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Avaliaçao Psicologica

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PSICOPEDAGOGO

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  • A ATUAO DO PSICOPEDAGOGO Escola (com um olhar clnico) ConsultrioPsicoprofilaticamente,Sistematicamente.

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  • ...Razes que determinam o sucesso ou o fracasso escolar de uma criana, como: fatores fisiolgicos, fatores psicolgicos, mais precisamente de mobilizao, condies pedaggicas e principalmente o meio scio-cultural *

  • Clnica

    Diagnostica, orienta, atende em tratamento e investiga os problemas emergentes nos processos de aprendizagem.

    Realiza o diagnstico-psicopedaggico, com especial nfase nas possibilidades e perturbaes da aprendizagem; esclarecimento e orientao daqueles que o consultam; a orientao de pais e professores, a orientao vocacional operativa em todos os nveis educativos.

    Recurso principal: realizao de entrevistas operativas dedicadas a expresso e a progressiva resoluo da problemtica individual e/ou grupal daqueles que a consultam.

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  • Institucionaldinmica grupal equipes multidisciplinaresCriana, adolescente, o adulto e profissional na integrao e reintegrao grupal.*

  • Teoria do Vnculo de Pichon-RivireA investigao deveria se dar em trs dimenses: individual, grupal, institucional ou social, que nos permitiria trs tipos de anlise:Psicossocial - que parte do indivduo para fora;Sociodinmica - que analisa o grupo como estrutura; Institucional - que toma todo um grupo, toda uma instituio ou todo um pas como objeto de investigao.*

  • Psicoprofiltico

    Uma doena tem um ou mais agentes causadores. Estes necessitam de alguma maneira interagir com o organismo para gerar a doena. Toda e qualquer medida que procure impedir esta interao pode ser chamada de medida profiltica.*

  • Sistematicamente

    Intervm na investigao e planejamento das aprendizagens, segundo nveis evolutivos ou as caractersticas psicolgicas de quem aprende. Escolha e assessoramento de metodologias que ajustem a ao educativa nas bases psicolgicas da aprendizagem.*

  • INSTRUMENTOS DE AVALIAO

    "Fazer ou no uso de instrumentos de avaliao?" "Qual a necessidade e validade real dos mesmos?" "Em que medida podemos nos basear em resultados de um instrumento de avaliao?" "Quais consideraes que devemos relevar acerca destas testagens?""Como fazermos a leitura deste material?"

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  • O Cdigo de tica e os Testes

    (Captulo I - Dos Princpios - Artigo 1) podemos utilizar procedimentos prprios da Psicopedagogia. Neste sentido, realizando o diagnstico psicopedaggico, esse est utilizando procedimentos prprios de sua rea de atuao. No artigo 2, enfatiza-se o carter interdisciplinar da Psicopedagogia, destaca o uso de recursos das vrias reas do conhecimento humano para a compreenso do ato de aprender, tambm, menciona o uso de mtodos e tcnicas prprias.

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  • RUBINSTEIN (1996) destaca que o psicopedagogo:pode usar como recursos a entrevista com a famlia; investigar o motivo da consulta; procurar a histria de vida da criana realizando Anamnese; entrevistar o cliente; fazer contato com a escola e outros profissionais que atendam a criana; manter os pais informados do estado da criana e da interveno que est sendo realizada; realizar encaminhamento para outros profissionais, quando necessrio.

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  • Os recursos apontados por RUBINSTEIN (1996)Constituem-se em instrumentos para a realizao do diagnstico e interveno psicopedaggica. Porm, BOSSA (1994), destaca outros recursos para o diagnstico psicopedaggico, referindo-se a Provas de Inteligncia (Wisc); Testes Projetivos; Avaliao perceptomotora (Teste Bender); Teste de Apercepo Infantil (CAT.); Teste de Apercepo Temtica(TAT.); tambm, refere-se a Provas de nvel de pensamento (Piaget); Avaliao do nvel pedaggico ( nvel de escolaridade); Desenho da famlia; Desenho da figura Humana; H.T.P - Casa, Arvore e Pessoa (House, Tree, Person); Testes psicomotores: Lateralidade; Estrutura e rtmicas ...

    Obs.: Informaes detalhadas na pgina 04 da apostila*

  • Quanto ao uso de testes, segundo BOSSA (1994)no apresenta restries quanto ao uso dos instrumentos a que ela se refere para o diagnstico psicopedaggico. Mas, orienta que alguns so testes exclusivo de psiclogos, como: as Provas de Inteligncia (Wisc), Testes Projetivos, Avaliao perceptomotora (Teste Bender), Teste de Apercepo Infantil (CAT.), Teste de Apercepo Temtica(TAT.). Porm, a autora chama ateno para as recomendaes dos autores dos testes, como no CAT Infantil, no manual, afirma-se que o mesmo poder ser aproveitado por psiquiatras, psicanalistas, psiclogos, assistentes sociais e professores.

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  • Bossa, ainda orienta:Para evitar conflitos, o psicopedagogo pode ser criativo e desenvolver atividades que possibilitem observar os aspectos da inteligncia e da projeo e, se o profissional achar que os testes psicolgicos so importantssimos para concluir um diagnstico, pode encaminhar o cliente para uma avaliao psicolgica, efetivando um trabalho multidisciplinar.

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  • FERNNDEZ (1991) e PAN (1985) sugere:o uso de jogos considerando que o sujeito atravs deles pode manifestar, sem mecanismos de defesa, os desejos contidos em seu inconsciente.desenhos e brincadeiras para manifestar o que sente.

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  • O QUE DIAGNSTICO?Segundo Cunha (1986), a palavra oriunda do francs diagnostic, que vem do grego diagnostiks e significa "capaz de ser discernvel". Ela procede de diagnosis - discernimento, exame...

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  • Vieira (2001) cita trs razes para o uso do diagnstico:

    1) - para existir comunicao, trocas e transmisso de informaes;2) - para que seja possvel obter uma opinio coerente que atribua um relativo poder ao que se analisa; 3) - o diagnstico possibilita adquirir orientaes importantes para se ter uma ideia de como agir e administrar a terapia.

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  • ...Sua prtica, no entanto, no to simples quanto sua definio.

    A grande polmica saber como respeitar o universo do indivduo;

    Saber classific-lo noutro universo de diagnsticos previamente estabelecidos;

    Vieira afirma que "por mais que se busque preservar a singularidade, a atribuio de um diagnstico necessariamente a atribuio de um juzo de valor que incorpora o sujeito a uma classe" (2001, p. 171).

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  • Subjetividade do Sujeito Seria isso justo? Correto? tico? (...) Vieira chega seguinte concluso: "percebemos ento que no diagnstico h sempre um aspecto de objetivao do sujeito que consolida o peso do eu em detrimento da flutuao subjetiva" (idem).

    Para a construo do diagnstico, deve-se levar em conta a perspectiva subjetiva do indivduo.

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  • Reflexes sobre o diagnstico psicopedaggicoDiagnstico = anliseO que estamos diagnosticando?O que estamos analisando? (que recorte?)pensar em problema de aprendizagem, vem o questionamento: o que est compondo esse problema?

    de que ordem esse problema? da famlia? da escola? da criana? da sociedade? de todos estes fatores associados?

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  • O QUE ANAMNESE?

    trazer de novo e mnesis quer dizer memriahistrico de vida do cliente/pacienteinvasiva, pois revira a pessoa do avesso e mexe muito com as emoes e sentimentos deve ser realizada com muito zelo e percia... possibilita dimensionar passado, presente e futuro do cliente.

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  • ...s vezes de forma explcita, preenchendo o questionrio; ou de forma velada, quando se capta um ato falho significante sobre uma determinada experincia.A magnitude e a intensidade aplicada, algumas pessoas se desestabilizem emocionalmente e at falta s prximas sesses, ou abandona de vez. EFES ENTREVISTA FAMILIAR EXPLORATRIA SITUACIONAL essa sesso dever ser realizada com os responsveis (pai, me, etc.), devendo ser observado durante a entrevista a preocupao dele(s) com a queixa inicial da criana.

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  • QUEIXA PSICOPEDAGGICA

    No Aurlio a compreenso sobre esse termo corresponde: 1. Ato ou efeito de queixar-se. 2. Motivo de desprazer, de ressentimento, de mgoas, de ofensas, de dor.... 7. Reclamao, protesto. 8. Sintoma relatado pelo doente.

    a queixa o primeiro passo para o diagnstico psicopedaggico

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  • EscutaA escuta de uma queixa requer uma postura responsvel, porm descontrada semblante -, sem demonstrar surpresa, temor, repulsa ou qualquer outra emoo relacionada histria que est sendo contada.

    Ao analisar a queixa, segue-se com a formulao de hipteses denominadas essenciais. Assim o Pp faz algumas suposies da causa do problema para poder traar um plano investigativo o mais apurado possvel que possibilite anunciar com segurana o diagnstico clnico.

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  • REFLEXES SOBRE O DIAGNSTICO PSICOPEDAGGICO

    Pensar em problema de aprendizagem:de que ordem esse problema? da famlia? da escola? da criana? da sociedade? de todos estes fatores associados?

    Por que este indivduo no aprende? ou Por que este indivduo no est conseguindo utilizar em plenitude as suas potencialidades? O que est impedindo de se desenvolver?.

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  • ...No so respostas simples..., temos que ver aquilo que no est visvel; temos que ver o que est no no dito, tanto no jeito de dizer diferente quanto naquilo que silencia.

    um olhar transdisciplinar

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  • DIAGNSTICO PSICOPEDAGGICO: O DESAFIO DE MONTAR UM QUEBRA-CABEA

    Fernndez (1990) afirma que o diagnstico, para o terapeuta, deve ter a mesma funo que a rede para um equilibrista. ele, portanto, a base que dar suporte ao psicopedagogo para que este faa o encaminhamento necessrio.observar a dinmica de interao entre o cognitivo e o afetivo de onde resulta o funcionamento do sujeito (BOSSA, 1995, p. 80)

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  • ...Na linha da Epistemologia Convergente, Visca nos informa que o diagnstico comea com a consulta inicial (dos pais ou do prprio paciente) e encerra com a devoluo (1987, p. 69).

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  • Entrevista contratual com a me e/ou o pai e/ou responsvelIdentificao da criana: nome, filiao, data de nascimento, endereo, nome da pessoa que cuida da criana, escola que frequenta, srie, turma, horrio, nome da professora, irmos, escolaridades dos irmos, idade dos irmos

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  • ...Motivo da consulta;Procura do Psicopedagogo: indicao;Atendimento anterior;Expectativa da famlia e da criana;Esclarecimento sobre o trabalho psicopedaggico.Definio de local, data e horrio para a realizao das sesses e honorrios.

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  • Sequncia Diagnstica (WEISS, 1994)

    1 - Entrevista Familiar Exploratria Situacional (E.F.E.S.)2 - Anamnese3 - Sesses ldicas centradas na aprendizagem (para crianas)4 - Complementao com provas e testes (quando for necessrio)5 - Sntese Diagnstica Prognstico6 - Devoluo - Encaminhamento

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  • EOCAVisca, a EOCA um instrumento simples, porm rico em seus resultados. Consiste em solicitar ao sujeito que mostre ao entrevistador o que ele sabe fazer, o que lhe ensinaram a fazer e o que aprendeu a fazer, utilizando-se de materiais dispostos sobre a mesa...

    folhas de ofcio tamanho A4, borracha, caneta, tesoura, rgua, livros ou revistas, barbantes, cola, lpis, massa de modelar, lpis de cor, quebra-cabea, apontador, papis coloridos, papel pautado, emborrachado, giz de cera, cola colorida, durex colorido, hidrocor, livros, domin, pega varetas, xadrez, dama, e outros.

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  • Atitudes do paciente/cliente: Alguns imediatamente, pegam o material e comeam a desenhar ou escrever etc. Outros comeam a falar, outros pedem que lhe digam o que fazer, e outros simplesmente ficam paralisados:

    modelo de alternativa mltipla (Visca), voc pode desenhar, escrever, fazer alguma coisa de matemtica ou qualquer coisa que lhe venha cabea... (1987, p. 73).

    Sara Pan, A hora do jogo, a relao do sujeito com o objeto):

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  • Outras AtitudesEvitao fbica - ansiedade intensa Desligamento da realidadeIndiferena sem ansiedadeDobra-se s vezes sobre seu prprio corpoIrritaoAbandono do ambiente

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  • Visca - o que nos interessa observar na EOCAseus conhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos de defesa, ansiedades, reas de expresso da conduta, nveis de operatividade, mobilidade horizontal e vertical, etc (1987, p. 73).

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  • trs aspectos que fornecero um sistema de hiptesesA temtica tudo aquilo que o sujeito diz, tendo sempre um aspecto manifesto e outro latente;A dinmica tudo aquilo que o sujeito faz, ou seja, gestos, tons de voz, postura corporal, etc). A forma de pegar os materiais, de sentar-se so to ou mais reveladores do que os comentrios e o produto.O produto tudo aquilo que o sujeito deixa no papel.

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  • Desenvolvimento cognitivo, Segundo Weiss:

    O nvel de estrutura cognoscitiva com que operaregistros detalhados dos procedimentos da criana, observando e anotando suas falas, atitude, solues que d s questes, seus argumentos e juzos, como arruma o material. Isto ser fundamental para a interpretao das condutas.

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  • Trs nveis:

    Nvel 1: No h conservao, o sujeito no atinge o nvel operatrio nesse domnio.Nvel 2 ou intermedirio: As respostas apresentam oscilaes, instabilidade ou no so completas. Em um momento conservam, em outro no.Nvel 3: As respostas demonstram aquisio da noo sem vacilao.

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  • ATIVIDADES CLNICAEntrevista Familiar Exploratria Situacional, que tem como objetivo a compreenso da queixa nas dimenses familiar e escolar, Entrevista de Anamnese.EOCA Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem; a percepo das relaes familiares alm do engajamento dos pais e da criana no processo de diagnstico; Sesses ldicas centrada na aprendizagem; Observao frente produo do sujeito; Testes e Provas Operatrias; Provas projetivas; Provas psicomotoras;

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  • ORIENTAES PARA AS SESSES DIAGNSTICAS

    VER PGINA 23 DA APOSTILA...Sesso - Data - Atividade - Observao

    VER PGINA 24 DA APOSTILA...Aspectos a Serem Analisados para Composio do DiagnsticoASPECTOS FSICOS E PSICOMOTORESASPECTOS COGNITIVOSASPECTOS AFETIVOSASPECTOS SOCIAIS

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  • DADOS GERAIS DO PACIENTE/CLIENTE, FAMLA e DA ESCOLA

    Dados pessoais familiaresVER PGINAS 25 e 26 DA APOSTILA...

    Anamnese geralVER PGINAS 27 31 DA APOSTILA...

    ENTREVISTA COM O ALUNOVER PGINA 32 DA APOSTILA...

    PRIMEIRA VISITA (ao professor)VER PGINA 33 DA APOSTILA...

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  • MODELO DE ORGANIZAO DAS SESSES NO PROCESSO DE AVALIAO DIAGNSTICA

    Processos de avaliao diagnsticaVER PGINAS 34 38 DA APOSTILA...

    Algumas tcnicas aplicadas nas atividades diagnsticasVER PGINA 39 DA APOSTILA...

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  • OrientaesVER PGINAS 40 48 DA APOSTILA...

    Orientaes e modelo de relatrio para o estgio psicopedaggico clnico

    Normas ABNT

    Dicionrio Resumido

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  • Para a prxima aula

    Materiais diversos:

    lpis, borracha, revistas, emborrachado, lpis de cor, cartolina, papel crepom, caixas de vrios tamanhos, papel de presente, giz de cera, tinta guache, cola, fitas coloridas, fita adesiva, canudos, madeira(quadrados e crculos)... Tesoura, estilete*

  • Reflexo Ningum nasce sabendo. Tudo aprendido. O que as pessoas tm dentro de si, um dia esteve fora. Nascemos com um potencial infinito de aprendizagem.

    (Iami Tiba)*

  • Reflexo FinalNingum ignora tudo. Ningum sabe tudo. Todos ns sabemos alguma coisa. Todos ns ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.FREIRE, Paulo. *