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EDIÇÃO 14 • NOV/DEZ 2010 UMA REVISTA www.revistaautoreparo.com.br Oficina cria rede em circuito para melhor cobertura das ferramentas pneumáticas ÊNFASE NA REDE DE AR AVAL DE QUALIDADE Certificação ganha força da marca Quatro Rodas REPARAR OU SUBSTITUIR Questões a considerar em cada situação

Auto Reparo - novembro 2010

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Encarte Auto Reparo do Jornal Oficina brasil de novembro de 2010

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EDIÇÃO 14 • NOV/DEZ 2010

UMA REVISTA

www.revistaautoreparo.com.br

Ofi cina cria rede em circuito para melhor cobertura das ferramentas pneumáticas

ÊNFASE NA REDE DE AR

AVAL DE QUALIDADECertifi cação ganha força da marca Quatro Rodas

REPARAR OU SUBSTITUIRQuestões a considerar em cada situação

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Tempo de renovação

Com a chegada do � m do ano, aproxima-se também o perío-do de analisar tudo o que foi feito em sua o� cina ao longo de 2010. Quais foram as implementações que deram resultado, contribuindo para a sua produtividade? O que poderia ser melhor? E sua equipe? Está rendendo da forma que você es-perava? Quais os treinamentos que seus funcionários devem receber ao longo de 2011? Em que equipamentos será preciso investir? Quais certi� cações buscar?Neste último quesito, nossa matéria de capa traz uma excelen-te opção à disposição das reparadoras, que é a certi� cação de o� cinas com a marca Quatro Rodas. Trata-se de um trabalho conjunto de entidades com a seriedade do IQA e do CES-VI, e que agora passa a falar diretamente com o consumidor, por meio de um veículo de comunicação que é referência em orientação para os proprietários de veículos há 50 anos.Falando em renovação, também temos novidades no formato da nossa publicação. Do modelo antigo, mais semelhante a um jornal, migramos para este que você tem em mãos agora, já no formato “revista”, mais bonito e adequado ao modelo de trabalho que é a proposta da Auto Reparo.

Boa leitura!

Alexandre Carvalho dos Santos – [email protected]

Direção: Cássio Hervé e José Aurelio Ramalho | Coordenação: Edu-ardo Foz e Eduardo Magrini | Contato comercial: Carlos Souza - [email protected] - (11) 2764-2874 | Editor: Alexandre Car-valho dos Santos (MTB 44.252) – [email protected] | Colaboradores desta edição: Daniel Araújo Filipe, Fernanda Men-donça e Marcos Carvalho| Fotos: Alexandre Martins Xavier (MTB 30.982) | Coordenadora de Produção: Daniela Pelosi Impressão: Prol Gráfi ca Ltda.| Tiragem desta edição: 10 mil

curtasNovidades da Norton e da DuPont, além dos destaques de eventos do setor.

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EditorialÍndice

Expediente

passo a passoReparar ou substituir? O que levar em conta nessa decisão?

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ofi cinas topCentury Car inova em sua rede de ar comprimido.

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você sabia?Para que serve a repuxadeiraelétrica?11

A revista AUTO REPARO é uma publicação do CESVI BRASIL (www.cesvi-brasil.com.br) e do GRUPO GERMINAL (www.ofi cinabrasil.com.br). Não está autorizada nenhuma reprodução dos artigos e referências publicados nesta revista sem prévia autorização. Os espaços publicitários desta pub-licação são pagos. O CESVI BRASIL e o GRUPO GERMINAL não se respon-sabilizam pelos anúncios aqui publicados, já que conteúdo, informações técnicas (natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preços) e quaisquer outros dados sobre os produtos e serviços anunciados são fornecidos com exclusividade pelos nossos anunciantes. Esta revista é parte integrante do jornal Ofi cina Brasil como encarte.

Auditoria:Instituto Verifi cador de Circulação

gerenciamentoCertifi cação de ofi cinas com a marca Quatro Rodas16segurançaTapete do carro pode afetar dirigibilidade.

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• Auto Reparo4

Curtas

CET premia série CirculandoO CESVI obteve a primeira co-

locação na categoria “Empresa/ Entidade” pela série de TV “Circu-lando”, um trabalho realizado em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a TV USP. A série, que aborda temas relacionados à se-gurança viária, tem o intuito de es-timular o público a rever o próprio comportamento nas vias.

Nesta mesma categoria, a Gafor Logística ficou em segundo lugar, enquanto a AES São Paulo conquis-tou a terceira colocação.

“Esta premiação foi muito im-portante, por vir de um órgão com a seriedade da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que tem atuado para trazer mais huma-nidade para o trânsito”, afirmou José Antonio Oka, supervisor de segurança viária do CESVI, que re-cebeu o prêmio em cerimônia reali-zada em São Paulo. “E nós fizemos este trabalho com a USP muito

empenhados em realmente levar as pessoas a adotar hábitos seguros no trânsito”.

A Circulando ficou entre os 31 trabalhos premiados, que foram es-colhidos entre os 411 inscritos (que atenderam as regras do edital).

A série Circulando conta com apoio da Mapfre Seguros e da Fun-dación Mapfre, e demonstra como os motoristas, passageiros, motoci-clistas, ciclistas e pedestres devem assumir seu papel no trânsito das cidades, fornecendo informações técnicas e recomendações para que assumam menos riscos.

Os temas dos programas incluem: crianças/ álcool x direção/ pedes-tres/ ciclistas/ motociclistas/ moto-ristas/ idosos/ acessibilidade/ manu-tenção preventiva.

Você pode assistir aos programas no site do CESVI: http://www.ces-vibrasil.com.br/seguranca/campa-nhas_circulando.shtm

JOSÉ ANTONIO OKA, SUPERVISOR DE SEGURANÇA VIÁRIA DO CESVI BRASIL

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Curtas

Auto Reparo na FeitintasA revista Auto Reparo teve

estande próprio na Feitintas. Houve distribuição de exempla-res da publicação, e os visitantes podiam fazer a assinatura da re-vista no local.

Mais uma vez, a Auto Reparo marcou presença num grande evento do mercado, consolidan-do seu nome entre as grandes marcas do setor automotivo e de reparação.

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Curtas

Levando informação para as concessionárias

Durante a ExpoFenabrave, Eduardo Santos, gerente insti-tucional do CESVI, apresentou a palestra “Funilaria e pintura, quebrando paradigmas: como obter resultados”. O público presente, que lotou o auditório do Transamérica Expo Center, era formado por diretores de as-sociações de marcas, gerentes de concessionárias de veículos e lo-jistas. A repercussão foi a melhor possível.

“O Congresso da Fenabrave foi um grande sucesso, e deve-mos este resultado também à participação do Eduardo, do CESVI, que permitiu uma avaliação muito positi-va de todos os participantes”, avaliou Valdner Papa, coordenador do evento.

Na parte de exposição do evento, o CESVI parti-cipou com um estande, buscando apoiadores para o movimento Chega de Acidentes! e fazendo demons-

trações da funcionalidade e benefícios do sistema Órion Orçamentos. Os visitantes ainda puderam conhecer o portfólio de treinamentos direcionados para concessionárias, oferecidos pelo CESVI.

O Congresso Fenabrave e a ExpoFenabrave foram re-alizados entre os dias 9 e 11 de setembro, em São Paulo.

Com o objetivo de ampliar as vendas de seus produ-tos no interior de São Paulo, a DuPont anuncia parceria com a Mundial Distribuidora, loja que comercializará o portfólio de repintura automotiva da DuPont em So-rocaba (SP) e região. A decisão partiu da demanda ob-servada no mercado local por produtos da marca, cuja qualidade e efeito são reconhecidos pelas oficinas.

A loja, inaugurada em 16 de setembro de 2010, con-ta com vendedores treinados por técnicos da DuPont sobre as propriedades, forma de aplicação e benefícios dos produtos.

Distribuidor exclusivo da DuPont, a Mundial Distri-

buidora conta com itens da linha de repintura automo-tiva e frotas. Entre os produtos disponíveis para venda, estão as tecnologias à base de água, como o sistema Stan-dohyd, e demais linhas para repintura, como DuPont Chroma, DuPont Duxone, DuPont Imron e Nason.

Segundo Roberto Ribeiro, proprietário da loja, a es-colha da marca deve-se à credibilidade e qualidade dos produtos. “A empresa é reconhecida mundialmente pelo pioneirismo no segmento de tintas e por oferecer qualidade superior em repintura. As oficinas da região demandavam por produtos DuPont e temos certeza que a parceria será um sucesso”, afirma.

Palestra abordou resultados em funilaria e Pintura

Sorocaba tem novo distribuidorde tintas da DuPont

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Produtos para polimentoNorClean Power é a nova geração de produtos

pro ssionais à base de água da Norton, destinada ao polimento de veículos com pintura original de fábrica ou repintados. A novidade foi apresentada ao mercado na Feitintas, em São Paulo.

Os produtos da linha NorClean Power contam com formulações desenvolvidas levando-se em con-sideração a evolução veri cada na indústria de tintas automotiva nos últimos anos, hoje com uma cartela de cores que vai além dos tradicionais branco, preto e prata. Os tons cítricos e os acabamentos metaliza-dos requerem cuidados e produtos especiais na repa-ração de danos e no acabamento das pinturas, sejam elas novas, ou não.

Con� ra os produtos da nova linha da Norton:- Ativador de brilho: Para ser aplicado em veícu-

los com repinturas. Destinado ao acabamento de pinturas automotivas, proporciona brilho intenso e permite que os solventes de tinta evaporem normal-mente.

- Cera protetora: Destina-se a veículos com pintu-ra original ou repintura após 30 dias. A sua aplicação é manual e pode ser utilizada em todos os tipos de pintura – cores lisas, metálicas e perolizadas. Segun-do a Norton, resiste aos mais diversos contaminantes

ambientais e às diversas c o n d i ç õ e s de tempo, incluindo os efeitos nocivos dos raios UV. Produto sem silicone e com cera de carnaúba.

- Composto lustrador: Elimina marcas de boinas e pequenos riscos. Restaura pinturas com pouco bri-lho ou levemente queimadas. Pode ser utilizado em todos os tipos de pintura original de fabrica e repin-tura (verniz, laca, poliéster, poliuretano, etc.) Não contém cera e silicone.

- Líquido polidor 03: Indicado para remoção de riscos, efeito casca de laranja e contaminações. Composto com micro-abrasivos, proporciona po-der de corte e acabamento. É indicado para todos os tipos de pinturas automotivas. Não contém cera e silicone.

- Massa de polir: Com maior poder de corte, re-move rapidamente os riscos causados pelo lixamento ou outros riscos, proporcionando acabamento. Não mancha borracha ou as partes plásticas. Os resíduos são facilmente removidos com água. Não contém cera e silicone.

Mais informações: www.norton-abrasivos.com.br

Div

ulga

ção

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Levantamento e análise sobre mortes emacidentes de trânsito no País

As entidades com um histórico de envolvimento nas discussões pela segurança viária continuam suas ações mesmo após a Semana Nacional de Trânsito 2010, que ocorreu em setembro último. O CESVI lança a pesquisa “Levantamento e análise da morta-lidade decorrente de acidentes de trânsito no Brasil”. Trata-se da apresentação dos resultados da primeira parte do levantamento que detalhou e comparou as informações sobre mortalidade por Estados, do pe-ríodo de 1996 até 2008, em conjunto com números o� ciais divulgados sobre frota de veículos e popula-ção. A segunda parte da pesquisa, que está em fase de � nalização, compreenderá a análise de fatalidades por tipo de vítima e faixa etária.

Dessa forma, foram pesquisados dados da morta-lidade (do Ministério da Saúde, da população (do IBGE) e da frota veicular (do Denatran). Entre os destaques da pesquisa, o maior pico de mortalidade no trânsito foi em 2007, com a dramática marca de 37.407 vítimas fatais, com uma taxa de 19,9 mor-tes/100 mil habitantes. No período de 2007 a 2008 houve um aumento de 66% no índice de mortes no trânsito do Brasil de pessoas da faixa etária de 40 a 59 anos. Com a vigência da Lei Seca em 2008, alguns estados apresentaram uma redução de até 30% no número de mortes - foi o caso do Rio de Janeiro.

Com essa pesquisa, o CESVI BRASIL pretende apresentar um quadro da mortalidade por acidente de trânsito no Brasil num formato que facilite a con-sulta, a utilização e a análise dos dados por pro� s-

sionais, pesquisadores, mídia e sociedade em geral. E assim, contribuir para a disseminação de informações sobre o cenário atual do trânsito, e fornecer uma base comparativa para decisões visando à prevenção de aci-dentes.

Os dados referentes a 2008 estão sujeitos a altera-ções, pois, conforme é informado nas fontes, ainda são preliminares e, portanto, passíveis de revisão.

No levantamento, foi veri� cado um forte impacto na diminuição de vítimas com o início da vigência do CTB (Código Brasileiro de Trânsito), com a redu-ção de 13% nas fatalidades somente no primeiro ano. Esse efeito não foi uniforme em todos os Estados, o que exigiria uma pesquisa especí� ca para entender os motivos. Dentre as razões, poderiam ser relacionadas, entre outras, a maior rapidez ou demora em preparar e realizar a � scalização das infrações de acordo com as novas regras estabelecidas pelo código. Os dados também mostram que anos 2000, quando a frota brasileira apresentou um forte crescimento, cerca de 50% em seis anos, as fatalidades voltaram ao patamar pré-CTB – uma década de retrocesso.

Nas análises da mortalidade por tipo de vítima, a pesquisa rastreou as categorias de tipos de vítimas como pedestres, ocupantes de veículos, ciclistas, mo-tociclistas e ocupantes de triciclos nos períodos entre os anos de 2000 e 2007, e entre 2007 e 2008.

AnálisePelos dados obtidos entre 2000 e 2007, percebe-

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Curtas

se o enorme aumento que ocorreu entre motociclis-tas, cujas vítimas multiplicaram por 3,2, passando de 2.492 para 8.118. O segundo tipo de vítima com maior aumento foi o de ciclistas, com mais de 100%, de 789 para 1.649.

No estudo por faixa etária, os resultados eviden-ciam que as fatalidades no trânsito são em maior número entre as pessoas de 20 a 39 anos, mais de 45% do total, com aumento de mais de 32%, de 2000 a 2007, quando passaram de 12.857 a 16.996.

Conforme as observações nos dados por faixa etária das vítimas, a pesquisa veri� cou que entre os anos de 2007 e 2008 a que obteve maior aumento do número de fatalidades foram vítimas pertencen-tes ao grupo de 40 a 59 anos, em 2007 os números eram de 5.790 vítimas e chegaram, no ano de 2008, a marca de 9.599 fatalidades, um aumento nesta ca-tegoria de 66%.

As estatísticas apontam a gravidade da situação entre os períodos pesquisados. Apesar dos números serem preocupantes, sabe-se que ações foram reali-zadas nesse período para a diminuição do número de vítimas de acidentes de trânsito, com resultados positivos. É importante que as ações positivas sejam multiplicadas com o intuito de mitigar o número de mortes no trânsito brasileiro.

Lei SecaMesmo com o crescimento da frota de veículos

nos últimos anos, algumas ações que foram adotadas contribuíram para que o número de acidentes não aumentasse de forma exorbitante. Em relação ao efeito da Lei Seca, é essencial salientar que o apon-tamento da queda de 2% no total das fatalidades deve ser considerado com ressalvas, pois, como já

citado acima, os dados de 2008 são ainda prelimina-res. De qualquer forma, essa ação pode representar o início de um novo período de queda das vítimas no trânsito, o que dependerá da atenção e recursos que o País, cada estado e município dedicarem efe-tivamente à questão. Assim como no período do início do CTB, apesar dos resultados preliminares, percebe-se que o efeito nos Estados também não foi uniforme, podendo também indicar a maior facili-dade ou di� culdade que cada um está enfrentando para implantar uma � scalização efetiva.

O “Levantamento e análise da mortalidade decor-rente de acidentes de trânsito no Brasil” está dispo-nível para consulta no site do CESVI BRASIL em: http://www.cesvibrasil.com.br/seguranca/bibliote-ca_dados.shtm#mortalidade

CONTRIBUA PARA DIMINUIR AS MORTES NO TRÂNSITO

Sua ofi cina pode ajudar as entidades envolvidas com a se-gurança no trânsito brasileiro a diminuir os tristes números de fatalidades em nossas vias. Acesse o site do movimento Chega de Acidentes! e participe do abaixo assinado que será encaminhado às autoridades que administram o trânsito bra-sileiro. O movimento pede a criação e implementação de um Plano Nacional de Segurança Viária e já conta com diversas empresas e entidades apoiando.

Outra forma de colaborar é manifestar seu apoio adotando o logotipo do movimento em seu site. Toda ajuda é válida quando se trata de salvar vidas. Acesse: www.chegadeaciden-tes.com.br

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Até que ponto é possível evitar a substituição da peça?

REPARAR OU SUBSTITUIR POR MARCOS CARVALHO

CERTIFICAÇÃO

Segundo dados estatísticos do nosso mercado de reparação automotiva, entre 70% e 80% dos valores dos orçamentos dizem respeito aos custos com peças. Se isso for explicado ao cliente, para trabalhos que não atingem a franquia do seguro, � ca óbvio que ele dará preferência ao reparo em detrimento da substi-tuição. A� nal, o custo do serviço prestado ainda é a principal preocupação dos clientes. Mas essa prefe-rência tem outra razão de ser: o reparo bem execu-tado, seguindo os melhores procedimentos e sendo feito com os equipamentos corretos, tem tudo para manter a originalidade da peça.

Entretanto, resta uma dúvida: até que ponto é pos-sível optar pelo reparo com a possibilidade de restau-rar essa originalidade? Seja qual for o caso, é preciso levar em conta, sobretudo, a qualidade � nal do repa-ro. Lembre que existem peças que são consideradas a “alma” do reparo; ou seja, que são fundamentais para o alinhamento de todo o conjunto.

Peças-chaveIndependentemente dos custos ou viabilidade � -

nanceira, existem peças que apresentam baixo grau de deformação e que, aparentemente, são fáceis de re-parar. Mas há peças em que a situação do jogo muda de � gura. Estamos falando de peças que são “chave” para o sucesso do reparo; destas peças depende todo o alinhamento da parte superior do monobloco. Equi-pamentos so� sticados, como as mesas alinhadoras, equipadas com sistemas de medição, apresentam ga-baritação e alinhamento da plataforma, e não da par-te superior do monobloco. Desta forma, há sempre necessidade de substituir estas peças.

Peças como tampas de porta-malas, painéis diantei-ros, traseiros, pequenos conjuntos estruturais e pára-choques são exemplos de peças-chave no processo de reparo. Na maioria dos veículos batidos que apresen-tam desalinhamento estrutural, estas peças devem ser substituídas para que o reparo “� ua” dentro do tem-po padrão e se obtenha sucesso no reparo do veículo, tanto na qualidade como na produtividade.

E ainda há outros aspectos envolvidos, como a ne-cessidade de remoção de uma peça soldada para o re-batimento e alinhamento de outra.

Passo a Passo

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PARA QUE SERVE A REPUXADEIRA ELÉTRICA?

POR MARCOS CARVALHO

CERTIFICAÇÃO

Para a surpresa de alguns, a repuxadei-ra elétrica serve para acessos nulos, e não para economizar desmontagens. Este equipamento foi introduzido em nosso mercado na década de 1990 para ajudar nos reparos de chapas metálicas em locais onde o acesso é nulo ou difícil.

Com o costume e a rotina da o� cina, o processo foi se alterando gradativamente. Hoje, ela está sendo muito utilizada para reparar peças sem que haja desmonta-

gens dos veículos. Mas vale lembrar que: As pinturas inter-

nas das peças nas quais se realizou o repu-xo elétrico � cam desprotegidas (queima-das), em função do calor gerado na ponta da repuxadeira. Isso exige um tratamento/ acabamento nesta superfície. Ou seja, é necessário desmontar este veículo e repin-tar o interior da peça para que o reparo apresente qualidade, evitando reclama-ções e retrabalhos para a o� cina.

Você sabia?

PEÇA TRATADA APÓS USO DA REPUXADEIRA

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Century Car, de São Paulo, inova no conceito de rede de ar comprimido, melhorando a pressurização e a produtividade

CIRCUITO DE REDE DE AR

POR ALEXANDRE CARVALHO DOS SANTOS

EDITOR

O pulmão da o� cina. A imagem é uma boa tra-dução do papel que a rede de ar comprimido exerce numa empresa de reparação. A� nal, é esta rede que alimenta com ar todos os equipamentos pneumáti-cos usados por funileiros e pintores. Um mau fun-cionamento da rede de ar pode comprometer diver-sas operações.

Foi pensando em otimizar esse trabalho da rede que a o� cina Century Car, de São Paulo, bairro de Vila Guilherme, decidiu inovar. A empresa instalou uma rede em circuito, com a forma de um anel. As-sim, toda a área de operação é coberta, aumentan-do a produtividade dos funcionários. “Soubemos adaptar o espaço físico disponível com consciência, aproveitando ao máximo a capacidade da rede de ar, e sem misturar as atividades de funilaria e pintura”, aponta Carlos Pereira, proprietário da o� cina. “Só tenho ferramentas pneumáticas aqui”.

A rede ainda conta com sistemas de guarda-chuva,

para evitar o acúmulo de água. “Assim, não há con-densação”, explica João. “A rede é limpa todos os dias. Seu desenho simétrico mantém sempre a pres-surização. A pressão nunca cai”, garante.

O sistema de ar comprimido da o� cina possui um secador de ar 100% puro dentro da rede, além de � ltro. O tubo é de duas polegadas. “Víamos as pos-sibilidades de otimizar a rede, trocamos ideias a res-peito do melhor sistema e chegamos a esse formato. Nunca nos deixou na mão”, a� rma João.

O compressor de ar é um de parafuso: o modelo CPB-30. Além do principal, há um compressor de emergência, para o caso do número um falhar.

Conhecimento veio da EspanhaAlém do sistema, o proprietário explica que co-

nheceu os recursos de última geração para funilaria e pintura quando teve a oportunidade de conhecer o Cesvimap, na Espanha, um centro de pesquisa es-

Ofi cinas Top

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Ofi cinas Top

pecializado em reparação automotiva. “Na Euro-pa, vi coisas que não existiam aqui”, revela o pro-prietário. “Fui nascido e criado dentro de o� cina. Meus pais tinham o� cina, que existe até hoje em Santa Catarina. Mas, de vez em quando, é preci-so buscar informação técnica fora do ambiente ao qual você foi acostumado, para poder reciclar seus conhecimentos. Essa viagem me abriu os olhos para as possibilidades que existiam, e ainda exis-tem, diante da minha empresa”.

Estrutura e capacitaçãoHoje, a Century Car faz entre 200 e 250 carros

por mês, embora tenha capacidade de atendimen-to para 350 veículos/mês. Sua estrutura está mon-tada numa área de 3 mil metros quadrados. Criada em 1994, a empresa especializou seus técnicos nas áreas de sinistro, funilaria, pintura e mecânica.

Também pensando no futuro, a Century Car implantou o sistema de pintura à base de água na o� cina, além de um sistema de tratamento de resíduos, visando à minimização do impacto am-biental das atividades da o� cina. Os resíduos são destinados para uma empresa responsável pelo ar-mazenamento correto, de acordo com as normas e regulamentos aplicáveis no Estado de São Paulo.

Tanto esmero teve como consequência natural a conquista da certi� cação IQA-CESVI, um aval de qualidade que a o� cina faz questão de apresentar a seus clientes.

MOSTRE SUA CAPACIDADESe sua ofi cina também tem um “case” de sucesso

para mostrar ao mercado, fale conosco e tenha a sua empresa apresentada numa matéria da Auto Reparo.

A revista se reserva o direito de só publicar os casos em que, realmente, alguma inovação produziu um di-ferencial positivo para os trabalhos de reparação.

EMPRESA BASEADA EM EQUIPAMENTOS PNEUMÁTICOS

JOÃO CARLOS PEREIRA, PROPRIETÁRIO DA CENTURY CAR

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Revista de maior circulação do meio automotivo indica ofi cinas ao consumidor

CERTIFICAÇÃO DE OFICINAS COMA MARCA QUATRO RODAS

A certi� cação de o� cinas de funilaria e pintura foi um divisor de águas no mercado reparador, por introduzir conceitos de modernidade aos quais as o� cinas brasileiras ainda não estavam acostumadas. Novos processos, equipamentos de primeira quali-dade, prevenção ao desperdício e ao retrabalho, pre-cisão na elaboração de orçamentos... Mais do que tudo, as empresas perceberam que a competitivida-de exigia quali� cação. E que o consumidor, cada vez mais bem informado e sendo capaz de comparar, acabaria fazendo a seleção dos melhores.

O êxito foi tamanho que não demorou para que sindicatos e associações formassem convênios com o CESVI, por verem no centro de pesquisa um aliado das o� cinas.

Esta aceitação foi intensi� cada quando, em 2008, o CESVI formou uma aliança com o IQA (Instituto da Qualidade Automotiva). Com isso, além de agre-gar o know-how do IQA na quali� cação do setor, a classi� cação ganhou status de certi� cação. Este se-gundo passo fez com que o trabalho trouxesse mais benefícios para as o� cinas, que passavam a contar com um aval de qualidade ainda mais forte.

Agora, no segundo semestre de 2010, a certi� ca-ção dá seu passo mais ousado, agregando à sua força toda a tradição da marca Quatro Rodas – publicação que acaba de completar 50 anos e é uma referência na indicação de produtos e serviços para o consu-midor.

“É um orgulho, constatar que estamos sempre as-

Gerenciamento

• Auto Reparo

POR ALEXANDRE CARVALHO DOS SANTOS

EDITOR

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sociados a parceiros desse nível”, a� rma José Aurelio Ramalho, diretor de operações do CESVI. “O inte-resse da Quatro Rodas em fazer este trabalho conos-co está baseado num histórico muito bem sucedido de trabalhos conjuntos. O� cinas, seguradoras e pro-prietários de veículos vão ter benefícios diretos com esta nova fase da certi� cação”.

“Demos um passo muito importante com a par-ceria realizada com o CESVI e, agora, estamos am-pliando a dimensão do alcance deste trabalho, por meio da aliança com a Quatro Rodas”, avalia Ale-xandre Xavier, gerente de negócios do IQA. “Assim, aumentamos a satisfação do consumidor com os ser-viços que ele tem à disposição no mercado”.

O� cinas e clientes em contato diretoA partir de agora, as reparadoras aprovadas na aná-

lise feita pelo CESVI e o IQA recebem a classi� -cação de “O� cina Certi� cada Quatro Rodas”, asso-ciando sua visibilidade à de uma marca amplamente reconhecida pelos proprietários de veículos. Rece-bem também uma placa e banners com esta iden-ti� cação, para que o consumidor possa, de pronto, reconhecer uma prestadora de serviços diferenciada assim que entra com o carro na o� cina.

Além disso, � cou muito mais fácil para o consu-midor, encontrar uma o� cina de qualidade perto da sua casa, ou especialista no serviço de que ele pre-cisa. Pois as reparadoras aprovadas serão divulgadas nas páginas da revista Quatro Rodas, que tem uma tiragem mensal de 190 mil exemplares, com circula-ção em todo o Brasil.

Além do site do CESVI, em que as certi� cadas já eram expostas, agora as o� cinas têm um espaço

na Internet criado pela Quatro Rodas especialmente para que o consumidor possa conferir detalhes das o� cinas aprovadas. O site www.quatrorodas.com.br/o� cinacerti� cada revela detalhes de cada o� cina, como a variedade de serviços oferecidos, o horário de atendimento e até as condições de pagamento (se aceita cartão, se parcela o pagamento do reparo, etc.).

Nunca antes, as o� cinas capazes de prestar serviços de excelência tiveram um canal de comunicação tão forte com seus clientes em potencial.

“Com este projeto, a Quatro Rodas inaugura uma nova fase de participação na vida de sua audiência”, analisa Marcos Emílio Gomes, diretor do núcleo Motor Esporte da Editora Abril. “Além de continu-ar testando, experimentando e analisando os veícu-los disponíveis no mercado, a revista passa a ceder seu título como um atestado de qualidade dos servi-ços que o proprietário de um carro precisa utilizar”.

A vez das mecânicasOutra novidade da certi� cação foi a extensão do

trabalho às o� cinas mecânicas e aos centros automo-tivos – antes, o trabalho de análise era especializado em funilaria e pintura. Essa ampliação do foco da certi� cação leva as marcas Quatro Rodas, CESVI e IQA a mais prestadores de serviços, e vai ao encon-tro do objetivo desses três parceiros, que é o de levar referências de qualidade para consumidores, segura-doras, empresas de frotas e demais clientes das o� -cinas.

BenefíciosA nova fase da certi� cação só traz benefícios para

Gerenciamento

COMUNICAÇÃO VISUAL COM BANNER NA OFICINA; SINALIZANDO PARA O CLIENTE

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Gerenciamento

os diversos setores envolvidos com o reparo automo-tivo. Confira!

OficinasObtêm uma visibilidade muito maior do seu tra-

balho, já que a marca Quatro Rodas é muito conhe-cido por seus potenciais clientes. Tanto o site quanto a publicação são vitrines de primeira grandeza. E as mecânicas também passam a usufruir dos benefícios da certificação, um serviço com o padrão de quali-dade do CESVI e do IQA.

Seguradoras, locadoras e frotistasPassam a contar com referências ainda mais evi-

dentes para a escolha de suas prestadoras de serviço. Além disso, no caso das seguradoras, sua indicação da oficina para o cliente ganha a credibilidade de uma marca que o consumidor já se acostumou a ver como guia: para a compra de carros, para a escolha de hotéis e restaurantes, etc. Isso minimiza o confli-to com o segurado.

Proprietários de veículosGanham um acesso mais facilitado à informação

sobre oficinas de qualidade, contando com canais de comunicação que sempre fizeram parte de seus há-

bitos de consulta. Esta facilidade permite identificar boas prestadoras de serviços, com atendimento dife-renciado, perto da residência ou trabalho do consu-midor. E dá a ele uma possibilidade de comparação (de preço, de localização, de serviços oferecidos...) muito maior.

As pioneirasEsse novo estágio da certificação começou com

um projeto piloto na região do ABC de São Paulo. E, em setembro, as primeiras Oficinas Certificadas Quatro Rodas receberam suas placas de certificação: a ABC Pneus, de Santo André, e a Maredu Serviços, de São Caetano do Sul.

“Esta certificação certamente é um diferencial de grande importância em relação aos nossos concor-rentes”, afirmou Airton Scarpa Júnior, diretor de operações da ABC Pneus, na ocasião da entrega da placa. “O CESVI e o IQA são entidades muito sé-rias, e a consultoria que prestam na certificação vem ao encontro da nossa ambição de sempre oferecer o melhor aos nossos clientes, porque também nos entendemos como uma empresa séria. E a Quatro Rodas é um símbolo que o dono do carro conhece muito bem, tem uma tradição de 50 anos e vai va-lorizar muito a divulgação do nível que atingimos

Airton ScArpA Júnior, dA ABc pneuS, entre repreSentAnteS do ceSVi, do iQA e dA QuAtro rodAS

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Gerenciamento

com a certi� cação”.A entrega da placa para a ABC Pneus já re� ete a ampliação do

escopo do trabalho, já que se trata de uma empresa especializada em serviços com pneus: troca, alinhamento, balanceamento, cam-bagem, cáster...

Já a Maredu Serviços tem sua linha de atuação voltada para a me-cânica do automóvel. Ou seja, nenhuma das duas primeiras O� ci-nas Certi� cadas Quatro Rodas atua com funilaria e pintura.

“Eu já tinha interesse em homologar minha o� cina com o IQA, e conhecia o trabalho do CESVI pela colaboração do centro nas ma-térias da Quatro Rodas, da qual sou assinante”, revelou Paulo Fiori Botion Marino, proprietário da Maredu. “Então foi muito grati� -cante quando recebi o convite e o desa� o de ser um dos pioneiros dessa certi� cação. A marca Quatro Rodas, com certeza, vai chamar a atenção dos clientes para os nossos serviços, o que me enche de boas expectativas”.

PAULO MARINO (2º DA ESQ. PARA A DIR.) E EQUIPE DA MAREDU COM A PLACA DE CERTIFICAÇÃO

Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP“O Sindirepa-SP apoia as iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas empresas de reparação de veículos e acredita que a certifi cação contri-bui para o aprimoramento do setor, além de oferecer segurança ao consumidor. A publi-cação da certifi cação na revista Quatro Ro-das, sem dúvida, é muito importante para que o consumidor tenha conhecimento des-se trabalho que envolve a qualidade, bem como para que possa ter acesso às ofi cinas que participam do projeto. É uma forma de disseminar o conceito de certifi cação, sendo um diferencial que o consumidor precisa co-nhecer.”

Neival Freitas, diretor da FenSeg“A associação da marca Quatro Rodas ao tra-balho de certifi cação certamente é um ga-nho para que o segurado se sinta ainda mais orientado quanto às prestadoras de serviços em reparação que vai escolher. As segurado-ras já indicam ofi cinas para seus segurados com base na qualidade dos trabalhos exe-cutados por essas empresas e suas preocu-pação com o meio ambiente. Conceitos que são abordados na certifi cação realizada pelo CESVI com o IQA, demonstrando a afi nidade entre a certifi cação e a preocupação do mer-cado segurador.”

Procon“Para o Procon-SP, o mercado como um todo deve garantir a qualidade da prestação do serviço como regra, e não como exceção. Um selo de qualidade como este soma a informação de credibilidade do certifi cador, lembrando que a qualidade da prestação de serviços é direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor.”

REPERCUSSÃO

CONFIRA AS CERTIFICADASNo site www.quatrorodas.com.br/ofi cinacertifi cada, você encontra todos os detalhes sobre a avaliação feita e

sobre as ofi cinas aprovadas. Em breve, o site apresentará, além das ofi cinas pioneiras do projeto, as informações das ofi cinas que foram certifi cadas por CESVI e IQA nos últimos três meses.

Mais informações sobre a certifi cação: Luiz Menezes: [email protected]

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• Auto Reparo20

Segurança

Estudo aponta riscos de interferência do tapete automotivo na condução do veículo

TapeTe do carro pode afeTar dirigibilidade

Por Daniel araujo FiliPe

Pesquisa & Desenvolvimento

No primeiro semestre deste ano, a Toyota anun-ciou um recall que chamou a atenção da mídia es-pecializada por um dos motivos: a interferência dos tapetes internos do veículo no pedal do acelerador, capaz de provocar acidentes.

Sempre em linha com as preocupações contempo-râneas relacionadas à segurança viária e veicular, o CESVI BRASIL desenvolveu uma metodologia de testes, com o objetivo de identificar o nível de inter-ferência dos tapetes de veículos comercializados no Brasil – e, assim, avaliar os riscos do uso de tapetes inadequados aos veículos.

Muitas vezes, na compra do carro novo, o cliente recebe o tapete como brinde, ou precisa comprar o tapete à tarde. Esse item “adicional” seria perfeita-mente adequado ao veículo comprado? E o que isso pode refletir na segurança?

A análise feita se estendeu à interferência nos pe-dais do acelerador, do freio e da embreagem, tornan-do possível determinar a interferência de cada tapete na dirigibilidade. Entre os destaques do estudo, o

CESVI identificou que 59% dos tapetes automoti-vos interferem na alavanca do pedal, fator que pre-judica a dirigibilidade do veículo. Ao todo, foram analisados 37 conjuntos “carro + tapete”.

A revista Quatro Rodas, em sua edição de agosto, publicou uma matéria com base nos resultados do estudo, chamando a atenção do consumidor final para esses riscos que, geralmente, passam desperce-bidos.

Resultados do estudoPara se chegar ao nível de interferência na dirigi-

bilidade, o CESVI analisou os seguintes aspectos: Forma de fixação, informações do veículo, área de cobertura do tapete, travamento dos pés, posição do tapete em relação aos pedais, curso dos pedais, interferência do tapete na alavanca dos pedais, coe-ficiente de atrito, movimentações do tapete e risco de deformações.

A seguir, acompanhe a análise do CESVI em rela-ção a cada um desses fatores, apontando para uma

Riscos dos tapetes geRalmente passam despeRcebidos

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Segurança

RISCOS DOS TAPETES GERALMENTE PASSAM DESPERCEBIDOS

realidade de mercado no que diz respeito aos tapetes automotivos disponíveis no Brasil.

Fixação dos tapetes

Como é feita a � xação do tapete em relação ao as-soalho? Há quatro possibilidades no que diz respeito a este fator: Tapetes sem � xação/ � xados por meio de presilhas/ � xados por velcro / � xados por velcro e presilha. Este último caso representa a melhor con-dição de � xação.

Porém, entre os carros avaliados, 65% não pos-suem nenhum tipo de � xação.

Informações no veículoA forma de � xação ou de posicionamento dos ta-

petes deve ser claramente informada ao motorista. Estas informações podem estar no manual ou em etiquetas distribuídas internamente no veículo. No entanto, a grande maioria dos veículos analisados não tinha nenhuma informação sobre isso.

Área de cobertura do tapetePara identi� car o ajuste ideal do tapete no carro,

o CESVI comparou a área ocupada pelo tapete em relação ao assoalho do veículo. Tapetes incompatí-veis com a área do assoalho podem di� cultar a movi-mentação do motorista. O CESVI identi� cou que, em 32% dos casos, a cobertura é inadequada.

Travamento dos pésA área de cobertura do tapete também pode fazer

com que os pés do motorista se enrosquem no tape-te automotivo. Aqui, o resultado foi positivo, sendo que a maioria dos tapetes não travou os pés do mo-torista nos estudos realizados.

Posição do tapete em relação aos pedaisTapetes que terminam antes de adentrarem por

baixo dos pedais proporcionam maior risco de tra-vamento, já que, caso escorreguem para a frente

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• Auto Reparo22

Segurança

numa situação de frenagem, podem subir sobre os pedais. A opção mais segura é quando os tapetes se estendem para a parte de baixo dos pedais, pois a própria estrutura do pedal impede que o tapete suba, travando-o.

Curso dos pedaisO CESVI avaliou o curso total dos pedais do veí-

culo. Caso o pedal chegue a encostar no assoalho, a possibilidade de se prender ao tapete será maior. Isso acontece em 33% dos casos analisados.

Interferência na alavanca dos pedaisÉ mais um problema relacionado ao pedal. O

CESVI avaliou se o tapete interfere, ou não, no mo-vimento da alavanca dos pedais. E 59% dos tapetes interferem.

Coe� ciente de atritoTrata-se de um fator determinante para que o

tapete não � que se movimentando indevidamente pelo assoalho do veículo. Neste caso, elaborou-se um método de comparação. A análise mostrou que há grande variedade no que diz respeito ao atrito,

com diferenças relevantes entre o coe� ciente míni-mo e o máximo.

Movimentações e torçõesA possibilidade do tapete se deslocar por sobre os

pedais, em virtude do esforço aplicado pelo pé de apoio do motorista, é fator de risco para a dirigi-bilidade. Esse deslocamento tem mais chances de ocorrer no momento em que o motorista entra e sai do veículo. O CESVI realizou testes para identi� car a resistência do tapete contra essas movimentações e concluiu que há 43% de tapetes bastante suscetíveis à movimentação.

Risco de deformações Quanto maior a chance do tapete formar ondas,

maior o risco de interferência nos pedais. Neste caso, a maioria dos tapetes analisados não é suscetí-vel a ondulações.

TESTE SEU TAPETEEmpresas interessadas em obter mais informações

sobre a pesquisa realizada pelo CESVI ou ter seus tapetes automotivos testados pelo CESVI BRASIL podem entrar em contato com Edson Mendes: [email protected]

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