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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA - DECO JOSÉ BRUNO MELO ALVES AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE São Cristóvão 2015

AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

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Page 1: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA - DECO

JOSÉ BRUNO MELO ALVES

AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO

SIRIRI, SERGIPE

São Cristóvão

2015

Page 2: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA - DECO

JOSÉ BRUNO MELO ALVES

AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO

SIRIRI, SERGIPE

JEAMYLLE NILIN GONÇALVES

Trabalho de conclusão de curso apresentado

ao Departamento de Ecologia da

Universidade Federal de Sergipe como parte

dos requisitos para obtenção do título de

Bacharel em Ecologia.

São Cristóvão

2015

Page 3: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer

meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada

a fonte.

Ficha catalográfica

Page 4: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

Nome: José Bruno Melo Alves

Título: Avaliação ecotoxicológica da água do rio Siriri, Sergipe

Área de concentração:

Data da defesa:

Resultado:______________________________

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Dr. _______________________________

Universidade Cidade de

Profª. Dra. _______________________________

Universidade Cidade de

Prof. Dr. _______________________________

Universidade Federal

Trabalho de Conclusão do Curso de

Ecologia apresentado a Universidade

federal de Sergipe- UFS, como

requisito exigido para obtenção do

título Bacharel em Ecologia

Page 5: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus pela oportunidade e por ter me propiciado momentos de

aprendizado únicos no decorrer da vida.

Agradeço a minha orientadora prof.Jeamylle Nilin, pela amizade, pelo ser humano exemplar

que é em termos de caráter, e também pela sabedoria e incentivo na busca da investigação deste

trabalho. Agradeço também:

Aos amigos do LESE, em especial as Meggie, Priscyla, Anderson e Josi, pelos momentos

felizes que passamos juntos no Laboratório, pelos conselhos, pelas ajudas nas montagens do

experimentos e no campo. Acabamos criando laços fortes nesse tempo juntos.

As irmãs que a vida colocou na minha vida, Rafa e Luana obrigado por tudo, obrigado por

sempre estarem ao meu lado e me dando força nos momentos mais difíceis da minha vida, essa

caminhada seria muito mais difícil sem vocês.

A Antônio que também sempre esteve comigo, me ajudando e me apoiando nos momentos

difíceis.

Aos professores do curso de ecologia que sempre estiveram à disposição de todos os alunos.

Page 6: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

“Epígrafe” A felicidade é só

questão de ser...

Page 7: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

RESUMO

A sub-bacia hidrográfica do Siriri está inserida na bacia hidrográfica do rio Japaratuba l no estado de Sergipe,

sendo sua área utilizada para atividades relacionadas a extração de minério e atividades agropecuárias como

plantações de cana-de-açucar, milho, mandioca e a criação de animais de corte. Além destas atividades que podem

ocasionar impactos no rio, há também outras atividades potencialmente poluidoras na extensão do rio como o

lançamento de efluentes domésticos e industriais. Uma ferramenta que tem sido utilizada para avaliar a qualidade

das águas do rio Siriri são os testes ecotoxicologicos . Neste sentido , o objetivo desse trabalho foi avaliar os

efeitos fitotóxicos das águas do rio Siriri sobre as sementes de Lactuca sativa (alface) e Brassica oleracea (Couve).

As coletas de água foram realizadas nos meses de Abril/2013, Junho/2013, Dezembro/2013 e Abril/2014 em cinco

estações. Em campo foram realizadas as análises físico-químicos referente ao pH, temperatura e oxigênio

dissolvido. Outras análises referentes aos parâmetros ambientais foram realizadas no ITPS. Os testes

ecotoxicológicos foram elaborados na Universidade Federal de Sergipe (UFS) no Laboratório de Estudos

Ecotoxicológicos (LESE). Para isso, foram expostas as sementes de L. sativa e B. oleracea as amostras coletadas

das diferentes estações. Foram utilizadas 15 sementes por placa de Petr, já forradas com papel filtro e umedecidas

com 2,5 mL das amostras coletas, as placas foram tampadas e forradas com filme plástico do tipo PVC e colocadas

em estufa tipo B.O.D totalmente no escuro por cinco dias, a uma temperatura de 25ºC±2º. Para cada ensaio foram

realizadas três réplicas. Após esse período as sementes germinadas (radículas > 20mm) foram contadas e medidas

com um auxílio de um paquímetro digital. O controle negativo foi realizado com água destilada e seguiu o mesmo

procedimento. Para identificar se houve inibição ou estímulo na germinação foi realizado uma Análise de Variança

(ANOVA) seguida de teste Dunnet (p< 0,05) e para identificar se houve variação espacial na germinação das

sementes foi realizada ANOVA seguida de Tukey (p< 0,05). Ainda foi feito uma ANOVA seguida de teste Dunnett

(p< 0,05) para analisar se houve inibição ou estímulo no comprimento das radículas das sementes. As análises

químicas mostraram que a demanda bioquímica de oxigênio e a condutibilidade elétrica aumentaram no sentido

jusante das estações de coleta e que a quantidade de coliformes Termotolerantes foi maior que o estabelecido pelo

CONAMA 357/05. Os bioensaios mostraram que as sementes de L. sativa expostas as mostras da estação 4 da

campanha 4 sofreram inibição em sua germinação. Em relação a variação espacial foi possível observar que as

estações 3 e 4, referentes as campanhas 2 e 4 tiveram as menores porcentagens de germinação. Isso pode ter

ocorrido pela presença de derivados do petróleo já que há extração desse minério nas margens da estação 3 e da

entrada de metais pesados oriundos nos agrotóxicos utilizados na plantação de cana-de-açucar que margeia a

estação 4. A germinação da B. oleracea não variou. As sementes de L. sativa se mostraram mais sensíveis a

alterações no ambiente que as sementes de B. oleracea. Isso pode ter ocorrido pela pouca quantidade de

endosperma representado pelas sementes de L.sativa, contudo ambas radículas sofreram variações no seu

comprimento isso pode ser explicado pelo fato que a quantidade superior de endospema que as sementes de B.

oleracea possuem protegeu por mais tempo o embrião e assim sua germinação não foi afetada, no entanto como

parte do endosperma já tinha sido danificado seu crescimento inicial foi lesado. As sementes de L.sativa se

mostraram mais eficientes em testes relacionados a fitotoxicidades de ambientes aquático por conta disso é

recomendado que elas sejam utilizadas nesses tipos de experimentos.

Palavras-chave: Sergipe; Sementes; Bioensaios; Fitotoxicidade

Page 8: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1

2. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................ 3

2.1 ÁREA DE ESTUDO E AMOSTRAGEM ........................................................... 3

2.2 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICO ........................................................................... 4

2.3 BIOENSAIOS COM SEMENTES ........................................................................ 4

2.4 ANÁLISE DE DADOS ........................................................................................... 5

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... .......5

3.1 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS...........................................................................5

3.2 GERMINAÇÃO DAS SEMENTES.......................................................................7

3.3 COMPRIMENTO DAS RADÍCULAS.................................................................9

4 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 12

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 12

6 ANEXO A........................................................................................................................14

Page 9: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

1. INTRODUÇÃO

A Sub-bacia hidrográfica do Siriri está inserida na porção agreste da bacia do rio Japaratuba no estado

de Sergipe, permeando uma área de aproximadamente 416 km2, abrangendo totalmente ou parcialmente

10 municípios sergipanos. Seus principais fluxos d’água é o rio Siriri que nasce no município de nossa

Senhora das Dores, com a confluência dos rios Siriri Vivo, Siriri Morto e Sangradouro, e ainda atravessa

os municípios de Siriri, Japaratuba, Carmópoles e Rosário do Catete[1]. Essa região possui um clima

tropical chuvoso com verão seco e uma temperatura média anual de 25°C, com período chuvoso

concentrado entre os meses de abril e julho[2].

As áreas que margeiam o rio Siriri já foram bastante impactadas, restando menos que 6% da sua

vegetação natura, sendo os principais impactos que ocasionaram essa degradação da mata ciliar nessa

região: a exploração de petróleo, a plantação de cana de açúcar, mandioca, coco, milho e criação de

animais de corte. A redução da mata ciliar e nativa tem sido refletido em queda da qualidade ambienta da

bacia, observada pela presença de erosão avançada, bancos de sedimento no leito, odores e presença de

lixo nas águas[3].

Além disso, bem semelhante ao cenário de outros rios brasileiros, a qualidade da água do rio Siriri pode

estar comprometida em virtude do acúmulo de substâncias químicas, tóxicas, decorrente do lançamento

de esgotos sanitários sem o devido tratamento, assim como pelo despejo de resíduos sólidos e efluentes

industriais, bem como o uso indiscriminado de agrotóxico[4].

O efeito destes compostos no ambiente pode resultar em desequilíbrio ecossistêmico devido a

vulnerabilidade de algumas espécies. Uma ferramenta importante para mensurar o grau de perturbação

que estes compostos provocam no meio e nos organismos existentes é a Ecotoxicologia, que é a área da

ciência que permite avaliar os danos ocorridos nos diversos ecossistemas após contaminação, como

também pode prever impactos futuros, quando da comercialização de produtos químicos e/ou lançamento

de despejos num determinado ambiente [5].

Estes estudos são realizados através de testes ecotoxicológicos ou bioensaios que se propõem em

detectar e avaliar os efeitos adversos que os agentes químicos podem causar nos organismos testados,

esses já devem ter uma biologia descrita na literatura, ser de fácil aquisição e sensíveis as alterações no

ambiente [5].

As sementes de vegetais superiores, por exemplo, vêm sendo utilizadas como organismos testes pois

são considerados eficientes na avaliação e no monitoramento da toxicidade de poluentes a partir de

estudos sobre fitotoxicidades de águas e sedimentos contaminados [6]. As principais vantagens de utilizar

esses organismos em bioensaios são relacionadas a ampla variedade de parâmetros de toxicidade como a

porcentagem de germinação, o crescimento inicial da radícula e o ganho de biomassa. Além disso é

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Page 10: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

importante salientar que os experimentos que utilizam esses organismos testes são de baixo custo e de

fácil manuseio.

Alguns trabalhos demostram os efeitos fitotoxicológicos de metais, como o chumbo (Pb) e o cromo

(Cr) sobre a germinação das sementes e o crescimento primário da radícula de Lolium perenne.(Poacea).

O Cr quando encontrados isolados, mesmo em concentrações mais elevadas, não afeta a germinação das

sementes de L. perenne porém, altas concentrações desse metal misturados em benzeno pode promover

uma inibição na germinação dessa espécie [7]. O Pb em altas concentrações também afeta a germinação

das sementes como também no crescimento inicial da raiz, ocorrendo uma diminuição do crescimento

radicular promovida, em partes, pela redução nas divisões celulares da zona meristemática. A

permeabilidade dos metais pesados em sementes está muitas vezes relacionada a estrutura do tegumento

delas, que restringe a entrada de metais em baixas concentrações. Com o aumento da concentração,

aumenta também a entrada desses agentes nas sementes e assim afeta sua germinação [8].

As sementes de Lactuca sativa e Allium cepa (cebola) têm sido relatadas como organismos

fenotipicamente mais sensíveis, pois expressam qualquer alterações externas a que são submetidas, como

possuem pouco endosperma o embrião fica mais suscetíveis as variações no ambiente, sendo assim esses

organismo são mais recomendados para testes fitotóxicos e genotóxicos [9]. Os bioensaios que utilizam as

sementes de L. sativa podem ser utilizados em trabalhos de avaliação fitotóxicas de água, sedimentos e

solos contaminados [6,9],

Sendo assim, é necessária uma avaliação ecotoxicológica das águas do rio Siriri, pois nenhum analise

realizada sobre esse tema foi feita anteriormente, tendo sido encontrados apenas trabalhos que utilizam

os parâmetros físico-químicos como resposta a qualidade ambiental. Visando a importância que os testes

ecotoxicológicos têm em trabalhos de qualidade ambiental o objetivo deste trabalho foi avaliar a

influência espacial e temporal sobre a fitotoxicidade da água do rio Siriri em relação a germinativos e o

crescimento inicial da radícula das sementes de L. sativa e B. oleracea.

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Page 11: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 ÁREA DE ESTUDO E AMOSTRAGEM

As coletas de água foram realizadas entre os meses de abril/2013 (Campanha 1), junho/2013

(Campanha 2), dezembro/2013 (Campanha 3) e abril/2014 (Campanha 4) na sub-bacia rio Siriri no estado

de Sergipe em cinco estações distintas (Tabela 1 e Figura 1). As campanhas 1, 3 e 4 foram realizadas na

estação seca, a campanha 2 na estação chuvosa.

Figura 1: Estado de Sergipe com destaque a Sub-bacia hidrográfica do rio Siriri .

Tabela 1: Localização das estações de coleta de água da Sub-bacia hidrográfica do rio Siriri.

Estação Descrição Município Latitude Longitude

E1 Riacho Sangradouro Siriri 10° 31' 46.4'' S 37° 6' 18.9'' W

E2 Rio Siriri - Estação Siriri - ANA Siriri 10° 36' 34.2'' S 37° 5' 54.6'' W

E3 Rio Siriri - Poços de petróleo Siriri 10° 38' 15.4'' S 37° 5' 18.5'' W

E4 Rio Siriri - Cana-de-açúcar Rosário do Catete 10° 41' 2.2'' S 37° 4' 45.6'' W

E5 Rio Siriri - sede de Rosário Rosário do Catete 10° 41' 49.0'' S 37° 2' 8.7'' W

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Page 12: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

Para a coleta de água, foi utilizado um recipiente de polietileno devidamente etiquetado e lacrado,

assim que coletado o material foi armazenado em isopor com gelo. As análises ecotoxicológicas foram

realizadas no Laboratório de Estudos Ecotoxicológicos (LESE) da Universidade Federal de Sergipe

(UFS), alguns parâmetros ambientais como o pH, e temperatura foram medidas no campo.

2.2 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS

Para verificar os parâmetros físico-químicos das 5 estações foram medidos no momento da coleta os

níveis de pH, temperatura e Oxigênio Dissolvido, sendo enviadas amostras para o Instituto Tecnológico

e de Pesquisa do Estado de Sergipe (ITPS) para que fosse realizada as demais análises dos parâmetros

ambientais (Tabela 2).

2.3 BIOENSAIOS COM SEMENTES

Os bioensaios foram realizados no Laboratório de Estudos Ecotoxicológicos (LESE), na Universidade

Federal de Sergipe (UFS). Foram utilizadas duas espécies de sementes como organismos-testes: Lactuca

sativa (alface) e Brassica oleracea (couve) da marca ISLA Sementes LTDA e compradas em lojas de

produtos agropecuários. As sementes foram guardadas em locais sem luz e com pouca umidade para que

sua dormência não fosse quebrada. Os parâmetros avaliados nos testes foram a germinação e o

crescimento primário da radícula.

Os testes para avaliar a fitotoxicidade das sementes seguiram a metodologia estabelecido pela EPA

(1996) com algumas adaptações[10]. As sementes foram colocadas em placas de Petri de 90mm com água

destilada por 30 minutos para acelerar a quebra de dormência. Em seguida foram transferidas para placas

já forradas com papel filtro embebido com 2,5 mL da amostra, as sementes foram distribuídas nas placas

de Petri a uma distância que não permitissem uma competição por espaço pelas radículas. Em seguida, as

placas foram fechadas e embrulhadas com papel filme plástico do tipo PVC e colocadas em estufa tipo

B.O.D totalmente no escuro por cinco dias (120 horas) a uma temperatura de 25ºC±2º. Para cada ensaio

foram realizadas três réplicas com 15 sementes, totalizando 45 sementes de cada espécies por amostra.

Após esse período as sementes germinadas (radículas > 20mm) foram contadas e medidas com um auxílio

de um paquímetro digital. O controle negativo foi realizado com água destilada e seguiu o mesmo

procedimento (Figura 2).

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Page 13: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

Figura 2: Bioensaios com sementes (US.EPA, 1996)

2.4 ANÁLISE DE DADOS

Para identificar se houve inibição ou estímulo no processo de germinação, a porcentagem de

germinação das sementes que foram expostas as amostras de água do rio Siriri das diferentes estações

foram comparadas com aquelas expostas ao controle negativo por meio de uma análise de variância

(ANOVA) seguido de teste de Dunnett (p< 0,05), bem como para analisar se houve inibião ou estimulo

no comprimento das radículas das sementes. Para identificar se houve variação na germinação das

sementes expostas as amostras entre campanhas foi realizada ANOVA seguida do teste de Tukey (p<0,05)

com o auxílio do programa estatístico GraphpadPrism versão 5.0.1.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS

As águas do rio Siriri foram classificadas como de Classe III[11] seguindo os parâmetros estabelecidos

pelo CONAMA 357/05, e podem ser utilizadas no abastecimento humano após tratamento convencional,

irrigação de culturas arbóreas, recreação de contato secundário (pesca e navegação) e dessedentação de

animais [12] . Contudo, foi possível observar na região que a água do rio também é utilizada em atividades

de contato primário (natação, mergulho, lavagem de roupas), uso esse permitido apenas aos corpos d’água

enquadrados pelo CONAMA 357/05 em classes superiores .

No presente estudo foi observado que os valores referentes ao pH das amostras não sofreram grandes

alterações, variando entre 6,58 na E1 (campanha 2) a 7,8 na E4 (campanha 3) não ultrapassando o valor

estabelecido pela resolução do CONAMA 357/2005 (Tabela 2). A temperatura se manteve constante em

todas as estações das coletas (25ºC). O menor valor de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) foi

encontrado na E2 da Campanha 2 (<0,1 mg O/L) e o maior valor foi observado na E4 da Campanha 2

(30 mg O/L). Todas as amostras coletadas na campanha 3 mostraram valores superiores de DBO ao

estabelecido pelo CONAMA 357 (10 mg O/L) Os valores da condutibilidade elétrica (CE) aumentaram

no sentido da primeira à ultima campanha (Tabela 2).

5 dias escuro a

Amostra de água do rio

2,5 mL

Comprimento da radícula

5

Page 14: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

Tabela 2: Características físico-químicas avaliadas nas águas das diferentes estações de coleta do rio Siriri com os padrões de qualidade de água de corpos de Classe III, segundo resolução

do CONAMA nº 357.

N.D – Não detectado; (*) Não atendimento aos padrões de qualidade da resolução CONAMA 357/05 para corpos d’água de Classe III. C.E Condutibilidade elétrica; O.D Oxigênio

dissolvido; DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio; TDS Sólido Dissolvidos Totais. Os dados referentes a campanha 4 não foi disponibilizado pela EMBRAPA.

pH °C C.E OD DBO Fosfato Reativo NH3 Nitrato Nitrito Sulfatos (TDS) Turbidez

Coliformes

Termotolerantes

Cam

pan

ha 1

E1 6,77 25 139,09 6,85 16* 0,72 <0.03 1,16 ND 1,51 77,89 3,8 920*

E2 7,48 25 193,3 7,56 14* 0,72 <0.03 0,33 ND 1,44 108,2 4,7 920*

E3 7,18 25 205,3 5,99 24,8* 0,72 <0.03 0,3 ND 1,73 115 11,1 4600*

E4 7,31 25 256,3 5,8 2,7 0,72 <0.03 0,29 ND 1,69 143,5 8,8 540*

E5 ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND

Cam

pan

ha 2

E1 6,58 25 149,85 7,8 10 ND 0,08 0,9 ND 0,95 83,92 4,9 1600*

E2 7,25 25 280,5 7,26 <0.1 ND 0,15 0,19 ND 2,44 157,1 25,9 700*

E3 7,16 25 296,2 7,12 8 ND <0.03 0,24 ND 4,63 165,9 45,2 2800*

E4 7,04 25 314,8 6,5 31* ND 0,05 0,16 ND 4,75 176,3 61,6 1700*

E5 ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND

Ca

mp

an

ha 3

E1 7,2 ND 144,99 6,93 20,8* <0.033 0,23 1,23 <0.015 2,11 81,19 4,3 28000*

E2 7,6 ND 202,2 7,26 23* <0.033 <0.03 0,28 <0.015 2,56 113,2 8,6 4900*

E3 7,53 ND 239,9 6,19 23,5* <0.033 <0.03 0,21 <0.015 2,8 134,3 14 1400*

E4 7,8 ND 282,4 6,13 20,8* <0.033 <0.03 0,21 <0.015 3,02 158,1 20,9 110*

E5 7,53 ND 324 5,55 23* 0,034 <0.03 0,37 <0.015 5,89 181,4 20,7 16000000*

357 6 a 9 - 4 10 - - 10 1 250 500 100 200

Unidade -- ºC µS/cm mg O /L mg O /L mg P/L

mg N-

NH /L mg N-NO /L mg N-NO /L mg SO =/L mg/L uT NMP/100mL

6

Page 15: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

O nível de Coliformes Termotolerantes encontrado nas amostras coletadas variaram entre 110 na E4

da campanha 3 a 16000000 NMP/100mL na E5 da Campanha 3 (Tabela 2) superando o estabelecido pelo

CONAMA 357/05 que estipula um valor de 200 NMP/100mL para os corpos d’água doce enquadrados

como classe III, contudo não é pos6sível determinar o nível de poluição apenas ao analisar os coliformes

Termotolerantes já que é provável encontra-los em águas e sedimentos que não apresentam grau de

poluição[13].

3.2 GERMINAÇÃO DAS SEMENTES

A germinação ocorre quando há uma protrusão da radícula através do pericarpo. A semente absorve

água pelo processo de osmorregulação e uma série de atividades enzimáticas se iniciam, o tecido de

reserva começa a ser consumido pelo embrião que aumenta de tamanha e rompe a semente [14].

Em relação aos testes de toxicidade, foi possível observar que a germinação das sementes de L.sativa

expostas aos controles negativos variou entre 68,8% a 97,7% com uma média de 80,0 ±12,4%, estando

assim dentro dos limites de aceitabilidade do teste que é de 65%. A germinação de L. sativa referente ao

controle da campanha 3 diferiu significativamente das demais controles apresentando a maior germinação

(97,7%) (Tabela 3).

Tabela 3: Germinação (%) das sementes de Lactuca sativa (alface) e Brassica oleracea (Couve) que foram

expostas as amostras das estações de coleta de água do rio Siriri, Sergipe.

As letras na horizontal, em destaque representa ANOVA seguida de Tukey p > 0,05; letras diferentes mostram que

houve diferença significativa. O * na vertical representa ANOVA seguida de Dunnet com um p > 0,05. N.A não

analisado.

Estações Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4

Lactuca sativa

Controle 75,5% ± 3,84a 68,8% ± 3,84a 97,7% ±3,84b 77,7% ± 3,84a

E1 73,3% ± 0,0 71,0% ± 7,73 91,1% ±10,18 88,8% ± 10,19

E2 77,7% ± 3,86 75,5% ± 7,73 88,8% ±10,19 88,8% ± 3,86

E3 79,9% ± 6,65a 68,8% ± 3,86ac 95,5% ±3,86b 62,1% ± 7,67c

E4 84,4% ± 10,18a 73,3% ± 6,70ab 88,8% ± 3,86a 59,9% ± 6,65*b

E5 N.A N.A 86,6% ± 6,65a 75,5% ± 7,73a

Brassica oleracea

Controle 77,7% ± 3,84 75,5% ± 3.84 84,4% ± 3,84 71,1% ± 3,84

E1 73,3% ± 11,55 73,3% ± 6,70 77,7% ± 3,86 79,9% ± 6,65

E2 77,7% ± 3,86 75,5% ± 10,18 84,4% ±10,18 84,4% ± 7,67

E3 79,9% ± 13,35 79,9% ± 0,00 91,0% ± 7,73 88,8% ± 7,67

E4 84,4% ± 3,81 75,5% ± 7,73 79,9% ±13,35 86,6% ± 13,35

E5 N.A N.A 88,8% ±10,19 91,1% ± 15,42

7

Page 16: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

Já a germinação das sementes de B. oleracea expostas ao controle negativo variaram entre

71,1±3,849% e 84,4±3,849% (Tabela 3), estando também dentro dos limites de aceitabilidade para esse

tipo de bioensaios. Não houve diferença entre as germinações das sementes dos diferentes controles da B.

oleracea. A maior germinação em ambas as sementes ocorreram no controle da campanha três, isso pode

ter ocorrido por problemas na elaboração do experimento ou na água destilada utilizada para realizar o

controle.

Em relação ao controle e as estações, foi possível observar que a germinação de L. sativa foi inibida

apenas para E4 (campanha 4) com 59,9±6,65%, (Tabela 3). O excesso de adubos químicos e defensivos

agrícolas que podem ser usados nas plantações de cana-de-açucar encontrada próxima a E4 pode ter sido

lixiviado e contaminado as águas do rio Siriri, e assim ter provocado a inibição na germinação das

sementes de L.sativa que foram expostas as amostras de água coletadas nesta estação.

O chumbo (Pb) que pode ser encontrado em produtos agrícolas como os herbicidas e adubos químicos,

apresenta efeitos fitotóxicos na germinação das sementes de diversas plantas[15][16]. As sementes de

L.sativa também sofrem inibição na sua germinação quanto expostas ao Pb[8]. Não houve variação na

porcentagem de germinação das sementes de B.oleracea entre os controles e as diferentes estações das

campanhas.

Em relação a germinação das sementes que foram expostas nas amostras coletadas das mesmas

estações, foi possível observar que a germinação de L. sativa expostas as amostras da estação 3 das

diferentes campanhas diferiram entre si, sendo que as menores valores foram observadas na campanha 2

e 4 e a maior na campanha 3. As chuvas presentes no período da campanha 2 e 4, que foram realizadas

nos meses de junho/2013 e abril/2014 podem ter lixiviados os contaminantes derivados da extração de

petróleo em terra como óleos, graxas e fenóis que podem inibir ou atrasar o processo de germinação [17]

(Tabela 2). A E4, da campanha 4 mostrou a menor porcentagem de germinação (59,9%) diferindo das

campanhas 1 e 3 que apresentaram as maiores germinações (84,4 e 88,8%). As chuvas presentes no

período da coleta podem ter lixiviados alguns contaminantes derivados dos produtos químicos utilizados

nessas plantações e promovido uma inibição no processo de germinação das sementes de alface[9]. Não

houve diferença na germinação do couve entre as estações (Tabela 2).

O aumento da condutibilidade da água também afeta a germinação, o aumento de concentração de íons

na água aumenta a concentração de sais e assim dificultando o processo de osmorregulação, ou seja a

semente não absorve a quantidade necessária de água para germinar [6]. Contudo foi possível observar que

o aumento da CE não afetou o processo de germinação já que as E5 de todas as campanhas mostraram

maiores valores de Condutibilidade Elétrica porém, a germinação das sementes que foram expostas as

amostras coletadas nesta estação não mostraram inibição.

As sementes de L.sativa mostraram ser mais sensíveis que as de B.oleracea, isso se deve pelo fato das

sementes de L.sativa possuírem uma alta superfície de contato, são pequenas, com pouca massa e possuem

uma baixa quantidade de endosperma disponível [14].

8

Page 17: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

3.3 COMPRIMENTO DA RADÍCULA

O comprimento das radículas do controle não apresentou diferença significativa (Figura 3). O tamanho

das radículas de alface do controle variou entre 20 a 93,1 mm tendo uma média de 49,05 ±16,42 mm, as

radículas de couve do controle negativo mostraram uma variação entre 20,22 mm a 110 mm, apresentando

uma média de 47,96 ±17,88 mm.

As sementes expostas as amostras coletadas nas campanhas realizadas no início da estação chuvosa

(Campanha 1abril/2013 Campanha 4 abril/2014) mostraram um estímulo no crescimento inicial da

radícula de L. sativa, (Figura 3) as sementes de B. oleracea também sofreram estímulo (Figura 4) quando

expostas as amostras coletadas no período chuvoso (Campanha 1 1abril/2013 e Campanha 2 jun/2013).

Efeitos estimulantes já foram relatados para plantas expostas a efluentes domésticos e industriais. Esses

autores argumentam que a carga orgânica advinda principalmente do efluente doméstico pode ter

proporcionado uma oferta maior de nutrientes que contribuem para o aumento do CR. Efluentes têxteis

com elevada carga orgânica também estimularam o CR em estudos com os modelos Brassica rapa L. e

Allium cepa L [18][19][20].

Na coleta realizada no período de estiagem (campanha 3) as amostras de água das estações E1 e E5

inibiram o crescimento das raízes de L. sativa (Figura 3), como também as de B.oleracea nas estações E1,

E4 e E5, provavelmente pela diminuição do regime de chuvas e da consequente disponibilização de

nutrientes e matéria orgânica proveniente dos despejos domésticos e industriais[6].

Os efeitos estimulantes ou de inibição podem ter ocorrido pelo aumento relativo da concentração de

contaminantes não quantificados e seus respectivos efeitos tóxicos. O chumbo (Pb), por exemplo, diminui

o crescimento radicular promovido, em parte, pela redução das divisões celulares e da zona meristemática,

como também promovem modificação anatômicas radiculares em plântulas de alface [8].

9

Page 18: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

FIGURA 3. Comprimento da radícula (mm) das sementes de L.sativa exposta à amostra de água da campanha um

(A), dois(B), três (C), quatro (D). (*) diferença significativa para P < 0,05, ANOVA seguida de Dunnet.

10

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Figura 4: Comprimento da radícula (mm) das sementes de B.oleracea exposta à amostra de água da

campanha um (A) dois (B), três (C), quatro (D). (*) diferença significativa para P < 0,05. ANOVA seguida de

Dunnet.

11

Page 20: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

4. CONCLUSÃO

As características de fitotoxicidade apresentam variações temporais significativas correlacionadas com

o regime de chuvas sob a germinação das sementes de L.sativa, já as sementes de B.oleracea não sofreram

fitotóxicos com a variação sazonal. O crescimento inicial de ambas as hortaliças sofreu efeitos fitotóxicos.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1-Britto FB, Menezes Neto EL, Aguiar Netto AO, Rego NAC. Sustentabilidade hídrica da sub-bacia do rio

Sangradouro, Sergipe. Revista Brasileira de Geografia Física 2013; v. 7 n 1: 155-164.

2-Aguiar Netto AO, Magalhães LTS, Sobral FSB, Giacomelli FW, Faccioli GG. Balanço hídrica na bacia

hidrográfica do rio Siriri, Sergipe. In: XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos; 2009 NOV 22-26; Minas

Gerais, Brasil 2009.

3-Aragão R, Cruz MAS, Amorim JRA, Mendonça LC, Pantaleão SM. Avaliação da influência da mata ciliar na

bacia do rio siriri, Sergipe, sobre o escoamento superficial e produção de sedimentos via modelo SWAT. In: VII

Encontro de Recursos Hídricos em Sergipe; MAR 19-20; Sergipe, Brasil 2014.

4-Cruz MAS, Aragão R, Amorim JRA, Pantaleão SM, Mendonça LC. Análises preliminares da influência do uso

da terra na qualidade da água na sub-bacia do rio Siriri/SE. In: VII Encontro de Recursos Hídricos em Sergipe; MAR

19-20; Sergipe, Brasil 2014.

5-Zagatto PA, Bertoletti E. Ecotoxicologia aquática: princípios e aplicações. 2ª ed. São Carlos: RiMa; 2008. p. 472.

6-Rodrigues LCA, Barbosa S, Pazin M, Maselli BS, Beijo LA, Kummrow F. Fitotoxicidade e citogenotoxicidade

da água e sedimento de córrego urbano em bioensaios com Lactuca sativa. Ver. Bras. de Engenharia Agrícola e

Ambiental 2013; v. 7 n 12: 1099-1108.

7-Chigbo C, Batty L. Effect of combined pollution of chromium and benzo (a) pyrene on seed growthof Lolium

perenne. Chemosphere 2012; v.5 n 90: 164–169.

8-Pereira PP, Pereira FJ, Rodrigues LCA, Barbosa S, Castro EM. Fitotoxicidade do chumbo na germinação e

crescimento inicial de alface em função da anatomia radicular e ciclo celular. Agra@mbiental 2013; v.7 36-43.

9-Cuchiara CC, Borges CS, Bodrowski VL. Sensibilidade de sementes de hortaliças na avaliação da qualidade da

água em bioensaios. Biotemas 2012 v.3 n 25: 19-27.

10-United States. Environmental Protection Agency (EPA). Oppts 850.4200 Seed Germination/Root Elongation

Toxicity Test. Abril 1996, 6p.

11- Conselho Nacional do Meio Ambiente (Brasil). Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Classificação

dos Corpos de Água e Diretrizes Ambientais para o seu Enquadramento. Diário Oficial da União 18 mar 2005; Seção

1.

13- LETTERMAN RD. Water Quality and treatment; a handbook of community water supplies. American Water

Works Association, McGraw-Hill, 1999. 1050 p.

14- Brasil, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Embrapa Hortaliças. ISSN 1415-3033 de 22 de

Dezembro de 2002, 10p.

15- SHARMA P, DUBEY RS. Lead toxicity in plants. Brazilian Journal of Plant Physiology 2005; v.17 n1 p35-52

16- SHEN ZG, LI XD, WANG CC, CHEN, HM, CHUA H. Lead phytoextraction from contaminated soil with

highbiomass plant species. Journal of Environment Quality 2002; v.31,n 6 p 1893-1900.

12

Page 21: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

17- Banks MK, Schultz KE. Comparison of plants for germination toxicity tests in petroleum-contaminated soils.

Water, Air, and Soil Pollution 2005; 167 211–219.

18- Tigini V, Giansanti P, Mangiavillano A, Pannocchia A, Varese GC. Evaluation of toxicity, genotoxicity and

environmental risk of simulated textile and tannery wastewaters with a battery of biotests. Ecotoxicology and

Environmental Safety, 2011; 74 866-873

19- Alvim LB, Kummrow F, Beijo LA, Lima CAA, Barbosa S Avaliação da citogenotoxicidade de efluentes têxteis

utilizando Allium cepa L. Revista Ambiente & Água - An Interdisciplinary Journal of Applied Science,2011 v.6,

p.255-165.

20- Rehman A, Bhatti HN, Athar H. Textile effluents affected seed germination and early growth of some winter

vegetable crops: A case study. Water Air Soil Pollution, 2009 v.198 p.155- 163.

13

Page 22: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

ANEXO A

Título do trabalho

Title in english

X. X. Sobrenome1*; X. X. Sobrenome2

1Nome do Departamento/Laboratório/Setor, Nome da Instituição, CEP, Cidade-Estado, País

1Nome do Departamento/Laboratório/Setor, Nome da Instituição, CEP, Cidade-Estado, País

*[email protected]

(Recebido em dia de mes de ano; aceito em dia de mes de ano)

O resumo deve ser inserido aqui e não pode ultrapassar 250 palavras. Palavras-chave: palavra-chave 1, palavra-chave 2, palavra-chave 3

Insert the abstract here.

Keywords: keyword 1, keyword 2, keyword 3

1. INTRODUÇÃO

Na seção de Introdução do artigo, o autor deve descrever o estado-da-arte do problema, além de

justificar e apresentar os objetivos do seu trabalho.

Neste modelo, que está formatado seguindo o modelo adotado pela revista, aproveitaremos esta seção

para apresentar algumas informações sobre a submissão de artigos à Scientia Plena.

A Scientia Plena é uma publicação científica mensal e aceita manuscritos originais e inéditos,

redigidos em português, inglês ou espanhol. Artigos de revisão não são aceitos para publicação.

Trabalhos que utilizaram seres humanos como objeto de estudo ou experimentação animal devem

indicar no texto o número da aprovação pelos respectivos Comitês de Ética.

O trabalho não deverá estar sendo avaliado simultaneamente por outra revista e todos os autores devem

estar cientes da submissão.

O trabalho deve ser submetido pelo sistema eletrônico da revista em formato “.doc”, com tabelas e

figuras incluídas no corpo do texto. Todo o corpo do texto deve ser redigido em Times New Roman,

tamanho 11, justificado e com espaçamento simples. As margens das páginas devem ser de 2,5 cm

(superior e inferior) e 3,0 cm (esquerda e direita). Todos os parágrafos devem apresentar tabulação de 0,5

cm e as tabelas e figuras devem ser citadas por extenso no corpo do texto (ex: Figura 1; Tabela 1). Ao

longo do texto deve ser utilizado o sistema internacional de unidades (SI) para indicação de medidas.

Para citação das referências, utilizar o Estilo Vancouver, com a numeração entre colchetes e alinhada

ao texto. Exemplos: “... para determinados valores [1]…”; “…Segundo Meneton et al. (2005) [2]...”);

“...estudos de raios de tórax [3]...”; “… o tamanho da amostra [4]…”; “… o uso de drogas para alívio da

dor [5, 6]…”.

A lista de referências deve ser apresentada ao final do texto, em seção específica. Não usar notas de

rodapé.

14

Page 23: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

2. MATERIAL E MÉTODOS

A metodologia deve ser descrita com as informações necessárias para permitir a repetição do estudo

por outro pesquisador.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Resultados e Discussão podem ser apresentados em conjunto ou em subtítulos separados.

Tabelas e figuras devem ser centralizadas, com legenda objetiva e autoexplicativa. Tabelas não devem

apresentar linhas verticais secundárias. Devem-se evitar tabelas e/ou figuras com poucas informações,

que podem ser facilmente substituídas por texto corrido.

Figura 1: Legenda da figura

Tabela 1: Exemplo de modelo de tabela

Título

Título Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3

Linha 1 XXX XXX XXX

Linha 2 XXX XXX XXX

Linha 3 XXX XXX XXX

Linha 4 XXX XXX XXX

4. CONCLUSÃO

Uma conclusão deve ser apresentada com as principais contribuições do estudo.

5. AGRADECIMENTOS

Apresentar os agradecimentos pertinentes, se houver.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Petitti DB, Crooks VC, Buckwalter JG, Chiu V. Blood pressure levels before dementia. Arch Neurol. 2005

Jan;62(1):112-6, doi:10.1001/archneur.62.1.112.

2. Meneton P, Jeunemaitre X, de Wardener HE, MacGregor GA. Links between dietary salt intake, renal salt

handling, blood pressure, and cardiovascular diseases. Physiol Rev. 2005 Apr;85(2):679-715,

doi: 10.1152/physrev.00056.2003

3. Jenkins PF. Making sense of the chest x-ray: a hands-on guide. New York: Oxford University Press; 2005. 194

p.

4. Riffenburgh RH. Statistics in medicine. 2nd ed. Amsterdam (Netherlands): Elsevier Academic Press; 2006.

Chapter 24, Regression and correlation methods; p. 447-86, doi: 10.1016/B978-0-12-384864-2.00025-1

15

Page 24: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA DA ÁGUA DO RIO SIRIRI, SERGIPE

5. Zhao C. Development of nanoelectrospray and application to protein research and drug discovery [dissertation].

Buffalo (NY): State University of New York at Buffalo; 2005. 276 p.

6. Rice AS, Farquhar-Smith WP, Bridges D, Brooks JW. Canabinoids and pain. In: Dostorovsky JO, Carr DB,

Koltzenburg M, editors. Proceedings of the 10th World Congress on Pain; 2002 Aug 17-22; San Diego, CA.

Seattle (WA): IASP Press; c2003. p. 437-68.

16