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AVALIAÇÃO DE RESERVAS • Métodos convencionais

Avaliação de Reservas

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Risco na implantação de projetos de mineração. Soluções para viabilizar um projeto de maneira eficaz. GEstão de riscos para projetos de mineração.

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Page 1: Avaliação de Reservas

AVALIAÇÃO DE RESERVAS

• Métodos convencionais

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Introdução

Parâmetros:– OBJETIVOS:

otimização das malhas prospectivas; indicação do grau de confiabilidade e escolha do método de cubagem.

– TIPOS: tamanho natureza dos corpos mineralizados tipo de reserva a ser bloqueada

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RESERVASCalculada durante a fase de avaliaçãoSondagens (a trado, rotativas ou banka)poços, trincheiras dispostas ou não, segundo malhas regulares

* em alguns casos, com minério regular, o bloco assinalado com reserva inferida pode ser considerado indicado

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CATEGORIAS DE RESERVAS:

MEDIDAS– resultado + próximo ao conteúdo (volume ou tonelagem) e– ao teor do minério– erro de até 20%

INDICADAS– erro de até 40%– evidências geológicas extrapoladas até distâncias razoáveis do corpo

de minério medido. INFERIDAS

– estimativas– erro superior á 40%.

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Jazidas de fácil avaliação Jazidas difíceis de serem avaliadas Jazidas extremamente difíceis de serem avaliadas

Reservas x tamanho x tipo dos corpos mineralizados

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CUBAGEM DE JAZIDAS

Métodos Clássicos– Método da área de influência– Método dos triângulos– Métodos das seções geológicas

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cada amostra tem uma área de influência no interior da qual, teoricamente, o minério permanece com as mesmas características observadas na amostra, o que equivale a considerar que as modificações de valores entre duas áreas consecutivas se fazem de forma uniforme.

Método da área de influência

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Método da área de influênciaOs valores considerados podem ser teores, porcentagem obtidas em testemunhos de sondagem, ou a largura da mineralização que fora atravessada pela sondagem.

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Método da área de influência Essa área pode ser traçada unindo-se os pontos correspondentes a cada ponto de sondagem, trincheira ou poço, e a partir desse traça-se uma perpendicular a esta linha dividindo-a ao meio, sendo:

o polígono formado por estas perpendiculares a área de influência do furo, trincheira ou poço.

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Método da área de influência a partir desse traça-se uma perpendicular a esta linha dividindo-a ao meio, sendo:

o polígono formado por estas perpendiculares a área de influência do furo, trincheira ou poço.

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Distribuição de áreas para cálculo do volume do depósito de Au de Volta Grande, Arroio Camaquã de Lavras, RS (Azevedo, 1980).

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Exemplo ilustrativo: Cubagem de jazida de argila do Rio Baldum – Rio Grande do Norte.

Reserva medida51.702 tReserva Lavrável 49.000 t (95%)

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Deposito de gipsita do Rio Cupari - Pará

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PROCESSO DOS QUADRILÁTEROS Ø      APLICAÇÃO : Apenas em malhas regulares de sondagem. Ø      MECANISMO : O processo consiste em ligar cada furo com três furos mais próximos, formando blocos de

minério de forma quadrada, retangular ou losangular, dependendo da malha de amostragem.

Figura 1: Dados de pontos irregulares. Este dado bruto pode representar pontos coletados para estudos de geoquímica ou topografia.

Figura 2: Os mesmos dados gradeados em um padrão regular utilizando métodos geoestatísticos de interpolação.

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EXEMPLOS DE MALHAS

(a) Quadrada (b) Retangular (c) Losangular

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CÁLCULO DA ESPESSURA ( E )

      PARA BLOCOS COM A FORMA QUADRADA OU RETANGULAR :A espessura média de cada bloco é a média aritmética das espessuras registradas nos quatros furos.

 E = e1 + e2 + e3 + e4

4ONDE :e1, e2, e3 e e4 = são as espessuras do minério nos furos;E – espessura média do quadrado ou retângulo.

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CÁLCULO DA ESPESSURA ( E )

      PARA LOSANGOS :Os fatores de ponderação dos furos dependem da distância dos furos ao centro do losango, que é encontrada pela interseção das duas diagonais.Assim, a espessura média de um bloco losangular qualquer é encontrada pela fórmula :

e1 + e2 + e3 + e4 10 20 30 40

EL = ________________________

1 + 1 + 1 + 1 10 20 30 40

 ONDE : 10, 20, 30 e 40 = são as distâncias dos furos 1, 2, 3 e 4 ao centro O do losango;e1, e2, e3 e e4 = são as espessuras do minério nos furos;EL – espessura média do losango.

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CÁLCULO DO TEOR MÉDIO DE CADA QUADRILÁTERO ( Tq )

e1.t1 + e2.t2 + e3.t3 + e4.t4 10 20 30 40

Tq = _______________________________ e1 + e2 + e3 + e4

10 20 30 40 ONDE : 10, 20, 30 e 40 – são as distâncias dos furos ao centro do quadrilátero;e – espessura;t – teores.

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CÁLCULO DA TONELAGEM DE MINÉRIO ( T )

T= S.E.d Onde :S – área do bloco;E – espessura média de um bloco;d – densidade do minério.

CÁLCULO DA TONELAGEM DE METAL ( Q )

Q= T.t Onde :T - tonelagem de minério;t – teor.

Medição do Piso

Medição do Teto

Sólido de um Nível Subterrâneo

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VANTAGENS x DESVANTAGENS

Representa pobremente a forma do depósito; Permite, às vezes, avaliar blocos

individuais,separando partes ricas e pobres; Permite computar novas reservas à medida

que novos dados vão surgindo sem necessitar recalcular toda a reserva, visto que a reserva total é a soma das reservas dos “n” blocos.

O método baseia-se mais em suposições teóricas que considerações geológicas;

Requer grande número de polígonos e blocos;

Construção das áreas de influência requer muita experiência mas só há um meio de obter a configuração final e a mesma não depende de julgamento pessoal;

Pode englobar valores que não pertencem ao corpo mineralizado e vice-versa, deixa de fora valores pertencentes ao corpo mineralizado.

Pilares

Parede externa

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Método dos triângulos Da-se o nome de triângulo por que todos os planos do corpo são divididos em um retículo de triângulos que surge após a união dos pontos do plano que possuem informações de pesquisa.

As arestas do triângulo representam um dado atributo do bloco (por exemplo: espessura, teor, acumulação), sendo assim o depósito mineral é substituído como um todo por blocos prismáticos de base triangular.

Áreas de influências (S1 e S2) correspondentes aos furos de sonda F1, F2, F3 e F4.

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Cálculo da área do triangulo: A = (B x H) / 2

Cálculo do volume do prisma de base triangular: V = 1/3 ( a1+ a2 + a3 ) x AOnde a1; a2; e a3 são arestas do prisma.

Cálculo da tonelagem do minério: T = V x dmOnde dm é a densidade média dos furos de sondagem do triangulo.

Cálculo do teor: tm = ( t1 + t2 + t3 ) / 3

Método dos triângulos

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• Vantagens: É um método basicamente analítico, não levando em consideração a geologia e as características minerais; Este processo de avaliação é simples quando se utiliza fórmulas do tronco de prisma, quando se dispõe de triângulos eqüiláteros.

• Desvantagens:

• O método não leva em conta considerações geológicas ou minerais;• Não retrata a forma da jazida;• Pode englobar valores pertencentes ao corpo mineralizado e vice-versa;• Requer um grande número de triângulos e blocos;• Não deve ser usado em corlentiformes;• É difícil conciliar os limites do corpo com os limites da linha que limita externamente os triângulos;• Não reflete a forma do deposito;• A acuricidade do método não é elevada.

• Aplicações: Corpos grandes sedimentares; Corpos disseminados em geral quando avaliados por malha regular.

Método dos triângulos

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Ex.: corpo niquelífero de Santa Cruz, Ipanema, MG (Angeli, 1991)

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S1S2

S3S4

Fig. 01- Planta com a localização das sondagens.

Métodos das seções geológicas Neste processo de computação são traçadas seções geológicas

detalhadas, utilizando todas as informações disponíveis:– Levantamentos geológicos e topográficos, – sondagens, – galerias, – chaminé, etc

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Métodos das seções geológicas

Linha de sondagens definindo a seção geológica S1.

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Métodos das seções geológicas

Em cada seção, calcula-se a área ocupada pelo minério. A tonelagem entre duas seções contínuas, como S1 e S2 da fig. 01 é encontrada, utilizando as formulas:

Q=T x tOnde:T-TonelagemS1-Área da seção 1S2-Área da seção 2H-Distância entre as seções 1 e 2 D-Densidade do minériot-Teor

dHSS

T

2

21

F1 F2F3

F4

Minério da Seção S1

Fig. 02 - Linha de Sondagem definindo a seção geológica S1.

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Seções geológicas definidas por sondagens rotativas no corpo de minério laterítico niquelífero de Santa Cruz, Ipanema, MG (Angeli, 1991).

Métodos das seções geológicas: Exemplo

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MODELAGEM DE BLOCOS O Modelo de Blocos é um banco de dados espacialmente referenciado que

proporciona um significado para uma modelagem de um corpo 3D a partir de pontos e intervalos dados como são os testemunhos de sondagem.

Método de estimação de volume, tonelagem e característica média de um corpo 3D a partir de dados escassos de perfuração.

Figura 1: Modelo de blocos de areias petrolíferas (oil sands) colorido

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Estimação Isto é obtido estimando e fixando valores de atributos de dados de amostras que contêm

coordenadas X Y Z e valores de atributos de interesse. Os métodos de estimação que podem ser adotados são:

Vizinho Mais Próximo (Nearest

Neighbour)

Fixa o valor do ponto de amostra mais próximo para o bloco

Inverso da Distância (Inverse Distance)

Fixa valores para blocos utilizando uma estimação de Inverso da Distância

Fixar Valor (Assign Value)

Fixa um valor explícito para blocos no modelo

Krigagem Ordinária (Ordinary Kriging)

Fixa valores para blocos usando Krigagem com parâmetros de Variograma desenvolvidos por estudos Geoestatísticos

Krigagem Indicativa (Indicator Kriging)

Funções ligadas com distribuição probabilística de característica de bloco derivadas de indicadores de Krigagem

Fixar a partir de String (Assign from

String)

Fixa dados de descrição de campos de segmentos fechados para valores de atributos de blocos que estão contidos dentro destes segmentos estendidos na

direção de um dos principais eixos (X, Y ou Z)

Importar Centróides (Import Centroids)

Fixa valores para blocos a partir de dados de arquivo texto delimitado ou fixado

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Geoestatística Operacional – Ministério das Minas e Geoestatística Operacional – Ministério das Minas e Energia / Departamento Nacional da Produção Mineral. Energia / Departamento Nacional da Produção Mineral. Pedro Alfonso Garcia Guerra; Brasília – DF; 1988.Pedro Alfonso Garcia Guerra; Brasília – DF; 1988.

Introdução a pesquisa mineral – Ministério do interior; Introdução a pesquisa mineral – Ministério do interior; Banco do Nordeste do Brasil S.A; Ricardo Jorge Lôbo Banco do Nordeste do Brasil S.A; Ricardo Jorge Lôbo Maranhão; Fortaleza 1982. Maranhão; Fortaleza 1982.

http://www.cprm.gov.br/opor/pdf/gipsita.pdf http://www.fiern.org.br/servicos/estudos/jandaira/argila_br

anca.htm

Bibliografia:Bibliografia: