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AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NO ESTADO DO CEARÁ. RELATÓRIO FINAL FORTALEZA- CEARÁ 2007

Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

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Page 1: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E

OPERACIONALIZAÇÃO DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO

PERMANENTE EM SAÚDE NO ESTADO DO CEARÁ.

RELATÓRIO FINAL

FORTALEZA- CEARÁ

2007

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AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NO ESTADO DO CEARÁ

COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL Observatório de Recursos Humanos em Saúde

Estação CETREDE / UFC / UECE

EQUIPE DE ELABORAÇÃO COORDENADORA MS. Vera Maria Câmara Coelho E-mail: [email protected] PESQUISADORES MS. Maria Imaculada Ferreira da Fonsêca E-mail: [email protected] MS. Samya Coutinho de Oliveira E-mail: [email protected] MS. Silvia Maria Negreiros Bonfim Silva E-mail: [email protected] ESP. Maria de Fátima Esteves Victor E-mail: [email protected] ESP. Emerson Carvalho de Oliveira E-mail: [email protected]

Page 3: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 12

2 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PARA O SUS E A

EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE.............................................................. 13

3 METODOLOGIA DA PESQUISA.......................................................................... 17

3.1 O Desenho da Pesquisa ...................................................................................... 17

3.2 Coleta de Dados .................................................................................................. 17

3.3 Processamento de Dados .................................................................................... 18

4 RESULTADOS .......................................................................................................... 19

4.1. Descrição do processo de implantação dos pólos de educação permanente em

saúde do estado do Ceará......................................................................................... 19

4.2. Caracterização dos pólos de educação permanente em saúde do Estado do

Ceará.......................................................................................................................... 28

4.2. Caracterização dos pólos de educação permanente em saúde do Estado do

Ceará.......................................................................................................................... 28

5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS....................................................................... 121

5.1 Descrição do processo de implantação dos pólos de educação permanente em

saúde do Estado do Ceará...................................................................................... 121

5.2. Caracterização dos pólos de educação permanente em saúde do Estado do

Ceará........................................................................................................................ 122

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 129

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 131

ANEXOS ..................................................................................................................... 132

Page 4: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

RELAÇÃO DE QUADROS QUADRO PG QUADRO 1: PERFIL DAS SECRETÁRIAS EXECUTIVAS DOS POLOS DE

EDUCAÇÃO PERMANENTE DE: QUIXADÁ/SOBRAL/CRATO - CEARÁ 2006.

28

QUADRO 2: INSERÇÃO DAS SECRETÀRIAS EXECUTIVAS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.

29

QUADRO 3: CARACTERÍSTICAS DAS SECRETARIAS EXECUTIVAS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO – CEARÁ 2006.

30

QUADRO 4: EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – NO POLO DE QUIXADÁ-CEARÁ 2006.

30

QUADRO 5: EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – POLO DE SOBRAL-CEARÁ 2006.

31

QUADRO 6: EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – POLO DE CRATO-CEARÁ 2006.

31

QUADRO 7: INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.

32

QUADRO 8: COMPOSIÇÃO DO GRUPO GESTOR DOS POLOS DE QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.

33

QUADRO 9: COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.

33

QUADRO 10: FUNCIONAMENTO DO GRUPO GESTOR E COLEGIADO DO POLO QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ-2006.

34

QUADRO 11: SITUAÇÃO DAS REUNIÕES NO POLO QUIXADÁ-CEARÁ 2006.

35

QUADRO 12: SITUAÇÃO DAS REUNIÕES NO POLO SOBRAL-CEARÁ 2006.

36

QUADRO 13: SITUAÇÃO DAS REUNIÕES DO POLO CRATO-CEARÁ 2006.

41

QUADRO 14: AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO POLO QUIXADÁ- CEARÁ 2006 .

42

QUADRO 15: AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDEDO POLO SOBRAL-CEARÁ 2006.

43

QUADRO 16: AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO POLO CRATO-CEARÁ 2006.

46

QUADRO 17: DISTRIBUIÇÃO DOS MEMBROS DOS COLEGIADOS DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, SEGUNDO CATEGORIA, DOS PÓLOS DE FORTALEZA, QUIXADÁ, SOBRAL E CRATO – CEARÁ 2006.

47

QUADRO 18: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO, SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA CEARÁ 2006.

48

Page 5: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

5

QUADRO 19: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO, SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS, REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA CEARÁ 2006.

49

QUADRO 20: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA – CEARÁ 2006.

50

QUADRO 21: PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA NA OPERACIONALIZAÇÃO. CEARÁ 2006.

51

QUADRO 22: PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO FORTALEZA. CEARÁ 2006.

52

QUADRO 23: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DE GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ-2006.

53

QUADRO 24: AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.

54

QUADRO 25: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA PARA OPERACIONALIZAR DE FORMA MAIS EFICAZ A POLÍTICA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. CEARÁ-2006

55

QUADRO 26: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006.

56

QUADRO 27: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006.

58

QUADRO 28: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006.

59

QUADRO 29: PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ NA OPERACIONALIZAÇÃO. CEARÁ 2006.

61

QUADRO 30: PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.

63

QUADRO 31: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006.

65

QUADRO 32: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ SOBRE A 66

Page 6: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

6

ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA PARA OPERACIONALIZAÇÃO DE FORMA MAIS EFICAZ, A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO QUIXADÁ. CEARÁ 2006.

QUADRO 33: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.

70

QUADRO 34: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.

72

QUADRO 35: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.

72

QUADRO 36: PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.

74

QUADRO 37: PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.

76

QUADRO 38: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006.

78

QUADRO 39: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA E EFICAZ PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.

80

QUADRO 40: AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.

82

QUADRO 41: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.

91

QUADRO 42: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.

93

QUADRO 43: DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.

94

QUADRO 44: PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO. CEARÁ 2006 NA OPERACIONALIZAÇÃO.

96

QUADRO 45: PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.

99

Page 7: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

7

QUADRO 46: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006.

101

QUADRO 47: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA E EFICAZ PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO CRATO CEARÁ 2006.

103

QUADRO 48: AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.

106

Page 8: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

8

RELAÇÃO DE GRÁFICOS

GRÁFICO PG GRÁFICO 1: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS

NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO POLO QUIXADÁ PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE)-CEARÁ 2006.

67

GRÁFICO 2: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO POLO QUIXADÁ-CEARÁ 2006.

67

GRÁFICO 3: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA UECE NOS CURSOS DO POLO QUIXADÁ, CEARA 2006.

68

GRÁFICO 4: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA ESP NOS CURSOS DO POLO QUIXADÁ, CEARÁ 2006.

68

GRÁFICO 5: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UECE NO POLO QUIXADA, CEARÁ 2006.

69

GRÁFICO 6: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESP NO POLO QUIXADÁ, CEARÁ 2006.

69

GRÁFICO 7: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006.

83

GRÁFICO 8: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006.

83

GRÁFICO 9: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA VISCONDE SABÓIA DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006.

84

GRÁFICO 10: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO SOBRAL. CEARÁ 2006.

84

GRÁFICO 11: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ/SANTA CASA DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

85

GRÁFICO 12: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA VISCONDE DE SABÓIA DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

85

GRÁFICO 13: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

86

GRÁFICO 14: COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

86

GRÁFICO 15: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA UFC/SANTA CASA NOS CURSOS DESENVOLVIDOS NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

87

GRÁFICO 16: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA ESCOLA DE SAUDE DA FAMÍLIA VISCONDE DE SABÓIA NOS CURSOS DESENVOLVIDOS NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

87

Page 9: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

9

GRÁFICO 17: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA ESCOLA DE SAUDE PÚBLICA DO CEARÁ NOS CURSOS DESENVOLVIDOS NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

88

GRÁFICO 18: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UVA NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

88

GRÁFICO 19: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UFC/SOBRAL, CEARÁ 2006.

89

GRÁFICO 20: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESFVS DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

89

GRÁFICO 21: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESP-CE DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

90

GRÁFICO 22: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA FACULDADE DE MEDICINA DE JUAZEIRO DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

107

GRÁFICO 23: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UFC/CARIRI DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

107

GRÁFICO 24: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UVA DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

108

GRÁFICO 25: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA ESP-CE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

108

GRÁFICO 26: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA ESP-IGUATU DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

109

GRÁFICO 27: DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UECE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

109

GRÁFICO 28: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA URCA DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

110

GRÁFICO 29: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA FMJ DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

110

GRÁFICO 30: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UFC-CARIRI DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

111

GRÁFICO 31: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UVA DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

111

GRÁFICO 32: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA ESP-CE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

112

GRÁFICO 33: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA ESP-IGUATU DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

112

GRÁFICO 34: OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UECE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

113

GRÁFICO 35: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA URCA NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

113

GRÁFICO 36: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA FMJ NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

114

Page 10: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

10

GRÁFICO 37: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA UFC-CARIRI NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

114

GRÁFICO 38: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA UVA NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

115

GRÁFICO 39: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA ESP-CE NOS CURSOS DO POLO CRATO.

115

GRÁFICO 40: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA ESP-IGUATU NOS CURSOS DO POLO CRATO.

116

GRÁFICO 41: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA UECE NOS CURSOS DO POLO CRATO.

116

GRÁFICO 42: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA URCA NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

117

GRÁFICO 43: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA FMJ NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

117

GRÁFICO 44: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UFC-CARIRI NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

118

GRÁFICO 45: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UVA NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

118

GRÁFICO 46: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA ESP-CE NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

119

GRÁFICO 47: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA ESP-IGUATU NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

119

GRÁFICO 48: OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UECE NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

120

Page 11: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

11

RELAÇÃO DE FIGURAS

FIGURA PG FIGURA 1: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM

SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ.

21

Page 12: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

1 APRESENTAÇÃO Este estudo possibilitou a descrição detalhada e aprofundada do processo de

implantação e implementação dos Pólos de Educação Permanente em Saúde(PEPS) do

Estado do Ceará e a realização de análise e discussão dos resultados obtidos.

A execução foi do Observatório de Recursos Humanos em Saúde-Estação

CETREDE em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (SESA/CE) e

Universidade Federal do Ceará (UFC) .

A escolha deste objeto de estudo foi feita, considerando a importância da

educação permanente para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a

utilização dos resultados na formulação de políticas na área de gestão da educação por

gestores do nível federal, estadual e municipal.

O relatório aqui apresentado foi estruturado em cinco partes e descrito de

forma didática e compreensível para facilitar sua leitura.

Na primeira parte são comentados alguns conceitos sobre gestão da educação e

educação permanente em saúde.

Na segunda parte é descrito o processo metodológico quanto ao desenho

operacional da pesquisa, as técnicas de coleta e processamento dos dados.

Na terceira parte são apresentados os resultados em relação à descrição do

processo de implantação dos Pólos de Educação Permanente em Saúde no Ceará, a

caracterização destes, as ações realizadas, os recursos utilizados e os elementos de

satisfação e insatisfação dos participantes dos pólos na sua operacionalização .

Na quarta parte é realizada a discussão dos resultados.

Na quinta parte são referidas as considerações finais acerca do processo de

implantação e operacionalização dos Pólos com sugestões e proposições que podem ser

úteis no aprimoramento da política de educação permanente em Saúde e na organização

de novos arranjos locorregionais.

O estudo representa também uma crítica positiva da práxis no sentido de

transformá-la e, com isto, fortalecer o Sistema Único de Saúde. (SUS)

Nossos agradecimentos às secretárias executivas dos Pólos que nos permitiram

coletar, de forma detalhada, os dados e a todos os membros dos colegiados dos Pólos de

Quixadá, Crato, Sobral e Fortaleza que responderam o formulário.

Page 13: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

13

2 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PARA O SUS E A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

A lei orgânica da Saúde (8080) de 1990 estabelece como uma das

competências do SUS, a ordenação de recursos humanos. Apesar disto, o Ministério da

Saúde que é o seu órgão gestor no nível Federal, não havia formulado uma Política de

Educação consubstanciada, com princípios e diretrizes operacionais.

Em 2003 a partir da criação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação

na Saúde, o Ministério da Saúde assumiu seu papel de formulador de políticas para a

formação, desenvolvimento, distribuição, regulação e gestão dos trabalhadores de saúde

no Brasil.

A referida Secretaria é integrada pelos departamentos de Gestão de Educação

na Saúde e o de Gestão de Regulação do Trabalho em Saúde. Nesta estrutura

organizacional o Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DGES) é o

responsável direto pela proposição e formulação das políticas e desenvolvimento dos

trabalhadores de saúde em todos os níveis de escolaridade.

O DGES é organizado em três coordenações gerais: Ações Estratégicas em

Educação na Saúde – que atua no campo da educação superior; Ações Técnicas em

Educação na Saúde – voltada para educação profissional e Ações Populares em Saúde –

voltada para educação da população.

Estas coordenações desenvolvem trabalhos considerando os seguintes eixos:

relação entre educação e trabalho, mudanças na formação e nas práticas de saúde e a

produção de conhecimentos. A estratégia adotada para propiciar estas mudanças foi à

educação permanente em saúde.

Neste sentido, a educação permanente em saúde apresenta-se como uma

estratégia que contribui para a transformação dos processos formativos, das práticas

pedagógicas, da organização dos serviços de saúde e, conseqüentemente, para melhoria

da qualidade da saúde prestada à população pelo SUS.

A educação permanente parte do pressuposto da aprendizagem significativa

(que promove e produz sentidos) e propõe que a transformação das práticas

profissionais deve estar baseada na reflexão crítica sobre as práticas reais em ação na

rede de serviços (2003. Pág. 5).

A partir do contexto do trabalho, dos problemas existentes, das necessidades da

população é que são identificadas as ações de educação permanente em saúde. Estas

Page 14: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

14

ações devem ser capazes de transformar a realidade nos campos da gestão, da atenção,

no controle social.

A ação de educação permanente tem uma lógica descentralizadora, ascendente

e transdisciplinar. Segundo Roschke a educação permanente “é uma aprendizagem no

trabalho”, onde aprender e ensinar se incorporam no quotidiano das organizações e ao

trabalho. O autor define que o eixo desta aprendizagem é a problematização, que a

prática é a fonte de conhecimentos dos problemas, que os sujeitos são os professores

reflexivos que constroem conhecimentos e significados e propõem alternativas de ação.

A educação permanente privilegia o conhecimento na ação (ROSCHKE. MA, 2003).

Ceccim coloca o que é realmente importante na Educação Permanente em

Saúde: sua porosidade à realidade mutável e mutante das ações e dos serviços de Saúde,

sua ligação política com a formação de perfis profissionais e de serviços, a introdução

de mecanismos, espaços e temas que geram auto-análise, auto-gestão, implicação,

mudança institucional, enfim, pensamento (desruptura com instituídos, formulas ou

modelos) e experimentação (em contexto, em afetividade – sendo afetado pela

realidade/afecção). (CECCIM. RB, 2005)

O referido autor propões que, na operacionalização da Educação Permanente

em Saúde é imprescindível a interação entre os segmentos da formação, da atenção, da

gestão e do controle Social (o quadrilátero da Educação permanente em Saúde). E cita

como componentes do quadrilátero da formação: a) a análise da educação dos

profissionais de saúde; b) Análise das práticas de atenção á saúde; c) Análise da gestão

setorial; d) Análise da organização social. Propõe mudanças: do ensino tradicional

biologicista pelo incentivo à produção de conhecimentos dos serviços; das práticas

fragmentadas para os desafios da integralidade; da gestão desordenada para gestão de

redes de atenção, voltadas para as necessidades em saúde e satisfação dos usuários.

Para operacionalizar a Educação Permanente em Saúde a partir destes

pressupostos pedagógicos, ideológicos e políticos era necessário ser criada estratégia

que na sua implantação e implementação fosse garantido o planejamento ascendente, a

análise de contexto, a problematização e a educação em serviço.

Para viabilizar na prática os princípios da Educação Permanente em Saúde foi

pensado os Pólos de Educação Permanente em Saúde.

A portaria Nº. 198/GM de 13 de fevereiro de 2004 instituiu a Política Nacional

de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a

formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor.

Page 15: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

15

No artigo 1º, parágrafo único – A Política Nacional de Educação Permanente

em Saúde será efetivada mediante um Colegiado de Gestão configurado como Pólo de

Educação Permanente em Saúde para o SUS (instância interinstitucional e

locorregional/roda de gestão).

Dentre as funções dos Pólos destacam-se: - a identificação de necessidades de

formação e desenvolvimento dos trabalhadores de saúde; - a formação de políticas e o

estabelecimento de negociações interinstitucionais e intersetoriais; - o estímulo à

transformação das práticas de saúde; - o desenvolvimento de políticas de formação; - o

desenvolvimento de formadores; - o estabelecimento de pactuação e negociação

permanente entre os segmentos integrantes do pólo.

Os colegiados dos Pólos deveriam ser compostos por gestores estaduais e

municipais de saúde e de educação, instituições de ensino na área de saúde, escolas

técnicas e de saúde pública, núcleos de saúde coletiva, hospitais de ensino e serviços de

Saúde, estudantes da área de Saúde, trabalhadores de saúde, conselheiros municipais e

estaduais de Saúde, movimentos sociais.

Para gestão do Pólo eram constituídos os Colegiados de Gestão com os

representantes de todas as instituições envolvidas e integrantes do pólo e o Conselho

Gestor constituído por representantes dos gestores estaduais, dos gestores municipais,

do gestor do município sede do pólo, das instituições de ensino e dos estudantes.

A Secretaria de Saúde do Estado tinha o papel de conjugar esforços,

compatibilizar as propostas dos Pólos e estimular a cooperação entre estes.

Na portaria era indicada à criação do Colegiado de Fórum dos Pólos.

Na organização dos Pólos era previsto que cada pólo se responsabilizasse

por um território e fosse referência para se discutir e atender as necessidades de

formação e desenvolvimento. A delimitação destes territórios seria feita a partir de

pacto na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

O financiamento das ações era de responsabilidade do Ministério da Saúde,

sendo os recursos federais distribuídos de acordo com critérios pré-estabelecidos de

alocação.

Cada pólo deveria apresentar projetos de educação permanente em saúde

que seriam acreditados pelo Ministério da Saúde a partir de orientações e diretrizes

estabelecidas na Política Nacional.

Caberia também ao Ministério da Saúde em parceria com os estados o

acompanhamento e assessoramento técnico. Para esta finalidade foi constituída a

Comissão Nacional de Acompanhamento da Política de Educação Permanente.

Page 16: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

16

A implantação da Política de Educação Permanente em Saúde se constitui

em um grande desafio, pela complexidade da sua operacionalização e diversidade dos

atores envolvidos com suas singularidades.

Merhy, refletindo sobre a Política de Educação Permanente comenta que todo processo que esteja comprometido com estas questões de educação permanente em saúde, tem de ter a força de gerar no trabalhador, no seu cotidiano, produção do cuidado em saúde, transformações de sua prática, o que implicaria força de produzir, capacidade de problematizar a si mesmo no agir, pela geração de problematizações, não em abstrato, mas no concreto do trabalho de cada equipe, e de construir novos pactos de convivências e práticas, que aproximem os serviços de saúde dos conceitos de atenção integral, humanizada e de qualidade, da equidade e dos demais marcos dos processos de reforma do Sistema Brasileiro de Saúde, pelo menos no nosso caso. (MERHY, 2004).

A educação permanente é, portanto, ferramenta estratégica para

consolidação do SUS e de seus princípios basilares. A sua operacionalização

possibilitará transformação contínua nos atores (trabalhadores) do SUS e nos serviços

de saúde. Como comenta Ceccim, “uma ativa circulação do aprender a aprender:

experimentação e compartilhamento de problematizações e práticas de pensamento

em ato”. (CECCIM, 1998).

No Ceará foi implantada esta política em 2003 e o seu processo de

implantação é o objeto deste estudo, que poderá contribuir para uma avaliação em

processo desta estratégia de fortalecimento do SUS.

Page 17: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

17

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

3.1 O Desenho da Pesquisa Este estudo teve como objetivo Central, avaliar o processo de implantação e

implementação dos Pólos de Educação Permanente em Saúde do Ceará, contemplando

as quatro locorregiões do estado e como objetivos específicos:- descrever o processo de

implantação; identificar o papel dos órgãos gestores federal e estadual nesta

implantação; registrar o nível de compreensão e opinião dos membros dos colegiados

sobre a estratégia Pólos; avaliar o funcionamento dos pólos; identificar os elementos

facilitadores e dificultadores no processo de implementação.

A execução da pesquisa foi iniciada com a participação do grupo de

pesquisadores às reuniões dos pólos, agendadas previamente, para apresentação dos

objetivos da pesquisa, distribuição e recolhimento dos termos de consentimento,

apresentação e entrega dos formulários com todos os presentes em cada reunião. Havia

um questionário direcionado aos membros dos colegiados e outros para as secretárias

executivas dos pólos. Foram realizadas entrevistas com gestores estaduais e membros de

universidades.

3.2 Coleta de Dados

As informações foram coletadas através do preenchimento dos formulários

pelos membros dos colegiados, recebidos na ocasião da reunião, ou posteriormente,

recolhidos pela gerência microrregional e enviados pelos malotes institucionais.

O formulário tinha 02 blocos. O bloco I, dirigido às secretárias executivas dos

Pólos, buscava obter dados sobre o funcionamento do pólo. Este bloco ainda se

subdividia em 04 partes sendo respectivamente: - 1. Caracterização da Secretaria

Executiva do pólo; 2- Funcionamento do grupo gestor e do colegiado; 3- Situação das

reuniões; 4- Ações de Educação Permanente em Saúde. O bloco II, direcionado aos

integrantes dos Colegiados dos pólos, buscava obter dados em relação à opinião sobre a

estratégia Pólos e sua implementação na locorregião.

Como a pesquisa buscava avaliar o funcionamento real dos pólos, optamos pela

estratégia de apresentar a pesquisa e formulário em reuniões ordinárias, para quem

estava presente e aceitasse responde-los. Dos 04 pólos existentes, respectivamente os

pólos Sobral, Crato, Quixadá e Fortaleza, não conseguimos coletar dados apenas da

Secretaria Executiva do Pólo Fortaleza, pois no momento estava sem secretária

Page 18: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

18

executiva e desativado. Mesmo assim , conseguimos o preenchimento de alguns

formulários por membros que contatados através das regionais de saúde.

Recebemos total de 82 formulários, sendo respectivamente: Fortaleza-9;

Quixadá- 21; Sobral – 21; Crato – 31.

Relativos ao bloco 1 – Um total de 03 formulários, respondidos pelas

secretárias executivas dos pólos de Sobral, Crato, Quixadá.

Foi ainda realizada uma entrevista com a gerente do núcleo de Políticas de

Recursos Humanos do Estado do Ceará, a qual acompanhava os pólos, sobre o processo

de implantação dos pólos no Ceará.

Foram levantados também alguns dados relativos aos pólos em relatórios e

outros documentos existentes na Secretaria Estadual de Saúde.

3.3 Processamento de Dados

Os dados foram organizados pela equipe de pesquisadores, separados por pólos

em seguida foram processados e analisados segundo os focos: 1- Processo de

implantação (visão do gestor estadual) 2 - Organização e funcionamento dos pólos

(visão dos secretários executivos) e 3 - Avaliação da estratégia “pólos” (visão dos

membros do colegiado) Nas questões subjetivas fizemos uma tabela consolidando as

opiniões e freqüência destas com aproximações.

Page 19: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

19

4 RESULTADOS

4.1. Descrição do processo de implantação dos pólos de educação permanente em

saúde do estado do Ceará.

O processo de implantação dos Pólos de Educação Permanente em Saúde

(PEPS) no Estado do Ceará iniciou-se com a leitura da Portaria Nº. 198/GM de

13/02/2004 pela equipe técnica do Núcleo de Políticas para o Desenvolvimento de

Recursos Humanos (NUPRH) da Coordenadoria de Políticas e Atenção à Saúde

(COPAS) da Secretaria Estadual de Saúde (SESA).

Essa equipe fez um levantamento de todas as instituições formadoras de nível

técnico e superior e localizou-as no território estadual, no sentido de saber

espacialmente como estariam distribuídas. Esse primeiro trabalho possibilitou formular

uma proposta locorregional de pólos a partir dessas informações e dos critérios de

proximidade territorial, distribuição populacional, acesso viário e oferta de serviços de

saúde.

A proposta inicial foi a de criação de 05 pólos, sendo esta a proposta

apresentada ao grupo gestor da SESA e, posteriormente, à Comissão Intergestora

Bipartite (CIB), em fevereiro de 2004.

Na CIB, foi aprovada a proposta com 04 pólos apenas, apresentados abaixo.

POLO 1 Microrregiões de Saúde: Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Baturité e Aracati. Nº. de Municípios: 42 População Geral: 3.339.741 hab. Área Geográfica: 15.878,70 km² Instituições Formadoras: UFC; UECE; UNIFOR; ESP/CE; Campus Avançado de Fortaleza - UVA; Esc. Reciclar/Aracati; Esc. Téc. Maracanaú; Esc. De Enf. São Camilo D`Leais; Esc. De Ens. Médio Adauto Bezerra; Centro de Formação Jessé Pinto Freire - SENAC; Centro de Ens. Téc. Intensivo - CENETI; MBL Saúde; Centro Educ. PE João Piamarta. POLO 2 Microrregiões de Saúde: Quixadá, Canindé, Russas e Limoeiro do Norte. Nº. de Municípios: 32 População Geral: 849.078 hab. Área Geográfica: 37.664,70 km² Instituições Formadoras: Campus Avançado – UECE; Campus Avançado de Canindé – UVA; Campus Avançado de Nova Russas – UVA; Campus Avançado de Quixadá UECE; Campus Avançado de Limoeiro do Norte – UECE;

Page 20: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

20

POLO 3 Microrregiões de Saúde: Sobral, Itapipoca, Tianguá, Camocim, Crateús e Acaraú. Nº. de Municípios: 61 População Geral 1.652.030 hab. Área Geográfica: 48.986,90 km² Instituições Formadoras: Campus Avançado – UECE; Campus Avançado de Acaraú - UVA; Campus Avançado de Camocim - UVA; Campus Avançado de Crateús – UECE; Campus Avançado de Itapipoca – UECE; Faculdade de Medicina de Sobral - UFC; ESP Sobral; Sc. Manoel Mano - Crateús; SENAC - Sobral; Inst. Editos - Sobral; Esc. Regina Coeli - Tianguá; Esc. N.S.das Mercês - Itapipoca. POLO 4 Microrregiões de Saúde: Crato, Juazeiro do Norte, Brejo Santo, Iguatú, Icó e Tauá. Nº. de Municípios: 49 População Geral 1.421.734 hab. Área Geográfica: 41.779,00 km² Instituições Formadoras: URCA (Crato e Juazeiro do Norte); Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte; Faculdade de Medicina de Barbalha/UFC; SENAC/Juazeiro do Norte; SENAC/Crato; SENA, Iguatú Fund. Araripe; Inst. Ageu Magalhães; Campus Avançado de Iguatú / UECE; Campus Avançado de Tauá.

Page 21: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

21

Figura 1-Distribuição espacial dos Pólos de Educação Permanente em Saúde do Estado do Ceará.

Page 22: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

22

Nesta reunião da CIB também foi apresentado como seriam as etapas do

processo de estruturação dos Pólos de Educação Permanente em Saúde (PEPS), no

Estado, as instituições que iram compor os pólos, a composição do grupo gestor, as

linhas de apoio aos projetos dos pólos, focos estratégicos da SESA e linhas de ação

prioritárias respectivamente:

a) Processo de Estruturação dos PEPS e suas etapas:

Etapa 1

Submeter a Proposta dos PEPS-Ceará ao Conselho Gestor da SESA e a Comissão

Intergestora Bipartite - CIB-CE.

Etapa2

Reunir representantes das Universidades locais e das Escolas de Saúde Pública para

discussão sobre as potencialidades institucionais nas áreas de educação e gestão em

saúde com relação à cobertura e articulação locorregional para operacionalização dos

Pólos.

Etapa 3

Submeter a Proposta ao Conselho Estadual de Saúde.

Etapa 4

Reuniões com as Instituições Formadoras e Membros do CESAU para repasse de

informações e orientações sobre o processo de Estruturação dos Pólos de Educação

Permanente em Saúde no Estado do Ceará.

Etapa 5

Realizar oficinas para implantação dos Pólos de Educação Permanente em saúde, com a

participação de todos os atores envolvidos no processo, onde deverá ser apresentada a

proposta do Ceará e explicitadas todas as suas respectivas etapas de operacionalização:

funções do colegiado, articulação locorregional, validação e acreditação, linhas de apoio

e financiamento.

Etapa 6

Constituir comissão técnica para acompanhamento e avaliação dos projetos.

Page 23: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

23

Etapa 7

Submeter os projetos dos Pólos de Educação Permanente em Saúde ao Conselho

Estadual de Saúde CESAU e Comissão Intergestora Bipartite CIB-CE.

Etapa 8

Encaminhar os projetos ao Ministério da Saúde.

Etapa 9

Criar mecanismo de acompanhamento da condução político-operacional e executiva dos

Pólos.

b) As instituições a serem envolvidas:

• Gestores estaduais e municipais;

• Representantes de universidades e faculdades;

• Representantes da Escola de Saúde Pública do Ceará;

• Representantes da Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral;

• Representantes de Centros Formadores das Secretarias Municipais de Saúde;

• Representantes das Escolas Formadoras de Nível Médio com cursos na área da

saúde;

• Representantes dos Núcleos de Saúde Coletiva (NESC) e da Família (UFC);

• Representantes do Hospital Universitário e outros hospitais escola;

• Representantes do Conselho Estadual de Saúde;

• Representantes do Conselho Estadual de Educação

• Representantes dos Conselhos Municipais de Saúde;

• Representantes de entidades de trabalhadores da área da saúde;

• Representantes de entidades estudantis da área da saúde;

• Representantes de movimentos ligados à gestão social das políticas de saúde.

c) Composição mínima do Conselho Gestor:

• Representante do Gestor Estadual;

• Representante do COSEMS;

• Representante do Gestor do Município Sede do Pólo;

• Representantes das Instituições Formadoras;

Page 24: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

24

• Representantes dos Trabalhadores da Área da Saúde;

• Representantes das Entidades Estudantis.

d) Linhas de Apoio aos Projetos do Pólo:

• Desenvolvimento de metodologias;

• Formação e desenvolvimento de profissionais para a Atenção Básica;

• Formação e desenvolvimento de profissionais para gestão e controle social do

sistema de saúde;

• Implementação das diretrizes curriculares na graduação das profissões de saúde

e) Focos Estratégicos da SESA Ceará:

• Fortalecimento e expansão da atenção à saúde no nível primário.

• Fortalecimento da atenção à saúde nos níveis secundário e terciário.

• Vigilância à saúde.

• Controle social e desenvolvimento institucional do SUS.

• Desenvolvimento de Recursos Humanos, ensino e pesquisa em saúde.

f) Linhas de Ações Prioritárias:

• Desenvolvimento de Ferramentas e Metodologias para a Educação Permanente em

Saúde:

- Cursos de formação de tutores/facilitadores/orientadores para a educação permanente

em saúde.

- Estruturação de recursos e programas de educação à distância.

- Realização de seminários e reuniões técnicas e montagem de instâncias coletivas para

a elaboração de novas abordagem para o processo de educação permanente dos

profissionais de saúde no SUS.

• Educação e Desenvolvimento dos Profissionais de Saúde para Clínica Ampliada,

seja na Educação Básica, nos Ambulatórios de Especialidades ou nos Hospitais de

Ensino, com ênfase na Saúde da Família:

- Abertura e ou expansão dos cursos de especialização em saúde da família e outros.

- Expansão ou implantação de programas de residência multiprofissional em saúde da

família e residências integradas em saúde.

- Implantação de programas de habilitação técnica para agentes comunitários de saúde.

Page 25: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

25

- Formação de outros técnicos em saúde.

- Desenvolvimento de Cursos de formação e/ou aperfeiçoamento e especialização para

ACD, THD e Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.

- Cursos em temas prioritários como atenção integral em todas as fases de vida e do

desenvolvimento conforme as necessidades locorregionais.

- Desenvolvimento de estratégias humanizadas e regulares para referência e contra-

referência.

• Educação e Desenvolvimento da Gestão e do Controle Social no SUS:

- Cursos de desenvolvimento gerencial, incluindo organização de serviços e processo de

trabalho, voltados para gerentes dos diferentes âmbitos de gestão da rede local.

- Cursos e outras iniciativas de desenvolvimento nas áreas de planejamento, organização

e gestão de serviços e de controle social.

- Especialização em gestão de sistemas, ações e serviços de saúde.

- Cursos e outras iniciativas de desenvolvimento para agentes sociais, conselheiros de

saúde, parceiros intersetoriais e trabalhadores de saúde na área de controle social.

• Incentivo à Implementação de Diretrizes Curriculares Nacionais no Ensino de

Graduação das Profissões da Saúde:

- Cursos de aperfeiçoamento pedagógico para docentes e profissionais dos serviços.

- Estágios supervisionados nos serviços de saúde.

- Processos cooperativos para o desenvolvimento de investigações sobre temas

relevantes do SUS.

- Especialização em educação de profissionais de saúde.

- Implementação das políticas de humanização com participação dos professores e

estudantes.

• Incentivo à Implementação de Diretrizes Curriculares Nacionais no Ensino de

Graduação das Profissões da Saúde

- Desenvolvimento de estratégias de articulação multiprofissionais e transdisciplinares.

- Participação na Vivência e Estágio na Realidade do SUS.

Page 26: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

26

g) Funções do Pólo:

• Identificar necessidades dos trabalhadores de saúde e construir estratégias e

processos que qualifiquem a atenção e a gestão em saúde e fortaleçam o controle

social no setor.

• Mobilizar a formulação e a integração de ações de educação/formulação/capacitação

dos distintos atores locais.

• Formular política de formação e desenvolvimento em bases geopolíticas

territorializadas.

• Estabelecer relações cooperativas com os demais Pólos de Educação Permanente em

Saúde. (Rede de Pólos de Educação Permanente Estadual e Nacional).

• Induzir processos de transformação das práticas de saúde (atenção, gestão e controle

social).

Após a reunião da CIB foi realizado um seminário na Escola de Saúde Pública

do Ceará dirigido a todos os atores que seriam envolvidos no processo de implantação

dos pólos, os gestores estaduais e municipais, representantes de instituições de ensino

superior e técnico, representantes dos usuários e de profissionais de saúde membros do

Conselho Estadual. Este seminário foi promovido pela Secretaria Estadual da Saúde

com recursos próprios. A condução foi feita por um consultor contratado também pela

SESA para este objetivo.

Em seguida foram agendados seminários em cada locorregião de educação

permanente envolvendo os atores e instituições que comporiam os pólos.

Nestes seminários era oficializada à composição do colegiado de gestão do

pólo e grupo gestor. Em seguida, era dado posse pela autoridade estadual representada,

sendo elaborada ata assinada por todos.

A partir de cada seminário os pólos criados passaram a funcionar de forma

autônoma, tendo o acompanhamento e cooperação técnica da SESA. Cada pólo em

seminário locorregional levantou suas necessidades de educação permanente em

planilha elaborada pelo consultor, preenchida por município e depois consolidada por

locorregião. Simultaneamente as instituições formadoras apresentavam um elenco de

cursos que poderiam oferecer aos pólos. Neste processo ficou explicitado o que os

municípios necessitavam e o que as instituições podiam ofertar.

Cada pólo após este momento inicial de implantação conduzido pela SESA,

teve um caminhar diferenciado, no que se refere a sua organização interna, no modo de

operar, como também em relação ao desempenho. Segundo alguns relatos, a

Page 27: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

27

comunicação do Departamento de Gestão da Educação em Saúde do Ministério da

Saúde – DEGES/MS passou a ser direta com os pólos sem considerar a instancia de

gestão estadual do SUS.

As informações sobre as decisões do Ministério eram obtidas pela SESA

diretamente com os membros dos colegiados.

Page 28: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

28

4.2. Caracterização dos pólos de educação permanente em saúde do Estado do Ceará.

Bloco I

I. INSTRUMENTO DIRIGIDO ÁS SECRETÁRIAS EXECUTIVAS DOS POLOS.

A) CARACTERIZAÇÃO DA SECRETARIA EXECUTIVA (B) FUNCIONAMENTO DO GRUPO GESTOR E DO COLEGIADO C) SITUAÇÃO DAS REUNIÕES A) AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE

A) CARACTERIZAÇÃO DAS SECRETARIAS EXECUTIVAS A.1 - PERFIL DAS SECRETÁRIAS EXECUTIVAS

QUADRO 1

PERFIL DAS SECRETÁRIAS EXECUTIVAS DOS POLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DE: QUIXADÁ/SOBRAL/CRATO - CEARÁ 2006.

POLOS SEXO IDADE FORMAÇÃO INSTITUIÇÃO DE ORIGEM

Quixadá Feminino 31 a 50 Enfermeira Secretaria Saúde de Quixadá

Sobral Feminino Até 30 Enfermeira Universidade Vale do Acaraú

Crato Feminino Acima de 50 Nutricionista Secretaria Saúde do Estado

Page 29: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

29

A 2 - INSERÇÃO DAS SECRETÁRIAS EXECUTIVAS

QUADRO 2

INSERÇÃO DAS SECRETÀRIAS EXECUTIVAS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.

Processo de posse

Pólos Categoria de

Representação No colegiado Indicado Escolha pelo

Colegiado

Remuneração Mensal

Período De

Atuação

Principais Atividades exercidas

Quixadá Secretário Executivo X - Não recebe 2 anos

- Mobilização das reuniões

- Atas das reuniões - Infra-estrutura para

reuniões - Articulação entre o

nível central e o colegiado

Sobral Secretário Executivo X - Não recebe 6 meses

- Planejamento das reuniões

- Encaminhamento de Projetos para CIB e acompanhamento destes até liberação no Ministério da Saúde

- Articulação entre as instituições formadoras que desenvolvem os cursos

- Acompanham as Ações de Educação Permanente pactuadas no colegiado do Pólo.

Crato Secretário Executivo X - 672,00

(líquido) 2 anos

11 meses

- Organização de reuniões

- Recebimento, encaminhamento e arquivo de documentos.

- Convocação de reuniões

- Elaboração de atas das reuniões

Page 30: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

30

A 3 – CARACTERÍSTICAS DAS SECRETARIAS EXECUTIVAS

QUADRO 3

CARACTERÍSTICAS DAS SECRETARIAS EXECUTIVAS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO -CEARÁ 2006.

Quanto a Composição Quanto à Infra-Estrutura Composta somente pelo secretário?

POLOS Sim

Não. Quais os integrantes e suas

categorias?

Local da Sede Responsável pela Instituição

Área física utilizada

Fortaleza - - - - -

Quixadá - - Orientadores das CERES - Tutor do Pólo - Secretaria Executiva -1

Secretaria Municipal de Saúde

Mª. Ivonete Dutra 1 cômodo

Sobral -

- Secretaria Executiva – Represe a formação

- Apoio administrativo – Formação

Na Escola de Formação em Saúde

da Família Visconde de Sabóia

Profa. Dra. Maria Socorro de Araújo Dias

2 cômodos Secretaria e Auditório

Crato X -

Fundetec (Fundo de

desenvolvimento).(Tecnológico)

Océlio Teixeira 2 cômodos

A 4 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES

QUADRO 4

EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – NO POLO DE QUIXADÁ-CEARÁ 2006.

Nº Especificação Quantidade Valor Unitário (R$) Valor Total (R$)1 Microcomputador 01 1.546,00 1.546,002 Impressora HP 01 310,00 310,003 Nobreak 01 290,00 290,004 Gravadora de CD 01 118,00 118,005 Impressora Multifuncional 01 501,00 501,006 Flip Charp 03 70,00 210,007 Fax 01 733,00 733,008 Quadro branco 03 130,00 390,009 Retro projetor 02 730,00 1.460,00

10 Mesa para reunião 01 468,00 468,0011 Aparelho de TV ‘’20’’ 01 586,00 586,0012 Vídeo Cassete 01 538,00 538,0013 Cadeira para secretária 02 160,00 320,0014 Mesa para Computador 01 160,00 160,0015 Condicionador de Ar 10.000 BTUS 01 1.350,00 1.350,0016 Modulo Isolador 01 167,00 167,0017 Calculadora 02 32,00 32,0018 Gelágua 01 444,00 444,00

Page 31: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

31

QUADRO 5

EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – POLO DE SOBRAL-CEARÁ 2006.

Nº Especificação Quantidade Valor Unitário (R$) Valor Total (R$)

1 Impressora Multifuncional 01 1.550,00 1.550,00

2 Computador 01 3.000,00 3.000,00

3 Projetor – Data Show 01 25.000,00 25.000,00

4 No-break 01 600,00 600,00

Total 04 30.000,00 30.000,00

QUADRO 6

EQUIPAMENTOS PERMANENTES EXISTENTES – POLO DE CRATO-CEARÁ 2006.

Nº Especificação Quantidade Valor Unitário (R$) Valor Total (R$) 1 Projeto multimídia 1 5.000,00 5.000,002 Notebook 1 5560,00 5560,003 Máquina fotográfica digital 1 1900,00 1900,00

4 Computador completo (monitor, CPU), Caixa de som, teclado e mouse). 1 1978,94 1978,94

5 Impressora laser 1 3150,00 3150,006 Arquivo de aço com 4 gavetas 1 360,00 360,007 Estante de aço com 2 portas 1 530,00 530,008 Retro projetor 2 400,00 800,009 Scanner 1 315,00 315,00

10 Estabilizador 2 45,90 91,8011 Gelágua 1 285,00 285,0012 Flip Sharp 2 230,00 460,0013 Memory Key (Pen drive) 2 472,00 944,0014 Gravadora CD externa 1 1155,00 1155,0015 Impressora HP 1 Sem nota 16 Aparelho de fax 1 Sem nota 17 Estante de aço com 2 portas 1 Sem nota

Page 32: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

32

A 5 – INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS

QUADRO 7

INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.

POLOS QUESTÃO Fortaleza Quixadá Sobral Crato

Possui arquivo de NF de compra dos Equipamentos? - Sim Sim Sim

Possui arquivo de NF de compra de Material de Expediente? - Sim Sim Sim

Possui linha telefônica? - Sim Não Sim Despesa média mensal com telefone - ? 250,00 250,00

Despesa paga por quem? - Secretaria

Municipal deSaúde

Instituto para Desenvolvimento de

Tecnologia em Saúde da Família / Escola de

Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia

FUNDETEC

Despesa media mensal de energia - ? 100,00 ?

Despesa paga por quem? -

SecretariaMunicipal

de Saúde

Instituto para Desenvolvimento de Tecnologia em Saúde da Família / Escola de Formação em Saúde da

Família Visconde de Sabóia

FUNDETEC

Possui regimento? - Não Não Não Possui site? - Não Não Não Possui algum informativo de divulgação? - Não Não Não Atas de reuniões divulgadas? - Sim Sim Sim

Page 33: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

33

B – COMPOSIÇÃO DO GRUPO GESTOR E DO COLEGIADO B 1 – COMPOSIÇÃO DO GRUPO GESTOR

QUADRO 8

COMPOSIÇÃO DO GRUPO GESTOR DOS POLOS DE QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.

POLOS Categoria do membro do grupo gestor Fortaleza Quixadá Sobral Crato

Gestores Estaduais - 04 * 01 Gestores Municipais - 01 * 01 Profissionais de Saúde - - * 01 Instituições de Ensino - 02 * 06 Movimentos Sociais - - * 02 Estudantes - - * 06 Conselheiros de Saúde - 01 * 02 Secretário Executivo - 01 * 01 Outros - - * -

TOTAL 09 0 20 Obs. Sobral – No processo de implantação o Pólo de Sobral decidiu que funcionaria sem o grupo gestor sendo o colegiado de gestão a instância de decisão. B 2-COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO

QUADRO 9

COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO DOS POLOS QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ 2006.

PÓLOS Categoria do membro do grupo Colegiado Fortaleza Quixadá Sobral Crato

Gestores Estaduais - 04 - 06 Gestores Municipais - 32 * 49 Profissionais de Saúde - 32 * 03 Instituições de Ensino - 01 * 06 Movimentos Sociais - - * 03 Estudantes - - * 06 Conselheiros de Saúde - 01 * 10 Secretário Executivo - 01 01 01 Outros - - * 04 *

TOTAL - Obs. Sobral – (*) A composição do colegiado do PEPS certamente envolve todas as categorias mencionadas, porém não temos como mencionar exatamente quantas pessoas por categoria participam. A realidade é que há uma diversidade das pessoas que participam de cada Reunião do colegiado do Pólo, inclusive cada reunião é possível registrar novos participantes que desejam estar nas discussões do PEPS. Participam em média 40 a 50 pessoas por Reunião do Colegiado do PEPS. Obs. Crato – (*) Categoria outros: é composta pelo corpo de bombeiros, hospitais de ensino, liga de medicina de família, fundação Araripe.

Page 34: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

34

B 3 – FUNCIONAMENTO DO GRUPO GESTOR E DO COLEGIADO

QUADRO 10

FUNCIONAMENTO DO GRUPO GESTOR E COLEGIADO DO POLO QUIXADÁ, SOBRAL, CRATO-CEARÁ-2006.

PÓLO

Período de funcionamento do grupo Gestor do Pólo

Período de Funcionamento do Colegiado do Pólo

Periodicidade das reuniões realizadas no Pólo

Quixadá Mensal Mensal Mensal

Sobral - Mensal Mensal

Crato Desde 01/04/02 Desde 01/04/02 Mensal

Page 35: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

35

C 1 – SITUAÇÃO DAS REUNIÕES

QUADRO 11

SITUAÇÃO DAS REUNIÕES NO POLO QUIXADÁ - CEARÁ 2006.

Page 36: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

36

QUADRO 12

SITUAÇÃO DAS REUNIÕES NO POLO SOBRAL-CEARÁ 2006.

Page 37: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

37

Page 38: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

38

Page 39: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

39

Page 40: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

40

Page 41: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

41

QUADRO 13

SITUAÇÃO DAS REUNIÕES DO POLO CRATO - CEARÁ 2006.

Page 42: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

42

D) AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE

QUADRO 14

AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO POLO QUIXADÁ - CEARÁ 2006.

Page 43: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

43

QUADRO 15

AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDEDO POLO SOBRAL-CEARÁ 2006

Page 44: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

44

Page 45: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

45

Page 46: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

46

QUADRO 16

AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO POLO CRATO-CEARÁ 2006.

N.º de vagas Recursos Financeiros

N.º Título da Ação Inst. Exec.

Período de Execução (ordem

crescente)

Público AlvoGestores Profissionais

Solicit. ao

Ministério

Liberado Contra- partida

Total Obs.

01 Curso básico em saúde da

família

Sociedade de ensino superior do

Ceará

Prof. Nível superior

(PSF) 122

15.249,82 18.249,82 Salas, equip.

Executado

02

Atualização na atenção à

saúde da criança

ESP Prof. Nível superior 414

157.019,00 157.019,00 Salas, equip.

19 programada 6 executadas

faltam 13 turmas.

03 Formação de

técnico em higiene dental

ESP Prof. Nível médio (aux.

Dental). 180

597.353,90 597.353,90 Salas, equip.

6 turmas em andamento

04 Capacitação em atenção primária *

FCPC-Fundação cearense de

pesquisa e cultura Prof. Nível

superior 574

218.192,42 218.192,42 Salas, equip.

12 programadas 6

realizadas faltam 6.

05

Infra-estrutura

para a secretaria do

pólo

Fundação de desenvolvimento

tecnológico do Cariri

80.000,00 Sala Executado

06 Curso saúde do idoso

Fundação de desenvolvimento

tecnológico do Cariri

Prof. Nível superior 408

66.186,99 Salas, equip.

Executado

07 Curso técnico

em enfermagem

Fundação de desenvolvimento

tecnológico do Cariri

Prof. Nível superior 650

774.006,00 30% do vr. Salas, equip.

14 programadas 4em andamento,

faltam 10.

Obs.: * O recurso financeiro do Curso de atenção primária está depositado na conta da instituição, porém não pode gastar até que seja renovado o contrato devido ter passado do prazo de vigência.

Page 47: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

47

Bloco II II - INSTRUMENTO DIRIGIDO AOS MEMBROS DOS COLEGIADOS

A) REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS B) AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA POLOS.

A) REPRESENTATIVIDADE DOS ENTREVISTADOS

QUADRO 17

DISTRIBUIÇÃO DOS MEMBROS DOS COLEGIADOS DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, SEGUNDO CATEGORIA, DOS PÓLOS DE FORTALEZA, QUIXADÁ, SOBRAL E CRATO – CEARÁ 2006.

Nº. Pólos

Ges

tore

s

Inst

ituiç

ões

Form

ador

as

Prof

issi

onai

s

Mov

imen

tos

Soci

ais

Con

selh

eiro

s U

suár

ios

Tuto

res

Out

ros

Total

I Fortaleza - - 08 - - 01 - 09

II Quixadá 10 03 06 - - 01 01 21

III Sobral 05 09 05 01 01 - - 21

IV Crato 12 02 03 10 - 04 31

Total 27 14 19 04 11 02 05 82

Obs.: Os formulários foram distribuídos em reunião ordinária dos pólos Quixadá, Sobral e Crato aos membros dos colegiados. Obs.: O pólo Fortaleza como estava desativado, os formulários foram enviados aos membros do colegiado através das Células Regionais de Saúde integrantes do Pólo.

Page 48: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

48

B-AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA POLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PELOS MEMBROS DOS COLEGIADOS I – POLO FORTALEZA

QUADRO 18

DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO, SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA CEARÁ 2006.

Aspectos Satisfatórios Citados

a) Grupo Tutores

Descrição do Processo de Implantação Freqüência da

Citação

Iniciou com um curso de capacitação – Formação de facilitadores, para os profissionais

envolvidos na condução das atividades do POLO nas locorregiões em Fortaleza - Aracati. 01

b) Grupo de Profissionais de Saúde

Descrição do Processo de Implantação Freqüência da

Citação

Iniciou-se em 2004 com oficinas e reuniões com a participação de gestores, orientadores

(CERES) com discussão sobre a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. As

discussões eram levadas para as CIBs Microrregionais. Em seguida era realizada a capacitação

dos facilitadores nos municípios com os representantes.

01

Aconteceram alguns encontros na Escola Saúde Pública e na 7 CERES em Aracati 01

O POLO de Educação iniciou com o curso de capacitação com a formação de facilitadores em

Fortaleza sobre educação permanente e de forma gradativa com reuniões em Fortaleza com

participação de coordenadores, tutores, com discussão nos municípios e as demandas pactuadas

na CERES.

03

Processo participativo (reuniões), projetos coletivos, levantamento de necessidade - nós

críticos. 02

Page 49: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

49

QUADRO 19

DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO, SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS, REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA CEARÁ 2006.

Aspectos Insatisfatórios Citados a) Grupo Tutores

Descrição do Processo de Implantação Freqüência da Citação

Concentração das atividades em Fortaleza 01

b) Grupo de Profissionais de Saúde

Descrição do Processo de Implantação Freqüência da

Citação

Problemas múltiplos na implantação não atingindo os mais variados objetivos. 01

O processo de implantação dos POLOS também veio para reorganizar a atenção básica e

hospitalar, mesmo assim precisa melhorar todo o processo de construção social para

transformar a sociedade.

01

Cursos à distância para facilitadores que tiveram alguns problemas 01

Page 50: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

50

QUADRO 20

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO FORTALEZA – CEARÁ 2006.

Opinião sobre “Pólos”

a) Grupo de Tutores Freqüência da

Citação

A estratégia possibilitou abrir um leque de oportunidades para os profissionais, mas houve

concentração no POLO Fortaleza e não foi possível serem efetuadas as ações na sua totalidade. 01

Opinião sobre “Pólos”

a) Grupo de Profissionais de Saúde Freqüência da

Citação

Estratégia é excelente para capacitação dos profissionais de saúde, pena que não teve

continuidade. 01

Estratégia muito valiosa para os municípios e para comunidade, mas não teve continuidade. 01

Estratégia de capacitar facilitadores é muito válida, mas os gestores não cooperam para isso. 01

Estratégias utilizadas foram boas dentro de uma perspectiva para desenvolver e fortalecer o

próprio sistema de saúde local, locorregional e nacional. Estamos apenas iniciando a

organização para transformação das práticas de saúde e práticas pedagógicas inovadoras.

01

A estratégia apresenta tudo como eixo e o Estado como promotor para uma vida melhor,

prestando assistência integral continuada e humanizada, só que essas propostas não saíram do

projeto, não houve operacionalização.

01

Muito boa, porém só são eficazes quando todos envolvidos percebem a importância desse

trabalho no sistema local e locorregional e nacional e regionais de saúde. As ações de EP serem

todas na sua maioria, centralizadas no POLO Fortaleza, é uma estratégia negativa.

01

É uma estratégia inteligente no que se refere à capacitação de profissionais de forma

continuada, porém é um pouco distinta da realidade dos municípios, haja vista, que as

necessidades são inúmeras e urgentes, não podendo esperar mais, baseada numa estratégia que

reflete uma política verticalizada.

01’

Page 51: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

51

QUADRO 21

PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA NA OPERACIONALIZAÇÃO. CEARÁ 2006.

Principais Dificuldades Apontadas

a) Grupo de Tutores Freqüência da Citação

Falta de articulação entre as instituições e os municípios 01

Principais Dificuldades Apontadas

a) Grupo de Profissionais de Saúde Freqüência da

Citação

Falta de entendimento do conselho gestor 01

Falta de integração entre o POLO e a SESA; 01

Falta de divulgação por parte do POLO para os gestores municipais 01

Não participação e interesse dos gestores 02

Faltou por parte das Regionais de saúde e do Pólo sensibilização e inclusão dos gestores no

processo do desenvolvimento das ações planejadas 01

Falta de integração do Pólo com o Estado 01

Demora no intervalo de uma reunião para outra do POLO 01

Dificuldade dos facilitadores dos municípios participarem das reuniões do POLO devido ser no

horário da tarde 02

Falta de objetividade nas reuniões 01

Falta de articulação da 7 CERES com os Municípios 01

Falta de integração e disponibilidade dos gestores em participar dos momentos presenciais. 01

Todas as dificuldades possíveis... comunicação entre gestores e facilitadores, transportes... etc

precisa haver uma integração em geral por parte de todas. 01

Negociação deficiente e fragilizada entre o POLO e as instituições formadoras 01

Briga de poder 01

Decisões verticalizadas. 01

Page 52: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

52

QUADRO 22 PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO FORTALEZA. CEARÁ 2006.

Principais Avanços na Operacionalização

a) Grupo de Tutores Freqüência da

Citação

Curso de capacitação para facilitadores operacionalizado nos municípios. 01

Abertura para discussão sobre oportunidades de cursos ofertados por cada instituição de ensino. 01

Principais Avanços na Operacionalização

a) Grupo de Profissionais de Saúde Freqüência da

Citação

Desconheço avanços 01

Infelizmente não houve avanço 02

Não referiu 01

Oficinas e encontros para identificação dos nós - críticos de cada município 02

Implantação do pólo 02

Capacitação dos facilitadores 02

Conclusão do curso vencendo as dificuldades de recursos e horários. 01

O POLO não avançou 01

Realização de alguns cursos (pouquíssimos) 01

Aprovação pelo POLO de alguns cursos (mesmo que não tenha acontecido nem a metade do

que foi planejado) 01

Sensibilização e Negociação entre gestores para o avanço da PEPS (principalmente o POLO

Fortaleza) 01

Levantamento das necessidades pelos gestores para capacitar seus profissionais 01

Page 53: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

53

QUADRO 23

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DE GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ-2006.

Opinião sobre o impacto

a) Grupo de Tutores Freqüência da

Citação

Houve impacto na área de atenção com o curso técnico em agente comunitário de saúde

PROFORMAR 01

Opinião sobre o impacto

a) Grupo de Profissionais de Saúde Freqüência da

Citação

Não 03

Não houve impacto nenhum até porque não houve ação verdadeiramente aqui em Aracati. 01

Sim, mas somente em alguns municípios. 01

Na minha concepção houve na Atenção para qual foram identificados os nós críticos

existentes em cada município. Sendo realizadas várias ações para a melhoria do sistema

de saúde, mas por falta de recursos e sensibilização dos gestores não foram executadas

algumas ações.

01

Não houve muito impacto de educação permanente para o pólo Fortaleza, haja vista que

especificamente para a microrregião de Aracati, os cursos apontados pelos municípios não

ocorreram, em sua maior totalidade, salvo na área de atenção, que apenas foram realizados

de 2 a 3 cursos no máximo.

01

Sim na Atenção, pois foram planejadas algumas ações em cima dos nós críticos existentes,

sendo realizadas em parte, pois o Estado ou POLO não cumpriu sua parte. 01

Page 54: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

54

QUADRO 24

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.

Instituições Formadoras UFC UECE ESP-CE N Aspecto/

Conceito R I Reg B Ex R I Reg B Ex R I Reg B Ex

01

Atendimento das necessidades de

Educação Permanente

identificadas no processo de

planejamento

- - - - - - - - - - - 4 -

02

Coerência dos conteúdos

apresentados com as ações

desenvolvidas

- - - - - - - - - - - 4 -

03

Metodologia de ensino utilizada

- - - - - - - - - - - 4 -

04

Ação

desenvolvida causou impacto

na gestão do SUS

- - - - - - - - - 1 - 2 -

Legenda dos Conceitos 1. Ruim 2. Insuficiente 3. Regular 4. Bom 5. Excelente

Page 55: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

55

QUADRO 25

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO FORTALEZA SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA PARA OPERACIONALIZAR DE FORMA MAIS EFICAZ A POLÍTICA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. CEARÁ-2006.

Opinião sobre a estratégia adequada

a) Grupo de Tutores Freqüência da Citação

Resgatar a discussão sobre a capacidade ofertada por cada instituição de ensino 01

Opinião sobre a estratégia adequada

a) Grupo de Profissionais de Saúde Freqüência da

Citação

Cada microrregional identificaria suas necessidades, encaminharia ao POLO e este se

encarregaria de organizar o curso que fora identificado de forma descentralizada. 01

Ter mais comunicação entre os participantes e interação e capacitação entre participantes e

comunidade. 01

Mobilizar gestores

Sensibilizar gestores; recursos disponíveis para executar os planos; atuação mais ativa dos

segmentos conselhos de saúde e movimentos sociais mais presentes no POLO; definição

de tarefas como também uma melhor orientação dos planos de trabalho; valorizar os

facilitadores capacitados que terminaram o curso com sacrifício, pois tem gente envolvida

que não participou do processo.

01

Sensibilizar os gestores 01

Disponibilizar recursos para colocar em prática os planos de trabalho. 01

Trabalhar mais efetivamente à participação popular e a política de saúde dentro das

organizações governamentais e não governamentais tais como conselhos e movimentos

sociais, pois faltou mais representatividade deste seguimento dentro do POLO. Maior

integração do Estado com o POLO para melhor organização dos planos de trabalho.

Descentralizar para os municípios sede das CERES 01

Page 56: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

56

II. POLO QUIXADÁ

QUADRO 26

DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PÓLO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006.

1- ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS

a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.

Prescrição do processo de implantação Freqüência da

citação

Houve encontros para planejamento, encaminhamentos e avaliação do pólo. 01

Houve implantação com grande representatividade, as discussões significativas e

de cunho democrático. 01

Houve reunião com representantes do Ministério da Saúde. 01

2005/2006 – início dos primeiros cursos. 01

Não participei do processo de implantação 03

Houve fóruns ou encontros para apresentação da proposta envolvendo gestores,

conselheiros e técnicos dos 32 municípios do Pólo. 02

Teve formação do grupo Gestor e do Colegiado. 02

Teve levantamento das necessidades de cursos com cada gestor 02

Teve levantamento das instituições formadoras na região 01

Teve capacitação dos tutores e facilitadores 02

Teve formação da Secretaria Executiva do Pólo com participação do orientadores

regionais 01

Teve revisão da organização locorregional dos pólos. 01

Teve em 2004 – processo de discussão com diversos segmentos da sociedade sobre

a proposta de implantação do Pólo em Quixadá. 01

Teve em 2006 – liberação dos cursos elencados e aprovados nos momentos

seguintes 01

ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS

b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Prescrição do processo de implantação Freqüência da

citação

O processo foi iniciado com a formação do colegiado gestor. Iniciou meio

conturbado, as pessoas não sabiam como esse processo ia acontecer. Isso emperrou

muito.

01

Reuniões para discussão da portaria 198 sobre a política do PEPS, bem como um

reconhecido das demandas por capacitação dos trabalhadores do SUS. 01

Page 57: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

57

Levantamento das necessidades de treinamento 01

Levantamento das escolas formadoras. 01

Reunião na CERES com as instituições formadoras para discussões dos cursos com

grande adesão dos gestores municipais. 01

Implantação foi feita de forma democrática e participativa. Sua implementação

sofreu atrasos em virtude da burocracia e falta de compromissos por parte de

alguns atores do processo, pois em 2006 é que os cursos foram iniciados e as

cobranças por parte dos gestores e profissionais foram intensas.

01

Não participei do processo de implantação. 01

Page 58: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

58

QUADRO 27

DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006.

1- ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS

a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.

Prescrição do processo de implantação Freqüência da

citação

Reuniões pouco proveitosas, no sentido de resultados imediatos. Pois o

funcionamento efetivo só aconteceu em 2006, e ainda deixa a desejar,

principalmente no que tange às vagas de cursos.

Mas, é importante deixar claro a insistência da 5ª CERES e o interesse para que o

Pólo realmente começasse o funcionar. E graças a muitos esforços o Pólo deu

início dos cursos em 2006.

1

Não houve saldo positivo. 1

Preferia a forma como acontecia as capacitações eram ofertadas diretamente pela

SESA ou ESP. 1

Saldo negativo é maior não houve uma parceria e efetividade das ações pólo /

municípios. 1

Muita dificuldade. 1

Processo de implantação e implementação meio parado gerando expectativa e

questionamentos se iria funcionar ou não. Quando começou a andar foi de forma

muito veloz, dificultando os municípios em bancar a contrapartida, pois onerou

muito o município de uma vez.

1

Implementação de forma lenta. 1

Reuniões aconteceram sem objetividade, tornando-se cansativas e sem definição

dos objetivos e resolutividade de decisões. 1

Implementação difícil pela dificuldade da sede do pólo, pouca participação dos

gestores nas reuniões e pouca organização da secretaria executiva. 1

ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS

b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Prescrição do processo de implantação Freqüência da

citação

Enxurrada de cursos na última hora, evidenciando assim, um trabalho que tinha que

ser realizado, ou seja, deixou a desejar. 1

“Quanto à implantação”. 1

Considero desgastante pela falta de resolutividade das decisões, pouca

representatividade do colegiado, organização insuficiente da secretaria executiva. 1

Page 59: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

59

QUADRO 28

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO QUIXADÁ – CEARÁ 2006. a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.

Opinião sobre pólos Freqüência da

citação

É ótima. 3

É estratégica, considerando:

1. Necessidades sentidas pelos municípios, profissionais e gestores;

2. Educação continuada em serviço;

3. Aproximação com órgãos formadores;

4. Aproveitamento de conhecimentos e capacidades técnicas regional.

1

A estratégia é engrandecedora, com capacitação permanente em saúde,

principalmente para nós que estamos diretamente envolvidos nas necessidades e

dificuldades locorregionais. Só acho que os pólos não estão construindo juntos uns

avançam bem mais, enquanto outros estão estaqueados, como é o caso do pólo a

que o meu município pertence.

1

Estratégia com perspectiva de qualificação do SUS, principalmente pela

possibilidade de ser Educação Permanente, e a proposta ser construída pelos

municípios de acordo com as necessidades.

1

É uma boa estratégia. 2

É uma estratégia excelente mais ainda é necessário maior efetividade dos Pólos de

Educação Permanente em Saúde. Esses treinamentos tem que ser contínuos e de

maior disseminação entre os profissionais que atuam na saúde.

1

É ótima, desde que leve em consideração a necessidade da região, melhorando a

qualidade de vida da população. 1

Estratégia em si interessante no que tange aos aspectos da permanência da

educação qualificação, consolidação de esforços e agrupamentos de demandas das

regiões. Porém teve um processo de consolidação difícil, penoso talvez por

dificuldades de comunicação, negociação dos gestores e atores o que conferiu um

certo descrédito á idéia, inicialmente.

1

Necessária e viável para o bom funcionamento e andamento do atual sistema de

saúde, porém deverá ser posta em prática de maneira mais eficaz e objetiva. 1

Garantia de discussão entre os municípios de suas necessidades voltadas à

Educação Permanente. 1

Idéia acompanhada de uma política norteadora é ótima, porém a centralização de

muitos municípios inviabiliza a satisfação no atendimento das necessidades. 1

Muito boa se tivesse sido como era para ser operacionalizado. 1

Excelente, se funcionar de maneira adequada e com financiamento. 1

Page 60: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

60

b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Excelente. 1

A descentralização traz um avanço importante, já que podemos evidenciar a

realidade, porém devemos ressaltar a forma de como ocorrerá os recursos, para que

os municípios não fique prejudicados.

1

Acho importante, pois as decisões são tomadas por quem realmente necessita e

conhece a realidade e carências dos profissionais para desempenhar um serviço

com qualidade.

1

Pólos deveriam está mais próximo dos municípios. 1

Se forem respeitadas as reais necessidades locais, causaria impacto na qualidade da

assistência e conseqüentemente na vida da população. 1

Favorece a regionalização, a troca de experiência e fortalece o SUS. 1

É viável e necessária ao atual sistema de saúde. 1

Não se pode pensar em melhoria do sistema, se não houver capacitação

permanente em todos os níveis (superior, médio e elementar) bem como nos níveis

(primário secundário e terciário). É, portanto, sem dúvidas, o caminho um grande

salto de qualidade.

1

Após muita luta, estamos vendo acontecer os cursos, e talvez o caminho seja esta

estratégia os PEPS. 1

Page 61: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

61

QUADRO 29

PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ NA OPERACIONALIZAÇÃO. CEARÁ 2006. a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.

Principais dificuldades encontradas Freqüência da

citação

Distância do pólo a sede da Ceres. 3

Abranger vários municípios, dificultando o acesso e o consenso sobre o plano

operativo. 2

Desmotivação de gestores, facilitadores e envolvidos;

Interesse de alguns gestores e membros do Pólo; Desconhecimento dos gestores

sobre conteúdo dos projetos; Pouca participação de gestores.

3

1

1

1

Descentralização para os municípios, pois nem todos os gestores estão

sensibilizados à questão educação continuada. 1

Recursos escassos para transportar pessoal de diárias para o pessoal participar. 1

Reuniões do pólo não foram programadas e avisadas com antecedência. 1

Desinteresse de algumas instituições formadoras. 1

Demora na análise dos projetos. 2

Indefinição das obrigações das instituições. 1

Quantidade de pólos existentes. 1

Desorganização na realização dos cursos (ex.: mudanças de datas e locais de

realização dos cursos ficando os profissionais desestimulados e desacreditados na

eficiência do curso).

2

Os cursos solicitados chegaram a um só tempo causando atropelos nos municípios. 2

Falta de transporte. 1

Ausência de uma comunicação eficaz. 3

Poucas vagas nos cursos oferecidos (AIDIPI – só 1 vaga). 3

Demora na execução dos cursos;

Morosidade na aprovação dos cursos.

2

1

Atraso na definição da operacionalização dos cursos. 1

Indefinição do local dos cursos. 1

Pouca organização da Secretaria Executiva. 1

b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Extensão geográfica dificultava o deslocamento às reuniões do pólo. 3

Falta de apoio por parte de alguns gestores na viabilização da participação dos

profissionais de saúde nos cursos. 1

Alguns gestores não investiram na participação dos profissionais. 1

Page 62: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

62

Gestores enviavam representantes às reuniões que não tinham poder de decisão. 1

Falta de organização na oferta dos cursos, bem como na alteração de locais. 1

Poucas vagas ofertadas nos cursos para muitos das CERES que fazem o Pólo

Quixadá. 1

Demora na realização dos cursos, conseqüente insatisfação dos profissionais de

saúde. 1

Dificuldade na compreensão da política do PEPS. 1

Entraves burocráticos na liberação de recursos. 1

Demora na liberação dos recursos. 1

Desinteresse por parte de algumas entidades formadoras. 1

Demora na operacionalização, mas quando deslanchou aconteceu. 1

Grande número de municípios no pólo. 1

Grande demanda reprimida por capacitação. 1

Mudanças no Ministério da Saúde. 1

Dificuldade na realização dos problemas. 1

Page 63: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

63

QUADRO 30

PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006. a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.

Principais avanços na operacionalização Freqüência

da citação

Proposta de descentralização. 2

Melhoria na organização da secretaria executiva. 1

A secretaria executiva e os municípios passaram a falar a mesma língua. 1

Compreensão dos gestores e trabalhadores da necessidade de uma formação continuada. 1

Sensibilização parcial dos gestores para a importância da educação continuada. 1

Cursos que aconteceram no pólo. 1

Realização de cursos de acordo com as necessidades locais. 1

Realização dos cursos tão ansiosamente esperados. 1

Cursos liberados com metodologia adequada. 1

Foram os cursos (alguns) solicitados e atendidos. 1

Oportunidade dos municípios discutirem suas necessidades em relação à educação

permanente. 1

Não vou opinar, pois desconheço. 1

Aproximação com órgãos, fornecedores e discussão conjunta dos conteúdos

programáticos. 1

Aproximação articulada com a CERES. 1

Proximidade da execução das formações dentro da CERES. 1

Equipes capacitadas e aptas a um atendimento de qualidade, respaldados por facilitadores

e orientados, para uma formação dinâmica de qualidade. 1

Disponibilidade garantia de envio dos profissionais para cursos. 1

Não respondeu. 1

Não houve avanços. 1

b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Principais avanços na operacionalização Freqüência

da citação

Atendimento mediante um diagnóstico, após discussão e os gestores colocaram suas

necessidades. 2

Conhecer a realidade e necessidade dos vários municípios do pólo. 1

Identificação e solução dos muitos problemas do SUS e também dos acertos. 1

Concentração daquilo que foi planejado. 1

Experiências partilhadas. 1

Participação de diversos segmentos. 1

Envolvimento dos técnicos e trabalhadores da saúde na discussão. 1

Page 64: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

64

Decisões democráticas com bom senso. 1

Fortalecimento das parcerias no SUS. 1

Própria capacitação dos profissionais.

Descentralização do PEPS. 1

Page 65: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

65

QUADRO 31

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006. a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.

Opinião sobre impacto Freqüência da

citação

Pouco tempo para mensurar o impacto. 3

Não dá para mensurar, número pequeno de participantes nos cursos (3 vagas). 2

Somente na área de atenção. 2

Não foram contempladas. 2

O maior impacto aconteceu na área de Atenção. Até porque ainda não houve em

nossa região cursos voltados para área de gestão. Com relação ao controle social

ainda é muito utópica é a maioria dos membros de conselhos desconheceu seu real

papel e muitas vezes são manipulados.

1

Ações e serviços melhorando, principalmente na atenção. 1

Sim o curso de ATLS. 1

Ainda estamos em fase de consolidação, e entendemos que não há elementos para

fazermos essa avaliação. 1

Não observei. 1

Alguns impactos sim, mas de maneira tênue e fugaz. 1

Não houve participação do controle social. 1

b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Opinião sobre impacto Freqüência da

citação

A qualificação técnica começou agora e atingiu uma parcela muito pequena. 3

Sim, principalmente na Atenção, pois Gestão e Controle Social ainda necessitam

de mais reforços para visualizarmos melhorias nessas áreas. 1

Na área da Atenção à Saúde, houve melhora em ações simples como curativos. 1

Em relação ao curso AIDIPI foi prejudicado só ofereceram 1 (uma) vaga por

município, considerando o número de profissionais que foram contemplados. 1

Acho muito cedo, pois em nosso pólo os cursos ainda estão acontecendo. 1

Ampliação das discussões sobre o SUS permitindo o envolvimento dos

trabalhadores e dos usuários. 1

Não o pólo Quixadá funciona a passos muito lento. 1

Page 66: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

66

QUADRO 32

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO QUIXADÁ SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA PARA OPERACIONALIZAÇÃO DE FORMA MAIS EFICAZ, A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO QUIXADÁ. CEARÁ 2006. a) GRUPO – GESTORES, INSTITUIÇÕES, TUTORES, OUTROS.

Opinião sobre a estratégia adequada Freqüência da

citação

Seguir as necessidades dos municípios e as instituições realizarem os cursos, nas

condições e qualidades para os mesmos. 4

Diminuir o número de municípios por pólo. 3

Descentralizar os pólos. 2

Descentralização se efetivasse de forma coerente e com garantia de financiamento. 2

Acho que membros de regiões bem próximas poderiam se unir e operacionalizar

um Pólo especifico. Por exemplo: O Pólo que atendo as necessidades de caridade é

o de Quixadá e a distancia dificulta até mesmo a participação de profissionais em

determinados cursos oferecidos e que são de extrema importância para melhoria da

qualidade de assistência.

1

Aumentar o número de pólos. 1

Um pólo para cada regional, facilitaria a resolução dos problemas e dos serviços do

município em relação à educação permanente. 1

Alocar recursos dos municípios com orientação do Estado através das CERES,

apoio financeiro para implantação das secretarias executivas municipais. 2

Recursos passando fundo a fundo. 1

Definir recursos financeiros percentual de cada esfera de governo para

investimento na execução de gestão de educação permanente. 1

Centralizar os cursos na SESA ou ESP. 1

Investir realmente na educação continuada e permanente. 1

Pólo de Educação Permanente sem descentralizar as ações para os municípios. 1

Ter clareza de que educação permanente não é só curso 1

Estabelecer fórum permanente para direcionar ações e atingir objetivos. 1

b) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Opinião sobre a estratégia adequada Freqüência da citação

Que em cada CERES possa existir um Pólo para atender a demanda dos

profissionais de saúde e dos gestores. 1

A descentralização se efetivasse de forma coerente e com garantia de

financiamento. 1

A descentralização na condição de ser respeitada as necessidades e ser garantido os

recursos necessários à execução das ações. 1

Page 67: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

67

GRAFICO 2 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS

AÇÕES PROPOSTAS PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO POLO QUIXADÁ-CEARÁ 2006

Pólo QuixadáESP

Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas

(11 Formulários respondidos)

9%

18%

46%

27%

InsuficienteRegularBomExcelente

GRÁFICO 1 – OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS

NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO POLO QUIXADÁ PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE)-CEARÁ 2006.

(17 Formulários respondidos)

6%

29%

41%

24%

InsuficienteRegularBomExcelente

Page 68: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

68

GRÁFICO 3 – OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA UECE NOS CURSOS DO POLO QUIXADÁ,

CEARA 2006.

Pólo QuixadáUECE

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(17 Formulários respondidos)

29%

18%

53%

RegularBomExcelente

GRÁFICO 4 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA ESP NOS CURSOS DO POLO QUIXADÁ, CEARÁ 2006.

Pólo QuixadáESP

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(10 Formulários respondidos)

10%

40%

30%

20%

InsuficienteRegularBomExcelente

Page 69: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

69

GRÁFICO 5 – OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UECE NO POLO QUIXADA, CEARÁ 2006.

Pólo QuixadáUECE

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(17 Formulários respondidos)

12%

18%

6%

46%

18%

RuimInsuficienteRegularBomExcelente

GRÁFICO 6 – OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESP NO POLO QUIXADÁ, CEARÁ 2006.

Pólo QuixadáESP

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(8 Formulários respondidos)

37%

38%

25%

RegularBomExcelente

Page 70: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

70

III. POLO SOBRAL

QUADRO 33

DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.

1- ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS

Descrição do processo de implantação

a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência

da citação

Fica muito centralizado aos municípios maiores. 1

B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS

Oficina com todos os representantes para planejamento das ações em consonância com a

realidade local, nesse encontro construíram projetos que foram pactuados nesse colegiado. 1

C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES

Envolvimento da população com as ações voltadas a saúde 1

Aprimoramento profissional 1

Tivemos resultados positivos na execução do projeto DST 1

D) GRUPO – GESTORES

A implantação aconteceu com um processo de discussão junto com os segmentos e com as

pessoas, profissionais que representavam os municípios da macrorregião. 1

Uma idéia viável, porém algumas regiões não dispõem de instituição formadoras como suporte. 1

Foi inovador e incentivador das Políticas públicas de Saúde 1

E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Implantação do PEPS surgiu como uma Estratégia de Atenção às necessidades da região,

contando com uma iniciativa das esferas Municipal, Estadual e/ou Federal (2). 2

Foi implantado com mais força este ano e muito bem aceito 1

Mais dificuldade, pois a macrorregião conseguiu maior número de vagas, dificultando o

processo nas microrregião. 1

F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO

A implantação aconteceu com um processo de discussão junto com os segmentos e com as

pessoas, profissionais que representavam os municípios da macrorregião. 1

Articulação dos vários segmentos do SUS. 1

Constituição do Conselho Gestor. 1

Estudo da Política de Educação Permanente no colegiado 1

Fortalecimento da Secretaria Executiva 1

Descentralização das rodas – processamento de demandas / necessidades 1

Planejamento, execução e avaliação das ações. 1

Encontros com apresentação e discussão da nova Política de Educação Permanente com os 1

Page 71: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

71

representantes que preconiza a Portaria

Foi divulgada, socializada as informações, de forma lícita, transparente e democrática

garantindo a participação dos gestores, trabalhadores, instituições formadoras e controle social. 1

Formação de um colegiado. 1

Prioridades dentro do processo de educação permanente através de pactuação dentro do

colegiado (3); 3

Projetos aprovados e executados em parceria entre instituições formadoras e de serviço. 1

Avaliação continuada das ações desenvolvidas nas reuniões 1

Sensibilização com apresentação da proposta nas CIB’s 1

Construção de agendas para encontros ao ano 1

Estruturação da Secretaria Executiva 1

Mobilização dos participantes (gestores, instituições formadoras). 1

Reunião de implantação do Pólo 1

Escolha no colegiado da Secretaria Executiva 1

Processo marcado pela construção coletiva de possibilidades de educação permanente para os

trabalhadores do SUS 1

Page 72: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

72

QUADRO 34 DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS INSATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.

1- ASPECTOS INSATISFATÓRIOS CITADOS

Descrição do processo de implantação

Obs.: Não houve nenhuma citação insatisfatória 01

QUADRO 35

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA “PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE” SEGUNDO CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.

Opinião sobre os pólos

a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da

citação

Priorização do número de vagas oferecidas de cursos para os municípios maiores,

deve-se destinar também para os menores. 1

B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS

Estratégia coerente com a construção de uma Política de Recursos Humanos para

Saúde que respeita as iniqüidades sociais e locais. 1

C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES

Estratégia louvável 1

Discutir e torna real o Plano de Ação que certamente será beneficio para a

população e alcançaremos saúde para todos. 1

D) GRUPO – GESTORES

Importante no fortalecimento da participação dos vários segmentos que compõem o

SUS; 1

Estratégia de integração e aproximação entre as instâncias responsáveis pela

educação na saúde.

O esforço necessário para priorizar projetos no colegiado tem se mostrado um

excelente momento de aprendizagem e de integração ensino e serviço positivo,

porém precisa cuidado para descentralizar com qualidade.

1

Muito boa, precisando ser revista só no aspecto da descentralização. 1

E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Estratégia de integração e aproximação entre as instâncias responsáveis pela

educação na saúde 1

É uma estratégia bastante inovadora uma vez que trata com bastante propriedade as 1

Page 73: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

73

ações regulamentadas pelos SUS a prática e as ações locais, desde que tenha uma

co-participação dos gestores locais no processo de cooperação e aplicação destas

estratégias.

É uma estratégia excelente, desde que os gestores entendam seu significado real,

pois na educação permanente o conhecimento é multiplicado de forma regional

substanciando a prática profissional o que com certeza produz impacto

significativo na qualidade de atendimento e dimensionamento de recursos do SUS.

1

Uma ótima estratégia tem atingido os reais objetivos dos municípios e a

organização operacional tem sido bastante válida 1

Veio garantir e/ou oportunizar o processo de formação /qualificação dos RH para a

efetivação do SUS 1

F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Uma grande iniciativa para melhoria da formação dos profissionais da saúde e das

instituições formadoras 1

Muitas oportunidades e qualidades na formação; 1

Muito boa no que diz respeito à inclusão de todos na formação e capacitação de

profissionais de saúde; 1

Importante no fortalecimento da participação dos vários segmentos que compõem o

SUS (2) 2

Estratégia de integração e aproximação entre as instâncias responsáveis pela

educação na saúde (4) 4

Locais de ação e reflexão da educação para o trabalho 1

Com o PEPS os vários segmentos estiveram mais próximos para discutir quais as

prioridades e necessidades de educação permanente dos municípios para que

possamos operacionalizar os princípios do SUS;

1

Boa estratégia, uma vez que pactua suas necessidades e projetos de educação

permanente através de um colegiado, com o objetivo de seguir as prioridades

dentro das Portarias do Ministério.

1

Positiva, principalmente pela forma democrática e transparente com que se dá a

organização do Pólo (2); 2

Espaço privilegiado para a Educação Permanente dos atores acerca da

responsabilidade sobre a educação, formação dos trabalhadores (2). 2

Extrema importância para o desenvolvimento das ações relacionadas às políticas de

saúde 1

Fortalecer o aumento do conhecimento e interesse dos membros do colegiado 1

Deveria continuar como estratégia permanente para fortalecer a educação 1

Page 74: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

74

QUADRO 36

PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.

Quais as dificuldades apontadas na operacionalização

a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da

citação

Não apontou nenhuma. 1

B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS

Não apontou nenhuma. 1

C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES

Melhor integração e sensibilização de alguns participantes 1

Locomoção (distância) entre municípios e pólo 1

Longo prazo em execução do Projeto 1

Local fixo para reuniões 1

Igualdade para todos (expressão). 1

D) GRUPO – GESTORES

Conscientização e sensibilização dos gestores para reconhecimento da importância

desse fórum 1

Manter coro para as reuniões (freqüência dos participantes) (2); 2

Integração, sensibilização e a participação dos membros. 1

Desorganização na operacionalização do pólo 1

Distância da sede em relação dos municípios (extensa área geográfica). 1

E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Articulação com os Gestores Municipais 1

Pouca participação presencial dos Gestores Municipais de Saúde no encontro do

PEPS 1

Conscientização e sensibilização dos gestores para reconhecimento da importância

desse fórum 1

Acompanhamento das ações do Pólo pelos municípios inseridos na sua área de

abrangência 1

Distância da sede em relação dos municípios (extensa área geográfica) (2) 2

Entendimento do próprio significado e importância da Educação Permanente como

fonte decisiva na melhoria do serviço 1

Fragilidade com relação às vagas oferecidas para os cursos 1

Inclusão de projetos em seu município, discutidos nas reuniões do Pólo para a

efetivação no processo de formação dos RH. 1

F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Conhecimento do sistema formador de organização, dedicação e execução das

ações (2); 2

Custo do deslocamento dos profissionais para as reuniões (4) 4

Page 75: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

75

Mobilização dos usuários, controle social mais efetivamente no colegiado. 1

Burocratização, ou melhor, morosidade no processo de avaliação dos projetos no

CESAU. 1

Não financiamento a partir do 2º ano da Secretaria Executiva 1

Pouca participação presencial dos gestores municipais de saúde no encontro do

PEPS (5) 1

Algumas ações não foram realizados apesar dos repasses financeiros terem sido

liberados e o PEPS não dispunha de nenhum mecanismo para regular esta situação; 1

Confecção dos projetos 1

Liberação de recursos (repasse de recursos) (2) 2

Conscientização e sensibilização dos gestores para reconhecimento da importância

desse fórum (3) 3

Pouca clareza conceitual 1

Mudanças da Política Nacional 1

Nossa pouca vivência de participação efetiva 1

Page 76: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

76

QUADRO 37

PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.

Quais os principais avanços na operacionalização

a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência

da citação

Melhoria da qualificação, controle e reorganização dos municípios, regionais e microrregionais de

saúde. 1

B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS

Oficina de planejamento 1

Formação de facilitadores de Educação Permanente 1

Troca de Experiência 1

Riqueza de projetos e metodologias 1

Organização da secretaria executiva, na comunicação e condução das reuniões. 1

C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES

Progresso na área técnica, profissional. 1

Capacitação dos profissionais de saúde com oportunidade de profissionalizar vários indivíduos da

locorregião, melhorando a qualidade de vida dos mesmos e em prol da saúde do município. 1

D) GRUPO – GESTORES

Melhoria e qualidade das nossas ações para o SUS (melhoria dos serviços) (2) 2

Cursos oferecidos com qualidade nos temas ofertados 1

Participações ativas e deliberações participativas 1

Participação democrática através do colegiado 1

Capacitação de várias categorias no intuito de melhorar o atendimento à população 1

Pactuação de cursos condizente com a realidade local 1

Cursos para conselheiros de Saúde 1

E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Melhoria da qualificação, controle e reorganização dos municípios, regionais e microrregionais de

saúde. 1

Valorização do potencial humano que é fator essencial para melhorar o serviço de saúde e

conseqüentemente a qualidade de vida da população assistida 1

Cursos oferecidos com qualidade nos temas ofertados 1

Atuação de Instituições Formadoras nos Municípios 1

F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Fortalecimento da Política de Educação Permanente e dos processos de Educação Permanente para

profissionais, usuários e conselheiros de saúde através de capacitação e discussões coletivas e

participativas (2).

2

Melhoria da formação dos profissionais de saúde (7); 7

População satisfeita e relações humanos dos técnicos em serviço 1

Pactuação de cursos condizente com a realidade local 1

Page 77: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

77

Processo de crescimento do colegiado enquanto grupo 1

Possibilidade real de desenvolver a Política de Educação Permanente 1

Ação de um efetivo espaço de diálogo e pactuação entre gestores, instituições formadoras,

profissionais e controle social. 1

Incorporação pelos atores do conceito de Educação Permanente;

Qualidade das discussões 1

Reconhecimento dos Pólos enquanto espaço privilegiado de pactuação das Políticas de Educação

Permanente 1

Integração, socialização de experiência e participação. 1

Trabalho em grupo, tendo nas instituições formadoras e nas secretarias co – participação. 1

Novo conceito de Educação Permanente 1

Rede de cooperação instituída pelos membros colegiados; 1

Forma de gerência através de colegiado 1

Maior interação entre instituições formadoras, serviços e comunidade, possibilitando a integralidade

das ações nos assuntos ligados à qualificação profissional e a temática educação na saúde. 1

Diálogo entre gestão, atenção, formação e controle social. 1

Troca de saberes e práticas entre instituições formadoras 1

Melhoria da Gestão em Saúde 1

Page 78: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

78

QUADRO 38

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006.

Opinião sobre o impacto

a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da

citação

Gestão Hospitalar 1

Treinamento em Conselheiros de Saúde para 1.712 conselheiros (controle social) 1

Sim 1

Atenção Básica 1

B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS

Gestão Hospitalar 1

Área obstétrica (materno infantil) 1

C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES

Curso profissionalizante de Auxiliar de Enfermagem, que além de capacitar como

profissional, gera emprego e renda para a própria locorregião, elevando assim a

auto-estima das famílias através das ações com metas e objetivas alcançados na

Promoção e Prevenção a Saúde.

1

D) GRUPO – GESTORES

Gestão Hospitalar (2); 2

Controle e avaliação (2); 2

Urgência e Emergência (2); 2

Em vários setores de Atenção Primária e Secundária 1

Sim mudanças importantes nessas áreas 1

Treinamento em Conselheiros de Saúde para 1.712 conselheiros (controle social); 1

Sim (2) 2

Sim. No conceito de educação em serviço a partir de um prática; desta forma

melhora a qualidade do profissional e otimiza os serviços (educação e processo de

trabalho);

1

Atenção Básica 1

E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Gestão Hospitalar 1

Sim mudanças importantes nessas áreas 1

Sim 1

Sim. No conceito de educação em serviço a partir de um prática; desta forma

melhora a qualidade do profissional e otimiza os serviços (educação e processo de

trabalho).

1

Sim, exemplos concretos a partir da avaliação dos cursos. 1

Page 79: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

79

F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Urgência e Emergência (2) 2

Treinamento em Conselheiros de Saúde para 1.712 conselheiros (controle social)

(4) 4

Gestão Hospitalar conseguiu fazer um processo de mudanças, transformação

coletiva (atitude dialógica) (2); 2

É importante citar a especialização para os profissionais do SUS 1

Além do impacto direto dos cursos, houve uma articulação importantíssima entre o

quadrilátero necessária para o aprendizagem. 1

Sim. No conceito de educação em serviço a partir de um prática; desta forma

melhora a qualidade do profissional e otimiza os serviços (educação e processo de

trabalho);

1

Compreensão da filosofia Educação Permanente entre as secretarias municipais e

metodológicas capazes de estimular o exercício do conhecimento teórico, enquanto

prática do serviço.

1

Page 80: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

80

QUADRO 39

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA E EFICAZ PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO SOBRAL. CEARÁ 2006.

Opinião sobre a estratégia mais adequada e eficaz

a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da

citação

Descentralização com compromisso e responsabilidade por parte dos gestores 1

B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS

Planejamento respeitando a pluralidade regional e coerente com as necessidade

reais. 1

C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES

O PEPS seria mais eficaz se todos os projetos aprovados fosse viável, fazendo

justiça com a locorregião. Os projetos serão eficientes e eficazes quando construído

de acordo com a realidade de cada locorregião.

1

D) GRUPO – GESTORES

Descentralização com compromisso e responsabilidade por parte dos gestores (2) 2

Planejamento respeitando a pluralidade regional e coerente com as necessidade

reais 1

Continuar trabalhando com as instituições formadoras 1

Definição mais recursos 1

E) GRUPO – PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Está condizendo com a proposta ofertada 1

Criar novos Pólos dentro das microrregionais 1

A atual política – a operacionalização contempla as necessidades e as demandas 1

Levar os Pólos mais perto dos municípios e traçar os cursos de acordo com as

necessidades e realidades dos municípios 1

Dar continuidade aos trabalhos em andamento e trazer mais propostas e novidades

em relação a capacitações e especializações em saúde 1

F) GRUPO – INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Maior comprometimento dos gestores (2); 2

Territorialização das Instituições Formadoras 1

Financiamento para acompanhamento e avaliação das ações 1

Mobilização dos atores estratégicos 1

Estamos indo no caminho certo 1

Fortalecimento dos Pólos (maior apoio aos pólos) (3); 3

Fortalecimento das Instituições Formadoras 1

Fortalecimento das Secretarias Executivas 1

Maior divulgação dos Pólos 1

Estimular a permanência de espaços de negociação e pactuação aos moldes dos 1

Page 81: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

81

Pólos hoje existentes;

Manter estratégia de colegiado 1

Pactuação dos Municípios 1

Integração entre instituição de ensino com o serviço 1

Aquela que prioriza as necessidades de aprendizagem dos profissionais da saúde,

da formação, da gestão e do controle social, que ocorra de forma ágil e sem

burocracia.

1

Melhor compreensão dos gestores em relação ao que diz respeito às ações do PEPS 1

Formação e elaboração de projetos que ocasione mudança significativa 1

Avaliação e transparência das ações e caminhos percorridos do PEPS 1

Harmonia entre os integrantes 1

Page 82: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

82

QUADRO 40

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO SOBRAL SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.

Instituições Formadoras UVA UFC/Santa Casa ESP – Sobral ESP - Ceará Nº. Aspecto/

Conceito 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

1

Atendimento das necessidades de EPS identificadas no processo de planejamento

- - 2 4 11 - - - 9 9 - - 1 3 16 2 2 2 7 4

2

Carência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas

- - 1 4 12 - - - 6 9 - - 1 5 14 - 1 3 7 5

3

Metodologia de ensino utilizada.

- - - 8 9 - - 1 3 16 - 1 3 7 6

4

Ação desenvolvida causou impacto na gestão SUS

- - - 7 10 - - - 6 10 - - 1 7 12 2 1 3 6 5

Legenda dos Conceitos 1. Ruim 2. Insuficiente 3. Regular 4. Bom 5. Excelente

Page 83: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

83

GRÁFICO 7 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA

UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006. (17 Formulários respondidos)

Pólo SobralUVA

Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento

(17 Formulários respondidos)

12%

24%

64% RegularBomExcelente

GRÁFICO 8 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006. (18 Formulários respondidos)

Pólo SobralUFC/SANTA CASA

Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento

(18 Formulários respondidos)

50%50%

BomExcelente

Page 84: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

84

GRÁFICO 9 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA VISCONDE SABÓIA DO POLO SOBRAL CEARÁ 2006.

Pólo SobralESFVS

Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento

(20 Formulários respondidos)5%

15%

80%

RegularBomExcelente

GRÁFICO 10 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO

SOBRAL. CEARÁ 2006.

Pólo SobralUVA

Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas

(17 Formulários respondidos)

6%

24%

70%RegularBomExcelente

Page 85: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

85

GRÁFICO 11 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ/SANTA

CASA DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralUFC/SANTA CASA

Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas

(15 Formulários respondidos)

40%

60%

BomExcelente

GRÁFICO12 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA VISCONDE DE

SABÓIA DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralESFVS

Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas

(20 Formulários respondidos)

5%

25%

70%RegularBomExcelente

Page 86: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

86

GRÁFICO 13 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ DO

POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralESP

Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas

(16 Formulários respondidos)

6%

19%

44%

31%

InsuficienteRegularBomExcelente

GRÁFICO 14 - COERÉNCIA DOS CONTEÚDOS APRESENTADOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS, PELA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ DO POLO

SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralUVA

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(17 Formulários respondidos)

35%

65%BomExcelente

Page 87: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

87

GRÁFICO15 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA UFC/SANTA CASA NOS CURSOS

DESENVOLVIDOS NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralUFC/SANTA CASA

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(17 Formulários respondidos)

47%53%

BomExcelente

GRÁFICO16 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA

DE ENSINO UTILIZADA PELA ESCOLA DE SAUDE DA FAMÍLIA VISCONDE DE SABÓIA NOS CURSOS DESENVOLVIDOS NO POLO

SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralESFVS

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(20 Formulários respondidos)

5%

15%

80%

RegularBomExcelente

Page 88: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

88

GRÁFICO 17 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA PELA ESCOLA DE SAUDE PÚBLICA DO CEARÁ

NOS CURSOS DESENVOLVIDOS NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralESP

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(17 Formulários respondidos)

6%

17%

42%

35%

InsuficienteRegularBomExcelente

GRÁFICO 18 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UVA NO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralUVA

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(17 Formulários respondidos)

41%

59%

BomExcelente

Page 89: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

89

GRÁFICO 19 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UFC/SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralUFC/SANTA CASA

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(16 Formulários respondidos)

38%

62%BomExcelente

GRÁFICO 20 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESFVS DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralESFVS

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(20 Formulários respondidos)

5%

35%

60%RegularBomExcelente

Page 90: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

90

GRÁFICO 21 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESP-CE DO POLO SOBRAL, CEARÁ 2006.

Pólo SobralESP

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(17 Formulários respondidos)

12%

6%

17%

34%

31%

RuimInsuficienteRegularBomExcelente

Page 91: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

91

QUADRO 41

DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.

1- ASPECTOS SATISFATÓRIOS CITADOS

Descrição do processo de implantação

a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da

citação

• A implantação do Pólo se deu através de um seminário sediado no trato com

representação de gestores, formadores, profissionais e o controle social em

saúde. A partir daí os encontros nas rodas de Educação Permanente

aconteceram mensalmente com membros do colegiado para o

desenvolvimento / pactuação;

1

B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS

• Se deu através de um seminário realizado no Município do Crato, seguido de

reuniões mensais do colegiado com a representação dos 49 municípios que

compõem o Pólo.

1

C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES

• A implantação ocorreu em parceria com o Núcleo de Mobilização social e os

conselhos gestor dos PSF, onde tem representação dos seguimentos sociais. 1

D) GRUPO DE GESTOR

• CERES e a gestora do município Pólo emperrou meses, depois em parceria

com a ESP fez vários cursos e iniciativas; 1

• Implementado e implantado através de um processo de preparação com curso

de facilitador, com cursos levados pelo Pólo e reuniões mensais com gestores

e facilitadores do município;

1

• Lento e enfadonho muitas reuniões repetidas e pouca prática. Houve algumas

atividades benéficas, porém, mínima em relação à expectativa que foi criada; 1

• O início foi difícil, os caminhos atravessados, até que pudemos entender

melhor a linha do PEPS; 1

• Ficamos contentes e esperançosos apesar de todas as dificuldades, problemas

e lentidão enfrentadas; 1

• Início com muita mobilização, depois sofreu uma quebra na sua filosofia, com

reuniões repetitivas; 1

• Implantou os ideais de Educação Permanente, principalmente no nível local; 1

• Implantação foi prejudicada pela burocracia no funcionamento do Pólo; 1

• Reuniões na nossa locorregião com presença de representações federais,

estaduais e municipais (2); 2

• Formação de colegiado e conselho gestor; 1

Page 92: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

92

• Positivo - 1º momento: realização de oficina para identificação de problemas

e nós críticos; 1

• Desacreditado pela demora da realização dos cursos mesmo assim foi válido; 1

• 2º momento: conclusão da capacitação de facilitador; 1

• Falhas: conteúdo dos cursos, apresentados, aprovados mais não foram todos

realizados; 1

• Não realização das capacitações solicitadas, através dos nós críticos

identificados; 1

• Lento e pouco resolutivo; 1

• Inicialmente mobilização dos gestores estatuais e municipais das CERES de

Crato, Juazeiro do Norte, Brejo Santo, Iguatú, Icó e Tauá, conselheiros,

tutores, instituições formadoras, com reuniões na macrorregião de Cariri, para

deliberações e discussões;

1

• Discussão local identificando necessidades. 1

E) GRUPO INSTITUIÇÕES FORMADORAS

• Implantado no dia 01 / 04 / 2004, em reunião no Crato, que definiu os Pólos

Estaduais e as linhas gerais de atenção conforme a Portaria GM / MS nº 198 /

04;

1

• Participaram gestores estatuais e municipais, profissionais de saúde,

representantes de instituições formadoras, estudantes e usuários.

Representante da SESA – Ceará e do Ministério da Saúde: apresentaram os

principais aspectos da Política Nacional de Educação Permanente para os

profissionais do Sistema de Saúde, houve bastante discussão e na ocasião foi

formado o Colegiado do Pólo, o Conselho Gestor e identificada uma

Secretária Executiva;

1

• Após essa primeira reunião, seguiram-se várias reuniões do conselho gestor e

do colegiado do Pólo, em um processo de identificação, definição e

atendimento das demandas apresentadas pelos municípios;

1

• No início não havia a compreensão clara da finalidade do Pólo. À medida que

o colegiado foi se reunindo, as discussões acontecendo e os resultados sendo

revistos, muitos passara a compreender e participar efetivamente;

1

• O curso de capacitação do facilitador foi um fator preponderante para a

compreensão e participação no Pólo. 1

F) GRUPO HOSPITAIS DE ENSINO/OUTRAS

• Não participei do Processo. 1

G) GRUPO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE

• Implantação em 2005 de forma organizada e sistematizada, com boa

participação dos gestores, profissionais de saúde, instituições formadoras e

demais segmento na perspectiva de operacionalização.

1

Page 93: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

93

QUADRO 42 DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.

1- ASPECTOS INSATISFATÓRIOS CITADOS

Descrição do processo de implantação

GRUPO MOVIMENTOS SOCIAIS

Um pouco confuso. Os gestores em sua maioria o viam como fonte de recursos para

os municípios daí a participação em massa nas reuniões, após o esclarecimento do

real objetivo, observamos o afastamento de grande parte dos Atores.

1

GRUPO GESTORES

• CERES e a gestora do município Pólo emperrou meses, depois em parceria

com a ESP fez vários cursos e iniciativas;

• Lento e enfadonho muitas reuniões repetidas e pouca prática. Houve

algumas atividades benéficas porém, mínima em relação a expectativa que

foi criada ;

• Implantação foi prejudicada pela burocracia no funcionamento do Pólo

1

Page 94: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

94

QUADRO 43 DESCRIÇÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PÓLO NA LOCORREGIÃO SEGUNDO ASPECTOS SATISFATÓRIOS REFERIDOS POR CATEGORIAS DE MEMBROS DO COLEGIADO. PÓLO CRATO. CEARÁ 2006.

OPINIÃO SOBRE OS POLOS

Descrição do processo de implantação

GRUPO MOVIMENTOS SOCIAIS

• Sensibilidade grande poder participar das rodas de conversa do Pólo;

• Estratégia fundamental para implementação do controle social no SUS, como

uma ferramenta de organização democrática das ações a serem implementadas

na saúde (locorregião);

• Excelente estratégia, pena que a conjuntura política mude isso a cada vez que

haja um olhar diferente. Penso que os Pólos vieram para desengressar um

sistema mal acostumado com as resoluções verticalizadas

1

GRUPO CONSELHEIRO/USUARIO

• Avanço nas negociações de saúde, pois o controle social se reconhecem dentro

do processo de melhoria da qualificação das ações de saúde. 1

GRUPO FACILITADOR

• É uma excelente estratégia, pois impõe uma nova visão de futuro na co-

responsabilidade da gestão das Políticas Públicas de Saúde. 1

GRUPO GESTORES

• Política de saúde necessita tanto para capacitação e informação (2); 2

• É excelente, só precisa ser melhor agilizada; 1

• É de suma importância ara o município, uma vez que usam melhoria da

qualidade de atendimento e convivência (2); 2

• Um processo novo que necessita de mais discussões para melhor

aperfeiçoamento e participação dos municípios; 1

• Não atendeu a necessidade do nosso município. Precisamos urgente do Curso

Técnico de Enfermagem, Introdutório, AIDIPI, THD, Atenção Primária e

Saúde do Idoso;

1

• Estratégia muito bonita; 1

• Importante Política realmente para ser defendida no cotidiano, no entanto a

burocracia tem enfraquecido está política; 1

• Há uma distância visível entre os segmentos que compõem o Pólo IV; 1

• É excelente se funcionar como deve; 1

• Precisa ser resgatado e continuar este trabalho, pois é muito importante; 1

• Ótima estratégia, que oportuniza aos profissionais que atuam na área da saúde

a uma educação permanente, vinda com certeza qualificáveis os serviços; 1

Page 95: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

95

• O ideal para o processo de educação permanente em saúde; 1

• Muito importante, já que a educação permanente é uma necessidade ímpar e os

pólos atendeu as necessidades de cada locorregião; 1

• É uma estratégia democrática, mais deixa a desejar no quesito de demora dos

cursos; 1

• Precisa desburocratizar mais e agilizar as necessidades que os municípios

aprovam; 1

• Um pouco lento por trata-se de muito municípios, chegar ao senso comum não

é tão fácil. Municípios distantes do Crato, Juazeiro estão em contato freqüente,

porém com realidade distintas, onde, às vezes o curso aprovado não abraça a

todos.

1

GRUPO DE INSTITUIÇÕES FORMADORAS

• Excelente, acredito nela e creio que é um processo salutar que gera integração,

competência e mudanças de comportamento, tanto na área de trabalho

conjunto, quanto, na área técnica. É uma forma de aglutinar pessoas,

instituições, municípios, controle social agindo e participando do

planejamento das ações que lhe dizem respeito;

1

• Considero uma estratégia com grande potencial de impacto positivo na

qualidade do serviço de saúde, assim como na melhoria da gestão em saúde na

região.

1

GRUPO HOSPITAIS DE ENSINO / OUTROS

• Estratégia são pertinentes às necessidades dos municípios que são identificadas

através de reuniões, no entanto percebe-se uma lentidão na efetivação das

mesmas.

1

GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE

• A estratégia viável, facilitando a capacitação dos recursos humanos, sendo

necessário avaliação dos treinamentos, cursos realizados pelas instituições de

ensino.

1

Page 96: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

96

QUADRO 44 PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO. CEARÁ 2006 NA OPERACIONALIZAÇÃO PRINCIPAIS DIFICULDADES

GRUPO MOVIMENTOS SOCIAIS

• Dificuldade em pactuar. Quando éramos habituados a obedecer às ordens.

Depois o entendimento dos verdadeiros papéis dos atores sociais; 1

• Aprender a aprender também tem sido um grande desafio, principalmente para

quem detinha o poder nas mãos; 1

• Distância entre os municípios e o Pólo; 1

• Ausência de alguns gestores nas reuniões do colegiado, indeferindo nas

pactuasses; 1

• Demora na operacionalização dos cursos do Pólo; 1

• Descentralização dos cursos para outros municípios do Pólo. 1

GRUPO DE CONSELHEIROS USUÁRIOS

• Distancia entre os municípios; 1

• Ausência de alguns gestores; 1

• Atraso nos repasse dos recursos para a realização dos cursos. 1

GRUPO FACILITADOR

• A clareza de negociação entre as instituições na promoção de curso de

qualificação dos profissionais – a co-responsabilidade 1

GRUPO GESTORES

• Burocracia (3); 3

• Distância; 1

• Descentralização ou organização dos cursos; 1

• Demora dos cursos (morosidade na implementação dos cursos) (4); 4

• Reuniões repetitivas sem gerar resultados concretos, causando descrença,

principalmente por parte dos gestores (2); 2

• Falta de condução e liderança; 1

• Ausência de participação dos gestores; 1

• Falta de informação dos gestores dos cursos que foram garantidos os recursos

e quais os municípios que foram contemplados e o número de vagas; 1

• Não sabemos os critérios que o Pólo usa para priorizar as vagas dos

municípios. É do conhecimento que a URCA iniciou algumas turmas do Curso

Técnico de Enfermagem só com pessoal do Crato;

1

• Pouco ou nenhum cumprimento de demandas; 1

• Entender toda a sua estratégia; 1

• Confusões no andamento dos trabalhos, como a demanda da necessidade dos 1

Page 97: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

97

municípios e o atendimento por parte do Pólo;

• A qualidade de alguns cursos (3); 3

• Falta de planejamento; 1

• Instituições deficientes na execução de projetos (3); 3

• Tutores inoperantes; 1

• Dificuldades locais; 1

• Grande quantidade de municípios em um mesmo Pólo (3); 3

• Atraso no repasse (2); 2

• Demora na consolidação dos Projetos (2); 2

• Não atender a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde do

município. Ex:. Curso Técnico de Enfermagem, Introdutório; 1

• Reunião com pouca participação e pouco ou nenhuma resolução; 1

• Nas discussões (reuniões) acabavam que discutindo problemas já questionados

e deixado para trás os de interesse no momento; 1

• Desinteresse dos gestores 1

INSTITUIÇÃO FORMADORAS

• Visão individualista dos gestores, profissionais e, talvez também, das

instituições formadoras; 1

• Em algumas reuniões do colegiado houve embates entre gestores e instituições

formadoras: aqueles querendo, de certa forma, impor suas demandas à revelia

da capacidade daquelas;

1

• Uma parte dos profissionais não demonstrou, durante a participação nos cursos,

comprometimento com o seu trabalho e sim, interesse pessoal exclusivo,

muitas vezes desejando apenas o certificado. Em certa ocasião ouvimos, na

nossa instituição, a seguinte expressão de uma profissional que obteve menos

de 50% de freqüência em um curso de 200hs e que, por isso, não recebeu o

certificado: “Quer dizer então que perdi meu precioso tempo e não vou nem

receber o certificado”?;

1

• Participação de alguns secretários municipais e de um Diretor Regional não

ocorreu como o esperado pois entenderam que era suficiente enviar um

representante seu para as reuniões do Pólo. Esta conduta enfraqueceu o poder

da roda;

1

• A morosidade da realização das ações planejadas; 1

• Incompreensão dos prefeitos sobre o IV PEPS – Ce / Crato. 1

GRUPO DE HOSPITAIS DE ENSINO - OUTROS

• Ausência dos gestores (séc de saúde) nas reuniões 1

• Competição entre as instituições. 1

GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE

• O não repasse sistemático dos recursos financeiros propostos; 1

Page 98: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

98

• A oferta dos serviços por instituições formadoras sem perfil para determinados

cursos; 1

• Não cumprimento dos cursos pactuados. 1

Page 99: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

99

QUADRO 45

PRINCIPAIS AVANÇOS APONTADOS PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PÓLO. CEARÁ 2006.

Quais os principais avanços na operacionalização

a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da citação

• Negociações em roda de Educação Permanente em Saúde (colegiado) (2); 2 • Participação do controle social nas pactuações; 1 • Curso de formação de Tutores e Facilitadores de Educação Permanente em

Saúde (2); 2

• Cursos que foram realizados no âmbito do Pólo; 1 • As oficinas locorregionais de definição das necessidades na área da saúde; 1 • Aproximação dos municípios na troca de experiência. 1 B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS • Gestão pactuada (gestores, formadores e usuários); 1 • Curso de formações de multiplicadores (facilitadores de Educação

Permanente em Saúde); 1

• Realizações dos cursos. 1 D) GRUPO FACILITADORES • A metodologia de ensino apresentada 1 E) GRUPO GESTORES • Não identificamos nenhum no processo prático; 1 • O conteúdo dos cursos só foram conhecido pelos alunos que participaram dos

cursos; 1

• Os avanços esperados não foram alcançados mediante a expectativa (2); 2 • Descentralização dos cursos (3); 3 • Instrutores locais; 1 • Valorização dos profissionais; 1 • Democratização das discussões (2); 2 • Ideais da Filosofia da Educação Permanente implantados; 1 • Discussão em roda (colegiado) (2); 2 • Mudança no SILOS; 1 • Curso de facilitadores; 1 • A unidade dos formadores num só Pólo; 1 • A característica e a Metodologia; 1 • A participação de todos os atores; 1 • Fortalecimento das Instituições Formadoras dos Cursos; 1 • Oportunidade de capacitação para todos; 1 • A observação de necessidades locorregionais; 1 • A priorização do PEPS por parte de alguns gestores; 1

Page 100: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

100

• Os avanços foram poucos, os cursos acabaram não acontecendo, e os que

aconteceram foram desorganizados; 1

• Abertura de novos cursos; 1 • Apoio à implantação da Escola de Saúde de Pública de Iguatú; 1 • Capacitação e/ou aperfeiçoamento dos profissionais; 1 • Nova forma de ver e entender (fazer) Educação em Saúde; 1 • Facilidade em ter bons cursos e professores mais próximos dos municípios. 1 F) GRUPO INSTITUIÇOES FORMADORAS • Integração entre as instituições formadoras; 1 • Compreensão destas instituições que as ações, demanda do Pólo deveriam

partir dos municípios e não das atividades, cursos pré-estabelecidos pelas

Instituição de Ensino; 1

• Fortalecimento dos municípios a partir da organização de suas rodas de

discussão; 1

• Integração entre os municípios para a realização de ações conjuntas; 1 • Tive oportunidade de participar de várias oficinas de identificação de

problemas e o planejamento para as soluções. Foram momentos nunca vividos

antes. Toda a representação da comunidade reunidas expressando seu

pensamento e trazendo a realidade dos serviços e ação em saúde, com ênfase

e vibração, o que fez os gestores repensarem a prática atual;

1

• Houve um grande crescimento na capacidade de negociação e na

compreensão sobre o sistema de saúde regional, tanto entre gestores, como

entre profissionais, instituições formadoras e usuários. 1

G) GRUPO HOSPITIAIS DE ENSINO / OUTROS • Descentralização quanto à realização dos cursos; 1 • Identificação real da necessidade dos municípios quanto a cursos (vagas, tipos

de cursos, etc...) 1

H) GRUPO PROFISSIONAIS • Infelizmente não tivemos oportunidade de avançarmos já que não houve

cumprimento das metas.4 4

Page 101: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

101

QUADRO 46

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO SOBRE IMPACTO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PELO PÓLO NAS ÁREAS DA GESTÃO, ATENÇÃO E CONTROLE SOCIAL. CEARÁ 2006.

Opinião sobre o impacto

a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da citação

• Sim, houve uma conscientização da forma de atuação de cada um em relação

ao sistema. Hoje os segmentos apresentam um perfil mais compatível e a

aproximação destes também já se conforma na roda; 1

• Todos os cursos que foram planejados (não foram realizados), porém o

contato com os membros do colegiado especificamente com as instituições

formadoras indicando as necessidades locais de saúde, pode aproximar

gestores, usuários e profissionais democratizando as informações e

vivenciando a participação efetiva dos movimentos sociais.

1

B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS • Sim, o Pólo veio contribuir com as ações em saúde de forma democrática,

através de levantamento das necessidades locais. A capacitação dos

profissionais e a participação aberta aos movimentos sociais. 1

C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES Sim. 1 D) GRUPO – GESTORES • Acho que o foco até agora foram Atenção à Saúde, atividade, foi em

condições de ampliar a resolutividade da assistência; 1

• O impacto foi maior na atenção, com o curso de Atenção Básica (2); 2 • Impacto positivo, criou uma expectativa quanto à qualificação profissional; 1 • Sim passou-se a discutir mais essa questão; 1 • Sobre o curso do idoso em reunião com SMS foi um pouco negativo sobre a

exposição por parte do facilitador; 1

• No início sim, com a continuidade apagou-se pela lentidão e falta de

resolutividade; 1

• Gestão e Atenção tiveram um certo impacto; 1 • Controle Social não houve mudanças; 1 • Positivo – Gestão e Auxiliar de Enfermagem; 1 • Falta capacitação – Conselho Municipal de Saúde, Atenção e Controle Social; 1 • Muito precoce para fazer uma avaliação mas sem dúvida teremos avanços

significativos; 1

• Não, atualmente no nosso município não apenas na área de Atenção, porém

insipiente (2); 2

• Sim, mas também muito ficou a desejar, uma vez que as ações traçadas,

muitas acabaram ficando só no papel, deixando apenas a esperança de um dia 1

Page 102: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

102

vir a acontecer. Será que acontecerá.

E) GRUPO DE INSTITUIÇOES FORMADORAS • Além do crescimento na capacidade de negociação e compreensão sobre o

sistema de saúde regional, acredito que as ações tiveram impacto, também nas

áreas de:

Gestão;

Atenção (2);

Controle Social.

• Sim, à medida que as ações foram adicionadas a partir da necessidade local,

houve melhora na Atenção. A realização das rodas locais de trabalho e o

empoderamento do controle social; 1

• Foi um exercício para os gestores a participação nas rodas, pois foi uma

oportunidade para ouvir e valoriza a voz da comunidade. 1

H) GRUPO HOSPITAIS DE ENSINO/OUTROS • Na Atenção Primária acredito que sim, devido aos cursos já realizados

(Introdutório, Saúde do Idoso, Curso de Atenção Primária, etc). Na Área

Hospitalar não houve nenhum curso. 1

I) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE • Se tivéssemos dado continuidade às propostas com certeza teríamos impacto

surpreendente, já que as estratégias eram condizentes com a realidade e

necessidade de cada município. 1

Page 103: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

103

QUADRO 47

OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ESTRATÉGIA MAIS ADEQUADA E EFICAZ PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. PÓLO CRATO CEARÁ 2006.

Opinião sobre a estratégia mais adequada e eficaz

a) GRUPO – MOVIMENTOS SOCIAIS Freqüência da

citação

• O processo de implantação e implementação do Pólo se faz de forma muito

bela. Só a continuidade do Pólo, nos proporcionaria operacionalizar melhor a

continuidade de tudo que foi debatido, pactuado, planejado e realizado pela

saúde local;

1

• Primeiramente houvesse um respeito maior do gestor em relação à política

implantada;

Poderia haver um incentivo no sentido de permanecer os Pólos de Educação

Permanente com a estrutura que melhor conviesse aos municípios.

1

B) GRUPO – USUÁRIOS/CONSELHEIROS

• A continuidade do Pólo; 1

• A realização dos cursos que foram programados pelo colegiado; 1

• A participação mais efetiva do controle social. 1

C) GRUPO – FACILITADORES/TUTORES

• As necessidades identificadas na locorregião fosse trabalhada na própria

locorregião com co-responsabilidade para que a Gestão da Educação / Saúde

(processo) tenha impacto na Gestão SUS.

1

D) GRUPO – GESTORES

• Reuniões com mais participações, mais resolução e que as ações planejadas

não fiquem só no papel; 1

• Que as instituições sejam mais hábeis na implementação das ações e também

mais seriedade na execução das mesmas, qualidade acima de tudo; 1

• Uma estratégia mais ágil, operante, gerida pelo município (2); 2

• Sensibilização dos gestores para que os cursos fossem avaliados com mais

rapidez; 1

• Desburocratização (2); 2

• Nova proposta discutida na última reunião:

Municípios menores, através da CERES;

Existência de instituições de ensino nos municípios Pólos;

Atuação permanente dos tutores e facilitadores.

• Entrega dos certificados; 1

• Revisão da Política PEPS. Levando a discussão para os municípios; 1

Page 104: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

104

• Colegiado atuante; 1

• Agilidade e eficiência (2); 2

• Resolutivaidade; 1

• Mais interesse e responsabilidade por parte das instituições formada; 1

• Ministério da Saúde cobrar mais; 1

• Mais interesse por parte dos Gestores Municipais (interesse e participação); 1

• Oferecer mais cursos e atender a todos os profissionais; 1

• Demora na entrega dos certificados; 1

• A proposta de criação dos núcleos por Pólos, acredito está mais próximo para

se avaliar e fazer aprimoramentos; 1

• Todo processo deve estar a nível municipal e a avaliação a nível de Pólo –

Crato; 1

• Descentralização dos cursos; 1

• Deslocar as microrregiões (mais eficazmente) os cursos, o que evitaria uma

escassez de alunos. Ex:. THD; 1

• Necessidade de um maior engajamento dos municípios com o Pólo, maior

resolução pelo colegiado, e reuniões freqüentes; 1

• Descentralizar com autonomia financeira e de poder, a execução dos cursos

realizados nas escolas formadoras para as coordenações que deverão ser

nomeados pelo Pólo e responsabilizar-se pela prestação de contas;

1

• Nova distribuição de Pólos, com menos municípios em cada um. 1

E) GRUPO INSTITUIÇÕES FORMADORAS

• Ter apoio sistemático do Estado para integrar Secretários Municipais de

Saúde, Prefeitos e Diretores Regionais de Saúde a IV PEPS – Ce / Crato; 1

• Organização de seminários expondo resultados evitosos em municípios da IV

PEPS – Ce / Crato; 1

• Logo que os novos prefeitos assumiram após cada eleição, realizar um

trabalho de apresentação do Pólo; 1

• Acho que essa estratégia de negociação através de um colegiado é adequada.

Por outro lado, acredito que, se o repasse de recursos for feito diretamente

pelos municípios, haverá maior interesse e, principalmente, maior cobrança

dos gestores em relação à efetiva participação dos profissionais de saúde e

demais servidores nas atividades de educação permanente.

1

F) GRUPO HOSPITAIS DE ENSINO/OUTROS

• Agilização na efetivação das propostas e presença dos gestores as reuniões; 1

• Implantação de uma estratégia que viabilizasse a continuidade das ações

repassadas aos participantes nos cursos na sua área de atuação (aulas, teóricas

e práticas).

1

G) GRUPO PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Page 105: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

105

• A proposta do PEPS é muito boa, porém precisa ser prioridade para os três

níveis de gestão. 1

Page 106: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

106

- 1 1 - - 5 1 - - - 311 2 - - - 1 2 - - 3 5 2 - - 4 3 3 2 - -8 7 2 - 1 1 - - - - - - 1 - 411 1 - - - 3 - - - 4 6 - - - 3 5 4 - - -17 - - - 1 1 - - - 1 - - - 411 1 - - - 3 - - - 5 5 - - - 6 3 3 - - -14 2 - - 2 - - - - 1 - - - 49 3 - - - 2 1 - - 4 5 1 - - 5 4 3 - - -12 2 -

5 4 3 21543215432154 3215432154321 54 3 21

UECE ESP-IguatuESP-CearáUVA UFC-CariríFMJURCA INSTITUIÇÕES / UNIVERSIDADES

Legenda: 1 - ruim 2 – insuficiente3 – regular 4 – bom 5 – excelente

QUADRO 48

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM PERMANENTE EM SAÚDE PELOS ENTREVISTADOS DO PÓLO CRATO SEGUNDO INSTITUIÇÃO FORMADORA E ASPECTOS METODOLÓGICOS. CEARÁ 2006.

Ação Metodologia Coerência

Atendimento

Page 107: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

107

GRÁFICO 22 – OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA FACULDADE DE MEDICINA DE

JUAZEIRO DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

Pólo CratoFMJ

Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento

(12 Formulários respondidos)

25%

33%

42%

RegularBomExcelente

GRÁFICO 23 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UFC/CARIRI DO POLO CRATO, CEARÁ

2006.

Pólo CratoUFC - CARIRI

Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento

(10 Formulários respondidos)

10%

50%

40%

RegularBomExcelente

Page 108: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

108

GRÁFICO 24 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UVA DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

Pólo Crato

UVAAtendimento das necessidades de educação permanente

identificada no processo de planejamento(3 Formulários respondidos)

33%

67%RegularBom

GRÁFICO 25 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA ESP-CE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

Pólo CratoESP - CE

Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento

(3 Formulários respondidos)

19%

56%

25%

RegularBomExcelente

Page 109: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

109

GRÁFICO 26 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA ESP-IGUATU DO POLO CRATO, CEARÁ

2006.

Pólo CratoESP - IGUATU

Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento

(1 Formulário respondido)

100%Bom

GRÁFICO 27 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE EP PELA UECE DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

Pólo CratoUECE

Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento

(2 Formulários respondidos)

100%

Bom

Page 110: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

110

GRÁFICO 28 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA URCA DO POLO

CRATO, CEARÁ 2006.

Pólo CratoURCA

Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas

(17 Formulários respondidos)

12%

24%

64% InsuficienteRegularBom

GRÁFICO 29 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA FMJ DO POLO CRATO,

CEARÁ 2006. Pólo Crato

FMJCoerência dos conteúdos apresentados com as ações

desenvolvidas(12 Formulários respondidos)

25%

25%

50%

RegularBomExcelente

Page 111: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

111

GRÁFICO 30 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UFC-CARIRI DO POLO

CRATO , CEARÁ 2006. Pólo Crato

UFC - CARIRICoerência dos conteúdos apresentados com as ações

desenvolvidas(10 Formulários respondidos)

50%50%

BomExcelente

GRÁFICO 31 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UVA DO POLO CRATO,

CEARÁ 2006.

Pólo CratoUVA

Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas

(3 Formulários respondidos)

100%Bom

Page 112: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

112

GRÁFICO 32 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA ESP-CE DO POLO

CRATO , CEARÁ 2006. Pólo CratoESP - CE

Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas

(16 Formulários respondidos)

6%

69%

25%

RegularBomExcelente

GRÁFICO 33 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA ESP-IGUATU DO POLO

CRATO, CEARÁ 2006. Pólo Crato

ESP - IGUATUCoerência dos conteúdos apresentados com as ações

desenvolvidas(1 Formulário respondido)

100%

Bom

Page 113: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

113

GRÁFICO 34 - OPINIÃO DO ENTREVISTADOS SOBRE A COERENCIA DOS CONTEÚDOS COM AS AÇÕES PROPOSTAS PELA UECE DO POLO CRATO,

CEARÁ 2006. Pólo Crato

UECECoerência dos conteúdos apresentados com as ações

desenvolvidas(2 Formulários respondidos)

50%50%

RegularBom

GRÁFICO 35 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA

UTILIZADA PELA URCA NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

Pólo CratoURCA

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(17 Formulários respondidos)

41%

59%

RegularBom

Page 114: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

114

GRÁFICO 36 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA FMJ NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

Pólo CratoFMJ

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(12 Formulários respondidos)

33%

42%

25%

RegularBomExcelente

GRÁFICO 37 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA UFC-CARIRI NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ

2006.

Pólo CratoUFC - CARIRI

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(10 Formulários respondidos)

60%

40%

BomExcelente

Page 115: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

115

GRÁFICO 38 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA UVA NOS CURSOS DO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

Pólo CratoUVA

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(3 Formulários respondidos)

100%

Bom

GRÁFICO 39 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA

UTILIZADA PELA ESP-CE NOS CURSOS DO POLO CRATO

Pólo CratoESP - CE

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(16 Formulários respondidos)

6%

69%

25%

RegularBomExcelente

Page 116: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

116

GRÁFICO 40 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA PELA ESP-IGUATU NOS CURSOS DO POLO CRATO.

Pólo CratoESP - IGUATU

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(1 Formulário respondido)

100%

Bom

GRÁFICO 41 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE A METODOLOGIA

UTILIZADA PELA UECE NOS CURSOS DO POLO CRATO.

Pólo CratoUECE

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada(2 Formulários respondidos)

50%50%

RegularBom

Page 117: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

117

GRÁFICO 42 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA URCA NO POLO CRATO, CEARÁ 2006.

Pólo CratoURCA

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(16 Formulários respondidos)

12%

41%

47%

InsuficienteRegularBom

GRÁFICO 43 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA FMJ NO POLO CRATO, CEARÁ

2006.

Pólo CratoFMJ

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(12 Formulários respondidos)

17%

25%

25%

33%

InsuficienteRegularBomExcelente

Page 118: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

118

GRÁFICO 44 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UFC-CARIRI NO POLO CRATO ,

CEARÁ 2006.

Pólo CratoUFC - CARIRI

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(10 Formulários respondidos)

20%

50%

30%

RegularBomExcelente

GRÁFICO 45 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UVA NO POLO CRATO, CEARÁ

2006.

Pólo CratoUVA

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(3 Formulários respondidos)

67%

33%

RegularBom

Page 119: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

119

GRÁFICO 46 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA ESP-CE NO POLO CRATO, CEARÁ

2006.

Pólo CratoESP - CE

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(16 Formulários respondidos)

13%

68%

19%

RegularBomExcelente

GRÁFICO 47 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA ESP-IGUATU NO POLO CRATO,

CEARÁ 2006.

Pólo CratoESP - IGUATU

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(1 Formulário respondido)

100%Bom

Page 120: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

120

GRÁFICO 48 - OPINIÃO DOS ENTREVISTADOS SOBRE O IMPACTO DAS AÇÕES DE EP DESENVOLVIDAS PELA UECE NO POLO CRATO, CEARÁ

2006.

Pólo CratoUECE

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS(2 Formulários respondidos)

50%50%

RegularBom

Page 121: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

121

5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.

5.1 Descrição do processo de implantação dos pólos de educação permanente em

saúde do Estado do Ceará.

No processo de implantação dos pólos de educação permanente em saúde do estado

do Ceará, no momento inicial, a Secretaria Estadual de Saúde (SESA) teve importante

papel pois foi o órgão que desencadeou o processo junto a Comissão Intergestores

Bipartite (CIB), aos gestores estaduais e microrregionais, aos gestores municipais,

instituições de ensino e a outros segmentos envolvidos .

A estratégia de realização de seminários locorregionais promovidos pela SESA

possibilitou a integração de todos estes atores e um sentimento de pertença que muito

ajudou nas etapas posteriores.

A proposta de mapeamento do território de cada locorregião e dos respectivos

municípios adstritos, foi bem delineada e considerou critérios aceitos pela CIB e

Conselho Estadual de Saúde (CESAU).

O processo de implantação foi estruturado em etapas pré-estabelecidas que

garantiram a participação democrática e a apreciação pelas instâncias gestoras.

A composição dos colegiados ficou com uma boa representatividade em cada pólo

considerando a realidade local.

O órgão gestor estadual (SESA), definiu os focos estratégicos do estado para

educação permanente em saúde.

Foi constatado no entanto que nos momentos posteriores a implantação, como era

esperado, cada pólo construiu um processo diferenciado tendo em vista a singularidade

de cada locorregião.

O papel da SESA de reunir periodicamente os pólos, de compatibilizar propostas,

de criar o Fórum dos Pólos, foi desempenhado de forma parcial pois ocorreram poucas

reuniões nas locorregiões com participação da equipe central que acompanhava os pólos

e apenas uma do Fórum Estadual de Pólos na sua criação.

Por outro lado, o DEGES/MS passou a se comunicar diretamente com os pólos

através das secretarias executivas, o que muito contribuiu para a SESA ficar mais

distante do processo de implementação.

Ficou explícito na fala do gestor estadual entrevistado, do Núcleo de

Desenvolvimento de Políticas de Recursos Humanos, a insatisfação em relação à

conduta do Ministério da Saúde, através do DEGES de praticamente excluir o órgão do

Page 122: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

122

processo de comunicação , visto que o fluxo era direto com os pólos. Esta situação

causava constrangimento pois tanto os gestores das microrregiões quanto os gestores

municipais se reportavam ao órgão para obter informações relativas aos pólos e eram

repassadas apenas aquelas obtidas através das secretarias executivas dos pólos.

Excluindo este aspecto insatisfatório de comunicação e fluxo das informações entre

DEGES/MS e pólos e DEGES/MS e SESA, ficou claro, para o entrevistado, a

importância da Política de Educação Permanente em Saúde estabelecida pelo Ministério

da Saúde para a transformação das práticas, da gestão e, conseqüentemente, da

qualidade da prestação de serviços oferecida à população.

5.2. Caracterização dos pólos de educação permanente em saúde do Estado do

Ceará.

PÓLO FORTALEZA

A caracterização da Secretaria Executiva e do funcionamento do pólo Fortaleza

não foi possível à mesma estava desativada. O município de Fortaleza que sediava o

pólo, após a saída do ultimo secretário executivo não indicou um novo e o pólo ficou

sem coordenação, o que muito prejudicou a execução das ações planejadas

anteriormente.

Em relação dos recursos repassados para o pólo pelo Ministério da Saúde para

a estruturação da Secretaria Executiva estão no Fundo Municipal de Saúde de Fortaleza.

Em relação à avaliação feita pelos membros do colegiado do pólo constatamos

que a categoria entrevistada prevalente foi a de profissionais de saúde (9) e tutor (1), um

número reduzido que reflete a desarticulação do pólo.

Sobre o processo de implantação do pólo os entrevistados destacaram como

elementos satisfatórios à formação de facilitadores de educação permanente, as oficinas

iniciais de implantação, o processo participativo e coletivo. Como elementos

insatisfatórios: a concentração dos cursos na capital, a modalidade à distância do curso

de facilitadores e a descontinuidade do processo.

Sobre a estratégia “pólos”, foi apontada a oportunidade de aperfeiçoamento

para os profissionais.

Em relação às dificuldades, destacaram-se: - a falta de articulação entre os integrantes

do pólo e o grupo gestor; - a ausência dos gestores nas reuniões; - a longa periodicidade

das reuniões; - a falta de objetividade das pautas.

Page 123: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

123

Dentre os avanços citados, destacam-se: o curso de facilitadores, o diagnóstico

das necessidades de educação permanente dos municípios, sendo prevalente a afirmação

de que não avança em nada.

Sobre o impacto das ações, vários entrevistados insatisfeitos e alguns citaram o

próprio diagnóstico das necessidades como impacto.

Sobre as instituições formadoras, foi apontada a Escola de Saúde Pública com

o conceito bom. Sobre as estratégias mais indicadas para implantar a política,

destacaram-se: - a execução de ações descentralizadas, maior integração entre os

participantes, melhoria da participação popular e de conselheiros de saúde.

PÓLO QUIXADÁ

A secretaria executiva estava ativada, sendo a secretária enfermeira que alem

de exercer esta função e a coordenadora da atenção primária no município, por isto

muito ocupada.

A secretaria executiva funcionava na sede da Secretaria Municipal de Saúde e

possuía uma boa estrutura de equipamentos comprados, com recursos repassados pelo

Ministério da Saúde.

A periodicidade das reuniões era mensal e tinha como pauta de reunião:

discussão das necessidades de educação permanente levantadas;- as propostas de cursos

das universidades; a seleção das instituições formadoras para a execução das ações entre

outros.

O pólo conseguiu executar várias ações, sendo que prevaleceu aquela

direcionada para atenção primária à saúde (Quadro 15).

Na composição do colegiado do pólo, as categorias prevalentes foram a de

gestores e de profissionais de saúde.

Em relação à versão dos entrevistados sobre o processo de implantação do

pólo, entre os aspectos satisfatórios destacam-se: a forma democrática e participativa

como iniciou, o levantamento das escolas formadoras e das necessidades de

capacitação, a representatividade do colegiado e a liberação dos cursos elevados como

prioritários: - a lentidão para execução dos cursos; -as reuniões pouco proveitosas, sem

objetividade, pouca organização da secretaria executiva; - a enxurrada de cursos de

ultima hora e a pouca representatividade nas reuniões do colegiado, diferente de quando

se iniciou.

Page 124: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

124

Na avaliação da estratégia “pólo”, observou-se visões diferenciadas entre as

diversas categorias de entrevistados, destacando-se: a opinião dos gestores e outros

(ótimo); atende as necessidades dos gestores, profissionais e municípios; educação em

serviço; perspectiva de qualificação do SUS; a opinião dos profissionais de saúde

(excelente); ações descentralizadas, fortalece a troca de experiência e o SUS, melhora a

qualidade de vida da população.

Em relação às dificuldades, no grupo de gestores, instituições e outros,

destacam-se: - difícil acesso, centralização dos cursos em um município, pouca

participação dos gestores, desorganização na realização dos cursos, falta de transportes

para os profissionais se locomoverem, demora da análise dos projetos a execução dos

cursos, comunicação ineficaz. Do grupo de profissionais destacam-se: difícil

deslocamento, pouco investimento dos gestores para participação dos profissionais nos

cursos, poucas vagas, entraves burocráticos na liberação de recursos, demanda

reprimida, desinteresse de algumas instituições formadoras.

Em relação aos avanços o grupo de gestores e outros destacaram-se : - proposta

de descentralização, compreensão dos gestores e profissionais da educação permanente,

realização dos cursos.

O grupo dos profissionais de saúde: o atendimento das necessidades a partir de

diagnóstico, decisões democráticas, desenvolvimento dos trabalhadores,

compartilhamento de experiências.

Em relação ao impacto das ações de educação permanente (EPS), o grupo de

gestores e outros destacaram: - pouco tempo para mensurar, teve só na área de atenção,

impacto tênue e fugaz.

O grupo de profissionais opinou sobre impacto das ações de EP da seguinte

forma: - a qualificação começou agora e atingiu uma pequena parcela; - sim, na atenção;

acho cedo opinar; possibilitou a discussão sobre o SUS, o pólo funciona a passos lentos.

Sobre a opinião dos entrevistados sobre a estratégia mais adequada para

operacionalização da política, o grupo de gestores e outros destacou : - diminuir o

número de municípios por pólo, descentralizar pólos, criar um pólo por cada regional,

recursos para os municípios fundo a fundo, estabelecer fórum permanente de discussão.

Em relação à avaliação dos entrevistados sobre as instituições formadoras e

ações executadas observou-se que as universidades executoras foram: Universidade

Estadual do Ceará (UECE) e Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). Sobre a

opinião se as ações de educação permanente em saúde (EPS), executadas são coerentes

com o planejamento, a EUCE teve o maior número de entrevistado no nível 04 (Bom) e

Page 125: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

125

a ESP também no nível 04 (Bom). Quando se questionava os conteúdos a UECE teve o

maior número de entrevistados no nível 04 (Bom) e a ESP.

Em relação à metodologia utilizada a UECE teve o maior número no nível 05

(Excelente) e a ESP no número 03 (Regular). Em relação a pergunta-se a ação causou

impacto para os beneficiários a UECE teve a maioria com o conceito nível 04 (Bom) e a

ESP Também.

PÓLO SOBRAL

Em relação à caracterização da Secretaria Executiva, observou-se que a

secretária executiva era originária da Universidade Vale do Acaraú (UVA) de Sobral e

demonstrou ser muito comprometida com o desempenho do Pólo.

A secretaria executiva estava instalada na Escola de Saúde da Família de

Sobral, tendo 02 cômodos e disponibilidade para uso do auditório.

Passei equipamentos básicos adquiridos com recurso do Ministério da Saúde.

O pólo decidiu não funcionar com o grupo gestor e sim com o colegiado que

teve uma composição não permanente e muito aberta a participação.

A periodicidade de reuniões era mensal e foi o pólo que teve melhor

desempenho neste aspecto (ver quadro 11).

Em relação às ações executadas, também foi o pólo com melhor desempenho,

conforme (quadro 16) no estado.

Em relação à opinião dos membros do colegiado do pólo, quando é discutido o

processo de implantação, nos aspectos satisfatórios, destacaram-se as citações: - Houve

oficina para planejamento das ações em consonância com a realidade local e pactuação

de projetos: - foi inovador e incentivador de políticas públicas; articulação entre atores;

formação de colegiado; identificação das necessidades; projetos aprovados; construção

coletiva.

Em relação a aspectos insatisfatórios não houve nenhuma citação sobre a

implementação.

Quanto à opinião sobre a estratégia “Pólos”, obtivemos citações variadas mais

em todos ficou claro a aprovação e entusiasmo pela referida estratégia, destacando-se : -

coerente com Política de Recursos Humanos (RH); estratégia louvável; importante para

o fortalecimento do SUS; uma grande melhoria de integração entre as instâncias de

educação, entre outras elencadas no quadro 36.

Page 126: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

126

Relativo às dificuldades, destacaram-se dificuldade de locomoção dos

participantes, longo prazo para execução das ações, morosidade de avaliação dos

projetos pelo CESAU, articulação com os Gestores.

Sobre avanços destacaram-se: - melhoria de qualificação dos profissionais;

formação de facilitadores; troca de experiência; riqueza de projetos e metodologias;

organização da secretaria executiva na condução das reuniões e na comunicação,

diálogo entre gestão, atenção, formação e controle social.

Sobre o impacto das ações destacaram-se: a execução dos cursos de gestão

hospitalar, o treinamento dos conselheiros (1.712 participantes), controle e avaliação,

urgência e emergência, atenção básica e outros (ver quadro 29).

Quanto à estratégia mais adequada para operacionalização da política de

educação permanente em saúde destacaram-se as sugestões: das ações serem coerentes

com a realidade local, respeitando as pluralidades regionais, definição de mais recursos,

criação de novos pólos nas microrregionais, manter colegiados, fazer avaliação das

ações.

Quanto à avaliação das instituições formadoras e ações executadas, observou-

se que o pólo funcionou bem com o trabalho de 02 universidades (UFC e UVA) e 02

Escolas de Saúde Pública (Da Secretaria Estadual de Saúde e do Município de Sobral.

Em relação ao atendimento das necessidades de educação permanente os

conceitos de maior freqüência entre os entrevistados foram respectivamente: excelente

(11 pessoas) UVA; excelente (09 pessoas) UFC; excelente (16 pessoas) ESP- Sobral;

bom (7 pessoas) ESP de Sobral. Ficou demonstrado que a ESP de Sobral teve melhor

conceito e a ESP da SESA o menor.

Quanto à coerência do conteúdo dos à UVA foi excelente (12); UFC excelente

(09); ESP de Sobral foi excelente (14); ESP- Ceará bom (07). Repetindo o desempenho

do item anterior a ESP de Sobral como melhor e a ESP- Ceará como menor conceito.

Em relação à metodologia, a UVA foi excelente (09); UFC excelente (16), ESP

Sobral foi bom (07); ESP da SESA foi bom (07).

Constatou-se em todos os itens perguntados que o pólo Sobral teve o melhor

desempenho geral.

PÓLO CRATO

Na caracterização da Secretaria Executiva do Pólo Crato, observou-se um bom

nível de organização. A secretaria executiva funcionava em uma sala da Universidade

Page 127: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

127

Regional do Cariri (URCA) com uma boa estrutura física e muito bem equipada com

recursos do Ministério da Saúde (Quadro 4).

Em relação ao colegiado prevaleceu a categoria de gestores e em seguida a de

conselheiros, o que denota o forte controle social na região.

As reuniões tinham periodicidade mensal e foram realizadas com pautas

coerentes com a política de educação permanente.

Em relação às ações executadas foram muito concentradas na atenção primária

(Ver quadro 17).

Quanto à opinião dos entrevistados sobre aspectos satisfatórios do processo de

implantação, destacam-se: - a implantação com seminário participativo as rodas de

educação permanente; o curso de facilitadores, identificação dos problemas e das ações

prioritárias.

Em relação aos aspectos insatisfatórios, destaca-se: a confusão inicial, o

“emperramento” do pólo; lentidão das reuniões; a burocracia no encaminhamento das

ações.

Sobre a estratégia “Pólo”, os entrevistados foram unânimes em elogiar,

destacando algumas citações : -estratégia para implementar o controle social, ferramenta

de organização democrática, excelente estratégia; entre outros (Quadro 44).

Quanto às dificuldades encontradas destaca-se: - pactuação, aprender a

aprender, distância da sede para os municípios, ausência dos gestores, demora dos

cursos, atraso nos repasses. (Ver quadro 45).

Quanto aos avanços foram citados entre outros: negociação em roda, controle

social nas pactuações, cursos executados, valorização dos profissionais, nova forma de

ver, entender educação em saúde, integração entre as instituições formadoras.

Sobre o impacto das ações; foi citado entre outras opiniões: conscientização,

aproximação dos atores envolvidos, democratização, participação aberta, possibilidade

de melhorar a resolutividade da atenção, impacto maior na atenção. (Quadro 47)

Em relação à estratégia para operacionalizar a política, destacaram-se as

seguintes citações: continuidade dos pólos, maior respeito ao gestor, maior participação

da comunidade, as necessidades identificadas fossem atendidas na locorregião,

colegiado atuante (Quadro 48).

Quanto à avaliação das instituições de ensino, o conceito dado pelos

entrevistados em relação ao atendimento das necessidades, foi respectivamente:

segundo a maior freqüência citada; URCA bom (13); FMJ excelente (5); UFC Cariri

bom (5), UVA bom (2); ESP- Ce bom (9), ESP- Iguatú bom (1) e UECE bom (2).

Page 128: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

128

Quanto à coerência do conteúdo, respectivamente: URCA bom (11), FMJ

excelente (6), UFC Cariri excelente (5), UVA bom (3), ESP- Ce bom (11), ESP Iguatú

bom (1) e UECE bom (1).

Quanto à metodologia, o conceito foi respectivamente: URCA excelente (10);

FMJ bom (5); UFC Cariri bom (6); UVA bom (3); ESP- Ce bom (11), ESP Iguatú

insuficiente (1); UECE excelente (1) bom (1).

Quanto ao impacto da ação, os resultados foram: URCA bom (8); FMJ bom

(4); UFC Cariri bom (5), UVA insuficiente (2); ESP- Ce bom (11); ESP Iguatú

excelente (5); UECE excelente (1) e bom (1).

Pelos dados obtidos observou-se um bom desempenho do pólo Crato.

Page 129: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

129

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo evidenciou a singularidade de cada processo e revelou alguns

aspectos para serem avaliados pelos formuladores de políticas de educação permanente

em saúde.

Sobre o papel de cada instância gestora na implementação da política de

educação permanente ficou evidente a desconsideração da instância federal pela

instancia de gestão estadual e a falta de um acompanhamento sistemático desta em

relação à operacionalização dos pólos nos municípios.

Ficou também evidente a importância da secretara executiva e do perfil da

secretária.

Os pólos que contaram com uma secretaria executiva organizada e uma

secretária atuante se desenvolveram melhor.

Constatamos também uma falha por parte do Ministério em relação ao

monitoramento da utilização dos recursos financeiros pelos pólos, quer seja para o

financiamento das ações de EPS ou para estruturação das secretarias executivas. Viu-se

que tem um pólo que não comprou os equipamentos da secretaria executiva e os

recursos não foram utilizados (Pólo Fortaleza).

Sobre a conformação das locorregiões de EPS ficou claro que em cada uma

deveria ter um número menor de municípios adstritos e que o município sede deve ser

aquele com acesso mais fácil para todos, além de ter condições adequadas na estrutura

de eventos.

Considerando os resultados obtidos com o estudo, apresentamos embaixo

algumas sugestões para os formuladores e financiadores de Políticas de Educação

Permanente em Saúde:

1. O planejamento das ações de educação permanente em saúde deveria ser ascendente

e envolver todos os atores envolvidos com a educação na locorregião.

2. A locorregião de educação permanente deveria coincidir com a microrregião de

saúde.

3. Os recursos financeiros a serem repassados para os municípios sede deveriam ser

por etapas, mediante execução das ações propostas para cada etapa, ser feito pela

instituição executora um relatório com a avaliação dos participantes.

Page 130: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

130

4. A realização pelo Ministério da Saúde de um levantamento dos equipamentos

adquiridos pelos pólos para estruturar as secretarias executivas quanto a sua

localização, utilização e responsabilização.

5. A realização pelo Ministério da Saúde de um diagnóstico em relação às instituições

formadoras que receberam recursos para a execução de cursos e que não

executaram. Sendo este levantamento por estado e por pólo.

6. Que no desenho das políticas de educação permanente seja bem definido o papel de

cada ente federativo, as competências e os fluxos de comunicação.

7. Que sejam estabelecidos ou pelo ministério ou pela secretaria estadual, padrões

mínimos de valores das várias despesas dos cursos e ações, como hora-aula e outras,

visto que se não houver regulação, algumas instituições extrapolam e se privilegiam

dos recursos públicos.

Estas sugestões e os resultados apresentados podem subsidiar os formuladores

atuais de política de educação permanente e servirem de avaliação, mesmo que restrita,

para os idealizadores dos pólos de educação permanente.

O estudo retrata o caso do Ceará não podendo ser generalizado.Do exaustivo

trabalho de obtenção de dados, organização destes e discussão ficou claro que a política

de educação permanente estabelecida pela portaria nº. 198/GM representa um avanço

para o SUS, considerando os princípios e diretrizes operacionais que a norteia como a

gestão colegiada, a descentralização das ações, a educação em serviço, a aprendizagem

significativa e a democratização dos processos. Fazendo-se necessário alguns ajustes

para o impacto ser ainda maior no aperfeiçoamento do SUS.

Page 131: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

131

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Saúde. Informações políticas de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para educação permanente em saúde. Brasília, DF, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Educação permanente e processos de aprendizagem. Brasília, DF, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para a educação permanente em saúde. Brasília, DF, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990: dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências. Disponível em: ttp://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf . Acesso em: 11.10.2007. CECCIM, R.B. Educação Permanente em saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 9, n. 16, p. 161-168, set. 2004/fev. 2005. MERHY, E.E. O desafio que a educação permanente tem em si: a pedagogia da implicação. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 9, n. 16, p. 172-174, set. 2004/fev. 2005.

Page 132: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

132

ANEXOS

Page 133: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

133

Instrumento de Coleta de Dados

Organização Pan-americana de Saúde / OPAS Ministério da Saúde / MS

Rede de Observatório de Recursos Humanos Estação CETREDE / UFC / UECE / SESA - Ceará

PESQUISA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO

PERMANENTE EM SAÚDE.

Fortaleza – Ceará Outubro de 2006

EQUIPE DE PESQUISADORES Coordenadora

Vera Maria Câmara Coelho

Pesquisadores Emerson Carvalho de Oliveira

Maria de Fátima Esteves Victor

Page 134: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

134

Maria Imaculada Ferreira da Fonseca Samya Coutinho de Oliveira

Silvia Maria Negreiros Bonfim Silva

Bolsista Auxiliar Solange Lopes Braga

Informações / Esclarecimentos Secretaria da Saúde do Estado do Ceará

Coordenadoria de Políticas de Saúde Núcleo de Políticas para Desenvolvimento de Recursos Humanos

Av. Almirante Barroso nº 600 CEP: 60.060-440 Fone/Fax: (85) 3101 5121

Page 135: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

135

SUMÁRIO BLOCO I 1. Instrumentos de Coleta de Dados para os Secretários Executivos dos Pólos.

Organização e Funcionamento dos Pólos de Educação Permanente em Saúde Questionário 1: Caracterização da Secretaria Executiva Questionário 2: Funcionamento do Grupo Gestor e do Colegiado Questionário 3: Situação das Reuniões Questionário 4: Ações de Educação Permanente em Saúde Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

BLOCO II

2. Instrumento de Coleta de Dados para os Integrantes do Colegiado dos Pólos. Avaliação da Estratégia Pólo de Educação Permanente em Saúde Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Page 136: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

136

APRESENTAÇÃO

O Ministério da Saúde, através da Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde e do Departamento de Gestão da Educação na Saúde / DEGES,

adotou a educação permanente como estratégia fundamental para o redirecionamento

e/ou formulação das políticas de formação, atenção, gestão e controle social no setor da

saúde. Para a gestão da educação permanente em saúde a estratégia escolhida foi a

organização de instâncias locorregionais de articulação interinstitucional (rodas) que

constituem os Pólos de Educação Permanente em Saúde / PEPS e envolvem Gestores,

Usuários, Profissionais dos Serviços e Profissionais de Ensino.

No Ceará a implantação dos referidos Pólos foi desencadeada depois que

proposta especifica, elaborada pela equipe técnica do Núcleo de Políticas para o

Desenvolvimento de Recursos Humanos da SESA-Ceará, foi apresentada, discutida e

aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite / CIB e pelo Conselho Estadual de

Saúde / CESAU.

Considerando que a Política de Educação Permanente em Saúde vigente,

deverá ser submetida a ajustes e adequações, torna-se oportuno e indispensável que seja

realizada uma avaliação aprofundada deste processo.

Neste sentido o grupo de pesquisa da SESA, através do Observatório de

Recursos Humanos / Estação CETREDE, com recursos do MS / OPAS, realizará uma

investigação (estudo de caso) da experiência do Ceará neste processo. O estudo terá

como objetivo principal descrever o processo de implantação dos Pólos e avaliar sua

operacionalização contemplando aspectos de estrutura, processo e de resultados.

Considerando a importância deste estudo para o redirecionamento da

Política Estadual de Educação Permanente em Saúde torna-se imprescindível a

participação de todos os atores sociais envolvidos com a operacionalização dos Pólos.

Page 137: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

137

BLOCO I 1. Instrumentos de Coleta de Dados para os Secretários Executivos dos Pólos.

Organização e Funcionamento dos Pólos de Educação Permanente em Saúde Questionário 1: Caracterização da Secretaria Executiva Questionário 2: Funcionamento do Grupo Gestor e do Colegiado Questionário 3: Situação das Reuniões Questionário 4: Ações de Educação Permanente em Saúde Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Page 138: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

138

1. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS PARA OS SECRETÁRIOS (A) EXECUTIVOS DOS PÓLOS

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

QUESTIONÁRIO 1: Caracterização da Secretaria Executiva

1. Perfil do Secretário Executivo: Nome:_______________________________________ Sexo: fem. masc. Data de nascimento: ____/____/_______ Formação profissional:__________________ Município de origem: ____________

Instituição de trabalho: _______________________________________________ 2. Inserção do Secretário no Pólo:

a) Categoria de representação no colegiado: __________________________ b) Processo de posse na função de secretário:

Indicação pelo Secretário de Saúde do município sede do Pólo Escolha pelo colegiado

c) Remuneração mensal pela função: _________________________________ d) Período de atuação: ____________________________________________ e) Principais atividades exercidas: ___________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Características da Secretaria Executiva: a) Quanto a composição:

Composta somente pelo secretário: sim não Caso não, quantos integrantes e suas respectivas categorias de representação? __________________________________________________

b) Quanto a Infra-estrutura: Onde fica a sede: ________________________________________________ Pertence a qual instituição: _________________________________________ Quem é responsável pela instituição: _________________________________ Área física utilizada (cômodos): _____________________________________

Page 139: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

139

Quadro I Equipamentos Permanentes Existentes

Nº Especificação Quant. Valor Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Possui arquivo de notas fiscais de compra de equipamentos? sim não Possui arquivo de notas fiscais de compra de Material de escritório? sim não Possui linha telefônica? sim não Qual a despesa média mensal com telefone?______________________________ Quem paga a despesa com telefone? ___________________________________ Qual a despesa média mensal de energia? _______________________________ Quem paga a despesa com energia? ____________________________________ Tem regimento? sim não Tem site? sim não . Caso sim, qual? _____________________________ Tem algum informativo de divulgação? sim não As atas das reuniões são divulgadas? sim não

Page 140: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

140

QUESTIONÁRIO 2: Funcionamento do Grupo Gestor e do Colegiado 1. Composição do Grupo Gestor (caso exista):

Categoria do Membro do Grupo Gestor

Quant.

1 Gestores Estaduais 2 Gestores Municipais 3 Profissionais de Saúde 4 Instituições de Ensino 5 Movimentos Sociais 6 Estudantes 7 Conselheiros de Saúde 8 Secretário Executivo 9 Outros

Observações: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Composição do Colegiado:

Categoria do Membro do Grupo Colegiado

Quant.

1 Gestores Estaduais 2 Gestores Municipais 3 Profissionais de Saúde 4 Instituições de Ensino 5 Movimentos Sociais 6 Estudantes 7 Conselheiros de Saúde 8 Secretário Executivo 9 Outros

Observações: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. Funcionamento do Grupo Gestor e Colegiado do Pólo: a) Período de funcionamento do Grupo Gestor do Pólo _____________________ __________________________________________________________________ b) Período de funcionamento do Colegiado do Pólo ________________________ __________________________________________________________________ c) Periodicidade das reuniões realizadas no Pólo __________________________ __________________________________________________________________

Page 141: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

141

Questionário 3: Situação das Reuniões

Quadro I I Funcionamento do Pólo com Relação às Reuniões Realizadas:

Ata da

Reunião Nº de Participantes por Categoria

Ano

Mês

Principais Pontos de Pauta

(resumido)

Principais Deliberações (resumido) Si

m

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Page 142: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

142

Questionário 4: Ações de Educação Permanente em Saúde

Quadro III

Caracterização das Ações de Educação Permanente em Saúde

Nº de Vagas Recursos Financeiros

Título da Ação

Inst. Exec.

Período de Execução (ordem

crescente)

Público Alvo

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Prfis

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Page 143: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

143

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, em parceiria com o Observatório de

Recursos Humanos – Estação CETREDE, Ministério da Saúde e Organização

Panamericana de Saúde, deverá realizar pesquisa sobre o tema Pesquisa de Avaliação

do Processo de Implantação e Operacionalização dos Pólos de Educação

Permanente em Saúde.

O objetivo desse estudo é avaliar e resgatar todo o processo historico que caracterizou a

implantação desta estratégia no contexto da Política Nacional de Educação Permanente

em Saúde.

Informamos que o anonimato e sigilio serão preservados, assim como as informações

prestadas ultilizadas de acordo com os preceitos éticos e metodologia cientifica.

Durante a pesquisa se por algum motivo resolver dela não mais participar, terá todo

liberdade para faze-lo.

Qualquer dúvida poderá ser dirimida com a coordenadora da pesquisa: Dr. Vera Maria

Câmara Coelho pelos telefones: (85) 3219.7898 / 9982.7640

__________________________________________________________________

Eu, ______________________________________________________________, após

ter sido esclarecido sobre todas as informações referentes à esta pesquisa aceito

participar da mesma através do preenchimento dos seus instrumentos especificos.

________________ , _____ / ______ / _______

Page 144: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

144

BLOCO II

2. Instrumento de Coleta de Dados para os Integrantes do Colegiado dos Pólos. Avaliação da Estratégia Pólo de Educação Permanente em Saúde Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Page 145: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

145

2. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA OS INTEGRANTES DO COLEGIADO DOS PÓLOS

AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIA PÓLO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

I. Identificação: Pólo: _____________________________________________________________ Nome: ____________________________________________________________ Sexo: fem. masc. Idade: ____________________________________________________________ Município de origem: ________________________________________________ Profissão: _________________________________________________________ Instituição que trabalha: ______________________________________________ Segmento que representa no Pólo:

Gestores Instituições Formadoras Profissionais da Saúde Movimentos Sociais Conselheiros/Usuários Tutores Outros

II. Avaliação: a) Descreva suscintamente o processo de implantação e implementação do PEPS de

sua locorregião? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Qual sua opinião sobre a estratégia PEPS? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c) Quais as principais dificuldades ocorridas na operacionalização dos Pólos?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 146: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

146

d) Quais os principais avanços ocorridos na operacionalização dos Pólos? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

e) Você acha que houve algum impacto das ações de educação permanente em saúde desenvolvidas pelo Pólo nas áreas da Gestão, Atenção e Controle social. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

f) Avalie, de acordo com os aspectos abaixo relacionados, as ações de educação permanente desenvolvidas pelas Instituições Formadoras integrantes do Pólos:

Instituições (*) Aspectos 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Atendimento das necessidades de educação permanente identificada no processo de planejamento.

Coerência dos conteúdos apresentados com as ações desenvolvidas.

Metodologia de ensino utilizada considerada adequada.

Ação desenvolvida causou impacto na gestão do SUS.

(*) Legenda:

Instituições: 1ª _______________________ 2ª _______________________ 3ª _______________________ 4ª _______________________ 5ª _______________________ 6ª _______________________

Pontuação: Ruim : 0 ∠ 2 Insuficiente : 2 ∠ 4 Regular : 4 ∠ 7 Bom : 7 ∠ 9 Excelente : 9 – 10 g) Na sua opinião qual seria a estratégia mais adequada para uma operacionalização

mais eficaz da Política de Educação Permanente em Saúde? ______________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 147: Avaliação do processo de implantação e operacionalização dos

147

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, em parceiria com o Observatório de Recursos Humanos – Estação CETREDE, Ministério da Saúde e Organização Panamericana de Saúde, deverá realizar pesquisa sobre o tema Pesquisa de Avaliação do Processo de Implantação e Operacionalização dos Pólos de Educação Permanente em Saúde. O objetivo desse estudo é avaliar e resgatar todo o processo historico que caracterizou a implantação desta estratégia no contexto da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Informamos que o anonimato e sigilio serão preservados, assim como as informações prestadas ultilizadas de acordo com os preceitos éticos e metodologia cientifica. Durante a pesquisa se por algum motivo resolver dela não mais participar, terá todo liberdade para faze-lo. Qualquer dúvida poderá ser dirimida com a coordenadora da pesquisa: Dr. Vera Maria Câmara Coelho pelos telefones: (85) 3219.7898 / 9982.7640 __________________________________________________________________ Eu, ______________________________________________________________, após ter sido esclarecido sobre todas as informações referentes à esta pesquisa aceito participar da mesma através do preenchimento dos seus instrumentos específicos. ________________ , _____ / ______ / _______