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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Análise da Avaliação do DEE – 2005.1 Análise da Avaliação do Corpo Docente do DEE, a UFRN, as disciplinas e auto- avaliação dos alunos, e propostas de melhoria do ensino de graduação. Elaborado pelo Prof. José Alfredo Ferreira Costa, chefe do DEE. NATAL-RN, Novembro de 2005

Avaliação DEE 2005.1 · Prodocente envolvidos em atividades de pesquisa e extensão também tem sido anualmente crescente. Constata-se então que a carga de trabalho dos professores

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Análise da Avaliação do DEE – 2005.1

Análise da Avaliação do Corpo Docente do DEE, a UFRN, as disciplinas e auto-avaliação dos alunos, e propostas de melhoria do ensino de graduação. Elaborado pelo Prof. José Alfredo Ferreira Costa, chefe do DEE.

NATAL-RN, Novembro de 2005

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Sumário

1. Introdução 3 2. Análise Situacional / Diagnóstico 3 2.1 Breve caracterização do DEE 3 2.2 Curso de graduação em engenharia elétrica da UFRN 6 2.3 Sumarização da avaliação efetuada 11 2.3.1 Os questionários 11 2.3.2 Análise global do resultado do DEE 15 2.4 Análise geral da avaliação: diagnóstico e propostas 20 2.4.1 O Professor 20 2.4.2 A INSTITUIÇÃO: infra-estrutura 23 2.4.3 A DISCIPLINA: o contexto do curso 24 2.4.4 O ALUNO: auto-avaliação 25 3. Conclusões e comentários finais 26

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1. Introdução O presente documento visa a exposição de um breve diagnóstico do departamento, a partir da avaliação da docência, após consulta, no período 2005.1, tanto nos quadros docentes quanto discentes, em grande parte das disciplinas de professores do DEE – Departamento de Engenharia Elétrica. Ressaltamos, desde já, que, de acordo com o cronograma informado pela CPA, os departamentos receberiam relatórios de avaliação da docência. O que recebemos foram várias planilhas, com números e dados diversos, muitas vezes sem sentido lógico e matemático, como é o caso de média de desvios padrões de variáveis distintas. Nossa expectativa não era receber uma imensa quantidade de números, e sim, um relatório com sintetizações e indicadores para que pudéssemos traçar estratégias para a melhoria do ensino na graduação. Foi feito um esforço grande para tentar identificar, através de fusões das várias planilhas, índices e interpretações dos números. O trabalho aqui efetuado poderia ser muito melhor se, inclusive, os formulários (leia-se instrumento de consulta) de avaliação tivessem sido melhor projetados e discutidos pela comunidade universitária. Várias análises que poderiam ter sido feitas pela CPA, através de um sistema estatístico e de mineração de dados não foram efetuadas. Por exemplo, de correlações entre variáveis; ou de variáveis que não fazem sentido para alguns departamentos. Os dados recebidos pelo DEE foram planilhas com apenas sumarizações (médias e desvios padrões) sem nenhuma outra informação acessória, o que dificultou a elaboração deste documento. Desta forma, nosso relatório é limitado, porém tenta-se explicitar os diagnósticos atuais e proposições de melhorias do ensino de graduação. 2. Análise Situacional 2.1 Breve Caracterização do Departamento O Departamento de Engenharia Elétrica está atualmente integrado ao Centro de Tecnologia da UFRN. Sua matriz é a antiga Escola de Engenharia – EE – do Rio Grande do Norte, fundada em 1959 e federalizada em 1976. É o segundo Departamento mais antigo do CT (posterior apenas ao Departamento de Engenharia Civil). A proposta de criação do mesmo foi lançada em dezembro de 1966. Com seis anos de funcionamento a Escola estava consolidada administrativamente e, portanto, apta a enveredar por outras opções no campo da formação profissional. As companhias energéticas e de telecomunicações do Rio Grande do Norte estavam em franca expansão e carentes de engenheiros eletricistas. Da mesma forma, a Base de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno, em Natal, precisava de técnicos especializados naquela área. No início o curso foi montado, tendo, na época, o currículo proposto se baseado no da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e no do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, de São José dos Campos, no interior paulista. O Conselho Universitário

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autorizou o funcionamento do curso de Engenharia Elétrica, na Escola de Engenharia, no dia 29 de abril de 1969, com a resolução nº 24. Nove alunos oriundos do vestibular de 1967 para Engenharia Civil solicitaram transferência para o curso de Engenharia Elétrica. O curso de Eletrônica da Escola de Engenharia consta como criado em 1970, pela resolução nº 017, do Conselho Universitário – CONSUNI. A primeira turma de Engenharia Elétrica colou grau no final de 1971, com nove engenheiros, no entanto, o primeiro vestibular voltado para o curso de Engenharia Elétrica somente ocorreu em 1970. A aprovação da opção Telecomunicações data de 11 de julho de 1974, com a resolução nº 081 do CONSEPE. A transformação da Escola de Engenharia em Centro de Tecnologia propiciou a consolidação e deu margem à expansão do curso de Engenharia Elétrica. No início, o Departamento de Eletricidade, evoluiu e transformou-se em Departamento de Engenharia Elétrica - DEE, e permitiu a criação da Coordenação do Curso de Engenharia Elétrica – CCEE – com subordinação direta à direção do CT. O Decreto Federal nº 77.688, de 26 de maio de 1976, publicado no Diário Oficial da União, em 27 de maio do mesmo ano, oficializou o reconhecimento do curso de Engenharia Elétrica da UFRN. As demandas da profissão nas áreas de Eletrônica, Eletrotécnica e Telecomunicações e, mais adiante, nas de Controle e Automação poderiam ser atendidas. O currículo do curso foi adaptado diversas vezes, a partir de então, sempre procurando acompanhar o desenvolvimento do setor. Em 1982, com as resoluções nº 146 – CONSEPE, de 20 de julho, e nº 078 – CONSUNI, de 18 de agosto, foi criado o Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica – PPgEE, com o oferecimento do curso de mestrado em Engenharia Elétrica para funcionar a partir de 1983. O objetivo almejado seria a preparação de educadores e pesquisadores para atividades relacionadas com o setor tecnológico e científico. A resolução nº 090 – CONSEPE, de 14 de novembro de 1997, referendou os curso de pós-graduação em Engenharia Elétrica. Atualmente, as áreas de concentração dos mestrados abrangem Telecomunicações, Sistemas de Energia Elétrica e Engenharia de Computação e Automação. O último currículo do curso de graduação em Engenharia Elétrica foi implantado em 1996, resultado de avaliações e adaptações, de forma a atender às exigências do mercado de trabalho contemporâneo. Existe a obrigatoriedade de que o aluno cumpra 268 créditos, distribuídos ao longo de 10 semestres letivos, ou 5 anos. Atualmente uma comissão de professores do DEE está trabalhando para implementar, ainda no início de 2005, o novo currículo do curso de engenharia elétrica, alinhado com as novas diretrizes do ensino de engenharia. As atividades de natureza prática são desenvolvidas em quatro laboratórios localizados no Núcleo de Tecnologia do Centro de Tecnologia e em empresas da área de Engenharia Elétrica, para estágios supervisionados. O DEE dispõe de laboratórios de Eletrônica, Eletrotécnica, Telecomunicações, e Controle e Automação, além de laboratórios de micro-computação (uso comum entre as engenharias no setor IV). O DEE dá suporte nas atividades de ensino, pesquisa e extensão aos cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia Elétrica (mestrado e doutorado), além de oferecer várias disciplinas para os cursos de graduação das Engenharias de Computação, Civil, Mecânica, Química, Têxtil e de Produção.

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No que concerne às tecnologias organizativas e gerenciais, o Departamento adota uma divisão dos docentes em Câmaras, a saber:

• Câmara de Eletrônica (Chefe - Prof. José Alfredo F. Costa); • Câmara de Eletrotécnica (Chefe - Prof. Rui Nunes Rego); • Câmara de Telecomunicações (Chefe - Prof. Adaildo Gomes d'Assunção); • Câmara de Acionamento, Controle e Instrumentação (Chefe - Prof. Aldayr

Dantas de Araújo). O Departamento de Engenharia Elétrica conta com 32 professores, sendo 13 Doutores, 14 Mestres e 5 Especialistas. Temos 1 professor que preenche os requisitos para a aposentadoria e outros 6 que já estão na justiça federal, em segunda instância, aguardando recurso da UFRN. Um professor encontra-se cedido ao Governo do Estado, para exercício de cargo na Administração Estadual, e 4 exercem cargos administrativos na UFRN – o Reitor, o Vice-Diretor do Centro de Tecnologia, o Chefe do Departamento e o Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica. No passado recente (2002-2003), 2 professores afastaram-se por demissão, 1 por aposentadoria, e em 2001 houve grandes perdas de professores do Departamento devido à criação do Departamento de Engenharia da Computação. O Departamento oferece o Curso de Graduação em Engenharia Elétrica, bem como Pós-Graduação em níveis de Especialização, Mestrado e Doutorado. Oferece também disciplinas para os cursos de Engenharia de Computação, Civil, Mecânica, Química, Têxtil e de Produção. Dos 32 professores, 13 lecionam na Pós-graduação e estão também envolvidos em trabalhos de pesquisa. O Departamento também tem professores envolvidos em atividades de extensão, onde desenvolve atividades para a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, Agência Reguladora de Serviços Públicos do Rio Grande do Norte – Arsep, para a Companhia Energética do Rio Grandeo do Norte – Cosern e para a comunidade em geral. Outra atividade relevante desenvolvida pelo Departamento está a elaboração de diagnósticos, perícias ou pareceres em questões que envolvem a energia elétrica, quando solicitados pelos agentes do setor de energia elétrica, ou pelas autoridades do Poder Judiciário. Conforme apontam os “Indicadores da Situação do Departamento”, a carga horária média dos professores do Departamento tem sido crescente nos últimos 2 anos, tendo alcançado 12,9 créditos no período 2003.1. A média semestral de créditos é de 10,7 créditos por semestre. A média caiu um pouco porque foi adicionado no total de professores os dois substitutos, tendo o total de professores ido a 34. Vale ressaltar que o número de alunos por turma tem aumentado e a pontuação média dos professores no Prodocente envolvidos em atividades de pesquisa e extensão também tem sido anualmente crescente. Constata-se então que a carga de trabalho dos professores do Departamento de Engenharia Elétrica tem aumentado, haja vista ter havido aumento das atividades e concomitantemente, redução do número de professores. Há também que ser ressaltado que metade do departamento está em qualificação, nos programas de mestrado e doutorado, em um esforço de melhorar a titulação do quadro docente.

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2.2 Curso de graduação em engenharia elétrica da UFRN O curso de graduação em Engenharia Elétrica da UFRN foi criado em 1969 sendo o segundo curso de Engenharia mais antigo do Rio Grande do Norte, ao longo de mais de 35 anos de existência tem evoluído no tocante a especialização do corpo docente e adequações de estrutura curricular. . Entre 1969 e 2004 cerca de 780 profissionais foram formados os quais, em sua grande maioria exercem atividades com enfoque em tecnologia, ciência, educação e gestão técnico-administrativo, contribuindo positivamente na condução dos aplicativos para a sociedade nas áreas de eletrônica, telecomunicações, sistemas de potência, controle & automação e aderentes. O corpo de professores vinculados ao Departamento de Engenharia Elétrica apresenta um bom equilíbrio entre pesquisadores e profissionais com experiência no mercado de trabalho. A partir de 2001 como decorrência da criação do Departamento de Engenharia de Computação, parcela de professores migrou para o referido Departamento e gradativamente uma parte deles foi deixou de ministrar disciplinas na graduação de Engenharia Elétrica. Em contrapartida, entre os anos de 2001 e 2004 ocorreu também a contratação de 3 novos professores e mudança para o regime de dedicação exclusiva de 6 professores. No contrafluxo disso ainda ocorreu a aposentadoria de um professor. Em relação ao corpo discente, em conseqüência da política de ampliação de oferta do MEC, destaca-se o aumento relevante de vagas oferecidas para o Vestibular. Em 2004 tivemos 45 vagas para cada semestre, além de 2 vagas para Transferência Voluntária e 2 para Reingresso,totalizando 94 vagas anuais. O aumento das vagas no curso não foi acompanhado da ampliação correspondente de infra-estrutura,especialmente no tocante a laboratórios. A ampliação de opções de cursos de engenharia oferecidas (atualmente são 10 cursos vinculados ao CREA na UFRN), o aumento das vagas dos referidos cursos e a mudança no “status” referencial dos cursos de engenharia na avaliação subjetiva dos alunos concluintes do segundo grau, tem contribuído para a redução na concorrência para ingresso. No Vestibular a ser realizado em 2005 para Engenharia Elétrica (90 vagas) teremos 4,24 candidatos por vaga, enquanto Medicina tem 16,19, Psicologia: 13,29, Direito (N): 13,83, Engenharia de Produção (45 vagas): 6,00, Engenharia de Computação (66 vagas): 5,80. O perfil médio de conhecimentos do aluno ingressante no curso tem sofrido gradual modificação nos últimos anos. Embora persistam existindo alunos de nível muito bom e excelente, observa-se o surgimento de alunos sem a base adequada para enfrentar as disciplinas iniciais do curso, em geral são esses os alunos que têm alto grau de trancamentos de disciplinas e desistências ainda nos primeiros semestres. De uma forma simplificada podemos sentir isso a partir da análise comparativa dos argumentos máximo e mínimo dos alunos aprovados no Vestibular 2004 para cursos de Engenharia conforme tabela abaixo. Observar que o argumento mínimo de Engenharia

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Elétrica está inferior aos cursos de Engenharia Civil, Arquitetura, Engenharia de Produção e de Engenharia de Computação.

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PROCESSO SELETIVO 2004 ARGUMENTOS MÍNIMO E MÁXIMO FINAL POR CURSO

Código Curso Mínimo Máximo

152 ARQUITETURA E URBANISMO 569.57 714.58

156 ENGENHARIA CIVIL 571.36 766.54

157 ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO 609.92 921.33

158 ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 584.51 785.00

159 ENGENHARIA DE MATERIAIS 499.40 602.65

160 ENGENHARIA ELÉTRICA 560.82 819.03

161 ENGENHARIA MECÂNICA 524.83 746.35

162 ENGENHARIA QUÍMICA 544.28 840.61

163 ENGENHARIA TÊXTIL 462.36 599.34

Atualmente o curso de Engenharia Elétrica está com 479 alunos ativos na graduação, a taxa de sucesso (relação percentual dos alunos que começam e concluem juntos o curso no período de 5 anos) está em torno de 45%, a fase onde ocorre maior dispersão de alunos é no ciclo básico. Dificuldades notórias são observadas em relação à estrutura dos laboratórios de Eletrônica, Sistemas de Potência, telecomunicações e Controle/Automação, onde a quantidade e atualização dos equipamentos e componentes requerem urgente intervenção. Também há deficiência em relação à quantidade de microcomputadores para utilização nas disciplinas afins e disponibilidade bibliográfica na Biblioteca Central. A situação de salas para o trabalho diário dos professores nas atividades de preparação de aulas, pesquisa, correção de provas e atendimento aos alunos também carece de aprimoramento. No período 2004.1 foram oferecidas 48 disciplinas distintas, num total de 74 turmas, sem contar com as de estudo individualizado, totalizando 308 créditos. No período 2004.2 foram oferecidas 54 disciplinas distintas, num total de 79 turmas, sem contar com as de estudo individualizado, totalizando 321 créditos. As informações de 2005.1 e 2005.2 são equivalentes a 2004, e são apresentadas nas tabelas abaixo:

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Período 2004.1 Código Nome da Disciplina Capac. Créditos #Turmas ELE0300 INTRODUCAO A ENGENHARIA ELETRICA 47 2 2 ELE0305 CIRCUITOS ELETRICOS I 30 5 2 ELE0306 CIRCUITOS ELETRICOS II 45 5 1 ELE0307 MATERIAIS ELETRICOS E MAGNETICOS 45 5 1 ELE0308 TEORIA ELETROMAGNETICA I 45 4 1 ELE0309 TEORIA ELETROMAGNETICA II 40 5 1 ELE0310 PRINCIPIOS DE TELECOMUNICACOES I 40 6 1 ELE0311 CIRCUITOS ELETRONICOS I 40 5 1 ELE0312 LABORATORIO DE CIRCUITOS ELETRONICOS I 20 3 2

ELE0313 INTRODUCAO A ANALISE DE SISTEMAS DE POTENCIA 30 6 2

ELE0314 CIRCUITOS ELETRONICOS II 40 5 1 ELE0315 ELETRONICA DIGITAL I 40 4 1 ELE0316 LABORATORIO DE ELETRONICA DIGITAL I 20 3 2 ELE0317 ELETRONICA DIGITAL II 40 4 1 ELE0318 LABORATORIO DE ELETRONICA DIGITAL II 20 3 2

ELE0319 LABORATORIO DE CIRCUITOS ELETRONICOS II 20 3 2

ELE0320 MAQUINAS ELETRICAS I 40 5 1 ELE0321 SISTEMAS DE CONTROLE I 50 6 1 ELE0322 SISTEMAS DE CONTROLE II 40 4 1 ELE0323 ELETROTECNICA APLICADA 40 6 1 ELE0324 ELETRONICA DE POTENCIA I 35 5 1 ELE0325 INSTRUMENTACAO ELETRONICA 45 5 1 ELE0326 SISTEMAS A MICROPROCESSADORES I 35 4 1 ELE0327 SISTEMAS DE TELECOMUNICACOES I 40 5 1 ELE0328 SISTEMAS DE TELECOMUNICACOES II 40 5 1 ELE0329 MEDIDAS ELETRICAS 40 5 1 ELE0330 ANALISE DE SISTEMAS DE POTENCIA 40 4 1 ELE0331 CONTROLE DIGITAL 35 4 1 ELE0334 DISTRIBUICAO DE ENERGIA ELETRICA 20 4 1

ELE0335 PROTECAO DE SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 25 4 1

ELE0337 SUBESTACOES DE ENERGIA ELETRICA 25 4 1 ELE0348 ANTENAS 45 4 1 ELE0349 COMUNICACOES DIGITAIS 15 4 1 ELE0357 COMUNICACAO MOVEIS 15 4 1 ELE0359 TOPICOS EM TELECOMUNICACOES 20 4 1 ELE0360 TOPICOS EM ELETROMAGNETISMO 15 4 1 ELE0378 ESTAGIO SUPERVISIONADO 5 5 13 ELE0379 PROJETO DE ENGENHARIA ELETRICA 5 5 4 ELE0390 ELETROTECNICA BASICA 40 4 4 ELE0391 MAQUINAS ELETRICAS 40 4 1 ELE0392 ACIONAMENTO E CONTROLES ELETRICOS 20 3 2 ELE0401 ELETRONICA BASICA 45 4 1 ELE0424 CIRCUITOS LOGICOS 55 5 1 ELE0425 CIRCUITOS LOGICOS COMBINACIONAIS 45 4 1

ELE0426 LABORATORIO DE CIRCUITOS LOGICOS COMBINACIONAIS 25 3 2

ELE0427 CIRCUITOS LOGICOS SEQUENCIAIS 42 4 1 ELE0428 LABORATORIO DE CIRCUITOS LOGICOS 20 3 2

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SEQUENCIAIS ELE0434 LABORATORIO DE ELETRONICA BASICA 15 2 1 Período 2004.2

Código Disciplina Vagas Cr T ELE 300 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA ELÉTRICA 48 2 1

ELE 305 CIRCUITOS ELÉTRICOS I 28 5 2

ELE 306 CIRCUITOS ELÉTRICOS II 43 5 1

ELE 307 MATERIAIS ELÉTRICOS 43 5 1

ELE 308 TEORIA ELETROMAGNÉTICA I 43 4 1

ELE 309 TEORIA ELETROMAGNÉTICA II 40 5 1

ELE 310 PRINCÍPIOS DE TELECOMUNICAÇÕES I 40 6 1

ELE 311 CIRCUITOS ELETRÔNICOS I 40 5 1

ELE 312 LAB. DE CIRCUITOS ELETRONICOS I 20 3 2

ELE 313 INT. A ANALISE DE SIST. DE POTÊNCIA 30 6 2

ELE 314 CIRCUITOS ELETRÔNICOS II 40 5 1

ELE 315 ELETRÔNICA DIGITAL I 40 4 1

ELE 316 LAB DE ELETRÔN. DIGITAL I 20 3 2

ELE 317 ELETRONICA DIGITAL II 40 4 1

ELE 318 LAB DE ELETRÔN DIGITAL II 20 3 2

ELE 319 LAB CIRC ELETRONICOS II 20 3 2

ELE 320 MÁQUINAS ELÉTRICAS 25 5 1

ELE 321 SISTEMAS DE CONTROLE I 40 6 1

ELE 322 SISTEMAS DE CONTROLE II 40 4 1

ELE 323 ELETROTÉCNICA APLICADA 40 6 1

ELE 324 ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I 35 5 1

ELE 325 INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA 35 5 1

ELE 326 SIST DE MICROPROCESSADORES 20 4 1

ELE 327 SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES I 40 5 1

ELE 328 SIST DE TELECOMUNICAÇÕES II 40 5 1

ELE 329 MEDIDAS ELÉTRICAS 40 5 1

ELE 330 ANÁLISE DE SISTEMAS DE POTÊNCIA 40 4 1

ELE 331 CONTROLE DIGITAL 35 4 1

ELE 334 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 20 4 1 ELE 335 PROTEÇÃO DE SISTS ELÉTRICOS. 25 4 1

ELE 337 SUBESTAÇÕES DE ENERGIA 15 4 1 ELE 348 ANTENAS 15 4 1

ELE 349 COMUNICAÇÕES DIGITAIS 15 4 1

ELE 354 SISTEMAS DE TELEVISÃO 15 4 1

ELE 357 COMUNICAÇÕES MÓVEIS 15 4 1

ELE 359 TÓP EM TELECOMUNICAÇÕES (GESTÃO DE NEGÓCIOS) 20

4 1

ELE 360 TÓP ESPECIAIS EM ELETROMAGNETISMO (APLICAÇÕES INDUSTRIAIS DE RF) 15

4 1

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ELE 369 REDES DE COMPUTADORES 15 4 1 ELE 377 TÓPICOS ESPECIAIS EM PROCESSAMENTO DE

INFORMAÇÕES 10 4 1

ELE 378 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 30 4 13

ELE 379 PROJETO DE ENGEN ELÉTRICA 10 5 5

ELE 390 ELETROTÉCNICA BÁSICA 35 4 5

ELE 391 MÁQUINAS ELÉTRICAS 40 4 1

ELE 392 ACIONAMENTO E CONTROLES ELÉTRICOS 20 3 2

ELE 395 ELEM. DE ELETRÔNICA ANALÓGICA 20 3 1

ELE 401 ELETRÔNICA BÁSICA 30 4 1

ELE 425 CIRCUITO LÓGICOS COMBINACIONAIS 45 4 1

ELE 426 LABORATÓRIO DE CIRC. LÓGICOS COMBINACIONAIS 25 3 2

ELE 427 CIRCUITOS LÓGICOS SEQÜENCIAIS 45 4 1

ELE 428 LAB. CIRCUITOS LÓGICOS SEQÜENCIAIS 25 3 2

ELE 434 LABORAT. DE ELETRÔNICA BÁSICA 15 2 2

ELE 438 CIRCUITOS ELETRÔNICOS 20 4 1

ELE 439 LAB. DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS 20 2 1

ELE 339 MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL 15 4 1

Juntando as tabelas dos períodos 2004.1 e 2004.2 temos a lista completa de turmas oferecidas

Código Nome da Disciplina 1°Sem 2° Sem Capac. Créditos #Turmas

ELE0392 ACIONAMENTO E CONTROLES ELETRICOS 2 2 20 3 4

ELE0330 ANALISE DE SISTEMAS DE POTENCIA 1 1 40 4 2 ELE0348 ANTENAS 1 1 45 4 2 ELE0425 CIRCUITO LÓGICOS COMBINACIONAIS 1 1 45 4 2 ELE0305 CIRCUITOS ELETRICOS I 2 2 30 5 4 ELE0306 CIRCUITOS ELETRICOS II 1 1 45 5 2 ELE0438 CIRCUITOS ELETRÔNICOS - 1 20 4 1 ELE0311 CIRCUITOS ELETRONICOS I 1 1 40 5 2 ELE0314 CIRCUITOS ELETRONICOS II 1 1 40 5 2 ELE0424 CIRCUITOS LOGICOS 1 - 55 5 1 ELE0427 CIRCUITOS LOGICOS SEQUENCIAIS 1 1 42 4 2 ELE0357 COMUNICACAO MOVEIS 1 1 15 4 2 ELE0349 COMUNICACOES DIGITAIS 1 1 15 4 2 ELE0331 CONTROLE DIGITAL 1 1 35 4 2 ELE0334 DISTRIBUICAO DE ENERGIA ELETRICA 1 1 20 4 2 ELE0395 ELEM. DE ELETRÔNICA ANALÓGICA - 1 20 3 1 ELE0401 ELETRONICA BASICA 1 1 45 4 2 ELE0324 ELETRONICA DE POTENCIA I 1 1 35 5 2 ELE0315 ELETRONICA DIGITAL I 1 1 40 4 2 ELE0317 ELETRONICA DIGITAL II 1 1 40 4 2 ELE0323 ELETROTECNICA APLICADA 1 1 40 6 2 ELE0390 ELETROTECNICA BASICA 4 5 40 4 9 ELE0378 ESTAGIO SUPERVISIONADO 13 13 5 5 26 ELE0325 INSTRUMENTACAO ELETRONICA 1 1 45 5 2 ELE0313 INT. A ANALISE DE SIST. DE POTÊNCIA 2 2 30 6 4 ELE0300 INTRODUCAO A ENGENHARIA ELETRICA 1 1 47 2 2

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ELE0319 LAB CIRC ELETRONICOS II 2 2 20 3 4 ELE0318 LAB DE ELETRÔN DIGITAL II 2 2 20 3 4 ELE0316 LAB DE ELETRÔN. DIGITAL I 2 2 20 3 4 ELE0428 LAB. CIRCUITOS LÓGICOS SEQÜENCIAIS 2 2 25 3 4 ELE0439 LAB. DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS - 1 20 2 1

ELE0312 LABORATORIO DE CIRCUITOS ELETRONICOS I 2 2 20 3 4

ELE0434 LABORAT. DE ELETRÔNICA BÁSICA 2 2 15 2 4

ELE0426 LABORATÓRIO DE CIRC. LÓGICOS COMBINACIONAIS 2 2 25 3 4

ELE0339 MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL - 1 15 4 1 ELE0391 MAQUINAS ELETRICAS 1 1 40 4 2 ELE0320 MÁQUINAS ELÉTRICAS I 1 1 25 5 2 ELE0307 MATERIAIS ELETRICOS E MAGNETICOS 1 1 43 5 2 ELE0329 MEDIDAS ELETRICAS 1 1 40 5 2 ELE0310 PRINCIPIOS DE TELECOMUNICACOES I 1 1 40 6 2 ELE0379 PROJETO DE ENGEN ELÉTRICA 5 4 10 5 9

ELE0335 PROTECAO DE SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 1 1 25 4 2

ELE0369 REDES DE COMPUTADORES - 2 15 4 2 ELE0326 SISTEMAS A MICROPROCESSADORES I 1 1 20 4 2 ELE0328 SIST DE TELECOMUNICAÇÕES II 1 1 40 5 2 ELE0321 SISTEMAS DE CONTROLE I 1 1 50 6 2 ELE0322 SISTEMAS DE CONTROLE II 1 1 40 4 2 ELE0327 SISTEMAS DE TELECOMUNICACOES I 1 1 40 5 2 ELE0354 SISTEMAS DE TELEVISÃO - 1 15 4 1 ELE0337 SUBESTACOES DE ENERGIA ELETRICA 1 1 15 4 2 ELE0308 TEORIA ELETROMAGNETICA I 1 1 45 4 2 ELE0309 TEORIA ELETROMAGNETICA II 1 1 40 5 2

ELE0359 TÓP EM TELECOMUNICAÇÕES (GESTÃO DE NEGÓCIOS) 1 1 20 4 2

ELE0360 TÓP ESPECIAIS EM ELETROMAGNETISMO (APLICAÇÕES INDUSTRIAIS DE RF) - 1 15 4 1

ELE0360 TOPICOS EM ELETROMAGNETISMO 1 - 15 4 1

ELE0377 TÓPICOS ESPECIAIS EM PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES - 1 10 4 1

Temos um total de 669 créditos oferecidos por ano, sem contar com as disciplinas de estudo individualizado. Contando com os estudos individualizados, este número sobe cerca de 8%, indo a 724 créditos / ano. 2.3 Sumarização da avaliação efetuada 2.3.1 Os questionários A avaliação proposta pela CPA continha 2 questionários: um para o professor e outro para o aluno. O questionário do professor contém 3 itens:

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• O PROFESSOR: atuação didática e postura profissional (auto-avaliação, com 13 subitens)

• A INSTITUIÇÃO: infra-estrutura (com 10 subitens) • A DISCIPLINA: o contexto do curso (com 6 subitens)

Cada questão havia quatro possibilidades (ou categorias): “sempre”, “na maioria das vezes”, “poucas vezes”, e “nunca”. Posteriormente foram atribuídos valores numéricos 4 a 1 às categorias citadas, respectivamente. O questionário do professor é replicado abaixo.

QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR

Curso:__________________________________

Disciplina:________________________________________

Período:________ Turno:____________ Turma:________ INSTRUÇÕES: 1. Utilize caneta esferográfica; 2. Não deixe resposta em branco; 3. Marque somente uma alternativa para cada questão; 4. Considere a disciplina que está lecionando no momento de aplicação do questionário. 1. O PROFESSOR: atuação didática e postura profissional (auto-avaliação)

Você:

sempre na maioria das vezes

às vezes

nunca

1.1.

Está ministrando disciplina na área de conhecimento de sua qualificação.

1.2 Considera que esta disciplina favorece o desenvolvimento de qualidades acadêmicas essenciais para a docência.

1.3 Conhece procedimentos didáticos que têm sido utilizados com sucesso na sua disciplina.

1.4 Considera os resultados obtidos na avaliação do aluno como elemento de análise para a redefinição de conteúdos e procedimentos de ensino.

1.5 Apresenta de forma clara os seus objetivos em relação aos alunos.

1.6 Incentiva seu aluno a participar da discussão do conteúdo da disciplina na sala de aula.

1.7 Informa sobre disponibilidade de atendimento aos alunos fora da sala de aula.

1.8 Comparece às aulas. 1.9 Cumpre o horário das aulas do início ao fim. 1.10 Motiva os alunos a consultar a Internet como fonte

de informação.

1.11 Tem participado de cursos/eventos de atualização pedagógica.

1.12 Tem participado de cursos/eventos na sua área de atuação.

1.13 Considera a docência no ensino superior como uma atividade gratificante para sua realização profissional.

Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

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2. A INSTITUIÇÃO: infra-estrutura A infra-estrutura necessária para o ensino desta disciplina tem sido disponibilizada de forma:

satisfatória regular insatisfatória indisponível não se aplica Sala de aula Laboratório Clínica Biblioteca Equipamentos Material didático

Ambulatório Transporte Material de consumo

Outros Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

3. A DISCIPLINA: o contexto do curso

Você:

sempre

na maioria das vezes

às vezes

nunca

3.1. Tem ministrado esta disciplina para o mesmo Curso. 3.2. Tem participado de colegiados/ comissões. 3.3. Articula suas pesquisas com as atividades de ensino. 3.4. Articula suas ações de extensão com as atividades de

ensino.

3.5. Contextualiza a disciplina no processo de formação profissional.

3.6. Articula o conteúdo da sua disciplina com disciplinas afins.

Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________ O questionário aplicado aos alunos possuíam 4 itens:

• O PROFESSOR: atuação didática e postura profissional (com 15 subitens) • A INSTITUIÇÃO: infra-estrutura (com 10 subitens) • A DISCIPLINA: o contexto do curso (com 8 subitens) • O ALUNO: auto-avaliação (com 14 subitens)

A seguir, replicamos o questionário aplicados aos alunos.

QUESTIONÁRIO DO ALUNO

Curso:__________________________________Disciplina:________________________________________ Período:________ Turno:____________ Turma:________ Professor:_______________________________ INSTRUÇÕES: 1. Utilize caneta esferográfica; 2. Não deixe resposta em branco; 3. Marque somente uma alternativa para cada questão; 4. Considere o professor que está lecionando no momento de aplicação do questionário. 1. O PROFESSOR: atuação didática e postura profissional

O Professor:

sempre na maioria das vezes

poucas vezes

nunca

1.1 Trabalha conteúdos que contribuem para o alcance dos

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objetivos da disciplina. 1.2 Demonstra domínio do conteúdo da disciplina 1.3 Desenvolve o conteúdo de forma organizada. 1.4 Exige na avaliação conteúdos que correspondem aos que

foram trabalhados em sala de aula.

1.5 Discute os conteúdos da avaliação em sala de aula após a divulgação dos resultados.

1.6 Desenvolve as atividades seguindo uma seqüência lógica. 1.7 Utiliza técnicas de ensino que facilitam a aprendizagem. 1.8 Propicia a participação dos alunos em sala de aula. 1.9 Utiliza nas avaliações critérios estabelecidos e divulgados

de forma clara para os alunos.

1.10 Atribui notas que expressam a aprendizagem do aluno. 1.11 Demonstra civilidade/respeito na sua relação diária. 1.12 É disponível para atender o aluno além do horário de aula. 1.13 Comparece às aulas. 1.14 Cumpre o horário das aulas do início ao fim. 1.15 Ressalta a importância da disciplina na formação

acadêmica e profissional do aluno.

Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:

________________________________________________________________________________________

2. A INSTITUIÇÃO: infra-estrutura A infra-estrutura necessária para o ensino desta disciplina tem sido disponibilizada de forma:

satisfatória Regular insatisfatória Indisponível não se aplica Sala de aula Laboratório

Clínica Biblioteca

Equipamentos Material didático

Ambulatório Transporte

Material de consumo Outros

Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:

________________________________________________________________________________________

3. A DISCIPLINA: o contexto do curso

A disciplina tem contribuído para:

sempre na maioria das vezes

às vezes

nunca

Formação técnica (aprendizado de conhecimentos específicos para a atuação profissional)

Formação cidadã (conhecimento dos valores humanos e da ética)

Compreensão crítica da sociedade (compreensão dos problemas sociais e científicos relacionados à formação)

Acesso ao conhecimento científico atualizado

A disciplina está articulada com:

sempre na maioria das vezes

às vezes

nunca

Projetos ou atividades de extensão Projetos ou atividades de pesquisa Programas especiais de ensino (pet, monitoria etc.) As demais disciplinas do Curso Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:

________________________________________________________________________________________

4. O ALUNO: auto-avaliação

Você:

sempre

na maioria das vezes

às vezes

nunca

4.1.

Se sente preparado para acompanhar os conteúdos da disciplina.

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4.2 Comparece às aulas. 4.3 Estuda o conteúdo programático utilizando

bibliografia sugerida pelo professor.

4.4 Estuda o conteúdo programático utilizando bibliografia extra, não sugerida pelo professor.

4.5 Se dedica aos estudos da disciplina além do horário da aula.

4.6 Se sente à vontade para participar das aulas, fazendo perguntas ou elaborando respostas.

4.7 Tem um bom relacionamento com os colegas da turma.

4.8 Procura o professor, fora do horário da aula, para tirar dúvidas sobre o conteúdo da disciplina.

4.9 Tem obtido nota igual ou superior a sete nas avaliações desta disciplina.

4.10 Tem participado de outras atividades acadêmicas, além das disciplinas do Curso.

4.11 Cumpre as atividades solicitadas na disciplina. 4.12 Assiste às aulas do início ao fim. 4.13 Tem buscado informações sobre o Curso, junto à sua

Coordenação.

4.14 Está satisfeito com o curso.

Escreva abaixo as observações que julgar complementares ao que foi respondido:

________________________________________________________________________________________

2.3.2 Análise global do resultado do DEE O DEE recebeu planilhas individuais dos docentes (29 professores avaliados). Alguns foram avaliados em até 3 turmas distintas. Sumarizando os resultados, levando em consideração todas as planilhas, chegamos ao resultado mostrado abaixo. Avaliação feita pelos alunos: O PROFESSOR: atuação didática e postura profissional

O Professor Média DP

1.1 Trabalha conteúdos que contribuem para o alcance dos objetivos da disciplina. 3,52 0,51

1.2 Demonstra domínio do conteúdo da disciplina 3,52 0,41 1.3 Desenvolve o conteúdo de forma organizada. 3,30 0,61

1.4 Exige na avaliação conteúdos que correspondem aos que foram trabalhados em sala de aula. 3,56 0,52

1.5 Discute os conteúdos da avaliação em sala de aula após a divulgação dos resultados. 3,06 0,74

1.6 Desenvolve as atividades seguindo uma seqüência lógica. 3,40 0,60 1.7 Utiliza técnicas de ensino que facilitam a aprendizagem. 3,03 0,73 1.8 Propicia a participação dos alunos em sala de aula. 3,19 0,73

1.9 Utiliza nas avaliações critérios estabelecidos e divulgados de forma clara para os alunos. 3,27 0,69

1.10 Atribui notas que expressam a aprendizagem do aluno. 3,15 0,75 1.11 Demonstra civilidade/respeito na sua relação diária. 3,48 0,53

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1.12 É disponível para atender o aluno além do horário de aula. 3,14 0,68 1.13 Comparece às aulas. 3,59 0,41 1.14 Cumpre o horário das aulas do início ao fim. 3,35 0,54

1.15 Ressalta a importância da disciplina na formação acadêmica e profissional do aluno. 3,34 0,68

Média: 3,33 0,61

A INSTITUIÇÃO: infra-estrutura Média DP Sala de aula 3,14 0,69 Laboratório 2,73 0,74

Clínica 2,43 0,83 Biblioteca 2,60 0,66

Equipamentos 2,70 0,72 Material didático 2,94 0,75

Ambulatório 2,44 0,66 Transporte 2,26 0,64

Material de consumo 2,58 0,76 Outros 2,48 0,71

Média: 2,64 0,26 A DISCIPLINA: o contexto do curso

A disciplina tem contribuído para: Média DP Formação técnica (aprendizado de conhecimentos específicos para a atuação profissional) 3,34 0,66

Formação cidadã (conhecimento dos valores humanos e da ética) 2,34 0,95 Compreensão crítica da sociedade (compreensão dos problemas sociais e científicos relacionados à formação) 2,20 0,96

Acesso ao conhecimento científico atualizado 3,02 0,78 A disciplina está articulada com: - - Projetos ou atividades de extensão 2,40 1,07 Projetos ou atividades de pesquisa 2,33 1,01 Programas especiais de ensino (pet, monitoria etc.) 1,88 0,95 As demais disciplinas do Curso 2,78 0,89

Média: 2,54 0,21

O ALUNO: auto-avaliação Média DP

4.1. Se sente preparado para acompanhar os conteúdos da disciplina. 3,23 0,66

4.2 Comparece às aulas. 3,48 0,59

4.3 Estuda o conteúdo programático utilizando bibliografia sugerida pelo professor. 3,19 0,77

4.4 Estuda o conteúdo programático utilizando bibliografia extra, não sugerida pelo professor. 2,40 1,01

4.5 Se dedica aos estudos da disciplina além do horário da aula. 3,05 0,81

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4.6 Se sente à vontade para participar das aulas, fazendo perguntas ou elaborando respostas. 3,04 0,87

4.7 Tem um bom relacionamento com os colegas da turma. 3,62 0,58

4.8 Procura o professor, fora do horário da aula, para tirar dúvidas sobre o conteúdo da disciplina. 2,25 0,93

4.9 Tem obtido nota igual ou superior a sete nas avaliações desta disciplina. 2,86 0,96

4.10 Tem participado de outras atividades acadêmicas, além das disciplinas do Curso. 2,35 1,02

4.11 Cumpre as atividades solicitadas na disciplina. 3,33 0,66 4.12 Assiste às aulas do início ao fim. 3,46 0,67

4.13 Tem buscado informações sobre o Curso, junto à sua Coordenação. 2,38 0,99

4.14 Está satisfeito com o curso. 3,12 0,82 Média: 2,99 0,34

Valores máximos e mínimos encontrados: O PROFESSOR: atuação didática e postura profissional

O Professor Min dp min Max dp

max

1.1 Trabalha conteúdos que contribuem para o alcance dos objetivos da disciplina. 2,33 - 4,00 0,98

1.2 Demonstra domínio do conteúdo da disciplina 2,46 - 4,00 1,13 1.3 Desenvolve o conteúdo de forma organizada. 2,21 - 4,00 1,33

1.4 Exige na avaliação conteúdos que correspondem aos que foram trabalhados em sala de aula. 2,77 - 4,00 0,93

1.5 Discute os conteúdos da avaliação em sala de aula após a divulgação dos resultados. 1,60 - 4,00 1,30

1.6 Desenvolve as atividades seguindo uma seqüência lógica. 2,25 - 4,00 1,12 1.7 Utiliza técnicas de ensino que facilitam a aprendizagem. 1,73 0,26 3,93 1,26 1.8 Propicia a participação dos alunos em sala de aula. 1,87 0,36 3,86 1,17

1.9 Utiliza nas avaliações critérios estabelecidos e divulgados de forma clara para os alunos. 2,10 - 4,00 1,13

1.10 Atribui notas que expressam a aprendizagem do aluno. 2,13 0,28 3,92 1,28 1.11 Demonstra civilidade/respeito na sua relação diária. 2,07 - 4,00 1,11 1.12 É disponível para atender o aluno além do horário de aula. 1,62 - 4,00 1,22 1.13 Comparece às aulas. 2,64 - 4,00 0,93 1.14 Cumpre o horário das aulas do início ao fim. 1,29 - 4,00 1,03

1.15 Ressalta a importância da disciplina na formação acadêmica e profissional do aluno. 2,53 - 4,00 1,23

Média: 2,23 0,07 3,93 0,33

A INSTITUIÇÃO: infra-estrutura Min dp min Max dp max Sala de aula 2,30 0,28 3,92 0,98 Laboratório 1,29 0,49 3,60 1,05

Clínica 1,00 - 4,00 2,12

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Biblioteca 2,00 - 3,40 1,05 Equipamentos 1,70 0,50 3,57 1,03

Material didático 2,33 - 4,00 1,10 Ambulatório 1,00 - 4,00 1,73 Transporte 1,00 - 4,00 1,06

Material de consumo 1,50 - 3,75 1,53 Outros 1,00 - 3,50 2,12

Média: 1,88 0,10 3,56 0,53 A DISCIPLINA: o contexto do curso

A disciplina tem contribuído para: Min dp min Max dp

max Formação técnica (aprendizado de conhecimentos específicos para a atuação profissional) 2,20 0,28 3,92 1,04

Formação cidadã (conhecimento dos valores humanos e da ética) 1,46 0,67 3,50 1,55 Compreensão crítica da sociedade (compreensão dos problemas sociais e científicos relacionados à formação) 1,46 0,66 3,00 1,55

Acesso ao conhecimento científico atualizado 2,00 0,40 3,83 1,14 A disciplina está articulada com: - - - - Projetos ou atividades de extensão 1,29 0,49 3,33 1,40 Projetos ou atividades de pesquisa 1,43 0,53 3,33 1,32 Programas especiais de ensino (pet, monitoria etc.) 1,00 - 3,33 1,38 As demais disciplinas do Curso 2,14 0,41 3,83 1,34

Média: 1,91 0,07 3,13 0,42

O ALUNO: auto-avaliação Min dp min Max dp

max

4.1. Se sente preparado para acompanhar os conteúdos da disciplina. 2,37 0,28 3,92 1,05

4.2 Comparece às aulas. 2,33 0,33 3,89 1,07

4.3 Estuda o conteúdo programático utilizando bibliografia sugerida pelo professor. 2,25 0,33 3,89 1,25

4.4 Estuda o conteúdo programático utilizando bibliografia extra, não sugerida pelo professor. 1,57 0,51 3,62 1,39

4.5 Se dedica aos estudos da disciplina além do horário da aula. 2,47 0,50 3,67 1,16

4.6 Se sente à vontade para participar das aulas, fazendo perguntas ou elaborando respostas. 2,07 0,33 3,89 1,22

4.7 Tem um bom relacionamento com os colegas da turma. 2,42 - 4,00 1,31

4.8 Procura o professor, fora do horário da aula, para tirar dúvidas sobre o conteúdo da disciplina. 1,54 0,52 3,50 1,23

4.9 Tem obtido nota igual ou superior a sete nas avaliações desta disciplina. 1,89 0,38 3,86 1,35

4.10 Tem participado de outras atividades acadêmicas, além das disciplinas do Curso. 1,54 0,37 3,83 1,51

4.11 Cumpre as atividades solicitadas na disciplina. 2,79 - 4,00 1,14

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4.12 Assiste às aulas do início ao fim. 2,50 - 4,00 1,22

4.13 Tem buscado informações sobre o Curso, junto à sua Coordenação. 1,46 0,67 3,58 1,33

4.14 Está satisfeito com o curso. 2,21 0,33 3,67 1,26 Média: 2,59 0,14 3,61 0,90

2.4 Análise geral da avaliação: diagnóstico e propostas A avaliação geral dos professores do DEE é muito boa, 3.33 em escala de 4 pontos máximos. A infra-estrutura e as disciplinas obtiveram média geral de 2.64 e 2.54 pontos. A média das auto-avaliações dos alunos ficou em 2.99. Assim mesmo, vários itens são interessantes para provermos diagnósticos e possíveis soluções. 2.4.1 O Professor Este item avaliou a atuação didática e postura profissional dos docentes. Pontos fortes destacados pelos alunos:

a. Trabalha conteúdos que contribuem para o alcance dos objetivos da disciplina. b. Demonstra domínio do conteúdo da disciplina c. Exige na avaliação conteúdos que correspondem aos que foram trabalhados em

sala de aula. d. Propicia a participação dos alunos em sala de aula. e. Utiliza nas avaliações critérios estabelecidos e divulgados de forma clara para os

alunos. f. Atribui notas que expressam a aprendizagem do aluno. g. Demonstra civilidade / respeito na sua relação diária. h. Comparece às aulas. i. Ressalta a importância da disciplina na formação acadêmica e profissional do

aluno. Pontos a serem trabalhados para melhoria do ensino, de acordo com os alunos:

j. Desenvolver o conteúdo de forma organizada. k. Desenvolver as atividades seguindo uma seqüência lógica. l. Discutir os conteúdos da avaliação em sala de aula após a divulgação dos

resultados. m. Utilizar técnicas de ensino que facilitam a aprendizagem. n. Estar disponível para atender o aluno além do horário de aula. o. Cumprir o horário das aulas do início ao fim.

Análises e Propostas

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Os itens j e k (1.3 e 1.6 nos questionários) são, de uma certa forma, similares. Há necessidade de melhor organização por parte dos professores em relação aos conteúdos abordados e a seqüência de apresentação. Proposta 1: Revisão dos planos de curso e de aula, tornando disponível o conteúdo nas páginas da web (site www.dee.ufrn.br) dos docentes. Foi solicitado a cada professor, , que enviassem com máxima brevidade, no dia 6 de setembro do ano corrente, de acordo com a Portaria N° 2.864, do Ministério da Educação, de 24 de agosto de 2005, que trata da obrigatoriedade das instituições de educação superior tomar públicas e manter atualizadas, em página eletrônica, própria, as condições de oferta dos cursos por ela ministrados. As informações solicitadas, para cada disciplina são as seguintes:

• Centro a que se vincula o Departamento • Cursos a que é oferecida a disciplina ou atividade código • Nome da disciplina ou atividade • Pré-requisitos • Co-requisitos • Créditos • Carga horária • Ementa • Docentes responsáveis • Objetivos • Conteúdo analítico • Metodologia • Avaliação • Referências

Além das informações obrigatórias, será solicitado que cada professor organize e informe aos alunos a distribuição dos conteúdos das 3 avaliações. Acreditamos que, com melhor organização, e disponibilidade de informações, os pontos j e k podem ser melhorados em um futuro próximo. Em relação ao item p (discutir os conteúdos da avaliação em sala de aula após a divulgação dos resultados), identificamos, em conversas com vários professores, que eles tem consciência que a resolução da prova é uma excelente maneira de analisar o andamento do aprendizado e retro-alimentando de informações tanto o aluno quanto o professor. Temos a seguinte proposta: Proposta 2: Solicitar que os professores efetuem correção das questões da prova uma ou duas aulas após a mesma, possibilitando a elucidação de dúvidas das correções e auxiliando no aprendizado da matéria. Uma das razões apresentadas pelos docentes é que tal tarefa iria demandar uma aula completa, e que haveria perda de tempo precioso para o integral cumprimento dos programas estabelecidos.

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Uma solução é divulgar gabaritos e correções de provas, e pelo menos, utilizar parte da aula para elucidar detalhes das questões. Porém, consideramos que o ideal seria corrigir passo a passo a avaliação, como forma, inclusive, de avaliar o dimensionamento do tempo da avaliação efetuada. Em relação ao ponto m, é notório que o curso de engenharia elétrica é um dos mais difíceis da UFRN, necessitando de elevado grau de abstração e de conceitos físicos e matemáticos. Atualmente grande parte das aulas ainda são efetuadas de forma tradicional, com quadro e giz, e em alguns casos com retro-projetor. Recentemente alguns professores têm utilizado técnicas como o uso de computador e projetor para tornar a aula mais dinâmica, mas sabemos, em vários casos, que o desenvolvimento em quadro é importante, como por exemplo, em análises de circuitos e em controle e servo-mecanismos. Proposta 3: Utilização mista de técnicas tradicionais (desenvolvimento de problemas no quadro) aliado a simulações e ilustrações utilizando computador e projetor, como forma de ampliar as possibilidades visuais e interativas dos conteúdos abordados. Também pode-se utilizar mais de laboratórios e do artifício de trazer componentes e equipamentos (quando possível) para sala de aula, de modo a estimular a aprendizagem dos alunos. Acreditamos também que se a proposta 1, que contempla a organização dos conteúdos, for levada adiante, parte do problema da proposta 3 será contemplada. Item n: Estar disponível para atender o aluno além do horário de aula. Há, em alguns casos, professores que possuem pouca disponibilidade para atender o aluno fora do horário de aula. Também há de se considerar que, na auto-avaliação do aluno, o item 4.8, grande parte dos alunos responderam que procuram pouco os professores fora do horário de aulas, para tirar dúvidas. Proposta 4: Solicitar que cada professor mantenha, e divulgue, junto com o plano de curso, e na homepage da disciplina, horários pré-estabelecidos de atendimento aos alunos, de forma que se estabeleçam, novamente, os canais de aprendizado mais próximos. Para cada crédito de disciplina, o professor poderia alocar, em sua agenda de trabalho semestral, uma hora semanal, em sua sala, para disponibilizar seu tempo para dúvidas dos alunos. Estes horários ficariam pré-agendados, no início do semestre, e seriam divulgados, seja nas portas das salas, seja juntamente com o material disponível (plano de curso) ou na homepage do professor. Item o: Cumprir o horário das aulas do início ao fim. A pontualidade tem sido apontada como uma das deficiências de alguns professores do DEE. Sendo de difícil controle, já que não há ponto ou maneira atual de mesurar diretamente a regularidade do cumprimento do horário, medidas indiretas com ações pontuais podem ser efetuadas.

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Proposta 5: Informar e solicitar que os alunos que estejam prejudicados por tal item entrem em contato com o coordenador do curso e o chefe do departamento, o qual irão marcar reuniões para discussão com o professor dos motivos do não cumprimento dos horários. Seguidas três reincidências comprovadas e não justificadas, o professor seria formalmente notificado pelo departamento, que pode tomar as atitudes previstas na legislação em vigor. 2.4.2 A INSTITUIÇÃO: infra-estrutura Em termos gerais a instituição teve avaliação ‘regular’, 2.64, com valor máximo na sala de aula (3.14) e mínimo em transporte (2.26). Pontos a serem melhorados: a) Sala de aula: em algumas turmas há excesso de alunos e salas pequenas. Está sendo construído um novo bloco de aulas no setor IV que irá melhorar a distribuição das disciplinas do CT. Itens b e e) Laboratórios: É imperativo que os laboratórios estejam bem equipados, e com funcionários disponíveis. Infelizmente não é o que temos visto nos últimos anos, principalmente com as greves (tanto no ano passado, 2004, quanto no atual), além da perda de técnicos. Proposta 6: melhorias dos laboratórios O DEE fez um levantamento dos servidores da UFRN que atuam na área eletro-eletrônica, e irá solicitar que cada laboratório, com atividades de ensino, tenha pelo menos 1 funcionário associado. Também há necessidade de atualização de equipamentos e componentes, assim como a formalização de normas e procedimentos nos laboratórios, e que haja divulgação destes protocolos. O DEE juntamente com os responsáveis pelos laboratórios devem marcar reuniões periódicas, no mínimo trimestrais, para discutir as necessidades e formas de atender as demandas dos laboratórios. Estimular os professores pesquisadores a aparelharem, através de projetos de pesquisa, seus laboratórios associados, e fazerem projetos de monitoria, como forma de auxílio na aprendizagem das turmas que usam os laboratórios. Itens c, g, h) Clínica, ambulatório e transporte: Fogem do escopo do DEE. Item d) Biblioteca: Muito tem sido solicitado aos docentes quanto a atualização e cobrança de compra por parte da biblioteca de livros atualizados. No mês de abril fizemos uma solicitação de quase 200 exemplares, e em outubro encaminhamos outra solicitação.

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Os reflexos destes pedidos serão vistos apenas em 2006. Além disso, há um projeto de laboratório de informática do DEE, que irá facilitar o acesso a Internet por parte dos alunos, e que possibilitará pesquisas em conteúdos especializados e atualizados, como é o caso dos cursos e materiais do MIT e das publicações do IEEE. Assim, formalizamos a proposta: Proposta 7: Melhoria da biblioteca Fazer pedidos anuais de compras de livros com notável carência em relação ao número de alunos / usuários ou que possuam grande necessidade de atualização. Utilização de recursos bibliográficos virtuais, eletrônicos, com acesso através do laboratório de informática do DEE (a ser implementado em 2006). Item f) Material didático: Também temos solicitado aos docentes a geração de conteúdos que possam ser disponibilizados em suas homepages. Além de apostilas, pode-se disponibilizar notas de aula, listas de exercícios, resoluções de provas anteriores, etc. Infelizmente não há nenhuma política de favorecimento a produção de conteúdos, ficando a cargo do professor sua elaboração e esforço pessoal. Proposta 8: Desenvolvimento de materiais didáticos Discutir no DEE e no CT formas de estimular a produção e disseminação de conteúdos, com alguma premiação dos professores pelo esforço atribuído. Os materiais podem ser disponibilizados na página do DEE, como apostilas, notas de aula, algoritmos, listas de exercícios, resoluções de provas anteriores, entre outros. O chefe do DEE tem reiteradamente enviado e-mails com dicas e instruções de como carregar nas homepages individuais os conteúdos das disciplinas. Item i: Material de consumo Os pedidos feitos pelas unidades que compõe o DEE tem sido regularmente atendidas. 2.4.3 A DISCIPLINA: o contexto do curso O curso de engenharia elétrica tem forte caráter técnico científico. Assim, é de se esperar que itens como formação cidadã (conhecimento dos valores humanos e da ética) e compreensão crítica da sociedade (compreensão dos problemas sociais e científicos relacionados à formação) precisarem de reforço, i.e., uma complementação. Também vemos que há notadamente necessidade de interação com pesquisa, extensão e programas especiais de ensino (pet, monitoria etc.). Ressalte que a avaliação foi no primeiro semestre de 2005, e logo depois tivemos várias atividades em que os alunos puderam participar, como o curso básico de transmissão de

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sinais digitais, proferido pelo Prof. K. Ochs, da Alemanha, em julho, e em agosto a Semana de Engenharia Elétrica, com participação de cerca de 150 alunos, e 50 palestrantes de destaque no setor elétrico do estado. Também tivemos participação ativa no Congresso Brasileiro de Redes Neurais, VII CBRN, de 16 a 19 de outubro, em Natal, e no Sibgrapi – Simpósio Brasileiro de Computação Gráfica e Processamento de Imagens, ocorrido de 9 a 12 de outubro, também em Natal. Além de vários outros eventos, como o COBEP, que ocorreu em junho em Recife, que vários alunos puderam participar, e outras atividades e viagens de caráter extensional, como é o caso das visitas anuais de turmas concluintes a Paulo Afonso. Em dezembro estão previstas viagens de grupos de alunos para conhecer e desenvolver atividades na Universidade Federal de Campina Grande, e em outras localidades no interior do estado. Proposta 9: Nossa proposta é incentivar os programas de monitoria, e bolsas, como também as atividades de extensão e de pesquisa, como complementação do ensino, e incentivo a estudos aprofundados. Também a continuidade de esforços de docentes do DEE na organização de eventos que possibilitem visões diferentes de aspectos da vida que não apenas o técnico-científico. 2.4.4 O ALUNO: auto-avaliação Quando analisamos a média geral das respostas dos alunos, vemos que, do ponto de vista deles, comparecem às aulas e se consideram preparados para acompanhar os conteúdos das disciplinas. Grande parte dos alunos afirmaram assistir às aulas do início ao fim e cumprir as atividades solicitadas na disciplina. Apesar de afirmarem que estudam o conteúdo programático utilizando bibliografia sugerida pelo professor, porém poucos utilizam bibliografia extra, não sugerida pelo professor. Grande parcela (75%) afirmam que se dedicam aos estudos da disciplina além do horário da aula, e sentem-se à vontade para participar das aulas, fazendo perguntas ou elaborando respostas. Também grande parte dos alunos informaram ter um bom relacionamento com os colegas da turma e demonstram satisfação com o curso (questão 4.14). Parte razoável informou ter obtido nota igual ou superior a sete nas avaliações desta disciplina. Porém três pontos merecem destaque e atenção: 1) Pouca participação de outras atividades acadêmicas, além das disciplinas do Curso. 2) Procuram pouco os professores, fora do horário da aula, para tirar dúvidas sobre o conteúdo da disciplina. 3) Não tem buscado informações sobre o curso, junto à sua Coordenação. Sobre estes três itens, temos as seguintes considerações. 1. O curso de engenharia elétrica tem grade de disciplinas extensa e considerada de relativa complexidade, sendo notoriamente um dos cursos mais difíceis da UFRN. Há professores pesquisadores no departamento e tem sido feito um esforço para melhorar as ações de pesquisa e extensão, além de programas especiais de ensino (como monitoria, etc.).

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Há de se levar em conta que a avaliação foi no primeiro semestre de 2005, e logo depois tivemos várias atividades em que os alunos puderam participar, como o curso básico de transmissão de sinais digitais, julho, e em agosto a Semana de Engenharia Elétrica, com participação de cerca de 150 alunos, e 50 palestrantes de destaque no setor elétrico do estado, além de outros eventos. Proposta 10: Ampliar as ações de pesquisa e extensão, e outras atividades, como visitas a campo com interesses de aprendizado in locus. Exemplos são as visitas anuais de turmas concluintes a Paulo Afonso (geralmente em início de ano). Em dezembro de 2005 estão previstas duas viagens de grupos de alunos: uma para conhecer e desenvolver atividades na Universidade Federal de Campina Grande, referência no Nordeste na área de Engenharia Elétrica, e outra no interior do estado, para conhecer infra-estrutura da área de telecomunicações das empresas Telemar e Oi. 2. Os alunos informaram que procuram pouco os professores, fora do horário da aula, para tirar dúvidas sobre o conteúdo da disciplina. Este item está em acordo com o item n do questionário em relação aos docentes (Item n: Estar disponível para atender o aluno além do horário de aula). Assim, há de se caminhar nos dois sentidos: os professores disponibilizarem tempo para atender o aluno fora do horário de aula, e fazer com que os alunos os procurem. Proposta 11: (Reafirmando proposta descrita anteriormente) Solicitar que cada professor mantenha, e divulgue, junto com o plano de curso, e na homepage da disciplina, horários pré-agendados de atendimento aos alunos, de forma que se possa reativar uma maior aproximação entre os alunos e professores, principalmente aqueles que estão com dúvidas e problemas na aprendizagem. 3. Finalmente, alunos informaram que não tem buscado informações sobre o curso, junto à sua coordenação. Apesar de concordar em parte, devemos afirmar que, mesmo com necessidades de ampliar o atendimento aos alunos, a coordenação tem funcionado adequadamente. Além disso, semestralmente há reuniões de recepção dos alunos novatos, onde todas as informações são passadas aos alunos, e coloca-se a coordenação à disposição para auxiliá-los na solução de problemas que porventura possam ocorrer durante a permanência destes na universidade. O coordenador mantém, através de notas e informativos via e-mail, grande parte dos alunos informados sobre acontecimentos referente a disciplinas, calendários, etc. A página do DEE geralmente também possuem informativos, assim como o DEE envia, para sua lista de professores, funcionários e alunos, comunicações periódicas de assuntos de interesse geral. Porém é também dever dos alunos buscarem mais informações, propostas, atividades que estão acontecendo, e não esperar que tudo chegue via e-mail.

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3. Conclusões e comentários finais Uma breve análise dos números apresentados na avaliação 2005.1 da UFRN foi efetuada, assim como descrevemos algumas propostas de melhorias, algumas relativamente simples, com o objetivo de melhorar o ensino do curso de engenharia elétrica. Basicamente nos detivemos no questionário onde os docentes, a instituição, as disciplinas, e os próprios alunos (auto-avaliação) foram avaliados. Ressaltamos que, em linhas gerais, os docentes do DEE foram bem avaliados, assim como os alunos se consideraram preparados e satisfeitos com o curso. Porém sabemos que temos também deficiências, principalmente no tocante a questões de infra-estrutura, em algumas disciplinas e em casos isolados de condutas de docentes, como a pontualidade. Na infra-estrutura levantamos vários itens a serem trabalhados, como espaços adequados de sala de aula. O aumento de número cursos e de vagas nos cursos do CT tem implicado em várias turmas com número grande de alunos, por exemplo, mais de 60, em salas que comportam 40. Espera-se uma melhoria deste item com a conclusão em 2006 do novo bloco de aulas no setor IV que irá melhorar a distribuição das disciplinas do CT. Em relação aos laboratórios, além da necessidade que estejam bem equipados, é imperativo que tenhamos políticas com os funcionários que trabalham nos mesmos. Atualmente estamos com vários problemas de funcionários, além das greves constantes (por exemplo, mais de 3 meses tanto no ano passado, 2004, quanto no atual), além da perda de técnicos. O rendimento do ensino em laboratórios sem técnicos para auxiliar nas experiências e separação de componentes, por exemplo, ficam extremamente comprometidos. Alguns itens avaliados como do DEE (por exemplo, os itens c, g, h, clínica, ambulatório e transporte) fogem completamente do escopo de ações do DEE. Mesmo assim foram levados em conta, e depreciaram a nota geral do departamento. Há também itens como “outros” que fomos mal avaliados e que sequer sabemos a que se refere. Um item bastante importante, a biblioteca, tem sido vista com bastante cuidado pelo DEE, e estimulado sua atualização constante, através de solicitações de compra de novos livros. Exemplo ocorreu no mês de abril do ano corrente, quando fizemos uma solicitação de quase 200 exemplares. Em outubro encaminhamos outra solicitação. Os reflexos destes pedidos serão vistos apenas em 2006. Em relação às disciplinas, várias foram as considerações. Porém os quesitos com menores notas foram os itens como formação cidadã (conhecimento dos valores humanos e da ética) e compreensão crítica da sociedade (compreensão dos problemas sociais e científicos relacionados à formação). O curso de engenharia elétrica tem forte caráter técnico científico. Assim, é de se esperar que itens precisarem de reforço. Considerando que as novas diretrizes consideram reduções na carga horária dos cursos de engenharia, tal item merece uma reflexão.

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Também vemos que há notadamente necessidade de um esforço constante no aumento dos projetos e programas em pesquisa, extensão e programas especiais de ensino (pet, monitoria etc.). Ressalte que a avaliação foi no primeiro semestre de 2005, e logo depois tivemos várias atividades em que os alunos participaram ativamente. O DEE tem em seu plano estratégico objetivos que vão desde o incentivo e apoio projetos acadêmicos com aproveitamento curricular, o estabelecimento de parcerias técnico-científicas com outras instituições e/ou empresas nacionais e internacionais, a capacitação dos docentes, empenho constante na solicitação de aquisição de recursos didáticos para melhoria da qualidade de ensino, melhoria das demandas dos laboratórios para aulas práticas e apoio e incentivo a divulgação do curso de graduação em Engenharia Elétrica. Entre as metas do plano trienal destacam-se: a) Ampliar e capacitar o quadro de docentes para atender às disciplinas oferecidas aos

diversos cursos de graduação e de pós-graduação; b) Apoiar a reestruturação dos laboratórios e obtenção de credenciamentos junto aos

órgãos competentes; c) Apoiar a implantação de núcleos de pesquisas multidisciplinares com participação

de pesquisadores de áreas afins, visando à obtenção de um mesmo produto final; d) Apoiar projetos de extensão que visem à transferência de tecnologias desenvolvidas

e à prestação de serviços à comunidade; e) Ampliar a aquisição de recursos pelo departamento através de seus projetos; f) Renovar e/ou criar parcerias de técnico-científicas com empresas e instituições

nacionais e internacionais; g) Incentivar a publicação bibliográfica e técnica do corpo docente através de apoio aos

laboratórios, participação em eventos, pagamento de taxa de publicação etc. h) Ampliar a participação de bolsistas recém-doutores para desenvolverem trabalhos de

pesquisa junto às Bases de Pesquisa ligadas ao Departamento; i) Organizar periodicamente a Semana de Engenharia Elétrica; Em relação ao ensino de graduação, detalhamos alguns dos itens descritos acima. As ações do DEE no triênio 2004.2-2007.1 relativas ao ensino da graduação deverão priorizar a efetiva implementação e operacionalização do novo Projeto Político Pedagógico (PPP) do curso de Engenharia Elétrica. O objetivo geral a ser buscado é o de garantir grau de qualificação máxima, cuja parametrização referencial será dada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) através de várias ações, entre elas: a) Melhorar a capacitação docente. A meta é aproximar de 100% de professores com mestrado ou doutorado até 2007.1, tendo no mínimo 50 % com Doutorado. A tabela abaixo, sem considerar futuras contratações, reflete o interesse e esforço do DEE em melhoria da qualificação do seu quadro docente.

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Atual, 2004 Projeção, 2007Professores Num. % Num. %

ESPECIALISTAS 5 16% 2 6% MESTRES 14 44% 14 44% DOUTORES 13 41% 16 50% TOTAL 32 100% 32 100%

A estratégia que está sendo utilizada é o aproveitamento dos incentivos institucionais já existentes e facilitação de ajustes nas atividades acadêmicas dos docentes envolvidos, desde que não conflitantes em excesso em relação à sobrecarga para demais professores. b) Promover atualização didático-pedagógica dos professores. É meta do DEE garantir que até 2007.1, todos os professores que não participaram do PAP, sejam contemplados nas novas edições do referido programa ou em eventos similares. c) Melhoria dos laboratórios A ação que está sendo conduzida, e que será ampliada, é a confecção de um relatório minucioso com diagnóstico da situação atual dos laboratórios, os reflexos na condução das disciplinas do curso e especialmente na implementação do novo PPP. Todos os laboratórios estão fazendo propostas de atualização com orçamento detalhado para que possamos articular solução junto ao CT e a administração central da UFRN. Serão desenvolvidos projetos para equipar os laboratórios do Departamento – Eletrônica, Eletrotécnica, Telecomunicações e Controle – hoje com deficiências. Há necessidade urgente de contratação de técnicos para laboratórios, como por exemplo o de Eletrotécnica, que está sem funcionário desde janeiro de 2005. d) Otimização dos estágios curriculares A sistemática de supervisionamento de estágios deverá ter um maior vínculo na relação professor orientador ↔ aluno ↔ Empresa, o objetivo é proporcionar maior contato entre as partes desde o início do estágio e promover uma melhor condução das atividades. Serão buscados convênios e intercâmbios com Empresas e Instituições do RN e fora dele visando ampliar o leque de opções de estágio para os alunos. Os alunos ingressantes já deverão receber orientações sobre os procedimentos e opções de estágio. Além disso, a estruturação da Semana de Defesas de Estágios e Projetos de Final de Curso de Engenharia Elétrica (SDEPEE), a ocorrer 3 semanas antes de cada período letivo, possibilitando que a comunidade e principalmente os alunos em estágios intermediários do curso possam assistir e acompanhar o que está sendo desenvolvido pelos concluintes. As informações da SDEPEE estarão tanto afixadas nos murais quanto na internet, possibilitando ampla divulgação.

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e) Projeto de Engenharia Promover, em conjunto com a Coordenação do Curso, ações necessárias junto aos professores, alunos e Instituições externas visando garantir a implementação com qualidade do projeto de Engenharia dentro das especificações definidas no novo Projeto Político Pedagógico. f) Atividades extra-sala de aula Considerando que o novo PPP, em consonância com a política preconizada e cobrada pelo MEC (através do ENAD), prevê a contabilização de créditos a partir da participação dos alunos em atividades técnicas, culturais e sociais, o DEE deverá viabilizar a execução, com periodicidade mínima anual, de palestras, seminários, mini-cursos e atividades de extensão contemplando temas técnicos e de caráter geral como sociodiversidade, biodiversidade, globalização, cidadania e problemas contemporâneos. As atividades poderão, eventualmente, serem realizadas em conjunto com outros Departamentos do CT. As atividades de extensão deverão, ao máximo possível, ter integração com as de ensino e pesquisa. Os alvos prioritários nas atividades de caráter geral contemplando discussão dos problemas contemporâneos serão os alunos com carga horária cumprida acima de 50%. Também buscamos o aumento da participação dos alunos de graduação nos projetos de pesquisa e extensão do Departamento, contribuindo assim para a melhoria do ensino. g) Divulgação do novo PPP Objetivando melhor adequar os profissionais formados pelo Departamento ao novo mercado de trabalho, está em curso um projeto de reforma curricular, com expectativa de implantação a partir do próximo ano. Em conjunto com a coordenação do curso, o DEE deverá fazer a devida divulgação do novo PPP perante os alunos e funcionários envolvidos. h) Fiscalização da implementação do PPP Acompanhar e promover ajustes garantindo a coerência entre as ações planejadas e a prática observada em relação ao PPP. Atenção especial para o cumprimento efetivo dos programas mínimos estabelecidos por disciplina. i) Participação na execução de Treinamento especial para calouros ingressantes no segundo semestre O Departamento de Engenharia Elétrica deverá ceder professores para atuar em conjunto com o Departamento de Matemática e outros envolvidos nos cursos de revisão e atualização de Matemática para alunos calouros aprovados com ingresso no segundo semestre. O objetivo dessa atividade é contribuir para minimização do índice de trancamentos de disciplinas, reprovações e desistências comumente observadas especialmente no ciclo básico.

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j) Melhoria da comunicação aluno-professor Incentivar e facilitar a que cada professor efetivamente disponibilize meios para facilitar o acesso e a comunicação com alunos, horários para atendimento pessoal deverão ser estabelecidos por cada professor em cada turma e é altamente recomendável a comunicação adicional por e-mail ou página Internet. l) Visitas e Viagens técnicas para alunos Como complemento natural e motivador da teoria estudada, a execução racional de visitas técnicas envolvendo viagens a Usinas Hidrelétricas e outros pontos de interesse deverão ser viabilizados.

Em relação ao item infra-estrutura, detalhamos alguns dos itens descritos de metas do DEE: É anseio do DEE a construção de um bloco, similar ao construído para o DIMAp, onde possa agrupar seus professores, funcionários, laboratórios, salas de estudos e de computadores, etc. Tal espaço poderá ser construído entre o LARHISA e o Núcleo tecnológico, integrando-se aos laboratórios do DEE. Devido a limitações orçamentárias, todos os recursos deverão ser oriundos de projetos junto a Reitoria ou em projetos de ensino/pesquisa que possibilitem a ampliação da infra-estrutura (novos prédios e instalações). a) Melhoria dos laboratórios Construção do Laboratório de Informática do DEE, com vocação para auxílio às atividades de graduação, e a construção do Laboratório de Engenharia de Informação, Áudio e Vídeo, com vocação para pesquisas e extensão, e que requer um espaço imediato para início das atividades. Em termos de equipamentos, todos os laboratórios (em menor grau o de telecomunicações) requerem aquisições de novos equipamentos para melhor adequação aos objetivos de ensino, pesquisa e extensão. b) Condições da biblioteca Buscar junto aos órgãos competentes a atualização e renovação dos livros utilizados no curso de graduação, tanto na Biblioteca Central "Zila Mamede" quanto na Biblioteca Setorial Especializada associada ao PPgEE, no Centro de Tecnologia – CT, de forma a refletir o presente do curso com o novo PPP, que entrará em vigor em 2006. c) Sala de professores Buscar mais espaço no Centro e no Núcleo Tecnológico para acomodação de professores, além de renovar a mobília e os recursos computacionais existentes que estão defasados.

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d) Salas de aula É urgente a melhor adequação e construção de novos espaços para aulas no CT. Atualmente, devido a expansão da oferta de vagas nos cursos de engenharia estamos com problemas de lotação nas salas, além das deficiências das acomodações para alunos e professores e equipamentos didáticos-pedagógicos disponíveis. O laboratório de micro-computadores no setor IV freqüentemente encontra-se fechado, ou quando aberto, sem condições de uso. É urgente a instalação e/ou manutenção do laboratório para que os alunos possam desenvolver as atividades exigidas. e) Salas de reuniões e eventos especiais Construção ou reforma de um espaço para reuniões e eventos, como seminários, defesas de trabalhos de conclusão de cursos, de teses e dissertações do PpgEE, cursos de pós-graduação e outros. Aquisição de um notebook (ou uma CPU) e um datashow para equipar a sala. f) Webserver, página do DEE e dos professores Fortalecimento do uso da Web como suporte a conteúdos para auxílio no aprendizado e divulgação de informações entre professores e alunos. Espera-se que até o final de 2006 pelo menos 70% dos docentes do DEE estejam com páginas na WEB, disponibilizando apostilas, notas de aula, informações, notas de avaliações, e outros materiais, o que facilitará o intercâmbio de informações entre professores e alunos. Considerações finais Ressaltamos que, de acordo com o cronograma informado pela CPA, os departamentos receberiam relatórios de avaliação da docência. O que recebemos foram várias planilhas, com números e dados diversos, muitas vezes sem sentido lógico e matemático, como é o caso de média de desvios padrões de variáveis distintas. Nossa expectativa não era receber uma imensa quantidade de números, e sim, um relatório com sintetizações e indicadores para que pudéssemos traçar estratégias para a melhoria do ensino na graduação. Foi feito um esforço grande para tentar identificar, através de fusões das várias planilhas, índices e interpretações dos números. O trabalho aqui efetuado poderia ser muito melhor se, inclusive, os formulários de avaliação tivessem sido mais bem projetados e discutidos pela comunidade universitária. Várias análises que poderiam ter sido feitas pela CPA, através de um sistema estatístico e de análises de dados não foram efetuadas. Por exemplo, de correlações entre variáveis; ou de variáveis que não fazem sentido para alguns departamentos. Os dados recebidos pelo DEE foram planilhas com apenas sumarizações (médias e desvios padrões) sem nenhuma outra informação acessória, o que dificultou a elaboração deste documento. Desta forma, nossa análise foi, de certa forma, limitada, porém tentou-se explicitar os diagnósticos e proposições de melhorias do ensino de graduação.

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Consideramos que a avaliação ora efetuada teve pontos positivos, pois (re)iniciamos a analisar nossos pontos fortes e fracos, com possibilidades de traçar estratégias para melhorar nossos processos de ensino, seja na graduação ou na pós-graduação. A avaliação deve ser estimulada, mas consideramos que também devemos ter cuidados ao analisarmos números. A CPA deve otimizar os questionários, instrumentos da consulta. Deve-se informar mais aos alunos e professores. Vários deles ainda estão com dúvidas a respeito dos itens que foram questionados, além do que os valores categóricos dos quesitos foram posteriormente codificados em números. Talvez fosse interessante desde o princípio já haver uma escala informando tais valores. Também notamos que variáveis (itens) similares dentro do mesmo questionário, e itens que poderiam ser eliminados em alguns departamentos, que não estão sob suas responsabilidades. Esperamos que na próxima os dados tenham um pré-processamento mais elaborado, e não apenas os números com médias e desvios. Variáveis correlacionadas de quesitos distintos (ex. do professor e dos alunos) poderiam ser colocadas de forma gráfica, ou agrupadas, de forma a melhorar o entendimento dos números.

Lembramos que o DEE ainda ressente-se da perda de professores e grande infra-estrutura que ficou com o DCA, no ano de 2001. Vários laboratórios, como de computação, que foram montados quando os professores eram do DEE, estão sob a responsabilidade do DCA, e não tem sido oferecido acesso aos alunos do curso de engenharia elétrica. Assim, é grande o esforço para manter o nível do curso, com contingente de alunos cada vez maior, com diminuição de quadro docente, deficiências financeiras para manter laboratórios atualizados, falta de funcionários e em greves sistemáticas (afetando principalmente as atividades de laboratórios). Ambos, o Departamento e a Coordenação do Curso de Engenharia Elétrica tem importância há décadas na formação e aprimoramento, não só de mão de obra qualificada na área tecnológica, mas também na área de pesquisa e desenvolvimento. A importância da boa formação de engenheiros é notória, principalmente em um país em desenvolvimento, e que não pode ficar a mercê da compra de tecnologias dos países ditos de primeiro mundo. A constante atualização tecnológica nos força a sermos cada vez mais atentos. Os sistemas eletro-eletrônicos e computacionais estão cada vez mais sofisticados, e uma grande diversidade e complexidade de projetos, que vão da área biomédica a sensores e circuitos para área espacial. Nossa sociedade precisa ter profissionais capacitados em projetar equipamentos, gerenciar e desenvolver sistemas de energia, software e técnicas diversas para acompanhar o desenvolvimento tecnológico em andamento. Concluímos com a citação do Professor e Deputado Chico Alencar, do Rio de Janeiro: "Não há país desenvolvido com universidade subdesenvolvida. Não há nada que supere a indigência educacional e científica que não valorize, dignifique e reconheça o papel protagonista dos educadores, dos docentes no fazer educativo, pedagógico".