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Enfº Carlos César Bontempo FerrazEnfº Carlos César Bontempo Ferraz Especialista em Especialista em IntensivismoIntensivismo hospitalar,hospitalar, UrgênciaUrgência e Emergênciae Emergência
(Residência Multiprofissional em Saúde (Residência Multiprofissional em Saúde -- Atenção ao Paciente Crítico NHU/UFMS)Atenção ao Paciente Crítico NHU/UFMS) Mestrando Programa Saúde e Desenvolvimento na Região CentroMestrando Programa Saúde e Desenvolvimento na Região Centro--Oeste/UFMSOeste/UFMS
Enfermeiro Neurologia Santa Casa de Campo GrandeEnfermeiro Neurologia Santa Casa de Campo Grande
FERIDAS E CURATIVOSFERIDAS E CURATIVOS
ANATOMIA E FISIOLOGIAANATOMIA E FISIOLOGIA
PelePele
Revestimento externo do corpo;
> Órgão do corpo humano - Mede:1,5 a 2m²;
Pesa cerca de 2 kg;
Apêndices: pêlos, unhas, folículo piloso e glândulas;
Alterações patológicas na pele desencadeiam: Perda auto-estima; Preconceito/Rejeição; Dependência; Pode evoluir para desagregação da personalidade.
(CRAVEN, 2006, p.481)
Funções da peleFunções da pele
Proteção: mecânica, celulares (melanina) e imunológicos
(céls. de langerhans);
Termorregulação: Sudorese; Constrição/dilatação da rede
vascular (dissipação de calor);
Percepção: terminações nervosas (tátil, térmica e dor)
Secreção: Gl. Sebácea – ação antibacteriana e
antifúngica e manutenção da integridade. Gl. Sudorípara:
Manutenção pH epidérmico ácido 5,4 a 5,6;
Metabolismo: Vitamina D - absorção de cálcio e fósforo;
(CRAVEN, 2006, p.482)
CaracterísticasCaracterísticas
Cor
Temperatura
Umidade
Textura
Odor
(CRAVEN, 2006, p.482)
Epiderme
Camada superficial, formada por epitélio ceratinizado, escamoso e estratificado;
Compõe-se de duas sub-camadas: córnea/basal;
Avascular, sua nutrição é feita através da derme;
Fixa estruturas externas (unhas e pelos).
CamadasCamadas
(CRAVEN, 2006, p.481)
Camada mais profunda e espessa;
Constituída de tecido conjuntivo onde se apóia a epiderme;
Rica em vascularização sanguínea, linfática, terminações nervosas (percepção da sensibilidade tátil, térmica e dolorosa), folículos pilosos, os músculos eretores do pêlo e as glândulas sebáceas, sudoríparas;
(CRAVEN, 2006, p.481)
Derme
DenominadaDenominada tambémtambém dede panículopanículo adiposo,adiposo, tecidotecido celularcelular subcutâneosubcutâneo;;
ConstituídaConstituída dede tecidotecido adiposoadiposo dede espessuraespessura variável,variável, maleávelmaleável ee elástico,elástico, permitindopermitindo amplitudeamplitude dede movimentosmovimentos ee sustentasustenta asas estruturasestruturas ee osos órgãosórgãos internosinternos;;
PossuiPossui terminaçõesterminações nervosas,nervosas, vasosvasos sanguíneos,sanguíneos, alémalém dede elementoselementos celularescelulares;;
ProvisãoProvisão dede energiaenergia;;
ReservaReserva nutricionalnutricional.. (CRAVEN, 2006, p.481)
Hipoderme
CICATRIZAÇÃOCICATRIZAÇÃO
Tipos de cicatrizaçãoTipos de cicatrização
Primeira intenção: Bordas são aproximadas, perda tecidual mínima;
Segunda intenção: feridas abertas, presença de perda tecidual, podem deixar cicatriz exuberante;
Terceira intenção: feridas com fechamento primário retardado.
(CRAVEN, 2006, p.491)
FatoresFatores queque afetamafetam a a cicatrizaçãocicatrização
FatoresFatores locaislocais NaturezaNatureza dada lesãolesão
PresençaPresença de de infecçãoinfecção AmbienteAmbiente local local dada feridaferida
FatoresFatores sistêmicossistêmicos NutriçãoNutrição
CirculaçãoCirculação e e oxigenaçãooxigenação FunçãoFunção celularcelular ImuneImune
FatoresFatores individuaisindividuais IdadeIdade
ObesidadeObesidade TabagismoTabagismo
MedicamentoMedicamento
(CRAVEN, 2006, p.492)
Fases de Fases de cicatrizaçãocicatrização
QuandoQuando aa integridadeintegridade dada pelepele sofresofre soluçãosolução dede continuidade,continuidade, resultandoresultando emem umauma lesão,lesão, imediatamenteimediatamente iniciainicia--sese oo processoprocesso dede cicatrizaçãocicatrização;;
InflamatóriaInflamatória
ProliferativaProliferativa
MaturaçãoMaturação
(CRAVEN, 2006, p.491)
3 3 a 6 a 6 dias;dias;
Eritema;Eritema;
Calor;Calor;
Dor;Dor;
Edema;Edema;
Perda da função Perda da função local;local;
“A fase inflamatória será “A fase inflamatória será tanto mais intensa e tanto mais intensa e duradoura quanto maior duradoura quanto maior a lesão tecidual.”a lesão tecidual.”
(CRAVEN, 2006, p.491)
INFLAMATÓRIA INFLAMATÓRIA
Proliferação
– Inicia-se dentro de 24 horas após a lesão inicial e continua-se por até 21 dias;
– Caracteriza-se por quatro eventos:
Formação endotelial;
Granulação;
Epitelização;
Contração.
(CRAVEN, 2006, p.491)
ProliferaçãoProliferação
Maturação
–– EstágioEstágio finalfinal dada cicatrizaçãocicatrização dada feridaferida;;
–– PodePode iniciariniciar--sese emem tornotorno dede trêstrês semanassemanas apósapós ferimento,ferimento, podendopodendo levarlevar atéaté umum anoano ouou mais,mais, nasnas feridasferidas abertasabertas;;
–– CaracterizaCaracteriza--sese pelaspelas mudançasmudanças nana forma,forma, tamanhotamanho ee resistênciaresistência dada cicatrizcicatriz;;
–– AmadurecimentoAmadurecimento dada feridaferida::
ReduçãoRedução dada síntesesíntese dodo colágeno/maturaçãocolágeno/maturação ee organizaçãoorganização dasdas fibrasfibras;;
DiminuiçãoDiminuição dada vascularizaçãovascularização;;
(CRAVEN, 2006, p.491)
CicatrizesCicatrizes hipertróficashipertróficas ee quelóidesquelóides:: processosprocessos dede cicatrizaçãocicatrização anormalanormal formadosformados porpor deposiçãodeposição excessivaexcessiva dede colágeno,colágeno, superiorsuperior àà quantidadequantidade queque sese degradadegrada..
–– CicatrizCicatriz hipertróficahipertrófica:: SãoSão elevadas,elevadas, tensas,tensas, avermelhadas,avermelhadas, dolorosasdolorosas ee pruriginosas,pruriginosas, permanecempermanecem dentrodentro dosdos limiteslimites dada incisãoincisão originaloriginal ouou feridaferida (tendem(tendem aa regressão)regressão);;
–– CicatrizCicatriz comcom quelóidequelóide:: ultrapassamultrapassam osos limiteslimites dodo traumatismotraumatismo inicial,inicial, causamcausam dordor ee pruridoprurido (não(não tendemtendem aa regressão,regressão, tendotendo maiormaior tendênciatendência àà recidiva)recidiva);;
Cicatrização...
FERIDASFERIDAS
ClassificaçClassificaçããoo das das feridasferidas Classificação quanto às causas:
Feridas Cirúrgicas Feridas Traumáticas Feridas Ulcerativas
(CCIH/NHU/UFMS, 2006)
Figura 5. Imagem representa ferida traumática aguda.
Quanto à etiologia: Aguda Crônica
Quanto ao rompimento das estruturas superficiais:
Aberta Fechada
Quanto à penetração em cavidade: Penetrante Não penetrante
(CCIH/NHU/UFMS, 2006)
ClassificaçClassificaçããoo das das feridasferidas
Figura 6. Imagem representando ferida com penetração em cavidades.
Quanto ao conteúdo microbiano: •Limpa •Contaminada •Infectada
Quanto ao agente causador: MECÂNICOS
Incisa Perfuroincisa Perfurocontusa Contusa Cortocontusa Punctória (puntiforme)
ClassificaçClassificaçããoo das das feridasferidas
(CCIH/NHU/UFMS, 2006)
Figura 7. Imagem representando ferida perfuroincisa.
Figura 8. Imagem representa ferida aberta infectada.
FÍSICOS
Temperatura Calor (queimadura) Frio Eletropressão
PATOLÓGICA IATROGÊNICA
Classificação das feridas
(CCIH/NHU/UFMS, 2006)
Classificação das feridas
Uma úlcera por pressão é uma lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente, normalmente sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão ou de uma combinação entre esta e forças de torção.
(NPUAP-EPUAP 2009)
Imagem 9. Imagens representando locais com maior susceptibilidade para o desenvolvimento de úlcera de pressão.
Figura 10. Imagem representa úlcera de pressão em maléolo.
ClassificaçClassificaçããoo das das feridasferidas
Quanto à profundidade dos planos atingidos:
Categoria I: eritema não branqueável em pele intacta
Categoria II: perda parcial da espessura da pele ou
flictema
Categoria III: Perda total da espessura da pele (
tecido subcutâneo visível)
Categoria IV: Perda total da espessura dos tecidos
(músculos e ossos visíveis) (NPUAP-EPUAP 2009)
ClassificaçClassificaçããoo das das feridasferidas
Quanto à profundidade dos planos atingidos:
Não graduáveis/ inclassificáveis: Perda total da
espessura da pele ou tecidos – profundidade
indeterminada;
Suspeita de lesão profunda dos tecidos
(NPUAP-EPUAP 2009)
Figura 11. Imagem representando úlcera de pressão em estágio I.
Figura 12. Imagem representando úlcera de pressão em estágio II.
Figura 13. Imagem representando úlcera de pressão em estágio III com tecido de granulação.
Figura 14. Imagem representando úlcera de pressão em estágio IV.
CURATIVOCURATIVO
CurativoCurativo
É um revestimento protetor colocado sobre uma ferida.
O tipo de curativo depende do tipo de ferida, da localização, do estado e da preferência pessoal.
A frequência da troca é determinada pelo estado da ferida, tipo de curativo, quantidade de exsudato e da necessidade de avaliação.
(CRAVEN, 2006, p.505)
Regras para a realizaçRegras para a realizaçãão de Curativoso de Curativos
Finalidade do curativoFinalidade do curativo Remover o acumulo de secreções, corpos estranhos e tecido morto da ferida ou da área de incisão; Diminuir o crescimento de microrganismo na ferida ou na área da incisão; Promover a cicatrização da ferida; Promover homeostasia; Preencher espaço morto e evitar a formação de sero- hematomas; Manter a umidade da superfície da ferida; Limitar a movimentação dos tecidos em torno da ferida; Oferecer conforto emocional; Diminuir a intensidade da dor.
PrincPrincíípios bpios báásicos na realizaçsicos na realizaçãão de o de curativoscurativos
Trocas de curativos são freqüentemente dolorosas: avaliar a necessidade relativa à dor e medicar o paciente 30 minutos antes do início do procedimento;
Quanto maior for à concentração do produto maior será a sua citotoxidade, afetando o processo cicatricial. Essa solução em contato com secreções da ferida tem a sua ação comprometida.
Princípios básicos na realização de curativos
Princípio básico: Lavagem das mãos antes e após o procedimento;
Leitura de prontuário; avaliação clínica;avaliação
psico-emocional;dor. Preparo do paciente, informar sobre a realização do
procedimento; Preparo do ambiente (biombos, menos exposição); Obedecer aos princípios de assepsia: do local menos,
para o mais contaminado, utilizando o instrumental sempre estéril;
PrincPrincíípios bpios báásicos na realizaçsicos na realizaçãão de o de curativoscurativos
Iniciar pela incisão fechada e limpa, seguindo-se as lesões abertas não infectadas e por último as infectadas;
Nas feridas cirúrgicas limpas, a pele ao redor da ferida é considerada mais contaminada que a própria ferida, enquanto que nas feridas infectadas a área mais contaminada é a do interior da lesão;
Feridas Feridas cirúrgica e dispositivos cirúrgica e dispositivos vascularesvasculares
É recomendado para feridas cirúrgicas limpas, com suturas primárias, e locais de inserção de dispositivos invasivos na pele (cateteres vasculares centrais, fixadores e sistemas de drenagem);
Os curativos devem ser mantidos limpos e secos, pois a umidade é fator de risco para a colonização bacteriana e conseqüentemente para infecções.
A troca deve ser diária, ou toda vez que apresentar sujidade.
Trocando um curativo estéril Trocando um curativo estéril secoseco
Finalidade de um Curativo:
Limpar a ferida;
Proteger de traumatismo
mecânico;
Promover hemostasia;
Proteger a ferida contra contaminação e infecções;
Absorver secreções;
Remover corpos estranhos;
Material necessário para o curativoMaterial necessário para o curativo
01 pacote (bandeja) de curativo estéril 01 pacote (bandeja) de curativo estéril
((gaze, pinça gaze, pinça kellykelly, pinça anatômica, espátula);, pinça anatômica, espátula);
gazes estéreis;gazes estéreis;
esparadrapo/ fita hipoalergênica;esparadrapo/ fita hipoalergênica;
soro fisiológico 0,9%;soro fisiológico 0,9%;
luvas de procedimentos; luvas de procedimentos;
Luva estéril na ausência de pacote de curativoLuva estéril na ausência de pacote de curativo
Aspecto do exsudatoAspecto do exsudato::
Seroso
• Baixo conteúdo proteíco.
• Origina-se do soro sanguíneo e secreções serosas das células
mesoteliais. • Aparece precocemente nas
fases de desenvolvimento das reações inflamatórias agudas
• Aparência é seroso, de cor clara, de plasma aguado.
Sanguinolento
• Caracteriza-se pela cor vermelho-vivo
• Indica sangue ativo decorrente de lesões com rupturas de
vasos.
(CRAVEN, 2006, p.498)
Sero sanguinolento
• Tem como aspecto uma cor pálida avermelhada, aguada.
• Mistura de seroso com sanguinolento.
• Pode ser descrito como padrões mistos que ocorrem em muitas
inflamações.
Purulento
• Pode variar de cor amarela
esverdeada, queimada ou marron.
• Composto por leucócitos e proteínas produzido por um
processo asséptico ou séptico. • Pode estar presente em foco de
infecção ou sobre superfície de orgãos ou estruturas.
(CRAVEN, 2006, p.498)
Necrose: É a morte celular. Tecido avascular, insensível, podendo apresentar odor. Também denominada tecido desvitalizado, morto e inviável. Pode apresentar cor e aspecto variável;
Podem ser descrito nos termos:
Escara: necrose seca, dura, de coloração escura e firmemente aderida ao leito da lesão;
Esfacelo: Necrose delgada, mucóide, macia e de coloração amarela, bronzeada ou cinza, podem estar firmes ou frouxamente aderidos ao leito da lesão.
Identificação do tecido no leito da ferida
Granulação: Tecido conjuntivo intensamente vascularizado, apresenta-se vermelho vivo, brilhante;
EpitelizaçãoEpitelização: O : O tecido epitelial tem cor tecido epitelial tem cor brancabranca--rosada;rosada;
Margem/Bordas da lesão:Margem/Bordas da lesão:
Aderência: plana (nivelada com leito);Aderência: plana (nivelada com leito);
Não aderida: descolamento;Não aderida: descolamento;
Enrolada p/ Enrolada p/
baixo: espessa/baixo: espessa/
grossa; macia;grossa; macia;
Pele peri-ferida::
cor (eritema, azulada);
Textura (macerada, endurecida, desidratada, úmida, descamações);
Temperatura
(quente, fria);
Integridade
(intacta /
dermatites)
TécnicaTécnica de de curativocurativo -- LimpezaLimpeza
Limpeza mecânicaLimpeza mecânica
IrrigaçãoIrrigação
(CRAVEN, 2006, p.507)
DesbridamentoDesbridamento
Remoção de tecido morto de uma Remoção de tecido morto de uma ferida. ferida.
–– MecânicoMecânico
–– CirúrgicoCirúrgico
–– EnzimáticoEnzimático
–– Autolítico Autolítico
COBERTURASCOBERTURAS
Hidrocolóide: são lâminas finas, moldáveis e adesivas (carboximetilcelulose).
Tipos de Cobertura
(BORGES, 2001)
Indicações: feridas secas, com pouca ou média quantidade de exsudato, em fase de granulação e feridas com dano parcial de tecido.
Frequência de Troca: não requer
troca diária, permitindo trocas em intervalos maiores (até cinco ou seis dias), porém tais trocas devem ser realizadas quando se observar extravasamento ou descolamento;
Protege as terminações nervosas, reduzindo a dor .
Tipos de Cobertura
Hidrocolóide:
(BORGES, 2001)
Figura 15: Imagem demonstrando absorção de exsudato após utilização de Hidrocolóide
Alginato de Cálcio:
Transforma-se em gel suave e hidrófilo à medida que o curativo vai absorvendo a exsudação. Indicações: Podem ser utilizados em feridas com ou sem infecção com volume de exsudato moderado a intenso. Possui atividade hemostática e acelera a cicatrização e auxilia o desbridamento autolítico. Frequência de troca: Pode permanecer sobre a ferida sem ser trocado por até 3 dias. (BORGES, 2001)
Tipos de Cobertura
Figura 16: Imagem demonstrando absorção de exsudato após utilização de Alginato de Cálcio
Tipos de Cobertura Carvão ativado: Acelera a cicatrização pela absorção de microorganismos e secreção purulenta, que são atrasados pela ação magnética do carvão. Com isso, as bactérias ficam aderidas ao carvão e longe do tecido danificado. Faz com que a ferida exale menos odor e o exsudato é absorvido pelo curativo secundário. Frequência de troca: Deve ser trocado a cada 3 ou 5 dias, ou de acordo com a quantidade de exsudato.
(BORGES, 2001)
Tipos de Cobertura Papaína: Pode ser utilizada em forma de pó ou em forma de gel. Provoca dissociação das moléculas de proteínas, resultando em desbridamento enzimático. Tem ação bactericida e bacteriostática, estimula a força tênsil da cicatriz e acelera a cicatrização. Indicações: Feridas com necrose ou fibrose, infectadas ou não, com pouco a moderado exsudato. Frequência de troca: A cada 24 horas ou de acordo com a saturação de exsudato.
(Normas e Diretrizes para Prevenção e Tratamento de Feridas, 2010)
Tipos de Cobertura Papaína:
Tipos de Cobertura Sulfadiazina de Prata à 1% O íon de prata confere características bactericidas imediatas e bacteriostáticas residuais, causa a precipitação de proteínas e age diretamente na membrana citoplasmática da célula bacteriana. Indicação: tratamento de queimaduras e feridas colonizadas por pseudomonas. O tempo de ação é de apenas 12 horas. Periodicidade de troca: no máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada.
(No
rmas
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ven
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e T
rata
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nto
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Fe
rid
as, 2
01
0)
Tipos de Cobertura A.G.E.- Ácidos Graxos Essenciais:
São ácidos carboxílicos de cadeia longa, poliinsaturados.
Indicações: lesões abertas não
infectadas; Profilaxia de úlceras de pressão.
Contra- indicação: feridas com cicatrização por primeira intenção.
Freqüência de Troca: em média de 12 horas.
(Normas e Diretrizes para Prevenção e Tratamento de Feridas, 2010)
A fixação tem a finalidade de manter a cobertura e proteger a ferida. Pode ser realizada por enfaixamento com ataduras de crepom, fitas adesivas dentre elas, esparadrapo, fita hipoalergênica ou faixas de tecidos de largura e comprimento variados. São indicadas para fixar curativos, exercer pressão, controlar sangramento e/ou hemorragia, imobilizar um membro, aquecer segmentos corporais e proporcionar conforto ao paciente.
(Normas e Diretrizes para Prevenção e Tratamento de Feridas, 2010)
Fixação
Limpar a ferida com S.F à 0,9%;
Aplicar solução degermante;
Para aeróbicos – coleta superficial;
Para anaeróbicos – coleta profunda;
Relatar no pedido do exame características do cliente e condição clínica que induziram a necessidade do pedido.
Coleta de Material
Documentação
Deve ser anotado no prontuário do paciente:
• A localização e o tipo da ferida ou da incisão; • O estado do curativo anterior; • O estado da área da ferida/incisão; • As características da ferida (dimensões, pele periferida,
margem, leito). • A solução e os medicamentos aplicados na ferida; • As observações feitas pelo paciente; • A tolerância do paciente ao procedimento.
Infecção em feridas
Presença de bactérias ou outros microorganismos em quantidade suficiente para ativar as defesas orgânicas contra o agente infeccioso e produzirem manifestações clínicas, danificando o tecido e retardando a cicatrização.
(MARTINS, 2000)
Colonização
Presença de bactérias nas superfície ou nos Presença de bactérias nas superfície ou nos tecidos sem sinais ou sintomas de tecidos sem sinais ou sintomas de infecção;infecção;
Não retarda a Não retarda a cicatrização;cicatrização;
Presente em todas as Presente em todas as feridas.feridas.
Cuidados de Enfermagem ao paciente portador de ferida
PrescriçãoPrescrição dede enfermagemenfermagem –– oo quê,quê, comocomo ee quandoquando devedeve serser feitofeito oo curativocurativo;;
LimpezaLimpeza diáriadiária;;
ProteçãoProteção parapara oo banhobanho;;
AvaliaçãoAvaliação diáriadiária dada presençapresença dede sinaissinais flogísticosflogísticos;;
RegistroRegistro dosdos cuidadoscuidados prestadosprestados;;
FERIDA / ÚLCERA
INFECTADA NECRÓTICA LIMPA
TIPO DE INFECÇÃO
LOCAL SISTÊMICA
CARACTERÍSTICAS
COR
QUANTIDADE
UMIDADE
CARATERÍSTICAS
QUANT. DE
EXSUDATO
QUANT. DE
GRANULAÇÃO
ASPECTO DA
BORDA
AVALIAÇÃO
SELECIONAR O TRATAMENTO
MONITORIZAÇÃO
DOR
TRATAMENTO
INFECTADA NECRÓTICA LIMPA
ANTISSÉPTICO /
ANTIBIÓTICO
PVPI CLOREXIDINA
SULFADIAZINA
DEBRIDAMENTO
CIRÚRGICO MECÂNICO
QUÍMICO
PAPAÍNA HIDROGEL
TCM
PLACA DE
HIDROCOLÓIDE
Contato:Contato:
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Enfº Carlos CésarEnfº Carlos César
Enfª FernandaEnfª Fernanda