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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Comissão Própria de Avaliação - CPA (Março/2013) Relatório disponível em: www.cpa.ufms.br Foto: Cidade Universitária (Campo Grande)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

UFMS

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

Comissão Própria de Avaliação - CPA (Março/2013)

Relatório disponível em: www.cpa.ufms.br

Foto: Cidade Universitária (Campo Grande)

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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FUNDAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (CPA/UFMS)1

Docentes:

Hana Karina Salles Rubinsztejn(Coordenadora)2

Vanilda Alves da Silva (Coordenadora em exercício)

Representantes das Pró-Reitorias1

Ana Paula Teixeira Minari da Rosa (PREG)

Camila Bolfer Moura (PREAE)

Cláudia Freire da Silva Kishi (PROPLAN)

Jacson Martins Fedorowicz (PRAD)

Marcos Paulo MassaoIseki (PROPP)

Representante da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância1

Rodrigo Juliano Oliveira

Representante dos Técnicos-administrativos1

Guilherme Souza Castro

Representante das Subcomissões da CPA/UFMS: 3

Representante da sociedade civil: 3

Representante dos Discentes: 4

1 Membros designados pelas Portarias da Reitoria (RTR) nº 787, de 7 de dezembro de 2010; nº 834, de 25 de novembro de 2011; nº 114, de 7 de março de 2012 e nº

190, de 28 de março de 2012. 2 Coordenadora designada pela Portaria RTRnº 100, de 15 de fevereiro de 2011. 3Sem representação. 4Sem representação por falta de indicação pelo Diretório Central de Estudantes (DCE).

Os trabalhos da CPA/UFMS contam com o apoio da Coordenadoria dos Órgãos Colegiados da Reitoria (COC/RTR).

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CORPO DIRIGENTE DA FUNDAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS)

REITORA

CÉLIA MARIA SILVA CORREAOLIVEIRA

VICE-REITOR

JOÃO RICARDO FILGUEIRAS TOGNINI

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO (PRAD)

CLAODINARDO FRAGOSO DA SILVA

PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO (PREG)

HENRIQUE MONGELLI

PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS (PREAE)

VALDIR SOUZA FERREIRA

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO (PROPP)

DERCIR PEDRO DE OLIVEIRA

PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS (PROPLAN)

MARIZE TEREZINHA LOPES PEREIRA PERES

PRÓ-REITORIA DE INFRAESTRUTURA (PROINFRA)

JULIO CESAR GONÇALVES

PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS E DO TRABALHO (PROGEP)

ROBERT SCHIAVETO DE SOUZA

DIRETORES DE CENTRO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE (CCBS): EDNA SCREMIN DIAS

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA (CCET):AMÂNCIO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS (CCHS): ÉLCIA ESNARRIAGA DEARRUDA

DIRETORES DE FACULDADE

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO (FACOM):NALVO FRANCO DE ALMEIDA JUNIOR

FACULDADE DE DIREITO (FADIR):LÍDIA MARIA LOPES RODRIGUES RIBAS

FACULDADE DE MEDICINA (FAMED):AURÉLIO FERREIRA

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA (FAMEZ): RICARDO ANTÔNIO AMARAL A. LEMOS

FACULDADE DE ODONTOLOGIA (FAODO): ROSANA MARIA GIORDANO BARROS

DIRETORES DE CÂMPUS

CÂMPUS DE AQUIDAUANA (CPAQ):ANTONIO FIRMINO DE OLIVEIRA NETO

CÂMPUS DE BONITO (CPBO): NOSLIN DE PAULA ALMEIDA

CÂMPUS DE CHAPADÃO DO SUL (CPCS): GUSTAVO DE FARIA THEODORO

CÂMPUS DE COXIM (CPCX): GEDSON FARIA

CÂMPUS DE NAVIRAÍ (CPNV):JOSIANE PERES RODRIGUES

CÂMPUS DE NOVA ANDRADINA (CPNA):MARCELINO ANDRADE GONÇALVES

CÂMPUS DE PARANAÍBA (CPAR): ELIANA DA MOTA BORDIN DE SALES

CÂMPUS DE PONTA PORÃ (CPPP):AMAURY ANTÔNIO DE CASTRO JUNIOR

CÂMPUS DE TRÊS LAGOAS (CPTL):JOSÉ ANTÔNIO MENONI

CÂMPUS DO PANTANAL (CPAN):WILSON FERREIRA DE MELO

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................. 10

1.1 ETAPAS DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO ....... 10

1.2 OBJETIVOS DA AUTOAVALIÇÃO INSTITUCIONAL . 11

2 ORGANIZAÇÃO, GESTÃO E PLANEJAMENTO

INSTITUCIONAL .............................................................. 13

2.1 HISTÓRICO DA UFMS .............................................. 13

2.2 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL ............ 15

2.3 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL ........... 17

2.3.1 Administração dos cursos de graduação presenciais

................................................................................... 17

2.3.2 Administração dos cursos de pós-graduação ........ 18

2.4 ORGANOGRAMA ...................................................... 18

2.5 MISSÃO .................................................................... 18

2.6 VISÃO ....................................................................... 19

2.7 FINALIDADES E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ........ 19

2.8 INSERÇÃO REGIONAL, NACIONAL E

INTERNACIONAL ........................................................... 19

2.9 GESTÃO ESTRATÉGICA ........................................... 23

2.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 30

3 ENSINO DE GRADUAÇÃO ........................................... 32

3.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL .................. 32

3.1.1 Evolução da situação acadêmica dos cursos de

graduação presenciais .................................................. 33

3.1.2 Políticas do Ensino de Graduação ....................... 34

3.1.3 Oferta de cursos de graduação presenciais ........... 38

3.1.4 Atos de autorização e reconhecimento e renovação

de reconhecimento dos cursos de graduação ................ 48

3.1.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais 52

3.1.6 Monitoria nos cursos de graduação ...................... 55

3.1.7 Programa de Educação Tutorial (PET) ................. 57

3.1.8 Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde

(PET-Saúde) ............................................................... 58

3.1.9 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à

Docência (PIBID) ........................................................ 58

3.1.10 Projeto de Ensino de Graduação (PEG) ............. 60

3.1.11 Programa de Melhoria das Condições de Estudo e

Permanência de Acadêmicos de Graduação (PROMEP) 61

3.1.12 Programa Vale Universidade ............................. 61

3.1.13 Projeto de Nivelamento (ProNível)..................... 62

3.1.14 Coordenadoria de Apoio a Formação de

Professores (CFP/PREG) .............................................. 63

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3.2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA........................................ 63

3.2.1 Formas de acesso ao ensino de graduação a

distância ...................................................................... 65

3.2.2 Oferta de cursos de graduação na modalidade a

distância em 2012 ....................................................... 65

3.2.3 Atos de autorização e reconhecimento dos cursos de

graduação a distância .................................................. 67

3.2.4 Evolução da situação acadêmica dos cursos de

graduação a distância .................................................. 67

3.2.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais 69

3.2.6 Processo de avaliações e prática pedagógica ........ 69

3.2.7 Políticas do Estágio Obrigatório ........................... 70

3.2.8 Políticas das Atividades Complementares ............. 71

3.2.9 Acompanhamento dos egressos da EAD .............. 71

3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................ 71

4 PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA ................................. 74

4.1 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO ................................ 74

4.1.1 Histórico da pós-graduação stricto sensu na UFMS

................................................................................... 74

4.1.2 Perfil do egresso de pós-graduação ...................... 75

4.1.3 Criação, expansão, manutenção e melhoria da

qualidade da da pós-graduação ................................... 76

4.1.4 Integração entre graduação e pós-graduação ....... 79

4.2 A PESQUISA NA UFMS ............................................. 80

4.2.1 Projetos de pesquisas da UFMS ........................... 80

4.2.2 Articulação da pesquisa com as demais atividades

acadêmicas ................................................................. 83

4.2.3 Critérios para o desenvolvimento da pesquisa,

participação dos pesquisadores em eventos científicos,

publicação e divulgação dos trabalhos .......................... 84

4.2.4 Divulgação da iniciação científica ........................ 84

4.2.5 Registro da produção e do desenvolvimento das

atividades dos pesquisadores ....................................... 85

4.3 CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA PARA O

DESENVOLVIMENTO LOCAL/REGIONAL ...................... 85

4.3.1 Relevância social e científica da pesquisa ............. 87

4.4 POLÍTICAS PARA A FORMAÇÃO DE

PESQUISADORES ........................................................... 87

4.4.1 A iniciação científica ........................................... 90

4.4.2 Pós-graduação, Capacitação e Pesquisa na UFMS 90

4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................ 91

5 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ....................................... 92

5.1 A POLÍTICA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA

UFMS .............................................................................. 93

5.2 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO........ 96

5.3 AÇÕES DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UFMS .. 97

5.3.1 Cursos de extensão na modalidade a distância ... 100

5.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 100

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6 RESPONSABILIDADE SOCIAL .................................. 102

6.1 TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E

IMPORTÂNCIA SOCIAL DAS AÇÕES UNIVERSITÁRIAS E

IMPACTOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E

CULTURAIS, PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL E

NACIONAL ................................................................... 102

6.1.1 Comissão Permanente de Gestão de Inovação

(COPERGI) ............................................................... 102

6.1.2 Agência de Propriedade Intelectual e Transferência

de Tecnologia (APITT-UT/CRE/PROPP) ..................... 102

6.1.3 Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS

(PIME-UT/CRE/PROPP) ............................................ 104

6.1.4 Museu de Arqueologia da UFMS

(MUARQ/CPQ/PROPP) ............................................. 107

6.1.5 Editora UFMS ................................................... 108

6.1.6 Base de Estudos do Pantanal............................. 109

6.1.7 Extensão .......................................................... 111

6.2 RELAÇÕES COM O SETOR PÚBLICO, COM O SETOR

PRODUTIVO E COM O MERCADO DE TRABALHO E COM

AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS, CULTURAIS E EDUCATIVAS

DE TODOS OS NÍVEIS .................................................. 112

6.3 AÇÕES VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA

DEMOCRACIA, PROMOÇÃO DA CIDADANIA, DE

ATENÇÃO A SETORES EXCLUÍDOS, POLÍTICAS DE

AÇÃO AFIRMATIVA ...................................................... 113

6.4 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS EM INTERAÇÃO COM

O MEIO SOCIAL ........................................................... 114

6.5 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PESQUISADORES E

DE FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO

BÁSICA E PARA O ENSINO SUPERIOR ........................ 115

6.6 AÇÕES DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES SETORIAIS

..................................................................................... 116

6.6.1 Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR) ..... 116

6.6.2 Faculdade de Odontologia – FAODO ................ 117

6.6.3 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

(FAMEZ) ................................................................... 118

6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 119

7 RELAÇÃO UFMS – COMUNIDADE .............................121

7.1 A COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL COM A

SOCIEDADE ................................................................. 121

7.1.1 A TVU (TV Universitária) .................................. 121

7.1.2 Os programas de relacionamento com a

comunidade .............................................................. 122

7.1.3 O programa de relacionamento com a comunidade

científica.................................................................... 122

7.1.4 O Portal da UFMS ............................................ 123

7.1.5 O Jornal UFMS ................................................. 123

7.1.6 A comunicação social da UFMS ........................ 123

7.1.7 A imagem pública da UFMS nos meios de

comunicação social.................................................... 124

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7.1.8 Os meios de comunicação utilizados pela UFMS 124

7.1.9 A comunicação comprometida com a missão da

UFMS ....................................................................... 125

7.1.10 A comunicação interna institucional ................. 125

7.1.11 O fluxo comunicacional da UFMS .................... 125

7.1.12 A disponibilização da informação no âmbito da

UFMS ....................................................................... 125

7.1.13 A divulgação da informação para o âmbito externo

................................................................................. 125

7.1.14 O projeto da rádio UFMS ................................ 126

7.1.15 A Avaliação do Cumprimento das Metas e

Objetivos do Setor ..................................................... 126

7.2 OUVIDORIA DA UFMS ............................................ 126

7.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 129

8 RECURSOS HUMANOS .............................................. 131

8.1 DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO . 132

8.1.1 Corpo docente .................................................. 132

8.1.2 Corpo técnico-administrativo ............................. 137

8.2 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO ......................... 139

8.2.1 Qualificação e capacitação do corpo docente ..... 139

8.2.2 Qualificação e capacitação do corpo técnico-

administrativo............................................................ 140

8.3 APOSENTADORIAS, DEMISSÕES, EXONERAÇÕES,

CONTRATAÇÕES E CONCESSÕES DE PROGRESSÃO

FUNCIONAL ................................................................. 143

8.4 PESSOAL TERCEIRIZADO ...................................... 151

8.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 155

9 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA ..........157

9.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DA

UFMS ............................................................................ 157

9.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO

SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFMS ......................... 170

9.2.1 Serviços ofertados pelo Sistema de Bibliotecas da

UFMS ....................................................................... 171

9.2.2 A Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG)

................................................................................. 172

9.2.3 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da

UFMS ....................................................................... 174

9.2.3.1 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas

da UFMS formado pelo quantitativo de títulos ........ 175

9.2.3.2 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas

da UFMS formado pelo quantitativo de exemplares 180

9.2.4 Consultas ......................................................... 185

9.2.5 Empréstimos ..................................................... 187

9.2.6 Política de atualização do acervo do Sistema de

Bibliotecas da UFMS ................................................. 193

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9.3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DAS

BIBLIOTECAS DOS POLOS DE EDUCAÇÃO ABERTA E A

DISTÂNCIA DA UFMS ................................................... 202

9.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................... 202

10 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E O PLANEJAMENTO

....................................................................................... 203

10.1 HISTÓRICO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UFMS ...... 204

10.2 CPA/UFMS E AUTOAVALIAÇÃO EM 2012 ............ 206

10.3 AVALIAÇÃO DISCENTE ........................................ 207

10.3.1 Participação discente em cada unidade ............ 208

10.3.2 Curso ............................................................. 209

10.3.3 Coordenação .................................................. 212

10.3.4 Disciplinas ...................................................... 213

10.3.5 Desempenho discente ..................................... 214

10.3.6 Desempenho docente...................................... 215

10.3.7 Pesquisa e Extensão ........................................ 217

10.3.8 Infraestrutura física .......................................... 218

10.3.9 A responsabilidade social da instituição ............ 221

10.3.10 A comunicação com a sociedade ................... 222

10.3.11 Organização e gestão da instituição ................ 223

10.3.12 Planejamento e avaliação, resultados e eficácia da

autoavaliação ............................................................ 223

10.3.13 Políticas de atendimento aos discentes ........... 224

10.3.14 Considerações .............................................. 225

10.4 AVALIAÇÃO DOCENTE ........................................ 225

10.4.1 Direção e Setores Administrativos .................... 225

10.4.2 Condições de execução de seu trabalho ........... 226

10.4.3 Coordenação .................................................. 227

10.4.4 Pesquisa e Extensão ........................................ 227

10.4.5 Discentes ........................................................ 228

10.4.6 Autoavaliação ................................................. 228

10.4.7 Considerações ................................................ 229

10.5 AVALIAÇÃO DIREÇÃO ......................................... 229

10.5.1 Gestão Institucional ......................................... 229

10.5.2 Autoavaliação ................................................. 230

10.5.3 Considerações ................................................ 231

10.6 AVALIAÇÃO COORDENAÇÃO .............................. 231

10.6.1 Direção .......................................................... 232

10.6.2 Condições de gestão e oferta do curso ............. 232

10.6.3 Docentes ........................................................ 233

10.6.4 Pesquisa e Extensão ........................................ 234

10.6.5 Discente ......................................................... 234

10.6.6 Autoavaliação ................................................. 234

10.6.7 Considerações ................................................ 235

10.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 235

11 ATENDIMENTO AOS DISCENTES ...........................237

11.1 PROGRAMAS DE INCLUSÃO, ACOMPANHAMENTO

DE ESTUDANTES E APOIO FINANCEIRO .................... 238

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11.1.1 Estímulo à permanência .................................. 239

11.1.2 Apoio e orientação para os estudantes que

apresentam dificuldades acadêmicas e pessoais .......... 242

11.2 PARTICIPAÇÃO DISCENTE NOS CONSELHOS .... 243

11.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL .............................. 243

11.4 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO

..................................................................................... 244

11.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 245

12 GESTÃO FINANCEIRA ............................................. 247

12.1 POLÍTICAS DE GESTÃO ....................................... 247

12.2 EXECUÇÃO FINANCEIRA ..................................... 249

12.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................... 250

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................... 251

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 10

1 INTRODUÇÃO

As finalidades de um processo autoavaliativo são, antes de

tudo, desafiadoras. Conhecer e reconhecer as vulnerabilidades,

valorizar e potencializar as competências não são práticas simples

tampouco detém unanimidade quanto a sua relevância numa

organização, especialmente naquelas cujas perspectivas de futuro

estão fortemente subjugadas ao contexto político e econômico.

Nas organizações públicas essa submissão provoca um estado

coletivo de conformação em que as circunstâncias do passado

são condicionantes para as ações futuras e é como se bastassem

para conceber um contexto multifacetado.

A administração pública vive um novo momento; sua

gestão é marcada pela adoção de práticas gerenciais capazes de

responder em alto nível às demandas de uma sociedade cada vez

mais participativa e consciente de seus direitos. São novas

atribuições e competências que irão refletir a capacidade de uma

organização pública em se articular e conviver num ambiente de

transformações repentinas em que a sua razão de existir deve

estar relacionada às exigências e aspirações de sua ambiência.

Nesse sentido, a autoavaliação institucional gera a visão de

conjunto necessária para a implementação de ações corretivas

cujo objetivo principal é incentivar uma cultura de

autoconhecimento, análise e ação em que os resultados da

prática educativa e administrativa fundamentem as diretrizes com

as quais a Instituição almeja consolidar a sua missão.

O presente relatório resultou de um trabalho participativo

em que todas as dimensões institucionais foram concebidas

dentro de um contexto que refletisse a dinâmica de gerar

autocrítica para promover melhorias. Nesse sentido, a Comissão

Própria de Avaliação (CPA/UFMS) atua como um componente

fundamental para articular as diferentes interfaces de um processo

em constante mudança: a própria Instituição; e, sobretudo, levar

adiante os pressupostos do conhecer para aperfeiçoar em que a

prestação de contas junto ao Governo atenda, primeiramente, à

sociedade.

1.1 ETAPAS DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO

O Processo de Avaliação Institucional é um dos

instrumentos centrais do Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de

14.04.2004, e foi elaborado com base no Roteiro de

Autoavaliação Institucional – Orientações Gerais – INEP (Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira),

2004. A autoavaliação institucional, processo desenvolvido pela

comunidade acadêmica da UFMS, foi executada com o intuito de

promover a qualidade da oferta educacional em todos os

sentidos, e de acordo com o Projeto de Autoavaliação elaborado

pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UFMS). As orientações

e os instrumentos propostos nesta avaliação institucional

apoiaram-se na Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394, de

20.12.1996, nas Diretrizes Curriculares de cada curso oferecido

pela UFMS, no Decreto nº 5.773, de 09.05.2006, e na Lei nº

10.861/2004, que instituiu o SINAES.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 11

Esta avaliação retrata o compromisso institucional com o

autoconhecimento e a sua relação com o todo, em prol da

qualidade de todos os serviços que a UFMS oferece para a

sociedade. Confirma também a sua responsabilidade em relação

à oferta de educação superior.

Considerando a flexibilidade e a liberdade preconizada pela

Lei nº 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB), e pela Lei nº 10.861/2004, que instituiu o

SINAES, seria paradoxal estabelecer critérios e normas rígidas

para a avaliação, cujo processo não se encerra em si mesmo.

O processo de autoavaliação da UFMS, ano base 2012, foi

desenvolvido por uma Comissão designada para planejar,

organizar, refletir e motivar a participação e o envolvimento da

comunidade acadêmica no processo; com o apoio da alta gestão

da UFMS e com a disponibilização de informações e dados

confiáveis. Como um processo democrático, que se constrói ao

longo do seu desenvolvimento, e sujeito a tantas variáveis quanto

ao número de agentes envolvidos, várias ações e métodos

adotados foram adaptados e modificados na medida em que

deficiências nos procedimentos foram detectadas. Diversos

instrumentos e métodos combinados foram utilizados, conforme

necessidades e situações específicas, tendo como principal

produto a elaboração de um sistema que possibilite a integração

dos dados necessários para a autoavaliação da UFMS.

Na execução da autoavaliação adotou-se uma metodologia

participativa, buscando envolver todos os atores na atribuição de

avaliar as ações desenvolvidas. Todos os instrumentos criados

foram projetados com o intuito de utilizar o máximo de

informações já disponíveis na instituição e que posteriormente

passem a fazer parte dos procedimentos de planejamento e

avaliação da UFMS.

Durante o processo de autoavaliação, várias sugestões aos

instrumentos foram analisadas e sempre que possível

incorporadas ao sistema de avaliação. Com isso, anualmente a

UFMS pode efetuar a sua autoavaliação, corrigir possíveis

problemas e fazer os ajustes necessários ao Projeto de

Desenvolvimento Institucional da UFMS (PDI/UFMS).

Por meio dos instrumentos de avaliação, reuniões e

discussões formais e informais, a comunidade discente,

coordenadores de curso e dirigentes da administração central e

setorial puderam manifestar suas opiniões concernentes à atuação

institucional. A partir dessas identificações, a CPA/UFMS

disponibiliza neste relatório as informações coletadas com todos

os atores referentes à gestão universitária a fim de subsidiar as

diretrizes para o desenvolvimento institucional.

1.2 OBJETIVOS DA AUTOAVALIÇÃO INSTITUCIONAL

Os objetivos da autoavaliação na UFMS que constam do

Projeto de Autoavaliação Institucional são:

promover o desenvolvimento de uma cultura de

avaliação na UFMS;

implantar um processo contínuo de avaliação

institucional;

planejar e redirecionar as ações da UFMS a partir da

avaliação institucional;

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 12

garantir a qualidade no desenvolvimento do ensino,

pesquisa e extensão;

construir um planejamento institucional norteado pela

gestão democrática e autonomia;

consolidar o compromisso social da UFMS;

consolidar o compromisso científico-cultural da UFMS.

A proposta de autoavaliação da UFMS prevê a articulação

entre a avaliação interna e externa, a avaliação dos cursos e a

avaliação do desempenho dos estudantes, esta realizada pelo

Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).

As políticas de acompanhamento e avaliação das

atividades-fim, ou seja, ensino, pesquisa e extensão, além das

atividades meio, caracterizadas pelo planejamento e gestão da

UFMS, abrangeram grande parte da comunidade acadêmica

articulando diferentes perspectivas, o que garantiu um melhor

entendimento da realidade institucional.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 13

2 ORGANIZAÇÃO, GESTÃO E

PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

Um dos principais desafios da gestão pública

contemporânea, no contexto das instituições de ensino superior, é

promover o desenvolvimento do potencial humano em um

ambiente de rápidas mudanças. Este desafio impõe a necessidade

de repensar os modelos de gestão pública e os mecanismos que

fortaleçam o vínculo das instituições com a sociedade. Neste

sentido, a UFMS consolidou uma política de gestão voltada para

o atendimento das demandas dos ambientes interno e externo,

respaldada em um processo decisorial dinâmico e proficiente que

pudesse validar o elenco de estratégias assumido. Atenta às novas

ferramentas de planejamento estratégico, a UFMS aperfeiçoou a

sua gestão com a implementação do Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI/UFMS), para o período de 2010 a 2014, no

qual estão declaradas as ações necessárias para a realização dos

objetivos da instituição e as metas de desempenho para elevar a

qualidade dos serviços prestados à sociedade.

2.1 HISTÓRICO DA UFMS

A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

(UFMS) teve a sua origem em 1962, com a criação da Faculdade

de Farmácia e Odontologia de Campo Grande, que seria o

embrião do ensino público superior no sul do então Estado de

Mato Grosso.

Em 26 de julho de 1966, pela Lei Estadual nº 2.620, os

cursos foram absorvidos com a criação do Instituto de Ciências

Biológicas de Campo Grande (ICBCG), que reformulou a

estrutura anterior, instituiu departamentos e criou o curso de

Medicina. No ano de 1967, o Governo do Estado criou, em

Corumbá, o Instituto Superior de Pedagogia e, em Três Lagoas, o

Instituto de Ciências Humanas e Letras, ampliando assim a rede

pública estadual de ensino superior.

Integrando os Institutos de Campo Grande, Corumbá e

Três Lagoas, a Lei Estadual nº 2.947, de 16 de setembro de

1969, criou a Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT),

com a sede em Campo Grande, ainda no Estado de Mato Grosso

(MT). Em 1970 foram criados e incorporados à UEMT, os

Centros Pedagógicos de Aquidauana e Dourados.

Com a divisão do Estado de Mato Grosso, foi concretizada

a federalização da instituição, que passou a denominar-se

Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul pela Lei

Federal nº 6.674, de 5 de julho de 1979, com a sede em Campo

Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul (MS).

O então Centro Pedagógico de Rondonópolis, sediado em

Rondonópolis/MT, passou a integrar a Universidade Federal de

Mato Grosso (UFMT), com sede em Cuiabá/MT.

Em 2001 foram implantados o Câmpus de Coxim (CPCX),

em Coxim/MS, e o Câmpus de Paranaíba (CPAR), em

Paranaíba/MS.

A Resolução COUN nº 55, de 30 de agosto de 2004, que

aprovou o Regimento Geral da UFMS, previa novas unidades

setoriais acadêmicas nas cidades de Chapadão do Sul, Naviraí,

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 14

Nova Andradina e Ponta Porã. Em 2005 foram implantados o

Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS), em Chapadão do Sul/MS

e o Câmpus de Nova Andradina (CPNA), em Nova

Andradina/MS. De acordo com a Lei nº 11.153, de 29 de julho

de 2005, o Câmpus de Dourados (CPDO), em Dourados/MS foi

desmembrado da UFMS e transformado na Fundação

Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), sendo a sua

implantação em 1º de janeiro de 2006. Em 19 de setembro de

2005, o Câmpus de Corumbá (CPCO), em Corumbá/MS, passou

a se chamar de Câmpus do Pantanal (CPAN).

Em 2007, por meio do Ofício nº 243/2007-RTR, de 10 de

setembro de 2007, a UFMS encaminhou à Direção do

Departamento de Desenvolvimento das Instituições Federais de

Ensino Superior, da Secretaria de Ensino Superior do Ministério

da Educação, um documento preliminar contendo em linhas

gerais a proposta de participação da UFMS, com as suas

intenções, com vistas à adesão junto ao Programa de Apoio a

Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais

– REUNI, instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de

2007.

Pela Resolução do Conselho Universitário (COUN) nº 60,

de 24 de outubro de 2007, que aprovou a proposta de

participação da UFMS no REUNI, eram previstos cursos de

graduação no Câmpus de Bonito (CPBO), no Câmpus de Naviraí

(CPNV) e no Câmpus de Ponta Porã (CPPP), ofertados no

Processo Seletivo da UFMS 2009 Verão e com o início de

funcionamento a partir do ano letivo de 2009. Na mesma

resolução foram relacionados vários novos cursos de graduação e

programas de pós-graduação e, também, a alteração do número

de vagas em diversos cursos de graduação, com previsão de

implementação nos processos seletivos a serem realizados até o

ano letivo de 2012.

Em 2009, foram implantadas em Campo Grande a

Faculdade de Computação (FACOM) e a Faculdade de Direito

(FADIR), decorrente de proposta de adesão da UFMS ao REUNI.

Tomando-se como centro de um círculo hipotético a

Cidade Universitária em Campo Grande, a UFMS abrange uma

extensa área geográfico-educacional que resulta num raio de mais

de quinhentos quilômetros e atinge todos os municípios de Mato

Grosso do Sul, os Estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais,

São Paulo e Paraná e os Países limítrofes, Paraguai e Bolívia, de

onde se origina grande parte de seus alunos-convênio.

A UFMS possui cursos de graduação e pós-graduação,

presenciais e a distância. O ensino de pós-graduação engloba os

cursos de especialização e os programas de mestrado e

doutorado. Em Campo Grande/MS, sede da UFMS, funcionam

atualmente nove unidades setoriais acadêmicas, sendo três

Centros, cinco Faculdades e uma Coordenadoria. Integram essas

unidades: o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), o

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET) e o Centro de

Ciências Humanas e Sociais (CCHS), a Faculdade de

Computação (FACOM), a Faculdade de Direito (FADIR), a

Faculdade de Medicina (FAMED), a Faculdade de Medicina

Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) e Faculdade de Odontologia

(FAODO), e a Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância

(CED/PREG), responsável exclusivamente pelos cursos a

distância, em nível de graduação e de pós-graduação.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 15

As dez unidades setoriais acadêmicas denominadas

Câmpus estão implantadas nas seguintes cidades do Estado de

Mato Grosso do Sul: em Aquidauana, o Câmpus de Aquidauana

(CPAQ); em Bonito, o Câmpus de Bonito (CPBO); em Chapadão

do Sul, o Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS); em Corumbá, o

Câmpus do Pantanal (CPAN); em Coxim, o Câmpus de Coxim

(CPCX); em Naviraí, o Câmpus de Naviraí (CPNV); em Nova

Andradina, o Câmpus de Nova Andradina (CPNA); em

Paranaíba, o Câmpus de Paranaíba (CPAR); em Ponta Porã, o

Câmpus de Ponta Porã (CPPP); e em Três Lagoas, o Câmpus de

Três Lagoas (CPTL). Desta forma, a UFMS promove a

interiorização do ensino superior o ao atender à Capital e mais

dez cidades do interior no Estado.

Visando ultrapassar os objetivos essenciais de

aprimoramento do ensino e estímulo às atividades de pesquisa e

de extensão, a UFMS vem participando ativamente da

preservação dos recursos naturais do meio ambiente,

especialmente da fauna e flora do Pantanal, região onde está

inserida e que motiva estudos e pesquisas ecológicas na

Instituição.

Com a adesão da UFMS ao Programa de Apoio a Planos

de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais –

REUNI, são grandes as perspectivas do seu crescimento quanto

ao número de cursos de graduação, ao número de programas de

pós-graduação, ao número de acadêmicos na graduação e na

pós-graduação, a ampliação do espaço físico, ao número de

servidores docentes e técnico-administrativos, que poderão

contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e o

cumprimento de sua missão institucional.

O Estatuto da UFMS em vigência foi aprovado pela

Resolução COUN nº 35(*), de 13 de maio de 2011. O Regimento

Geral da UFMS em vigência foi aprovado pela Resolução COUN

nº 78, de 22 de setembro de 2011. A estrutura da UFMS consta

do seu Estatuto e compreende os Conselhos Superiores, as

Unidades da Administração Central, as Unidades da

Administração Setorial, as Unidades Suplementares e a

Assembléia Universitária. Em 2011, conforme a Resolução nº 10,

de 8 de fevereiro, foi implementada a reestruturação

organizacional cujas principais alterações referem-se à extinção

dos Departamentos, a criação das Coordenadorias (COAD,

COAC) e Secretarias (SAD, SAP, SECAC) para atender as

demandas de assuntos administrativos e acadêmicos nos Centros,

Câmpus e Faculdades e a criação, em Campo Grande, de uma

Coordenadoria Geral (CGGP) com as suas respectivas

Coordenadorias para a gestão de pessoas. Em consideração à

reestruturação foi publicada a Resolução nº 51, de 10 de

novembro de 2011, que trata das competências das unidades

integradas à nova estrutura organizacional.

2.2 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Compõem a Administração Central a Reitoria, as Pró-

Reitorias e as Coordenadorias Gerais. A Reitoria (RTR)

compreende o Gabinete do Reitor (GAB/RTR), a Coordenadoria

de Comunicação Social (CCS/RTR), a Procuradoria Jurídica

(PROJUR/RTR), a Auditoria Interna (AUD/RTR), a

Coordenadoria dos Órgãos Colegiados (COC/RTR), a Ouvidoria

(OUV/RTR) e a Coordenadoria de Relações Internacionais

(CRI/RTR), a Coordenadoria Geral de Gestão de Pessoal

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 16

(CGGP), o Núcleo do Hospital Universitário (NHU/RTR) e o

Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI). A Vice-Reitoria,

dirigida pelo Vice-reitor, é composta por uma Secretaria

(SEC/VRT).

As Pró-Reitorias da UFMS são as seguintes:

Administração (PRAD);

Ensino de Graduação (PREG);

Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PREAE);

Gestão de Pessoas e do Trabalho (PROGEP);

Infraestrutura (PROINFRA);

Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP);

Planejamento, Orçamento e Finanças (PROPLAN).

A Administração Central da UFMS tem como órgão

consultivo a Assembléia Universitária, como órgãos consultivos e

deliberativos o Conselho Universitário (COUN), o Conselho

Diretor (CD), o Conselho de Ensino de Graduação (COEG), o

Conselho de Pesquisa e o de Pós-Graduação (COPP), o

Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (COEX), e

como órgão executivo, a Reitoria (RTR).

A Assembléia Universitária, convocada pelo Reitor, e

reunida em sessão solene, constituirá um fórum de debates de

assuntos relevantes de âmbito estadual, nacional e internacional,

e de entrega de títulos e dignidades universitárias aprovadas pelo

Conselho Universitário (COUN).

O Conselho Universitário (COUN), órgão de jurisdição

superior da UFMS, deliberativo e consultivo em matéria

acadêmica, de definição da política universitária, e instância final

nesses assuntos, e de recursos, nos de natureza didático-científica,

administrativa, econômico-financeira e patrimonial, tendo sua

composição, competências e funcionamento definidos no

Estatuto e Regimento Geral.

O Conselho Diretor (CD), órgão deliberativo e consultivo

em matéria administrativa, disciplinar, econômico-financeira e

patrimonial, tendo sua composição, competências e

funcionamento definidos no Estatuto e no Regimento Geral. O

Conselho de Ensino de Graduação (COEG), órgão deliberativo,

normativo e consultivo em matéria didático-científica relativa ao

ensino de graduação. O COEG é presidido pelo Pró-reitor de

Ensino de Graduação.

O Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação (COPP), órgão

deliberativo, normativo e consultivo em matéria das áreas de

pesquisa, desenvolvimento tecnológico e do ensino de pós-

graduação. O COPP é presidido pelo Pró-reitor de Pesquisa e

Pós-Graduação.

O Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis

(COEX), órgão deliberativo, normativo e consultivo em matéria

de extensão, prestação de serviços e questões relativas ao corpo

discente e às relações interinstitucionais e internacionais. O COEX

é presidido pelo Pró-reitor de Extensão, Cultura e Assuntos

Estudantis.

As atividades de ensino, pesquisa e extensão na UFMS são

desenvolvidas nas unidades de administração setorial. A

composição de todos os órgãos colegiados da UFMS é realizada

de acordo com a legislação federal, o estatuto e o regimento

geral, contemplando os três segmentos da comunidade interna

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 17

(corpo docente, corpo técnico-administrativo em educação e

corpo discente) e mais os representantes da comunidade externa,

no caso dos órgãos colegiados superiores.

2.3 UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL

Compõem a Administração Setorial os Centros, os

Câmpus, as Faculdades e os Institutos.

A administração de cada unidade é exercida nas distintas

esferas de ação pelos seguintes órgãos:

Conselho de Centro, Conselho de Câmpus e

Congregação, nas Faculdades e Institutos, em caráter

deliberativo e consultivo;

Direção de Centro, de Câmpus, de Faculdade e de

Instituto, em caráter executivo.

O Conselho de Centro ou de Câmpus, órgão deliberativo e

consultivo em todas as matérias pertinentes às suas atribuições e

competências são definidas no Regimento Geral, é constituído de

acordo com a proporcionalidade mínima de participação de

docente estabelecida em legislação específica. Até o final de 2012

não foi criada nenhuma unidade setorial acadêmica denominada

de Instituto.

2.3.1 Administração dos cursos de graduação presenciais

O Colegiado de Curso de Graduação presencial, definido

como unidade didático-científica, é responsável pela supervisão

das atividades didáticas do curso, pela orientação aos

acadêmicos, com vistas a sua efetiva integração no âmbito

comunitário e do desempenho de cada um deles, no

cumprimento de suas obrigações. A coordenação do curso de

graduação presencial é exercida:

em nível deliberativo: pelo Colegiado de Curso de

Graduação nos Centros e nos Câmpus ou pela

Congregação de Faculdade ou Instituto;

em nível executivo: pelo Coordenador de Curso de

Graduação nos Centros e nos Câmpus ou pelo Diretor

de Faculdade ou de Instituto.

O ensino a distância, por sua vez, é supervisionado pela

Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância, vinculada à

Pró-reitoria de Ensino de Graduação (PREG), porém, a sua

estrutura organizacional não corresponde ao modelo das

unidades setoriais acadêmicas.

Acrescenta-se, por fim, que o Núcleo Docente Estruturante

(NDE), criado pela Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro

de 2010, atua no processo de concepção, consolidação e

contínua atualização do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) dos

cursos de graduação presenciais e a distância, apesar de não se

constituir como unidade didático-científica.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 18

2.3.2 Administração dos cursos de pós-graduação

A coordenação didática de cada curso lato sensu é exercida

em cada Centro, Câmpus, Faculdade, Núcleo ou Instituto por

uma Comissão Especial de Curso, presidida por um de seus

membros, sendo o processo de escolha dos docentes que a

compõem e de seu Presidente definido em Instrução de Serviço

pelo Diretor da Unidade de Administração Setorial. Ao final do

processo, o Diretor de Centro, Câmpus, Faculdade, Núcleo ou

Instituto, designa a Comissão Especial, bem como o seu

Presidente.

A Comissão Especial é constituída por docentes portadores

do título de Mestre ou de Doutor, excepcionalmente de

Especialista, que exerçam atividades no curso e que pertençam à

carreira do Magistério Superior da UFMS, assegurada a

representação discente, observada a legislação em vigor. Já a

Coordenação de Curso stricto sensu cabe, no plano executivo, ao

Coordenador de Curso e, no plano deliberativo, ao Colegiado de

Curso.

Em acordo com o Regimento Geral da UFMS, o processo

de eleição de colegiado é normatizado e acompanhado por uma

comissão constituída pelo Diretor da Unidade de Administração

Setorial, sendo a designação de competência do próprio Diretor.

O Coordenador de Curso, um dos membros do Colegiado de

Curso, é eleito pelos docentes que exerçam atividades

permanentes no curso e designado pelo Reitor. O Coordenador

deve ser professor portador do título de Doutor ou equivalente,

do quadro de pessoal permanente da UFMS, credenciado como

Orientador no curso.

2.4 ORGANOGRAMA

A Figura a seguir mostra o organograma geral da estrutura

organizacional da UFMS, de acordo com o Estatuto e o

Regimento Geral vigentes:

A estrutura organizacional da Pró-Reitoria de Infraestrutura

encontra-se em fase de implantação.

2.5 MISSÃO

Desenvolver, difundir e socializar o conhecimento por meio

do ensino, da pesquisa, da extensão e da prestação de serviços e

promover a formação integral e permanente dos cidadãos,

preparando-os para que possam intervir e atuar com dinamismo

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 19

no processo de desenvolvimento local, regional, nacional e

internacional.

2.6 VISÃO

Ser reconhecida por sua dinamicidade e qualidade na

prestação de serviços educacionais do ensino superior, pelo

desejo de ultrapassar padrões consagrados como excelentes e

pela expansão e aperfeiçoamento do capital intelectual da

sociedade.

2.7 FINALIDADES E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

A UFMS, atenta à sua finalidade de gerar, difundir e aplicar

conhecimentos que contribuam para a melhoria da qualidade de

vida do homem em geral e, em particular, do homem do Estado

de Mato Grosso do Sul, tem fortalecido as suas funções

acadêmicas, científicas e sociais, propiciando e disponibilizando

ao ser humano, por meio de seus cursos de graduação e de seus

programas de pós-graduação, presenciais e a distância, condições

de atuar como força transformadora da realidade local, regional e

nacional, assumindo o compromisso de construir uma sociedade

justa, ambientalmente responsável, respeitadora da diversidade e

livre de todas as formas de opressão ou discriminação. Neste

processo de inserção, a UFMS reforça o seu compromisso para

fortalecer as suas funções acadêmicas, científicas e sociais por

meio da oferta de cursos presenciais e a distância de graduação e

de pós-graduação, bem como o desenvolvimento de projetos de

extensão, considerando, para tanto, o perfil socioeconômico local

para melhor enfrentar os desnivelamentos reais e potenciais.

Imbuída do papel de articuladora, orientadora, motivadora

e inspiradora de atitudes e atividades, a instituição empreende

sua marca num contexto de democracia, responsabilidade e

consciência social, diante de dois enfoques: “globalização”,

impondo pensamento amplo, universal, e “individualização”,

estimulando o desenvolvimento de competências para liderar,

administrar e transformar o conhecimento em qualidade de vida.

Atenta aos paradigmas emergentes e, em consequência, às novas

metodologias de apropriação e produção do conhecimento, a

UFMS tem buscado inserir um processo de formação integral e

profissional que esteja articulado com as demandas

contemporâneas de mercado e, em especial, com as novas

dimensões de ação e interação do homem com o seu meio.

2.8 INSERÇÃO REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL

O papel das universidades no desenvolvimento regional

onde estão situadas vem recebendo atenção crescente nos

últimos anos e está sendo considerado como um elemento chave

no processo construtivo das atividades socioeconômicas e

ambientais. Neste processo de intervenção, a UFMS está

expandindo seus horizontes, com a implantação de novos

Câmpus e ampliação do número de cursos de graduação e de

programas de pós-graduação, combatendo o êxodo de

profissionais qualificados e estudantes para outras regiões do

País, favorecendo a fixação de talentos nos mais diversos

segmentos produtivos e o acesso ao ensino superior.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 20

É certo que a abrangência geográfica da UFMS, presente

em onze municípios, tem atendido a uma demanda existente em

todo o Estado de Mato Grosso do Sul, parte do Oeste do Estado

de São Paulo e uma boa parcela dos Estados de Mato Grosso, de

Goiás, de Minas Gerais e do Paraná, além de países com que

nosso Estado faz fronteira (Paraguai e Bolívia), porém, ao fator

“região” agrega-se uma gama variada de aspectos de ordem

cultural, científica, econômica, educacional e social, concretizados

nos cursos de graduação e de pós-graduação que oferece.

As particularidades que caracterizam o Estado de Mato

Grosso do Sul e a sua localização no Cone Sul têm gerado

pesquisas e cursos de pós-graduação para atender a uma

demanda oriunda de instituições públicas e privadas de ensino do

próprio Estado e de outros Estados e países circunvizinhos.

Vista essa inserção de outra perspectiva, além do critério

geográfico, considera-se o fato da UFMS ser uma Universidade

Pública que oferece, também, ensino, pesquisa e extensão e

assistência na área da saúde, principalmente pelo Núcleo de

Hospital Universitário (NHU), pelas Faculdades de Medicina

(FAMED), de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) e de

Odontologia (FAODO) e pelos cursos a elas relacionados, ações

que demonstram o seu relevante papel no cenário da região

Centro-Oeste e do Estado de Mato Grosso do Sul, que, por sua

extensão e localização geográfica, é um pólo de desenvolvimento

e um promissor mercado de trabalho.

A inserção regional também é verificada pelo Museu

Arqueológico (MAR) da UFMS que tem como meta institucional

realizar pesquisas sobre o passado arqueológico de Mato Grosso

do Sul, buscando entender e explicar os diversos processos

pretéritos de povoamento humano no território estadual, isto é, as

origens e as relações homem-ambiente na pré-história, bem como

os processos etnoarqueológicos de formação das etnias indígenas

que existiram e existem em Mato Grosso do Sul, pela Base de

Estudos do Pantanal (CEP/PROPP), posto avançado de apoio

aos pesquisadores que desenvolvem atividades científicas no

pantanal e na região, pela Pantanal Incubadora Mista de

Empresas da UFMS (PIME-UT/CRE/PROPP) que atua oferecendo

suporte na implantação e formação de empresas, pela Fazenda

Escola da FAMEZ onde são realizadas pesquisas relacionadas à

pecuária sul-mato-grossense, pela Empresa Júnior que promove o

aperfeiçoamento profissional do aluno membro e o

desenvolvimento do empreendedorismo da região e do País, pela

Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia

(APITT-UT/CRE/PROPP) no sentido de desenvolver atividades de

identificação e incentivo, junto à sociedade, das oportunidades de

realização de projetos relacionados à inovação tecnológica e pelo

programa Escola de Conselhos, cujas ações destinadas ao

aprimoramento de políticas públicas voltadas às áreas da criança

e do adolescente, do trabalho, emprego e renda, do controle

social e das minorias étnicas e raciais consubstanciam os

principais eixos norteadores do programa.

Mato Grosso do Sul constitui-se num espaço que vem

sendo mapeado em sua rica diversidade lingüística, cultural e

étnica, decorrente de um variado processo de povoamento

determinante do desenvolvimento de variedades e variantes

linguísticas e de práticas artístico-culturais heterogêneas, cujo

estudo vem sendo propiciado, por exemplo, pelos cursos de Artes

Visuais, Ciências Sociais, Geografia, História, Letras e Música.

Também se evidencia a preocupação da UFMS com a

diversidade nos conteúdos curriculares com a preservação

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 21

ambiental, especialmente nos cursos de Ciências Biológicas,

Engenharia Ambiental, Geografia, Turismo e Turismo e Meio

Ambiente, promovendo um sólido entendimento das dimensões

socioambientais e contemporâneas, cuja especificidade legitima a

sua busca pela inserção local, regional, nacional e internacional.

A interação com a sociedade pode ser vista nos

atendimentos prestados pelos projetos dos cursos de Educação

Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina,

Odontologia e Psicologia, pela disseminação e transferência de

conhecimentos mediante atividades de pesquisa e de extensão

vinculadas a programas interdisciplinares, práticas de ensino,

estágios curriculares e extracurriculares e de outras atividades

complementares oferecidas à comunidade. Por outro lado, o

Estado de Mato Grosso do Sul possui uma grande vocação

pecuária, o que exige grande número de profissionais envolvidos

nas cadeias de produção. Atualmente, o Estado é um dos maiores

produtores de carne bovina do mundo. Com uma extensão

territorial de 357.145,532 km², correspondendo a 22,23% da

região Centro-Oeste, o Estado possui um efetivo bovino na

ordem de 21.553.851, o que representa 10,13% do efetivo

nacional e 29,66% do efetivo Centro-Oeste (IBGE, 2011) há uma

forte demanda de zootecnistas e médicos veterinários, espaço que

pode ser preenchido pela atuação de profissionais formados em

cursos da UFMS. Acrescentando que, nos últimos anos,

ocorreram inúmeras mudanças no cenário internacional e

nacional, com questionamentos de algumas práticas de produção

que levam a pecuária brasileira a novos caminhos.

A produção de alimentos requer hoje tecnificação e práticas

sustentáveis de manejo, para viabilizar e incentivar a certificação

de origem dos produtos comercializados. A fim de atender às

exigências do mercado interno e dos países importadores, tornou-

se necessária à formação de um número maior de profissionais

qualificados para a adoção de técnicas de manejo que atendam a

essa demanda. A adequação das instalações, o manejo

apropriado a cada sistema de produção, o melhoramento

genético das raças já domesticadas e de animais silvestres, bem

como de produtos agrícolas, a nutrição e a alimentação dos

animais, a produção de forragens e o gerenciamento do

agronegócio são alguns campos que podem ser assumidos pelo

zootecnista, pelo administrador, pelo médico veterinário, pelo

agrônomo, para alavancarem esses setores no Estado.

Não bastassem essas observações, alguns condicionantes

de ordem geográfica, econômica, política e cultural do Estado de

Mato Grosso do Sul demonstram a abertura de um leque de

possibilidades de atuação profissional aos graduados (licenciados

ou bacharéis) nos diversos campos das chamadas ciências

humanas. Cita-se, nesse sentido, o intercâmbio direto do Estado

com países vizinhos componentes do Mercosul, o intercâmbio

com Estados vizinhos, a recente implantação do gasoduto Bolívia

– Brasil e os esforços para inserir o Estado no circuito turístico

nacional e internacional. Na área ambiental, a UFMS estabelece

seu compromisso com a sociedade sul-mato-grossense por meio

dos cursos de Agronomia, Ciências Biológicas, Engenharia

Ambiental, Engenharia Florestal e Geografia e Tecnologia em

Saneamento Ambiental. Os programas de pós-graduação

oferecem ferramentas e tecnologias de preservação e manutenção

das características ecológicas típicas da região, solidificando o

conhecimento dos complexos problemas e potencialidades dos

ecossistemas, apresentando e implementando novos modelos de

desenvolvimento sustentável, orientados por uma racionalidade

ambiental e uma expansão antipredatória das atividades turísticas

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 22

e econômicas. No campo das Ciências Exatas, deve-se considerar

o fato de que a formação adequada de mão-de-obra qualificada

é fundamental e estratégica para o desenvolvimento de qualquer

região do país e do mundo, seja para o domínio de novas

tecnologias, na área das engenharias, da computação e da

informática, ou para o desenvolvimento de pesquisas básicas e

aplicadas, com inserção regional, nacional e internacional nas

áreas de Física, Matemática e Química.

A UFMS, atenta à sua finalidade de gerar, difundir e aplicar

conhecimentos que contribuam para a melhoria da qualidade de

vida do homem em geral e, em particular, do homem do Estado

de Mato Grosso do Sul, aproveitando as potencialidades da

região, tem se empenhado para minimizar diferenças sociais. Os

cursos de Sistemas de Informação, Matemática e Ciência da

Computação, por exemplo, desempenham um importante papel

neste contexto, por meio de iniciativas que promovem a inclusão

digital, com a oferta de cursos de informática básica, realização de

provas e competições, além de projetos de suporte e estruturação

de telecentros, em parceria com outras instituições.

Pode-se destacar, ainda, as ações desenvolvidas na área de

Educação a Distância, cujos indicadores dão visibilidade quanto

ao papel social representado pela UFMS nos vários municípios do

Estado, quais sejam, Água Clara, Bataguassú, Bela Vista,

Camapuã, Costa Rica, Miranda, Porto Murtinho, Rio Brilhante e

São Gabriel do Oeste. Nos municípios limítrofes com o país

vizinho, o Paraguai, com uma população caracterizada pela

diversidade de etnias e de línguas, os cursos oferecidos na

modalidade a distância possuem alunos índios matriculados.

Quanto ao atendimento a essa população, cabe ressaltar que

foram desenvolvidas ações extensionistas, quais sejam, curso de

formação de professores na temática Culturas e Histórias

Indígenas em MS (Centro de Ciências Humanas e Sociais,

Câmpus de Naviraí), implementação do laboratório de História

Indígena (Câmpus de Aquidauana), seminários (Faculdade de

Direito, Câmpus de Aquidauana). Estão em andamento outras

atividades de extensão que visam, dentre outras finalidades,

divulgar e valorizar a cultura indígena. Cabe ressaltar também o

curso de graduação de Licenciatura Intercultural Indígena - Povos

do Pantanal (Câmpus de Aquidauana).

A UFMS, por meio da educação a distância ainda

desenvolve programas de formação continuada ou permanente

na área de Educação e Saúde, oferecendo cursos para atender

demandas específicas dos profissionais de saúde e também

estimulando os alunos a participar de campanhas educativas para

a população em geral. Em suma, a UFMS concentra a expansão

da Universidade Pública na região Centro-Oeste, suprindo a

demanda regional de ensino superior público, na formação de

profissionais qualificados e na promoção da inclusão social. No

campo das relações internacionais, a UFMS considera estratégica

a consolidação dos acordos de cooperação científica e

tecnológica e dos intercâmbios acadêmicos e de interação cultural

que possibilitam criar oportunidades de aprimoramento

profissional e capacitação aos estudantes de graduação,

graduados e pós-graduados. Neste contexto, foram firmados em

2012 os seguintes acordos formais de cooperação internacional e

as suas respectivas Instituições:

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 23

Acordos com trâmite processual concluso:

StaatlicheHochschule fur Gestaltung Karlsruhe –

Alemanha;

Universidad Autônoma Gabriel René Moreno –

Bolívia;

Universidade de Salamanca – Espanha;

Texas A&M – College of Vetinary – Estados Unidos;

Universidade de Washington – Estados Unidos;

Kochi University – Japão;

Instituto Politécnico de Setúbal – Portugal;

Instituto Superior Técnico – Portugal;

Universidade de Algarve – Portugal;

Universidade de Aveiro – Portugal;

Universidade do Porto – Portugal.

Acordos com trâmite processual inconcluso:

Universidade de Hubei – China;

Universitá deglis studi di Torino - Itália;

Universidade Nacional de Rozario – Argentina;

Universidade Nacional de Pilar - Paraguai;

Universidade Politécnica e Artistica – Paraguai;

Universidade de Nova Lisboa – Portugal.

Foram mantidos, em 2012, os acordos com as Instituições

State University of New York (Estados Unidos), Universidade de

Coimbra (Portugal) e Universidade Nacional da Patagônia San

Juan (Argentina). A UFMS também participa do Programa de

Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) e do Programa

Estudante-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) em que é

signatária de um Protocolo do Ministério das Relações Exteriores

e Ministério da Educação que concedem vagas em cursos de

graduação e de pós-graduação para alunos oriundos de países

latino-americanos, de língua portuguesa e demais países em

desenvolvimento, especialmente da África.

Neste contexto entendemos que a internacionalização

acadêmica é um eixo fundamental que complementa o ensino,

pesquisa, e extensão, trazendo como resultado a qualificação

institucional e contribuindo eficazmente para se criar a

Universidade sem fronteiras.

2.9 GESTÃO ESTRATÉGICA

A administração pública contemporânea tem apresentado

novos desafios ao planejamento estratégico. As demandas por

maior racionalidade na utilização dos recursos disponíveis, maior

capacidade no alcance de resultados, melhor interação com o

ambiente interno e externo, entre outras exigências que

dispensam registro por serem tão elementares, restou claro ao

administrador público a necessidade de redefinir processos e

estruturas que se respaldavam em critérios meramente formais,

legais ou normativos, em que o processo decisorial orbitava em

torno desses elementos, quando o ideal seria o contrário. Ao

substituir, mesmo a passos cadenciados, a visão e o pensamento

burocrático pelo sistêmico, o gestor público conseguiu tornar a

organização pública um organismo social adequadamente

integrado a sua ambiência, capaz de responder em alto nível as

demandas dos agentes interativos do presente e do futuro.

Destarte, o desafio que se faz premente consiste em manter essa

interação mesmo diante das barreiras que a própria organização

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 24

construiu em seus longos anos de isolamento e de equívocos

gerenciais.

Na consolidação de uma cultura voltada para os resultados,

muito requisitada no atual panorama da administração pública, a

UFMS concebeu um modelo de gestão fortemente apoiado no

planejamento estratégico, na avaliação de desempenho e no

orçamento (Lei Orçamentária Anual - LOA), perpassado num

contexto de mudanças culturais, sobretudo. Entendemos que

aperfeiçoar e fortalecer as práticas de gestão e os procedimentos

avaliativos implica melhorar a nossa capacidade de administrar

demandas tão diversas quanto complexas. Soubemos da

dimensão desse desafio quando nos propusemos a construir

estratégias de ação que alcançassem as necessidades da

sociedade e demonstrassem a nossa capacidade de realização

como bem público indispensável ao exercício da cidadania. Nesse

ensejo, o planejamento estratégico deveria apontar as diretrizes

pelas quais se concretizariam os programas e suas respectivas

metas de desenvolvimento institucional, no prazo e nos padrões

de qualidade entendidos razoáveis.

Toda a construção da matriz estratégica institucional foi

concebida pela comunidade universitária; cada unidade

estratégica, assim definidas, graduação, pesquisa e pós-

graduação, extensão e apoio estudantil, elegeram as suas metas e

assumiram os indicadores de desempenho sugeridos pela equipe

coordenadora do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

Esse plano, cujo período de vigência é de quatro anos (2010-

2014), consolida e institucionaliza o planejamento estratégico no

âmbito de cada unidade acadêmica e administrativa, além de

demonstrar a performance obtida por meio dos indicadores de

desempenho. Mais do que apontar potencialidades e fragilidades,

entendemos que esse é um processo que nos possibilita honrar a

missão e os valores a que nos propomos.

Os programas, metas e indicadores de desempenho

constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

referência 2012, são:

Ensino de Graduação:

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

Ampliação das Vagas de Ingresso

Criar cursos superiores de graduação e tecnologia presenciais (diurno e noturno) de acordo com a demanda da sociedade.

4

- Índice de ampliação de vagas ofertadas

Aumentar o número de vagas nos cursos superiores de graduação (presencial).

285

Ocupação de Vagas Ociosas

Prover a ocupação das vagas ociosas.

100% - Índice de ocupação das vagas ociosas

Redução das Taxas de Evasão

Ampliar o quantitativo atual de bolsistas no programa Monitoria

10% - Taxa de diplomados

- Índice de variação de matrículas trancadas

Manter o quantitativo atual de bolsas do programa PROMEP.

100%

Reduzir a taxa média de evasão. 5%

Reestruturação dos Projetos Pedagógicos

Implantar e avaliar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, sua matriz curricular e metodologias implantadas.

100% -

Reestruturação dos Projetos Pedagógicos

Viabilizar a implantação e manutenção de um Núcleo Docente Estruturante para acompanhamento

dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação.

100% - Relação Cursos/NDE

Reorganização dos Ampliar o percentual de cursos de graduação com Conceito de Curso –

55% - Índice de variação Conceito de curso

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 25

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

Cursos de Graduação CC igual ou maior que 4, no

processo de avaliação/INEP.

(CC)

Estabelecer indicadores mínimos de desempenho dos cursos de graduação para manutenção da oferta de vagas.

1 -

Articulação da Educação Superior com a Educação Básica

Implementar Projetos/Programas Institucionais que incentivem a integração da UFMS com a educação básica.

1 -

Atualização de Metodologias e Tecnologias de

Ensino e Aprendizagem

Manter o quantitativo de grupos PET.

18

- Índice de ampliação dos grupos PET

- Índice de ampliação grupos PIBID

Manter o quantitativo de grupos PET-Saúde.

3

Manter o quantitativo de grupos PIBID.

21

Incentivar a criação de grupos PET. 5

Incentivar a criação de grupos PET Saúde.

2

Incentivar a criação de grupos

PIBID. 5

Modernização e

Dinamização do Sistema de Bibliotecas

Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico para o sistema de Bibliotecas da UFMS.

11.565

- Índice de ampliação acervo bibliográfico

- Índice de ampliação empréstimos

- Índice de ampliação freqüência de

usúarios

Estimular a frequência diária de usuários na Biblioteca Central.

1.200

Ampliar o empréstimo de materiais bibliográficos.

2%

Ampliar o acesso a bancos de dados diversificados disponibilizados no Sistema de Bibliotecas da UFMS (portal de periódicos-CAPES, e-books, etc.).

5%

Mobilidade Estudantil Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade

1

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

estudantil em âmbito nacional.

- Índice de ampliação acordos/parcerias firmados

- Índice de ampliação oferta de bolsas

Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil nacional.

96

Ampliar a oferta de bolsas para mobilidade estudantil nacional.

14

Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de pesquisa em âmbito nacional.

3

Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade estudantil em âmbito internacional.

1

Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de pesquisa em âmbito internacional.

10

Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil em âmbito internacional.

60

Ampliar o número de bolsistas na mobilidade estudantil em âmbito internacional.

40

Fonte: PROPLAN/UFMS

Extensão e Apoio Estudantil:

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

Ampliação das Vagas de Ingresso

Criar cursos superiores de graduação e tecnologia presenciais (diurno e noturno) de acordo com a

demanda da sociedade.

4 - Índice de ampliação de vagas ofertadas

Aumentar o número de vagas nos cursos superiores de graduação

285

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 26

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

(presencial).

Ocupação de Vagas Ociosas

Prover a ocupação das vagas ociosas.

100% - Índice de ocupação das vagas ociosas

Redução das Taxas de Evasão

Ampliar o quantitativo atual de bolsistas no programa Monitoria

10% - Taxa de diplomados

- Índice de variação de matrículas trancadas

Manter o quantitativo atual de bolsas do programa PROMEP.

100%

Reduzir a taxa média de evasão. 5%

Reestruturação dos Projetos Pedagógicos

Implantar e avaliar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, sua matriz curricular e metodologias implantadas.

100% -

Reestruturação dos Projetos Pedagógicos

Viabilizar a implantação e

manutenção de um Núcleo Docente Estruturante para acompanhamento dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação.

100% - Relação Cursos/NDE

Reorganização dos Cursos de Graduação

Ampliar o percentual de cursos de graduação com Conceito de Curso – CC igual ou maior que 4, no processo de avaliação/INEP.

55% - Índice de variação Conceito de curso

(CC)

Estabelecer indicadores mínimos de desempenho dos cursos de graduação para manutenção da oferta de vagas.

1 -

Articulação da Educação Superior com a Educação Básica

Implementar Projetos/Programas Institucionais que incentivem a integração da UFMS com a educação básica.

1 -

Atualização de Metodologias e Tecnologias de

Ensino e Aprendizagem

Manter o quantitativo de grupos PET.

18 - Índice de ampliação dos grupos PET

- Índice de ampliação grupos PIBID

Manter o quantitativo de grupos

PET-Saúde. 3

Manter o quantitativo de grupos 21

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

PIBID.

Incentivar a criação de grupos PET. 5

Incentivar a criação de grupos PET Saúde.

2

Incentivar a criação de grupos PIBID.

5

Modernização e Dinamização do Sistema de Bibliotecas

Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico para o sistema de Bibliotecas da UFMS.

11.565

- Índice de ampliação acervo bibliográfico

- Índice de ampliação empréstimos

- Índice de ampliação freqüência de usúarios

Estimular a frequência diária de usuários na Biblioteca Central.

1.200

Ampliar o empréstimo de materiais bibliográficos.

2%

Ampliar o acesso a bancos de dados diversificados disponibilizados no Sistema de Bibliotecas da UFMS (portal de periódicos-CAPES, e-books, etc.).

5%

Mobilidade Estudantil

Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade

estudantil em âmbito nacional.

1

- Índice de ampliação acordos/parcerias firmados

- Índice de ampliação oferta de bolsas

Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil nacional.

96

Ampliar a oferta de bolsas para mobilidade estudantil nacional.

14

Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de pesquisa em âmbito nacional.

3

Normatizar no âmbito da UFMS os procedimentos para a mobilidade estudantil em âmbito internacional.

1

Estabelecer acordos de cooperação, convênios e/ou parcerias com universidades ou centros de

10

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 27

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

pesquisa em âmbito internacional.

Ampliar a oferta de vagas para mobilidade estudantil em âmbito internacional.

60

Ampliar o número de bolsistas na mobilidade estudantil em âmbito

internacional.

40

Fonte: PROPLAN/UFMS

Pesquisa e Pós-graduação:

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

Pós-graduação

Implantar programas de pós-graduação stricto sensu - mestrado acadêmico e profissionalizante, previamente submetidos à aprovação da CAPES.

4

- Índice de ampliação

da oferta dos cursos de pós-graduação

- Média de conceito dos cursos de pós-graduação

- Índice de ampliação

da oferta de bolsas

Implantar programas de pós-graduação stricto sensu – doutorados,

previamente submetidos à aprovação da CAPES.

1

Elevar os conceitos dos programas de pós-graduação stricto sensu na

avaliação periódica da CAPES. (cursos com conceito elevado).

1

Ampliar as vagas nos cursos de pós-graduação da UFMS.

56

Ampliar o quantitativo de bolsistas de pós-graduação (mestrado e doutorado).

110

Revitalizar as instalações e a infraestrutura dos laboratórios que são utilizados pelos programas de pós-graduação da UFMS.

7

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

Incrementar os cursos de pós-graduação com a aquisição de equipamentos e materiais permanentes.

5

Viabilizar a contratação de professores visitantes para fortalecer os programas

de pós-graduação.

6

Iniciação Científica

Ampliar o quantitativo de bolsistas na Iniciação Científica CNPQ/PIBIC.

231 - Índice de ampliação da oferta de bolsas (PIBIC)

- Índice de ampliação da oferta de bolsas (PIBIT)

- Índice de ampliação da oferta de bolsas (Iniciação Científica)

Ampliar o quantitativo de bolsistas na Iniciação Científica CNPQ/PIBIT.

17

Ampliar o quantitativo de bolsistas na Iniciação Científica com fomento interno.

72

Socializar com a comunidade interna e

externa os resultados das ações em Iniciação Científica (eventos).

2

Residência Médica

Viabilizar a participação de bolsistas no Programa Bolsa de Residência Médica

126

- Índice de ampliação

da oferta de bolsas (Residência Médica)

- Índice de ampliação da oferta de bolsas (Residência Médica)

Viabilizar a participação de bolsistas no

Programa Bolsa de Residência Multiprofissional.

1

Viabilizar a participação de bolsistas no Programa Bolsa de Residência Odontológica.

1

Viabilizar a participação de bolsistas no Programa de Residência em Medicina Veterinária.

5

Produção Científica

Promover a expansão da produção científica (quantitativo ampliado).

1.795 - Índice de ampliação da produção científica

Capacitação Docente

Oportunizar e incentivar a qualificação do corpo docente, ampliando o

quantitativo de professores doutores.

15 - Relação Docentes/Titulação

Inovação Tecnológica

Realizar eventos relacionados à inovação, propriedade intelectual e

6 - Ações de incentivo à inovação tecnológica

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 28

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

e Interação

UFMS/Empresas

transferência de tecnologia.

Celebrar contratos de parceria, cooperação, transferência ou licenciamento de tecnologia com empresas.

5

Implantar empresas juniores na UFMS. 2

Fomentar e atender pedidos de registro de patentes.

5

Fomentar e atender pedidos de registro de software.

5

Incentivar e apoiar a participação de docentes em eventos acadêmicos e científico-tecnológicos, enfatizando aqueles cujos resultados poderão ser publicados em revistas científicas e em anais de âmbito nacional e/ou internacional.

120

Pesquisa

Ampliar o quantitativo de projetos de pesquisa com fomento interno (F.I)

voltados para o fortalecimento da pesquisa, em aproximadamente 10% ao ano.

422

- Índice de ampliação projetos de pesquisas (F.I e F.E)

Ampliar o quantitativo de projetos de pesquisa apoiados com fomento externo (F.E) em aproximadamente 10% ao ano.

253

- Índice de ampliação grupos de pesquisa

Incentivar a criação de novos grupos de pesquisa.

219

Incentivar a realização de pesquisas

arqueológicas sobre a formação de etnias indígenas.

6

Socializar a importância da preservação da memória e do patrimônio cultural deste Estado, fomentando a visitação ao Museu de

13.200

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

Arqueologia da UFMS (MuArq),

especialmente por alunos de escolas públicas e particulares da rede de ensino de Mato Grosso do Sul (público atendido)

Produção Gráfica

Realizar a publicação de livros, revistas científicas e de material didático oriundos de trabalhos de pesquisa e de extensão cultural realizados no âmbito da UFMS (produção realizada).

317 -

Base de Estudos do Pantanal (BEP)

Garantir e prestar apoio técnico e logístico aos visitantes em suas atividades de pesquisa (visitantes

recepcionados).

1.364

Índice de ampliação projetos (BEP)

Executar projetos relacionados ao bioma Pantanal nas áreas de pesquisa, ensino e extensão (projetos implementados).

35

Fonte: PROPLAN/UFMS

Fortalecimento Institucional:

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

Revitalização de Equipamentos e Materiais Permanentes

Revitalizar unidades da Administração Central e Setorial, mediante aquisição de equipamentos, as dependências

destinadas às atividades administrativas.

24

- Unidades atendidas

Revitalizar unidades da Administração Setorial, mediante aquisição de equipamentos para os laboratórios destinados às atividades de ensino, pesquisa e extensão.

18

Construções, Reformas e Revitalizações

Atender a demanda por obras das unidades da administração central e setorial.

4

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 29

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

Atender a demanda por reformas das unidades de administração central e setorial.

14

- Unidades

atendidas (Reformas e Construções)

- Projetos implementados

Elaborar Projetos de Adequação da Acessibilidade nas unidades da UFMS.

7

Adequar unidades da UFMS às condições de acessibilidade exigida na legislação vigente.

2

Elaborar o Plano Diretor da UFMS. 1

Implementar ações de gestão ambiental.

2

Realizar serviços de melhorias nos espaços externos.

4

Frota Veicular Ampliar e renovar a frota veicular conforme demanda prioritária

3 - Veículos adquiridos

Infraestrutura Tecnológica (I.T)

Implantar salas de videoconferência na Sede e nos Câmpus.

4 - Índice de destinação orçamentária à I.T

Viabilizar pontos de acesso de rede sem fio (hot-spot) nas unidades acadêmicas da Sede e dos Câmpus.

10

- Índice de destinação orçamentária à I.T

Implantar cabeamento estruturado na Sede e nos Câmpus.

5

Adquirir licenças de software. 50

Aperfeiçoamento da Gestão Acadêmica e

Administrativa

Integrar sistemas institucionais. 4 - Sistemas integrados

- Ampliação a divulgação institucional

- Sistema de catalogação

Implementar o Plano Estratégico de Comunicação Social e consolidar suas

ações (ações empreendidas).

3

Fortalecer o processo de

autoavaliação institucional mediante apoio técnico e financeiro.

1

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

Aperfeiçoar a matriz de alocação de recursos OCC.

1

implantado

- Monitoramento implantado

- Matriz

aperfeiçoada

Proceder anualmente à avaliação do PDI 2010-2014.

1

Capacitação

e Qualificação de Pessoal

Promover a capacitação e qualificação profissional aos servidores da instituição (servidores contemplados)

700

- Qualificação do corpo técnico administrativo (TA)

- Capacitação servidores (TA)

- Índice de participação TA (ações sobre

qualidade de vida)

- Índice de ocorrências acidentes e doenças

ocupacionais

- Índice de cobertura dos exames periódicos

Incentivar a participação de técnico-administrativos em cursos de graduação e de pós-graduação (ações implementadas).

3

Buscar a ampliação do quadro de servidores técnico-administrativos, em conformidade com a demanda identificada em estudos específicos.

100

Buscar a ampliação do quadro de servidores docentes, em conformidade com a demanda identificada em estudos específicos.

120

Assistência Ambulatorial e

Hospitalar

Ampliar o quantitativo de cirurgias geral/ginecológica (urgência e eletiva).

6.390

- Demanda atendida

- Sistema

implantado

- índice de ampliação de leitos

Ampliar o número de internações eletivas/urgências.

11.200

Ampliar consultas ambulatoriais. 109.450

Ampliar consultas realizadas no Pronto Atendimento Médico e Maternidade.

24.800

Realizar exames clínico-laboratoriais. 592.680

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 30

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

Desenvolver e/ou implementar, gradativamente, rotinas e sistemas de gerenciamento médico-hospitalares e laboratoriais, além de procedimentos de média e alta complexidade, urgência e emergência no NHU.

1

Elaborar e aperfeiçoar o plano operativo anual e a contratualização dos serviços (SUS), em conformidade com o planejamento interno do NHU.

1

Viabilizar plano voltado para a prevenção e o controle de doenças e agravos em conformidade com o perfil

epidemiológico local e regional.

1

Reestruturação do Hospital Universitário

Revitalizar, gradativamente, as unidades de atendimento médico-ambulatorial do NHU

1

- Unidade atendida

- Área revitalizada

Proceder à revitalização, gradativa, das áreas/espaços destinadas às internações coletivas do NHU.

1

Revitalizar as unidades de apoio administrativo do NHU.

1

Elaborar estudo e analisar a viabilidade de introdução de novas tecnologias em saúde.

1

Buscar a ampliação do quadro de recursos humanos para o NHU, conforme proposto no REHUF.

228

Ampliar, gradativamente, a estrutura física do Hospital Dia do NHU.

1

Reformar o espaço físico do Serviço de Nutrição e Dietética do NHU.

1

Adequar, gradativamente, a estrutura física do Hospital Universitário aos

padrões determinados pela Vigilância Sanitária.

1

Renovar e inovar, gradativamente, o parque de equipamentos médicos

1

Programa Meta Quant. Indicador de Desempenho

hospitalares do NHU.

Promover a inovação tecnológica concernente à estrutura médico-hospitalar e administrativa do NHU.

1

Rever e propor a reestruturação organizacional do Hospital do NHU,

conforme proposta apresentada no REHUF.

1

Humanização Hospitalar

Implantar sistema de avaliação de satisfação dos usuários e qualidade no atendimento.

1

- Servidores capacitados

Melhorar o sistema de comunicação visual do Hospital.

1

Elaborar e implementar treinamentos aos recepcionistas.

1

Fonte: PROPLAN/UFMS

2.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo de implementação do planejamento estratégico

em qualquer organização é uma tarefa ou, em termos mais

realistas, uma missão que requisita esforços de cada colaborador,

independentemente da sua posição hierárquica. Assumir e

compartilhar a responsabilidade de concretizar os objetivos

pactuados por uma organização requer muito mais do que um

documento, qual seja, o PDI, formalizando as metas que cada

unidade acadêmica e administrativa devem se submeter para

que, ao final do exercício, demonstrem os resultados alcançados.

O planejamento estratégico deve ser entendido e praticado,

sobretudo, de uma maneira mais efetiva e gerencial para que os

seus resultados também o sejam; não é aconselhável pensar que

o PDI tem o condão de transformar uma cultura indesejável em

desejável porque nele constam metas e indicadores de

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 31

desempenho. Não é o bastante. Para garantir maior

resolutividade ao planejamento estratégico é necessário um

envolvimento mais efetivo e duradouro respaldado em condutas

e postura mental mais criativas e dinâmicas de todos os

colaboradores; ausentes esses aspectos, o PDI será apenas mais

um documento para prestar contas aos órgãos governamentais e

um verdadeiro contrassenso ao desperdiçar a oportunidade de

torná-lo um instrumento de gestão para melhorar a eficácia

administrativa e o desempenho institucional.

Atentar para esses aspectos e desencadear ações corretivas

são fundamentais para aproveitar a experiência até então

adquirida em planejamento estratégico. Nesse sentido,

concluímos que não houve retroações relevantes quando da

avaliação dos resultados do exercício corrente. Pelo contrário, ao

longo de 2012, registramos avanços na propositura de metas e

indicadores de desempenho mais desafiadores e um maior

interesse dos colaboradores na avaliação da performance de suas

unidades (programação estratégica). São aspectos muito

significativos para consolidação de uma cultura mais sintonizada

e consciente sobre a relação que existe entre o trabalho que se

realiza e os resultados que se produz. Importante mencionar

também o interesse pelo realinhamento estratégico dos

programas e metas, o qual, por sua vez, não foi implementado

em razão das limitações geradas pela greve e pelo processo

eleitoral (Reitor e Vice-Reitor). De todo modo, é perceptível o

interesse conjunto (organização e colaboradores) em melhorar as

práticas gerenciais e o desempenho funcional utilizando o

planejamento estratégico.

No que respeita às inconformidades estratégicas, podemos

destacar que, apesar de contarmos três anos de experiência em

planejamento e autoavaliação (PDI e Relatório de Avaliação do

PDI5), nem todos os gestores souberam prospectar metas

condizentes com dois dos seus princípios basilares: desafio e

exeqüibilidade. Observamos, mais uma vez, que o nível de

dificuldade de realização da meta e o impacto estratégico dela

para o alcance dos objetivos da unidade é compatível com uma

ação de trabalho comum à rotina do dia a dia. Metas precisam

ser desafiantes para mobilizar as pessoas e exeqüíveis o suficiente

para não frustrá-las. Nem todas as metas pactuadas no PDI

corresponderam a esses dois aspectos. Destacamos, ainda, que o

quantitativo de sistemas gerenciais de informação (SIG) que

consolide e compartilhe dados entre unidades acadêmicas e

administrativas (há dados acadêmicos que se incorporam à

função administrativa e vice-versa) ainda não é suficiente para

dinamicidade do processo estratégico e autoavaliativo.

No mais, consideramos que o planejamento estratégico na

UFMS tem se consolidado a cada ano; a avaliação dos resultados

que conseguimos produzir tem incentivado mudanças em maior

ou em menor grau de relevância, mas com efetividade do ponto

de vista motivacional. Com efeito, o aspecto mais vantajoso que

o planejamento estratégico, materializado no PDI, aportou para a

instituição foi promover uma maior conscientização sobre a

importância do desempenho institucional para o conceito/imagem

e a própria soberania organizacional, a função social da

organização e, muito especialmente, a conduta profissional

requisitada nesses novos tempos porque passam as instituições

públicas.

5 O Relatório de Avaliação do PDI, base 2012, está em fase de conclusão, o mesmo será

disponibilizado no site da UFMS após sua conclusão.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 32

3 ENSINO DE GRADUAÇÃO

No presente item são abordadas as atividades do ensino de

graduação, presencial e semi-presencial, praticadas na UFMS.

3.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL

O ensino de graduação presencial na UFMS é coordenado

e supervisionado pela Pró-reitoria de Ensino de Graduação

(PREG), que tem como responsabilidade a elaboração das

políticas de ensino de graduação para apreciação do Conselho de

Ensino de Graduação e do Conselho Universitário e coordenar as

atividades dos órgãos executores dessas políticas sob sua

responsabilidade.

A PREG é composta por cinco subunidades, sendo cinco

Coordenadorias e uma Comissão Permanente. As

Coordenadorias são as seguintes: de Administração Acadêmica

(CAA/PREG), de Biblioteca Central (CBC/PREG), de

Desenvolvimento e Avaliação do Ensino (CDA/PREG), de

Educação a Distância (CED) e de Formação de Professores

(CFP/PREG). A Comissão Permanente de Vestibular é

responsável pela realização dos processos seletivos para ingresso

nos cursos de graduação da UFMS.

A organização curricular de cada curso de graduação é

coordenada pelo Colegiado de Curso e pelo Núcleo Docente

Estruturante (NDE), de acordo com as diretrizes curriculares

nacionais e as normas institucionais para a elaboração do seu

Projeto Pedagógico de Curso (PPC).

De acordo com a Resolução COEG nº 93, de 18.07.2003,

cada Projeto Pedagógico de Curso (PPC) deve abranger os

seguintes componentes:

a) o histórico da UFMS, da unidade setorial

acadêmica (centro, câmpus, faculdade ou instituto)

e do curso de graduação, além da sua necessidade

social;

b) administração acadêmica do curso de graduação:

coordenação, organização acadêmico-

administrativa, atenção aos discentes;

c) identificação do curso de graduação: curso,

modalidade, habilitação, opção, regime, tempo de

duração, carga horária, número de vagas, número

de turmas, turno e local de funcionamento;

d) concepção do curso de graduação: fundamentação

teórico metodológica e legal, objetivos, perfil do

egresso, habilidades e competências;

e) currículo: estrutura curricular, quadro de

semestralização, tabela de equivalências, lotação

das disciplinas, ementário e bibliografia de cada

disciplina;

f) sistema de avaliação;

g) atividades acadêmicas articuladas ao ensino de

graduação: estágio obrigatório, trabalho de

conclusão de curso, atividades complementares,

avaliação do curso, participação do corpo discente

nas atividades acadêmicas;

h) desenvolvimento de materiais pedagógicos;

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 33

i) plano de incorporação dos avanços tecnológicos ao

ensino de graduação, considerações finais,

bibliografia e regulamentos anexos.

Os cursos de graduação contemplam, em seus projetos

pedagógicos de curso e em sua organização curricular, conteúdos

que revelem inter-relações com a realidade local, regional,

nacional e internacional, seguindo uma perspectiva histórica e

contextualizada de sua aplicabilidade no âmbito das organizações

e do meio através da utilização de tecnologias inovadoras

atendendo aos campos definidos nas diretrizes curriculares de

cada curso de graduação.

Os princípios metodológicos estão expressos no projeto

pedagógico de cada curso e refletidos nos planos de ensino das

suas disciplinas. Os planos de ensino de cada disciplina, após a

aprovação pelo Colegiado de Curso de Graduação, são

disponibilizados nos portais eletrônicos dos respectivos cursos.

3.1.1 Evolução da situação acadêmica dos cursos de graduação

presenciais

A situação acadêmica dos cursos de graduação presenciais

ao longo dos anos de 2010 a 2012 é a seguinte:

Situação acadêmica 2010 2011 2012

Excluídos 1.193 2.583 3.949

Formados (diplomados)

1.743 1.566 687

Ingressos 4.665 4.713 5.371

Situação acadêmica 2010 2011 2012

Matriculados 13.940 12.210 14.017

Transferidos (movimentação interna)

19 39 65

Vinculados 14.387 12.538 14.612

FONTE: SISCAD (28.02.2013)

Observa-se que o contingente de excluídos apresentou uma

ampliação de 231% no período (2010 a 2012). O contingente de

ingressantes, matriculados, transferidos e vinculados

apresentaram os seguintes percentuais de ampliação no mesmo

período: 15,13%, 0,55%, 242,11% e 1,56% respectivamente.

Ressaltamos que o percentual de ampliação dos formados

(diplomados) não foi mencionado em razão do contingente de

formados em 2012 ainda não estar definido, para tanto, é

necessário aguardar o encerramento do ano letivo de 2012 para

contabilizar as diplomações decorrentes desse período.

Exclusões por modalidade em 2012:

Unidade EDE EJU ESA ETU ESU Total das exclusões

EDI 2011

EPI

CCBS 92 1 50 3 0 146 121 0

CCET 279 1 94 1 0 375 185 0

CCHS 308 4 88 2 0 402 367 0

CPAN 324 2 23 21 0 370 187 0

CPAQ 161 3 46 0 0 210 181 0

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 34

Unidade EDE EJU ESA ETU ESU Total das exclusões

EDI 2011

EPI

CPAR 404 1 73 1 0 479 265 0

CPBO 87 2 17 3 0 109 59 0

CPCS 13 0 0 0 0 13 0 0

CPCX 36 0 2 0 0 38 7 0

CPNA 89 4 11 2 0 106 0 0

CPNV 62 0 0 4 0 66 30 0

CPPP 70 0 13 0 0 83 0 0

CPTL 107 0 13 1 0 121 0 0

FACOM 3 0 2 0 0 5 58 0

FADIR 9 0 4 0 0 13 53 0

FAMED 16 0 7 0 0 23 40 0

FAMEZ 123 0 46 1 0 170 38 0

FAODO 40 1 11 0 0 52 84 0

Total 2223 9 500 39 0 2781 1675 0

LEGENDA: EDE (exclusão por desistência); EDI (exclusão por diplomação), EJU (exclusão por jubilação); EPI (exclusão por permuta interinstitucional); ERP (exclusão por reprovação); ESA (exclusão por solicitação do aluno); ESU (exclusão por solicitação da universidade); ETU (exclusão por transferência para outra IES).

FONTE: PREG/UFMS

O contingente de exclusões em 2012 obteve um

crescimento de 7,67% em relação ao contingente do ano anterior,

que foi de 2.583. Observa-se que as exclusões por desistência

representam 79,93% do quantitativo geral no ano, com exceção

das exclusões por diplomação.

3.1.2 Políticas do Ensino de Graduação

Neste item são apresentadas as principais políticas do

ensino de graduação da UFMS, a saber: formas de acesso ao

ensino de graduação na UFMS, processo de avaliação e práticas

pedagógicas inovadoras, estágio, atividades complementares,

flexibilização curricular, práticas de educação aberta e a distância,

educação inclusiva e revalidação de diplomas expedidos por

instituições de ensino superior de graduação estrangeiras.

Formas de acesso ao ensino de graduação na UFMS:

Na UFMS, as formas de acesso ou ingresso aos cursos de

graduação foram estabelecidas pela Resolução COEG nº

214/2009, são, entre outras, as seguintes:

a) candidatos que obtiveram classificação em processo

seletivo e que concluíram o ensino médio antes da

data da matrícula; a partir do segundo semestre de

2010, essa forma foi substituído pelo Sistema

Unificado de Seleção (SISU) baseado no desempenho

do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), com

exceção de alguns cursos;

b) candidatos oriundos de outros países, por meio do

Programa de Estudante Convênio da Graduação

(PEC-G);

c) candidatos transferidos de outras instituições nacionais

de ensino superior de graduação, mediante existência

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 35

de vagas e processo seletivo para o mesmo curso de

origem;

d) candidatos portadores de diploma de curso superior de

graduação, mediante existência de vagas e processo

seletivo;

e) candidatos que comprovarem sua transferência

compulsória nos termos da legislação vigente, para o

mesmo curso de origem e, em casos especiais, para

cursos afins, desde que oriundos de IES congêneres; e

f) candidatos transferidos de outras unidades setoriais

acadêmicas da UFMS, mediante existência de vagas e

processo seletivo para o mesmo curso de origem.

Processo de avaliação e práticas pedagógicas inovadoras:

A sistemática de avaliação do ensino-aprendizagem da

UFMS foi modificada no ano de 2010, com a publicação da

Resolução COEG nº 214/2009, que alterou o regime seriado

anual para o sistema de matrícula semestral por disciplina.

Desta forma, em cada disciplina o Plano de Ensino deve

prever no mínimo duas avaliações e uma avaliação optativa

substitutiva, sendo que a média final, passou a ser igual ou

superior a 5,0 (cinco), não existindo mais a Graduação.

Com a instituição dos Núcleos Docente Estruturante

(NDEs), a UFMS pretende promover uma maior articulação entre

docentes e fortalecer o processo de concepção, consolidação e

contínua atualização dos projetos pedagógicos dos cursos de

graduação.

Políticas de estágio:

A Resolução COEG nº 107, de 16.06.2010, aprovou o

Regulamento do Estágio para os Cursos de Graduação,

presenciais, da UFMS, e a Resolução COEG nº 152/2010 alterou

os artigos 43 e 44 do referido regulamento.

A Resolução COEG nº 115, de 29.06.2010, incluiu nos

Projetos Pedagógicos de Curso o estágio não obrigatório.

Cada curso deve ter uma Comissão de Estágio (COE), que

é responsável pela elaboração do regulamento específico, além

de coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das

atividades pertinentes aos estágios. A principal atribuição da COE

é acompanhar, em um ambiente institucional de trabalho, a

relação pedagógica entre um profissional, com formação e

experiência na área, e o estagiário.

A Pró-reitoria de Ensino de Graduação está

implementando uma nova estrutura administrativa para atender

aos estágios, tendo como meta assegurar a sua legalidade,

agilidade e qualidade.

O objetivo é disponibilizar, via internet, informações sobre

os acordos de cooperação firmados entre a UFMS e as

organizações concedentes de estágio, os cursos de interesse de

cada concedente, os processos seletivos e o banco de vagas para

estágios, além dos Termos de Compromisso e demais formulários

necessários para facilitar a interação entre as partes envolvidas no

estágio.

No projeto de expansão da UFMS está prevista a criação de

um setor específico para os estágios, com o objetivo de:

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 36

articular a formulação da política de estágios zelando

pelo seu cumprimento;

selecionar os campos de estágio visando estimular o

exercício da competência e o compromisso com a

realidade sociopolítico-cultural dos cursos,

estabelecendo uma relação de troca com as

instituições/empresas, no sentido de contribuir com a

sua qualificação organizacional e com sua

produtividade;

estabelecer e controlar vínculos com o mercado de

trabalho para garantir a relação teoria-prática e a

vivência em ambientes de trabalho;

apoiar, administrativa e tecnicamente, os cursos de

graduação na realização de estágios;

centralizar o controle dos estágios, oferecendo suporte

para a realização dos mesmos e à administração

acadêmica;

promover estudos que contribuam para o

aperfeiçoamento dos processos envolvidos na

realização dos estágios;

acompanhar a execução dos planos de estágio de cada

curso, zelando pelo seu fiel cumprimento;

participar do processo de avaliação de cada curso,

tanto interna quanto externamente, oferecendo

contribuições para a qualificação da formação

profissional, tendo como referência os resultados do

estágio.

Políticas de atividades complementares:

As Atividades Complementares são atividades

enriquecedoras e implementadoras do próprio perfil do formando

e deverão possibilitar o desenvolvimento de habilidades,

conhecimentos, competências e atitudes do acadêmico, inclusive

as adquiridas fora do ambiente acadêmico, que serão

reconhecidas mediante processo avaliativo de acordo com o

regulamento específico.

O regulamento das atividades complementares é definido

pelo Colegiado de cada Curso de Graduação e é parte integrante

do Projeto Pedagógico de Curso.

Políticas de flexibilização curricular:

A Resolução COEG nº 214, de 17.12.2009, aprovou o

Regulamento do Sistema Semestral de Matrícula por Disciplina

dos Cursos de Graduação presenciais da UFMS.

A matrícula é feita pela primeira vez para ingresso do

acadêmico na instituição e a rematrícula é realizada por semestre

nos prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico, sob a

orientação do Coordenador de Curso e com a inteira

responsabilidade do requerente. Ao assinar o requerimento de

matrícula ou (re)matrícula, o requerente se compromete a

respeitar e cumprir as normas específicas, regimentais e

estatutárias da UFMS.

De acordo com o Art. 77, do Regimento Geral, é vedada a

matrícula, (re)matrícula e frequência, na UFMS, em mais de um

curso de graduação, pós-graduação e sequenciais,

simultaneamente, mesmo em horários distintos.

O acadêmico regular poderá efetuar a rematrícula no

semestre seguinte nas disciplinas oferecidas, respeitando os pré-

requisitos fixados para cada disciplina e a prioridade de

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 37

preenchimento das vagas, devendo, também, cumprir as

atividades complementares previstas e regulamentadas no

currículo pleno do curso. O acadêmico tem possibilidade ainda de

participar de várias atividades acadêmicas para flexibilizar e

incrementar seu currículo, de acordo com o projeto pedagógico.

Compete ao Colegiado de Curso o atendimento de

rematrículas em disciplinas complementares optativas e na

formação de turmas adicionais. Para tanto, o oferecimento efetivo

de disciplina complementar optativa e a formação de turmas

adicionais deve atender à exigência mínima de dez acadêmicos

matriculados.

Compete ao Pró-reitor de Ensino de Graduação autorizar a

colação de grau dos acadêmicos que integralizaram a estrutura

curricular do curso e apresentam a documentação, pessoal e

escolar, exigida pela legislação.

As políticas de flexibilização curricular viabilizam a

adaptação dos Projetos Pedagógicos de Curso às necessidades de

revisão e atualização, em conformidade com os prazos

estabelecidos no calendário acadêmico. O Núcleo Docente

Estruturante, por sua vez, é o responsável por esta revisão

periódica, visando a melhoria da aprendizagem no âmbito das

unidades acadêmicas.

Políticas e práticas de educação aberta e a distância:

A partir de 1999, a UFMS começou a oferecer cursos de

graduação na modalidade aberta e à distância (semi-presencial)

para a formação de professores em serviço. Posteriormente outros

cursos foram ofertados pela UFMS ou em parceria com outras

IFES. O assunto será tratado no item específico.

Nos cursos de graduação presenciais, há possibilidade de

oferta de até 20% da carga horária na modalidade a distância, de

acordo com o projeto pedagógico de curso.

Políticas de educação inclusiva:

A política de inclusão dos acadêmicos com deficiência está

vinculada à sua demanda, assim, de acordo com a necessidade

específica e, caso a caso, a UFMS procura supri-la, como por

exemplo, a disponibilização de intérprete de Libras, materiais em

Braille, recursos midiáticos, adaptações dos espaços físicos e

outras que forem necessárias. Também para a formação

acadêmica estão previstas as disciplinas de Libras e Educação

Especial, obrigatórias nos cursos de Licenciatura e optativas nos

demais cursos. Essas informações estão incluídas nos Projetos

Pedagógicos dos Cursos.

Política de revalidação de diplomas:

A revalidação de diplomas expedidos por instituições

estrangeiras de ensino superior de graduação, no âmbito da

UFMS, desde 2011, é realizada para o curso de Medicina, por

meio do Programa Revalida, em parceria com os Ministérios da

Saúde e da Educação. A participação das instituições de ensino

neste programa restringe-se ao registro do diploma dos

candidatos que obtiveram aprovação em duas avaliações (teórica

e prática) aplicadas pelo INEP. Em 2013 serão registrados cinco

diplomas de candidatos que optaram pela UFMS, aprovados no

Revalida – 2012.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 38

3.1.3 Oferta de cursos de graduação presenciais

Os cursos de graduação presenciais da UFMS, ofertados

pelos órgãos da Administração Setorial, são classificados em uma

das três modalidades: bacharelado, licenciatura ou tecnologia.

Cada modalidade pode oferecer uma ou mais habilitações.

Os processos seletivos ofertados pela UFMS no período de

2010 a 2011 foram os seguintes: Processo Seletivo da UFMS

2010 - Verão (PSU 2010 VERÃO), para os cursos de graduação

presenciais com o início de funcionamento no primeiro semestre

de 2010. Desde o segundo semestre de 2010 a UFMS utiliza o

Sistema Unificado de Seleção (SISU) baseado no desempenho do

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para ingresso nos

cursos de graduação.

A relação dos cursos de graduação presenciais ofertados

nos processos seletivos da UFMS relativos ao período 2010 a

2012, complementada com a identificação da unidade setorial

acadêmica, ano e período de ingresso, turno de funcionamento,

número de vagas em cada quadro, é a seguinte:

PSU 2010 VERÃO:

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas

Administração/CCHS – 2010/1 NSMT 60

Administração/CPAN – 2010/1 NSMT 50

Administração/CPBO – 2010/1 NSMT 60

Administração/CPTL – 2010/1 NSMT 60

Agronomia/CPCS – 2010/1 IN 50

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas

Análise de Sistemas/FACOM – 2010/1 NSMT 70

Arquitetura e Urbanismo/CCET – 2010/1 IN 40

Artes Visuais - Licenciatura - Habilitação em Artes Plásticas/CCHS – 2010/1 MT 30

Ciência da Computação/CPPP – 2010/1 MTSMT 50

Ciência da Computação/FACOM – 2010/1 IN 60

Ciências Biológicas – Bacharelado/CCBS – 2010/1 IN 40

Ciências Biológicas – Licenciatura/CCBS – 2010/1 MT 30

Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAN – 2010/1 TA 35

Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 NSMT 40

Ciências Biológicas – Licenciatura/CPTL – 2010/1 MT 40

Ciências Contábeis/CPAN – 2010/1 NSMT 50

Ciências Contábeis/CPTL – 2010/1 NSMT 40

Ciências Econômicas/CCHS – 2010/1 MT 60

Ciências Sociais – Licenciatura/CPNV – 2010/1 NSMT 60

Ciências Sociais/CCHS – 2010/1 MT 50

Direito/CCHS – 2010/1 MT 60

Direito/CPTL – 2010/1 NSMT 50

Educação Física – Licenciatura/CCHS – 2010/1 MT 40

Enfermagem/CCBS – 2010/1 IN 50

Enfermagem/CPCX – 2010/1 MTSMT 50

Enfermagem/CPTL – 2010/1 IN 40

Engenharia Ambiental/CCET – 2010/1 TNSMT 40

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 39

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas

Engenharia Civil/CCET – 2010/1 MT 50

Engenharia Elétrica/CCET – 2010/1 IN 50

Engenharia Florestal/CPCS – 2010/1 IN 50

Farmácia/CCBS – 2010/1 IN 50

Filosofia – Licenciatura/CCHS– 2010/1 NSMT 60

Física – Licenciatura/CCET – 2010/1 MT 25

Fisioterapia/CCBS – 2010/1 IN 40

Geografia – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 NSMT 45

Geografia – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 40

História – Licenciatura/CPAQ– 2010/1 NSMT 40

História - Licenciatura/CPNA – 2010/1 NSMT 50

História – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 45

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAQ – 2010/1 NSMT 20

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CCHS – 2010/1 MT 30

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAN – 2010/1 NSMT 30

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPTL – 2010/1 NSMT 30

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPAQ – 2010/1 NSMT 20

Matemática – Licenciatura/CCET – 2010/1 MT 50

Matemática – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 TA 40

Matemática – Licenciatura/CPPP – 2010/1 NSMT 40

Matemática – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 55

Medicina Veterinária/FAMEZ – 2010/1 IN 40

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas

Medicina/FAMED – 2010/1 IN 60

Odontologia/FAODO – 2010/1 IN 40

Pedagogia – Licenciatura/CCHS – 2010/1 IN 40

Pedagogia – Licenciatura/CPAN – 2010/1 TN 45

Pedagogia – Licenciatura/CPAQ – 2010/1 TA 45

Pedagogia – Licenciatura/CPNV – 2010/1 NSMT 60

Pedagogia – Licenciatura/CPTL – 2010/1 NSMT 30

Psicologia – Formação de Psicólogo/CPAN – 2010/1 IN 35

Química – Licenciatura/CCET – 2010/1 NSMT 35

Sistemas de Informação/CPAN – 2010/1 MTSMT 50

Sistemas de Informação/CPPP – 2010/1 NSMT 50

Sistemas de Informação/CPTL – 2010/1 NSMT 50

Tecnologia de Redes de Computadores/FACOM – 2010/1 NSMT 70

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas/FACOM – 2010/1 NSMT 70

Tecnologia em Eletrotécnica Industrial/CCET – 2010/1 NSMT 50

Tecnologia em Processos Gerenciais/CCHS – 2010/1 NSMT 60

Turismo e Meio Ambiente/CPBO – 2010/1 NSMT 60

Turismo/CPAQ – 2010/1 MA 30

Zootecnia/FAMEZ – 2010/1 IN 40

LEGENDA: (Cand.) Número de candidatos inscritos; (C/V) Relação de candidatos inscritos por vaga; (Turno) Códigos dos Turnos de funcionamento dos cursos: (IN) Integral, (MA) Manhã, (MT)

Manhã e tarde, (MTSMT) Manhã, tarde e sábado pela manhã e à tarde, (NSMT) Noite e sábado pela manhã e à tarde, (TA) Tarde, (TN) Tarde e noite e (TNSMT) Tarde, noite e sábado pela manhã e à tarde; (VG) Vagas.

Fonte: Edital PREG n° 78/2009, com as alterações apostiladas em 31.08.2009

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 40

PSU 2010 INVERNO – SISU:

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas

Administração (Bacharelado)/CPAQ – 2010/2 Noturno 40

Administração (Bacharelado)/CPAR – 2010/2 Noturno 50

Agronomia (Bacharelado)/CPCS – 2010/2 Integral 50

Ciência da Computação (Bacharelado)/CPPP – 2010/2 (**) Integral 35

Ciências Sociais (Licenciatura)/CPNV – 2010/2 (**) Noturno 12

Direito (Bacharelado)/CPTL – 2010/2 Integral 50

Direito (Bacharelado)/FADIR – 2010/2 Noturno 60

Educação Física (Licenciatura)/CPAN – 2010/2 Integral 50

Eletrotécnica Industrial (Tecnológico)/CCET – 2010/2 (*) (**) Noturno 24

Engenharia de Produção (Bacharelado)/CPTL – 2010/2 Integral 50

Filosofia (Licenciatura)/CCHS – 2010/2 (**) Noturno 7

Geografia (Bacharelado)/CPAQ – 2010/2 Vespertino 40

Geografia (Bacharelado)/CPTL – 2010/2 Integral 30

Geografia (Licenciatura)/CPTL – 2010/2 (**) Noturno 7

História (Licenciatura)/CCHS – 2010/2 Noturno 60

História (Licenciatura)/CPAQ – 2010/2 (**) Noturno 5

História (Licenciatura)/CPCX – 2010/2 Noturno 50

História (Licenciatura)/CPNA – 2010/2 (**) Noturno 16

Letras – Espanhol (Licenciatura)/CPCX – 2010/2 (*) Noturno 50

Letras – Português e Literaturas (Licenciatura)/CPAQ – 2010/2 (*) (**) Integral 4

Letras – Português e Literaturas (Licenciatura)/CPTL – 2010/2 (*) (**) Noturno 3

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Turno Vagas

Licenciatura Intercultural Indígena – Povos do Pantanal (PROLIND)/CPAQ – 2010/2

Integral 120

Matemática (Licenciatura)/CPAR – 2010/2 (**) Noturno 22

Matemática (Licenciatura)/CPTL – 2010/2 (**) Noturno 21

Música – Licenciatura – Habilitação em Educação Musical/CCHS – 2010/2 NSMT 30

Psicologia (Bacharelado)/CCHS – 2010/2 (*) Integral 50

Psicologia (Bacharelado)/CPAR – 2010/2 (*) Integral 40

Sistema de Informação (Bacharelado)/CPCX – 2010/2 (*) Noturno 50

Sistema de Informação (Bacharelado)/CPPP – 2010/2 (*) (**) Noturno 3

Turismo e Meio Ambiente (Bacharelado)/CPBO – 2010/2 (**) Noturno 42

LEGENDA: (NSMT) Noite e sábado pela manhã e tarde; (*) Nome do curso em desacordo com a

nomenclatura oficial adotada pela UFMS; (**) Vagas remanescentes do Processo Seletivo anterior.

FONTE: Editais PREG n° 96, de 08.06.2010; 98, de 08.06.2010; e 148, de 28.09.2010.

O PSU 2010 INVERNO utilizou o SISU. Um fato a ser

notado é que houve reoferecimento de vagas para vários cursos

que não preencheram todas as vagas do processo seletivo

anterior.

PSU 2011 – SISU:

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Administração/CCHS 1º Noturno 60

Administração/CCHS 1º Integral 60

Administração/CPAN 1º Noturno 50

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 41

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Administração/CPAQ 2º Noturno 50

Administração/CPAR 2º Noturno 50

Administração/CPBO - Noturno -

Administração/CPNA 1º Noturno 60

Administração/CPTL 1º Noturno 60

Agronomia/CPCS 1º Integral 50

Análise de Sistemas/FACOM 1º Noturno 70

Arquitetura e Urbanismo/CCET 1º Integral 50

Artes Visuais – Bacharelado/CCHS 1º Integral 30

Artes Visuais - Licenciatura/CCHS 1º Integral 30

Ciência da Computação/CPPP 1º Integral 50

Ciência da Computação/FACOM 1º Integral 60

Ciências Biológicas – Bacharelado/CCBS 1º Integral 50

Ciências Biológicas – Licenciatura/CCBS 1º Integral 35

Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAN 1º Tarde 35

Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAQ 1º Noturno 40

Ciências Biológicas – Licenciatura/CPTL 1º Integral 40

Ciências Contábeis/CPAN 1º Noturno 50

Ciências Contábeis/CPTL 1º Noturno 40

Ciências Econômicas/CCHS 1º Integral 60

Ciências Sociais – Licenciatura/CPNV 1º Noturno 60

Ciências Sociais/CCHS 1º Integral 50

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Comunicação Social – Jornalismo/CCHS 1º Integral 50

Direito/FADIR 1º Integral 60

Direito/FADIR 2º Noturno 60

Direito/CPAN 1º Noturno 50

Direito/CPTL 1º Noturno 55

Direito/CPTL 2º Integral 55

Educação Física – Licenciatura/CCHS 1º Integral 40

Educação Física – Licenciatura/CPAN 2º Integral 50

Enfermagem/CCBS 1º Integral 50

Enfermagem/CPCX 1º Integral 50

Enfermagem/CPTL 1º Integral 40

Engenharia Ambiental/CCET 1º Integral 50

Engenharia Civil/CCET 1º Integral 50

Engenharia Civil/CCET 2º Integral 50

Engenharia de Computação/FACOM 1º Integral 50

Engenharia de Produção/CCET 1º Integral 60

Engenharia de Produção/CPTL 2º Integral 50

Engenharia Elétrica/CCET 1º Integral 60

Engenharia Florestal/CPCS 1º Integral 50

Farmácia/CCBS 1º Integral 50

Filosofia – Licenciatura/CCHS 1º Noturno 60

Física – Bacharelado/CCET 1 Integral 25

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 42

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Física – Licenciatura/CCET 1º Integral 25

Fisioterapia/CCBS 1º Integral 40

Geografia – Bacharelado/CCET 1º Noturno 40

Geografia – Bacharelado/CPTL 2º Noturno 30

Geografia – Licenciatura/CPAN 1º Noturno 35

Geografia – Licenciatura/CPAQ 1º Noturno 45

Geografia – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 40

História – Licenciatura/CCHS 2º Noturno 60

História – Licenciatura/CPAN 1º Noturno 35

História – Licenciatura/CPAQ 1º Noturno 40

História – Licenciatura/CPCX 2º Noturno 50

História – Licenciatura/CPNA 1º Noturno 50

História – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 45

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CCHS 1º Integral 35

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAN 1º Matutino 30

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAQ 1º Noturno 25

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPCX 2º Noturno 50

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPTL - Noturno -

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CCHS 1º Integral 35

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAN 1º Noturno 30

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAQ 1º Noturno 25

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPTL 1º Noturno 30

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPAQ 1º Noturno 25

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPTL 1º Noturno 25

Matemática – Licenciatura/CCET 1º Integral 50

Matemática – Licenciatura/CPAN 1º Integral 35

Matemática – Licenciatura/CPAQ 1º Tarde 40

Matemática – Licenciatura/CPAR 1º Noturno 40

Matemática – Licenciatura/CPPP 1º Noturno 40

Matemática – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 55

Medicina Veterinária/FAMEZ 1º Integral 50

Medicina/FAMED 1º Integral 60

Música/CCHS 1º Noturno 30

Nutrição/CCBS 1º Integral 40

Odontologia/FAODO 1º Integral 50

Pedagogia – Licenciatura/CCHS 1º Integral 50

Pedagogia – Licenciatura/CPAN 1º Integral 45

Pedagogia – Licenciatura/CPAQ 1º Tarde 45

Pedagogia – Licenciatura/CPNV 1º Noturno 60

Pedagogia – Licenciatura/CPTL 1º Noturno 40

Psicologia – Bacharelado/CPAN 1º Integral 35

Psicologia – Bacharelado/CPAR 2º Integral 40

Psicologia – Bacharelado/CCHS 2º Integral 50

Química – Bacharelado/CCET 1º Integral 25

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 43

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Química – Licenciatura/CCET 1º Noturno 35

Sistemas de Informação/CPAN 1º Integral 50

Sistemas de Informação/CPCX 2º Noturno 50

Sistemas de Informação/CPPP 1º Noturno 50

Sistemas de Informação/CPTL 1º Noturno 50

Tecnologia de Redes de Computadores/FACOM 1º Noturno 70

Tecnologia em Alimentos/CCBS 1º Noturno 40

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas/FACOM 1º Noturno 70

Tecnologia em Construção de Edifícios/CCET 1º Noturno 40

Tecnologia em Eletrotécnica Industrial/CCET 1º Noturno 50

Tecnologia em Processos Gerenciais/CCHS 1º Noturno 60

Tecnologia em Saneamento Ambiental/CCET 1º Noturno 40

Turismo e Meio Ambiente/CPBO - Noturno -

Turismo/CPAQ 1º Matutino 30

Zootecnia/FAMEZ 1º Integral 40

FONTE: PREG

PSU 2012 – SISU:

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre

de início Turno Vagas

Administração/CCHS 1 Noturno 60

Administração/CCHS 1 Integral 60

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Administração/CPAN 1 Noturno 50

Administração/CPAQ 2 Noturno 50

Administração/CPAR 2 Noturno 50

Administração/CPBO - Noturno -

Administração/CPNA 1 Noturno 60

Administração/CPTL 1 Noturno 70

Agronomia/CPCS 1 Integral 50

Análise de Sistemas/FACOM 1 Noturno 70

Arquitetura e Urbanismo/CCET 1 Integral 50

Artes Visuais – Bacharelado/CCHS 1 Integral 30

Artes Visuais - Licenciatura/CCHS 1 Integral 30

Ciência da Computação/CPPP 1 Integral 50

Ciência da Computação/FACOM 1 Integral 60

Ciências Biológicas – Bacharelado/CCBS 1 Integral 50

Ciências Biológicas – Licenciatura/CCBS 1 Integral 50

Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAN 1 Tarde 35

Ciências Biológicas – Licenciatura/CPAQ 1 Noturno 40

Ciências Biológicas – Licenciatura/CPTL 1 Integral 40

Ciências Contábeis/CPAN 1 Noturno 50

Ciências Contábeis/CPTL 1 Noturno 50

Ciências Econômicas/CCHS 1 Integral 60

Ciências Sociais – Licenciatura/CPNV 1 Noturno 60

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 44

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Ciências Sociais/CCHS 1 Integral 50

Comunicação Social – Jornalismo/CCHS 1 Integral 50

Direito/FADIR 1 Integral 60

Direito/FADIR 2 Noturno 60

Direito/CPAN 1 Noturno 50

Direito/CPTL 1 Noturno 55

Direito/CPTL 2 Integral 55

Educação Física – Licenciatura/CCHS 1 Integral 40

Educação Física – Licenciatura/CPAN 1 Integral 50

Enfermagem/CCBS 1 Integral 50

Enfermagem/CPCX 1 Integral 50

Enfermagem/CPTL 1 Integral 40

Engenharia Ambiental/CCET 1 Integral 50

Engenharia Civil/CCET 1 Integral 50

Engenharia Civil/CCET 2 Integral 50

Engenharia de Computação/FACOM 1 Integral 60

Engenharia de Produção/CCET 1 Integral 60

Engenharia de Produção/CPTL 2 Integral 50

Engenharia Elétrica/CCET 1 Integral 60

Engenharia Florestal/CPCS 1 Integral 50

Farmácia/CCBS 1 Integral 50

Filosofia – Licenciatura/CCHS 1 Noturno 60

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Física – Bacharelado/CCET 1 Integral 25

Física – Licenciatura/CCET 1 Integral 25

Fisioterapia/CCBS 1 Integral 40

Geografia – Bacharelado/CCET 1 Noturno 40

Geografia – Bacharelado/CPAQ - Vespertino 40

Geografia – Bacharelado/CPTL 2 Integral 30

Geografia – Licenciatura/CPAN 1 Noturno 40

Geografia – Licenciatura/CPAQ 1 Noturno 45

Geografia – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 40

História – Licenciatura/CCHS 2 Noturno 60

História – Licenciatura/CPAN 1 Noturno 35

História – Licenciatura/CPAQ 1 Noturno 40

História – Licenciatura/CPCX 2 Noturno 50

História – Licenciatura/CPNA 1 Noturno 50

História – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 45

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CCHS

1 Integral 40

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAN

1 Matutino 40

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPAQ

1 Noturno 25

Letras – Licenciatura – Habilitação em

Português/Espanhol/CPCX 2 Noturno 50

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Espanhol/CPTL 1 Noturno 35

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 45

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CCHS 1 Integral 40

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAN 1 Noturno 40

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPAQ 1 Noturno 25

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Inglês/CPTL 1 Noturno 35

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPAQ

1 Noturno 25

Letras – Licenciatura – Habilitação em Português/Literatura/CPTL 1 Noturno 35

Matemática – Licenciatura/CCET 1 Integral 50

Matemática – Licenciatura/CPAN 1 Integral 40

Matemática – Licenciatura/CPAQ 1 Tarde 40

Matemática – Licenciatura/CPAR 2 Noturno 50

Matemática – Licenciatura/CPPP 1 Noturno 50

Matemática – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 55

Medicina Veterinária/FAMEZ 1 Integral 50

Medicina/FAMED 1 Integral 60

Música/CCHS 1 Noturno 30

Nutrição/CCBS 1 Integral 40

Odontologia/FAODO 1 Integral 50

Pedagogia – Licenciatura/CCHS 1 Integral 50

Pedagogia – Licenciatura/CPAN 1 Integral 45

Pedagogia – Licenciatura/CPAQ 1 Tarde 50

Pedagogia – Licenciatura/CPNV 1 Noturno 60

Curso / Unidade Setorial Acadêmica – Ingresso Semestre de início

Turno Vagas

Pedagogia – Licenciatura/CPTL 1 Noturno 40

Psicologia – Bacharelado/CPAN 1 Integral 40

Psicologia – Bacharelado/CPAR 2 Integral 40

Psicologia – Bacharelado/CCHS 2 Integral 50

Química – Bacharelado/CCET 1 Integral 25

Química – Licenciatura/CCET 1 Noturno 45

Sistemas de Informação/CPAN 1 Integral 50

Sistemas de Informação/CPCX 2 Noturno 50

Sistemas de Informação/CPPP 1 Noturno 50

Sistemas de Informação/CPTL 1 Noturno 50

Tecnologia de Redes de Computadores/FACOM 1 Noturno 70

Tecnologia em Alimentos/CCBS 1 Noturno 40

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas/FACOM 1 Noturno 70

Tecnologia em Construção de Edifícios/CCET 1 Noturno 50

Tecnologia em Eletrotécnica Industrial/CCET 1 Noturno 50

Tecnologia em Processos Gerenciais/CCHS 1 Noturno 50

Tecnologia em Saneamento Ambiental/CCET 1 Noturno 50

Turismo e Meio Ambiente/CPBO - Noturno -

Turismo/CPAQ 1 Matutino 30

Zootecnia/FAMEZ 1 Integral 50

FONTE: CAA/PREG

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 46

Demonstrativo da oferta de cursos de graduação presenciais e

vagas de ingresso por ano, no período de 2010 a 2012:

Cidades Situação Cursos Vagas

Unidades - Anos 2010 2011 2012 2010 2011 2012

Campo Grande

CCBS 5 7 7 210 305 320

CCET 10 15 15 390 650 680

CCHS 16 16 16 735 760 760

FACOM 4 5 5 270 320 330

FADIR 2 2 2 120 120 120

FAMED 1 1 1 60 60 60

FAMEZ 2 2 2 80 90 100

FAODO 1 1 1 40 50 50

Aquidauana CPAQ 12 11 11 500 405 410

Bonito CPBO 2 - - 120 - -

Chapadão do Sul CPCS 3 2 2 150 100 100

Corumbá CPAN 13 13 13 530 530 565

Coxim CPCX 4 4 4 200 200 200

Naviraí CPNV 2 2 2 120 120 120

Nova Andradina CPNA 1 2 2 50 110 110

Paranaíba CPAR 3 3 3 130 130 140

Ponta Porã CPPP 3 3 3 140 140 150

Cidades Situação Cursos Vagas

Unidades - Anos 2010 2011 2012 2010 2011 2012

Três Lagoas CPTL 15 16 16 635 655 725

Total 99 105 105 4.480 4.745 4.940

FONTE: PREG

A oferta de vagas dos cursos de graduação apresentou uma

ampliação de 10,3% no período (2010 a 2012). As unidades

acadêmicas que apresentaram uma ampliação mais significativa

no período em menção foram o CPNA (120,0%) e o CCET

(74,4%). As unidades que apresentaram uma involução foram

CPAQ (18%) e CPCS (33,33%). Ressalta-se que o CPBO não

ofertou vagas em 2012.

Demonstrativo da oferta de cursos de graduação presenciais,

quanto ao turno de funcionamento em 2012:

Unidades Cursos Vagas

Turnos Mat Vesp Not Int Total Mat Vesp Not Int Total

Capital

- CCBS - - 1 6 7 - - 40 280 320

- CCET - - 5 10 15 - - 235 445 680

- CCHS - - 5 11 16 - - 260 500 760

- FACOM - - 3 2 5 - - 210 120 330

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 47

Unidades Cursos Vagas

Turnos Mat Vesp Not Int Total Mat Vesp Not Int Total

- FADIR - - 1 1 2 - - 60 60 120

- FAMED - - - 1 1 - - - 60 60

- FAMEZ - - - 2 2 - - - 100 100

- FAODO - - - 1 1 - - - 50 50

Subtotal - - 15 34 49 - - 805 1615 2420

Interior

- CPAN 1 1 6 5 13 40 35 265 225 565

- CPAQ 1 3 7 - 11 30 130 250 - 410

- CPAR - - 2 1 3 - - 100 40 140

- CPBO - - - - - - - - - -

- CPCS - - - 2 2 - - - 100 100

- CPCX - - 3 1 4 - - 150 50 200

- CPNA - - 2 - 2 - - 110 - 110

- CPNV - - 2 - 2 - - 120 - 120

- CPPP - - 2 1 3 - - 100 50 150

- CPTL - - 11 5 16 - - 510 215 725

Unidades Cursos Vagas

Turnos Mat Vesp Not Int Total Mat Vesp Not Int Total

Subtotal 2 4 35 15 56 70 165 1605 680 2520

UFMS Total 2 4 50 49 105 70 165 2410 2295 4940

LEGENDA: (Turno) Códigos dos Turnos de funcionamento dos cursos: (Int) Integral, (Mat) Matutino, (Not) Noturno; (Vesp) Vespertino, Para o turno Integral, foram considerados os cursos com funcionamento em dois ou mais turnos.

A elaboração do horário de aulas de cada curso é da

competência do Colegiado de Curso de Graduação, homologado

pelo órgão colegiado máximo da unidade setorial acadêmica de

lotação do curso e observados os prazos definidos pelo

Calendário Acadêmico, aprovado pelo Conselho de Ensino de

Graduação.

A definição dos horários de funcionamento nos turnos, no

âmbito de cada unidade setorial acadêmica, é da competência do

seu órgão colegiado máximo.

Do total de 105 cursos ofertados no processo seletivo de

2012, 56 cursos são ofertados nas unidades setoriais acadêmicas

localizadas no interior do Estado de Mato Grosso do Sul

(53,33%), sendo 35 desses cursos ofertados no período noturno

(62,5%). Considerando o total de cursos da UFMS, 50 são

ofertados no período noturno (47,6%).

Do total de 4.940 vagas ofertadas nos Processos Seletivos

de 2012, 2.410 são vagas de cursos noturnos (48,8%).

Nos Processos Seletivos de 2012, 49 cursos, com 2.295

(46,4%) vagas, são ofertados em período integral, sendo a

maioria na Capital, com 34 cursos (69,4%).

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 48

3.1.4 Atos de autorização e reconhecimento e renovação de

reconhecimento dos cursos de graduação

A situação legal de cada curso de graduação presencial, em

funcionamento na UFMS em FEV/2013 e por unidade setorial

acadêmica informando o ato de autorização, de reconhecimento

ou de renovação de reconhecimento de cada um, é a seguinte:

Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento

Ato Ano Ato Ano

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS

Ciências Biológicas – Bacharelado

Res. COUN nº 37 1994 Port MEC nº 286 2012

Ciências Biológicas – Licenciatura

Port. RTR nº 91-A 1980 Port. MEC nº 123 2012

Enfermagem Res. COUN nº 4 1990 Port. MEC nº 1 2012

Farmácia Res. CEE/MT nº 3 1964 Port. MEC nº 1 2012

Fisioterapia Res. COUN nº 6 2007 Port. MEC nº 488 2011

Nutrição Res. COEG n° 72 2010 - -

Tecnologia em Alimentos Res. COEG n° 54 2010 - -

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET

Arquitetura e Urbanismo Res. COUN nº 29 1999 Port MEC nº 286 2012

Engenharia Ambiental Res. COUN nº 30 1999 Port MEC nº 286 2012

Engenharia Civil Res. CEE/MT nº 28

1970 Port MEC nº 286 2012

Engenharia de Produção Res. COEG n° 75 2010 - -

Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento

Ato Ano Ato Ano

Engenharia Elétrica Res. COUN nº 8 1987 Port. MEC nº 414 2011

Física – Bacharelado Res. COUN nº 29 1990 Port MEC nº 286 2012

Física – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012

Geografia – Bacharelado Res. COEG n° 71 2010 - -

Matemática – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012

Química – Bacharelado Res. COUN nº 27 1990 Port MEC nº 286 2012

Química – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012

Tecnologia em Construção de Edifícios

Res. COEG n° 53 2010 - -

Tecnologia em Eletrotécnica Industrial

Res COUN nº 45 2009 Port MEC nº 136 2012

Tecnologia em Saneamento Ambiental

Res. COEG n° 53 2010 Port MEC nº 38 2013

Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCHS

Administração (integral) Res. COUN nº 42 1994 Port. MEC nº 120 1984

Administração (noturno) Port. RTR nº 91-A 1980 Port. MEC nº 120 1984

Artes Visuais – Bacharelado Res. COUN nº 24 1990 Port. MEC nº 451 1984

Artes Visuais – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012

Ciências Econômicas Res. COUN nº 7 1990 Port. MEC nº 313 2011

Ciências Sociais Res. COUN nº 27 1999 Port MEC nº 286 2012

Comunicação Social – Jornalismo

Res. COUN nº 4 1988 Port. MEC nº 29 2012

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 49

Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento

Ato Ano Ato Ano

Educação Física – Licenciatura Par. CEE/MT nº 28-A

1971 Port MEC nº 286 2012

Filosofia Res COUN nº 48 2009 - -

História – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012

Letras – Português/Espanhol – Licenciatura

Res. COUN nº 60 1990 Port MEC nº 286 2012

Letras – Português/Inglês – Licenciatura

Res. COUN nº 6 1987 Port MEC nº 286 2012

Música – Licenciatura Res. COUN nº 5 2002 Port. MEC n° 29 2012

Pedagogia – Licenciatura Port. RTR nº 91-A 1980 Port MEC nº 286 2012

Psicologia – Bacharelado Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 303 2011

Tecnologia em Processos Gerenciais

Res. COUN nº 48 2009 - -

Câmpus de Aquidauana –

CPAQ

Administração Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC n° 475 2011

Ciências Biológicas – Licenciatura

Res. COUN nº 56 1995 Port MEC nº 286 2012

Geografia – Bacharelado Res. COUN nº 31 1990 Port MEC nº 286 2012

Geografia – Licenciatura Res. COUN nº 6 1983 Port MEC nº 286 2012

História – Licenciatura Res. COUN nº 6 1983 Port MEC nº 286 2012

Letras – Português/Espanhol – Licenciatura

Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012

Letras – Português/Inglês – Licenciatura

Res. CEE/MT nº 32

1973 Port MEC nº 286 2012

Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento

Ato Ano Ato Ano

Letras – Português/Literatura – Licenciatura

Res. CEE/MT nº 32

1973 Port MEC nº 286 2012

Licenciatura Intercultural Indígena

Res. COUN nº 51 2010 - -

Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 19 1996 Port MEC nº 286 2012

Pedagogia –Licenciatura Res. COUN nº 57 1995 Port MEC nº 286 2012

Turismo Res. COUN nº 75 1999 Port. MEC nº 306 2011

Câmpus de Bonito – CPBO

Administração Res. COUN nº 64

Port. MEC n° 319

2008

2011 Port MEC nº 300 2012

Turismo e Meio Ambiente Res. COUN nº 64

Port. MEC n° 320

2008

2011 Port MEC nº 304 2012

Câmpus de Chapadão do Sul – CPCS

Agronomia Res. COUN nº 59 2005 Port. MEC n° 406 2011

Engenharia Florestal Res. COUN nº 51 2009 - -

Câmpus de Coxim – CPCX

Enfermagem Res. COUN nº 47 2009 - -

História – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012

Letras – Português/Espanhol –

Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012

Sistemas de Informação Res. COUN nº 5 2002 Port MEC nº 286 2012

Câmpus de Naviraí – CPNV

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 50

Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento

Ato Ano Ato Ano

Ciências Sociais – Licenciatura Res. COUN nº 65

Port. MEC n° 484*

2008

2011 Port MEC nº 190 2012

Pedagogia – Licenciatura Res. COUN nº 65

Port. MEC n° 484*

2008

2011 Port MEC nº 133 2012

Câmpus de Nova Andradina – CPNA

Administração Res. COUN n° 60 2011 Port MEC nº 216 2012

Geografia – Licenciatura Res. COUN nº 5 2006 Em andamento -

História – Licenciatura Res. COUN nº 5 2006 Port MEC nº 286 2012

Câmpus de Paranaíba – CPAR

Administração Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC n° 111 2012

Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 10* 2001 Port MEC nº 286 2012

Psicologia – Bacharelado Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 125 2012

Câmpus de Ponta Porã – CPPP

Ciência da Computação Res. COUN nº 49 2009 Port MEC nº 320 2012

Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 65

Port. MEC n° 484*

2008

2011 - -

Sistemas de Informação Res. COUN nº 65

Port. MEC n° 318

2008

2011 - -

Câmpus de Três Lagoas – CPTL

Administração Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 303 2011

Ciências Biológicas – Res. COUN nº 19 1986 Port MEC nº 286 2012

Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento

Ato Ano Ato Ano

Licenciatura

Ciências Contábeis Res. COUN nº 12 1991 Port. MEC nº 305 2011

Direito (integral) Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 29 2012

Direito (noturno) Res. COUN nº 59 1995 Port. MEC nº 29 2012

Enfermagem Res. COUN nº 31 1999 Port. MEC nº 1 2012

Engenharia da Produção Res. COUN nº 5 2009 - -

Geografia – Bacharelado Res. COUN nº 46 1990 Port MEC nº 286 2012

Geografia – Licenciatura Res. CEE/MT nº 29-A

1970 Port MEC nº 286 2012

História – Licenciatura Res. CEE/MT nº 29-A

1970 Port MEC nº 286 2012

Letras – Português/Espanhol - - Licenciatura

Res. COUN nº 66 2008 Port MEC nº 34 2012

Letras – Português/Inglês – Licenciatura

Res. CEE/MT nº 29-A

1970 Port MEC nº 286 2012

Letras – Português/Literatura – Licenciatura

Res. COUN nº 19 2005 Port MEC nº 286 2012

Matemática – Bacharelado Res. COUN nº 19 2005 Port. MEC nº 191 2010

Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 19 1986 Port MEC nº 286 2012

Pedagogia – Licenciatura Res. CEE/MT nº 29-A

1970 Port MEC nº 286 2012

Sistemas de Informação Res. COUN nº 50 2009 - -

Câmpus do Pantanal – CPAN

Administração Res. CEE/MT nº 31-A

1973 Port. MEC nº 314 2011

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 51

Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento

Ato Ano Ato Ano

Ciências Biológicas – Licenciatura

Res. COUN nº 18 1986 Port MEC nº 286 2012

Ciências Contábeis Res. CEE/MT nº 31-A

1973 Port. MEC nº 311 2011

Direito Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC n° 29 2012

Educação Física – Licenciatura Res. COUN nº 6 2009 Port MEC nº 187 2012

Geografia – Bacharelado Res. COUN nº 32 1999 Port. MEC nº 1.944

1991

Geografia – Licenciatura Res. COUN nº 18 1985 Port MEC nº 286 2012

História – Licenciatura Res. CEE/MT nº 46

1967 Port MEC nº 286 2012

Letras – Português/Espanhol – Licenciatura

Res. COUN nº 75 2006 Port MEC nº 286 2012

Letras – Português/Inglês – Licenciatura

Res. CEE/MT nº 46

1967 Port MEC nº 286 2012

Matemática – Licenciatura Res. COUN nº 10 1986 Port. MEC nº 1.518

2010

Pedagogia – Licenciatura Res. CEE/MT nº 46

1967 Port MEC nº 286 2012

Psicologia – Bacharelado Res. CEE/MT nº 9 1975 Port. MEC nº 310 2011

Sistemas de Informação Res. COUN nº 46 2009 - -

Faculdade de Computação – FACOM

Análise de Sistemas Res. COUN nº 61 1995 Port MEC nº 286 2012

Ciência da Computação Res. COUN nº 21 1986 Port MEC nº 286 2012

Engenharia da Computação Res. COEG n° 74 2010 - -

Cursos Autorização Reconhecimento ou Renovação de Reconhecimento

Ato Ano Ato Ano

Tecnologia de Redes de Computadores

Res. COUN nº 52 2009 Port MEC nº 134 2012

Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas

Res. COUN nº 52 2009 Port MEC nº 135 2012

Faculdade de Direito – FADIR

Direito (integral) Res. COUN nº 60 1995 Port. MEC nº 29 2012

Direito (noturno) Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 436 2002

Faculdade de Medicina – FAMED

Medicina Res. CEE/MT nº 45

1967 Port. MEC nº 952 2008

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FAMEZ

Medicina Veterinária Res. CEE/MT nº 1-A

1972 Port. MEC nº 1 2012

Zootecnia Res. COUN nº 10* 2001 Port. MEC nº 1 2012

Faculdade de Odontologia – FAODO

Odontologia Res. CEE/MT nº 3 1964 Port. MEC nº 952 2008

LEGENDA: (CEE/MT) Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso; (COEG) Conselho de Ensino de Graduação; (COUN) Conselho Universitário; (Dec.) Decreto; (MEC) Ministério de Educação; (Port.) Portaria; (Res.) Resolução; (RTR) Reitoria.

FONTE: DIAP/CDA/PREG

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 52

3.1.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais

A seguir são apresentados os dados referentes ao ciclo

avaliativo 2009-2011 de todas as áreas contempladas no Exame

Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). O ano de

2009 refere-se ao ciclo avaliativo das áreas das ciências sócias

aplicadas, ciências humanas e áreas afins; 2010 área da saúde,

ciências agrárias e áreas afins e em 2011 área das ciências exatas,

licenciaturas, e áreas afins.

Conforme portaria normativa nº 40/2007 no Art. 33-B são

indicadores de qualidade, calculados pelo INEP, com base nos

resultados do ENADE e demais insumos constantes das bases de

dados do MEC, segundo metodologia própria, aprovada pela

CONAES, atendidos os parâmetros da Lei nº 10.861, de 2004:

I - de cursos superiores: o Conceito Preliminar de Curso

(CPC), instituído pela Portaria Normativa no 4, de 05 de

agosto de 2008;

II - de instituições de educação superior: o Índice Geral de

Cursos Avaliados da Instituição (IGC), instituído pela

Portaria Normativa no 12, de 05 de setembro de 2008;

III - de desempenho de estudantes: o conceito obtido a

partir dos resultados do ENADE;

§ 1º O CPC será calculado no ano seguinte ao da

realização do ENADE de cada área, observado o art. 33-E,

com base na avaliação de desempenho de estudantes,

corpo docente, infra-estrutura, recursos didático-

pedagógicos e demais insumos, conforme orientação

técnica aprovada pela CONAES.

§ 2º O IGC será calculado anualmente, considerando:

I - a média dos últimos CPCs disponíveis dos cursos

avaliados da instituição no ano do cálculo e nos dois

anteriores, ponderada pelo número de matrículas em cada

um dos cursos computados;

II - a média dos conceitos de avaliação dos programas de

pós-graduação stricto sensu atribuídos pela CAPES na

última avaliação trienal disponível, convertida para escala

compatível e ponderada pelo número de matrículas em

cada um dos programas de pós-graduação

correspondentes;

III - a distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis

de ensino, graduação ou pósgraduação stricto sensu,

excluindo as informações do inciso II para as instituições

que não oferecerem pós-graduação stricto sensu.

O desempenho acadêmico dos estudantes da UFMS nas

edições do ENADE está demonstrado nos quadros seguintes.

Conceitos obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos

Estudantes – 2009:

Cursos Unidade ENADE IDD CPCF CPCC

Administração CCHS 5 3,1806 5 4,08

Administração CPAN 4 3,4779 4 3,02

Administração CPAQ 3 1,9458 3 2,18

Administração CPAR 3 1,3935 2 1,87

Administração CPBO S/C - S/C -

Administração CPTL 4 2,8256 4 3,06

Ciências Contábeis CPAN 3 - 3 2,64

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 53

Cursos Unidade ENADE IDD CPCF CPCC

Ciências Contábeis CPTL 4 3,4386 3 2,81

Ciências Econômicas CCHS 4 3,8715 4 3,48

Comunicação Social CCHS 3 - 3 2,52

Direito CPAN 3 1,6071 3 1,98

Direito CPTL 3 1,7287 3 2,31

Direito FADIR 5 2,5918 4 3,16

Música CCHS 4 4,1409 4 3,24

Psicologia CCHS 3 0,0000 3 2,43

Psicologia CPAN 3 1,9479 3 2,51

Psicologia CPAR 3 1,2111 2 1,92

Turismo CPAQ 3 1,3835 3 2,61

Turismo CPBO S/C - S/C

LEGENDA: (CPCC) Conceito Preliminar de Curso Contínuo; (CPCF) Conceito Preliminar de Curso – Faixa; (ENADE) Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; (IDD) Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado; (SC) Sem Conceito.

FONTE: DIAP/CDA/PREG

Conceitos obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos

Estudantes – 2010:

Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC

Agronomia CPCS 5 5 4,21

Enfermagem CPCX SC SC -

Enfermagem CCBS 5 4 3,94

Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC

Enfermagem CPTL 3 4 3,18

Fármacia CCBS 4 4 3,62

Fisioterapia CCBS SC SC -

Medicina FAMED 4 3 2,70

Medicina Veterinária FAMEZ 4 4 3,42

Odontologia FAODO 4 4 3,38

Zootecnia FAMEZ 3 3 2,91

LEGENDA: (CPCC) Conceito Preliminar de Curso Contínuo; (CPCF) Conceito Preliminar de Curso – Faixa; (ENADE) Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; (SC) Sem Conceito.

FONTE: DIAP/CDA/PREG

Conceitos obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos

Estudantes – 2011:

Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC

Análise de Sistemas FACOM 4 4 3.2100

Arquitetura e Urbanismo CCET 4 3 2.9000

Artes Visuais - Licenciatura CCHS 3 3 2.7700

Biologia – Consórcio Setentrional EAD 3 SC -

Ciência da Computação FACOM 4 4 3.2100

Ciências Biológicas - Bacharelado CCBS 4 4 3.0000

Ciências Biológicas CPAN 2 3 2.4300

Ciências Biológicas CPAQ 3 3 2.7800

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 54

Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC

Ciências Biológicas CPTL 4 4 3.3900

Ciências Sociais CCHS 5 4 3.6000

Educação Física - Licenciatura CCHS 4 4 3.0100

Engenharia Ambiental CCET 4 4 3.0700

Engenharia Civil CCET 4 3 2.8300

Engenharia Elétrica CCET 2 2 1.6700

Física – Licenciatura CCET 4 4 3.4500

Física – Bacharelado CCET 3 4 3.5500

Geografia - Licenciatura CPAN 3 3 2.6400

Geografia - Bacharelado CPAN 4 SC -

Geografia - Licenciatura CPAQ 3 3 2.8800

Geografia - Bacharelado CPAQ 3 3 2.8800

Geografia – Licenciatura CPNA 3 SC -

Geografia – Licenciatura CPTL 4 4 3.2500

Geografia - Bacharelado CPTL 4 5 4.0400

História - Licenciatura CCHS 4 4 2.9600

História - Licenciatura CPAN 4 3 2.6900

História - Licenciatura CPAQ 3 3 2.7800

História - Licenciatura CPCX 3 3 2.7800

História – Licenciatura CPNA 3 4 3.1000

História - Licenciatura CPTL 4 4 3.3500

Letras Português - Espanhol CCHS 3 3 2.8400

Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC

Letras Português - Inglês CCHS 3 3 2.8400

Letras Português - Espanhol EAD 3 3 2.8400

Letras Português - Espanhol CPAN 3 3 2.5700

Letras Português - Inglês CPAN 3 3 2.5700

Letras Português - Espanhol CPAQ 3 3 2.5400

Letras Português - Inglês CPAQ 3 3 2.5400

Letras Português - Literatura CPAQ 3 3 2.5400

Letras Português - Espanhol CPCX 3 3 2.6700

Letras Português - Inglês CPTL 5 4 3.8800

Letras Português - Literatura CPTL 5 4 3.8800

Matemática - Licenciatura CCET 3 4 3.0800

Matemática - Licenciatura EAD 3 4 3.0800

Matemática - Licenciatura CPAN 1 2 1.4700

Matemática - Licenciatura CPAQ 3 3 2.7000

Matemática - Licenciatura CPAR 3 3 2.8000

Matemática - Bacharelado CPTL 3 SC -

Matemática - Licenciatura CPTL 4 4 3.5800

Música –Licenciatura CCHS 2 2 1.8200

Pedagogia - Licenciatura CCHS 3 4 2.9800

Pedagogia - Licenciatura EAD 3 4 2.9800

Pedagogia – Formação de Professor EAD 3 4 2.9800

Pedagogia - Licenciatura CPAN 4 4 3.2100

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 55

Cursos Unidade ENADE CPCF CPCC

Pedagogia - Licenciatura Séries Inicias CPAN 4 4 3.2100

Pedagogia - Licenciatura CPAQ 3 3 2.7800

Pedagogia - Licenciatura CPTL 4 4 3.5900

Química - Bacharelado CCET 2 4 2.9500

Química - Licenciatura CCET 5 4 3.7300

Sistemas de Informação CPCX 3 3 2.7200

LEGENDA: (CPCC) Conceito Preliminar de Curso Contínuo; (CPCF) Conceito Preliminar de Curso – Faixa; (ENADE) Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; (SC) Sem Conceito.

FONTE: DIAP/CDA/PREG

Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) – 2009 -

2011:

Situação - Anos 2009 2010 2011

IGC Faixa 4 4 4

IGC Contínuo 307 3,14 3.1500

LEGENDA: (IGC) Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição

FONTE: DIAP/CDA/PREG

No total de cursos avaliados durante o ciclo 2009-2011,

observa-se que 3,45% obtiveram conceito 5, 41,38% conceitos

4, 40,25% conceito 3 e 5,75% obtiveram conceito 2.

No que respeita à avaliação Enade 2011 observa-se que do

total de cursos avaliados 87,93% obtiveram conceito satisfatório

(conceito 5, 4 e 3) e apenas 5,17% conceito insatisfatório

(conceito 2).

É importante destacar que até a data de fechamento deste

relatório as informações sobre o ENADE 2012 não estavam

disponíveis.

3.1.6 Monitoria nos cursos de graduação

O Programa de Monitoria de Ensino de Graduação

envolveu até 2008 estudantes voluntários (Resolução COEG nº

33*, de 10.03.2004). No ano de 2009 foi implantada a monitoria

com direito à bolsa (Resolução COEG nº 39, de 14.04.2009). Em

2011 foram atualizadas as normas da monitoria através da

Resolução COEG nº 330, de 07.12.2011, com os seguintes

objetivos de: incentivar a participação do acadêmico nas

atividades de ensino de graduação; despertar no acadêmico o

interesse pela docência; propiciar ao acadêmico a possibilidade

de utilizar o seu potencial, assegurando-lhe uma formação

profissional qualificada; e contribuir com a melhoria da qualidade

do ensino de graduação.

O quadro mostra o número de monitores e de disciplinas

atendidas ao longo dos anos de 2010 a 2012, por Unidade

Setorial Acadêmica:

2010 2011

Unidades Monitores1 Disciplinas

2

Monitores

Bolsistas

Monitores

Voluntários

Disciplinas

Bolsistas

Disciplinas

Voluntários

CCBS 127 75 3 120 3 61

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 56

2010 2011

Unidades Monitores1 Disciplinas

2

Monitores

Bolsistas

Monitores

Voluntários

Disciplinas

Bolsistas

Disciplinas

Voluntários

CCET 83 57 21 43 21 33

CCHS 44 40 7 73 7 64

CPAN 47 36 6 40 6 36

CPAQ 38 35 10 16 10 14

CPAR 26 18 10 4 10 4

CPBO 4 2 - 16 - 12

CPCS 8 7 7 - 7 -

CPCX 1 1 1 3 1 2

CPNA 1 1 - - - -

CPNV - - - - - -

CPPP 4 4 - 14 - 11

CPTL 186 144 12 99 12 84

FACOM 5 3 4 1 4 1

FADIR 7 5 - - - -

FAMED - - - 7 - 2

FAMEZ 7 6 1 - 1 -

FAODO 15 4 2 14 2 3

Total 603 438 84 450 84 327

FONTE: DIAP/CDA/PREG

1Considera monitores bolsitas e voluntários.

2 Considera as disciplinas ministradas por bolsistas e voluntários.

2012

Unidades Monitores

Bolsistas

Monitores

Voluntários

Disciplinas

Bolsistas

Disciplinas

Voluntários

CCBS 6 120 6 56

CCET 57 30 44 21

CCHS 19 70 19 60

CPAN 7 44 7 36

CPAQ 16 17 16 13

CPAR 17 14 16 10

CPBO - - - -

CPCS 16 - 16 -

CPCX 4 4 4 3

CPNA - - - -

CPNV - - - -

CPPP 9 3 8 3

CPTL 27 32 27 27

FACOM 7 - 7 -

FADIR 2 1 2 1

FAMED - 14 - 4

FAMEZ 3 9 3 3

FAODO 1 25 1 7

Total 191 383 176 244

FONTE: DIAP/CDA/PREG

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 57

O quantitativo de bolsistas apresentou um crescimento

bastante significativo no comparativo entre 2011 e 2012, qual

seja, 127,38%. Neste mesmo período, o quantitativo de

monitores voluntários, houve uma involução de 14,89%. Quanto

às disciplinas ministradas por bolsistas, houve uma ampliação de

109,52%, as ministradas por voluntários, por sua vez,

apresentaram uma involução de 25,38%.

3.1.7 Programa de Educação Tutorial (PET)

A coordenação do Programa de Educação Tutorial (PET) é

feita pela Pró-reitoria de Ensino de Graduação com o apoio da

Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC). Os bolsistas petianos

desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão, sob a

orientação de um professor tutor em cada Grupo PET.

Em 2009 a UFMS contava com seis Grupos PET (Educação

Física/CCHS, Engenharia Elétrica/CCET, Farmácia/CCBS,

Física/CCET, Geografia/CPTL e Química/CCET) e foi

contemplada com a criação de mais dois novos grupos, o de

Ciência da Computação/CCET e o de Enfermagem/CPTL,

passando, então, a envolver oitos cursos de graduação, sendo

seis de Campo Grande e dois de Três Lagoas.

Em 2010 foram aprovados mais dez grupos, a saber:

Agronomia e Engenharia Florestal/CPCS; Análise de Sistemas,

Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Redes de

Computadores/FACOM; Conexões de Saberes - História/ CPTL;

Conexões de Saberes - Matemática/CPPP; Conexões de Saberes

- Matemática/CPTL; Conexões de Saberes - Pedagogia e

Psicologia/CPAN; Matemática/CPTL; Pedagogia e Ciências

Sociais/CPNV; Sistemas de Informação, Matemática e Ciências da

Computação/CPPP; e Zootecnia/FAMEZ. Todos eles tiveram as

suas atividades iniciadas em 2011.

Atualmente, a UFMS tem em funcionamento dezoito

Grupos PET e estes envolvem 25 cursos de graduação de seis

cidades, a saber: Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá,

Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas.

Os cursos de graduação envolvidos são de dez unidades

setoriais acadêmicas da UFMS: CCBS, CCET, CCHS, CPAN,

CPCS, CPNV, CPPP, CPTL, FACOM E FAMEZ.

Situação - Anos 2010 2011 2012

Bolsas – quantidade 1.056 1.877 1.972

Bolsas – valor anual recebido (R$) 359.040,00 675.720,00 751.360,00

Bolsistas – quantidade 88 172 218

Cursos de graduação envolvidos 8 25 25

Grupos PET - quantidade 8 18 18

Unidades Setoriais Acadêmicas envolvidas - quantidade

5 10 10

FONTE: DIAP/CDA/PREG

O quantitativo de bolsas apresentou um crescimento no

período (2010 a 2012) de 86,74%. Neste mesmo período

observa-se que o número de bolsistas e de grupos PET

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 58

apresentou uma ampliação de 147,73% e 125%,

respectivamente.

3.1.8 Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-

Saúde)

O edital nº 24, de 15 de dezembro de 2011, da Secretaria

de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, convocou as

instituições de educação superior para a apresentação de

propostas de projetos para participação no PROGRAMA

NACIONAL DE REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO

PROFISSIONAL EM SAÚDE (PRÓ-SAÚDE) articulado ao

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A

SAÚDE (PET-SAÚDE). A proposta submetida pela UFMS foi

aprovada, com a vinculação de três PETs, que serão

desenvolvidos de agosto de 2012 a julho de 2014:

PET - VIGILÂNCIA EM SAÚDE:

Cursos envolvidos: Enfermagem/CCBS, Nutrição/CCBS,

Farmácia/CCBS, Fisioterapia/CCBS, Odontologia/FAODO,

Medicina/FAMED

Composição do PET: 12 alunos bolsistas, 12 alunos

voluntários, 1 docente tutor (bolsista), 6 preceptores (bolsistas)

PET - SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA:

Cursos envolvidos: Enfermagem/CCBS, Nutrição/CCBS,

Farmácia/CCBS, Fisioterapia/CCBS, Odontologia/FAODO,

Medicina/FAMED

Composição do PET: 12 alunos bolsistas, 12 alunos

voluntários, 1 docente tutor (bolsista), 6 preceptores (bolsistas)

PET - CONTROLE DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-

TRANSMISSÍVEIS (DCNTS):

Cursos envolvidos: Enfermagem/CPTL

Composição do PET: 12 alunos bolsistas, 12 alunos

voluntários, 1 docente tutor (bolsista), 6 preceptores (bolsistas)

Além disso, como os PETs estão vinculados ao PRÓ-

SAÚDE, há mais duas bolsas destinadas a docentes: uma para o

coordenador do projeto e outra para o coordenador adjunto.

Situação 2012

Alunos bolsistas 100

Alunos bolsistas (R$ 400,00) 40.000,00

FONTE: PROPET-SAÚDE

3.1.9 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

(PIBID)

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

(PIBID) é um programa mantido pela Fundação de Capacitação

de Pessoal em Nível Superior (CAPES). O PIBID tem como

objetivo principal incentivar a formação de acadêmicos dos

cursos de licenciatura para atuarem na Educação Básica,

melhorando a sua formação. O PIBID é desenvolvido por grupos

formados por acadêmicos dos cursos de licenciatura, docentes da

UFMS (CA, coordenadores de área dos subprojetos), professores

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 59

das escolas públicas parceiras (os supervisores, profissionais da

rede de ensino da educação básica pública). Institucionalmente o

projeto é coordenado por um Coordenador Institucional (CI),

assessorado por Coordenadores de Gestão de Processos

Educacionais (CG, dois atualmente). Todos os participantes do

projeto recebem bolsas pagas pela CAPES. Além das bolsas, o

projeto recebe ajuda de custo da CAPES. O montante da verba

repassada ao projeto é função do número de acadêmicos

participantes do projeto. Atualmente, o PIBID na UFMS é

desenvolvido por 45 (quarenta e cinco) grupos distribuídos em 10

Unidades Setoriais Acadêmicas (incluindo cursos da Universidade

Aberta do Brasil ofertados pela Coordenadoria de Educação a

Distância e Continuada).

O Quadro 1 mostra a evolução das bolsas ofertadas pelo

PIBID desde sua implantação na UFMS em fevereiro de 2009 e o

Quadro 2 a evolução dos recursos concedidos.

Evolução do número de subprojetos e do número de bolsas

do PIBID na UFMS

Ano do Edital/ Ano de início efetivo

UA envolvidas

Número de grupos (total/novos)

Número de Bolsas de ID concedidas (total/novas)

Número de Bolsas de CI/CG/CA concedidas

Número de Bolsas de supervisão concedidas no Edital

2007/2009

CCET

CPAN

CPAR

CPTL

CPAQ

7/7 47/47 1/0/7 11

2009/2010 CPAQ

CCBS 15/8 165/118 1/0/15 17

Ano do Edital/ Ano de início

efetivo

UA envolvidas

Número de grupos (total/novos)

Número de Bolsas de ID concedidas

(total/novas)

Número de Bolsas de CI/CG/CA

concedidas

Número de Bolsas de supervisão concedidas no Edital

CED

CPPP

CPTL

2011/2011

CCET

CCHS

CPAN

CPAQ

CPAR

CPTL

CED

21*/7 219/101 0/1/13 13

2012/2012

CCET

CCHS

CPAN

CPAQ

CPAR

CPTL

CED

CPNV

45**/24 428/327 0/1/24 45

*Inclui a renovação de seis subprojetos iniciados em 2009;

** Inclui a renovação de projetos iniciados em 2010;

LEGENDA: (UA) Unidade Acadêmica, (ID) Iniciação à Docência; (CA) Coordenador de Área;( CI) Coordenador Institucional; (CG) Coordenador de Gestão de Processos Educacionais

FONTE: CFP/PREG

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 60

Evolução do repasse de recursos*

Ano do Edital Bolsas Custeio Capital

2009 924.360,00 210.000,00 0

2010 1.749.720,00 292.500,00 0

2011 1.857.570,00 151.500,00 8.000,00

2012 2.812.720,00 357.498,40 8.000,00

*valores atualizados

FONTE: PREG

3.1.10 Projeto de Ensino de Graduação (PEG)

O Projeto de Ensino de Graduação (PEG) é um processo

de desenvolvimento educacional e está vinculado ao Projeto

Pedagógico do Curso de graduação (PPC), constituindo em um

mecanismo de sistematização e operacionalização de iniciativas e

experiências, com vistas a efetivação da melhoria estrutural,

organizacional e funcional do ensino. A Resolução COEG nº 308,

de 07.12.2011, aprovou as Normas Regulamentares de Projeto

de Ensino de Graduação da UFMS.

O quadro a seguir apresenta a evolução da quantidade de

PEG na UFMS no período de 2010 a 2012.

Unidades 2010 2011 2012

CCBS 7 4 -

CCET 2 1 2

CCHS 10 6 5

Unidades 2010 2011 2012

CPAN 8 6 3

CPAQ - 3 1

CPAR 3 1 1

CPBO - - -

CPCS - - -

CPCX - - 4

CPNA 1 - 2

CPNV 1 - -

CPPP - 3 6

CPTL 1 4 5

FADIR - - 1

FACOM 1 4 1

FAMED - - -

FAMEZ 6 4 10

FAODO 1 - 2

Total 41 36 43

FONTE: DIAP/CDA/PREG

Os projetos de ensino de graduação (PEG) apresentaram

um crescimento de 4,87% no período (2010 a 2012). Observa-se

que a unidade acadêmica que apresentou um maior número de

projetos, em 2012, foi a FAMEZ.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 61

3.1.11 Programa de Melhoria das Condições de Estudo e

Permanência de Acadêmicos de Graduação (PROMEP)

O Programa de Melhoria das Condições de Estudos e

Permanência de Acadêmicos de Graduação (PROMEP) é

destinado à manutenção e desenvolvimento da UFMS e à

melhoria das condições de estudo e permanência dos acadêmicos

dos cursos de graduação presenciais.

O Programa tem como objetivo incentivar a participação

dos acadêmicos nas atividades técnico-administrativas da UFMS,

propiciar aos acadêmicos aquisição de conhecimentos além

daqueles relacionados à sua área de formação; promover a

interação entre os corpos discente, docente e técnico-

administrativo da UFMS; e auxiliar financeiramente o acadêmico

promovendo a sua manutenção e permanência no curso.

São requisitos para a inscrição no PROMEP: estar

matriculado e frequentando curso de graduação da UFMS; não

estar posicionado no último semestre do curso; ter disponibilidade

de vinte horas semanais para atender às atividades programadas;

e não ter qualquer outra atividade remunerada.

Em 2012, foram ofertadas setenta e cinco vagas totalizando

o montante de R$ 258.852,39 destinado ao pagamento dos

bolsistas, envolvendo as seguintes unidades setoriais acadêmicas

de Campo Grande: CCBS, CCET, CCHS, FACOM, FADIR e

FAODO. Os órgãos atendidos pelo PROMEP são os seguintes:

RTR (ACS/RTR, CAS/CGGP/RTR, NHU/RTR e NTI/RTR), PRAD,

PREAE, PREG, PROPLAN e PROPP.

3.1.12 Programa Vale Universidade

O Programa Vale Universidade tem como objetivo

proporcionar a oportunidade para o acadêmico universitário de

baixa renda aprimorar a sua formação profissional, mediante a

concessão de benefício social, composto pelo custeio financeiro e

formação profissional, por meio de estágio.

O estágio compreende a formação do acadêmico, para

proporcionar-lhe aprendizagem social e profissional, por meio de

convivência com as situações reais de vida e atividades em

órgãos e entidades da administração pública em âmbito estadual,

municipal e federal, universidades parceiras, e ainda,

organizações não governamentais (ONGs), acordado diretamente

com a instituição de ensino superior. O acadêmico beneficiário

tem as obrigações e deveres, entre outros de estar matriculado em

curso presencial, ter freqüência regular (80%) no curso, não

possuir outro curso, não ter nenhum outro benefício, ter bom

desempenho acadêmico, no local de estágio deve ter

comportamento exemplar compatível com o padrão social

exigido, acatando e obedecendo às ordens superiores, zelando

pelo correto manuseio e conservação de material e documentos a

ele confiados.

As Instituições de ensino superior devem apresentar

relatórios da situação acadêmica ao final de todo período letivo

para a observação do desempenho do acadêmico beneficiário e

matrícula efetivada.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 62

As informações referentes ao ano de 2011 são as seguintes:

Programa

Vale Universidade Quantidade

Bolsas 666

Valores desembolsados (R$) 261.995,63

FONTE: CDA/PREG

3.1.13 Projeto de Nivelamento (ProNível)

O programa institucional de nivelamento da UFMS,

parceria entre a PREG e a PREAE, teve início no segundo

semestre de 2011 e tem por objetivo constituir projetos que visem

o atendimento de acadêmicos ingressantes na UFMS,

matriculados nos cursos de graduação, que necessitam aprimorar

os seus conhecimentos em relação à escrita e à oralidade, de

articulação de ideias e de conceitos, bem como noções básicas

requeridas nas diversas áreas do conhecimento. Os resultados

esperados são: minimizar as lacunas apresentadas pelos

acadêmicos em relação aos conceitos e conteúdos da Educação

Básica; proporcionar aumento qualitativo no conhecimento do

acadêmico, em relação aos conceitos fundamentais da Educação

Básica, necessários em disciplinas de seu curso; promover

modificações de atitudes do acadêmico em relação ao processo

de aprendizagem, incentivando a sua autonomia; propiciar ao

acadêmico contato com as novas formas de aprendizagem, entre

elas o ensino a distância; proporcionar a interatividade entre o

docente e o acadêmico no processo de ensino/aprendizagem, e a

interatividade entre os acadêmicos de diferentes áreas da UFMS;

estimular o acadêmico a raciocinar em termos lógicos;

desenvolver a capacidade de análise de problemas e de sua

resolução.

O quadro a seguir apresenta a quantidade de projetos na

UFMS em 2011e 2012.

Unidades setoriais acadêmicas 2011 2012

CCBS 2 5

CCET 4 8

CCHS 2 3

CPAN 1 10

CPAQ 1 4

CPAR 1 -

CPBO 1 -

CPCS 1 -

CPCX - -

CPNA 1 1

CPNV - 1

CPPP 2 2

CPTL 3 1

FACOM 1 2

FADIR - -

FAMED - -

FAMEZ - -

FAODO - -

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 63

Unidades setoriais acadêmicas 2011 2012

Total 20 37

FONTE: DIAP/CDA/PREG

Os projetos de nivelamento desenvolvidos em 2012

apresentaram uma ampliação de 85%. As unidades acadêmicas

que apresentaram um maior número de projetos foram CPAN e

CCET.

3.1.14 Coordenadoria de Apoio a Formação de Professores

(CFP/PREG)

A CFP/PREG tem por competência prestar apoio financeiro

com passagens para os professores participarem da Reunião

semestral do Prodocência; proceder levantamento junto às

coordenações de curso para saber a demanda e as ações

desenvolvidas pela UFMS para os cursos de capacitação de

professores do quadro da UFMS e dos professores da educação

básica; consultar as coordenações de curso de licenciatura da

UFMS para saber a demanda por novos projetos do PIBID e

manter contatos com outras IES para conhecer os programas de

ações voltados para a formação continuada de professores.

3.1.15 Prodocência

O Programa “Cursos de Licenciatura: desafios da formação

inicial”, realizado na UFMS em Campo Grande (Centro de

Ciências Exatas e Tecnologia - CCET e Centro de Ciências

Humanas e Sociais - CCHS), em Corumbá (Câmpus do Pantanal

- CPAN) e em Três Lagoas (Câmpus de Três Lagoas - CPTL)

define e prioriza um conjunto de quatro ações necessárias à

consolidação da formação inicial de professores. O programa

consiste em quatro ações e envolve nove cursos de licenciatura.

3.2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A UFMS possui dez Câmpus no interior do Estado e mesmo

frente a esses vários locais de atuação, a interiorização do ensino

superior ainda se faz necessária. Para o atendimento dessa

demanda, foram criados os polos de apoio presencial da

Universidade Aberta do Brasil (UAB/UFMS) nas cidades de Água

Clara, Bela Vista, Bataguassu, Camapuã, Costa Rica, Miranda,

Porto Murtinho, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste. A

UAB/UFMS também atende polos nos estados de São Paulo

(Apiaí e Igarapava) e Paraná (Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste,

Nova Londrina, Paranavaí e Siqueira Campos) em função de

demandas oriundas do MEC. No entanto, em função de novas

orientações da UAB/CAPES os polos localizados fora do Estado

de Mato Grosso do Sul passarão a ser atendidos pelas

universidades de seus respectivos estados e hoje a UFMS

encontra-se em fase final do oferecimento dos cursos de

graduação em Letras no polo de Apiaí e de Matemática nos polos

de Igarapava e Siqueira Campos. Findados essas ofertas a UFMS

dedicar-se-á de forma exclusiva aos polos do estado.

No ano de 2001, a UFMS, por meio da Portaria MEC nº

2.113, de 10 de setembro de 2001, foi credenciada para o

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 64

oferecimento de cursos de graduação e pós-graduação a

distância, para tanto apresentou os projetos de curso de

Pedagogia - Licenciatura - Habilitação em Formação de

Professores para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e o

curso de Especialização em Orientação Pedagógica em Educação

a Distância.

Após a implantação do primeiro curso de graduação a

distância, a UFMS concorreu ao Edital Chamada Pública

MEC/SEED – nº 1/2004 – Seleção Pública de propostas para

apoio financeiro à Educação Superior a Distância, fazendo parte

de dois Consórcios de Universidade, o PROFORMAR, cujo

objetivo foi o oferecimento do curso de Pedagogia para Educação

Infantil, sendo parceiras as seguintes instituições: Universidade

Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Mato Grosso,

Universidade do Estado de Mato Grosso, Universidade Federal de

São João Del Rey, Universidade Federal de Lavras e a

Universidade Federal do Espírito Santo. O outro consórcio foi

denominado SETENTRIONAL, que teve como objetivo, o

oferecimento do curso de Licenciatura em Biologia a Distância,

fazendo parte da parceria as seguintes instituições: Universidade

de Brasília, Universidade Federal de Goiás, Universidade Federal

do Pará e Universidade Federal do Amazonas.

Quando do credenciamento, a UFMS possuía somente o

polo de apoio presencial de Bela Vista, posteriormente, houve

solicitação das secretarias de educação dos municípios de

Coronel Sapucaia, Camapuã e São Gabriel do Oeste,

interessadas em firmar convênios com a Universidade, visando à

capacitação de seus professores na modalidade de Educação a

Distância. A UFMS, para atender os referido municípios, aprovou

o aumento de vagas.

Com a política de incentivo às atividades de EAD

implementada pelo MEC, a UFMS, a partir do ano de 2006,

integrou-se ao Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). No

início daquele ano, aceitou o convite do MEC para oferecer o

curso de Administração, e posteriormente apresentou projeto

para concorrer aos recursos do Edital nº 1/2005 da Secretaria de

Educação a Distância do MEC, recebendo aprovação para o

oferecimento dos seguintes cursos: Pedagogia; Pedagogia

(Educação Especial); Pedagogia (para Educação de Jovens e

Adultos), Letras (Português/Espanhol); Matemática e

Administração.

Em cumprimento às orientações do MEC para o

atendimento da demanda de formação de professores e de

gestores públicos, por meio do REUNI, foram disponibilizadas

vagas para o provimento de professores para atuação específica

junto aos cursos de Educação Aberta e a Distância da UFMS.

Assim, no ano 2008 foi publicado o Edital PREG nº 140/2008, de

30.12.2008, que previa dezesseis vagas para docentes lotados, a

partir do ano de 2009, na Coordenadoria de Educação Aberta e

a Distância onde permaneceram até julho de 2011.

Em julho de 2011, a UFMS passou por uma reestruturação

e, de acordo com a Resolução COUN nº 54, de 10.11.2011, a

Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CED) voltou a

fazer parte da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG). No

mesmo momento os cursos e docentes lotados nessa

coordenadoria foram remanejados para as unidades onde os

cursos da modalidade presencial já estavam lotados (em centros

ou em faculdades) sendo resguardadas as especificidades da

Educação a Distância e aos professores foi garantido o direito de

atuação preferencial no atendimento dos cursos em EAD

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 65

(Resolução Nº 124, de 17 de junho de 2011), objeto dos editais

de entrada dos mesmos na UFMS (Edital PREG Nº 140/2008, de

30 de dezembro de 2008; Edital PREG Nº 46/2010, de 26 de

março de 2010; Edital PREG nº 92, de 15 de junho de 2011).

Assim, salienta-se que, mesmo frente ao remanejamento dos

professores exigido após a referida reestruturação da UFMS, a

sua atuação principal continua sendo junto à CED e aos cursos

oferecidos no âmbito da UAB/UFMS.

3.2.1 Formas de acesso ao ensino de graduação a distância

Para o preenchimento de vagas nos cursos de graduação a

distância, na forma de ingresso, são emitidos pelo Pró-reitor de

Ensino de Graduação, os seguintes editais (Resolução COEG nº

30, de 04.04.2008):

a) processo seletivo específico para a inscrição de

portadores de certificado de conclusão do ensino

médio ou equivalente, observados os termos do

convênio ou consórcio, se aplicável;

b) convocação para a matrícula dos classificados no

processo seletivo específico (concurso vestibular), com

observância da ordem final de classificação, até o

limite das suas vagas;

c) processo seletivo especial para os cursos relacionando

um número de vagas para transferência ou colocadas à

disposição de portadores de diplomas de curso

superior;

d) transferência de outras Instituições de Ensino Superior;

e) transferência compulsória, de acordo com a legislação

em vigência.

3.2.2 Oferta de cursos de graduação na modalidade a distância

em 2012

Não houve oferta de cursos de graduação, na modalidade

a distância, no ano de 2011. No entanto, no ano de 2012 foram

realizados dois vestibulares: (I) Vestibular EAD – 2012 (Edital

PREG Nº 92, de 27 de julho de 2012), para complementação de

vagas remanescentes do Edital Nº 21 de 29 de setembro de

2009; e (II) Vestibular EAD-PARFOR (Decreto Nº 6.755, de 29

de janeiro de 2009) com a oferta de 980 vagas distribuídas

conforme quadro a seguir:

Polo Curso

Vestibular EAD

2012 PARFOR

Água Clara Licenciatura em Ciências Biológicas 20 20

Bataguassu

Licenciatura em Letras Português/Espanhol

20 20

Licenciatura em Matemática 15 15

Bela Vista

Licenciatura em Ciências Biológicas 11* -

Licenciatura em Letras Português/Espanhol

28* -

Licenciatura em Matemática 7* -

Licenciatura em Pedagogia 30* -

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 66

Polo Curso

Vestibular EAD

2012 PARFOR

Camapuã

Licenciatura em Letras Português/Espanhol

50 -

Licenciatura em Pedagogia 50 -

Costa Rica

Licenciatura em Ciências Biológicas 20 20

Licenciatura em Geografia 20 20

Licenciatura em Matemática 15 15

Licenciatura em Pedagogia 20 20

Miranda Licenciatura em Matemática 15 15

Porto Murtinho

Licenciatura em Ciências Biológicas 19* -

Licenciatura em Geografia 20 20

Rio Brilhante

Bacharelado em Administração Pública

75 -

Licenciatura em Letras Português/Espanhol

20 20

Licenciatura em Pedagogia 25 20

São Gabriel do Oeste

Bacharelado em Administração Pública

100 -

Licenciatura em Ciências Biológicas 20 20

Licenciatura em Geografia 20 20

Licenciatura em Letras Português/Espanhol

20 20

Licenciatura em Matemática 15 15

Licenciatura em Pedagogia 25 20

Vagas/Vestibular em 2012 680 300

Polo Curso

Vestibular EAD

2012 PARFOR

Total de vagas oferecidas nos vestibulares do ano de 2012 980

É necessário ainda salientar que o Vestibular EAD-PARFOR

foi realizado para atendimento de demanda governamental e o

Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica

(PARFOR) fomenta a oferta de turmas especiais em cursos de:

(I) Licenciatura – para docentes ou tradutores intérpretes de

Libras em exercício na rede pública da educação básica que não

tenham formação superior ou que mesmo tendo essa formação se

disponham a realizar curso de licenciatura na etapa/disciplina em

que atua em sala de aula;

(II) Segunda licenciatura – para professores licenciados que

estejam em exercício há pelo menos três anos na rede pública de

educação básica e que atuem em área distinta da sua formação

inicial, ou para profissionais licenciados que atuam como tradutor

intérprete de Libras na rede pública de Educação Básica; e

(III) Formação pedagógica – para docentes ou tradutores

intérpretes de Libras graduados não licenciados que se encontram

no exercício da docência na rede pública da educação básica.

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3.2.3 Atos de autorização e reconhecimento dos cursos de

graduação a distância

A situação legal de cada curso de graduação a distância da

UFMS está apresentada a seguir:

Curso Atos de criação de curso Atos de reconhecimento de curso

Administração

- Res. COEG nº 89, de 06.04.2006

- Res. COUN nº 10, de 06.04.2006

Port. MEC nº 74, de 29.10.2010

Administração Pública

- Res. COEG nº 203, de 23.08.2011

-Res. COUN nº 63, de 01.11.2011

-

Ciências Biológicas

- Res. COEG nº 139, de 17.06.2011

- Res. COUN nº 43, de 17.06.2011

-

Geografia

- Res. COEG nº 179, de 06.12.2010

- Res. COUN nº 99, de 21.09.2010

-

Letras

- Res. COEG nº 103, de 11.04.2006

- Res. COUN nº 23, de 11.04.2006

-

Licenciatura em Biologia

- Res. COEG nº 185, de 29.08.2005

- Res. COUN nº 60, de 31.08.2004

- Art. 63, da PN MEC nº 40, de 12.12.2007

- PN MEC nº 23, de 01.12.2010

Matemática

- Res. COEG nº 102, de 11.04.2006

- Res. COUN nº 15, de 11.04.2006

-

Pedagogia - Res. COEG nº 71, de -

Curso Atos de criação de curso Atos de reconhecimento de curso

29.05.2007

- Res. COUN nº 27, de 29.05.2007

Pedagogia - Séries Iniciais - - Port. MEC nº 762, de 18.10.2006

Pedagogia Educação Infantil

- Res. COEG nº 128, de 19.08.2004

- Res. COUN nº 50, de 19.08.2004

- Art. 63, da PN MEC nº 40, de

12.12.2007

- PN MEC nº 23, de 01.12.2010

LEGENDA: (Art.) Artigo; (COEG) Conselho de Ensino de Graduação; (COUN) Conselho Universitário; (MEC) Ministério da Educação; (PN) Portaria Normativa; (Port.) Portaria; e (Res.)

Resolução.

FONTE: CED/PREG

3.2.4 Evolução da situação acadêmica dos cursos de graduação a

distância

A situação acadêmica dos cursos de graduação a distância

ao longo dos anos de 2009 a 2012 está apresentada a seguir:

Cursos de graduação a distância em andamento em 2009:

Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplo-

mados

Polos por

curso

Administração - 837 - - 837 - 8

Ciências Biológicas 50 - - - 50 - 1

Letras 161 152 - - 313 - 9

Licenciatura em Biologia a Distância - 186 - - 186 - 9

Matemática 186 223 - - 409 - 11

Pedagogia 170 329 - - 499 - 14

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 68

Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplo-mados

Polos por curso

Pedagogia - Educação Infantil - - 436 - 436 - 10

Pedagogia - Séries Iniciais - - 54 59 113 59 2

Total 567 1.727 490 59 2.843 59 64

FONTE: CED/PREG

Cursos de graduação a distância em andamento em 2010:

Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplo-mados

Polos por curso

Administração - - 807 - 807 - 8

Administração Pública 200 - - - 200 - 3

Ciências Biológicas 49 21 - - 70 - 2

Letras 63 88 127 - 278 - 11

Licenciatura em Biologia a Distância

- - 163 - 163 - 9

Matemática 45 118 99 - 262 - 12

Pedagogia - 110 291 - 403 - 14

Pedagogia - Educação Infantil

- - - 342 342 342 10

Pedagogia - Séries Iniciais - - - 54 54 29 1

Total 357 337 1.487 396 2.577 371 70

FONTE: CED/PREG

Cursos de graduação a distância em andamento em 2011:

Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplo-mados

Polos por curso

Administração - - - 246 246 121 8

Administração Pública - 199 - - 199 - 3

Ciências Biológicas - 20 18 - 38 - 2

Letras - 27 86 99 212 - 11

Licenciatura em Biologia a Distância

- - - 150 150 150 9

Matemática - 33 86 91 210 - 12

Pedagogia - - 108 287 395 - 14

Total - 279 298 873 1.450 271 59

FONTE: CED/PREG

Cursos de graduação a distância em andamento em 2012:

Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplom

ados

Polos por

curso

Administração - - - 71 71 30 9

Administração Pública - - 110 - 110 - 3

Ciências Biológicas 79 18 19 - 116 - 4

Letras 23 24 81 103 231 83 12

Licenciatura em Biologia a Distância

- - - 14 14 9 3

Matemática 46 21 78 83 228 74 13

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 69

Cursos / Séries 1ª 2ª 3ª 4ª Total Diplom

ados

Polos por

curso

Pedagogia 21 - 110 295 426 274 15

Total 169 63 358 566 1196 470 59

FONTE: CED/PREG

Os desafios enfrentados pela educação a distância no

contexto nacional são muitos; a questão da evasão nos cursos

ofertados a distância, e também presenciais, é um dos aspectos

que mais tem merecido atenção por parte das instituições de nível

superior, públicas ou privadas. Identificar e analisar os fatores que

podem influenciar negativamente a permanência e a evasão nos

cursos a distância significa assumir uma postura preventiva para

minimizar os altos índices de evasão, além de possibilitar o

desenvolvimento de estratégias orientadas à redução desses

índices. Assim sendo, alguns instrumentos de cunho

quantitativo/qualitativo já estão sendo elaborados para futura

adoção nos cursos de graduação a distância, a fim de responder à

sociedade acadêmica as causas da evasão e as perspectivas de

sua diminuição. No ano de 2012 pode-se observar a implantação

e implementação de um projeto de pesquisa na CED intitulado

por “A Educação a Distância na Universidade Federal de Mato

Grosso do Sul: implantação, bases teóricas, processos e

resultados (Edital FUNDECT No. 14/2009 - Universal / Protocolo

15547.291.3112.25112009)” que permitiu detectar e solucionar

questões importantes relativas à evasão bem como fortaleceu

ações afirmativa que visaram melhor capacitação dos tutores afim

de um acompanhamento mais efetivo dos alunos o que

indiretamente auxiliou na permanência dos alunos no curso.

Ações como a capacitação de professores, a carga horária

da tutoria presencial, a capacitação da tutoria a distância, a

reoferta de disciplinas, a disponibilidade de ferramentas virtuais,

são algumas das medidas que continuam sendo desenvolvidas

nos cursos de graduação da CED/PREG, no intuito de diminuir os

impactos das chamadas causas intrínsecas, já identificadas e

inerentes a qualquer curso a distância, uma vez que estas podem

influenciar diretamente a evasão.

Ressalta-se que alguns dos programas de permanência

instituídos na UFMS, aplicados no âmbito dos cursos presenciais

podem, de forma efetiva, minimizar os índices de evasão nos

cursos a distância, quais sejam o incentivo à participação em

eventos e o nivelamento mediante a atuação de bolsistas

supervisionados. Salientamos que no ínterim das políticas de

incentivos atualmente a CED possui alunos bolsistas em nível de

Iniciação Científica (PIBIC), Iniciação à Docência (PIBID) e

Extensão.

3.2.5 Desempenho acadêmico nas avaliações nacionais

Até a data de fechamento deste relatório as informações

sobre o ENADE 2011, do qual os acadêmicos da modalidade a

distância participaram, ainda não estavam disponíveis.

3.2.6 Processo de avaliações e prática pedagógica

A avaliação do ensino-aprendizagem da UFMS foi

modificada no ano de 2010, com a publicação da Resolução

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 70

COEG nº 214/2009, que alterou o regime seriado anual para o

sistema de matrícula semestral por disciplina.

Os cursos de graduação oferecidos pela CED/PREG em sua

sistemática de avaliação do ensino-aprendizagem, obedece às

especificidades inerentes da Educação a Distância, em especial no

tocante à flexibilização e atendimento aos Projetos Pedagógicos

de Curso (PPC) de cada um e em consonâncias com as suas

respectivas diretrizes curriculares nacionais. Assim sendo, as

disciplinas podem ser ofertadas no regime anual, semestral ou

condensada, de acordo com o previsto no seu respectivo PPC.

No entanto, as matrículas são anuais.

Desta forma, em cada disciplina ou conteúdo(s) o

acadêmico deve participar, no mínimo, em 75% das atividades a

distância, cem por cento das atividades presenciais e ter obtido a

Média de Aproveitamento (MA) igual ou superior a 5,0 (cinco),

de acordo com o disposto na Resolução COEG nº 233, de

16.09.2011, sem direito ao exame final, conforme o que dispõe a

Resolução COEG nº 333, de 07.12.2011. O mesmo se aplica

àqueles cursos estruturados, essencialmente, em módulos e/ou

unidades temáticas.

3.2.7 Políticas do Estágio Obrigatório

O Estágio Obrigatório na EAD/UAB/UFMS é concebido

com base na legislação federal no âmbito mais amplo, por

Regulamento próprio da Coordenadoria de Educação Aberta e a

Distância (CED/PREG), organizado em integração com todos os

cursos e finalmente pelo Regulamento de Estágio de curso em

concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada

um dos cursos de graduação na modalidade a distância. Cumpre

ainda destacar que os Regulamentos dos Estágios Obrigatórios

dos cursos de graduação da CED/PREG são instituídos por suas

respectivas comissões.

Os regulamentos anteriormente referidos foram construídos

com base na Resolução COEG nº 107, de 16.06.2010, e nas

alterações apresentadas pela Resolução COEG nº 152, de

12.09.2010.

Salienta-se ainda que cada curso possui uma Comissão de

Estágio (COE) que é responsável pela elaboração do regulamento

específico, além de coordenar o planejamento, a execução e a

avaliação das atividades pertinentes aos estágios. No entanto, a

principal atividade da COE é acompanhar a relação pedagógica

entre um profissional, com formação e experiência na área, e o

estagiário, dentro de um ambiente institucional de trabalho (no

caso, preferencialmente uma escola pública quando se trata dos

cursos de licenciatura). Faz-se ainda necessário salientar que o

Estágio Curricular Obrigatório necessariamente será orientado por

um docente do quadro permanente da UFMS.

Os documentos relativos às constituições das COE, dos

diferentes cursos de graduação da UAB/UFMS, e a data de

publicação do ato no Boletim de Serviço da UFMS (BS/UFMS)

estão apresentadas na tabela a seguir:

Curso Instrução de Serviço COE nº

Data de publicação do BS/UFMS

Administração (*) (*)

Administração Pública (*) (*)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 71

Curso Instrução de Serviço COE nº

Data de publicação do BS/UFMS

Ciências Biológicas 38, de 07.06.2010 10.06.2010

Educação Física (*) (*)

Letras CI nº 59/2010 12.08.2010

Licenciatura em Biologia a Distância

6, de 02.02.2012 03.02.2012

Matemática 62, de 29.09.2011 04.10.2010

Pedagogia 3, de 24.02.2011 25.02.2011

Pedagogia – Educação Infantil (*) (*)

Pedagogia - Séries Iniciais (*) (*)

LEGENDA: (*) Dado não disponível

FONTE: CED/PREG

3.2.8 Políticas das Atividades Complementares

As atividades complementares auxiliam no enriquecimento

curricular do acadêmico da EAD bem como na implementação

do próprio perfil do formando. Estas deverão possibilitar o

desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e

atitudes do acadêmico, inclusive as adquiridas fora do ambiente

acadêmico, que serão reconhecidas mediante processo avaliativo

de acordo com o regulamento específico presente no Projeto

Pedagógico de Curso de cada um.

Algumas especificidades importantes dos cursos de

graduação da UAB/UFMS, no que tange as Ativida-des

Complementares, e de acordo com o disposto em seu respectivo

PPC, entre outras, são as seguintes: confe-rências, congressos,

cursos técnicos, disciplina complementar optativa, iniciação

científica, minicursos, monito-ria, oficinas, organização de eventos

técnico-científicos, palestras, projeto de ensino, projeto de

extensão, publicação de artigos periódicos, resumos, semanas,

simpósio, trabalho de conclusão de curso, visitas técnicas

orientadas.

3.2.9 Acompanhamento dos egressos da EAD

Atualmente a CED/PREG conta com o Grupo de Pesquisa

em Educação Aberta e a Distância (GEPEAD) que tem avaliado

questões relativas à organização dos cursos em EAD, à

infraestrutura dos polos e da CED/PREG e ao processo de

ensino-aprendizagem. Em especial, nesse último item, o grupo

possui a preocupação de compreender as expectativas e

realidades dos concluintes e egressos. Assim sendo, em futuro

próximo a CED/PREG por meio do Ambiente Virtual de

Aprendizagem Moodle e as atividades do GEPEAD poderão

realizar de forma efetiva, o acompanhamento dos egressos dos

cursos da modalidade a distância

3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As políticas de ensino estão amparadas na Legislação

Nacional e fundamentam-se na interdisciplinaridade, na formação

da cidadania, nos princípios de cientificidade, criatividade,

criticidade, iniciativa, dinamicidade; inspirando e agilizando ações

que possibilitem a oferta de uma educação que proporcione ao

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 72

homem melhores condições de agir diante dos desafios que se lhe

apresentam a cada circunstância de vida.

Atenta ao paradigma emergente e, em consequência, às

novas metodologias de apropriação e produção do

conhecimento, o processo de formação integral e profissional,

articulado com a pesquisa, com estímulo ao estudo e intervenção

nas questões regionais, busca orientar suas ações por critérios de

qualificação do trinômio ensino, pesquisa e extensão, observando

a flexibilidade orgânico-operativa e tomando como referência

essencial a avaliação permanente.

Em conformidade com o programa REUNI, a UFMS

ampliou a oferta de vagas de ingresso no ano (2012) em 195

novas vagas em relação ao ano anterior. Paralelamente à criação

de vagas, buscou-se o preenchimento de vagas remanescentes

por meio da realização de três processos seletivos,

disponibilizando as vagas para transferência externa e para

portadores de diplomas. A resposta não foi satisfatória, haja vista

que apenas 16% das vagas foram preenchidas.

Foram adotadas medidas para minimizar o processo de

evasão tais como a manutenção dos Programas de Bolsas

Institucionais (Monitoria de Ensino e Programa de Melhoria das

Condições de Estudo e Permanência de Acadêmicos de

Graduação - PROMEP), a implantação do projeto Pró-nivel –

Projeto de Tutoria/Acompanhamento Acadêmico junto aos

cursos, a reoferta de disciplinas em períodos especiais

considerando a necessidade dos cursos e a capacidade de

atendimento das unidades.

Também em 2012, os projetos pedagógicos dos cursos de

graduação foram atualizados para atender às demandas do

contexto acadêmico.

Os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE), responsáveis

pela elaboração, avaliação e acompanhamento dos projetos

pedagógicos de cada curso, já que os planos pedagógicos

passarão por um contínuo processo de avaliação, foram

implantados em todos os cursos de graduação da UFMS em

2012. Destaca-se a manutenção do Programa de Educação

Tutorial (PET), o incentivo à criação de grupos Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e o

fortalecimento do sistema de bibliotecas com a ampliação de

40.386 exemplares, a assinatura de periódicos, incentivo ao uso

do portal de empréstimo e treinamento de usuários e a

automatização das bibliotecas setoriais e central.

A Mobilidade Intra e Interinstitucional ofereceu 34 vagas

para a mobilidade em âmbito nacional e 24 em âmbito

internacional, e ofereceu 11 bolsas para a mobilidade nacional e

100 em âmbito internacional.

Atenta ao desempenho acadêmico nas avaliações

nacionais, a graduação da UFMS vem obtendo os seguintes

resultados: do total de cursos avaliados durante o ciclo 2009-

2011, observa-se que 3,45% obtiveram conceito 5, 41,38%

conceitos 4, 40,25% conceito 3 e 5,75% obtiveram conceito 2.

No que respeita à avaliação Enade 2011 observa-se que do total

de cursos avaliados 87,93% obtiveram conceito satisfatório

(conceito 5, 4 e 3) e apenas 5,17% conceito insatisfatório

(conceito 2). É importante destacar que até a data de

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 73

fechamento deste relatório as informações sobre o ENADE 2012

não estavam disponíveis

Com efeito, as ações empreendidas em 2012 refletiram o

compromisso institucional com a qualificação da oferta do ensino

de graduação, a qual deve servir como base norteadora de um

processo de melhoria contínua para consolidar a UFMS como um

organismo social de alto significado para a sociedade.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 74

4 PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

O ensino de pós-graduação e a pesquisa na UFMS são

supervisionados pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

(PROPP). A PROPP é formada por cinco grandes setores:

Coordenadoria de Pesquisa (CPQ/PROPP);

Coordenadoria de Pós-Graduação (CPG/PROPP);

Coordenadoria de Estudos do Pantanal (CEP/PROPP);

Coordenadoria de Editora e Gráfica (CEG/PROPP); e

Coordenadoria de Relacionamento

Universidade/Empresa (CRE/PROPP).

Ainda, vinculados à PROPP, estão a Editora UFMS, a

Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia

(APITT-UT/CRE/PROPP), a Pantanal Incubadora Mista de

Empresas da UFMS (PIME-UT/CRE/PROPP) e o Museu de

Arqueologia (MUARQ/CPQ/PROPP).

4.1 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

4.1.1 Histórico da pós-graduação stricto sensu na UFMS

A tabela abaixo apresenta um histórico da pós-graduação

stricto sensu na UFMS, classificados por ano de implantação, de

1988 a 2012.

Cursos Nível Implan-

tação

Reconhe-cimento

Desativa-ção

Educação M 1988 1991 -

Saúde Coletiva M 1992 1993 2007

Agronomia M 1993 1996 2005

Física M 1993 1994 2011

Ecologia e Conservação M 1995 1995 -

Química M 1995 1996 -

Medicina (Pediatria) M 1997 1997 2002

História M 1997 1999 2005

Letras M 1997 2001 -

Tecnologias Ambientais M 1997 2000 -

Ciência da Computação M 1998 2001 -

Geografia M 1999 2002 2009

Ciência Animal M 2001 2001 -

Entomologia e Conservação da Biodiversidade

M 2001 2001 2005

Ciências da Saúde – UnB, UFG e UFMS M 2002 2002 2009

Ciências da Saúde – UnB, UFG e UFMS D 2002 2002 2009

Agronomia D 2002 2002 2005

Agronegócios M 2002 2002 2009

Engenharia Elétrica M 2002 2002 -

Educação D 2004 2004 -

Ecologia e Conservação D 2004 2004 -

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 75

Cursos Nível Implan-

tação

Reconhe-cimento

Desativa-ção

Biologia Vegetal M 2004 2004 -

Estudos de Linguagens M 2006 2005 -

Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste

M 2006 2005 -

Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste

D 2006 2005 -

Química – UFG, UFMS e UFU D 2006 2006 -

Educação Matemática M 2007 2006 -

Ensino de Ciências M 2007 2006 -

Doenças Infecciosas e Parasitárias M 2007 2007 -

Doenças Infecciosas e Parasitárias D 2007 2007 -

Administração M 2008 2007 -

Estudos Fronteiriços M 2008 2007 -

Educação – Educação Social M 2009 2008 -

Geografia M 2009 2008 -

Ciência Animal D 2010 2009 -

Ciência da Computação – UFMS e UFG D 2010 2009 -

Tecnologias Ambientais D 2010 2009 -

Matemática em Rede Nacional – SBM/UAB M 2011 2010 -

Biologia Animal M 2011 2010 -

Farmácia M 2011 2010 -

Comunicação M 2011 2011 -

Psicologia M 2011 2011 -

Cursos Nível Implan-

tação

Reconhe-cimento

Desativa-ção

Odontologia M 2011 2011 -

Agronomia M 2012 2011 -

Eficiência Energética e Sustentabilidade M 2012 2011 -

Enfermagem M 2012 2011 -

LEGENDA: (D) Doutorado, (M) Mestrado, (SBM) Sociedade Brasileira de Matemática, (UAB) Universidade Aberta do Brasil, (UFG) Universidade Federal de Goiás, (UFU) Universidade Federal de Uberlândia, (UnB) Universidade de Brasília.

Nota 1: Até o ano 2000 era permitido às universidades implantar curso de pós-graduação stricto sensu sem o reconhecimento da Capes.

Nota 2: Considera-se desativado o curso que passou por descredenciamento, finalização de acordo de cooperação ou desmembramento.

FONTE: CPG/PROPP

4.1.2 Perfil do egresso de pós-graduação

A pós-graduação lato sensu objetiva o aperfeiçoamento

técnico-profissional ou científico em áreas específicas do

conhecimento por meio de atividades práticas e teóricas. A pós-

graduação stricto sensu objetiva promover a competência técnico-

profissional, docente ou de pesquisa, com aprofundamento de

conhecimentos e técnicas de pesquisa científica, acadêmica ou

artística, contribuindo para a formação de técnicos, docentes e

pesquisadores autônomos de alto nível científico.

Espera-se, portanto, do aluno egresso de pós-graduação

um perfil voltado para a formação de alto nível nas diferentes

áreas do conhecimento, com profissionais capazes de elaborar

projetos e executá-los, empregando diferentes modelos

sistêmicos, visando ao ensino e à pesquisa científica, com a

consequente melhoria da vida em sociedade e desenvolvimento

do país.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 76

4.1.3 Criação, expansão, manutenção e melhoria da qualidade

da da pós-graduação

Criação de cursos novos: Entre os anos de 2011 e 2012

foram criados três cursos de mestrado acadêmico, um mestrado

profissional e um doutorado. Os pontos fortes que podem ser

apontados são: aumento da capacitação docente, apoio técnico

da Coordenadoria de Pós-Graduação, que realiza análises críticas

das novas propostas, além de possibilitar a visita de um consultor

para auxiliar no processo pré-avaliativo.

Expansão da pós-graduação: Com a criação de cursos

novos e o aporte de novas bolsas pelo pacto do REUNI, houve

um aumento de 22% no número de vagas para a pós-graduação

em 2012 quando comparado com o ano de 2011.

Manutenção da pós-graduação: Como ponto forte

podemos apontar o fato de nenhum curso ter redução no

conceito CAPES no período. Os cursos já implantados recebem

especial atenção no que se refere à captação de recursos para

melhoria de infraestrutura (instalações e aquisição de

equipamentos) visando atender a todas as modalidades de ensino

de pós-graduação e pesquisa. Neste sentido, a PROPP concorre

anualmente a editais tais como CT-INFRA (FINEP) e Pró-

Equipamentos (CAPES). No ano de 2012 foram

captados/investidos cerca de R$ 2.000.000,00 para construções e

reformas de laboratórios e cerca de R$ 2.690.000,00 na aquisição

de equipamentos multi-usuários que devem atender um número

expressivo de cursos de pós-graduação. Estas ações refletem no

aumento da publicação em veículos científicos (aumento de 10%

em relação a 2011), aumento no número de programas stricto

sensu aprovados e no número de vagas para a pós-graduação

(22,8%).

Uma dificuldade recorrente dentre os cursos já implantados,

novos ou em andamento em um período de tempo maior, é a

melhoria dos índices que são avaliados pela CAPES para

elevação do conceito dos mesmos. Os principais índices avaliados

são: melhoria substancial da produção científica tanto do ponto

de vista quantitativo como qualitativo, porcentagem do corpo

docente permanente com bolsa de produtividade do CNPq,

inserção regional e nacional do curso e grau de

internacionalização do curso. Avaliamos que deve haver um

maior empenho por parte dos programas, através do

estabelecimento de metas específicas, para que os referidos

índices sejam elevados, proporcionando oportunidades reais de

aumento de conceito junto a CAPES. Neste sentido, esta Pró-

Reitoria fará estudos individualizados de cada programa,

juntamente com seus coordenadores, colegiados e corpo docente,

visando encontrar os gargalos e proposição de alternativas para

que seus pares alcancem os objetivos desejados.

A tabela a seguir apresenta a evolução de cursos de pós-

graduação stricto sensu ativos no triênio 2010-2012, por cidade e

por unidade da administração setorial:

Cidades Unidade

2010 2011 2012

M D M D M D

Campo Grande

CCBS 2 1 4 1 5 1

CCET 6 2 6 2 7 2

CCHS 3 1 5 1 5 1

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Cidades Unidade

2010 2011 2012

M D M D M D

FACOM 1 1 1 1 1 1

FAMED 2 2 2 2 2 2

FAMEZ 1 1 1 1 1 1

FAODO - - 1 - 1 -

Aquidauana CPAQ - - - - - -

Chapadão do Sul

CPCS - - - - 1 -

Corumbá CPAN 2 - 2 - 2 -

Três Lagoas CPTL 2 - 2 - 2 -

Total 27 32 35

LEGENDA: (D) Doutorado; (M) Mestrado.

FONTE: CPG/PROPP

A seguir, apresentam-se os números relativos aos

Programas de Pós-Graduação stricto sensu da UFMS:

Unidade

2010 2011 2012

Qtde. % Qtde. % Qtde. %

Cursos 27 100,00 32 118,51 35 129,63

Alunos matriculados

1.104 100,00 1.388 125,72 1.445 130,88

Defesas 264 100,00 348 131,81 288 109,09

LEGENDA: (%) Percentual; (Qtde.) Quantidade.

FONTE: CPG/PROPP

O triênio continua registrando aumento no número de

cursos, alunos matriculados e de defesas. No acumulado, desde

1991, ano em que ocorreram as primeiras defesas, a UFMS já

registrou 2.685 defesas.

Na UFMS, os cursos de pós-graduação lato sensu, quando

existem, são oferecidos de forma esporádica. Atualmente, a

PROPP é responsável pela análise e pelo acompanhamento

acadêmico desses cursos, enquanto a PROPLAN regulamenta a

parte financeira dos projetos. Tais cursos foram ofertados de

acordo com as informações da tabela abaixo.

Áreas /

modalidades

2010-2012 2011-2013 Total

Presencial EAD Presencial EAD Presencial EAD

Educação 5 4 6 5 11 9

Humanas 2 1 1 - 3 1

Saúde 7 1 54 3 61 4

Total 14 6 61 8 75 14

LEGENDA: (EAD) Educação Aberta e a Distância.

Obs.: Dos 54 cursos de saúde no período, 52 são de Residência Médica, que passaram a ser contados a partir deste relatório.

FONTE: CPG/PROPP

Os cursos de pós-graduação lato sensu são gratuitos,

conforme determinação legal, sendo os recursos para custeio

provenientes, por exemplo, de convênio com a Universidade

Aberta do Brasil (UAB) ou mesmo de fundos ministeriais

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 78

destinados à capacitação docente, como os recursos relacionados

ao projeto Plataforma Freire.

A qualidade dos dados sobre cursos de pós-graduação lato

sensu tem melhorado gradualmente. A PROPP tem adotado

estratégias normalizadoras para alinhar os objetivos gerais de tais

cursos com a sua oferta e a manutenção de informações

acadêmicas no Sistema de Gestão de Pós-Graduação (Sigpós),

apesar de os dados de residências médicas não serem disponíveis

no sistema citado. Tal aspecto ainda poderá ser melhorado com a

inserção de metas para cursos de pós-graduação lato sensu no

PDI.

Para efeito de interpretação da tabela a seguir, considera-se

Programa de Pós-Graduação o centralizador de cursos de

Mestrado (acadêmico ou profissional) e/ou Doutorado.

Unidade Programa Nível

Conceito

Trienal 2004 Trienal 2007 Trienal 2010

CCBS

Biologia Animal M 3*

Biologia Vegetal M 3* 3 3

Ecologia e Conservação

M D 4* 5 5

Farmácia M 3*

Saúde Coletiva M 2 - -

CCET

Educação Matemática M 3* 3

Eficiência Energética e Sustentabilidade

M 3*

Engenharia Elétrica M 3* 3 3

Unidade Programa Nível

Conceito

Trienal 2004 Trienal 2007 Trienal 2010

Ensino de Ciências M 3* 3

Física M 3 2 -

Matemática em Rede Nacional

M 3*

Química M 3 3 4

Química (UFG/UFMS/UFU)

D 4* 4

Tecnologias Ambientais

M D 3 4 4*

CCHS

Administração M 3* 3

Agronegócios M 3*

Comunicação M 3*

Estudos de Linguagens

M 3* 3

Psicologia M 3*

Educação M D 4* 4 4

CPAN

Educação M 3*

Estudos Fronteiriços M 3* 3

CPAQ Geografia M 3* 2 -

CPCS Agronomia M 3*

CPTL

Geografia M 3*

Letras M 3* 3 3

FACOM Ciência da Computação

M 3* 4 4

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 79

Unidade Programa Nível

Conceito

Trienal 2004 Trienal 2007 Trienal 2010

Ciência da Computação (UFMS/UFG)

D 4*

FAMED

Doenças Infecciosas e Parasitárias

M D 5* 4

Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste

M D 4* 5

FAMEZ Ciência Animal M D 3* 4 4*

FAODO Odontologia M 3*

Total 10 2 - 9 6 2 18 8 2

LEGENDA: (*) Curso novo, não avaliado pela trienal; (D) Doutorado; (M) Mestrado; (Trienal 2004) Período de 2001 a 2003); (Trienal 2007) Período de 2004 a 2006; (Trienal 2010) Período de 2007 a 2009.

Nota: O conceito CAPES varia de 1 a 7, sendo os graus 1 e 2 para os Programas descredenciados e 7 para os Programas de excelência.

FONTE: CPG/PROPP

4.1.4 Integração entre graduação e pós-graduação

A integração entre graduação e pós-graduação se dá,

principalmente, através dos programas de bolsas de iniciação

científica (PIBIC e bolsas UFMS) e bolsas PIBID. O número de

bolsas destinadas à UFMS é maior a cada ano, porém não são

suficientes para a demanda que se apresenta, principalmente em

virtude da criação de novos cursos de PG e da expansão

(aumento do número de vagas) da PG. A Coordenadoria de

Pesquisa tem envidado esforços no sentido de captar um número

maior de bolsas para dar vazão à demanda crescente da

instituição. Os principais pontos positivos estão na eficácia do

processo de interação, uma vez que muitos dos ingressantes nos

cursos de pós-graduação são ex-bolsistas de graduação, o que

mostra que a inserção do aluno de graduação na rotina da

pesquisa e sua participação em projetos são fundamentais para

estimular a continuidade da carreira acadêmica.

Desde 2010, a UFMS conta com bolsistas de mestrado e

doutorado financiados pelo MEC através do Programa REUNI.

Dentre as ações previstas no Regulamento de Bolsas REUNI de

Pós-Graduação, destaca-se o período de estágio obrigatório do

mestrando ou doutorando nos diversos cursos de graduação da

UFMS ligados pelas áreas do conhecimento. Nesse período, o

estagiário bolsista poderá realizar algumas das atividades abaixo,

a critério dele em consonância com seu orientador:

a) atividades de monitoria em cursos de graduação;

b) minicursos/oficinas direcionadas à graduação;

c) cursos condensados de graduação;

d) projetos de ensino e pesquisa de graduação;

e) auxílio em disciplinas obrigatórias ou optativas,

teóricas ou práticas, dos cursos de graduação, sempre

sob supervisão do orientador;

f) colaboração na realização de eventos técnico-

científicos que envolvam cursos de graduação;

g) auxílio no oferecimento de cursos de extensão

ministrados pelo orientador do bolsista.

Outras atividades podem ser realizadas, desde que

observados os seguintes critérios: a atividade deve ser realizada

em curso de graduação da UFMS, mesmo que de outro Centro,

Câmpus ou Faculdade; e a atividade deve ser realizada sob o

acompanhamento ou a supervisão do orientador.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 80

Objetiva-se que tal processo proporcione um

enriquecimento de todos os envolvidos por meio do fluxo de

práticas de pesquisa e de experiências em níveis e âmbitos

distintos.

Segue a seguir tabela com o quantitativo de bolsas de pós-

graduação:

Tipo 2012

Bolsa de Mestrado 412

Bolsa de Doutorado 121

Total 533

4.2 A PESQUISA NA UFMS

A gestão da pesquisa na UFMS está a cargo da

Coordenadoria de Pesquisa (CPQ/PROPP), e se encontra

distribuída em dois setores principais: o setor de Projetos de

Pesquisa e a Divisão de Apoio à Iniciação Científica.

A CPQ/PROPP em trabalho conjunto com a CPG/PROPP

tem tomado a frente de ações de orientação e de disponibilização

de recursos financeiros e humanos, para que pesquisadores da

UFMS, bem como grupos de pesquisa dos quais esses

pesquisadores façam parte, possam candidatar-se a editais

externos à UFMS, como: Chamadas Públicas da FINEP, editais

variados do CNPq, da CAPES e da FUNDECT; colaboração com

agências como a PETROBRÁS. Quando há a necessidade de

interação com grupos de pesquisa e agência de fomento do

exterior, a Coordenadoria tem recorrido à Coordenadoria de

Relações Internacionais (CRI/RTR), órgão diretamente ligado à

Reitoria da UFMS.

4.2.1 Projetos de pesquisas da UFMS

O cadastramento de projetos de pesquisa na CPQ/PROPP

só é obrigatório caso algum membro envolvido requeira auxílio

financeiro da própria Instituição para execução da pesquisa. Em

todos os outros casos, isto é, para pesquisas não financiáveis ou

aquelas financiadas por outros órgãos de fomento, o

cadastramento é facultativo.

Assim, o indicador de projetos cadastrados não apresenta

relação direta com as atividades realizadas na Instituição, tanto

que foi registrada queda entre os anos 2010 e 2011, apesar do

crescimento registrado por outros indicadores no mesmo período.

Itens / Anos 2010 2011 2012

Especificações Qtde. % 2010/2010

Qtde. % 2010/2011

Qtde. % 2010/2012

Número de Projetos 717 100,00 563 78,52 619 86,33

Total acumulado no triênio

717 100,00 1.280 178,52 1.899 264,85

LEGENDA: (%) Percentual; (Qtde.) Quantidade.

FONTE: CPG/PROPP

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 81

Grupos de Pesquisa da UFMS cadastrados no CNPq:

Os grupos de pesquisa seguem a mesma lógica do

indicador de projetos de pesquisa, sendo, neste caso, facultado ao

líder do diretório de pesquisa (geralmente um docente

pesquisador da UFMS) a manutenção do cadastro junto ao

CNPq.

A CPQ/PROPP cadastra o líder do Diretório e certifica a

existência desse Diretório. Após a certificação, o líder passa a

gerenciar o grupo.

Em 2012, a UFMS contava com 213 Diretórios de Pesquisa

cadastrados no CNPq:

Grande área 2010 2011 2011

Ciências Agrárias 21 20 21

Ciências Biológicas 20 20 18

Ciências da Saúde 28 26 25

Ciências Exatas e da Terra 47 24 25

Ciências Humanas 76 59 58

Ciências Sociais e Aplicadas 32 27 34

Engenharias 8 15 13

Linguística, Letras e Artes 14 15 19

Tecnológicas 1 - 0

Total 247 206 213

Percentual sobre 2009 100,00 83,4 86,23

FONTE: CPQ/PROPP

Projetos de pesquisa em andamento (2012):

A CPQ/PROPP contabilizou os projetos de pesquisa em

andamento estratificados por área do conhecimento. Em

relatórios anteriores, tal dado era tratado em duas faixas: projetos

com financiamento e sem financiamento. Neste relatório, eles

foram divididos em projetos com fomento externo e com fomento

interno.

Grande área Nº de projetos de pesquisa vigentes

Fomento Externo

Fomento Interno

Ciências Agrárias 119

20 99

Ciências Biológicas 126 41 85

Ciências da Saúde 134 28 106

Ciências Exatas e da Terra 128 51 77

Ciências Humanas 157 36 121

Ciências Sociais e Aplicadas

60 10 50

Engenharias 97 67 30

Linguística, Letras e Artes 59 8 51

Total 880 261 619

FONTE: CPQ/PROPP

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 82

Apoio para o desenvolvimento de grupos de pesquisa:

A CPQ/PROPP destinou em 2012 recurso de R$

1.390.000,00, sendo R$ 240.000,00 em equipamentos/material

permanente para a realização de pesquisas. O orçamento

destinado à pesquisa em 2013 será de R$ 1.410.000. Em 2012, a

Comissão de Pesquisa estabeleceu algumas prioridades para a

liberação de recursos aos grupos de pesquisa, que ainda serão

aprimorados.

Critérios para a distribuição de recursos da CPQ:

a) Apoio diferenciado a pesquisadores recém-

contratados;

b) Apoio diferenciado a orientadores de programas de

pós-graduação;

c) Apoio diferenciado a pesquisadores que

submeteram projetos a agências externas, mas não

foram aprovados;

d) Participação em congresso;

e) No máximo um ano/pesquisador e para trabalho

com mais de um autor apenas um receberá apoio.

Ainda será tema de discussão a priorização de apoio para

participação em eventos para nomeados em Comissões de

Pesquisa, de Iniciação Científica e de Elaboração de Projetos CT-

INFRA e de Ações Transversais da FINEP, e prioridade na

liberação de recursos para grupos de pesquisa que mantenham

cadastro atualizado no último triênio no Diretório de Grupos do

CNPq e que contenham com pelo menos dois docentes

pesquisadores da UFMS.

Divulgação da produção:

Segue a tabela com os dados do triênio 2010-2012

contendo a divulgação da produção da UFMS. Alguns elementos

tiveram sua contagem descontinuada no novo sistema de gestão

de projetos de pesquisa, enquanto alguns novos foram inseridos.

Especificação da produção científica 2010 2011 2012 Total

PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA

- Artigo científico em periódico internacional 191 298 269 758

- Artigo científico em periódico nacional 112 122 418 652

- Artigo científico em periódico não identificado 76 83 48 207

- Livro publicado na integra 23 25 8 56

- Livro organizado 19 50 13 82

- Capítulo de livro 120 165 94 379

- Trabalho completo em anais de evento internacional

109 104 22 235

- Trabalho completo em anais de evento nacional

251 206 16 473

- Trabalho completo em anais de evento não identificado

8 13 2 23

- Resumo publicado em evento internacional 141 132 100 373

- Resumo publicado em evento nacional 286 394 77 757

- Resumo publicado em evento não identificado 15 15 13 43

- Tradução - - 2 2

- Prefácio / Posfácio 4 5 - 9

- Dissertações - - 256 256

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 83

Especificação da produção científica 2010 2011 2012 Total

- Teses - - 41 41

- Trabalho de Conclusão de Curso - - 1.903 1.903

- Publicação nos anais do encontro PIBIC/UFMS

- - 271 271

Sub-total 1.355 1.612 3.553 6.520

PRODUÇÃO TÉCNICA

- Cartas, mapas ou similares 1 - 1 2

- Cursos de curta duração ministrados 70 85 18 173

- Desenvolvimento de material didático ou instrucional

48 55 23 126

- Editoração 6 21 6 33

- Organização de eventos 87 149 44 280

- Programa de rádio ou TV 1 8 - 9

- Software, produtos e processos 2 2 - 4

Sub-total 215 320 92 627

PRODUÇÃO CULTURAL

- Composição de música - - - -

- Obras de artes visuais 2 12 8 22

- Sonoplastia - - - -

Sub-total 2 12 8 22

ORIENTAÇÕES

- Doutorado 25 29 - 54

- Especialização 57 23 - 80

- Iniciação científica 85 121 - 206

Especificação da produção científica 2010 2011 2012 Total

- Mestrado 156 259 - 415

- Trabalho de conclusão de curso 218 192 - 410

Sub-total 541 624 - 1.165

BANCAS

- Comissão julgadora 230 429 - 659

- Doutorado 107 159 - 266

- Mestrado 388 678 - 1.066

- Trabalho de conclusão de curso 267 338 - 605

Sub-total 992 1.604 - 2.596

Total 3.105 4.172 3.653 10.930

Fonte: CPQ/PROPP

4.2.2 Articulação da pesquisa com as demais atividades

acadêmicas

A UFMS vem envidando esforços para aprovar projetos

institucionais em agências de fomento, que ampliem a

infraestrutura de pesquisa, e procurado estabelecer parcerias com

outras Instituições de modo a acelerar o andamento dos trabalhos

e melhorar o grau de inovação. O desenvolvimento de pesquisas

tem impacto direto na formação de acadêmicos no nível de

graduação, principalmente, mas não só, através da Iniciação

Científica, e de pós-graduação; as dissertações e teses de

mestrado e doutorado resultam de pesquisas, na viabilidade de

criação de novos programas de pós-graduação e até mesmo nas

possibilidades de conquistar o fomento externo. No caso

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 84

específico da pesquisa e pós-graduação, os projetos institucionais

submetidos à FINEP, que beneficiam amplamente o

desenvolvimento de pesquisas em todas as áreas, tem priorizado

propostas que atendam ao maior número de programas de pós-

graduação.

Ao analisar projetos de pesquisa submetidos à CPQ, a

Comissão de Pesquisa passará aponta quais novos pesquisadores

poderiam ser integrados a Grupos de Pesquisa e Programas de

Pós-Graduação, ainda que de outros câmpus. Desta forma, tanto

o pesquisador terá maior suporte como os grupos e programas se

beneficiarão com o aumento de pessoal produtivo. Ao analisar

relatórios de pesquisa, a Comissão de Pesquisa passará a apontar

a APITT quais pesquisas mereceriam especial atenção no aporte

de recursos, para viabilizar a inovação e eventualmente quais já

teriam maturidade suficiente para buscar patente ou empresa

interessada. Quando empresas procuram a CPQ para contato

com pesquisadores ou conhecer as pesquisas da UFMS, em busca

de parcerias, a APITT tem sido convidada a participar do

processo.

Para melhorar rapidamente as ações e planejamentos

quanto à Pesquisa e à Pós-graduação, é importante observarmos

planejamento e programas de outras IES. Além disto, a

articulação e eficiência podem melhorar através de reuniões de

coordenadorias e pró-reitores para debater temas específicos que

representam emergências ou gargalos ao desenvolvimento

institucional. Somente os setores que contribuíssem para a

solução seriam convocados para uma reunião temática.

4.2.3 Critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação

dos pesquisadores em eventos científicos, publicação e

divulgação dos trabalhos

O apoio da CPQ à participação em congresso tem como

limitante no máximo uma participação/ano/pesquisa, e no caso

de trabalho com mais de um autor, apenas um receberá apoio.

Será ainda tema de discussão na Comissão de Pesquisa a

prioridade no apoio para participação em eventos aos

participantes das Comissões de Pesquisa, de Iniciação Científica e

de Elaboração de Projetos CT-INFRA e Ações Transversais da

FINEP, tendo em vista o volume de trabalho voltado a estas

atividades e o incentivo aos pesquisadores para a participação

nas comissões.

Quanto ao incentivo à publicação a CPG contou com

empresa contratada para tradução de artigos para outras línguas

e efetuou o pagamento das taxas cobradas por algumas editoras

para publicação, ações efetivas para o aumento da produção

científica e da qualidade das publicações.

4.2.4 Divulgação da iniciação científica

A grande contribuição da Iniciação Científica está na

formação acadêmica, no estabelecimento da cultura da

metodologia científica, e na sua divulgação. Entretanto, embora

por vezes resultem até mesmo em publicação em periódicos

internacionais, o tempo de formação do aluno nesta atividade

nem sempre permite resultados publicáveis ou patentes.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 85

A divulgação através da participação em eventos científicos

e do Encontro de Avaliação da Iniciação Científica PIBIC/CNPq-

UFMS é viável de modo geral e tem sido apoiado, tanto por

permitir a divulgação dos trabalhos realizados, quanto pela

interação científica com outros grupos ou participantes de outras

IES. Entretanto, como os recursos são limitados, o evento da

UFMS deverá ser priorizado em relação ao apoio para alunos de

graduação participarem de eventos externos, nesse caso a

prioridade ainda será estabelecida aos alunos que se destacarem

na avaliação feita pelos consultores externos durante o Encontro

de Avaliação PIBIC/UFMS.

Em 2012, algum apoio financeiro foi solicitado aos

diretores de Câmpus/Centro/Faculdade, embora tenhamos

verificado envolvimento expressivo de alguns outros recusaram

qualquer contribuição gerando emergências pouco antes ou

durante o evento. Em 2013, a CPQ planejará e executará o

Encontro integralmente.

O quadro a seguir mostrar a situação da distribuição de

bolsas de Iniciação Científica no período de 2010 a 2012:

Tipo de bolsa 2010/2011 2011/2012 2012/2013 Total % sobre o Total

PIBIC/CNPq 202 210 201 613 56,29

PIBIC/UFMS 72 65 94 231 21,21

PIBITI 15 17 10 42 3,85

Voluntariado 65 93 45 203 18,65

Total 354 385 350 1.089 100,00

Percentual sobre 2010 100,00 108,75 98,87 - -

FONTE: CPQ/PROPP

4.2.5 Registro da produção e do desenvolvimento das atividades

dos pesquisadores

As publicações são feitas em periódicos científicos nacionais

e internacionais, que podem ser acessados a partir do Portal de

Periódicos da CAPES, disponibilizado na página da PROPP.

Livros ou capítulo de livros podem ser publicados pela

editora da UFMS ou editoras externas.

Cópias de monografias de TCC, dissertações de Mestrado e

Teses de doutorado são disponibilizadas na Biblioteca da UFMS.

As informações são levantadas pela CPQ/PROPP a partir

de dados dos Programas de Mestrado e Doutorado e também do

Currículo Lattes dos pesquisadores.

4.3 CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA PARA O

DESENVOLVIMENTO LOCAL/REGIONAL

A UFMS realiza inúmeras pesquisas aplicadas de impacto

local e regional, com apoio da PROPP, da FUNDECT, CNPq,

Ministério da Saúde, PETROBRAS e de outras agências e

empresas. Listaremos alguns exemplos, distribuídos em diversas

áreas do conhecimento.

1. Na área social destacamos o projeto Sustentabilidade a partir

de um Empreendimento Econômico Solidário: COOREPA -

Cooperativa Recicla Paranaíba.

2. Na educação destacamos os projetos: Formação de

professores que ensinam matemática: um olhar para o Mato

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 86

Grosso do Sul e Expansão e empresariamento da educação

profissional em Mato Grosso do Sul.

3. Na área ambiental e economica podemos citar a pesquisa “A

Água e o Turismo na Bacia do Rio Formoso” busca avaliar

como a qualidade dos recursos hídricos exerce influência na

atividade turística na bacia do Rio Formoso, em Bonito. Da

mesma forma, a UFMS integra a rede de pesquisa Geopark

Bodoquena-Pantanal para a integração dos princípios e

metodologias voltadas à geoconservação e ao geoturismo de

Mato Grosso do Sul. Estes projetos visam contribuir com a

preservação ambiental e com o desenvolvimento econômico

local e regional, respectivamente.

4. Na área da saúde a UFMS desenvolve pesquisas quanto à

proliferação de vetores, meios de transmissão e controle de

doenças, metodologia de diagnósticos e de tratamento de

diversas doenças, inclusive da dengue, para a qual

destacamos ainda projeto em parceria com a FUNDECT e

laboratório farmacêutico para o desenvolvimento de vacina

contra quatro tipos de vírus da dengue. Desenvolve as

pesquisas avaliação genética do Mycobacterium tuberculosis

em pacientes de tuberculose em área de fronteira e estudo

químico e avaliação do potencial antioxidante, genotóxico

e/ou antigenotóxico da própolis da região do cerrado de

Mato Grosso do Sul. Contamos com diversas pesquisas de

aplicação de plantas: Avaliação in vitro da atividade anti-

helmíntica de extratos de plantas medicinais de ocorrência

no cerrado Sul-Mato-Grossense e outras com elevado grau

de inovação.

5. Na área de agricultura e pecuária destacamos a participação

da UFMS no Fórum Permanente de Pesquisas do

Agronegócio de MS, coordenado pela FAMASUL e

FUNDECT, com objetivo de intensificar a interação entre as

diversas instituições de pesquisa do Estado, buscar fomento

Estadual e Federal, acelerar o desenvolvimento das pesquisas

e atender à demanda dos produtores de modo mais ágil.

Além disto, assim que nova regulamentação da UFMS

permitir, colaborações com empresas e produtores

anteriormente existentes poderão ser reativadas, e novas

estabelecidas, na área de produção, alimentação e controle

de doenças em animais, e de produção e controle de pragas

na agricultura. Podemos citar algumas pesquisas relevantes:

competitividade do sistema agroindustrial da silvicultura no

Mato Grosso do Sul.

6. Para o controle e vigilância da qualidade de combustíveis

podemos destacar as pesquisas de aplicação dos métodos

eletroanalítico e cromotográfico com detecção eletroquímica

na análise de biodiesel produzido em Mato Grosso do Sul, e

da análise de biocombustíveis por técnicas de espectroscopia

óptica.

A UFMS mantém forte ligação com a UFGD e UCDB nos

processos de seleção e avaliação do programa PIBIC/CNPq-

UFMS, trocando avaliadores, o que deve se estender à UEMS; as

coordenadorias da UFMS e UFGD responsáveis mantêm

interação quanto ao desenvolvimento e operacionalização do

Programa Jovens Talentos para Ciência/CAPES. Existem

convênios e colaboração com a UFGD, EMBRAPA e UEMS para

o desenvolvimento de pesquisas em conjunto, existe o

intercâmbio de orientadores em Programas de Mestrado e de

Doutorado destas instituições, e a realização de eventos com

apoio de mais de uma instituição.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 87

A UFMS participa de redes de pesquisa como a do

Geopark Bodoquena-Pantanal, da Rede Centro-Oeste de

Pesquisa, do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Tecnologia

Fotoquímica - NAP-PhotoTech USP, da Rede de Pesquisa em

Dengue, de diversos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia

do CNPQ (como os de Fotônica, de Materiais em

Nanotecnologia, e outros).

4.3.1 Relevância social e científica da pesquisa

A relevância social tem fatores subjetivos. Como exemplo,

podemos citar o bem estar associado a novas técnicas de

tratamento, melhoria e mudanças de hábitos após interação com

pesquisadores, e outras formas. Por outro lado alguns indicadores

quantitativos podem ser anotados. A relevância científica pode ser

atestada por aprovação de projetos de pesquisa por agências de

fomento, instituições externas e empresas, pelo depósito/aceite de

patentes, pela premiação de pesquisas. A relevância social

também pode, em parte, ser atestada pela aprovação externa de

projetos e pelo número de consultas e atendimentos externos.

Diversas pesquisas podem gerar patentes e teriam interesse

de empresas, como no caso de:

a) nanotecnologia aplicada ao estudo e desenvolvimento

de carreadores para vacinas de DNA;

b) síntese de Sílica Mesoporosa para Liberação

Controlada de Fármacos;

c) busca de Potenciais Agentes Antioxidantes,

Antifúngicos, Antibacterianos, Antileishmania e

Antitumorais em Plantas de Mato Grosso do Sul;

d) projeto de Manutenção Preditiva Otimizada em

Sensores Aplicada à Indústria de Petróleo e Gás

Natural com Ferramentas de Diagnósticos.

E importante impacto é verificado na proposta de

Consolidar e Preparar a PIME - Pantanal Incubadora Mista de

Empresas da UFMS no contexto de Centro de Referência para

Apoio a Novas Empreendimentos - CERNE 1.

4.4 POLÍTICAS PARA A FORMAÇÃO DE PESQUISADORES

O PDI/UFMS apresenta as seguintes diretrizes institucionais

de pesquisa:

a) ampliar o número de projetos voltados para o

fortalecimento da pesquisa;

b) expandir o quantitativo de projetos contemplados

pelos programas de incentivo à pesquisa e à tecnologia

das Agências de fomento;

c) consolidar projetos de pesquisas mediante ampliação

dos grupos de pesquisa – Diretórios de Pesquisa;

d) consolidar a Base de Estudos do Pantanal (BEP) como

um referencial de pesquisa na região Centro-Oeste,

especialmente no que se refere às pesquisas

relacionadas ao bioma Pantanal.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 88

O fato da UFMS ter ultrapassado as metas propostas no

PDI é um primeiro indicador do esforço institucional:

a) no que se refere ao item (a) o Quantitativo previsto

seria de 422 projetos cadastrados na CPQ e

identificamos 619 projetos cadastrados;

b) no item (b) a meta era de termos 253 projetos com

apoio de agências de fomento externas e atingimos

261 projetos com fomento externo, sendo 8

institucionais;

c) no item (c) a meta seria termos 219 grupos de pesquisa

cadastrados no diretório de pesquisas do CNPq e

atingimos o número de 327 grupos cadastrados;

d) a BEP dá suporte a 45 projetos de pesquisa referentes

ao Bioma Pantanal/Cerrado. Projetos Institucionais

foram aprovados na FINEP contemplando melhorias

da infra-estrutura da BEP, tanto na reforma de espaço

físico como para a aquisição de equipamentos e

veículos, de modo a melhorar as condições das

pesquisas lá realizadas.

Podemos destacar como positivas para a evolução da

pesquisa na UFMS, as seguintes ações institucionais:

a) contratação de docentes já qualificados (doutores) para

o quadro permanente;

b) o incentivo à qualificação docente em nível de

doutorado, nos programas da própria UFMS e

externos;

c) o incentivo à criação de programas de pós-graduação,

mestrado e doutorado, decorrentes da consolidação da

pesquisa e, por sua vez, tais programas contribuem

para o avanço ainda maior da pesquisa;

d) melhoria da infra-estrutura de pesquisa, por

submissão/aprovação de projetos institucionais por

agencias de fomento externo, como nos editais

FINEP/CT-INFRA, FINEP-Ações Transversais, tendo 8

projetos da UFMS em andamento em 2012;

e) destinação de recursos próprios para apoiar as

pesquisas cadastradas na CPQ/PROPP;

f) o incentivo à produção científica, com a contratação

de empresa para tradução de artigos para inglês e o

pagamento de taxas de publicação em periódicos

científicos.

Além disto, devemos destacar como fundamental a

iniciativa de muitos pesquisadores que vem buscando o fomento

externo no desenvolvimento de suas pesquisas e se integrando a

redes de pesquisa. Tais fatos denotam que a pesquisa vem se

sedimentando como atividade tradicional na UFMS.

O aumento significativo no número de pesquisas, com o

orçamento próprio mantido nos mesmos patamares, implica na

redução do recurso próprio destinado a cada projeto. Desta

forma, a Comissão de Pesquisa deverá se reunir com os

pesquisadores dos diversos câmpus e dos diversos setores da sede

em Campo Grande para expor a necessidade da busca de

fomento externo, tanto pelos pesquisadores quanto pela

CPQ/PROPP. É notável, por outro lado, que a concorrência,

tanto pelos pesquisadores da UFMS como de outras instituições

brasileiras nos editais externos também teve aumento

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 89

significativo. Portanto, a Comissão de Pesquisa apontou a

necessidade de se dar apoio diferenciado aos grupos de pesquisa

que concorrem a editais externos e não tem projetos aprovados.

Os projetos institucionais deverão ser direcionados para

laboratórios multiusuários, que atendam diversos programas de

pós-graduação, e que na sua concepção explicitem regras claras

para os demais usuários, como no mínimo 20% do tempo

destinado a outros usuários da UFMS e outra percentagem, entre

10 a 15% na realização de medidas externas, de modo a captar

recursos para manter os equipamentos em funcionamento.

O ideal para o gerenciamento eficiente da pesquisa seria

desdobrar a Coordenadoria de Pesquisa da PROPP em duas.

Uma Coordenadoria de Pesquisa seria voltada ao incentivo e

acompanhamento de grupos de pesquisa, ao gerenciamento dos

recursos internos destinados à pesquisa e ao gerenciamento dos

programas de Iniciação Científica, Novos Talentos para a Ciência,

Ciências sem Fronteira, e outras modalidades de bolsas que

eventualmente surgirem. A outra seria uma Coordenadoria de

Infraestrutura de Pesquisa destinada a buscar recursos externos;

elaborar e acompanhar a execução dos projetos institucionais

(como FINEP-CT-INFRA), tendo em vista altos valores envolvidos

e a complexidade dos projetos; gerenciar a infraestrutura

multiusuária, como a BEP, Biotério, Laboratório Multiusuário de

Análises de Materiais, Museu Arqueológico, Casa da Ciência, o já

aprovado Centro Multidisciplinar de Tecnologia e Inovação -

CEMUTI e outros já ou futuramente aprovados. Isto possibilitaria

a implantação e manutenção de equipamentos de grande porte

em espaços multiusuários, com atendimento agendado para

qualquer grupo de pesquisa que se beneficie das técnicas, com

técnicos treinados operando os equipamentos e evitando quebras

frequentes por falta de habilidade dos usuários.

Um fator positivo para aumento da eficiência no

gerenciamento de pesquisas, na transparência e na integração

com outros setores (CPG, APITT) foi alcançado pela definição do

papel da Comissão de Pesquisa da PROPP, estabelecido em

reunião em 2012.

Por fim, citamos o papel da Comissão de Pesquisa:

a) avaliação de projetos e relatórios - com visão formativa

e propositiva;

b) prospecção de recursos humanos - principalmente

doutores recém contratados - para agregar a grupos de

pesquisa sedimentados e/ou programas de pós-

graduação (apontar para a CPQ em área restrita no

formulário do avaliador no SIGPROJ);

c) prospecção de projetos de interesse para editais não

usuais (CT-PETRO, Saúde, Educação, etc), de

potencial inovador para encaminhamento à APITT

(apontar para a CPQ em área restrita no formulário do

avaliador no SIGPROJ);

d) auxílio à CPQ/PROPP no estabelecimento de políticas

para a pesquisa na UFMS;

e) divulgação das políticas internas de pesquisa nos

diversos setores da UFMS, nas reuniões setoriais a

serem feitas a partir de 2013.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 90

4.4.1 A iniciação científica

O aspecto formativo se refere tanto ao acadêmico, quanto

do docente. O aluno tem a oportunidade de aprender a

desenvolver o conhecimento, tem acesso à metodologia científica

e ao uso de equipamentos e técnicas em geral não disponíveis

nos laboratórios didáticos, tem interação com pesquisadores da

UFMS e de outras instituições e tem oportunidade maior de

participar de congressos. Desse modo, não apenas tem uma

melhora de formação durante a graduação, como forma seu

espírito crítico ou empreendedor, amplia sua visão da ciência

como um todo, permite escolher áreas definidas, instituições de

destino e oportunidades para atuação futura, tanto na área

acadêmica, em cursos de pós-graduação, quanto numa atuação

profissional em empresas e instituições de pesquisa. Quanto ao

docente orientador, é uma oportunidade de trabalhar em

conjunto, de aprimorar as técnicas de orientação e de transmissão

de conhecimento e de acelerar o desenvolvimento de pesquisas.

4.4.2 Pós-graduação, Capacitação e Pesquisa na UFMS

A capacitação docente e de técnicos da UFMS tem sofrido

mudanças positivas nos últimos anos. Como as solicitações e

contratos de afastamento são de fluxo contínuo, uma grande

porcentagem dos professores mestres já realizaram seus cursos de

doutorado e com isso a taxa de contratos de afastamento

diminuiu substancialmente. O aumento da exigência desse título

nos concursos de admissão de professores na UFMS também

contribuiu para uma diminuição do número de profissionais

afastados para capacitação. No que se refere ao afastamento para

pós-doutorado, observou-se que a procura manteve-se constante

entre 2011 e 2012, o que reflete um planejamento dos cursos de

graduação e pós-graduação para este tipo de capacitação, de

forma a não haver prejuízos para o bom andamento dos cursos.

Em função do aumento do número de professores

capacitados, houve um aumento no número de propostas para

novos cursos de PG stricto sensu, bem como de novos grupos de

pesquisa na UFMS.

O aumento da produção científica é importante indicador

de desempenho institucional, pois atesta melhoras na qualificação

docente, na consolidação dos grupos de pesquisas e nas

condições de oferta de programas de pós-graduação Stricto

Sensu. O aumento da produção vem sendo incentivado

institucionalmente através do apoio a projetos de pesquisa, da

realização de eventos científicos, da viabilização de participação

de pesquisadores em eventos nacionais e internacionais, do apoio

à tradução de artigos, do pagamento de taxas de publicação em

periódicos especializados, do estabelecimento de parcerias com

outras instituições e da formação de redes de pesquisa. A

contratação de docentes qualificados, o incentivo à qualificação

dos anteriormente contratados, a melhoria da infra-estrutura de

pesquisa, inclusive através de projetos institucionais submetidos a

agências de fomentos externas, vem contribuindo efetivamente

com a qualidade das pesquisas realizadas, e conseqüentemente

contribuindo para o aumento da produção científica.

Além disto, verificamos um número elevado de projetos de

pesquisa aprovados por agências de fomento, relevando a

maturidade de nossos pesquisadores e a melhoria da infra-

estrutura de pesquisa.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 91

A melhoria da qualidade das pesquisas e aumento da

produção científica propiciam a criação de novos programas de

mestrado e doutorado, como vem ocorrendo na UFMS.

4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Uma leitura rápida, porém, atenta das informações

resumidas neste capítulo relevam um excelente amadurecimento

da Pesquisa e da Pós-Graduação na UFMS. Conseguimos listar

as seguintes potencialidades:

a) fortalecimento do sistema de ensino e pesquisa, com a

criação de novos cursos de pós-graduação stricto sensu

(nove no último triênio);

b) articulação entre ensino de graduação e pós-

graduação;

c) Importantes melhorias nos sistemas de gestão de

dados;

d) constante captação de recursos externos - editais MCT,

MEC, Fundect, Petrobras;

e) Incentivo ao cadastramento de projetos de pesquisa;

f) constância na publicação de resultados de pesquisa;

g) boa articulação interna entre Coordenadorias da

PROPP;

h) normatização e cumprimento de normas de pesquisa;

i) grande impacto da pesquisa no cenário regional.

O crescimento das atividades das Coordenadorias, o

amadurecimento de suas relações internas e uma significativa

melhoria no tratamento de dados sugerem a possibilidade de

desmembramento da PROPP em duas pró-reitorias, num futuro

próximo, assim como ocorre em outras grandes IES. Em linhas

gerais, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFMS

Por fim, uma fragilidade que persiste no último triênio e

que deve ser apontada é a falta de metas específicas para a pós-

graduação lato sensu, o que se reflete em dados pouco

representativos.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 92

5 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A UFMS entende a sua prática de extensão universitária

como uma atividade de intervenção social e de difusão do

conhecimento, configurada por demandas da realidade, bem

como por discussão e apresentação de propostas para o

enfrentamento dos desafios presentes no contexto em que se

insere, enquanto Instituição de Ensino Superior (IES). Promove o

desenvolvimento de iniciativas que compreendem áreas de

comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação,

saúde, trabalho, meio ambiente, tecnologia e produção.

Nessa acepção, pesquisa e ensino encontram nas atividades

de extensão elementos de fomento, firmando os vínculos

indissociáveis a serem perseguidos pelas principais funções da

Universidade. Dentro dessa relação indissolúvel, a extensão

repercute nas orientações à pesquisa, bem como estabelece

elementos norteadores do Projeto Pedagógico Institucional

(PPI/UFMS). Desse modo, a extensão universitária da UFMS

mostra-se articuladora de processos educativos, culturais e

científicos, promovendo a sustentação ao princípio comunitário

característico de suas práticas, consubstanciando uma referência

conceitual e ética, guardando a essência educacional na sua

relação com a sociedade.

A Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis

(PREAE) é órgão auxiliar da Administração Superior da UFMS

que tem como finalidade propor, superintender e supervisionar a

política de extensão e transferir e difundir o conhecimento

produzido na UFMS por meio do envolvimento da comunidade

acadêmica em ações extensionistas a fim de ampliar e consolidar

a interação e a integração Universidade-Sociedade.

Integram a PREAE quatro unidades, a saber:

Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE/PREAE):

responsável por orientar, apoiar, e coordenar as

atividades assistenciais e acadêmicas da UFMS;

Coordenadoria de Extensão (CEX/PREAE):

responsável pela orientação, supervisão, avaliação e

priorização das ações de extensão na UFMS a fim de

promover a integração da comunidade universitária ao

conjunto da sociedade;

Coordenadoria de Cultura e Desporto (CCD/PREAE):

responsável pela coordenação, supervisão, orientação,

avaliação e apoio institucional às atividades culturais e

desportivas da Universidade.

Teatro Glauce Rocha (TGR/PREAE): responsável pela

realização e articulação de eventos culturais, sociais e

de apoio às ações de extensão da UFMS.

Integra a PREAE da UFMS, dentre outras unidades, a

Coordenadoria de Extensão (CEX/PREAE), responsável pela

orientação, supervisão, avaliação e priorização das ações de

extensão na UFMS a fim de promover a integração da

comunidade universitária ao conjunto da sociedade. Assim, por

meio dessa unidade, a PREAE norteia suas atividades de

extensão para os intresses e as necessidades da maioria da

população, mantendo em perspectiva os princípios básicos

presentes no Plano Nacional de Extensão Universitária do

MEC/SESu, elaborado pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão,

das Universidades Públicas Brasileiras, que “reflete o

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 93

compromisso da universidade com a transformação da sociedade

brasileira em direção à justiça, à sociedade e à democracia”. Para

a efetivação desses pressupostos, os órgãos colegiados definiram

normas que regulamentam o desenvolvimento de ações,

expressas nas normas exaradas pela IES considerada a sua

institucionalização.

O Plano Nacional de Extensão Universitária define quatro

diretrizes para a Extensão Universitária, sendo o alicerce da

Política de Extensão Universitária da UFMS:

a) impacto e transformação;

b) indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão;

c) interdisciplinaridade; e

d) relação dialógica com a sociedade.

A PREAE dispõe de uma assessoria técnica na área da

Cultura e do Desporto, ligados à Coordenadoria de Cultura e

Desporto (CCD/PREAE) e mantém uma Comissão Central de

Extensão, Cultura e Desporto com representantes de cada

unidade da UFMS, representantes acadêmicos e da comunidade,

no papel consultivo, deliberativo e de avaliação acadêmica e

técnica das ações de Extensão Universitária, oportunizando a

geração de parâmetros para a avaliação da Extensão

Universitária.

Avança na definição de metodologia dos Programas de

Extensão que está sendo consolidada e se encontra em processo

de implantação como uma proposta inovadora gerada no bojo

das proposições oriundas do Plano Nacional de Extensão

Universitária. Com esta metodologia, busca prosseguir no sentido

de garantir e estimular a prática da indissociabilidade entre

ensino, pesquisa e extensão.

A PREAE se fundamenta em um modelo político

pedagógico participativo, em busca da qualidade social, sendo

responsável pela formulação de políticas, gerenciamento e

avaliação da Extensão Universitária na UFMS. É um espaço de

construção de conhecimento, de preservação e recriação da

cultura e de promoção do bem estar da comunidade universitária,

reafirmando o compromisso social da Instituição e interligando-a

com as demandas de sua comunidade e da sociedade.

5.1 A POLÍTICA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UFMS

A institucionalização da Extensão Universitária na UFMS, a

partir de 2004, por iniciativa da PREAE, pautou-se por linhas

mestras de ação. Primeira, consistindo na elaboração pela PREAE

e a posterior aprovação nas instâncias deliberativas da

Universidade de um conjunto de instrumentos normativos e

reguladores que constituem a base legal para a promoção e a

valorização das atividades de Extensão. O objetivo maior é definir

caminhos mais seguros e eficazes para preservar e fortalecer a

qualidade e a credibilidade institucional da extensão aqui

praticada, incorporando-lhe os valores éticos e morais

acadêmicos que fizeram da UFMS umas das mais respeitadas

instituições universitárias da região Centro-Oeste. A segunda, o

estabelecimento de relações externas mediante a celebração de

convênios e amplas parcerias institucionais, estabelecendo eixos

de articulação com os Ministérios e Secretarias, Governos

Estaduais, Municipais e respectivas Secretarias, Agências de

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 94

Fomento, Empresas Fundações de Pesquisa, para dar à Extensão

o imprescindível vínculo com a sociedade civil.

Todas as gestões ocorridas no decorrer dos anos fizeram da

Extensão Universitária um canal amplo de integração com a

sociedade, demonstrando perfeitamente o papel de uma

universidade pública, competente para agir perante uma

realidade sul-mato-grossense social, econômica e política ímpar.

O conhecimento gerado na academia continuou fluindo e

respondendo às demandas dirigidas à UFMS, pelos setores -

público privado, pela sociedade civil organizada, e dela a

academia se beneficiou dos fluxos via universidade-sociedade.

Operacionalizou a integração interna, envolvendo docentes,

discentes e técnico-administrativos, alcançando níveis

surpreendentes em cada uma de suas unidades. Promoveu um

estímulo às pesquisas em Extensão Universitária com recursos

financeiros próprios através de Editais e iniciou um processo de

sensibilização junto aos coordenadores de cursos de graduação e

de pós-graduação strictu sensu, para a possível criação de

disciplinas de extensão específicas para esta atividade, além da

ampliação da porcentagem participativa do acadêmico constante

em suas atividades complementares.

Atualmente as metas das áreas estratégicas de Extensão e

Assistência Estudantil foram pactuadas no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI/UFMS) 2010-2014

objetivando:

a) desenvolvimento da Extensão Universitária;

b) fortalecimento e consolidação da Extensão

Universitária;

c) Programa de Apoio à Extensão (PAEXT/PBEXT);

d) Programa de Apoio às Atividades Desportivas e

Culturais;

e) Programa de Apoio ao Estudante: Bolsa Permanência,

Auxílio Alimentação, Inclusão Digital, Brinquedoteca,

Incentivo à Participação de Eventos (IPEV),

Nivelamento, Suporte Instrumental, Inclusão à Língua

Estrangeira, Suporte Médico e Odontológico, Incentivo

à Participação em Fóruns, Encontros e Eventos,

Auxílio Financeiro ao Estudante, Recepção aos

Calouros;

f) Programa Acessibilidade: Educação Inclusiva,

Adaptação dos Espaços Físicos, Necessidades

Especiais;

g) Programa Qualidade de Vida Estudantil; e

h) Programa Orientação Profissional.

No ano de 2012, participaram como bolsitas das ações de

extensão supervisionadas pela PREAE, 486 estudantes. A

participação dos estudantes nas relações de extensão tem como

impacto, além de torná-los indivíduos ativos ao contribuir para a

transformação da sociedade, num processo dinâmico de

incorporação de novos conhecimentos e de uso de tecnologias,

operacionaliza efetivamente a relação entre teoria e prática

acadêmica, com a aplicação dos conheciments adquiridos em

aula e uma conseqüente preparação para o mercado de trabalho.

A extensão possibilita ao estudante desta instituição a

construção do conhecimento de forma viva, a partir do

questionamento, da análise crítica e da descoberta de soluções.

Assim, o acadêmico tem sua formação desenvolvida com maior

abrangência, haja vista que se torna um profissional-cidadão não

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 95

apenas voltado para o mercado de trabalho, mas, principalmente,

para a realidade da sociedade brasileira.

Esteve também presente com os seus cursos de capacitação

e de educação continuada, oferecidos por docentes e acadêmicos

da UFMS, atendeu as expressas demandas de diferentes setores

da sociedade, oferecendo programas de políticas públicas em

linhas priorizadas pela UFMS, capacitando profissionais de órgãos

públicos governamentais, escolas municipais, estaduais, creches

entre outros. A divulgação e o debate sobre diferentes temas de

extensão universitária também receberam uma grande atenção

nestes últimos anos, priorizando a territorialidade sul-mato-

grossense e o seu mapeamento, destacou-se na integração das

Instituições parceiras da Regional Centro-Oeste, evidenciando os

temas regionais de grande interesse para a sociedade sul-mato-

grossense.Gestão PREAC

A título de exemplo, pode-se citar a relação entre ensino,

pesquisa e extensão proporcionada pela atuação das Ligas

Acadêmicas, as quais se destinam a enriquecer o processo

pedagógico, possibilitando uma socialização do saber acadêmico

e uma dinâmica de atividades entre a comunidade e o curso de

graduação. O desenvolvimento prático da área de atuação pode

ter caráter interdisciplinar/multidisciplinar, onde essas ligas atuam

por meio de ações de extensão realizadas no âmbito do Hospital

Universitário (NHU) e também através de convênios com a rede

de saúde pública e hospitais da região, nas diversas áreas de

saúde.

Diversas ações de extensão foram contempladas por editais

externos,como por exemplo por meio dos editais EXT e PAEXT

são repassados recursos advindo da própria instituição, utilizados

para a aquisição de materiais de consumo, passagens, diárias,

pagamento dos bolsistas, entre outras necessidades. Esse

orçamento é liberado e distribuído em função das demandas por

atividades de extensão, de acordo com avaliação de mérito e

relevância social.

A esses recursos é dado um incrimento financeiro, o qual é

reflexo de variáveis externas ao orçamento da Universidade, uma

vez que muitas ações de extensão são realizadas por meio de

arrecadações, contratos, convênios, descentralização de crédito e

outras parcerias que não implicam em repasse direto de recursos

financeiros.

Ademais, com o edital PROEXT é dada a oportunidade

para realização de projetos de extensão com utilização de

recursos financeiros advindos exclusivamente do Ministério da

Educação (MEC).

Em 2012, os recursos do PROEXT foram de R$

1.125.380,12. Desta forma, efetivado o pagamento de 150

bolsistas ao longo do ano.

Quanto à flexibilização curricular, a Extensão Universitária

vem contribuindo para o repensar do processo acadêmico, ao

consolidar práticas que demonstram uma formação do acadêmico

não limitada às atividades de ensino desenvolvidas no interior da

sala de aula . Ao criar metodologias que ampliam o entendimento

e a prática de um currículo, proporcionam aos acadêmicos a

análise das necessidades da população brasileira e o confronto do

saber por ela construído, com os saberes científicos debatidos no

interior da Universidade. A prática em projetos de extensão, tem

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 96

oportunizado a construção de um novo saber, em conjunto com a

comunidade em que as atividades de Extensão se desenvolvem.

O ensinar e o aprender têm como ponto de partida a

análise do saber existente e da situação vivida na realidade em

que se desenvolve a ação de Extensão – instituições públicas ou

privadas, ou, ainda, cotidianos de comunidades. O professor

orientador possibilita aos acadêmicos a análise crítica da situação

observada e o confronto do saber existente com o saber científico,

o que possibilitará uma melhor compreensão da realidade

observada e o estabelecimento de alternativas de atuação que

possam ser discutidas com aqueles que exercem seus papéis na

localidade em que se dá a ação de Extensão, encontrando,

juntos, possíveis soluções para as questões presentes ou meios de

aperfeiçoar a realidade existente.

As possíveis disciplinas curriculares de extensão, assim

compreendidas, proporcionarão um ir e vir da teoria à prática e

da prática à teoria, da ação à reflexão e da reflexão à nova ação,

oportunizando uma formação profissional e cidadã dos

acadêmicos. A extensão possibilitará ao acadêmico a construção

do conhecimento de uma forma viva, a partir do questionamento,

da análise crítica, da descoberta de soluções, dessa maneira o

acadêmico tem sua formação acadêmica desenvolvida com maior

abrangência, uma vez que se torna um profissional-cidadão não

apenas voltado para o mercado de trabalho, mas principalmente

para a realidade da sociedade brasileira.

A PREAE visa articular um processo de sensibilização sobre

a flexibilização curricular e busca nortear futuras experiências

curriculares com a inserção da Extensão Universitária nos

Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), como uma de suas metas

de planejamento, para que possam garantir aos acadêmicos o

aproveitamento para a integralização curricular de atividades

acadêmicas, sobretudo daquelas que se relacionem ao

conhecimento da realidade socioeconômica e cultural sul-mato-

grossense e à integração entre os conhecimentos científicos,

tecnológicos, tradicionais e populares, por meio da ação

extensionista vinculada à pesquisa e ao ensino.

Frente à realidade de alguns dados expressivos e

apresentados pelo triênio 2009 a 2011, a PREAE pode afirmar

que, várias outras ações de extensão na Universidade não

poderiam ter sido viabilizadas sem que se avançasse no processo

de institucionalização, mediante a criação de normas e de um

sistema de gerenciamento de projetos para as diferentes interfaces

da Extensão Universitária.

5.2 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Nas ações de Extensão Universitária da UFMS, o processo

de avaliação atende aos parâmetros definidos pelo MEC, Plano

Nacional de Extensão do FORPROEX e a Política de Extensão da

UFMS, em vigência. Para a Extensão Universitária, a avaliação

consiste em um importante papel na identificação dos fatores que

interferem de maneira favorável e de maneira negativa na

qualidade – oferecendo subsídios claros no processo de tomadas

de decisões, isto é, para a formulação de ações pedagógicas e

administrativas nesta área de Extensão Universitária.

As ações de Extensão Universitária são avaliadas

atendendo a Legislação de Extensão Universitária vigente, no

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 97

Sistema de Gerenciamento de Projetos (SIGPROj/MEC) em

forma de Parecer on-line enviado por e-mail ao extensionista,

constando de critérios para a análise e a avaliação das ações de

Extensão Universitária para o enquadramento de aprovação,

reformulação ou não enquadramento, pontuados os quesitos:

a) atendimento aos temas institucionais de Extensão

Universitária;

b) natureza acadêmica: indissociabilidae e

interdisciplinaridade;

c) relação universidade-sociedade: impacto social,

público-alvo e parcerias;

d) justificativa e fundamentação teórica;

e) resumos e objetivos;

f) metodologia, critérios de avaliação, referencial teório-

prático;

g) inclusão social: políticas públicas, população

beneficiada e sustentabilidade;

h) cronograma de atividades e avaliação;

i) equipe executora e vínculo com o cronograma de

atividades; e

j) infraestrutura para o desenvolvimento da ação.

Assim, o registro das Ações de Extensão Universitária no

SIGPROj/MEC, além de oportunizar a sua avaliação, é utilizado

pela PREAE para quantificar e qualificar a Ação Extensionista na

Universidade, disponibilizando o preenchimento dos dados

solicitados pelo INEP, mantém a elaboração anual do balanço

Social da Universidade, bem como o acompanhamento da

execução do Plano de Gestão, e ainda mantém a atualização do

banco de dados do SINAES.

5.3 AÇÕES DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UFMS

A extensão universitária da UFMS desenvolve ações de

extensão que contribuem decididamente para a formação de

jovens cidadãos e de profissionais de excelente qualidade nas

seguintes áreas temáticas comunicação, cultura, direitos humanos

e da justiça, educação, saúde, tecnologia e produção, meio

ambiente e trabalho. Por meio das modalidades, programas,

projetos, cursos e eventos destacam-se a Universidade Aberta á

Pessoa Idosa, o Programa NERDS – Núcleo de Educação,

Recreação e Desenvolvimento Social da Fronteira, a Incubadora,

Laboratório de Educação Especial, Economia Solidária e

Tecnológica, Incubadora de Cooperativas Populares, Orientação

Profissional, Qualidade de Vida, Escola de Conselho, Casa da

Ciência, Arte nas Escolas, Formação de Educadores em Direitos

Humanos no Estado, UFMS vai à Escola, Sorriso Pantaneiro,

Programas de Acessibilidade, Cursinho Pró-ENEM, Córrego

Bandeira, Cursos de Capacitação e de Educação Continuada

oferecendo programas de Políticas Públicas, Programa de Cultura

e de Desporto, Ligas Acadêmicas, e são desenvolvidas por editais

internos e externos, utilizando convênios, termos de cooperação

mútua e contratos. Essas ações envolvem segmentos dos

discentes, dos docentes e dos técnico-administrativos, e

fomentam participação dos Ministérios e Secretarias Municipais,

Estaduais e Federais.

Considerando a dinâmica e a operacionalização da

Extensão Universitária, por meio da Pró Reitoria de Cultura e

Assuntos Estudantis para o capítulo 6 – Responsabilidade Social –

encontra-se a essência de seu significado.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 98

Nas tabelas a seguir são apresentadas as ações de extensão

por modalidades da Extensão Universitária, Áreas Temáticas,

Números de Projetos por unidades setoriais e respectivos recursos

financeiros, números de projetos, vagas cadastradas e público

atendido recomendadas pela PREAE nos anos de 2009 a 2011.

Extensão Universitária por Modalidade:

Modalidade de Extensão 2010 2011 2012 Total

Curso 81 83 68 232

Evento 152 157 120 429

Prestação de Serviço 6 2 7 15

Programa 14 17 11 42

Projeto 321 320 279 920

Total 574 579 485 1.638

Fonte: CEX/PREAE

Podemos verificar que no ano de 2012 houve diminuição

da quantidade de projetos, em geral. Esse resultado deve-se, além

da ocorrência da greve durante o ano, ao fato de os critérios de

seleção e avaliação das propostas de projetos de extensão terem

se tornado mais rigorosos o que, por um lado, diminuiu a

quantidade de projetos, mas primou, por outro, pela qualidade

dos projetos realizados.

Extensão Universitária por área temática:

Área Temática 2010 2011 2012 Total

Comunicação 20 22 25 67

Cultura 94 79 63 236

Direitos Humanos e Justiça 25 39 31 95

Educação 220 238 172 630

Meio Ambiente 27 24 18 69

Saúde 115 101 124 340

Tecnologia e Produção 62 68 41 171

Trabalho 11 8 14 33

Total 574 579 488 1.641

Fonte: CEX/PREAE

Conforme podemos observar da tabela acima, as áreas de

Educação e Saúde continuam sendo as mais visadas para

extensão, inclusive com aumento da quantidade de projetos na

área da Saúde apesar da diminuição da quantidade geral de

projetos. Também houve aumento do número de projetos em

relação as áreas de Comunicação e Trabalho, enquanto que nas

demais áreas, seguindo a queda geral da quantidade de projetos,

houve uma proporcional diminuição.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 99

Número de Bolsistas de Extensão e recursos financeiros:

Número de Bolsistas Recursos liberados pela UFMS (R$)

2010 2011 2012 2010 2011 2012

167 167 486 301.400,00 399.600,00 1.121.051,40

Fonte: CEX/PREAE

A tabela acima apresenta no triênio 2010, 2011 e 2012 o

número de bolsistas de extensão, bem como os recursos

financeiros despendidos pela UFMS para a concessão das

referidas bolsas. Percebe-se um aumento de 128,17% no número

de bolsas concedidas em 2012, resultado esse devido ao

desenvolvimento de diversas ações de extensão contempladas

por editais externos (PROEXT. CAPES, SDH, outros). O

aumento significativo dos recursos financeiros em 2012 com

relação ao início do triênio oportunizou a emissão de Editais para

Bolsas de Extensão e a criação de Cadastro de Reserva.

Extensão Universitária por unidades – Números de Projetos,

Número de Vagas Oferecidas e Número de Público Atendido de

2009 a 2011:

Unidade

Ações de Extensão Vagas Público Atendido

2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012

CCBS 53 52 48 2.221 1.489 2.992 1.211 1.924

CCET 61 54 40 2.907 1.530 2.002 1.745 3.101

CCHS 84 89 102 11.903 5.762 6.319 6.446 5.983

Unidade

Ações de Extensão Vagas Público Atendido

2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012

CED/RTR 10 1 9 1.130 - 881 320 360

CPAN 62 66 50 4.079 4.273 3.586 6.580 3.181

CPAQ 54 48 31 5.993 2.905 3.057 3.379 2.126

CPAR 22 22 18 1.843 1.945 827 982 1.044

CPBO 7 9 7 350 462 50 335 382

CPCS 9 6 1 175 160 17 88 81

CPCX 15 19 10 560 474 770 1.693 752

CPNA 11 9 3 - 283 1.256 252 136

CPNV 13 13 9 1.268 1.530 2.723 1.580 1.325

CPPP 12 14 11 735 630 140 910 576

CPTL 63 70 46 1.497 2.437 4.780 3.534 2.499

FACOM 7 8 7 233 233 227 207 298

FADIR 5 6 7 100 121 50 420 665

FAMED 16 15 19 691 918 854 550 746

FAMEZ 13 20 14 887 429 1.025 804 1.065

FAODO 7 5 9 278 118 397 148 149

NHU 3 1 6 566 - - 314 -

PRAD 1 1 - 30 - - 7 -

PREG 2 191

PREAE 45 39 33 7.736 5.351 3.968 1.553 372

PROPP 1 2 6 - 80 50 30 100

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 100

Unidade

Ações de Extensão Vagas Público Atendido

2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012

EAD - 10 - - 675 - 895 -

Total 574 579 487 45.182 31.805 35.971 33.983 27.056

Fonte: PREAE

Os dados da tabela acima concernentes ao triênio 2010,

2011 e 2012, evidenciam, em relação ao público participante

originado pelo impacto social dessas ações junto à comunidade,

um certo aumento em determinadas unidades e uma queda em

outras, resultado ocasionado principalmente pela greve ocorrida

no segundo semestre do ano de 2012, a qual prejudicou a

realização de algumas atividades ligadas à extensão.

No ano de 2010, no Programa PAEXT/PBEXT, foram

concedidas 163 Bolsas de Extensão, totalizando R$ 253.350,00.

Em 2011, no Programa PAEXT/PBEXT, por concessão meritória,

o número aumentou para 167 Bolsas de Extensão, totalizando R$

399.600,00. Já em 2012, nesse mesmo edital, passou-se para

178 bolsas, havendo um repasse de R$ 418.680,00.

5.3.1 Cursos de extensão na modalidade a distância

No ano de 2012 não houve oferta de curso de extensão na

modalidade a distância.

5.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Extensão Universitária este ano, foi prejudicada em suas

atividades devido a greve ocorrida no segundo semestre de 2012

na UFMS. O que explica a diminuição de bolsas e projetos.

No entanto, A UFMS vem registrando sistematicamente sua

produção com a reestruturação do SIGPROJ, e a PREAE verifica

quais novos tipos de campos para registro devam ser criados para

auxiliar a análise dos impactos das ações extensionistas na

instituição nos espaços sociais, adotando, inclusive, um programa

de georreferenciamento contendo o mapeamento das temáticas e

focos de atuação nos espaços geográficos, objetivando fortalecer

a gestão colegiada da extensão, a noção de conjunto da atuação

da universidade, permitindo o planejamento de novas ações.

A UFMS precisa criar um espaço para a livre discussão

sobre a Extensão Universitária em seu âmbito, com consequente

implementação de Seminários e Fóruns junto à comunidade sul-

mato-grossense, para que haja a participação de representantes

da comunidade nesse tipo de iniciativa para propiciar uma

aproximação de todos os segmentos da Instituição e da sociedade

em matéria de metodologia e de gerenciamento de projetos.

Assim, a PREAE precisa promover Fóruns de Debates em

que a comunidade universitária reflita sobre as funções que a

Instituição necessita assumir para exercer o seu papel frente às

exigências da realidade da sociedade brasileira, por meio da

Extensão Universitária. Tais Fóruns devem ter o propósito de,

coletivamente, construir a missão da Universidade junto à

sociedade atual, a forma de gestão a ser adotada, a proposta

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 101

acadêmica e a concepção curricular que deverão estar presentes

no seu cotidiano.

Adotando uma metodologia participativa, é possível à

Universidade elaborar o seu Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI/UFMS), bem como construir o seu Projeto

Pedagógico Institucional (PPI/UFMS), oportunizando a cada

membro dos diferentes segmentos da comunidade universitária –

docente, discente, técnico-administrativo – explicitar e debater os

seus ideais, com a finalidade de, democraticamente, serem

construídos os referenciais que nortearão a vida universitária.

Essa prática coletiva leva a comunidade e servidores da Extensão

Universitária a se sentirem compromissados com as diretrizes e

metas elaboradas conjuntamente. Essa forma de se perceber e

desenvolver o trabalho pressupõe uma mudança nas atuais

relações que se estabelecem no interior da Instituição em relação

à área Extensão Universitária. Na verdade, é preciso que Ensino,

Pesquisa e Extensão valorizem também o saber não científico,

analisando-o criticamente em uma ação conjunta docente,

acadêmico e sociedade, a fim de confrontá-lo com o saber

científico, construindo um novo saber, em um processo de

ação/reflexão/nova ação, na busca de formas de compreender

melhor os saberes existentes em sociedade e de modos de

transformar a atual realidade vivida pela mesma. Requer, pois,

um trabalho conjunto Universidade/Sociedade, tanto no Ensino,

na Pesquisa, como na Extensão.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 102

6 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A UFMS tem como compromisso a construção de uma

sociedade mais justa, cujos pressupostos básicos estabelecem um

novo e diversificado mercado de relações, novas formas de

organização e de critérios e qualidades fortalecidas no ser

humano.

6.1 TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E IMPORTÂNCIA

SOCIAL DAS AÇÕES UNIVERSITÁRIAS E IMPACTOS DAS

ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TÉCNICAS E CULTURAIS, PARA

O DESENVOLVIMENTO REGIONAL E NACIONAL

O desenvolvimento e resultados das ações da UFMS

revelam que o ensino, a extensão e a pesquisa têm se fortalecido

como prática acadêmica e campo para o exercício da cidadania,

por meio das quais os conhecimentos produzidos na relação entre

universidade e comunidade possibilitam transformações sociais e

contribuem para o desenvolvimento regional e nacional.

A Extensão Universitária por meio do Froproex busca

instrumentos eficientes de transferência de tecnologias que

possam ser agentes catalisadores de efeitos dinâmicos

multiplicadores para o desenvolvimento regional do Centro-Oeste

e nível nacional. A interação entre a Universidade, o Poder

Público, a iniciativa privada, as fundações de pesquisa, entre

outros, na busca de alternativas para os projetos locais, tem

levado a experiências inventivas e fundamentais para diferentes

municípios sul-mato-grossenses, onde a UFMS mantém os seus

câmpus em: Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá,

Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três

Lagoas; e as unidades sediadas na Cidade Universitária em

Campo Grande, que também se envolvem em suas ações,

informando ainda outros municípios que são beneficiados pelos

projetos de extensão.

6.1.1 Comissão Permanente de Gestão de Inovação (COPERGI)

Em 14 de dezembro de 2007, por meio da Portaria RTR nº

703, foi criada a Comissão Permanente de Gestão de Inovação

(COPERGI), vinculada à PROPP, como órgão consultivo e

normativo em matéria disciplinada pelo Decreto nº 5.563/2005,

regulamentador da Lei nº 10.973/2004, que dispõe sobre os

incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no

ambiente produtivo.

6.1.2 Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de

Tecnologia (APITT-UT/CRE/PROPP)

A Agência de Propriedade Intelectual e Transferência de

Tecnologia – APITT-UT/CRE/PROPP, foi criada em 20 de

dezembro de 2007 (Resolução nº 81 do COUN) como unidade

técnica de apoio vinculada a Coordenadoria de Relacionamento

Universidade-Empresa – CRE/PROPP, com objetivo de

proporcionar apoio técnico e operacional nas atividades de

proteção intelectual e à transferência de tecnologia ao ambiente

produtivo ou social dos conhecimentos em forma de produtos,

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 103

processos e serviços gerados no âmbito da UFMS e sua parcerias

previstas na Lei 10.973/2004.

A missão da APITT é fortalecer o relacionamento da UFMS

com a comunidade, envolvendo órgãos governamentais,

empresas públicas e privadas e demais organizações da sociedade

civil, com a meta de criar oportunidades para que as atividades

de ensino, pesquisa e extensão se beneficiem dessas interações e

promovam a transferência do conhecimento gerado na instituição

em prol do desenvolvimento econômico, tecnológico e social do

país.

Principais competências da APITT:

a) orientar e apoiar docentes, técnicos administrativos e

discentes quanto aos procedimentos de registro de

propriedade intelectual, tais como: patentes, marcas,

programa de computador, desenho industrial, além de

promover a transferência do conhecimento;

b) elaborar procedimentos e atividades de instrução

processual para transferência de conhecimento gerado

no âmbito da UFMS ao ambiente produtivo ou social;

e

c) desenvolver atividades de identificação e incentivo,

junto à sociedade, das oportunidades de realização de

projetos.

Pedidos de proteção por propriedade intelectual (2011/2012):

A UFMS, através da APITT-UT/CRE/PROPP, nos anos de

2011 e 2012, depositou 7 Pedidos de Patentes, 10 Registros de

Marcas, 2 Registros de Programa de Computador e 1 Registro de

Topografia de Circuito Integrado. A APITT faz o gerenciamento

desses ativos de maneira permanente, através do

acompanhamento junto ao Instituto Nacional de Propriedade

Industrial (INPI), através de pagamento de anuidades e

cumprimento de exigências feitas pelo Instituto.

Tipos de procedimento 2011 2012 Percentual (2012)

Depósito de Patente 3 4 44,44

Registro de Marca 7 3 33,33

Registro de Programa de Computador - 2 22,23

Registro de Topografia de Circuito Integrado (chip) 1 - -

Total 11 9 100,00

FONTE: CRE/PROPP

Atividades realizadas (2011/2012):

A Agência realizou o atendimento a aproximadamente 60

pessoas da comunidade acadêmica, oferecendo orientações de

busca em base de patentes, acompanhamento e orientações nos

relatório de redação de patentes, que resultaram nos depósitos de

patentes.

No início dos anos de 2011 e 2012 foram entregues, em

cada ano, cerca de 1.200 calendários da APITT para os docentes

e técnicos da UFMS, com objetivo de divulgar os serviços

oferecidos pela agência e estreitar as relações no ambiente

acadêmico.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 104

A APITT ofereceu cerca de 20 palestras para vários cursos

de graduação e pós-graduação da UFMS, em Campo Grande, e

também nos Câmpus de Corumbá e Três Lagoas, com público

total estimado em cerca de 700 pessoas, entre alunos, técnicos e

docentes. Essas atividades da Agência demonstram seu

compromisso de introduzir no meio acadêmico a importância da

propriedade intelectual como forma de proteger os resultados de

pesquisas e soberania nacional em termos tecnológicos.

Projetos e participação em eventos:

A APITT participa, desde o ano de 2009, do projeto

RedeNit-CO sob coordenação da Universidade de Brasília (UnB),

que consiste na união dos Núcleos de Inovação Tecnológicas

(NIT) da região Centro-Oeste, com a finalidade de fortalecer estes

núcleos já implantados e apoiar a estruturação dos núcleos em

fase de implantação.

A Agência, atendendo a convite, realizou palestras de

propriedade intelectual na Universidade Católica Dom Bosco

(UCDB) e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), com a

participação de cerca de 200 ouvintes.

A APITT representa a UFMS junto ao Fórum Nacional de

Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC),

tendo participado anualmente nos encontros promovidos pelo

Fórum.

6.1.3 Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS (PIME-

UT/CRE/PROPP)

Como forma de gerar impacto das pesquisas sobre a

sociedade, a Pantanal Incubadora Mista de Empresas da UFMS

(PIME-UT/CRE/PROPP), uma unidade técnica de apoio

vinculada à PROPP, tem como objetivo apoiar a formação e

consolidação de empresas mistas caracterizadas pelo seu

conteúdo inovador e de contribuição para o desenvolvimento do

mercado local e regional, bem como desenvolver na UFMS e na

comunidade externa uma cultura empreendedora.

A evolução da Pantanal Incubadora Mista de Empresas

(PIME-UT/CRE/PROPP) no ano de 2011 aconteceu nas áreas de

infraestrutura, qualificação do pessoal, no auxílio e alcance de

metas das empresas incubadas, aprovação e execução de editais,

além de parcerias institucionais de fundamental importância para

o desenvolvimento dos trabalhos e por fim, o Planejamento

Estratégico para os anos de 2012/2013.

Infraestrutura física e administrativa:

A PIME-UT/CRE/PROPP conta hoje com seis empresas

incubadas: duas na área de eletro-eletrônica (a Wat Consultoria

Ltda. ME e a Híperon Engenharia Ltda.); uma na área de

cosméticos baseado na biodiversidade do Pantanal e do cerrado -

a Morena Flora Cosméticos; uma na área de vídeos 3D - a

Photon 3D cinema e Video Ltda.; uma na área de educação a

distância com foco em saúde – o Instituto Salus – Treinamento

em Desenvolvimento Profissional; e uma de informática - a

MMHCC Tecnologia da Informática Ltda.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 105

Em 2011, na área de infraestrutura a PIME-

UT/CRE/PROPP aumentou a sua capacidade de incubação para

sete empresas residentes, sendo que o número de laboratórios

para a produção aumentou de três para seis, auxiliando assim às

empresas no desenvolvimento de seus produtos. Hoje a PIME-

UT/CRE/PROPP conta com uma sala de reunião ampla, uma

secretaria pronta para atender as demandas das empresas e da

UFMS, além de espaço reservado para a recepção de visitantes.

Conta ainda com um espaço de copa para atender aos

empresários e colaboradores.

No mesmo caminho, a PIME-UT/CRE/PROPP teve

referendado o seu regulamento interno, estabelecendo critérios de

incubação com recursos disponibilizados pela UFMS em prol das

empresas incubadas. Ainda em 2011 a Procuradoria Jurídica

(PROJUR/RTR) aprovou o contrato a ser celebrado entre a PIME-

UT/CRE/PROPP/UFMS e as empresas incubadas em 2012.

Equipe técnica e qualificação profissional:

A equipe técnica da PIME-UT/CRE/PROPP é formada por

um servidor técnico-administrativo da UFMS, um bolsista, uma

funcionária terceirizada, e dois estagiários bolsistas PROMEP.

Focado no desenvolvimento da Incubadora, e como um de

seus principais objetivos é o crescimento saudável das empresas

incubadas, auxiliando no desenvolvimento regional e na geração

de emprego e renda, a UFMS investiu na capacitação da equipe

técnica da PIME-UT/CRE/PROPP. Neste sentido tanto o servidor

quanto o bolsista realizaram o Curso de Extensão Gestão

Estratégica da Inovação em 2011.

Ainda referente à qualificação dos profissionais

mencionados, fora realizada, em outubro de 2011 na cidade de

Porto Alegre, RS, no XXI Seminário Nacional de Parques

Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, um curso para

implementação da “Incubação Virtual”, que consiste no

desenvolvimento de ferramentas para que a PIME-

UT/CRE/PROPP tenha capacidade de incubar novos

empreendimentos sem a necessidade de se utilizar o espaço físico

da UFMS, podendo inclusive a Incubadora chegar aos câmpus do

interior do Estado.

Já no mês de dezembro de 2011, em Campo Grande, MS,

na sede do SEBRAE Regional, a equipe técnica da PIME-

UT/CRE/PROPP, com exceção dos estagiários, foram qualificados

para iniciar a implantação do Modelo Cerne na Pantanal

Incubadora. O Modelo Cerne (Centro de Referência para Apoio a

Novos Empreendimentos) é uma espécie de ISO das Incubadoras

brasileiras e visa ampliar a capacidade de geração sistemática de

empreendimentos de sucesso, fazendo com que a incubadora

passe a atuar de forma proativa na promoção do

desenvolvimento sustentável baseado na inovação.

A capacitação Cerne permitiu a PIME-UT/CRE/PROPP a

sua participação no edital SEBRAE/Anprotec nº 1/2011, que

prevê recursos financeiros às incubadoras para auxiliar na

implantação do Modelo Cerne.

Editais e empresas incubadas:

O ano de 2011 foi de fundamental importância para o

desenvolvimento das empresas incubadas na PIME-

UT/CRE/PROPP.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 106

Em 2011 a Pantanal Incubadora logrou êxito na aprovação

de dois editais que destinaram recursos para o desenvolvimento e

alcance de sucesso das atividades da Incubadora.

Através do Projeto “Interprede - Ações em Rede para

Consolidação de Incubadoras no Estado de Mato Grosso do Sul"

aprovado pela Finep, a PIME-UT/CRE/PROPP conseguiu

angariar recursos no montante de aproximadamente R$

130.000,00 (cento e trinta mil reais) para apoiar as incubadoras e

as empresas através de consultorias nas áreas contábil, de

mercado, plano de negócios, planejamento estratégico,

marketing, implantação do modelo CERNE, desenvolvimento de

material gráfico, entre outros.

O Projeto “Interprede - Ações em Rede para Consolidação

de Incubadoras no Estado de Mato Grosso do Sul", congrega a

Interp (Incubadora da Uniderp/Anhanguera) e a Fênix

Incubadora, mantida pela Universidade Estadual de Mato Grosso

do Sul (UEMS), sendo que a execução deste projeto se estenderá

até o ano de 2013.

Referente a este projeto, no ano de 2011 as empresas

incubadas já receberam consultorias nas áreas de Plano de

Negócio, Planejamento Estratégico e Assessoria Contábil e

Jurídica. Enquanto que a própria PIME-UT/CRE/PROPP esta

recebendo consultoria para a criação de seu Plano de Negócio e

Planejamento Estratégico, cujo objetivo é a profissionalização e

qualificação dos serviços prestados pela Incubadora, garantido

excelência nos trabalhos da UFMS.

Já no final do ano de 2011, a PIME-UT/CRE/PROPP, teve

o seu projeto “Criação de Linhas de Produção Multi-Usuários

para Atendimento de Empresas Incubadas na Área Eletro-

Eletrônica e na Área Cosmética Baseada em Biodiversidade

Pantaneira pela PIME - Pantanal Incubadora Mista de Empresas”

aprovado na Chamada MCT/Setec/CNPq nº 9/2011, que prevê

recursos para a PIME-UT/CRE/PROPP no montante total de R$

290.850,00 (duzentos e noventa mil e oitocentos e cinquenta

reais). Tal projeto terá a sua execução iniciada no ano 2012.

Parcerias institucionais:

A Pantanal Incubadora Mista de Empresas,

estrategicamente, firmou parcerias com diversas entidades ligadas

ao setor de Incubação.

Atualmente a PIME-UT/CRE/PROPP é associada à

Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de

Empreendimentos Inovadores), que tem como missão agregar,

representar e defender os interesses das Entidades Promotoras de

Empreendimentos Inovadores - notadamente as gestoras de

Incubadoras, Parques, Polos e Tecnópoles, fortalecendo estes

modelos como instrumentos para o desenvolvimento sustentado

do Brasil, objetivando a criação e fortalecimento de empresas

baseadas em conhecimento.

No mesmo caminho, a PIME-UT/CRE/PROPP faz parte da

Rede de Inovação de MS que congrega Incubadoras de todo o

Estado de Mato Grosso do Sul com o objetivo de

desenvolvimento de suas ações articuladas.

Conta com o apoio do Laboratório de Inteligência artificial

(Batlab) e com o Laboratório de Análises de Combustível

(Labcom), fornecendo estrutura e conhecimento aos

empreendedores incubados.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 107

Estabeleceu parceria com o SEBRAE/MS para a aquisição

de cursos e serviços, além do suporte para a realização de

reuniões da Rede/MS de Incubadoras discutindo a atual realidade

do movimento de Incubadoras, buscando, em grupo, melhores

ações para as boas práticas nas incubadoras.

E no ano de 2011 a PIME-UT/CRE/PROPP iniciou a sua

participação no projeto “Rium - Red de Incubadoras

Universitarias del Mercosur”. Este projeto faz parte do Programa

de Mobilidade do Mercosul, o qual visa contribuir para a

consolidação e expansão da Educação Superior com a

perspectiva de sustentabilidade, promovendo capacidade

empreendedora dos estudantes das universidades do Mercosul e

a formação de uma rede de incubadoras universitárias. A PIME-

UT/CRE/PROPP, por eleição entre as Universidades brasileiras, é

a representante nacional no referido projeto, através do bolsista

Leandro Zanqueti de Oliveira.

Fazem parte do Rium:

1) pelo Uruguai: Univ. Católica del Uruguay;

2) pelo Paraguai: Univ. Nacional de Pilar, Univ.

Autónoma de Asunción, Univ. del Cono Sur de las

Américas, Univ. Nacional de Itapúa e Univ.

Iberoamericana;

3) pela Argentina: Univ. Nacional del Centro de la

Provincia de Buenos Aires, Univ. Nacional de San

Luis, Univ. Nacional de Lanús, Univ. Nacional de

Quilmes e Univ. Autónoma de Entre Rios;

4) pelo Brasil: Fundação Universidade Federal de Mato

Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal de Goiás

(UFG), Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e

Macuri (UFVJM).

Planejamento 2012/2013:

A Pantanal Incubadora estabeleceu como metas a serem

alcançadas no biênio 2012/2013 as seguintes atividades:

a) implantação do Modelo Cerne;

b) continuidade na qualificação e capacitação da

equipe técnica da PIME-UT/CRE/PROPP;

c) sede apropriada para o melhor desenvolvimento

dos trabalhos da PIME-UT/CRE/PROPP;

d) auxílio na captação de novos negócios para as

empresas Incubadas;

e) aumento do número de empreendimentos

incubados;

f) realização de eventos para a prospecção de novos

empreendimentos;

g) inserção no meio acadêmico do espírito

empreendedor e inovador, tornando a UFMS

referência no investimento para o desenvolvimento

regional, geração de emprego e renda, cumprindo

ainda mais o seu papel fundamental na sociedade.

6.1.4 Museu de Arqueologia da UFMS (MUARQ/CPQ/PROPP)

A partir de pesquisas arqueológicas realizadas desde 1987,

a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), por meio

do Laboratório de Pesquisas Arqueológicas (LPA) do Câmpus de

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 108

Aquidauana, reuniu um extenso e representativo acervo, com

mais de 70 mil peças, vestígios arqueológicos.

Este rico acervo cultural é composto por diversos itens tais

como artefatos de pedra lascada, recipientes e fragmentos de

cerâmica, registros de petroglifos e pinturas rupestres, entre

muitos outros, remanescentes da cultura material das populações

indígenas e pré-históricas que aqui viveram em um longo período

entre 12 mil anos atrás, aproximadamente, até o século XIX.

A necessidade de devolver à comunidade sul-mato-

grossense informações sobre suas raízes culturais fez com que o

LPA, visando reproduzir as funções sociais da Ciência,

expandisse suas atribuições técnico-científicas para além da

comunidade científica.

Assim, foi criado em 2004 e inaugurado publicamente em

19 de maio de 2008 o Museu de Arqueologia da UFMS (MuArq),

tornando-se um espaço de educação científica e formação de

consciência patrimonial. A meta institucional do MuArq é realizar

pesquisas sobre o passado arqueológico de Mato Grosso do Sul,

buscando, dessa forma, entender e explicar os diversos processos

pretéritos de povoamento humano no território estadual.

O MuArq/CPQ/PROPP está instalado no prédio do

Memorial da Cultura de MS “Apolônio de Carvalho” da

Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, situado na Av.

Fernando Correia da Costa 559, 1º andar, em Campo Grande -

MS. O MuArq está aberto ao público de segunda a sexta-feira,

nos períodos matutino e vespertino.

Desde sua inauguração, no ano de 2008, o MuArq já

recebeu a visita de 13.884 pessoas, incluindo-se as visitas à sua

exposição de longa duração, às exposições temporárias em outras

unidades da UFMS, bem como em atividades de educação

patrimonial em diversos municípios sul-mato-grossenses.

O MuArq tornou-se uma referência institucional na

pesquisa e no estudo científico do passado das populações pré-

colombianas, sociedades, culturas e línguas indígenas do Brasil

Central, coletando, recolhendo, salvando, catalogando,

preservando, expondo e publicando informações e objetos de

valor arqueológico, constituindo um acervo e um banco de

dados disponível também para outros pesquisadores e futuras

pesquisas.

6.1.5 Editora UFMS

Em 1993, a Editora UFMS foi criada com a missão de

transformar em livro parte do conhecimento gerado dentro da

Universidade. No decorrer desses anos, a Editora tem

aproximado o leitor da produção de conhecimento gerado pela

comunidade técnica e científica de Mato Grosso do Sul.

A Editora da UFMS é o órgão responsável pela

coordenação, orientação e acompanhamento das atividades

editoriais e serviços gráficos da Universidade. Está inserida na

estrutura organizacional da Universidade como Coordenadoria

(CEG, sigla para a Coordenadoria de Editora e Gráfica),

vinculada a PROPP, e internamente organizada com os seguintes

setores: Conselho Editorial, Administração, Produção Editorial

(Arte/Edição), Produção Gráfica, Divulgação e

Distribuição/Comercialização.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 109

O Conselho Editorial é responsável pela política

institucional no âmbito das publicações. Seus membros

representam áreas e categorias diversas, devendo estabelecer o

elo necessário entre órgãos e setores para uma ação eficaz. A

Editora da UFMS publica anualmente vários livros e revistas

científicas de acordo com as deliberações de seu Conselho

Editorial.

Ao aproximar o leitor da produção de conhecimento

gerado pela comunidade técnica e científica de Mato Grosso do

Sul, a Editora da UFMS vem se transformando, no decorrer dos

últimos anos, numa alternativa complementar às editoras

comerciais, ao viabilizar, também, a publicação de obras de

cunho regional e de temas universais de autores de fora do meio

acadêmico.

Outra missão importante é permitir a formação de novos

autores e o intercâmbio entre eles e as diversas instituições,

abrindo-se a parcerias, ao estilo das co-edições, que possibilitam

divulgar novos pensamentos, numa permanente e generosa

universalização do conhecimento com obras submetidas a um

processo de seleção, com pareceres técnicos de consultores ad

hoc, e ao Conselho Editorial.

Atividades da Editora UFMS realizadas no período 2010-2012:

Atividades realizadas 2010 2011 2012 Total Percentual

Atendimento de ordens de serviço

200 374 401 975 79,33

Publicação de revistas científicas

8 10 19 37 3,02

Publicação de títulos / livros 55 58 104 217 17,65

Total 263 442 524 1.229 -

FONTE: CEG/PROPP

Foram publicados livros nas seguintes áreas: Educação,

Ciências Biológicas, História, Lingüística, Ciências Sociais,

Ecologia, Direito, Letras, Turismo, Arquitetura e Urbanismo.

As revistas científicas publicadas no período foram:

Albuquerque (História); Intermeio (Educação); Desafio

(Administração); Papéis (Letras); Perspectiva (Mestrado em

Educação Matemática); Cadernos de Estudos Culturais (Revista

do Mestrado em Estudos de Linguagens); Pantaneira (Geografia –

Câmpus de Aquidauana); Revista Rascunhos Culturais - Letras

(Câmpus de Coxim) Geopantanal (Geografia, Estudos

Fronteiriços/Câmpus do Pantanal).

As ordens de serviço se aplicam à impressão de materiais

didáticos, tais como Apostilas, Livretos, Panfletos, Formulários,

Cartilhas, Folders, Cartões Postais, Informativos, Provas, Jornais,

Certificados, Convites, Caderno de resumos, Livros, Revistas,

Anais, etc.

6.1.6 Base de Estudos do Pantanal

A Coordenadoria de Estudos do Pantanal (CEP/PROPP) é

o órgão responsável pela administração e funcionamento da Base

de Estudos do Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso

do Sul (BEP/UFMS).

Estrutura física e pessoal de apoio da BEP/UFMS:

A estrutura física de BEP/UFMS totaliza uma área

construída de 1.371,63m2. As instalações dispõem de

alojamentos para 48 pessoas, sendo que o suporte funcional no

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 110

local é dado por seis funcionários, sendo três cozinheiras e três

auxiliares operacionais.

A BEP/UFMS dispõe das seguintes setores: água potável

(poço tubular), ambulatório médico/ odontológico, anfiteatro,

biblioteca, campo de pouso para pequenas aeronaves, casa de

máquinas com gerador de energia, cozinha, despensa, energia

elétrica rural, internet, laboratório de biologia geral, laboratório de

geoprocessamento, laboratório de informática, laboratório de

recursos pesqueiros, lavanderia, refeitório, sala de reuniões, sala

de TV, sistema de coleta e tratamento de esgoto, telefonia e torre

de observação de 20 m de altura.

A BEP/UFMS dispõe dos seguintes equipamentos:

embarcações (sete barcos de alumínio), lancha Marajó com motor

de 60 Hp, quatro motores de popa quatro tempos sendo: dois de

25 Hp e dois de 20 Hp, trator e veículo Toyota.

Atividades desenvolvidas na BEP/UFMS:

O objetivo principal da BEP/UFMS é o apoio ao

desenvolvimento de projetos de pesquisa, de extensão e de

ensino realizados na região dos pantanais (Abobral, Miranda e

Nhecolândia) que circundam a região do Passo do Lontra.

No ensino, confere suporte às atividades práticas nas

disciplinas dos cursos de graduação e de pós-graduação de oito

câmpus da UFMS e de Universidades conveniadas, assim como,

apoio para a elaboração de monografias de final de cursos de

graduação e de especialização.

Na pesquisa, apóia os programas de pós-graduação (stricto

sensu e lato sensu) no desenvolvimento das monografias,

dissertações e teses, bem como nos projetos de iniciação científica

e de pesquisa. Vários projetos de pesquisa estão ligados às linhas

e grupos de pesquisa dos cursos da UFMS, financiados por

organismos nacionais e internacionais, além de convênios

firmados com instituições e universidades brasileiras e do exterior.

Assim, são desenvolvidos trabalhos de pesquisas nas mais

diversas áreas da ciência, dentre as quais se destacam as de:

Agronomia, Biologia Vegetal, Biologia, Climatologia, Ecologia,

Educação, Engenharia Ambiental, Farmácia-Bioquímica, Física,

Geografia, Geologia, Hidrografia, História, Jornalismo, Letras,

Medicina, Medicina Veterinária, Meteorologia, Odontologia,

Solos, Tecnologias Ambientais, Tecnologias de Alimentos,

Zoologia, dentre outras.

Na extensão, as principais atividades consistem

principalmente no atendimento mensal da população pantaneira

da região do Passo do Lontra, na área de saúde (médico-

odontológico-laboratorial).

Na BEP/UFMS é mantida também uma Escola Rural

multiseriada (1ª a 4ª séries) para crianças da região e

alfabetização de adultos, em convênio com a Secretária Municipal

de Educação de Corumbá - MS. Também é desenvolvido um

projeto de sustentabilidade da BEP/UFMS enfocando os

problemas sócio-ambientais da região. Atualmente, sedia

importantes atividades de pesquisa e intercâmbio científico de

diversos projetos e convênios, para a execução de alguns

trabalhos desenvolvidos pela UFMS na Base de Estudos do

Pantanal, em que são mantidos convênios com os seguintes

organismos: Embrapa, IBAMA/CEMAVE, INPE, Institute of

Hydrology (Inglaterra), Universidade de Utah (USA) e

Universidade de Siena (Itália).

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 111

Utilização da BEP/UFMS no período de 2010 a 2012:

Origem da utilização 2010 2011 2012 Total Percentual

ACADÊMICOS

- Acadêmicos da UFMS 687 732 772 2.191 75,13

- Acadêmicos externos 238 208 279 725 24,87

Total de acadêmicos 925 940 1.051 2.916 100,00

PESQUISADORES

- Pesquisadores da UFMS 39 62 141 242 61,73

- Pesquisadores externos 18 23 109 150 38,27

Total de pesquisadores 57 85 250 392 100,00

PROFESSORES

- Professores da UFMS 96 76 76 248 70,05

- Professores externos 42 28 36 106 29,95

Total de professores 138 104 112 354 100,00

PROJETOS

- Projetos de Pesquisa 1 2 0 3 10,34

- Projetos de Pesquisa - Dissertação de Mestrado

12 5 4 21 72,41

- Projetos de Pesquisa - Tese de Doutorado

4 - 1 5 17,25

Total de projetos 17 7 5 29 100,00

OUTROS REGISTROS

- Diárias: pesquisadores, professores e acadêmicos

5.238 5.800 5.673 16.711 -

Origem da utilização 2010 2011 2012 Total Percentual

- Instituições externas visitantes 7 7 8 22 -

FONTE: CEP/PROPP

Na BEP/UFMS, e 2012, estiveram em andamento dezesseis

projetos de pesquisa, oito teses de doutorado, onze dissertações

de mestrado e quatro projetos de extensão, conforme tabela

comparativa abaixo.

Projetos em andamento na BEP/UFMS no biênio 2011/2012:

Tipos de projeto 2011 2012 Total Percentual

Dissertação de Mestrado 15 11 26 31,32

Extensão 1 4 5 6,02

Pesquisa 23 16 39 46,98

Tese de Doutorado 5 8 13 15,68

Total 44 39 83 100,00

FONTE: CEP/PROPP

6.1.7 Extensão

Atualmente, a Instituição compreende que para uma

análise da contribuição da Extensão Universitária para com o

desenvolvimento regional e nacional, é de fundamental

importância a avaliação da sociedade sul-mato-grossense sobre o

papel da universidade, bem como a análise do impacto da ação

extensionista na transformação da própria universidade, que

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 112

pode ser percebida pelo estabelecimento de novas linhas de

pesquisa, criação de estágios e novos cursos.

A instituição por meio da PREAE, implantou o processo de

gerenciamento das ações extensionistas, denominado

SIGPROj/MEC, tornando, com isso, mais claros os indicadores de

compromisso institucional. A seguir são apresentados alguns

deles:

a) formalização da extensão na estrutura universitária;

b) conceituação e modalidade das ações de extensão;

c) relevância da utilização do sistema de gerenciamento

dos projetos de ações de extensão universitária;

d) participação da extensão no orçamento da

universidade;

e) ampliação de programas institucionais de fomento às

ações de extensão;

f) envolvimento de docentes, discentes e técnicos

administrativos nas ações;

g) criação de mecanismos de interação das ações de

extensão com o ensino e a pesquisa; e

h) inserção das ações de extensão nos programas, nos

projetos pedagógicos de cursos e nas estruturas

curriculares.

Para citar alguns exemplos, há projetos de extensão, como

o PROCON, coordenado por professores do curso do Direito, que

tratam do tema. Há também o PRODIPH que trata dos direitos

humanos da pessoa idosa. Devendo-se ressaltar um trabalho do

Câmpus de Nova Andradina com um grupo de catadores de lixo,

os projetos desenvolvidos em escolas públicas e os projetos da

música, envolvendo tanto crianças quanto adultos.

Outras atividades como o Projeto Sorriso Pantaneiro

(atendimento da comunidade ribeirinha do Pantanal), o Viva

Ovinocultura (atende pequenos produtores da agricultura

familiar), os Projetos de Dança para a comunidade externa

(dança de salão, sapateado americano, dança contemporânea,

ballet entre outras); o Projeto “UFMS sem fronteiras”, que presta

atendimento médico às populações carentes de cidades vizinhas,

projetos de canto e de música, projetos que estimulam o consumo

de produtos orgânicos através da sua venda nos corredores da

UFMS, projetos que disseminam novas tecnologias e

metodologias de ensino em escolas públicas e estaduais, entre

outros.

A UFMS precisa criar um espaço para a livre discussão

sobre a Extensão Universitária em seu âmbito, com consequente

implementação de Seminários e Fóruns junto à comunidade sul-

mato-grossense, para que haja a participação de representantes

da comunidade nesse tipo de iniciativa para propiciar uma

aproximação de todos os segmentos da Instituição e da sociedade

em matéria de metodologia e de gerenciamento de projetos.

6.2 RELAÇÕES COM O SETOR PÚBLICO, COM O SETOR

PRODUTIVO E COM O MERCADO DE TRABALHO E COM AS

INSTITUIÇÕES SOCIAIS, CULTURAIS E EDUCATIVAS DE

TODOS OS NÍVEIS

Quanto ao setor produtivo, diversos projetos visaram

capacitar mão-de-obra, dentre estes citamos os projetos

“Treinamento de Métodos de Diagnóstico e Controle da

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 113

Brucelose e Tuberculose Animal e Noções em Encefalopatias

Espongiformes”, “SOS Abelhas Africanizadas”.

Projetos como “ABC Digital: uma ajuda para o projeto

Profuncionário de Ponta Porá”, “Formação de professor: um elo

entre teoria e prática” procuraram oferecer aprimoramento a

funcionários das redes pública e privada.

Algumas ações trabalharam com a temática cultural,

podemos citar como exemplo, o projeto “Comunidades

Quilombolas - Reconhecimento de direitos e oficinas de

capacitação em política e cidadania” que atende associações de

comunidades quilombolas envolvidas em processos de

regularização fundiária.

Projetos como “Boas práticas na aplicação do plano

individual de atendimento – PIA em algumas instituições do

sistema socioeducativo de Mato Grosso do Sul: sistematização e

disseminação”, estão ligados a instituições sociais do sistema

socioeducativo.

Elevado número de ações da UFMS estão ligadas a

instituições educativas, trabalhando com diversas temáticas, tais

como inserção de novas tecnologias, novas alternativas para

processo de ensino, entre outros. Citamos, ainda, o projeto

“UFMS vai à escola” que visa levar acadêmicos de diversos

cursos de graduação para promover atendimentos odontológicos,

médicos, fisioterapêuticos, entre outros, a alunos das escolas

públicas de Campo Grande (MS).

O projeto “Saúde e prevenção nas escolas, o teatro como

ferramenta de implementação” teve como objetivos promover a

boa qualidade da saúde e a prevenção de doenças no âmbito das

escolas públicas de Campo Grande (MS).

6.3 AÇÕES VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA

DEMOCRACIA, PROMOÇÃO DA CIDADANIA, DE ATENÇÃO A

SETORES EXCLUÍDOS, POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA

Modalidades de Ações

Título da Proposta

Projeto Projeto Identidade – Grupo de Teatro

Projeto VIVA Ovinocultura

Projeto Comunidades Quilombolas de MS - Reconhecimento de Direitos e Oficinas de Capacitação em Políticas e Cidadania

Programa Laboratório Multidisciplinar de Ensino e Aprendizagem (LEA/UFMS): A Universidade e a Formação Contínua de Professores no Exercício da Docência na Educação Básica

Programa NERDS - Núcleo de Educação, Recreação e Desenvolvimento Social da Fronteira

Projeto Projeto Identidade - Grupo de Teatro

Projeto Sorriso Pantaneiro: Atendimento odontológico a Comunidade Ribeirinha do Passo do Lontra

Fonte: CEX/PREAE

Os projetos acima relacionados foram desenvolvidos no

ano de 2012 como continuidade de anos anteriores. Em sua

maioria os projetos já vinham sendo desenvolvidos desde o ano

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 114

2011, como os projetos Comunidades Quilombolas de MS –

Reconhecimento de Direitos e Oficinas de Capacitação em

Políticas e Cidadania, Laboratório Multidisciplinar de Ensino e

Aprendizagem (LEA/UFMS): A Universidade e a Formação

Contínua de Professores no Exercício da Docência na Educação

Básica e NERDS - Núcleo de Educação, Recreação e

Desenvolvimento Social da Fronteira.

O projeto Sorriso Pantaneiro: Atendimento odontológico a

Comunidade Ribeirinha do Passo do Lontra, por sua vez, já era

realizado desde o ano de 2010 e o Projeto Identidade – Grupo de

Teatro,o mais antigo deles, teve sua realização iniciada em 2006.

O fato de os projetos serem realizados por anos contínuos tem o

aspecto positivo de, como ação de extensão, interagir e beneficiar

a comunidade atendida, de forma contínua e constante, assim,

mais efetiva, atendendo ao público de forma mais intensiva ou

mesmo aumentando o público beneficiado.

6.4 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS EM INTERAÇÃO COM O

MEIO SOCIAL

Pensar a universidade a partir de seus objetivos básicos de

formação profissional, geração de novos conhecimentos e

disseminação desses conhecimentos é um processo complexo

face à natureza e diversidade do trabalho acadêmico. Inserida

neste contexto está a Extensão Universitária que apresenta uma

diversidade conceitual e prática que interfere expressivamente no

“pensar” e no “fazer” no interior da Universidade.

O estabelecimento da Política de Extensão da Universidade

Federal de Mato Grosso do Sul busca consolidar princípios,

critérios e indicadores de demanda para a seleção de projetos

extensionistas, fornecendo uma base clara e publicizada, isto

porque, uma Pró-Reitoria ou Coordenação de Extensão deve

trabalhar com um processo reflexivo. Neste contexto, o papel da

Pró-Reitoria de Extensão ou Coordenação de Extensão dentro da

Universidade constitui-se em ponto nevrálgico da extensão social

realizada pela UFMS, sendo de capital importância, tanto na

estrutura da Universidade quanto para a sociedade que interage.

Pensar e organizar esta ação extensionista, estruturando-a com

uma equipe capacitada, qualitativa e quantitativamente suficiente,

parece ser ponto essencial se realmente se quer desenvolver uma

extensão social qualificada. Aproximar esta ação enquanto

currículo também se faz necessária. Pode-se pensar uma equipe a

partir das oito áreas temáticas definidas pelo Fórum Nacional de

Pró-Reitores de Extensão (FORPROEX), em que cada

extensionista seja o articulador de uma área, perfazendo a

interface permanente entre a Pró-Reitoria/Coordenação de

Extensão, as unidades acadêmicas e a efetiva execução dos

projetos. Note-se bem, entretanto, que o papel deste profissional

não se constitui em simplesmente apoiar administrativamente os

projetos, mas possui essencialmente um caráter técnico-

pedagógico: coordenando, articulando, planejando, efetivando os

contatos pertinentes aos projetos, executando e avaliando as

ações realizadas. Na área da Educação

houve a promoção de projetos que abordam os mais variados

temas educacionais, melhorando a qualidade do processo de

ensino-aprendizagem, promovendo a inclusão social de grupos

em situação de vulnerabilidade, entre outros. Já na Saúde foram

desenvolvidas ações que atuam em diversos segmentos, tais

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 115

como: escolas públicas e comunidades ribeirinhas. Tais ações

promovem a realização de exames laboratoriais, o atendimento

odontológico e médico, entre outros. Quanto a Cultura e Lazer

houve Desenvolvimento de ações que incentivam a prática de

dança, aulas de instrumentos musicais, corais, cursos de línguas,

entre outros; e Promoção de aulas de esporte, tais como:

natação, artes marciais, futebol, caminhadas.

Também se atua em atividades vinculadas a instituições

sociais tais como: o projeto de extensão “Ações

Multidimensionais para a Promoção da Saúde do Idoso” que

atendeu diversos centros de saúde promovendo ações para a

melhora da saúde física e mental de idosos. Professores do curso

de música desenvolveram diversas ações que capacitavam

regentes de corais, além da formação de um coral próprio da

UFMS composto tanto por alunos quanto pela comunidade

externa, inclusive idosos. Diversos projetos tiveram como foco o

ambiente escolar, capacitando professores da educação básica

(desde especialização para professores das séries iniciais até

aperfeiçoamento para professores do Ensino Médio), além disso,

algumas ações de extensão procuraram melhorar a qualidade do

processo de ensino e aprendizagem de alunos portadores de

necessidades especiais.

Também foram executados projetos, tais como: Boas

práticas na aplicação do plano individual de atendimento – PIA

em algumas instituições do sistema socioeducativo de Mato

Grosso do Sul: sistematização e disseminação”; “Universidade e

SocioEducação”, “Formação Continuada de Socioeducadores de

Mato Grosso do Sul” que procuraram aperfeiçoar

socioeducadores e incentivar boas práticas de atendimento.

Algumas ações deram suporte a cooperativas, como

exemplo, citamos o projeto “COOREPA” que teve como objetivo

auxiliar uma Cooperativa de Reciclagem.

6.5 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PESQUISADORES E DE

FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA E

PARA O ENSINO SUPERIOR

A formação de pesquisadores e docentes para atuação,

tanto na educação básica quanto no ensino superior, é

consequência de diversas ações não isoladas praticadas na

UFMS. Na conjunção do ensino, da pesquisa e da extensão,

desde o momento em que ingressa na instituição, o aluno é

convidado e estimulado a participar de atividades que ampliam a

sua visão a respeito do processo de formação profissional.

Nesse sentido, as atividades curriculares e extra-curriculares

previstas nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, a

integração entre a graduação e a pós-graduação, as políticas para

o desenvolvimento da pesquisa, as políticas para formação de

pesquisadores e as políticas de extensão universitária e as suas

ações são alguns dos norteadores da atividade planejada e

exercida pela UFMS na formação acadêmica.

Além disso, a pós-graduação e a capacitação de docentes e

técnicos também estão intimamente ligadas ao conceito de

formação do aluno, pois a melhoria nos recursos humanos exerce

impacto direto na qualidade do ensino a ele oferecido.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 116

6.6 AÇÕES DESENVOLVIDAS NAS UNIDADES SETORIAIS

A partir das ações desenvolvidas nas unidades setoriais,

como constam das tabelas, a seguir, que apresentam o

quantitativo dos diferentes tipos de serviços que a UFMS presta à

comunidade, por meio do Núcleo do Hospital Universitário

(NHU/RTR), da Faculdade de Odontologia (FAODO) e da

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) no

triênio 2010-2012.

6.6.1 Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR)

O Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR) prestou

diversos atendimentos ambulatoriais à comunidade, como

consultas, internações, cirurgias, partos, atendimentos de

fisioterapia e de fonoaudiologia, além de diversos exames,

conforme se pode verificar a descrição e os quantitativos

apresentados a seguir:

Atendimentos do NHU/RTR no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Atendimentos Quan-tidade

Per-centual

Quan-tidade

Per-centual

Quan-tidade

Per-centual

Anatomias Patológicas (realizadas)

3.402 0,29 3.119 0,33 3.417 0,22

Atendimentos de Fonoaudiologia

78 0,01 816 0,09 317 0,02

Atendimentos Sociais (realizados)

15.205 1,32 15.252 1,60 16.546 1,08

Anos 2010 2011 2012

Atendimentos Quan-tidade

Per-centual

Quan-tidade

Per-centual

Quan-tidade

Per-centual

Cirurgias (realizadas e faturadas)

4.470 0,39 5.391 0,56 4.630 0,30

Consultas Ambulatoriais (realizadas)

86.409 7,48 96.487 10,10 87.501 5,71

Consultas (realizadas no PAM)

21.421 1,85 17.785 1,86 19.950 1,30

Diálises (executadas) 3.355 0,29 5.058 0,53 6.072 0,40

Endoscopias (realizadas)

(*) - 313 0,03 367 0,02

Exames de Eletroencefalograma

429 0,04 554 0,06 468 0,03

Exames de Hemodinâmica (realizados)

- - 48 0,01 213 0,01

Exames de Laboratório de Cardiologia

3.097 0,27 3.094 0,32 2.041 0,14

Exames de Pneumologia

2.135 0,18 2.137 0,22 1.985 0,13

Exames de Raios X (realizados)

32.838 2,84 33.534 3,51 19.816 1,29

Exames realizados no LAC

550.400 47,65 374.940 39,25 718.923 46,91

Fisioterapias (realizadas) (*)

390 0,03 (*) - 120 0,01

Internações (efetivadas) 10.679 0,92 12.175 1,27 10.739 0,70

Mamografias 343 0,03 961 0,10 5 0,00

Partos (realizados) 1.274 0,11 1.161 0,12 1.235 0,08

Pulsoterapias 1.396 0,12 1.951 0,20 1.790 0,12

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 117

Anos 2010 2011 2012

Atendimentos Quan-tidade

Per-centual

Quan-tidade

Per-centual

Quan-tidade

Per-centual

Refeições (servidas) 413.001 35,75 375.912 39,35 631.376 41,20

Tomografias (realizadas)

699 0,06 2.030 0,21 2.919 0,19

Ultrassonografias (realizadas)

4.129 0,36 2.683 0,28 2.158 0,14

Total 1.155.150 100,00 955.401 100,00 1.532.588 100,00

LEGENDA: (*) dado não disponível; (LAC) Laboratório de Análises Clínicas; (PAM) Pronto Atendimento Médico.

FONTE: SAI - Sistema de Informação Ambulatorial do NHU/RTR (JAN/2013)

No ano de 2010, os serviços de Quimioterapia e

Radioterapia foram inativados, porém, permaneceram assim ao

longo dos anos de 2011 e 2012. Os serviços de Mamografia e

Pulsoterapia foram habilitados em 2010. A partir de OUT/2011,

os exames de Hemodinâmica voltaram a ser realizados.

As consultas médicas seguem o Sistema de Regulação

(SISREG) da Secretaria de Saúde do Município de Campo

Grande.

A fim de otimizar os custos com a alimentação foi

elaborada uma programação diferenciada das refeições servidas

em relação aos anos anteriores e estão sendo executadas em

consonância com o que dispõe a Instrução de Serviço NHU/RTR

nº 9, de 28.01.2011.

A partir do ano de 2012, as refeições passaram a ser

classificadas em dois conjuntos distintos: grandes refeições e

pequenas refeições. As grandes refeições incluem o almoço e o

jantar, enquanto que as pequenas refeições incluem o desjejum, o

lanche, a ceia e a colação.

Segundo a fonte, os demais serviços estão em

conformidade com as metas estabelecidas com os indicativos de

produtividade previstas no Plano Operativo 2011, do Convênio

nº 403, de 08.05.2005.

De acordo com a Divisão de Faturamento/NHU/RTR os

seus dados se referem aos atendimentos faturados, podendo

diferir com os atendimentos realizados, pois nem tudo que se

atende é faturado, por diversos fatores existentes no NHU/RTR.

Verifica-se que no período de 2010 a 2012 houve uma

significativa queda no total dos atendimentos, da ordem de

29,1%. Entre os números apresentados destaca-se o item

Refeições, que em 2009 representava cerca de 46% do total de

atendimentos, porém, esta representação caiu para 39%.

Ao longo do período considerado, dois itens, o dos Exames

realizados no LAC (44,6%) e o das Refeições servidas (38,8%),

em média, corresponderam a um total de 2.849.826, o que

representa mais de 82% de todas as prestações de serviço

realizadas no NHU/RTR, que atingiram o volume total de

3.643.139 atendimentos.

6.6.2 Faculdade de Odontologia – FAODO

A Faculdade de Odontologia prestou atendimentos à

comunidade nas áreas de fonoaudiologia, psicologia e

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 118

odontologia, como consultas, coleta de material para diagnóstico

(biópsia), consertos de próteses, restaurações, odontologia

cirúrgica e preventiva, além de diversos tipos de exames,

conforme a descrição e os demonstrativos apresentados a seguir:

Serviços prestados pela Faculdade de Odontologia (FAODO) no

período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Serviços prestados Quan-tidade

Per-centual

Quan-tidade

Per-centual

Quan-tidade

Per-centual

Atendimento Fonoaudiológico 79 0,55 177 1,27 119 1,16

Atendimento Psicológico 213 1,49 153 1,10 174 1,70

Coleta do material para diagnóstico (biópsia)

201 1,41 139 1,00 113 1,10

Conserto de Próteses 15 0,11 7 0,05 3 0,03

Dentística Restauradora 2.711 18,99 2.411 17,28 1.989 19,41

Emergência 297 2,08 199 1,43 112 1,09

Endodontia (Tratamento de canal)

118 0,83 232 1,66 128 1,25

Exame Clínico 1.624 11,37 1.258 9,01 947 9,24

Odontologia Cirúrgica 329 2,30 355 2,54 233 2,27

Odontologia Preventiva (Tratamento de higiene bucal)

1.323 9,26 1.008 7,22 735 7,17

Odontopediatria 644 4,51 721 5,17 601 5,86

Prótese Parcial (Removível) 73 0,51 40 0,29 23 0,22

Prótese Total (Dentadura) 58 0,41 35 0,25 12 0,12

Prótese Unitária 291 2,04 241 1,73 44 0,43

Radiografia Intra-oral 4.998 35,00 5.125 36,72 3.763 36,71

Tratamento Periodontal 1.305 9,14 1.854 13,28 1.254 12,24

Total 14.279 100,00 13.955 100,00 10.250 100,00

FONTE: FAODO (JAN/2013)

No período de 2009 (14.304) a 2011 (13.955), houve uma

pequena queda, de 2,44%, no número de atendimentos da

FAODO, porém, no período de 2010 (14.279) a 2012 (10.250),

constatou-se que a queda foi muito maior, atingindo 28,22%.

A radiografia intra-oral (média de 36%) , a dentística

restauradora (18,56%) e o tratamento periodontal (11,55%),

continuam sendo os três serviços mais realizados também no

período em questão, representando mais de 66% de todas as

atividades destacadas, conforme se constata no demonstrativo

apresentado.

6.6.3 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ)

A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ)

prestou diversos atendimentos ambulatoriais (consultas e

internações) à comunidade, inclusive mediante a realização de

exames pertinentes, além da comercialização da sua produção,

conforme a descrição e os demonstrativos apresentados a seguir:

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 119

Serviços prestados pela Divisão Clínica (DICL/FAMEZ), no

período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Serviços Quan-tidade

Per-centual

Quan-tidade

Per-centual

Quan-tidade

Per-centual

Ambulatório 2.730 36,95 4.341 31,97 4.652 35,62

Clínica Cirúrgica 117 1,58 354 2,61 522 4,00

Clínica de Grandes Animais 22 0,30 108 0,80 82 0,63

Laboratório de Anatomia Patológica

648 8,77 769 5,66 779 5,96

Laboratório de Doenças Infecciosas

294 3,98 256 1,89 154 1,18

Laboratório de Doenças Parasitárias

527 7,13 693 5,10 958 7,34

Laboratório de Nutrição 470 6,36 1.137 8,37 813 6,23

Laboratório de Patologia Clínica

1.323 17,90 4.054 29,85 4.167 31,91

Laboratório de Reprodução Animal

502 6,79 1.299 9,56 320 2,45

Obstetrícia 248 3,36 65 0,48 84 0,64

Setor de Diagnóstico por Imagem

508 6,88 504 3,71 528 4,04

Técnica Cirúrgica - - - - 1 0,00

Total 7.389 100,00 13.580 100,00 13.060 100,00

FONTE: FAMEZ (JAN/2013)

Na tabela, referente ao período de 2009 a 2011, houve um

aumento considerável nos atendimentos da FAMEZ à

comunidade, em particular no ano de 2011, em que se constatou

uma grande evolução, de cerca de 115%, porém, no período

seguinte, o de 2010 a 2012, nota-se um crescimento menor,

cerca de 77%, entretanto, se considerados apenas os anos de

2011 e 2012, constata-se um pequeno decréscimo, da ordem de

3,83%.

Os serviços prestados no Ambulatório (34,85%), no

Laboratório de Patologia Clínica (26,55%) e no Laboratório de

Nutrição (6,99%), representaram mais de 68% das atividades

desenvolvidas pela Divisão Clínica (DICL/FAMEZ), no período de

2010 a 2012, conforme se verifica no demonstrativo anterior.

6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A responsabilidade social não é um conceito eticamente

neutro, mas seu marco ético, em um contexto de pluralidade

social, religiosa e ética, é a exigência pessoal e coletiva a respeito

e promoção dos Direitos Humanos em toda a sua amplitude

(individuais, sociais, culturais e econômicas). Tratar de

responsabilidade social na Universidade necessariamente é buscar

se alinhar com o processo e essência desse marco conceitual, pois

esta responsabilidade convida a universidade a entender-se como

uma organização social, e que está sujeita às regulamentações

legais, às expectativas sociais sobre a sua capacidade de gerar

bens públicos, não como uma extensão de sua função, mas como

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 120

compreensão e articulação integral do que lhe é próprio: formar

profissionais, construir conhecimento crítico e útil para o

desenvolvimento social e, ainda, prestar conta pública disto.

A CPA/UFMS compreende que para avaliar o trabalho de

Responsabilidade Social Universitária deve-se partir de um

processo de diagnosticar, incorporar mudanças e, por último,

responsabilizar-se frente a todos os seus membros e grupos, direta

ou indiretamente, envolvidos neste processo, e junto à sociedade,

pelos resultados comprometidos em prol da consecução de um

padrão satisfatório de organização socialmente responsável.

Outrossim, auxiliar a universidade a operar e alinhar-se

com os seus objetivos declarados e com os próprios de uma

instituição de ensino superior, compreendendo as áreas da

docência, da pesquisa, da extensão e da gestão, buscando através

da percepção das pessoas integrantes e/ou impactadas pela

Instituição, dos indicadores qualitativos e quantitativos de valores,

situação e de resultados, dos impactos que lhe corresponde como

organização nas áreas científicas, tecnológicas, sociais e culturais.

E, como academia propriamente, atuando no cognitivo e no

educacional. Gerando um itinerário de auto-aprimoramento

organizacional em um ciclo permanente de diagnóstico, eficácia,

gerenciamento e prestação de contas. Potencializando a

verdadeira integração acadêmica e organizacional de todas as

suas dimensões, destacando os dados ou a gestão de

sustentabilidade, como parte prestadora de contas desse

processo.

Evidenciar a responsabilidade social é uma meta da gestão

universitária, buscando manter um enfoque holístico sobre a

própria organização universitária e registrando iniciativas

interdisciplinares (sinergia entre centros, câmpus, faculdades e as

demais unidades universitárias) e interinstitucionais (associação

de várias funções da estrutura institucional).

Considerando que o papel de uma universidade não é o de

substituir o Estado ou outros órgãos, mas de assumir cada vez

melhor o seu papel de formação superior integral com fins éticos

e em prol do desenvolvimento sustentável de sua comunidade,

mostra que não se deve conceber as relações entre a universidade

e o entorno social em termos de doação ou ajuda unilateral.

Como consequência, a projeção social é a função que

cumpre a Universidade com o meio externo e neste contexto,

avaliativo de um processo iniciado pela CPA/UFMS, que mostra

uma Instituição em busca de processos de transformação, de

mudanças e de orientação científica, tecnológica, social e cultural,

não só local, regional, mas também de âmbito nacional.

Nota-se, pelas informações prestadas pelas Coordenadorias

e unidades a elas ligadas, um significativo avanço nas políticas de

impacto direto e indireto sobre a sociedade, tais como a proteção

à propriedade intelectual ou a editoração de publicações técnico-

artístico-científicas. Essas atividades tem se fortalecido na UFMS,

garantindo um avanço que justifica os investimentos públicos em

cada área, e potencializado pelo retorno do investimento

proposto à sociedade.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 121

7 RELAÇÃO UFMS – COMUNIDADE

A imagem da UFMS junto à comunidade se deve, em

grande parte, ao perfil do profissional formado e pela qualificação

de seu corpo docente. Os indicadores de qualidade dos cursos

oferecidos que fortalecem essa imagem são referendados pela

procura de estagiários, egressos, demanda existente para os

cursos de pós-graduação.

A UFMS, além das atividades de ensino, pesquisa e

extensão apresenta uma intensa relação com a comunidade,

descrita nas seções seguintes.

7.1 A COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL COM A SOCIEDADE

A Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/RTR) da

Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

tem realizado ações com o objetivo de difundir atividades e

projetos de interesse de toda a comunidade sul-mato-grossense,

fortalecer a comunicação institucional e criar mecanismos de

integração entre a Instituição, a comunidade e a mídia regional.

Entende-se que o desenvolvimento de ações

comunicacionais em uma instituição de ensino superior pode

contribuir para a formação de uma sociedade civil cada vez mais

atuante. Sendo local de expressiva produção científica, por meio

de canais de comunicação adequados é possível não só

sensibilizar a opinião pública, mas disseminar conhecimento.

Os canais de comunicação utilizados na Universidade visam

atender aos públicos interno e externo. Para tanto, dispõe-se de:

produção jornalística no site institucional

(www.ufms.br);

canal televisivo Universitário (TVU);

setor específico que divulga as principais ações,

projetos e atividades da Instituição;

desenvolvimento de pesquisas interativas;

programas de relacionamento com a comunidade; e

ações de divulgação específicas de temas universitários

de grande interesse da comunidade em geral, como os

processos seletivos e a divulgação de vagas

remanescentes na Instituição.

Discorre-se, a seguir, sobre alguns programas que retratam

as estratégias e os recursos da comunicação interna e externa da

Universidade:

7.1.1 A TVU (TV Universitária)

A programação da TV Universitária da UFMS é exibida

pelo canal 14 NET - canal compartilhado com outras duas

instituições privadas de ensino superior do Estado. Atualmente, a

TVU conta com sete programas (Todas as Artes, Programa de

Entrevista, Jornal da UFMS, TVU Especial, Dica de Livro e Dica

de Saúde). A atualização da programação é quinzenal e durante

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 122

os intervalos são inseridos materiais institucionais, principalmente,

serviços que a Universidade oferece para toda a comunidade.

A TVU tem por objetivo: produção jornalística e

institucional e difusão dos serviços prestados à comunidade pela

Universidade.

O público-alvo da TVU é formado pela comunidade

acadêmica e pela comunidade externa.

7.1.2 Os programas de relacionamento com a comunidade

A UFMS mantém algumas parcerias e ações com o objetivo

de criar e fortalecer mecanismos de interação com a comunidade

acadêmica e com a comunidade em geral.

Ação 1: Eventos

A UFMS realiza anualmente diversos eventos direcionados

às comunidades interna e externa. A Coordenadoria de

Comunicação Social costuma oferecer o suporte necessário na

área de comunicação para incrementar as ações de divulgação

dos mesmos, por meio da produção de textos jornalísticos, que

são inseridos no site da Universidade e distribuídos via mailing

para a imprensa, produção de material gráfico (folder, cartaz) e

eletrônico (vídeos institucionais), além da cobertura que resulta

em matérias para o jornal impresso e TVU.

O seu objetivo é a produção jornalística e intercâmbio de

informações entre a Universidade e a comunidade em geral.

O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica

e pela comunidade em geral.

Ação 2: Produção do folder e vídeos institucionais

A CCS/RTR produziu material institucional a ser distribuído

para os centros, câmpus e faculdades da UFMS. Os vídeos e os

folders foram utilizados em eventos organizados por diversos

setores, tendo uma temática variada.

O seu objetivo é produzir material institucional gerando

uma matriz.

O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica

e pela comunidade em geral.

7.1.3 O programa de relacionamento com a comunidade

científica

A Universidade tem como uma das principais diretrizes o

desenvolvimento de pesquisas. Concentrando uma produção de

conhecimento que colabora para o desenvolvimento regional e

contribui para a melhoria da qualidade de vida da sociedade, a

divulgação destes trabalhos, seja para um público-alvo específico

ou para toda a comunidade, é de suma importância. Para tanto,

no Portal da UFMS existe um canal específico para a divulgação

da produção científica. Por meio da Coordenadoria de

Comunicação Social há maior constância na divulgação de

pesquisas para publicações específicas de jornais, sites e

emissoras de televisão.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 123

O seu objetivo é difundir a produção científica da

Universidade, contribuir na popularização da ciência, fortalecer o

desenvolvimento regional.

O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica

e pela comunidade externa.

7.1.4 O Portal da UFMS

A proposta é produzir conteúdo institucional de interesse

das comunidades interna e externa. O portal conta com

possibilidades midiáticas como inserção de áudio e imagem.

Toda a programação da TVU é veiculada no portal da Instituição,

bem como os conteúdos desenvolvidos no Jornal da UFMS. Isso

garante que mais pessoas consigam acessar informações

importantes sobre a Universidade. Canais de interatividade

também serão mantidos e fomentados, como Facebook, blogs e

Youtube. O portal também contempla a divulgação da produção

científica, das atividades de extensão e dos projetos de graduação

desenvolvidos na Instituição.

O seu objetivo é fomentar por meio de um canal ágil e

dinâmico a divulgação de conteúdos institucionais. Democratizar

a produção exibida pelo canal 14 NET e Redes Sociais, uma vez

que muitos alunos e servidores não têm acesso ao canal fechado.

O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica

e pela comunidade externa.

7.1.5 O Jornal UFMS

O Jornal UFMS tem a periodicidade mensal e contempla

produção de conteúdo de todas as unidades, acadêmicas e

administrativas, localizadas na Capital e no interior do Estado.

Em formato standard, em cores, o periódico apresenta oito

páginas e tem produção integrada entre os profissionais de

diversas áreas como jornalistas, artes gráficas e diagramadores.

Acadêmicos bolsistas também participam da elaboração do

jornal.

O objetivo do Jornal UFMS é divulgar ações, projetos e

atividades da Universidade para a comunidade.

O seu público-alvo é formado pela comunidade acadêmica

e pela comunidade externa.

O seu período de publicação acontece de fevereiro a

dezembro de cada ano.

7.1.6 A comunicação social da UFMS

A Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/RTR) da

UFMS é composta por setores responsáveis pela divulgação

institucional por meio de áudio, vídeo, imagem e texto, e pela

programação visual da Universidade, quais sejam:

a) Divisão de Jornalismo - setor responsável pela

produção de releases, atendimento dos jornalistas e

captação e produção de material institucional. O setor

é responsável pelo atendimento de todas as unidades,

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 124

acadêmicas e administrativas, localizadas na Capital e

no interior do Estado, entre elas, incluindo o Núcleo de

Hospital Universitário (NHU/RTR), com relação à

geração de material jornalístico, apoio a eventos,

atendimento da imprensa e controle e gerenciamento

de crises. Este setor também identifica e realiza o

planejamento midiático, verificando formas

espontâneas de inserção de material institucional nos

veículos de comunicação. Outra ação é o

desencadeamento de divulgação institucional visando

o atendimento exclusivo da comunidade acadêmica. O

seu objetivo é captar, redigir e divulgar o material

institucional. O seu público-alvo é formado por

jornalistas, pela comunidade acadêmica e pela

comunidade externa.

b) Fotografia - foi elaborado um planejamento para o

setor de Fotografia, contemplando ações no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI 2010/2014). O

intuito é atualizar o acervo fotográfico e digitalizar o

acervo existente. O seu objetivo é preservar o acervo

fotográfico e registrar as ações e os projetos da

Universidade que estão sendo desenvolvidos. O seu

público-alvo é formado pela comunidade interna.

c) Programação Visual - responsável pela produção visual

de todos os materiais de divulgação da Universidade. É

responsável também por manter a unidade de padrão

de logomarcas e símbolos gráficos da Instituição. O

setor é responsável também pela diagramação dos

editais de toda a UFMS. A identidade visual da UFMS

foi desenvolvida pela Pró-reitoria de Planejamento

(PROPLAN) e o setor de Programação Visual é um dos

responsáveis por manter e propagar os padrões. O seu

objetivo é padronizar a identidade visual da

Universidade e criar peças de divulgação institucional.

O seu público-alvo é formado pela comunidade

acadêmica e pela comunidade externa.

7.1.7 A imagem pública da UFMS nos meios de comunicação

social

Como maior universidade pública do Estado a UFMS

atende significativa demanda de atendimento junto à imprensa.

Isso porque vários servidores da Instituição desenvolvem

pesquisas ou são referências em suas áreas de atuação

profissional. Além disso, a Universidade apresenta programas e

projetos com forte engajamento social e voltados para o

atendimento da comunidade. Dessa forma, a geração de matérias

jornalísticas junto aos meios de comunicação contribui para a

disseminação de uma imagem institucional positiva.

Nos casos de atendimento a demandas negativas, a

Coordenadoria de Comunicação Social adota uma política de

transparência com relação aos fatos, disponibilizando informações

pelos canais institucionais como o site, o jornal e na programação

da TVU; e também pelos canais externos – mídia em geral.

7.1.8 Os meios de comunicação utilizados pela UFMS

A UFMS disponibiliza um jornal mensal (Jornal UFMS),

com tiragem de três mil exemplares; programação quinzenal

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 125

veiculada na TV Universitária (TVU), atualização diária do portal

da UFMS; além de comunicações específicas como pesquisas

interativas, disponibilização de e-mails para apurar e monitorar

casos como do Combate ao Trote Violento, para receber

denúncias de abusos no trote, programas de relacionamento com

a comunidade científica e com a comunidade em geral.

7.1.9 A comunicação comprometida com a missão da UFMS

A comunicação institucional é efetiva e se manifesta por

meio da divulgação jornalística e das ações anteriormente

elencadas que propiciam o desenvolvimento de canais de

comunicação adequados para a transmissão de informações para

os públicos interno e externo.

7.1.10 A comunicação interna institucional

Os canais de comunicação tradicionais, como jornal, portal

e TV são pautados com a ajuda de toda a comunidade. Por meio

de e-mail específico ([email protected]) a comunidade interna pode

encaminhar sugestões e formular críticas sobre as notícias

veiculadas.

Em casos que demandam atenção específica da

Universidade como a Semana de Trote e o edital de vagas

remanescentes, ocorre a disponibilização de canais de

comunicação como os e-mails e os telefones específicos para se

apurar, monitorar e disponibilizar informações sobre os casos.

7.1.11 O fluxo comunicacional da UFMS

Por meio de reuniões de trabalho periódicas e da

divulgação das ações, pelos responsáveis dos setores

institucionais, o fluxo comunicacional se mantém de forma

adequada.

7.1.12 A disponibilização da informação no âmbito da UFMS

A informação disponibilizada para os usuários é feita

seguindo os preceitos técnicos e éticos da comunicação. É

completa e clara, pois para divulgação atende-se o preceito de

isenção e checagem dos dados com todas as fontes envolvidas. É

possível manter a atualização diária das informações em canais

específicos como o portal, circulares internas, produção de

cartazes e peças informativas, livretos institucionais, entre outros.

7.1.13 A divulgação da informação para o âmbito externo

A informação divulgada inclui os aspectos que dizem

respeito às atividades da Instituição (objetivos, recursos, duração

dos cursos, orientação sobre a formação, os regulamentos sobre a

admissão, a titulação oferecida, a lista de currículos diretivos e

docentes, os incentivos e as bolsas para estudantes, o valor da

inscrição, os serviços, os procedimentos burocráticos etc.), pois as

informações divulgadas atendem aos preceitos do jornalismo que

incluem, na sua formulação textual, desde os procedimentos

burocráticos até os dados básicos relativos ao curso e às

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 126

orientações que possibilitam ao usuário ter acesso às informações

completas, claras e atualizadas.

Nos casos em que a divulgação das informações ainda

deve ser feita de forma parcial, disseminam-se os dados com as

orientações sobre os endereços eletrônicos, os telefones ou os

outros meios para que os usuários possam obter mais

informações ou tirar dúvidas.

7.1.14 O projeto da rádio UFMS

A UFMS recebeu do Ministério das Comunicações a

concessão de um canal FM para funcionamento em caráter

educativo. A publicação foi feita no Diário Oficial de 12 de abril

de 2010.

A Instituição terá um prazo para realizar as especificações

técnicas que permitirão o funcionamento da emissora e após será

designado um prazo para a implantação e início das transmissões.

Atualmente, as emissoras educativas do Brasil funcionam

por meio de convênio firmado com a Empresa Brasil de

Comunicação (EBC), antiga Radiobrás. O convênio permite o

compartilhamento de programação, entre as FMs Educativas e a

EBC.

Em janeiro de 2013 a EBC informou que o contrato de

cedência de canal para radiodifusão para a UFMS, está em fase

final. A previsão é que a Universidade esteja apta a iniciar os

processos de licitação para a compra de equipamentos em

fevereiro/março de 2013.

A FM Educativa possibilitará que a Universidade fique mais

próxima da comunidade, por meio da produção de programas

educativos, culturais, jornalísticos e de utilidade pública.

7.1.15 A Avaliação do Cumprimento das Metas e Objetivos do

Setor

As ações e os projetos previstos pelo setor estão

disponibilizados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI

UFMS). A avaliação é feita com os recursos humanos do setor e

também na apresentação de relatório final das atividades à

direção da Instituição.

7.2 OUVIDORIA DA UFMS

No final de 2005, foi criada a Ouvidoria da UFMS. A

Ouvidoria da UFMS (OUV/RTR) tem por objetivo atuar no pós-

atendimento através da criação de um canal de comunicação

direta entre o cidadão e a Instituição visando o aprimoramento

das ações e serviços prestados pela Fundação Universidade

Federal de Mato Grosso do Sul.

Na UFMS, o Serviço de Ouvidoria foi criado e implantado

por meio da Resolução COUN nº 61, de 12 de dezembro de

2005, em consonância aos termos do inciso I do Art. 2º do

Regimento Geral da UFMS, em vigência à época.

Os preceitos da legalidade, impessoalidade, moralidade e

publicidade, além de serem regras de direito obrigatória (Art. 37

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 127

da Constituição Federal/1988), constituem-se, de per si, nos

principais desafios de sua missão, indo de encalço ao ethos e

transparência da coisa pública, bem como das ações humanas

dentro da UFMS. Para tanto, deve observar os seguintes termos:

respeitar os preceitos constitucionais, reconhecer e respeitar a

diversidade de opiniões, exercer suas funções com integridade,

respeito, compreensão, imparcialidade, justiça, independência e

autonomia.

As competências do ouvidor são as seguintes:

receber opiniões, solicitações, reclamações, sugestões,

críticas ou denúncias apresentadas pela comunidade

acadêmica (alunos, professores e técnico-

administrativos) e pela comunidade em geral;

examinar e identificar as causas e procedência das

manifestações recebidas;

analisar, interpretar e sistematizar as manifestações

recebidas;

processar e analisar os meios para solucionar todas as

demandas, utilizando-se de todos os recursos possíveis;

encaminhar a demanda aos setores responsáveis e

acompanhar as providências tomadas, através de

prazo estabelecido;

dar ciência e manter informado o interessado das

providências tomadas quando for de interesse

individual e quando for de interesse público, informar

coletivamente;

sugerir ou recomendar a adoção de medidas visando o

aperfeiçoamento e o bom funcionamento da

Instituição;

divulgar os serviços prestados pela Ouvidoria;

prestar, quando solicitado, informações e

esclarecimentos ao Reitor, Pró-reitores, Diretores das

Unidades Setoriais Acadêmicas (Centros, Câmpus e

Faculdades), Coordenadores e Chefias, estabelecendo

e divulgando os meios de acesso para implementação

de suas atividades através do site da UFMS;

proteger os direitos dos manifestantes, bem como,

resguardar a UFMS de acusações ou críticas

infundadas;

manter sigilo sobre a identidade do manifestante,

quando solicitado, ou quando tal providência se fizer

necessário, e

controlar o inventário e a manutenção de materiais e

equipamentos de uso da Ouvidoria.

Por solicitação da Auditoria Interna/RTR/UFMS, todas as

denúncias recebidas pela Ouvidoria são encaminhadas, além do

setor competente estatutário e regimentalmente para

conhecimento e providências, à auditoria para providências e

diligências, em consonância com a Portaria CGU n° 335, de 30

de maio de 2006, que trata do Sistema de Correição do Poder

Executivo Federal.

Este relato apresenta de forma sumária as principais

estatísticas dos atendimentos realizados pela Ouvidoria nos anos

de 2010 a 2012.

Com o objetivo de melhor compreensão das demandas

recebidas pelo sistema eletrônico da Ouvidoria, foram elaborados

quadros demonstrativos, conforme o tipo, o caráter da solicitação

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 128

e o tipo de solicitante. A seguir os quadros estão discriminados e

acompanhados dos comentários pertinentes a cada um.

Demonstrativo das demandas por tipo de solicitação:

Anos 2010 2011 2012

Tipo de solicitação

Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Consulta 1.442 42,46 1.545 41,62 1.609 40,59

Solicitação 1.034 30,44 1.136 30,60 1.213 30,60

Reclamação 480 14,13 552 14,87 624 15,74

Sugestão 155 4,56 171 4,61 183 4,62

Denúncia com

comprovante 108 3,18 120 3,23 140 3,53

Crítica 111 3,26 119 3,21 122 3,08

Elogio 61 1,79 64 1,72 68 1,71

Denúncia sem comprovante

5 0,14 5 0,14 5 0,13

Total 3.396 100,00 3.712 100,00 3.964 100,00

Fonte: OUV/RTR (FEV/2013)

Nota-se um número crescente de consultas que totalizaram,

em 2012, 1.609, o que representou 40,59% do total das

mensagens recebidas pela Ouvidoria, contra 624 reclamações

(15,74%). As solicitações somaram 1.213 participações

representando 30,6% da demanda dos serviços de Ouvidoria da

UFMS. No período 2010 a 2012, o item “Denúncia com

comprovante” foi o que mais teve crescimento, da ordem de

29,63%, enquanto o item “Denúncia sem comprovante” não teve

nenhum crescimento.

Demonstrativo das demandas de acordo com o caráter da

solicitação:

Anos 2010 2011 2012

Caráter da solicitação

Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Não sigiloso 2.527 74,41 2.759 74,33 2.917 73,59

Sigilo por necessidade

573 16,87 625 16,84 675 17,03

Sigilo a pedido

296 8,71 328 8,83 372 9,38

Total 3.396 100,0 3.712 100,00 3.964 100,00

Fonte: OUV/RTR (FEV/2013)

Quanto ao caráter da solicitação, em 2012, das 3.964

solicitações registradas, 2.917 foram, predominantemente,

enquadradas no item “Não sigiloso”. No período em questão, o

item “Sigilo a pedido” foi o que mais cresceu, com um

crescimento da ordem de 25,68%, enquanto o item “Não

sigiloso” teve um crescimento mais modesto, apenas 15,43%.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 129

Demonstrativo das demandas de acordo com o tipo do

solicitante:

Anos 2010 2011 2012

Tipo do solicitante

Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Acadêmico da UFMS

2.128 62,66 2.308 62,18 2.436 61,46

Outro (comunidade externa)

920 27,09 1.020 27,48 1.106 27,90

Técnico-administrativo da UFMS

177 5,21 202 5,44 230 5,80

Professor da UFMS

171 5,03 182 4,90 192 4,84

Total 3.396 100,0 3.712 100,00 3.964 100,00

Fonte: OUV/RTR (FEV/2013)

Em 2012, o item “Acadêmico da UFMS”, com 2.436

solicitações, representou 61,46% dos solicitantes. No período em

questão, o item “Técnico-administrativo da UFMS” teve o maior

crescimento no número de solicitações, com 29,94%, enquanto o

item “Professor da UFMS” teve o menor crescimento, com

apenas 12,28%.

No ano de 2012, a Ouvidoria da UFMS atuou em plena

integração administrativa com a comunidade interna e interação

social com a comunidade externa e vem, desde a sua instalação,

procurando estimular o exercício da cidadania dentro da

Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em

consonância com as formas e os modelos de funcionamento das

Ouvidorias Públicas Brasileiras.

Ao relacionar o conceito de democracia com o controle e

elaboração de políticas públicas, afirmativas do aspecto de

inclusão social, pretende-se estabelecer uma forte ligação entre a

atuação da ouvidoria e a administração da universidade,

sobretudo por entender-se que a participação ativa da

comunidade interna e da sociedade contribui para ampliação do

controle social, bem como a identificação de qual o

direcionamento que deve ser adotado na elaboração de políticas

para o desenvolvimento institucional.

A Ouvidoria da UFMS tem insistentemente procurado

agregar em seu campo de atuação, novos conhecimentos e

experiências no processo de modernização da administração

pública, por meio da difusão sobre inovações organizacionais,

tecnológicas, processuais e procedimentos gerenciais nas relações

entre o poder público e a sociedade, medidas essas que estão

sendo concebidas e implementadas nas mais diversas instâncias

dos órgãos da União, dos Estados e dos Municípios brasileiros.

7.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A busca pelo fortalecimento da instituição consoante os

princípios da cidadania, afinados com as tendências e

aprimoramentos dos serviços prestados pela universidade, tem

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 130

proporcionado a obtenção de resultados favoráveis ao

fortalecimento da imagem e dos valores organizacionais, o que

corrobora com o aumento da satisfação de seus usuários. É um

setor que atua na relação entre as manifestações dos cidadãos e a

administração pública que somente se consolidam quando

autônomos e independentes.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 131

8 RECURSOS HUMANOS

As carreiras do pessoal de magistério superior e do pessoal

técnico-administrativo estão estruturadas em conformidade com o

que determina o Decreto nº 94.664, de 25.07.1987,

regulamentado pela Portaria MEC nº 475/1987, nas Leis nº

8.112/1990 e 11.091/2005, além de outros instrumentos legais

(internos e externos) que estabelecem normas de capacitação,

regimes de trabalho, critérios de pontuação da Gratificação de

Estímulo à Docência (GED), progressão funcional, etc.

A política de recursos humanos da UFMS tem como

objetivos:

modernizar e melhorar a base organizacional do

sistema de recursos humanos;

adotar os princípios da educação continuada nos

programas de capacitação e qualificação dos

servidores docentes e técnico-administrativos;

recompor e manter o quadro de pessoal docente e

técnico-administrativo em adequadas condições de

formação e atualização profissional, melhorar e

modernizar as condições de trabalho, visando garantir

o desenvolvimento e a capacitação do servidor, o

aprimoramento e a inovação dos processos de trabalho

e assimilação de novas linguagens e tecnologias; e

a melhoria dos serviços prestados.

Para a construção da política de gestão de recursos

humanos (www.ufms.br/progep), foram realizados levantamentos

e análises do perfil dos servidores que compõem o quadro de

pessoal efetivo da UFMS identificando-os quanto a titulação,

faixa etária, regime de trabalho e a sua distribuição por lotação.

A evolução do quadro de pessoal de servidores da UFMS

no período de 2010 a 2012 é a seguinte:

Ano 2010 2011 2012

Situação Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Ativo 2.880 72,00 2.857 69,01 2.973 79,03

Aposentado 924 23,10 1.033 24,95 634 16,85

Instituidor de Pensão

195 4,88 249 6,02 154 4,09

Celetista 1 0,02 1 0,02 1 0,03

Total 4.000 100,00 4.140 100,00 3.762 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

O número mais significativo, entre os apresentados. foi o da

redução dos aposentados, mais de 31%, em razão da exclusão

dos falecidos, e, em seguida, o de instituidores de pensão, com

um decréscimo da ordem de 21%. Com estes números fica

evidente a redução geral do número de servidores da UFMS, em

torno de 10%. Entre os ativos, teve-se um acréscimo de 3,23% no

comparativo de 2010 a 2012, ou seja, 116 novos colegas

comparando-se o ano de 2011 com o de 2012. Apenas um

servidor permanece como celetista, em razão de não ter aderido

ao plano de sua carreira.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 132

8.1 DIMENSIONAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO

O dimensionamento da força de trabalho e alocação de

recursos humanos que a UFMS está construindo encontra-se

embasado num processo de planejamento contínuo de avaliação

das necessidades de pessoal e competências para atender aos

objetivos institucionais. No planejamento da força de trabalho,

avaliam-se as necessidades em relação ao quantitativo, perfil,

habilidade e competências adequadas para desempenho das

tarefas. Nesse processo, é necessário também repensar as

relações de trabalho, racionalizar espaços e equipamentos, além

de avaliar processos e rotinas de trabalho e identificar

necessidades de capacitação. Este trabalho está sendo refeito,

tendo em vista a defasagem das informações levantadas

anteriormente.

Já na alocação de vagas levam-se em conta o quadro de

pessoal e toda a força de trabalho existente, além de outros

fatores como as necessidades da unidade, os processos de

trabalho, as condições tecnológicas e a necessidade de pessoal,

inclusive com vistas ao remanejamento, à readaptação e a

redistribuição da força de trabalho de cada unidade

organizacional; a força de trabalho e a sua composição,

considerando os seus vínculos empregatícios: servidores do

quadro, terceirizados em suas mais diversas formas de contrato,

estagiários e bolsistas; a abertura de vagas para a realização de

concursos públicos a fim de atender às necessidades

institucionais; a necessidade de criação de vagas para atender à

expansão das unidades.

Com a instituição pelo Ministério de Educação (MEC) do

Professor Equivalente e do Técnico Equivalente, a UFMS passou

a ter a liberdade de realizar concurso e contratar pessoal, assim

que ocorrer vacância em seu quadro de recursos humanos para

cargos que não tenham sido extintos, desde que obedecidos os

limites preestabelecidos. Vale ressaltar que na carreira docente

um professor efetivo equivale a quatro substitutos, portanto,

como não houve grande oferecimento de vagas de concurso para

docente em 2012, naturalmente, o quadro de professores

substitutos aumentou. A UFMS foi obrigada a ampliar a

contratação de serviços de mão de obra terceirizada com a

extinção de vários cargos da carreira de técnico-administrativos

com baixa escolaridade.

A seguir são apresentados os números relativos a cada

categoria e as suas especificidades.

8.1.1 Corpo docente

O corpo docente da UFMS é dividido nas classes de

Auxiliar, Assistente, Adjunto, Associado e Titular. A carreira do

magistério superior na UFMS tem professores distribuídos entre os

regimes de trabalho de 20 horas, 40 horas e Dedicação Exclusiva

(DE).

A seguir a distribuição do pessoal docente em classes,

titulação e regime de carga horária e os respectivos comentários

sobre os números de cada tabela.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 133

Quantitativo de servidores docentes, por titulação, em 2010:

Vínculo / Titulação Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total

REGULARES:

- Em exercício 15 54 364 548 981

- Afastados 3 1 9 16 29

Subtotal 18 55 373 564 1.010

TEMPORÁRIOS:

- Substitutos 15 12 18 1 46

- Visitantes 1 - - 5 6

Subtotal 16 12 18 6 52

Total 34 67 391 570 1.062

Fonte: GRH/PRAD (FEV/2011)

Quantitativo de servidores docentes, por titulação, em 2011:

Vínculo / Titulação Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total

REGULARES:

- Em exercício 13 37 327 573 950

- Afastados 3 1 42 25 71

Subtotal 16 38 369 598 1.021

TEMPORÁRIOS:

- Substitutos 54 30 18 7 109

- Visitantes - - - 9 9

Vínculo / Titulação Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total

Subtotal 54 30 18 16 118

Total 70 68 387 614 1.139

Fonte: CCGP/RTR (FEV/2012)

Quantitativo de servidores docentes, por titulação, em 2012:

Vínculo / Titulação Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total

REGULARES:

- Em exercício 10 33 298 601 942

- Afastados 1 - 46 21 68

Subtotal 11 33 344 622 1.010

TEMPORÁRIOS:

- Substitutos 50 73 79 6 208

- Visitantes - - - 8 8

Subtotal 50 73 79 14 216

Total 61 106 423 636 1.226

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

O quantitativo de docentes da UFMS em 2010 era de

1.062 professores, em 2011 passou a ter 1.139 e em 2012 eram

1.226, ou seja, teve-se um incremento adicional de 15,44%, em

relação a 2010, dos quais 1.010 docentes (82,38%) são do

quadro efetivo, 636 (51,88%) são doutores e, apenas, 61 (4,98%)

possuem só a graduação. O número de docentes temporários,

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 134

que havia aumentado de 52 (4,90%) em 2010, para 118

(10,36%) em 2011, alcançou 216 (17,62%) em 2012. No período

em questão, houve um crescimento de 315,38% no quantitativo

de professores temporários. Entre eles, os professores visitantes

não tiveram o mesmo nível de crescimento, pois eram seis, em

2010, passaram para nove (aumento de 50%), em 2011, e, em

2012, passaram a ser apenas oito, ou seja, houve uma redução

de 12,5%, em relação ao ano anterior.

Quantitativo de servidores docentes, por regime de trabalho, no

período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Vínculo / RT 20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T

REGULARES:

- Em exercício 48 66 867 981 49 53 848 950 53 53 836 942

- Afastados 1 1 27 29 2 5 64 71 2 2 64 68

Subtotal 49 67 894 1.010 52 58 912 1.021 55 55 900 1.010

TEMPORÁRIOS:

- Substitutos 18 28 - 46 8 101 - 109 44 164 - 208

- Visitantes - - 6 6 - - 9 9 8 - 8

Subtotal 18 28 6 52 8 101 9 118 44 172 - 216

Total 67 101 900 1.062 60 159 921 1.139 99 227 900 1.226

Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

O quantitativo de docentes da UFMS em 2010 era de

1.062 professores e em 2012 passou a ter 1.226, ou seja, teve-se

um incremento adicional de 15,44%, dos quais 1.010 (82,38%)

são do quadro efetivo, dos quais 900 (73,34%) estavam sob o

regime de dedicação exclusiva (DE), 227 (18,52%) ocupavam o

regime de trabalho de 40 horas e, apenas, 99 (8,08%) estavam

enquadrados no regime de 20 horas semanal.

Quantitativo de servidores docentes, por classe, no período de

2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Classes Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Auxiliar 18 1,85 18 1,76 18 1,78

Assistente 297 30,59 295 28,89 264 26,14

Adjunto 469 48,30 490 47,99 492 48,71

Associado 171 17,61 193 18,91 213 21,09

Titular 16 1,65 25 2,45 23 2,28

Total 971 100,00 1.021 100,00 1.010 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Nesta tabela, nota-se que o aumento mais significativo de

2010 para 2012 ocorreu na Classe Titular, passando de 16 para

23 servidores docentes, ou seja, teve-se um incremento adicional

de 43,75%, enquanto isto, a composição da Classe Associado, no

período em questão, passou de 171 para 213, confirmando um

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 135

incremento adicional de 24,56%. Por outro lado, a Classe

Assistente, no mesmo período, teve uma queda no quantitativo,

de 297 para 264 (-12,50%). O quantitativo de professores da

Classe Auxiliar, ao longo do período em questão, manteve-se

inalterado.

Quantitativo de servidores docentes da Classe Auxiliar, por

titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Titulação / RT 20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T

Graduação 1 - 1 2 1 - 2 3 1 1 2

Especialização 8 - 8 16 7 1 7 15 8 1 7 16

Mestrado - - - - - - - - - - - -

Doutorado - - - - - - - - - - - -

Pós-doutorado - - - - - - - - - - - -

Total 9 - 9 18 8 1 9 18 9 1 8 18

Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Entre os professores enquadrados na Classe Auxiliar, no

período de 2010 a 2012, houve um equilíbrio no seu quantitativo

total. Em 2012, a grande maioria dos servidores docentes possuía

especialização, cerca de 88,9% e a metade deles estava

enquadrada no regime de trabalho de 20 horas.

Quantitativo de servidores docentes da Classe Assistente, por

titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Titulação / RT

20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T

Graduado 2 2 2 6 2 2 2 7 1 1 2 4

Especialista 5 2 6 13 5 2 1 8 3 1 1 5

Mestre 9 8 261 278 13 6 261 280 18 6 231 255

Doutor - - - - - - - - - - - -

Pós-doutor - - - - - - - - - - - -

Total 16 12 269 297 20 11 264 295 22 8 234 264

Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Entre os professores enquadrados na Classe Assistente, no

período de 2010 a 2012, houve um equilíbrio no seu quantitativo

total em 2010 e 2011 e uma queda de 10,5% para o ano de

2012. Em 2012, a grande maioria dos servidores docentes

possuía o título de mestre, cerca de 97%, e 88,63% deles estavam

enquadrados no regime de trabalho de Dedicação Exclusiva

(DE). Dos nove docentes sem o mestrado, quatro deles tem

apenas o curso superior de graduação e os outros cinco com

curso de especialização em nível de pós-graduação. Atualmente,

o ingresso na Classe Assistente da Carreira do Magistério Superior

exige que o candidato tenha a titulação mínima de mestre.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 136

Quantitativo de servidores docentes da Classe Adjunto, por

titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Titulação / RT

20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T

Graduado 2 3 1 6 - 3 1 4 - 4 1 5

Especialista 3 11 9 23 1 3 10 14 1 2 7 10

Mestre 4 7 73 84 5 12 70 87 4 12 72 88

Doutor 14 18 324 356 16 15 354 385 17 17 355 389

Pós-doutor - - - - - - - - - - - -

Total 23 39 407 469 22 33 435 490 22 35 435 492

Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Entre os professores enquadrados na Classe Adjunto, em

2012, 88,41% eram do regime de trabalho de Dedicação

Exclusiva (DE). O seu quantitativo teve um crescimento razoável,

de 6,87% entre os anos de 2010 (407) e 2012 (435). Os docentes

ocupantes da classe com doutorado representam 79,07%,

portanto, um número significativo. Em 2012, cinco professores

tinham apenas o curso superior de graduação e mais dez com

curso de especialização em nível de pós-graduação. Não doutores

enquadrados como Adjunto, significa que são professores com,

pelo menos, dez anos de tempo de serviço, pois a exigência

mínima para ingresso na Classe Adjunto da Carreira do

Magistério Superior exige que o candidato tenha a titulação

mínima de doutor.

Quantitativo de servidores docentes da Classe Associado, por

titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Titulação / RT

20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T

Graduado - - - - - - - - - - - -

Especialista - - - - - - - - - - - -

Mestre - - - - - - - - - - - -

Doutor - 11 158 169 1 9 182 192 2 8 202 212

Pós-doutor - - 2 2 - - 1 1 - - 1 1

Total - 11 160 171 1 9 183 193 2 8 203 213

Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Entre os professores enquadrados na Classe Associado, em

2012, 95,31% são do regime de trabalho de Dedicação Exclusiva

(DE). Não obstante seja uma classe criada há poucos anos e por

não se tratar de classe de ingresso na Carreira do Magistério

Superior, o seu quantitativo teve um crescimento ainda

significativo, de 12,87%, entre os anos de 2010 (171) e 2011

(193) e de 10,36%, entre os de 2011 e 2012, ao todo (de 2010 a

2012), o crescimento foi de 24,56 %. Os ocupantes da classe com

doutorado representam 99,53%, portanto, um número muito

significativo. Apenas um deles era pós-doutor, em 2012.

Quantitativo de servidores docentes da Classe Titular, por

titulação e por regime de trabalho, no período de 2010 a 2012:

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 137

Anos 2010 2011 2012

Titulação / RT

20h 40h DE T 20h 40h DE T 20h 40h DE T

Graduado - - 1 1 - - 1 1 - - - -

Especialista - - 2 2 - - 2 2 - - 2 2

Mestre - 1 1 2 - 1 1 2 - - 1 1

Doutor - 3 18 21 - 2 18 20 - 3 16 19

Pós-doutor - - - - - - - - - - 1 1

Total - 4 22 26 - 3 22 25 - 3 20 23

Legenda: (DE) Dedicação exclusiva; (h) horas; (RT) Regime de Trabalho; (T) Total.

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Entre os professores enquadrados na Classe Titular, em

2012, cerca de 87% são do regime de trabalho de Dedicação

Exclusiva (DE), porém, este quantitativo sofreu queda de 10%,

entre os anos de 2010 (22) e 2012 (20). O total de integrantes da

Classe Titular teve, também, queda de 13% entre os anos de

2010 (26) e 2012 (23). Os ocupantes da classe com doutorado

representam 82,61%, portanto, um número muito significativo.

Três dos ocupantes da Classe Titular não tinham doutorado,

porém, a tendência de queda continua, pois são candidatos em

potencial para se aposentarem. Em 2012, a Classe Titular passou

a contar com um docente com pós-doutorado e, por outro lado,

deixou de ter docente com apenas o curso superior de

graduação.

8.1.2 Corpo técnico-administrativo

O corpo técnico-administrativo da UFMS é distribuído nas

classes denominadas de “A” a “E”, sendo esta última a dos

ocupantes dos cargos de nível superior. Cada classe é composta

de vários cargos com as suas especificidades.

Os quadros seguintes apresentam informações relativas ao

corpo técnico-administrativo no período de 2010 a 2012.

Quantitativo de servidores técnico-administrativos, em 2010:

Lotação Situação / RT 20 horas 30 horas 40 horas Total

Em exercício 75 2 715 792

NHU/RTR Afastados 1 - 6 7

Subtotal 76 2 721 799

Em exercício 11 3 1.009 1.023

UFMS Afastados 2 - 37 39

Subtotal 13 3 1.046 1.062

Em exercício 86 5 1.724 1.815

UFMS TOTAL Afastados 3 - 43 46

Total 89 5 1.767 1.861

Legenda: (RT) Regime de Trabalho.

Fonte: GRH/PRAD (FEV/2011)

O aumento do número de servidores técnico-

administrativos da UFMS foi de 4,61% no comparativo de 2009

(1.779) para 2010 (1.861), sendo 106 (11,09%) na UFMS e o

decréscimo de 24 (-2,92%) pessoas no NHU/RTR. Cerca de

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 138

42,93% do corpo técnico-administrativo da UFMS, em 2010,

estava lotado no Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR). O

percentual de servidores técnico-administrativos afastados, em

2010, foi de 2,47% (46) na UFMS como um todo, sendo de

0,88% (7) no NHU/RTR e de 3,67% (39) nas demais unidades

setoriais da UFMS. No ano de 2010, cerca de 94,95% (1.767)

dos servidores técnico-administrativos estavam enquadrados no

regime de trabalho de 40 horas e 4,78% (89) no de 20 horas.

Quantitativo de servidores técnico-administrativos, em 2011:

Lotação Situação / RT 20 horas 30 horas 40 horas Total

NHU/RTR

Em exercício 70 3 700 773

Afastados 2 - 12 14

Subtotal 72 3 712 787

UFMS

Em exercício 11 2 1.011 1.024

Afastados 1 - 24 25

Subtotal 12 2 1.035 1.049

UFMS TOTAL

Em exercício 81 5 1.711 1.797

Afastados 3 - 36 39

Total 84 5 1.747 1.836

Legenda: (RT) Regime de Trabalho.

Fonte: CGGP/RTR (FEV/2012)

A diminuição do número de servidores técnico-

administrativos da UFMS foi de 25 (1,34%) pessoas no

comparativo de 2010 (1.861) para 2011 (1.836), sendo 13 (-

1,22%) na UFMS e 12 (-1,5%) no NHU/RTR. Cerca de 42,86%

do corpo técnico-administrativo da UFMS, em 2011, estavam

lotados no Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR). O

percentual de servidores técnico-administrativos afastados, em

2011, foi de 2,12% (39) na UFMS como um todo, sendo 1,78%

(14) no NHU/RTR e 2,38% nas demais unidades setoriais da

UFMS. No ano de 2011, cerca de 95,15% (1.747) dos servidores

técnico-administrativos estavam enquadrados no regime de

trabalho de 40 horas e 4,58% (84) no de 20 horas.

Quantitativo de servidores técnico-administrativos, em 2012:

Lotação Situação 20 horas

24 horas

25 horas

30 horas

40 horas

Total

NHU/RTR

Em exercício 50 27 - 2 691 770

Afastados 1 - - - 12 13

Subtotal 51 27 - 2 703 783

UFMS

Em exercício 3 - 6 3 1.144 1.156

Afastados - - 1 - 23 24

Subtotal 3 - 7 3 1.167 1.180

UFMS TOTAL

Em exercício 53 27 6 5 1.835 1.926

Afastados 1 - 1 - 35 37

Total 54 27 7 5 1.870 1.963

Legenda: (RT) Regime de Trabalho.

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Em 2012, foram implantados os regimes de trabalho de 24

horas, com 27 servidores técnico-administrativos lotados no

NHU/RTR, e 25 horas, com sete servidores técnico-

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 139

administrativos lotados na UFMS. Em 2012, o NHU/RTR tinha

783 servidores técnico-administrativos (39,89 % do total da

UFMS), dos quais 1,66% (13) encontravam-se afastados. Do total

da UFMS, excluído o contingente do NHU/RTR, 24 (2,03%) dos

1.180 servidores técnico-administrativos encontravam-se

afastados. Do total da UFMS (1.963), 1,88% (37) dos servidores

técnico-administrativos estavam afastados de suas atividades;

95,26% (1.870) estavam enquadrados no regime de trabalho de

40 horas e 2,75% (54) no regime de trabalho de 20 horas.

De 2010 a 2012, a UFMS teve um crescimento de 5,48%

no total de servidores técnico-administrativos, passando de 1.861

para 1.963, enquanto isto, no NHU/RTR, houve uma pequena

redução de 2,04%, passando de 799 para 783 pessoas.

8.2 QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO

Neste item, são abordadas as informações relativas à

qualificação e capacitação de cada uma das categorias dos

servidores da UFMS. Verifica-se uma diferença entre os dados

tratados como capacitação com ônus e progressão funcional por

titulação, já que não há obrigatoriedade de o servidor solicitar

afastamento para cursar pós-graduação.

8.2.1 Qualificação e capacitação do corpo docente

As Normas Gerais para a Capacitação do Docente

Integrante da Carreira do Magistério Superior são regidas pela

Resolução COPP nº 100, de 25 de outubro de 2011.

O projeto Pró-Doutoral da UFMS, também conhecido

como Plano Institucional de Formação de Quadros Docentes

(PLANFOR), foi aprovado pela CAPES em 2009, permitindo que

docentes que desejem realizar seus cursos de pós-graduação em

instituições distantes, no mínimo, a 500 km da IES de origem,

possam solicitar bolsas de auxílio financeiro. No levantamento

inicial, realizado em 2009, 61 docentes apresentaram condições

necessárias para ingressar no plano. A capacitação está prevista

para ocorrer no período 2009-2017, com investimento total de

R$ 2.625.219,84, distribuídos em bolsas e ajuda de custo para a

mobilidade de orientadores e orientandos.

Os Doutorados Interinstitucionais (DINTER) em Ciência da

Computação (Unicamp/UFMS) e Administração (Uninove/UFMS)

continuam em andamento, com previsão de titulação para 2013

e 2014, respectivamente. Nesses cursos, participam,

prioritariamente, docentes da UFMS com título de mestre,

visando a sua capacitação sem a necessidade de deslocamento

constante ou permanente do local de locação.

A seguir são apresentadas várias tabelas com os respectivos

comentários sobre os seus dados.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 140

Servidores docentes afastados para a pós-graduação, com ônus,

no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Programas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Mestrado 1 2,86 - - - -

Doutorado 18 51,43 9 47,37 20 68,97

Pós-doutorado 16 45,71 10 52,63 9 31,03

Total 35 100,00 19 100,00 29 100,00

Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013)

O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados

do período em questão, promovendo alteração dos números

anteriores. Nota-se, na nova tabela, uma queda acentuada, da

ordem de 45,71%, do número de servidores docentes afastados

para a pós-graduação, com ônus, no período de 2010 para 2011,

porém, destaca-se que houve um crescimento expressivo

(65,52%) de 2011 para 2012, sendo, que neste último período, o

número de afastados para programas de doutorado, teve um

crescimento muito significativo de 122,22%. No período em

questão, de 2010 a 2012, 83 servidores docentes se afastaram

para programas de pós-graduação, dos quais, 47 para doutorado

e, 35, para pós-doutorado.

Servidores docentes titulados no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Cursos e Programas 2010 Percentual 2011 Percentual 2012 Percentual

Especialistas - - - - - -

Mestres 2 8,33 3 14,29 - -

Doutores 12 50,00 11 52,38 5 41,67

Pós-doutores 10 41,67 7 33,33 7 58,33

Total 24 100,00 21 100,00 12 100,00

Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013)

O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados

do período em questão, promovendo alteração dos números

anteriores. Nota-se, na nova tabela, uma queda acentuada, da

ordem de 50%, do número de servidores docentes titulados no

período de 2010 para 2012. Dos 57 novos titulados, 28 (49,12%)

eram doutores e 24 (42,11%) eram pós-doutores. Para os

próximos anos, em razão do número de servidores docentes

afastados para a pós-graduação, espera-se que haja crescimento

do quantitativo de novos titulados.

8.2.2 Qualificação e capacitação do corpo técnico-administrativo

A PROGEP tem incentivado a capacitação do corpo

técnico-administrativo da UFMS, buscando promover um

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 141

conjunto de ações e programas permanentes voltados para a

interação da tríade trabalho x servidor x instituição.

Neste contexto, estão previstas ações voltadas à reciclagem

dos servidores técnico-administrativos em áreas prioritariamente

ligadas às atividades profissionais; programa de habilitação formal

visando ao desenvolvimento do servidor; Treinamento

Introdutório para os servidores em inicio de atividades;

programas de pós-graduação voltados para o desenvolvimento

das áreas administrativas; cursos em gestão pública destinados a

qualificar os servidores e capacitá-los para exercerem funções de

chefia e direção; critérios para afastamentos para pós-graduação

em que a prioridade seja para as linhas de desenvolvimento

institucional.

Servidores técnico-administrativos afastados para a pós-

graduação, com ônus, no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Programas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Mestrado 7 77,78 6 75,00 10 66,67

Doutorado 1 11,11 2 25,00 5 33,33

Pós-doutorado 1 11,11 - - - -

Total 9 100,00 8 100,00 15 100,00

Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013)

O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados

do período em questão, promovendo alteração dos números

anteriores. Nota-se, na nova tabela, um aumento expressivo, da

ordem de 66,67%, do número de servidores técnico-

administrativos afastados para a pós-graduação, com ônus, no

período de 2010 para 2012, com destaque para os que se

afastaram para programas de doutorado, de um para cinco, o

que equivale a um crescimento da ordem de 400%, enquanto o

afastamento para programa de mestrado, no mesmo período, foi

da ordem de 42,86%, de sete para dez. No período em questão,

32 servidores técnico-administrativos se afastaram para

programas de pós-graduação, sendo 23 para mestrado.

Servidores técnico-administrativos titulados após afastamento,

com ônus, no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Títulos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Especialista - - - - -

Mestre 7 87,50 2 50,00 7 77,78

Doutor 1 12,50 2 50,00 1 11,11

Pós-doutor - - - - 1 11,11

Total 8 100,00 4 100,00 9 100,00

Fonte: CPG/PROPP (FEV/2013)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 142

O Setor de Capacitação da CPG/PROPP revisou os dados

do período em questão, promovendo alteração dos números

anteriores. Nota-se, na nova tabela, uma redução expressiva, da

ordem de 50%, do número de servidores técnico-administrativos

titulado após afastamento para a pós-graduação, com ônus, do

ano de 2010 para 2011, porém, nos anos subsequentes, de 2011

para 2012, houve um acréscimo expressivo de 125%, com

destaque para os que obtiveram o título de mestre, com um

acréscimo da ordem de 250%.

No período em questão não houve afastamento para

servidor técnico-administrativo cursar curso de especialização em

nível de pós-graduação.

Servidores técnico-administrativos titulados no período de 2010 a

2012:

Anos 2010 2011 2012

Títulos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Especialista - - 68 71,58 103 74,10

Mestre 7 87,50 23 24,21 34 24,46

Doutor 1 12,50 4 4,21 1 0,72

Pós-doutor - - - - 1 0,72

Total 8 100,00 95 100,00 139 100,00

Fonte: PROGEP (MAR/2013)

Nesta tabela, consta o quantitativo de servidores técnico-

administrativos que tiveram direito aos benefícios da titulação de

pós-graduação, independente de ter havido afastamento, com

ônus ou sem ônus, ou sem afastamento, para a realização de

curso ou programa de pós-graduação.

Em 2010, foram 8, em 2011, foram 95 e, em 2012, mais

139, totalizando 242 titulações, portanto, foi extraordinário o

crescimento do quantitativo de técnico-administrativos que

obtiveram título, cerca de 1.537,5%, no período de 2010 a 2012.

Dos 242 servidores técnico-administrativos, 171 (70,66%)

obtiveram o título de especialista, por ter concluído curso de

especialização em nível de pós-graduação.

Atividades de capacitação realizadas no período de 2010 a 2012 -

Eventos:

Anos 2010 2011 2012

Eventos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Congressos 5 14,71 - - 1 4,35

Cursos de capacitação fora da UFMS

6 17,65 - - 5 21,74

Encontros 4 11,76 5 26,32 5 21,74

Projetos de capacitação

19 55,88 14 73,68 9 39,13

Treinamentos - - - - 3 13,04

Total 34 100,00 19 100,00 23 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 143

De 2010 para 2011, houve uma queda acentuada na

realização de eventos, cerca de – 44,12%, entretanto de 2011

para 2012, houve uma discreta recuperação, cerca de 21,05%.

Ao longo do período de 2010 a 2012, os 42 projetos de

capacitação (55,26%), que incorporaram os cursos de

capacitação, tem sido o evento mais realizado entre todos os 76

que constam na tipologia descrita na tabela, formada por cinco

modalidades.

Atividades de capacitação realizadas no período de 2010 a 2012

– Beneficiários por evento:

Anos 2010 2011 2012

Eventos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Congressos 6 1,21 - - 1 0,44

Cursos de capacitação fora da UFMS

6 1,21 - - 23 10,04

Encontros 168 34,01 117 28,33 10 4,37

Projetos de capacitação

314 63,57 296 71,67 170 74,23

Treinamentos - - - - 25 10,92

Total 494 100,00 413 100,00 229 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

De 2010 para 2011, houve uma pequena queda no

número de beneficiários com a realização de eventos, cerca de –

16,40%, entretanto de 2011 para 2012, a queda foi muito

expressiva, cerca de - 44,55%, não obstante tenha havido uma

boa recuperação do número de eventos realizados, cerca de

21,05%. Ao longo do período de 2010 a 2012, os 42 projetos de

capacitação (55,26%), que incorporaram os cursos de

capacitação, tem sido o evento mais realizado entre todos os 76

que constam na tipologia descrita na tabela, formada por cinco

modalidades, em que beneficiou 780 servidores técnico-

administrativos (68,66%), com uma média anual de 260

servidores.

8.3 APOSENTADORIAS, DEMISSÕES, EXONERAÇÕES,

CONTRATAÇÕES E CONCESSÕES DE PROGRESSÃO

FUNCIONAL

No período de 2010 a 2012 foram concedidas as

aposentadorias e pensões, conforme descritas na tabela a seguir:

Quantitativo de concessão de aposentadorias e pensões para

servidores docentes no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Tipos de benefício

Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Aposentadorias 24 80,00 29 85,29 33 89,19

Pensão (beneficiários)

6 20,00 5 17,71 4 10,81

Total 30 100,00 34 100,00 37 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 144

O número de concessão de aposentadorias para os

servidores docentes, no período de 2010 a 2012, foi crescente, de

24 para 33, com 37,50%, por sua vez, a concessão de pensão

para os beneficiários de servidores docentes caiu, no mesmo

período, de seis para quatro, representando (-) 33,33%. As

aposentadorias de servidores docentes representaram, no período

em questão, 85,15% de todas as concessões. Quanto ao total de

concessões sem distinção do tipo de benefício, no período em

questão, houve um acréscimo de trinta para 37, da ordem de

23,33%.

Quantitativo de concessão de aposentadorias e pensões para

servidores técnico-administrativos no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Tipos de benefício

Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Aposentadorias 61 80,26 85 90,43 59 93,65

Pensão

(beneficiários) 15 19,74 9 9,57 4 6,35

Total 76 100,00 94 100,00 63 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

O número de concessão de aposentadorias para os

servidores técnico-administrativos, no período de 2010 a 2012,

ao contrário do que aconteceu com os servidores docentes, não

foi crescente, pois de 61 (2010), passou para 85 (em 2011, com

um acréscimo de 39,34% em relação ao ano anterior) e para 59

(em 2012, com um decréscimo de 30,59%). Quanto à concessão

de pensão, no mesmo período, para os beneficiários de

servidores técnico-administrativos houve uma queda acentuada,

de quinze para quatro, representando (-) 73,33%. As

aposentadorias de servidores técnico-administrativos

representaram, no período em questão, 87,98% de todas as

concessões.

Quantitativo de exclusão de servidores docentes no período de

2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Tipo de exclusão / Classe

Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

DEMISSÃO:

- Auxiliar - - - - - -

- Assistente - - - - 1 7,14

- Adjunto 1 7,14 - - - -

- Associado - - - - - -

- Titular 2 14,29 2 28,57 - -

Total 3 21,43 2 28,57 1 7,14

EXONERAÇÃO:

- Auxiliar - - - - - -

- Assistente 5 35,71 3 42,86 4 28,57

- Adjunto 2 14,29 2 28,57 6 42,86

- Associado - - - - - -

- Titular - - - - - -

Total 7 50,00 5 71,43 10 71,43

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 145

Anos 2010 2011 2012

Tipo de exclusão / Classe

Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

POSSE EM CARGO INACUMULÁVEL (PCI):

- Auxiliar - - - - - -

- Assistente 4 28,57 - - - -

- Adjunto - - - - 3 21,43

- Associado - - - - - -

- Titular - - - - - -

Total 4 28,57 - - 3 21,43

Total 14 100,00 7 100,00 14 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Das 35 exclusões de servidores do corpo docente, ocorridas

ao longo dos últimos três anos (2010 a 2012), 25 delas, cerca de

71,43%, ocorreram por exoneração, ou seja, por solicitação do

próprio servidor, sendo a Classe Assistente a mais afetada

(54,54% das exonerações), porém, apenas 20% de todas

exclusões aconteceram em razão da posse em cargo público

decorrente da aprovação em concurso público da UFMS ou de

outro órgão público. Esta última situação persiste enquanto o

servidor público estiver em estágio probatório no outro cargo,

podendo ou não retornar ao cargo de origem. Como destaque,

em 2011, não ocorreu nenhuma exclusão de servidor docente em

cargo inacumulável (PCI).

Quantitativo de exclusão de servidores técnico-administrativos no

período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Tipo de exclusão / Cargo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

DEMISSÃO:

- Assistente em Administração

- - 1 10,00 -

- Auxiliar de Enfermagem - - - - 1 5,88

Total - - 1 10,00 1 5,88

EXONERAÇÃO:

- Analista de Tecnologia da Informação

1 3,45 - - 1 5,88

- Assistente em

Administração 3 10,34 3 30,00 4 23,53

- Auxiliar de Cozinha - - - - 1 5,88

- Enfermeiro – Área 2 6,90 - - - -

- Médico - - 1 10,00 2 11,76

- Técnico de Tecnologia da

Informação - - 1 10,00 1 5,88

- Técnico em Audiovisual - - - - 1 5,88

- Técnico em Contabilidade - - - - 1 5,88

- Técnico em Enfermagem 1 3,45 - - - -

- Técnico em Laboratório –

Área - - 1 10,00 - -

- Técnico em Radiologia 1 3,45 - - - -

Total 8 27,59 6 60,00 11 64,71

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 146

Anos 2010 2011 2012

Tipo de exclusão / Cargo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

POSSE EM CARGO INACUMULÁVEL (PCI):

- Analista de Tecnologia da Informação

1 3,45 1 10,00 - -

- Assistente em Administração

15 51,72 1 10,00 3 17,65

- Auxiliar de Enfermagem 1 3,45 - - - -

- Auxiliar em Administração

1 3,45 - - - -

- Bibliotecário - - - - 1 5,88

- Técnico de Laboratório – Área

1 3,45 - - 1 5,88

- Técnico em Assuntos Educacionais

1 3,45 1 10,00 - -

- Técnico de Tecnologia da Informação

1 3,45 - - - -

Total 21 72,41 3 30,00 5 29,41

Total 29 100,00 10 100,00 17 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Das 56 exclusões de servidores do corpo técnico-

administrativo, ocorridas ao longo dos últimos três anos (2010 a

2012), cerca de 52% delas ocorreram em razão da posse em

cargo público decorrente da aprovação em concurso público da

própria UFMS ou de outro órgão público. Esta última situação

persiste enquanto o servidor público estiver em estágio probatório

no outro cargo, podendo ou não retornar ao seu cargo de

origem. Cerca de 44,64% dos servidores técnico-administrativos

pediram exoneração do cargo, dos quais o cargo de Assistente

em Administração foi responsável por dez (40%) dos 25 pedidos,

o mesmo ocorrendo entre os PCI, dos quais foram dezenove

(65,52%) do total de 29 ocupantes. A título de destaque, em

2010, não houve nenhuma demissão de servidor técnico-

administrativo.

Com a realização de concursos públicos nos anos de 2010

a 2012 a UFMS contratou professores e técnico-administrativos,

de acordo com as tabelas em sequência:

Quantitativo de servidores docentes nomeados no período de

2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Classes Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Professor Auxiliar

- - 4 7,02 3 9,37

Professor Assistente

58 63,74 29 50,88 11 34,38

Professor Adjunto

33 36,26 24 42,10 18 56,25

Professor Titular

- - - - - -

Total 91 100,00 57 100,00 32 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Das 180 nomeações para o corpo docente, realizadas ao

longo dos últimos três anos (2010 a 2012), 91 delas (50,6%)

ocorreram no ano de 2010, enquanto em 2012, foram apenas 32

(16,1%). Das nomeações do período, 98 delas (54,44%) foram

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 147

para a classe Assistente, ou seja, candidatos aprovados com a

titulação de mestre. Estas nomeações são decorrentes da

participação da UFMS no Programa REUNI.

Quantitativo de servidores técnico-administrativos

nomeados no período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos do

nível de classificação “C”, previstos no Plano de Carreira dos

Cargos Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE):

Anos 2010 2011 2012

Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Assistente de Laboratório - - - - 3 13,04

Auxiliar de Enfermagem - - - - 6 26,09

Auxiliar em Administração - - - - 14 60,87

Total - - - - 23 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Somente em 2012 a UFMS voltou a realizar concurso

público para a nomeação de 23 servidores técnico-administrativos

para a classe “C” do PCCTAE. O cargo de Auxiliar em

Administração, tendo como exigência mínima o nível de

escolaridade de ensino fundamental completo, foi responsável

pelo ingresso de quatorze novos servidores no quadro efetivo,

representando mais de 60% dos membros da classe supracitada.

Estas nomeações são decorrentes da participação da UFMS no

Programa REUNI.

Quantitativo de servidores técnico-administrativos nomeados no

período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos do nível de

classificação “D”, previstos no Plano de Carreira dos Cargos

Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE):

Anos 2010 2011 2012

Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Assistente em Administração

40 52,63 26 44,83 60 43,17

Diagramador - - - - 1 0,72

Instrumentador Cirúrgico - - - - 3 2,16

Mestre de Edificações e Infra-estrutura

- - - - 1 0,72

Técnico de Laboratório 20 26,32 12 20,70 34 24,46

Técnico de Tecnologia da Informação

6 7,89 10 17,24 8 5,75

Técnico em Agropecuária - - - - 4 2,87

Técnico em Alimentos e Laticínios

- - - - 1 0,72

Técnico em Anatomia e Necropsia

- - - - 2 1,44

Técnico em Audiovisual 1 1,32 1 1,72 3 2,16

Técnico em Contabilidade 5 6,57 1 1,72 1 0,72

Técnico em Edificações - - - - 1 0,72

Técnico em Eletricidade - - - - 5 3,60

Técnico em Eletrotécnica - - 3 5,17 1 0,72

Técnico em Enfermagem 3 3,95 4 6,90 3 2,16

Técnico em Equipamentos Médico-odontológicos

- - - - 1 0,72

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 148

Anos 2010 2011 2012

Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Técnico em Farmácia - - - - 4 2.87

Técnico em Prótese Dentária

- - - - 2 1,44

Técnico em Radiologia - - - - 1 0,72

Técnico em Segurança do Trabalho

1 1,32 1 1,72 3 2,16

Total 76 100,00 58 100,00 139 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Ao longo do período 2010 a 2012, a UFMS nomeou 273

servidores técnico-administrativos para a classe “D” do PCCTAE.

O cargo de Assistente em Administração, com a exigência mínima

do nível de escolaridade de ensino médio completo, foi

responsável pelo ingresso de 126 novos servidores no quadro

efetivo, representando mais de 46% dos membros da classe

supracitada. Estas nomeações são decorrentes da participação da

UFMS no Programa REUNI.

Quantitativo de servidores técnico-administrativos nomeados no

período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos do nível de

classificação “E”, previstos no Plano de Carreira dos Cargos

Técnico-administrativos em Educação (PCCTAE):

Anos 2010 2011 2012

Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Administrador 13 20,31 3 8,82 4 10,81

Analista de Tecnologia da Informação

11 17,19 5 14,72 5 13,51

Arquiteto e Urbanista - - 1 2,94 - -

Arquivista - - - - 2 5,41

Assistente Social - - 2 5,88 4 10,81

Auditor 4 6,25 - - - -

Bibliotecário Documentalista

6 9,38 2 5,88 4 10,81

Biomédico 1 1,56 - - - -

Contador 5 7,81 1 2,94 - -

Enfermeiro 1 1,56 - - 3 8,10

Engenheiro – Área 3 4,69 1 2,94 - -

Engenheiro Agrônomo 1 1,56 - - - -

Farmacêutico Bioquímico - - 1 2,94 1 2,71

Físico - - 1 2,94 - -

Fisioterapeuta 2 3,13 - - - -

Jornalista - - 1 2,94 - -

Matemático - - 2 5,88 - -

Médico – Área - - - - 8 21,62

Médico Veterinário 1 1,56 2 5,88 - -

Programador Visual - - 2 5,88 1 2,71

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 149

Anos 2010 2011 2012

Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Psicólogo - - 2 5,88 - -

Químico - - 2 5,88 - -

Técnico em Assuntos

Educacionais 16 25,00 6 17,66 5 13,51

Total 64 100,00 34 100,00 37 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Ao longo do período 2010 a 2012, a UFMS nomeou 135

servidores técnico-administrativos para a classe “E” do PCCTAE,

que compreende os cargos que exigem a formação de nível

superior. O cargo de Técnico em Assuntos Educacionais, foi

responsável pelo ingresso de 27 novos servidores no quadro

efetivo, representando cerca de 20% dos membros da classe

supracitada. Os cargos de Técnico em Assuntos Educacionais

(27), Analista de Tecnologia da Informação (21) e Administrador

(20), juntos totalizaram 68 novos servidores técnico-

administrativos ao longo dos três últimos anos, ou seja, mais da

metade dos novos membros do quadro efetivo. Estas nomeações

são decorrentes da participação da UFMS no Programa REUNI.

Resumo do quantitativo de servidores técnico-administrativos

nomeados no período de 2010 a 2012, ocupantes de cargos

previstos no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-

administrativos em Educação (PCCTAE), por classe:

Anos 2010 2011 2012

Classes do PCCTAE

Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

A - - - - - -

B - - - - - -

C - - - - 23 11,56

D 76 54,29 58 63,04 139 69,85

E 64 45,71 34 36,96 37 18,59

Total 140 100,00 92 100,00 199 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

Das 431 nomeações para o corpo técnico-administrativo,

efetivadas ao longo dos últimos três anos, cerca de 46% delas

ocorreram no ano de 2012, enquanto em 2010, foram 32,56%.

Das 431 nomeações do período, 273 (63,34%) foram para os

cargos da Classe “D” e, dentro dela, com destaque para o cargo

de Assistente em Administração. Estas nomeações são

decorrentes da participação da UFMS no Programa REUNI.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 150

Quantitativo de servidores docentes beneficiados com progressão

funcional no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Tipologia da Progressão Funcional

Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

- Avaliação de Desempenho

235 86,08 395 92,51 442 93,45

- Titulação 38 13,92 32 7,49 31 6,55

Total 273 100,00 427 100,00 473 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

A progressão funcional por avaliação de desempenho para

o servidor docente é concedida quando ele obtém o desempenho

mínimo na avaliação exigida para a mudança de nível dentro da

classe da sua carreira. Em cada classe são previstos quatro níveis,

exceto a de Titular que possui apenas um nível. A progressão

funcional por titulação para o servidor docente é concedida

quando ele obtém a titulação correspondente ao requisito mínimo

exigido do candidato à classe, ou seja, o título de mestre para a

Classe Assistente ou o título de doutor para a Classe Adjunto. As

classes Associado e Titular, ambas da Carreira do Magistério

Superior, exigem a titulação mínima de doutor.

Das 1.173 progressões funcionais concedidas para os

membros do corpo docente, ao longo dos últimos três anos, cerca

de 40% delas ocorreram no ano de 2012, sendo que este número

representou um acréscimo de 10,77% a mais em relação ao ano

de 2011 e de 73,26% a mais em relação ao ano de 2010. Do

total de progressões, 91,39% delas foram concedidas mediante

avaliação de desempenho, ou seja, o professor obteve progressão

de nível dentro da classe ou foi promovido para o primeiro nível

da classe subsequente. Até o ano de 2012 não havia concessão

de progressão funcional para a classe Titular, pois o seu ingresso

somente era possível mediante aprovação, classificação e

nomeação decorrente de concurso público. A concessão de

progressões por titulação está sofrendo uma significativa queda,

pois, em 2010 foram concedidas 13,92% (38), em 2011 foram

7,49% (32) e em 2012, apenas 6,55% (31). A justificativa para a

situação seria a nomeação de candidatos à Carreira do Magistério

Superior com mestrado e doutorado concluídos antes do seu

ingresso na UFMS.

Quantitativo de servidores técnico-administrativos beneficiados

com progressão funcional no período de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011 2012

Tipologia da Progressão Funcional

Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

- Capacitação 426 57,18 340 21,40 370 25,80

- Incentivo à Qualificação 172 23,09 195 12,27 218 15,20

- Mérito 147 19,73 1.054 66,33 846 59,00

Total 745 100,00 1.589 100,00 1.434 100,00

Fonte: PROGEP (JAN/2013)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 151

O incentivo à qualificação para o servidor técnico-

administrativo é concedido quando ele obtém uma titulação

superior ao requisito mínimo exigido para a sua classe, que pode

ser A, B, C, D ou E. A progressão por capacitação para o servidor

técnico-administrativo é concedida quando ele atende aos

requisitos exigidos para a alteração do nível de referência da sua

classe, que é formada por I, II, III ou IV. A progressão por mérito

para o servidor técnico-administrativo é concedida quando ele

obtém o desempenho mínimo na avaliação exigida para a

mudança de padrão dentro da classe da sua carreira.

Das 3.768 concessões de incentivo e de progressão

funcional, de acordo com a tipologia apresentada, para os

membros do corpo técnico-administrativo, efetivadas ao longo

dos últimos três anos, cerca de 42% delas ocorreram no ano de

2011, sendo que este número representou um acréscimo

significativo de 113,29% a mais em relação ao ano de 2010. Do

total de concessões de incentivo e progressão funcional, 54,33%

delas foram por mérito decorrente do resultado obtido nos

processos de avaliação de desempenho funcional. Na carreira do

pessoal técnico-administrativo não existe progressão para a classe

subsequente, neste caso somente é possível mediante aprovação,

classificação e nomeação decorrente de concurso público. A

concessão de progressão funcional por capacitação tem

apresentada uma significativa queda ao longo destes três anos de

análise, quando caiu em 20,19% o número de concessões na

passagem do ano de 2010 (426) para o de 2011 (340) e uma

pequena recuperação, de 8,82%, para o ano de 2012 (370).

8.4 PESSOAL TERCEIRIZADO

Com vistas a suprir as necessidades de recursos humanos

com a proibição para se realizar concursos públicos para

determinados cargos, a UFMS tem feito uso da mão de obra

terceirizada, envolvendo, entre outros, os serviços de limpeza, de

vigilância, de apoio técnico-operacional e de apoio

administrativo. Os terceirizados são distribuídos por todas as

áreas, acadêmicas e administrativas, e em todas as cidades que

possuam alguma dependência da Universidade, mediante

contratos, firmados entre as partes e que conta com o

acompanhamento de um gestor, co-gestor, fiscal ou fiscal

substituto para cada contrato.

Quantitativo de terceirizados, mediante contratos com empresas

de terceirização de mão de obra, no final de cada ano no período

de 2010 a 2012:

Anos 2010 2011

Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Administrador de Rede 1 0,14 1 0,13

Almoxarifado 1 0,14 1 0,13

Aprendiz - - 3 0,40

Assessor de Projetos 5 0,72 9 1,20

Assistente de Estúdio 1 0,14 1 0,13

Assistente de Projetos 58 8,40 74 9,79

Assistente Técnico 1 0,14 1 0,13

Auxiliar de Câmara Escura 2 0,29 2 0,26

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 152

Anos 2010 2011

Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Auxiliar de Cozinha 9 1,30 8 1,06

Auxiliar de Escritório 2 0,29 85 11,24

Auxiliar de Jardinagem 2 0,29 1 0,13

Auxiliar de Lactário - - 9 1,20

Auxiliar de Lavanderia 21 3,04 21 2,78

Auxiliar de Limpeza 85 12,31 253 33,47

Auxiliar de Serviço Operacional de Campo

36 5,21 - -

Auxiliar de Serviços Gerais 14 2,03 13 1,72

Auxiliar em Acabamento Gráfico 1 0,14 1 0,13

Auxiliar Operacional Rural 7 1,01 4 0,54

Cinegrafista de Estúdio 1 0,14 1 0,13

Coordenador de Produção 2 0,29 2 0,26

Copeiro 38 5,50 40 5,29

Costureiro 3 0,43 3 0,40

Cozinheiro - - 6 0,80

Digitador 2 0,29 2 0,26

Editor de Texto Pós-produção 1 0,14 1 0,13

Editor de Videotape 1 0,14 1 0,13

Eletricista - - 2 0,26

Encanador - - 2 0,26

Encarregado de Pessoal 2 0,29 4 0,54

Anos 2010 2011

Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Jardineiro 1 0,14 - -

Laboratorista - - 2 0,26

Lavadeira 1 0,14 1 0,13

Maqueiro 18 2,61 22 2,91

Marceneiro - - 1 0,13

Motorista 10 1,45 11 1,46

Operador de Caldeira 3 0,43 3 0,40

Operador de Off-set F2 4 Cores 1 0,14 1 0,13

Pedreiro - - 1 0,13

Pintor - - 1 0,13

Porteiro 19 2,75 21 2,78

Produtor Editorial Gráfico 2 0,29 2 0,26

Produtor Executivo 1 0,14 1 0,13

Programador Visual 1 0,14 1 0,13

Recepcionista 91 13,18 14 1,85

Repórter 1 0,14 1 0,13

Repórter Cinematográfico 3 0,43 3 0,40

Serralheiro - - 1 0,13

Servente de Limpeza 157 22,75 - -

Serviço Operacional de Campo - - 3 0,40

Técnico de Editoração Eletrônica 2 0,29 2 0,26

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 153

Anos 2010 2011

Cargos Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Técnico em Acabamento Gráfico 4 0,58 4 0,54

Técnico em Eletroencefalograma - - 1 0,13

Técnico em Eletrônica - - 1 0,13

Vigilante 80 11,59 107 14,15

Total 690 100,00 756 100,00

Fonte: GAB/PRAD (FEV/2013)

No final do ano de 2010, a UFMS tinha um contingente de

pessoal terceirizado formado por 690 pessoas, distribuídas por 41

cargos diferentes, em que três deles eram ocupados por 322

(46,67%) pessoas, assim distribuídas: Servente de Limpeza (157),

Auxiliar de Limpeza (85) e Vigilante (80). No ano seguinte, o

efetivo foi ampliado para 756 pessoas, distribuídas por 51 cargos

diferentes, em que três deles eram ocupados por 445 (58,87%)

pessoas, assim distribuídas: Auxiliar de Limpeza (253), Auxiliar de

Escritório (253) e Vigilante (107). Em 2011, os serventes de

limpeza passaram a se chamar Auxiliar de Limpeza.

Quantitativo de terceirizados, mediante contratos com empresas

de terceirização de mão de obra, no final do ano de 2012, e a sua

composição:

Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual

Assessor de Projetos 13 - 13 1,74

Assistente de Estúdio 12 - 12 1,60

Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual

Assistente de Projetos - 63 63 8,41

Auxiliar de Câmara Escura 2 - 2 0,27

Auxiliar de Cozinha 3 2 5 0,67

Auxiliar de Escritório 80 2 82 10,95

Auxiliar de Escritório Noturno 2 - 2 0,27

Auxiliar de Jardinagem 1 1 2 0,27

Auxiliar de Lactário 7 - 7 0,94

Auxiliar de Lavanderia Diurno 18 - 18 2,40

Auxiliar de Lavanderia Noturno 4 - 4 0,54

Auxiliar de Limpeza 84 183 267 35,65

Auxiliar de Limpeza Externa - 2 2 0,27

Auxiliar de Serviços Gerais 14 - 14 1,87

Auxiliar Geral - 1 1 0,13

Auxiliar Operacional Rural - 3 3 0,40

Coordenador de Produção - 3 3 0,40

Copeiro 25 4 29 3,87

Costureiro 3 - 3 0,40

Cozinheiro 2 - 2 0,27

Diagramador - 1 1 0,13

Digitador - 1 1 0,13

Editor de Texto/Pós-produção - 1 1 0,13

Editor de Videotape - 1 1 0,13

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 154

Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual

Eletricista 2 - 2 0,27

Encanador 2 - 2 0,27

Encarregado 2 - 2 0,27

Encarregado de Pessoal - 2 2 0,27

Laboratorista 2 - 2 0,27

Lavadeira - 1 1 0,13

Maqueiro 20 - 20 2,67

Marceneiro 1 - 1 0,13

Motorista - 11 11 1,47

Operador de Caldeira 3 - 3 0,40

Operador de Off-set F2 4 Cores - 1 1 0,13

Operador de Off-set F4 Monocolor - 1 1 0,13

Pedreiro 1 - 1 0,13

Pintor 1 - 1 0,13

Porteiro Diurno 17 - 17 2,27

Porteiro Noturno 6 - 6 0,80

Produtor Editorial Gráfico - 3 3 0,40

Recepcionista - 13 13 1,74

Repórter - 3 3 0,40

Repórter Cinematográfico - 3 3 0,40

Serralheiro 1 - 1 0,13

Serviço Operacional de Campo - 3 3 0,40

Cargos NHU/RTR UFMS Total Percentual

Técnico em Acabamento Gráfico - 4 4 0,54

Técnico em Editoração Eletrônica - 2 2 0,27

Técnico em Eletroencefalograma 1 - 1 0,13

Técnico em Eletrônica 1 - 1 0,13

Tratorista - 1 1 0,13

Vigilante - 103 103 13,75

Total 330 419 749 100,00

Fonte: GAB/PRAD (FEV/2013)

Neste quadro, referente ao final do ano de 2012, a

distribuição do pessoal terceirizado está separada por Unidade

Gestora (UG), sendo uma a própria UFMS e a outra o Núcleo de

Hospital Universitário (NHU/RTR). Na relação geral a UFMS

tinha um contingente de pessoal terceirizado formado por 749

pessoas, distribuídas por 52 cargos diferentes, em que três deles

eram ocupados por 452 (60,35%) pessoas, assim distribuídas:

Auxiliar de Limpeza (287), Vigilante (103) e Auxiliar de Escritório

(82).

Verificando o contingente por Unidade Gestora, na UFMS,

excluindo, neste caso, o NHU/RTR, o pessoal terceirizado era

formado por 419 pessoas, distribuídas por 28 cargos diferentes,

em que três deles eram ocupados por 349 (83,29%) pessoas,

assim distribuídas: Auxiliar de Limpeza (183), Vigilante (103) e

Assistente de Projetos (63). Por outro lado, no NHU/RTR, o

contingente era formado por 330 pessoas, distribuídas por 29

cargos diferentes, em que três deles eram ocupados por 189

(57,27%) pessoas, assim distribuídas: Auxiliar de Limpeza (84),

Auxiliar de Escritório (80) e Copeiro (25).

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 155

8.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo da abordagem deste capítulo, de acordo com a

PROGEP, foram feitos comentários relativos aos assuntos

enfocados, destacando-se os aspectos com mais relevância dos

números apresentados.

Segundo o Pró-reitor da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas

e do Trabalho (PROGEP/UFMS), a PROGEP tem buscado

promover programas de bem-estar social, capacitação,

qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida,

proporcionando dessa forma o desenvolvimento pessoal,

profissional e as boas condições de trabalho aos servidores da

UFMS.

No que tange à capacitação, no ingresso na Instituição, a

PROGEP oferece aos novos servidores o Treinamento

Introdutório, ministrado por docentes e técnico-administrativos da

própria UFMS, em que são abordados temas como: folha de

pagamento, avaliação de desempenho, progressão, capacitação e

qualificação, aposentadoria, saúde do servidor, patrimônio e

orçamento da instituição; promovendo dessa forma um canal

aberto para atender ao servidor em todas as suas necessidades,

dúvidas e dificuldades, criando um clima institucional agradável,

inclusive tomando conhecimento da estrutura organizacional da

instituição, onde se destaca estrutura de poder.

O ingresso dos servidores, de acordo com a sua respectiva

carreira técnica, ocorre através de Concursos Público, com

critérios de admissão claros e padronizados em praticamente todo

o território nacional. A PROGEP fornece a todos os servidores

que ingressam na instituição um exemplar da Lei nº 8.112/1990,

que instituiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da

União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.

Em relação à qualificação, a PROGEP tem atendido aos

critérios estabelecidos pelos planos de carreira dos servidores

técnico-administrativos, incentivando a participação em

programas de educação formal e de pós-graduação,

recomendando às unidades da UFMS que concedam horário

especial e afastamento aos servidores que buscam qualificação e

implantando na folha de pagamento, após apreciação pela

Comissão Interna de Supervisão, os incentivos de qualificação a

todos os servidores que fizerem jus.

Para promover a qualidade de vida a PROGEP tem

implementado eventos e programas, tais como: “Encontrando a

aposentadoria”; “Prevenção aos servidores da UFMS sobre o uso

de álcool e drogas”; “Seminário de inter-relações no ambiente de

trabalho”, além dos exames periódicos de saúde e o

aprimoramento do “Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais”.

A PROGEP tem buscado, em conformidade com a

demanda identificada em estudos específicos, a ampliação do

quadro de servidores (docentes e técnico-administrativos) e,

apesar de algumas deficiências pontuais, pode-se dizer que no

geral, o número, a experiência profissional e a formação dos

nossos servidores têm sido suficiente para responder aos objetivos

e às funções da Instituição. Deve-se ressaltar que neste quadro

não estão incluídos os cargos em extinção, que tem obrigado a

instituição a buscar cada vez mais a contratação de mão de obra

terceirizada, algumas vezes questionada pela comunidade

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 156

acadêmica e pelos órgãos de controle externo, sendo, porém, esta

a única opção encontrada.

Através da Divisão de Assistência ao Servidor, a PROGEP

tem colocado à disposição dos servidores da instituição,

profissionais da área de saúde (médicos, assistentes sociais e

psicólogos) que buscam auxiliar nos momentos críticos,

detectando insatisfações, problemas nas relações interpessoais

que comprometem consequentemente o clima organizacional.

Tais profissionais têm buscado, com o apoio da Administração

Superior, a solução de qualquer que seja o problema que possa

causar qualquer desconforto ao servidor, seja ele de ordem

pessoal ou profissional.

Quanto à organização e à gestão da instituição, a PROGEP

possui o Sistema de Gestão de Pessoas (SGP), que armazena

informações referentes a: recrutamento, seleção, movimentação,

avaliação, desempenho, capacitação, qualificação, administração

de pessoal, pagamento, pensão, aposentadoria, saúde e

assistência ao servidor. Dessa forma, o SGP permite a realização

de cálculos diversos, além de fornecer relatórios às diversas

unidades da UFMS, proporcionando a gestão estratégica da

informação e antecipando o encaminhamento à solução de

problemas.

Com relação ao enfoque da capacitação do corpo docente,

sob o ponto de vista da PROPP, foi identificada uma dificuldade

no repasse de dados, dado que tanto o ingresso quanto a

exclusão nos planos de capacitação podem ser alterados durante

a sua vigência. Assim, também, para a conclusão do contrato

com titulação depende da apresentação de relatórios finais e de

comprovante de defesa, e, levando-se em consideração os prazos

legais, em muitos casos provoca influência na tabulação dos

dados referentes aos meses/anos anteriores, já informados nos

relatórios.

A utilização de mão de obra fornecida por empresas de

terceirização de serviços era constituída de 690 pessoas em 2010,

passou, em 2011, para 756 pessoas, representando um acréscimo

de 9,56% sobre o ano anterior, teve, em 2012, uma pequena

queda para de sete pessoas, ou seja, menos de 1%, em relação

ao ano anterior. Alguns cargos sofreram, no ano de 2012,

alteração na sua nomenclatura, com vista a caracterização ao

turno ou ao local de trabalho.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 157

9 INFRAESTRUTURA FÍSICA E

TECNOLÓGICA

Neste item serão abordadas as informações relativas à

infraestrutura física e tecnológica da UFMS, com informações

obtidas junto à CGM/PRAD e à CPO/PRAD, destacando-se em

outros dois subitens específicos no que se refere, em um, ao

Sistema de Bibliotecas da UFMS da Coordenadoria de Biblioteca

Central (CBC/PREG) e, em outro, sobre as bibliotecas dos polos

da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância

(CED/PREG).

9.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DA UFMS

A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

possui dependências nas cidades de Campo Grande,

Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim,

Miranda, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã,

Terenos e Três Lagoas. A Base de Estudos do Pantanal está

instalada na região do Passo do Lontra, município de

Miranda/MS. Em todas as cidades citadas a UFMS tem as sedes

das unidades setoriais acadêmicas, exceto em Miranda e em

Terenos.

Em relação à acessibilidade aos locais de funcionamento e

às suas dependências, de um modo geral, são bem servidos por

linhas regulares de transporte coletivo.

Quanto à acessibilidade aos portadores de necessidades

especiais, a UFMS vem fazendo um grande esforço para dotar os

seus prédios com equipamentos que permitam facilitar o livre

acesso. A implantação dos equipamentos para a acessibilidade

nos prédios antigos está sendo realizada conforme a

disponibilidade de recursos financeiros, entretanto, as novas

construções são projetadas atendendo estes requisitos. Essa

questão, entretanto, já devidamente diagnosticada, faz parte de

um programa de ações em implementação.

A área total das dependências da UFMS, devidamente

incorporadas em DEZ/2012, era de 6.027.109,17 m2, sendo

243.592,76 m2 (4,04%) de área construída utilizada para o

atendimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão,

prestação de serviços e cultura, desportos e de lazer.

Todas as unidades setoriais acadêmicas da UFMS possuem

infraestrutura com sistema de fornecimento de água encanada

própria, sistema de esgotamento sanitário, rede de energia

elétrica, rede de telefonia e de fibra ótica, sendo que essa última

em vias de ampliação e melhoramentos para atender a

comunidade universitária.

Os quadros a seguir demonstram a sua composição, área

do terreno, área construída, o valor do imóvel, todos por

localidade e a sua respectiva descrição.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 158

Resumo Geral dos Bens Imóveis da UFMS, incorporados até

31.12.2010:

Cidade - Descrição Área do terreno (m

2)

Área construída (m

2)

Valor do imóvel (R$)

Percentual

Campo Grande - Setor 1 490.060,00 116.171,32 53.546.022,21 40,04

Campo Grande - Setor 2 319.183,39 55.414,89 34.745.373,51 25,98

Campo Grande - Setor 3 857.288,83 18.969,66 10.111.260,60 7,56

Campo Grande - Policlínica Odontológica

1.000,00 154,02 98.239,91 0,07

Subtotal – Campo Grande 1.667.532,22 190.709,89 98.500.896,23 73,65

Aquidauana - Buraco da Ester 527,40 357,32 43.000,00 0,03

Aquidauana - Câmpus de Aquidauana -

Unidade I 3.865,50 4.151,05 1.475.120,38 1,10

Aquidauana - Câmpus de Aquidauana - Unidade II

72.900,00 4.273,77 3.650.121,28 2,73

Subtotal - Aquidauana 77.292,90 8.782,14 5.168.241,66 3,86

Bonito - Câmpus de Bonito (*) 67.480,00 - - -

Chapadão do Sul – Câmpus de Chapadão do Sul

149.943,00 1.760,83 2.987.109,42 2,23

Corumbá - Câmpus do Pantanal -

Unidade I 21.402,48 9.365,03 3.631.544,50 2,72

Corumbá - Câmpus do Pantanal - Unidade II (Anfiteatro)

8.160,24 2.213,66 3.556.060,10 2,66

Subtotal - Corumbá 29.562.72 11.578,69 7.187.604,60 5,38

Coxim - Câmpus de Coxim 50.000,00 1.978,44 2.291.382,49 1,71

Miranda - Base de Estudos do Pantanal

215.040,00 1.307,43 1.117.787,16 0,85

Cidade - Descrição Área do terreno (m

2)

Área construída (m

2)

Valor do imóvel (R$)

Percentual

Naviraí - Câmpus de Naviraí (*) 100.000,00 - 210.000,00 0,16

Nova Andradina - Câmpus de Nova Andradina

100.700,00 1.740,01 2.566.105,72 1,92

Paranaíba - Câmpus de Paranaíba 50.001,33 2.404,63 2.791.906,84 2,09

Ponta Porã - Câmpus de Ponta Porã 100.000,00 2.912,40 4.056.131,00 3,03

Terenos - Fazenda Escola 3.343.807,00 3.017,13 1.231.720,53 0,92

Três Lagoas - Câmpus de Três Lagoas - Unidade I

10.000,00 4.469,35 1.235.706,37 0,92

Três Lagoas - Câmpus de Três Lagoas - Unidade II

66.750,00 8.290,95 4.387.161,92 3,28

Subtotal – Três Lagoas 76.750,00 12.760,30 5.622.868,29 4,20

UFMS - Total geral 6.027.109,17 238.951,89 133.731.753,94 100,00

Obs.: (*) Áreas a serem incorporadas ao patrimônio da UFMS, aguardando a sua regularização.

Fonte: CPO/PRAD

De acordo com as informações prestadas pela CPO/PRAD,

à época, vários imóveis ainda não foram incorporados ao

patrimônio da UFMS, entretanto, está sendo montada uma

comissão de avaliação que será responsável pelo levantamento

das condições de cada prédio e a sua utilização com vistas a

atualização de suas plantas e facilitando a sua incorporação. Não

se tem ideia do prazo de conclusão de tais trabalhos.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 159

Resumo Geral dos Bens Imóveis da UFMS, incorporados até

31.12.2011:

Cidade – Descrição Área do terreno (m

2)

Área construída (m

2)

Valor do terreno (R$)

Valor das benfeitorias (R$)

Total geral

(R$) Percentual

Campo Grande – Setor 1

490.060,00 118.844,67 490.060,00 58.060.723,08 58.550.783,08 41,98

Campo Grande – Setor 2

319.183,39 55.475,50 1.150.306,95 33.637.206,16 34.787.513,11 24,94

Campo Grande – Setor 3

857.288,83 18.969,66 857.288,93 9.253.971,77 10.111.260,60 7,24

Campo Grande – Policlínica Odontológica

1.000,00 154,02 40.000,00 58.239,91 98.239,91 0,07

Subtotal – Campo Grande

1.667.532,72 193.443,85 2.537.655,88 101.010.140,92 103.547.796,70 74,23

Aquidauana - Buraco da Ester

527,40 357,32 26.500,00 16.500,00 43.000,00 0,03

Aquidauana - CPAQ - Unidade I

3.865,50 4.151,05 46.695,81 1.428.154,57 1.475.120,38 1,06

Aquidauana - CPAQ - Unidade II

72.900,00 4.273,77 322.218,00 3.327.903,28 3.650.121,28 2,61

Subtotal - Aquidauana 77.292,90 8.782,14 395.413,81 4.772.557,85 5.168.241,66 3,70

Bonito – CPBO (*) 67.480,00 - 121.500,00 - 121.500,00 0,08

Chapadão do Sul - CPCS

149.943,00 2.091,98 51.125,00 3.198.553,94 3.249.678,94 2,33

Corumbá - CPAN – Unidade I

21.402,48 9.365,03 23.582,52 3.607.961,98 3.631.544,50 2,60

Corumbá - CPAN - Unidade II (Anfiteatro)

8.160,24 2.213,66 20.000,00 3.536.060,10 3.556.060,10 2,54

Subtotal - Corumbá 29.562,72 11.578,69 43.582,52 7.144.022,08 7.187.604,60 5,14

Coxim – CPCX 50.000,00 2.046,01 55.000,00 2.313.048,53 2.368.048,53 1,69

Miranda – Base de Estudos do Pantanal

215.040,00 1.307,43 26.423,58 1.091.363,58 1.117.787,16 0,80

Cidade – Descrição Área do terreno (m

2)

Área construída (m

2)

Valor do terreno (R$)

Valor das benfeitorias (R$)

Total geral

(R$) Percentual

Naviraí - CPNV (*) 100.000,00 67,57 210.000,00 72.973,88 282.973,88 0,20

Nova Andradina – CPNA

100.700,00 1.740,01 117.726,32 2.448.379,40 2.566.105,72 1,83

Paranaíba – CPAR 50.001,33 2.472,20 60.000,00 2.810.889,43 2.870.889,43 2,05

Ponta Porã – CPPP 100.000,00 2.979,97 45.000,00 4.090.533,65 4.135.533,65 2,96

Terenos – Fazenda Escola

3.343.807,00 3.017,13 601.884,99 629.835,54 1.231.720,53 0,88

Três Lagoas – CPTL – Unidade I

10.000,00 4.469,35 79.300,00 1.156.406,37 1.235.706,37 0,88

Três Lagoas – CPTL – Unidade II

65.750,00 8.290,95 127.815,50 4.259.346,42 4.387.161,92 3,14

Subtotal – Três Lagoas 65.750,00 12.760,30 207.115,50 5.415.752,79 5.622.868,29 4,02

UFMS – Total geral 6.027.109,17 242.287,28 4.472.697,50 134.998.051,59 139.470.749,09 100,00

Obs.: (*) Áreas a serem incorporadas ao patrimônio da UFMS, aguardando a sua regularização.

Fonte: CPO/PRAD

No ano de 2011 foram incorporados 3.335,39 m2 de área

construída no Resumo Geral de Bens Imóveis da UFMS, ao custo

de R$ 5.617.495,15. A área construída da UFMS, em 2011,

representou um acréscimo de 1,4%. O valor geral dos bens

imóveis da UFMS, em 2011, teve um acréscimo de 4,2% sobre o

valor geral apurado em 2010.

Para 2011 mantém-se a observação sobre a comissão de

avaliação, sem notícias dos resultados dos seus trabalhos.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 160

Resumo geral dos Bens Imóveis da UFMS, incorporados até

31.12.2012:

Cidade – Descrição Área do terreno (m

2)

Área construída (m

2)

Valor do terreno (R$)

Valor das benfeitorias (R$)

Total geral (R$)

Percentual

Campo Grande – Setor 1

490.060,00 120.150,15 490.060,00 61.123.364,75 61.613.424,75 43,22

Campo Grande – Setor 2

319.183,39 55.475,50 1.150.306,95 33.637.206,16 34.787.513,11 24,40

Campo Grande – Setor 3

857.288,83 18.969,66 857.288,93 9.253.971,77 10.111.260,60 7,09

Campo Grande – Policlínica Odontológica

1.000,00 154,02 40.000,00 58.239,91 98.239,91 0,0

Subtotal - Campo Grande

1.667.532,22 194.749,33 2.537.655,88 104.072.782,59 106.610.438,37 74,78

Aquidauana – Buraco da Ester

527,40 357,32 26.500,00 16.500,00 43.000,00 0,03

Aquidauana - CPAQ - Unidade I

3.865,50 4.151,05 46.695,81 1.428.154,57 1.475.120,38 1,03

Aquidauana - CPAQ - Unidade II

72.900,00 4.273,77 322.218,00 3.327.903,28 3.650.121,28 2,56

Subtotal - Aquidauana

77.292,90 8.782,14 395.413,81 4.772.557,85 5.168.241,66 3,62

Bonito – CPBO (*) 67.480,00 - 121.500,00 - 121.500,00 0,08

Chapadão do Sul - CPCS

149.943,00 2.091,98 51.125,00 3.198.553,94 3.249.678,94 2,27

Corumbá – CPAN – Unidade I

21.402,48 9.365,03 23.582,52 3.607.961,98 3.631.544,50 2,54

Corumbá – CPAN - Unidade II (Anfiteatro)

8.160,24 2.213,66 20.000,00 3.536.060,10 3.556.060,10 2,49

Subtotal - Corumbá 29.562,72 11.578,69 43.582,52 7.144.022,08 7.187.604,60 5,03

Coxim – CPCX 50.000,00 2.046,01 55.000,00 2.313.048,53 2.368.048,53 1,66

Cidade – Descrição Área do terreno (m

2)

Área construída (m

2)

Valor do terreno (R$)

Valor das benfeitorias (R$)

Total geral (R$)

Percentual

Miranda – Base de Estudos do Pantanal

215.040,00 1.307,43 26.423,58 1.091.363,58 1.117.787,16 0,78

Naviraí - CPNV (*) 100.000,00 67,57 210.000,00 72.973,88 282.973,88 0,19

Nova Andradina – CPNA

100.700,00 1.740,01 117.726,32 2.448.379,40 2.566.105,72 1,80

Paranaíba – CPAR 50.001,33 2.472,20 60.000,00 2.810.889,43 2.870.889,43 2,01

Ponta Porã – CPPP 100.000,00 2.979,97 45.000,00 4.090.533,65 4.135.533,65 2,90

Terenos – Fazenda Escola

3.343.807,00 3.017,13 601.884,99 629.835,54 1.231.720,53 0,86

Três Lagoas – CPTL – Unidade I

10.000,00 4.469,35 79.300,00 1.156.406,37 1.235.706,37 0,86

Três Lagoas – CPTL – Unidade II

65.750,00 8.290,95 127.815,50 4.259.346,42 4.387.161,92 3,07

Subtotal – Três Lagoas

75.750,00 12.760,30 207.115,50 5.415.752,79 5.622.868,29 3,93

UFMS – Total geral 6.027.109,17 243.592,76 4.472.427,60 138.060.693,26 142.533.390,76 100,00

Obs.: (*) Áreas a serem incorporadas ao patrimônio da UFMS, aguardando a sua regularização.

Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013)

No ano de 2012 foram incorporados 1.305,48 m2 de área

construída no Resumo Geral de Bens Imóveis da UFMS, ao custo

de R$ 3.062.641,67. A área construída da UFMS, em 2012,

representou um acréscimo de 0,54%. O valor geral dos bens

imóveis da UFMS, em 2012, teve um acréscimo de 2,20%.

Para 2012 mantém-se a observação sobre a comissão de

avaliação, sem notícias dos resultados dos seus trabalhos.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 161

Obras concluídas em 2010:

Localidade Tipo da obra Área (m

2)

Percentual Valor (R$) (*) Percentual

Campo Grande

CCBS – Unidade 12 – Tramo III

865,53 12,66 1.194.416,37 10,37

CED/RTR - Núcleo de Ensino a Distância

634,82 9,28 724.702,69 6,29

Reestruturações das circulações e banheiros

- - 1.033.344,87 8,97

Bonito CPBO - Salas de aula e guarita 1.756,76 25,70 2.793.037,75 24,26

Naviraí CPNV - Salas de aula e guarita 1.756,76 25,70 2.716.921,09 23,60

Nova Andradina

CPNA - Abrigo para carros oficiais e depósito

65,57 0,96 74.744,14 0,65

Ponta Porã CPPP - Salas de aula e guarita 1.756,76 25,70 2.977.230,21 25,86

UFMS Total 6.836,20 100,00 11.514.397,12 100,00

Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos.

Fonte: CPO/PRAD - SIMEC

Obras concluídas em 2011:

Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual Valor (R$) (*) Percentual

Campo Grande

Abrigo para carros oficiais

60,61 1,81 42.139,60 0,75

FACOM - Prédio 2.526,05 75,73 3.536.187,33 62,95

Reestruturação da rede elétrica

147,30 4,41 1.468.573,54 26,14

Chapadão do Sul

CPCS - Galpão 331,15 9,93 262.569,52 4,67

Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual Valor (R$) (*) Percentual

Coxim CPCX - Abrigo para carros oficiais e depósito

67,57 2,03 76.666,04 1,36

Naviraí CPNV - Abrigo para carros oficiais e depósito

67,57 2,03 72.973,88 1,30

Paranaíba CPAR - Abrigo para carros oficiais e depósito

67,57 2,03 78.982,59 1,41

Ponta Porã CPPP - Abrigo para carros oficiais e depósito

67,57 2,03 79.402,65 1,42

UFMS Total 3.335,39 100,00 5.617.495,15 100,00

Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos.

Fonte: CPO/PRAD - SIMEC

A previsão de conclusão de obras, de acordo com o

informado no Relatório anterior, era executar, em 2011,

14.104,67 m2, ao montante de R$ 21.073.554,18, entretanto,

foram concluídos, somente, 3.328,43 m2 (23,6%), ao custo de R$

5.617.495,15 (26,66%).

Obras concluídas em 2012:

Localidade Tipo da obra Área (m

2)

Percentual Valor (R$) Percentual

Campo Grande

Construção de alambrado, pórtico e guaritas

57,05 4,37 361.380,22 11,80

Sala de professores e laboratórios - CCET

1.248,43 95,63 2.701.261,45 88,20

UFMS Total 1.305,48 100,00 3.062.641,67 100,00

Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 162

A previsão de conclusão de obras, de acordo com o

informado no Relatório anterior, era executar, em 2012,

15.872,46 m2, ao montante de R$ 24.260.243,83, entretanto,

foram concluídos, somente, 1.305,48 m2 (8,22%), ao custo de R$

3.062.641,87 (12,62%).

Obras a serem concluídas em 2012:

Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual

Valor

(R$) (*) Percentual

Campo Grande

Alambrado, pórtico e guarita 63,76 0,40 361.380,22 1,49

CCBS – Clínica de multiuso 1.334,73 8,41 2.375.516,18 9,79

CCET – Ampliação do Laboratório de Análise e Desenvolvimento de Edificações – LADE/CCET 56,89 0,36 111.192,20 0,45

CCET - Salas de professores e laboratórios 1.248,43 7,87 2.239.037,66 9,23

CCHS – Clínica de Serviço de Atendimento Psicossocial 270,81 1,71 417.207,70 1,72

CCHS – Laboratório de multiuso 640,30 4,03 1.057.361,36 4,35

CCHS – Laboratório de Música 715,02 4,50 1.221.664,62 5,03

Complexo multiuso de salas de aula e auditórios 3.200,00 20,16 3.495.359,80 14,40

Chapadão do Sul

CPCS – Salas de aula e laboratórios 1.042,91 6,57 1.326.687,26 5,46

Corumbá

CPAN – Revitalização do

prédio da Alfândega Nova 2.610,43 16,45 3.449.664,61 14,21

CPAN – Salas de aula e laboratórios 698,70 4,40 1.065.107,15 4,39

Coxim CPCX - Salas de aula e

849,83 5,36 1.299.861,38 5,07

Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual

Valor

(R$) (*) Percentual

laboratórios

Três Lagoas

CPTL – Unidade II – Anfiteatro e subestação 1.359,69 8,57 2.729.553,65 11,25

CPTL – Unidade II – Alambrado, pórtico e guarita 23,76 0,15 263.489,03 1,08

CPTL – Unidade II - Salas de aula, biblioteca e salas de professores 1.707,25 10,76 2.532.334,65 10,43

CPTL – Unidade II –

Subestação de transformadores 49,95 0,31 314.826,36 1,29

UFMS Total 15.872,46 100,00 24.260.243,83 100,00

Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos.

Fonte: CPO/PRAD

A previsão de conclusão de obras em andamento na

UFMS, para 2012, foi estimada em 15.872,46 m2, ao montante

de R$ 24.260.243,83, representando, à época, um acréscimo de

23,6% na área construída e a valorização dos bens imóveis em

17,39%, sobre os valores de 2011.

Obras a serem concluídas em 2013:

Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual Valor (R$) (*) Percentual

Campo

Grande

CCBS - Clínica de multiuso 1.334,73 10,39 2.375.516,18 12,13

CCET - Ampliação do Laboratório de Análise e Desenvolvimento de

Edificações (LADE/CCET)

56,89 0,44 111.192,20 0,57

CCET - Laboratório de Tratamento de Resíduos

266,14 2,07 638.859,49 3,26

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 163

Localidades Tipo da obra Área (m2) Percentual Valor (R$) (*) Percentual

CCHS - Clínica de Serviço de Atendimento Psicossocial (SAPS)

270,81 2,11 308.435,02 1,58

CCHS - Laboratório de multiuso

640,30 4,98 1.057.361,36 5,40

CCHS - Laboratório de Música

715,02 5,56 1.221.664,62 6,24

FAMEZ - Centro Cirúrgico de Grandes Animais

200,30 1,56 350.917,00 1,79

FAMEZ - Fazenda Escola 344,44 2,68 330.023,00 1,69

Complexo multiuso de salas de aula e auditórios

3.200,00 24,90 3.495.359,80 17,85

Chapadão do Sul

CPCS - Salas de aula e laboratórios

1.042,91 8,12 1.326.687,26 6,78

Corumbá CPAN - Salas de aula e laboratórios

698,70 5,44 1.065.107,15 5,44

Coxim CPCX - Salas de aula e laboratórios

849,83 6,61 1.132.470,94 5,78

Três Lagoas

CPTL - Unidade II – Anfiteatro e subestação

1.359,69 10,58 2.729.553,65 13,94

CPTL - Unidade II – Alambrado, pórtico e guarita

23,76 0,18 263.489,03 1,35

CPTL - Unidade II - Herbário 89,41 0,70 325.160,53 1,66

CPTL - Unidade II - Salas de aula, biblioteca e salas de professores

1.707,25 13,29 2.532.334,65 12,93

CPTL - Unidade II – Subestação de transformadores

49,95 0,39 314.826,36 1,61

UFMS Total 12.850,13 100,00 19.578.958,24 100,00

Obs.: (*) Valores contratuais originais, sem os seus aditamentos.

Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013)

A previsão de conclusão de obras em andamento na

UFMS, para 2013, está estimada em 12.850,13 m2, ao montante

de R$ 19.578.958,24, representando um acréscimo de 5,28% na

área construída e a valorização dos bens imóveis em 13,74%,

sobre os valores de 2012.

A previsão de conclusão de obras em andamento na

UFMS, para 2013, está estimada em 12.850,13 m2, ao montante

de R$ 19.578.958,24, representando um acréscimo de 5,28% na

área construída e a valorização dos bens imóveis em 13,74%,

sobre os valores de 2012.

Salas de aulas teóricas existentes em 2008:

Localidades Quantidade Percentual Área (m2) Percentual

Campo Grande 107 48,42 5.974,88 54,29

Aquidauana 22 9,95 952,70 8,65

Bonito - - - -

Chapadão do Sul - - - -

Corumbá 35 15,84 1.418,24 12,89

Coxim - - - -

Naviraí - - - -

Nova Andradina - - - -

Paranaíba 5 2,26 278,49 2,53

Ponta Porã - - - -

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 164

Localidades Quantidade Percentual Área (m2) Percentual

Três Lagoas 52 23,53 2.381,95 21,64

UFMS - Total 221 100,00 11.006,26 100,00

Fonte: CPO/PRAD

Salas de aulas teóricas existentes em 2011:

Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as salas de

aulas teóricas, em 2011, são as mesmas de 2008, porém, como

explicitado, anteriormente, não são fidedignas.

Salas de aulas teóricas existentes em 2012:

Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as salas de

aulas teóricas, em 2012, são as mesmas de 2008 e 2011, porém,

como explicitado, anteriormente, não são fidedignas.

Bibliotecas existentes em 2008:

Localidade Bibliotecas Área (m2) Percentual

Campo Grande Biblioteca Central (CBC/PREG) 3.626,63 66,51

Aquidauana

Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 208,28 3,82

Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade II 171,68 3,15

Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - -

Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,89

Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade I 438,70 8,04

Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,98

Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - -

Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - -

Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,98

Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - -

Três Lagoas

Câmpus de Três Lagoas (CPTL) - Unidade I 369,20 6,77

Câmpus de Três Lagoas (CPTL) - Unidade II 319,59 5,86

UFMS Total 5.453,09 100,00

Fonte: CPO/PRAD.

Bibliotecas existentes em 2011:

Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as

bibliotecas, em 2011, são as mesmas de 2008, porém, como

explicitado, anteriormente, não são fidedignas.

Bibliotecas existentes em 2012:

Segundo a CPO/PRAD, as informações sobre as

bibliotecas, em 2012, são as mesmas de 2008 e 2011, porém,

como explicitado, anteriormente, não são fidedignas.

Laboratórios existentes em 2008:

Localidade Laboratório Área (m2) Percentual

Campo Grande

Análises Clínicas 991,00 6,58

Anatomia 599,88 3,99

Biofisiofarmacologia 142,26 0,95

Page 165: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 165

Localidade Laboratório Área (m2) Percentual

Biotério 205,80 1,37

CCBS 1.935,00 12,85

CCET 1.201,65 7,98

CCHS 435,00 2,89

Ciências Veterinárias 1.074,00 7,13

Educação Física / Educação Artística 689,85 4,58

Engenharia Elétrica 257,00 1,71

Farmácia NHU/RTR 36,60 0,24

Matemática / Física – Unidade V 256,60 1,71

Núcleo de Hospital Universitário 1.370,51 9,10

Odontologia 1.219,94 8,10

Piscicultura 131,76 0,88

Química 1.123,45 7,46

Tecnologia de Alimentos 358,38 2,38

Tecnologia Farmacêutica 259,07 1,72

Subtotal – Campo Grande 12.287,75 81,62

Aquidauana

Unidade I 124,00 0,82

Unidade II 264,11 1,75

Subtotal – Aquidauana 388,11 2,57

Bonito - -

Chapadão do Sul - -

Corumbá Câmpus do Pantanal 710,00 4,71

Localidade Laboratório Área (m2) Percentual

Coxim - -

Miranda Base de Estudos do Pantanal 145,00 0,96

Naviraí - -

Nova Andradina - -

Paranaíba - -

Ponta Porã - -

Três Lagoas

Enfermagem 243,12 1,61

Unidade I 672,00 4,46

Unidade II 610,68 4,06

Subtotal – Três Lagoas 1.525,80 10,13

UFMS Total 15.056,66 100,00

Fonte: CPO/PRAD.

Laboratórios existentes em 2011:

Localidade Laboratório Área (m2) Percentual

Campo Grande

Análises Clínicas 991,00 6,34

Anatomia 599,88 3,84

Biofisiofarmacologia 142,26 0,91

Biotério 205,80 1,32

CCBS 1.935,00 12,38

CCET 1.201,65 7,69

Page 166: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 166

Localidade Laboratório Área (m2) Percentual

CCHS 435,00 2,78

Ciências Veterinárias 1.074,00 6,87

Educação Física / Educação Artística 689,85 4,42

Engenharia Elétrica 257,00 1,65

FACOM 526,11 3,37

Farmácia - NHU/RTR 36,60 0,24

Matemática / Física – Unidade V 256,60 1,64

Núcleo de Hospital Universitário 1.370,51 8,77

Odontologia 1.219,94 7,81

Piscicultura 131,76 0.84

Química 1.123,45 7,19

Tecnologia de Alimentos 358,38 2,29

Tecnologia Farmacêutica 259,07 1,66

Subtotal – Campo Grande 12.813,86 82,01

Aquidauana

Unidade I 124,00 0,79

Unidade II 264,11 1,69

Subtotal – Aquidauana 388,11 2,48

Bonito - -

Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul 44,46 0,28

Corumbá Câmpus do Pantanal 710,00 4,54

Coxim - -

Miranda Base de Estudos do Pantanal 145,00 0,93

Localidade Laboratório Área (m2) Percentual

Naviraí - -

Nova Andradina - -

Paranaíba - -

Ponta Porã - -

Três Lagoas

Enfermagem 243,12 1,55

Unidade I 672,00 4,30

Unidade II 610,68 3,91

Subtotal – Três Lagoas 1.525,80 9,76

UFMS Total 15.627,23 100,00

Fonte: CPO/PRAD.

A novidade, em 2011, ficou por conta dos novos

laboratórios da Faculdade de Computação (FACOM) e do

Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS), totalizando 570,57 m2,

representando um acréscimo de 3,65% na metragem total dos

laboratórios da UFMS. Mantém-se a ressalva quanto a

precariedade do levantamento das informações e dos números

apresentados.

Laboratórios existentes em 2012:

Localidade Laboratório Área (m2) Percentual

Campo Grande

Análises Clínicas 991,00 6,10

Anatomia 599,88 3,69

Biofisiofarmacologia 142,26 0,87

Page 167: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 167

Localidade Laboratório Área (m2) Percentual

Biotério 205,80 1,27

CCBS 1.935,00 11,91

CCET 1.823,01 11,22

CCHS 435,00 2,68

Ciências Veterinárias 1.074,00 6,61

Educação Física / Educação Artística 689,85 4,26

Engenharia Elétrica 257,00 1,58

FACOM 526,11 3,24

Farmácia - NHU/RTR 36,60 0,22

Matemática / Física – Unidade V 256,60 1,58

Núcleo de Hospital Universitário 1.370,51 8,43

Odontologia 1.219,94 7,51

Piscicultura 131,76 0,81

Química 1.123,45 6,91

Tecnologia de Alimentos 358,38 2,20

Tecnologia Farmacêutica 259,07 1,59

Subtotal – Campo Grande 13.435,22 82,68

Aquidauana

Unidade I 124,00 0,76

Unidade II 264,11 1,63

Subtotal – Aquidauana 388,11 2,39

Bonito - -

Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul 44,46 0,27

Localidade Laboratório Área (m2) Percentual

Corumbá Câmpus do Pantanal 710,00 4,37

Coxim - -

Miranda Base de Estudos do Pantanal 145,00 0,89

Naviraí - -

Nova Andradina - -

Paranaíba - -

Ponta Porã - -

Três Lagoas

Enfermagem 243,12 1,50

Unidade I 672,00 4,14

Unidade II 610,68 3,76

Subtotal – Três Lagoas 1.525,80 9,40

UFMS Total 16.248,59 100,00

Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013).

A novidade, em 2012, ficou por conta dos novos

laboratórios do Prédio de Salas de Professores e Laboratórios -

CCET, em Campo Grande, com 621,36 m2, representando um

acréscimo de 3,98% na metragem total dos laboratórios da

UFMS. Mantém-se a ressalva quanto à precariedade do

levantamento das informações e dos números apresentados.

Anfiteatros existentes em 2008:

Localidades Anfiteatro Área (m2) Percentual

Campo Grande

Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) 139,25 2,53

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 131,00 2,38

Page 168: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 168

Localidades Anfiteatro Área (m2) Percentual

(FAMEZ)

Laboratório de Análises Clínicas (LAC/NHU/RTR) 407,00 7,38

Teatro de Bolso 72,00 1,31

Teatro Glauce Rocha 2.381,50 43,20

Unidade X 134,40 2,44

Aquidauana Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 345,29 6,26

Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - -

Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,86

Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade II 1.203,34 21,83

Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,96

Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - -

Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - -

Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,96

Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - -

Três Lagoas Câmpus de Três Lagoas (CPTL) 380,00 6,89

UFMS Total 5.512,79 100,00

Fonte: CPO/PRAD

Anfiteatros existentes em 2011:

Localidades Anfiteatro Área (m2) Percentual

Campo Grande

Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) 139,25 2,42

Faculdade de Computação (FACOM) 240,31 4,18

Localidades Anfiteatro Área (m2) Percentual

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ)

131,00 2,28

Laboratório de Análises Clínicas (LAC/NHU/RTR) 407,00 7.07

Teatro de Bolso 72,00 1,25

Teatro Glauce Rocha 2.381,50 41,39

Unidade X 134,40 2,34

Aquidauana Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 345,29 6,00

Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - -

Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,79

Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade II 1.203,34 20,92

Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,88

Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - -

Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - -

Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,88

Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - -

Três Lagoas Câmpus de Três Lagoas (CPTL) 380,00 6,60

UFMS Total 5.753,10 100,00

Fonte: CPO/PRAD

A novidade, em 2011, ficou por conta do novo anfiteatro

da Faculdade de Computação (FACOM), com 240,31 m2, que

representou um acréscimo de 4,36 % na metragem total dos

anfiteatros da UFMS. Mantém-se a ressalva quanto a

precariedade do levantamento das informações e dos números

apresentados.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 169

Anfiteatros existentes em 2012:

Localidades Anfiteatro Área (m2) Percentual

Campo Grande

Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) 139,25 2,38

Faculdade de Computação (FACOM) 240,31 4,10

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ)

131,00 2,24

Laboratório de Análises Clínicas (LAC/NHU/RTR) 407,00 6,95

Salas de Professores e Laboratórios (CCET) 104,88 1,79

Teatro de Bolso 72,00 1,25

Teatro Glauce Rocha 2.381,50 40,65

Unidade X 134,40 2,29

Aquidauana Câmpus de Aquidauana (CPAQ) - Unidade I 345,29 5,89

Bonito Câmpus de Bonito (CPBO) - -

Chapadão do Sul Câmpus de Chapadão do Sul (CPCS) 102,81 1,75

Corumbá Câmpus do Pantanal (CPAN) - Unidade II 1.203,34 20,54

Coxim Câmpus de Coxim (CPCX) 108,10 1,84

Naviraí Câmpus de Naviraí (CPNV) - -

Nova Andradina Câmpus de Nova Andradina (CPNA) - -

Paranaíba Câmpus de Paranaíba (CPAR) 108,10 1,84

Ponta Porã Câmpus de Ponta Porã (CPPP) - -

Três Lagoas Câmpus de Três Lagoas (CPTL) 380,00 6,49

UFMS Total 5.857,98 100,00

Fonte: CPO/PRAD (FEV/2013)

A novidade, em 2012, ficou por conta do novo anfiteatro

do prédio das Salas de Professores e Laboratórios do CCET, com

104,88 m2, que representou um acréscimo de 4,36 % na

metragem total dos anfiteatros da UFMS, em 2011. Mantém-se a

ressalva quanto à precariedade do levantamento das informações

e dos números apresentados.

Espaços físicos diversos existentes nas Unidades da Administração

Setorial (UAS), em 2011:

A Coordenadoria de Projetos e Obras (CPO/PRAD)

encaminhou, no ano de 2011, para cada unidade setorial

acadêmica (Centros, Câmpus e Faculdade) uma Comunicação

Interna solicitando informações sobre a identificação dos espaços

físicos de cada uma delas, porém, sem a informação de suas

metragens e sem uma metodologia de resposta uniforme,

conforme a tabulação demonstrada na tabela a seguir.

UAS ACA AUD BIB LAB SAN SAU SDO SUD OEF Total Percentual

CCBS (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -

CCET (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -

CCHS (*) 5 (*) 37 (*) 27 68 (*) (*) 137 37,03

CPAN (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -

CPAQ (*) 3 (*) 22 (*) 21 16 (*) (*) 62 16,75

CPAR (*) 1 (*) 5 (*) 12 2 1 (*) 21 5,68

CPBO (*) 1 1 1 (*) 8 1 2 (*) 14 3,78

CPCS (*) 1 (*) 12 (*) 4 4 (*) (*) 21 5,68

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 170

UAS ACA AUD BIB LAB SAN SAU SDO SUD OEF Total Percentual

CPCX (*) 1 1 2 (*) 13 1 2 (*) 20 5,40

CPNA (*) 1 (*) 2 (*) 9 1 (*) (*) 13 3,51

CPNV (*) 1 (*) 1 (*) 8 9 (*) (*) 19 5,14

CPPP (*) 3 1 5 (*) 23 10 (*) (*) 42 11,35

CPTL (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -

FACOM (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -

FADIR (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -

FAMED (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -

FAMEZ (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) (*) -

FAODO (*) 1 (*) 7 (*) 3 10 (*) (*) 21 5,68

Total (*) 18 3 94 (*) 128 122 5 (*) 370 100,00

Legenda: (ACA) Abrigo para carros; (AUD) Auditório e/ou anfiteatro; (BIB) Biblioteca; (LAB) Laboratório; (OEF) Outros espaços físicos; (SAU) Sala de aula; (SAN) Sanitários; (SDO) Sala para docente; (SUD) Sala para uso diverso; (UAS) Unidade da Administração Setorial; (*) Dado não disponível.

Fonte: CPO/PRAD e as UAS

Das dezoito unidades, apenas dez (55,56%) responderam à

solicitação de informações feita pela CPO/PRAD. A ausência de

uniformidade nas respostas altera o quantitativo, como por

exemplo, uma sala dividida em salas menores para uso dos

docentes, entretanto, sem informar o número delas. O número de

128 salas de aula não corresponde a quantidade real existente em

toda a UFMS.

Espaços físicos diversos existentes nas Unidades da

Administração Setorial (UAS), em 2012:

A Coordenadoria de Projetos e Obras (CPO/PRAD) não

possui dados atualizados para o ano de 2012, portanto,

prevalecem as informações demonstradas na tabela anterior, de

2011.

A situação demonstrada confirma a precariedade das

informações disponíveis sobre a infraestrutura física e tecnológica

da UFMS.

9.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO

SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFMS

O Sistema de Bibliotecas da UFMS é composto pela

Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG), situada na

Cidade Universitária de Campo Grande e subordinada à Pró-

reitoria de Ensino de Graduação (PREG), e pelas Seções de

Bibliotecas dos Câmpus sediados nas cidades de: Aquidauana

(CPAQ), Bonito (CPBO), Chapadão do Sul (CPCS), Corumbá

(CPAN), Coxim (CPCX), Naviraí (CPNA), Nova Andradina

(CPNV), Paranaíba (CPAR), Ponta Porã (CPPP) e Três Lagoas

(CPTL).

As referidas seções são vinculadas, tecnicamente, à

CBC/PREG e, administrativamente, à Direção da Unidade

Acadêmica Setorial.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 171

9.2.1 Serviços ofertados pelo Sistema de Bibliotecas da UFMS

O Sistema de Bibliotecas da UFMS utiliza o Software

Pergamum, com Base de Dados de material bibliográfico e

usuários.

Dos serviços oferecidos pela CBC/PREG, destacam-se:

catálogo on-line, consulta no local, consulta pela internet,

empréstimo domiciliar (com serviços de renovação e de reserva,

ambos on-line), empréstimo entre as bibliotecas, orientação no

uso de normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas), treinamento de usuários e cursos de orientação

bibliográfica, divulgação de novas aquisições, comutação

bibliográfica (via correio, fax e e-mail), levantamento

bibliográfico, Biblioteca Digital de Teses e de Dissertações da

UFMS (BDTD/UFMS), Portal CAPES/E-books/Biblioteca Digital e

Repositório Institucional.

Os serviços da Biblioteca Central (CBC/PREG) são

estendidos às bibliotecas setoriais, localizadas nas unidades

setoriais acadêmicas.

O Portal de periódicos da CAPES é um acesso rápido e

preciso em que a comunidade universitária pode obter

informação científica atualizada e de qualidade. Estão disponíveis

textos completos de artigos de periódicos de mais de 33.000

revistas científicas publicadas a partir de 1995 (mais de 57% em

relação ao ano anterior) e resumos de documentos em todas as

áreas do conhecimento, com mais de 130 bases referenciais (mais

de 3% sobre o número do ano anterior).

O acesso pode ser realizado por meio do provedor UFMS

ou por acesso remoto de casa, através do seu passaporte: home

page: www.cbc.ufms.br link: periódicos CAPES.

A BDTD/UFMS (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e

Dissertações da UFMS) disponibiliza e permite o acesso às

dissertações e teses produzidas no âmbito dos Programas de Pós-

graduação da UFMS. Inicialmente, estão disponíveis as

dissertações defendidas a partir de 2006. Gradativamente, será

inserida a produção retrospectiva. Informações bibliográficas

sobre teses e dissertações anteriores podem ser encontradas em

Catálogo On-line do Sistema de Bibliotecas da UFMS. A

BDTD/UFMS integra o sistema nacional BDTD/IBICT (Biblioteca

Digital Brasileira de Teses e Dissertações, do Instituto Brasileiro de

Informação em Ciência e Tecnologia) e o sistema internacional

NDLTD (Networked Digital Library of Theses and Dissertations,

da Virgínia Tech University) de publicação de teses e dissertações.

O Repositório Institucional da UFMS oferece mais um

serviço de captura, disseminação e preservação da produção

intelectual de sua comunidade científica e acadêmica. No formato

digital (software livre DSpace) gerencia as informações da

produção científica local, com visibilidade e acessibilidade na

web.

A Biblioteca Central (CBC/PREG) participa de várias redes

de informação, a saber:

Centro Cooperante da Rede Brasileira de Informação

em Ciências da Saúde/BIREME (1981);

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 172

Centro Cooperante da Rede Brasileira de Informação

em Ciências da Saúde/Área de Odontologia

BIREME/USP/BBO (1982);

Centro Difusor da REDUC (Rede Latinoamericana de

Informaçion y Documentation em Educación) -

Fundação Carlos Chagas;

Rede de Bibliotecas da área de Psicologia – ReBAp

(2001);

Unidade Cooperante que integra a Rede CCN/IBICT –

Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas

(CCN).

Além disso, há o acesso pelo site www.cbc.ufms.br, a

livros eletrônicos das seguintes editoras:

Atheneu, que é uma base de dados contendo textos

completos de livros em informação biomédica

científica, produzida por autores nacionais;

Springer, que é uma base de dados de livros das áreas

de: Architecture, Designs and Arts Library; Biomedical

and Life Science Library; Business and Economics

Library; Humanities, Social Sciences and Law Library,

Enginnering, Computer Science Library, referente ao

período de 2005 a 2012.

Os Sistemas de Consultas e Empréstimos, Renovação e

Reserva, utilizam o Software Pergamum que contém 59.167

títulos de livros (mais de 3% em relação ao ano anterior),

140.668 exemplares de livros (cerca de 5% sobre o número do

ano anterior) e 1.092 títulos correntes (cerca de 19% a mais em

relação ao ano anterior) e 56.715 fascículos de periódicos (18,8%

sobre o número do ano anterior) na CBC/PREG, com as suas

respectivas descrições bibliográficas e, constantemente,

atualizado. O Catálogo On-line, através do site www.cbc.ufms.br,

possibilita a pesquisa por Autor, Título e Assunto.

Para o processamento técnico do acervo bibliográfico,

também conhecido como catalogação, são adotados os seguintes

instrumentos de trabalho:

Catálogo da Library of Congress;

Catálogo de Autoridades da Biblioteca Nacional;

Classificação Decimal de Dewey (CDD);

Classificação Decimal de Direito (CDDir), de Doris de

Queiroz Carvalho;

Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2 – 2ª

edição);

Tabela de CUTTER.

9.2.2 A Coordenadoria de Biblioteca Central (CBC/PREG)

A CBC/PREG possui uma área física de 3.626 m². O prédio

foi inaugurado em 19.05.2008 e é composto de três pavimentos,

sendo o térreo com 1.273,83 m², o 1º andar com 1.087,42 m² e

o 2º andar com 1.081,42 m². A sua concepção proporciona

eficiência, conforto térmico e segurança aos usuários, com

destaque para a acessibilidade.

Quanto à acessibilidade, o prédio oferece acesso seguro a

todas às pessoas, aos portadores com deficiência, aos idosos e às

crianças; os banheiros possuem portas mais largas, o elevador é

dotado de dispositivo para a leitura em braile, bem como, as

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 173

rampas e outras partes da edificação, atendendo às normas de

acessibilidade previstas na NBR 9050 da ABNT.

No requisito segurança, a prevenção contra incêndio conta

com a instalação de lajes protetoras entre os andares no

perímetro externo do prédio, que impede que o fogo suba de um

andar para o outro.

O conforto térmico também está privilegiado com a

instalação de briese-soleil, estrutura metálica vertical para

proteger a parede do sol. As paredes são duplas, principalmente

nas orientações Leste e Oeste, que recebem sol o dia todo. A

ventilação é cruzada, tendo em vista, as amplas aberturas das

suas fachadas (principal e posterior).

Além disso, toda a área é atendida por aparelhos de ar

condicionado. A iluminação natural atende tanto a fachada

principal, quanto a fachada posterior. A iluminação artificial é

composta por luminárias com eficiência energética. No vão

central foi criado um vazio coberto com domos em acrílico

propiciando iluminação e ventilação central. O mobiliário

adquirido para a utilização do usuário é ergonômico e de boa

qualidade, de acordo com as normas previstas na NR 17 da

ABNT.

O horário de funcionamento da Biblioteca Central

(CBC/PREG), estabelecido pela Norma de Funcionamento,

aprovada pela Instrução de Serviço PREG nº 47, de 11.03.2009,

ao longo do período letivo, é de 2ª a 6ª feira, das 7h30 às 22

horas, e aos sábados, das 7h30 às 12 horas. O horário de

empréstimo é de 2ª a 6ª feira, das 7h30 às 21h30, e aos sábados,

das 7h30 às 11h30. No período de férias dos acadêmicos o seu

horário de funcionamento, de 2ª a 6ª feira, é das 7h30 às 17

horas.

Quanto à estrutura física, a CBC/PREG é composta de:

Espaço Especificação Quantidade Assentos Área (m2)

Administrativo

Sala - - 705,47

Total - - 705,47

Acervo Bibliográfico

Estante comum 90 -

Estante dupla face 427 -

Expositor 2 -

Total 519 - 1.066,87

Guarda Volume

Estante 3 -

Guarda volume 160 -

Total 163 - 44,42

Sala de Estudos em Grupo

Mesa 8 32

Total 8 32 48,00

Sala de Internet

Microcomputador 10 10

Total 10 10 36,00

Sala de Leitura

Cabine individual 156 156

Mesa 7 28

Total 163 184 679,92

Sala de Treinamento

Cadeira com braço 40 40

Total 40 40 43,66

Sala Especial MS / MT Cabine individual 5 5

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 174

Espaço Especificação Quantidade Assentos Área (m2)

Mesa 1 4

Total 6 9 66,44

Sala Especial para Deficiente Visual

Mesa 1 4

Microcomputador 1 1

Total 2 5 9,36

OBS.: Parte das cabines individuais está distribuída no espaço lateral das estantes do acervo.

Fonte: CBC/PREG

A quantidade de postos na biblioteca e de salas de leitura é

adequada às necessidades atuais dos usuários.

Em cada um dos três pavimentos, são ofertados dois

terminais de computadores para o usuário consultar o Catálogo

on-line, em que é postado todo o acervo do Sistema de

Bibliotecas da UFMS, totalizando seis postos.

As salas de estudo em grupo são bem utilizadas

obedecendo a um agendamento, com freqüência média de uso

de 66,64% ao dia, em 2012. São quatro salas de estudo em

grupo, funcionando nos três períodos.

A frequência média na Biblioteca Central (CBC/PREG), em

2012, foi de 970 usuários/dia, circulando, estudando em cabines

de estudo e em mesas e, também, participando das atividades de

treinamentos e dos outros serviços por ela oferecidos.

Com a oferta do serviço de renovação de empréstimo on-

line, o usuário pode renovar o seu empréstimo, desde que o livro

não esteja reservado on-line.

Assim, entende-se que houve um melhor aproveitamento

do acervo com mais comodidade. O usuário deixou de circular na

biblioteca e, como consequência, houve a diminuição da

frequência do usuário/dia.

Em 2012, a CBC/PREG, ficou fechada durante o período

de greve dos servidores (docentes e técnico-administrativos), que

teve início em 20.06 e foi encerrada em 22.10.2012, totalizando

122 dias.

9.2.3 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS

Fazem parte do acervo bibliográfico do Sistema de

Bibliotecas da UFMS CD/DVD, fitas, folhetos, livros, mapas,

periódicos/fascículos, repositório institucional, slides, teses

impressas e teses digitalizadas, representando uma diversidade de

materiais com livre acesso à comunidade acadêmica e à

comunidade em geral. À medida que deixam de apresentar o

quantitativo de fitas, de folhetos e de mapas, nas tabelas, a linha

correspondente a cada item é eliminada do demonstrativo.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 175

9.2.3.1 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS

formado pelo quantitativo de títulos

Os quadros subsequentes deste item demonstram a

evolução do acervo bibliográfico de cada biblioteca do Sistema

de Bibliotecas da UFMS, no período de 2010 a 2012, quanto ao

quantitativo de títulos, por tipo de acervo e acompanhado de

observações pertinentes.

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da

CBC/PREG, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

CD / DVD 56 0,10 419 0,67 419 0,65

Livros 55.463 95,89 57.387 92,31 59.167 91,18

Periódicos / Fascículos

(*) - 918 1,48 1.092 1,68

Repositório institucional

(*) - 852 1,37 1.485 2,29

Teses impressas

1.677 2,90 1.818 2,93 1.818 2,80

Teses digitalizadas

643 1,11 773 1,24 908 1,40

Total 57.839 100,00 62.167 100,00 64.889 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

A oscilação dos números do quadro anterior ocorreu em

razão dos ajustes de controle de título/acervo/exemplar no

software Pergamum, e esses acertos são gradativos. Na migração

dos dados do acervo do Sistema MicroIsis para o Sistema

Pergamum aconteceu uma incompatibilidade, gerando

duplicidade nos registros alfanumérico e numérico.

Exemplificando o assunto: em DEZ/2008, o total do acervo da

Biblioteca Central (CBC/PREG) era de 48.076 títulos de livros e

em DEZ/2009, o total passou a ser de 59.654 títulos. As compras

do ano de 2008 ficaram em torno de 2.769 títulos de livros.

Outro fato a ser considerado, são os acertos de baixa, que

compreendem os livros retirados do acervo por motivos de

desgaste de uso, desatualização, inadequação, entre outros, de

acordo com o disposto na Resolução do Conselho Diretor nº 198,

de 12.08.2011, que estabelece a Política de Desenvolvimento de

Coleções do Sistema de Bibliotecas.

Em razão da observação anterior o total de títulos que, em

2009, era de 61.596, caiu, em 2010, para 57.783 (menos 6,2%),

depois, com a correção, aumentou para 57.839 (mais 0,1%), em

2011 aumentou para 62.167 (mais 7,59%) e, em 2012,

aumentou para 64.889 (mais 4,38%). Ao longo dos três anos, de

2010 a 2012, o aumento do número total de títulos do acervo

bibliográfico da CBC/PREG foi de 12,19%.

O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de

composição de títulos do acervo bibliográfico da CBC/PREG,

entretanto, apresentou uma queda percentual nos três últimos

anos, de 95,89% para 91,18%, não obstante, tenha tido um

crescimento no número físico, da ordem de 6,68%, no período

em questão.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 176

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPAN, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Folhetos 287 1,26 287 1,22 (*) -

Livros 21.862 95,92 22.578 96,05 22.946 97,27

Periódicos / Fascículos

372 1,63 372 1,58 372 1,58

Teses impressas

271 1,19 271 1,15 271 1,15

Total 22.792 100,00 23.508 100,00 23.589 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAN, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 3,5% no

quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual

entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPAN, com o maior crescimento percentual,

de 95,92% para 97,27%, e, também, de forma física, passando

de 21.862 para 22.946, o que representou um aumento de

4,96%, no período em questão. Os outros números sofreram

queda.

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPAQ, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Folhetos 100 0,48 100 0,47 (*) -

Livros 20.018 96,45 20.471 96,53 21.056 98,36

Periódicos / Fascículos

468 2,26 468 2,21 183 0,86

Teses impressas

168 0,81 168 0,79 168 0,78

Total 20.754 100,00 21.207 100,00 21.407 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAQ, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 3,15% no

quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual

entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPAQ, com o maior crescimento percentual,

de 96,45% para 98,36%, e, também, de forma física, passando

de 20.018 para 21.056, o que representou um aumento de

5,19%, no período em questão. Os outros números, entretanto,

sofreram queda.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 177

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPAR, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 493 100,00 657 100,00 954 99,27

Periódicos / Fascículos

(*) - (*) - 7 0,73

Total 493 100,00 657 100,00 961 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAR, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 94,93% no

quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual

entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPAR, com um crescimento percentual

expressivo da ordem de 93,51%. O item "Periódicos / Fascículos"

passou a figurar com quantidade de títulos somente a partir de

2012.

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPBO, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 150 100,00 249 95,04 438 96,20

Periódicos / Fascículos

(*) - 13 4,96 14 3,10

Total 150 100,00 262 100,00 452 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPBO, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo altamente expressivo de

201,33% no quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o

maior percentual entre os itens de composição de títulos do

acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPBO, com um

crescimento percentual expressivo da ordem de 192%. O item

"Periódicos / Fascículos" passou a figurar com quantidade a partir

de 2011.

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPCS, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 566 98,95 788 87,46 966 85,64

Periódicos / Fascículos

6 1,05 113 12,54 162 14,36

Total 572 100,00 901 100,00 1.128 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCS, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 70,67% no

quantitativo de títulos. O item “Livros” obteve o maior percentual

entre os itens de composição de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPCS, com o crescimento de forma física,

passando de 566 para 966, o que representou um aumento de

70,67%, no período em questão, porém, em termos percentuais,

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 178

o item "Periódicos / Fascículos", registrou um acréscimo

excepcionalmente expressivo, da ordem de 2.700%.

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPCX de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 1.866 100,00 3.207 100,00 3.423 100,00

Periódicos / Fascículos

(*) - (*) - (*) -

Total 1.866 100,00 3.207 100,00 3.423 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCX, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo significativo de 83,44% no

quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único com quantidade

definida.

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPNA, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 257 100,00 1.287 100,00 1.661 100,00

Periódicos /

Fascículos (*) - (*) - (*)

Total 257 100,00 1.287 100,00 1.661 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNA, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de 546,3%

no quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único com

quantidade definida.

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPNV, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 151 100,00 491 100,00 930 100,00

Periódicos / Fascículos

(*) - (*) - (*) -

Total 151 100,00 491 100,00 930 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNV, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de

515,89% no quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único

com quantidade definida.

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico da

Seção de Biblioteca/CPPP, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 97 100,00 172 100,00 280 100,00

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 179

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Periódicos / Fascículos

(*) - (*) - (*) -

Total 97 100,00 172 100,00 280 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPPP, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de

188,66% no quantitativo de títulos. O item “Livros” é o único

com quantidade definida.

Evolução do quantitativo de títulos do acervo bibliográfico

da Seção de Biblioteca/CPTL, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 19.007 100,00 20.434 99,76 21.568 99,08

Periódicos / Fascículos

(*) - 5 0,24 200 0,92

Total 19.007 100,00 20.439 100,00 21.768 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPTL, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 14,53% no quantitativo

de títulos. O item “Periódicos / Fascículos” passou a constar a

partir de 2011 e teve um crescimento muito expressivo para o

ano seguinte, da ordem de 3.800%.

Evolução do quantitativo geral de títulos do acervo bibliográfico

do Sistema de Bibliotecas da UFMS, de 2010 a 2012, por

biblioteca:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Bibliotecas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

CBC/PREG 57.783 46,60 62.167 46,33 64.889 46,19

CPAN 22.792 18,38 23.508 17,52 23.589 16,78

CPAQ 20.816 16,78 21.207 15,80 21.407 15,24

CPAR 493 0,40 657 0,48 961 0,69

CPBO 150 0,12 262 0,19 452 0,32

CPCS 572 0,46 788 0,58 1.128 0,80

CPCX 1.886 1,52 3.207 2,38 3.423 2,44

CPNA 257 0,21 1.287 0,95 1.661 1,18

CPNV 151 0,12 491 0,36 930 0,66

CPPP 97 0,08 172 0,12 287 0,21

CPTL 19.007 15,33 20.439 15,23 21.768 15,49

UFMS Total 124.004 100,00 134.185 100,00 140.495 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 180

O acervo geral do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no

período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 13,30% no

quantitativo de títulos. Neste quesito, a biblioteca que teve o

maior crescimento percentual, no período em questão, foi a do

CPNA, com mais de 546%, de 257 passou para 1.661 títulos e a

sua participação, no Sistema de Bibliotecas da UFMS, passou

0,21% para 1,18%.

Em 2010, as três bibliotecas do Sistema de Bibliotecas da

UFMS com o maior quantitativo de títulos eram: a CBC/PREG

(46,60%); a do CPAN (18,38%); e a do CPAQ (16,78%). Com

estes números, as três bibliotecas detinham 81,76% do acervo

bibliográfico da UFMS. Em 2011, as três bibliotecas se

mantiveram na mesma ordem: CBC/PREG (46,33%); a do CPAN

(17,52%); e a do CPAQ (15,80%); entretanto, elas tiveram uma

pequena queda de participação, no conjunto, passando a

representar 79,65%. Em 2012, a classificação sofreu alteração:

em primeiro lugar a CBC/PREG (46,19%); em segundo lugar a

do CPAN (16,78%); e, em terceiro lugar, a do CPTL (15,49%) no

lugar da biblioteca do CPAQ (15,24%); entretanto, elas tiveram,

novamente, uma pequena queda de participação, no conjunto,

passando a representar 78,46%.

9.2.3.2 Acervo bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS

formado pelo quantitativo de exemplares

Os quadros subsequentes deste item demonstram a

evolução do acervo bibliográfico de cada biblioteca do Sistema

de Bibliotecas da UFMS, no período de 2010 a 2012, quanto ao

quantitativo de exemplares, por tipo de acervo e acompanhado

de observações pertinentes.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo

bibliográfico da CBC/PREG, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

CD / DVD 56 0,04 419 0,22 419 0,21

Livros 127.855 77,82 134.036 72,07 140.668 69,51

Periódicos / Fascículos

33.795 20,58 47.743 25,67 56.715 28,03

Repositório institucional

(*) - 852 0,46 1.485 0,73

Teses impressas

1.922 1,17 2.159 1,16 2.159 1,07

Teses digitalizadas

643 0,39 773 0,42 908 0,45

Total 164.271 100,00 185.982 100,00 202.354 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

Em razão das observações feitas no item anterior, referente

aos títulos do acervo bibliográfico, e que afetam também aos

exemplares, o quantitativo total dos exemplares em 2010 era de

164.271 (acréscimo de 31,73% em relação ao ano de 2009), em

2011 passou para 185.982 (acréscimo de 13,22%) e, em 2012,

atingiu 202.354 (acréscimo de 8,80%). Ao longo dos três anos,

de 2010 a 2012, o aumento do número de exemplares foi da

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 181

ordem de 23,18%, percentual superior ao obtido para os títulos

do acervo bibliográfico da CBC/PREG.

O item “Livros” obteve o maior percentual entre os itens de

composição de exemplares do acervo bibliográfico da

CBC/PREG, entretanto, apresentou uma queda percentual nos

três últimos anos, de 77,82% para 69,51%, não obstante, tenha

tido um crescimento no número físico, da ordem de 10,02%, no

período em questão. Quanto ao item “Periódicos / Fascículos”,

este se destaca como o segmento com o maior crescimento

percentual, de 20,58% para 28,03%, e, também, do número

físico, passando de 33.795 para 56.715, o que representa um

aumento muito expressivo de 67,82%, no período em questão.

A Biblioteca Central (CBC/PREG) informou que ainda está

cadastrando a quantidade de exemplares dos fascículos do acervo

de periódicos, razão pela qual a informação está incompleta. Os

números apresentados anteriormente não eram confiáveis.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico

da Seção de Biblioteca/CPAN, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Folhetos 100 0,23 100 0,23 (*) -

Livros 41.469 98,26 42.515 98,30 43.907 99,21

Periódicos / Fascículos

468 1,11 468 1,08 183 0,41

Teses impressas

168 0,40 168 0,39 168 0,38

Total 42.205 100,00 43.251 100,00 44.258 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAN, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 4,86% no

quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o maior

percentual entre os itens de composição de exemplares do acervo

bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAN, com o maior

crescimento percentual, de 98,26% para 99,21%, e, também, de

forma física, passando de 41.469 para 43.907, o que representou

um aumento de 5,88%, no período em questão.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico

da Seção de Biblioteca/CPAQ, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Folhetos 100 0,23 100 0,23 (*) -

Livros 41.469 98,26 42.515 98,30 43.907 99,21

Periódicos / Fascículos 468 1,11 468 1,08 183 0,41

Teses impressas 168 0,40 168 0,39 168 0,38

Total 42.205 100,00 43.251 100,00 44.258 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAQ, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo de apenas 4,86% no

quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o maior

percentual entre os itens de composição de exemplares do acervo

bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPAQ, com o maior

crescimento percentual, de 98,26% para 99,21%, e, também, de

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 182

forma física, passando de 41.469 para 43.907, o que representou

um aumento de 5,88%, no período em questão. Os outros

números, entretanto, sofreram queda.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico

da Seção de Biblioteca/CPAR, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 1.375 100,00 1.903 100,00 2.713 99,74

Periódicos / Fascículos

(*) - (*) - 7 0,26

Total 1.375 100,00 1.903 100,00 2.720 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPAR, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 97,31% no

quantitativo de exemplares. O item "Periódicos/Fascículos" passou

a figurar com quantidade de exemplares somente a partir de

2012.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo

bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPBO, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 234 100,00 550 97,69 1.061 98,70

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Periódicos / Fascículos

(*) - 13 2,31 14 1,30

Total 234 100,00 563 100,00 1.075 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPBO, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo altamente expressivo de

359,4% no quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o

maior percentual entre os itens de composição de títulos do

acervo bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPBO, com um

crescimento percentual altamente expressivo de 353,42%. O item

"Periódicos/Fascículos" passou a figurar com quantidade a partir

de 2011.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico

da Seção de Biblioteca/CPCS, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 999 99,40 1.798 94,09 2.275 93,35

Periódicos / Fascículos

6 0,60 113 5,91 162 6,65

Total 1.005 100,00 1.911 100,00 2.437 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 183

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCS, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 142,49% no

quantitativo de exemplares. O item “Livros” obteve o maior

percentual entre os itens de composição de títulos do acervo

bibliográfico da Seção de Biblioteca/CPCS, com o crescimento de

forma física, passando de 999 para 2.275, o que representou um

aumento expressivo de 127,77%, no período em questão, porém,

em termos percentuais, o item "Periódicos / Fascículos", registrou

um acréscimo excepcionalmente expressivo, da ordem de

2.700%.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico

da Seção de Biblioteca/CPCX, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 3.489 100,00 5.553 100,00 6.182 100,00

Periódicos / Fascículos

(*) - (*) - (*) -

Total 3.489 100,00 5.553 100,00 6.182 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPCX, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo significativo de 77,19% no

quantitativo de exemplares.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico

da Seção de Biblioteca/CPNA, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 361 100,00 2.217 100,00 3.139 100,00

Periódicos / Fascículos

(*) - (*) - (*) -

Total 361 100,00 2.217 100,00 3.139 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNA, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo muito expressivo de

769,53% no quantitativo de exemplares.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico

da Seção de Biblioteca/CPNV, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 425 100,00 1.153 100,00 2.277 100,00

Periódicos / Fascículos

(*) - (*) - (*) -

Total 425 100,00 1.153 100,00 2.277 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

Page 184: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 184

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPNV, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 55,98% nos títulos e de

30,7% nos exemplares.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico

da Seção de Biblioteca/CPPP, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 359 100,00 628 100,00 985 100,00

Periódicos / Fascículos

- - (*) -

Total 359 100,00 628 100,00 985 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPPP, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo expressivo de 174,37% no

quantitativo de exemplares.

Evolução do quantitativo de exemplares do acervo bibliográfico

da Seção de Biblioteca/CPTL, de 2010 a 2012:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Livros 48.137 100,00 52.232 99,74 55.044 99,64

Periódicos / Fascículos

(*) - 137 0,26 200 0,36

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Tipo de acervo Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Total 48.137 100,00 52.369 100,00 55.244 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral da Seção de Biblioteca/CPTL, no período

de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 14,76% no quantitativo

de exemplares. O item “Periódicos / Fascículos” passou a constar

a partir de 2011 e teve um crescimento expressivo para o ano

seguinte, da ordem de 45,99% para o número de exemplares.

Evolução do quantitativo geral de exemplares do acervo

bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFMS, de 2010 a

2012, por biblioteca:

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Bibliotecas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

CBC/PREG 164.271 52,82 185.982 53,78 202.354 54,34

CPAN 49.134 15,80 50.300 14,55 51.727 13,89

CPAQ 42.205 13,57 43.251 12,51 44.258 11,88

CPAR 1.375 0,44 1.903 0,55 2.720 0,73

CPBO 234 0,07 563 0,16 1.075 0,29

CPCS 1.005 0,32 1.911 0,55 2.437 0,65

CPCX 3.489 1,12 5.553 1,61 6.182 1,66

CPNA 361 0,12 2.217 0,64 3.139 0,84

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 185

Anos DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012

Bibliotecas Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

CPNV 425 0,14 1.153 0,33 2.277 0,61

CPPP 359 0,12 628 0,18 992 0,27

CPTL 48.137 15,48 52.369 15,14 55.244 14,84

UFMS Total 310.995 100,00 345.830 100,00 372.405 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

O acervo geral do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no

período de 2010 a 2012, teve um acréscimo de 19,75% no

quantitativo de exemplares. Neste quesito, a biblioteca que teve o

maior crescimento percentual, no período em questão, foi a do

CPNA, com mais de 769%, de 361 passou para 3.139

exemplares e a sua participação, no Sistema de Bibliotecas da

UFMS, passou 0,12% para 0,84%.

Em 2010, as três bibliotecas do Sistema de Bibliotecas da

UFMS com o maior quantitativo de exemplares, por ordem, eram

as seguintes: a CBC/PREG (52,82%); a do CPAN (15,80%); e a

do CPTL (15,48%). Com estes números, as três bibliotecas

detinham 84,10% de exemplares do acervo bibliográfico da

UFMS. Em 2011, a ordem de classificação das três primeiras

bibliotecas sofreu alteração: a CBC/PREG (53,78%); a do CPTL

(15,14%); e a do CPAN (14,55%); porém, elas tiveram, no

conjunto, uma pequena queda de participação, passando a

representar 83,47%. Em 2012, a classificação das três primeiras

bibliotecas não sofreu alteração: em primeiro lugar a CBC/PREG

(54,34%); em segundo lugar a do CPTL (14,84%); e, em terceiro

lugar, a do CPAN (13,89%) porém, elas tiveram, no conjunto,

novamente uma pequena queda de participação, passando a

representar 83,07%.

9.2.4 Consultas

O material bibliográfico está informatizado através do

Sistema de Software Pergamum. O Sistema permite quantificar as

consultas realizadas pelos usuários.

Os quadros subsequentes deste item demonstram o

quantitativo de consultas ao acervo bibliográfico de cada

biblioteca do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no período de

2010 a 2012.

Demonstrativo do número de consultas ao acervo bibliográfico,

por tipo e por biblioteca, em 2010:

Biblioteca / Tipo de acervo

Livros Periódicos Outros Total Percentual

CBC/PREG 18.930 403 (*) 19.333 22,49

CPAN 42.800 550 15 43.365 50,45

CPAQ 6.199 119 (*) 6.318 7,35

CPAR 3.366 602 (*) 3.968 4,62

CPBO (*) (*) (*) (*) (*)

CPCS 2.097 404 2 2.503 2,90

CPCX (*) (*) (*) (*) (*)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 186

Biblioteca / Tipo de acervo

Livros Periódicos Outros Total Percentual

CPNA 842 282 198 1.322 1,54

CPNV 84 (*) (*) 84 0,10

CPPP 487 (*) 59 546 0,63

CPTL 8.524 (*) (*) 8.524 9,92

Total 83.329 2.360 274 85.963 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Obs.: A estatística de consultas ao acervo bibliográfico ainda é realizada de forma manual.

Fonte: CBC/PREG

Em 2010, a Biblioteca do Câmpus do Pantanal (CPAN),

em Corumbá/MS, obteve o primeiro lugar no volume de

consultas ao acervo bibliográfico com 50,45% de toda a UFMS.

No CPAN, a consulta aos livros do acervo representou 51,36%,

enquanto que no CPAR a consulta aos periódicos representou

25,51%, obtendo o primeiro lugar neste segmento.

As bibliotecas dos Câmpus de Bonito (CPBO) e de Coxim

(CPCX) não forneceram os dados pertinentes.

Demonstrativo do número de consultas ao acervo bibliográfico,

por tipo e por biblioteca, em 2011:

Biblioteca / Tipo de acervo

Livros Periódicos Outros Total Percentual

CBC/PREG 17.838 65 (*) 17.903 20,39

CPAN 48.092 740 (*) 48.832 55,62

Biblioteca / Tipo de acervo

Livros Periódicos Outros Total Percentual

CPAQ 5.709 235 101 6.045 6,89

CPAR (*) (*) (*) (*) (*)

CPBO 241 10 (*) 251 0,28

CPCS 2.809 262 11 3.082 3,51

CPCX (*) (*) (*) (*) (*)

CPNA 1.773 436 412 2.621 2,99

CPNV 212 88 (*) 300 0,34

CPPP 1.960 (*) 463 2.423 2,76

CPTL 6.037 298 (*) 6.335 7,22

Total 84.671 2.134 987 87.792 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Obs.: A estatística de consultas ao acervo bibliográfico ainda é realizada de forma manual.

Fonte: CBC/PREG

Em 2011, a Biblioteca do Câmpus do Pantanal (CPAN),

em Corumbá/MS, manteve o primeiro lugar obtido em 2010 no

volume de consultas ao acervo bibliográfico com 55,62% de toda

a UFMS, tanto no item livros e periódicos. No CPAN, a consulta

aos livros do acervo representou 56,80% e a consulta aos

periódicos 34,68%.

De 2010 para 2011, houve um acréscimo de 2,13% no

volume total de consultas ao acervo bibliográfico da UFMS,

entretanto, o maior crescimento aconteceu no item “outros” com

260,22%, enquanto os livros tiveram um aumento de apenas

1,61% e os periódicos sofreram um decréscimo de 10,59%.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 187

As bibliotecas dos Câmpus de Coxim (CPCX) e de

Paranaíba (CPAR) não forneceram os dados pertinentes.

Demonstrativo do número de consultas ao acervo bibliográfico,

por tipo e por biblioteca, em 2012:

Biblioteca / Tipo de acervo

Livros Periódicos Outros Total Percentual

CBC/PREG 15.481 110 (*) 15.591 57,39

CPAN (*) (*) (*) (*) -

CPAQ 2.632 176 192 3.000 11,04

CPAR (*) (*) (*) (*) -

CPBO 608 15 11 634 2,33

CPCS 1.951 151 31 2.133 7,85

CPCX (*) (*) (*) (*) -

CPNA 1.128 420 307 1.855 6,83

CPNV 535 268 (*) 803 2,95

CPPP 847 5 297 1.149 4,23

CPTL 1.572 290 142 2.004 7,38

Total 24.754 1.435 980 27.169 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Obs.: A estatística de consultas ao acervo bibliográfico ainda é realizada de forma manual.

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

Os números de 2012 ficaram prejudicados para uma

análise geral e comparativa com os dados dos anos anteriores,

em razão da falta dos dados pertinentes das bibliotecas dos

Câmpus de Coxim (CPCX), de Paranaíba (CPAR) e a do

Pantanal (CPAN), em relação ao quesito de consultas. Por outro

lado, a situação foi afetada, também, pela greve deflagrada nas

IFES, no ano de 2012, que paralisou as bibliotecas em cerca de

um terço do ano civil.

O acesso aos livros representa mais de 91% das consultas

feitas ao acervo bibliográfico junto ao Sistema de Bibliotecas da

UFMS. Desta vez, a CBC/PREG representou mais de 57% do

total de consultas apresentadas no demonstrativo.

9.2.5 Empréstimos

O material bibliográfico está informatizado através do

Sistema de Software Pergamum. O Sistema permite quantificar os

empréstimos realizados pelos usuários. O usuário pode realizar o

seu empréstimo, a reserva e a renovação on-line.

Os quadros subsequentes deste item demonstram o

quantitativo de empréstimos do acervo bibliográfico de cada

biblioteca do Sistema de Bibliotecas da UFMS, no período de

2010 a 2012.

Demonstrativo do quantitativo de empréstimos de livros, por

biblioteca e por categoria, em 2010:

Público alvo

Bibliotecas

Acadêmicos da graduação

Acadêmicos da pós-graduação

Docentes Técnico-adminis-trativos

Total Percentual

CBC/PREG 106.125 4.417 2.383 3.795 116.720 69,33

CPAN 18.609 (*) 815 284 19.708 11,71

Page 188: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 188

CPAQ 9.535 (*) 458 125 10.118 6,01

CPAR 6.783 (*) 138 51 6.972 4,14

CPBO (*) (*) (*) (*) (*) -

CPCS 874 (*) 60 11 945 0,56

CPCX 2023 (*) 203 7 2.233 1,33

CPNA 1.041 (*) 182 21 1.244 0,74

CPNV 154 (*) 17 (*) 171 0,10

CPPP 19 (*) 14 (*) 33 0,02

CPTL 9.935 (*) 250 26 10.211 6,06

Total 155.098 4.417 4.520 4.320 168.355 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG

Em 2010, a CBC/PREG obteve o primeiro lugar no número

de empréstimos de livros, entre as onze bibliotecas da UFMS,

com 69,33%. Do público alvo da CBC/PREG, 90,92% eram os

acadêmicos dos cursos de graduação. Na UFMS, os acadêmicos

dos cursos de graduação também mantiveram a liderança com

92,13%.

A biblioteca do Câmpus de Bonito (CPBO) não forneceu os

dados pertinentes.

Demonstrativo do quantitativo de empréstimos de livros, por

biblioteca e por categoria, em 2011:

Público alvo

Bibliotecas

Acadêmicos da graduação

Acadêmicos da pós-graduação

Docentes Técnico-adminis-trativos

Total Percentual

CBC/PREG 115.341 5.097 2.270 3.510 126.218 68,04

CPAN 16.642 (*) 728 421 17.791 9,59

CPAQ 9.675 (*) 656 204 10.535 5,68

CPAR 8.744 (*) 842 74 9.660 5,21

CPBO 140 (*) 14 9 163 0,09

CPCS 988 (*) 76 45 1.109 0,60

CPCX 1.171 (*) 81 25 1.277 0,69

CPNA 1.145 (*) 134 38 1.317 0,71

CPNV 710 (*) 133 40 883 0,47

CPPP 1.261 (*) 71 (*) 1.332 0,72

CPTL 14.266 (*) 744 202 15.212 8,20

Total 170.083 5.097 5.749 4.568 185.497 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG

Em 2011, a CBC/PREG manteve o primeiro lugar no

número de empréstimos de livros, entre as onze bibliotecas da

UFMS, com 68,04%. Do público alvo da CBC/PREG,

novamente, 91,38% eram os acadêmicos dos cursos de

graduação. Na UFMS, os acadêmicos dos cursos de graduação

também mantiveram a liderança com 91,69%.

Page 189: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 189

Em relação à 2010, observa-se que houve um crescimento

de 10,18% no quantitativo geral de empréstimo de livros no

Sistema de Bibliotecas da UFMS, com destaque para o

incremento de 27,19% no volume de empréstimos realizados

pelos docentes. A Biblioteca do Câmpus de Ponta Porã (CPPP)

passou de 33 para 1.332 empréstimos, ou seja, aumentou em

mais de quarenta vezes o seu volume do ano anterior. Outro

destaque, também, foi para o aumento dos empréstimos

realizados pela Biblioteca do Câmpus de Naviraí (CPNV), que

registrou 416,57%.

Demonstrativo do quantitativo de empréstimos de livros, por

biblioteca e por categoria, em 2012:

Público alvo

Bibliotecas

Acadêmicos da graduação

Acadêmicos da pós-graduação

Docentes Técnico-adminis-trativos

Total Percentual

CBC/PREG 99.758 5.147 2.052 3.287 110.244 69,72

CPAQ 6.289 - 369 178 6.836 4,32

CPAR 6.449 - 252 172 6.873 4,35

CPAN 11.993 483 791 265 13.532 8,58

CPBO 401 - 45 94 540 0,34

CPCS 1.052 92 113 76 1.333 0,84

CPCX 2.368 - 287 59 2.714 1,71

CPNV 676 - 208 21 905 0,57

CPNA 1.300 - 137 42 1.479 0,93

CPPP 1.209 - 109 5 1.323 0,83

CPTL 10.856 1.053 317 127 12.353 7,81

Público alvo

Bibliotecas

Acadêmicos da graduação

Acadêmicos da pós-graduação

Docentes Técnico-adminis-trativos

Total Percentual

Total 142.351 6.775 4.480 4.326 158.132 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG

Em 2012, a CBC/PREG manteve o primeiro lugar no

número de empréstimos de livros, entre as onze bibliotecas da

UFMS, com 69,72%. Do público alvo da CBC/PREG,

novamente, 90,48% eram os acadêmicos dos cursos de

graduação. Na UFMS, os acadêmicos dos cursos de graduação

também mantiveram a liderança com 90,02%.

Em relação a 2011, observa-se que houve uma queda de

14,75% no quantitativo geral de empréstimo de livros no Sistema

de Bibliotecas da UFMS, com destaque, para o incremento de

32,92% no volume de empréstimos realizados pelos acadêmicos

da pós-graduação. O crescimento do número de empréstimos

realizados na Biblioteca do CPBO foi muito expressivo, com

231,29%, em relação ao ano de 2011.

Demonstrativo da movimentação da CBC/PREG, por categoria,

em 2010:

Público alvo

Situação

Acadêmicos da graduação

Acadêmicos da pós-graduação

Docentes Técnico-adminis-trativos

Total Percentual

Empréstimos 51.755 3.199 1.962 2.928 59.844 51,27

Renovação de empréstimos

54.367 1.216 311 763 56.657 48,54

Page 190: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 190

Empréstimos especiais

3 2 110 104 219 0,19

Total da UFMS 106.125 4.417 2.383 3.795 116.720 100,00

Fonte: CBC/PREG

Os acadêmicos dos cursos de graduação representaram

90,92% dos 116.720 empréstimos realizados pelos usuários da

Biblioteca Central (CBC/PREG) no ano de 2010. Os empréstimos

representaram 51,27% das situações especificadas no

demonstrativo anterior.

Demonstrativo da movimentação da CBC/PREG, por categoria,

em 2011:

Público alvo

Situação

Acadêmicos

da graduação

Acadêmicos

da pós-graduação

Docentes

Técnico-

adminis-trativos

Total Percentual

Empréstimos 47.804 3.490 1.842 2.329 55.465 43,94

Renovação de empréstimos

67.526 1.602 385 1.032 70.545 55,89

Empréstimos especiais

11 5 43 149 208 0,17

Total da UFMS 115.341 5.097 2.270 3.510 126.218 100,00

Fonte: CBC/PREG

Em 2011, os acadêmicos dos cursos de graduação

representaram 91,38% dos 126.218 empréstimos realizados pelos

usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG). Por outro lado, os

acadêmicos da pós-graduação tiveram um incremento de 15,4%

no volume de empréstimos realizados em 2011, na Biblioteca

Central (CBC/PREG). A renovação de empréstimos, em 2011,

atingiu o índice de 55,89%.

Demonstrativo da movimentação da CBC/PREG, por categoria,

em 2012:

Público alvo

Situação

Acadêmicos da graduação

Acadêmicos da pós-graduação

Docentes Técnico-adminis-trativos

Total Percentual

Empréstimos 36.994 2.987 1.626 1.888 43.495 39,45

Renovação de empréstimos

62.574 2.160 375 1.272 66.561 60,38

Empréstimos especiais

10 - 51 127 188 0,17

Total da UFMS 99.758 5.140 2.059 3.287 110.244 100,00

Fonte: CBC/PREG

Em 2012, os acadêmicos dos cursos de graduação

representaram 90,49% dos 110.244 empréstimos realizados pelos

usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG). Por outro lado, o

único público que teve crescimento em relação ao ano de 2011,

foi o dos acadêmicos da pós-graduação, com um incremento de

0,84% no volume de empréstimos realizados em 2012, na

CBC/PREG.

Demonstrativo dos empréstimos mensais de livros da CBC/PREG,

por assunto, em 2010:

Mês

Assunto 000 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Q / W Total Percentual

JAN 116 225 42 952 139 890 664 135 202 176 317 3.858 3,31

Page 191: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 191

Mês

Assunto 000 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Q / W Total Percentual

FEV 130 199 13 950 114 575 462 131 132 129 320 3.155 2,70

MAR 331 464 33 2.053 260 2.918 2.729 373 284 218 1.436 11.099 9,51

ABR 522 524 31 2.372 320 3.653 3.384 540 273 153 1.501 13.273 11,37

MAI 596 599 35 2.582 306 4.083 3.849 519 339 220 1.559 14.687 12,58

JUN 449 441 16 2.046 258 3.694 3.535 443 292 196 1.315 12.685 10,87

JUL 274 232 13 1.071 150 1.861 1.303 271 329 85 480 6.069 5,20

AGO 437 461 14 1,772 252 3.320 3.243 431 393 145 1.166 11.634 9,97

SET 493 483 29 2.199 316 4.122 3.929 453 402 176 1.340 13.942 11,94

OUT 386 425 22 1.963 158 3.249 3.562 411 329 176 682 11.363 9,74

NOV 453 450 20 2.205 156 3.283 3.733 313 303 191 623 11.730 10,05

DEZ 134 130 5 661 49 919 949 83 111 67 117 3.225 2,76

Total 4.321 4.633 273 20.826 2.478 32.567 31.342 4.103 3.389 1.932 10.856 116.720 100,00

LEGENDA: 000 - Generalidades; 100 - Filosofia; 200 - Religião; 300 - Ciências sociais; 400 - Línguas; 500 - Ciências exatas; 600 - Ciências aplicadas; 700 - Belas artes; 800 - Literatura; 900 - Geografia e história; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of

Health (NIH).

Fonte: CBC/PREG

Em 2010, o acervo de Ciências Exatas representou o maior

volume de empréstimos realizados pelos usuários da Biblioteca

Central (CBC/PREG), ou seja, 27,90% dos 116.720 empréstimos.

Por outro lado, o mês de MAIO/2010 registrou o maior volume

de empréstimos realizados, na Biblioteca Central (CBC/PREG),

ou seja, 12,58%.

Demonstrativo dos empréstimos mensais de livros da CBC/PREG,

por assunto, em 2011:

Mês

Assunto 000 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Q / W Total Percentual

JAN 253 228 25 1.216 154 1.153 1.227 153 211 117 70 4.807 3,81

FEV 196 198 10 867 101 1.058 1.424 121 100 53 55 4.183 3,31

MAR 622 435 26 2.365 261 4.049 5.797 458 251 202 205 14.671 11,62

ABR 639 407 6 2.822 295 4.321 5.941 392 251 180 184 15.438 12,23

MAI 702 533 19 2.933 294 4.431 5.808 486 325 224 171 15.926 12,62

JUN 541 438 25 2.567 223 3.742 4.898 472 215 174 12 13.307 10,54

JUL 289 222 9 1.024 165 1.421 1.579 203 206 97 9 5.224 4,14

AGO 604 388 9 2.375 242 3.885 6.535 378 320 156 45 14.937 11,84

SET 558 356 10 2.540 203 3.501 5.857 349 262 120 18 13.774 10,91

OUT 452 397 15 2.125 226 3.042 4.611 286 268 131 3 11.556 9,16

NOV 490 409 6 2.190 218 3.156 4.493 283 252 123 7 11.627 9,21

DEZ 35 32 4 162 16 211 241 27 29 11 - 768 0,61

Total 5.381 4.043 164 23.186 2.398 33.970 48.411 3.608 2.690 1.588 779 126.218 100,00

LEGENDA: 000 - Generalidades; 100 - Filosofia; 200 - Religião; 300 - Ciências sociais; 400 - Línguas; 500 - Ciências exatas; 600 - Ciências aplicadas; 700 - Belas artes; 800 - Literatura; 900 - Geografia e história; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of Health (NIH)

Fonte: CBC/PREG

Todos os livros enquadrados como Q / W, foram

transferidos, em 2011, para a Classificação Dewey, classes 610 a

619. A partir de 2012 não haverá empréstimos fazendo o uso de

letras, apenas número.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 192

Em relação ao ano de 2010, o volume total de

empréstimos, em 2011, teve um aumento de 8,14%.

Em 2011, o acervo de Ciências Aplicadas representou o

maior volume de empréstimos realizados pelos usuários da

Biblioteca Central (CBC/PREG), ou seja, 38,36% dos 126.218

empréstimos. Por outro lado, o mês de MAIO/2011, a exemplo

do acontecido no mês de MAIO/2010, registrou o maior volume

de empréstimos realizados no ano, na Biblioteca Central

(CBC/PREG), ou seja, 12,62%.

Demonstrativo dos empréstimos mensais de livros da CBC/PREG,

por assunto, em 2012:

Mês

Assunto

000 100 200

300 400 500 600 700 800 900 Q / W

Total Percentual

JAN 199 297 13 870 166 961 1.338 101 176 95 - 4.216 3,82

FEV 212 156 4 859 137 873 1.584 64 92 71 - 4.052 3,67

MAR 5 842 500 8 2.683 181 4.191 6.216 359 244 201 15.430 14,00

ABR 811 493 8 2.728 246 4.536 6.139 371 193 205 4 15.734 14,27

MAI 723 567 29 2.673 443 4.458 6.381 597 301 223 15 16.410 14,89

JUN 469 350 8 1.929 240 3.122 4.153 229 262 143 - 10.905 9,89

JUL 222 127 2 834 120 1.255 1.620 47 105 60 - 4.392 3,98

AGO 161 129 5 711 129 1.033 1.453 59 109 46 - 3.835 3,48

SET 220 246 5 1.054 211 1.607 2.743 142 213 70 - 6.511 5,91

OUT 424 396 7 1.621 259 2.629 4.064 257 227 126 2 10.012 9,08

NOV 587 491 21 2.254 212 4.052 5.717 360 240 147 6 14.087 12,78

DEZ 208 150 6 853 71 1.398 1.773 83 60 51 7 4.660 4,23

Total 4.241

4.244

608

16.394

4.917

26.105

41.156

8.526

2.337

1.481

235 110.244

100,00

LEGENDA: 000 - Generalidades; 100 - Filosofia; 200 - Religião; 300 - Ciências sociais; 400 - Línguas; 500 - Ciências exatas; 600 - Ciências aplicadas; 700 - Belas artes; 800 - Literatura; 900 - Geografia e história; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of Health (NIH)

Fonte: CBC/PREG

Em relação ao ano de 2011, o volume total de

empréstimos, em 2012, teve uma queda de 12,66%, entre outros

motivos, como consequência da greve geral de servidores das

IFES.

Em 2012, o acervo de Ciências Aplicadas, pelo segundo

ano consecutivo, representou o maior volume de empréstimos

realizados pelos usuários da Biblioteca Central (CBC/PREG), ou

seja, 37,33% do total de 110.244 empréstimos. Por outro lado,

com 14,89% e pelo terceiro ano consecutivo, o mês de

MAIO/2012, registrou o maior volume de empréstimos realizados

no ano, na CBC/PREG.

Demonstrativo dos empréstimos de livros da CBC/PREG, por

área de classificação, no período de 2010 e 2012:

Anos 2010 2011 2012 Relação

Por área de classificação NEE Percentual NEE Percentual NEE Percentual 2012/2010

000 - Generalidades 4.321 3,70 5.381 4,26 4.241 3,85 98,15

100 - Filosofia 4.633 3,97 4.043 3,20 4.244 3,85 91,60

200 - Religião 273 0,23 164 0,13 608 0,55 122,71

300 - Ciências Sociais 20.826 17,84 23.186 18,37 16.394 14,87 78,72

400 – Línguas 2.478 2,12 2.398 1,90 4.917 4,46 98,43

500 - Ciências Exatas 32.567 27,90 33.970 26,91 26.105 23,68 80,16

600 - Ciências Aplicadas 31.342 26,85 48.411 38,36 41.156 37,33 131,31

700 - Belas Artes 4.103 3,53 3.608 2,86 8.526 7,74 207,80

800 - Literatura 3.389 2,90 2.690 2,13 2.337 2,12 68,96

900 - Geografia e História 1.932 1,66 1.588 1,26 1.481 1,34 76,66

Q / W 10.856 9,30 779 0,62 235 0,21 2,16

Total 116.720 100,00 126.218 100,00 110.244 100,00 -

LEGENDA: NEE – Número de exemplares emprestados; Q / W - Classificação National Library of Medicine do National Institutes of Health (NIH)

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 193

Este quadro retrata as mesmas informações anuais dos três

quadros anteriores, que têm como foco o quantitativo mensal. A

coluna da “Relação 2012/2010” enfoca o crescimento ou a

queda do volume de empréstimos anuais por área de

classificação, no período de 2010 a 2012. A área “700 - Belas

Artes” teve o maior crescimento entre todas as áreas, com

207,80% (de 4.103 para 8.526 exemplares), enquanto, que a

“Q/W”, pelos motivos explicitados anteriormente, teve a maior

queda, de 10.856 para 235 empréstimos.

Não obstante, em 2011, tenha sido afirmado que não

ocorreriam mais empréstimos por letras, apenas por codificação

numérica, ainda se teve 235 empréstimos, em 2012.

Demonstrativo dos empréstimos de livros da CBC/PREG, por

Unidade Acadêmica Setorial localizada em Campo Grande, em

2012:

Unidade Acadêmica Setorial (UAS)

Número de acadêmicos

Empréstimos Percentual de uso por acadêmico

Percentual de uso por acervo emprestado

CCBS 964 23.180 24,05 23,01

CCET 1.938 25.631 13,23 25,44

CCHS 2.453 19.715 8,04 19,57

FACOM 887 6.034 6,80 5,99

FADIR 610 8.136 13,34 8,08

FAMED 356 7.971 22,39 7,91

FAMEZ 393 6.799 17,30 6,75

FAODO 161 3.67 20,29 3,24

Total 7.762 100.733 100,00 100,00

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

Os dados desta tabela foram extraídos do Relatório Anual

de Empréstimos por Curso e por Aluno, elaborado pela

CBC/PREG, porém, não foi possível o seu aproveitamento

integral em razão do tempo exíguo para adaptá-lo ao padrão

deste relatório e o ajuste do seu conteúdo com o presente

capítulo.

Destaca-se que o maior percentual de uso por acadêmico é

o do CCBS, seguido pela FAMED e pela FAODO. Por outro lado,

o maior número de acadêmicos do CCHS não se reflete em um

maior volume de empréstimos.

Espera-se que no próximo relatório seja possível proceder

outras análises do relatório original, inclusive ao nível por curso

de graduação.

9.2.6 Política de atualização do acervo do Sistema de Bibliotecas

da UFMS

Todo ano há uma dotação orçamentária institucional para

a realização da compra de material bibliográfico através de

pregão eletrônico.

O Sistema de Bibliotecas da UFMS conta com uma

Comissão de Seleção de Material Bibliográfico (COMABI),

constituída por um representante docente de cada unidade

acadêmica setorial. As sugestões são efetuadas pelos professores,

que devem priorizar os cursos em avaliação, seja por

reconhecimento de cursos novos ou renovação de

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 194

reconhecimento. A distribuição de recursos é feita de forma

proporcional ao número de cursos e acadêmicos de cada unidade

acadêmica setorial, levando-se em consideração, também, o

preço médio do livro por área de conhecimento.

A aquisição do acervo bibliográfico para o Sistema de

Bibliotecas da UFMS é centralizada na Coordenadoria de

Biblioteca Central (CBC/PREG) e os recursos são provenientes da

União. Com o Software Pergamun está sendo sistematizado

melhor o processo de seleção e aquisição de material

bibliográfico, permitindo a atualização do acervo, favorecendo o

enriquecimento da coleção referente às bibliografias, básica e

complementar, das disciplinas de cada curso da UFMS, conforme

o contido em seus Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), desde

que a lista seja encaminhada para a CBC/PREG e providências

da COMABI.

Aquisição de livros em 2010:

A aquisição de livros em 2010, específicos para os cursos

de graduação, está demonstrada por unidade acadêmica setorial,

com o número de exemplares e o valor total por origem (nacional

e estrangeira), o percentual sobre o seu valor total da aquisição e,

ainda, o valor médio do livro por exemplar para a unidade,

conforme as informações extraídas do Pregão Eletrônico nº

54/2010, cujo processo foi concluído em 2011:

UAS

Origem Nacional Estrangeira Total Percentual

Valor médio

Tipo Exemplares Valor (R$) Exemplares Valor (R$) Exemplares Valor (R$) sobre o valor total

do livro (R$)

CCBS 904 80.804,47 1 330,93 905 81.135,40 12,02 89,65

CCET 117 15.491,60 21 5.197,43 158 20.689,03 3,07 130,94

CCHS 3.637 142.119,68 70 6.776,19 3.702 148.895,87 22,07 40,22

CPAN 576 28.729,55 8 782,02 584 29.511,57 4,37 50,53

CPAQ 948 36.025,37 7 1.067,38 955 37.092,75 5,50 38,84

CPAR 924 37.329,15 1 162,27 925 37.491,42 5,56 40,53

CPBO 159 9.161,47 (*) (*) 159 9.161,47 1,36 57,62

CPCS 109 13.557,99 (*) (*) 109 13.557,99 2,01 124,39

CPCX 560 31.268,88 8 391,88 568 31.660,76 4,69 55,74

CPNA 622 22.105,87 (*) (*) 622 22.105,87 3,28 35,54

CPNV 398 12.698,86 (*) (*) 398 12.698,86 1,88 31,91

CPPP 389 26.118,95 1 73,95 390 26.192,90 3,88 67,16

CPTL 1.629 80.255,10 55 13.484,92 1.684 93.740,02 13,89 55,67

FACOM 172 12.957,58 54 19.795,90 226 32.753,48 4,85 144,93

FADIR 274 20.369,98 2 478,96 276 20.848,94 3,09 75,54

FAMED 34 3.698,33 (*) (*) 34 3.698,33 0,55 108,63

FAMEZ 354 29.385,55 10 3.089,52 364 32.475,07 4,81 89,22

FAODO 156 20.176,28 2 875,70 158 21.051,98 3.12 133,24

Total 11.982 622.254,66 235 52.507,05 12.217 674.761,71 100,00 55,23

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 195

A aquisição de livros em 2010, para a UFMS, teve o valor

médio de R$ 55,23, porém, os livros pertinentes aos cursos da

FACOM tiveram o valor médio de R$ 144,93, em segundo lugar

pela FAODO (R$ 133,24) e, em terceiro lugar pelo CCET (R$

130,94). Em termos de valores financeiros, a aquisição de livros

para o CCHS teve o maior montante financeiro com R$

148.895,87 (22,07%) para um quantitativo de 3.702 exemplares;

em segundo lugar pelo CPTL com R$ 93.740,02 (13,89%) para

1.684 exemplares; e, em terceiro lugar, o CCBS com R$

81.135,40 (12,02%) para um quantitativo de 905 exemplares.

Os livros de origem estrangeira tiveram uma participação

de 7,78% no montante financeiro e de 1,92% no quantitativo

adquirido em 2010.

Aquisição de livros em 2011:

A aquisição de livros em 2011, específicos para os cursos

de graduação e efetivamente recebidos até 09.12.2011, está

demonstrada por unidade acadêmica setorial, com o número de

títulos e de exemplares e o valor total por origem (nacional e

estrangeira), a participação sobre o seu valor total da aquisição e,

ainda, o valor médio do livro por exemplar e por unidade:

UAS

Origem

Nacional Estrangeira Total Percentual Valor médio

Tipo Títulos Exemplares Valor (R$) Títulos Exemplares Valor (R$)

Títulos Exemplares Valor (R$) sobre o valor total

do livro (R$)

CCBS 142 403 32.925,40 4 8 6.893,18 146 411 39.818,58 9,40 96,88

CCET 22 400 30.265,85 27 44 9.261,21 49 444 39.527,06 9,33 89,02

CCHS 402 620 24.193,25 134 135 14.494,52 536 755 38.687,77 9,13 51,24

CPAN 140 731 34.802,39 (*) (*) (*) 140 731 34.802,39 8,22 47,61

UAS

Origem

Nacional Estrangeira Total Percentual Valor médio

Tipo Títulos Exemplares Valor (R$) Títulos Exemplares Valor (R$)

Títulos Exemplares Valor (R$) sobre o valor total

do livro (R$)

CPAQ 136 343 16.253,51 59 68 8.773,08 195 411 25.026,59 5,91 60,89

CPAR 166 384 21.308,52 3 8 2.313,21 169 392 23.621,73 5,58 60,26

CPBO 75 214 11.910,25 (*) (*) (*) 75 214 11.910,25 2,81 55,66

CPCS 58 143 11.551,48 (*) (*) (*) 58 143 11.551,48 2,73 80,78

CPCX 97 236 26.280,02 1 3 256,41 98 239 26.536,43 6,26 111,03

CPNA 175 338 17.934,55 1 2 42,74 176 340 17.977,29 4,24 52,87

CPNV 214 428 13.449,55 (*) (*) (*) 214 428 13.449,55 3,17 31,42

CPPP 69 165 12.682,70 9 16 3.387,13 78 181 16.069,83 3,79 88,78

CPTL 188 752 56.749,58 7 19 3.857,62 195 771 60.607,20 14,31 78,61

FACOM 14 82 8.263,55 29 66 13.046,84 43 148 21.310,39 5,03 143,99

FADIR 40 178 9.771,15 (*) (*) (*) 40 178 9.771,15 2,31 54,89

FAMED 22 105 18.334,85 (*) (*) (*) 22 105 18.334,85 4,33 174,62

FAMEZ 45 134 11.013,66 4 4 1.969,48 49 138 12.983,14 3,06 94,08

FAODO 3 13 1.627,76 (*) (*) (*) 3 13 1.627,76 0,39 125,21

Total 2.008 5.669 359.318,02 278 373 64.295,42 2.286 6.042 423.613,44 100,00 70,11

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG

A aquisição de livros em 2011 teve o valor médio de R$

70,11 (26,94% mais caro que o valor médio do livro adquirido

em 2010), porém, os livros pertinentes ao curso de Medicina, da

FAMED tiveram um valor médio de R$ 174,62; em segundo lugar

os da FACOM (R$ 143,99); e, em terceiro lugar, os da FAODO

Page 196: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 196

(R$ 125,21). Em termos de valores financeiros a aquisição de

livros para o CPTL, teve o maior montante financeiro com R$

60.607,20 (14,31%) para um quantitativo de 771 exemplares; em

segundo lugar pelo CCBS com R$ 39.818,58 (9,4%) para 411

exemplares; e, em terceiro lugar, o CCET com R$ 39.527,06

(9,33%) para um quantitativo de 444 exemplares.

Os livros de origem estrangeira tiveram uma participação

de 15,18% no montante financeiro e de 6,17% no quantitativo

adquirido em 2011.

Aquisição de livros em 2012:

A aquisição de livros em 2012, específicos para os cursos

de graduação, na condição de empenhados, porém, ainda não

entregues pelos fornecedores, está demonstrada, no primeiro

quadro, por unidade acadêmica setorial, com o número de títulos

e de exemplares e o valor total por origem (nacional e

estrangeira).

UAS

Origem Nacional Estrangeira Total

Tipo Títulos Exemplares

Valor (R$) Títulos

Exemplares

Valor (R$) Títulos Exemplares

Valor (R$)

CCBS 330 1.180 124.300,01 3 3 515,11 333 1.183 124.815,12

CCET 464 3.378 264.267,06 39 124 13.989,65 503 3.502 278.256,71

CCHS 1.113 3.942 108.143,52 81 176 9.858,52 1.194 4.118 118.002,04

CPAN 1.425 5.529 277.005,51 6 16 1.141,53 1.431 5.545 278.147,04

CPAQ 726 3.089 151.102,57 32 61 6.097,44 758 3.150 157.200,01

UAS

Origem Nacional Estrangeira Total

Tipo Títulos Exemplares

Valor (R$) Títulos

Exemplares

Valor (R$) Títulos Exemplares

Valor (R$)

CPAR 874 3.528 140.118,36 24 78 13.510,04 898 3.606 153.628,40

CPBO 406 1.336 64.869,08 1 1 221,54 407 1.337 65.090,62

CPCS 749 3.274 226.369,24 1 5 167,06 750 3.279 226.536,30

CPCX 394 1.608 169.363,32 10 29 2.865,07 404 1.637 172.228,39

CPNA 190 747 35.526,12 1 3 485,01 191 750 36.011,13

CPNV 714 1.785 50.217,99 30 60 1.685,33 744 1.845 51.903,32

CPPP 483 1.603 86.729,92 191 479 85.364,63 674 2.082 172.094,55

CPTL 1.884 6.117 370.910,10 101 257 34.019,56 1.985 6.374 404.929,66

FACOM

79 487 25.486,52 55 201 36.368,20 134 688 61.854,72

FADIR 41 430 26.999,64 - - - 41 430 26.999,64

FAMED

50 181 35.240,48 9 10 7.518,88 59 191 42.759,36

FAMEZ

41 399 31.968,78 7 17 2.780,80 48 416 34.749,58

FAODO

67 249 19.032,36 3 4 888,89 70 253 19.921,25

Total 10.03

0 38.862

2.207.650,58

594 1.524 217.477,2

6 10.62

4 40.386

2.425.127,84

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 197

No quadro seguinte, excluídas as colunas de títulos do

quadro anterior, acrescentam-se as colunas do valor médio do

montante por origem (nacional e estrangeira) e do total.

UAS

Origem Nacional Estrangeira Total

Tipo Exemplares Valor (R$) Valor médio (R$)

Exemplares Valor (R$) Valor médio (R$)

Exemplares Valor (R$) Valor médio (R$)

CCBS 1.180 124.300,01 105,34 3 515,11 171,70 1.183 124.815,12 105,51

CCET 3.378 264.267,06 78,23 124 13.989,65 112,82 3.502 278.256,71 79,46

CCHS 3.942 108.143,52 27,43 176 9.858,52 56,01 4.118 118.002,04 28,66

CPAN 5.529 277.005,51 50,10 16 1.141,53 71,35 5.545 278.147,04 50,16

CPAQ 3.089 151.102,57 48,92 61 6.097,44 99,96 3.150 157.200,01 49,90

CPAR 3.528 140.118,36 39,72 78 13.510,04 173,21 3.606 153.628,40 42,60

CPBO 1.336 64.869,08 48,55 1 221,54 221,54 1.337 65.090,62 48,68

CPCS 3.274 226.369,24 69,14 5 167,06 33,41 3.279 226.536,30 69,09

CPCX 1.608 169.363,32 105,33 29 2.865,07 98,80 1.637 172.228,39 105,21

CPNA 747 35.526,12 47,56 3 485,01 161,67 750 36.011,13 48,01

CPNV 1.785 50.217,99 28,13 60 1.685,33 28,09 1.845 51.903,32 28,13

CPPP 1.603 86.729,92 54,10 479 85.364,63 178,21 2.082 172.094,55 82,66

CPTL 6.117 370.910,10 60,64 257 34.019,56 132,37 6.374 404.929,66 63,53

FACOM 487 25.486,52 52,33 201 36.368,20 180,94 688 61.854,72 89,91

FADIR 430 26.999,64 62,79 (*) (*) (*) 430 26.999,64 62,79

FAMED 181 35.240,48 194,70 10 7.518,88 751,89 191 42.759,36 223,87

FAMEZ 399 31.968,78 80,12 17 2.780,80 163,58 416 34.749,58 83,53

FAODO 249 19.032,36 76,44 4 888,89 222,22 253 19.921,25 78,74

Total 38.862 2.207.650,58 56,81 1.524 217.477,26 142,70 40.386 2.425.127,84 60,05

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

Destes quadros, referentes ao ano de 2012, podem ser

feitas as seguintes considerações: a maior aquisição de livros

nacionais e no geral, tanto no montante financeiro (R$

404.929,66) e no quantitativo físico (6.374 exemplares), coube

ao CPTL; a maior aquisição de livros estrangeiros, tanto no

montante financeiro (R$ 85.364,63) e no quantitativo físico (479),

coube ao CPPP; o maior valor médio de aquisição de livros,

sejam nacionais (R$ 194,70), estrangeiros (R$ 751,89) e no geral

(R$ 223,87), coube à FAMED.

O valor médio geral dos livros nacionais ficou em R$ 56,81,

dos livros estrangeiros ficou em R$ 142,70, enquanto o valor

médio geral do total ficou em R$ 60,05, ou seja, R$ 10,06

(14,35%) a menos do que o valor médio geral de aquisição em

2011.

Os livros de origem estrangeira tiveram uma participação

de 8,84% no montante financeiro e de 3,77% no quantitativo

adquirido em 2012.

Aquisição de livros em 2011, por área de conhecimento (CNPq):

A aquisição de livros em 2011, específicos para os cursos

de graduação por área de conhecimento, segundo a classificação

do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq) e efetivamente recebidos até 09.12.2011, de

acordo com a tabela anterior, considerando o quantitativo de

títulos e exemplares:

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 198

Tipo Títulos Exemplares

Área de conhecimento (CNPq) Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Ciências Agrárias 70 3,06 149 2,47

Ciências Biológicas 56 2,45 135 2,23

Ciências da Saúde 187 8,18 681 11,27

Ciências Exatas e da Terra 230 10,06 1.070 17,71

Ciências Humanas 838 36,67 1.806 29,89

Ciências Sociais e Aplicadas 532 23,27 1.492 24,70

Engenharia e Tecnologia 41 1,79 118 1,95

Linguística, Letras e Artes 332 14,52 591 9,78

Total 2.286 100,00 6.042 100,00

Fonte: CBC/PREG

A aquisição de livros em 2011, de acordo com as áreas de

conhecimento, segundo o CNPq, demonstra que a maior

quantidade era da área de Ciências Humanas, com 1.806

exemplares (29,89) e de 838 títulos (36,66%), em segundo lugar

a área de Ciências Sociais Aplicadas, com 1.492 exemplares

(24,7%) e 532 títulos (23,27%), e, em terceiro lugar, a de

Ciências Exatas e da Terra com 1.070 exemplares (17,71%) e

230 títulos (10,06%).

Esta foi a primeira vez que a CBC/PREG elaborou a

presente tabela e a fez em separado, pois a classificação adotada

é a Dewey, que é diferente da elaborada pelo CNPQ.

Aquisição de livros em 2012, por área de conhecimento (CNPq):

A aquisição de livros em 2012, específicos para os cursos

de graduação por área de conhecimento, segundo a classificação

do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq) e efetivamente recebidos até 10.12.2012, de

acordo com a tabela anterior, considerando o quantitativo de

títulos e exemplares:

Tipo Títulos Exemplares

Área de conhecimento (CNPq) Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Ciências Agrárias (*) - 62 2,38

Ciências Biológicas (*) - 127 4,87

Ciências da Saúde (*) - 355 13,62

Ciências Exatas e da Terra (*) - 324 12,43

Ciências Humanas (*) - 692 26,54

Ciências Sociais e Aplicadas (*) - 765 29,34

Engenharia e Tecnologia (*) - 116 4,45

Linguística, Letras e Artes (*) - 166 6,37

Total (*) - 2.607 100,00

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

A aquisição de livros em 2012, sem a identificação do

quantitativo de títulos, de acordo com as áreas de conhecimento,

segundo o CNPq, demonstra que a maior quantidade era da área

Page 199: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 199

de Ciências Sociais Aplicadas, com 765 exemplares (29,34%); em

segundo lugar a área de Ciências Humanas, com 692 exemplares

(26,54%); e, em terceiro lugar, a área de Ciências da Saúde, com

355 exemplares (13,62%). As três áreas totalizaram 1.812

exemplares (69,51%).

Aquisição de livros eletrônicos (e-Books) - Coleção

Springer, por área de conhecimento:

A UFMS fez a aquisição de uma coleção de livros

eletrônicos (e-Books) em 2012, ao custo de R$ 251.130,00. A

coleção Springer é composta dos seguintes livros, conforme a sua

distribuição por ano de edição:

Anos 2008 2009 2010 Acumulado

Subject colletions Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Biomedical and life science

333 26,30 403 25,98 355 15,37 1.091 21,28

Business and

economics 230 18,17 258 16,63 231 10,00 719 14,02

Computer

science - - - - 885 38,31 885 17,26

Engineering 461 36,41 565 36,44 538 23,29 1.564 30,51

Humanities,

social Science & law

242 19,12 325 20,95 301 13,03 868 16,93

Total 1.266 100,00 1.551 100,00 2.310 100,00 5.127 100,00

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

Anos Acumulado anterior

2011 2012 Acumulado atual

Subject colletions Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual Quantidade Percentual

Biomedical and life science

1.091 21,28 390 15,63 475 16,90 1.956 18,75

Business and economics

719 14,02 250 10,02 260 9,25 1.229 11.78

Computer science

885 17,26 825 33,07 935 33,28 2.645 25,35

Engineering 1.564 30,51 575 23,05 650 23,13 2.789 26,74

Humanities, social Science & law

868 16,93 455 18,23 490 17,44 1.813 17,38

Total 5.127 100,00 2.495 100,00 2.810 100,00 10.432 100,00

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

Os livros eletrônicos estão disponíveis no portal da

Biblioteca Central e são acessados on-line. A CBC/PREG dispõe

de outros livros eletrônicos da mesma coleção, editados em anos

anteriores, porém, não estão classificados por área de

conhecimento. Para o próximo relatório pretende-se apresentar a

sua quantidade e a sua distribuição por área de conhecimento.

Aquisição de periódicos por unidade de administração setorial:

A aquisição de periódicos, específicos para os cursos de

graduação, foi composta pelos seguintes números, por unidade

acadêmica setorial, a saber, referente aos anos de 2010 a 2012.

Page 200: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 200

Os números referentes às aquisições de periódicos, em 2010, são

os seguintes:

Bibliotecas / Especificações

Nº de assinaturas

Valor total (R$) Percentual sobre o valor total

Valor médio das assinaturas (R$)

CBC/PREG 33 12.139,50 62,26 367,86

CPAN 4 798,00 4,09 199,50

CPAQ 5 863,00 4,43 172,6

CPAR 3 621,00 3,18 207,00

CPBO 1 123,00 0,63 123,00

CPCS 5 757,90 3,89 151,58

CPCX 1 546,00 2,80 546,00

CPNA 1 1.864,90 9,56 1.864,90

CPNV (*) (*) (*) (*)

CPPP 1 25,00 0,13 25,00

CPTL 5 1.761,00 9,03 352,20

Total 59 19.499,30 100,00 330,50

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG

Em 2010 foram adquiridas 59 assinaturas de periódicos. O

valor médio das assinaturas adquiridas em 2010 foi de R$

330,50. O valor de assinatura mais cara, em 2010, era a de um

periódico destinado à Biblioteca do CPNA pelo valor de R$

1.864,90, enquanto que, a de menor valor foi adquirida para a

Biblioteca do CPPP, pelo valor de R$ 25,00.

Os números referentes às aquisições de periódicos, em 2011, são

os seguintes:

Especificações

Bibliotecas

Nº de assinaturas

Valor total (R$) Percentual sobre o valor total

Valor médio das assinaturas (R$)

CBC/PREG 33 20.879,51 62,26 632,71

CPAN 3 293,00 4,09 97,67

CPAQ 4 357,00 4,43 89,25

CPAR 3 330,00 3,18 110,00

CPBO 1 119,00 0,63 119,00

CPCS 4 428,90 3,89 107,23

CPCX 2 442,80 2,80 221,40

CPNA 1 240,00 9,56 240,00

CPNV (*) (*) (*) (*)

CPPP 1 30,00 0,13 30,00

CPTL 5 1.735,00 9,03 347,00

Total 57 24.855,21 100,00 436,06

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG

Em 2011 foram adquiridas 57 assinaturas de periódicos, ou

seja, duas a menos em relação ao quantitativo de 2010. O valor

médio das assinaturas passou de R$ 330,50 (em 2010) para R$

436,06 (em 2011), o que significa um acréscimo de 31,94% nos

valores de um ano para o outro.

Page 201: Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade ...cpa.sites.ufms.br/files/2015/12/Relatorio_CPA-UFMS_2012.pdf · centro de ciÊncias biolÓgicas e da saÚde (ccbs): edna

Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 201

Em 2011, o valor médio de assinatura mais cara foi

adquirida para a Biblioteca Central (CBC/PREG), por R$ 632,71,

enquanto que a de menor valor, foi adquirida para a Biblioteca

do CPPP, por R$ 30,00. Dos 57 periódicos adquiridos em 2011,

cinco deles eram de procedência estrangeira, ao custo de R$

10.926,41 (43,96% do valor total de aquisição), com destino para

a CBC/PREG.

Os números referentes às aquisições de periódicos, em 2012,

quanto à origem e por biblioteca, são os seguintes:

UAS

Origem Nacional Estrangeira Total

Tipo Assinaturas

Valor (R$) Valor médio (R$)

Assinaturas

Valor (R$) Valor médio (R$)

Assinaturas

Valor (R$) Valor médio (R$)

CBC/PREG

29 18.742,80 646,30 3 10.250,00 3.416,67 32 28.992,80 906,03

CPAN 3 293,00 97,67 - - - 3 293,00 97,67

CPAQ 3 212,00 70,67 - - - 3 212,00 70,67

CPAR 1 30,00 30,00 - - - 1 30,00 30,00

CPBO 1 119,00 119,00 - - - 1 119,00 119,00

CPCS 5 633,60 126,72 - - - 5 633,60 126,72

CPCX 1 142,20 142,20 - - - 1 142,20 142,20

CPNA 1 2.154,00 2.154,00 - - - 1 2.154,00 2.154,00

CPNV - - - - - - - -

CPPP 1 30,00 30,00 - - - 1 30,00 30,00

CPTL 5 2.281,00 456,20 - - - 5 2.281,00 456,20

UAS

Origem Nacional Estrangeira Total

Tipo Assinaturas

Valor (R$) Valor médio (R$)

Assinaturas

Valor (R$) Valor médio (R$)

Assinaturas

Valor (R$) Valor médio (R$)

Total 50 24.637,60 492,75 3 10.250,00 3.416,67 53 34.887,60 658.26

Legenda: (*) Dado não disponível ou zero

Fonte: CBC/PREG (FEV/2013)

Em 2012 foram adquiridas 53 assinaturas de periódicos, ou

seja, quatro a menos em relação ao quantitativo de 2011. O valor

médio das assinaturas passou de R$ 330,50 (em 2010) para R$

436,06 (em 2011) e R$ 658,26, o que significa um acréscimo de

31,94% nos valores de 2010 para 2011 e de 50,96% para 2012.

Em 2012, o valor médio de assinatura de periódico

nacional mais caro foi adquirido para a Biblioteca do CPTL, por

R$ 2.281,00, e de periódico estrangeiro foi para a Biblioteca

Central (CBC/PREG), por R$ 3.416,67. A assinatura de menor

valor, em 2012, foi adquirida para a Biblioteca do CPPP pelo

valor de R$ 30,00. Dos 53 periódicos adquiridos em 2012, três

deles eram de procedência estrangeira, ao custo de R$ 10.250,00

(29,38% do valor total de aquisição), e todos foram adquiridos

para a CBC/PREG.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 202

9.3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DAS

BIBLIOTECAS DOS POLOS DE EDUCAÇÃO ABERTA E A

DISTÂNCIA DA UFMS

As bibliotecas dos Polos de Educação Aberta e a Distância

(EAD), da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância

(CED/PREG), estão situadas nas cidades de Água Clara,

Bataguassu, Camapuã, Costa Rica, Porto Murtinho, Rio Brilhante

e São Gabriel do Oeste.

Cada biblioteca possui um acervo de um a cinco títulos de

livros por disciplina de cada curso e vários exemplares de cada

título.

Outras informações sobre o assunto não foram repassadas

à CPA/UFMS dentro do prazo preestabelecido para serem

inseridas neste relatório.

9.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo da abordagem deste capítulo, de acordo com a

CPO/PRAD e a CBC/PREG, foram feitos comentários relativos

aos assuntos enfocados, baseando-se nos dados apresentados e

ressaltando-se os aspectos mais relevantes dos números

apresentados.

Além disso, entende-se que a UFMS precisa urgente

atualizar as informações dos seus espaços físicos, no que diz

respeito ao seu uso, às suas condições, bem como à regularização

das diversas construções ainda não inseridas no rol de bens

imóveis da Instituição, conforme as observações destacadas ao

longo do texto. A padronização das expressões de identificação

dos espaços físicos, seja nos documentos e nos próprios locais,

seria outra condição para se ter mais confiabilidade nas

informações.

Entende-se que é necessário e urgente, que se proceda a

realização do levantamento das ocupações dos espaços físicos,

com as suas respectivas dimensões em metros quadrados, bem

como, a caracterização das instalações prediais e o arruamento de

cada imóvel e, ainda, se eles atendem ou não às exigências legais

de acessibilidade em todos os seus aspectos, não obstante o

esforço neste sentido e motivo de observação neste capítulo.

Ainda não se tem notícia da existência de um Plano Diretor

das construções e do sistema viário para todos os imóveis da

UFMS, para ordenar o seu crescimento sem prejuízo do meio

ambiente em que ela está inserida.

Por outro lado, diante da ausência de informações sobre as

bibliotecas dos polos de educação aberta e a distância, sob a

responsabilidade da CED/PREG, não há como apresentar as

considerações finais pertinentes ao assunto.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 203

10 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E O

PLANEJAMENTO

Para consolidar os objetivos institucionais, a missão, os

valores e a cultura, a organização precisa definir um projeto de

futuro que torne explícito aonde ela quer chegar, como ela quer

ser reconhecida em sua ambiência e quais são os caminhos a ser

percorridos para transformar intenções em resultados. Prospectar

o futuro é um desafio cada vez mais premente para a gestão e a

eficácia organizacional; consistindo em uma atividade nuclear à

programação estratégica institucional pelo caráter transformador

que reside em todo processo de cenarização.

Os instrumentos autoavaliativos implementados em 2012

pela Comissão Própria de Avaliação da UFMS foram concebidos

para subsidiar uma análise diagnóstica da instituição e melhorar a

efetividade do processo decisorial. Com efeito, a autoavaliação

institucional aporta uma descrição realista sobre vários aspectos

da Instituição, ajudando-a na identificação das potencialidades e

fragilidades que se configuram no presente e, em certa forma, no

futuro, para estabelecer as estratégias de enfrentamento às

vulnerabilidades e de fortalecimento à nossa capacidade de

realização.

Não obstante a autoavaliação contribuir para uma reflexão

profunda e sistêmica sobre a eficácia da gestão universitária, é

necessário que a organização esteja comprometida na

apropriação das informações geradas por sua comunidade,

providenciando a adequada socialização dos resultados

aportados pela autoavaliação, para promover uma

conscientização coletiva sobre o desempenho institucional em

suas diversas áreas de atuação e empreender as ações corretivas

necessárias. Levantar dados e informações não é suficiente para

promover a aprendizagem organizacional e incentivar as

mudanças; para tanto, é necessário que a organização conceba a

autoavaliação como um instrumento de apoio à gestão e ao

planejamento estratégico. Outrossim, conduzir a autoavaliação

apenas para tornar a Instituição adimplente com as suas

obrigações legais é um custo de efeito retardado à sua própria

soberania como bem público.

No âmbito da UFMS, o processo autoavaliativo fortaleceu a

visão de conjunto da Instituição, clareando os aspectos que

impactam, positiva e negativamente, o desempenho da gestão

universitária. Dado que é um processo participativo, a

autoavaliação também serviu de instrumento conciliatório, pelo

que, nela constam as demandas e as opiniões da comunidade

universitária sobre a qualidade dos nossos serviços em educação

superior (aqui abrangendo as atividades de graduação, pesquisa

e pós-graduação, extensão e apoio estudantil, gestão

organizacional).

Concernente ao planejamento estratégico empreendeu-se

esforços para alinhar a autoavaliação à programação estratégica

de curto e médio prazo. O Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) 2010-2014 considera os diversos aspectos

apontados na autoavaliação para implementar as metas e os

indicadores de desempenho. O objetivo é respaldar o

planejamento com o contexto da nossa ambiência e com a nossa

capacidade de realização, sobretudo. Conhecendo a configuração

dos trabalhos que se desenvolve e a dimensão do alcance dos

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 204

resultados que se produz, consolidaremos a UFMS como uma

instituição que transforma erros em aprendizagem e obstáculos

em desafios.

10.1 HISTÓRICO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UFMS

A Comissão Própria de Avaliação da UFMS (CPA/UFMS)

foi instituída pela Portaria RTR nº 735, de 2 de dezembro de

2004 e homologada pelo Conselho Universitário. Imediatamente

a CPA/UFMS iniciou os seus trabalhos, elaborando a proposta de

autoavaliação e a encaminhou ao INEP de acordo com o previsto

pelo SINAES.

Durante o primeiro semestre de 2005 a CPA/UFMS realizou

reuniões em todas as unidades da UFMS para discutir a proposta

de autoavaliação. Nessas reuniões sempre se buscou o

envolvimento de toda a comunidade universitária no processo.

Além disso, a CPA/UFMS formulou o planejamento da

autoavaliação, definindo objetivos, estratégias, metodologia,

recursos e cronograma. Uma das principais definições tomada

pela CPA/UFMS foi a de utilizar os instrumentos legais existentes

e de que o objetivo principal era o de criar a cultura de avaliação

na UFMS, sensibilizando a comunidade acadêmica para a

necessidade da adoção de instrumentos de avaliação para cada

uma das atividades desenvolvidas na UFMS.

Ainda neste período foram criados vários grupos de

trabalho e definido o cronograma do processo de autoavaliação.

Apesar da dificuldade, definiu-se pela criação de um portal de

informações (SIAI) integrando todos os instrumentos de avaliação

e os dados necessários para a avaliação quantitativa. Para a

avaliação discente, foi informatizado o instrumento de avaliação

existente na UFMS e para a avaliação docente foi criado um

instrumento que integrasse os dados utilizados na avaliação

docente, Lattes e as bases de dados da UFMS. No caso da

avaliação dos Cursos de Graduação os instrumentos foram

orientados pelo formato utilizado pelo INEP quando do

reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos.

Os instrumentos supracitados também foram projetados

para serem utilizados na elaboração do Relatório de Gestão da

UFMS e para os processos de promoção funcional na UFMS.

Todos os instrumentos utilizados foram integrados no sítio

www.siai.ufms.br.

Em outubro de 2005, os instrumentos para avaliação

discente foram disponibilizados para o preenchimento pelos

acadêmicos. Em novembro de 2005, iniciou-se a preparação para

o preenchimento dos instrumentos qualitativos pelas

Coordenações de Curso e pelas Chefias de Departamento. Em

março de 2006, as bases de dados da UFMS e do CNPq foram

integradas no sítio do SIAI, possibilitando o preenchimento dos

instrumentos de análise qualitativa nas diversas unidades da

UFMS. Em maio foram gerados os primeiros relatórios de

avaliação, possibilitando à CPA/UFMS elaborar o primeiro

Relatório da Autoavaliação.

A medida que os primeiros relatórios foram gerados, a

CPA/UFMS identificou erros e várias correções nos instrumentos,

visando a obtenção de informações mais precisas. Os resultados

obtidos foram disponibilizados para os órgãos de supervisão na

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 205

UFMS para a avaliação global de cada um dos itens das

dimensões avaliadas.

Visando a incorporação dos instrumentos de avaliação e a

consolidação do processo de avaliação na UFMS, várias ações

foram desenvolvidas pelos órgãos de supervisão

institucionalizando todo o processo de avaliação.

Os resultados preliminares foram discutidos em todas as

unidades da UFMS. Inicialmente, cada um dos gestores

institucionais discutiu os resultados em sua unidade, analisando e

comparando os resultados obtidos pela unidade com os

resultados obtidos pelas outras unidades.

No período de junho a agosto de 2006 foi elaborado o

primeiro Relatório Final da Autoavaliação Institucional da UFMS,

identificado como RELATÓRIO FINAL – MAIO DE 2007. O

Relatório foi apresentado para o Conselho Universitário (COUN)

e em um Seminário para a comunidade universitária.

Para elaborar o segundo Relatório de Autoavaliação

Institucional em 2009, foi mantida a metodologia anterior, tendo

em vista as sucessivas alterações dos membros da CPA/UFMS. A

montagem do relatório contou com a atualização das informações

anteriores junto a cada unidade e, simultaneamente, acessando o

SIAI e seus relatórios, os Relatórios de Gestão de cada um dos

anos do período 2006 a 2008 e, em alguns casos, o próprio

portal da unidade enfocada.

No início de 2010, o terceiro relatório de autoavaliação foi

elaborado, segundo os moldes anteriores. A divulgação dos

resultados dessa avaliação interna identificada como

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UFMS - RELATÓRIO

FINAL – MARÇO DE 2010, referente a 2009, foi efetuada através

do sítio www.siai.ufms.br, e por meio de publicação do relatório

pela Editora/UFMS.

Em 2010, a CPA/UFMS passou por um processo de

reestruturação, com a definição de um novo regulamento interno,

aprovado pela Resolução CD nº 20, de 31 de maio de 2010, que

instituiu as subcomissões nas Unidades Setoriais Acadêmicas da

UFMS. O regulamento definiu uma composição para a

CPA/UFMS com representantes dos setores administrativos e

acadêmicos da instituição. Ele também define uma estrutura

adequada para suporte às atividades da CPA/UFMS, com apoio

técnico na área de informática e de secretaria.

Os resultados da autoavaliação foram divulgados no

relatório intitulado como AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

DA UFMS - RELATÓRIO 2010 – Abril de 2011, disponibilizado

no sítio da CPA/UFMS e publicado pela Editora/UFMS.

Os relatórios de autoavaliação impressos foram

encaminhados à Reitoria, às Pró-Reitorias, aos Centros, às

Faculdades, aos Câmpus e à Biblioteca Central, para

conhecimento dos resultados e sugestões, possibilitando o

estabelecimento de metas e o planejamento de ações para o

redirecionamento da UFMS nos setores em que sejam necessárias

adequações para superar as deficiências encontradas.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 206

10.2 CPA/UFMS E AUTOAVALIAÇÃO EM 2012

O regulamento da CPA/UFMS em vigência, aprovado pela

Resolução CD nº 69, de 14 de dezembro de 2011, alterou as

subcomissões das unidades setoriais acadêmicas, que passaram a

ser denominadas Comissões Setoriais de Avaliação. Além disso,

definiu uma nova composição para a CPA com representantes

dos setores administrativos e acadêmicos da instituição, incluindo

um representante da Coordenadoria de Educação Aberta e a

Distância (CED/PREG) e dois representantes das comissões

setoriais. Apesar de a CPA/UFMS garantir em seu regulamento a

participação discente, em 2011, não houve manifestação da

entidade estudantil, mesmo após comunicados reiterando a

necessidade da indicação.

As comissões setoriais da CPA/UFMS foram instituídas em

todas as Unidades de Administração Setorial e na Coordenadoria

de Educação Aberta e à Distância (CED/PREG) visando melhorar

a coleta de informações, o processo de autoavaliação e a

divulgação dos seus resultados, bem como sensibilizar a

comunidade acadêmica, aproximando-a da comunidade

universitária local.

Algumas das atribuições das comissões setoriais são:

auxiliar na implementação do processo de avaliação

interna nas Unidades Setoriais Acadêmicas;

organizar estudos, seminários e discussões sobre a

avaliação institucional;

propor à CPA/UFMS, projetos, programas e ações,

visando à solução dos problemas identificados pelo

processo avaliativo; e

apoio a elaboração do relatório de autoavaliação.

Com a implantação das comissões setoriais, um dos

resultados esperados seria o aumento da capilaridade do

processo avaliativo e a consequente melhoria na captação dos

dados e na detecção de potencialidades e de fragilidade das

Unidades, uma vez que a comissão setorial é responsável por

elaborar um relatório com mais propriedade, dada a proximidade

dos seus membros com a realidade local. Infelizmente, algumas

comissões setoriais ou não foram implantadas em 2011 ou,

apesar de criadas, não foram atuantes.

O processo de autoavaliação, como informado

anteriormente, utilizava instrumentos disponíveis no sítio

www.siai.ufms.br para a captação de informações dos docentes,

acadêmicos e técnico-administrativos, entretanto, o sistema SIAI

não foi atualizado após a implantação da semestralização dos

cursos e se tornou incompatível com o Sistema Acadêmico

(SISCAD). A falta de manutenção inviabilizou a sua utilização

para a autovaliação. Atualmente a UFMS usa as informações do

SIAI apenas na política de progressão funcional dos docentes e

dos técnico-administrativos.

Em 2012 novos instrumentos utilizados na autoavaliação

foram criados e os demais atualizados, sendo os principais

descritos a seguir:

1) avaliação Discente: questionário qualitativo aplicado

aos acadêmicos de cursos presenciais abordando

aspectos das dez dimensões sugeridas pelo SINAES;

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 207

2) avaliação pelos Coordenadores, sobre a direção da

unidade setorial acadêmica e condições de gestão e

oferecimento do curso;

3) avaliação de diretores, sobre a gestão institucional;

4) questionamentos enviados aos setores administrativos

da instituição e entrevistas; e

5) solicitação de informações sobre os cursos de

graduação aos coordenadores de curso e, às

secretarias acadêmicas de todas as unidades setoriais

acadêmicas.

As comissões setoriais da CPA/UFMS tiveram fundamental

participação na divulgação e aplicação dos instrumentos de

avaliação discente e de coordenadores. A avaliação discente foi

realizada ao final de 2012 por meio de um sistema desenvolvido

exclusivamente para esse fim.

Lamentavelmente as avaliações com docentes e técnicos

não foram realizadas.

A UFMS tem se empenhado em superar os pontos fracos

dos resultados das avaliações internas e externas de cursos por

meio da contratação de mais docentes efetivos e pessoal de

apoio; reestruturação dos projetos pedagógicos dos cursos de

graduação; ampliação e atualização do acervo bibliográfico; e

construção e reforma dos laboratórios de ensino. O mesmo

ocorre com as atividades meio e a infraestrutura de apoio às

atividades de ensino, pesquisa e extensão, tais como, segurança,

transporte, reprografia, sistemas de refrigeração, sistemas de

comunicação e telefonias (convencional, móvel e VOIP), internet.

10.3 AVALIAÇÃO DISCENTE

Ainda no início do ano de 2013, durante os dias 14.01 e

17.02, foi realizada uma pesquisa com os discentes das 18

unidades setoriais da UFMS. A pesquisa ocorreu por meio do

Sistema Acadêmico on-line (siscad.ufms.br), no qual os discentes

preencheram formulários eletrônicos com questões sobre

diferentes aspectos da Instituição.

Desde a sua criação, a avaliação discente tem sido

reformulada para melhor subsidiar as políticas de gestão

institucional, além de incentivar a participação de alunos

avaliadores e facilitar o tratamento dos dados coletados.

Existem questões gerais sobre o curso, gestão universitária e

também questões específicas para cada disciplina e para a

atuação do próprio acadêmico e do docente, bem como a

atuação de coordenador do curso. Foram excluídas nove

questões em comparação com o ano base anterior e em seus

lugares inseridas outras nove, que tratam de assuntos como o

TCC, a atuação de representantes discentes, a divulgação e a

entrega de notas pelo professor etc., num total de 59 questões

aplicadas.

Os resultados gerais da pesquisa de cada unidade setorial

acadêmica serão disponibilizados no sítio da CPA/UFMS. Os

docentes poderão acessar o resultado de sua avaliação em cada

disciplina ministrada, os coordenadores terão uma visão do

desempenho das disciplinas e docentes avaliados em seus cursos,

e os diretores de centro, Câmpus e faculdades e membros das

CPAs setoriais terão acesso aos dados de todos os cursos de suas

unidades.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 208

A Avaliação Discente, em 2012, contou com a participação

de 39,74% dos 13.844 acadêmicos, representando um total de

5.502 respostas. A adesão ao questionário foi de 877 respostas

ou aproximadamente 6% em 2010, e 2.741 respostas ou

aproximadamente 20% em 2011. Considerando um nível de

confiança de 95%, utilizando a metodologia para o cálculo do

tamanho amostral para estimativa da proporção em populações

finitas, a margem de erro encontrada nesta avaliação de 2012 foi

de 1,03%, para mais ou para menos.

10.3.1 Participação discente em cada unidade

O gráfico abaixo mostra a porcentagem de acadêmicos

que participaram da avaliação relativa a cada unidade setorial.

Em geral, houve incremento na adesão ao questionário em quase

todas as unidades, à exceção do CPNA e da FAODO. Neste ano,

a CPA aplicou ainda o questionário para os diretores de centro,

câmpus e faculdades. Dos apenas 4 questionários respondidos, 3

deles são dos câmpus do interior que registraram as maiores

participações de discentes. O 4º questionário de direção recebido

foi o da FACOM.

Os resultados dos aspectos pesquisados na avaliação

discente para a UFMS como um todo são apresentados nas

seções seguintes.

0 20 40 60 80

CCBS

CCET

CCHS

CPAN

CPAQ

CPAR

CPBO

CPCS

CPCX

CPNA

CPNV

CPPP

CPTL

FACOM

FADIR

FAMED

FAMEZ

FAODO

2012 2011

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 209

UNIDADE

ANO

2011 2012

CCBS 28,8 51,07

CCET 12,3 46,26

CCHS 17,9 34,24

CPAN 29,6 40,79

CPAQ 4,6 30,58

CPAR 30,7 50

CPBO 23,9 50,92

CPCS 36,7 55,48

CPCX 12,2 56,84

CPNA 24,8 22,81

CPNV 44,1 51,91

CPPP 42,4 49,62

CPTL 21,3 32,12

FACOM 25,9 40,36

FADIR 14,4 41,65

FAMED 13,9 23,16

FAMEZ 15,4 44,08

FAODO 60,1 33,99

10.3.2 Curso

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 212

10.3.3 Coordenação

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10.3.4 Disciplinas

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10.3.5 Desempenho discente

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 215

10.3.6 Desempenho docente

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10.3.7 Pesquisa e Extensão

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 218

10.3.8 Infraestrutura física

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 221

10.3.9 A responsabilidade social da instituição

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 222

10.3.10 A comunicação com a sociedade

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 223

10.3.11 Organização e gestão da instituição

10.3.12 Planejamento e avaliação, resultados e eficácia da

autoavaliação

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 224

10.3.13 Políticas de atendimento aos discentes

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 225

10.3.14 Considerações

Os resultados da pesquisa discente permitem-nos destacar

melhoras significativas em relação aos cursos ofertados pela

UFMS, e especificamente sobre a atuação de coordenadores,

professores, representantes discentes e dos próprios alunos.

Podemos resumir os indicadores citados como as potencialidades

da instituição. Permanecem, em contrapartida, em médias

regulares ou ruins, os indicadores sobre pesquisa, extensão,

infraestrutura específica (sinalização, laboratórios, acervo em

bibliotecas, espaço de lazer), responsabilidade social da UFMS,

sua comunicação com a sociedade, além das políticas de

atendimento aos discentes, podendo ser consideradas as nossas

fragilidades. É extremamente válida, ainda, uma atenta

observação ao gráfico 10.3.12, que trata das melhorias realizadas

no curso ou na unidade a partir do resultado de outras

autoavaliações.

10.4 AVALIAÇÃO DOCENTE

A realização da pesquisa junto ao corpo docente da

instituição ocorreu por meio da coleta de dados a partir do

preenchimento de um questionário eletrônico com 46 questões

fechadas e três questões abertas sobre a percepção dos docentes

em relação à administração, às condições de trabalho, à

infraestrutura para ensino, pesquisa e extensão, sobre o corpo

discente, sobre a coordenação de curso e uma autoavaliação.

Esse instrumento ficou disponibilizado on-line nos meses de

dezembro de 2012 e janeiro de 2013.

Inserida a partir da avaliação institucional de 2012, a

avaliação docente obteve um participação de 318 professores, o

que corresponde a 25,93% do quadro de servidores docentes, o

que aponta uma necessidade de um aprimoramento dos

mecanismos de conscientização e de sensibilização sobre a

importância do processo avaliativo na instituição.

Os resultados das variáveis pesquisadas junto ao corpo

docente participante são apresentados a seguir.

10.4.1 Direção e Setores Administrativos

Como você avalia a Direção da sua unidade setorial

acadêmica (centro, câmpus e faculdade) quanto à (ao):

1 - acesso do professor à Direção.

2 - agilidade da Direção no retorno às solicitações dos

professores, sejam elas positivas ou não.

3 - busca de soluções de problemas pela Direção.

4 - mediação de conflitos pela Direção.

5 - clareza das prioridades de atendimento, pela Direção,

em relação às solicitações dos professores.

6 - promoção, pela Direção, da integração entre os

professores dos diferentes cursos quanto às atividades de

ensino, pesquisa e extensão.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 226

7- comunicação/divulgação pela Direção das decisões do

Conselho de Câmpus e Administrativas.

8 - transparência administrativa.

9 - acesso e atendimento da Reitoria e das Pró-reitorias às

solicitações inerentes a esses setores

10 - treinamento/orientação recebida quanto às

responsabilidades e às atividades a serem desenvolvidas na

função de professor.

11 - atendimento da COAC.

12 - atendimento da COAD .

13 - atendimento da Biblioteca.

14 - atendimento da SECAC.

10.4.2 Condições de execução de seu trabalho

Como você avalia as condições de oferecimento do curso

relativo à (ao):

15 - espaço físico (salas de aulas, etc) disponível para o

oferecimento de suas disciplinas.

16 - espaço físico disponível nos laboratórios, em relação

ao número de acadêmicos matriculados nas suas

disciplinas.

17 - condições da biblioteca setorial com referência ao

acervo e outros equipamentos para o atendimento às

necessidades das suas disciplinas.

18 - equipamentos de laboratório e informática, e

compatibilidade com as necessidades das suas disciplinas.

19 - atendimento e disponibilidade de pessoal nos

laboratórios.

20 - colaboração do Colegiado do Curso e NDE nas suas

necessidades pedagógicas.

21 - disponibilidade da Coordenação em atender as

necessidades e solicitações para o desenvolvimento das

aulas e cumprimento do Plano de Ensino.

22 - relacionamento com a Coordenação?

23 - satisfação com a sua unidade de trabalho dentro da

UFMS?

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 227

10.4.3 Coordenação

Como você avalia a coordenação do curso relativo à (ao):

24 - preocupação com a integração de sua disciplina às

outras disciplinas da matriz curricular.

25 - atenção à execução de seu trabalho.

26 - informação sobre o sistema de avaliação de

aprendizagem definido no PPC.

27 - apoio às atividades de extensão.

28 - promoção da integração entre os professores do curso

quanto às atividades de ensino, pesquisa e extensão.

29 - comunicação sobre as decisões do Conselho de

Câmpus e do Colegiado.

30 - distribuição de disciplina.

31 - elaboração do horário.

32 - presteza no atendimento às solicitações.

33 - assiduidade e pontualidade.

34 - transparência nas ações da coordenação.

10.4.4 Pesquisa e Extensão

Como você avalia a pesquisa e a extensão no âmbito do(s)

curso(s) relativo à (ao)

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 228

35 - integração da pesquisa, ensino e extensão.

36 - apoio institucional à pesquisa e extensão.

37 - infraestrutura oferecida à pesquisa e à extensão.

10.4.5 Discentes

Como você avalia os discentes relativo à:,

38 - participação nos eventos programados pelo/para o

curso.

39 - cumprimento de prazos.

40 - interesse nas atividades complementares.

41 – assiduidade.

42 – pontualidade.

10.4.6 Autoavaliação

Como você avalia o seu desempenho como professor

quanto à (ao)

43 - grau de conhecimento dos documentos oficiais da

instituição (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, PPC,

Regulamento de atividades complementares, Relatório de

Autoavaliação Institucional).

44 - exercício das funções de professor.

45 - atendimento extra-classe aos alunos.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 229

46 - assiduidade e pontualidade.

10.4.7 Considerações

O conjunto de informações gerado pelo grupo de

professores participantes, como parte da autoavaliação

institucional, pode contribuir para uma reflexão sobre a

efetividade das diferentes atividades que a instituição realiza nas

suas diversas instâncias, pois auxilia na definição da qualidade

que a UFMS deseja imprimir em suas ações e a superar as

deficiências detectadas.

10.5 AVALIAÇÃO DIREÇÃO

As informações geradas pela avaliação institucional tornam-

se importantes fontes para o processo decisório. Dessa forma, o

conhecimento sobre as percepções dos dirigentes das unidades de

administração setorial da UFMS auxiliam o mapeamento das

potencialidades e das oportunidades de melhoria na gestão em

nível setorial e, por consequência, em nível institucional.

Apesar da baixa participação (apenas quatro diretores

responderam ao questionário, o que corresponde a

aproximadamente 21% do contingente de diretores), pode-se

observar uma relação direta entre a participação dos diretores

com o envolvimento de alunos e docentes no processo avaliativo,

dessa forma é possível inferir que o nível de participação discente

e docente no processo autoavaliativo depende também de uma

liderança local comprometida com esse propósito. Assim, para o

estabelecimento de novas estratégias de sensibilização e

mobilização no meio universitário para viabilizar uma adesão

efetiva à avaliação institucional, deve-se considerar a importância

do trabalho contínuo com as lideranças nos diversos câmpus da

UFMS a fim de promover uma cultura de autoavaliação baseada

em um processo construtivo de identificação das potencialidades

e fragilidades da Instituição.

Os resultados dessa avaliação foram obtidos a partir do

preenchimento de um questionário pelos diretores, com questões

sobre a gestão institucional e sobre a autoavaliação no

desempenho de suas funções apresentados a seguir.

10.5.1 Gestão Institucional

Como você avalia os órgãos da Administração Central da

UFMS, quanto ao:

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 230

1 – acesso aos órgãos da Administração Central (reitoria e

pró-reitorias);

2 - atendimento às solicitações de materiais e serviços

necessários ao desenvolvimento dos cursos de sua unidade

setorial;

3 – agilidade dos órgãos da Administração Central (reitoria

e pró-reitorias) no retorno às solicitações da direção, sejam

elas positivas ou não;

4 – atendimento ao plano de investimentos para o

desenvolvimento dos cursos;

5 – atendimento e atuação da PRAD;

6 - atendimento e atuação da PREAE;

7- atendimento e atuação da PREG;

8 - atendimento e atuação da PROPLAN;

9 - atendimento e atuação da PROPP;

10 - atendimento e atuação dos órgãos de assessoramento

e de apoio vinculados à Reitoria, incluindo a

Coordenadoria Geral de Gestão de Pessoal - CGGP;

10.5.2 Autoavaliação

Como você avalia seu desempenho como diretor

11 – Grau de conhecimento dos documentos oficiais da

instituição (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, Relatório

de Gestão, Relatório de Autoavaliação Institucional);

12 – Como tenho exercido as funções de Direção;

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 231

10.5.3 Considerações

Entende-se que, apesar da impossibilidade de realizar

maiores análises sobre os fatores, a percepção dos diretores de

unidades setoriais que responderam ao questionário sobre a

gestão institucional pode ser considerada boa. Ainda sim, é

importante salientar a necessidade de se garantir ações que

promovam a elevação da melhoria do atendimento interno

considerando, principalmente, pelas particularidades multicampus

da UFMS.

10.6 AVALIAÇÃO COORDENAÇÃO

No início do ano de 2013, foi realizada uma pesquisa com

os coordenadores de todas as unidades setoriais da UFMS. A

pesquisa ocorreu por meio de ofício enviado as unidades através

das Comissões Setoriais. Trata-se de um questionário abrangendo

temas relacionados diretamente ao trabalho e desempenho do

Coordenador de curso, bem como uma análise qualitativa do

mesmo e auto avaliação.

A Avaliação pelos Coordenadores de Curso, em 2012,

contou com a participação de 68 coordenadores, o que

representa cerca de 70% do total da UFMS.

Diante da pesquisa, observaram-se, dados importantes,

ressaltando o de que mais de 25% dos Coordenadores de Curso

acreditam que tem desenvolvido as suas funções de forma

regular. Relacionando esse dado com as questões que abrangem

as “Condições de gestão e oferta do curso”, houve um grande

percentual de respostas regulares, principalmente nas questões 2

a 9, que tratam de condições físicas de trabalho, e, também na

questão sobre Treinamento/orientação recebida quanto às

responsabilidades e às atividades a serem desenvolvidas na

função de coordenador ser avaliada na maioria como “Muito

Ruim” e “Regular” podendo-se perceber que enfrentam

dificuldades para a execução de suas funções.

E destacam-se como pontos positivos, o acesso dos

coordenadores à direção de sua unidade acadêmica, ter sido

avaliado como muito bom, bem como a avaliação dos docentes

de seu curso, ter sido em sua grande maioria, considerada boa e

muito boa. Ainda é preciso melhorar e investir na participação

dos discentes e na infraestrutura para as atividades de pesquisa e

de extensão.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 232

Os resultados dos aspectos pesquisados na Avaliação pelos

Coordenadores de Curso para a UFMS como um todo são

apresentados nas seções seguintes.

10.6.1 Direção

Como você avalia a direção da sua unidade setorial

acadêmica (centro, câmpus e faculdade), quanto ao:

1 – Acesso do coordenador de curso à direção:

2 – agilidade da direção no retorno às solicitações dos

coordenadores, sejam elas positivas ou não:

3 – busca de soluções de problemas pela direção:

4 - mediação de conflitos pela direção:

5 – clareza das prioridades de atendimento, pela direção,

em relação às solicitações dos cursos:

6 – promoção, pela direção, da integração entre os

coordenadores de curso da unidade quanto às atividades

de ensino, pesquisa e extensão:

7 – comunicação/divulgação de decisões dos conselhos

superiores e setoriais da UFMS:

8 – Acesso e atendimento da Reitoria e das Pró-reitorias às

solicitações:

9 – Treinamento/orientação recebida quanto às

responsabilidades e às atividades a serem desenvolvidas na

função de coordenador:

10.6.2 Condições de gestão e oferta do curso

Como você avalia as condições de oferecimento do curso

relativo a:

10 - atendimento da secretaria acadêmica.

11 – auxílio da COAC (Coordenação de Gestão

Acadêmica) e SAP (Secretaria de Apoio Pedagógico).

12 – espaço físico (salas de aulas, etc) disponível para o

oferecimento do curso.

13 - espaço físico disponível nos laboratórios, em relação

ao número de acadêmicos.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 233

14 – atendimento da biblioteca setorial com referência ao

acervo e outros equipamentos para o atendimento às

necessidades do curso.

15 – equipamentos de laboratório e informática,

compatíveis com as necessidades do curso.

16 – atendimento e disponibilidade de pessoal nos

laboratórios.

17 – atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE).

18 – disponibilidade de docentes para a oferta de

disciplinas do curso, quanto ao seu quantitativo, titulação e

previsão de aposentadorias para os próximos cinco anos?

19 - atualização do Projeto Pedagógico de Curso (PPC).

10.6.3 Docentes

Como você avalia os docentes do curso relativo a:

20 – preocupação com a integração de sua disciplina às

outras disciplinas da matriz curricular.

21 – atenção ao aprendizado dos alunos.

22 – adequação do sistema de avaliação de aprendizagem

empregado pelos docentes em relação ao definido no PPC?

23 – atendimento ao discente extra-classe.

24 – presteza no atendimento às solicitações da

coordenação.

25 – preenchimento do SISCAD.

26 – assiduidade e pontualidade.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 234

10.6.4 Pesquisa e Extensão

Como você avalia a pesquisa e a extensão no âmbito do

curso relativo a:

27 – integração da pesquisa, ensino e extensão no curso.

28 – apoio institucional à pesquisa e extensão.

29 – produção científica dos professores que atuam no

curso?

30 – infraestrutura oferecida à pesquisa e à extensão.

10.6.5 Discente

Como você avalia os dicentes do curso relativo a:

31 – participação nos eventos programados pelo/para o

curso.

32 – cumprimento de prazos.

33 – interesse nas atividades complementares.

34 – assiduidade.

10.6.6 Autoavaliação

35 – Grau de conhecimento dos documentos oficiais da

instituição (Estatuto, Regimento Geral, PDI, PPI, PPC,

Relatório de Autoavaliação Institucional).

36 – Como tenho exercido as funções de coordenação do

curso.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 235

10.6.7 Considerações

Diante dos resultados da pesquisa, observaram-se, dados

importantes, como o que indica que mais de 25% dos

Coordenadores de Curso acreditam que têm desenvolvido suas

funções de forma regular.

Relacionando ainda esse dado com as questões que

abrangem as “Condições de gestão e oferta do curso”, houve um

percentual considerável de respostas regulares, principalmente

nas questões que tratam de condições físicas de trabalho. Outro

ponto interessante a ser observado é na questão sobre

treinamento/orientação recebida quanto às responsabilidades e às

atividades a serem desenvolvidas na função de coordenador: foi

ser avaliada na maioria como “muito ruim” e “regular”, que pode

indicar dificuldades para a execução com qualidade de suas

funções.

Destacam-se como pontos positivos, o acesso dos

coordenadores à direção de sua unidade acadêmica, avaliado

como muito bom e a avaliação dos docentes de seu curso,

considerada boa e muito boa pela maioria dos participantes da

avaliação. Observa-se nas respostas dos coordenadores, a

necessidade de melhorar e investir na participação dos discentes

nas atividades acadêmicas de forma geral e na infraestrutura para

as atividades de pesquisa e extensão.

10.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os instrumentos avaliativos adotados pela Comissão

Permanente de Avaliação (CPA/UFMS) têm respaldado as

diretrizes do processo de autoavaliação institucional e aportado

contribuições significativas para a consolidação de uma cultura

voltada para o diagnóstico e a aprendizagem organizacional.

Inseridos em um contexto sistêmico, os instrumentos

avaliativos, quais sejam, os questionários aplicados à comunidade

universitária (discentes, docentes, diretores de Câmpus e

coordenadores de cursos), viabilizam uma percepção de conjunto

sobre as dimensões de atuação institucional, suas condições e

seus resultados. Com efeito, a devolutiva dos questionários reflete

o grau de satisfação da comunidade universitária com a gestão

organizacional em suas diversas interfaces, permitindo identificar

as omissões e os equívocos que necessitam serem superados a

partir do empreendimento das respectivas ações mitigatórias bem

como fortalecer os aspectos que ajudam a consolidar a missão, os

valores e o desenvolvimento institucional.

As diretrizes do processo de autoavaliação são condizentes

com as políticas de aperfeiçoamento das atividades acadêmicas e

administrativas, pelo que, nelas reside a substancial finalidade de

toda instituição, qualquer que seja o seu formato: promover a

sustentação da qualidade dos serviços prestados à sociedade em

um ambiente adequadamente integrado ao contexto e às

demandas da sua conjuntura.

Para conceber a autoavaliação como um instrumento de

apoio ao processo decisório e como uma prática de

fortalecimento do senso de responsabilidade, no meio acadêmico,

pela concretização dos objetivos institucionais, é necessário que

haja um comprometimento efetivo com o processo autoavaliativo

em todas as instâncias da organização para que ele não se limite

a uma prestação de contas junto ao sistema nacional de

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 236

avaliação, mas, que seja uma das ferramentas que conferem a

eficácia à gestão universitária e a soberania institucional.

Para o próximo ano, a CPA/UFMS pretende que todas as

avaliações sejam realizadas de maneira on-line e incluirá uma

avaliação com os técnico-administrativos, o que não ocorre

ainda.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 237

11 ATENDIMENTO AOS DISCENTES

A Assistência Estudantil na UFMS está em consonância

com a Política Nacional de Assistência Estudantil, que é

entendida como direito e espaço prático de ações educativas, da

construção do conhecimento, do exercício da cidadania e da

dignidade humana, devendo articular-se ao ensino, à pesquisa e

à extensão, gerando desenvolvimento transformador dos próprios

integrantes, da Universidade e da Sociedade.

Para que o acadêmico possa desenvolver sua plenitude

acadêmica é necessário associar a política de assistência

estudantil à qualidade do ensino ministrado. A Assistência

Estudantil se consolida com a implantação do Programa Nacional

de Assistência Estudantil (PNAES), por meio da Portaria

Normativa nº 39, de 12 de dezembro de 2007, e regulamentado

pelo Decreto nº 7.234, de 19 de julho 2010, cujo objetivo é

garantir o acesso, a permanência e a conclusão de cursos dos

estudantes de graduação das Instituições Federais de Ensino

Superior (IFES), na perspectiva da inclusão social, da formação

ampliada, da produção de conhecimento, da melhoria do

desempenho acadêmico e da qualidade de vida, além de agir

preventivamente nas situações de repetência e evasão escolar

decorrentes da insuficiência de condições financeiras.

Esta política está embasada nos princípios da afirmação da

educação superior como uma política de Estado; da gratuidade

do ensino; da igualdade de condições para o acesso, a

permanência e a conclusão de curso nas IFES; da formação

ampliada na sustentação do pleno desenvolvimento integral dos

estudantes; da garantia da democratização e da qualidade dos

serviços prestados à comunidade estudantil; da liberdade de

aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber; da orientação humanística e preparação para o

exercício pleno da cidadania; da defesa em favor da justiça social

e eliminação de todas as formas de preconceitos; do pluralismo

de idéias e reconhecimento da liberdade como valor ético central.

As ações que compõem a assistência estudantil são:

moradia, alimentação, transporte, assistência à saúde, inclusão

digital, cultura, esporte, creche, apoio pedagógico e acesso,

participação e aprendizagem de estudantes com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento.

Neste contexto, a UFMS busca redimensionar as ações

desenvolvidas, implementando programas existentes e

implantando novas ações a partir das áreas estratégicas e linhas

temáticas definidas no Plano Nacional de Assistência Estudantil,

possibilitando o envolvimento dos acadêmicos beneficiários dos

programas assistenciais, em atividades relacionadas a sua área de

formação na interface com o ensino, a pesquisa e a extensão.

As respectivas ações estão voltadas às áreas estratégicas da

permanência, desempenho acadêmico, cultura, lazer, esporte e

assuntos da juventude, as quais são desenvolvidas por meio de

programas e projetos institucionais.

Para a inclusão do acadêmico nas ações que compõem as

linhas temáticas da permanência e desempenho acadêmico,

priorizam-se aqueles que se encontram em vulnerabilidade

socioeconômica e, para tanto, utilizam-se critérios condizentes

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 238

com essa realidade, definidas em regulamentos próprios para

cada ação. Em relação as demais áreas temáticas, estas não

utilizam critério de acesso, garantindo, dessa forma, o

atendimento a todos os acadêmicos interessados.

11.1 PROGRAMAS DE INCLUSÃO, ACOMPANHAMENTO DE

ESTUDANTES E APOIO FINANCEIRO

A Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis,

por meio da Coordenadoria de Assuntos Estudantis, reestruturou

as ações da assistência estudantil definindo a partir de 2010 e os

programas institucionais, para tanto, implementou os programas

já existentes e trabalhou na implantação de novas ações.

As respectivas ações estão voltadas às áreas estratégicas da

permanência, desempenho acadêmico, cultura, lazer, esporte e

assuntos da juventude.

Para a inclusão do acadêmico nas ações que compõem as

linhas temáticas da permanência e desempenho acadêmico,

priorizam-se aqueles que se encontram em situação de

vulnerabilidade socioeconômica, para tanto, utilizam-se critérios

condizentes com essa realidade, definidas em regulamentos

próprios para cada ação. Na seleção são analisados: as faixas de

renda per capita familiar, o rendimento escolar e a

disponibilidade do acadêmico para desenvolver atividades em

ensino, pesquisa e extensão, relacionadas à sua área de

formação.

Na ação bolsa permanência o acompanhamento ocorre por

meio de relatórios mensais com descrições das atividades

desenvolvidas sob a orientação de um tutor. O critério para a

continuidade do recebimento dos benefícios da bolsa

permanência e do auxílio-alimentação está diretamente

relacionado ao desempenho acadêmico.

Em relação às demais áreas temáticas, estas não utilizam

critério de acesso, garantindo, dessa forma, o atendimento a

todos os acadêmicos interessados.

1) Dentre os Programas de Apoio Pedagógico e

Financeiro, destacam-se os seguintes:

2) Programa de Apoio ao Estudante: bolsa permanência,

auxílio-alimentação, inclusão digital, brinquedoteca,

incentivo à participação em eventos, nivelamento,

suporte instrumental, inclusão à língua estrangeira,

cursos de informática, suporte médico, odontológico e

psicológico, incentivo à participação em fóruns e

eventos relacionados à assistência estudantil, apoio a

eventos do movimento estudantil e auxílio financeiro

ao estudante;

3) Programa de Recepção aos Calouros: ação realizada

por meio de atividades culturais. educativa, social e

recreativa. Consiste ainda na apresentação da estrutura

organizacional e administrativa da UFMS, informações

e orientações sobre procedimentos de atendimento às

necessidades e curiosidades que possam ocorrer;

durante a vida acadêmica;

4) Programa Qualidade de Vida: ações relacionadas ao

bem- estar biopsicossocial do acadêmico.

5) Programa de Orientação Profissional;

6) Programa Acessibilidade.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 239

Existem ainda, atividades como o acompanhamento de

acadêmicos estrangeiros do Programa de Estudante Convênio da

Graduação (PEC-G), gerenciado pela Pró-Reitoria de Ensino de

Graduação o qual conta com a participação da equipe da

assistência estudantil para promover a adaptação dos estudantes

advindos de convênios estabelecidos entre a UFMS e outros

países e, ainda, prover orientações e acompanhar as Comissões

Permanentes de Apoio e Assistência Acadêmica (CPACs)

instituídas na UFMS para que estas se tornem um canal de

comunicação entre as unidades setoriais acadêmicas e a PREAE,

em particular, nas questões que envolvem apoio, assistência e

permanência dos acadêmicos na Instituição, fortalecendo, assim,

a Assistência Estudantil na UFMS.

11.1.1 Estímulo à permanência

Dentre as ações de estímulo à permanência dos acadêmicos

nos cursos de graduação, destacam-se:

Auxílio-alimentação: tem por objetivo subsidiar a

alimentação dos acadêmicos em vulnerabilidade

socioeconômica;

Bolsa Permanência: tem por objetivo atender o

acadêmico em necessidade socioeconômica, prestando

auxilio financeiro, propiciando meio de integração

teórico-prático na sua área de formação, de modo a

despertar hábitos e aptidões compatíveis com a sua

futura atividade profissional, possibilitando a sua

integração com a comunidade acadêmica, garantindo,

dessa forma, a sua permanência na Universidade; para

a inclusão no programa é necessária a disponibilidade

de doze horas semanais para o desenvolvimento de

atividades vinculadas e de projetos de ensino, de

pesquisa ou de extensão;

Bolsa PROMEP (Programa de Melhoria das Condições

de Estudo e Permanência de Acadêmicos de

Graduação): seus objetivos são: incentivar a

participação dos acadêmicos nas atividades técnico-

administrativas da UFMS; promover a interação entre

o corpo discente, docente e técnico-administrativo da

UFMS; e auxiliar financeiramente o acadêmico

promovendo a sua manutenção e permanência no

curso. Mais informações sobre o PROMEP podem ser

obtidas na seção 3.1.12 deste relatório;

Incentivo à participação em eventos: possibilita

contribuir para a formação dos acadêmicos dos cursos

de graduação, mediante custeio de passagens

rodoviárias para que possam participar de

conferências, congressos, cursos e outros eventos que

versem sobre temas de cunho científico, cultural,

técnico, artístico ou equivalente, realizados no País;

Nivelamento: oferecer, por meio de bolsistas

supervisionados, aulas de reforço escolar aos

acadêmicos deficiência de aprendizagem e respectivo

baixo rendimento escolar, facilitando o

acompanhamento dos conteúdos ministrados em sala

de aula;

Suporte instrumental: aos acadêmicos que se

encontram em vulnerabilidade socioeconômica lhe são

garantidos o acesso a materiais básicos para o

acompanhamento dos conteúdos ministrados em sala

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 240

de aula, especialmente nos cursos de Arquitetura e

Urbanismo, Artes Visuais, Enfermagem, Engenharia

Civil, Engenharia Elétrica, Medicina, Medicina

Veterinária, Música e Odontologia.

Número de Bolsistas e Recursos financeiros:

Número de Bolsistas Recursos PNAES

2010 2011 2012 2010 2011 2012

Auxílio Alimentação

1126 1962 1866 R$1.600.00,00 R$3.090.921,40 R$3.608.265,54

Incentivo a Participação de Eventos

893 382 197 R$394.477,37 R$ 646.324,75 R$100.273,01

Permanência 1266 1561 1798 R$3.762.025,95 R$4.298.078,40 R$5.463.000,00

Restaurante Universitário

- 113 2230 - - R$700.332,89

Suporte Instrumental

8930 123 189 R$394.477,37 R$646.324,75 -

FONTE: PREAE

Quantidade de discentes atendidos:

Ano 2011 2012

Ação Apoio Pedagógico 1131 1110

Acessibilidade 1 11

Auxilio Alimentação 1962 4096

Ano 2011 2012

Bolsa Permanência 1561 1798

Incentivo a Participação em Eventos 382 197

Suporte Instrumental 9 9

Suporte médico, odontológico e psicológico 388 248

Restaurante Universitário - -

TOTAL 5434 7469

FONTE: PREAE

Quanto à ação Apoio Pedagógico, houve maior número de

apresentação de propostas e participação de todas as Unidades

da Instituição envolvidas na ação conforme meta proposta para

2012, porém, não houve ampliação do número de acadêmicos

atendidos, devido ao período em que não houve atividades nas

IFES em função do extenso período de greve nas IFES.

Outro fator que prejudicou o alcance da meta foi o não

oferecimento dos Cursos de Informática em toda UFMS. Os 29

projetos cadastrados e executados em 2011 possibilitaram

atendimento a 1.110 acadêmicos nas diferentes etapas dos cursos

oferecidos: Curso de línguas, Interpretação de texto, Matemática,

Biologia, Química, entre outros.

A ação de Acessibilidade foi desenvolvida através do apoio

do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI/RTR) foi possível

verificar o quantitativo de alunos da Cidade Universitária e dos

Câmpus que no ato da matrícula afirmaram possuir algum tipo de

deficiência. Chegou-se a um total de 318 alunos. A partir do

resultado, foi realizada uma intervenção, via telefone, e a maioria

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 241

dos acadêmicos relataram que possuíam baixa visão, usavam

óculos e que não necessitavam de atendimento especializado.

Dos alunos que necessitavam de atendimento quatro são da

Cidade Universitária e um do Câmpus de Naviraí. Foi oferecida

orientação aos acadêmicos com deficiência, aos coordenadores,

professores, bolsistas e familiares. Foi elaborado documento de

orientação aos envolvidos no processo de ensino aprendizagem

dos alunos, informando como deve ser trabalhados os conteúdos

em aulas e como os pais podem facilitar para a aprendizagem

desses alunos.

No Auxílio Alimentação desde novembro de 2011, os

acadêmicos da Cidade Universitária passaram a acessar a ação

alimentação através do Restaurante Universitário. Foram

incluídos no ano de 2012, um total de 2.230 acadêmicos para

usufruírem do benefício. São servidos aos alunos uma média de

20.000 refeições mensais, entre café da manhã e almoço, com

subsídios parciais e integrais. Os Câmpus que ainda não possuem

Restaurante Universitário são atendidos com o auxílio-

alimentação como subsídio em espécie.

Em relação á Bolsa Permanência foi observado um alto

índice de indeferimento nas solicitações de benefícios por

documentação incompleta, preenchimento incorreto do

formulário, bem como não apresentação do perfil de renda

previsto pelo PNAES. E, para inclusão nas ações foi desenvolvido

um trabalho de orientação e divulgação, criando postos de

informação nas Unidades, ampliação do número de cartazes

fixados pelos Câmpus, bem como a disponibilidade de toda a

equipe para esclarecimentos. Ressalta-se que esse trabalho

contribuiu para diminuir o índice de indeferimento, porém,

detectamos que o mesmo necessita ser contínuo de forma a

facilitarmos o acesso às ações.

O Incentivo á Participação em Eventos (IPEV) atua com

prioridade quanto ao recebimento do auxílio financeiro para

aqueles que irão apresentar trabalho científico. Em 2012 do total

de acadêmicos participantes da ação 112 apresentaram trabalhos

e 85 participaram sem apresentação de trabalhos. Observamos

aumento do índice dos alunos que participaram da ação com

apresentação de trabalho em detrimento aos que participaram

sem apresentação de trabalho, se comparado ao ano de 2011. O

não alcance da meta prevista pauta-se em duas razões

fundamentais: do mês de maio a set/2012 foram deferidos apenas

as solicitações de acadêmicos que apresentariam trabalho e; De

outubro a dezembro o recurso disponível para IPEV foi

redirecionado para atender as ações de caráter continuidade, a

exemplo de Bolsa Permanência e Auxílio-alimentação.

Na ação Suporte Instrumental com a aquisição dos 43 Kits

em 2011, foi possível atender em 2012 nove cursos de graduação

(Arquitetura, Artes Visuais, Enfermagem, Engenharia Civil,

Engenharia Elétrica, Medicina, Música, Odontologia e Física).

Estes Kits são compostos por materiais de uso pedagógico

para o desenvolvimento do curso, tais como: calculadora

científica, telescópio, estetoscópio, réguas para desenho, entre

outros.

Foram atendidos 189 acadêmicos de cursos de graduação.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 242

A meta foi alcançada em 90% (por cento), não sendo

possível chegar a 100% (por cento) devido a priorização de

atividades de caráter continuo, a exemplo da Bolsa Permanência

e Auxílio-alimentação.

Suporte médico, odontológico e psicológico - Na área da

saúde, os encaminhamentos médicos estão sendo realizados via

Núcleo de Hospital Universitário (NHU/RTR), porém houve

redução no número de encaminhamentos médicos em função da

dificuldade de agendamento após a implantação do Sistema de

Regulação de Vagas – SIS-REG do Sistema Único de Saúde/SUS.

O atendimento odontológico é realizado diretamente na Clínica

de Odontologia da FAODO.

O atendimento psicológico é realizado pelas profissionais de

psicologia lotadas na Divisão de Assistência Acadêmica

(PREE/DIAA), com exceção dos Câmpus de Corumbá e de de

Três Lagoas que conta com esse profissional em seu quadro.

11.1.2 Apoio e orientação para os estudantes que apresentam

dificuldades acadêmicas e pessoais

A Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE/PREAE)

está composta por duas Divisões atuando diretamente na

assistência estudantil: Divisão de Apoio e Assistência Acadêmica

(DIAA/CAE/PREAE) e Divisão de Apoio ao Estudante

(DIAE/CAE/PREAE).

A DIAA/CAE/PREAE é a unidade responsável pela

execução, acompanhamento e avaliação dos programas de

assistência, com a missão de atender as ações de caráter

continuado, atingindo as necessidades vitais do acadêmico,

prioritariamente em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Integrada à esta Divisão e em processo de construção vem se

fortalecendo o Grupo de Acolhimento e Atendimento

Biopsicossocial, composto por assistentes sociais, psicólogos,

técnicos em assuntos educacionais e assistentes administrativos

com a missão de melhorar as condições de qualidade de vida do

acadêmico por meio da atenção e apoio biopsicossocial. Este

trabalho está se consolidando por meio do Programa Qualidade

de Vida, do Programa de Nivelamento, do Apoio

Psicopedagógico, da Acessibilidade e da Atenção à Saúde. O

conjunto destas ações possibilitará a redução das desigualdades

socioeconômicas, a melhoria na qualidade da vivência

acadêmica, bem como, a garantia da permanência e da

diplomação dos acadêmicos.

A DIAE/CAE/PREAE é a unidade responsável pela

execução, acompanhamento, orientação e informação acadêmica

destinada ao corpo discente e ainda com a missão de atender as

ações de caráter complementar, que somadas às ações de caráter

continuado, assegurem uma assistência estudantil integral. As

ações que compõem esta Divisão são: Incentivo à Participação

em Eventos, Suporte Instrumental, Brinquedoteca, Orientação

Profissional, Perfil dos Estudantes, Acompanhamento do

Estudante do PEC–G, gerenciado pela Pró-Reitoria de Ensino de

Graduação e a operacionalização dos cursos de informática,

língua estrangeira e nivelamento.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 243

Em relação à atenção à saúde, a UFMS oferece por meio

de equipe interdisciplinar formada por psicólogos, assistentes

sociais, técnicos em assuntos estudantis e assistentes

administrativos, escuta qualificada, orientação, atendimentos

psicológicos e sociais, trabalhos preventivos e encaminhamentos

à diversas especialidades de saúde e a outras áreas conforme a

necessidade do acadêmico. O conjunto destas atividades tem

como missão garantir uma melhor qualidade de vida durante o

período que compreende a vida acadêmica.

Outras ações também são ofertadas como: inclusão digital

por meio da disponibilização de laboratórios de informática;

inclusão a língua estrangeira por meio do PROGELE; apoio a

eventos do movimento estudantil, entre outros.

Acesso, participação e aprendizagem de estudantes com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades e superdotados:

Neste campo de ação, a UFMS tem como proposta o

“Programa UFMS Acessível: Laboratório de Educação Especial”,

cujo propósito é oferecer maior acessibilidades física, atitudinal e

pedagógica aos acadêmicos com deficiência, altas habilidades e

outros tipos de comprometimento que estejam dificultando o

processo de aprendizagem, visando o acesso, permanência e

conclusão com qualidade do curso.

Neste contexto a Pró-Reitoria avalia estar cumprindo os

objetivos do Programa Nacional de Assistência Estudantil

(PNAES) entendendo a assistência como um espaço de ações

educativas e de construção do conhecimento e, principalmente,

considerando-a como uma questão de investimento no momento

que promove a conclusão de curso dos seus acadêmicos.

11.2 PARTICIPAÇÃO DISCENTE NOS CONSELHOS

A UFMS estimula a organização e a participação estudantil

em todos os conselhos deliberativos e consultivos previstos em

seu Estatuto, Regimento Geral e PDI, além da participação nas

diversas comissões temáticas da Instituição, nos diversos níveis da

estrutura organizacional.

Garantida a proporcionalidade docente, prevista em lei, a

representação do técnico-administrativo e do discente está sendo

ampliada gradativamente, por meio de normativas institucionais.

A CPA/UFMS é uma das comissões da UFMS em que é

garantida a participação estudantil. Vale ressaltar que infelizmente

essa vaga não foi preenchida em 2011.

11.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

De acordo com a Lei nº 7.295/1985, a representação

estudantil se organiza nas seguintes entidades: União Nacional de

Estudantes (UNE), União Estadual de Estudantes (UEE) e mais

especificamente, Diretório Central de Estudantes (DCE), que é o

representante dos estudantes da instituição. O Centro Acadêmico

(CA) e o Diretório Acadêmico (DA) são representantes dos

estudantes de um curso.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 244

Com mais de trinta anos de história, o DCE/UFMS tem

como pressuposto que a formação ética e cidadã é tão importante

quanto a formação técnica, e, por isso, incentiva a participação

do estudante não só na diretoria das entidades, mas também nos

órgãos colegiados em que for prevista a sua participação, nas

comissões de trabalho, projetos, fóruns, debates, manifestos e

atividades congêneres.

Os estudantes da UFMS são representados pelo Diretório

Central dos Estudantes (DCE).

Os acadêmicos estão representados em todos os órgãos

deliberativos, consultivos e normativos da Universidade,

conforme o estatuto da UFMS:

Conselho Universitário (COUN): dois representantes

discentes, preferencialmente, um da graduação e outro

da pós-graduação stricto sensu, indicados pelo DCE

para o mandato de um ano, permitida uma

recondução;

Conselho Diretor (CD): dois representantes discentes,

preferencialmente, um da graduação e outro da pós-

graduação stricto sensu, indicados pelo DCE para o

mandato de um ano, permitida uma recondução;

Conselho de Ensino de Graduação (COEG): um

representante discente indicado pelo DCE, escolhido

dentre os alunos regulares dos cursos de graduação,

com mandato de um ano, permitida uma recondução;

Conselho de Pesquisa e Pós-graduação (COPP): um

representante discente indicado pelo DCE, escolhido

dentre os alunos regulares dos cursos de pós-

graduação stricto sensu, com mandato de um ano,

permitida uma recondução;

Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis

(COEX): um representante discente, indicado pelo

DCE, escolhido dentre os alunos regulares dos cursos

de graduação, com mandato de um ano, permitida

uma recondução;

Conselho de Unidade da Administração Setorial

(Conselho de Centro, Conselho de Câmpus ou

Conselho de Faculdade): um representante discente

indicado pelo DCE, escolhido dentre os alunos

regulares dos cursos de graduação da Unidade da

Administração Setorial, com mandato de um ano,

permitida uma recondução;

Colegiado de Curso de Graduação: um representante

discente, regularmente matriculado no respectivo

curso, indicado pelo DCE, com mandato de um ano,

permitida uma recondução; e

Colegiado de Curso de Pós-Graduação stricto sensu:

um representante discente, regularmente matriculado

no respectivo curso, indicado pelo DCE, com mandato

de um ano, permitida uma recondução.

11.4 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO

A UFMS oferece quatro modalidades de bolsas para

discentes: Bolsa de Ensino, Bolsa de Extensão, Bolsa de Iniciação

Científica e Bolsa Permanência.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 245

As Bolsas de Ensino estão detalhadas no Capítulo 3 e as

Bolsas Permanência na seção 11.1.1, deste Relatório.

Quanto as Bolsas de Extensão, em 2005, foi implantado o

Programa de Apoio as Bolsas de Extensão (PBEXT) da UFMS,

aprovado pelo Conselho Diretor por meio da Resolução CD nº

59, de 16 de dezembro 2005, sendo no entanto revogada pela

Resolução CD nº36, de 1º de outubro 2008, em vigência.

Anualmente, é publicado um Edital da PREAE (PAEXT –

Programa de Apoio Financeiro às Ações de Extensão da UFMS)

para seleção e aprovação de Ações de Extensão que contenham

solicitação de Bolsas de Extensão para discentes de graduação e

de pós-graduação stricto sensu da UFMS vinculados à ações de

extensão cadastradas e recomendadas na UFMS, via SIGPROj-

MEC.

Em 2009, no Programa PAEXT/PBEXT, foram concedidas

154 Bolsas de Extensão aos Discentes participantes em Ações de

Extensão, totalizando R$ 255.120,00. Em 2010, no Programa

PAEXT/PBEXT, este número foi ampliado para 163 Bolsas de

Extensão totalizando R$ 253.350,00. Em 2011, no Programa

PAEXT/PBEXT, por concessão meritória, o número de Bolsas

aumentou para 167 Bolsas de Extensão, totalizando R$

399.600,00.

Através do PIBIC/CNPq/UFMS, são oferecidas Bolsas de

Iniciação Científica gerenciadas pela Pró-reitoria de Pesquisa e

Pós-Graduação (PROPP). Os editais e os selecionados constam

na página da PROPP, em www.propp.ufms.br. Por padrão,

anualmente os bolsistas são substituídos à medida que os projetos

de pesquisa a que estão vinculados vão sendo executados. Além

disso, o produto da pesquisa conjunta do acadêmico e do seu

orientador oferece àquele uma oportunidade de continuar sua

pesquisa em nível de pós-graduação. Durante o período em que

o bolsista estiver vinculado ao projeto, ele recebe uma bolsa no

valor de R$ 400,00, com recursos do CNPq/MCT e da própria

UFMS.

Mais dados a respeito da Iniciação Científica estão

disponíveis no Capítulo 4 deste Relatório.

11.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ano de 2012 foi influenciado fortemente pela greve

ocorrida no segundo semestre na UFMS, o que diminuiu o

número de atendimentos, bolsistas e ações.

Para a execução das ações da assistência estudantil na

UFMS, a PREAE conta com a parceria das Comissões

Permanentes de Apoio e Assistência Acadêmica (CPACs), mesmo

assim, ficou evidente a necessidade urgente de ampliar a equipe

(assistentes sociais, psicólogos, psicopedagogos, técnicos em

assuntos educacionais e técnico-administrativo) para atender as

atuais demandas, mantendo a qualidade do trabalho.

Por meio das avaliações formais dos acadêmicos e dos

tutores, no encerramento das ações da Bolsa Permanência e

Auxílio-alimentação de 2012, ficou comprovado que estas ações

têm proporcionado crescimento intelectual, prático, social e

pessoal no desenvolvimento dos acadêmicos, além de contribuir

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 246

financeiramente para a melhoria da qualidade de vida, do acesso

às atividades na universidade (ensino, pesquisa e extensão), às

novas tecnologias, a aquisição de material didático, transporte,

permanência e a conclusão de curso.

Em relação aos recursos humanos, no ano de 2012, houve

a contratação por meio de concurso público de mais quatro

Assistentes Sociais, das quais dois foram designados aos Câmpus

do Pantanal e de Três Lagoas. Porém, no mesmo ano, duas

profissionais (um técnico de assuntos estudantis e uma assistente

social) se aposentaram.

Ainda em 2012, houve a mudança das regulamentações de

praticamente todas as ações, buscando seu aprimoramento e a

reativação do Restaurante Universitário na Cidade Universitária.

Da mesma forma, em 2012, iniciou-se algumas alterações

estruturais, com a mudança dos serviços de atendimento aos

acadêmicos para a (PREAE/DIAA), visando centralizar os serviços

e aproximar-se dos acadêmicos, possibilitando mais espaço para

atendimento mais acolhedor. A primeira ação realizada foi à

reorganização da equipe, de modo a garantir a atenção

psicossocial de forma interdisciplinar. Desta forma, garantiu-se

que assistentes sociais e psicólogos realizem a escuta qualificada,

orientação, encaminhamento e atendimento de forma integrada.

Contudo, é necessário ressaltar que a aposentadoria de um

técnico em assuntos estudantis fez com que a equipe se

desfalcasse novamente, indicando a necessidade de contração de

novos profissionais.

Mesmo com as mudanças acima relacionadas, e tendo em

vista as demandas crescentes em virtude da democratização do

acesso e das políticas afirmativas, observa-se à necessidade

preeminente de composição das equipes interdisciplinares na

UFMS por meio de realização de concursos públicos, organização

de uma política de assistência estudantil institucional e

aprimoramento dos mecanismos de gestão, como planejamento,

monitoramento, e avaliação.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 247

12 GESTÃO FINANCEIRA

12.1 POLÍTICAS DE GESTÃO

As diretrizes norteadoras do planejamento financeiro visam

resguardar a exeqüibilidade dos objetivos e metas de

desenvolvimento institucional declarados na LOA e no PDI 2010-

2014 e, obviamente, assegurar a oferta dos serviços em educação

superior com eficácia e transparência. Temos observado que a

gestão financeira vem adquirindo novas aplicações para a

administração pública. Atualmente, o processo de captar e alocar

recursos não mais se restringe a um balancete de entradas e

saídas em que o prestar contas é mais primordial do que a

eficácia financeira e orçamentária. A gestão financeira não é mais

só um referente contábil-legal; na administração pública

contemporânea a capacidade desse gerenciamento é um

referente de competência, de habilidades, de viabilização de

propostas. A missão, a visão e os valores institucionais estão

sobremaneira relacionados a todos esses referentes.

Ao longo do exercício de 2012, a UFMS esteve

comprometida em buscar novos instrumentos e alternativas para

melhorar a efetividade do sistema de gestão financeira para que

este possa se tornar um instrumento gerencial nuclear ao processo

decisorial embutido no planejamento estratégico, ressalte-se. Uma

das medidas empreendidas para melhorar a assertividade do

sistema de gestão financeira residiu na implementação de

matrizes para arbitrar a distribuição de recursos às unidades

acadêmicas e administrativas. Essa matriz distributiva se

fundamenta em variáveis quantiqualitativas que referenciam o

desempenho acadêmico (aqui estendido às práticas de ensino,

pesquisa e extensão) das unidades; assim, pela adoção de

critérios mensuráveis e auditáveis, a distribuição de recursos é

respaldada pelo princípio da meritocracia. Sabemos ser um

desafio permanente a construção de uma estrutura para arbitrar a

distribuição de recursos que incorpore uma descentralização justa

e que seja capaz de evitar a improvisação e o julgamento

particular sem, contudo, incorrer em “amarras fiscais” que

eliminem o grau de flexibilidade necessário ao planejamento

financeiro e orçamentário em uma organização. Ainda, os

princípios de justiça, coerência e eficácia da matriz devem ser

convincentes o bastante para evitar desconfianças e dissabores

internos. Seguiremos em busca desse equilíbrio para maximizar e

aproveitar as vantagens de um sistema de gestão financeira

calcado no mérito, administrando os infortúnios que uma

desagregação de pontos de vista possa causar. Um outro aspecto

que merece destaque refere-se à suplementação orçamentária do

governo federal no segundo semestre de 2012, o que nos

possibilitou ampliar o atendimento às demandas das unidades

acadêmicas e administrativas. No mais, esse implemento

pecuniário além de reforçar o orçamento e a composição do

patrimônio institucional demonstra que o setor Educação vem

sendo priorizado nas políticas de investimento público, levando-

nos a acreditar que a profissionalização da gestão dos recursos

orçamentários e financeiros torna-se cada vez mais indispensável.

Sobre evolução do orçamento à disposição da UFMS,

apresentamos a seguinte consolidação:

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 248

Evolução Orçamentária:

Componentes 2010

(R$)

2011

(R$)

2012

(R$)

Acumulado

(R$)

V.P

(%)

Tesouro 314.176.755,00 382.765.201,80 405.946.202,00 1.102.888.158,80 29,21

Próprio 9.300.366,00 10.497.567,00 15.505.196,00 35.303.129,00 66,71

TDC 23.288.494,05 9.334.216,50 8.096.112,89 1.138.191.287,80 (65,23)

TOTAL 346.765.615,05 402.596.985,30 429.547.510,89 2.276.382.575,60 23,87

FONTE: PROPLAN

As transferências orçamentárias do governo federal a

UFMS, em 2012, continuaram sendo incrementadas com o

Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das

Universidades Federais (REUNI) e com os Termos de

Descentralização de Créditos (TDC) e apresentaram, no

comparativo com o ano anterior, um crescimento de 6,7%. O

componente, TDC, apresentou uma variação negativa de 13,26%

no comparativo com 2011; este é um componente do orçamento

que reflete um imperativo ambiental de baixa ponderância para a

gestão financeira e orçamentária porque a transferência via TDC

envolve alguns fatores que a Instituição, muitas vezes, não

consegue atender em razão de determinadas circunstâncias

(linhas de estudo divergentes com as propostas do governo

federal, prioridade (do pesquisador) por outras fontes de

fomento, entre outras), portanto, o decréscimo observado na

tabela supramencionada espelha mais uma condição externa de

limitado controle que uma deficiência interna; por outro lado, é

um componente que desperta a atenção para a necessidade de

analisar a viabilidade desse incremento orçamentário nos

exercícios seguintes. Os recursos próprios, por seu turno,

obtiveram um crescimento de 47,70% no comparativo com 2011;

creditamos esse crescimento às ações de incentivo à geração de

recursos empreendidas nas diversas unidades da administração

central e setorial, a exemplo: projetos de extensão, prestação de

serviços remunerados, parcerias firmadas com organizações dos

setores produtivo e público, realização de concurso público, entre

outras ações.

Entendemos oportuno abordar sucintamente o método de

financiamento2 das IFES por ora vigente para depois discorremos

de forma breve o crescimento de 6,7% apontado no início desta

resenha. O método baseia-se em uma perspectiva de curto prazo

em que a programação financeira do exercício anterior é o

principal instrumento de arbitragem para a programação do

exercício seguinte. A cargo da administração de cada instituição

fica o desafio de alinhar um orçamento com lastro no passado e

as propostas de crescimento baseadas no futuro; portanto, o

percentual de crescimento apresentado espelhou esta realidade.

Devemos considerar, ainda, que as prioridades de investimento

do Governo Federal são instáveis e influenciadas tanto pelo

contexto político, social e econômico; este, muitas vezes, como

fator preponderante de decisão. O desafio de repensar o padrão

de financiamento e a capacidade gerencial e de inovação num

contexto dinâmico e incerto é uma constante para a gestão

universitária. Buscar a verdadeira autonomia financeira exige

uma definição clara sobre as ações necessárias para melhorar o

2 A programação financeira das IFES se dá por uma sistemática mista, quais sejam, o

Financiamento Incremental ou Inercial e o Financiamento por Fórmulas. Para uma análise mais profunda ver Nelson Cardoso Amaral em Financiamento da Educação Superior: Estado x Mercado. São Paulo: Cortez, Unimep, 2003

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 249

nível de resposta que a instituição é capaz de gerar; portanto,

estamos convictos de que, praticando o que se prega,

conseguiremos alcançar um percentual muito mais significativo

nos próximos exercícios.

12.2 EXECUÇÃO FINANCEIRA

A administração da execução financeira exerce um papel

central para a gestão universitária. Executar adequadamente o

orçamento disponível à organização não reflete apenas uma

habilidade contábil ou um ajustamento legal; seus

desdobramentos vão bem mais adiante. A utilização plena dos

recursos consignados no orçamento (LOA) é uma interface da

capacidade de planejamento e realização institucional porque a

programação das despesas traz em seu bojo esses aspectos. Se

não, qual seria a razão para vincular o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) ao orçamento? Com efeito, o planejamento

estratégico, e todos os programas e metas de desenvolvimento

institucional nele pactuados, se materializa por meio das

disponibilidades financeiras e, inversamente, a execução do

orçamento se realiza por meio da utilização desses recursos

quando dos desembolsos efetivados para concretizar os

programas e metas em referência.

Pelas colocações aqui expostas, o processo de execução

financeira parece descomplicado, no entanto, ele exige muitas

outras ações para que seja executado em alta performance. Essas

ações se originam das despesas demandadas por cada unidade

acadêmica ou administrativa e se convergem nas principais

etapas da execução financeira, quais sejam, o empenho, a

liquidação e o pagamento. Para que esse fluxo de ações ocorra

satisfatoriamente é necessário que os procedimentos aí imanentes

respondam às exigências de dinamicidade e eficiência presentes

no processo de execução financeira; sendo necessário, portanto,

investir em maiores análises acerca da objetividade e efetividade

dos procedimentos que ensejam o fluxo da execução em

referência. Outrossim, é sempre proveitoso investigar os

obstáculos reais e potenciais que possam obstar a consolidação

da nossa soberania institucional.

A consolidação dos dados da execução financeira consta na

tabela a seguir.

Execução Financeira:

Grupo de Despesa Orçamento

(R$)

Execução*

(R$)

Saldo

(R$)

Execução

(%)

PESSOAL

Ativo 213.315.795,00 207.712.845,81 5.602.949,19 97,37

Inativo/Pensionista 88.729.998,00 87.860.208,46 869.789,54 99,01

Precatório 5.530.964,00 5.139.728,60 391.235,40 92,92

Subtotal 307.576.757,00 300.712.782,87 6.863.974,13 97,76

MANUTENÇÃO

Custeio 86.192.544,00 74.848.146,18 11.344.397,82 86,83

Capital 27.682.097,00 19.525.434,38 8.156.662,62 70,53

Subtotal 113.874.641,00 94.373.580,56 19.501.060,44 82,87

Total 421.451.398,00 395.086.363,43 26.365.034,57 93,74

FONTE: PROPLAN

*Executado é o termo utilizado para designar as despesas empenhadas, pagas e inscritas em restos a pagar no exercício de 2012.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 250

Em 2012 executamos 93,74% da nossa disponibilidade

orçamentária; esse percentual é considerado satisfatório

especialmente se considerarmos as implicâncias que a ausência

de procedimentos logicamente alinhados à sistemática de

execução financeira acarreta. Todos os procedimentos, em cada

unidade que se originem, devem corresponder eficientemente a

esse princípio, ressalte-se. Da consolidação

supramencionada, observa-se que o elemento de despesa Capital

apresentou o menor percentual de execução (70,53%).

Recordando que as despesas de capital são as que viabilizam,

entre outras, a expansão do patrimônio institucional, por outro

lado, é um elemento que detém um rito processual de execução

mais complexo. Retomando, esse percentual pode fazer alusões

sobre a adequação ou inadequação dos fluxos processuais, o

grau de profissionalização das pessoas envolvidas no processo da

execução financeira, o histórico de qualidade dos fornecedores

que participam desse processo, temporalidade hábil de cada

etapa da execução financeira e suas sistemáticas de

acompanhamento, enfim, são os aspectos adjacentes que

precisam ser investigados em profundidade para que possamos

concretizar o nosso desenvolvimento institucional com efetividade

e transparência.

12.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A função social das instituições de ensino público requer

estruturas e processos organizacionais dinâmicos e eficientes. Um

dos processos que merece atenção especial é a gestão financeira

haja vista se constituir um processo sem exclusividade de área,

pois todas as diversas unidades organizacionais acabam se

envolvendo, direta ou indiretamente, com a sistemática

financeira. Ademais, se bem conduzida, a gestão financeira tem

potencial suficiente para melhorar a eficácia organizacional.

A administração do fluxo de disponibilidade orçamentária

exige que a atividade operacional da organização seja compatível

com os princípios de agilidade e transparência para que a gestão

financeira possa gerar os resultados necessários à concretização

dos programas e metas de desenvolvimento institucional.

Oportunamente, ressalta-se que é por meio da gestão financeira

que a Instituição consolida a sua função social, afinal, apesar de

ausente o objetivo de lucro, presentes estão os custos em cada

atividade desenvolvida para honrar a missão institucional. Em

razão desses pressupostos, estamos buscando melhorar a eficácia

do sistema de gestão por ora vigente, testando novos arranjos

gerenciais para dotá-lo da dinamicidade e eficiência necessários à

condução do processo em si. Avaliando os resultados alcançados

em 2012, consideramos satisfatório o desempenho global da

gestão financeira, uma vez que a maioria dos programas e metas

de desenvolvimento institucional se realizou a contento tanto do

ponto de vista do planejamento estratégico quanto da execução

financeira. Naturalmente há ainda muitos aspectos que

necessitam ser alinhados aos objetivos da gestão financeira, é

necessário, ainda, discutir as atribuições de responsabilidade por

essa gestão que, longe do tradicionalmente apregoado, não se

restringem à área financeira; essa responsabilidade está diluída

amplamente em todas as unidades da organização.

Viabilizando as ações corretivas necessárias, incentivando o

cooperativismo institucional, estamos confiantes de que

desenvolveremos o modelo de gestão financeira mais apropriado

para alcançarmos a profissionalização e eficácia organizacional.

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Autoavaliação Institucional da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2012) 251

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Fundação Universidade Federal de Mato

Grosso do Sul. Autoavaliação institucional da

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS:

Relatório 2011 Final – Abril de 2012. Campo Grande:

Editora da UFMS, 2012.

Estatuto da UFMS, Resolução COUN nº 35, de 13 de

maio de 2011 (disponível em http://www-

nt.ufms.br/comunityservices/view/id/3).

Instrumento de Avaliação – Discente, Resolução CAEN

nº 167/2000, de 04/10/2000.

Plano de Desenvolvimento Institucional da UFMS

2010-2014 (disponível em www.ufms.br/pdi).

Plano Nacional de Assistência Estudantil.

Plano Nacional de Extensão Universitária.

Plano Nacional de Pós-Graduação 2005 – 2010

(disponível em www.capes.gov.br/sobre-a-capes/plano-

nacional-de-pos-graduacao).

Projeto Pedagógico Institucional da UFMS (PPI/UFMS)

(disponível em

http://www.preg.ufms.br/resolucoes/res272009.htm).

Proposta de Autoavaliação Institucional da

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, CI 01/05

de 21/02/2005.

Regimento Geral da UFMS, Resolução COUN nº 78,

de 22 de setembro de 2011 (disponível em

http://www.ufms.br/inform/regimento/regimento/regime

nto-geral.htm).

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Campo Grande-MS. 067 3345-7001 / www.ufms.br

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Câmpus do Pantanal (CPAN)

Câmpus de Paranaíba (CPAR)

Câmpus de Ponta Porã (CPPP)

Câmpus de Três Lagoas (CPTL)Câmpus de Coxim (CPCX)

Câmpus de Aquidauana (CPAQ) Câmpus de Naviraí (CPNV)

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