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Bacharelado em Engenharia Física TÓPICO 1 – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE DO CURSO Nome: INSTITUTO DE FÍSICA Endereço: Av. Bento Gonçalves, 9500 Cidade: Porto Alegre Estado: RS CEP: 91501 970 Fone: 3308 6535 Fax: 3308 7286 e-mail: [email protected] Breve apresentação da Unidade: Coordenador do Projeto: Nome: Marcos Vasconcellos Fone: 3308 6539 / Fax: 3308 7286 E-mail: [email protected] TÓPICO 2 – DO CURSO OBJETO DE PEDIDO DE CRIAÇÃO Denominação Bacharel em Engenharia Física Total de vagas anuais (em uma ou duas entradas) 30 vagas anuais em uma entrada no 1º semestre Número de alunos por turma 30 alunos por turma Turnos de funcionamento Manhã e tarde Disciplinas teóricas: Disciplinas/Atividades teórico prát. Estágio: Eletivas: 160 créditos = 2400 h 52 créditos = 832 h 300 h 240 h Carga horária total do curso 3772 h Integralização da carga horária do curso: limite mínimo e máximo Mínimo: 5 anos (10 semestres) Máximo: 10 anos (20 semestres) Bases legais do curso Artigo 81 da Lei de Diretrizes e Bases Objetivos do Curso Formação de engenheiros com forte base conceitual em ciências físicas e matemáticas, bem como em técnicas experimentais de análise, caracterização e instrumentação e métodos computacionais, capazes de aplicar estes conhecimentos em inovação tecnológica Perfil de Egresso pretendido O Engenheiro Físico deve ser um profissional educado com forte embasamento matemático e em física moderna para atuar em áreas emergentes da tecnologia moderna. Deve ter uma sólida formação de instrumentação, técnicas analíticas e de processamento de materiais, técnicas de medida, aquisição, interpretação e análise de dados. Bons conhecimentos de métodos computacionais. Capacidade de trabalhar em grupo Peso das provas do Concurso Vestibular Física: 3 Literatura: 1 Líng. Estr.: 1 Port.: 3 Biologia: 1 Química: 2 Geografia: 1 História: 1 Matemática: 2*

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Bacharelado em Engenharia Física TÓPICO 1 – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE DO CURSO

Nome: INSTITUTO DE FÍSICA

Endereço: Av. Bento Gonçalves, 9500

Cidade: Porto Alegre

Estado: RS CEP: 91501 970

Fone: 3308 6535

Fax: 3308 7286 e-mail: [email protected]

Breve apresentação da Unidade:

Coordenador do Projeto:

Nome: Marcos Vasconcellos

Fone: 3308 6539 / Fax: 3308 7286 E-mail: [email protected]

TÓPICO 2 – DO CURSO OBJETO DE PEDIDO DE CRIAÇÃO

Denominação Bacharel em Engenharia Física

Total de vagas anuais (em uma ou duas entradas)

30 vagas anuais em uma entrada no 1º semestre

Número de alunos por turma 30 alunos por turma

Turnos de funcionamento Manhã e tarde

Disciplinas teóricas: Disciplinas/Atividades teórico prát. Estágio: Eletivas:

160 créditos = 2400 h 52 créditos = 832 h 300 h 240 h

Carga horária total do curso 3772 h

Integralização da carga horária do curso: limite mínimo e máximo

Mínimo: 5 anos (10 semestres) Máximo: 10 anos (20 semestres)

Bases legais do curso Artigo 81 da Lei de Diretrizes e Bases

Objetivos do Curso

Formação de engenheiros com forte base conceitual em ciências físicas e matemáticas, bem como em técnicas experimentais de análise, caracterização e instrumentação e métodos computacionais, capazes de aplicar estes conhecimentos em inovação tecnológica

Perfil de Egresso pretendido

O Engenheiro Físico deve ser um profissional educado com forte embasamento matemático e em física moderna para atuar em áreas emergentes da tecnologia moderna. Deve ter uma sólida formação de instrumentação, técnicas analíticas e de processamento de materiais, técnicas de medida, aquisição, interpretação e análise de dados. Bons conhecimentos de métodos computacionais. Capacidade de trabalhar em grupo

Peso das provas do Concurso Vestibular

Física: 3 Literatura: 1 Líng. Estr.: 1 Port.: 3 Biologia: 1 Química: 2 Geografia: 1 História: 1 Matemática: 2*

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* Se for possível, o peso da prova de Matemática também deveria ser 3, juntamente com Física e Português. TÓPICO 3 – PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO Missão

Formação de engenheiros com forte base conceitual em ciências físicas e matemáticas, bem

como em técnicas experimentais de análise, caracterização e instrumentação e métodos

computacionais, capazes de aplicar estes conhecimentos em inovação tecnológica.

Finalidade do Curso

A finalidade do curso de Engenharia Física será disponibilizar ao estudante as ferramentas

necessárias para se tornar um especialista multidisciplinar com forte formação nas áreas de física

moderna e matemática, que o capacitará a trabalhar em tópicos tais como semicondutores

inorgânicos e orgânicos, novos materiais, fármacos e medicamentos, nanociência e nanotecnologia,

desenvolvimento de instrumentação, criogenia, métodos de simulação computacional e computação

quântica. O curso de Engenharia Física não terá superposição com o curso de Engenharia de

Materiais, tendo em vista que sua ênfase é direcionada aos aspectos conceituais da física quântica,

física estatística e física do estado sólido aplicados aos novos desafios tecnológicos.

Justificativa da Proposta

O Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem desempenhado ao

longo dos últimos cinqüenta anos uma sólida atuação na formação de recursos humanos.

Atualmente o Departamento de Física oferece mais de 50 disciplinas diferentes de física para 28

cursos de graduação atendendo uma média de 2200 alunos/semestre. A base de seu corpo docente

consiste de 68 professores com dedicação exclusiva atuando nas áreas de Ensino, Extensão e pós-

graduação. O Programa de pós-graduação em Física (PPGFis) oferece cursos de Mestrado e

Doutorado em Física desde o final dos anos 60. O Programa compreende quatro Áreas de

Concentração — Física Experimental, Física Teórica, Astrofísica e Ensino de Física — envolvendo

diversas linhas de pesquisa. O PPGFis tem mantido um perfil de excelência ao longo dos anos, tendo

recebido a nota máxima (7) em todas as avaliações da CAPES. Esta excelência decorre da qualificação

acadêmica, experiência e abrangência do seu corpo docente, que conta atualmente com mais de 60

professores orientadores. O Programa já formou mais de 210 doutores e 370 mestres, mantendo

regularmente cerca de 100 alunos, entre os cursos de mestrado e doutorado.

O trabalho de pesquisa científica desenvolvido pelos pesquisadores do IF/UFRGS tem sido

direcionado, nos últimos anos, para as áreas de investigação que exigem o conhecimento de

princípios físicos fundamentais da física quântica, teoria de estado sólido, fotônica, spintrônica entre

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outros. Vários indicadores apontam para a necessidade de formar um novo tipo de engenheiro com

base científica sólida. Neste ponto vale reproduzir as sugestões apresentadas por uma Comissão

formada por iniciativa do MCT com o objetivo de propor linhas de pesquisa ou projetos que sejam

estratégicos para o desenvolvimento da Física brasileira. A comissão composta pelos pesquisadores

Alaor Silvério Chaves (Presidente UFMG), Carlos Henrique Brito Cruz (Fapesp e Unicamp), João Alziro

Herz da Jornada (INMETRO e UFRGS), João dos Anjos (CBPF), José Roberto Leite (SBF e USP), Luiz

Davidovich (UFRJ), Roberto Salmeron (École Polytechnique – Paris), Sérgio Machado Rezende (UFPE),

Sylvio R. A. Canuto (USP) afirmou em 2002:

A Engenharia no Brasil atingiu alto nível em vários campos, como por

exemplo as Engenharias Civil, Elétrica, Eletrônica, Materiais, Mecânica e Química. A Engenharia Civil brasileira está entre as mais avançadas. Na tecnologia do concreto armado o Brasil se situa entre os países de vanguarda, o que permite às vezes soluções arrojadas. A Engenharia

Mecânica também é das mais adiantadas, com sucessos que chamam a atenção do resto do mundo, por exemplo nas construções para

exploração do petróleo em águas profundas, e na indústria aeronáutica. Em Engenharia Eletrônica há formação de profissionais competentes que operam em

diversas áreas, desde controle industrial até telecomunicações. Além de formar bons profissionais nesses setores, temos necessidade de um novo tipo de engenheiro

com formação científica sólida, que possa atuar em novas áreas, educado em um ambiente de estimulante pesquisa científica e tecnológica. Há já exemplos de cursos com esse espírito, como o de Engenharia Física da Universidade

Federal de São Carlos. A formação desses engenheiros deveria ser feita simultaneamente com a elaboração de planos de pesquisa em campos

que se prestariam a novas aplicações de Física. A implantação desse programa deveria ser feita em associação estreita com os Institutos

de Física, de Matemática e de Química, para a organização dos cursos, a escolha dos temas de pesquisa e criação de

laboratórios.

e recomendou:

Incentivar, através de ações conjuntas do MCT e do MEC, na forma de editais, a criação de novos cursos de Engenharia voltados para a

pesquisa e o desenvolvimento, com sólida base científica e interdisciplinar.

As observações apresentadas acima refletem uma observação atual da necessidade de

conhecimentos científicos fundamentais para o desenvolvimento e domínio das novas tecnologias já

existentes e em desenvolvimento.

Os campos emergentes dentro da nanociência e nanotecnologia estabelecem novos

paradigmas onde os efeitos de escala exigem a aplicação das leis da física nos regimes molecular e

atômico. As regras convencionais da engenharia necessitam de reavaliação quanto as suas

propriedades mecânicas, elétricas e magnéticas. Observa-se a necessidade de formar profissionais

com domínio destes conhecimentos para o processamento de materiais nanoestruturados, a

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caracterização de suas propriedades estruturais e mecânicas e posterior aplicação tecnológica, tal

como o desenvolvimento de sensores, atuadores, sistemas de lasers, sistemas de geração de energia

etc.

A área de computação científica e tecnológica experimentou excepcional avanço nos últimos

anos, permitindo à modelagem computacional uma abordagem realística de processos criando uma

alternativa mais econômica quando comparada com experimentos e ensaios. Esta área constitui-se

em uma terceira via de abordagem científica que anda em paralelo com as áreas experimental e

teórica da física.

O campo dos novos materiais, cerâmicos ou poliméricos, também apresenta grande

desenvolvimento, principalmente na direção de nanocompósitos onde mais uma vez os conceitos

fundamentais da física quântica e de estado sólido se fazem necessários. A microeletrônica, baseada

em dispositivos semicondutores, mostra o mesmo tipo de exigência e da mesma forma que todas as

áreas identificadas acima, apresenta a necessidade de um profissional com sólida formação em

ciências, matemática, informática, capaz de aprender de forma autônoma, capaz de enfrentar o

desconhecido com base no método científico sem perder de vista a capacidade de aplicar

praticamente estes conhecimentos.

Objetivos do Curso

O principal objetivo do curso de Engenharia Física é formar profissionais capazes de aplicar os

conceitos mais modernos e recentes das ciências básicas aos novos desafios tecnológicos, de forma

inovadora.

Habilidades e competências a serem obtidas

Espera-se do Engenheiro Físico as seguintes habilidades:

1. identificar, formular e solucionar problemas de engenharia;

2. aplicar os conhecimentos de física básica, matemática e engenharia;

3. projetar sistemas, componentes ou processos para atingir um objetivo específico;

4. elaborar e conduzir experimentos, analisar e interpretar os resultados;

5. utilizar técnicas e equipamentos de processamento de materiais;

6. trabalhar em grupos multidisciplinares;

7. ter capacidade de elaborar, organizar e gerenciar projetos;

8. ter capacidade de se comunicar com clareza;

9. ter conhecimento de temas atuais em sua área de formação;

.

Perfil do Egresso Pretendido

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O Engenheiro Físico deve ser um profissional educado com forte embasamento matemático

e em física moderna para atuar em áreas emergentes da tecnologia moderna. Deve ter uma sólida

formação de instrumentação, técnicas analíticas e de processamento de materiais, técnicas de

medida, aquisição, interpretação e análise de dados. Bons conhecimentos de métodos

computacionais. Capacidade de trabalhar em grupo.

Áreas de atuação do egresso

Os egressos do curso estarão aptos a atuar em Indústrias, Orgãos Governamentais e Centros

de Pesquisa de alta tecnologia na área de polímeros, metais, semicondutores e cerâmicas realizando

tarefas relacionadas a padronização, controle de qualidade de produtos, metrologia, gestão e

organização da produção, investigação e desenvolvimento de novos produtos e funções de

gerenciamento em empresas de serviços e consultoria. Poderá também desempenhar funções em

empresas de eletrônica e optoeletrônica voltadas para a área de comunicações, ótica e laser,

holografia, metrologia, deteção remota, instrumentação.

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Grade do curso de Engenharia Física – IF/UFRGS

Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Etapa 6 Etapa 7 Etapa 8 Etapa 9 Etapa 10

FIS01181 Fís. Geral e Experim. I C

FIS011812 Fís. Geral e

Experim. II C

FIS01183 Fís. Geral e

Experim. III C

FIS01184 Fís. Geral e Experim. IV

C

FIS01207 Fis Mat I A

FIS01210 Mec Quant

FIS01030 Estado

Sólido A

Estágio

6 6 6 6 6 6 4 20

FIS01208

Int.Quântica

FIS01EF3

Termo e Mec Estat

FIS01211 TEM I B

FIS01EF5

Ciência Materiais II

FIS01EF8

Fotônica

4 6 6 4 4

ARQ03318 Desenho Básico

MAT01355 Álgebra linear

FIS01203 Métodos

Comput A

FIS01206 Métodos Compt B

FIS01014 Física de Fluidos

ENG02011 Ciência

Materiais I

FIS01EF4

Técnicas de Análise de Materiais II

FIS01EF6

Projeto I

FIS01EF9

Projeto II

4 4 4 4 4 4 4 4 4

FIS01EF1

Técnicas de vácuo

QUI01009 Química Fund. A

ENG01156 Mecânica

ENG09021

Gestão Tecnológica

ENG02254

Economia A ENG04453 Eletricidade

ENG04030 Análise de Circuitos I

ENG04461 Sistemas Digitais

FIS01EF10

Nanoestrut e nanomat

2 4 4 4 4 6 6 4 4

MAT01353 Cal Geo Anal

I A

MAT01354 Cal Geo Anal

II A

MAT01167 Eq Dif II

MAT01168 Mat Apl II

GEO0216 Técnicas Analíticas

FIS01EF7

Física de dispositivos

semicondutores

FIS01EF11

Proc de Fabricação de Circuitos Integrados

6 6 6 6 4 4 4

FIS01EF2

Intr. Nanoci e Nanotec

ARQ03319 Desenho

Técnico II A

QUI02233 Química

Orgânica I A

2 4 4 ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V

22 22 26 26 22 22 20 16 16 20 Disciplinas existentes

no curso de Física Disciplinas de outros

cursos Disciplinas novas do

curso de Eng. Física

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Grade Curricular do Curso (quadro)

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

1º SEMESTRE

FIS01181 Física Geral e Experimenta I C

90 - 6 Obrigatória

MAT01353 Cálculo e Geometria Analítica IA

90 - 6 Obrigatória

ARQ03318

Desenho Básico 60 - 4

Obrigatória

FIS01EF1

Introdução à Engenharia Física 30 - 2 Obrigatória

FIS01EF2

Técnicas de vácuo 30 - 2 Obrigatória

2º SEMESTRE

FIS01182 Física Geral e Experimenta II C

90 FIS01181 E MAT01353

6 Obrigatória

MAT01354 Cálculo e Geometria Analítica IIA

90 MAT01353 6 Obrigatória

MAT01355 Álgebra Linear IA

60 MAT01353 4 Obrigatória

QUI01009

Química Geral 60 4 Obrigatória

3º SEMESTRE

FIS01183 Física Geral e Experimenta III C

90 FIS01182 E MAT01354

6 Obrigatória

MAT01167 Equações Diferenciais II

90 MAT01354 E MAT01355

6 Obrigatória

FIS01203 Métodos Computacionais da Física A

60 MAT01353 4 Obrigatória

ENG01156

Mecânica 60

FIS01XX1 OU FIS01200 E MAT01354

4 Obrigatória

ARQ03319

Desenho Técnico II A 60

ARQ03318 E MAT01354

4 Obrigatória

4º SEMESTRE

FIS01184 Física Geral e Experimenta IV C

90 FIS01183 6 Obrigatória

MAT01168 Matemática Aplicada II

90 MAT01167 6 Obrigatória

FIS01206 Métodos Computacionais da Física B

60 FIS01203 4 Obrigatória

QUI02233

Química Orgânica I A 60 QUI01009 4 Obrigatória

ENG09021

Gestão Tecnológica 60 60 CRE 4 Obrigatória

5º SEMESTRE

FIS01208 Introdução à Física Quântica IA

60 FIS01XX7 OU FIS01204 E MAT01168

4 Obrigatória

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FIS01014 Física de Fluidos A

60 FIS01XX7 OU FIS01204

4 Obrigatória

FIS01207 Física Matemática IA

90 MAT01168 6 Obrigatória

ECO02254 Economia A

60 60 CRE 4 Obrigatória

GEO0216 Técnicas Analíticas

60 QUI01009 E FIS01XX7 OU

FIS01204 4 Obrigatória

6º SEMESTRE

FIS01EF3 Termodinâmica e Mecânica Estatística

90 FIS01207 6 Obrigatória

ENG02011 Ciência dos Materiais I E

60 FIS01208 4 Obrigatória

ENG04453 Eletricidade

90 FIS01XX7 E FIS01207

6 Obrigatória

FIS01210 Mecânica Quântica

90 FIS01207 E FIS01208

6 Obrigatória

7º SEMESTRE

FIS01030 Estado Sólido A

60 FIS01210 4 Obrigatória

FIS01211 Teoria Eletromagnética I B

90 FIS01207 E

FIS01XX7 OU FIS01204

6 Obrigatória

FIS01EF4 Técnicas de Análise de Materiais

60 GEO01210 4 Obrigatória

ENG04030 Análise de Circuitos I

90 FIS01XX5 E MAT01167

6 Obrigatória

8º SEMESTRE

FIS01EF5 Ciência dos Materiais II

60 ENG02011 4 Obrigatória

FIS01EF6 –Atividade de Ensino Projeto I

60 CRE150 4 Obrigatória

ENG04461 – Sistemas Digitais

60 ENG04030 6 Obrigatória

FIS01EF7 Física de Dispositivos Semicondutores

60 FIS01030 E FIS01211

4 Obrigatória

9º SEMESTRE

FIS01EF8 Fotônica

60 FIS01EF6 4 Obrigatória

FIS01EF9 – Atividade de Ensino Projeto II

60 FIS01EF6 4 Obrigatória

FIS01EF10 Nanomateriais e nanoestruturas

60 FIS01030 4 Obrigatória

FIS01EF11 Processos de Fabricação de Circuitos Integrados

60 FIS01EF7 E ENG04461

4 Obrigatória

10º SEMESTRE

Estágio Supervisionado 300 FIS01EF9 20 Obrigatória

TOTAL 3.180 212

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ELETIVAS (24 créditos)

Materiais

ENG02219 - Materiais Cerâmicos I

60 ENG02011 4 Eletiva

ENG02004 - Materiais Poliméricos I

60 ENG02011 4 Eletiva

ENG02041 - Materiais Compósitos

60 ENG02011 4 Eletiva

ENG06627 - Metalurgia Física

60 ENG02011 4 Eletiva

ENG07026 Reologia

60 ENG02011 4 Eletiva

ENG02014 - Biomateriais

60 ENG02011 4 Eletiva

Elétrica

ENG04427 - Técnicas digitais

90 ENG04061 6 Eletiva

Química

QUI03002 - Espectroscopia

60 FIS01XX7 4 Eletiva

QUI03322 - Química Computacional

60 QUI2233 E FIS01210

4 Eletiva

Informática

INF01145 Fundamentos de Bancos de Dados

60 FIS01203 4 Eletiva

INF01146 – Fundamentos de processamento de imagens

60 FIS01203 E FIS01XX7

4 Eletiva

Biologia

BIO010004 Biofísica Molecular e Celular

45 FIS01208 3 Eletiva

Matemática

MAT02274 Estatística Computacional

60 MAT02219 4 Eletiva

MAT01367 Estudo e Modelagem em Matemática Industrial

MAT01168 4 Eletiva

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (6 créditos)

Resoluções 13 e 14/2007 Comgrad/FIS

Quadro Resumo com total de horas das disciplinas/atividades de formação básica, instrumental, profissional e complementar

Formação Básica 2100 h

Formação Instrumental 780 h

Formação Profissional (Estágio) 300 h

Formação Complementar 240 h

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Súmulas/Programas de Trabalho das Disciplinas novas do Curso de Engenharia Física As disciplinas com numeração definida já existem e são ministradas regularmente. As súmulas das novas disciplinas específicas deste curso, identificadas na grade curricular acima como FIS01EFX, com X variando de 1 a 11, estão descritas abaixo: FIS01EF1 - Técnicas de vácuo – 2h – Súmula: Teoria cinética dos gases, bombas de vácuo, sistemas de medida de pressão Programa de Trabalho: Objetivos 1. Apresentar aos alunos os princípios físicos que regem as técnicas de vácuo; 2. Capacitar os alunos a aplicar tais princípios a situações reais; 3. Apresentar os métodos de operação e medida de vácuo; 4. Realizar aulas de laboratório para:

a) permitir aos alunos a prática de sistemas de vácuo utilizados em sistemas reais; b) operar e manipular sistemas desmontados para conhecer detalhes de sua operação; c) defrontar-se com problemas reais

Conteúdo Programático: Unidades de medida, propriedades dos gases, fluxo de gases, liberação de gases dos sólidos, sensores de pressão, fluxômetros, analisadores de gás residual, bomba turbomolecular, bomba difusora, bomba mecânica, bomba iônica, bomba criogênica, propriedades de materiais em vácuo, vedação e válvulas, sistemas (vácuo e alto vácuo), detecção de vazamentos. Estratégias de Ensino I - Serão ministradas aulas teórico-práticas, em que o professor expõe o assunto ilustrando-o com experiências demonstrativas, recursos áudio-visuais, soluções de problemas, etc. II - Serão realizadas até 8 atividades de laboratório, com experimentos a serem determinados. Para estas atividades, os alunos formarão grupos de até 5 elementos e entregarão os nomes ao professor da turma. Os grupos deverão ser mantidos durante todo o semestre. Um pequeno relatório padronizado deverá ser entregue ao final de cada atividade experimental. Não será atribuída nota ao relatório, entretanto nas avaliações haverá uma questão envolvendo estas atividades. Sistema de Avaliação Serão realizadas 4 (quatro) verificações no decorrer do semestre. A cada uma das verificações será atribuído um grau de 0 (zero) a 10 (dez). As provas conterão questões de escolha simples e problemas. Para aprovação será exigido grau MAIOR do que 3,0 (três) em cada uma das quatro verificações. O conceito final será obtido a partir da média destes quatro graus, conforme a classificação abaixo: A - 9,0 a 10,0 B - 7,5 a 8,9 C - 6,0 a 7,4 D - Inferior a 6,0 E - Falta de freqüência OBS.: As atividades de laboratório serão avaliadas no contexto das verificações. Recuperação: O aluno poderá recuperar uma prova (aquela em que tiver o menor grau). Poderão ser exigidos relatórios detalhados de algumas atividades experimentais para a composição da nota final. Bibliografia: 1. A User's Guide to Vacuum Technology, John F. O'Hanlon. Wiley. 2003 2. Handbook of Vacuum Science and Technology. by Dorothy M. Hoffman, John H. Thomas, Bawa Singh. Elsevier Science & Technology Books.1997. 3. Practice for Scientific Instruments Vacuum Technology. Nagamitsu Yoshimura. Springer. 2008.

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FIS0EF2 - Introdução a Engenharia Física – 2h Súmula: Tópicos relacionados ao curso de Engenharia Física.

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FIS01EF3 Termodinâmica e Mecânica Estatística – 6h SÚMULA: Termodinâmica, Leis da termodinâmica, Transições de fase, Reações químicas, Potenciais Termodinâmicos, Mecânica Estatística, Postulados básicos da Mecânica Estatística, Sistemas microcanônicos, canônicos, distribuição de Boltzmann, gás ideal paramagnético, função de Maxwll-Boltzmann, molécula diatômica, Estatística Quântica, gás ideal quântico, radiação de corpo negro, estatística de Bose, cinética das transformações de fase. Programa de Trabalho OBJETIVOS: 1. Aprendizagem de conceitos, relações, leis, princípios e teorias. 2. Treinamento das habilidades necessárias para a solução de problemas, para uso de instrumentos de laboratório e para o relato de resultados. 3. Compreensão dos conceitos e aplicações dos princípios da Física, nas áreas acima citadas, relevantes à Engenharia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: O que é a termodinâmica; Conceito de energia; formas de energia; Sistemas termodinâmicos abertos e fechados; Propriedades termodinâmicas; Estado e Equilíbrio; Processos; Ciclos; Pressão 1. Equilíbrio Térmico. 2. Temperatura Lei Zero da Termodinâmica. Escalas de temperatura; Propriedades das substâncias puras; Processos de mudança de fase de substâncias puras; Diagramas de propriedades; Tabelas de propriedades; Equação de estado dos gases ideais; Comportamento dos gases reais e dos gases ideais; variação das propriedades de substâncias puras submentidas a processos termodinâmicas: isobáricos, isotérmicos e adiabáticos. 3. Primeira Lei da Termodinâmica Calor; formas de transferência de calor; trabalho; cálculo do trabalho nas suas diversas formas; Primeira lei da termodinâmica em sistemas fechados; Calor específico; variação da energia interna e da entalpia em gases idais submetidos a processos isobáricos, sotérmicos e adiabáticos; variação da energia interna e da entalpia líquidos e sólidos sugeitos a processos de trasformações; aplicação da primeira lei da termodinâmica a cíclos termodinâmicos; balanço de energia em sistemas abertos; quação da continuidade. 4. Segunda Lei da Termodinâmica Conceitos associados às Máquinas térmicas e às máquinas frigoríficas; rendimento de uma máquina térmica e coeficiente de desempenho de uma máquina frigorífica; enunciados da segunda Lei da Termodinâmica: enunciado de Kelvin-Planck e enunciado de Clausius. Processos reversíveis e irreversíveis; Ciclo de Carnot; escala termodinâmica da temperatura e escala de gás ideal da temperatura; 5. Entropia Conceito de entropia; desigualdade de Clausius; princípio de aumento da entropia: aplicações; equação de Gibbs; variação de entropia em líquidos e em sólidos. Variação de entropia num gás ideal. 6. Potenciais termodinâmicos Potenciais termodinâmicos e relações de Maxwell (continuação). As variáveis naturais de cada um dos potenciais termodinâmicos. Aplicação das relações de Maxwell 7. Mecânica estatística Exemplo de aplicação da mecânica estatística a um sistema isolado: o caso de um sólido paramagnético isolado. Momento magnético total do sistema. Limites das pequenas e das altas temperaturas. Lei de Curie. Equilíbrio de um sistema em contacto com um reservatório de calor. Distribuição de Boltzmann. Função partição do sistema. Flutuação relativa da energia de um sistema em contacto térmico com um reservatório de calor. Dependência do número de partículas do sistema. Densidade de estados e flutuações relativas de energia em sistemas macroscópicos. Entropia e função de Helmholtz de um sistema em contacto com um reservatório de calor. Distribuição de Maxwell de velocidades. molécula diatômica. 8. Estatística Quântica.

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Gás ideal quântico, radiação de corpo negro, estatística de Bose, cinética das transformações de fase. EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM: Serão ministradas aulas teóricas, complementadas com aulas de problemas. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: Serão realizadas 4 (quatro) verificações de aproveitamento nas semanas indicadas no cronograma. A cada verificação será atribuído um grau de 0 (zero) a 10 (dez). CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS: Serão atribuídos, respeitando a tabela de conversão abaixo: 9,0 a 10,0 - A 7,5 a 8,9 - B 6,0 a 7,4 - C 0 a 5,9 - D Falta de freqüência - FF A média geral será determinada pela média artimética das 4 verificações. O aluno que não apresentar nota < 3,0 em qualquer das 4 provas e tiver média geral igual ou superior a 6,0 será considerado aprovado. Caso contrário terá direito à recuperação. Recuperação: O aluno poderá recuperar apenas uma (1) das provas. O conceito da recuperação substituirá o conceito obtido na verificação. Após a recuperação o aluno será aprovado com conceito C, caso sua média final for igual ou superior a 6.0 e caso nenhuma de suas notas for inferior a 3.0. Bibliografia 1. Moran, M. j., Shapiro, H. N., Fundamentals of Engineering Thermodynamics, John Wiley & sons. 2. Reynolds, W. C., Perkins, H. C., Engineering Thermodynamics, McGraw-Hill. 1977 FIS01EF4 Técnicas de Análise de Materiais II – 4h Súmula: Apresentação de técnicas analíticas utilizadas na caracterização de materiais. Programa de Trabalho OBJETIVOS: 1. Apresentação dos princípios físicos relacionados a diferentes técnicas analíticas; 2. Utilização das técnicas para a solução de problemas em materiais; CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Microscopia Eletrônica de Varredura e Microscopia Eletrônica de Transmissão: Princípios Físicos, análise qualitativa e quantitativa – EDS/WDS; estratégias de imageamento, processamento e análise de imagens ). Difração de raios X: Princípios físicos, Ajuste Rietveld) Espectroscopia Raman, Espectroscopia no Infravermelho, Técnicas de microscopia de Força atômica (AFM) e Tunelamento (STM). EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM Serão ministradas aulas teóricas, complementadas com aulas de problemas. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: Serão realizadas 4 (quatro) verificações de aproveitamento nas semanas indicadas no cronograma. A cada verificação será atribuído um grau de 0 (zero) a 10 (dez). CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS: Serão atribuídos, respeitando a tabela de conversão abaixo: 9,0 a 10,0 - A 7,5 a 8,9 - B 6,0 a 7,4 - C 0 a 5,9 - D Falta de freqüência - FF A média geral será determinada pela média aritmética das 4 verificações. O aluno que não apresentar nota < 3,0 em qualquer das 4 provas e tiver média geral igual ou superior a 6,0 será considerado aprovado. Caso contrário terá direito à recuperação. Recuperação: O aluno poderá recuperar apenas uma (1) das provas. O conceito da

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recuperação substituirá o conceito obtido na verificação. Após a recuperação o aluno será aprovado com conceito C, caso sua média final for igual ou superior a 6.0 e caso nenhuma de suas notas for inferior a 3.0. Bibliografia 1. Scanning Electron Microscopy and X-ray Microanalysis. by Joseph Goldstein, Dale E.

Newbury, David C. Joy, Charles E. Lyman, Patrick Echlin, Eric Lifshin, L.C. Sawyer, J.R. Michael. Kluwer Academic, Plenum Publishers,New York; 2003.

2. Transmission Electron Microscopy: A Textbook for Materials Science by David B. Williams, C. Barry Carter. Plenum Press,1996.

3. Elements of X-Ray Diffraction (3rd Edition) by B.D. Cullity, S.R. Stock. Addison Wesley Publishing. 2007.

4. Energy-Dispersive X-Ray Analysis in the Electron Microscope. A.J.Garratt-Reed, D.C.Bell. BIOS Scientific Publishers Limited, 2003.

5. Physics and Engineering of Radiation Detection. Syed Naeem Ahmed. Elsevier. 2007. 6. Atomic Force Microscopy/Scanning Tunneling Microscopy 3. Edited by Samuel H.

Cohen and Marcia L. Lightbody. Kluwer Academic Publishers. 2002.

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FIS01EF5 Ciências dos Materiais II - 4h Súmula Diagramas de fase. Transformações de fase. Propriedades elétricas, térmicas ópticas e magnéticas dos materiais. Compósitos. Programa de Trabalho Objetivos: 1. Conexão entre os diagramas de fase estudados na termodinâmica com diagramas de fase de ligas de ferro; 2. Estudo das propriedades dos materiais como preparação para estabelecer critérios de uso e seleção; CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1.Diagramas de Fase Limite de solubilidade, fases, microestrutura e equilíbrio de fases. Diagramas de fase binária. Rações eutetóides e polimórficas. Diagramas de fase cerâmicos, Diagramas ternários. Diagrama de fase do sistema ferro-carbono. Efeito dos elementos de liga no diagrama Fe-C. 2. Transformações de fase Cinética de reações, diagrama de transformações isotérmicas, diagramas TTT, diagramas de transformação no sistema Fe-C, Transformações em polímeros; 3. Propriedades Elétricas, térmicas, ópticas e magnéticas dos materiais Condutividade elétrica de metais, semicondutores, cerâmicas e polímeros. Condutividade térmica, capacidade calorífica e expansão térmica de materiais. Diamagnetismo, paramagnetismo, ferromagnetismo, antiferromagnetismo e ferrimagnetiso em materiais. Domínios magnéticos, supercondutividade. Radiação eletromagnética. Interação da radiação com a matéria, Propriedades óticas de metais e não metais. Lminescência, fotocondutividade, laser e fibras óticas. 4. Compósitos Compósitos reforçados com o uso de fibras, sistemas a base de metal, polímeros, carbono e cerâmicas. Nanocompósitos. EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM Serão ministradas aulas teóricas, complementadas com aulas de problemas. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: Serão realizadas 4 (quatro) verificações de aproveitamento nas semanas indicadas no cronograma. A cada verificação será atribuído um grau de 0 (zero) a 10 (dez). CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS: Serão atribuídos, respeitando a tabela de conversão abaixo: 9,0 a 10,0 - A 7,5 a 8,9 - B 6,0 a 7,4 - C 0 a 5,9 - D Falta de freqüência - FF A média geral será determinada pela média artimética das 4 verificações. O aluno que não apresentar nota < 3,0 em qualquer das 4 provas e tiver média geral igual ou superior a 6,0 será considerado aprovado. Caso contrário terá direito à recuperação. Recuperação: O aluno poderá recuperar apenas uma (1) das provas. O conceito da recuperação substituirá o conceito obtido na verificação. Após a recuperação o aluno será aprovado com conceito C, caso sua média final for igual ou superior a 6.0 e caso nenhuma de suas notas for inferior a 3.0. Bibliografia: 1. An introduction to materials engineering and science for chemical and materials engineers, Brian s. Mitchell, John Wiley & Sons, 2004. 2. Fundamentals of Materials Science and Engineering. William D. Callister, Jr., John Wiley & Sons, 2001 3. Engineering Materials Science – Ohring, Milton – Academic Press inc., 1995 - San Diego, California. 4. Introduction to Materials Science for Engineers – Shackelford, James F. – Prentice Hall,

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2000 – Upper Saddle River, New jersey. 5th ed. 5. Princípios de Ciências dos Materiais – Lawrence H. Van Vlack – Edgard Blücher, 1970 – São Paulo, SP. FIS01EF6 Projeto I - 4h Súmula: Projeto de investigação independente realizado sob a orientação de um professor na área de interesse do aluno. Exige apresentação de um relatório formal Programa de Trabalho Bibliografia FIS01EF7 Física de dispositivos semicondutores – 4h Súmula: Estrutura de bandas de energia em cristais, nível de Fermi, dopagem, transporte de portadores de carga elétrica, junção p-n, característica IxV e CxV de diodos. Característica IxV, CxV e Cxt do capacitor MOS. Transistores MOS de canal P e canal N, características estática e dinâmica. Inversor CMOS, lógica CMOS digital. Optoeletrônica. Fotodiodos, LED, heterojunção, poços quânticos, laser de semicondutor. Programa de Trabalho Objetivos: 1. Introduzir os principais conceitos físicos na área de semicondutores; 2. Apresntar os principais sistemas e dispositivos construídos com sistemas semicondutores CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Fundamentos da teoria de semicondutores: faixas de energia no cristal semicondutor; estatística de portadores em equilíbrio; processos de geração e recombinação de portadores; transporte de portadores; 2. Dispositivos bipolares: junção p-n; contato metal-semicondutor; diodos;

3. Dispositivos MOS: Capacitor MOS; Transistor MOS; Tecnologia CMOS 4. Optoeletronica: fotodetectores e detectores de partículas; células solares; LED 5. Semicondutores compostos: heterojunções; lasers de semicondutores; dispositivos exóticos. EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM Serão ministradas aulas teóricas, complementadas com aulas de problemas. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: Serão realizadas 4 (quatro) verificações de aproveitamento nas semanas indicadas no cronograma. A cada verificação será atribuído um grau de 0 (zero) a 10 (dez). CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS: Serão atribuídos, respeitando a tabela de conversão abaixo: 9,0 a 10,0 - A 7,5 a 8,9 - B 6,0 a 7,4 - C 0 a 5,9 - D Falta de freqüência - FF A média geral será determinada pela média artimética das 4 verificações. O aluno que não apresentar nota < 3,0 em qualquer das 4 provas e tiver média geral igual ou superior a 6,0 será considerado aprovado. Caso contrário terá direito à recuperação. Recuperação: O aluno poderá recuperar apenas uma (1) das provas. O conceito da recuperação substituirá o conceito obtido na verificação. Após a recuperação o aluno será aprovado com conceito C, caso sua média final for igual ou superior a 6.0 e caso nenhuma de suas notas for inferior a 3.0. Bibliografia: 1. J Singh, Semiconductor Devices: An Introduction,McGraw-Hill, Inc., 1994. 2. S M Sze, Physics of Semiconductor Devices, John Wiley & Sons, 1981. 3. K Kano, Semiconductor Devices, Prentice Hall, 1998.

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FIS01EF8 Fotônica - 4h Súmula: Descrição de sistemas ópticos básicos, geração e propagação de feixe de lasers, projeto e análise de sistemas óticos, interferometria e espectroscopia ótica, detectores de radiação, métodos de preparação filmes finos óticos, elipsometria, sistemas óticos no infravermelho. Programa de Trabalho Objetivos: 1. Apresentar a importância da fotônica no mundo moderno, principalmente aos

processos de uso da luz para a transmissão e processamento de informação 2. Introduzir os processos de modificação de materiais induzidos por irradiação com luz 3. Apresentar as várias aplicações da área, tais como armazenamento de informações em

CD, DVD, sensores óticos, fibras óticas e lasers CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Ótica. Natureza da luz; Lei de Snell; Equações de Fresnell; Ângulo de Brewster. 2. Guias de onda planares; 3. Guias de Onda cilíndricos; 4. Perdas e Dispersão em fibras óticas 5. Conexão de fibras óticas 6. Ótica não linear 7. Fontes de luz e acoplamento com fibras óticas 8. Detetores óticos 9. Fotodiodos 10. Lasers 11. Comunicação com fibras óticas 12. Interferometria e espectroscopia ótica 13. Preparação filmes finos óticos, 14. Elipsometria 15. Sistemas óticos no infravermelho EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM Serão ministradas aulas teóricas, complementadas com aulas de problemas. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: Serão realizadas 4 (quatro) verificações de aproveitamento nas semanas indicadas no cronograma. A cada verificação será atribuído um grau de 0 (zero) a 10 (dez). CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS: Serão atribuídos, respeitando a tabela de conversão abaixo: 9,0 a 10,0 - A 7,5 a 8,9 - B 6,0 a 7,4 - C 0 a 5,9 - D Falta de freqüência - FF A média geral será determinada pela média artimética das 4 verificações. O aluno que não apresentar nota < 3,0 em qualquer das 4 provas e tiver média geral igual ou superior a 6,0 será considerado aprovado. Caso contrário terá direito à recuperação. Recuperação: O aluno poderá recuperar apenas uma (1) das provas. O conceito da recuperação substituirá o conceito obtido na verificação. Após a recuperação o aluno será aprovado com conceito C, caso sua média final for igual ou superior a 6.0 e caso nenhuma de suas notas for inferior a 3.0. Bibliografia 1. Fundamentals of Photonics, Bahaa E. A. Saleh, Malvin Carl Teich, Wiley 2007. 2. Photonics and Lasers. An Introduction. Richard S. Quimby, John Wiley & Sons, 2006 3. The Handbook of photonics. Ed by Mool C. Gupta and John Ballato. CRC. 2006. 4. Photonics Essentials. Na introduction with experiments. Thomas Pearsall. McGrall-

Hill.2003. 5. Elements of Photonics. Volume I. For Fiber and Integrated Optics. Keigo Iizuka. by John

Wiley & Sons, Inc. 2002 6. Elements of Photonics. Volume II. For Fiber and Integrated Optics. Keigo Iizuka. by

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John Wiley & Sons, Inc. 2002

FIS01EF9 Projeto II – 4h

Súmula: Projeto de investigação independente realizado sob a orientação de um professor na área de interesse do aluno. Exige apresentação de um relatório formal Programa de Trabalho Bibliografia

FIS01EF10 Nanomateriais e Nanoestruturas – 4h Súmula: Entendimento dos fundamentos e abordagens experimentais para a fabricação e processamento de nanoestruturas e nanomateriais (NN). Programa de Trabalho Objetivos: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Revisão de técnicas e métodos para a síntese de NN. 2. Efeito de escala nas propriedades físicas de NN. 3. Nanopartículas. 4. Nanofios. 5. Filmes finos. 6. Fulerenos. 7. Materiais híbridos. 8. Nanocompósitos. 9. Nanoprocessamento com FIB. 10. Nanolitografia. 11. Caracterização de nanomateriais. 12. Aplicações de nanomateriais. EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM Serão ministradas aulas teóricas, complementadas com aulas de laboratório. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: Serão realizadas 4 (quatro) verificações de aproveitamento nas semanas indicadas no cronograma. A cada verificação será atribuído um grau de 0 (zero) a 10 (dez). Os conteúdos de laboratório serão exigidos nas verificações. CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS: Serão atribuídos, respeitando a tabela de conversão abaixo: 9,0 a 10,0 - A 7,5 a 8,9 - B 6,0 a 7,4 - C 0 a 5,9 - D Falta de freqüência - FF A média geral será determinada pela média artimética das 4 verificações. O aluno que não apresentar nota < 3,0 em qualquer das 4 provas e tiver média geral igual ou superior a 6,0 será considerado aprovado. Caso contrário terá direito à recuperação. Recuperação: O aluno poderá recuperar apenas uma (1) das provas. O conceito da recuperação substituirá o conceito obtido na verificação. Após a recuperação o aluno será aprovado com conceito C, caso sua média final for igual ou superior a 6.0 e caso nenhuma de suas notas for inferior a 3.0. Bibliografia Nanotubes and Nanowires. C.N.R. Rao, FRS and A. Govindaraj. The Royal Society of Chemistry 2005. Nanotubes and Nanowires. Editor Peter John Burke. World Scientific Publishing Co. 2007. Nanoscience, Nanotechnologies and Nanophysics C. Dupas P. Houdy M. Lahmani(Eds.). Springer-Verlag Berlin Heidelberg 2007

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FIS01EF11 Processos de Fabricação de Circuitos Integrados - 4 h Súmula: Materiais semicondutores, etapas de fabricação: difusão, oxidação, implantação iônica, fotolitografia, plasma etching e deposition, PVD, CVD, processos e tecnologias CMOS e Bipolar, Yield, Probe, encapsulamento e teste Programa de Trabalho CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução: histórico da microeletrônica e programa do curso; 2. Substratos e materiais semicondutores; 3. Difusão; 4. Oxidação; 5. implantação Iônica; 6. Fotolitografia; ~ 7. Plasma Etching e Deposition; 8. PVD (Phisycal Vapour Deposition - Sputtering) ; 9. CVD (Chemical Vapour Deposition); 10. Tecnologia CMOS; 11. Tecnologia Bipolar; 12. Yield; 13. Probe, encapsulamento e teste EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM Serão ministradas aulas teóricas, complementadas com aulas de problemas. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: Serão realizadas 4 (quatro) verificações de aproveitamento nas semanas indicadas no cronograma. A cada verificação será atribuído um grau de 0 (zero) a 10 (dez). CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS: Serão atribuídos, respeitando a tabela de conversão abaixo: 9,0 a 10,0 - A 7,5 a 8,9 - B 6,0 a 7,4 - C 0 a 5,9 - D Falta de freqüência - FF A média geral será determinada pela média artimética das 4 verificações. O aluno que não apresentar nota < 3,0 em qualquer das 4 provas e tiver média geral igual ou superior a 6,0 será considerado aprovado. Caso contrário terá direito à recuperação. Recuperação: O aluno poderá recuperar apenas uma (1) das provas. O conceito da recuperação substituirá o conceito obtido na verificação. Após a recuperação o aluno será aprovado com conceito C, caso sua média final for igual ou superior a 6.0 e caso nenhuma de suas notas for inferior a 3.0. Bibliografia CAMPBELL, Stephen A. The Science and Engineering of Microelectronic Fabrication. New York, NY. Oxford University Press, 2001. 603p. Materials science in microelectronics volume I The relationships between thin film processingand structure. E.S. Machlin.,E.S. Machlin. Elsivier. 2005 Quadro Resumo das disciplinas por semestre, professor, titulação e experiência profissional

acadêmica e não acadêmica

Todas as disciplinas em todos os semestres do curso deverão ser ministradas por professores

preferencialmente com título de Doutor e com experiência profissional acadêmica.

Política de Estágio Supervisionado

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O estágio deverá ser realizado em empresas ou centros de pesquisa sob orientação de um

docente e com supervisão de um representante da empresa. Caberá à Comissão de Graduação do

curso auxiliar o aluno na definição de seu campo de estágio.

Sistema de Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem

Sistema convencional adotado na UFRGS (Resolução 17/2007 CEPE), baseado na avaliação

por desempenho em disciplinas/atividades de ensino com atribuição de conceitos.

Caracterizar o Processo de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão

O Instituto de Física tem larga tradição em pesquisa e pós-graduação de excelente nível,

avaliado com conceito máximo da CAPES. Os ingressantes no curso terão acesso à Iniciação Científica

com pesquisadores com dedicação exclusiva, bem como com atividades de extensão, também

realizadas na Unidade. Além disso, na realização do Trabalho de Conclusão de Curso e das Atividades

Complementares, o estudante terá oportunidade de vivenciar a integração ensino, pesquisa e

extensão.

Relacionar as Atividades Complementares de Ensino, Pesquisa e Extensão

Poderão ser consideradas Atividades Complementares (Resolução 14/2007 Comgrad/FIS):

I - atividades de extensão universitária, realizadas na UFRGS, nas seguintes categorias e ordem de

precedência:

a) participação ativa em projetos de extensão universitária, como bolsista remunerado ou voluntário,

devidamente registrados nos órgãos competentes;

b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão isolado,

devidamente registrado nos órgãos competentes;

c) participação como aluno/assistência em cursos, seminários e demais atividades de extensão

universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam remuneração de

servidores docentes e/ou técnicos-administrativos da UFRGS.

II - atividades de iniciação científica, realizadas no âmbito da UFRGS;

III - atividades de monitoria em disciplinas da UFRGS;

IV - atividades desenvolvidas com Bolsa PET (Programa Especial de Treinamento) no âmbito da

UFRGS;

V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante comprovação

de, no mínimo, 75% de participação efetiva;

VI - disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos pelo Curso,

facultativas, obrigatórias alternativas ou adicionais, excedentes às exigidas pelo currículo, cursadas

com aproveitamento;

VII - estágios extracurriculares desenvolvidos com base em convênios firmados pela UFRGS;

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VIII - disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases da UFRGS, ou de instituições de ensino

superior nacionais ou estrangeiras, cursadas com aproveitamento;

IX - participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de treinamento,

jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, atividades artísticas, promovidos

pela UFRGS, ou por outras instituições de ensino superior, bem como por conselhos ou associações

de classe;

X - atividades desenvolvidas como Bolsa Permanência ou Bolsa Trabalho, no âmbito da UFRGS;

XI - atividades de extensão promovidas por outras instituições de ensino superior ou por órgão

público;

XII - outras atividades propostas pelo estudante, em qualquer campo de conhecimento.

Explicitar o Envolvimento com a Comunidade: Indicar as Parcerias

Por tratar-se de um curso novo, ainda não existem parcerias definidas. Pretende-se

estabelecê-las através da realização dos Trabalhos de Conclusão de Curso, Estágios e das Atividades

Complementares.

Aceites dos Departamentos Envolvidos (enviar demanda conjunta 4 cursos - Naira):

• Departamento de Física

• Departamento de Matemática Pura e Aplicada

• Departamento de Estatística

• Departamento de Química Orgânica

• Departamento de Informática Aplicada

• Departamento de Engenharia de Materiais

• Departamento de Engenharia Mecânica

• Departamento de Expressão Gráfica

TÓPICO 4 – RECURSOS HUMANOS

Corpo Docente para o curso:

Das 45 disciplinas obrigatórias propostas para o curso de Engenharia Física, 16 são

compartilhadas com os cursos de bacharelado em Física e ministradas pelo Departamento de Física,

17 são de outros departamentos e 12 são novas disciplinas, sob responsabilidade do Departamento

de Física. Verifica-se a necessidade de incorporação de 6 novos professores, para dar conta tanto das

novas disciplinas quanto do aumento de carga horária para as disciplinas já existentes no curso de

física.

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Dois professores devem ser contratados imediatamente para colaborar na coordenação do

curso, elaboração de novas disciplinas, implementação da remodelação dos setores de mecânica e

eletrônica para adaptá-los às necessidades do curso, contato com empresas para estágio e

implementação dos procedimentos administrativos para a implementação do curso.

O perfil destes profissionais é o seguinte:

1. Doutor em Física ou Engenharia. Pós Doutorado nas áreas de Materiais,

Nanociência/Nanotecnologia, Fotônica, Eletrônica Digital e Automação.

Devem apresentar Curriculum Vitae especificando:

a) trabalhos de pesquisa (anteriores e em andamento),

b) títulos da carreira universitária (diplomas de curso de graduação, especialização, mestrado,

doutorado, livre-docência ou documento que comprove a sua existência);

c) atividades de criação, organização, orientação e desenvolvimento de centros de ensino e pesquisa;

d) publicações cientificas, didáticas e trabalhos de divulgação científica;

e) atividades didáticas;

f) desempenho de atividades científicas, técnicas, artísticas e culturais, relacionadas com a(s)

disciplina(s) ou área(s) do concurso;

2. Doutor em Física ou Engenharia. Pós Doutorado nas áreas de Materiais,

Nanociência/Nanotecnologia, Fotônica, Eletrônica Digital e Automação.

Apresentar Curriculum Vitae especificando:

a) trabalhos de pesquisa (anteriores e em andamento),

b) títulos da carreira universitária (diplomas de curso de graduação, especialização, mestrado,

doutorado, livre-docência ou documento que comprove a sua existência);

c) publicações cientificas, didáticas e trabalhos de divulgação científica;

d) atividades didáticas;

e) desempenho de atividades científicas, técnicas, artísticas e culturais, relacionadas com a(s)

disciplina(s) ou área(s) do concurso;

Coordenador do projeto:

Prof. Dr. Marcos Vasconcellos

Equipe de projeto:

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Prof. Dr. Cristiano Krug

Prof. Dr. Henry Boudinov

Prof. Dr.Horácio Dottori

Profa. Dra. Naira Maria Balzaretti

Prof. Dr. Maria Teresinha Xavier Silva - Teka

Prof. Dr. João E. Schmidt

Quadro de servidores

Será necessária a contratação de um funcionário para o setor administrativo para atuar na

Comissão de Graduação a ser criada para o curso de Engenharia Física. Um funcionário na área de

eletrônica para preparar as aulas de laboratório em sistemas digitais. Um funcionário na área de

mecânica para as aulas de laboratório nesta área.

TÓPICO 5 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS

O curso usufruirá da infra-estrutura existente no Instituto de Física no que se refere às

dependências para a Direção, Coordenação, sala de professores, salas de aulas, sanitários, pátios,

praças de serviço e alimentação, auditórios, salas de apoio, espaço cultural, biblioteca e laboratórios.

Adicionalmente, e na forma proposta no Projeto REUNI, serão necessárias novas salas de

aula com recursos de multimídia para projeção de apresentações, remodelamento do setor de

eletrônica para incluir equipamentos de lógica digital, remodelamento do setor de mecânica para

incluir sistemas de usinagem e conformação de materiais, novos equipamentos para estes setores e

área física adequada para seu funcionamento.

TÓPICO 6 – BIBLIOTECA

Será necessário adquirir maior número dos livros-texto utilizados nos primeiros anos das

disciplinas de Físicas Gerais.

O acervo científico e complementar da Biblioteca do Instituto de Física é exemplar.

Atualmente, o acesso ao Portal da CAPES reduziu a necessidade de manter assinaturas de periódicos

especializados, estabelecendo um novo paradigma para as Bibliotecas das Unidades.

Existe a necessidade de adicionar a este acervo livros da área específica de Engenharia Física

e áreas específicas.

Lista de Livros

2. A User's Guide to Vacuum Technology, John F. O'Hanlon. Wiley. 2003

3. Handbook of Vacuum Science and Technology. by Dorothy M. Hoffman, John H. Thomas, Bawa Singh. Elsevier Science & Technology Books.1997.

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4. Practice for Scientific Instruments Vacuum Technology. Nagamitsu Yoshimura. Springer. 2008.

5. An introduction to materials engineering and science for chemical and materials engineers, Brian s. Mitchell, John Wiley & Sons, 2004.

6. Fundamentals of Materials Science and Engineering. William D. Callister, Jr., John Wiley & Sons, 2001

7. Handbook of Microscopy for Nanotechnology, Edited by NAN YAO, Zhong Lin Wang, Kluwer Academic Publishers.2005.

8. Nano. The essentials.Understanding nanoscience and nanotechnology. T. Pradeep. Tata McGraw-Hill Publishing Company Limited. 2007.

9. Nanotechnology. Basic Science and Emerging Technologies. Michael Wilson. Chapman&Hall. 2002.

10. Moran, M. j., Shapiro, H. N., Fundamentals of Engineering Thermodynamics, John Wiley & sons.

11. Reynolds, W. C., Perkins, H. C., Engineering Thermodynamics, McGraw-Hill. 1977

12. Scanning Electron Microscopy and X-ray Microanalysis. by Joseph Goldstein, Dale E. Newbury, David C. Joy, Charles E. Lyman, Patrick Echlin, Eric Lifshin, L.C. Sawyer, J.R. Michael. Kluwer Academic, Plenum Publishers,New York; 2003.

13. Transmission Electron Microscopy: A Textbook for Materials Science by David B. Williams, C. Barry Carter. Plenum Press,1996.

14. Elements of X-Ray Diffraction (3rd Edition) by B.D. Cullity, S.R. Stock. Addison Wesley Publishing. 2007.

15. Energy-Dispersive X-Ray Analysis in the Electron Microscope. A.J.Garratt-Reed, D.C.Bell. BIOS Scientific Publishers Limited, 2003.

16. Physics and Engineering of Radiation Detection. Syed Naeem Ahmed. Elsevier. 2007.

17. Atomic Force Microscopy/Scanning Tunneling Microscopy 3. Edited by Samuel H. Cohen and Marcia L. Lightbody. Kluwer Academic Publishers. 2002.

18. An introduction to materials engineering and science for chemical and materials engineers, Brian s. Mitchell, John Wiley & Sons, 2004.

19. Fundamentals of Materials Science and Engineering. William D. Callister, Jr., John Wiley & Sons, 2001

20. Engineering Materials Science – Ohring, Milton – Academic Press inc., 1995 - San Diego, California.

21. Introduction to Materials Science for Engineers – Shackelford, James F. – Prentice Hall, 2000 – Upper Saddle River, New jersey. 5th ed.

22. Princípios de Ciências dos Materiais – Lawrence H. Van Vlack – Edgard Blücher, 1970 – São Paulo, SP.

23. J Singh, Semiconductor Devices: An Introduction,McGraw-Hill, Inc., 1994.

24. S M Sze, Physics of Semiconductor Devices, John Wiley & Sons, 1981.

25. K Kano, Semiconductor Devices, Prentice Hall, 1998.

26. Fundamentals of Photonics, Bahaa E. A. Saleh, Malvin Carl Teich, Wiley 2007.

27. Photonics and Lasers. An Introduction. Richard S. Quimby, John Wiley & Sons, 2006

28. The Handbook of photonics. Ed by Mool C. Gupta and John Ballato. CRC. 2006.

29. Photonics Essentials. Na introduction with experiments. Thomas Pearsall. McGrall-Hill.2003.

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30. Campbell, Stephen A. The Science and Engineering of Microelectronic Fabrication. New York, NY. Oxford University Press, 2001. 603p.

31. Elements of Photonics. Volume I. For Fiber and Integrated Optics. Keigo Iizuka. by John Wiley & Sons, Inc. 2002

32. Elements of Photonics. Volume II. For Fiber and Integrated Optics. Keigo Iizuka. by John Wiley & Sons, Inc. 2002.

33. Nanotubes and Nanowires. C.N.R. Rao, FRS and A. Govindaraj. The Royal Society of Chemistry 2005.

34. Nanotubes and Nanowires. Editor Peter John Burke. World Scientific Publishing Co. 2007.

35. Nanoscience, Nanotechnologies and Nanophysics C. Dupas P. Houdy M. Lahmani(Eds.). Springer-Verlag Berlin Heidelberg 2007

36. Materials science in microelectronics volume I The relationships between thin film processingand structure. E.S. Machlin.,E.S. Machlin. Elsivier. 2005

TÓPICO 7 – IMPLANTAÇÃO E PLANEJAMENTO

• Contratação de dois professores novos para dar andamento a todos os trâmites

administrativos necessários para a implantação e regulamentação do curso, tais como

acompanhamento do processo de aprovação do curso em todas as instâncias necessárias,

compra de material para os setores de mecânica e eletrônica, adaptação e remodelamento

destes setores para aulas práticas; criação da comissão de graduação, elaboração de

súmulas, proposição de experimentos em aulas de laboratório;

• Implementação do curso a partir de 2010;

• Realização de seminários e encontros com empresas para definição de estágios;

• Elaboração de listas de livros específicos da área para serem adquiridos pela Biblioteca

dentro do projeto REUNI;

• Elaboração de planilhas de horários para início do curso em 2010;

• Distribuição de carga didática;

• Contratação de 2 professores em 2010 para a elaboração e planejamento das disciplinas

oferecidas a partir do sexto semestre;

• Contratação de 2 professores em 2011 para disciplinas oferecidas a partir do oitavo

semestre;

• Incorporação das disciplinas de Ciência dos Materiais I, Sistemas Digitais, Eletricidade e

Mecânica para serem ministradas pelos novos contratados pelo Curso de Engenharia Física,

tendo em vista que se planeja que o perfil dos contratados esteja direcionado para estas

áreas.

Tendo em vista o caráter inovador e a especificidade do Curso, será necessária a criação de

uma nova Comissão de Graduação.