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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de junho de 2016, Ano XL, Nº 9039 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ AUTOMÓVEIS AUTOTAL VITRINE Fiat Mobi Way chega às lojas por R$ 39.300 A Fiat realizou na última quinta-feira (2) o evento de lançamento da versão aventureira do Fiat Mobi. Batizada de Way PÁG. 2 Principais diferenças da série especial Run para os Volkswagen up! e Fox estão no visual PÁG. 2 DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO Conheça o seu próximo sedã Os sedãs médios mais vendidos do mercado ganham novidades e chegam em breve ao Brasil. Veja o que muda nos novos Honda Civic, Toyota Corolla, Nissan Sentra e Chevrolet Cruze S e no ano passado a grande onda do nosso mercado foi de SUVs/ crossovers compactos, esse ano ela será formada por sedãs médios. Não que não estejam para chegar modelos como Hyundai ix25 e Nissan Kicks, entre outras novidades para quem curte os tais modelos “aventureiros”. Já para quem não curte, o segmento de sedãs médios, diferentemente do das peruas, não foi extinto por tais modismos. Pelo contrário, tem muita novidade chegando por aí – e elas envolvem os tradi- cionais líderes de vendas Toyo- ta Corolla, Honda Civic, Nissan Sentra e Chevrolet Cruze. PÁG. 4 Volkswagen up! e Fox ganham série destinada ao público jovem

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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de junho de 2016, Ano XL, Nº 9039 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

AUTOMÓVEIS

AUTOTAL VITRINE

Fiat Mobi Way chega às lojas por R$ 39.300A Fiat realizou na última quinta-feira (2) o evento de lançamento da versão aventureira do Fiat Mobi. Batizada de Way PÁG. 2

Principais diferenças da série especial Run para os Volkswagen up! e Fox estão no visual PÁG. 2

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Conheça o seu próximo sedãOs sedãs médios mais vendidos do mercado ganham novidades e chegam em breve ao Brasil. Veja o que muda nos novos Honda Civic, Toyota Corolla, Nissan Sentra e Chevrolet Cruze

Se no ano passado a grande onda do nosso mercado foi de SUVs/

crossovers compactos, esse ano ela será formada por sedãs médios. Não que não estejam para chegar modelos como Hyundai ix25 e Nissan Kicks, entre outras novidades para quem curte os tais modelos “aventureiros”. Já para quem não curte, o segmento de sedãs médios, diferentemente do das peruas, não foi extinto por tais modismos. Pelo contrário, tem muita novidade chegando por aí – e elas envolvem os tradi-cionais líderes de vendas Toyo-ta Corolla, Honda Civic, Nissan Sentra e Chevrolet Cruze. PÁG. 4

Volkswagen up! e Fox ganham série destinada ao público jovem

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 AUTOMÓVEIS Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de junho de 2016

AUTOTALFiat Mobi Way chega às lojas por R$ 39.300A Fiat realizou na últi-

ma quinta-feira (2) o evento de lançamen-

to da versão aventureira do Fiat Mobi. Batizada de Way, ela já havia sido mostrada no lançamento da gama do novo "microcompacto" da marca há cerca de um mês, o modelo já está disponível nas lojas desde sexta-feira (3).

Em relação ao Mobi regu-lar, a versão Way tem como características exclusivas as barras longitudinais de te-to, parachoques exclusivos e molduras nas caixas das rodas. A suspensão é elevada em 15 mm e há adoção de barra es-tabilizadora no eixo frontal entre outras adaptações para o perfil mais alto que, segun-do a fabricante, dão mais ro-

bustez ao modelo. Durante a apresentação do carro, Clau-dio Demaria, diretor de enge-nharia de produto da Fiat, até utilizou o rival Volkswagen cross up! para apontar que o Mobi Way entrega 35% menos torção e rolagem de carroceria e 15% mais absorção de obstá-culos da via.

O percurso oferecido pela companhia para avaliar o car-ro foi em boa parte composto por estradas de terra de bati-da com alguns trechos de lama (pois havia chovido bastante no dia anterior), portanto foi possível comprovar a habili-dade do microcompacto para superar as vias acidentadas sem prejudicar o conforto interno. O trabalho da sus-pensão é sentido constante-

mente pelo motorista, mas a preocupação em absorver os impactos de maneira suave é sensível.

O Mobi Way é equipado com o mesmo motor 1.0 Fire Evo de 75 cv de potência e 9,9 kgfm de torque das outras versões. A Fiat garante que o novo mo-tor 1.0 GSE de três cilindros não será utilizado no Mobi, mesmo depois de estrear no Uno ainda este ano.

A Fiat emplacou 2.407 uni-dades do Mobi em maio, en-quanto seu principal rival, o VW up!, foi entregue a 3.227 consumidores, segundo da-dos da Fenabrave. Para Car-los Eugênio Dutra, diretor de planejamento e estratégia de produto da FCA, caso a versão Way estivesse sido lançada em

conjunto com as outras há um mês, este número seria de "aproximadamente 3.500 unidades".

Ainda de acordo com Dutra, a versão Way deve correspon-der a 35% do mix de vendas da gama do Mobi. "Em junho es-peramos vender mais de 4.000 carros", completou.

CARACTERÍSTICAS

PREÇOS E EQUIPAMENTOS

Mobi Way - R$ 39.300:

● AR-CONDICIONADO, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros com one-touch, travas elétricas, chave canivete com telecomando, cargo box, volante com regulagem de altura, banco traseiro bipartido, computador de bordo (viagem A e B, consumo médio e consumo instantâneo). Opcional Pack Tech 1: Rádio Connect com USB e entrada auxiliar, volante multifuncional e alarme

Mobi Way On - R$ 43.800

● TODOS OS ITENS CITADOS ACIMA, rodas de liga leve de 14'', rádio Uconnect com USB e Bluetooth, trio elétrico, sensor de estacionamento, banco do motorista com regulagem de altura, farol de neblina, porta-óculos, alças de segurança. Sem opcionais.

O Mobi Way é equipado com o mesmo motor 1.0 Fire Evo de 75 cv de potência e 9,9 kgfm de torque

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SEDÃS

Conheça o seu próximo sedãOs sedãs médios mais vendidos do mercado ganham novidades e chegam em breve ao Brasil. Veja o que muda nos novos Honda Civic, Toyota Corolla, Nissan Sentra e Chevrolet Cruze

Se no ano passado a grande onda do nosso mercado foi de SUVs/crossovers com-

pactos, esse ano ela será forma-da por sedãs médios. Não que não estejam para chegar mode-los como Hyundai ix25 e Nissan Kicks, entre outras novidades para quem curte os tais modelos “aventureiros”. Já para quem não curte, o segmento de sedãs médios, diferentemente do das peruas, não foi extinto por tais modismos. Pelo contrário, tem muita novidade chegando por aí – e elas envolvem os tradicio-nais líderes de vendas Toyota Corolla, Honda Civic, Nissan Sentra e Chevrolet Cruze.

O gráfico ao lado mostra as vendas desses líderes do seg-mento nos últimos cinco anos – vale notar porém que, indo além, o Corolla foi o mais ven-dido em nada menos que sete dos últimos dez anos. Mas sem-pre seguido de perto pelo Civic – líder nos outros três anos e em alguns períodos isolados – e, depois, ora pelo Chevrolet Vectra/Cruze, ora pelo Nissan Sentra (ou pelo Kia Cerato, em seu ápice). E olhem que esse está longe de ser um segmento pouco representativo. De 2006 a 2015, foram vendidos nada menos que 519.268 unidades do Corolla, 443.918 do Civic, 244.015 do Vectra/Cruze e 76.981 do Sentra.

O Corolla vendido hoje ainda é relativamente novo no merca-do (dois anos) e, por isso, man-tém vendas ainda muito expres-sivas. É o sexto modelo mais co-mercializado este ano, à frente de todos os sedãs e crossovers/SUVs e atrás apenas de carros populares. Emplacou quase quatro vezes mais que o Civic, cinco vezes mais que o Sentra e 12 vezes mais que o Cruze – que este ano está em quinto, atrás do Jetta. A explicação para os maus resultados, principalmente do Civic e do Cruze, considerando suas médias históricas, está na idade: eles estão prestes a ga-nhar novas gerações, radical-mente diferentes das atuais. É bastante natural, portanto, que suas vendas estejam em baixa.

Enquanto isso, o Sentra aos poucos ganha confiança do con-sumidor, cresce no ranking e se consolida em terceiro/quarto lugar. Já o VW Jetta está agora em terceiro lugar no ranking porque, embora não empol-gue tanto pelo design e tenha plataforma antiga, tornou-se uma oferta bem interessante depois da última e importante mudança mecânica: ele seguiu o caminho das versões mais caras dos sedãs franceses e dos alemães premium e entrou na onda do downsizing, trocando seu arcaico motor 2.0 aspirado por uma unidade 1.4 turbinada.

É justamente essa onda do downsizing que chega ainda este ano também ao Civic e ao Cruze – mas ainda não ao Co-rolla e ao Sentra. A evolução é de modo geral maior nos dois primeiros porque se tratam de novas gerações, enquanto os úl-timos vão ganhar reestilizações discretas, normais na metade do ciclo de vida de um carro. Va-mos então conferir o que muda e como ficarão esses modelos, os mais fortes candidatos a se-rem seu próximo sedã?

CIVICJá é quase tradição: o Civic

deve reassumir a liderança do segmento, como sempre tem acontecido quando é reestiliza-do ou chega a uma nova geração. Não deve ser o líder de vendas no ano, pois chega só em setem-bro, e o Corolla já abriu uma boa vantagem (e a terá aumentado até lá). Mas deve passar o rival nos resultados mensais já no segundo semestre. Afinal, tra-ta-se de enorme novidade. Sua décima geração volta a ousar no visual externo, como já fez em 2005, e ainda inova bastante na mecânica.

A carroceria “cupê de quatro portas”, com o vidro traseiro inclinadíssimo que abre junto

com a tampa do porta-malas, o terceiro volume pouco defi-nido, as lanternas em C e os fa-róis integrados à grade deixam o design bem diferente ( jus-tamente o segredo do sucesso do Civic 2005). Dimensional-mente, o comprimento cresce 10,5 cm, alcançando 4,63 m, e o entre-eixos aumenta 3,2 cm, indo a 2,700 m. São medidas quase idênticas às dos rivais, ga-rantindo mais espaço e conforto para os passageiros. Já o painel ficou comportado, mas bem-acabado. O porta-malas passa de 449 para cerca de 520 litros.

Na mecânica, como dito, o Civic 2017 segue a onda do downsizing. Mas não muito. O novo 1.5 turbo de 176 cv com injeção direta será adotado – e convertido em flex (talvez não de imediato) pode chegar a 180 cv. Combinado a uma transmissão continuamente variável (CVT), garantirá bai-xíssimo consumo (nos EUA, faz 13,2 km/l na cidade e 17,9 km/l na estrada) e muito prazer ao dirigir, principalmente pela boa disponibilidade de torque em baixas rotações (22,4 kgfm desde 1.700 rpm). A aceleração de 0-100 km/h fica na faixa de 7 segundos. Mas esse motor equi-pará só novas versões, acima das LXR e EXR, que manterão o 2.0 flex de até 155 cv, agora também com câmbio CVT.

No mais, a dirigibilidade deve continuar afiada, graças à dire-ção elétrica e à suspensão tra-seira multi-link – única entre os rivais aqui. Na lista de equi-pamentos, há novidades como central multimídia compatível com Android Auto e Apple Car-Play, monitor de pressão dos pneus e faróis de LED, tanto na luz baixa (igual ao Corolla) quanto na luz alta. Os primei-ros itens citados podem até vir na versão EXR 2.0, mas os últi-mos são opcionais mesmo nos EUA e aqui devem vir de série apenas nas versões mais com-pletas – assim como devem ficar reservados a elas entrada e par-tida se chave, monitor de ponto cego, alerta de mudança de faixa e ACC (piloto automático adap-tativo).

Todas as versões devem vir com controle de estabilidade (ESP). Claro que essas novida-des têm um preço. As versões tradicionais com motor aspira-do devem subir de valor, ficando na faixa de R$ 90.000 (câmbio manual de seis marchas) a R$ 105.000, enquanto as turbina-das devem custar de R$ 115.000 a R$ 125.000 – faixa em que en-frentarão Audi A3 Sedan, Ford Fusion e outros modelos maio-res e/ou mais sofisticados. Mas o Civic tem muitos atributos para ganhar essa briga.

COROLLACom uma legião de consu-

midores satisfeitos, a Toyota tem facilidade para vender o Corolla. Mesmo quando está atrás da concorrência, vende bem. Não é o caso agora: com vantagens sobre os rivais graças ao projeto mais novo, o Corolla tem 45% das vendas do seg-mento (primeiro trimestre). Assim, apesar do ataque que sofrerá, a marca não vai mudá-lo substancialmente esse ano. Não adotará ainda o visual do modelo europeu, que, como você vê aqui, acaba de sofrer um discreto facelift (dianteira e rodas).

Sendo assim, a reação da Toyota de fato vai demorar. A linha 2017 chegou agora quase sem mudanças, então novidades como uma central multimídia mais conectada (com Apple CarPlay e Android Auto, embo-ra a marca resista) e o aguardado controle de estabilidade/assis-tente em subidas, entre outros itens de tecnologia/segurança devem ficar mesmo apenas pa-ra a linha 2018. Mesmo quando o Corolla 2018 chegar ao Brasil com essas novidades e o novo visual – o que deve ocorrer em meados do ano que vem –, não terá mudanças mecânicas.

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Afinal, o conjunto motor/câmbio ainda é bom, apesar de não seguir a onda do downsi-zing. O consumidor mais con-servador do segmento talvez até prefira o 2.0 (outro motivo, além de custo e disponibilidade, para a Honda não implementar o motor turbo em toda a linha Civic e para a Toyota não ter pressa em fazê-lo). A única mudança será o fim da versão 1.8, já que para portadores de deficiências a marca agora po-de oferecer o Etios automáti-co. Mecânica nova, só na nova geração.

CRUZENo dia 3 de maio esse novo

Chevrolet Cruze Sedan será apresentado à imprensa da Ar-gentina, onde será fabricado. No Brasil, chega depois, apenas em novembro. Será a estrela da marca no Salão de São Paulo. Assim como a Volkswagen, a GM aposta no downsizing de modo radical. O atual 1.8 aspi-rado nunca despertou grandes paixões e será aposentado de vez, dando lugar ao Ecotec 1.4 turboflex – que leva vantagem por ser também produzido na Argentina, e não importado como o do Civic.Em geração totalmente nova, o Cruze 2017

chegará discretamente maior no entre-eixos (1,5 cm) e com 6,6 cm a mais no comprimen-to (ficando ligeiramente maior que seus rivais). A plataforma mais leve reduziu seu peso em 113 kg, ajudando a melhorar de-sempenho e consumo.Os dados dos EUA (modelo automático) indicam que é quase tão eco-nômico quanto o Civic 1.5 tur-bo tanto na estrada (17,4 km/) quanto na cidade (12,3 km/l). Isso apesar de usar uma trans-missão automática sequencial convencional, com seis mar-chas e não CVT, que costuma garantir consumo mais baixo.

O motor 1.4 turbinado tem 155 cv, ante os 144 do 1.8 atual. Não é tão potente quanto o 1.5 do Civic, mas, além de empatar com os 2.0 aspirados da Honda e da Toyota, tem um bom tanto de torque a mais (24,5 kgfm) e, por isso, cumpre o 0-100 em ótimos 8 segundos. O acerto geral deve ser um pouco mais esportivo do que no modelo atual, mas a proposta é mes-mo de conforto a bordo. Ape-sar do interior nada inovador, a central multimídia sensível ao toque será compatível com Android Auto e Apple CarPlay e deve estar disponível de série em ambas as versões (LT/LTZ).

O pacote de segurança tam-bém será bastante completo, sempre com sete airbags e con-trole de estabilidade. A versão mais cara deve trazer um pa-cote recheado de tecnologia, com itens como monitores de ponto-cego, de mudança de fai-xa e de colisão, além do piloto automático adaptativo. Não dá para afirmar que a Chevrolet recuperará todo o prestígio que já teve no segmento. Esse Cruze também terá o sistema On Star e tem potencial para brigar com o Sentra, mas não deve ameaçar a dupla Civic/Corolla. Embora o plano da Chevrolet seja – de-claradamente – assumir a lide-rança do segmento.

SENTRACompletando hoje o trio

japonês no pódio de vendas dos sedãs médios, o Sentra finalmente começa a ser re-conhecido no Brasil como um modelo digno da mesma confia-bilidade dos modelos da Toyo-ta e da Honda – a exemplo do que ocorre em outros países. Vindo do México, suas vendas ainda não são tão expressivas, talvez atrapalhadas também pela limitação de cotas de im-portação. De qualquer forma, o discreto facelift do modelo que

você confere aqui já foi apre-sentado lá fora e deve ser mos-trado aqui no Salão do Automó-vel de São Paulo, em novembro, com vendas se iniciando dois ou três meses depois. Afinal, o grande lançamento deste ano está reservado para as Olimpí-adas do Rio – o crossover Kicks. No Sentra reestilizado, mudam principalmente a dianteira (fa-róis e grade) e desenho das ro-das. Na traseira, apenas o de-senho do para-choque muda. De resto, ele segue quase igual. Sem atualizações mecânicas, o sedã manterá o conjunto motor 2.0 aspirado e câmbio CVT, que prima pela suavidade e econo-mia de combustível (há ainda a opção manual de seis marchas).

Assim, o sedã que já quis ne-gar ser “carro de tiozão” aceita de vez sua personalidade e se-guirá como opção com preços competitivos e espaço inter-no invejável. A versão topo de linha Unique deve ficar um pouco mais cara, incorporan-do, além de uma central mul-timídia mais completa, novos equipamentos – como faróis de xenônio, alertas de ponto cego e tráfego cruzado, piloto automático adaptativo e alerta de colisão com frenagem auto-mática.

CIVIC

COROLLA

CRUZE

SENTRA

2012 2013 2014 2015

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LANÇAMENTO

Toyota lança no Brasil quarta geração do híbrido PriusA Toyota vai iniciar a nova fase do Prius no Brasil com números conservadores

A Toyota lançou no Brasil nesta terça-feira (7) a quarta geração do Prius,

o carro híbrido mais vendido (5,7 milhões de unidades) do mundo. Especulava-se que o modelo seria produzido no país, na fábrica da marca em São Bernardo do Campo (SP). Entretanto, devido ao baixo vo-lume de vendas (800 unidades desde 2013), a Toyota optou por continuar importando o modelo do Japão.

Como ajuda para instigar a consciência ecológica do con-sumidor brasileiro, a Toyota utiliza uma política de preços bastante agressiva para um modelo totalmente novo e moderno. De acordo com Mi-guel Fonseca, vice-presidente da Toyota, com a alta do dólar e apenas fazendo os reajustes, o novo Prius deveria ser ven-dido a R$ 178 mil. Mas, com o Ford Fusion Hybrid custando R$ 149 mil, isso não seria pos-sível. Assim, apertando aqui e ali, chegaram ao preço de R$ 119.950, apenas R$ 3.350 mais caro que a geração anterior.

Fonseca explicou: "Quere-mos convencer a sociedade brasileira que o Prius veio pa-ra ficar e conquistar cada vez mais [espaço no] mercado".

A proposta da Toyota é che-gar a 2050 com redução de 90% na emissão de gás car-bônico originada por veículos novos. Até lá, a estratégia será a ampla difusão de híbridos, elé-tricos e veículos alimentados por célula de combustível. Por ora, aos 5,7 milhões de Prius somam-se outros modelos de alta eficiência energética para chegar à marca de 9 milhões de Toyotas desse tipo circulando no planeta.

O que mais impressiona é que isso já é realidade em mui-tos países. Na Europa Ociden-tal, por exemplo, mais de 50% das vendas da Toyota já são de automóveis de alta eficiência, e em alguns modelos o índice chega a 99%. É um processo irreversível!

A Toyota vai iniciar a nova fase do Prius no Brasil com nú-meros conservadores: este ano deverá importar 600 unidades, e aumentar para 1.100 em 2017.

Kunio Umeda, embaixador do Japão no Brasil, que este-ve presente no lançamento em Brasília, contou como foi o início do Prius no Japão: "Havia dúvidas sobre o alto investimento necessário para a sua produção. Mas, com as concessões de incentivos pe-

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to fáceis de manusear, além do head-up display, que projeta as informações principais no pa-rabrisa, bem à frente dos olhos do motorista.

Para obter a tão desejada efi-ciência energética, o Prius uti-liza dois motores: um a gasoli-na, o 1.8 VVT-i (de ciclo Atkin-son), com 98 cv de potência a 5.200 giros e 14,2 kgfm de tor-que a 3.600 rpm. Redesenhado, teve redução de tamanho e pe-so. Ele funciona em conjunto com outro, elétrico, com 72 cv e 16,6 kgfm de torque. A potência combinada (que não é a soma de ambos, pois há perda ener-gética) é de 123 cv.

Em testes no Japão, o novo Prius acelerou de 0 a 100 km/h em 11 segundos. Você pode es-colher a forma de dirigir, em um comando no painel: Nor-mal, Eco, Power e EV (apenas com o motor elétrico). O câm-bio é automático, do tipo conti-nuamente variável (CVT).

O Inmetro reconheceu a nova geração do Prius como o carro mais eficiente do Bra-sil, com consumo de 18,9 km/litro em uso urbano e 17 km/litro em rodovias. Segundo a marca, quando comparado a um modelo de mesmo porte movido somente a gasolina, o novo Prius é até 52% mais eco-nômico na cidade e 42% na es-trada. Sua autonomia é de até 812 km.

Houve significativa evolução da bateria, que agora é de hi-dreto de níquel e cujo tamanho foi reduzido em 10%. Também conseguiram uma performan-ce 28% melhor para ela. A sua posição mudou para debaixo do porta-malas, aumentando o espaço para os ocupantes do banco de trás.

NÚMEROS QUEIMPRESSIONAM

Não podemos esquecer que uma das principais vantagens do Prius é a baixa emissão de poluentes. Neste modelo 2016, segundo a Toyota, ele pode emitir até 94% menos de dióxi-do de carbono que um veículo hatchback médio com motor 1.8 16V, transmissão automá-tica e movido a gasolina.

Em 19 anos de Prius no mercado, segundo a Toyota, deixou-se de emitir 67 milhões de toneladas de CO2 em todo o mundo e foram poupados cerca de 25 bilhões de litros de gasolina, numa comparação com o que emitiriam e gasta-riam carros movidos somente a gasolina.

lo governo japonês, 20 anos após o seu lançamento, vimos o quanto ele vem contribuindo para uma sociedade ecologica-mente consciente".

Koji Kondo, presidente da Toyota do Brasil, complemen-tou: "Na primeira geração do Prius, a Toyota perdia US$ 10 mil em cada veículo produzi-

do. Atualmente, as concessões governamentais são de US$ 1.300 em cada unidade". Com a produção em grande escala, imagina-se que o Prius seja um negócio bem vantajoso para a marca.

RODANDO COM ELEFoi possível dirigir o Prius

na área urbana de Brasília e nas estradas dos arredores. O carro ficou bem mais bonito e também maior: são 6 cm a mais no comprimento, já que sua silhueta ganhou contornos de sedã, em vez de hatch.

Ao volante, dá para perceber que o híbrido ficou bem mo-derno, trazendo vários requin-

tes -- como o ar-condicionado de zona dupla que percebe onde estão os passageiros e dirige o fluxo de ar apenas nessa direção, o que economi-za energia. O modelo também oferece de série um carregador de celular sem fio (basta apoiar o aparelho sobre ele), sistema de navegação e controles mui-

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VITRINE

Volkswagen up! e Fox ganham série destinada ao público jovemPrincipais diferenças da série especial Run para os Volkswagen up! e Fox estão no visual

A Volkswagen lança a sé-rie Run destinada ao público jovem para up!

e Fox. No up! é baseada na versão move de quatro por-tas, com opção de transmissão manual ou automatizada I-Motion. As diferenças da ver-são Run do up! são os adesivos laterais com a inscrição Run, retrovisores pretos e rodas de liga na cor cinza escurecido e pneus 185/60 R15.

O interior tem apliques alusivos à versão na cor preta e colunas e teto revestidos na mesma tonalidade, além de revestimento em couro nas alavancas de câmbio e freio de estacionamento, e volan-te. O tecido de revestimento do banco é inspirado no de-senho de calçados e vestuá-rio esportivos. São de série ar-condicionado, direção elé-trica, computador de bordo, entre outros.

O Fox Run tem como base a versão Comfortline 1.6. Exter-namente se diferencia pelas faixas laterais com a inscri-ção RUN, grade dianteira tipo colmeia em preto brilhante, faróis com máscara escure-cida, adesivo preto próximo da placa de licença traseira, lanternas traseiras escure-cidas, espelhos retrovisores pintados na cor preto Ninja e rodas de liga leve aro 15.

O revestimento do teto e painel são escurecidos, vo-lante e alavanca de câmbio revestidos em couro, e tapetes de carpete. A lista de itens de série do Fox Run traz, entre outros itens, ar-condiciona-

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do, sistema de infotainment “Composition Touch” com função MirrorLink e tela tá-til colorida de 5 polegadas, sensores de estacionamento

dianteiros e traseiros, alarme, vidros, travas e retrovisores elétricos, faróis e lanternas de neblina e I-System, entre outros.

Volkswagen up! Run

Volkswagen up! Run Volkswagen Fox Run

Volkswagen Fox Run

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MEIO AMBIENTE

Noruega discute banir carros a combustãoA intenção dos governantes é aumentar o número de veículos não poluentes até 2025

A Noruega está analisando a possibilidade de proibir as vendas de carros mo-

vidos a gás, visando a redução de emissões dos carros que ro-dam pelo país. Essa discussão já ocorreu entreu 2007 e 2009, mas acabou sengo engavetada pelo governo.

A proposta foi incluída no

Plano de Transporte da Norue-ga 2018-2029 e será discutida até que o novo plano entre em vigor. A intenção dos gover-nantes é aumentar o número de veículos não poluentes até 2025, limitando o número de vendas dos carros com motor a combustão. Além disso, o governo investirá também em

infraestrutura para veículos alternativos, como grandes ci-clovias para bibicletas.

Segundo a proposta apre-sentada, a Noruega vende 150 mil carros novos por ano e não seria tão difícil fazer com que grande parte deste volume fosse de carros elétricos e hí-bridos.

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TRÊS VERSÕES

Citroën C3 terá motor 1.2 três cilindros a partir de junho

A partir de junho, o compac-to da marca francesa passa a ter opção do motor 1.2 PureTe-ch em lugar do 1.5 nas versões Origine, Attraction e Tendance. A mesma estratégia da Peuge-ot com o 208, que usa a mesma plataforma do hatch da Citroën.

Construído sobre a mesma plataforma do 208, Citroën C3 terá o motor 1.2 PureTech no lugar do 1.5 nas versões Origine, Attraction e Tendance. Preços partirão de R$ 46.490

O C3 1.2 terá preço sugeri-do a partir de R$ 46.490. Um dos apelos do novo motor é a redução de consumo de com-bustível, tendo obtido a média de 16,6km/l nas medições do Inmetro.

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Citroën C3 1.2 Allure

NÚMERO

R$ 46.490O C3 1.2 terá preço sugerido a partir de R$ 46.490

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