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B 1050 pt-BR Redutores industriais Manual de operação e montagem

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B 1050 – pt-BR

Redutores industriais Manual de operação e montagem

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Redutores industriais – Manual de operação e montagem

2 B 1050 pt-BR-1817

Avisos gerais de segurança e aplicação

1. Generalidades Durante a operação o aparelho pode ter peças eletrificadas, decapadas, possivelmente também móveis ou rotativas, bem como superfícies quentes, de acordo com o seu grau de proteção. Em caso de remoção não autorizadas das proteções necessárias, em caso de uso indevido, instalação ou operação errada existe o risco de graves danos pessoais ou materiais. Todos os trabalhos para o transporte, instalação e colocação em funcionamento bem como manutenção devem ser realizados por pessoal técnico qualificado (observar os regulamentos nacionais para prevenção de acidentes). Pessoal técnico qualificado no sentido destes avisos básicos de segurança são pessoas que conhecem a instalação, montagem, colocação em funcionamento e operação do produto e que têm uma formação e experiência que lhe permitem reconhecer e evitar eventuais perigos e riscos. 2. Utilização adequada Produtos NORD somente podem ser usados de acordo com as informações no catálogo e na documentação técnica relacionada. O cumprimento do manual de operação e de montagem é o pré-requisito para operação sem falhas e o atendimento de eventuais direitos à garantia. Por isso, leia primeiro o manual de operação e de montagem, antes de trabalhar com o aparelho! O manual de operação e de montagem contém avisos importantes sobre assistência. Por isso, ele deve ser guardado próximo ao aparelho. Todas as informações sobre os dados técnicos e as condições permissíveis no local de aplicação devem ser necessariamente cumpridas. 3. Transporte, armazenamento Os avisos sobre transporte, armazenamento e manuseio correto devem ser observados. 4. Instalação O aparelho deve ser protegido contra esforços não permitidos. Em especial não devem ser deformados ou alterados elementos construtivos durante o transporte e manuseio. Deve ser evitado tocar em componentes e contatos eletrônicos.

5. Instalação elétrica Durante os trabalhos em motores trifásicos energizados devem ser observadas as normas nacionais válidas sobre prevenção de acidentes (por ex., BGV A3, anterior VBG 4). A instalação elétrica deve ser executada de acordo com as normas relacionadas (por ex. seções transversais de condutores, proteções, conexão de condutor terra). Os avisos para a instalação correta quanto à compatibilidade eletromagnética, como blindagem, aterramento e colocação dos condutores se encontram na documentação dos motores trifásicos. O cumprimento dos valores limites exigidos pela legislação de compatibilidade eletromagnética é de responsabilidade do fabricante do equipamento ou da máquina. 6. Operação Nas aplicações em que a falha de um aparelho pode causar perigo para pessoas devem ser previstas ações de segurança correspondentes. Equipamentos que estão instalados nos aparelhos NORD devem ser equipados com dispositivos adicionais de monitoramento e proteção, caso necessário, de acordo com as normas de segurança válidas, por ex., legislações sobre equipamentos técnicos de trabalho, normas para prevenção de acidentes, etc. Durante o funcionamento devem ser mantidas fechadas todas as coberturas e tampas de proteção. 7. Manutenção preventiva e corretiva As peças eletrificadas do aparelho e conexões de potência não podem ser tocadas imediatamente após a desconexão do aparelho da tensão de abastecimento, devido aos capacitores possivelmente carregados. Informações adicionais podem ser obtidas na documentação.

Estes avisos de segurança devem ser preservados!

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Documentação

B 1050 pt-BR-1817 3

Documentação Denominação: B 1050

Mat. Nº. 6052921

Linha: Redutores e motoredutores

Linha de modelos: SK 5207 – SK 15507

Tipos de redutores: Redutores industriais

Lista de versões Título, Data

Número de pedido

Observações

B 1050, Janeiro de 2013

6052921 / 0213 -

B 1050, Setembro de 2014

6052921 / 3814 Correções gerais

B 1050, Abril de 2015

6052921 / 1915 Correções gerais

B 1050, Março de 2016

6052921 / 0916 Correções gerais

B 1050, Maio de 2017

6052921 / 1817 Revisão

Tabela 1: Lista de versões B 1050

Nota sobre direitos autorais Este documento deve ser disponibilizado a todos os usuários sob forma adequada, como parte do aparelho descrito. É proibida qualquer edição ou alteração, bem como demais aproveitamentos do documento.

Editor Nord DriveSystems PTP, Lda. Getriebebau-Nord-Straße 1 • 22941 Bargteheide, Germany • http://www.nord.com/ Telefone +49 (0) 45 32 / 289-0 • Fax +49 (0) 45 32 / 289-2253

Member of the NORD DRIVESYSTEMS Group

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Índice

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Índice 1 Avisos .......................................................................................................................................................... 9

1.1 Avisos gerais ...................................................................................................................................... 9 1.2 Símbolos de segurança e de aviso .................................................................................................... 9

1.2.1 Explicação das identificações utilizadas ............................................................................... 9 1.3 Utilização adequada......................................................................................................................... 10 1.4 Avisos de segurança ........................................................................................................................ 11 1.5 Documentos adicionais .................................................................................................................... 12 1.6 Descarte ........................................................................................................................................... 12

2 Descrição do redutor ................................................................................................................................ 13 2.1 Denominações dos tipos de redutores ............................................................................................. 13

3 Manual de montagem, armazenamento, preparação, instalação .......................................................... 16 3.1 Transporte do redutor ...................................................................................................................... 16

3.1.1 Redutores padrão ............................................................................................................... 17 3.1.2 com adaptador para motor ................................................................................................. 17 3.1.3 com acionamento por correia trapezoidal ........................................................................... 18 3.1.4 Na versão para agitadores ................................................................................................. 18 3.1.5 sobre base flutuante do motor ou quadro do fundamento do motor ................................... 19

3.2 Armazenamento ............................................................................................................................... 20 3.3 Armazenamento de longo prazo ...................................................................................................... 20 3.4 Teste do redutor ............................................................................................................................... 21 3.5 Verificação dos dados da placa de identificação ............................................................................. 22 3.6 Verificação da forma construtiva ...................................................................................................... 23 3.7 Preparação para a instalação .......................................................................................................... 24 3.8 Instalação do redutor ....................................................................................................................... 26 3.9 Motor (opção: IEC, NEMA) .............................................................................................................. 28 3.10 Redutor com eixo oco (opção: A, EA) .............................................................................................. 31

3.10.1 Elemento de fixação (opção: B).......................................................................................... 32 3.10.2 Disco de contração (opção: S) ........................................................................................... 33

3.11 Redutor na versão com flange (opção: F, FK, VL2/3/4/5, KL2/3/4) .................................................. 36 3.12 Quadro de base do motor e base flutuante do motor (opção: MS, MF) ........................................... 36 3.13 Assento do motor (opção: MT) ......................................................................................................... 37 3.14 Sistema de resfriamento interno (opção: CC) .................................................................................. 37 3.15 Sistema de resfriamento externo (opção: CS1, CS2) ...................................................................... 38 3.16 Lubrificação recirculante (opção: LC, LCX) ...................................................................................... 40 3.17 Braço de torque (opção: D, ED) ....................................................................................................... 40 3.18 Aquecedor de óleo (opção: OH) ...................................................................................................... 42 3.19 Freio ................................................................................................................................................. 42 3.20 Tampa de cobertura (opção: H) ....................................................................................................... 42 3.21 Cubos sobre eixos do redutor .......................................................................................................... 43

3.21.1 Acoplamento de acionamento ............................................................................................ 44 3.21.1.1 Acoplamento com dentes 44 3.21.1.2 Embreagem hidráulica 45 3.21.1.3 Acoplamentos de engrenagem 46 3.21.2 Acoplamento de saída ........................................................................................................ 46

3.22 Sensoriamento para o monitoramento do redutor ............................................................................ 47 3.23 Pintura posterior ............................................................................................................................... 47

4 Entrada em funcionamento ...................................................................................................................... 48 4.1 Nível de óleo .................................................................................................................................... 48 4.2 Vedação de Taconite ....................................................................................................................... 49 4.3 Lubrificação recirculante (opção: LC, LCX) ...................................................................................... 49 4.4 Resfriamento do redutor através de ventilador (opção: FAN) .......................................................... 50 4.5 Sistema de resfriamento interno (opção: CC) .................................................................................. 51 4.6 Sistema de resfriamento externo (opção: CS1, CS2) ...................................................................... 52 4.7 Aquecedor de óleo (opção: OH) ...................................................................................................... 53

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4.8 Monitoramento de temperatura (opção: PT100) .............................................................................. 53 4.9 Contra recuo / Roda livre (opção: R, WX) ........................................................................................ 54 4.10 Controle do redutor .......................................................................................................................... 57 4.11 Lista de verificação .......................................................................................................................... 58

4.11.1 Obrigatório .......................................................................................................................... 58 4.11.2 Opcional ............................................................................................................................. 59

5 Inspeção e manutenção ............................................................................................................................ 60 5.1 Intervalos de inspeção e manutenção.............................................................................................. 61 5.2 Trabalhos de inspeção e manutenção ............................................................................................. 62

5.2.1 Controle visual .................................................................................................................... 62 5.2.2 Ruídos de funcionamento ................................................................................................... 63 5.2.3 Resfriamento do redutor através de ventilador (opção: FAN)............................................. 63 5.2.4 Trocador de calor (opção CS2) .......................................................................................... 63 5.2.5 Retentores .......................................................................................................................... 64 5.2.6 Nível de óleo....................................................................................................................... 64 5.2.6.1 Parafuso de nível de óleo 65 5.2.6.2 Visor de óleo/visor do nível de óleo (opção: OSG, OST) 65 5.2.6.3 Vareta de verificação do nível de óleo (opção: PS) 66 5.2.6.4 Reservatório de nível de óleo (opção: OT) 66 5.2.7 Ventilação e respiro ............................................................................................................ 67 5.2.7.1 Filtro de ventilação (opção: FV) 67 5.2.7.2 Filtro de celulose (opção: EV) 67 5.2.7.3 Filtro dessecante (opção: DB) 68 5.2.8 Dutos .................................................................................................................................. 68 5.2.8.1 Tubulações (opção: LC, LCX, OT) 68 5.2.8.2 Mangueiras (opção: LC, LCX, CS1, CS2, OT) 68 5.2.9 Filtro de óleo (opção: CS1, CS2, LC, LCX): ....................................................................... 69 5.2.10 Mancal no flange de saída (opção: VL2/3/4/6, KL2/3/4/6) .................................................. 69 5.2.11 Vedação de Taconite .......................................................................................................... 70 5.2.12 Troca do óleo...................................................................................................................... 71 5.2.13 Sistema de resfriamento interno (opção: CC)..................................................................... 72 5.2.14 Mancais no redutor ............................................................................................................. 72 5.2.15 Revisão geral...................................................................................................................... 73

6 Anexos ....................................................................................................................................................... 74 6.1 Posições padrão do dreno de óleo, respiro e nível de óleo ............................................................. 74 6.2 Posição de montagem ..................................................................................................................... 76

6.2.1 Redutores de engrenagens helicoidais .............................................................................. 76 6.2.2 Redutores de engrenagens cônicas ................................................................................... 76

6.3 Lubrificantes ..................................................................................................................................... 77 6.3.1 Graxas para rolamentos ..................................................................................................... 77 6.3.2 Tipos de óleo lubrificante .................................................................................................... 78 6.3.3 Quantidades de óleo lubrificante ........................................................................................ 80 6.3.3.1 Redutores de engrenagens helicoidais 80 6.3.3.2 Redutores de engrenagens cônicas 81

6.4 Torques de aperto dos parafusos .................................................................................................... 82 6.5 Tolerâncias para superfícies de aparafusamento ............................................................................ 82 6.6 Falhas operacionais ......................................................................................................................... 83 6.7 Vazamentos e estanqueidade .......................................................................................................... 85 6.8 Avisos para reparo ........................................................................................................................... 86

6.8.1 Reparo ................................................................................................................................ 86 6.8.2 Informações na internet ...................................................................................................... 86

6.9 Abreviaturas ..................................................................................................................................... 87

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Índice de figuras

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Índice de figuras Figura 1: Transporte de redutores padrão ............................................................................................................. 17 Figura 2: Transporte de redutores com adaptador para motor .............................................................................. 17 Figura 3: Transporte de redutores com acionamento por correia trapezoidal ....................................................... 18 Figura 4: Transporte de redutores na versão para agitadores .............................................................................. 18 Figura 5: Transporte de redutores sobre base flutuante do motor ou quadro do fundamento do motor ................ 19 Figura 6: Placa de identificação (exemplo) ............................................................................................................ 22 Figura 7: Centro de gravidade do motor ................................................................................................................ 29 Figura 8: Montagem do acoplamento sobre o eixo do motor ................................................................................ 29 Figura 9: Aplicar lubrificante sobre o eixo maciço e oco ........................................................................................ 31 Figura 10: Montagem e desmontagem do elemento de fixação ............................................................................ 32 Figura 11: Montagem do eixo maciço da máquina com eixos ocos especiais com disco de contração ................ 34 Figura 12: Disco de contração montado ................................................................................................................ 35 Figura 13: Tampa de resfriamento com serpentina montada ................................................................................ 38 Figura 14: Redutores industriais com instalações de resfriamento CS1 e CS2 .................................................... 39 Figura 15: Esquema hidráulico de redutores industriais com instalações de resfriamento CS1 e CS2................. 39 Figura 16: Desvios de montagem permitidos do braço de torque (opção D e ED) ................................................ 41 Figura 17: Montagem correta dos elementos de saída de força............................................................................ 43 Figura 18: Exemplo de um dispositivo de inserção simples .................................................................................. 44 Figura 19: Proteção por pino de comando com interruptor mecânico separado ................................................... 45 Figura 20: Verificação de uma vedação Taconite .................................................................................................. 49 Figura 21: Redutores industriais com contra recuo ............................................................................................... 54 Figura 22: Verificar o nível de óleo com a vareta medidora de óleo ...................................................................... 65 Figura 23: Verificar o nível de óleo com a vareta de verificação do nível de óleo ................................................. 66 Figura 24: Reengraxar vedação de Taconite ........................................................................................................ 70 Figura 25: Posições padrão do dreno de óleo, respiro e nível de óleo .................................................................. 74 Figura 26: Posições de montagem para redutores de engrenagens helicoidais com área de montagem padrão 76 Figura 27: Posições de montagem para redutores de engrenagens cônicas com área de montagem padrão ..... 76

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Índice de tabelas Tabela 1: Lista de versões B 1050 .......................................................................................................................... 3 Tabela 2: Descarte de materiais ............................................................................................................................ 12 Tabela 3: Denominações dos tipos de redutores .................................................................................................. 13 Tabela 4: Versões e opções .................................................................................................................................. 15 Tabela 5: Nota da placa de identificação ............................................................................................................... 23 Tabela 6: Pesos de motores IEC e NEMA ............................................................................................................ 28 Tabela 2: Pesos de motores Transnorm ............................................................................................................... 28 Tabela 7: Condição de fornecimento dos compartimentos de óleo ....................................................................... 48 Tabela 8: Rotações de liberação para contra recuos SK5..07 – SK10..07 ............................................................ 55 Tabela 9: Rotações de liberação para contra recuos SK11..07 – SK15..07 .......................................................... 56 Tabela 10: Lista de verificação obrigatória para colocação em funcionamento..................................................... 58 Tabela 11: Lista de verificação opcional para colocação em funcionamento ........................................................ 59 Tabela 12: Intervalos de inspeção e manutenção ................................................................................................. 61 Tabela 13: Posições padrão do dreno de óleo, respiro e nível de óleo ................................................................. 75 Tabela 14: Graxas para rolamentos ...................................................................................................................... 77 Tabela 15: Tabela de óleos lubrificantes ............................................................................................................... 79 Tabela 16: Quantidades de lubrificante em Redutores de engrenagens helicoidais ............................................. 80 Tabela 17: Quantidades de lubrificante em redutores de engrenagens cônicas ................................................... 81 Tabela 18: Torques de aperto dos parafusos ........................................................................................................ 82 Tabela 20: Visão geral das falhas operacionais .................................................................................................... 84 Tabela 21: Definição de vazamento com base na DIN 3761 ................................................................................. 86

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1 Avisos

1.1 Avisos gerais Leia este manual de operação cuidadosamente antes de trabalhar no redutor e colocar o redutor em funcionamento. As instruções deste manual de operação devem ser necessariamente seguidas. Este manual de operação e todas as documentações especiais relacionadas devem ser guardados na proximidade imediata do redutor.

A fábrica de redutores NORD não assume responsabilidade por danos pessoais, materiais e financeiros devido à não observação do manual de operação, erros de operação ou utilização inadequada. Peças de desgaste gerais, por ex., retentores e tampões não estão incluídas na garantia.

Caso haja outros componentes montados ou instalados no redutor (por ex., motor, sistema de resfriamento, sensor de pressão, etc.) ou componentes disponibilizados junto com o pedido (por ex., sistema de resfriamento), então também deverão ser observados os manuais de operação destes componentes.

Para motoredutores também deverá ser observado o manual de operação do motor.

Caso você não compreenda os conteúdos deste manual de operação ou necessite de manuais de operação ou informações adicionais, consulte a fábrica de redutores NORD.

1.2 Símbolos de segurança e de aviso

1.2.1 Explicação das identificações utilizadas

PERIGO Indica um perigo iminente, que poderá levar a ferimentos graves ou à morte.

AVISO Indica uma situação potencialmente perigosa, que poderá levar a ferimentos graves ou à morte.

CUIDADO Indica uma situação potencialmente perigosa, que poderá levar a ferimentos ligeiros.

ATENÇÃO Indica uma situação potencialmente danosa, que poderá levar a danos no produto ou nas suas imediações.

Informação Indica dicas de aplicação e informações úteis.

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1.3 Utilização adequada

Estes redutores servem para a geração de um movimento de giro e eles são destinados para equipamentos industriais. Os redutores somente podem ser operados de acordo com as informações constantes na documentação técnica da fábrica de redutores NORD.

O comissionamento (início da operação adequada) é proibido até que a máquina corresponda às legislações e diretivas locais válidas. A diretiva de compatibilidade eletromagnética 2004/108/EG e a diretiva de máquinas 2006/42/EG devem ser observadas em especial na respectiva área de validade.

PERIGO Perigo de explosão

Graves danos pessoais e materiais podem ser causados por explosão.

• Não é permitida a utilização em ambientes explosivos.

ADVERTÊNCIA Danos pessoais

Nas aplicações em que a falha de um redutor ou motoredutor pode causar perigo para pessoas devem ser previstas ações de segurança correspondentes.

• Bloqueie amplamente a área de perigo.

ADVERTÊNCIA Danos materiais e pessoais

Caso o redutor não seja utilizado de acordo com o dimensionamento, isso poderá causar danos no redutor ou falha prematura de componentes. Não é possível excluir a ocorrência de danos pessoais como consequência.

• Os dados técnicos da placa de identificação devem ser necessariamente cumpridos. Observar a documentação.

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1 Avisos

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1.4 Avisos de segurança

Observe todos os avisos de segurança, incluindo aqueles nos capítulos individuais deste manual de operação. Além disso, devem ser observados todos os regulamentos nacionais e demais para segurança e prevenção de acidentes.

PERIGO Graves danos pessoais

Graves danos pessoais e materiais podem ser causados pela instalação incorreta, utilização incorreta, operação errada, não observação de avisos de segurança, remoção não permitida de partes da carcaça ou coberturas de proteção bem como alterações de projeto do redutor. Todos os trabalhos como transporte, armazenamento, instalação, conexão elétrica, colocação em operação, manutenção preventiva, manutenção corretiva e reparo somente podem ser executados por pessoal técnico qualificado

• Observar o manual de operação • Observar os avisos de segurança • Observar os regulamentos de segurança e prevenção de acidentes • Antes de ligar inserir um elemento na saída ou fixar a chaveta • Não realizar alterações de projeto • Não remover dispositivos de proteção • Caso necessário, usar proteção auricular ao trabalhar nas imediações do redutor • Todas as peças rotativas exigem proteção contra o toque. Normalmente são montadas proteções da NORD.

Devem ser usadas coberturas, quando a proteção contra o toque não for obtida de outro modo.

PERIGO Danos pessoais

Redutores ou motoredutores podem apresentar superfícies quentes durante ou logo após sua operação. Existe perigo de queimadura!

• Trabalhos de montagem e manutenção somente devem ser realizados com o redutor parado e resfriado. O acionamento deve estar desenergizado e protegido contra ligamento involuntário.

• Usar luvas de proteção. • Bloquear superfícies quentes através de proteção contra o toque. • Não armazenar objetos ou materiais facilmente inflamáveis na proximidade do redutor.

ADVERTÊNCIA Danos pessoais

Graves danos pessoais e materiais podem ser causados pelo transporte inadequado.

• Não podem ser aplicadas cargas adicionais. • Os meios de transporte e elevação devem apresentar uma capacidade de carga suficiente. • Tubos e mangueiras devem ser protegidos contra danos.

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CUIDADO Danos pessoais Perigo de corte em arestas externas de adaptadores de montagem, flanges e coberturas. Congelamento ao contato em componentes metálicos na presença de baixas temperaturas. • Durante a montagem, colocação em funcionamento e inspeção/ manutenção, além do equipamento de

proteção individual use luvas de proteção e óculos de proteção adequados, para evitar ferimentos.

É recomendado providenciar reparos em produtos NORD através da assistência técnica NORD.

1.5 Documentos adicionais Informações adicionais podem ser obtidas nas documentações a seguir: • Catálogos dos redutores (G1000, G1012, G1014, G1035, G1050, G2000), • Manual de operação e de manutenção do motor elétrico., • Caso necessário, manuais de operação de opções instaladas ou disponibilizadas.

1.6 Descarte Observe os regulamentos locais válidos. Em especial coletar e descartar os lubrificantes.

Peças do redutor Material

Engrenagens, eixos, rolamentos, chavetas, anéis trava, ... Aço Carcaça do redutor, peças da carcaça, ... Ferro fundido cinzento Carcaças de redutor de metal leve, peças de carcaça de metal leve, ... Alumínio Coroas helicoidais, buchas, ... Bronze Retentores, tampões, elementos de borracha, ... Elastômero com aço Peças de acoplamento Plástico com aço Juntas de vedação Material vedante isento de amianto Óleo para redutores Óleo mineral aditivado Óleo sintético para redutores (adesivo: CLP PG) Lubrificante com base em poliglicol Serpentina de resfriamento, massa de embutimento da serpentina, aparafusamento

Cobre, epóxi, latão

Tabela 2: Descarte de materiais

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2 Descrição do redutor

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2 Descrição do redutor

2.1 Denominações dos tipos de redutores

Tipos de redutores / denominações de tipos

Redutores de engrenagens helicoidais

Redutores de engrenagens cônicas

2 estágios 3 estágios 3 estágios 4 estágios

SK 5207 SK 5307 SK 5407 SK 5507 SK 6207 SK 6307 SK 6407 SK 6507 SK 7207 SK 7307 SK 7407 SK 7507 SK 8207 SK 8307 SK 8407 SK 8507 SK 9207 SK 9307 SK 9407 SK 9507 SK 10207 SK 10307 SK 10407 SK 10507 SK 11207 SK 11307 SK 11407 SK 11507 SK 12207 SK 12307 SK 12407 SK 12507 SK 13207 SK 13307 SK 13407 SK 13507 SK 14207 SK 14307 SK 14407 SK 14507 SK 15207 SK 15307 SK 15407 SK 15507

Tabela 3: Denominações dos tipos de redutores

Redutores duplos são redutores compostos por dois redutores individuais.

Os redutores SK 5207 – SK 15507 devem receber o tratamento de acordo com este manual. Para outros redutores (não industriais) deve ser utilizado o manual de montagem B1000.

Denominação de tipo Redutor duplo: por ex., SK 13307 / 7282 (composto dos redutores individuais SK 13307 e SK 7282).

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Versões / Opções A

brev

iatu

ras

Descrição

Info

rmaç

ão d

a pl

aca

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3

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4

Abr

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Descrição

Info

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Vej

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3

Vej

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capí

tulo

4

A Versão com eixo oco X X …K com acoplamento elástico X

B Elemento de fixação X X …T com acoplamento hidrodinâmico X

CC Serpentina de resfriamento X X X MS… Base flutuante do motor X X

CS1 Sistema de resfriamento óleo / água

X X X …B com freio X

CS2 Sistema de resfriamento óleo / ar X X X …K com acoplamento elástico X

D Braço de torque X X …T com acoplamento hidrodinâmico X

EA Eixo de saída oco estriado X X MT Assento do motor X X

ED Braço de torque elástico X NEMA Montagem do motor normalizada

NEMA X

EV Eixo de saída maciço estriado X OH Aquecedor de óleo X X

EW Eixo de saída estriado OT Reservatório de nível de óleo X

F Flange de bloco X X PT100 Sensor de temperatura X

FAN Ventilador X R Catraca X X

FK Flange de colar X S Disco de contração X X

F1 Flange de acionamento X V Eixo de saída maciço X

H/H66 Tampa de proteção contra toque X X VL Mancal reforçado X

IEC Montagem do motor normalizada IEC

X VL2 Versão para agitadores - Mancal reforçado

X X

KL2 Versão para agitadores - Mancal padrão X X VL3

Versão para agitadores - Mancal reforçado - Drywell

X X

KL3 Versão para agitadores - Mancal padrão - Drywell

X X VL4 Versão para agitadores - Mancal reforçado - True Drywell

X X

KL4

Versão para agitadores - Mancal padrão - True Drywell

X X VL6

Versão para agitadores - Mancal reforçado - True Drywell - Fixação por pés

X X

KL6

Versão para agitadores - Mancal padrão - True Drywell - Fixação por pés

X X X VL5

Versão com flange para extrusora

X X

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2 Descrição do redutor

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Versões / Opções A

brev

iatu

ras

Descrição

Info

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Vej

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3

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4

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s

Descrição

Info

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Vej

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tulo

3

Vej

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capí

tulo

4

L Eixo de saída maciço em ambos os lados

X W Uma ponta do eixo de acionamento livre

LC(X)1)

Lubrificação recirculante X X X W2 duas pontas do eixo de

acionamento livres

MC Console de motor X W3 três pontas do eixo de

acionamento livres

MF... Quadro do fundamento do motor X X WX Acionamento auxiliar X

…B com freio X 1) com controlador de pressão

Tabela 4: Versões e opções

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Redutores industriais – Manual de operação e montagem

16 B 1050 pt-BR-1817

3 Manual de montagem, armazenamento, preparação, instalação

Por favor, observe todos os avisos gerais de segurança ( 1.4 "Avisos de segurança"), os avisos de segurança nos capítulos individuais e a utilização adequada ( 1.3 "Utilização adequada").

3.1 Transporte do redutor

ADVERTÊNCIA Perigo devido a cargas pesadas

São possíveis graves ferimentos e danos materiais devido a queda, oscilação ou tombamento de cargas pesadas.

• Para evitar danos pessoais a área de perigo deverá ser amplamente bloqueada. • A permanência sob o redutor durante o transporte representa risco de vida. • Utilize meios de transporte suficientemente dimensionados e adequados. Os meios de içamento devem

ser dimensionados para o peso do redutor. O peso do redutor pode ser obtido nos papéis de remessa ou catálogo do produto.

• Caso esteja aplicado ao motor dos motoredutores um parafuso com olhal adicional, este não deverá ser usado.

• Para o transporte do redutor este poderá ser içado somente pelos quatro olhais de transporte previstos para isso.

CUIDADO Perigo de escorregar

Danos de transporte no redutor ou nos componentes do redutor podem causar vazamento de lubrificantes. O vazamento de lubrificantes causa perigo de escorregar.

• O acionamento deverá ser verificado e somente poderá ser montado se não houver danos por transporte ou vazamentos. Em especial devem ser examinados os retentores e tampões, quanto a danos.

ATENÇÃO Dano ao redutor

O manuseio incorreto pode causar danos ao redutor.

• Evite os danos ao redutor. Impactos sobre extremidades de eixo em balanço causam danos dentro do redutor.

• As pontas dos eixos não podem ser usadas para o transporte, pois isso causa danos consideráveis ao redutor.

Em caso de versões bem diferentes das representações a seguir ou com unidades de acionamento e componentes adicionais poderá ser necessário um ponto de içamento adicional.

Neste caso, entre em contato com a Assistência Técnica NORD.

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3 Manual de montagem, armazenamento, preparação, instalação

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3.1.1 Redutores padrão

Redutores só podem ser transportados através de terminais em U e cintas ou correntes para içamento em um ângulo de 90 ° a 70 ° com a horizontal.

Figura 1: Transporte de redutores padrão

3.1.2 com adaptador para motor

Redutores com adaptador para motor só podem ser transportados através de terminais em U e cintas ou correntes para içamento em um ângulo de 90 ° a 70 ° com a horizontal.

Os parafusos com olhal no motor não podem ser usados para o transporte.

Figura 2: Transporte de redutores com adaptador para motor

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Redutores industriais – Manual de operação e montagem

18 B 1050 pt-BR-1817

3.1.3 com acionamento por correia trapezoidal

Redutores com acionamento por correia trapezoidal só podem ser transportados através de terminais em U e cintas ou correntes para içamento em um ângulo de 90 ° a 70 ° com a horizontal.

Os parafusos com olhal no motor bem como o console do motor não podem ser usados para o transporte.

Figura 3: Transporte de redutores com acionamento por correia trapezoidal

3.1.4 Na versão para agitadores

Redutores na versão para agitadores só podem ser transportados terminais em U e cintas ou correntes para içamento em um ângulo de 90 ° a 70 ° com a horizontal.

Os parafusos com olhal no motor não podem ser usados para o transporte.

Figura 4: Transporte de redutores na versão para agitadores

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3 Manual de montagem, armazenamento, preparação, instalação

B 1050 pt-BR-1817 19

3.1.5 sobre base flutuante do motor ou quadro do fundamento do motor

Redutores sobre base flutuante do motor ou quadro do fundamento do motor só podem ser transportados através de terminais em U e cintas ou correntes para içamento em um ângulo de 90 ° a 70 ° com a horizontal. Podem ser usados somente os pontos de içamento na base flutuante do motor ou no quadro do fundamento do motor.

Figura 5: Transporte de redutores sobre base flutuante do motor ou quadro do fundamento do motor

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3.2 Armazenamento Em caso de armazenamento de curta duração, observar o seguinte antes da colocação em operação: • Armazenamento na posição de instalação ( 6.2 "Posição de montagem") proteger os redutores

contra tombamento, • olear levemente as superfícies desprotegidas da carcaça e dos eixos, • armazenamento em recintos secos, • temperatura sem grandes oscilações na faixa – 5 °C até + 50 °C, • umidade relativa do ar menor do que 60 %, • sem incidência solar direta ou de luz UV, • sem produtos agressivos ou corrosivos (ar contaminado, ozônio, gases, solventes, ácidos,

soluções alcalinas, sais, radioatividade, etc.) no ambiente. • sem tremores ou vibrações.

3.3 Armazenamento de longo prazo

CUIDADO Danos pessoais

O armazenamento errado ou prolongado demais pode causar falha de funcionamento do redutor.

• Caso seja ultrapassada a duração permitida do armazenamento, execute uma inspeção do redutor antes da colocação em funcionamento.

Informação Armazenamento de longo prazo

Em caso de tempos de armazenamento ou parada acima de 9 meses a fábrica de redutores NORD recomenda a opção armazenamento de longo prazo.

• Com a opção de armazenamento de longo prazo e as ações listadas abaixo é possível um armazenamento em torno de 2 anos. Como a solicitação real depende muito das condições locais, as informações de tempo devem ser consideradas somente como valores direcionais.

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3 Manual de montagem, armazenamento, preparação, instalação

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Condição do redutor e do recinto de armazenamento para um armazenamento de longo prazo antes da colocação em funcionamento:

• Armazenamento na posição de instalação (<dg_ref_source_inline>Bauformen und Wartung</dg_ref_source_inline>) proteger os redutores contra tombamento,

• Danos por transporte na pintura externa devem ser corrigidos. As superfícies de contato dos flanges e extremidades de eixos devem ser verificadas, se foi aplicado um produto protetor contra corrosão adequado, caso necessário aplicar um produto protetor contra corrosão adequado nas superfícies.

• Os redutores com a opção armazenamento de longo prazo estão preenchidos completamente com lubrificante ou têm mistura de produto anti-corrosivo VCI no óleo do redutor (veja adesivo no redutor) ou estão sem preenchimento de óleo, mas com pequena quantidade de concentrado VCI.

• Armazenamento em recintos secos. • Em regiões tropicais o acionamento deve ser protegido contra o ataque de insetos. • Temperatura sem grandes oscilações na faixade - 5 °C até 40 °C. • Umidade relativa do ar menor do que 60 %. • Sem incidência solar direta ou de luz UV. • Sem produtos agressivos ou corrosivos (ar contaminado, ozônio, gases, solventes, ácidos,

soluções alcalinas, sais, radioatividade, etc.) no ambiente. • Sem tremores ou vibrações.

Ações durante o período de armazenagem ou parada

• Caso a umidade relativa do ar seja < 50 % então o redutor poderá ser armazenado até 3 anos.

Ações antes da colocação em funcionamento

• Caso o tempo de armazenamento ou de parada ultrapasse 2 anos ou se durante um armazenamento mais curto a temperatura desviou muito da faixa normal, então o lubrificante do redutor deverá ser trocado antes da colocação em funcionamento.

• Para redutores completamente preenchidos o nível de óleo deverá ser reduzido de acordo com a forma construtiva, antes da colocação em funcionamento.

• Para redutores sem preenchimento de óleo, o nível de óleo deverá ser completado de acordo com a forma construtiva, antes da colocação em funcionamento O concentrado VCI pode permanecer dentro do redutor. A quantidade e o tipo de lubrificante devem ser preenchidos de acordo com as informações na placa de identificação.

3.4 Teste do redutor

ATENÇÃO Dano ao redutor

O motoredutor deverá ser verificado e somente poderá ser montado se:

• não houver danos, por ex., devido ao armazenamento ou transporte. Em especial devem ser examinados anéis de vedação para eixos, tampões e coberturas, quanto a danos.

• não houver vazamentos ou perdas de óleo visíveis, • não houver corrosão ou outras indicações de armazenamento incorreto ou com unidade, • os materiais de embalagem tiverem sido completamente removidos.

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3.5 Verificação dos dados da placa de identificação

ATENÇÃO Dano ao redutor

A placa de identificação deve ser verificada e o motoredutor somente pode ser colocado em operação se:

• For assegurado que o tipo de redutor, todos os dados técnicos e a identificação correspondem às informações do projeto do equipamento ou da máquina.

A placa de identificação deve ser fixa ao redutor e não pode estar exposta à sujidade permanente. Caso uma placa de identificação esteja ilegível ou danificada, entre em contato com a Assistência Técnica NORD.

Figura 6: Placa de identificação (exemplo)

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3 Manual de montagem, armazenamento, preparação, instalação

B 1050 pt-BR-1817 23

Explicação da placa de identificação

Nº. Abreviaturas Unidade Denominação Vide capítulo

1

- Código de barras matricial

2 Tipo SK - Tipo de redutor NORD 2.1

3

- Modo de operação

4

- Ano de fabricação

5 Nº. - Número de fabricação

6 M2 Nm Torque nominal do eixo de saída do redutor

7 P1 kW Potência de acionamento/motor

8

kg Peso de acordo com a versão de pedido

9 i - Relação de transmissão total do redutor

10

- Posição de montagem 6.2

11 n2 rpm Rotação nominal do eixo de saída do redutor

12

- Tipo, viscosidade e quantidade de óleo 6.3.2

13

- Número de material do cliente

14 fB - Fator de serviço

Tabela 5: Nota da placa de identificação

3.6 Verificação da forma construtiva

ATENÇÃO Dano ao redutor

A forma construtiva deve ser verificada e o motoredutor somente pode ser colocado em operação se:

• O redutor estiver instalado na posição de montagem correta ( 6.2 "Posição de montagem") conforme indicação da placa de identificação ( 3.5 "Verificação dos dados da placa de identificação").

• A posição de montagem não puder ser alterada em operação. • Todas as fixações previstas tiverem sido utilizadas. • Os dispositivos de controle do óleo, dreno do óleo e respiro forem de fácil acesso ( 6.1 "Posições padrão do

dreno de óleo, respiro e nível de óleo").

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3.7 Preparação para a instalação

CUIDADO Danos pessoais

Danos por transporte podem causar falhas no funcionamento do redutor com consequentes danos materiais e pessoais.

• Verifique os produtos logo após o recebimento, quanto a danos por transporte e danos da embalagem. Avise os danos imediatamente à empresa transportadora. Redutores com danos por transporte eventualmente não poderão ser colocados em funcionamento.

• O acionamento deverá ser verificado e somente poderá ser montado se não houver vazamentos. Em especial devem ser examinados os retentores e tampões, quanto a danos.

• Observe o vazamento de lubrificantes, há risco de escorregar.

O motoredutor está protegido contra corrosão em todas as superfícies usinadas e eixos, através de aplicação de óleo / graxa ou produto anti-corrosivo antes do transporte.

Antes da montagem remova cuidadosamente o óleo /graxa ou produto anti-corrosivo e eventuais sujidades de todos os eixos e superfícies de flanges.

Informação Quantidade de óleo para preenchimento

Os redutores e motoredutores são fornecidos de série sem abastecimento de óleo na fábrica. Para o abastecimento deve ser consultado o tipo e quantidade de óleo lubrificante na placa de identificação ( 3.5 "Verificação dos dados da placa de identificação").

A quantidade de óleo lubrificante indicada no capítulo 6.3.3 "Quantidades de óleo lubrificante" deve ser considerada como valor direcional e poderá variar de acordo com a relação de transmissão. O valor indicado na placa de identificação é específico para o pedido, portanto é mais preciso.

Opcionalmente o redutor poderá vir abastecido com lubrificante. Em todo o caso, antes da colocação em funcionamento deve ser verificado o nível de óleo conforme capítulo 5.2.6 "Nível de óleo".

Em casos de aplicação, nos quais a direção de giro errada pode causar danos ou riscos, a direção de giro correta do eixo de saída deverá ser verificada através de um funcionamento de teste do redutor em condição não acoplada, assegurando-a para o funcionamento posterior.

Reservatório de nível de óleo (opção: OT) já estão montados por padrão quando do fornecimento do redutor. Não sendo este o caso, a posição prevista pode ser vista na folha de dados do pedido.

Em redutores com contra recuo integrado há setas aplicadas sobre o redutor nos lados de acionamento e de saída. As pontas das setas indicam a direção de giro do redutor. Ao conectar o motor e no comando do motor deverá ser assegurado que o redutor gire somente na direção de giro correta, por ex., através de um teste do campo de giro.

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ATENÇÃO Dano ao redutor

Em redutores com catraca integrada a comutação do motor de acionamento para a direção bloqueada, isto é, a direção de giro errada poderá causar danos ao motoredutor.

• Observe a direção de giro correta.

ATENÇÃO Dano ao redutor

Danos ao redutor devido ao ambiente agressivo ou corrosivo.

• Deve ser assegurado que não haja materiais agressivos e corrosivos no ambiente de instalação ou que surjam posteriormente, durante o funcionamento, que possam atacar metais, lubrificantes ou elastômeros. Em caso de dúvida consultar a fábrica de redutores NORD, eventualmente serão necessárias ações especiais.

ATENÇÃO Dano ao redutor

Redutores abastecidos com concentrado VCI (armazenamento de longo prazo) estão totalmente fechados para o armazenamento.

• Cuide para que o respiro seja montado e destravado se necessário, antes da colocação do motoredutor em funcionamento. A posição de montagem pode ser vista na folha de dados do pedido.

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3.8 Instalação do redutor

ADVERTÊNCIA Perigo devido a cargas pesadas

Possíveis ferimentos e danos ao redutor devido ao içamento errado.

• Os pontos de içamento previstos no redutor devem ser usados durante a instalação do redutor ( 3.1 "Transporte do redutor").

• Não aplicar cargas adicionais ao redutor. • Deve ser evitada a tração inclinada nos parafusos com olhal.

ADVERTÊNCIA Perigo de queimadura

Redutores ou motoredutores podem apresentar superfícies quentes durante ou logo após sua operação.

• Superfícies quentes diretamente acessíveis devem ser cobertas por uma proteção contra o toque.

ADVERTÊNCIA Danos pessoais

Caso a base ou a fixação do redutor não sejam suficientemente dimensionados, o redutor poderá se soltar, cair ou girar descontroladamente.

• A base e a fixação do redutor devem ser dimensionados de acordo com o peso e o torque. Todos os parafusos devem ser usados para a fixação do redutor.

ATENÇÃO Dano ao redutor

Possíveis danos ao redutor devido ao superaquecimento. Durante a instalação devem ser observados os seguintes pontos.

• Permitir o acesso desimpedido da corrente de ar a todos os lados do redutor. • Prever suficiente espaço livre em torno do redutor. • Observar no mínimo um espaço livre de 30° na abertura de sucção para o ventilador. • Nos motoredutores o ar de resfriamento do ventilador do motor deve poder fluir desimpedido ao redutor. • Não realizar encapsulamentos ou revestimentos do redutor / motoredutor. • Não expor o redutor a radiações carregadas com energia. • Não dirigir o ar de saída quente de outros agregados em direção ao redutor / motoredutor. • A base ou o flange no qual o redutor está fixo não pode conduzir calor ao redutor durante o funcionamento. • Não permitir descargas de poeiras na proximidade do redutor.

Caso não seja possível atender às condições citadas acima deverá ser consultada a Fábrica de Redutores NORD.

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ATENÇÃO Dano ao redutor

Forças aplicadas devido a erros de montagem podem causar danos precoces ao redutor.

• O redutor e a base devem ser alinhados precisamente de acordo com o eixo da máquina a acionar, para não aplicar ao redutor forças adicionais devido ao desalinhamento.

A base na qual o redutor é fixo devem ser de baixa vibração, rígida à torção e plana.

A planeza da superfície de aparafusamento na base deve ser executada com a precisão correspondente ( 6.5 "Tolerâncias para superfícies de aparafusamento").

Eventuais sujeiras nas superfícies de aparafusamento do redutor e da base devem ser cuidadosamente removidas.

O fundamento deve estar dimensionado de acordo com o torque, sob consideração das forças que agem sobre o redutor. Montagem sobre bases moles demais pode causar desalinhamentos radiais e axiais durante a operação, os quais não são mensuráveis na condição parada.

Durante a fixação do redutor sobre um funamento de concreto com utilização de chumbadores ou blocos de fundamento devem ser previstos recuos correspondentes no fundamento. Trilhos para esticamento devem ser colocados alinhados antes do vazamento do fundamento de concreto.

Para a fixação do redutor devem ser previstos parafusos com uma qualidade mínima de 8.8. Apertar os parafusos com os torques de aperto correspondentes ( 6.4 "Torques de aperto dos parafusos").

Informação Alinhamento

A vida útil dos eixos, mancais e acoplamentos depende principalmente da precisão de alinhamento entre os eixos. Por isso, sempre deve ser objetivado o desvio zero durante o alinhamento. Para isso, também devem ser obtidos, por ex., os requisitos dos acoplamento dos manuais especiais de operação.

As tolerâncias das pontas de eixo e das dimensões de conexão do flange devem ser obtidas da folha de dados do pedido.

ATENÇÃO Dano ao redutor

Danos aos mancais e danos em peças dentadas devido à passagem de energia elétrica.

• Em todo o caso a carcaça do redutor deve ser aterrada. • Em motoredutores o aterramento deve ser assegurado na ligação do motor. • Não são permitidos trabalhos de solda no redutor. • Não utilizar o redutor como ponto de massa para trabalhos de solda, caso contrário haverá danos aos

mancais e peças dentadas.

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3.9 Motor (opção: IEC, NEMA)

ADVERTÊNCIA Perigo de ferimentos

Durante a montagem e manutenção de um acoplamento as peças em rotação rápida podem causar graves ferimentos.

• Proteger o acionamento contra o ligamento não intencional. • Deverá ser observado o manual de operação / de montagem do acoplamento aplicado.

Os pesos do motor bem como a dimensão X indicados na tabela a seguir não devem ser ultrapassados na montagem a um adaptador IEC / adaptador NEMA:

Pesos de motor máximos permissíveis IEC e NEMA

IEC 132 160 180 200 225 250 280 315

NEMA 210T 250T 280T 324T 326T 365T

Centro de gravidade

X max1) [mm] 200 259 300 330 370 408 465 615

Peso [kg] 100 200 250 350 500 700 1000 1500

1) veja Figura 7 para a dimensão X máxima permitida

Tabela 6: Pesos de motores IEC e NEMA

Pesos de motor máximos permissíveis Transnorm

Transnorm 315 355

Centro de gravidade

X max1) [mm] 615 615

Peso [kg] 1500 1500

1) veja Figura 7 para a dimensão X máxima permitida

Tabela 2: Pesos de motores Transnorm

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Figura 7: Centro de gravidade do motor

Ao ultrapassar os valores indicados nas tabelas deverá ser consultada a Fábrica de Redutores NORD.

Montagem de um motor com acoplamento com dentes padrão (Rotex®)

ATENÇÃO Dano ao redutor

Durante a montagem deverá ser observada a documentação em separado do fabricante do acoplamento.

1. Limpar e verificar o eixo do motor e as superfícies de flange do motor e do adaptador quanto a danos. As dimensões de fixação e tolerâncias do motor devem corresponder à DIN EN 50347 ou NEMA MG1 Parte 4.

2. Colocar a metade do acoplamento sobre o eixo do motor de modo que a chaveta do motor entre na ranhura da metade do acoplamento ao ser inserida.

3. Inserir a metade do acoplamento sobre o eixo do motor, de acordo com as informações do fabricante do motor. A face de topo da ponta de eixo do motor deverá ser ajustada plana com o acoplamento.

Figura 8: Montagem do acoplamento sobre o eixo do motor

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4. Travar a metade do acoplamento com o pino roscado. Para isso o pino roscado deverá ser travado

ao adicionar cola trava, por ex., Loctite 242 ou Loxeal 54-03 e apertado com o torque correspondente 6.4 "Torques de aperto dos parafusos".

5. É recomendada uma vedação das superfícies do flange do motor e adaptador em caso de montagem em ambiente externo e úmido. Antes da montagem do motor, molhar as superfícies do flange com um vedante de superfícies, por ex., Loctite 574 ou Loxeal 58-14, de modo que o flange esteja vedado após a montagem.

6. Montar o motor ao adaptador, não esquecendo a coroa dentada fornecida.

7. Apertar os parafusos do adaptador IEC / adaptador NEMA com o torque correspondente ( 6.4 "Torques de aperto dos parafusos").

Em caso de uso de outro tipo de acoplamento, a sequência da montagem deve ser consultada na documentação do respectivo fabricante.

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B 1050 pt-BR-1817 31

3.10 Redutor com eixo oco (opção: A, EA)

ATENÇÃO Dano ao redutor

Em caso de montagem incorreta podem ser danificados mancais, engrenagens, eixos ou a carcaça.

• A montagem do redutor com eixo oco sobre o eixo maciço da máquina deve ser realizada com dispositivos de inserção adequados, os quais não apliquem forças axiais nocivas ao redutor. Em especial é proibido bater no redutor com um martelo.

A montagem e a posterior desmontagem são facilitadas ao aplicar um lubrificante com ação anti-corrosiva (por ex., NORD Anti-Corrosion nº. art. 089 00099) nos locais descritos. A graxa ou produto anti-corrosivo excedente poderá sair após a montagem e eventualmente gotejar. Limpe cuidadosamente o eixo de saída após o período de amaciamento de aprox. 24. h. Esta saída de graxa não representa um vazamento do redutor.

Atenção: Não para redutores com disco de contração ( 3.10.2 "Disco de contração (opção: S)")!

Figura 9: Aplicar lubrificante sobre o eixo maciço e oco

O comprimento necessário da chaveta para o eixo maciço da máquina deve ser dimensionado pelo cliente de modo que seja assegurada uma transmissão segura das forças.

Em caso de uso de um estriado (opção: EA) para a transmissão de força deve ser assegurado que os dentes no eixo maciço da máquina sejam executados no tamanho certo e com as tolerâncias corretas.

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3.10.1 Elemento de fixação (opção: B)

Informação Elemento de fixação

Com o elemento de fixação (opção B) o redutor poderá ser fixo sobre eixos maciços com e sem face de encosto. O parafuso do elemento de fixação deve ser apertado com o torque correspondente ( 6.4 "Torques de aperto dos parafusos").

Montagem Descrição

1 Elemento de fixação

2 Anel trava

3 Barra roscada

4 Porca roscada

5 Parafuso trava

Fixação 6 Tampão

7 Barra roscada

8 Elemento de desmontagem

9 Porca roscada

Desmontagem

Figura 10: Montagem e desmontagem do elemento de fixação

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3.10.2 Disco de contração (opção: S)

CUIDADO Perigo de ferimentos Em caso de montagem e desmontagem incorreta do disco de contração há risco de ferimentos.

ATENÇÃO Dano ao redutor

Durante a montagem deverá ser observada a documentação em separado do fabricante do disco de contração.

ATENÇÃO Dano ao redutor

Em caso de montagem incorreta podem ser danificados mancais, engrenagens, eixos e carcaças.

• A montagem do redutor com eixo oco sobre o eixo maciço da máquina deve ser realizada com dispositivos de inserção adequados, os quais não apliquem forças axiais nocivas ao redutor. Em especial é proibido bater no redutor com um martelo.

• Caso os parafusos de fixação do disco de contração sejam apertados sem o eixo maciço instalado, o eixo oco poderá se deformar de forma permanente. Não apertar os parafusos de fixação sem o eixo maciço instalado.

• Em caso de nova montagem do disco de contração os parafusos de fixação devem ser limpos e a rosca e o encosto da cabeça devem ser tratados com graxa sem Molykote.

ATENÇÃO Dano ao redutor

Eixos ocos com disco de contração não podem ser montados em eixos maciços de máquina com face de encosto, para evitar um tensionamento ou atrito entre o eixo oco e a face de encosto.

O diâmetro externo do eixo do cliente deve ter uma tolerância g6 se maior que 160 mm ou h6 se igual ou menor que 160 mm, desde que não esteja indicado de outro modo na folha de dados do pedido. A tolerância de ajuste deve ser executada conforme DIN EN ISO 286.

O material do eixo do cliente deve ter um limite de elasticidade mínimo de 360 N/mm2. Isso fará com que a força de fixação não cause uma deformação permanente.

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Sequência de montagem padrão:

1. Remover a tampa de cobertura eventualmente existente

2. Soltar os parafusos de fixação do disco de contração, mas não retirá-los. Reapertar novamente de leve manualmente, até que seja eliminada a folga entre os flanges e o anel interno.

3. Inserir o disco de contração até a posição especificada (veja a folha de dados do pedido).

4. O eixo maciço da máquina deve ser completamente desengraxado antes da montagem.

a. Em caso de eixo oco padrão não deve ser aplicada graxa sobre o eixo maciço da máquina.

b. Em caso de eixo oco especial com bucha de bronze o eixo maciço da máquina deve ser engraxado na área que posteriormente terá contato com a luva dentro do eixo oco do redutor (Figura 11). O assento de fixação do disco de contração deve ser necessariamente mantido livre de graxa.

1 Livre de graxa nesta área

Figura 11: Montagem do eixo maciço da máquina com eixos ocos especiais com disco de contração

5. O eixo oco do redutor bem como sua bucha devem ser completamente desengraxados, para evitar um engraxamento indesejado na área da união por contração durante a montagem.

6. Inserir o eixo maciço da máquina no eixo oco de modo que a região da união por contração seja totalmente aproveitada.

7. Apertar os parafusos de fixação do disco de contração sequencialmente e de modo uniforme no sentido horário, ao longo de várias voltas.

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8. Após o aperto dos parafusos de fixação a face frontal do anel interno lado dos parafusos deverá

estar encostada sobre a face frontal do anel externo. A condição de aperto do disco de contração deve ser verificada visualmente dessa forma (Figura 12).

Figura 12: Disco de contração montado

9. O eixo oco do redutor e o eixo maciço da máquina devem ser identificados com uma marcação, para poder reconhecer um posterior escorregamento sob carga.

Sequência de desmontagem padrão:

1. Soltar os parafusos de fixação do disco de contração sequencialmente e de modo uniforme no sentido horário, ao longo de várias voltas. Não remover os parafusos de fixação de suas roscas.

2. Caso após aprox. um giro de todos os parafusos o anel interno não se solte sozinho do anel interno, o anel externo poderá ser descolado com ajuda das roscas sacadoras. Para isso, a quantidade necessária de parafusos de fixação é rosqueada uniformemente para dentro das roscas sacadoras, até que o anel externo se separe do anel interno.

3. Remover o redutor do eixo maciço da máquina.

Caso um disco de contração tenha estado em uso por tempo prolongado ou esteja sujo, então este deverá ser desmontado antes de uma nova montagem, limpo e as superfícies cônicas (cone) receber aplicação com Molykote G-Rapid plus ou um lubrificante similar. Os parafusos devem ser tratados com graxa sem Molykote na rosca e na face de contato da cabeça. Em caso de danos ou corrosão os elementos danificados devem ser substituídos.

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3.11 Redutor na versão com flange (opção: F, FK, VL2/3/4/5, KL2/3/4)

ATENÇÃO Dano ao redutor

Uma aplicação adicional de forças pelo tensionamento do redutor pode causar danos.

• Redutores na versão com flange somente podem ser aparafusados com a máquina a acionar através do flange.

• A superfície de aparafusamento da máquina a acionar deve ser executada conforme as tolerâncias do capítulo 6.5 "Tolerâncias para superfícies de aparafusamento".

• O flange da máquina a acionar deve ser executado visando baixa vibração e rigidez à torção • As superfícies de aparafusamento de ambos os flanges devem estar limpas.

O diâmetro do círculo de furação e o tamanho das furações roscadas no flange do redutor devem ser obtidas da folha de dados do pedido.

3.12 Quadro de base do motor e base flutuante do motor (opção: MS, MF)

ADVERTÊNCIA Perigo de ferimentos

Perigo de ferimentos devido a peças em rotação rápida com coberturas desmontadas:

• Proteger o acionamento contra o ligamento não intencional • Para acoplamentos e freios deve ser observado o manual de operação/de montagem do respectivo

fabricante.

ATENÇÃO Dano ao redutor

Componentes entre motor e redutor, por exemplo, embreagens hidráulicas ou freios são fornecidos pré-ajustados:

• O alinhamento e ajuste destes componentes deve ser verificado de acordo com a documentação do fabricante, antes da colocação em funcionamento do redutor.

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3.13 Assento do motor (opção: MT)

ADVERTÊNCIA Perigo de ferimentos

Perigo de ferimentos devido a peças em rotação rápida com coberturas desmontadas:

• Proteger o acionamento contra o ligamento não intencional

ATENÇÃO Dano ao redutor

Redutores com assento do motor e acionamento por correias são fornecidos pré-ajustados:

• O alinhamento do motor bem como o esticamento da correia devem ser verificados antes da colocação em funcionamento do redutor.

3.14 Sistema de resfriamento interno (opção: CC)

ADVERTÊNCIA Perigo de ferimentos

Possíveis ferimentos devido ao alívio de pressão.

• Todos os trabalhos no redutor devem ser realizados somente com circuito de resfriamento despressurizado

Para a entrada e a saída do fluido de resfriamento há conexões com rosca no redutor ou na tampa da carcaça, para a montagem de tubulações e mangueiras. O tamanho exato das roscas para tubo pode ser vista na folha de dados do pedido.

Remover os tampões dos bicos roscados antes da montagem e lavar a serpentina, para que não possam entrar sujeiras no sistema de resfriamento. Os bicos de conexão devem ser ligados ao circuito de resfriamento, a ser fabricado pelo cliente. A direção de passagem do fluido de resfriamento é qualquer.

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ATENÇÃO Dano ao redutor

Os bicos não podem ser torcidos durante e após a montagem, caso contrário a serpentina poderá ser danificada.

• Deve ser assegurado que forças axiais externas não possam agir sobre a serpentina.

Caso haja um controlador de vazão a montante da serpentina, a conexão deverá ser prolongada de acordo. Então a alimentação da água de resfriamento deve ser feita através do controlador de vazão. Deverá ser observado o manual de operação do controlador de vazão.

1 Serpentina de resfriamento

Figura 13: Tampa de resfriamento com serpentina montada

3.15 Sistema de resfriamento externo (opção: CS1, CS2)

ATENÇÃO Dano ao redutor Durante a montagem deverá ser observada a documentação em separado do fabricante do sistema de resfriamento.

Conecte o sistema de resfriamento de acordo com a Figura 14. Sob consulta com a NORD podem ser acordados outros pontos de conexão, os quais devem ser obtidos da folha de dados do pedido.

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Nota

1 Conexão de sucção do redutor 2 Conexão de sucção

bomba / sistema de resfriamento

3 Conexão de pressão do sistema de resfriamento

4 Conexão de pressão do redutor

5 Monitoramento da temperatura (opcional)

6 Conexão da água de resfriamento

Figura 14: Redutores industriais com instalações de resfriamento CS1 e CS2

Nota

1 Conexão de sucção

2 Bomba

3 Trocador de calor

4 Conexão de pressão do sistema de resfriamento

5 Monitoramento de temperatura

6 Conexão da água de resfriamento

Figura 15: Esquema hidráulico de redutores industriais com instalações de resfriamento CS1 e CS2

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3.16 Lubrificação recirculante (opção: LC, LCX)

ATENÇÃO Dano ao redutor

Durante a montagem deverá ser observada a documentação em separado do fabricante do sistema de resfriamento externo ou do sensoriamento.

Para redutores com lubrificação recirculante normalmente são usadas bombas com motor ou com flange. No fornecimento elas já vêm montadas no redutor e todas as tubulações estão corretamente conectadas.

O acionamento da bomba com flange é feito pelo eixo de acionamento do redutor. A bomba com motor possui um acionamento separado.

Normalmente lubrificações recirculantes estão equipadas com um pressostato. A conexão bem como a avaliação deste sensor devem ser asseguradas pelo proprietário.

Informação Combinação com conjunto de resfriamento externo

Para uma combinação de lubrificação recirculante com um conjunto de resfriamento externo, as tubulações de pressão e de sucção entre a lubrificação recirculante e o conjunto de resfriamento devem ser conectadas durante a montagem do redutor. As posições das conexões devem ser obtidas da folha de dados do pedido.

3.17 Braço de torque (opção: D, ED)

ATENÇÃO Dano ao redutor

A não observação dos pontos a seguir pode causar danos ao redutor:

• O braço de torque não deve ser tensionado por desalinhamento durante a montagem ou em operação, caso contrário poderá ser reduzida a vida útil do mancal do eixo de saída.

• O braço de torque não é adequado para a transmissão de forças transversais.

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A montagem deve ser feita do lado da máquina de trabalho, para manter o reduzido o momento fletor no eixo da máquina. São permitidas uma carga de tração e de compressão, bem como a instalação para cima e para baio.

Para redutores helicoidais com adaptador para motor o braço de torque se encontra em frente ao adaptador para motor.

Nota

1 Cabeça em U com pino 2 Pino roscado 3 Cabeça articulada livre de manutenção 4 Placa em U com pino

Figura 16: Desvios de montagem permitidos do braço de torque (opção D e ED)

O comprimento do braço de torque (opção: D) pode ser ajustado dentro de determinada faixa.

O redutor é alinhado horizontalmente através do pino roscado e das porcas do braço de torque e a seguir é travado com as contraporcas.

Apertar o aparafusamento do braço de torque com o torque correspondente ( 6.4 "Torques de aperto dos parafusos") e proteger contra soltura (por ex., com Loctite 242, Loxeal 54-03).

O braço de torque opção ED tem um elemento elástico integrado e não pode ser ajustado em comprimento.

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3.18 Aquecedor de óleo (opção: OH)

ADVERTÊNCIA Danos pessoais

A não observação dos pontos a seguir pode causar graves danos pessoais:

• A conexão elétrica do aquecedor de óleo deve ser realizada por pessoal técnico qualificado.

ATENÇÃO Dano ao redutor

A não observação dos pontos as seguir pode causar danos ao redutor:

• O aquecedor de óleo é montado antes do envio. Para a conexão do aquecedor de óleo deve ser utilizada a documentação do fornecedor.

3.19 Freio

ADVERTÊNCIA Danos pessoais

O freio não vem ajustado de fábrica, o funcionamento correto não está assegurado, o que pode causar graves danos materiais e pessoais.

• Antes da colocação em funcionamento, ajustar o freio de acordo com o manual de operação do freio. O freio é fornecido em condição fechada.

3.20 Tampa de cobertura (opção: H)

ADVERTÊNCIA Perigo de ferimentos

Possível perigo de ferimentos através de discos de contração e extremidades de eixos em rotação.

• Usar uma tampa de cobertura (opção: H) como proteção contra o toque. • Caso com uma cobertura não seja obtida proteção suficiente contra o toque para o tipo de proteção

requerida, o montador de acessórios e equipamentos deve garantir isso através de peças aplicadas adicionais

Devem ser usados todos os parafusos de fixação, travados com cola trava, (por ex., Loctite 242 ou Loxeal 54-03) e apertados com o torque correspondente ( 6.4 "Torques de aperto dos parafusos").

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3.21 Cubos sobre eixos do redutor

PERIGO Perigo de ferimentos

Possível perigo de ferimentos através de elementos de acionamento e de saída em rotação rápida.

• Elementos de acionamento e de saída, por ex., acionamentos por correia ou corrente, discos de contração, ventiladores e acoplamentos devem possuir uma proteção contra o toque.

• Em caso de coberturas desmontadas o acionamento deve ser protegido contra ligamento não intencional.

ATENÇÃO Dano ao redutor

Durante a montagem deverá ser observada a documentação em separado do fabricante do cubo.

ATENÇÃO Dano ao redutor

A aplicação errada de forças transversais pode causar danos ao redutor.

• A aplicação da força transversal deverá estar tão próxima quanto possível ao redutor (veja Figura 17).

Figura 17: Montagem correta dos elementos de saída de força

ATENÇÃO Dano ao redutor

Possíveis danos ao redutor devido a forças axiais.

• Não aplicar ao redutor forças axiais nocivas durante a montagem dos cubos. Em especial é proibido bater nos acoplamentos com um martelo.

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Informação Montagem

Para a inserção use a rosca na ponta dos eixos. A montagem é facilitada ao aplicar lubrificante no cubo antes da montagem ou a aquecer o cubo brevemente a aprox. 100 °C.

Figura 18: Exemplo de um dispositivo de inserção simples

Elementos de acionamento e de saída somente devem aplicar ao redutor as forças consideradas quando do dimensionamento do redutor.

Nas correias e correntes deve ser especialmente observado o correto esticamento. Cargas adicionais através de acoplamentos desbalanceados não são permitidas.

3.21.1 Acoplamento de acionamento

ATENÇÃO Dano ao redutor

Redutores com acoplamento de acionamento são fornecidos pré-alinhados:

• O alinhamento do acoplamento deve ser verificado antes da colocação em funcionamento com o auxílio da documentação do fornecedor em separado.

3.21.1.1 Acoplamento com dentes

Usualmente o redutor é ligado ao motor através de acoplamento com dentes. Em redutores sem adaptador IEC/NEMA o alinhamento entre redutor e motor deverá ser assegurado pelo proprietário e o acoplamento montado de acordo com as informações do fabricante.

Para redutores com adaptador IEC/NEMA veja (consulte o capítulo 3.9 "Motor (opção: IEC, NEMA)" na página 28)

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3.21.1.2 Embreagem hidráulica

ADVERTÊNCIA Danos pessoais

A não observação dos pontos a seguir pode causar danos pessoais:

• Existe perigo de queimadura através do óleo espirrado por centrifugação. Em caso de sobrecarga o óleo é liberado automaticamente do acoplamento, ainda durante o movimento de rotação. O acoplamento deve ser encapsulado adequadamente, para canalizar o óleo quente.

• A conexão de componentes elétricos deve ser realizada por pessoal técnico qualificado.

Normalmente embreagens hidráulicas são fornecidas com proteção por fusão. Em caso de sobrecarga aumenta a temperatura do óleo no acoplamento. Assim que é atingida a temperatura limite (normalmente 140°C) a proteção funde e o óleo escorre para fora do acoplamento, para separar o motor do redutor, antes que ambos os componentes sejam danificados.

Recomenda-se montar uma bacia de contenção para embreagens hidráulicas, para poder conter o vazamento de óleo. A quantidade de óleo na embreagem pode ser consultada na documentação do fabricante.

Para redutores sobre base flutuante do motor ou quadro de base do motor em combinação com uma embreagem hidráulica, por padrão já está montada uma bacia de contenção assim.

Opcionalmente as embreagens hidráulicas estão equipadas com uma proteção por pino de comando e um interruptor mecânico separado.

Figura 19: Proteção por pino de comando com interruptor mecânico separado

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Normalmente a temperatura de acionamento da proteção por pino de comando é de 120°C. Isso faz com que o equipamento seja retirado de operação antes de atingir a temperatura da proteção por fusão.

O alinhamento do interruptor mecânico deve ser verificado pelo proprietário com auxílio da documentação do fabricante, antes da colocação em funcionamento.

O proprietário deve conectar o interruptor a uma eletrônica de análise.

Informação Embreagens hidráulicas

Por padrão as embreagens hidráulicas são fornecidas preenchidas com óleo.

3.21.1.3 Acoplamentos de engrenagem

ATENÇÃO Dano ao redutor

Acoplamentos de engrenagem necessitam de lubrificação com graxa para um funcionamento sem desgaste:

• Os acoplamentos de engrenagem devem ser relubrificados de acordo com a documentação do fabricante, antes da colocação em funcionamento.

3.21.2 Acoplamento de saída

ATENÇÃO Dano ao redutor

A não observação dos pontos a seguir pode causar danos ao redutor:

• O alinhamento de acoplamentos de saída já montados deve ser verificado com auxílio da documentação do fabricante, antes da colocação em funcionamento.

• Acoplamentos de saída fornecidos em separado devem ser montados e alinhados de acordo com a documentação do fabricante.

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3.22 Sensoriamento para o monitoramento do redutor

ATENÇÃO Sensores

Durante a aplicação de sensores para o monitoramento de redutores devem ser observados os pontos a seguir:

• Durante a montagem deverá ser observada a documentação em separado do fabricante. • A posição dos sensores deve ser obtida da folha de dados do pedido.

3.23 Pintura posterior

ATENÇÃO Dano ao redutor Durante uma pintura posterior do redutor os retentores, elementos de borracha, válvulas de alívio de pressão, mangueiras, placas de identificação, adesivos e peças de acoplamento do motor não podem entrar em contato com tintas, lacas e solventes, caso contrário as peças poderão ser danificadas ou ficar ilegíveis.

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4 Entrada em funcionamento

4.1 Nível de óleo

ATENÇÃO Dano ao redutor

Antes da entrada em funcionamento deverá ser controlado o nível do óleo ( 5.2.6 "Nível de óleo").

A tabela a seguir mostra a condição usual de preenchimento de espaços ocos quando do fornecimento:

Compartimento do óleo Quantidade de óleo para preenchimento

com sem

Redutores industriais X

Redutor primário (opção: WG) X

Redutor auxiliar (opção: WX) X

Flange de união (opção: WX) X

Embreagem hidráulica X

Tanque de óleo (opção: OT) X

Tabela 7: Condição de fornecimento dos compartimentos de óleo

No caso do fornecimento do redutor já incluir o primeiro abastecimento, a ventilação ou o respiro devem ser montados após a instalação.

A posição da ventilação ou do respiro pode ser obtida da folha de dados do pedido ou no capítulo 6.1 "Posições padrão do dreno de óleo, respiro e nível de óleo". O bujão usado para o transporte deve ser removido e a ventilação ou o respiro montados na mesma posição.

Informação Posição do respiro

O bujão que fecha a furação do respiro durante o transporte está marcado com pintura vermelha.

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4 Entrada em funcionamento

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4.2 Vedação de Taconite

Caso estejam montadas vedações Taconite, deverá ser verificado se há um vão preenchido com graxa entre as tampas de mancal. A relubrificação é feita através de bicos cônicos para engraxadeira.

Nota

1 Tampa de mancal 1 2 Vão preenchido com graxa 3 Bico cônico para engraxadeira 4 Tampa de mancal 2

Figura 20: Verificação de uma vedação Taconite

Os bicos para engraxadeira são encontrados por padrão diretamente na tampa do mancal.

Em caso de coberturas ou cilindros IEC há tubulações de lubrificação montadas no redutor, para facilitar a relubrificação. Neste caso, as posições para lubrificação devem ser obtidas da folha de dados do pedido.

4.3 Lubrificação recirculante (opção: LC, LCX)

ATENÇÃO Dano ao redutor Possíveis danos ao redutor devido ao superaquecimento. • O acionamento somente poderá ser colocado em funcionamento depois que a bomba e controlador de

pressão da lubrificação recirculante tiverem sido conectados e postos em funcionamento. • O funcionamento da lubrificação recirculante deve ser assegurado durante a operação através de um

equipamento de monitoramento. • Em caso de falta de funcionamento da lubrificação recirculante o redutor deverá ser tirado de funcionamento

imediatamente.

Todos os redutores com uma lubrificação recirculante normalmente estão equipados com um controlador de pressão para o monitoramento do funcionamento da bomba. A conexão do controlador de pressão e a análise do sinal devem ser realizados pelo proprietário. O controlador de pressão deve ser conectado de forma que a operação seja possível somente quando a bomba de óleo gerar pressão. Caso a pressão pré-ajustada não seja atingida, o sinal elétrico aplicado será interrompido pelo controlador de pressão.

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Informação Lubrificação recirculante • Caso seja aplicada uma lubrificação recirculante, então a viscosidade operacional do óleo do redutor não

poderá ultrapassar 1800 cSt na partida. Isso corresponde a ISO-VG220 para o óleo mineral a uma temperatura de no mínimo 10 °C e para o óleo sintético a uma temperatura de no mínimo 0 °C.

• O controlador de pressão somente pode ser avaliado após colocação em funcionamento da bomba, pois é necessário estabelecer pressão primeiro.

• Durante a colocação em funcionamento é permitida por curto prazo uma pressão baixa demais. • Normalmente o controlador de pressão está ajustado em 0,5 bar.

4.4 Resfriamento do redutor através de ventilador (opção: FAN)

PERIGO Graves danos pessoais

Perigo de ferimentos através de pás de rotor em rotação.

• Usar uma tampa como proteção contra o toque. • Caso assim não seja obtida proteção suficiente contra o toque para o tipo de proteção requerida, o montador

de acessórios e equipamentos deve garantir isso através de peças aplicadas especiais. • Durante todos os trabalhos use óculos de proteção adequados, para evitar ferimentos através de partículas

de sujeira liberadas.

ATENÇÃO Superaquecimento

Possíveis danos ao redutor devido ao superaquecimento.

• Deve ser assegurada uma alimentação de ar suficiente através de uma espaço livre mínimo de 30° à frente das entradas de ar. As grades de ventilação e as pás do ventilador devem ser mantidas limpas.

ATENÇÃO Proteção contra o toque

Contato da proteção contra toque com o ventilador poderá causar danos no ventilador.

• Verificar a proteção contra toque quanto a danos (por ex., devido ao transporte ou montagem). Eliminar eventuais danos antes da colocação em funcionamento.

Para redutores de engrenagens cônicas o sentido de giro está marcado com adesivos correspondentes. O sentido de giro principal foi definido na fase de configuração do redutor.

O sentido de giro oposto também é permitido. Entretanto, neste caso o ventilador não tem ação de resfriamento, fazendo com que o limite de aquecimento do redutor possa não ser atendido.

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4 Entrada em funcionamento

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4.5 Sistema de resfriamento interno (opção: CC)

ATENÇÃO Dano ao redutor

Possíveis danos ao redutor devido ao superaquecimento.

• O acionamento somente poderá ser colocado em funcionamento depois que a serpentina tiver sido conectada ao circuito de resfriamento e o circuito de resfriamento sido posto em funcionamento.

O fluido de resfriamento deve ter uma capacidade calorífica semelhante à da água (capacidade calorífica específica a 20 °C c = 4,18 kJ/kgK). Como fluido de resfriamento é usada água industrial livre de bolhas de ar, sem materiais sedimentáveis. A dureza da água deve estar entre 1°dH e 15°dH, o valor de pH entre pH 7,4 e pH 9,5. Não podem ser misturados líquidos agressivos à água de resfriamento.

A pressão do fluido de resfriamento pode ser de no máx. 8 bar. A quantidade necessária de fluido de resfriamento é de 10 l / min. A máxima temperatura de entrada de fluido de resfriamento permitida é definida durante a fase de configuração e pode ser encontrada nos dados do pedido.

Recomenda-se montar uma válvula redutora de pressão na entrada do fluido de resfriamento, para evitar danos por pressão elevada demais.

Em caso de risco de congelamento o proprietário é responsável pela adição em tempo de um produto anticongelante adequado à água de resfriamento.

A temperatura da água de resfriamento e a vazão da água de resfriamento devem ser controladas e asseguradas pelo proprietário. A

Informação Controlador da quantidade de calor

Com um controlador da quantidade de calor no afluxo de água para resfriamento, é possível ajustar a quantidade de água para resfriamento às reais necessidades.

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52 B 1050 pt-BR-1817

4.6 Sistema de resfriamento externo (opção: CS1, CS2)

ATENÇÃO Dano ao redutor

Possíveis danos ao redutor devido ao superaquecimento.

Para a colocação em funcionamento do conjunto de resfriamento deverá ser observado o manual de operação do radiador a óleo / água (CS1) ou óleo / ar (CS2) usado.

• O acionamento somente poderá ser colocado em funcionamento depois que a serpentina tiver sido conectada e posta em funcionamento.

O equipamento é composto ao menos por bomba com motor, filtro e trocador de calor. Além disso, é usual um pressostato, para monitorar o funcionamento da bomba e, portanto do resfriamento.

Para radiadores a óleo / água (CS1) a temperatura da água de resfriamento e a vazão devem ser controladas e asseguradas pelo proprietário. A máxima temperatura de entrada da água de resfriamento é definida durante a fase de configuração e pode ser encontrada nos dados do pedido.

Em caso de risco de congelamento o proprietário é responsável pela adição em tempo de um produto anticongelante adequado à água de resfriamento.

Para radiadores a óleo / ar (CS2) deve ser assegurada uma alimentação de ar suficiente. Para isso deve ser previsto um espaço livre de no mínimo 30° para a entrada de ar. As grades de ventilação e as pás do ventilador devem ser mantidas limpas.

Informação Controle de temperatura

Opcionalmente o controle de temperatura pode ser feito através de um termostato, o qual está colocado no cárter do óleo do redutor.

Informação Sistema de resfriamento Recomenda-se ligar o conjunto de resfriamento somente a partir de uma temperatura do óleo de 60°C ou desligar a uma temperatura do óleo de 45°C.

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4 Entrada em funcionamento

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4.7 Aquecedor de óleo (opção: OH)

ATENÇÃO Dano ao redutor

A não observação dos pontos as seguir pode causar danos ao redutor:

• O aquecedor de óleo deve estar sempre completamente imerso no banho de óleo. • Deve ser observada a documentação separada do fabricante. • Para uma lubrificação recirculante o proprietário deve assegurar que o acionamento seja operado somente a

partir de uma temperatura do óleo de 0°C com óleo sintético ou 10°C com óleo mineral ( 4.3 "Lubrificação recirculante (opção: LC, LCX) ").

O aquecedor de óleo está equipado com um sensor de temperatura e um termostato. O aquecedor está pré-ajustado para uma temperatura de desligamento de 20°C. Isso significa que o aquecedor está em funcionamento enquanto não for atingida a temperatura do óleo de 20°C. Em caso de outras temperatura de desligamento deverá ser consultada a fábrica de redutores NORD.

O aquecedor de óleo deve permanecer funcional quando o redutor estiver desligado, para assegurar que a temperatura do óleo não abaixe muito.

Informação Monitoramento de temperatura Em caso de aplicação de um aquecedor de óleo recomenda-se equipar o redutor também com um PT100, para o monitoramento da temperatura do óleo.

4.8 Monitoramento de temperatura (opção: PT100)

ATENÇÃO Dano ao redutor

Possíveis danos ao redutor devido ao superaquecimento.

• A NORD não interliga os elementos de monitoramento individuais entre si. A execução da interligação é de responsabilidade do proprietário. Cada dispositivo pode acionar independentemente do outro, quando não houver uma interligação.

O PT100 é um resistor elétrico com o qual pode ser monitorada a temperatura do óleo A resistência elétrica é dependente da temperatura do óleo. O PT100 deve ser conectado a um aparelho de análise e o sinal ser avaliado. Se a temperatura de óleo permitida for ultrapassada, o redutor deve ser desligado.

O dispositivo de acionamento deve ser ajustado de forma que o desligamento do acionamento seja feito ao atingir a temperatura de óleo máxima permitida

Para óleo mineral a temperatura de óleo máxima permitida é de 85°C.

Para óleo sintético a temperatura de óleo máxima permitida é de 105°C.

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4.9 Contra recuo / Roda livre (opção: R, WX)

ATENÇÃO Dano ao redutor

Possíveis danos ao redutor devido ao superaquecimento.

• Contra recuos e rodas livres somente devem ser usadas na operação permanente quando acima da rotação de liberação.

• O acionamento auxiliar deve ser protegido ou monitorado contra o arrastamento. • A correta conexão e análise do sensor de rotação é de responsabilidade do proprietário. .

Opcionalmente é possível a montagem aos redutores com contra recuos, que permitem o funcionamento em uma direção de giro somente, bloqueando a outra.. Para acionamentos auxiliares (opção: WX) o contra recuo é usado como roda livre, para fazer o redutor funcionar com baixa rotação, por ex., durante trabalhos de manutenção.

A lubrificação do contra recuo ou da roda livre é feita através do óleo do redutor. Os contra recuos ou a roda livre acionam controladas por força centrífuga, a partir de uma rotação de liberação n1 (veja a Tabela 8 e Tabela 9). Em caso de acoplamento com roda livre o acionamento auxiliar deve estar parado para isso. O monitoramento do acoplamento com roda livre é feito por um sensor de rotação.

Se possível, em operação contínua os contra recuos e rodas livres somente devem ser operadas acima da rotação de liberação, para minimizar o desgaste e a geração de calor.

Figura 21: Redutores industriais com contra recuo

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4 Entrada em funcionamento

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Informação Sentido de giro

Os sentidos de rotação do contra recuo e da roda livre estão identificadas através de adesivos sobre o redutor.

Redutores Estágios Relação de transmissão nominal iN Rotação de liberação n1 [rpm] De Até

SK 5207 2 7,1 25 430 SK 5307 3 28 315 670

SK 5407 3 18 25 671 28 50 1088 56 100 1759

SK 5507 4 112 400 2740 SK 6207 2 8,0 28 430 SK 6307 3 31,5 355 670

SK 6407 3 20 25 671 28 50 1088 56 112 1759

SK 6507 4 125 445 2740 SK 7207 2 7,1 25 400 SK 7307 2 28 315 430

SK 7407 3 15 25 624 28 50 1012 56 100 1636

SK 7507 4 112 400 1759 SK 8207 2 8 28 400 SK 8307 3 32,5 355 430

SK 8407 3 20 28 624

31,5 56 1012 63 112 1636

SK 8507 4 125 450 1759 SK 9207 2 7,1 25 320 SK 9307 3 28 355 400

SK 9407 3 18 25 499 28 50 810 56 100 1309

SK 9507 4 112 400 1636 SK 10207 2 8 28 320 SK 10307 3 31,5 400 400

SK 10407 3 20 28 499

31,5 56 810 63 112 1309

SK 10507 4 125 450 1636

Tabela 8: Rotações de liberação para contra recuos SK5..07 – SK10..07

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Redutores Estágios Relação de transmissão nominal iN Rotação de liberação n1 [rpm] De Até

SK 11207 2 5,6 20 320

SK 11307 3 22,4 28 320 31,5 112 400

SK 11407 3 12,6 28 448 31,5 45 698 50 71 1136

SK 11507 4 80 100 1136

112 400 1420 SK 12207 2 5,6 20 250 SK 12307 3 22,4 112 320

SK 12407 3 12,5 28 352 31,5 45 544 50 71 888

SK 12507 4 80 400 1136 SK 13207 2 5,6 20 250 SK 13307 2 22,4 112 320

SK 13407 3 12,5 28 352 31,5 45 544 50 71 886

SK 13507 4 80 400 1136 SK 14207 2 7,1 25 240 SK 14307 3 28 140 250

SK 14407 3 14 40 373 45 56 522 63 90 851

SK 14507 4 100 400 886 SK 15207 2 5,6 20 220 SK 15307 3 22,4 112 250

SK 15407 3 12,5 28 310 31,5 45 479 50 71 781

SK 15507 4 80 400 886

Tabela 9: Rotações de liberação para contra recuos SK11..07 – SK15..07

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4 Entrada em funcionamento

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4.10 Controle do redutor

Durante a colocação em funcionamento do redutor deve ser realizado um funcionamento de teste, para detecção de eventuais problemas, antes da operação contínua.

Durante o funcionamento de teste sob carga máxima o redutor deve ser testado quanto a: • ruídos incomuns, como ruídos de moagem, batidas ou arraste, • vibrações, oscilações e movimentos incomuns, • formação de vapores e fumaça.

Após o funcionamento de teste o redutor deve ser testado quanto a:

• Vazamentos, • Escorregamento dos discos de contração:

Para isso a cobertura deve ser removida e verificado se a marcação prescrita ( 3.10.2 "Disco de contração (opção: S)") indica um movimento relativo entre o eixo oco do redutor e o eixo da máquina. A seguir deverá ser montada novamente a cobertura ( 3.20 "Tampa de cobertura (opção: H)").

ATENÇÃO Dano ao redutor

Possíveis danos ao redutor devido ao superaquecimento.

• O acionamento deve ser parado e deverá ser consultada a fábrica de redutores NORD, caso nos testes de

controle descritos acima seja verificada uma anomalia.

Informação Vazamento aparente

Retentores são vedações deslizantes que possuem lábios de vedação de um material elastomérico. Estes lábios de vedação estão dotados de fábrica com uma graxa especial para lubrificação. Isso reduz o desgaste devido à sua função e atinge uma longa vida útil. Por isso, uma película de óleo na região do lábio de vedação deslizante é normal, não representando um vazamento.

Vedações de Taconite dispõem de um abastecimento com graxa, para vedar o redutor contra poeira e outros detritos. Durante a operação contínua do redutor e o subsequente aquecimento pode ocorrer pingamento de graxa na região das vedações de Taconite. Isso também é normal e não representa vazamento.

Veja também o capítulo 6.7 "Vazamentos e estanqueidade"

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58 B 1050 pt-BR-1817

4.11 Lista de verificação

4.11.1 Obrigatório

Lista de verificação

Objeto de teste Data testado em:

Informação vide capítulo

Há danos por transporte ou avarias perceptíveis? 3.4 A identificação na placa de identificação corresponde à especificação?

3.5

A forma construtiva requerida corresponde à posição de montagem real?

6.2

O nível de óleo foi verificado de acordo com a forma construtiva? 5.2.6 O respiro está montado ou ativado? 6.1 O redutor está aterrado? 3.8 O redutor está corretamente alinhado? 3.8 O redutor está instalado sem tensionamento? 3.8 As forças externas sobre os eixos do redutor são permissíveis? 3.21 O acoplamento entre o redutor e o motor está montado corretamente?

3.21.1

O redutor foi controlado através de um funcionamento de teste? 4.10

Tabela 10: Lista de verificação obrigatória para colocação em funcionamento

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4 Entrada em funcionamento

B 1050 pt-BR-1817 59

4.11.2 Opcional

Lista de verificação

Objeto de teste Data testado em:

Informação vide capítulo

Opção R, WX, FAN: O sentido de giro está especificado e foi verificado?

4.9

Opção D e ED: O braço de torque está montado corretamente?

3.17

Opção AS, FAN: Há alguma tampa de proteção posicionada sobre as peças rotativas?

3.20

Opção FAN, CS2: Está assegurada uma alimentação de ar suficiente?

4.4

Opção CS1, CC: A água de resfriamento está conectada ao conjunto de resfriamento ou à serpentina e está aberta?

4.5

Opção CS1, CS2: O conjunto de resfriamento está conectado ao redutor?

4.6

Opção: LC, LCX: O controlador de pressão estão funcionalmente conectado?

4.3

Opção PT100: O monitoramento de temperatura está conectado de modo funcional?

4.8

Opção AS: A união por disco de contração foi testada contra escorregamento?

3.10.2

Opção freio: O freio está corretamente ajustado?

3.19

Opção MT: A correia está esticada?

3.13

Opção WX: O controlador de rotação está funcionalmente conectado?

4.9

Tabela 11: Lista de verificação opcional para colocação em funcionamento

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5 Inspeção e manutenção

ADVERTÊNCIA Perigo de queimadura

Redutores ou motoredutores podem apresentar superfícies quentes durante ou logo após sua operação. • Trabalhos de montagem e manutenção somente devem ser realizados com o redutor parado e resfriado. O

acionamento deve estar desenergizado e protegido contra ligamento involuntário. • Usar luvas de proteção. • Bloquear superfícies quentes através de proteção contra o toque.

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5 Inspeção e manutenção

B 1050 pt-BR-1817 61

5.1 Intervalos de inspeção e manutenção

Intervalos de inspeção e manutenção Trabalhos de inspeção e manutenção Informação

vide capítulo

Conforme indicação do fabricante

• Opção PT100: Verificar a funcionabilidade e precisão de medição, recalibrar se necessário

Documentação do fabricante

• Opção LC/LCX: Verificar a funcionabilidade e precisão de medição do controlador de pressão, recalibrar se necessário

• Opção CS1: Manutenção preventiva do radiador a óleo / água

• Opção CS2: Manutenção preventiva do radiador a óleo / ar • Freios: verificar quanto ao desgaste • Acoplamentos: Manutenção preventiva dos acoplamentos

de entrada e de saída: A cada 100 horas de funcionamento, no mínimo semanalmente

• Controle visual quanto a vazamentos 5.2.1

• Verificar o redutor quanto a ruídos de funcionamento e vibrações incomuns

5.2.2

No mínimo uma vez ao mês

• Opção FAN: • Verificar o radiador a ar quanto à sujeiras 5.2.3 • Opção CS2: Verificar o trocador de calor quanto à sujeiras 5.2.4

A cada 2500 horas de funcionamento, no mínimo a cada meio ano

• Controle visual do anel de vedação para eixos 5.2.5 • Verificar o nível de óleo 5.2.6 • Limpar ou trocar o respiro 5.2.7 • Opção D, ED: Controle visual do batente de borracha • Opção LC, LCX, CS1, CS2, OT: Controle visual das

mangueiras e tubulações 5.2.8

• Opção CS1, CS2, LC, LCX: Verificar o filtro de óleo 5.2.9 • Opção VL2/3/4/6 KL2/3/4/6: Relubrificar o mancal no flange

de saída e remover a graxa excedente 5.2.10

• Opção Taconite: Completar com graxa 5.2.11

Para temperaturas de operação até 80 °C: A cada 10000 horas de funcionamento, no mínimo a cada 2 anos Temperaturas maiores reduzem os intervalos de troca de óleo

• Trocar os retentores, caso desgastados 5.2.5

• Troca de óleo (em caso de preenchimento com produtos sintéticos o prazo dobra) encurtamento dos intervalos de troca de lubrificante com condições de operação extremas (alta umidade do ar, ambiente agressivo e elevadas oscilações de temperatura)

5.2.12

• Opção CS1, CS2, LC, LCX: Trocar o filtro de óleo 5.2.9 • Opção CC: Verificar a serpentina quanto a deposições

(fouling) 5.2.13

A cada 20000 horas de funcionamento, no mínimo a cada 4 anos

• Reengraxamento dos rolamentos internos do redutor (somente para SK5..07/ SK6..07 e posição de montagem M5)

5.2.14

• Opção LC, LCX, CS1, CS2, OT: Substituir as mangueiras 5.2.8

No mínimo a cada 10 anos • Revisão geral 5.2.15

Tabela 12: Intervalos de inspeção e manutenção

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62 B 1050 pt-BR-1817

5.2 Trabalhos de inspeção e manutenção

ADVERTÊNCIA Graves danos pessoais e materiais

Graves danos pessoais e materiais podem ser causados por trabalhos inadequados na inspeção e manutenção.

• Trabalhos de manutenção preventiva e corretiva somente podem ser realizados por pessoal técnico qualificado. Durante os trabalhos de manutenção preventiva e corretiva use a roupa de proteção adequada (por ex., sapatos de segurança, luvas de proteção, óculos de proteção, etc.)

ADVERTÊNCIA Graves danos pessoais

Danos pessoais através de elementos de máquina rotativos e eventualmente quentes.

• Trabalhos de montagem e manutenção somente devem ser realizados com o redutor parado e resfriado. O acionamento deve estar desenergizado e protegido contra ligamento involuntário.

ADVERTÊNCIA Graves danos pessoais

Partículas ou líquidos liberados durante a manutenção e limpeza podem causar ferimentos em pessoas.

• Observar os avisos de segurança durante a limpeza com ar comprimido ou lavadora de alta pressão

ADVERTÊNCIA Perigo de queimadura

Redutores ou motores podem apresentar superfícies quentes durante ou logo após sua operação. Além disso há perigo de queimadura por líquidos quentes.

• Trabalhos de montagem e manutenção somente devem ser realizados com o redutor parado e resfriado. O acionamento deve estar desenergizado e protegido contra ligamento involuntário.

• Usar luvas de proteção. • Bloquear superfícies quentes através de proteção contra o toque.

ATENÇÃO Dano ao redutor

Durante a limpeza não pode penetrar sujeira ou água nos retentores e respiros.

• Sujeira e água nos retentores pode causar a falha destes. • Respiros fechados por sujeira podem fazer com que não ocorra equalização de pressão. Isso pode resultar,

por exemplo, em desgaste acelerado dos retentores.

5.2.1 Controle visual

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5 Inspeção e manutenção

B 1050 pt-BR-1817 63

O redutor deverá ser controlado quanto a vazamentos. Para isso deve ser verificado se há vazamento de óleo do redutor e marcas de óleo externamente ao redutor ou sob o redutor. Em especial devem ser controlados os anéis de vedação para eixos, tampões, aparafusamentos, mangueiras e vãos da carcaça.

Em caso de suspeita o redutor deverá ser limpo, realizado um controle do nível de óleo ( 5.2.6 "Nível de óleo") e após aprox. 24 horas novamente verificado se há vazamentos. Caso então sejam confirmados os vazamentos (óleo pingando), então o redutor deverá receber manutenção imediata. Por favor, entre em contato com a Assistência Técnica NORD.

Informação Retentores

Retentores são vedações deslizantes que possuem lábios de vedação de um material elastomérico. Estes lábios de vedação estão dotados de fábrica com uma graxa especial para lubrificação. Isso reduz o desgaste devido à sua função e atinge uma longa vida útil. Por isso, uma película de óleo na região do lábio de vedação deslizante é normal, não representando um vazamento.

5.2.2 Ruídos de funcionamento

Caso ocorram ruídos de funcionamento e/ou vibrações incomuns no redutor, isso pode ser um anúncio de danos no redutor. Neste caso o redutor deve receber manutenção imediatamente. Por favor, entre em contato com a Assistência Técnica NORD.

5.2.3 Resfriamento do redutor através de ventilador (opção: FAN)

As aberturas de entrada e de saída na tampa do ventilador bem como o rotor do ventilador devem ser mantidos limpos.

Antes da recolocação em funcionamento observar os avisos do capítulo 4.4 "Resfriamento do redutor através de ventilador (opção: FAN)".

5.2.4 Trocador de calor (opção CS2)

O trocador de calor do conjunto de resfriamento a óleo/ar deve ser regularmente limpo, para manter o rendimento do conjunto.

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5.2.5 Retentores

Retentores são vedações deslizantes que possuem lábios de vedação de um material elastomérico. Estes lábios de vedação estão dotados de fábrica com uma graxa especial para lubrificação. Isso reduz o desgaste devido à sua função e atinge uma longa vida útil. Por isso, uma película de óleo na região do lábio de vedação deslizante é normal, não representando um vazamento ( 6.7 "Vazamentos e estanqueidade")

Ao atingir a vida útil sob desgaste a película de óleo aumenta na região do lábio de vedação e lentamente se forma um vazamento mensurável com gotejamento de óleo. Então o retentor deverá ser substituído.

Durante a montagem, o espaço entre o lábio de vedação e o lábio de proteção deve ser preenchido em aprox. 50 % com graxa.

Tipo de graxa recomendado: Petamo GHY 133N - Klüber Lubrication ( 6.3.1 "Graxas para rolamentos")

Certifique-se de que após a montagem o novo retentor, ele não volte a rodar sobre o antigo caminho no eixo.

5.2.6 Nível de óleo

A posição de montagem deve corresponder à forma construtiva da placa de identificação.

A verificação do nível de óleo somente deverá ser feita com o redutor parado e resfriado. A temperatura do óleo deve ficar entre 20°C e 40°C. Deve ser prevista uma proteção contra ligamento involuntário.

Nos retentores duplos e redutores com acionamento auxiliar (opção: WX) o nível de óleo deve ser verificado em ambos os redutores. Em caso de acionamentos auxiliares, também no cilindro aplicado com acoplamento com roda livre

Em caso de acoplamentos aplicados também pode ser necessário um controle e correção do nível de óleo. Neste caso deve ser observada a documentação do fabricante.

Caso necessário, o nível de óleo deve ser corrigido com o tipo de óleo informado na placa de identificação ou ser drenada a quantidade de óleo necessária.

O abastecimento deve ser feito através da posição do respiro, quando possível.

As posições do dispositivo de medição do nível de óleo, do respiro e do dreno de óleo devem ser obtidas da folha de dados do pedido.

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5 Inspeção e manutenção

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5.2.6.1 Parafuso de nível de óleo

1. Deve ser desrosqueado o parafuso de nível de óleo correspondente.

2. O nível de óleo no redutor deve ser verificado com a haste medidora de óleo fornecida em conjunto (nº. de peça: 2830050), como mostrado na figura 21. Para isso a haste medidora de óleo a mergulhar no óleo deve ser mantida na vertical. O nível de óleo máximo é a aresta inferior da furação do nível de óleo. O nível de óleo mínimo está aprox. 4 mm abaixo da aresta inferior da furação do nível de óleo. Então a haste medidora de óleo ainda mergulha ligeiramente no óleo.

3. Caso o parafuso de nível de óleo esteja danificado na vedação, então deverá ser usado um parafuso de nível de óleo novo ou a rosca deverá ser limpa e molhada com adesivo trava, por ex., Loctite 242, Loxeal 54-03, antes de ser rosqueada.

4. Montar o parafuso de nível de óleo com anel de vedação e apertar com o torque correspondente ( 6.4 "Torques de aperto dos parafusos").

Figura 22: Verificar o nível de óleo com a vareta medidora de óleo

5.2.6.2 Visor de óleo/visor do nível de óleo (opção: OSG, OST)

O nível de óleo no redutor pode ser lido diretamente no visor. O nível de óleo correto está no meio do visor de óleo ou do visor de nível de óleo.

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5.2.6.3 Vareta de verificação do nível de óleo (opção: PS)

1. Rosquear a vareta de verificação do nível de óleo para fora do redutor e secar com um pano limpo.

2. Rosquear a vareta de verificação uma vez completamente para dentro e novamente para fora do redutor.

3. O nível do óleo na vareta de verificação deve estar entre as marcações inferior e superior.

Figura 23: Verificar o nível de óleo com a vareta de verificação do nível de óleo

5.2.6.4 Reservatório de nível de óleo (opção: OT)

a. E vareta de verificação (característica: recipiente cilíndrico): O nível de óleo deve ser verificado com ajuda de uma vareta de nível com haste indicadora (rosca G1¼) no reservatório de nível de óleo. A sequência é a que está descrita no capítulo anterior.

b. e visor do nível de óleo (característica: recipiente retangular): O nível de óleo no redutor pode ser lido diretamente no visor. O nível de óleo correto está no meio do visor do nível de óleo.

Após a correção do nível do óleo, os parafusos de nível de óleo, as varetas de verificação do nível de óleo, os respiros e bujões para drenagem de óleo desrosqueados devem ser novamente rosqueados e apertados com o torque correspondente (veja o capítulo 6.4 “Torques de aperto dos parafusos”).

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5.2.7 Ventilação e respiro

5.2.7.1 Filtro de ventilação (opção: FV)

O filtro de respiro padrão usa uma tela de arame como material filtrante. O filtro não pode ser limpo, mas deve ser trocado completo.

1. Desrosquear o filtro de ventilação velho

2. Rosquear o filtro de ventilação novo com o novo anel de vedação ( 6.4 "Torques de aperto dos parafusos")

5.2.7.2 Filtro de celulose (opção: EV)

ATENÇÃO Dano ao redutor Durante a montagem deverá ser observada a documentação em separado do fabricante do filtro.

Este filtro usa celulose como material filtrante. O elemento do filtro pode ser substituído

1. Desrosquear a tampa do elemento do filtro

2. Remover e controlar o elemento do filtro.

3. Opcional: Substituir o elemento do filtro em caso de sujeiras.

4. Colocar o elemento do filtro

5. Colocar a tampa e rosquear manualmente.

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Redutores industriais – Manual de operação e montagem

68 B 1050 pt-BR-1817

5.2.7.3 Filtro dessecante (opção: DB)

ATENÇÃO Dano ao redutor Durante a montagem deverá ser observada a documentação em separado do fabricante do filtro.

O filtro dessecante usa Silica Gel como material filtrante. A condição do filtro é visível por fora. O material do filtro muda de cor, de azul para rosa com o aumento da sujeira. A alteração de cor inicia na área inferior e se alastra para a parte superior. O filtro deve ser substituído quando três quartos do filtro estiverem com a cor alterada.

1. Controle do grau de sujidade

2. Opcional: Desrosquear o filtro de ventilação velho

3. Opcional: Rosquear o filtro de ventilação novo com o novo anel de vedação ( 6.4 "Torques de aperto dos parafusos")

5.2.8 Dutos

5.2.8.1 Tubulações (opção: LC, LCX, OT)

As tubulações de lubrificações recirculantes ou linhas de respiro devem ser verificadas quanto a vazamentos com nível de óleo cheio e em combinação com o reservatório de nível de óleo.

Em caso de vazamentos devem ser trocadas as tubulações afetadas. Neste caso, entre em contato com a Assistência Técnica NORD.

5.2.8.2 Mangueiras (opção: LC, LCX, CS1, CS2, OT)

As mangueiras são aplicadas como tubulações de sução ou pressão para lubrificações recirculantes bem como sistemas de resfriamento. Além disso, um tanque de óleo existente é conectado ao redutor com mangueiras.

Em grau maior do que as tubulações, as mangueiras estão sujeitas a um processo natural de envelhecimento por influências externas (por ex., radiação UV).

Durante o controle de mangueiras quanto a vazamentos devem ser observados cortes, fissuras, áreas porosas bem como áreas de abrasão. Nestes casos, as mangueiras afetadas devem ser substituídas. Por favor, entre em contato com a Assistência Técnica NORD.

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5 Inspeção e manutenção

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5.2.9 Filtro de óleo (opção: CS1, CS2, LC, LCX):

ATENÇÃO Dano ao redutor Durante a montagem deverá ser observada a documentação em separado do fabricante do filtro.

Por padrão os filtros de óleo possuem uma indicação de sujidade visual. A recomendação básica é que o elemento do filtro seja trocado o mais tardar após um período de operação de um ano.

Se a indicação de sujeira for acionada há necessidade de trocar o elemento do filtro imediatamente.

5.2.10 Mancal no flange de saída (opção: VL2/3/4/6, KL2/3/4/6)

Nos redutores em versão para agitadores é necessária uma relubrificação do mancal que se encontra no flange de saída. Antes da relubrificação deve ser desrosqueado o bujão em frente ao bico para engraxadeira. Deverá ser colocada tanta graxa até que tenha saído uma quantidade de aprox. 25 g na abertura do bujão removido. Depois o bujão deverá ser novamente rosqueado. Remover a graxa excedente.

Tipo de graxa recomendado: Petamo GHY 133N - Klüber Lubrication ( 6.3.1 "Graxas para rolamentos")

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5.2.11 Vedação de Taconite

Dependendo da versão, os eixos de acionamento ou de saída podem estar equipados com vedações de Taconite. Os bicos para engraxadeira correspondentes se encontram diretamente na tampa do mancal ou a relubrificação deve ser feita através de uma tubulação de lubrificação.

Nota

1 Tampa de mancal 1

2 Vão preenchido com graxa

3 Bico cônico para engraxadeira

4 Tampa de mancal 2

Figura 24: Reengraxar vedação de Taconite

As posições exatas dos bicos para engraxadeira devem ser obtidas da folha de dados do pedido. A vedação deve ser preenchida com graxa até que saia graxa limpa do vão de lubrificação. Remover a graxa excedente.

Tipo de graxa recomendado: Petamo GHY 133N - Klüber Lubrication ( 6.3.1 "Graxas para rolamentos")

Informação Relubrificação

Uma relubrificação ideal é obtida ao girar o eixo do redutor em passos de 45 ° ao lubrificar e continuar engraxando até que saia graxa limpa pelo vão.

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5 Inspeção e manutenção

B 1050 pt-BR-1817 71

5.2.12 Troca do óleo

As posições do parafuso de drenagem de óleo (válvula de dreno de óleo opcional), ventilação ou respiro bem como do dispositivo para controle do nível de óleo devem ser obtidas da folha de dados do pedido.

ADVERTÊNCIA Perigo de queimadura

Existe perigo de queimadura através do óleo quente.

• Antes dos trabalhos de manutenção corretiva e preventiva deixar o redutor esfriar. • Usar luvas de proteção.

Sequência de trabalhos:

1. Escolher um vasilhame de coleta de acordo com a quantidade de óleo informada ( 6.3.3 "Quantidades de óleo lubrificante") e colocá-lo sob o parafuso de drenagem de óleo ou a válvula de dreno de óleo (opcional).

2. Desrosquear a ventilação ou o respiro do redutor.

3. Desrosquear o bujão de drenagem de óleo do redutor ou o bujão da válvula de dreno de óleo e abrí-lo.

4. Drenar o óleo completamente do redutor.

5. Limpar a rosca do bujão de drenagem de óleo ou do bujão da válvula de dreno de óleo e aplicar adesivo trava (por ex., Loctite 242 ou Loxeal 54-03) antes de rosquear. Em ambos os casos apertar os parafusos com o torque correspondente ( 6.4 "Torques de aperto dos parafusos").

6. Abastecer o redutor com a quantidade especificada de óleo novo conforme a placa de identificação, através da abertura da ventilação ou do respiro. Caso o redutor esteja equipado com vareta de verificação do nível de óleo também poderá ser abastecido óleo através da abertura desta.

7. Após aprox. 15 minutos (com reservatório de nível de óleo após 30 minutos) medir o nível de óleo de acordo com o capítulo 5.2.6 "Nível de óleo" e corrigir, caso necessário.

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5.2.13 Sistema de resfriamento interno (opção: CC)

ATENÇÃO Dano ao redutor

A não observação provavelmente causa danos ao redutor.

• Superaquecimento do redutor devido à redução da capacidade de resfriamento por causa de deposições (Fouling).

• O resfriamento interno da água (serpentina) deve ser limpo ou substituído, quando forem constatadas deposições.

Para a verificação da serpentina é necessário desligar a alimentação de fluido de resfriamento e desconectar as tubulações da serpentina. Se forem perceptíveis deposições na parede interna da serpentina, as deposições e o fluido de resfriamento deverão ser analisados.

Durante uma limpeza química deve ser assegurado que o produto de limpeza não ataque os materiais usados na serpentina (tubo de cobre e aparafusamentos de latão).

Por favor, entre em contato com a Assistência Técnica NORD.

5.2.14 Mancais no redutor

Por padrão, todos os mancais no redutor são lubrificados em banho de óleo. Em posições de montagem nas quais isso não é possível ou na queda do nível do óleo é aplicada uma lubrificação recirculante.

A única exceção é formada pelo SK 5..07 bem como SK 6..07 na posição de montagem M5. Nesta posição de montagem os mancais situados em cima são lubrificados por graxa.

Por favor, entre em contato com a Assistência Técnica NORD para a troca da graxa do rolamento.

Tipo de graxa recomendado: Petamo GHY 133N - Klüber Lubrication ( 6.3.1 "Graxas para rolamentos")

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5 Inspeção e manutenção

B 1050 pt-BR-1817 73

5.2.15 Revisão geral

ATENÇÃO Dano ao redutor

A não observação provavelmente causa danos ao redutor.

• A revisão geral deve ser realizada por pessoal qualificado com equipamentos correspondentes, sob observação das normas e legislações nacionais. Recomendamos insistentemente realizar a revisão geral pela assistência técnica NORD.

Para isso o redutor deve ser completamente desmontado e executados os seguintes trabalhos:

1. limpar todas as peças do redutor

2. Verificar todas as peças do redutor quanto a danos

3. substituir todas as peças danificadas

4. Substituir todos os rolamentos

5. substituir todas as vedações, retentores anéis Nilos

6. Opcional: Substituir o contra recuo

7. Opcional: Substituir os elastômeros do acoplamento

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74 B 1050 pt-BR-1817

6 Anexos

6.1 Posições padrão do dreno de óleo, respiro e nível de óleo

ATENÇÃO Dano ao redutor

A não observação provavelmente causa danos ao redutor.

• A forma construtiva bem como a posição do dreno de óleo, respiro e nível de óleo devem ser obtidos preferencialmente da folha de dados do pedido. Caso não haja informações ali, então poderão ser usadas as informações a seguir.

Figura 25: Posições padrão do dreno de óleo, respiro e nível de óleo

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6 Anexos

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Nota Posição de montagem3)

Nº. Rosca M1 M2 M3 M4 M5 M6

1 em ambos os lados G1 A S1) E S1) A / E A / E

2 em ambos os lados G1 E S1) A S1) A / E A / E

3 em ambos os lados G1 E S E S1) S S1)

4 em ambos os lados G1 E --- E S S1) S

6 Conforme montagem

em cima ou embaixo – A tampa pode ser girada

G1 A / E2) A / E2) A S1) S1)

7 G1 S1) E S1) A S1) S1)

8 G1 S A S E A E

9 G1 S1) A S1) E E A

10 G1 A E E A S1) S1)

E Respiro 1) Nível de óleo especial

S Nível de óleo 2) Conforme montagem da tampa

A Dreno de óleo

Tabela 13: Posições padrão do dreno de óleo, respiro e nível de óleo

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76 B 1050 pt-BR-1817

6.2 Posição de montagem

6.2.1 Redutores de engrenagens helicoidais

Figura 26: Posições de montagem para redutores de engrenagens helicoidais com área de montagem padrão

6.2.2 Redutores de engrenagens cônicas

Figura 27: Posições de montagem para redutores de engrenagens cônicas com área de montagem padrão

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6 Anexos

B 1050 pt-BR-1817 77

6.3 Lubrificantes

6.3.1 Graxas para rolamentos

Esta tabela mostra as graxas para rolamentos equivalentes de diferentes fabricantes.

Graxa para rolamentos

Temperatura ambiente

[°C]

De até

À base de óleo mineral

-30 60

Energrease LS 2

Longtime PD 2

RENOLIT GP 2

- Mobilux EP 2

Gadus S2 V100 2

Energrease LS-EP 2

RENOLIT LZR 2 H

-50 40 - Optitemp

LG 2 RENOLIT JP 1619

- - -

Sintéticas -25 80 Energrease SY 2202

Tribol 4747

RENOLIT HLT 2

PETAMO GHY 133 N

Mobiltemp SHC 32

Cassida EPS2

RENOLIT LST 2

Klüberplex BEM 41-132

Biologicamente degradáveis -25 40 Biogrease

EP 2 - PLANTOGEL

2 S Klüberbio M 72-82

Mobil SHC Grease 102 EAL

Naturelle Grease EP2

Compatível com a indústria alimentícia

-25 40 - Obeen UF 2

RENOLIT G 7 FG 1

Klübersynth UH1 14-151

Mobilgrease FM 222

Cassida RLS2

Tabela 14: Graxas para rolamentos

O fabricante da graxa pode ser trocado dentro do mesmo tipo de graxa. Ao trocar o tipo de graxa ou alterar a faixa de temperatura ambiente é necessário consultar a Fábrica de Redutores NORD. Caso contrário não haverá garantia do funcionamento do redutor.

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78 B 1050 pt-BR-1817

6.3.2 Tipos de óleo lubrificante

ATENÇÃO Dano ao redutor

A não observação provavelmente causa danos ao redutor.

• Durante uma troca de óleo e um eventual primeiro preenchimento deve ser usado necessariamente o tipo de lubrificante indicado na placa de identificação.

A tabela a seguir relaciona os tipo de óleo para redutor informado na placa de identificação do redutor ( 3.5 "Verificação dos dados da placa de identificação") aos respectivos produtos homologados bem como seus fabricantes.

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6 Anexos

B 1050 pt-BR-1817 79

Óleo lubrificante Viscosidade

[mm2/s]

Temperatura ambiente

[°C]

De até

CLP (Óleo mineral)

220

-10 40

Energol GR-XP

Alpha SP

Alpha MAX

Optigear BM

Tribol 1100

Renolin CLP

Renolin

CLP Plus

Gearmaster

CLP

Klüberoil GEM 1 - N

Mobilgear 600 XP

Mobilgear

XMP

Shell Omala F

320

680 0 40 -

CLP PG (Sintético

- Poliglicol)

220

-25 40 Enersyn SG-XP

Tribol 1300

Renolin PG

Gearmaster PGP

Klübersynth GH 6

- Shell Omala

S4 WE 320

680 -20 40

CLP HC (Síntetico

- Hidrocarboneto)

220 -40 40

Enersyn EP-XF

Optigear Synth X

Tribol 1710

Renolin Unisyn CLP

Gearmaster

SYN

Klübersynth GEM 4 - N

Mobil SHC 630 Shell Omala

S4 GX 320 -25 40

Mobil SHC 632

680 -10 40 Optigear Synth X

- Shell Omala S4 GX 680

CLP E (Biologicamente

degradável)

220

-5 40 -

Tribol BioTop 1418

Plantogear S

Gearmaster ECO

Klübersynth GEM 2

-

Shell Omala S4 GX 680

320

680 - - -

CLP PG H1 (Compatível com a

indústria alimentícia)

220 -25 40

- Optileb GT Cassida

Fluid WG

Klübersynth UH1 6

- - 320 -20 40

680 -5 40

Tabela 15: Tabela de óleos lubrificantes

O fabricante do óleo pode ser trocado dentro da mesma viscosidade e tipo de lubrificante. Quando da troca da viscosidade ou do tipo de óleo lubrificante é necessário consultar a Fábrica de Redutores NORD, de outra forma não assumiremos garantia pelo funcionamento do redutor.

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Redutores industriais – Manual de operação e montagem

80 B 1050 pt-BR-1817

6.3.3 Quantidades de óleo lubrificante

ATENÇÃO Dano ao redutor

A não observação provavelmente causa danos ao redutor.

• Durante o preenchimento observar necessariamente o dispositivo de controle de óleo como indicação da quantidade de óleo correta. Após o abastecimento o nível de óleo deverá ser controlado como descrito no capítulo 5.2.6 "Nível de óleo".

Informação Lubrificantes

Depois de uma troca de óleo lubrificante, especialmente após o primeiro preenchimento é possível uma pequena variação do nível de óleo após as primeiras horas de funcionamento, pois os canais de óleo e espaços vazios são preenchidos lentamente e apenas durante o funcionamento.

• Recomendamos que o nível de óleo seja controlado e corrigido em caso de necessidade, após aprox. 2 horas de funcionamento.

6.3.3.1 Redutores de engrenagens helicoidais

Os volumes para preenchimento informados na tabela são valores indicativos. Os valores exatos variam dependendo da relação de transmissão exata.

1) Lubrificação recirculante (Opção LC) 2) Lubrificação recirculante (Opção LCX) 3) Nível de óleo completo (Opção OT)

[L] M1 M2 M3 M4 M5 M6 OT

SK 5207 / 5307 21 31 23 39 37 37 513)

SK 6207 / 6307 26 37 29 45 42 42 603)

SK 7207 / 7307 36 45 36 48 46 46 623)

SK 8207 / 8307 44 55 44 59 57 57 763)

SK 9207 / 9307 57 71 57 76 74 74 983)

SK 10207 / 10307 72 89 72 96 92 92 1233)

SK 11207 /11307 105 130 502) 105 140 402) 1351) 452) 1351) 452) 1803)

SK 12207 / 12307 116 185 832) 116 203 652) 1991) 692) 1991) 692) 2683)

SK 13207 /13307 154 256 1072) 154 290 732) 2681) 952) 2681) 952) 3633)

SK 14207 /14307 225 374 1562) 225 424 1072) 3921) 1392) 3921) 1392) 5313)

SK 15207 /15307 358 415 1602) 335 450 1252) 4051) 1702) 4121) 1632) 5753)

Tabela 16: Quantidades de lubrificante em Redutores de engrenagens helicoidais

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6 Anexos

B 1050 pt-BR-1817 81

6.3.3.2 Redutores de engrenagens cônicas

Os volumes para preenchimento informados na tabela são valores indicativos. Os valores exatos variam dependendo da relação de transmissão exata.

1) Lubrificação recirculante (Opção LC)

2) Lubrificação recirculante (Opção LCX)

3) Nível de óleo completo (Opção OT)

4) Carcaça do engrenamento cônico lubrificado

(Opção LC)

[L] M1 M2 M3 M4 M5 M6 OT

SK 5407 / 5507 24 34 26 424) 40 40 533)

SK 6407 / 6507 29 40 32 484) 44 44 623)

SK 7407 / 7507 36 47 38 504) 49 50 643)

SK 8407 / 8507 47 58 47 624) 60 62 793)

SK 9407 / 9507 61 75 61 804) 78 80 1023)

SK 10407 / 10507 77 94 77 1014) 97 101 1283)

SK 11407 /11507 112 137 572) 112 1474) 472) 1421) 522) 1471) 472) 1873)

SK 12407 / 12507 126 195 932) 126 2134) 752) 2091) 792) 2091) 792) 2783)

SK 13407 /13507 168 270 1212) 168 3044) 872) 2821) 1092) 2821) 1092) 3773)

SK 14407 /14507 246 395 1772) 246 4444) 1272) 4121) 1592) 4121) 1592) 5513)

SK 15407 /15507 382 439 1842) 359 4744) 1492) 4291) 1942) 4361) 1872) 5993)

Tabela 17: Quantidades de lubrificante em redutores de engrenagens cônicas

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Redutores industriais – Manual de operação e montagem

82 B 1050 pt-BR-1817

6.4 Torques de aperto dos parafusos

Torques de aperto dos parafusos [Nm]

Dimensões Parafusos nas classes de

resistência Bujões Prisioneiro do acoplamento

Parafusos em tampas de proteção

8.8 10.9 12.9

M4 3.2 5 6 - - - M5 6,4 9 11 - 2 - M6 11 16 19 - - 6,4 M8 27 39 46 11 10 11

M10 53 78 91 11 17 27 M12 92 135 155 27 40 53 M16 230 335 390 35 - 92 M20 460 660 770 - - 230 M24 790 1150 1300 80 - 460 M30 1600 2250 2650 170 - - M36 2780 3910 4710 - - 1600 M42 4470 6290 7540 - - - M48 6140 8640 16610 - - - M56 9840 13850 24130 - - - G½ - - - 75 - - G¾ - - - 110 - - G1 - - - 190 - -

G1¼ - - - 240 - - G1½ 300 -

Tabela 18: Torques de aperto dos parafusos

6.5 Tolerâncias para superfícies de aparafusamento

Tolerâncias permitidas para linearidade e planeza de superfícies de aparafusamento [mm]

até 10 acima de 10

até 30 acima de 30

até 100 acima de 100

até 300 acima de 300

até 1000 acima de 1000

até 3000 0,05 0,10 0,20 0,40 0,60 0,80

Tabela 19: Tolerâncias para planeza da superfície de aparafusamento

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6 Anexos

B 1050 pt-BR-1817 83

6.6 Falhas operacionais

ATENÇÃO Dano ao redutor

A não observação provavelmente causa danos ao redutor.

• Em caso de qualquer falha do redutor o acionamento deve ser parado imediatamente.

ADVERTÊNCIA Danos pessoais

Em caso de vazamentos há perigo de escorregar.

• Limpe pisos e peças de máquinas sujas, antes de iniciar a busca de falhas.

ADVERTÊNCIA Danos pessoais

Danos pessoais através de elementos de máquina rotativos e eventualmente quentes.

• Somente realize a busca de falhas com o redutor parado e resfriado. O acionamento deve estar desenergizado e protegido contra ligamento involuntário

.

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Redutores industriais – Manual de operação e montagem

84 B 1050 pt-BR-1817

Falhas no redutor

Falha Possível causa Solução

Ruídos incomuns de funcionamento, vibrações

Nível de óleo muito baixo Corrigir o nível de óleo

Dano aos mancais Consulta à assistência NORD

Dano aos dentes das engrenagens Consulta à assistência NORD

Vazamento de óleo no motoredutor Vedação defeituosa Consulta à assistência NORD

Vazamento de óleo pelo respiro

Nível de óleo muito alto Corrigir o nível de óleo

Condições de operação desfavoráveis Consulta à assistência NORD

O redutor aquece demais

Óleo errado no redutor Controlar o óleo

Nível de óleo errado Corrigir o nível de óleo

Óleo sujo Trocar o óleo e o filtro

Resfriamento sujo Limpar o resfriamento

Redutor sujo Limpar o redutor

Resfriamento com defeito Consulta à assistência NORD

Redutor sobrecarregado Consulta à assistência NORD

Forças axiais ou radiais não permitidas

Consulta à assistência NORD

Condições de montagem desfavoráveis

Consulta à assistência NORD

Dano ao redutor Consulta à assistência NORD

Pancada ao ligar

Acoplamento do motor com defeito Substituir o acoplamento

Acoplamento do motor desgastado Substituir o anel do elastômero

Fixação do redutor solta Verificar a fixação do redutor e do motor

Elemento de borracha desgastado Substituir o elemento de borracha

O eixo de saída não gira, apesar do motor girar

Acoplamento do motor com defeito Substituir o acoplamento

O disco de contração patina Verificar o disco de contração

Quebra do redutor Consulta à assistência NORD

Sistema de resfriamento não funciona Sistema de resfriamento com defeito Observar o manual de operação em

separado

Pressão no controlador de pressão baixa demais

A bomba não movimenta óleo Verificar a bomba e trocar, caso necessário

Vazamento Verificar as tubulações e trocar, caso necessário

Tabela 20: Visão geral das falhas operacionais

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6 Anexos

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6.7 Vazamentos e estanqueidade

Os redutores estão preenchidos com óleo ou graxa, para a lubrificação das peças móveis. Vedações impedem a saída do lubrificante. A estanqueidade absoluta não é tecnicamente possível, pois um certo filme de óleo é normal e vantajoso para um efeito de vedação a longo prazo, por exemplo retentores. Na área do respiro pode ser visível uma umidade por óleo, devido ao funcionamento com saída de uma névoa de óleo. Em vedações por labirinto lubrificadas com graxa (opção: Taconite) a graxa sai pelo vão da vedação devido ao princípio de funcionamento. Este vazamento aparente não representa um defeito.

De acordo com as condições de teste conforme DIN 3761, o vazamento é determinado pelo produto a vedar.

Definição de vazamento com base na DIN 3761 e suas aplicações adequadas

Termo Explicação Local do vazamento

Retentor No adaptador IEC

Junção da carcaça

Respiro

estanque sem umidade perceptível

sem reclamações

sem reclamações

sem reclamações

sem reclamações

úmido Película de umidade limitada localmente (sem área)

sem reclamações

sem reclamações

sem reclamações

sem reclamações

molhado Película de umidade passando além do componente

sem reclamações

sem reclamações

eventual reparo

sem reclamações

vazamento mensurável

escorrimento perceptível, gotejamento

Reparo recomendado

Reparo recomendado

Reparo recomendado

Reparo recomendado

vazamento temporário

falha de curto prazo do sistema de vedação ou saída de óleo devido ao transporte *)

sem reclamações

sem reclamações

eventual reparo

sem reclamações

Vazamento aparente

Vazamento aparente, por ex., devido à sujeiras, sistemas de vedação lubrificados

sem reclamações

sem reclamações

sem reclamações

sem reclamações

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Redutores industriais – Manual de operação e montagem

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Tabela 21: Definição de vazamento com base na DIN 3761

*) Experiências anteriores mostraram que retentores úmidos ou molhados solucionam o seu vazamento por si mesmos na sequência. Por isso, não é recomendado substituí-los nesta condição. As razões da umidade momentânea podem ser , por ex., pequenas partículas sob a aresta da vedação.

6.8 Avisos para reparo

Durante as consultas à nossa assistência, tenha os dados da placa de identificação em mãos.

6.8.1 Reparo Em caso de reparo o redutor ou o motoredutor devem ser enviados ao seguinte endereço:

Getriebebau NORD GmbH & Co. KG

Assistência Getriebebau-Nord-Strasse 1

22941 Bargteheide

Em caso de reparo pela Assistência Técnica NORD não há garantia para peças aplicadas pelo cliente, por ex., encoders, ventiladores externos.

Por favor, remova todas as peças que não faziam parte do escopo de fornecimento original do redutor ou do motor.

Informação Motivo para o envio

Antes de um envio, a Assistência Técnica NORD deve ser contatada e ser informado pro escrito o motivo para o envio bem como a data de entrega prevista. Além disso, deverá ser nomeada no mínimo uma pessoa de contato para consultas.

Isso é importante para manter o tempo de reparo tão curto e eficiente quanto possível.

6.8.2 Informações na internet

Em nossa página na internet você encontra os manuais de operação e de manutenção para cada país, nos idiomas disponíveis: www.nord.com

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6 Anexos

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6.9 Abreviaturas

2G Redutores à prova de explosão atmosfera gasosa zona 1

FA Força axial

3G Redutores à prova de explosão atmosfera gasosa zona 2

IE1 Motores com eficiência padrão

2D Redutores à prova de explosão atmosfera de poeira zona 21

IE2 Motores de alta eficiência

3G Redutores à prova de explosão atmosfera de poeira zona 22

IEC International Electrotechnical Commission

ATEX ATmosphères EXplosibles NEMA National Electrical Manufacturers Association

B5 Fixação por flange com furações passantes IP55 International Protection

B14 Fixações por flange com furações roscadas ISO Organização internacional para normalização

CW Clockwise, direção de giro horário pH Valor de pH

CCW CounterClockwise, direção de giro anti-horário EPI Equipamento de proteção individual

°dH Dureza da água em graus de dureza alemã RL Diretriz

DIN Instituto Alemão para Normalização VCI Volatile Corrosion Inhibitor

CE Comunidade Européia WN Norma da fábrica de Redutores NORD

EN Norma Européia

FR Força radial transversal

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88 B 1050 pt-BR-1817

Índice de palavras-chaves

A

Abreviaturas .................................................. 87

Acionamento por correia trapezoidal ............. 18

Acoplamento com dentes .............................. 44

Acoplamento de acionamento ....................... 44

Acoplamento de saída ................................... 46

Acoplamentos de engrenagem ..................... 46

Adaptador para motor .................................... 17

Aquecedor de óleo .................................. 42, 53

Armazenamento ............................................ 20

Armazenamento de longo prazo ................... 20

Assento do motor .......................................... 37

Assistência .................................................... 86

Avisos de segurança ....................................... 2

Avisos de segurança ..................................... 11

B

Base flutuante do motor .......................... 19, 36

Braço de torque ............................................. 40

C

Contra recuo .................................................. 54

Controle visual ............................................... 62

Cubo .............................................................. 43

D

Dados da placa de identificação ................... 22

Descarte de materiais .................................... 12

Disco de contração ........................................ 33

Dispositivo de inserção .................................. 43

Dreno de óleo ................................................ 74

E

Eixo oco ......................................................... 31

Elemento de fixação ...................................... 32

Embreagem hidráulica ................................... 45

Endereço ....................................................... 86

F

Falhas ............................................................ 83

Filtro de celulose ........................................... 67

Filtro de óleo .................................................. 69

Filtro de ventilação ........................................ 67

Filtro dessecante ........................................... 68

Freio .............................................................. 42

Funcionamento de teste ............................... 57

G

Graxas para rolamentos ............................... 77

I

Identificação de perigo .................................... 9

Instalação do redutor .................................... 26

Internet .......................................................... 86

Intervalos de inspeção .................................. 61

Intervalos de manutenção ............................ 61

L

Lista de verificação ....................................... 58

Lubrificação recirculante ......................... 40, 49

M

Mancais no redutor ....................................... 72

Mangueiras ................................................... 68

Manutenção .................................................. 86

Monitoramento de temperatura .................... 53

N

Nível de óleo ..................................... 48, 64, 74

O

Opções .......................................................... 14

P

Parafuso de nível de óleo ............................. 65

Pesos do motor ............................................. 28

Pintura ........................................................... 47

Q

Quadro do fundamento do motor .................. 36

Quantidades de óleo lubrificante .................. 80

R

Redutores padrão ......................................... 17

Reparo .......................................................... 86

Reservatório de nível de óleo ....................... 66

Respiro .................................................... 67, 74

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Índice de palavras-chaves

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Retentores ..................................................... 64

Revisão geral ................................................. 73

Rotação de liberação ..................................... 55

Ruídos de funcionamento.............................. 63

S

Sensoriamento .............................................. 47

Sistema de resfriamento externo .................. 52

Sistema de resfriamento interno .......37, 51, 72

Sistema de resfriamento, externo ................. 38

T

Taconite ................................................... 49, 70

Tampa de cobertura ...................................... 42

Tipos de óleo lubrificante............................... 78

Tipos de redutores ......................................... 13

Tolerâncias .................................................... 82

Torques de aperto ......................................... 82

Transporte ..................................................... 16

Troca do óleo ................................................ 71

Trocador de calor .......................................... 63

Tubulações ................................................... 68

U

Utilização adequada ..................................... 10

V

Vareta de verificação do nível de óleo .......... 66

Vazamento .................................................... 85

Ventilação ..................................................... 67

Ventilador ................................................ 50, 63

Verificação da forma construtiva .................. 23

Versão para agitadores........................... 18, 69

Visor de óleo ................................................. 65

Visor do nível de óleo ................................... 65

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