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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA E DA AUTODEPURAÇÃO DO CÓRREGO SALOBINHA EM MONTES CLAROS DE GOIÁS, GOIÁS. Autora: Poliana Nascimento Arruda

Autora: Poliana Nascimento Arruda

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA E DA AUTODEPURAÇÃO DO CÓRREGO SALOBINHA EM MONTES CLAROS DE GOIÁS, GOIÁS. Autora: Poliana Nascimento Arruda. introdução. A água é de substancial importância para a vida no planeta; Os mananciais são submetidos a interferências de origem antrópica ; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Autora:  Poliana  Nascimento Arruda

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA E DA AUTODEPURAÇÃO DO CÓRREGO SALOBINHA EM MONTES CLAROS DE

GOIÁS, GOIÁS.

Autora: Poliana Nascimento Arruda

Page 2: Autora:  Poliana  Nascimento Arruda

INTRODUÇÃO A água é de substancial importância para a vida

no planeta;

Os mananciais são submetidos a interferências de origem antrópica;

Dentre os poluentes contidos nos efluentes domésticos está a matéria orgânica;

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Bactérias heterotróficas Oxigênio dissolvido

Os mananciais possuem o poder de assimilar esses poluentes, por meio de mecanismos naturais como:

Diluição Difusão Oxidação da matéria orgânica Nitrificação Deposição dos mesmos na camada bentônica

INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO Deve-se somente lançar nos corpos d`água a quantidade

assimilável e de acordo com as legislações pertinentes, isto é, aquela que não degrada fortemente um rio, mantendo seu complexo ecossistema aquático, inclusive os peixes.

O OD tem sido utilizado para avaliar o nível de autodepuração e poluição do rio (SPERLING, 1996);

Classe 1 - Valor mínimo de OD - 6 mg L-1

Classe 4 - Valor mínimo de OD – 2 mg L-1

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Avaliar a qualidade da água e realizar um estudo da autodepuração do Córrego Salobinha após receber o efluente tratado pela estação de tratamento de esgotos (ETE) da cidade de Montes Claros de Goiás, em fase de construção.

OBJETIVO

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MATERIAL E MÉTODOS1 - Avaliação da qualidade da água

Parâmetros físicos, químicos e biológicos

2 - Aplicação do modelo STREETER-PHELPS descrito por SPERLING (1996);

* DBO * OD *Vazão

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Córrego Salobinha

Montes Claros de Goiás

ÁREA DE ESTUDO

Figura 3 – Localização do Córrego Cachoeirinha desaguando no Rio Claro e deste no Rio Araguaia.

Fonte: Wikipédia, 2013

Fonte: ANA, 2013.

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Figura 2 – Área de estudo com a localização da captação e da estação de tratamento de água (ETA-Saneago), bem como os pontos de coletas nos córregos Salobinha, Cachoeirinha e Carandá, o qual é intermitente. O futuro lançamento do efluente tratado pela ETE de Montes Claros será a jusante da foz do Córrego Carandá.

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Duas campanhas : Estiagem e chuvoso

Analisados os seguintes parâmetros para amostras de 8 pontos:

pH, alcalinidade, alumínio, cloreto, cor aparente, matéria orgânica, ferro, dureza, turbidez, condutividade, sólidos dissolvidos totais , Coliformes totais e Escherichia coli.

As coletas foram realizadas nos dias 17 de outubro de 2013 e 19 de fevereiro de 2014 seguindo os procedimentos estabelecidos em CETESB (2011).

MATERIAL E MÉTODOS

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Para a construção do modelo:

OD – HQ40 Hach Vazão - ADV (Acoustic Doppler Velocimeter) DBO - Equipamento BOD TRACKER.

Foi utilizado o documento referente à implantação da ETE no município (SANEAGO, 2006) e baseando-se qual apresenta análises de projeção do crescimento populacional, e características do sistema de tratamento a ser implantado.

MATERIAL E MÉTODOS

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OD - Dois períodos estudados, apresentaram valores que variam de 6 a 7,5 mg L-1.

Classe 2- valor de OD não deve ser inferior a 5 mg L-1,

DBO apresentou variações de 2 a 3 mg L-1.

Classe 2- - DBO 5 dias a 20°C até 5 mg L-1O2;

RESULTADOS

CONAMA 357/2005

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RESULTADOS

Parâmetro Período Chuvoso Período de estiagemVazão do rio a montante (Qr) - L s-1 149 367Vazão do efluente (Qr) - L s-1 10,3 Oxigênio dissolvido no rio (ODr) - mg L-1 7,11 7,07Oxigênio dissolvido no efluente (Ode) - mg L -1 5 DBO do rio (DBOr) - mg L-1 2 1DBO do efluente (DBOe) - mg L-1 41,76 41,76 Temperatura do rio (Tr) - °C 26,8 26,3 Temperatura do efluente (Te) -°C 23 Coeficiente de desoxigenação - (K1) d-1 0,47 0,47 Coeficiente de reaeração (K2) - d-1 5,979 6,505

Cálculos ParciaisVelocidade do percurso (v) - m s-1 0,55 0,50 Concentração de saturação (Cs) - mg L-1 7,57 7,55 OD mín. permissível (ODmin) - mg L-1 5 5 Concentração após a mistura (Co) - mg L-1 6,88 7,02 DBO ultima (Lo) - mg L-1 6,70 4,Tempo crítico (Tc) - dias 0,211 0,270 Deficit crítico (Dc) - mg L-1 0,916 0,779 Concentração crítica de OD (Cc) - mg L-1 6,66 6,87

Tabela 2 – Dados utilizados para a aplicação do modelo de STREETER-PHELPS descrito por SPERLING (1996).

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RESULTADOS Com base nos resultados obtidos no modelo de STREETER-

PHELPS, foi possível a construção da curva de concentração de OD ao longo do percurso do rio nos dois períodos chuvoso e de seca

Observa-se que as concentrações mínimas de OD ocorrem 5.000 a 10.000 m do ponto de lançamento e cujos valores não são inferiores a 5mg/L, em acordo com a resolução do CONAMA 357.

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RESULTADOS A concentração crítica em ambos os casos não chegou a ser

menor do que 5 mg L-1 ;

Isso se dá pelo fato do corpo hídrico ter sofrido pouca interferência antrópica, e que, aliado aos diversos fatores como a fitofisionomia e características geomorfológicas do solo conservam a qualidade da água.

O tipo de efluente lançado também influi diretamente no sucesso da autodepuração do rio, pois o mesmo possui uma vazão que corresponde a menos de 10% da vazão do rio em tempo de seca e menos de 3% no período de chuva.

O efluente receberá tratamento por meio de uma sequencia de lagoas, que não só removem boa parte da matéria orgânica, como ainda conseguem adicionar oxigênio no efluente, mitigando assim seu impacto

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PARÂMETROS FÍSICOS QUÍMICOS

pH - Geralmente na época de chuvas os valores de pH encontram-se maiores, devido ao carreamento de sólidos para o manancial e também ao tipo de solo onde pode ser encontrado bicarbonatos;

Alcalinidade - Estudo realizado por Sardinha et al. (2008) observou-se em alguns pontos de estudo o aumento da alcalinidade na época de seca devido ao maior tempo de atuação do intemperismo químico.

pH Alcalinidade

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PARÂMETROS FÍSICOS QUÍMICOS

Cor - A cor aparente teve maiores valores no período das chuvas, isso acontece principalmente devido ao aumento de material dissolvido na água.

Turbidez - Em todas as situações, os valores turbidez se mantiveram abaixo de 25 NTU, bem abaixo de 100 NTU que é preconizado pelo CONAMA 357 (2005) para rios de classe 2

Cor Turbidez

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PARÂMETROS BACTERIOLÓGICOS

Coliformes totais - No período chuvoso, a concentração de coliformes totais nos pontos de amostragem foi consideravelmente maior. A presença elevada de coliformes no manancial pode estar relacionada com a criação de gado próximo as suas margens, devido à predominância da atividade pecuária na regiãoE. Coli - Os valores encontrados ultrapassaram os preconizados pelo CONAMA 357 (2005) para rios de classe 2, que são 1,0 X 103 NMP 100 mL-1.

Coliformes Totais

E.coli

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Foi possível observar uma piora na qualidade da água na época de chuva, porém estas são mudanças características que ocorrem nessas épocas. A maior parte dos parâmetros quando relacionados com o CONAMA 357 evidenciam boas condições do manancial.

Por meio da aplicação do modelo de STREETER-PHELPS, diante das características favoráveis do rio Salobinha (possuir elevada concentração de OD, boas condições de rearação e baixa DBO) e as características do esgoto tratado que será produzido pela ETE (vazão reduzida, efluente contendo oxigênio dissolvido, tratamento eficiente na remoção de DBO), o lançamento deverá causar pouca intereferência na concentração de oxigênio do rio.

CONCLUSÃO

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AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (Brasil) (ANA). HidroWeb: sistemas de informações hidrológicas. Disponível em: <http://hidroweb.ana.gov.br/HidroWeb>. Acesso em: 20 out 2013.

APHA-AWWA-WEF (2005). Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 21st Edition. American Public Health Association/American Water Works Association/Water Environment Federation, Washington DC, USA.

BRAGA, B., et al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 305p. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (2005). Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

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Resolução N.430, 1 de maio de 2011. BRITO, Daímio Chaves Aplicação do Sistema de Modelagem da Qualidade da Água QUAL2KW em

Grandes Rios: O Caso do Alto e Médio Rio Araguari – AP/ Daímio Chaves Brito; orientador Alan Cavalcanti da Cunha – Macapá, 2008. 144 p.

CARVALHO, Glaucia Lemes; DE SIQUEIRA, Eduardo Queija. Qualidade da Água Do Rio Meia Ponte no Perímetro Urbano do Município de Goiânia-Goiás. REEC-Revista Eletrônica de Engenharia Civil, v. 2, n. 1, 2011.

CETESB. Guia nacional de coleta e preservação de amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos/Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Organizadores: Carlos Jesus Brandão ... [et al.]. São Paulo: CETESB; Brasília: ANA, 326p., 2011.

CUNHA, C. L. N.; FERREIRA, A. P. Modelagem matemática para avaliação dos efeitos de despejos orgânicos nas condições sanitárias de águas ambientais. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(8):1715-1725, ago, 2006.

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NUNES, D. G. Modelagem da Autodepuração e Qualidade da Água do Rio Turvo Sujo. UFV, 2008. Dissertação de Mestrado.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ObrigadaContato:E-mail: [email protected]: (62) 8175-5102

Raquel Pinheiro Reis Souza Ramalho(1)

Mestranda do Programa de Pós- Graduação em Engenharia do Meio Ambiente da UFG.

Paulo Sérgio ScalizeProf. Adjunto da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás. Escola de Engenharia Civil - UFG

Poliana Nascimento ArrudaMestranda do Programa de Pós- Graduação de Engenharia do Meio Ambiente da UFG.

Eduardo Queija de SiqueiraProf. Associado da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás. Escola de Engenharia Civil - UFG

Paulo Roberto Fernandes de AraújoGraduando em Engenharia Ambiental e Sanitária na Universidade Federal de Goiás.

Saulo Bruno Silveira e SouzaProf. Assistente da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás. Escola de Engenharia Civil - UFG

Endereço(1): Escola de Engenharia Civil - UFG - Goiânia - Goiás-Praça Universitária s/n, Setor Universitário, CEP-74605-220 (062)84824149. E-mail [email protected].