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INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XV - Nº 230 - MAIO/2011 PÁGINAS 6 E 7 PÁGINA 3 PÁGINAS 4 E 5 Ações realizadas em 2011 pela Faes e Senar/ES superam expectativas Sindicato Rural: trabalhando dia a dia pelo desenvolvimento do campo Aumenta o número de criadores de ovinos no Espírito Santo A raça que mais se destaca no Estado é a de corte, que pode ser criada em pequenas propriedades, até mesmo junto à lavoura Divulgação PÁGINA 3 Projeto piloto da GTA eletrônica começa a ser implantado em julho Iá!Comunicação Marcelo de Freitas Câmara aprova texto do novo Código Florestal Rodolfo Stuckert/Sefot/CD

Aumenta o número de criadores de ovinos no Espírito Santo Senar MAIO 2011.pdf · O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado

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InformatIvo da federação da agrIcultura e PecuárIa do estado do esPírIto santo e servIço nacIonal de aPrendIzagem rural - ano Xv - nº 230 - maIo/2011

Páginas 6 e 7

Página 3Páginas 4 e 5

Ações realizadas em 2011 pela Faes e Senar/ES superam expectativas

Sindicato Rural: trabalhando dia a dia pelo desenvolvimento do campo

Aumenta o número de criadores de ovinos no Espírito Santo

A raça que mais se destaca no Estado é a de corte, que pode ser criada em pequenas propriedades, até mesmo junto à lavoura

Divulgação

Página 3

Projeto piloto da GTA eletrônica começa a ser

implantado em julho

Iá!Comunicação

Marcelo de Freitas

Câmara aprova texto do novo Código

Florestal

Rodolfo Stuckert/Sefot/CD

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EDITORIAL

- Produtor Rural Brasileiro –Grande exemplo de trabalho e

competência ainda não reconhecido

faes: dIretores: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-presidente), Abdo Gomes (3º Vice-presidente), José Garcia (4º Vice-presidente), Wilson Tótola (5º Vice-presidente), Acácio Franco (6º Vice-presidente), Luiz Carlos da Silva (1º Secretário), Altanôr Lôbo Diniz (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Carlos Roberto Aboumrad (2º Tesoureiro). suPlentes da dIretorIa: Armando Luiz Fernandes, Antônio Roberte Bourguignon, Nilton Falcão, Fábio Gomes e Gama, Luiz Malavasi, Valdeir Borges da Hora, Antônio José Baratela, José Pedro da Silva, José de Assis Alves, Francisco Tristão Neto. conselHo fIscal: efetivos: Leomar Bartels, Jacintho Pereira das Posses, José Manoel Monteiro de Castro – suplentes: Gilda Domingues, Luciano Henriques, Nelson Broetto. conselHo rePresentatIvo da cna: Júlio da Silva Rocha Júnior e João Calmon Soeiro.Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - Torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - CEP: 29056-243 - Tel: (27) 3185-9200 - Fax: (27) 3185-9201 - e-mail: [email protected] | [email protected]

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 - ([email protected]) - Jornalista responsável: Eustáquio Palhares ([email protected]) - edição: Márcia Almeida - textos: Márcia Almeida, Lorena Zanon e Polânia Sôares - colaboradores: Ivanete Freitas, Tereza Zaggo, Fabrício Gobbo, Érica Cunha Assis, Marcelo de Freitas, Contatus Comunicação e Gabriella Pontes. fotos: Comunicação Faes e Senar - editoração: Interativa Marketing e Comunicação (27) 3222-2908.

O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Adminis-tração Regional do Estado do Espírito Santo (SENAR-AR/ES).

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Há pouco mais de 30 anos importávamos quase todo o alimento que consumíamos, cultivando 37 milhões de hec-tares, que produziam 47 milhões de toneladas de grãos.

Em 2010, produzimos 154 milhões de toneladas, usando uma área de apenas 49 milhões de hectares, que seriam acrescidos de 73 milhões de hectares, se a produtividade continuasse inalterada.

Com crescimento de 25,64% em área, crescemos 151% em produção, graças ao trabalho perseverante dos produtores, aliado à inteligência e competência da nossa extraordinária pesquisa.

Aprovado o novo Código Florestal, evita-se decréscimo de R$ 71 bilhões na renda da agricultura, e a perda de 5,7 milhões de empregos, daí a vital importância de sua aprovação no Senado e acolhimento pela Presidente da República.

Dignos de maior aplauso e reconhecimento por toda a sociedade, estes dados sequer são lembrados pelos que combatem a evolução proposta no Novo Código Florestal.

Além das áreas de Preservação Permanente compo-rem a Reserva Legal, benefícios para a regularização nas propriedades de até 4 módulos fiscais, é preciso respeitar o Art. 24 da Constituição, em que a União, os Estados e os Municípios são concorrentes em relação ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que por representar poder político, a União quer exercer monopólio sobre o mesmo.

Percebendo a inexorável tendência da votação favo-rável ao Novo Código Florestal, o Governo está lavando suas mãos; a responsabilidade fica, pois com o relator Aldo Rebelo (PCdoB – SP), que realizou excelente trabalho e o Congresso.

Nossos agricultores, por natureza e excelência, são os grandes mantenedores e defensores da natureza, até por questão de sobrevivência, não merecem ser empurrados para a ilegalidade, tampouco serem coagidos por leis ultrapassadas, ou ameaçados por autoridades.

Importa o que for melhor para os brasileiros, para o Brasil, e para a preservação de sua soberania.

Júlio da silva rocha JúniorPresidente da FAES

Contrato Individual de SafraNeste mês, inicia-se a colheita de mais uma safra de café. Primeiro no Norte e mais

tarde no Sul do Estado, quando os produtores rurais utilizam-se de mão-de-obra avulsa, normalmente formada por pessoas vindas dos Estados vizinhos em busca de trabalho, que se alojam nas cidades próximas das regiões produtoras de café.

Ressaltamos que a Delegacia Regional do Trabalho continuará fiscalizando os pro-dutores rurais. Diante disso, recomendamos aos empregadores rurais, principalmente os produtores de café, que procurem cumprir as leis trabalhistas e previdenciárias, assinando a carteira do empregado e pagando tudo que o mesmo tem direito, inclusive FGTS e INSS, além de outras obrigações estabelecidas em Lei, a fim de evitar a aplicação de multas por parte dos Agentes Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, bem como o ajuizamento de ações trabalhistas por ex-empregados para receber parcelas devidas e não pagas.

O contrato de safra é uma modalidade de contrato de trabalho por prazo determinado e, se o mesmo foi firmado para a colheita do café, o seu prazo final será o término da colheita. Isto significa que, findando a colheita, o contrato está terminado e o proprietário rural não está obrigado a pagar aviso prévio, nem a multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o saldo do FGTS. Pagará somente as férias, acrescidas de 1/3 (um terço) e 13º sa-lário proporcionais aos meses trabalhados, assim como o saldo de salário, se houver.

Por isso, recomendamos aos produtores rurais que façam o Contrato Individual de Safra, com as anotações no Livro de Registro de Empregados, e o recolhimento das contribuições do INSS e do FGTS, não esquecendo de, na saída do empregado, fazer o Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho e o pagamento das férias (acrescido de 1/3 do valor) e do 13º salário proporcionais.

Orientamos que não deve ser contratado empregado que não possua a Carteira de Trabalho e Previdência Social ou que não permita que a mesma seja assinada. Isto porque, além de ser obrigatório, por Lei, a assinatura da carteira, seus dados são neces-sários para elaboração do Contrato Individual de Safra, anotação no Livro de Registro de Empregados, recolhimento do FGTS, preenchimento da RAIS, etc.

Chamamos a atenção para a questão do transporte de trabalhadores rurais, que deve ser feito em veículos adequados, pois será exigido pelos Agentes da Fiscalização. Além disso, no transporte pode ocorrer algum acidente de percurso, o que a Legislação Previdenciária considera como acidente de trabalho. Entretanto, se não houver um contrato de trabalho com o empregado e a sua anotação no Livro de Registro de Em-pregados, o INSS não dará cobertura ao acidente e o proprietário arcará com todas as despesas decorrentes do mesmo. Caso haja mortes, haverá uma pensão indenizatória, determinada pela Justiça, a ser paga pelo proprietário, durante o tempo que faltava para o trabalhador vitimado completar sua vida ativa, que é de 65 anos. Por exemplo, se o trabalhador tinha 30 anos de idade, a pensão terá que ser paga durante 35 anos, cujo valor será arbitrado pelo Juiz.

maria christina alvarenga de araújoCoordenadora Jurídica e Sindical da FAES e UGA-ES

CAmPO LEGAL

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Projeto piloto da GTA eletrônica deverá ser implantado até julho

Com a finalidade de preservar a sanidade na movimentação de bovinos, deverá ser implantado até julho, um projeto piloto para emis-são da GTA Eletrônica (Guia de Trânsito Animal), em 15 sindicatos rurais capixabas, para atender os produtores com mais agilidade.

O IDAF (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal) já possui um sistema informatizado onde es-tão cadastrados aproximadamente de 2,2 milhões de animais, em cer-ca de 30 mil propriedades. Atual-mente, para emitir a Guia, o produ-tor tem que procurar o IDAF, depois ir ao banco e efetuar o pagamento da taxa, para voltar ao IDAF e pe-gar a GTA. Com a implantação da GTA eletrônica pelos sindicatos ru-rais de cada município, o produtor poderá pagar a taxa, emitir a GTA e a Nota Fiscal em apenas um local.

“Essa possibilidade irá benefi-

Sistema vai facilitar a emissão de documentos

ciar muito o homem do campo, já que ele poderá emitir toda a do-cumentação em um único local, inclusive em feriado ou final de se-mana, em caso emergencial”, en-fatiza Neuzedino de Assis, diretor da Faes.

A guia eletrônica traz o número de bovinos, machos e fêmeas, ao qual o documento faz referência, a marca do rebanho, procedência, localidade de destino, finalidade, meio de transporte, além das datas das vacinações contra brucelose e aftosa.

Para alcançar esse objetivo, a CNA, juntamente com a FAES, vai lançar o Cartão do produtor, com múltipla finalidade, inclusive de emissão da GTA eletrônica, utili-zando um terminal semelhante ao que se usa para passar o cartão de crédito, interligando ao banco de dados do IDAF, que contém todas

as informações do homem do campo. O cartão terá a mesma segurança que do que é utilizado pelo siste-ma financeiro.

O documento também especifica a localização da emissão do GTA e a identificação do terminal utilizado. A guia possui ainda um código de barras para leitura nos postos de fiscalização da Secretaria da Fazenda. O papel para emissão será numerado e tim-brado pelo Ministério da Agricultura e não terá custo adicional.

o que é gta?

A GTA é o documento oficial e obrigatório para o transporte de animais no Brasil, exceto de cães e gatos. Nela, estão contidas infor-mações sobre a origem e o destino,

Sistema vai atender os produtores com mais agilidade

Iá!Comunicação

bem como a finalidade do trans-porte animal. Cada espécie animal possui uma norma específica para a emissão da guia de trânsito, que é feita mediante o cumprimento de condições sanitárias.

A GTA é um importante instru-mento de defesa agropecuária, pois auxilia o Serviço Veterinário Oficial na tarefa de evitar a introdu-ção e a disseminação de doenças que possam pôr em risco a popu-lação ou causar prejuízos aos pro-dutores.

Câmara dos Deputados aprova texto-base do Código Florestal Brasileiro

Votação aconteceu no dia 24 de maio, em Brasília

Após mais de dois anos de debate, a Câmara dos De-putados aprovou, no dia 24

de maio, o texto-base do projeto do novo Código Florestal Brasilei-ro, legislação que estipula regras para a preservação ambiental em propriedades rurais e prevê os usos que poderão estar nas áre-as de preservação permanente (APPs). Foram 410 votos a favor, 63 contra e uma abstenção.

Entre as emendas do texto principal do relator Aldo Rebelo, o maior ponto de divergência é a 164, que estende aos Estados a competência de legislar sobre o uso consolidado nas Áreas de Preservação Permanente (APPs), previsão resguarda no artigo 24, inciso IV da Constituição Fede-ral.

Agora, a discussão será inicia-

Texto teve 410 votos a favor, 63 contra e 1 abstenção

Diógenis Santos

da no Senado, que poderá alterar os itens polêmicos. Se houver alterações em relação ao texto aprovado na Câmara, os deputa-dos voltam a analisar o texto do novo Código Florestal. Depois, o código vai à sanção da presidente Dilma Rousseff, que tem a prerro-gativa de vetar o texto parcial ou integralmente.

“Os produtores rurais brasilei-ros vão dormir confiantes que a lei os protege, não os persegue; que os valores ambientais serão res-peitados e, principalmente, que há regras para o uso e manejo da terra, na qual geram riquezas e contribuem para o desenvolvi-mento nacional”, afirmou a CNA, em nota assinada pela presidente Kátia Abreu.

Ao defender a emenda, o re-lator Aldo Rebelo disse que a

mudança é a “solução para que dois milhões de agricultores, 90% deles pequenos, que não são cri-minosos ambientais, não fiquem na mais completa insegurança ju-rídica diante do cipoal legislativo nas mãos dos órgãos ambientais e do Ministério Público”.

Júlio Rocha, presidente da Faes, também considera positiva a aprovação do novo Código Flo-restal na Câmara dos Deputados. “A legislação estava ultrapassada e não refletia a realidade do setor agropecuário brasileiro”, enfati-zou.

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mais de seis mil pessoas já foram treinadas pelo Senar/ES em 2011

Avaliação do quadrimestre aponta recorde no número de treinamentos

Mais de seis mil pessoas foram tre inadas pelo Senar/ES nos primei-

ros quatro meses de 2011. O número, recorde, foi apontado no relatório quadrimestral fei-to pela entidade. Outro recor-de registrado foi a quantidade de munic íp ios atendidos no quadrimestre: 72 dos 78 mu-nicípios capixabas.

Os resu l tados apontados na avaliação do quadrimestre mostram que o Senar/ES já a lcançou 80,5% em Forma-ção Profissional Rural (FPR), 95,7% em Promoção Soc ia l (PS) e 35,9% em Programas Especiais (PE), previstos para o período de janeiro a abr i l de 2011. Entre os destaques, estão os 13 treinamentos de Inclusão Digital que já foram real izados no quadr imestre, com o objet ivo de qual i f icar o homem do campo e seus famil iares.

Para Neuzedino de Assis, supe r i n tenden te do Sena r /ES, os resultados são frutos do t raba lho de uma grande equipe. “São muitas pessoas envolvidas e comprometidas com a qual i f icação dos pro-dutores rurais capixabas. Os números pos i t i vos most ram que estamos seguindo o ca-minho certo”, diz.

Programas

Para o primeiro quadrimes-tre de 2011 foram programa-dos para 2011 a realização de 323 treinamentos de Formação Pro f iss iona l Rura l . Desses, 260 foram real izados, entre eles destaca-se o de vaqueiro, que orienta produtores sobre o manejo de pastagem, capi-neira, castração e contenção de rebanhos, noções sobre dosagens de medicamentos, interpretação de bulas, entre

outras ações.Já dos 116 t re inamentos

programados para a área de Promoção Social , 111 foram real izados. Destaque para o de Primeiros Socorros, onde os pa r t i c i pan tes ap rendem como agir em casos de convul-são, afogamento, intoxicação e e n v e n e n a m e n t o , c h o q u e e lé t r i co , ac iden te vascu la r encefálico, entre outros.

Programas Especiais tam-b é m g a n h a r a m e s p a ç o n a agenda de t re inamentos do Senar/ES. Dos 39 previstos, 14 foram realizados, como o Propr iedade At iva, que tem como meta levar informação e o r i e n t a ç ã o p a r a o a p r i -moramento do t rabalho dos p rodu to res ru ra i s em suas propriedades e o Útero é Vida. O P rog rama de P revenção do Câncer do Colo do Útero, voltado especif icamente para mulheres, tem como objetivo gerar oportunidades de edu-cação, prevenção e diagnósti-co do câncer do colo do útero em comun idades ca ren tes , levando in formações impor-t a n t e s q u e c o n s c i e n t i z e m as mulheres do meio rural e poss ib i l i tem seu acesso ao exame preventivo.

“ O s p r o d u t o r e s , q u a n d o qua l i f i cados, agregam mais valor em sua produção. Eles aplicam as técnicas ensinadas suas propriedades, tornando o processo mais prof issional” , afirma a mobilizadora Luciane Barros Amaral.

O mobilizador Tadeu Nasci-mento também enfatiza os be-nefícios proporcionados pelas capacitações. “Em cada trei-namento tentamos qual i f icar o produtor para que ele possa agregar mais valor a sua ren-da, e o mais importante, para que e le possa t raba lhar de forma correta”, diz.

Divu

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A meta do Senar é atingir, até o fim do ano, todos os municípios capixabas

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mais de seis mil pessoas já foram treinadas pelo Senar/ES em 2011

Avaliação do quadrimestre aponta recorde no número de treinamentos

A missão do Senar/ES é levar profissionalização para o campo e melhorar a qualidade de vida ao produtor rural e seus familiares

Formação Profissional Rural

FPR

Agricultura

Agroindústria

Aquicultura

Ativ. Apoio

Agrossilvopastoril

Ativ. Relativa

Prestação de Serviços

Pecuária

Total

Programado

91

31

11

74

36

73

323

Realizado

53

32

4

88

76

67

260

% Executado

58,2

103,2

36,4

118,9

211,1

91,8

80,5

Promoção Social

PS

Alimentação/Nutrição

Artesanato

Educação

Saúde

Total

Programado

49

41

13

13

116

Realizado

43

44

8

16

111

% Executado

87,7

107,3

61,5

123,1

95,7

metas

Entre as metas do Senar/ES, está a formação de novas p a r c e r i a s p a r a l e v a r c a d a vez mais projetos de desen-volv imento para o campo. A ent idade também quer at ingir todos os municípios capixa-bas. E para isso, conta com o apoio de parceiras como a Faes, Sindicatos Rurais, pre-feituras, Incaper, Idaf e Seag, en t re ou t ras , fundamenta is para a promoção do aprendi-zado rural . “O Senar/ES está crescendo e at ing indo cada vez mais regiões capixabas. E sem dúvida, o comprometi-mento dos nossos parceiros, é peça fundamenta l para o bom desempenho do trabalho q u e r e a l i z a m o s ” , e n f a t i z a Neuzedino de Assis.

“Antes o sindicato era so-

men te uma rep resen tação . Hoje ele tem uma posição de p romo to r do conhec imen to rura l , buscando o for ta lec i -mento do homem do campo. A nossa parcer ia com o Senar/ES é fazer com que o homem p e r m a n e ç a n o c a m p o c o m acesso às novas tecnologias p a r a t r a n s f o r m a r o c a m p o mais produtivo, com obtenção de renda d igna e sustenta-b i l i d a d e ” , d e c l a r a W e s l e y Mendes, pres idente do Sin-dicato Rural de Cachoeiro de I tapemir im.

Para Carlos Giovanni Sos-sai , presidente do Sindicato Rural de Jaguaré, “a parceria é mu i to impo r tan te po rque b e n e f i c i a p r i m e i r a m e n t e o produtor. O sindicato é uma p o n t e e n t r e o h o m e m d o campo e o Senar/ES, na pro-moção de treinamentos”.

resultados

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Cresce consumo de ovinos no Espírito SantoA raça que mais se destaca é a de corte (cordeiro para abate), que pode ser criada em pequenas propriedades, até mesmo junto à lavoura

A criação de ov inos tem crescido exponencialmente no Brasil, devido ao fácil

manejo e baixos investimentos. Sitiantes e médios produtores po-dem começar a criação em áreas reduzidas. Por ser um animal de pequeno porte, o cordeiro pode dividir o pasto com outras cria-ções, principalmente a bovina. Atualmente, o país registra um rebanho de 17 milhões de ovinos, e que,segundo o IBGE (Instituto de Geografia e Estatística), é insuficiente para atender a pro-cura interna, tendo que importar do Uruguai, fato que incentivou a criação no Brasil.

No Espírito Santo, a criação é intensiva. O produtor aplica mais tecnologia e os animais são confinados para diminuir a incidência de verminose. Para Paulo Shalders, engenheiro agrô-nomo do Incaper, o grande fator para o crescimento da criação de ovinos é a área pequena que es-ses animais ocupam em relação aos bovinos. “A área do Espírito Santo é inferior aos outros Es-tados para criar ovinos, mas em

pequenas regiões, no lugar de criar uma cabeça de boi, é melhor abrigar caprinos e ovinos, que vão para o abate a partir de 120 dias. O gasto é menor e a renda é maior”, declara.

Segundo a Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos do Espírito Santo, o quilo vivo de cordeiro varia em torno de R$ 5, e o corte mais valorizado é o pernil, que está cotado a R$ 19 o quilo. Os preços estimulam a produção, mas a intenção é que o valor seja mais baixo do que o da carne bovina. No Estado, são consumidos dois quilos de carne de ovino e caprino por habitante/ano.

Com o mercado se acen-tuando, exige um produto de maior qualidade, o que significa animais abatidos com período certo e peso ideal. Para ser con-siderado cordeiro, o animal deve ser abatido com 120 a 150 dias de idade e peso médio entre 35 a 40 quilos.

Atualmente, o Espírito Santo tem apresentado um crescimento de criadores de ovinos, visto que

é mais rentável e o retorno é ime-diato. A raça que mais se destaca é a de corte, que pode ser criada em pequenas propriedades, até mesmo junto à lavoura. Um bom exemplo é usar animais na capi-na, tática adotada há três anos na criação de Aroldo José da Costa, proprietário rural do interior de Cachoeiro de Itapemirim. Ele tem uma lavoura de café, onde cria os ovinos. Começou com três car-neiras e um reprodutor, e hoje já soma quase 40 animais e vende cerca de 20 cordeiros ao ano. Além da economia de espaço, os carneiros pastam a lavoura, adubam e ajudam a preservar o meio ambiente.

“Eu tenho uma grande eco-nomia, pois com os animais eu economizo na capina da lavoura. A procura pelos carneiros tem crescido, pois as pessoas estão se preocupando mais com a alimentação e a carne do animal é saudável”, revela Aroldo José da Costa.

Com uma área de três hecta-res, Aroldo gastou na instalação do aprisco cerca de R$ 3 mil, e

R$ 15 mil na compra de animais. Hoje ele tem um lucro de R$ 5 mil ao ano, e uma economia de 25% do custo de mão-de-obra na capina e adubação. Segundo o agrônomo Paulo Shalders, o espaço em um aprisco simples por animal é de dois metros qua-drados, e para cada reprodutor é de 5 metros quadrados.

crIação de elIte

Com uma propriedade de mais de duzentos anos, a família de Wilson de Freitas Filho, come-çou com uma pequena plantação de cana e criação de carneiro e cabra. Hoje, o engenheiro agrô-nomo cria mais de 400 animais na fazenda em Cariacica. Na propriedade ele produz mais de 350 quilos de carne por mês e a expectativa é de aumentar as vendas em 50% ainda este ano.

“A criação de ovinos e capri-nos está crescendo no Espírito Santo, porque as pessoas estão procurando mais esse tipo de carne, pois é nobre e light”, afir-ma Wilson.

O agrônomo investe atual-mente nas raças mais rústicas: a Santa Inês, que são animais maiores e com pelos curtos e podem pesar mais de 100 qui-los, a Doper, que é originária da África e tem como característica a resistência e os cabritos da raça Bôer, que são magros e com pernas longas.

Marcelo de Freitas, filho de Wilson, herdou do pai e do avô o amor pelos animais, e hoje, formado em veterinária, cuida da reprodução dos animais dentro da propriedade da família.

“Eu faço aqui a multiplicação das raças, que é o Santa Inês e o Doper e o cabrito da raça Bôer. Na propriedade temos matrizes reprodutoras e doadoras. Nas matrizes fazemos inseminação artificial e nas doadoras fazemos a transferência de embriões, que

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O Brasil registra um rebanho de 17 milhões de ovinos

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Cresce consumo de ovinos no Espírito SantoA raça que mais se destaca é a de corte (cordeiro para abate), que pode ser criada em pequenas propriedades, até mesmo junto à lavoura

varia de 6 a 10, e fazemos barriga de aluguel para ter um aproveita-mento melhor da ovelha’, explica Marcelo Freitas.

Raças como Santa Inês têm em média três partos no perío-do de dois anos. Normalmente quando o filhote completa oito meses, ele já está pronto para comercialização. O preço varia de R$ 2 mil a R$ 20 mil. Em re-produtores Doper, o valor chega a R$ 2.500 e em reprodutores Bôer, cerca de R$ 1.800.

gargalos da Produção

Apesar do aumento da produ-ção ovina no país, os criadores ainda enfrentam grandes dificul-dades, como a falta de mão-de-obra qualificada e de frigoríficos especializados para o abate.

Os gastos com alimentação concentrada e precocidade ao abate são baixos e compen-sados pelo giro rápido. Mas é necessário um profissional de conhecimento técnico nesta área, para auxiliar os criadores, que consequentemente terão uma formação de rebanho de alta qualidade.

Os ovinos precisam de uma atenção especial, por isso é necessário investir no aperfeiço-amento do setor para que não te-nha prejuízos no futuro. Além dos cuidados, o produtor deve ficar

atento aos predadores, uma vez que a ovelha é uma presa fácil. É necessário que os animais te-nham um cercado bem protegido para passarem as noites.

ProJeto cordeIro caPIXaba

Incentivar os produtores a investirem no abate e comercia-lização de ovinos para expandir a produção e tornar a atividade uma alternativa de renda aos pequenos produtores é o objetivo do Projeto Cordeiro Capixaba, criado, em 2010, pela Associa-ção de Criadores de Caprinos e Ovinos do Espírito Santo.

O projeto envolve cerca de 200 produtores, divididos entre os municípios de Vitória, Ca-choeiro de Itapemirim e Colatina e visa a sustentabi l idade na comercialização e a criação de cooperativas regionais.

Com as cooperat ivas, os produtores terão um auxílio maior de profissionais em cada região. Eles serão incentivados a promo-ver o melhoramento no rebanho e aumentar a participação de ovinos e caprinos em feiras de agronegócio, gerando renda.

Em parceria com a Seag, Sebrae-ES e Incaper, o projeto tem previsão de começar a fun-cionar ainda esse ano, na Grande Vitória.

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Carneiros pastam a lavoura, adubam e ajudam a preservar o meio ambiente.

Está acabando o prazo para o pagamento da taxa anual do Fepsa

Arrecadação vai até o dia 10 de junho e deve ser feita nos Sindicatos Rurais ou no Idaf

Está acabando o prazo para o pagamento da taxa anual do Fepsa - Fundo

Emergencial de Promoção da Saúde Animal do Estado do Espírito Santo. A taxa deve ser quitada até o dia 10 de junho.

O Fepsa é uma associa-ção sem fins lucrativos, que assegura aos criadores uma indenização financeira em caso de febre aftosa, newcastle e influenza aviária.

A taxa é paga por todos os pecuaristas após a vacinação dos animais contra febre aftosa. O pagamento, de R$0,10 por cabeça de gado vacinada, deve ser feito no Sindicato Rural ou no Idaf.

O Espírito Santo tem 2,2 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino, distribuídos em 30 mil propriedades. Destas, 27,7 mil possuem animais com idade de vacinação.

O Fundo é formado pela Faes, Sindifrio (Sindicato da Indústria do Frio do Estado do Espírito Santo), Idaf, SFA/ES (Superintendência Federal de Agricultura no Estado), ASES (Associação de Suinoculto-res do Espírito Santo), AVES (Associação dos Avicultores do Espírito Santo) e OCB/ES (Organização das Cooperativas Brasileiras do Espírito Santo).

febre aftosa

A febre aftosa é uma enfer-midade muito contagiosa, pro-vocada por vírus, que acomete animais biangulados (de duas unhas), como bovinos, búfalos, caprinos e suínos. Ela é trans-

mitida por meio de secreções e excreções, dentre as quais, saliva, sêmen, urina e fezes.

A erradicação da doença possibilita um certificado que credencia o Espírito Santo como exportador para o mercado externo. A ausência da febre aftosa assegura maior qualida-de dos produtos ofertados ao consumidor, proporcionando competitividade e aumento nos lucros.

fePsa tem novo PresIdente

Neuzedino de Assis foi eleito, no dia 11 de abril, presidente do Fepsa e ficará a frente da entidade no triênio 2011/2014. Em sua gestão, ele vai dar continuidade ao programa de vacinação contra febre aftosa. “Pretendemos formar parcerias para que no próximo ano pos-samos eliminar a vacinação dos animais com mais de dois anos, mantendo a vacinação abaixo dessa idade, garantindo a proteção contra a doença e proporcionando uma economia de mais de 4 milhões de Reais para os pecuaristas capixabas”, diz.

Assessoria de Comunicação/ Idaf

A ausência da febre aftosa assegura maior qualidade dos produtos

ofertados ao consumidor

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Barra de São Francisco quer melhorias para o homem do campo

Entidade busca parcerias para oferecer mais benefícios ao homem do campo

tar esse número. “Eu assumi a presidência em março deste ano. Apesar do pouco tempo, já trabalhamos bastante e como recompensa, conseguimos am-pliar a nossa base de associa-dos”, diz Francisco Ribeiro Vi-tal, presidente do sindicato.

Segundo ele, o sindicato também busca formar novas parcerias, para obter mais be-nefícios para os associados e levar mais profissionalização ao campo. “Nossa meta é dis-ponibilizar um médico para atendimentos exclusivos aos associados, e para alcançar esse objetivo, precisamos de parceiros, como a prefeitura”, afirma.

As parcerias firmadas com o sindicato beneficiam os agricul-tores e seus familiares. Como

Situado no noroeste do Espírito Santo, Barra de São Francisco tem na

produção agropecuária a base de sua economia, destacando-se o cultivo de arroz, café e frutas e a pecuária de leite. A extração de granito também é uma grande fonte de renda do município.

Em funcionamento desde 1967, o Sindicato Rural de Barra de São Francisco sabe a importância da união entre os produtores rurais para dar con-tinuidade aos trabalhos e ga-rantir melhorias para a classe. Mesmo nas crises e mudanças, o sindicato nunca parou suas atividades.

Atualmente o sindicato tem 200 associados e está fortale-cendo suas ações para aumen-

Divulgação

Francisco Ribeiro Vital assumiu recentemente a presidência do sindicato

exemplos, acordos feitos com as farmá-cias de Barra de São Francisco, que dão desconto de até 15% na compra de medi-camentos e com la-boratórios médicos e de análises clínicas, onde os associados e familiares têm des-conto de 20 a 30%.

aProXImação

Na sede do sindi-cato funcionam três consultórios odon-tológicos, onde 90% dos atendidos são associados. Metade do valor pago pelas consultas é recolhido pelo sindicato e in-vestido em melhorias.

Devido ao crescimento no número de atendimentos odon-tológicos, o sindicato pretende contratar um dentista especia-lizado na área de ortodontia e implantes

“Queremos ampliar os ser-viços do sindicato, para melhor atender nossos associados, e mostrar que juntos formamos uma família, em que um pode sempre contar com o outro. E o mais importante, oferecer serviços de qualidade”, frisa o

presidente. “A sede do sindica-to é a casa do homem do cam-po. Lá ele pode firmar contratos de parceria agrícola, empasta-mento, pensão, aposentadoria, carta de aptidão para financia-mento, admissão e rescisão de imposto de renda”, diz Francis-co Ribeiro Vital.

sindicato rural de barra de são franciscoavenida Prefeito antônio valle, 98 – centro - barra de são francisco/ese-mails: [email protected] [email protected]: (27) 3756-4747

Faes quer gratuidade dos registros de reservas legaisAbdo Gomes, v ice-pre-

s idente da Faes e pres i -dente do Sindicato Rura l de Viana, se reuniu, em maio, com o deputado fe-dera l Paulo Folet to para d iscut i r a v iab i l ização e

e laboração de um Pro je-to de Lei que conceda aos propr ie tár ios rura is a gratu i -dade nos serv iços e taxas car tora is quando os mes-mos forem regis t rar suas reservas legais . “Mui tos

produtores rura is não têm condições f inancei ras para cumpr i r a leg is lação. Com a isenção que estamos so-l ic i tando, e les não ca i rão na i legal idade” , d iz o pres iden-te do s ind icato.

Paulo Fol le to af i rmou que a sugestão fo i enca-minhada à Consul tor ia Le-g is la t iva da Câmara dos Deputados, para anál ise da v iab i l idade de e labo-ração.

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Com licença, vou à luta e Sindicato Forte chegam ao Espírito Santo

Programas vão capacitar os capixabas

C om o objet ivo de es-t imular as mulheres que estão envolv idas

no processo produt ivo e na gestão de empreendimen-tos rurais, o Senar cr iou, em parcer ia com o Inst i tuto CNA, o ‘Com l icença vou a luta ’ . E o programa, que está chegando ao Espír i to Santo, já desperta o interesse das capixabas.

O ‘Com l icença vou à luta ’ é vol tado para a gestão rural e tem como foco exclusivo as mulheres que desenvol-vem at iv idades rurais. Seu objet ivo é desenvolver nas alunas as caracter íst icas do comportamento empreen-

dedor, d iscut i r os aspectos do t rabalho em equipe e l i -derança, as questões legais (ambientais e t rabalh istas) da propr iedade rural , os as-pectos f inanceiros da pro-pr iedade (custo de produção e f luxo de caixa, por exem-plo) , a lém do planejamento com a elaboração de plano de negócios da at iv idade ru-ra l .

“O nosso objet ivo é de-senvolver nestas mulheres as habi l idades necessár ias para que obtenham suces-so na empresa rural , incre-mentem a renda fami l iar ou até mesmo conquistem a independência f inanceira,

treinamentoProdução de Conservas VegetaisProdução Caseira de Pães e BiscoitosEducação AmbientalTratorista AgrícolaOlericulturaCultivo de Plantas OrnamentaisOperação e Manutenção de MotosserraAplicação de Agrotóxicos

Data01/0604/06

06/0606/0608/0613/0621/06

28/07

Confira alguns treinamentos que acontecem no mês de junho*:

* A agenda completa de treinamentos você acessa em: www.faes.org.br

localidadeSão Domingos do Norte

Iúna

LinharesPinheiros

VianaAlegre

Boa Esperança

Afonso Cláudio

constru indo a sua autocon-f iança”, af i rma Kát ia Abreu, presidente da CNA.

O programa se desen-volverá em cinco encontros semanais, de 8 horas cada, onde as mulheres aprende-rão temas vol tados para o empreendedor ismo, p lane-jamento do negócio, legis la-ção e l iderança.

no estado

O ‘Com l icença vou à luta ’ será implantado no Estado a part i r de junho e vár ios municíp ios já mani festaram interesse na capaci tação. As instrutoras que vão de-senvolver o programa foram capaci tadas recentemente, em Brasí l ia .

sIndIcato forte

Outro programa cr iado pela CNA e que está apor-tando no Espír i to Santo é o Sindicato Forte, cr iado para melhorar e ampl iar os serv i -ços prestados pelos s indica-tos aos produtores rurais.

“O projeto tem o objet ivo

de t re inar todos os s indica-tos rurais capixabas para que eles sejam autossuf i -c ientes. Os di r igentes e co-laboradores serão qual i f ica-dos para atender o produtor rural de forma mais prof is-s ional e oferecer serv iços de qual idade, conquistando cada vez mais a conf iança dos produtores” , d iz Fabríc io Gobbo, técnico na at iv idade de formação prof iss ional do Senar/ES.

O Sindicato Forte tem como objet ivos promover a integração dos s indicatos ru-ra is às estratégias nacionais de desenvolv imento, aumen-tando sua representat iv ida-de junto aos associados e legi t imidade socia l , qual i f i -car as l ideranças s indicais rurais para o exercíc io de at iv idades econômica e so-c ia lmente sustentáveis, ca-paci tar os funcionár ios dos s indicatos rurais a justando-os às exigências burocrát i -cas e administ rat ivas de um sindicato atuante e implan-tar ferramentas de planeja-mento e contro le na busca de resul tados super iores.

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Grupo de trabalho vai cobrar instalação do silo da CONAB em Viana

Em audiência pública re-alizada no dia 26 de abril, na Assembleia Legislativa do Estado, foi anunciada a for-mação de um grupo de tra-balho responsável por cobrar agilidade, junto à Secretaria Estadual de Agricultura e ao Governo do Estado, nos ru-mos na instalação dos silos da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), em Viana. Com os silos, será garantido o abastecimento de 60 mil tone-ladas de milho aos produtores capixabas que são altamente

dependentes deste cereal.O grupo será formado por

representantes da Faes, Sindi-cato Rural Patronal de Viana, prefeituras de Viana e Vitória, CONAB, OCB, Superintendên-cia Federal de Agricultura/ES, Associação de Suinocultores do Espírito Santo, Associação dos Avicultores do Espírito Santo e Associação de Mo-radores de Jardim da Penha, bairro onde atualmente estão as instalações utilizadas pela CONAB.

“A instalação dos silos vai

Instrutores e mobilizadores alinham o caminho que devem seguir na profissionalização dos produtores rurais

I nstrutores e mobilizadores do Espírito Santo se reuniram, entre os dias 25 e 27, em Nova

Almeida, Serra, para se atualiza-rem sobre os procedimentos ope-racionais das ações de formação profissional rural, atividades de promoção social e normas para programação de treinamentos.

O encontro, que serviu para esclarecer as dúvidas dos parti-cipantes e nortear novas ações a serem realizadas pela Faes e Senar/ES, reuniu 40 mobilizado-res e 59 instrutores. ‘Na reunião enfatizamos a responsabilidade e o papel de cada um, para que assim possam trabalhar em equi-pe e contribuir no processo de organização de treinamentos’, enfatiza Welingtonglei Alexandre de Carvalho, do Senar/ES.

“O encontro com a participa-ção de todos os envolvidos nas atividades do Senar/ES propiciou uma grande interação. Eu mesma não conhecia alguns instrutores. Agora nossos procedimentos nos treinamentos vão ser aperfeiçoa-dos”, diz Denilda Vescovi Broetto,

mobilizadora do Sindicato Rural de Fundão.

Ivanete Aparecida Ardson, mobilizadora do Sindicato Rural de São Gabriel da Palha, também achou positiva a iniciativa de rea-lizar a reunião. “Eu gostei muito e achei importante esse encontro, principalmente porque incenti-va nosso desempenho com os produtores Espero que aconteça mais vezes”, comenta.

Para Márcia Capucho, mo-bilizadora do Sindicato Rural de São Mateus, o encontro foi um momento importante para os mo-bilizadores trocarem ideias, par-tilharem conhecimentos e apren-derem novas formas de levar um bom atendimento ao homem do campo.

A busca de qualificação do produtor e do trabalhador rural é crescente. E é nesse parâmetro que o Senar/ES prepara instru-tores e mobilizadores, para que suas ações sejam feitas com eficiência, buscando melhorar a qualidade de vida e melhoria do produtor rural.

Encontro reuniu 99 profissionais, em Nova Almeida, na Serra

Iá!Comuncação

O grupo aprendeu ainda mais sobre o seu papel de encarregados de levar conhecimento ao campo

Faes e Sindicato Rural Patronal de Viana vão integrar o grupo

facilitar a expansão dos seg-mentos de aves, suínos e pe-cuária de leite, possibilitando a comercialização em grande escala e de milho ensacado para atender aos pequenos produtores”, afirmou Abdo Go-mes, presidente do Sindicato Rural Patronal de Viana.

Brício Alves Santos Junior, superintendente da CONAB, destacou a necessidade de uma ação política conjunta para que o processo de libe-ração da verba e início das obras de instalação dos silos

se concretize. O deputado Atayde Armani, Presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, garan-tiu que o grupo vai se reunir e solicitar aoSecretário de Esta-do da Agricultura, Ênio Bergoli, a busca de solução imediata.

O investimento anunciado para a instalação do silo em Viana é de aproximadamente R$ 35 milhões; valor este já aprovado no PAC 2, sendo ini-cialmente previsto R$ 11,650 milhões para os anos de 2011 e 2012.

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Propriedade-modelo em destaque na GranExpoESDurante a feira haverá a discussão sobre o desenvolvimento da produção

agrícola capixaba com sustentabilidade

U ma das novidades da próximUma das novida-des da próxima edição da

GranExpoES, que vai acontecer no período de 10 a 14 de agos-to, no Pavilhão de Carapina, na Serra, é a exposição de uma pro-priedade-modelo. Criada espe-cialmente para a feira, no lugar

O evento deve receber mais de 100 mil visitantes

Divu

lgaçã

o

os visitantes poderão visualizar a estruturação desse tipo de em-preendimento rural e aprenderão sobre técnicas de captação de água da chuva, reaproveitamento de material orgânico e obtenção de energia solar, entre outros.

‘Serão apresentadas medidas simples e aplicadas à proprieda-

de de pequeno porte. A GranEx-poES tem a missão de difundir o conhecimento e promover a modernização do campo. Que-remos levar para agricultores e criadores de todo o Estado novidades que efetivamente fa-çam a diferença para o seu dia a dia, contribuindo também com o meio ambiente’, destaca Zezinho Boechat, coordenador geral do evento.

A GranExpoES é a maior feira rural do Espírito Santo e uma das maiores do país. Re-úne produtores rurais de várias partes do Brasil, agroindústrias e fornecedores de aquicultu-ra, floricultura, cafeicultura e apicultura. É promovida pelo Governo do Espírito Santo, por meio do Sistema Seag/Incaper/Idaf/Ceasa, com realização da Extrema Eventos em parceria com o Projeto Águas do Rio Doce e apoio da Faes, Senar/

ES e o Sebrae/ES.Este ano, a feira deverá movi-

mentar R$ 45 milhões em negó-cios e receber um público supe-rior a 100 mil pessoas e mais de 350 empresas expositoras. Ao todo, 3.000 animais devem ser inscritos para o evento, não ape-nas para a exposição, mas para participar do Concurso Leiteiro e dos tradicionais leilões.

Programa agroecológIco Integrado e sustentável

Com o intuito de disseminar técnicas de cultivo sustentável livre de agrotóxicos e com sis-tema de máximo aproveitamento de recursos, a GranExpoES vai destacar o Programa Agroeco-lógico Integrado e Sustentável (Pais), desenvolvido pela Funda-ção Banco do Brasil em parceria com o Sebrae e o Ministério da Integração Nacional.

Exportação do agronegócio rendeu US$ 25,8 bilhões de janeiro a abril de 2011

Chuvas bem distribuídas e o uso de recursos tecnológicos têm contribuído para o crescimento das lavouras

Assessoria de Comunicação/Incaper

Aumento do valor bruto da produção agrícola é importante para a expansão de outros setores da economia

A exportação do agronegócio brasileiro bateu novo recorde: rendeu US$ 25,8 bilhões de ja-neiro a abril deste ano. O supe-rávit comercial do setor chegou a US$ 20,3 bilhões, valor 21,1% superior ao do ano anterior.

Segundo o M in is té r io da Agricultura, as principais pro-duções como laranja, café, soja, algodão e milho, marcaram um valor superior do que em 2010, registrado em R$ 196 bilhões. A elevação dos preços e a ex-pansão do volume colhido tem resultado no aumento do valor da produção.

O aumento da safra de grãos, leguminosas e oleaginosas tem superado a área plantada. As chuvas bem distr ibuídas e o

uso de recursos tecnológicos têm sido grandes aliados para o rendimento das lavouras, que no Brasil cresceram cerca de 80%. Os ganhos de produtivi-dade permitiram uma enorme expansão da oferta, com um avanço relativamente pequeno sobre novas áreas.

Para atenuar a tendência de elevação dos preços, o Governo Federal projeta um aumento dos estoques de algodão, feijão, ar-roz e milho até o fim da tempora-da. É uma boa alternativa, visto que os estoques são fatores de segurança para o abastecimento interno.

Boas colheitas combinadas com bons preços resultam em maior procura de bens de to-

dos os tipos nos mercados do interior. O aumento do valor b ru to da produção agr íco la

é um importante fator para a expansão de outros setores da economia.

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Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - CEP: 29056-243

MAIS

HomenagemA senadora Kátia Abreu,

presidente da CNA (Confede-ração da Agricultura e Pecuária do Brasil) foi uma das homena-geadas com o Prêmio Mérito ABCZ. A condecoração acon-teceu no dia 03 de maio, em Uberaba, Minas Gerais, duran-te a abertura da 77ª ExpoZebu 2011.

O Prêmio Mérito ABCZ foi criado em 1977, e anualmente homenageia personalidades que desenvolvem trabalhos em prol do crescimento da pecuá-ria zebuína. Além da Senado-

DançaDançar faz bem ao corpo e à

mente. Seguindo esse propósito, a professora Patrícia Galimberti ensi-nou passos básicos de dança espa-nhola na última reunião das mulhe-res. As participantes aprenderam sobre expressão corporal e facial e como movimentar corretamente a saia, peça indispensável neste tipo de dança.

A reunião das mulheres aconte-ce mensalmente e reúne produto-

Divulgação

Na AgrishowA Faes e o Senar/ES

patrocinaram a ida de 43 produtores rurais para a Agrishow - Feira Internacio-nal de Tecnologia Avança-da, maior feira agrícola do país, que aconteceu no pe-ríodo de 3 a 6 de maio, em Ribeirão Preto, São Paulo. Esta edição do evento mo-vimentou R$ 1,755 bilhão em negócios.

O grupo capixaba foi em busca das novidades da área agrícola. Muitos apro-veitaram a oportunidade para comprar equipamen-tos, que na feira foram ven-didos a preços abaixo dos praticados no Espírito San-to. “A área de mecanização apresentada no evento foi além das minhas expectati-va. Eu estou fechando dois negócios: a compra de um tanque de pulverização e um cultivador de canas”, afirma Kleilson Martins Rezende, Secretário do Sindicato Rural de Pedro Canário e produtor rural nas áreas de cana, café e mamão.

As novidades apresenta-das na feira surpreenderam. “Durante o Agrishow conhe-ci máquinas novas que ain-da não foram utilizadas na cidade onde atuo. E, por ser a primeira vez que visito a feira, não sabia das ven-das dos maquinários, mas ano que vem pretendo ‘ir às compras’, porque os preços e os financiamentos esta-vam muito bons”, diz Re-nilton Scardua Junior, Pre-sidente do Sindicato Rural de Itarana.

AtraçãoO ônibus da Inclusão Digital

foi uma das atrações do estan-de do Sindicato Rural de Mimo-so do Sul, durante a Exposição Agropecuária que aconteceu no município, entre os dias 05 e 08 de maio. O veículo, equipado com computadores, é usado como espaço para capacitar produtores rurais e familiares que nunca tiveram

contato com o mundo virtual.

Suinocultura e avicultura em pauta

Entre os dias 09 e 11 de junho, Marechal Floriano vai sediar, pela 1ª vez, a Favesu (Feira de Avicul-tura e Suinocultura Capixaba). O evento, que deve receber cerca de 2.500 visitantes, contará com 36 estandes, onde serão apresenta-das novidades em equipamentos, nutrição, vacinas e medicamentos, genética, entre outros. Já estão confirmadas as presenças do go-vernador Renato Casagrande e de representantes das principais instituições ligadas ao setor pecu-arista.

02/06 03/06 03/06 06/06

06/06 08/0610/0610/0612/0614/0619/0621/0621/0623/0623/0628/06

Adriana Fonseca Bernardo Leyla Correia Aboumrad Waldemar Borges da Silva Rosângela Longue Scheidegger

Ademir da Cruz Lopes Haroldo Brunow Fontenelle da SilveiraBenvindo Nilo de CastroWesley MendesIvanete Ferreira de FreitasSimone Rosa CardosoMario Nobor KuboyamaÂngela Maria Induzzi ComettiFabrício Gobbo FerreiraRita de Cássia Modenesi Falcão Henrique Luiz Ribeiro PereiraMiriam do Carmo Silva e Souza

Esposa do Pres. SR Jerônimo MonteiroEsposa Dir. FAES (Carlos Roberto Aboumrad)Diretor Nato da FAESEsposa do Presidente SR Rio Novo do SulPresidente SR de Conceição da BarraDiretor Nato da FAESFuncionário do SENARPresidente SR Cachoeiro de ItapemirimFuncionária da FAESFuncionária do SENAR Presidente SR SooretamaEsposa do Presidente SR de IbiraçuFuncionário do SENAREsposa do Pres. SR Domingos MartinsEstagiário do SENAREsposa Presidente SR Mantenópolis

ANIVERSARIANTES DE JUNHO

Divulgação

ras e esposas dos presidentes dos sindicatos rurais e dos diretores da Faes, que aprendem e debatem te-mas de interesse do seu dia a dia.

ra, outras autoridades também compareceram no local para re-ceber a premiação, como o mi-nistro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi.