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Gn 101
Cincia, tecnologia e organizao e desenvolvimento territorial
CONCEITOS
Externalidades
Ocorrncia de custos ou benefcios em decorrncia de ao de um agente com efeitos sobre os demais
Voluntrias ou involuntrias
Positivas ou negativas
CONCEITOS
Vantagens de aglomerao
Vantagens relacionadas proximidade geogrfica Facilita interao, comunicao, melhora aes coordenadas, busca
por novo conhecimento, presena de instituies de ensino e pesquisa, laboratrios de teste
Vantagens sobre conhecimento no codificvel
Criao de externalidades positivas decorrentes da proximidade
Vantagens de localizao
Vantagens relacionadas localizao das atividades produtivas
Economias de rede
Vantagens decorrentes da associao de diferentes competncias
CONCEITOS
Spill over
Transbordamento (mais ou menos proposital) de um novo conhecimento para outro tipo de aplicao
Spin off
Produto (sub produto, mais ou menos proposital) decorrente de uma ao que tem efeito multiplicador e derivador
Desenvolvimento local
padres de desenvolvimento das regies a partir do modo como se articulam as foras centrpedas e se organizam os recursos nele existentes, tais como a qualidade da fora de trabalho (capital humano), a capacidade de inovao tecnolgica e o papel das instituies (Paul Krugman)
tipos
Distritos industriais Marshallianos
Arranjos Produtivos Locais
Sistemas Locais de Produo
Sistemas Locais de Inovao
Clusters
Cadeias produtivas
Desenvolvimento local
Caso Terceira Itlia (Emilia-Romagna, Toscana, etc)
gerao de externalidades
Articulao do tecido produtivo com o ambiente scio-econmico
Distritos industriais Marshallianos
Vantagens da proximidade
Controle de oferta e procura
Estabilidade de preos
transmisso de variaes de preos
Economias de localizao
Economias de escala
...
Distritos industriais Marshallianos
Tipos de DIM (Garofoli, 1995) Sistema de produo em grande escala (redes verticais), refere-se
aglomerao espacial de unidades com presena de vnculos fortemente hierarquizados
Sistema de pequenas empresas (distritos industriais), representa a concentrao de pequenas empresas do ponto de vista espacial cujos inter-relacionamentos no se prendem a vnculos hierrquicos
Produo descentralizada (com presena de empresa dominante), constitui-se da presena de unidades dispersas do ponto de vista espacial que, no entanto, mantm slidos vnculos de dependncia hierrquica em relao a uma empresa
Acordos cooperativos baseados em alianas estratgicas referem-se colaborao entre agentes dispersos do ponto de vista espacial, que estabelecem entre si prticas cooperativas no-hieraquizadas baseadas no intercmbio de informaes e na reciprocidade de aes.
Garcia e Costa, sd
Distritos industriais Marshallianos
Tipos decorrentes dos DIM
Plos industriais
Arranjos Produtivos Locais
Clusters
Sistemas locais de Produo e Inovao
APL
Arranjos produtivos so aglomeraes de empresas localizadas em um mesmo territrio, que apresentam especializao produtiva e mantm algum vnculo de articulao, interao, cooperao e aprendizagem entre si e com outros atores locais tais como governo, associaes empresariais, instituies de crdito, ensino e pesquisa.
Um Arranjo Produtivo Local caracterizado pela existncia da aglomerao de um nmero significativo de empresas que atuam em torno de uma atividade produtiva principal. Para isso, preciso considerar a dinmica do territrio em que essas empresas esto inseridas, tendo em vista o nmero de postos de trabalho, faturamento, mercado, potencial de crescimento, diversificao, entre outros aspectos.
Cadeia produtiva
Cadeias produtivas referem-se ao conjunto de etapas pelas quais passam e vo sendo transformados e transferidos os diversos insumos, em ciclos de produo, distribuio e comercializao de bens e servios. Implicam diviso de trabalho, na qual cada agente ou conjunto de agentes realiza etapas distintas do processo produtivo
Sistemas de produo e inovao localizados
De onde vem esta estria?
(i) a observao emprica de que as atividades inovativas tendem a concentrar-se geograficamente em plos
(ii) a importncia da inovao para o desenvolvimento local
Ocorrncia de recursos relativamente imveis conhecimento, habilidades, estruturas institucionais e organizacionais
Acesso a recursos crticos e a competncias
Sistema local de produo e inovao
Segundo Breschi; Malerba (2001), os pontos centrais desses enfoques so: 1) o aprendizado por meio da operao em redes e da interao, incluindo
relaes produtor-usurio, colaboraes formais e informais, mobilidade de trabalhadores qualificados entre empresas, e spin-offs que resultam em novas firmas a partir de empresas, universidades e instituies de pesquisas;
2) o elevado grau de imerso (embeddedness) das empresas locais numa densa rede de intercmbio de conhecimentos, que se baseia em intensas interaes dos agentes, facilitadas por normas, convenes e cdigos de domnio comum, e em instituies que constroem confiana e estimulam relaes informais entre agentes, num processo de aprendizado coletivo; e
3) a disponibilidade de um conjunto de recursos de uso comum, tais como universidades, instituies de pesquisa, centros tecnolgicos e ampla oferta de trabalhadores qualificados e especializados, que contribuem para reduzir custos e incertezas associados s atividades inovativas.
Suzigan et al. (2005)
Mtodo de tipificao de SPIL
Classificao Nacional de Atividades Econmicas - CNAE
indicadores de concentrao geogrfica (coeficientes de Gini locacionais) segundo classes de indstrias (CNAE 4 dgitos) e de especializao local (quocientes locacionais QL) por microrregies, com base nos dados de emprego da Rais
(Fapesp, 2004)
Coeficiente de Gini: mtrica de desigualdade de distribuio (renda, populao, terra etc.)
Zero = igualdade mxima
1= desigualdade mxima
Base para tipologia de SIPL
4 tipos bsicos:
Ncleos de desenvolvimento setorial / regional Fundamentais ao desenvolvimento regional e para o setor
Vetores avanados Importantes mas diludos pelo peso econmico da regio
Vetor de desenvolvimento local Importantes para a regio mas no para o setor em mbito nacional
Embrio de sistema local de produo Importncia local relativamente baixa e setorial tambm
Suzigan et al. (2003)
Aplicao ao Estado de So Paulo
FAPESP (2005)
FAPESP (2005)
FAPESP (2005)
FAPESP (2005)
fim
Indicadores de c,t&i regionais
Brasil
Grandes
Regi
es
2003 (1000 R$) 2004 (1000 R$) 2005 (1000 R$)
P&D ACTC P&D ACTC P&D ACTC
Total 925.160 682.140 1.067.283 983.518 1.320.787 741.271
Norte 10.391 24.754 7.129 33.220 34.577 32.940
Nordeste 156.374 109.932 149.898 144.666 195.051 179.073
Sudeste 628.299 361.209 692.672 605.271 832.170 300.996
So Paulo 526.781 269.144 584.292 419.560 694.665 84.638
Sul 125.100 169.430 194.650 166.631 238.379 182.390
Centro-
Oeste4.996 16.816 22.935 33.730 20.610 45.872
Distrito
Feder
al
1.914 1.382 4.487 7.160 3.183 10.114
Indicadores de SP
classes CNAE de quatro dgitos da Rais: 73.10-5 P&D das Cincias Fsicas e Naturais; 80.31-4, 80.32-2 e 80.33-0 Educao Superior e 80.96-9 e80.97-7 Educao Profissional
Cincias Fsicas e Naturais mostram que o Estado de So Paulo abriga 67 estabelecimentos, que empregam quase 4.300 pessoas
Indicadores de SP
municpios de So Paulo, com 20 estabelecimentos e mais de 1.700 trabalhadores, e de Campinas, com 11 organizaes e mais de 1.300 pessoas empregadas
Em Campinas, o tamanho mdio dos estabelecimentos (122 empregados) muito superior ao observado em So Paulo (64 empregados) e mesmo em relao mdia do Estado (84)
Indicadores de SP - ensino
919 instituies de ensino no Estado de So Paulo, sendo 586 de nvel superior e ps-graduao e 333 de ensino tcnico e tecnolgico.
Em conjunto, elas empregam um contingente de mais de 120 mil pessoas
Indicadores de SP - ensino
Estabelecimentos So Paulo (226 estabelecimentos) e Campinas (24
estabelecimentos). Em seguida, esto os municpios de Santos (19 estabelecimentos), Ribeiro Preto (17) e Piracicaba, com 16
Alunos graduados So Paulo, Campinas, Santos, Piracicaba e So Jos
dos Campos so responsveis por cerca de 7.250 alunos graduados, ou 56% do total de formados no Estado
Cursos e Instituies de P&D no Eixo de Desenvolvimento (SP 330, SP 310 e BR 116)
Estado de So Paulo 2002-04
Atividades de P&D - TIC
as atividades de TIC na regio de Campinas totalizavam em 2002, 610 estabelecimentos e mais de 14.500 empregos formais, cerca de 8,4% do total do trabalho formal nessas atividades no Estado.
Grande parte das maiores empresas concentra-se nos chamados Parques Tecnolgicos I e II, duas reas que ocupam 8 milhes de metros quadrados.
Nesses parques encontram-se cerca de 110 empresas de TIC (sendo 63 de informtica e 47 de telecomunicaes), 23 das quais 32 so subsidirias de organizaes que esto entre as 500 maiores do mundo.
Indicadores distribuio geogrfica de ocupaes qualificadas
a gerao de empregos de carter tecnolgico mais concentrada nas regies indus
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