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AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO COAGULANTE SULFATO FÉRRICO,EM DIFERENTES TEMPERATURAS Abner Figueiredo Neto Fernanda Posch Rios Paulo Sérgio Scalize

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO COAGULANTE SULFATO … · processos de Coagulação, Floculação e Sedimentação; • provoca viscosidade da água: formação de espécies hidrolisadas

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AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO COAGULANTE SULFATO FÉRRICO,EM

DIFERENTES TEMPERATURAS

Abner Figueiredo NetoFernanda Posch RiosPaulo Sérgio Scalize

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Introdução

• Água bruta;• Remoção de impurezas:▫ Coagulação▫ Floculação▫ Sedimentação▫ Flotação▫ Filtração

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Coagulação• Fenômeno químico:▫ Formação de espécies hidrolizadas

• Fenômeno físico:▫ Transporte para que haja contato

• Utiliza-se de sais de alumínio ou de ferro, ou depolímeros que alteram a força iônica do meio esua eficiência depende da concentração do metale do pH final da mistura.

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• A coagulação é proveniente de quatro mecanismos distintos:▫ Compressão da camada difusa▫ Adsorção e neutralização▫ Varredura▫ Adsorção e formação de ponte

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Condições de coagulação/floculação

• Para determinação em Estação de Tratamento deÁgua (ETA) ou de efluentes industriais sãoutilizados Jarteste, ou Teste de Jarros.

• Determinação da eficiência.

• Dosagem ótima.

• É possível medir a qualidade da água tratadaapós a separação dos sólidos floculados, apóssedimentação ou filtração.

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- “Jar-Test”

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Temperatura• A temperatura tem efeito significativo nos

processos de Coagulação, Floculação e Sedimentação;

• provoca viscosidade da água: formação de espécies hidrolisadas do metal presente no coagulante.

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Objetivos• Neste estudo procurou-se identificar a influência da

variação da temperatura na concentração docoagulante a ser dosado nos ensaios, o que podegerar uma minimização de sua utilização econsequentemente da produção de lodo de ETA

• O teste de bancada com ensaio de jarros teve oobjetivo de avaliar a eficiência do coagulante sulfatoférrico ((Fe2 (SO4)3) submetendo as amostras deágua bruta às temperaturas diferentes.

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Metodologia• AS INSTALAÇÕES E A AMOSTRA:

▫ As análises foram realizadas no Laboratório deSaneamento da Escola de Engenharia Civil-UFG.

▫ Os parâmetros analisados foram cor aparente, pH eturbidez.

▫ Ribeirão João Leite – ETA Jaime Câmara, localizada emGoiânia- GO, a uma altitude de 749m. Produçãoabastece 55% da população goiana, com uma vazãomédia mensal de 4.200.000m3.mês-1.

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Região Metropolitana de Goiânia:

•engloba treze municípios;

•ocupa uma área de 5.800 km².

É a região mais expressiva do

estado de Goiás, contém cerca de:

35% de sua população total, com

um pouco mais de 2 milhões de

pessoas;

TRINDADE

GUAPÓ

BELA VISTA DE GOIÁS

HIDROLÂNDIAARAGOIÂNIA

GOIÂNIA

SENADOR CANEDO

APARECIDA DE GOIÂNIA

NERÓPOLIS

ABADIA

GOIANÁPOLIS

SANTO ANTONIO DE GOIÁS

GOIANIRA

COM REDE E COM ETE

COM REDE SEM ETE

SEM REDE SEM ETE

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• Equipamentos utilizados:

▫ O equipamento de teste de jarros é do modelo 218– Nova Ética, com seis jarros e medidas externasde 1.200(l) x 510 (p) x 540 (h).

▫ pHmetro pH MeterTec-2 Tecnal, Turbidímetro eEspectrofotômetro da Hach, modelo DR 890.

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- Colorímetro / Turbidímetro

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COAGULANTE SULFATO FÉRRICO

Foram usados 06 jarros com diferentes dosagens do coagulante

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•A mistura rápida foi realizada durante 1 minuto comgradiente de velocidade médio de 700 .s-1

•O tempo de floculação ocorreu em 20 minutos comgradiente de velocidade médio de 40 s-1

•A coleta da amostra de água decantada foi realizadadepois de um intervalo de 10 minutos (com o aparelhodesligado)

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Dosagens e Temperaturas:• Dosagens:▫ 16 mg/L▫ 18 mg/L▫ 20 mg/L▫ 22 mg/L▫ 24 mg/L▫ 26 mg/L

• Temperaturas:▫ 16ºC▫ 20ºC▫ 22ºC▫ 24ºC▫ 26ºC▫ 28ºC▫ 30ºC

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Resultados e discussão

• Quanto maior a temperatura maior a dosagem do coagulante necessário para obter água com turbidez ou cor remanescente menor, ou seja qualidade melhor.

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20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

16ºC 20ºC 22ºC 24ºC 26ºC 28ºC 30ºC

%

% de Remoção de COR

16 mg/L

18 mg/L

20 mg/L

22 mg/L

24 mg/L

26 mg/L

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50,0

55,0

60,0

65,0

70,0

75,0

80,0

85,0

90,0

16ºC 20ºC 22ºC 24ºC 26ºC 28ºC 30ºC

%

% de Remoção de Turbidez

16 mg/L

18 mg/L

20 mg/L

22 mg/L

24 mg/L

26 mg/L

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20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

16ºC 20ºC 22ºC 24ºC 26ºC 28ºC 30ºC

Co

r (P

tCo

)

Cor versus Temperatura

16 mg/L

18 mg/L

20 mg/L

22 mg/L

24 mg/L

26 mg/L

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1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

16ºC 20ºC 22ºC 24ºC 26ºC 28ºC 30ºC

Tu

rbid

ez

(UN

T)

Turbidez versus Temperatura

16 mg/L

18 mg/L

20 mg/L

22 mg/L

24 mg/L

26 mg/L

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• Em locais onde a variação da temperatura entre odia e noite, podem estar gastando maiscoagulante e obtendo água de pior qualidade.

• Realização de ensaios jar teste (in loco) durante anoite (com temperaturas menores), com oobjetivo em se adequar a dosagem, gerando osseguintes benefícios:▫ - redução da dosagem de coagulante;▫ - menor volume de resíduo de decantador;▫ - água decantada de melhor qualidade refletindo em

uma maior duração da carreira de filtração, gerando menos resíduo durante as lavagens dos filtros.

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Obrigado!!