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Aulas 12 e 13

Aulas 12 e 13. Cancelamento da Pnad desencadeia crise de gestão no IBGE Após pedido de exoneração da diretora de Pesquisas do IBGE, 18 coordenadores ameaçam

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Cancelamento da Pnad desencadeia crise de gestão no IBGEApós pedido de exoneração da diretora de Pesquisas do IBGE, 18 coordenadores ameaçam fazer o mesmo; presidente do instituto diz que decisão não será revista11 de abril de 2014 | 10h 25

RIO - A suspensão das divulgações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) para revisão da metodologia desencadeou uma crise de gestão no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Coordenadores de pesquisas fundamentais conduzidas pelo IBGE, como as que determinam a inflação oficial e a taxa de desemprego do País, assinaram uma carta enviada ao conselho diretor do instituto na qual ameaçam entregar seus cargos caso não seja revista a decisão de suspender a divulgação da Pnad Contínua. O documento foi assinado por 18 coordenadores e gerentes estratégicos da Diretoria de Pesquisas.Apesar da pressão e da ameaça dos coordenadores, a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, afirmou nesta sexta-feira, 11, em entrevista ao Broadcast, que não há possibilidade de voltar atrás na decisão de suspender as divulgações da Pnad.Segundo ela, a decisão foi tomada após a descoberta - recente - de que a lei que o instituto achava que teria até janeiro de 2016 para atender, deverá ser atendida até janeiro de 2015. "Ou seja, nos foi tirado um ano de trabalho do nosso cronograma", apontou Wasmália.

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Entenda a crise. Na quinta-feira, 10, a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, anunciou que a divulgação da Pnad Contínua estava suspensa até 6 de janeiro para que os técnicos pudessem revisar e adequar as informações sobre a renda domiciliar per capita às exigências previstas na Lei Complementar nº 143/2013.

A medida motivou o pedido de exoneração da diretora de Pesquisas do IBGE, Marcia Quintslr, que estava desde 2011 à frente da diretoria considerada a mais importante do IBGE.

A decisão do cancelamento da Pnad foi tomada após questionamentos de parlamentares sobre a precisão das informações sobre a renda domiciliar per capita. A Pnad é base para o cálculo do rateio do Fundo de Participações do Estados (FPE). O instituto deve assegurar que a pesquisa gere uma renda per capita domiciliar anual (e não apenas pontual, referente a um mês no ano, como ocorre na Pnad convencional) e que a margem de intervalo seja a mesma para todas as unidades da Federação.

A próxima divulgação da Pnad Contínua, que estava prevista para o dia 3 de junho, foi cancelada. A pesquisa só voltará a ser divulgada em 6 de janeiro de 2015.

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Crise de gestão. "Parece que existem outras pessoas dispostas a entregar também seus cargos. Estão acontecendo reuniões entre os coordenadores. É uma crise de gestão", disse a servidora Ana Magni, da executiva nacional da Associação de Servidores do IBGE (ASSIBGE).

A ASSIBGE diz que a metodologia da Pnad Contínua está correta, que não há erros na amostra nem no cálculo da renda domiciliar per capita. A associação lembrou ainda que a decisão de reavaliar a pesquisa foi tomada sem que a equipe técnica fosse consultada sobre a pertinência dos questionamentos feitos pelos senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Armando Monteiro (PTB-PE) no início do mês.

Leia a íntegra da carta enviada ao conselho diretor do IBGE, em que os coordenadores ameaçam também entregar seus cargos:

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,cancelamento-da-pnad-desencadeia-crise-de-gestao-no-ibge,181822,0.htm

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Petrobrás amplia perdas na Bolsa após discurso de DilmaPresidente disse que não vai permanecer calada enquanto detratores, que têm interesses políticos, ferem a imagem da estatal14 de abril de 2014 | 15h 00

SÃO PAULO - O Ibovespa opera em queda nesta segunda-feira, 14, puxado, em parte, pela baixa das ações da Petrobrás.

As ações da Petrobrás ampliaram suas perdas nesta tarde após a defesa feroz da petroleira feita pela presidente Dilma Rousseff em discurso durante cerimônia de viagem inaugural do navio petroleiro Dragão do Mar e batismo do navio Henrique Dias, no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca (PE).

Seguindo orientações do seu mentor e antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente defendeu a Petrobrás e disse que não vai permanecer calada enquanto detratores, que têm interesses políticos, ferem a imagem da estatal.

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Petrobrás amplia perdas na Bolsa após discurso de DilmaPresidente disse que não vai permanecer calada enquanto detratores, que têm interesses políticos, ferem a imagem da estatal14 de abril de 2014 | 15h 00

Esse foi o primeiro evento público que reuniu Dilma e a presidente da Petrobrás, Graça Foster, desde o início da onda de denúncias envolvendo a petroleira após oEstado revelar, em março, que a presidente Dilma deu aval à polêmica compra da refinaria de Pasadena com base em um relatório "falho", segundo a presidente.

Por volta das 14h51, o Ibovespa perdia 0,76%, aos 51.474,59 pontos. Petrobrás ON tinha queda de 1,35%, cotada a R$ 15,40. Petrobrás PN perdia 1,30%, cotada a R$ 15,98, em comparação com retrações em torno de 0,40% antes do discurso de Dilma sobre a companhia.

Segundo Dilma, as avaliações sobre a recente queda de valor de mercado da Petrobrás distorcem dados e manipulam análises, transformando eventuais problemas conjunturais de mercado em fatos irreversíveis e definitivos. "Defenderei em quaisquer circunstâncias e com todas as minhas forças a Petrobrás", afirmou. Ela acrescentou que a produção da Petrobrás vem crescendo nos últimos anos e que a empresa é a que mais investe no Brasil.

A presidente lembrou que em 2003, no início do governo Lula, a Petrobrás valia no mercado R$ 15,5 bilhões, e hoje, mesmo com problemas, vale R$ 98 bilhões.

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Valor da ação da Vale na Bolsa hoje

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Valor da ação da Petrobrás na Bolsa hoje

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Petrobrás amplia perdas na Bolsa após discurso de Dilma

A presidente lembrou que em 2003, no início do governo Lula, a Petrobrás valia no mercado R$ 15,5 bilhões, e hoje, mesmo com problemas, vale R$ 98 bilhões.

Mas era a 20ª empresa do mundo, hoje é a 120º.

Em 2008 seu valor de mercado foi estimado em US$ 196 bilhões de dólares pela consultoria Economática, perdendo no Brasil apenas para a Petrobras (US$ 287 bilhões) e se tornando a 12ª maior empresa do mundo.

A Vale (privatizada) em Dez 2013 valia R$ 173 bilhões.

Obs: dia após liberação de pesquisa eleitoral onde Dilma caiu nas pesquisas, as ações da Petrobrás subiram de R$ 12,50 para R$ 15,00, uma grande alta.

O Mercado está dando suas respostas e mostrando suas tendências. Quem investiu na bolsa em ações da Petrobrás está sinalizando que é contra a atual situação e contra o atual governo.

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Mikkel Jensen se decepcionou com o que viu em Fortaleza e desistiu de cobrir a Copa

Jornalista dinamarquês deixou Brasil por medo e promete lançar documentário

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Jornalista dinamarquês se decepciona com Fortaleza e desiste de cobrir CopaMaurício DehòDo UOL, em São Paulo16/04/2014

Até aonde você iria por um sonho? O jornalista dinamarquês Mikkel Jensen desejava cobrir a Copa do Mundo no Brasil, o "país do futebol". Preparou-se bem: estudou português, pesquisou sobre o país e veio para cá em setembro de 2013.

Em meio a uma onda de críticas e análises de fora sobre os problemas sociais do Brasil, Mikkel quis registrar a realidade daqui e divulgar depois. A missão era, além de mostrar o lado belo, conhecer o ruim do país que sediará a Copa do Mundo. Tendo em vista isso, entrevistou várias crianças que moram em comunidades ou nas ruas.

Em março de 2014, ele veio para Fortaleza, a cidade-sede mais violenta, com base em estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU). Ao conhecer a realidade local, o jornalista se decepcionou. "Eu descobri que todos os projetos e mudanças são por causa de pessoas como eu – um gringo – e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar".

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Jornalista dinamarquês se decepciona com Fortaleza e desiste de cobrir CopaMaurício DehòDo UOL, em São Paulo16/04/2014

Descobriu a corrupção, a remoção de pessoas, o fechamento de projetos sociais nas comunidades. E ainda fez acusações sérias. "Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças da rua e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo à noite em área com muitos turistas".

Desistiu das belas praias e do sol o ano inteiro. Voltou para a Dinamarca na segunda-feira (14). O medo foi notícia em seu país, tendo grande repercussão. Acredita que somente com educação e respeito é que as coisas vão mudar. "Assim, talvez, em 20 anos [os ricos] não precisem colocar vidro à prova de balas nas janelas". E para Fortaleza, ou para o Brasil, talvez não volte mais. Quem sabe?

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/04/16/jornalista-dinamarques-deixou-brasil-por-medo-e-promete-lancar-documentario.htm

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A Copa – uma grande ilusão preparada para os gringosQuase dois anos e meio atrás eu estava sonhando em cobrir a Copa do Mundo no Brasil. O melhor esporte do mundo em um país maravilhoso. Eu fiz um plano e fui estudar no Brasil, aprendi português e estava preparado para voltar.Voltei em setembro de 2013. O sonho seria cumprido. Mas hoje, dois meses antes da festa da Copa, eu decidi que não vou continuar aqui. O sonho se transformou em um pesadelo.Durante cinco meses fiquei documentando as consequências da Copa. Existem várias: remoções, forças armadas e PMs nas comunidades, corrupção, projetos sociais fechando. Eu descobri que todos os projetos e mudanças são por causa de pessoas como eu – um gringo – e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar.Em março, eu estive em Fortaleza para conhecer a cidade mais violenta a receber um jogo de Copa do Mundo até hoje. Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças da rua, e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo à noite em área com muitos turistas. Por quê? Para deixar a cidade limpa para os gringos e a imprensa internacional? Por causa de mim?

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Em Fortaleza eu encontrei com Allison, 13 anos, que vive nas ruas da cidade. Um cara com uma vida muito difícil. Ele não tinha nada – só um pacote de amendoins. Quando nos encontramos ele me ofereceu tudo o que tinha, ou seja, os amendoins. Esse cara, que não tem nada, ofereceu a única coisa de valor que tinha para um gringo que carregava equipamentos de filmagem no valor de R$ 10.000 e um Master Card no bolso. Inacreditável.Mas a vida dele está em perigo por causa de pessoas como eu. Ele corre o risco de se tornar a próxima vítima da limpeza que acontece na cidade de Fortaleza.Eu não posso cobrir esse evento depois de saber que o preço da Copa não só é o mais alto da história em reais – também é um preço que eu estou convencido incluindo vidas das crianças.Hoje, vou voltar para Dinamarca e não voltarei para o Brasil. Minha presença só está contribuindo para um desagradável show do Brasil. Um show, que eu dois anos e meio atrás estava sonhando em participar, mas hoje eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para criticar e focar no preço real da Copa do Mundo do Brasil.Alguém quer dois ingressos para França x Equador no dia 25 de junho?Mikkel Jensen – Jornalista independente da DinamarcaO Tribuna do Ceará entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) para comentar acerca da possível "matança" comentada pelo jornalista dinamarquês, mas até a publicação desta matéria não foi enviada a resposta.(*) A pedido de Mikkel, este artigo foi publicado com o jornalista já na Dinamarca

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Hoje existe uma contra notícia, dizendo que isso não é tudo verdade, blogueiro que foi investigar a investigação do gringo dinamarquês, algumas posições que ele, se fosse um bom jornalista, devia escrever uma matéria de cunho social sobre o Brasil, e ao invés disso foi embora e fez esse papelão.

E você?

No Brasil estamos adotando a tendência americana de que basta que se levante uma dúvida razoável para que nada mais seja verdade. Será mesmo?

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Copa expõe as "falhas horríveis" do Brasil, afirma jornal britânicoDo UOL, em São Paulo21/04/2014

“A Copa do Mundo começa daqui a menos de dois meses, quando o Brasil enfrentará a Croácia em São Paulo, no dia 12 de junho. Isso considerando, é claro, que o estádio estará pronto - ele ainda está em obras. De qualquer forma, parece que a principal competição do futebol mundial irá definir outras coisas além de qual nação tem o melhor futebol do mundo. Ela também poderá exercer influência crucial nas eleições presidenciais brasileiras, marcadas para outubro".

Assim começa reportagem do jornal britânico "Financial Times" publicada no último domingo, cujo título é "O belo jogo expõe as falhas horríveis do Brasil" (The beautiful game exposes Brazil's ugly flaws). De acordo com a publicação - um dos jornais de economia mais respeitados do mundo -, a Copa do Mundo é "uma nuvem negra" no horizonte da presidente e candidata a reeleição, Dilma Rousseff.

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Copa expõe as "falhas horríveis" do Brasil, afirma jornal britânicoDo UOL, em São Paulo21/04/2014

"Grande parte dos problemas se anunciam no Rio de Janeiro, onde uma série de crises colocaram um grande ponto de interrogação sobre a pretensa capacidade do Brasil de organizar um evento tão complexo quanto uma Copa do Mundo, para não falar dos Jogos Olímpicos, que a capital fluminense sediará daqui a dois anos", escreve o "FT".

A matéria recorda ainda as manifestações ocorridas durante a Copa das Confederações, em junho do ano passado, que teriam chocado a classe política brasileira. "Centenas de milhares tomaram as ruas da nação e enfrentaram a polícia, exigindo o fim da corrupção que aflige todas as instituições", afirma a reportagem, que afirma também que as manifestações foram mais intensas no Rio de Janeiro, onde há falta de infraestrutura e onde políticas de pacificação das favelas falharam.

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Copa expõe as "falhas horríveis" do Brasil, afirma jornal britânicoDo UOL, em São Paulo21/04/2014

Para o jornal, incidentes envolvendo corrupção policial e a volta de traficantes a favelas 'pacificadas' deixaram a cidade ainda menos segura do que era há um ano: "Roubos e assassinatos estão em alta, e confrontos armados entre traficantes e policiais estão de volta ao noticiário. A população está assustada".

A reportagem britânica afirma que os protestos do ano passado foram feitos majoritariamente pela população de classe média, e que "os moradores da favela se mantiveram fiéis ao Partido dos Trabalhadores, de Dilma", mas, durante a Copa, "se os manifestantes voltarem às ruas, não serão necessários muitos incidentes envolvendo gangues cariocas e turistas estrangeiros para que se levantem dúvidas quanto a competência de Dilma Rousseff".

Por fim, a reportagem do Financial Times profecia: "Se o Brasil falhar na organização da Copa, Dilma talvez tenha que procurar outro emprego, e só poderá culpar a si mesma. (...) A mensagem dos protestos do ano passado não poderia ter sido mais clara. O Brasil precisa acabar com a corrupção e focar em saúde, educação e transporte. Se não fizer isso, o governo será punido“.

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Jornal espanhol cita atraso e estouro no orçamento nos 100 dias para CopaDo UOL, em São Paulo04/03/2014

Esta terça-feira é o marco de 100 dias para a Copa do Mundo. Falta pouco para as seleções do mundo todo virem competir no Brasil. Mas, nesta data, a ansiedade para disputar o Mundial dá lugar à preocupação com sua realização para o jornal espanhol 'Mundo Desportivo'. Em artigo publicado nesta terça, a publicação chamou a atenção para o atraso das obras e para o superfaturamento no orçamento da Copa.

"O atraso nas obras de construção e melhoria dos estádios e da infraestrutura nas sedes é a principal preocupação das autoridades brasileiras e da própria Fifa", destaca o jornal, logo no início do texto.

No texto, o jornal destaca a contradição entre o discurso confiante do presidente da Fifa Joseph Blatter e do Ministro do Esporte Aldo Rebelo e as atitudes tomadas para garantir que tudo esteja pronto para o Mundial.

Tanto Blatter quanto Rebelo aparecem na mídia com frequência repetindo que os estádios serão entregues a tempo e que o Mundial será um sucesso. O que destoa da prática

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Jornal espanhol cita atraso e estouro no orçamento nos 100 dias para CopaDo UOL, em São Paulo04/03/2014

"As palavras deles contradizem os feitos. Oito dos doze estádios que devem receber os jogos da Copa do Mundo em junho ainda não foram apresentados à Fifa, sendo que o prazo para fazê-lo era, no início, em dezembro de 2013", aponta a publicação.

Também ganha destaque no texto do 'Mundo Desportivo' o superfaturamento das obras de infraestrutura do país, uma consequência da falta de planejamento a longo prazo. "Quando o Brasil foi escolhido em 2007 como sede da competição começou a corrida para erguer novas construções esportivas e melhorar as existentes.

Mas nestes últimos meses se fez necessária uma corrida para conseguir dar forma ao investimento de de 3,6 bi de dólares no setor de construção, 45% a mais do que o valor previsto em 2010, de 2,3 bilhões de dólares".

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Jornal espanhol cita atraso e estouro no orçamento nos 100 dias para CopaDo UOL, em São Paulo04/03/2014

O jornal ainda lembra dos problemas que quase deixaram Curitiba de fora da Copa do Mundo e das manifestações contra a realização do Mundial que acontecem pelo país. Tudo isso em contraste com a venda recorde de ingressos para a competição. Nove milhões de pedidos de ingressos foram registrados pela Fifa, que irá vender cerca de três milhões de entradas para jogos por todo o país. Tamanho interesse é justificado pela Fifa com o sucesso da Copa das Confederações.

Para o 'Mundo Desportivo', porém, o sucesso da Copa das Confederações apontado pela Fifa só será possível na Copa do Mundo se todos os problemas forem resolvidos o mais rápido possível.

"A 100 dias da abertura do Mundial, há expectativa de ver a Brazuca - bola oficial da competição - do espetáculo das seleções dentro de campo, com as obras dos estádios concluídas dentro do prazo previsto e sem nenhum dos problemas que a gente pôde ver até agora. Todos os olhos permanecem voltados para o Brasil", alerta.

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/04/jornal-espanhol-cita-atraso-e-estouro-no-orcamento-nos-100-dias-para-copa.htm

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A 100 dias da Copa, Alemanha estava pronta e África à frente do BrasilDo UOL, em São Paulo 04/03/2014 09h19

A contagem regressiva que começou em 2007 está chegando ao fim. Sete anos se passaram desde quando o Brasil foi confirmado como sede da Copa do Mundo de 2014, e agora restam apenas 100 dias para o pontapé inicial de 12 de junho, na Arena Corinthians, em São Paulo, marcando o início do Mundial.

Para realizar o evento conforme o planejado, o país ainda precisa entregar à Fifa quatro dos 12 estádios a tempo de realizar eventos-teste exigidos pela entidade.

Tomando como base somente as arenas, o Brasil pode dizer que está 66,6% pronto para o Mundial. No mesmo período, em 2006, a Alemanha estava 100% pronta, enquanto a África do Sul, em 2010, poderia se considerar 80% preparada para receber o torneio. Na Alemanha, em janeiro de 2006, faltando ainda cinco meses para o início do torneio da Fifa, as 12 arenas que abrigariam jogos do Mundial já estavam prontas e testadas.

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/bbc/2014/03/04/a-100-dias-da-copa-alemanha-estava-pronta-e-africa-a-frente-do-brasil.htm

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McDonald's abre sua primeira loja vegetariana do mundo na ÍndiaRede americana tem 33 mil lojas no mundo onde vende principalmente hamburguer, mas hindus consideram a vaca um animal sagrado14 de abril de 2014 | 9h 22

NOVA DELI - O McDonald's abriu a sua primeira lanchonete vegetariana em Amritsar, na Índia. A rede americana de restaurante fast food mais famosa do mundo substituiu os seus tradicionais hambúrgueres como o Big Mac por opções sem carne, para respeitar a tradição local.Os Hindus são 80% dos 1,2 bilhão da população da Índia e consideram as vacas animais sagrados. Para os muçulmanos, o consumo de carne de porco é proibido pelo Corão.Nos demais detalhes, todos os padrões tradicionais foram mantidos, como o símbolo do 'M', as cores vermelha e amarela e até o mascote Ronald Mc'Donald sentado no banco na porta de entrada.O primeiro McDonald's vegetariano foi aberto próximo ao Templo Dourado, o mais sagrado dos santuários em Amritsar.O McDonald's tem 271 restaurantes na Índia. No mundo inteiro são 33 mil. Segunda maior cadeia de restaurantes do mundo depois do Subway adaptou seus menus na Índia para atender a tradição local.

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,mcdonalds-abre-sua-primeira-loja-vegetariana-do-mundo-na-india,181959,0.htm

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CURVA DE DEMANDA DE MERCADO DE UM BEM

A demanda de mercado é igual ao somatório das demandas individuais.

nD mercado = di

i = 1

sendo i = 1 a n consumidores, e di a demanda dos consumidores individuais. Assim, a cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas dos consumidores individuais.

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CURVA DE DEMANDA DE MERCADO DE UM BEM

PreçoR$

qdguaraná

(consumidor A)qd

guaraná(consumidor B)

qdguaraná

(consumidor C)Demanda de mercado de

guaraná200,00 14 10 22 46

150,00 24 15 32 71

100,00 34 20 42 96

50,00 44 25 52 121

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CURVA DE DEMANDA DE MERCADO DE UM BEM

Graficamente, teremos que a curva de demanda de mercado é a soma das curvas dos consumidores individuais:

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CURVA DE DEMANDA DE MERCADO DE UM BEM

Observações adicionais sobre demanda:

a) É importante distinguir variações da demanda e variações na quantidade demandada: Variações da demanda - deslocamento da curva da demanda, devido a alterações em ps, pc, R ou G (ou seja, mudanças na condição coeteris paribus).

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CURVA DE DEMANDA DE MERCADO DE UM BEM

Observações adicionais sobre demanda:

Por exemplo, supondo um aumento da renda do consumidor, sendo um bem normal, ocorrerá um aumento da demanda (aos mesmos preços anteriores,o consumidor poderá comprar mais).

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CURVA DE DEMANDA DE MERCADO DE UM BEM

Observações adicionais sobre demanda:

Variação na quantidade demandada – movimento ao longo da própria curva de demanda, devido a variação do preço do próprio bem ps, mantendo as demais variáveis constantes (coeteris paribus)

(movimento do ponto A para o ponto B, na mesma curva de demanda D0i, devido à queda de preço de p0 para p1)

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ANÁLISE DA OFERTA DE MERCADO

Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender em determinado período de tempo. A oferta representa os planos dos produtores ou vendedores, em função dos preços de mercado.

Considera-se que os produtores são racionais, no sentido de que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção.

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ANÁLISE DA OFERTA DE MERCADO

Variáveis que afetam a Oferta

As principais variáveis que afetam a oferta de um dado bem ou serviço são:

sendo o sobrescrito s derivado do inglês supply (oferta).

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ANÁLISE DA OFERTA DE MERCADO

É a chamada função geral da oferta.

qs

------- > 0 Dpi

se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais. Para produzir mais, os custos de produção serão maiores, e o preço do bem deve ser aumentado, coeteris paribus

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ANÁLISE DA OFERTA DE MERCADO

qs

------- < 0 Dpi

se, por exemplo, o preço da soja aumentar, e dado o preço do feijão, os produtores diminuirão a produção de feijão para produzir mais soja, coeteris paribus.

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ANÁLISE DA OFERTA DE MERCADO

qs

------- < 0 Dm

se, por exemplo, o preço do fator terra aumenta, diminui a oferta de café, coeteris paribus (desloca-se devido ao aumento de preço da terra). O mesmo vale para os demais fatores de produção, como mão-de-obra, matérias-primas, energia etc ...

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ANÁLISE DA OFERTA DE MERCADO

qs

------- < ou > 0 D O

a função oferta depende dos objetivos da empresa, isto é, ou se quer maximizar o lucro, ou aumentar sua participação no mercado. Isto é, às vezes a empresa prefere lucrar menos em curto prazo e ganhar participação no mercado (o que pode ocorrer com lucros menores, se os custos aumentarem mais que as receitas), para lucrar mais em longo prazo. Pode acontecer também situações que, dependendo da estrutura de mercado, e do grau de reação dos consumidores, é mais vantajoso para a empresa reduzir sua produção.

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ANÁLISE DA OFERTA DE MERCADO

Observações:[Como na teoria da procura, devemos distinguir:]Variação da oferta - deslocamento da curva (quando altera a condição coeteris paribus, ou seja, quando se alteram pn, m ou O);

Variação da quantidade ofertada - movimento ao longo da curva (quando se altera o preço do próprio bem pi, mantendo-se as demais variáveis constantes).

2. Empiricamente, as variáveis que comparecem com mais regularidade nas funções oferta são os preços do próprio bem (pi), e o custo dos fatores de produção m . A variável “Objetivos da Empresa” (O) não é quantificável.

3. Muitas vezes, a oferta depende mais do preço no período anterior (pt-1), do que do preço do próprio período, dado que a decisão de alterar a produção tem uma certa defasagem, pois os recursos nem sempre estão imediatamente disponíveis.

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CURVA DE OFERTA DE MERCADO (DE UM BEM)

É a soma das curvas de oferta das firmas individuais, que produzem um dado bem ou serviço:

n Qj = dj j = 1

sendo j = 1, 2, ..., n produzindo um bem i, e qj as ofertas das firmas individuais.

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O EQUILÍBRIO DE MERCADO

O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela procura. Colocando em um único gráfico as curvas de oferta e de procura de um bem ou serviço qualquer, a intersecção das curvas é o ponto de equilíbrio E, ao qual correspondem o preço p0 e a quantidade q0.

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O EQUILÍBRIO DE MERCADO

Este ponto é único, onde a quantidade que os consumidores desejam comprar é exatamente igual à quantidade que os produtores desejam vender. Ou seja, não há excesso ou escassez de oferta ou de demanda. Existe coincidência de desejos.

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Tendência ao nível de equilíbrio: lei da oferta e da procura

No gráfico a seguir, para qualquer preço superior a p0, (como p’), a quantidade que os ofertantes desejam vender é muito maior do que a que os consumidores desejam comprar. Existe um excesso de oferta (qs’ – qd’). De outra parte, com qualquer preço inferior a p0, surgirá um excesso de demanda (qd” – qs”). Em qualquer dessas situações, não existe compatibilidade de desejos.

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Tendência ao nível de equilíbrio: lei da oferta e da procura

No gráfico p” é um preço MENOR que p0. Logo, espera-se que a demanda cresça. Mas a oferta não acompanha de imediato, o que causa o Excesso de Demanda.

Da mesma forma, o preço p’ é MAIOR que o preço . Logo, com o aumento de preço a procura por esse bem, diminui, o que gera o excesso de oferta no mercado.

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Tendência ao nível de equilíbrio: lei da oferta e da procura

Entretanto, supondo uma economia de mercado, concorrencial o mecanismo de preços leva automaticamente ao equilíbrio. Quando ocorre excesso de oferta, os vendedores com estoques não planejados terão que diminuir seus preços, concorrendo pelos escassos consumidores: no caso de excesso de demanda, os consumidores estarão dispostos a pagar mais pelos produtos escassos.

Análise no quadro

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Tendência ao nível de equilíbrio: lei da oferta e da procura

Assim, há uma tendência normal ao equilíbrio: no ponto E (p0, q0) não existem pressões para alterar preços. Neste ponto, os planos dos compradores são consistentes com o plano dos vendedores.

Como se vê, é como se existisse uma “mão invisível” que fizesse com que os agentes, sem qualquer interferência do governo, encontrassem sozinha uma posição de equilíbrio, via mecanismo de preços.

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MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO DEVIDO A DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE OFERTA E DEMANDA

Como vimos anteriormente, existem vários fatores que podem provocar deslocamento das curvas de oferta e demanda que evidentemente provocarão mudanças do ponto de equilíbrio. Suponhamos, por exemplo, que o mercado do bem x esteja em equilíbrio, e o bem x seja um bem normal (não inferior). O preço de equilíbrio inicial é p0 e quantidade q0 (ponto A no próximo gráfico).

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MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO DEVIDO A DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE OFERTA E DEMANDA

Suponhamos agora que os consumidores tenham um aumento de renda real (aumento do poder aquisitivo). Conseqüentemente, coeteris paribus, a demanda do bem x, a um mesmo preço, será maior.

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MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO DEVIDO A DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE OFERTA E DEMANDA

Isso significa um deslocamento da curva de demanda para a direita, para D1. Assim, ao preço p0, teremos um excesso de demanda, que provocará gradativamente um aumento de preços. Com os preços aumentando, o excesso de demanda vai diminuindo, até acabar, no novo equilíbrio, ao preço p1, e a quantidade q1 (ponto B).

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MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO DEVIDO A DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE OFERTA E DEMANDA

Da mesma forma, um deslocamento da curva de oferta afeta a quantidade e os preços de equilíbrio. Suponhamos, para exemplificar, uma diminuição dos preços das matérias-primas usadas na produção do bem x. Conseqüentemente, a curva de oferta do bem x se desloca para a direita. Por um raciocínio análogo ao anterior, podemos perceber que o preço de equilíbrio se tornará menor e a quantidade maior.

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ELASTICIDADES

Até esta altura, sabemos apenas que, quando aumenta o preço de um bem, a quantidade demandada deve cair, coeteris paribus. Ou seja, conhecemos apenas a direção, o sentido, mas não a magnitude numérica: isto é, se o preço aumenta em 10%, quanto cairá a quantidade demandada? O conceito de elasticidade fornece essa resposta numérica.

Elasticidade - em sentido genérico, é a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, coeteris paribus.

Assim, elasticidade é sinônimo de sensibilidade, resposta, reação de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis.

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ELASTICIDADES

Trata-se de um conceito de ampla aplicação em Economia. Vejamos alguns exemplos:

Exemplos da Microeconomia:Elasticidade-preço da demanda - é a variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus;

Elasticidade-renda da demanda - é a variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus;

Elasticidade-preço cruzada da demanda - é a variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus;

Elasticidade-preço da oferta – é a variação percentual na quantidade ofertada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.

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ELASTICIDADES

Exemplos da Macroeconomia:

Elasticidade das exportações em relação à taxa de câmbio – é a variação percentual nas exportações, dada a variação percentual da taxa de câmbio, coeteris paribus; Elasticidade da demanda de moeda em relação à taxa de juros – é a variação percentual da procura de moeda, dada a variação percentual da taxa de juros, coeteris paribus.

Enfim, sempre quando tivermos uma relação de causa e efeito em economia, podemos calcular uma elasticidade.

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Classificação dos bens, de acordo com a elasticidade-preço da demanda

De acordo com a elasticidade-preço da demanda, a demanda pode ser classificada como elástica, inelástica ou de elasticidade-preço unitária.

DEMANDA ELÁSTICA Dada uma variação percentual, por exemplo, de 10% no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em 15% coeteris paribus. Isso revela que a quantidade é bastante sensível à variação de seu preço.

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Classificação dos bens, de acordo com a elasticidade-preço da demanda

DEMANDA INELÁSTICA

Os consumidores são pouco sensíveis a variações de preço: uma variação de, por exemplo, 10% no preço levam a uma variação na demanda desse bem de apenas 5% (em sentido contrário).

DEMANDA DE ELÁSTICIDADE UNITÁRIA

Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%, coeteris paribus.

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Classificação dos bens, de acordo com a elasticidade-preço da demanda

DEMANDA INELÁSTICA

Os consumidores são pouco sensíveis a variações de preço: uma variação de, por exemplo, 10% no preço levam a uma variação na demanda desse bem de apenas 5% (em sentido contrário).

DEMANDA DE ELÁSTICIDADE UNITÁRIA

Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%, coeteris paribus.

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Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda

Disponibilidade de bens substitutos

Quanto mais substitutos, mais elástica a demanda, pois, dado um aumento de preços. O consumidor tem mais opções para “fugir” do consumo desse produto. Ou seja, trata-se de um produto cujos consumidores são bastante sensíveis à variação de preços.

Essencialidade do bem

Quanto mais essencial o bem, mais inelástica sua procura. Esse tipo de bem não traz muitas opções para o consumidor “fugir” do aumento de preços. Exemplos clássicos: sal e açúcar.

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Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda

Importância relativa do bem no orçamento do consumidor

A importância relativa, ou peso do bem no orçamento, é dada pela proporção de quanto o consumidor gasta no bem, em relação à sua despesa total.Maior o peso no orçamento, maior a elasticidade-preço da procura. O consumidor é muito afetado, por alterações nos preços, quanto mais gasta com o produto, dentro de sua cesta de consumo. Por exemplo:Carne: Epp altaFósforo: Epp baixa

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Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda

Importância relativa do bem no orçamento do consumidor

A importância relativa, ou peso do bem no orçamento, é dada pela proporção de quanto o consumidor gasta no bem, em relação à sua despesa total.Maior o peso no orçamento, maior a elasticidade-preço da procura. O consumidor é muito afetado, por alterações nos preços, quanto mais gasta com o produto, dentro de sua cesta de consumo. Por exemplo:Carne: Epp altaFósforo: Epp baixa

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Observações Adicionais sobre Elasticidade-Preço da Demanda

1. Casos extremos de elasticidade-preço da procuraEpp = 0 demanda totalmente inelástica

Dada a variação do preço, a quantidade demandada permanece constante. Os bens essenciais aproximam-se bastante desse caso, já que, mesmo com aumento do preço, o consumidor continuará consumindo praticamente a mesma quantidade do produto.

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Observações Adicionais sobre Elasticidade-Preço da Demanda

1. Casos extremos de elasticidade-preço da procura Epp = demanda infinitamente elástica

Dada uma variação de preços, a quantidade demandada é indeterminada, podendo variar de zero ao infinito. Como veremos no capítulo relativo às estruturas de mercado, isso ocorre em mercados perfeitamente competitivos ou concorrenciais, onde a empresa defronta-se com uma demanda infinitamente elástica, com preços dados pelo mercado.

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ASPECTOS DA ATUAÇÃO DO SETOR PÚBLICO NA ESFERA MICROECONÔMICA

Vamos abordar os principais aspectos da atuação do setor público ao nível microeconômico; ou seja, a interferência do setor público na formação de preços no mercado, no que se refere à incidência de impostos, fixação de preços mínimos na agricultura e controle de preços.

FIXAÇÃO DE PREÇOS MÍNIMOS NA AGRICULTURA

A política de preços mínimos visa dar uma garantia de renda aos agricultores. O governo anuncia, antes da época de plantio, um preço mínimo, pelo qual ele garante que compra a safra após a colheita. Se o preço de mercado for maior que o preço mínimo, o agricultor vende no mercado: se o preço de mercado for menor que o preço mínimo garantido, o agricultor vende ao governo.

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FIXAÇÃO DE PREÇOS MÍNIMOS NA AGRICULTURA

Supondo que o preço mínimo seja maior que o de mercado (ver gráfico a seguir), o governo pode encetar dois tipos de política:

A) compra o excedente (diferença entre a quantidade produzida e a quantidade que os consumidores desejam comprar ao preço mínimo). No gráfico, qs – qd. Isto se chama Política de Compras; B) deixa os agricultores venderem toda a produção no mercado, o que fará o preço cair para pc. O governo paga ao agricultor a diferença entre o preço mínimo prometido (pm) e o que o consumidor pagou no mercado (pc). Esta é a chamada Política de Subsídios.

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FIXAÇÃO DE PREÇOS MÍNIMOS NA AGRICULTURA

B) deixa os agricultores venderem toda a produção no mercado, o que fará o preço cair para pc. O governo paga ao agricultor a diferença entre o preço mínimo prometido (pm) e o que o consumidor pagou no mercado (pc). Esta é a chamada Política de Subsídios.

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CONTROLE DE PREÇOS E RACIONAMENTO

Vejamos um tipo de política que objetiva evitar que os preços atinjam valores não desejados pelas autoridades, seja no contexto de combate à inflação, seja no sentido de defender os consumidores. Em certas ocasiões, o governo entende que o preço que vigoraria no mercado seria muito alto e intervém, fixando um preço máximo pelo qual a mercadoria poderia ser vendida.

O controle de preços foi uma prática muito utilizada no Brasil. São bastante conhecidos a SUNAB – Superintendência Nacional de Abastecimento, e o CIP – Conselho Interministerial de Preços -, órgãos do Governo Federal encarregados do controle de preços. Mais recentemente, surgiu a SEAP – Secretaria Especial de Abastecimento e Preços.

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CONTROLE DE PREÇOS E RACIONAMENTO

Quais serão as conseqüências deste controle de preços? Podemos analisa-los utilizando o instrumental já desenvolvido de oferta e procura. Supondo o preço fixado (p1) inferior ao equilíbrio (p0), surgirá um excesso de demanda. Graficamente, teremos:

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CONTROLE DE PREÇOS E RACIONAMENTO

Ao preço p1, haverá demanda insatisfeita. Nem toda a quantidade desejada pelos consumidores (qd) pode ser adquirida, pois os ofertantes só desejam vender a quantidade qs.

Sem o tabelamento, surgiriam pressões para os preços aumentarem até o equilíbrio (p0), desaparecendo o excesso de demanda.

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CONTROLE DE PREÇOS E RACIONAMENTO

Havendo o tabelamento, os preços não podem subir. Serão necessários então mecanismos para distribuir a quantidade racionada (qs) entre os consumidores.

Temos duas formas de distribuição da mercadoria escassa: a) mecanismos espontâneosb) imposição de um racionamento pelo governo.

Mecanismos Espontâneos de Distribuição

Vamos apresentá-lo por meio de um exemplo.Suponhamos que joguem Palmeiras e Corinthians decidindo o Campeonato Paulista. Os ingressos têm seus preços tabelados. O público que deseja assistir ao jogo é maior que a capacidade do estádio, surgindo o excesso de demanda.

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CONTROLE DE PREÇOS E RACIONAMENTO

Como este problema pode ser resolvido? Existem várias possibilidades de distribuição:

I – surgem filas nas bilheterias - Os primeiros que chegarem serão contemplados; II – são feitas vendas por baixo do pano - A Federação Paulista de Futebol, em geral, reserva um aparte dos ingressos aos clubes e estes os cedem aos seus diretores e conselheiros. Estes elementos, por serem amigos dos dirigentes, adquirem ingressos sem que precisem entrar em filas. Enfim, em qualquer mercado onde existe uma produção limitada de um artigo de grande procura, o vendedor vai dar preferência a fregueses antigos, aos amigos ou parentes. Para os demais consumidores, a mercadoria está em falta.(Outro exemplo: ágil no mercado de novos modelos de automóveis)

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CONTROLE DE PREÇOS E RACIONAMENTO

Como este problema pode ser resolvido? Existem várias possibilidades de distribuição:

III – surge o mercado negro - Os cambistas compram certa quantidade de ingressos e os vendem a preços maiores que os fixados, daí auferindo lucros. Isso ocorre quando a autoridade não dispõe de meios adequados para fiscalizar as vendas. Estas três são as formas mais comuns e surgem espontaneamente no mercado.

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CONTROLE DE PREÇOS E RACIONAMENTO

Racionamento

O governo pode entender que as formas acima de distribuição ou alocação da quantidade oferecida entre os consumidores não são adequadas e intervir no mercado, determinando, além do tabelamento, um racionamento no consumo.

Este racionamento pode ser feito de várias formas e sob diversos critérios. Pode ser por meio de cupons de consumo: cada família recebe certo número de cupons, usando-os para comprar as mercadorias discriminadas.

Pode ser feito por meio do bem por mês, e assim por diante. Pode-se proceder à distribuição destes cupons ou destas cotas segundo sexo e idade, estado civil, número de filhos, etc.

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FIXAÇÃO DE PREÇOS MÍNIMOS NA AGRICULTURA

Nota: Mecanismo de seguros agrícolas do governo:

Seguros por frustração de safraSeguros climáticos (“não necessário” no Centro Oeste/Norte)Seguros de preços (solicitação do Centro Oeste/Norte)

Política de Subsídios Americana e Européia.

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LINHAS DE CRÉDITO DO GOVERNO FEDERAL - PLANO SAFRA

MCR (Manual de Crédito Rural) - 1963Zoneamento Agrícola – Base dos seguros obrigatórios PROAGROAgricultura Familiar – Pronaf, Mais Alimentos, ABCAgricultura Empresarial – Pronamp (antigo Proger) – MCR 6.2 (Demais produtores), Empréstimo em Moeda Estrangeira (Res. 2770), Traders (troca, soja verde), Multinacionais (mercado de barter)

Política de Subsídios Americana e Européia.

A partir de 2013 Proagro obrigatório para:Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural

Além do enquadramento as leis Ambientais, LP, LI, LO, CAR, GEO (Reservas Legais, Novo Código Florestal).

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TEORIA DA FIRMA

Explica o comportamento da Firma quando desenvolve a sua atividade produtiva. Divide-se em Teoria da Produção e Teoria dos Custos de Produção.

Firma – unidade de produção que atua racionalmente, procurando maximizar seus resultados relativos a produção e lucro.

TEORIA DA PRODUÇÃOProdução é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado. Assim, a firma é uma intermediária: compra insumos (inputs, fatores de produção), combina-os segundo um processo de produção escolhido, e vende produtos (outpus), no mercado.

Matéria que não consta do programa

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TEORIA DA FIRMA

PRODUÇÃO A LONGO PRAZOA análise da produção em longo prazo considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital, instalações, matérias-primas) variam. Ou seja, não existem fatores fixos de produção, como em curto prazo

Conceito de Rendimentos de Escala ou Economias de EscalaEm longo prazo, interessa analisar as vantagens e desvantagens de a empresa aumentar sua dimensão, seu tamanho, o que implica demandar mais fatores de produção. Isto introduz o conceito de rendimentos ou economias de escala.

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TEORIA DA FIRMA

CUSTOS DE PRODUÇÃOA teoria da produção prende-se exclusivamente a questões tecnológicas, físicas, entre insumos e produtos. Vejamos agora o lado dos custos de produção, que determinarão a chamada curva de oferta da firma.

CUSTOS DE OPORTUNIDADE x CUSTOS CONTÁBEISCustos Contábeis: envolvem dispêndio monetário. É o explícito, considerado na contabilidade privada.

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TEORIA DA FIRMA

CUSTOS DE OPORTUNIDADE x CUSTOS CONTÁBEIS

Custos de Oportunidade: são custos implícitos, que não envolvem desembolso. Os custos de oportunidade privados são os valores dos insumos que pertencem à empresa e são usados no processo produtivo. Esses valores são estimados a partir do que poderia ser ganho, no melhor uso alternativo (por isso também são chamados de custos alternativos).Exemplos:a) capital em caixa na empresa: o custo de oportunidade é o que a empresa poderia estar ganhando, aplicando, por exemplo, no mercado financeiro;b) quando a empresa tem prédio próprio, ela deve imputar um custo de oportunidade, correspondente ao que ela recebia se alugasse o prédio.

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TEORIA DA FIRMA

Conceitos de Custo Total, Custo Variável e Custo Fixo TotalConceitos de Custo Médio Total, Custo Variável Médio e Custo Fixo MédioConceito de Custo Marginal

CUSTO A LONGO PRAZOCURVAS DE CUSTO MÉDIO DE LONGO PRAZO (CMeL)

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TEORIA DA FIRMA

ESTRUTURAS DE MERCADOObjetivo da FirmaReceita Marginal (RMg) = Custo Marginal (CMg)Mark up = Receita de Vendas – Custos Diretos

MERCADO EM CONCORRÊNCIA PERFEITAFuncionamento do Modelo de Concorrência PerfeitaEquilíbrio da Firma em Concorrência Perfeita (a curto prazo)

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MONOPÓLIOHipótese do Modeloa) Uma única empresa produz um produto sem substitutos próximos.b) Existem barreiras à entrada de firmas concorrentes.Essas barreiras podem ocorrer de várias formas:Proteção de patentes (direito único de produzir o bem)Exemplo: xerox;Controle dobre o fornecimento de matérias-primas chavesExemplo: A ALCOA detinha quase todas as minas de bauxita nos USA (matéria-prima do alumínio);TradiçãoExemplo: mercado de relógios: os japoneses precisaram investir muito dinheiro, durante muito tempo, para concorrer com a tradição dos relógios suíços.Monopólio puro ou natural, devido à eficiência da firma. A firma já existe em grandes dimensões, opera com baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer o produto a um preço equivalente à firma monopolista.

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