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AVALIAÇÃO DA ARQUITETURA DE CORTIÇOS DE Melipona subnitida PARA ADAPTAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE CORTIÇO. N. C. S. Silva*, D. S. Pereira, A. H. de Sousa, L. N. de Sousa & P. B. Maracajá. ESAM-Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Departamento de Fitossanidade. [email protected] No semi-árido brasileiro contamos com várias espécies de abelhas nativas ou indígenas, em particular a jandaíra (Melipona subnitida), que se encontra em processo de extinção, existindo aí necessidade urgente de incentivar a proteção, manejo e a criação dessas abelhas. Objetivou-se neste trabalho adaptar a caixa horizontal Paulo Nogueira Neto (PNN) para a abelha M. subnitida (AMCA- 2) de acordo com as medidas exigidas por esta abelha, tornando mais rápida a sua adaptação proporcionando a esta abelha um ambiente que permi seu desenvolvimento e aumento da família. Os dados foram coletados no meliponário do CEMAS (Centro de Multiplicação de Animais Silvestres) de propriedade da ESAM, foram utilizados 30 cortiços baianos (80 x 10 x 8 cm). Foram avaliadas as variações do tamanho dos potes de reserva de alimento, o espaço ocupado pelos mesmos e o espaço ocupado pelos favos de cria. Segundo a análise realizada acerca do espaço ocupado pelos favos de cria, constatou-se a média 10x6x10 cm de altura, largura e comprimento, respectivamente, variando de 5 x 5 x 8 cm a 12 x 8 x 12 cm, estes parâmetros variam de acordo com a oviposição da rainha, o tamanho da família, e ainda, de acordo com as folhas de cerume construído em volta da cria para proteção e manutenção da temperatura, para se definir o espaço ocupado pelos potes de reserva de alimento foram medidos 60 potes de alimento que apresentaram a média de 3,5 cm de altura por 2,5 cm de diâmetro, variando entre 2 x 1 cm a 4 x 4 cm, (altura e comprimento, respectivamente), sendo que um cortiço pode apresentar de 8 a 150 potes de reserva de alimento aproximadamente. Com estes resultados pôde-se chegar às medidas para a confecção da caixa modelo AMCA-2: A-paredes de frente e de traz - 4 peças de 40 x 8 x 2 cm; B-paredes laterais - 4 peças de 18 x 8 x 2 cm; C- grande piso central –2 peças de 22x18x2 cm; só na gaveta de baixo : D-tábua para fechar por baixo o espaço da cria- 1 peça de 22x16x2 cm; E- tábua para fechar por baixo o vão no lado oposto à cria : 22 x 6 x 2 cm ; F- Teto único do cortiço- 1 peça de 40 x 22 x 2 cm; G- ripas de reforço do teto- 3 peças de 22x4x2 cm. Sendo a caixa composta de duas gavetas por cortiço. Este estudo proporcionou, através da avaliação das exigências destas abelhas, as medidas para adaptação do modelo PNN para o modelo AMCA-2.

Avaliação arquitetonica de cortiço da abelha jandaira para adaptação a uma colmeia racional nos padrões sugeridos pelo INPA

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Avaliação arquitetonica de cortiço da abelha jandaira para adaptação a uma colmeia racional nos padrões sugeridos pelo INPA.

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Page 1: Avaliação arquitetonica de cortiço da abelha jandaira para adaptação a uma colmeia racional nos padrões sugeridos pelo INPA

AVALIAÇÃO DA ARQUITETURA DE CORTIÇOS DE Melipona subnitida PARA ADAPTAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE CORTIÇO.

N. C. S. Silva*, D. S. Pereira, A. H. de Sousa, L. N. de Sousa & P. B. Maracajá. ESAM-Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Departamento de Fitossanidade.

[email protected]

No semi-árido brasileiro contamos com várias espécies de abelhas nativas ou indígenas, em particular a jandaíra (Melipona subnitida), que se encontra em processo de extinção, existindo aí necessidade urgente de incentivar a proteção, manejo e a criação dessas abelhas. Objetivou-se neste trabalho adaptar a caixa horizontal Paulo Nogueira Neto (PNN) para a abelha M. subnitida (AMCA-2) de acordo com as medidas exigidas por esta abelha, tornando mais rápida a sua adaptação proporcionando a esta abelha um ambiente que permi seu desenvolvimento e aumento da família. Os dados foram coletados no meliponário do CEMAS (Centro de Multiplicação de Animais Silvestres) de propriedade da ESAM, foram utilizados 30 cortiços baianos (80 x 10 x 8 cm). Foram avaliadas as variações do tamanho dos potes de reserva de alimento, o espaço ocupado pelos mesmos e o espaço ocupado pelos favos de cria. Segundo a análise realizada acerca do espaço ocupado pelos favos de cria, constatou-se a média 10x6x10 cm de altura, largura e comprimento, respectivamente, variando de 5 x 5 x 8 cm a 12 x 8 x 12 cm, estes parâmetros variam de acordo com a oviposição da rainha, o tamanho da família, e ainda, de acordo com as folhas de cerume construído em volta da cria para proteção e manutenção da temperatura, para se definir o espaço ocupado pelos potes de reserva de alimento foram medidos 60 potes de alimento que apresentaram a média de 3,5 cm de altura por 2,5 cm de diâmetro, variando entre 2 x 1 cm a 4 x 4 cm, (altura e comprimento, respectivamente), sendo que um cortiço pode apresentar de 8 a 150 potes de reserva de alimento aproximadamente. Com estes resultados pôde-se chegar às medidas para a confecção da caixa modelo AMCA-2: A-paredes de frente e de traz - 4 peças de 40 x 8 x 2 cm; B-paredes laterais - 4 peças de 18 x 8 x 2 cm; C- grande piso central –2 peças de 22x18x2 cm; só na gaveta de baixo : D-tábua para fechar por baixo o espaço da cria- 1 peça de 22x16x2 cm; E- tábua para fechar por baixo o vão no lado oposto à cria : 22 x 6 x 2 cm ; F- Teto único do cortiço- 1 peça de 40 x 22 x 2 cm; G- ripas de reforço do teto- 3 peças de 22x4x2 cm. Sendo a caixa composta de duas gavetas por cortiço. Este estudo proporcionou, através da avaliação das exigências destas abelhas, as medidas para adaptação do modelo PNN para o modelo AMCA-2.