AVALIAÇÃO E CONDUÇÃO

Embed Size (px)

Citation preview

AVALIAO E CONDUO DA FERIDA CIRRGICA

PIERRE BARNAB ESCODRO

O QUE VIMOS NA TCNICA CIRRGICA?HEMOSTASIA ANTISSPTICOS E CUIDADOS COM FERIMENTOS PROPRIEDADES E PRINCIPAIS ANTISSPTICOS

n

n

n

PROPRIEDADES DOS ANTISSPTICOSNO SER IRRITANTE NO POLUIR AMBIENTE BOA AO BACTERICIDA FCIL PENETRAO EM TECIDOS BOA ESTABILIDADE QUMICA

n

n

n

n

n

Agentes Qumicosn

n

Ruptura Membranas Celulares (alcool e fenol) Desnaturao/Modificao Proteca Modificao de cidos NuclecosPENSANDO APENAS EM PREVENIR/COMBATER INFECO

n

RESPEITAMOS A FERIDA EM QUESTO ?n

CONHECER AS FASES DE CONDUO DAS FERIDAS FORMAS DE CICATRIZAO TUDO QUE ENVOLVE A FERIDA EM SI BASES EM CIRURGIA PLSTICA

n

n

n

Pelen

HISTOLOGIA

Resposta s lesesCLINICAMENTE

impossvel separar a resposta leso em compartimentos drmico e epidrmico, porque a leso a uma dessa regio resulta em alterao na outra, e vice-versa.

O QUE UMA FERIDA? toda e qualquer leso que impede desempenho das funes bsicas da pele. Perda da integridade da pele, por rompimento de suas camadas intencional (cirurgia) ou acidentalmente (trauma).

Feridasn

Traumatismo aberto com diviso de tegumento e soluo de continuidade. Naturais ou cirrgicas

n

nAgente

traumtico n espao anormal n fluxo sanguneo interrompido n alterao de sensibilidade e contaminao em diversos graus.

ETIOLOGIA DAS FERIDASFatores Extrnsecos Incises cirrgicas, leses acidentais Fatores Intrnsecos Produzidos por infeco, lceras crnicas, diferena metablica ou neoplsica

Classificao Quanto Aos Planosn

SIMPLES OU SUPERFICIAIS

n

PROFUNDAS OU COMPOSTAS

CLASSIFICAO QUANTO AO TIPOu

Perfurante: orifcio mnimo, geralmente circular que atinge vrios planos (projtil balstico, bambu,madeira,etc). Incisas: longilnea, rasa ou profunda, sem alterao de margens (objeto cortante). Contusas: alterao tecidual com ruptura de grandes e pequenos vasos (objeto rombo).

u

u

Perfurante

Incisas

Contusas

CLASSIFICAO QUANTO AO TIPOu

Lacerantes: grande alterao tecidual com irregularidade de bordas e margens afastadas (cerca) Avulso: pele solta causada por movimento de trao Abrasiva: substncia qumica irritante, superficial com bordos semelhantes.

u

u

Laceradas

Incisa Avulsiva

TEMPOn

LIMPA CONTAMINADA INFECTADA

n

n

Manejo das FeridasFeridas

Limpas Contaminada

Infectada

Avaliao da Ferida< 6 horas 6 12 horas > 12 horas

Limpeza Sutura

Limpeza Debridamento Anti-sepsia Sutura

Limpeza Debridamento Anti-sepsia

Consideraes cirrgicasn

Avaliao pr-operatria do pacienteExame fsico u Exames laboratoriais u Realizao do procedimento de acordo com os resultadosu

n

Cirurgio decide os limites e apresenta os riscos ao proprietrio

Consideraes cirrgicasn n n n n n

Qual a patologia Destreza do cirurgio Equipe cirrgica Equipamentos e local apropriado Deteriorao X transporte Animais de grande porte: custos, animal deitado, contaminao, cuidados ps-operatrios.

FASES DE CICATRIZAOn

FASE I: INFLAMATRIA

n

FASE II: PROLIFERATIVA OU REPARAO

n

FASE III: MATURAO OU REMODELAMENTO

Fase In

n

Aps o traumatismo h duas respostas simultneas: Resposta vascular (5 a 10 min).Dor e hemorragia - Vasoconstrio rpida u Vasodilatao reflexa - Aumento da permeabilidade vascularu Aumento

do aporte de componentes celulares e no celulares

Cogulo fibrocelular

Fase In

Resposta inflamatriaLiberao neutrfilo, macrfago, moncito, linfcito, complemento u Cogulo e debridamento localu Liberao

de enzimas, fagocitose

u

Remoo de tecido lesado, corpo estranho e infeces.

FASE INFLAMATRIA0 A 15 DIASn

REAES IMEDIATAS

n

REAES MEDIATAS

REAES IMEDIATASRELACIONADAS HEMOSTASIAn n n n

FORMAO DE LEITO E HEMORRAGIA VASOCONSTRIO TAMPO PLAQUETRIO FORMAO DE COAGULO

Estgio 1. Formao da protrombinase Estgio 2. Converso da protrombina na enzima trombina, pela protrombinase Estgio 3. Converso do fibrinognio solvel em fibrina insolvel pela trombina. A fibrina forma os fios do cogulo.

REAES MEDIATASpermeabilidade capilar e venular - desenvolvimento de lacunas entre as clulas endoteliais Formao de fluido semelhante ao plasma (enzimas, protenas e anticorpos ). Este fluido dilui as substncias txicas e auxilia no movimento das clulas para a rea lesionada. Leuccitos, eritrcitos e plaquetas insinuam-se nas paredes dos vasos e os leuccitos passam para os tecidos, atravs dos espaos endoteliais, concentrando-se no stio da leso.

REAES MEDIATAS-

FASE DE DESBRIDAMENTO ( 2 A 7 DIAS) NEUTRFILOS- Prostaglandina E 2 ( tecdio necrtico e contaminaes)

MONCITOS- MACRFAGOS Funes de defesa, liberao de fatores,fibroplasia, formao de colagenos e angiognese.-

PLAQUETAS-FATOR DE CRESCIMENTO

Fase de Reparao/Proliferao3 a 15 dias)

SUB-FASES 1. Crescimento fibroblstico e neoformao capilar 2. Estabelecimento dos Fibroblastos e resistncia 3.Tecido de Granulao 4.Contrao 5.Epitelizao

Fase II:REPARAOMoncitos atraem fibroblastosu

n

base para a formao do tecido cicatricial e preenche todo o espao anormal

n

Neovascularizao Migrao de miofibroblastos (diferenciao dos fibroblastos)

n

Fase IIn

Contrao da ferida e coaptao dos bordos

n

Epitelizao: bordo azulado sobre as margens da ferida com tecido de granulao

1. Crescimento fibroblstico e neoformao capilarFibroblasto e Neoformao Capilar

Fibrinachange

Colageno

2.Estabelecimento dos Fibroblastos e resistnciaFinal da fase inicial

Fibroblastos

Colageno

Aspecto da resistncia da ferida

3.Tecido de GranulaoResistncia bem determinada Deposio de colageno na ferida para inicio da remodelamento e epitelizao Proteo de agentes contaminantes

4.ContraoDiminuio da ferida

Forma centrpeta

5. EpitelizaoMigrao epitelial na rea de colageno com inicio de neiformao de pele Mobilizao de celulas basais da epiderme

EpitelizaoO epitlio avana de maneira centrpeta aps as fases de limpeza e formao do leito de granulao.

Epitelizaon

A proteo do leito da ferida ocorre por meio de crostas.u Glicerina

iodada 10% (higroscpica), u cido tnico/ tanino (barbatimo), u membranas amniticas (ricas em nutrientes), u enxertos (ferida extensa que no cicatriza),

Epitelizao-

-

colar protetor na boca (a cicatrizao pode causar prurido) e repelentes. Colar de Elizabetano

FASE III: Fase de maturaode 15 dias a 1 ano Ao das Colagenases Cicatriz de 25 a 30 % mais frgil

Fase IIIn

Produo de fibras colgenas maturao alinhamento organizao da ferida Resistncia da cicatriz locais de grande movimentao.

n n n

n n

Fatores que interferem ou retardam o processo de Cicatrizao Idade Nutrio Doenas crnicas Terapia medicamentosa associadaNVEIS DE OXIGNIO DA FERIDA/LEITO VASCULAR

Cicatrizaon

Uremia (componentes nitrogenados negativamente nos fibroblastos) m nutrio, deficincia protica,

age

n

n

Cicatrizaon

drogas antiinflamatrias esterides ou no traumatismos constantes Desidratao (baixo aporte de fluidos, retarda granulao).

n

n

CICATRIZAOn

contaminao, Imunossupresso tecido de granulao exuberante (Equinos) corpo estranho,

n

n

n

CICATRIZAOn

Senilidade (grande alterao hormonal), Anemia (sem oxignio, sem epitlio) Hemorragia (cascata da coagulao alterada, no forma cogulo).

n

n

Tratamenton

Cicatrizao por primeira inteno (6 a 8 h);

Tratamenton

Cicatrizao por primeira inteno (6 a 8 h);

Tratamenton

Cicatrizao por segunda inteno gua e sabo neutro, u anti-spticos (perxido de hidrognio, soluo de permanganato de potssio, lquido de Dakin, iodo povidine), u antibitico e quimioterpico tpico.u

Manejo das FeridasFeridas

Limpas Contaminada limpa

Contaminada

Avaliao da Ferida< 6 horas 6 12 horas > 12 horas

Limpeza Sutura

Limpeza Debridamento Anti-sepsia Sutura

Limpeza Debridamento Anti-sepsia

Terapian

Limpeza 1 ou 2 vezes ao dia Uso de anti-spticos

n

Bases farmacolgicas que impeam o crescimento do tecido de granulaon

Vedaprofeno Antibiticos

Tecido de granulaon n n

preenche o espao morto, barreira protetora, diminui o tamanho da ferida (miofibroblastos). Em excesso - obstrui a migrao epitelial centrpeta.

n

Um dos grandes problemas

Tecido de granulao

Retirada cirrgica

Sulfato de cobre

TIPOS SUTURASn

SIMPLES

n

CONTNUAS

n

FIOS

SUTURASn

QUANDO ? COMO? ONDE ?

n

n

LINHAS DE TENSOn

CAPTONADOS

n

ILHOTAS

Miases

HABRONEMOSE

HABRONEMOSE

PITIOSE

OUTROSn

LINFANGITE LAMBEDURA INFECES SECUNDRIAS

n

n

Agentes Fitoterpicos no tratamento de feridas em Medicina VeterinriaCORRELACIONANDO A SUA AO COM AS FASES DE CICATRIZAO, BEM COMO NO COMBATE INFECO (ADSTRIGENTES , COLAGENASES, INCREMENTO LEITO VASCULAR,ETC). n EM DUPLAS 3 AGENTES-TRABALHO ESCRITO-MXIMO 10 PGINAS- NORMAS ABNT- 1,0 PONTO NA PRIMEIRA PROVA- ENTREGA 28/09DISCUSSO 01/10n