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1 INA contra o Coronavírus Notas Públicas sobre a Covid-19 e os povos indígenas Sem pernas, nem direção Campanha pela notificação obrigatória de raça/cor e etnia Carta aberta: pelos povos indígenas de todo o mundo Manual de Orientações aos Povos Indígenas sobre o Coronavírus e o Auxílio Emergencial ATL – Acampamento Terra Livre 2020 Grilagem de terras públicas – como nos posicionamos Apoio ao povo Parakanã e em defesa da Terra Indígena Apyterewa Trabalho remoto: mandado de segurança e amicus curiae junto à ARCA FestINA Três anos de INA Convocação para a VI Assembleia Geral Extraordinária Na moral, isso é assédio! - cartões de nossa campanha contra o assédio em ambiente de trabalho É difícil ter outro assunto que não o coronavírus. Esse novo vírus chegou roubando a cena do começo ao fim do dia: tudo o que pensamos precisa ser adaptado a este momento. Está ruim para todo mundo, mas para os indígenas está pior. Nós, indigenistas que trabalhamos na Funai, estamos exaustos com a sobrecarga de trabalho. Mas, enquanto Indigenistas Associados, sabemos da necessidade de estar organizados e cobrar, às instituições, políticas que sejam mais efetivas para minimizar os impactos do coronavírus entre os povos indígenas. Criamos em nosso site uma página sobre o coronavírus onde estão agrupadas todas as nossas produções. Até o momento produzimos quatro Notas Públicas e um Manual de Orientações aos Povos Indígenas sobre o coronavírus e o Auxílio Emergencial. Também estamos com uma campanha pela obrigatoriedade da inclusão do quesito “raça/cor” e “etnia” nos Sistemas E-SUS- Notifica e SINAN (Sivep-Gripe). Mas, enquanto o coronavírus afeta os povos indígenas, eles também seguem sofrendo ataques aos seus territórios e direitos. Neste BoletINA, vamos contar um pouco sobre as ações da INA frente a todos esses ataques. Você pode acessar a nossa página e ler os textos completos NESTA EDIÇÃO Número 12, Ano 4 - Março de 2020/Julho de 2020 BOLETINA INA contra o coronavírus www.indigenistasassociados.org.br clique e vá para a página

B O L E T I N AS esai e da F unai. (. . . ) É uma imensa irresponsabilidade que prof issionais que deveriam prot eger possam ser os principais agent es de t ransmissão. A S esai

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Page 1: B O L E T I N AS esai e da F unai. (. . . ) É uma imensa irresponsabilidade que prof issionais que deveriam prot eger possam ser os principais agent es de t ransmissão. A S esai

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INA contra o CoronavírusNotas Públicas sobre a Covid-19 e os povos indígenasSem pernas, nem direçãoCampanha pela notificação obrigatória de raça/cor e etniaCarta aberta: pelos povos indígenas de todo o mundoManual de Orientações aos Povos Indígenas sobre o Coronavírus e o AuxílioEmergencialATL – Acampamento Terra Livre 2020Grilagem de terras públicas – como nos posicionamosApoio ao povo Parakanã e em defesa da Terra Indígena ApyterewaTrabalho remoto: mandado de segurança e amicus curiae junto à ARCAFestINATrês anos de INAConvocação para a VI Assembleia Geral ExtraordináriaNa moral, isso é assédio! - cartões de nossa campanha contra o assédio emambiente de trabalho

É difícil ter outro assunto que não o coronavírus.Esse novo vírus chegou roubando a cena docomeço ao fim do dia: tudo o que pensamosprecisa ser adaptado a este momento.

Está ruim para todo mundo, mas para osindígenas está pior. Nós, indigenistas quetrabalhamos na Funai, estamos exaustos com asobrecarga de trabalho. Mas, enquantoIndigenistas Associados, sabemos danecessidade de estar organizados e cobrar, àsinstituições, políticas que sejam mais efetivaspara minimizar os impactos do coronavírus entreos povos indígenas.

Criamos em nosso site uma página sobre ocoronavírus onde estão agrupadas todas asnossas produções. Até o momentoproduzimos quatro Notas Públicas e umManual de Orientações aos Povos Indígenassobre o coronavírus e o Auxílio Emergencial.Também estamos com uma campanha pelaobrigatoriedade da inclusão do quesito“raça/cor” e “etnia” nos Sistemas E-SUS-Notifica e SINAN (Sivep-Gripe).

Mas, enquanto o coronavírus afeta os povosindígenas, eles também seguem sofrendoataques aos seus territórios e direitos. NesteBoletINA, vamos contar um pouco sobre asações da INA frente a todos esses ataques.Você pode acessar a nossa página e ler ostextos completos

NESTA EDIÇÃO

Número 12, Ano 4 - Março de 2020/Julho de 2020

BOLETINA

INA contra o coronavírus

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Desde o início da pandemia de coronavírus, a INA emitiu Notas Públicas com o objetivo deincidir na execução da política indigenista e defender os direitos dos associados e dos povosindígenas, conforme nossas definições estatutárias. A primeira Nota Pública, Saúde dospovos indígenas e indigenistas frente à pandemia do Coronavírus (Covid-19), foi publicada em16 de março. Nessa nota, a INA solicita à Funai que apresente um plano de ação com vistas aresguardar não apenas os servidores e trabalhadores em geral da Funai, mas, sobretudo,para resguardar nosso principal público atendido: os povos indígenas.

A segunda Nota Pública, de 20 de março, avalia a importância da discussão e definição comos Coordenadores Regionais e Coordenadores Gerais sobre quais as atividades essenciais aser realizadas pelos servidores, de modo que possam adotar expedientes flexibilizados, comorevezamento ou adoção de turnos, com a garantia de EPIs, bem como a realização detrabalho remoto. Isso permitiria adaptar o planejamento e mecanismos de enfrentamento àsdiferentes realidades locais.

A terceira Nota Pública da INA sobre a Covid-19 foi lançada em 14 de abril. Nela reforçamos anecessidade de que a Funai disponha de um Plano de Emergência. Propomos também aformação de um Comitê de Crise Interinstitucional para proteção dos povos indígenas, sobarticulação do Ministério Público Federal, visando o monitoramento conjunto de ações deproteção territorial, segurança alimentar, auxílios e benefícios, insumos e protocolos contratransmissão. Também solicitamos que Funai e Sesai sejam incorporadas ao Centro deOperações de Emergência em Saúde Pública, junto ao Ministério da Saúde, inclusive a fim deapoiar a inclusão de dados que orientem as políticas públicas no Boletim Epidemiológico.

Notas Públicas sobre a Covid-19e os povos indígenas

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Em nossa quarta Nota Pública - “Sem pernas, nem direção”, pedimos por uma Funai forte, com planos e funcionários para enfrentar apandemia. Lançada em 2 de julho, destaca a necessidade de que aFunai apresente resultados e as principais vulnerabilidades e estratégiaspara as ações de proteção social e territorial, viabilizando a estruturanecessária para tanto, especialmente a contratação de funcionários,tendo em vista o grave quadro deficitário de recursos humanos dafundação. Se você não viu a 4ª Nota ainda, vale a pena conferir no nossosite, porque ela está uma beleza!!! Vamos extrair alguns trechos dela napróxima página.

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Atualmente, a maioria dos gestores nomeados naFunai não possui experiência de atuação na defesados direitos indígenas, nem conhecimento suficientedo funcionamento do órgão e suas políticas. (...)Dezesseis Coordenações Regionais da Funai estãosob gestão de policiais militares ou militares dasForças Armadas recém-nomeados, os quais, comraras exceções, não possuem, no currículo,trabalhos indigenistas ou de gerência naadministração pública. Tais fatores são reconhecidosagravantes para o estabelecimento de respostasrápidas diante de situações emergenciais, acirrando“riscos de comprometimento dos gastos e dosresultados”. E resultam em mortes indígenas. Quemserá responsabilizado por essa situação caótica?

Para planejar e executar as açõesnecessárias, Funai e MJSP devemse mobilizar para contratarfuncionários terceirizados emcaráter de emergência, para apoioà realização das atividadesadministrativas e finalísticas, tendoem vista a precariedade estruturaldo órgão. É preciso tambémviabilizar a contratação de agentesindígenas e a promoção deconvênios com organizaçõesindígenas e outras entidadesparceiras que possam apoiar asbarreiras e controles de acesso egarantir a proteção territorial esocial.

Confira aqui alguns trechos da 4ª Nota Pública da INA sobre a Covid-19.

Sem pernas, nem direção

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POR UMA FUNAI FORTE, COM PLANOS E FUNCIONÁRIOS PARA ENFRENTAR A PANDEMIA

(...) É preciso evitar o contágio nasaldeias pelas próprias equipes daSesai e da Funai. (...) É uma imensairresponsabilidade que profissionaisque deveriam proteger possam ser osprincipais agentes de transmissão. ASesai e o Ministério da Saúde devematentar para a estrutura dos DSEIs, ascondições de logística e quantidadede funcionários, que já estão comsérias dificuldades de atendimento.

É de grande importância buscarparcerias e envolver os poderesExecutivo e Judiciário. Maisimportante é o diálogo com os povosindígenas e suas organizações. AFunai e o Ministério da Justiça eSegurança Pública têm um papelfundamental de coordenação dapolítica indigenista a cumprir, e ambosestão falhando gravemente.

Veja a nota completa aqui!

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w w w . i n d i g e n i s t a s a s s o c i a d o s . o r g . b r(trecho na 4ª nota - Sem pernas, nem direção)

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4ª Nota Pública da INA sobre a Covid-19

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A INA enviou ofícios reforçando aRecomendação Legal nº 07/2020 doMinistério Público Federal (MPF) doAmazonas, solicitando a obrigatoriedadeda inclusão do quesito “raça/cor” e“etnia” nos Sistemas E-SUS-Notifica eSINAN (Sivep-Gripe) para a Secretariade Vigilância Sanitária do Ministério daSaúde, para a 6ª Câmara deCoordenação e Revisão – PovosIndígenas e Comunidades Tradicionaisdo MPF e para o MPF de Mato Grosso.

A obrigatoriedade do preenchimentodestas informações pelos profissionaisde saúde nos sistemas aumenta atransparência sobre os casos de COVIDem indígenas. A INA convoca seusassociados e convida as associaçõesindígenas, indigenistas, de carátercientífico e de saúde a se juntarem aosnossos esforços, com o envio de e-mailspara essas instituições. Em nosso sitetemos orientações para indigenistasassociados e lideranças indígenas.

A INA assinou junto à FrenteParlamentar Mista em Defesa dosDireitos dos Povos Indígenas uma Cartaaberta ao Diretor Geral da OrganizaçãoMundial da Saúde Sr. Tedros AdhanomGhebreyesus.

A carta, de 04 de maio, solicita garantiaaos povos indígenas das condiçõesnecessárias e dignas para amanutenção do isolamento social emsuas comunidades, com a proteção dosterritórios, segurança alimentar eacesso ao saneamento básico e aosserviços de saúde, bem como aosdemais direitos sociais e previdenciáriosdurante o período de pandemia.

Também orienta pela criação de umFundo de Emergência para os PovosIndígenas e pelo envolvimento eparticipação das organizaçõesindígenas e de seus representantes noplanejamento e implementação dasações de vigilância e enfrentamento daCOVID-19.

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Carta aberta:Pelos Povos Indígenas

de todo o Mundo

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O Manual para os povos indígenaspossui também uma versão em vídeo,com os textos narrados, que estãodisponíveis em nosso canal noYoutube. Clique para ver!

O Manual é daqueles materiais que, quando agente vê, dá orgulho de fazer parte da INA. Elefoi elaborado pela INA em parceria com aArticulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib)e com o apoio do Instituto Clima e Sociedade(ICS) e da Associação Nacional da Carreira deDesenvolvimento de Políticas Sociais (Andeps). Ele rendeu também uma versão para os povos ecomunidades tradicionais, que contou com oapoio da Rede de Povos e ComunidadesTradicionais do Brasil. Todos estão disponíveisno nosso site.

De 27 a 30 de abril aconteceu o AcampamentoTerra Livre. Depois de 15 anos em que o encontroocorre anualmente em Brasília, este ano, tudo foion-line. De acordo com a Apib (Articulação dos PovosIndígenas do Brasil), foram 32 mesas dediscussões em formato live, dezenas deapresentações artísticas, entre rituais e cantostradicionais, mais de 300 mil visualizações,milhares de compartilhamentos e a participação delideranças indígenas de diferentes gerações denorte a sul do País. A INA transmitiu o evento aovivo em suas redes sociais.

ATL – AcampamentoTerra Livre 2020

Manual de Orientações aos Povos Indígenas

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Clique e veja a fundamentação dosposicionamentos da INA sobre o tema:

Nota Técnica da INA: a InstruçãoNormativa da Funai nº 09/2020 e a gestãode interesses em torno da posse de terras

públicas

Nota Pública sobre MP 910/2019 E PL2.633/2020: Projeto de Lei amplia

injustiças, desmatamento e caos agrário

Após pressão dos movimentos sociais, a Medida Provisória 910, conhecida como MP da Grilagem,não foi aprovada e caducou na Câmara dos Deputados. Ela foi substituída pelo Projeto de Lei n°2.633/2020, que aguarda Constituição de Comissão Temporária.

A INA se uniu a cerca de cem entidades nacionais e regionais de diversos estados do Brasil naNota de Repúdio ao Projeto de Lei (PL) 2.633/20, lançada em 25 de maio. O PL traz um perigosoconjunto de medidas que, se aprovadas, vão facilitar legalização de grilagem de terras, piorandoenormemente o cenário de deterioração fundiária e ambiental em grandes áreas da União, comsérias e negativas consequências sociais para o Brasil. Sob o pretexto de “regularização fundiária”está explícito o interesse de descumprir normas e procedimentos, prevendo até a autodeclaraçãodos ocupantes irregulares, dispensando vistorias e demais exigências legais.

No âmbito da Funai, no contexto das pretensões da Medida Provisória 910/2019, a InstruçãoNormativa (IN) nº 09/2020 transforma a Funai em mera instância de certificação de imóveis paraposseiros, grileiros e loteadores de Terras Indígenas.

Com a IN 09, invasores de TIs podem solicitar documento à Funai e, munidos desse documento,requerer junto ao Incra, por meio de cadastro autodeclaratório, a legalização dessas áreasinvadidas. Ocupantes, posseiros e grileiros também podem licenciar atividades econômicas comoextração madeireira, inclusive em áreas interditadas em razão da ocupação de índios isolados.

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Grilagem de terras públicascomo nos posicionamos

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Em 9 de julho, a INA lançou uma carta aberta em apoio ao povo Parakanã e seus direitossobre a Terra Indígena Apyterewa, no Pará. A carta responde a um chamado feito peloConselho do Povo Parakanã após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo TribunalFederal (STF), que acata proposta do município paraense de São Félix do Xingu para que setente, pela via da conciliação judicial, um novo desenho demarcatório. Observe-se bem: é daalteração dos limites de uma TI homologada que se trata, e aumentá-la não é decerto oobjetivo da “conciliação”. É inadmissível que se cogite conciliação entre município eparticulares, de um lado, e União, de outro, sem conhecimento do povo indígena envolvido.A execução da política indigenista está, por essas e por outras, muito distante de umasituação de normalidade. Não estivesse, a discussão quanto a Apyterewa seria para retiradados invasores não indígenas. A chamada desintrusão, ensaiada desde 2009, quando foiestabelecida como condicionante do licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de BeloMonte, segue até hoje irrealizada, e é preciso recolocá-la na agenda.

Apoio ao povo Parakanã e em defesada Terra Indígena Apyterewa

Em 27 de maio, a Articulação das Carreiras Públicas pelo Desenvolvimento Sustentável(ARCA) apresentou pedido de habilitação como amicus curiae na Ação Civil Pública movidapelos Ministérios Públicos Federal e do Trabalho contra a União para o fortalecimento emanutenção do trabalho remoto como medida de prevenção ao Covid-19. As entidadesdefendem que o Estado brasileiro tem o dever de proteger a saúde de seus trabalhadores e detoda a sociedade e, visto que o serviço público se adaptou rapidamente e não parou diante dacrise, o retorno à jornada presencial cria um risco inconsequente e desnecessário à saúde detodos. A INA faz parte da ARCA desde o lançamento da articulação, em 2018. No âmbito daFunai, as normativas internas determinam a concessão de trabalho remoto integral somentepara pessoas do grupo de risco, conviventes, responsáveis por crianças em idade escolar epessoas com sintomas gripais. Em 06 de abril, a INA impetrou mandado de segurançasolicitando determinação à Funai para estabelecimento do trabalho remoto, equipamentos deproteção individual e elaboração de plano de contingência do órgão.

Trabalho remoto: mandado de segurançae amicus curiae junto à ARCA

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No dia 8 de julho, a INA completou 3anos! Com tão pouco tempo, játemos tantas conquistas e tantasproduções! Parabenizamos cadaassociado e cada associada porfazer parte de nossahistória. Sabemos que nossa força éo trabalho coletivo. Sem furar a quarentena, a gente fez uma

FestINA online para lembrar como é bomouvir uma boa música, estar entre amigas e

amigos e jogar conversa fora. Quando vai ser a próxima?

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3 anos de INA

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Até breve!