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Requisitos de desempenho das edificações (a partir da Norma ISO 6241) 1. estabilidade estrutural e resistência a cargas estáticas, dinâmicas e cíclicas os componentes e sistemas da edificação devem possuir resistência mecânica a cargas mecânicas estáticas, dinâmicas e cíclicas, individualmente e combinadas; resistência a impactos e ações acidentais; efeitos cíclicos (fadiga); para garantir que esses elementos não atinjam o estado limite último, que corresponde à ruína do elemento ou parte dele. 2. resistência ao fogo – os componentes e subsistemas da edificação devem apresentar limitações na influência ao risco de início e propagação do fogo. A edificação deve possuir elementos de segurança para casos de incêndios, tais como sistemas de alarme e extinção de focos de fogo, bem como possibilitar evacuações em tempos eficientes e redução de efeitos fisiológicos causados pela fumaça e calor. 3. resistência à utilização – a edificação deve apresentar segurança no uso e operação dos equipamentos, bem como segurança contra intrusões (pessoas e animais) nas áreas comuns e de movimentação/circulação. 4. estanqueidade – cuidados com a estanqueidade dos ambientes, subsistemas e componentes da edificação em relação a elementos líquidos, sólidos e gasosos, tais como água de chuva, solo, potável, fumaça e poeira. 5. higiene – cuidados com a higiene pessoal e dos ambientes, abastecimento de água e remoção de resíduos, limitações na emissão dos contaminantes. 6. qualidade do ar – os ambientes devem possuir ventilação adequada e controle de odores, além de cuidados com a pureza do ar. 7. conforto higrotérmico – limitações das propriedades térmicas do edifício, seus componentes e subsistemas, possibilitando o controle da temperatura e da umidade relativa do ar e das superfícies; controle da velocidade do ar, da radiação térmica e de condensações. 8. conforto visual – refere-se à iluminação natural e artificial, insolação, possibilidade de escurecimento, aspecto dos espaços e das superfícies, acabamentos e contato visual interna e externamente, vista para o exterior. 9. conforto acústico – cuidados relativos ao isolamento acústico e níveis de ruídos dos ambientes; isolamento de componentes e subsistemas geradores de ruídos; tempo de reverberação de ruídos; controle de ruídos provenientes do exterior da edificação e de ambientes adjacentes. 10. conforto tátil – as superfícies devem ser cuidadas para apresentar propriedades adequadas quanto à rugosidade, umidade, temperatura, eliminação ou redução de cargas de eletricidade estática. 11. conforto antropodinâmico – referem-se a cuidados quanto a ergonomia, limitações de vibrações e acelerações, esforços de manobra e movimentações de todo o tipo, além do conforto para transeuntes em áreas de vento. 12. conforto antropométrico – tamanho, quantidade, geometria e relação entre espaços e equipamentos, previsão de serviços e de condições específicas de utilização (deficientes, por exemplo), flexibilidade. 13. durabilidade – conservação das características da edificação ao longo de sua vida útil; limitações relativas ao desgaste e deterioração de materiais, equipamentos e subsistemas. 14. custos – preocupações com os custos iniciais, de operação, custos de manutenção e reposição durante o uso, custos de demolição.

Aut 0186 Desempenho Iso 6241

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Requisitos de desempenho das edificações (a partir da Norma ISO 6241) 1. estabilidade estrutural e resistência a cargas estáticas, dinâmicas e cíclicas – os componentes e sistemas da edificação devem possuir resistência mecânica a cargas mecânicas estáticas, dinâmicas e cíclicas, individualmente e combinadas; resistência a impactos e ações acidentais; efeitos cíclicos (fadiga); para garantir que esses elementos não atinjam o estado limite último, que corresponde à ruína do elemento ou parte dele. 2. resistência ao fogo – os componentes e subsistemas da edificação devem apresentar limitações na influência ao risco de início e propagação do fogo. A edificação deve possuir elementos de segurança para casos de incêndios, tais como sistemas de alarme e extinção de focos de fogo, bem como possibilitar evacuações em tempos eficientes e redução de efeitos fisiológicos causados pela fumaça e calor. 3. resistência à utilização – a edificação deve apresentar segurança no uso e operação dos equipamentos, bem como segurança contra intrusões (pessoas e animais) nas áreas comuns e de movimentação/circulação. 4. estanqueidade – cuidados com a estanqueidade dos ambientes, subsistemas e componentes da edificação em relação a elementos líquidos, sólidos e gasosos, tais como água de chuva, solo, potável, fumaça e poeira. 5. higiene – cuidados com a higiene pessoal e dos ambientes, abastecimento de água e remoção de resíduos, limitações na emissão dos contaminantes. 6. qualidade do ar – os ambientes devem possuir ventilação adequada e controle de odores, além de cuidados com a pureza do ar. 7. conforto higrotérmico – limitações das propriedades térmicas do edifício, seus componentes e subsistemas, possibilitando o controle da temperatura e da umidade relativa do ar e das superfícies; controle da velocidade do ar, da radiação térmica e de condensações. 8. conforto visual – refere-se à iluminação natural e artificial, insolação, possibilidade de escurecimento, aspecto dos espaços e das superfícies, acabamentos e contato visual interna e externamente, vista para o exterior. 9. conforto acústico – cuidados relativos ao isolamento acústico e níveis de ruídos dos ambientes; isolamento de componentes e subsistemas geradores de ruídos; tempo de reverberação de ruídos; controle de ruídos provenientes do exterior da edificação e de ambientes adjacentes. 10. conforto tátil – as superfícies devem ser cuidadas para apresentar propriedades adequadas quanto à rugosidade, umidade, temperatura, eliminação ou redução de cargas de eletricidade estática. 11. conforto antropodinâmico – referem-se a cuidados quanto a ergonomia, limitações de vibrações e acelerações, esforços de manobra e movimentações de todo o tipo, além do conforto para transeuntes em áreas de vento. 12. conforto antropométrico – tamanho, quantidade, geometria e relação entre espaços e equipamentos, previsão de serviços e de condições específicas de utilização (deficientes, por exemplo), flexibilidade. 13. durabilidade – conservação das características da edificação ao longo de sua vida útil; limitações relativas ao desgaste e deterioração de materiais, equipamentos e subsistemas.

14. custos – preocupações com os custos iniciais, de operação, custos de manutenção e reposição durante o uso, custos de demolição.