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Autores: Vânia Barbosa do Nascimento; Dora Maria Zanovello Bergantini; Gilmar Silvério; Joana Pereira Alves; Maria Aparecida Teixeira das Neves; Rogério A. Bigas. Relatório parcial da Experiência Inovadora “Santo André e a Assistência Hospitalar: uma questão regional”, projeto REFORSUS - MS/ BID/ BIRD, II Componente – Subprojeto “Fomento, análise, avaliação e disseminação de experiências inovadoras no SUS”, mediante convênio entre Ministério da Saúde e PMSA. SANTO ANDRÉ E A ASSISTÊNCIA HOSPITALAR: UMA QUESTÃO REGIONAL

Autores: Vânia Barbosa do Nascimento; Dora Maria Zanovello Bergantini; Gilmar Silvério; Joana Pereira Alves; Maria Aparecida Teixeira das Neves; Rogério

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Page 1: Autores: Vânia Barbosa do Nascimento; Dora Maria Zanovello Bergantini; Gilmar Silvério; Joana Pereira Alves; Maria Aparecida Teixeira das Neves; Rogério

  Autores: Vânia Barbosa do Nascimento; Dora Maria Zanovello Bergantini; Gilmar Silvério; Joana Pereira Alves; Maria Aparecida Teixeira das Neves; Rogério A. Bigas.

Relatório parcial da Experiência Inovadora “Santo André e a Assistência Hospitalar: uma questão regional”, projeto REFORSUS - MS/ BID/ BIRD, II Componente – Subprojeto “Fomento, análise, avaliação e disseminação de experiências inovadoras no SUS”, mediante convênio entre Ministério da Saúde e PMSA. 

SANTO ANDRÉ E A ASSISTÊNCIA HOSPITALAR: UMA QUESTÃO REGIONAL

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... “É preciso ter claro que há uma tensão, sempre presente entre a perspectiva de cooperação e a perspectiva de competição individualista entre os municípios. Isto está o tempo inteiro presente... Aonde você tem espaço de cooperação como é o caso do ABC você também tem o tempo inteiro as forças centrífugas agindo de maneira competidora. O perigo do esgarçamento regional, a partir de uma guerra de um município contra o outro, também está colocado aqui na região do Grande ABC. Portanto, é uma estrutura muito frágil, tem sempre que ser feita, refeita e reforçada”.

Celso Augusto Daniel (in memorium) 

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A MOTIVAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA Paralelamente à tendência dos entes municipais no ABC de solucionar a “crise” da assistência hospitalar no limite restrito da gestão de cada município,tem-se observado algumas iniciativas que procuram trazer a questão para o escopo de um projeto de articulação regional.As lógicas, portanto, em processo de análise neste estudo pretende fomentar o debate e influenciar os possíveis arranjos organizacionais destinados à promoção da eqüidade e garantia do direito à saúde.

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A LÓGICA MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO HOSPITALAR NA REGIÃO DO

ABC

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EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE UNIDADES AMBULATORIAIS DO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE

NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DO GRANDE ABC 1988 E 1998

  FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL DE UNIDADES

 1988 1998 1988 1998 1988 1998 1988 1998

Santo André1 0 4 0 29 54 34 54

São Bernardo do Campo1 0 2 0 *32 43 35 43

São Caetano do Sul1 0 1 0 9 18 11 18

Diadema0 0 1 0 10 27 11 27

Mauá1 0 7 0 15 27 23 27

Ribeirão Pires0 0 3 0 0 12 3 12

Rio Grande da Serra0 0 1 0 0 9 1 9

Região do Grande ABC4 0 19 0 95 190 118 190

Fonte: Secretarias Municipais de Saúde/Secretaria de Estado da Saúde/ IBGE/DATASUS(1) Considera-se unidade ambulatoriais os postos de saúde, centros de saúde, PAM, policlínica, ambulatórios em hospitais, prontos socorros emHospitais, clínica fisiot., clínica odontológica, amb. Saúde mental, SADT, unidade de saúde da família* incluídas as 23 unidades ambulatoriais da Fundação de Assistênica à Infância de Santo André

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Gráfico 4. Número de internaçoes públicas por municipio e região do Grande ABC, 1988, 1990, 1995 e 1999

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

nu

mer

o d

e in

tern

çoes

Santo André 27703 12682 23989 27689

São B. Campo 22033 12186 6660 17679

São C. Sul 11792 9720 11254 4058

Diadema 31143 9654 22492 14610

Mauá 11780 11572 18533 16202

Ribeirão Pires 1021 1721

Regiao do Grande ABC 106439 57804 85944 83958

1988 1990 1995 1999

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Gráfico 3. Número de leitos públicos, não psiquiátricos, por município e região do Grande ABC, 1990, 1992 e 1999.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

SantoAndré

São B.Campo

São C. Sul Diadema Mauá RibeirãoPires

Rio G. daSerra

Regiao doGrande

ABC

localidade

nu

mer

o d

e le

ito

s

1990 1992 1999

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  Expansão da rede hospitalar pública no ABC

  Santo André ampliou e adequou as instalações do seu antigo Hospital Municipal, implantou o Programa de Internação Domiciliar e diversificou as especialidades de internação hospitalar;

São Bernardo do Campo reabriu o Hospital de Ensino da FUABC, passando-o a mantê-lo em co-gestão com a Fundação, além de ter construído e inaugurado uma nova unidade hospitalar, com cerca de 100 leitos; São Caetano do Sul está em processo de recuperação de uma antiga estrutura hospitalar praticamente desativada

Diadema passou a contar com três hospitais, com a incorporação recente da terceira unidade, o Hospital Serraria sob a gestão estadual na forma de Organização Social;

Mauá apesar das dificuldades que enfrenta para a manutenção dos cerca de 200 leitos instalados no município, reformou e adequou as instalações da sua unidade hospitalar - o Hospital Nardine; Ribeirão Pires inaugurou em 2001 a sua maternidade pública, pretendendo ampliar a internação às demais especialidades, e; Rio Grande da Serra apesar dos esforços para a construção de uma Unidade Mista, não conseguiu viabiliza-la até o presente momento.

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SE MELHOROU, ONDE ESTÃO OS PROBLEMAS PERCEBIDOS ?? o       Melhorou, mas melhorou desigualmente;o       Dificultou o acesso para determinadas especialidades;o       Aumentou a tensão entre as esferas de governo – horizontal e verticalo       Ausência do planejamento e por conseqüência dificuldade de gerenciamento das unidades hospitalares

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ASPECTOS QUE INTERFEREM NA LÓGICA MUNICIPAL DE CONDUÇÃO DA PROBLEMÁTICA

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Os aspectos políticos e sócio-culturais da organização territorial

“TERRITÓRIO SEM FRONTEIRAS”

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          O elevado grau de autonomia das unidades de governo e as

desigualdades entre os municípios do ABC

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EVOLUÇÃO DA RECEITA MUNICIPAL PER CAPITA DE 1988 A 1997

0,00

200,00

400,00

600,00

800,00

1.000,00

1.200,00

1.400,00

1988-89(1) 1992-93(2) 1996-97(3)

DIADEMA MAUÁ RIBEIRÃO PIRESRIO GRANDE DA SERRA SANTO ANDRÉ SÃO BERNARDO DO CAMPO

SÃO CAETANO DO SUL

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EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (1971-1990)

0,40

0,44

0,47

0,51

0,54

0,58

0,61

0,65

0,68

0,72

0,75

0,79

0,82

0,86

1970 1980 1991

BRASIL

SÃO PAULO

SANTO ANDRÉ

SÃO BERNARDO DOCAMPO

SÃO CAETANO DOSUL

DIADEMA

MAUÁ

RIBEIRÃO PIRES

RIO GRANDE DASERRA

SP

Brasil

 

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          O padrão autárquico de gestão e de solução dos problemas;          A ausência de mecanismos de cooperação e coordenação, tanto horizontal, como vertical entre as esferas de governo;

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PARTICIPAÇÃO DOS GASTOS EM SAÚDE EM RELAÇÃO À RECEITA MUNICIPAL 1996/1997 E DESPESAS EM SAÚDE E SANEAMENTO PER CAPITA - MÉDIA 96/97

 

    1996%

1997%

1996-97per capita

 São Bernardo do Campo

13,84 15,38 227,80

  São Caetano do Sul 8,55 11,73 184,93

  Diadema 22,63 34,19 168,41

  Mauá 18,34 28,25 122,21

  Santo André 16,26 16,65 99,45

  Ribeirão Pires 16,30 17,16 72,54

  Rio Grande da Serra - - 50,47

Fonte: Fundação SEADE  

Obs: valores corrigidos pelo IGP-DI para dezembro de 1997  

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As distintas capacidades de oferta de serviços de saúde

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RELAÇÃO ENTRE OS PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS BÁSICOS E NÃO BÁSICOS REALIZADOS PELOS MUNICÍPIOS DA DIR II - 1998

0%

20%

40%

60%

80%

100%

DIADEMA MAUÁ RIBEIRÃOPIRES

RIO GRANDEDA SERRA

SANTOANDRÉ

SÃOBERNARDODO CAMPO

SÃOCAETANODO SUL

BÁSICOS NÃO BÁSICOS

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Capacidade de absorção da demanda para internação pelos municípios da Região do Grande ABC - 1998

-15000 -10000 -5000 0 5000 10000

Santo André

São Bernardodo Campo

São Caetano doSul

Diadema

Mauá

Ribeirão P ires

Rio Grande daSerra

REGIÃO DOABC

Pediatria Obstetrícia Cirurgia Clínica Médica

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A DINÂMICA DE UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

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O ENFOQUE REGIONAL

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CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL7 Prefeituras

CÂMARA DO GRANDE ABCGoverno do EstadoConsórcioFórumEntidades EmpresariaisParlamentares 

FÓRUM DE CIDADANIAEntidades da Sociedade Civil

AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO

 

                   

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AGENDA DA CÂMARA REGIONAL DO ABC

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         Conclusão do Hospital Serraria, como hospital de caráter regional (complementar a rede existente);

         Definição da Gestão e Financiamento do Hospital Nardini / Mauá;

         Retomada e conclusão do Hospital Regional de Clínicas (Redefinição do Projeto Original) , mantendo-se o seu caráter regional, com sua implementação em módulos

         Hospitalar e Ambulatorial em especialidades inexistentes na região;

         Ampliar leitos em maternidade para partos de baixo risco;

         Instalação de oficina regional de manutenção de equipamentos médico-hospitalares;

         Ampliação e fortalecimento da rede pré-hospitalar (sistema de resgate), promovendo a integração dos serviços de resgate existentes;

         Criação do hemocentro regional;

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INOVAÇÃO DA ESTRATÉGIA REGIONAL 

Construção de uma consciência regional – aprendizado regional;

O envolvimento do governo estadual;

O envolvimento de outros setores da sociedade;

 “...a existência de uma quantidade maior de atores, por um lado torna mais complexo um processo de cooperação porque exige acordos envolvendo atores muito diferenciados. Porém o fato de os atores serem muito diferenciados ajuda a mitigar os interesses. No ABC, o maior conflito de uma ação regional é o conflito entre os diferentes municípios...”

 Celso Augusto Daniel

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PROBLEMAS IDENTIFICADOS NA ESTRATÉGIA REGIONAL Ausência de incentivos financeiros e de estrutura à mobilização das propostas regionais – planejamento à execução => voluntarismo dos agentes envolvidos com a questão;

Competição eleitoral;

Ausência de uma política para as áreas metropolitanas;

A competitividade na região por diversos interesses;

Conflito entre as instâncias do SUS, para em tese pactuar e operacionalizar as propostas na saúde, e a Câmara Regional enquanto uma “mesa de negociação dos interesses regionais”

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METODOLOGIA 1)      Realização de oficina de capacitação e sensibilização de profissionais da área de informação em saúde sobre análise de dados e indicadores à gestão regional da atenção médico-hospitalar e de urgência – dez/2001 2)      Realização de um diagnóstico preliminar sobre as condições da assistência hospitalar no ABC - jan/2002

3) Desenvolvimento dos trabalhos dos grupos temáticos - fev/mar/abr-2002:

proposta de modelo de atenção hospitalar, financiamento e de modelo de gestão da atenção hospitalar

4)      Realização de Encontro Regional: possibilidades e limites à atenção regional da assistência hospitalar na Região do ABC - jan/fev 2002

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OBJETIVOS

1) Acadêmico

      Analisar o processo de articulação regional nas questões pertinentes à saúde, enfocando os limites e as possibilidades de superação dos obstáculos à constituição de um sistema regional de atenção médico-hospitalar no ABC.

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 OBJETIVOS

2) Técnico          Realizar um diagnóstico da situação da assistência hospitalar na Região

do Grande ABC, através de indicadores e fontes de informação existentes;

         Identificar os “nós críticos” e as possibilidades de sinergia ao enfrentamento da questão no ABC;

         Indicar as possibilidades de instituir mecanismos formais para a criação de uma rede regional de referência e contra-referência hospitalar aos usuários do SUS;

         Construir indicadores específicos ao acompanhamento da gestão regional da saúde na área hospitalar;

         Capacitar os profissionais envolvidos com a informação em saúde;

         Qualificação da gestão pública da saúde

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OBJETIVOS

3) Político          Estimular a reflexão, o debate e a negociação coletiva dos interesses comuns quanto à assistência hospitalar no ABC;

         estabelecer uma agenda comum de ações e proposições a serem negociadas com as demais instâncias responsáveis pela operacionalização e gestão do Sistema Único de Saúde, bem como subsidiar o debate entre os demais segmentos sociais da Região do Grande ABC.

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CARÁTER INOVADOR DA PROPOSTA O estudo da experiência que ocorre no ABC, de perspectiva regional, traz como subsídio ao processo de implantação das políticas de saúde,

questões relevantes e capazes de influenciar os possíveis arranjos

organizacionais destinados à melhoria da atuação dos governos nas

tarefas públicas destinadas à promoção de saúde e qualidade de vida.