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MACAÉ (RJ), QUARTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2013 ANO XXXVII Nº 8055 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE O ano passado foi mo- vimentado para as pi- capes médias no Brasil. E a Nissan precisou agir para tirar a Frontier da inércia dian- te das novidades das rivais. Pa- ra isso, apresentou a série es- pecial “10 anos”, que pegou ca- rona na data redonda do início da atividade como fabricante no mercado nacional. No en- tanto, o tal impulso nas vendas não veio. Até a apresentação da versão, em novembro, a Fron- tier era a quinta mais vendida e a posição foi mantida no fecha- mento de 2012. Neste ano, após o encerramento de março, a picape caiu para o sexto lugar, com 3.456 emplacamentos, se- gundo a Fenabrave. Pág. 4 DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO TRANSMUNDO VITRINE Sonic LTZ Hatch: vaga na vitrine N em todo carro pre- cisa vender bem para cumprir o seu papel no mercado. O Chevrolet Sonic é um belo exemplo disso. Lança- do no Brasil em maio de 2012, o compacto carregava consigo a missão de rejuvenescer a linha e os clientes da marca por aqui. A proposta era de um carro agres- sivo, moderno e bem equipado, porém, com preço lá em cima. A versão básica parte de R$ 47.500, longe até dos compactos tradi- cionais “top”. E as vendas nunca chegaram a decolar. Mas isso até joga a favor do Sonic. Para um carro que precisa conquistar pe- lo emocional, a exclusividade e curiosidade acabam sendo pon- tos importantes. Pág. 5 Chevrolet Sonic é bonito e bom, mas preço alto impede que as vendas decolem Transmissão de tecnologia EcoSport Titanium Powershift consolida a imagem de carro global do SUV compacto da Ford Pág. 3 Tiro de festim Transmissão de tecnologia EcoSport Titanium Powershift consolida a imagem de carro global do SUV compacto da Ford Pág. 3 Edição especial de 10 anos dá incremento tecnológico à Nissan Frontier, mas não impulsiona as vendas Tiro de festim Edição especial de 10 anos dá incremento tecnológico à Nissan Frontier, mas não impulsiona as vendas

Automóveis - 10/04/2013

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MACAÉ (RJ), QUARTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2013 • ANO XXXVII • Nº 8055 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

O ano passado foi mo-vimentado para as pi-capes médias no Brasil.

E a Nissan precisou agir para tirar a Frontier da inércia dian-te das novidades das rivais. Pa-ra isso, apresentou a série es-

pecial “10 anos”, que pegou ca-rona na data redonda do início da atividade como fabricante no mercado nacional. No en-tanto, o tal impulso nas vendas não veio. Até a apresentação da versão, em novembro, a Fron-

tier era a quinta mais vendida e a posição foi mantida no fecha-mento de 2012. Neste ano, após o encerramento de março, a picape caiu para o sexto lugar, com 3.456 emplacamentos, se-gundo a Fenabrave. Pág. 4

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃOTRANSMUNDO VITRINE

Sonic LTZ Hatch: vaga na vitrine

Nem todo carro pre-cisa vender bem para cumprir o seu papel no

mercado. O Chevrolet Sonic é um belo exemplo disso. Lança-do no Brasil em maio de 2012, o compacto carregava consigo a

missão de rejuvenescer a linha e os clientes da marca por aqui. A proposta era de um carro agres-sivo, moderno e bem equipado, porém, com preço lá em cima. A versão básica parte de R$ 47.500, longe até dos compactos tradi-

cionais “top”. E as vendas nunca chegaram a decolar. Mas isso até joga a favor do Sonic. Para um carro que precisa conquistar pe-lo emocional, a exclusividade e curiosidade acabam sendo pon-tos importantes. Pág. 5

Chevrolet Sonic é bonito e bom, mas preço alto impede que as vendas decolem

Transmissão de tecnologiaEcoSport Titanium Powershift consolida a imagem de carro global do SUV compacto da Ford Pág. 3

Tiro de festim

Transmissão de tecnologiaEcoSport Titanium Powershift consolida a imagem de carro global do SUV compacto da Ford Pág. 3

Edição especial de 10 anos dá incremento tecnológico à Nissan Frontier, mas não impulsiona as vendas

Tiro de festim

Edição especial de 10 anos dá incremento tecnológico à Nissan Frontier, mas não impulsiona as vendas

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2 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2013

Mais em contaAUDI

A entrada da Audi no InovarAuto já refletiu na lista de preços da fa-

bricante alemã. Tanto que os modelos da marca chegaram a ter redução de R$ 33.500. Na parte de baixo da tabela, pre-ço do hatch A1 ficou R$ 15 mil “mais magro”. O modelo mais barato da gama parte agora de R$ 79.900. A queda dos valores ocorre graças à isenção dos 30

pontos percentuais adicionais do IPI para as empresas que investirem em tecnologia no Brasil. A diminuição também foi influenciada pela decisão do governo de prorrogar a redu-ção do imposto até dezembro.

O modelo que apresentou a maior diferença de preço foi o A8. O corte de R$ 33.500 fez com que o valor pedido passasse para R$ 530 mil. O

A6 Sedan agora parte de R$ 286.100 – antes, custava R$ 313.300 – e o A5 Sportback, antes vendido por R$ 167.200, caiu para R$ 152 mil. A ver-são de entrada do SUV Q3 teve redução de quase R$ 20 mil. O modelo agora custa R$ 130.950. Já a variante topo da linha, o Q3 Ambition, antes vendido por R$ 186 mil, custa agora R$ 162.900.

Esporte fino

LAND ROVER

A Land Rover apresentou, no Salão de Nova York, o Range Rover Sport, versão mais es-portiva e que completa a gama do luxuoso SUV – composta por Range Rover e Range Ro-ver Evoque. O novo modelo tem carroceria montada em alumínio e combina requinte e tecnologia, duas característi-cas marcantes na gama topo da

marca. O utilitário esportivo é oferecido em duas opções de motores – um V8 5.0 a gasoli-na e um V6 3.0 diesel, sempre com transmissão automática de oito velocidades.

O SUV tem espaço para até sete passageiros e é recheado de tecnologia. Entre os princi-pais recursos, está um sistema que permite a instalação de

rede wi-fi com internet ban-da larga no interior do veícu-lo. Há ainda um conjunto de câmaras digitais que avisam o condutor sobre mudanças de faixa e reconhece sinais de trânsito, entre outros recursos. As vendas começam no segun-do semestre nos principais mercados globais – inclusive, no Brasil.

Na geladeiraIPI

O Governo Federal decidiu agir depois de ver as vendas de carro praticamente estagnadas em 2013. O Ministro da Fazen-da, Guido Mantega, anunciou que a alta progressiva do IPI para os automóveis foi parali-zada. No final do ano passado o Governo havia decidido voltar com o imposto gradativamen-te. O primeiro passo havia sido

dado em janeiro, o próximo seria no início de abril e o ter-ceiro em julho. Dessa forma, os impostos para carros novos não deve mudar até o dia 31 de dezembro. Assim, os veículos com motor até 1.0 pagam 2% de taxa. Os entre 1.0 e 2.0 flex recolhem 7% enquanto os a ga-solina ficam com 8%. Acima de 2.0 nunca houve alteração: 18%

para os bicombustíveis e 25% para os movidos a gasolina.

A ideia do Ministro é fomen-tar principalmente a produção de automóveis. De acordo com Mantega, 25% da produção industrial nacional é do setor automotivo. Sem essa signifi-cativa parcela, a chance do PIB manter um crescimento baixo seria maior.

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MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2013 Automóveis 3

Transmissão de tecnologiaTESTE

EcoSport Titanium Powershift consolida a imagem de carro global do SUV compacto da FordPOR RODRIGO MACHADOAuto Press

O novo EcoSport fez tanto sucesso no Brasil que virou cidadão do

mundo. De produto desenvol-vido e consumido localmente, o utilitário esportivo compacto da Ford teve de se adaptar pa-ra ganhar as ruas de Estados Unidos, Europa, Ásia, em um total de mais de 100 países. No “banho de loja” pelo qual o ji-pinho precisou passar, o visual ganhou a cara global e o recheio se adequou aos equipamentos exigidos nos mercados centrais. E como tem a mesma platafor-ma, os recursos do EcoSport são basicamente os mesmos no mundo todo. Nesta contingên-cia, as tecnologias acabaram de-sembarcando também no Bra-sil. Todas elas estão disponíveis na versão topo de linha Tita-nium Powershift, a que melhor representa essa nova condição do modelo. Ela traz controle de estabilidade e tração, opção de seis airbags e câmbio de dupla embreagem – todos itens inédi-tos em um modelo compacto de fabricação nacional.

É claro que a versão Power-shift funciona como uma vitri-ne de tecnologia. Ou seja: estes equipamentos só existem mes-mo na gama mais alta do utilitá-rio. A transmissão, por exemplo, só pode ser aplicada nas duas versões mais caras do SUV e sempre com o motor 2.0 Dura-tec de 147 cv e 19,7 kgfm de tor-que. E traz uma tecnologia até bem moderna. O sistema vem com duas embreagens que tra-balham em sequência. Assim, a marcha superior e a inferior ficam sempre pré-engatadas o que agiliza as trocas. De acordo com a Ford, elas são feitas em 200 milisegundos. Além disso, a marca garante que o consumo de combustível cai na ordem

dos 10%. O Powershift traz sempre a tradicional tração dianteira. O sistema mecânico para jogar a força nas quatro rodas é oferecido apenas com câmbio tradicional, mecânico.

A configuração SE 2.0 Power-shift custa R$ 64.960 e traz con-trole de estabilidade e tração, ar-condicionado, direção elé-trica, rádio com sistema Sync e bluetooth, airbag duplo e ABS. Ainda há a Titanium, responsá-vel por trazer o máximo que um EcoSport pode ter. Ela adiciona ar digital, sensor de chuva e lu-minosidade, partida sem chave, retrovisor interno eletrocrômi-co e rodas de liga leve de 16 po-legadas por R$ 72.680. Existem opcionais como seis airbags, bancos revestidos parcialmente em couro e sensor de estaciona-mento traseiro, que aumentam a conta para R$ 76.540.

A concorrência atualmente é resumida apenas ao Renault Duster automático, que tem versão única vendida a R$ 63.840 – bem mais em conta, porém com tecnologias menos sofisticadas. Mas a briga deve ficar muito mais complicada nos próximos dois anos. Ainda em 2013 aparece o Chevrolet

Tracker. Já está programada para o final de 2014 a produ-ção do Peugeot 2008 no Brasil. Sem falar das ameaças de Fiat, Hyundai, Volkswagen e até a Honda de explorarem o mer-cado dos SUVs compactos.

Em termos gerais, o EcoSport passa por um bom momento no mercado nacional. O começo das vendas da atual geração foi instável, com meses de apenas 3 mil vendas intercalados por outros com mais de 6 mil em-placamentos. Na época, a briga com o Duster era carro a carro. Mas o ano virou e a vida ficou mais fácil para a Ford. A Re-

FICHA TÉCNICA

EcoSport Titanium Powershift › MOTOR: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.999 cm3, quatro cilindros em linha, duplo comando no cabeçote, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico. › TRANSMISSÃO: Câmbio automatizado com dupla embreagem e mudanças sequenciais de seis marchas à frente e uma a ré com tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração. › POTÊNCIA máxima: 141 cv e 147 cv com gasolina e etanol a 6.250 rpm. › TORQUE máximo: 18,9 kgfm e 19,7 kgfm com gasolina e etanol a 4.250 rpm. › DIÂMETRO e curso: 87,5 mm X 83,1 mm com taxa de compressão de 10,8:1. › ACELERAÇÃO 0-100 km/h: 10,8 e 10,5 segundos com gasolina e etanol. › VELOCIDADE máxima: 180 km/h limitada eletronicamente. › SUSPENSÃO: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços inferiores, barra estabilizadora e molas com compensação de carga lateral. Traseira semi-independente com eixo de torção, amortecedores hidráulicos pressurizados com molas helicoidais. Oferece controle eletrônico de estabilidade.

› PNEUS: 205/65 R15. › FREIOS: Discos ventilados na frente, tambores atrás e ABS de série. › CARROCERIA: Utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,23 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,67 m de altura e 2,52 m de distância entre-eixos. Airbags frontais de série e laterais e de cortina opcionais. › PESO: 1.316 kg. › CAPACIDADE do porta-malas: 362 litros. › TANQUE de combustível: 52 litros. › PRODUÇÃO: Camaçari, Bahia. › ITENS de série da versão: Ar-condicionado digital, direção e trio elétrico, volante com regulagem de profundidade e altura, airbag duplo, ABS com partida em rampa, rodas de liga leve aro 16, partida por botão, chave presencial para ignição e travas, retorvisor interno eletrocrômico, sensores de chuva e de luminosidade, controle de estabilidade e tração, faróis de neblina, sistema Sync, rádio/CD/MP3/AUX/Bluetooth e câmbio automatizado de dupla embreagem seis marchas. Preço: 72.680. › OPCIONAIS: airbags laterais e de cabeça, bancos parcialmente em couro e sensor para obstáculos traseiros. Preço: R$ 76.540.

nault paralisou sua fábrica para expandir a capacidade e a pro-dução – e vendas – despenca-ram. Na mesma época, a marca norte-americana introduziu as versões automatizada e 4X4 no seu utilitário. A conjunção de fatores consolidou o novo car-ro no mercado. Em três meses cheios de 2013 são mais de 15 mil unidades vendidas, ou média de 5 mil por mês. Isso em um ano ainda "frio" nas vendas. O sufi-ciente para garantir o "Eco" na terceira posição entre os comer-ciais leves nacionais e para do-brar a média mensal do fim da vida da geração anterior.

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4 Automóveis MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2013

Tiro de festimTRANSMUNDO

Edição especial de 10 anos dá incremento tecnológico à Nissan Frontier, mas não impulsiona as vendasPOR MICHAEL FIGUEREDOAuto Press

O ano passado foi mo-vimentado para as pica-pes médias no Brasil. E

a Nissan precisou agir para tirar a Frontier da inércia diante das novidades das rivais. Para isso, apresentou a série especial “10 anos”, que pegou carona na data redonda do início da atividade como fabricante no merca-do nacional. No entanto, o tal impulso nas vendas não veio. Até a apresentação da versão, em novembro, a Frontier era a quinta mais vendida e a posição foi mantida no fechamento de 2012. Neste ano, após o encerra-mento de março, a picape caiu para o sexto lugar, com 3.456 emplacamentos, segundo a Fe-nabrave.

Parte disso se explica pelo conteúdo da Nissan Frontier 10 anos, que apresentou pou-cas novidades em relação ao que a marca já oferecia. As novas gerações de Chevrolet S10, líder do segmento, e Ford Ranger chegaram com novida-des estéticas e tecnológicas e as reestilizações da Toyota Hilux, Mitsubishi L200 e Volkswagen Amarok também melhoraram o recheio. No caso da Frontier, apenas pequenos detalhes fo-ram mudados por fora, além das novas rodas de 18 polegadas e logos comemorativos nas late-rais. No interior, novo volante. Com relação à segurança, ga-nhou controle de estabilidade.

No interior, talvez estejam as principais novidades da série comemorativa. A primeira dife-rença visual está no volante, que tem novo desenho, semelhante ao do sedã Sentra, revestimento em couro e comandos da cen-tral multimídia. Para agregar mais conforto, a Nissan instalou

um ar condicionado dual zone, disponível apenas na versão topo da linha, a SL, e um novo sistema de som com rádio, CD, conexões para iPod, USB e en-trada auxiliar. A central mul-timídia é monitorada por um display digital – que não é sen-sível ao toque – no painel, que também exibe ainda imagens da câmara de ré. A cabine os-tenta ainda detalhes cromados no acabamento e uma bússola digital integrada ao retrovisor interno eletrocrômico.

Sob o capô da Frontier, o propulsor bastante explorado nas agressivas campanhas pu-blicitárias da Nissan. Na unida-de testada, com a configuração SL e tração 4X4, o 2.5 litros turbodiesel com 190 cv de po-tência a 3.600 rpm e o bom tor-que de 45,8 kgfm, atingido a 2 mil rotações. A transmissão é uma automática de cinco velo-cidades. A versão parte de R$ 124.390. A marca oferece ainda uma variante menos potente e com tração dianteira, que custa R$ 103.490.

IPVA

TABELA DO IPVA 2013 DO DETRAN RJ:

DIVULGAÇÃO

FICHA TÉCNICA

Nissan Frontier SL 4X4 10 Anos › MOTOR: Diesel com turbo de geometria variável, dianteiro, longitudinal, 2.488 cm3, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro com comando duplo de válvulas. Injeção direta de combus-tível do tipo common rail. Acelerador eletrônico. › TRANSMISSÃO: Câmbio automático com cinco velocidades à frente e uma a ré. Tração traseira com acoplamento elétrico de tração nas rodas dianteiras e de tração reduzida. Diferencial traseiro com escorregamento limitado. Oferece controle eletrônico de tração. › POTÊNCIA máxima: 190 cv a 3.600 rpm. › TORQUE máximo: 45,8 kgfm a 2 mil rpm. › DIÂMETRO e curso: 89,0 mm X 100,0 mm. Taxa de compressão de 16,5:1. › SUSPENSÃO: Dianteira independente do tipo Double Wishbone, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos e barra estabilizadora. Traseira em eixo rígido, com feixes de molas e amortecedores hidráulicos te-lescópicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade. › FREIOS: Discos ventilados na frente e tambores atrás. ABS e EBD de série. › CARROCERIA: Picape média cabine du-pla sobre longarinas com quatro portas e cinco lugares. Com 5,23 metros de

comprimento, 1,85 metro de largura, 1,78 metro de altura e 3,20 metros de distância entre-eixos. Airbag duplo fron-tal de série. › PESO: 2.005 kg em ordem de marcha. 1.030 kg de carga útil. › CAPACIDADE do tanque de combustí-vel: 80 litros. › CAPACIDADE off-road: Ângulo de ataque de 32º, ângulo de saída de 24º, capacidade de subida de rampa de 39º e altura livre do solo de 22 cm. › PRODUÇÃO: São José dos Pinhais, Paraná. › LANÇAMENTO da geração no Brasil: 2007. › EQUIPAMENTOS de série: Direção hidráulica, ajuste de altura no volante, cruise control, trio elétrico, ar-condicio-nado dual zone, regulagem de altura do banco do motorista, faróis de neblina, retrovisor interno eletrocrômico e com bússola digital, airbag duplo, ABS com EBD, faróis com máscara negra, rodas de liga leve de 18 polegadas, faróis com máscara negra, acabamento interno em dois tons, bancos de couro, rádio/CD/MP3/USB/iPod/Aux, controle de esta-bilidade e tração, acabamento interno cromado e selos comemorativos da versão na carroceria e soleira da porta. › PREÇO: R$ 124.390.

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MACAÉ, QUARTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2013 Automóveis 5

Sonic LTZ Hatch: vaga na vitrineVITRINE

Chevrolet Sonic é bonito e bom, mas preço alto impede que as vendas decolemPOR RODRIGO MACHADOAuto Press

Nem todo carro pre-cisa vender bem para cumprir o seu papel

no mercado. O Chevrolet So-nic é um belo exemplo disso. Lançado no Brasil em maio de 2012, o compacto carrega-va consigo a missão de reju-venescer a linha e os clientes da marca por aqui. A propos-ta era de um carro agressivo, moderno e bem equipado, po-rém, com preço lá em cima. A versão básica parte de R$ 47.500, longe até dos com-pactos tradicionais “top”. E as vendas nunca chegaram a decolar. Mas isso até joga a favor do Sonic. Para um carro que precisa conquistar pelo emocional, a exclusividade e curiosidade acabam sendo pontos importantes.

Desde o lançamento, o Sonic passou por muitos altos e bai-xos. Principalmente na varian-te hatch. Em outubro de 2012 foram vendidas apenas 77 uni-dades do compacto. Dois meses depois, o volume subiu para 1.029. Este ano, os emplacamen-tos se estabilizaram na faixa dos 700 mensais. Número superior até à expectativa inicial da Che-vrolet, que era vender 500 ha-tches por mês.

O dois volumes, por sinal, consegue fazer melhor esse papel de atrair o público jo-vem. A ausência do terceiro volume deixa o visual mais agressivo e mais condizente com a proposta. A traseira curta e chapada e a coluna com a maçaneta embutida combinam com a dianteira de faróis expostos que remetem a motos naked. A referência é ampliada para o interior com o painel de instrumentos que lembra o usado em muitas motocicletas esportivas.

O conjunto mecânico é mo-derno, apesar de não ser tão es-portivo quanto o resto do carro poderia denunciar. O motor é o 1.6 16V da família Ecotec – a mesma do 1.8 do médio Cruze – com duplo comando variável de válvulas. Ele desenvolve 120 cv a 6 mil giros e 16,3 kgfm de torque a 4 mil rpm. A transmis-são pode ser uma manual de cinco marchas ou automática de seis relações.

O Sonic não tem grande va-

riação nas versões: são apenas duas. A de entrada, a LT traz ar-condicionado, ABS, dire-ção hidráulica, trio elétrico, computador de bordo e rádio/CD/MP3/USB/bluetooth. O preço é de R$ 47.500 e atinge R$ 50.800 com o câmbio auto-mático. A LTZ adiciona sensor de estacionamento, rádio mais potente, acabamento em couro, cruise control, faróis de neblina, rodas de 16 polegadas e volante multifuncional por R$ 51.600 –

FICHA TÉCNICA

Chevrolet Sonic LTZ hatch › MOTOR: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.598 cm3, quatro cilindros em linha, com quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote e duplo comando variável de válvulas. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico. › TRANSMISSÃO: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. › POTÊNCIA máxima: 120 cv e 116 cv a 6 mil rpm com etanol e gasolina. › TORQUE máximo: 16,3 kgfm e 15,8 kgfm a 4 mil rpm com etanol e gasolina. › DIÂMETRO e curso: 79,0 mm x 81,5 mm. Taxa de compressão: 10,8:1. › SUSPENSÃO: Dianteira independente do tipo McPherson com barra de torção e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás. Traseira semi-independente com eixo de torção e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás. › PNEUS: 195/65 R15. › FREIOS: Discos na frente e a tambor atrás. Oferece freios

ABS com EBD de série. › CARROCERIA: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,03 metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,51 m de altura e 2,52 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais de série. › PESO: 1.163 kg. › CAPACIDADE do porta-malas: 265 litros. › TANQUE de combustível: 46 litros. › PRODUÇÃO: Bupyong-Gu, Coréia do Sul. › LANÇAMENTO mundial: 2011. › LANÇAMENTO no Brasil: 2012. › ITENS de série: Ar-condicionado, airbag duplo, ABS com EBD, direção hidráulica, computador de bordo, trio elétrico, desembaçador do vidro traseiro, rádio/CD/MP3/USB/bluetooth, sensor de estacionamento traseiro, acabamento em couro, cruise control, faróis de neblina, apliques cromados, rodas de 16 polegadas, descansa-braço central e volante multifuncional. › PREÇO: R$ 51.600.

R$ 54.900 com a transmissão automática.

O preço alto se explica – em partes – na origem do Sonic. Atualmente, ele é importado da Coreia do Sul e paga impos-to extra por isso. A situação de mercado do Sonic pode mudar se ele de fato for produzido no México. Algo que já está pro-metido há algum tempo, mas ainda não se concretizou. Até lá, ver um Sonic nas ruas vai ser uma figura rara.

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Crescimento relativoAUTOTAL

A liderança entre as marcas continua com a Fiat, com 21,9%, seguida por Volkswagen com 19,44%

O mês de março terminou com alta no mercado auto-motivo brasileiro. De acor-

do com a Fenabrave, associação que reúne os distribuidores, foram 268.359 unidades emplacadas con-tra 222.487 em fevereiro, uma alta de 20,6%. Porém, na comparação com o mesmo mês de 2012, quando 284.079 carros foram emplacados, houve uma queda de 5,53%. Apesar da redução relativa do último mês, 2013 segue ligeiramente melhor do que 2012. Este ano já saíram 787.678 exemplares das lojas contra 772.538. Uma pequena alta de 1,96% em re-lação ao primeiro trimestre de 2012.

A liderança entre as marcas con-tinua com a Fiat, com 21,9%, segui-

da por Volkswagen, 19,44%, Che-vrolet, com 18,24%, e Ford, 8,91%. A Hyundai se aproveitou da para-lisação da fábrica da Renault para obras para se consolidar na quinta posição, com 6,32% do mercado.

Entre os modelos, o VW Gol con-tinua na frente, seguido por Fiat Uno e Fiat Palio. O Hyundai HB20 manteve a expressiva quarta posi-ção, enquanto outro novato, o Che-vrolet Onix, ficou em sexto. Outro lançamento recente da marca norte-americana, o novo Prisma, também fez bonito. O sedã foi o 14º carro de passeio mais vendido de março, com 4.264 exemplares. Algo significativo para o primeiro mês de vendas.

lançamento recente da marca norte-americana, o novo Prisma, também fez bonito. O sedã foi o 14º carro de passeio mais vendido de março, com 4.264 exemplares

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