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UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Educação Física Gustavo Henrique Jesus Santana Marcos Augusto Bazan Pedro Rigatto Neto AVALIAÇÃO DE FORÇA DO QUADRÍCEPS COM ELETROMIOGRAFIA PARA ATLETAS DE FUTSAL DO SEXO MASCULINO COM IDADE ENTRE 20 A 24 ANOS. Academia Mundo Livre - Lins/ SP Lins – SP 2010

AVALIAÇÃO DE FORÇA DO QUADRÍCEPS COM … · A minhas irmãs Érika Cristina Ramiro Santana e Elizangela Ramiro Santana por ... Os Professores, Wonder, Titão, Gisele, ... 1 goleiro

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  • UNISALESIANO

    Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium Curso de Educao Fsica

    Gustavo Henrique Jesus Santana

    Marcos Augusto Bazan

    Pedro Rigatto Neto

    AVALIAO DE FORA DO QUADRCEPS COM ELETROMIOGRAFIA PARA ATLETAS DE FUTSAL DO SEXO MASCULINO COM IDADE ENTRE 20 A

    24 ANOS.

    Academia Mundo Livre - Lins/ SP

    Lins SP 2010

  • GUSTAVO HENRIQUE JESUS SANTANA

    MARCOS AUGUSTO BAZAN

    PEDRO RIGATTO NETO

    AVALIAO DE FORA DO QUADRCEPS COM ELETROMIOGRAFIA PARA ATLETAS DE FUTSAL DO SEXO MASCULINO COM IDADE ENTRE 20 A 24

    ANOS.

    Trabalho de concluso de curso apresentado banca examinadora do Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium, curso de Educao Fsica, sob a orientao do Professor M.Sc. Evandro Emanoel Sauro e orientao tcnica da Prof Esp. Ana Beatriz Lima

    Lins SP 2010

  • Santana, Gustavo Henrique Jesus; Bazan, Marcos Augusto; Neto, Pedro Rigatto.

    S223a Avaliao de fora do quadrceps com eletromiografia para atletas de futsal do sexo masculino com idade entre 20 A 24 anos: academia Mundo Livre / Gustavo Henrique Jesus Santana, Marcos Augusto Bazan. -- Lins, 2010 76p.il.31 cm. Monografia apresentada ao Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium UNISALESIANO, Lins-SP, para graduao em Educao Fisica, 2010

    Orientadores: Evandro Emanoel Sauro ; Ana Beatriz Lima 1.Eletromiografia. 2.Teste de 1RM 3. Atletas. I. Ttulo.

    CDU 796

  • GUSTAVO HENRIQUE JESUS SANTANA

    MARCOS AUGUSTO BAZAN

    PEDRO RIGATTO NETO

    AVALIAO DE FORA DO QUADRCPES COM ELETROMIOGRAFIA PARA

    ATLETAS DE FUTSAL DO SEXO MASCULINO COM IDADE ENTRE 20 A 24

    ANOS

    Monografia apresentada ao Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium,

    para obteno do titulo de bacharel em Educao Fsica.

    Aprovada em: ___/___/___

    Banca examinadora:

    Prof. Orientador: Prof. M.Sc. Evandro Emanoel Sauro_

    Titulao: Mestre em_Fisioterapia pela UNIMAR - SP

    Assinatura: ____________________________

    1 prof.(a): ______________________________________________________

    Titulao: _______________________________________________________

    _______________________________________________________________

    Assinatura: ____________________________

    2 prof.(a): ______________________________________________________

    Titulao: _______________________________________________________

    _______________________________________________________________

    Assinatura: _______________________

  • A Deus, meu refgio e fora, onde sempre encontrei resposta para os meus problemas. E pelo dom da vida. A minha Me Lourdes Ramiro Santana por ter me apoiado, e meu pai Jos Santana Filho, por no medirem esforos para a realizao dos meus sonhos. Por terem mostrado honestidade e respeito. A eles devo a pessoa que me tornei. A minhas irms rika Cristina Ramiro Santana e Elizangela Ramiro Santana por terem me ajudado. A Mrcia Buzetti, por estar sempre me incentivando nos estudos. A Knia Buzetti, pelo carinho e dedicao. Por me guiar pelo caminho correto, e me ensinar a fazer as melhores escolhas. E aos meus professores, que contriburam para o crescimento do conhecimento transmitido, e por sempre estarem dispostos a atender. Aos meus amigos de classe, talvez pouco tempo para construir uma histria, mas muito para um captulo importante que compe a minha vida. E a Professora Bia, por ter nos orientado durante esse perodo.

    Gustavo Santana

  • Primeiramente agradeo a Deus. Agradeo a Minha Esposa Izabel Esteves e parceira, sem ela acho que eu no seria metade do que eu sou hoje. Meus Familiares, minha Me Oladia dos Santos e meus avs Lauro Jos dos Santos e Dirce Adriano dos Santos. Em memria para meu Pai Marcos Bazan Peres, espero que ele esteja me olhando e feliz por isso. Agradeo a todos da Academia Mundo Livre, meu grande amigo e parceiro Professor Lauro Viveiros. Meus amigos e professores Gisele de Barros, Joo Godinho, Fabio Cavalcante, Alex, Jonathan, Rafael Bozzo, Wonder, Fabi, Marcelo e Tito. Mestre Evandro por ter me agentado ficar indo na casa dele pedindo ajuda, desculpa e obrigado por tudo. E claro no podia faltar ele presena garantida nessa monografia meu amigo e professor Anderlei Cardoso, vulgo Mirante mais conhecido por mira valeu mira, voc foi um Fenmeno nessa Monografia. Meus parceiros de Monografia Pedro Lee e Gustavo, vocs me surpreenderam rapaziada, respeito muito vocs. A o pessoal que participou de nossa monografia pelo compromisso que ti vero realizando os testes, foram fundamentais tambm para este trabalho. Professora Bia, por suas orientaes e bom senso. Obrigado A todos meus amigos e alunos do Pilates aprendo todos os dias com vocs a tentar sem um cara melhor. Obrigado muito obrigado

    Marcos Augusto Santos Bazan

  • Dedico primeiramente a DEUS, por todas as vitrias que tenho obtido em minha vida profissional. A minha me Luzia Ortel Rigatto, e meu pai Valdemir Rigatto, por estarem sempre comigo nessa luta, por sempre mi apanharem nos meus sonhos e tornar um deles uma realidade como estar mi formando. Aos meus irmos Marcelo ortel de castro, Mauricio Ortel de castro, Marcio Ortel de castro e Valdemir Rigatto Junior, por tambm estar todo esse tempo ao meu lado nas dificuldades j superadas. Aos meus amigos de faculdade que sempre irei lembrar com muito carinho e saudades. Meus parceiros de monografia, GUSTAVO e GUTO, parceiros pra toda vida. A o pessoal que participou de nossa monografia pelo compromisso que ti vero realizando os testes, foram fundamentais tambm para este trabalho.

    Pedro Rigatto Neto

  • AGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOAGRADECIMENTOSSSS A meus amigos da faculdade, os meus parceiros que vivemos esse perodo junto. Os Professores, Wonder, Tito, Gisele, por ter dado opinies e nos ter ajudados. A o pessoal que participou de nossa monografia realizando os testes. A Professora Ana Beatriz Lima, poder-te nos ajudado muito. A Academia Mundo Livre por ter cedido o espao para realizao dos testes.

    GUSTAVO SANTANAGUSTAVO SANTANAGUSTAVO SANTANAGUSTAVO SANTANA

    A todos os Professores que esteve nesses 4 anos juntos, principalmente aos professores Wonder, Tito, Gisele, Marcio, Sueli e nosso orientador por todo conhecimento e

    camaradagem como amigos. Tambm agradeo a todos meus amigos que estiveram lado a lado em todos os momentos dessa face da minha vida. I no poderia faltar de agradecer a professora BIA, por ter sido maravilhosa e atenciosa com meu grupo, nos orientando e tirando todas as duvidas que aparecessem durante esse perodo.

    PEDRO RIGATTOPEDRO RIGATTOPEDRO RIGATTOPEDRO RIGATTO

  • RESUMO

    O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do treinamento de fora

    nos membros inferiores (Reto Femoral) de atletas de futsal, analisado atravs

    de teste direto e ainda o ganho de fora atravs do treinamento de 1RM. A

    amostra foi composta por 08 atletas de futsal do sexo masculino com nvel de

    condicionamento parecido, (idade de 20 a 24 anos). Todos os atletas foram

    submetidos a 4 protocolos: Protocolo 1 Antopometria; Protocolo 2 Teste de

    Carga Mxima; Protocolo 3 Eletromiografia; Protocolo 4 Circunferncia. A

    ps as avaliaes todos os atletas foram submetidos a um programa de

    treinamento de fora, constitudo por 5 semanas, com 2 dias semanais de

    treino.Para analise dos resultados Sero usadas coletas com parmetros de

    fora, atravs de eletrodos colocados em nvel de MMIIS acoplados ao

    aparelho de eletromiografia. Com os resultados obtidos conclumos que o

    treinamento proposto fez com que no ocorresse nenhuma alterao no

    recrutamento das fibras musculares do quadrceps.

    Palavras-Chave: Eletromiografia. Teste de 1RM e Atletas

  • ABSTRACT

    The aim of this study was to investigate the effects of strength training on

    lower limbs (rectus femoris) from indoor soccer players examined by direct test

    and still gain strength through training 1RM. The sample comprised 08 futsal

    athletes males with similar fitness level (age 20-24 years). All athletes were

    subjected to four protocols: 1 - anthropometric variables; Protocol 2 - Maximum

    Load Test, Protocol 3 - Electromyography; Protocol 4 - Circumference. The

    post evaluations all athletes underwent a strength-training program consisting

    of 5 weeks, 2 days weekly treino.Para analysis of the results collected will be

    used with strength parameters, using electrodes placed at the level of coupled

    MMIIS the electromyography apparatus. With these results we conclude that

    the training did not occur with no change in muscle fiber recruitment of the

    quadriceps.

    Keywords: Electromyography. 1RM and Athletes

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 1: Valores do Teste de 1RM............................................................ 43

    Tabela 2: Caractersticas iniciais dos sujeitos submetidos ao estudo......... 44

    Tabela 3: Percentual de gordura................................................................. 44

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Reto Femoral............................................................................... 29

    Figura 2: Cabos........................................................................................... 34

    Figura 3: Eletrodos...................................................................................... 34

    Figura 4: Transdutor de fora. 35

    Figura 5: Eletromiometro. 35

    Figura 6: Cabo flexvel..... 37

    Figura 7: Interface do Toolbox de anlise................................................... 37

    Figura 8: Eletrodos Descartveis 38

    Figura 9: Dobra Cutnea Triciptal (TR). 39

    Figura 10: Dobra Cutnea Supra-ilaca (SI). 40

    Figura 11: Dobra Cutnea Abdominal (AB).. 40

    Figura 12: Posio para medida da coxa.. 41

    LISTA DE SIGLAS

    AB: Abdominal

    ACM: Associao crist de moos

    ATP: Trifosfato de Adenosina

    ADP: Adenosina difosfato

    ADM: Amplitude de Movimento

    CBFS: Confederao Brasileira de Futebol de Salo

    CM: Centmetro

    CR: Contrao Rpida

    CL: Contrao Lenta

  • FIFA: Federao Internacional das Associaes de futebol

    FIFUSA: Federao Internacional de Futebol de Salo

    (FCmx): Freqncia Cardaca Mxima

    EMG: Eletromiografia

    KG: Quilograma

    LO: Fibras de Contrao Lenta

    MMIIS: Membros Inferiores

    PH: Potencial Hidrogeninico

    RG: Fibras de Contrao Rpidas Glicolitica

    RM: Repetio Mxima

    SI: Supra-ilaca

    TR: Triciptal

  • SUMRIO

    INTRODUO............................................................................................

    13

    1 CONCEITOS PRELIMINARES......................................................... 14

    1.1 Introduo ao futebol de salo (Futsal).............................................. 14

    1.1.1 Historia do Futsal................................................................................ 15

    1.1.2 Principais Fundamentos do futsal...................................................... 16

    1.1.3 Cronologia do Futsal......................................................................... 18

    1.1.4 Chegada ao Brasil.............................................................................. 20

    1.1.5 Como jogar......................................................................................... 20

    1.2 Anatomo fisiologia da contrao muscular......................................... 21

    1.2.1 A qumica da contrao muscular...................................................... 24

    1.2.2 A importncia do clcio na contrao................................................ 25

    1.2.3 Tipos de fibras musculares................................................................. 26

    1.2.4 Fibras de contrao rpida... 26

    1.2.5 Fibras de contrao lenta. 27

    1.2.6 Fisiologia do quadrceps.... 28

    1.2.7 Reto femoral 29

    1.2.8 Treinamento de fora. 29

    1.3 Eletromiografia 30

    1.3.1 Tipos de Eletromiografia .. 31

    1.3.2 Eletromiografia durante as contraes musculares mximas 32

    1.3.3 Eletromigrafo 33

    1.3.4 Acessrios 33

    1.3.5 Transdutor de fora 34

    1.3.6 Eletrogonimetro. 35

    2 O EXPERIMENTO............................................................................ 36

    2.1 Condies ambientais........................................................................ 36

    2.2 Sujeitos............................................................................................... 36

    2.3 Materiais............................................................................................. 36

    2.4 Testes................................................................................................. 38

  • 2.5 Procedimentos.................................................................................... 42

    2.6 Anlise estatstica.............................................................................. 42

    3 Resultados........................................................................................ 42

    4 Discusso......................................................................................... 44

    5 Concluso 46

    REFERNCIAS............................................................................................ 47

    APNDICE.. 52

    ANEXO.......................................................................................................... 54

  • 13

    INTRODUO

    Nesse trabalho foi utilizado uma das pesquisas que mais ganhou fora

    ao longo do tempo no parmetro de avaliao muscular. De acordo com

    Eletromiografia... (2002) A Eletromiografia tem como objetivo analisar a

    atividade muscular atravs da averiguao do sinal eltrico que emana do

    msculo. Esse mtodo permite o registro do potencial de ao da unidade

    motora.

    A eletromiografia uma tcnica de monitoramento da atividade eltrica

    das membranas excitveis, representando a medida dos potenciais de ao do

    sarcolema, como efeito de voltagem em funo do tempo. O sinal

    eletromiografico a somao algbrica de todos os sinais detectados em certa

    rea, podendo ser afetados por propriedades musculares, anatmicas e

    fisiolgicas, assim como pelo controle do sistema nervoso perifrico e a

    instrumentao utilizada para a aquisio dos sinais (ENOKA, 2000).

    O eletromigrafo registra a atividade eltrica presente no msculo em

    contrao a qual decorrente da ativao neuromuscular em condies

    normais. O registro eltromiografico importante, pois permite observar o

    comportamento eletro fisiolgico do msculo em diferentes condies

    fisiolgicas; analizando-se a influencia da temperatura corprea, idade, sexo e

    esforo. Esse mtodo da eltromiografia tambm vem sendo utilizado em

    diversas reas da sade como: Fisioterapia, Medicina, Educao Fsica,

    Fonoaudilogia, Odontologia e Terapia Ocupacional, que utiliza pela clareza

    nos resultados (ENOKA, 2000).

    Sabendo dos benefcios que os estuda eletromiografico traz no

    parmetro da avaliao muscular, ser realizado um trabalho de fora com

    atletas de futsal, para analisar a importncia desse treinamento no aumento

    em um dos principais fundamentos desse esporte que a potencia do chute.

    Introduziremos uma pequena historia do futsal.

    H relatos que o Futsal foi inventado em 1931 na associao crist de

    moos de Montevidu / Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que

    chamou esse novo esporte de Indoor-Foot-Ball. (CELESTINO, 2008). Esse

  • 14

    esporte praticado em uma quadra com o comprimento de 42 metros no

    mximo e 25 metros no mnimo, com a largura de 22 metros no mximo e 15

    metros no mnimo, tendo 5 jogadores por equipe na quadra, 1 goleiro e 4 na

    linha.

    Trabalhar a fora muscular dos membros inferiores desses atletas de

    suma importncia para a melhora da performance tanto de jogo como da

    potencia do chute, Magalhes, J (2001) A fora muscular dos membros

    inferiores considerada um importante fator da prestao no futebol, como

    suporte de habilidades e aes motoras especficas.

    SILVIA, M.L e RUBIO, K (2003) destacam que a preparao fsica nos

    esportes de alto rendimento cada vez mais enfatizada na atualidade, pois o

    atleta busca melhorar seu rendimento diariamente e cobrado por isso

    constantemente. Existe a preocupao excessiva com o desenvolvimento de

    fora e potencia muscular principalmente da musculatura extensora do joelho

    (quadrceps) e uma negligncia aos exerccios de desenvolvimento da

    flexibilidade e da fora muscular flexora dos joelhos.

    Esta pesquisa tem como objetivo de verificar, a importncia do

    treinamento de fora para o quadrceps (Reto femoral), em atletas de Futsal

    para obter resultados significativos.

    O local escolhido para realizao dos testes Academia Mundo livre

    localizada na cidade de Lins/SP.

    Diante do exposto surgiu o seguinte questionamento?

    O Teste de 1RM pode auxiliar no planejamento de um treino para o

    aumento de fora em atletas de Futsal?

    Acredita - se que sim, pois a relatos que testes realizado com o

    quadrceps (Reto femoral), tem o ganho de hipertrofia, por tanto a um ganho

    de fora muscular significativo.

    1 CONCEITOS PRELIMINARES

    1.1 Introduo ao futebol de salo (Futsal)

  • 15

    O futebol de salo derivado do futebol de campo, numa adaptao

    feita para um campo menor quadra.

    Alm de ser desporto altamente competitivo, o futebol de salo

    apresenta-se uma excelente opo recreativa, podendo ainda ser utilizada

    como parte do treino do futebol de campo. O futebol de salo jogado com os

    ps e o jogador se desloca conduzindo ou tocando a bola com qualquer parte

    do corpo, exceto com as mos (PACHECO; S, 2010).

    De acordo com Silvio Pacheco (2010), uma partida de futebol de salo

    disputada por duas equipes, cada uma composta por cinco jogadores, um dos

    quais o goleiro.

    Os jogadores devero se apresentar uniformizados, isto , com calo,

    camiseta, meias e tnis.

    Num jogo oficial de futebol de salo, so quatro os oficiais de

    arbitragem, responsvel pelo controle da partida: um rbitro, autoridade

    mxima em campo, um coadjuvante por dois fiscais de linha e um anotador

    cronometrista, que faz as anotaes e marca o tempo de jogo (PACHECO, S,

    2010).

    Oficialmente, uma partida de futebol de salo (futsal), consta de dois

    tempos de vinte minutos com intervalo de dez minutos para descanso.

    Quando jogado por atletas menores, isto , juvenis, a partida tem a

    durao de dois tempos de quinze minutos com intervalo de dez minutos para

    descanso.

    O jogo se inicia no centro da quadra pela equipe que venceu no sorteio

    da posse de bola (TEXEIRA, V, H. 1979, p 51).

    1.1.1 Historia do Futsal

    O surgimento do futsal data-se da dcada de 30 na cidade de

    montevidu (Uruguai), onde as peladas de vrzea comearam a ser adaptada

    a quadras de basquete e pequenos sales.

  • 16

    Porm, as primeiras regras do futebol de salo (futsal), foram redigidas

    em 1933 fundamentadas no futebol, basquetebol, handebol e plo aqutico

    pelo professor de educao fsica da ACM, associao crist de moos /

    Uruguai, Juan Carlos Ceriani (LOMU, M, L. 2007).

    O futebol de salo comeou a ser praticado em 1932, em montevidu,

    as primeiras regras foram redigidas pelo diretor do departamento de menores

    da Associao Crist de Moos (A.C.M.) de Montevidu, Juan Carlos Ceriani,

    no inicio era praticado com nmero varivel de jogadores e as regras no

    passavam de simples transposies das regras j existentes do futebol de

    campo, com algumas modificaes, sendo uma delas a no aplicao da lei do

    impedimento (TEXEIRA, V, H. 1979).

    1.1.2 Principais Fundamentos do Futsal

    - Domnio no futsal:

    Domnio a habilidade de recepcionar a bola. O objetivo do professor ao

    ensin-la o de levar a criana a recepcion-la com as diversas partes do

    corpo.

    - Controle no futsal

    Controlar a bola diferente de domin-la. Enquanto esta ao trata-se

    da recepo da bola, aquela se refere a mant-la no ar, com toques de uma e

    de outras tantas partes do corpo, sem deix-la cair ao cho. o que as

    crianas chamam de embaixadinhas.

    - Conduo no futsal

    A conduo quando se leva a bola pela quadra de jogo. Uma regra

    bsica: a bola deve estar prxima do condutor. Essa conduo pode ser feita

    em linha reta, da o nome de retilnea. Tambm em ziguezague, e, portanto,

    sinuosamente. As outras faces para se conduzir so internas e externas. A de

    frente ineficaz.

    - Chute no futsal

    O chute surge quando do contato da criana com a bola em direo

    meta adversria ou para afastar o perigo de um ataque adversrio. O primeiro

  • 17

    seria o chute com o objetivo ofensivo. O segundo, com o objetivo defensivo.

    Logo, chute sempre a mesma coisa, o que muda o objetivo.

    Quais seriam as possveis trajetrias de chute? Rasteira, meia-altura e

    alta. Quais seriam os tipos, as maneiras de chutar? Com o dorso ou de peito de

    p, de bate - pronto ou semi-voleio, de voleio ou sem-pulo, de bico e por

    cobertura.

    - Cabeceio no futsal

    A exemplo do chute, o cabeceio pode ser ofensivo e defensivo. Quem

    cabeceia o faz para marcar um gol, para defender a sua equipe ou para passar

    a bola para um companheiro de equipe A exemplo do chute e do passe, o

    cabeceio pode ter diferentes trajetrias, isto , pode ser em linha reta, para o

    alto ou em direo ao cho. O local onde se toca na bola determinar as

    diferentes trajetrias. Cabeceio no meio da bola, ela sai em linha reta.

    Cabeceou-se embaixo da bola, ela vai para o alto. Cabeceou-se em cima, ela

    desce.

    - Passe no futsal

    O passe s acontece quando h duas pessoas. Ocorre quando o

    jogador Passa a bola para o companheiro e envia a bola para outro atleta. Em

    geral passa-se a bola com os ps, mas tambm pode sair um passe com a

    cabea, com o peito, a coxa, o ombro.

    - O passe classificado quanto distncia, trajetria (altura),

    execuo (parte do corpo), ao espao de jogo (quadra) e habilidade.

    - Distncia: Curto - at 4 metros; Mdio - 4 a 10 metros; Longo - acima

    de 10 metros.

    - Trajetria: Rasteiro, meia altura, parablico.

    - Execuo: Interna, externa, anterior (bico), solado, dorso.

    - Espao de Jogo: Lateral, diagonal, paralelo.

    - Passes de Habilidade: Coxa, peito, cabea, calcanhar, ombro,

    parablico ou cavado.

    - Drible no futsal

    O drible feito com posse de bola. Quem dribla, procura a com bola,

    passar por um adversrio. Esse "passar pelo adversrio" exigir, algumas

    vezes velocidade, tcnicas e outras apenas mudana de direo, algumas,

    criatividade, ginga e muitas tcnicas utilizadas.

  • 18

    Ainda, todas estas coisas simultaneamente. Entretanto, uma coisa

    certa: o que dificulta a habilidade de marcar a perda do equilbrio e a

    desateno. Logo, o drible eficaz aquele que provoca no outro o desequilbrio

    (HISTRIA2003).

    1.1.3 Cronologia do Futsal

    a) 1949 - A ACM do Rio de Janeiro organiza o primeiro torneio aberto de

    futebol de salo para meninos entre dez e quinze anos.

    b) 1954 - Em 28 de julho fundada, no Rio de Janeiro, a primeira

    entidade oficial, a Federao Metropolitana de Futebol de Salo, na

    sede do Amrica Futebol Clube.

    c) 1955 - Em 14 de junho fundada a Federao Paulista de Futebol de

    Salo.

    d) 1956 - realizado o primeiro campeonato da cidade do Rio de

    Janeiro, com 42 disputantes, cabendo ao time carioca "Imperial" o ttulo

    de primeiro campeo.

    e) 1958 - A Confederao Brasileira de Desportos resolve oficializar a

    prtica de futebol de salo, uniformiza suas regras e funda o Conselho

    Tcnico de Futebol de salo tendo as Federaes Estaduais como

    filiadas.

    f) 1959 - Primeiro Campeonato Brasileiro de Selees. A seleo do Rio

    de Janeiro fica com o ttulo, Seleo Paulista fica com o vice-

    campeonato.

    g) 1971 - fundada no Rio de Janeiro, a Federao Internacional de

    Futebol de Salo (FIFUSA), contando com a filiao de 32 pases que

    praticavam o futebol de salo nos moldes brasileiros. O primeiro

    presidente da Joo Havellange.

    h) 1981 - A CBFS conseguem sua sede prpria.

  • 19

    i) 1982 - realizado o primeiro campeonato Mundial de Selees de

    Futsal, com o ginsio do Ibirapuera o Brasil torna-se o primeiro campeo

    vencendo o Paraguai.

    j) 1985 - O segundo Campeonato Mundial de Futsal realizado na

    Espanha e o Brasil torna-se bi vencendo a prpria Espanha.

    k) 1988 - Na terceira edio do Mundial de Selees o Paraguai

    surpreende o Brasil e fica com o ttulo na Austrlia.

    l) 1989 - A Holanda sede do quarto Mundial de Selees, mais uma

    vez o Brasil conquista o ttulo diante dos donos da casa.

    m) 1990 - A FIFA homologa a superviso do futsal mediante extino da

    Fifusa e cria sua comisso de futsal. Posteriormente, algumas

    Federaes desistem de acabar com a Fifusa e elege o Sr. Antonio

    Alberca presidente. Surge o termo Futsal.

    n) 1992 - Na quinta edio do Mundial de Selees, o Brasil conquista

    seu quarto ttulo diante dos Estados Unidos em Hong Kong. A

    organizao fica por conta da FIFA.

    o) 1996 - Sexta edio do Mundial de Selees, o Brasil conquista o

    Pentacampeonato Mundial diante da Espanha, donos da casa.

    p) 2000 - Stima edio do Mundial de Selees, na Guatemala, o Brasil

    surpreendido pela Espanha na Final.

    q) 2002 - realizado o primeiro Brasileiro de Selees Feminino em So

    Paulo, a Seleo Paulista a campe de forma invicta.

    r) 2003 - Por intermdio de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comit

    Olmpico Brasileiro, o Futsal includo nos jogos Pan-Americanos de

    2007 no Rio de Janeiro. A Federao Paulista de Futsal lana um

    projeto em prol do Futsal: "Eu Quero Futsal Olmpico".

    s) 2004 - A FIFA promove, na China, o seu 5 Campeonato Mundial. A

    Espanha bicampe. O Brasil, pela primeira vez, fica de fora de uma

    final de Copa do Mundo. Boa parte dos jogadores brasileiros que se

    destacam ou com acesso dupla cidadania contrata por equipes de

    todo o mundo (HISTRIA2003).

  • 20

    1.1.4 Chegada ao Brasil

    Em 1948, um grupo de professores brasileiros participou no Uruguai de

    um concurso patrocinado pelo instituto Tcnico da Federao Sul- americana

    da A.C.M., entrando em contato com o futebol de salo. No ano seguinte, a

    A.C.M. do Rio de Janeiro organizava o primeiro torneio aberto de futebol de

    salo para meninos entre dez e quinze anos, dele participando mais de

    cinqenta equipes independentes ou filiadas a clubes cariocas. Ao mesmo

    tempo, em So Paulo, constitua-se uma comisso para redigir novas regras, a

    fim de diminuir os riscos para os jogadores. Esta comisso publicou em 1950

    um livro com estas regras. No mesmo ano, um torneio aberto foi realizado pela

    A.C.M. paulista (TEXEIRA, V, H. 1979).

    1.1.5 Como jogar

    O futsal disputado em quadras de 24 a 42m de comprimento por 14 a

    22m de largura. A bola pesa entre 410 e 500g e tem de 53 a 62 cm de

    circunferncia. As metas medem trs metros de largura por dois de altura,

    frente das quais se demarcam reas cujas linhas so eqidistantes quatro

    metros da linha de gol. O objetivo do jogo marcar tentos, como no futebol

    association, mas algumas regras so exclusivas do futsal (PACHECO, S,

    2010.).

    Segundo Silvio Pacheco (2010), o arremesso lateral e o arremesso de

    canto so cobrados com os ps; aps a quinta falta coletiva, a equipe infratora

    punida com a cobrana de um tiro livre direto, sem barreira, do local onde foi

    cometida a falta; o atleta que cometer cinco faltas ser desclassificado e o

    goleiro deve sempre repor a bola em jogo, com a mo ou com os ps, quatro

    segundos aps defend-la e de modo que no atravesse a linha central sem

    que primeiro toque o piso, ou um jogador. A partida tem a durao de quarenta

  • 21

    minutos sendo, (dois tempos de vinte) para adultos e de trinta minutos (dois

    tempos de 15) para juvenis.

    1.2 Anatomo fisiologia da contrao muscular

    Para podermos entender a fisiologia e o mecanismo da fisiologia da

    contrao muscular, devemos saber como a estrutura do msculo

    esqueltico.

    Os msculos esquelticos so compostos de fibras musculares que so

    organizadas em feixes, chamados de fascculos. Os miofilamentos

    compreendem as miofibrilas, que por sua vez so agrupadas juntas para

    formar as fibras musculares. Cada fibra possui uma cobertura ou membrana, o

    sarcolema, e composta de uma substncia semelhante a gelatina,

    sarcoplasma. Centenas de miofibrilas contrteis e outras estruturas importantes

    tais como as mitocndrias e o retculo sarcoplasmtico, esto inclusas no

    sarcoplasma. A miofibrila contrtil composta de unidades, e cada unidade

    denominada um sarcmero. Cada miofibrila contm muitos miofilamentos. Os

    miofilamentos so fios finos de duas molculas de protenas, actina (filamentos

    finos) e miosina (filamentos grossos).

    A Fisiologia da contrao muscular explica os fatores fsicos e qumicos

    responsveis pela origem, desenvolvimento e continuao de qualquer tipo de

    vida. Na fisiologia humana, so explicados as caractersticas e mecanismos

    especficos do corpo humano, que o fazem ser um ser vivo. O prprio fato de

    que permanecemos vivos est quase alm do nosso controle, pois a fome nos

    faz procurar alimento e o medo nos faz buscar refgio. As sensaes de frio

    nos fazem procurar calor e outras foras nos impelem a procurar companhia e

    nos reproduzir. Assim, o ser humano , na verdade um autnomo e o fato de

    sermos organismos com sensaes, sentimentos e conhecimento parte

    dessa seqncia automtica da vida; esses atributos especiais nos permitem

  • 22

    viver sob condies extremamente variadas que, de outra forma, tornariam a

    vida impossvel.

    De acordo com A FISIOLOGIA (2008), ocorre por vrias etapas e, do

    estmulo da contrao muscular at a sua execuo, as etapas so as

    seguintes:

    a) Um potencial de ao trafega ao longo de um nervo motor at suas

    terminaes nas fibras musculares;

    b) Em cada terminao, o nervo secreta uma pequena quantidade de

    substncia neurotransmissora, a acetilcolina;

    c) Essa acetilcolina atua sobre uma rea localizada na membrana da

    fibra muscular, abrindo numerosos canais acetilcolina-dependentes

    dentro de molculas proticas na membrana da fibra muscular.

    d) A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de ons

    sdio flua para dentro da membrana da fibra muscular no ponto terminal

    neural. Isso desencadeia potencial de ao na fibra muscular;

    f) O potencial de ao cursa ao longo da membrana da fibra muscular da

    mesma forma como o potencial de ao cursa pelas membranas

    neurais;

    g) O potencial de ao despolariza a membrana da fibra muscular e

    tambm passa para profundidade da fibra muscular, onde o faz com que

    o retculo sarcoplasmtico libere para as miofibrilas grande quantidade

    de ons clcio, que estavam armazenados no interior do retculo

    sarcoplasmtico;

    h) Os ons clcio provocam grandes foras atrativas entre os filamentos

    de actnia e miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que

    constitui o processo contrtil;

    i) Aps frao de segundo, os ons clcio so bombeados de volta para

    o retculo sarcoplasmtico, onde permanecem armazenados at que um

    novo potencial de ao chegue; essa remoo dos ons clcio da

    vizinhana das miofibrilas pe fim contrao (A FISIOLOGIA2008

    p1).

    De acordo com A FISIOLOGIA (2008), o mecanismo da contrao

    muscular ser demonstrado a teoria dos filamentos deslizantes, uma

  • 23

    srie de hipteses admitida para explicar como os filamentos

    deslizantes desenvolvem tenso e encurtam-se, uma delas a seguinte:

    a) Com o stio de ligao de ATP livre, a miosina se liga fortemente a

    actina;

    b) Quando uma molcula de ATP se liga a miosina, a conformao da

    miosina e o stio de ligao se tornam instveis liberando a actina;

    c) Quando a miosina libera a actina, o ATP parcialmente hidrolisado

    (transformando-se em ADP) e a cabea da miosina inclina-se para

    frente;

    d) A religao com a actina provoca a liberao do ADP e a cabea da

    miosina se altera novamente voltando posio de incio, pronta para

    mais um ciclo.

    A contrao muscular um processo complexo que envolve diversas

    protenas celulares e sistemas de produo de energia. O resultado o

    deslizamento da actina sobre a miosina, fazendo com que o msculo encurte e,

    conseqente, desenvolva tenso. Embora os detalhes completos da contrao

    muscular no nvel molecular continuem a ser discutidos, seu processo est

    bem definido. O processo da contrao muscular mais bem explicado pelo

    modelo do filamento deslizante da contrao. (POWERS K, S; HOWLEY, T, E.

    2000.)

    As contraes musculares podem ser isomtricas, concntricas ou

    excntricas.

    O msculo esqueltico pode executar trs tipos de contrao:

    isomtrica, em que o comprimento muscular permanece constante;

    concntrica, em que o msculo encurta, gerada potncia e o trabalho

    executado pelo msculo; e excntrica, em que o msculo aumenta de

    comprimento no estado ativo, potncia absorvida e o trabalho realizado

    sobre o msculo (MAUGHAN R; GLEESON M, 2004).

    Conforme Maughan e Gleeson (2004), o msculo esqueltico um dos

    quatro principais tecidos do corpo, sendo os outros o nervoso, o conjuntivo e o

    epitelial. H trs formas de msculos no corpo: o cardaco encontrado somente

    no corao; e o msculo liso, localizado nas paredes dos vasos, vias areas,

  • 24

    aparelhos digestivos e bexiga; e o msculo esqueltico (ou estriado), cujas

    fibras unem partes do esqueleto. Somente o msculo esqueltico est sob

    controle voluntrio direto e permite o movimento dos membros, assim como a

    manuteno da postura.

    A contrao muscular o encurtamento das fibras musculares. Existem

    trs formas diferentes de contrao para o msculo que esta sendo trabalhado

    a contrao isomtrica a contrao feita na posio esttica e no modificada

    o comprimento dos msculos ou ngulo de articulao o qual a articulao

    isotnica ocupada, pois muito especfica para esse ngulo (BONPA R T,

    2004).

    Excntrica e concntrica so outros termos que tambm devem ser

    explicados: um movimento muscular excntrico o movimento no qual o

    msculo desenvolve tenso enquanto est sendo alongado (tambm conhecido

    como trabalho negativo). Um movimento muscular concntrico aquele no

    qual o msculo desenvolve tenso enquanto est sendo contrado (tambm

    conhecido como trabalho positivo) (BONPA ,R T, 2004, p22).

    1.2.1 A qumica da contrao muscular

    O estmulo para a contrao muscular geralmente um impulso

    nervoso, que chega fibra muscular atravs de um nervo. O impulso nervoso

    propaga-se pela membrana das fibras musculares (sarcolema) e atinge o

    retculo sarcoplasmtico, fazendo com que o clcio ali armazenado seja

    liberado no hialoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o clcio

    desbloqueia os stios de ligao da actnia e permite que esta se ligue

    miosina, iniciando a contrao muscular. Assim que cessa o estmulo, o clcio

    imediatamente rebombeado para o interior do retculo sarcoplasmtico, o que

    faz cessar a contrao.

  • 25

    A energia para a contrao muscular suprida por molculas de ATP

    produzidas durante a respirao celular. O ATP atua tanto na ligao da

    miosina actnia quanto em sua separao, que ocorre durante o relaxamento

    muscular. Quando falta ATP, a miosina mantm-se unida actina, causando

    enrijecimento muscular. o que acontece aps a morte, produzindo-se o

    estado de rigidez cadavrica (rigor mortis).

    A quantidade de ATP presente na clula muscular suficiente para

    suprir apenas alguns segundos de atividade muscular intensa. A

    principal reserva de energia nas clulas musculares uma substncia

    denominada fosfato de creatina (fosfocreatina ou creatina-fosfato). Dessa

    forma, podemos resumir que a energia inicialmente fornecida pela respirao

    celular armazenada como fosfocreatina (principalmente) e na forma de ATP.

    Quando a fibra muscular necessita de energia para manter a contrao, grupos

    fosfatos ricos em energia so transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se

    transforma em ATP.

    Quando o trabalho muscular intenso, as clulas musculares repem

    seus estoques de ATP e de fosfocreatina pela intensificao da respirao

    celular. Para isso utilizam o glicognio armazenado no citoplasma das fibras

    musculares como combustveis (ANATOMIA... p1).

    1.2.2 A importncia do clcio na contrao

    O clcio um fator essencial para a diviso do ATP, com esta diviso o

    mesmo libera energia que ser transferida para o filamento do msculo. O

    msculo ento descontrai, pois o clcio retorna para as nervuras obstruindo o

    desenvolvimento da ATP.

    Acredita-se que o msculo no ter fora suficiente para se movimentar

    no recebendo os estmulos e mensagens necessrias, por outro lado existe o

    plano de transporte na quais as nervuras sarcoplasmticas obtero a presteza

    suficiente para o fornecimento das mensagens (A FISIOLOGIA Muscular. p 1).

  • 26

    1.2.3 Tipos de fibras musculares

    O msculo esqueltico no conte apenas um grupo homogneo de

    fibras com propriedades metablicas e contrateis semelhantes. Os

    pesquisadores identificaram dois tipos distintos de fibras por suas

    caractersticas contrateis e metablicas. Uma tcnica comum para estabelecer

    o tipo especifica de fibras musculares avaliadas a cadeia pesada da molcula

    de miosina, que existe em trs formas ou isoformas diferentes. A analise avalia

    a sensibilidade diferente de fibra a um pH alterado da enzima miosina ATPase

    (uma medida do fentipo da miosina).(MCARDLE D W; KATCH I F; KATCH L

    V, 2007).

    1.2.4 Fibras de contrao rpida

    As fibras musculares de contrao rpida possuem uma alta capacidade

    para a transmisso eletroqumicas dos potenciais de ao. Um alto nvel de

    atividade de miosina ATPase, um nvel rpido de liberao e captao do

    clcio pelo reticulo sarcoplasmtico e de um alto nvel de renovao das pontes

    cruzadas, caracterstica essas que se relacionam todas com sua capacidade

    de gerar energia rapidamente para produzir contraes rpidas e vigorosas.

    Convm lembrar que a miosina ATPase que fraciona o ATP para

    fornecer energia para contrao muscular. As fibras de contrao rpida

    dependem essencialmente do sistema gliclitico em curto prazo e bem

    desenvolvido para transferncia de energia. Foram denominados tambm

    fibras RG, indicando suas capacidades rpidas glicogenoliticas.

    Em geral, as fibras de contrao rpida so ativadas nas atividades

    explosivas e rpidas,assim como em outras contraes musculares vigorosas,

  • 27

    que dependem quase inteiramente do metabolismo anaerbico para a

    produo de energia (MCARDLE D W; KATCH I F; KATCH L V, 1991).

    As fibras CR podem ser subdivididas em dois subtipos: fibras CR tipo A

    (IIA) e fibras CR tipo B (IIB). Fibras IIA possuem caractersticas contrteis

    rpidas, ou seja, se contraem rapidamente (40-90 milissegundos), mas so

    dotadas de caractersticas metablicas semelhantes s fibras CL. Possuem

    uma capacidade oxidativa razovel, inferior CL, mas que pode aumentar

    consideravelmente.

    No entanto, seu verdadeiro potencial est no metabolismo anaerbio de

    mdia durao (1-3 minutos). As fibras IIA so capazes de gerar energia

    independentemente da presena de oxignio, produzindo como subproduto de

    seu trabalho o cido lctico. Fibras IIB so chamadas de verdadeiras fibras de

    contrao rpida, pois sua velocidade de contrao rpida (40-90

    milissegundos) e suas propriedades metablicas possuem um baixo carter

    oxidativo e um alto potencial para o fornecimento de energia de curta (1-50

    segundos) e mdia (1-3 minutos) durao (MUSCULOS... p1).

    1.2.5 Fibras de contrao lenta

    As fibras de contrao lenta geram energia para a ressntese de ATP

    predominantemente por meio do sistema de transferncia de energia aerbica

    de ao relativamente longa. Elas se caracterizam por um baixo nvel de

    atividade de miosina ATPase, por uma menor velocidade de contrao de por

    uma capacidade glicltica menos desenvolvida que suas congneres de

    contrao rpida.as fibras de contrao lenta contm mitocndrias

    relativamente volumosas e numerosas. essa concentrao de mitocndrias,

    combinada com os altos nveis de mioglobina, que empresta as fibras de

    contrao lenta sua pigmentao vermelha caracterstica. Esse tipo de fibra

    muscular resistente a fadiga e bem apropriadas para exerccios aerbicos

  • 28

    prolongados. Essas fibras foram rotuladas tambm como fibras LO, para

    descrever sua velocidade lenta de contrao e grande dependncia em relao

    ao metabolismo oxidativo. Diferentemente das fibras RG, que cansam

    rapidamente j a LO esto adaptadas ao trabalho prolongado e so recrutadas

    para atividades aerbicas (MCARDLE D W; KATCH I F; KATCH L V, 1991).

    Segundo MCARDLE D W; KATCH I F; KATCH L V, (1991). Muitos

    pesquisadores classificam as fibras de contrao lenta como tipo I, enquanto

    as fibras rpidas so classificadas como tipo ll.

    As Fibras CL possuem caractersticas contrteis de carter lento, ou

    seja, se encurtam mais lentamente. Porm no se iluda, as fibras CL se

    contraem em cerca de 90-140 milissegundos, ou seja, muito mais rapidamente

    do que at mesmo um piscar de olhos! Metabolicamente, so dotadas de

    muitas mitocndrias (organelas responsveis pelo metabolismo aerbio),

    enzimas aerbias e capilares sanguneos (micro-vasos sanguneos que

    facilitam a perfuso de oxignio pelos msculos). Por isto, so dotadas de uma

    alta capacidade para oxidar (queimar) gorduras, carboidratos e at mesmo

    cido lctico (MUSCULOS... p1).

    1.2.6 Fisiologia do quadrceps

    De acordo Nether (2000) a fisiologia do quadrceps pode ser assim

    classificada;

    a) Insero Proximal:

    b) Reto Anterior: Espinha ilaca ntero-inferior

    c) Vasto Lateral: Trocnter maior, linha spera, linha intertrocantrica e

    tuberosidade gltea.

    d) Vasto Medial: Linha spera e linha intertrocantrica

    e) Vasto Intermdio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do fmur e

    distal da linha spera

  • 29

    f) Insero Distal: Patela e, atravs do ligamento patelar, na

    tuberosidade anterior da tbia.

    g) Inervao: Nervo Femoral (L2 - L4)

    h) Ao: Extenso do joelho e o reto femoral realizam flexo do quadril.

    O vasto medial realiza rotao medial e o vasto lateral, rotao lateral

    (NETTER, 2000).

    1.2.7 Reto femoral

    Fonte: wikipedia.org (2010)

    Figura 1: Reto Femoral

    1.2.8 Treinamento de fora

  • 30

    Este trabalho chamado de sobrecarga e conduz a um aumento de

    fora por meio do seguinte processo. Quando o msculo se contrai contra

    resistncia, a sntese protenas musculares estimulada, formando assim

    fissuras muito pequenas nas fibras musculares e no tecido conectivo. I ocorre

    principalmente durante a fase excntrica do movimento, depois de um tempo

    novas protenas so construdas, o tecido conectivo restaurado, as fibras

    musculares tornam-se maiores e o msculo aumenta e dimetro e fora.

    (BEAN, A. 1999).

    Segundo Fleck e Kraemer (2002), o treinamento de fora se divide em

    vrios tipos: Treinamento isomtrico, Treinamento dinmico de resistncia

    invarivel, Treinamento dinmico de resistncia varivel, Treinamento

    isocimtico, Treinamento excntrico e Pliometria.

    O treinamento de fora dinmico envolve contrao concntrica e

    excntrica do grupo muscular, realizado contra uma resistncia constante ou

    varivel. Pra esse tipo de treinamento, as pessoas normalmente usam pesos

    livres (barras e halteres) e equipamentos de resistncia varivel ou constante

    (HEYWARD, H, V. 2004. P124).

    O termo fora muscular refere-se capacidade de desenvolver fora

    mxima durante um esforo isolado. Pode ser medida pela determinao do

    esforo mximo de uma repetio, denominado 1 RM , em um ou mais

    exerccios (BAECHLE R T; GROVES R B. 2000. p15).

    Fora mxima, revelada pelo nvel de fora que o atleta capaz de

    atingir em conseqncia da tenso muscular mxima (GOMES C A. 2009.

    p103).

    1.3 Eletromiografia

    A eletromiografia tem como objetivo analisar a atividade muscular

    atravs da averiguao do sinal eltrico que emana do msculo. Esse mtodo

    permite todo o registro do potencial de ao da unidade motora, podendo ser

    empregado como um mtodo diagnstico para patologias neuromusculares,

  • 31

    traumatismos e como instrumento cinesiolgico, visando descrever o papel de

    diversos msculos em atividades especficas (ELETROMIOGRAFIA.. 2002 p1).

    O axnio simples conduz um impulso para todas as fibras musculares,

    fazendo com que sofram despolarizao de modo relativamente simultneo. A

    despolarizao produz atividade eltrica, que se manifesta como potencial de

    ao da unidade motora (PAUM), e que graficamente registrada como o

    eletromiograma,(ELETROMIOGRAFIA...2002.p1).

    Na anlise do movimento humano, esse registro acontece por meio da

    monitorizao do sinal mioeltrico captado por eletrodos, que podem ser

    intramusculares ou de superfcie, este ltimo considerado o mais adequado

    para os estudos cinesiolgicos, principalmente durante a realizao de um

    determinado movimento (ELETROMIOGRAFIA... 2002. p1).

    1.3.1 Tipos de eletromiografia

    Os eletrodos de agulha registram a atividade de uma rea muito menor

    que a abrangida pelos eletrodos de superfcie, e tornaram possvel o estudo da

    atividade de s motoras isoladas (KITCHEN; BAZIN, 1998).

    Os eletrodos de agulha no so teis para estudo cinesiolgico, devido

    ao desconforto causado pela agulha que permanece no msculo durante a

    contrao so mais apropriados para a EMG clnica j que o examinador no

    tem controle sobre a colocao do eletrodo, nem pode mover o eletrodo dentro

    do msculo depois de ter sido colocado (SULLIVAN; SCHMITZ, 2004).

    um mtodo invasivo, pouco utilizado, com contato direto com as fibras

    musculares. No se utiliza quando o objetivo estudar a atividade geral de um

    msculo superficial (VERONESI, 2008).

    Um eletrodo um transdutor que converte uma forma de energia em

    outra e podem ser usados vrios tipos de eletrodos para monitorar o sinal

    eletromiogrfico (SULLIVAN; SCHMITZ, 2004).

  • 32

    Eletromiografia de Superfcie formada por eletrodos que so colocados

    sobre a pele. Mtodo no invasivo que tem a capacidade de captar as

    atividades eltricas de todas as fibras musculares ativas (VERONESI, 2008).

    De acordo com Sullivan; Schmitz (2004) a eletromiografia usada para

    testar a velocidade de conduo nervosa e para pesquisas cinesiolgicas. Os

    eletrodos de superfcie so geralmente considerados adequados para

    monitorar grandes msculos superficiais ou grupos musculares. Eles no so

    considerados seletivos o suficiente para registrar com preciso a atividade de

    uma unidade motora isolada ou de pequenos msculos ou msculo profundo.

    Os eletrodos de superfcie podem ser classificados como monos polares

    e bipolares.

    Mono polar, um eletrodo sobre o feixe, muscular de interesse e outro

    num ponto no afetado pela atividade deste feixe, ento se mede a diferena

    de potencial entre os dois pontos (SILVA, 2007).

    A diferena de potencial entre os dois eletrodos registrada atravs de

    um amplificador diferencial. O terceiro eletrodo utilizado para terreamento do

    paciente. O sinal registrado representa a soma dos potencias individuais

    produzidos por todas as fibras nervosas ou musculares ativadas (KITCHEN;

    BAZIN, 1998).

    1.3.2 Eletromiografia durante as contraes musculares balsticas mximas

    O sinal EMG proporciona uma maneira conveniente de estudar as

    complexidades da fisiologia neuromuscular durante diferentes contraes

    musculares. A EMG reflete tanto a quantidade quanto a qualidade de atividade

    eltrica gerada pelo msculo.

    Nas contraes isomtricas o sinal EMG modifica-se proporcionalmente

    fora muscular gerada. As contraes dinmicas refletem uma maior

    complexidade em virtude das mudanas nas caractersticas de fora-torque

  • 33

    durante a ADM. Os movimentos balsticos rpidos produzem uma EMG

    caracterizada por exploses alternativas de atividade eltrica nos msculos

    agonistas e antagonistas (MCARDLE D W; KATCH I F; KATCH L V, 2007).

    1.3.3 Eletromigrafo

    Sistema de 2 ou 4 canais que permitem a aquisio de sinal

    eletromiogrfico ou sinais provenientes transdutores de fora. Possibilita a

    observao simultnea dos sinais eletromiogrficos e das grandezas fsicas

    envolvidas no movimento. Dispe de dois modos de visualizao: sinal original

    e biofeedback (ELETROMIOGRAFIA... 2002 p1).

    1.3.4 Acessrios

    Eletrodos adesivos, rgua, caneta dermogrfica, lixa para esfoliao, gel

    condutor e cabos.

    Eletrodos de superfcie so pequenos discos metlicos, mais

    comumente feitos de prata-cloreto de prata, aplicados pele (preparada) sobre

    o msculo apropriado.

    Num arranjo bipolar, dois eletrodos so aplicados sobre um msculo,

    usualmente sobre o seu ventre, numa direo longitudinal com relao s

    fibras musculares.

    Contudo, um eletrodo um transdutor, um dispositivo para converso de

    uma forma de energia em outra.

    Os eletrodos convertem o sinal bioeltrico resultante da despolarizao

    muscular ou nervosa, em um potencial eltrico capaz de ser processado por

    um amplificador. E a diferena de potencial eltrico que sofre o processamento

    (ELETROMIOGRAFIA... 2002 p1).

  • 34

    Fonte: ELETROMIOGRAFIA... 2002 Figura 2: Cabos

    Fonte: ELETROMIOGRAFIA... 2002 Figura 3: Eletrodos

    1.3.5 Transdutor de fora

    utilizado para trao ou compresso, sendo que o princpio de

    funcionamento baseia-se na variao da resistncia hmica de um sensor

    denominado extensmetros, quando submetido a uma deformao. Utiliza-se

    comumente em clulas de carga quatro extensmetros ligados entre si

    segundo a ponte de Wheatstone e o desbalanceamento da mesma, em virtude

    da deformao dos extensmetros, proporcional fora que a provoca.

    atravs da medio deste desbalanceamento que se obtm o valor da fora

    aplicada.

    Os extensmetros so colados a uma pea metlica (alumnio, ao ou

    liga cobre-berlio), denominada corpo da clula de carga e inteiramente

    solidrios sua deformao. A fora atua, portanto sobre o corpo da clula de

  • 35

    carga e a sua deformao transmitida aos extensmetros, que por sua vez

    mediro sua intensidade (ELETROMIOGRAFIA... 2002 p1).

    Fonte: ELETROMIOGRAFIA... 2002 Figura 4: Transdutor de fora

    1.3.6 Eletrogonimetro

    Possui um sensor que fornece um sinal eltrico correspondente ao

    movimento angular que pode ser registrado durante o experimento.

    Fonte: ELETROMIOGRAFIA... 2002 Figura: 5 Eletromiometro

  • 36

    2 O EXPERIMENTO 2.1 Condies ambientais:

    Aps pesquisa aprovada, todas as avaliaes foram realizadas no

    laboratrio de Avaliao do Esforo Fsica (LAEF) do centro Universitrio

    Catlico Salesiano Auxilium-UNISALESIANO de Lins, curso de educao

    fsica, onde o teste eletromiografico e o teste de 1RM foram realizados para

    determinao da fora muscular, j o treinamento foi realizado na academia

    MUNDO LIVRE localizada na Rua Ver. Manoel Olvinhas n30 em Lins, ambos

    os lugares tiveram temperatura ambiente, nos horrios disponveis dos

    indivduos, entre os perodos matutinos e vespertinos.

    2.2 Sujeitos

    A populao alvo foi composta por oito atletas do gnero masculino, no

    qual os mesmos fazem parte da equipe de futsal da cidade de Lins-SP, com

    faixa etria entre 20 a 24 anos.

    2.3 Material:

    Para a realizao de todos os procedimentos do presente estudo, foram

    utilizados os seguintes materiais:

    a) eletromigrafo EMGSYSTEM com as seguintes configuraes para os

    canais de aquisio para eletromiografia o ganho 100 vezes e os eletrodos

  • 37

    ativos possuem um ganho 20 vezes, totalizando ganho 2000 vezes. Cada canal

    possui 5 faixas de ganho. Os canais configurados para eletromiografia

    possuem dois filtros, sendo eles o passa baixo e passa alto que eliminam as

    freqncias e rudos no desejados na coleta.

    O EMG possui 3 canais para aquisio EMG e um canal para

    goniometria.

    Fonte: Alves; Nunes, 2009.

    Figura 6: Cabo flexvel

    Para anlise dos parmetros espectrais foi utilizado o Toolbox de

    Processamento matemtico e anlise de sinais de EMG sendo utilizada a

    anlise de freqncia mediana conforme recomendado para determinao de

    fadiga (MATSUDA et al., 1989; OLIVEIRA et al., 2005).

    Fonte: Alves; Nunes, 2009.

    Figura 7: Interface do Toolbox de anlise

    Foram utilizados eletrodos descartveis da marca Maxicor

  • 38

    Fonte: Alves; Nunes, 2009.

    Figura 8: Eletrodos Descartveis

    b) um eletrodo de referencia;

    c) computador compatvel com Microsoft Windows

    d) lpis, caneta e papel para avaliaes e outras anotaes;

    e) prancha isolante para solo;

    f) maca;

    g) fita crepe

    h) lcool 70% da marca cooperalcool e algodo da marca York.

    i) Agachamento;

    j) Balana (TANITA, TMB-305);

    k) Cadeira Extensora;

    l) Calculadora;

    m) Compasso de dobras de cutneas CESCORF;

    n) Cronmetro;

    o) Eletromigrafo EMGSYSTEM;

    p) Estadimetro SANNY;

    q) Fita mtrica (TBM);

    r) Ficha de coleta de dados;

    s) Leg Press 45;

    t) Mesa Flexora;

    u) Monitor da freqncia cardaca (POLAR).

    2.4 Testes

  • 39

    Protocolo 1 Antropometria

    Os sujeitos foram submetidos a uma anamnese para que pudesse

    determinar o nvel de atividade fsica, aps a anamnese foi mensurado o perfil

    antropomtrico (GUEDES, GUEDES, 2006) de cada sujeito:

    Estatura: na avaliao da altura, o avaliado deve estar descalo e com o

    mnimo de roupa possvel para que se torne visvel a posio de seu corpo. Ele

    tambm deve posicionar-se em p, de forma ereta, com os membros

    superiores pendentes ao lado do corpo, os calcanhares unidos e as pontas dos

    ps afastadas aproximadamente em 60* entre si.

    Peso: para a determinao do peso corporal, o avaliado coloca-se

    cuidadosamente sobre a plataforma, pondo um p de cada vez no centro

    desta, em posio ereta, os ps afastados largura dos quadris, o peso

    distribudo igualmente em ambos os ps, os braos lateralmente ao longo do

    corpo e o olhar em um ponto fixo sua frente de modo evitar oscilaes.

    Composio corporal:

    Para determinao da porcentagem de gordura corporal, ser usado

    mtodo duplamente indireto de dobras cutneas. Sero aferidas as dobras

    cutneas em diferentes pontos anatmicos para o sexo masculino (tricipital,

    supra-ilaca e abdmen) e posteriormente calculado do porcentual de gordura.

    a) A dobra cutnea triciptal (TR) determinada na face posterior do

    brao, mas tambm paralelamente ao eixo longitudinal, s que com o

    ponto de reparo identificado na metade da distncia entre a borda

    spero-lateral do acrmio e o olecrano;

    Fonte: Fitness.fitmail.com.br Figura 9: Dobra Cutnea Triciptal (TR)

  • 40

    b) A dobra cutnea supra-ilaca (SI) tambm obtida obliquamente ao

    eixo longitudinal, na metade da distncia entre a crista ilaca e o

    ltimo arco costal, sobre a linha axilar medial. necessrio que o

    avaliado afaste levemente o brao direito para trs para permitir a

    execuo da medida;

    Fonte: Fitness.fitmail.com.br

    Figura 10: Dobra Cutnea Supra-ilaca (SI)

    c) Aproximadamente a dois centmetros direita da borda lateral da

    cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal do corpo,

    determinada a dobra cutnea abdominal (AB).

    Fonte: Fitness.fitmail.com.br

    Figura 11: Dobra Cutnea Abdominal (AB)

    Protocolo 2 Teste de carga mxima

    O mtodo de teste de carga mxima, representado pela sigla 1RM,

    refere-se maior quantidade possvel de peso, imposto externamente, que se

  • 41

    pode mover / levantar em uma nica repetio completa por meio de

    determinado movimento padronizado. (GUEDES; GUEDES, P.434, 2006).

    Protocolo 3 eletromiografico

    Para o teste eletromiografico, o eletrodo ativo para captar a atividade

    do msculo, a referncia para distinguir o grupamento a ser estudado do no

    estudado e a terra para prevenir interferncias ambientais e para dar

    segurana ao paciente.

    Protocolo 4 Circunferncias

    Para a determinao da medida deve-se circundar com a fita mtrica o

    segmento a ser medido. Com relao s medidas do permetro da coxa, o

    avaliado deve posicionar-se em p, em posio ereta, com os membros

    superiores pendentes ao lado do corpo, a cabea orientada no plano de

    Frankfurt, o peso corporal distribudo igualmente entre ambas as pernas e as

    coxas afastadas o suficiente para que seja possvel manusear livremente a fita

    mtrica. (GUEDES; GUEDES, P.434,2006).

    Fonte: homemcorpus.blogspot.com

    Figura 12: Posio para medida da coxa

  • 42

    2.5 Procedimentos:

    O exame eletromiogrfico foi realizado com o aparelho nos oito atletas

    de futsal isoladamente no perodo da tarde com feedback verbal. Cada

    participante realizou o exame sentado em uma cadeira extensora, com 2

    eletrodos posicionados no msculo reto femoral ( origem e insero).

    O Teste foi realizado na cadeira extensora, sendo em que o atleta

    realizou um movimento de extenso do joelho e pode verificar que no ouve

    alterao do numero de fibras recrutadas.

    Podendo-se observar que mesmo diante de um trabalho de fora

    especifico para tal musculatura no ouve alterao no recrutamento de fibras,

    na perna no qual ele tem maior controle de bola (fora).

    Para maior controle do estudo foram coletados em contrao voluntaria

    mxima (a musculatura reto femoral) por comando verbal no ngulo de 90 a

    180 graus de extenso de joelho.

    2.6 Anlise estatstica:

    Sero realizados testes para determinao de fora mxima com

    praticantes de futsal, onde sero usadas coletas com parmetros de fora,

    atravs de eletrodos colocados em nvel de MMIIS acoplados ao aparelho de

    eletromiografia.

    3 RESULTADOS

    Aps aquisio os sinais foram tratados pela anlise de parmetros

    espectrais para freqncia mediana, obtendo os seguintes resultados descrita

    na tabela 1.

  • 43

    Todos os Atletas de Futsal avaliados no apresentaram aumento ou

    diminuio da fora de quadrceps no final da avaliao e to pouco o aumento

    no numero de fibras recrutadas. Devido ao prazo curto de cinco semanas e

    esses atletas no terem alterados seu ritmo de treinamento.

    Para uma melhor visualizao dos resultados, os mesmos foram

    dispostos em tabelas.

    Tabela 1 Tabela referente aquisio de fora pelos testes de 1RM,

    mdias em kilogramas da carga mxima de todos os atletas, no obtiveram

    aumento da fora muscular para o referido msculo.

    Tabela referente ao teste de 1RM

    Jogador Coleta Inicial Coleta Final

    1 310 310

    2 240 240

    3 315 315

    4 235 235

    5 285 285

    6 450 450

    7 315 315

    8 270 270

    Fonte elaborada pelo autor (2010)

    A tabela 1; Demonstra os valores obtidos em kilogramas com os testes

    de fora no quadrceps dos atletas de futsal, A primeira e a segunda coleta no

    obteve resultados significativos.

    Portanto todos os atletas de Futsal avaliados no apresentaram

    aumento ou diminuio da fora de quadrceps no final da avaliao, e to

    pouco um aumento no numero de fibras recrutadas, na onde os valores obtidos

    no teste de 1RM nos mostraram nenhuma melhora no ganho de fora, Talvez

    devido ao curto perodo de treinamento de cinco semanas e esses atletas no

    terem alterados seu ritmo de treinamento.

  • 44

    Tabela 2: Caractersticas iniciais dos sujeitos submetidos ao estudo.

    Dados em media.

    Caractersticas do grupo

    Idade (anos) 20 a 24 anos

    Peso (kg) 74 kg

    Altura (cm) 1,72 cm

    % Gordura (%) 12,53 G %

    Fora Mxima (RM) 302 kg

    Fonte elaborada pelo autor (2010)

    Tabela 2; Demonstra as caractersticas iniciais do grupo de atletas de

    futsal. Todos os valores que constam na tabela foram determinados atravs de

    uma media equivalente ao grupo.

    Tabela 3: Percentual de gordura (G%)

    PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA HOMENS

    Nvel /Idade 18 25 26 35 36 45 46 55 56 65

    Excelente 4 a 6 % 8 a 11% 10 a 14% 12 a 16% 13 a 18%

    Bom 8 a 10% 12 a 15% 16 a 18% 18 a 20% 20 a 21%

    Acima da Mdia 12 a 13% 16 a 18% 19 a 21% 21 a 23% 22 a 23%

    Mdia 14 a 16% 18 a 20% 21 a 23% 24 a 25% 24 a 25%

    Abaixo da Mdia 17 a 20% 22 a 24% 24 a 25% 26 a 27% 26 a 27%

    Ruim 20 a 24% 20 a 24% 27 a 29% 28 a 30% 28 a 30%

    Muito Ruim 26 a 36% 28 a 36% 30 a 39% 32 a 38% 32 a 38%

    Equaes para determinao do percentual de gordura (Homens):

    Densidade = 1,1714 - 0,0671 Log (TR + SI + AB)

    10

    Tabela 3; Expressa os valores determinados em percentual de gordura

    (G%)

  • 45

    4 DISCUSSO

    A EMG considerada o estudo das funes musculares atravs da

    captao do Sinal Mioeltrico (SME) (ORTOLAN, 2000).

    O SME tambm pode ser utilizado em outros vrios estudos como da

    funo muscular normal e fadiga muscular relacionados com atividades

    musculares. Pode ser utilizado na deteco de esforo muscular durante

    atividades fsicas, e em estudos e acompanhamento do desenvolvimento

    muscular decorrentes de tratamento fisioterpicos (ORTOLAN, 2000) e anlise

    da fadiga neuromuscular.

    Segundo Tarkka (1984), durante a realizao de exerccio isomtrico

    com carga constante at a fadiga ocorre um aumento tempo-dependente no

    sinal eletromiogrfico, o que confere confiabilidade aos protocolos deste

    estudo; sendo que este aumento pode ocorrer devido ao aumento da amplitude

    do potencial de ao, h mudanas na ordem de recrutamento das unidades

    motoras aps os primeiros segundos de contrao, o aumento do recrutamento

    de unidades motoras ou o aumento das taxas de disparo do neurnio motor,

    so os fatores utilizados como estratgia de compensao da perda da funo

    motora.

    Quando um msculo estimulado aps contraes repetidas, trabalhos

    clssicos h muito apontavam a existncia de uma elevao na amplitude do

    EMG (MASUDA,et al, 1999; MIYASHITA,et al,1981) devido s unidades

    motoras disparem em velocidades crescentes para compensar a queda da

    fora de contrao das fibras fadigadas na tentativa em manter o nvel de

    tenso ativa, sendo evidentes em contraes submximas (BIGLAND-

    RITCHIE,1954; DEVRIES, 1968).

    As curvas com comportamento decrescente j foram justificadas em

    outros estudos (SADOYAMA; MIYANO, 1981), que avaliando o msculo reto

    da coxa demonstraram uma diminuio da atividade eletromiogrfica devido

    diminuio da velocidade de conduo do potencial de ao das fibras

    musculares utilizadas; assim como pela diminuio do recrutamento de fibras e

  • 46

    5 CONCLUSO

    Foi observado que no houve uma melhora entre as fibras recrutadas

    dos atletas devido s adaptaes mecnicas fisiolgicas que esto

    relacionadas ao aumento do recrutamento de fibras musculares decorrente do

    ms de treinamento do atleta. A partir dos testes realizados na cadeira

    extensora, utilizando o eletromiografo consegue com exatido determinar a

    contrao do msculo. Utilizando a freqncia mediana como metodologia de

    anlise da contrao muscular pode-se com confiabilidade descrever pelo

    comportamento do sinal EMG na anlise dos parmetros espectrais. Foram

    observados que com cinco semanas de treino em atletas j treinados de futsal

    no acorreu um ganho e nem uma perda significativa da fora do msculo em

    questo. No entanto, devido algumas limitaes metodolgicas do presente

    estudo, pode-se sugerir novas pesquisas relacionadas ao tema onde, devido

    ao pouco tempo de estudo pode ocorrer uma variabilidade varivel dependente

    utilizao de mais sujeitos 8. Na amostra seria um fator importante, alm de

    verificar a fora do msculo em questo, o estudo de outros msculos

    auxiliares ao reto femoral, durante o exerccio de contrao mxima.

  • 47

    REFRENCIAS

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  • 52

    APNDICE

  • 53

    APENDICE A TERMO DE COMPROMISSO Ns, Gustavo Henrique Jesus Santana RG: 42.818.241-0 Marcos Augusto

    Bazan RG: 30.759.121-9 e Pedro Rigatto Neto RG: 44.586.432-1 estudantes

    do ultimo ano do curso de Educao Fsica no Centro Universitrio Salesiano

    Auxilium (UNISALESIANO Lins), juntamente com o orientador Prof. Ms.

    Evandro Emanoel Sauro, RG: , nos responsabilizamos com a sade fsica e

    mental dos participantes no perodo da realizao do projeto (T.C.C.). Para isso

    nos comprometemos a explicar quaisquer tipos de duvidas sobre os

    experimentos utilizados. No entanto a participao e continuidade nos tais

    experimentos podero ser facultativas, podendo parar a qualquer momento.

    Diante disso, nos responsabilizaremos por quaisquer danos morais e fsicos

    que passa vir a acontecer.

    Gratos

    _________________________ _________________________

    Gustavo Henrique Jesus Santana Marcos Augusto Bazan

    _________________________

    Pedro Rigatto Neto

    ________________________________________

    Prof. Ms. Evandro Emanoel Sauro

    Eu.................................................................................RG....................................

    Por participar do presente estudo, comprometo-me a ser ativo em todas

    atividades propostas pelas pessoas competentes deste projeto, autorizando

    dessa formas a utilizao e divulgao dos dados em quais quer meios

    cientficos, desde que meu nome seja preservado.

    Lins, de setembro de 2010.

    _____________________________________

    Assinatura do participante

  • 54

    ANEXOS

  • 55

    ANEXO A Predio do porcentual de gordura (%G) Homem

    GUEDES (1985)

    mm 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9

    20 6,59 6,66 6,72 6,78 6,84 6,90 6,96 7,02 7,08 7,14

    21 7,19 7,25 7,31 7,37 7,43 7,48 7,54 7,60 7,65 7,71

    22 7,77 7,82 7,88 7,93 7,99 8,04 8,10 8,15 8,21 8,26

    23 8,32 8,37 8,42 8,48 8,53 8,58 8,63 8,69 8,74 8,79

    24 8,84 8,89 8,94 9,00 9,05 9,10 9,15 9,20 9,25 9,30

    25 9,35 9,40 9,45 9,50 9,55 9,59 9,64 9,69 9,74 9,79

    26 9,84 9,88 9,93 9,98 10,03 10,07 10,12 10,17 10,21 10,26

    27 10,31 10,35 10,40 10,44 10,49 10,53 10,58 10,62 10,67 10,71

    28 10,76 10,80 10,85 10,89 10,94 10,98 11,02 11,07 11,11 11,15

    29 11,20 11,24 11,28 11,33 11,37 11,41 11,45 11,50 11,54 11,58

    30 11,62 11,66 11,71 11,75 11,79 11,83 11,87 11,91 11,95 11,99

    31 12,03 12,07 12,11 12,16 12,20 12,24 12,28 12,31 12,35 12,39

    32 12,43 12,47 12,51 12,55 12,59 12,63 12,67 12,71 12,74 12,78

    33 12,82 12,86 12,90 12,93 12,97 13,01 13,05 13,09 13,12 13,16

    34 13,20 13,23 13,27 13,31 13,35 13,38 13,42 13,45 13,49 13,53

    35 13,56 13,60 13,64 13,67 13,71 13,74 13,78 13,81 13,85 13,88

    36 13,92 13,96 13,99 14,03 14,06 14,09 14,13 14,16 14,20 14,23

    37 14,27 14,30 14,34 14,37 14,40 14,44 14,47 14,50 14,54 14,57

    38 14,61 14,64 14,67 14,71 14,74 14,77 14,80 14,84 14,87 14,90

    39 14,94 14,97 15,00 15,03 15,07 15,10 15,13 15,16 15,19 15,23

    40 15,26 15,29 15,32 15,35 15,38 15,42 15,45 15,48 15,51 15,54

    41 15,57 15,60 15,63 15,67 15,70 15,73 15,76 15,79 15,82 15,85

    42 15,88 15,91 15,94 15,97 16,00 16,03 16,06 16,09 16,12 16,15

    43 16,18 16,21 16,24 16,27 16,30 16,33 16,36 16,39 16,42 16,45

    44 16,48 16,50 16,53 16,56 16,59 16,62 16,65 16,68 16,71 16,73

    45 16,76 16,79 16,82 16,85 16,88 16,90 16,93 16,96 16,99 17,02

    46 17,04 17,07 17,10 17,13 17,16 17,18 17,21 17,24 17,27 17,29

    47 17,32 17,35 17,38 17,40 17,43 17,46 17,48 17,51 17,54 17,56

    48 17,59 17,62 17,65 17,67 17,70 17,73 17,75 17,78 17,80 17,83

    49 17,86 17,88 17,91 17,94 17,96 17,99 18,01 18,04 18,07 18,09

    50 18,12 18,14 18,17 18,19 18,22 18,25 18,27 18,30 18,32 18,35

    51 18,37 18,40 18,42 18,45 18,47 18,50 18,52 18,55 18,57 18,60

    52 18,62 18,65 18,67 18,70 18,72 18,75 18,77 18,80 18,82 18,85

  • 56

    53 18,87 18,89 18,92 18,94 18,97 18,99 19,02 19,04 19,06 19,09

    54 19,11 19,14 19,16 19,18 19,21 19,23 19,25 19,28 19,30 19,33

    55 19,35 19,37 19,40 19,42 19,44 19,47 19,49 19,51 19,54 19,56

    56 19,58 19,61 19,63 19,65 19,68 19,70 19,72 19,74 19,77 19,78

    57 19,81 19,84 19,86 19,88 19,90 19,93 19,95 19,97 19,99 20,02

    58 20,04 20,06 20,08 20,11 20,13 20,15 20,17 20,19 20,22 20,24

    59 20,26 20,28 20,31 20,33 20,35 20,37 20,39 20,41 20,44 20,46

    60 20,48 20,50 20,52 20,54 20,57 20,59 20,61 20,63 20,65 20,67

    61 20,70 20,72 20,74 20,76 20,78 20,80 20,82 20,84 20,87 20,89

    62 20,91 20,93 20,95 20,97 20,99 21,01 21,03 21,05 21,07 21,10

    63 21,12 21,14 21,16 21,18 21,20 21,22 21,24 21,26 21,28 21,30

    64 21,32 21,34 21,36 21,38 21,40 21,42 21,44 21,46 21,48 21,50

    65 21,52 21,54 21,56 21,58 21,60 21,62 21,64 21,66 21,68 21,70

    66 21,72 21,74 21,76 21,78 21,80 21,82 21,84 21,86 21,88 21,90

    67 21,92 21,94 21,96 21,98 22,00 22,02 22,04 22,06 22,08 22,10

    68 22,12 22,13 22,15 22,17 22,19 22,21 22,23 22,25 22,27 22,29

    69 22,31 22,33 22,35 22,36 22,38 22,40 22,42 22,44 22,46 22,48

    70 22,50 22,51 22,53 22,55 22,57 22,59 22,61 22,63 22,65 22,66

    71 22,68 22,70 22,72 22,74 22,76 22,77 22,79 22,81 22,83 22,85

    72 22,87 22,88 22,90 22,92 22,94 22,96 22,98 22,99 23,01 23,03

    73 23,05 23,07 23,08 23,10 23,12 23,14 23,16 23,17 23,19 23,21

    74 23,23 23,24 23,26 23,28 23,30 23,32 23,33 23,35 23,37 23,39

    75 23,40 23,42 23,44 23,46 23,47 23,49 23,51 23,53 23,51 23,56

    (1) Dens = 1,17136 - 0,06706 Log10 (TR + SI + AB) (2)

    1.1.5 Como jogar1.2 Anatomo fisiologia da contrao muscular