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 AULA 02 1° semestre/2013 CENTRO TECNOLÓGICO DEPA RTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇO TEORIA

AUsAs 02

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nolta de aula de estruturas eng civil

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Diapositiva 1

AULA 02

1 semestre/2013

CENTRO TECNOLGICODEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

FUNDAOTEORIA

LajesCARACTERSTICASAbsoro de cargasTransferncia para as fundaes

AES NAS ESTRUTURAS e FUNDAESAes PermanentesAes VariveisAes ExcepcionaisventoDeslocamentos horizontais dos andaresCargas na fundaes

AES NAS ESTRUTURAS

CARACTERSTICASAbsoro de cargasTransferncia para as fundaesFundaes SuperficiaisAs fundaes superficiais so aquelas em que a carga transmitida ao terreno, pelo elemento estrutural, predominantemente pelas presses distribudas sob a base das mesmas e que a profundidade de assentamento em relao ao terreno adjacente inferior a duas vezes a menor dimenso da fundao, sendo desprezvel a parcela de resistncia correspondente transmisso pelo atrito lateral. BlocosO bloco o elemento de concreto simples, dimensionado de forma que as tenses de trao geradas sejam resistidas unicamente pelo concreto.Blocos

Blocos

Blocos

Sapatas IsoladasAs sapatas so elementos de concreto armado, podem ter formato piramidal ou cnico, possuindo pequena altura em relao a sua base, que pode ter forma quadrada, retangular (formatos mais comuns) ou trapezoidal.

Sapatas Isoladas

SAPATAPrincpio de transferncia de cargasFundaes Direta

SAPATAS

FUNDAO DIRETA

SAPATAS

Distribuio das armadurasngulo da sapataSapatas Isoladas

Sapatas Associada ou CombinadaCorresponde a uma sapata comum a vrios pilares cujos centros de gravidade no estejam situados no mesmo alinhamento. A viga que une os dois pilares denomina-se viga de rigidez e tem a funo de permitir que a sapata trabalhe com tenso constante.Sapatas Associada ou Combinada

Sapatas Associada ou Combinada

Sapata de alavanca ou viga de equilbrioSo sapatas de pilares de divisa ou prximos a obstculos onde no seja possvel fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com o centro de carga do pilar.

Cria-se uma viga ligada entre duas sapatas, de modo que um pilar absorva o momento resultante da excentricidade da posio do outro pilar.Sapata de alavanca ou viga de equilbrio

RadierQuando todas as paredes ou todos os pilares de uma edificao transmitem as cargas ao solo, atravs de uma nica sapata, tem-se o que se denomina uma fundao em radier. Na verdade o radier uma grande laje onde apiam-se os pilares e paredes da edificao e as cargas so transmitidas ao solo atravs de uma superfcie igual ou superior a da obra.Radier aplicvel sobre solo instvel ou sujeitos a recalques, ou quando a soma das reas das sapatas ultrapassa 60% da rea da edificao.

Radier

Tipos de rupturaOs solos submetidos a esforos de compresso das fundaes superficiais podem apresentar trs tipos de ruptura: Generalizada;

Localizada;

Puncionamento.

Generalizada.Localizada.Puncionamento.

Generalizada. caracterizada por solos muito compactos ou consistentes, apresentando uma superfcie de deslizamento bem definida e tendncia de levantamento do solo adjacente a fundao. A ruptura brusca e catastrfica com perda de carga e recalques baixos;

Localizada. caracterizada por um modelo que bem definido apenas imediatamente abaixo da fundao, ocorrendo um levantamento do solo. No haver um colapso ou um tombamento catastrfico da fundao, que permanecera embutida no terreno, mobilizando a resistncia de camadas mais profundas

Puncionamento. caracterizado por um mecanismo de difcil observao. medida que a carga cresce, o movimento vertical da fundao acompanhado pela compresso do solo imediatamente abaixo. O solo fora da rea carregada praticamente no participa do processo, no h colapso visvel.Capacidade de cargaA capacidade de carga do terreno refere-se ao valor mximo da carga que um terreno, a uma determinada cota, pode suportar sem que haja ruptura ou deformao excessiva. A carga aplicada que provoca deformao excessiva definida como a mxima carga suportada pela fundao, ou seja, a capacidade de carga.

Podem ser obtidas por cinco mtodos: Ensaio de placa; Frmulas tericas; Ensaios em laboratrio; Mtodos semi-empricos; e Mtodos empricos. Ensaio de placa (NBR 6489/1984)

Consiste, basicamente, na instalao de uma placa rgida com uma rea no inferior 0,5 m, instalada sobre o solo natural na mesma cota prevista no projeto das fundaes superficiais. Aplicam-se cargas verticalmente no centro da placa, em estgios, e medem-se as deformaes simultaneamente com os incrementos de carga.

Os resultados so apresentados em grficos de presso x recalque.

Ensaio de placa (NBR 6489/1984)

Ensaio de placa (NBR 6489/1984)

Os resultados so apresentados em grficos de presso x recalque.

CUIDADO: BULBO DE TENSES NO MESMO TIPO DE SOLO ii) Frmulas tericasFrmula de Terzaghi

Coeso ngulo de atrito Sobrecarga

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ii) Frmulas tericasFrmula de Terzaghi ii) Frmulas tericasFrmula de TerzaghiQuando no se dispem de ensaios de laboratrio em que constem coeso, podem-se em primeira aproximao, estimar esses valores.

ii) Frmulas tericasFrmula de Skempton

*Esta frmula s vlida para solos puramente coesivos (=0)

* D corresponde ao valor do embutimento da fundao na camada de argila. ii) Frmulas tericasFrmula de Skempton

ii) Frmulas tericasFrmula de Skempton

iii) Ensaios em laboratrio.

Com base nos ensaios de laboratrio (ensaio oedomtrico, triaxial entre outros),pode-se adotar como tenso admissvel do solo o valor da presso de pr adensamento (spa).

iv) Mtodos semi-empricos.

Com base no valor mdio do SPT ( na profundidade de ordem de grandeza igual a duas vezes a largura estimada para a fundao, contando a partir da cota de apoio), pode-se obter a tenso admissvel por:

v) Mtodos empricos.

So considerados mtodos empricos aqueles que pelos quais se chega a uma impresso admissvel com base na descrio do terreno (classificao e determinao da compacidade ou consistncia atravs de investigaes de campo e/ou laboratoriais).v) Mtodos empricos.Como exemplo temos a Tabela de valores fixados pela NBR 6122/ 1996.

Fator de segurana Fator de seguranaA carga admissvel definida como o valor da relao da carga de ruptura (ltima) pelo fator (ou coeficiente) de segurana, sendo o valor adotado para o projeto, de modo que a fundao superficial sofra apenas recalques que a construo pode suportar sem inconvenientes e oferecendo, simultaneamente, segurana satisfatria contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento estrutural de fundao. Fator de seguranaO fator de segurana pode ser definido pela importncia da obra, da experincia acumulada na regio, das investigaes do subsolo, dos ensaios de campo e de laboratrio.Fator de segurana

Fator de seguranaOs valores das cargas admissveis, em relao aos deslocamentos mximos, so obtidos por clculo, ou experimentalmente, com aplicao de fator de segurana no inferior a 1,5.Para dados de carga de ruptura obtidos pela prova de carga in situ, emprega-se o coeficiente de segurana igual a 2.Distribuio das tenses na sapataDistribuio das tenses na sapata As principais variveis que regem a distribuio das tenses sobre o solo em contato com uma sapata so:a natureza do solo (rocha, areia ou argila);rigidez da fundao (rgida ou flexvel).Distribuio das tenses na sapata A distribuio real no uniforme, mas por aproximao admite-se na maioria dos casos uma distribuio uniforme para as presses do solo, representada pelas linhas tracejadas. No dimensionamento estrutural, esta considerao aumenta os valores dos esforos solicitantes quando comparados com a situao em que se usa a distribuio real.Distribuio de tenses nas sapatas rgidas

Distribuio de tenses nas sapatas flexveis

Dimensionamento GeomtricoDimensionamento geomtrico As dimenses em planta das sapatas so definidas basicamente em funo da tenso admissvel do solo, embora tambm dependam de outros fatores, como a interferncia com as fundaes mais prximas.Bloco Os blocos so elementos de grande rigidez executados com concreto simples ou ciclpico (portanto no armados), dimensionados de modo que as tenses de trao neles produzidas sejam absorvidas pelo prprio concreto.Bloco

a0aa0aaaBloco

Tenso aplicada no soloTenso admissvel trao no concretoSapata Isolada A rea da base de um bloco de fundao ou de uma sapata, quando sujeita apenas a uma carga vertical, calculada pela expresso:

Sapata Isolada Nk a fora normal nominal do pilar; solo,adm a tenso admissvel do solo; um coeficiente que leva em conta o peso prprio da sapata.Pode-se assumir para esse coeficiente um valor de 1,05 nas sapatas flexveis e 1,10 nas sapatas rgidas.

Sapata Isolada Conhecida a rea A, a escolha do par de valores a e b, para o caso de sapatas isoladas, deve ser feita de modo a que:

O centro de gravidade da sapata deve coincidir com o centro de carga do pilar;A sapata no dever ter nenhuma dimenso menor que 80 cm.Sempre que possvel, a relao entre os lados a e b dever ser menor ou ,no mximo, igual a 2,5;Sapata Isolada Conhecida a rea A, a escolha do par de valores a e b, para o caso de sapatas isoladas, deve ser feita de modo a que:

O centro de gravidade da sapata deve coincidir com o centro de carga do pilar;A sapata no dever ter nenhuma dimenso menor que 80 cm.Sempre que possvel, a relao entre os lados a e b dever ser menor ou ,no mximo, igual a 2,5;Sapata Isolada Sempre que possvel, os valores a e b devem ser escolhidos de modo a que os balanos da sapata, em relao s faces do pilar, sejam iguais nas duas direes. Em conseqncia a forma da sapata fica condicionada forma do pilar, quando no exista limitaes de espao, podendo ser distinguidos trs casos: Sapata Isolada 1 caso: Em pilar de seo transversal quadrada (ou circular), quando no existe limitao de espao, a sapata mais indicada dever ter em planta seo quadrada.

Sapata Isolada 2 caso: Em pilar de seo transversal retangular, quando no existe limitao de espao, pode-se escrever:

Sapata Isolada 3 caso: Em pilar de seo transversal em forma de L,Z,U etc, recai facilmente no caso anterior ao se substituir o pilar real por um outro fictcio de forma retangular circunscrito ao mesmo e que tenho seu centro de gravidade coincidente com o centro de carga do pilar em questo.Sapata Associada No caso em que a proximidade entre dois ou mais pilares tal que, ao se tentar fazer sapatas isoladas, estas se superponham, deve-se lanar mo de uma sapata associada. Sapata Associada A viga que une os dois pilares, de modo a permitir que a sapata trabalhe com tenso constante s, denomina-se viga de rigidez (V.R.). Sapata Associada

Sapata com momento Quando a sapata, alm de carga vertical, atua tambm um momento, recomenda-se usar o seguinte procedimento:

Calcular a excentricidade .

Sapata com momentoFazer com que a excentricidade esteja dentro do ncleo central, . Neste caso, os valores das tenses aplicadas ao solo sero:

Sapata com momentoOs valores max e min devem atender relao

Sapata com momentoNeste tipo de sapata no h necessidade de correlacionar seus lados do pilar nem h a obrigatoriedade de se manter a relao . O problema resolvido por tentativas arbitrando-se valores para a e b que satisfaam as relaes acima.

Sapata de viga de equlibrio Ser analisado o caso dos pilares de divisa ou prximos a obstculos onde no seja possvel fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida com centro de carga do pilar.

Sapata de viga de equlibrioA forma, mais conveniente, para a sapata de divisa aquela cuja relao entre os lados a e b esteja compreendida entre 2 e 2,5. Pode-se escrever que o valor da resultante R atuante no centro de gravidade da sapata da divisa

Sapata de viga de equlibrioComo, para calcular R, existem duas incgnitas e e d e apenas uma equao, o problema indeterminado. Para se levantar a indeterminao, conveniente adotar o seguinte roteiro: Partir da relao inicial relao inicial a = 2b e adotar P = 0, 0u seja, R1 = P1. Neste caso tem-se:

Sapata de viga de equlibrio Com o valor de b fixado, calculam-se:

Sapata de viga de equlibrio Obtido P, pode-se calcular o valor de R = P1 + P e, portanto, a rea final de sapata

Sapata de viga de equlibrio Como o valor de b j conhecido e o mesmo foi mantido constante, para no alterar P, o valor de a ser calculado por

Sapata de viga de equlibrio Divide-se o valor de a pelo valor de b fixado no passo a para se ver se a relao menor que 2,5. Se for, o problema estar resolvido: se no for, voltar-se- e aumentar-se- o valor de b repetindo o processo.

Clculo VR (Viga de Rigidez)

Inicialmente, calcular as coordenadas x e y do centro de carga.

A interseco das coordenadas x e y sempre estar localizada sobre o eixo da viga de rigidez.

Altura da sapata Essencialmente so trs os condicionantes que definem a altura da sapata:

Rigidez da sapata; Comprimento de ancoragem necessrio s barras longitudinais do pilar; Verificao do cisalhamento por fora cortante.