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Relatório de Atividades 2008

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08

HOMENAGEM

A D. Ruth Cardoso, por sua crença na juventude e na força das parcerias.

A Ana Luiza Curty que, com lucidez e compromisso,

nos ajudou a construir um norte institucional.

www.institutounibanco.org.brwww.orkut.com (pesquisa: instituto unibanco)

www.youtube.com (pesquisa: instituto unibanco)

Publicado em junho de 2009

Relatório de

Atividades

2008Além de extremamente significativo do ponto de vista

estatístico, o impacto estimado do Projeto Jovem de Futuro é indubitavelmente de grande importância substantiva. O avanço na proficiência em português equivale a mais de

quatro anos de acordo com o proposto na 3ª Meta do Compromisso Todos pela Educação. Dado que foi alcançado pelas escolas no projeto em apenas um ano, conclui-se que

estas estão caminhando na direção de cumprir com as metas a uma velocidade quase quatro vezes superior à

preconizada pelo Compromisso.

Ricardo Paes de Barros - IPEAAvaliador externo do Projeto Jovem de Futuro

SUMÁRIO

I – CARTA DO PRESIDENTE ............................................................................................ 5

II - CARTA DA SUPERINTENDENTE EXECUTIVA ...................................................... 6

III – O QUE É O INSTITUTO UNIBANCO .................................................................... 7

IV – POR QUE INVESTIR NO ENSINO MÉDIO PÚBLICO ....................................... 9

V – PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ATUAÇÃO EM 2008 ................................. 14

Projeto Jovem de Futuro ................................................................................... 28

Projeto Entre Jovens ............................................................................................ 54

Projeto Jovens Aprendizes ................................................................................ 67

Centro de Estudos Tomas Zinner .................................................................... 76

Apoio e Patrocínio ................................................................................................ 81

Voluntariado ........................................................................................................... 85

VII – INVESTIMENTOS 2008 ........................................................................................ 92

VIII - METAS 2009 ........................................................................................................... 94

IX – CERTIFICAÇÕES ..................................................................................................... 95

X – QUEM SOMOS ........................................................................................................ 96

XI – ANEXOS .................................................................................................................... 100

VI – FORMAS DE ATUAÇÃO

MISSÃO:

Contribuir para o desenvolvimento humano de jovens em situação de

vulnerabilidade.

Transparência; responsabilidade e corresponsabilidade; excelência dos resultados;

conhecimento; coragem de ousar; identidade como força e integração.

• Incentivar e apoiar a formulação de políticas públicas voltadas à juventude;

• Identificar, produzir e disseminar conhecimento sob a forma de informações,

estudos e tecnologias sociais;

• Buscar a eficiência, eficácia e efetividade nas ações desenvolvidas, com base em

sistemas de monitoramento e avaliação.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS:

VALORES:

I - CARTA DO PRESIDENTE II - CARTA DA SUPERINTENDENTE

Atualmente, vivemos numa sociedade do conhecimento, na qual 11 anos de estudo é o tempo mínimo

para que uma pessoa adquira qualificações básicas para ocupar postos de trabalho com salários dignos.

No entanto, o total de jovens matriculados no Ensino Fundamental é de 40 milhões, contra apenas oito

milhões no Ensino Médio. Destes, 3,6 milhões ingressam na 1ª série, mas somente 1,8 milhão concluem os

estudos - uma verdadeira crise de audiência.

A meta do Instituto é promover o desenvolvimento humano desses jovens em situação de vulnerabilidade,

por meio da formulação e da implantação de princípios e tecnologias que possam aperfeiçoar políticas

públicas. E, para alcançar esse objetivo, nossas ações buscam a melhoria do Ensino Médio público.

Sabemos que, para ocupar uma posição de destaque na economia global, devemos dar prioridade à

qualidade da educação e à formação profissional, cultural e socioambiental dos jovens.

E foi priorizando esses conceitos que expandimos em 2008 os projetos desenvolvidos pelo Instituto

Unibanco em parcerias público-privadas, como o Jovem de Futuro e o Entre Jovens. Também durante o

ano de 2008, coube-me a honra de presidir os avanços das ações do Instituto Unibanco, sucedendo meu

amigo Tomas Zinner que lançou as sementes de muitos projetos cujos frutos começamos a colher.

Com orgulho, reinauguramos, após ampla reforma, o Centro de Estudos Instituto Unibanco, agora

rebatizado de Centro de Estudos Tomas Zinner, um centro de referência para a validação de princípios e

tecnologias capazes de contribuir na construção de um Ensino Médio público de qualidade e ampliar as

oportunidades profissionais para os jovens.

Não temos dúvidas da complexidade da tarefa que temos pela frente se quisermos implantar soluções

para as questões da juventude. Mas, em minha opinião, por maior que seja o desafio, ele é com certeza

menor que a união de forças, capacidades e talentos do nosso povo.

Pedro Moreira Salles

O ano de 2008 foi um período de grande importância estratégica para o Instituto

Unibanco. Ampliamos expressivamente os investimentos e o número de atendimentos

em nosso foco de atuação: o aumento da escolaridade dos jovens brasileiros. Nos

principais projetos próprios, por exemplo, trabalhamos para uma expressiva expansão

dos investimentos e atendimentos, alcançando aproximadamente 110 mil jovens!

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ação

É com grande satisfação que apresentamos nas próximas páginas o relatório dos esforços que

empreendemos em 2008, com a colaboração de esferas do governo, entidades parceiras e de voluntários,

para proporcionar aos milhares de jovens atendidos pelo Instituto Unibanco perspectivas reais de um

futuro digno, humano e promissor. Boa leitura!

5

Em 2008, o Instituto Unibanco avançou bastante em seu compromisso com a elaboração

e a validação de princípios e tecnologias capazes de contribuir com o aumento da oferta

de oportunidades efetivas para nossos jovens.

Expandimos nossos principais projetos - Jovem de Futuro e Entre Jovens - desenvolvidos

em parcerias público-privadas com Secretarias de Estado de Educação. Os resultados

aqui apresentados demonstram que tais programas têm se revelado capazes de melhorar o desempenho

escolar dos alunos.

O Jovem de Futuro partiu de um atendimento de 5.275 jovens em 2007 para mais de 76 mil em 2008. Já o

Entre Jovens ampliou o benefício que alcançava três mil jovens em 2007 para cerca de 10 mil em 2008.

Nossos esforços em 2008 foram pautados pela preocupação constante com a efetividade de nossos

investimentos sociais, através da implantação de um consistente sistema de monitoramento e avaliação

de resultados e impactos. Criamos um serviço de supervisão presencial, editamos um manual de supervisão

e assistência técnica, e estabelecemos parceria com avaliadores externos, dentre eles o Banco Mundial.

O histórico compromisso do Instituto Unibanco com a produção e a disseminação de conhecimento teve

destaque com a promoção do seminário A Crise de Audiência no Ensino Médio, que congregou centenas

de especialistas na área da educação, membros do Ministério da Educação e Secretários de Estado, e

promoveu a produção e análise de informações sobre a evasão escolar no país.

Além das parcerias com órgãos governamentais, mantivemos alianças com organizações não-

governamentais que desenvolvem atividades alinhadas com nossa proposta. Por outro lado, o talento e a

capacidade dos colaboradores do Unibanco, sob a forma de trabalho voluntário, agregaram valor na

qualificação de nossas atividades ou de nossos parceiros. Aos oito mil voluntários, que auxiliaram as ações

do Instituto em 2008, agradecemos a vontade e o empenho.

O grande crescimento e os animadores resultados de nossa ação em 2008 são frutos dos esforços de muitos:

da equipe do Instituto Unibanco, dos nossos voluntários, das comunidades escolares – milhares de alunos,

professores e funcionários – de órgãos do governo, de ONGs, de institutos e fundações parceiras. A todos

eles, meus sinceros agradecimentos. Acima de tudo, agradeço o inestimável aporte técnico e o crédito de

confiança outorgado por nossa presidência e nossos conselheiros.

Um abraço,

Wanda Engel

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Pau

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eit

e

Vamos em frente! Continuar pensando em estratégias capazes de maximizar os esforços de toda a

sociedade – governos, organizações da sociedade civil e empresariado - destinados a construir reais

oportunidades de futuro para os nossos jovens e para nosso país.

6

III – O QUE É O INSTITUTO UNIBANCO

Fundado em 1982, o Instituto Unibanco é o responsável pelo investimento social do conglomerado

Unibanco. Sua missão é a de contribuir para o desenvolvimento humano de jovens em situação de

vulnerabilidade, por meio da concepção, validação e disseminação de princípios e tecnologias sociais

capazes de aumentar a efetividade de políticas públicas, especialmente na área da educação.

Os recursos financeiros do Instituto provêm dos rendimentos de um fundo criado para este fim - um

fundo endowment - não havendo aporte de novos recursos financeiros por parte do conglomerado.

Não se faz uso de qualquer tipo de incentivo fiscal. O Instituto, por sua vez, é beneficiado com serviços

gratuitos oferecidos pelo conglomerado, em áreas como investimento financeiro, gestão de pessoal,

assessoria jurídica e de comunicação e aquisição de bens e serviços.

Por outro lado, o Instituto apoia o Unibanco em suas ações de responsabilidade social, participando do

Comitê de Voluntariado, desenvolvendo um Programa de Voluntariado Empresarial, incentivando a coleta

seletiva de lixo e formando Jovens Aprendizes e Pessoas com Deficiência para o cumprimento das

respectivas cotas legais.

Para atingir seus objetivos, o Instituto Unibanco desenvolve projetos em parceria com governos

estaduais e dezenas de organizações da sociedade civil, em todo o país. Em grande parte, esses projetos

estão orientados para a melhoria do Ensino Médio oferecido por escolas públicas, considerada uma

questão crucial para o futuro de nossa juventude e para o desenvolvimento sustentável do país.

Acreditamos que a juventude é um momento decisivo para o futuro de todo ser humano. Um momento de

escolhas que repercutirão ao longo de toda uma vida - quando se iniciam caminhos e trajetórias, cuja soma

representa o futuro de um país. Essa crença fundamenta nosso foco de atuação: jovens cursando o Ensino

Médio em escolas públicas.

Cremos também que, numa economia do conhecimento, o passaporte mínimo para a inclusão das novas

gerações no mercado produtivo seja o diploma do Ensino Médio.

Para que esse nível de ensino tenha maior significado para o jovem, é necessário reforçar o nexo entre

educação e trabalho. Nesse sentido, o segundo âmbito de atuação do Instituto trata de estabelecer,

principalmente através da Lei de Aprendizagem, um vínculo entre o mundo da escola e o mundo do

trabalho.

7

Consideramos que a Lei da Aprendizagem oferece uma importantíssima janela de oportunidades

para o jovem, e pode se constituir num potente instrumento de sua manutenção na escola, desde que

as atividades de aprendizagem se iniciem a partir da segunda série do Ensino Médio e sejam de

apenas quatro horas diárias, evitando a necessidade de transferência do aluno para o período noturno.

Temos a certeza, porém, de que não basta que as novas gerações aumentem sua escolaridade e

desenvolvam experiências e habilidades básicas para o mundo do trabalho. É necessário que

construam uma visão de futuro, para que desenvolvam um senso de responsabilidade por suas

ações nos campos econômico, social e ambiental. Disto tratamos em nosso terceiro âmbito de

atuação que visa a desenvolver nos jovens o valor do amanhã e aumentar sua consciência

sócioambiental e financeira.

Finalmente, atuamos num quarto âmbito, com ações que visam a ampliar o universo cultural dos

jovens. Nossos programas incluem sempre uma proposta de acesso a bens culturais, sob a forma,

entre outras, de ida a cinema, teatro, exposições ou concertos.

Todos estes âmbitos de atuação devem confluir para o aluno de Ensino Médio das escolas públicas

onde atua o Instituto Unibanco.

8

IV – POR QUE INVESTIR NO ENSINO MÉDIO PÚBLICO?

Ao longo das últimas décadas a juventude

ganhou destaque como um dos principais

focos de atenção e investimento não só para

os governos, como também para a sociedade

civil, as organizações sociais, as universidades

e institutos de pesquisas nacionais e

internacionais. No Brasil, estudos, pesquisas,

políticas e programas sociais destinados aos

jovens ganharam força nos últimos anos,

principalmente com a estruturação de

organismos governamentais específicos,

como a Secretaria Nacional da Juventude e

o Conselho Nacional da Juventude –

Conjuve (2005), e em decorrência do

aumento e ampliação do investimento do

setor privado em ações voltadas a esse

1público.

domiciliar per capita de até ½ salário mínimo

– e que os jovens representam 61,4% do

total de desempregados do Brasi l

(alcançando o triplo do verificado em outras

faixas etárias). Além disso, enquanto por um

lado sobram postos de trabalho, por outro

falta qualificação da mão de obra jovem. Há

vagas disponíveis em vários setores: apenas

em 2007 faltaram profissionais qualificados e

com experiência para 123,3 mil vagas com

carteira assinada, segundo a pesquisa sobre a

Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais

3no Brasil em 2007, publicada pelo IPEA .

O ingresso de um jovem no mercado de

trabalho marca a sua transição para a vida

adulta. Entretanto, a delicada relação entre

trabalho, escolaridade e renda a que estão

submetidos os jovens em situação de

vulnerabilidade vem acarretando um

desperdício de potencial produtivo sem

precedentes. Cria-se um círculo vicioso

perverso, uma bomba relógio prestes a

explodir a médio e longo prazo: muitas vezes

os jovens deixam de estudar para exercer

ocupações temporárias, informais e mal

remuneradas, situação que reduz ainda mais

s u a s c h a n c e s p r o f i s s i o n a i s e ,

consequentemente, sua renda e a perspectiva

de um futuro melhor.

Por outro lado, ao mesmo tempo em que se

multiplicam iniciativas destinadas a solidificar

políticas sociais, educacionais, econômicas e

culturais sobre e para os jovens, com recursos

públicos e privados, há, diariamente, a

constatação da realidade preocupante a que

esta faixa etária está submetida. Nas escolas,

bairros e cidades, os índices de violência, óbitos

e agressões revelam a grave situação de

vulnerabilidade de grande parte dos jovens no

país.

2A PNAD de 2007 mostrou que 30,4% dos

jovens são pobres – possuem renda

1 “Juventude: tempo presente ou tempo futuro? Dilemas em propostas de políticas de juventude”. GIFE, São Paulo, 2007.2 PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.3 IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada9

o e

stu

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rab

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50,0%

45,0%

40,0%

35,0%

30,0%

25,0%

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

idade

I

II

III

IV

V

Dessa forma, a conclusão do Ensino Médio,

além de permitir ao aluno o acesso ao Ensino

Superior, representa para milhares de jovens

a possibilidade de melhores ofertas de

emprego e renda. Do ponto de vista do

desenvolvimento social de um país e da

melhoria do nível de vida de sua população, a

conclusão da educação média é, sem dúvida,

um dos pontos nevrálgicos. Por mais que os

dados oficiais mostrem que há uma melhora

dos índices educacionais nos últimos anos

para o Ensino Médio, na prática, uma grande

parcela dos alunos não termina os estudos.

Da mesma maneira, os especialistas apontam

para a relação real de que quanto menor a

renda, maior o percentual de jovens que

não estudam nem trabalham, como consta

no gráfico a seguir.

10

Taxa de desemprego porescolaridade, 1992 - 2007

Portanto, constata-se a relação intrínseca

entre pobreza, escolaridade e trabalho em

nosso país. Não investir na educação e na

formação do jovem em idade de Ensino

Médio é ignorar o forte elo existente entre

c o n h e c i m e n t o , c a p i t a l h u m a n o e

crescimento econômico. As pesquisas

t a m b é m r e ve l a m q u e a s t a x a s d e

desemprego são maiores entre aqueles com

2º grau incompleto.

O mercado de trabalho tem se tornado cada

vez mais competitivo e exigente: 11 anos de

estudos, ou seja, a conclusão do Ensino Médio,

é o tempo mínimo necessário para que uma

pessoa adquira qualificações básicas exigidas

para postos de trabalho com salários dignos.

Entender que o conhecimento é o elemento

central da vantagem competitiva de um país

é o primeiro passo para que os esforços da

sociedade estejam voltados para o

desenvolvimento do capital humano de sua

juventude. Proporcionalmente, quanto maior

o grau de instrução, maior a participação na

PEA (população economicamente ativa): a

taxa de participação da população com

menos de oito anos de estudo é de 61,7%.

Diversos estudos, como o Relatório de

D e s e nv o l v i m e n t o M u n d i a l 2 0 0 7 : o

desenvolvimento e a próxima geração,

publicado pelo Banco Mundial, e o Relatório

Educação, Inovação e Competitividade, de

2008 do BIRD, apontam a necessidade

20.0

18.0

16.0

14.0

12.0

10.0

8.0

6.0

4.0

2.0

0.01992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

1º grau incompleto

grau completo 1º

2º grau incompleto

2º grau completo

Superior incompleto ou mais

FONTE: Simon Schwartzman, IETS, Seminário a Crise de Audiência do Ensino Médio, 2008.

11

urgente de se investir no aumento de

oportunidades de emprego e educação para

jovens como forma de recuperar o tempo

perdido. Dados de outros estudos também

revelam que quanto menor o grau de

instrução, menor a remuneração de trabalho.

Observando casos como os da Índia, China ou

Coréia do Sul verifica-se que, a despeito

desses países terem partido de PIBs per capita

semelhantes ao do Brasil, em meados da

década de 80, eles tiveram trajetórias de

cresc imento bastante d i ferentes, e

atualmente são potencias exportadores de

mão de obra qualificada. Tais países adotaram

o c o n h e c i m e n t o c o m o e s t r a t é g i a

diferenciada de sua competitividade global

no cenário mundial.

Segundo a PNAD 2007, existem hoje no Brasil,

aproximadamente 50,2 milhões de jovens,

número correspondente a 26,4% da

população total (jovem: faixa etária entre 15 a

29 anos de idade). Na faixa de idade entre 15

e 17 anos, são atualmente 10,6 milhões de

pessoas, dentre as quais apenas 48% estão

no Ensino Médio. Já dos 3,6 milhões de

jovens que se matriculam anualmente na

primeira série deste nível, apenas 1,8

milhão concluem os estudos (MEC, Censo

Escolar 2007). Ou seja, metade dos jovens

brasileiros que tiveram o “privilégio” de chegar

a este grau de escolaridade “morre na praia”.

Ao mesmo tempo em que o fluxo de entrada e

saída dos jovens no Ensino Médio denuncia

elevados e crescentes índices de abandono e

evasão, o baixo desempenho dos estudantes

Remuneração do trabalho por nível educacional: Brasil, 2006

1000

900

800

700

600

500

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300

200

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00 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

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Centésimos da distribuição

Educação média completa

Analfabetos funcionaisR$ 711

R$ 224

FONTE: BIRD. Educação, Inovação e Competitividade, 2008. Alberto Rodriguez

12

enfrentar as questões da evasão escolar, da má

qualificação profissional e da falta de

perspectivas de futuro, visão cultural e

responsabilidade socioambiental de nossa

juventude.

As tecnologias desenvolvidas pelo Instituto

Unibanco, que se concretizam através de seus

projetos, têm como meta criar condições que

permitam ao jovem, em situação de

vulnerabilidade, concluir seus estudos, com a

efetiva absorção de conhecimentos e

conteúdos que o qualifiquem para o mercado

profissional e para a sua vida pessoal e cidadã.

Dentro dessa perspectiva nasceram projetos

como o Jovem de Futuro e o Entre Jovens,

ambos com o objetivo de criar tecnologias

capazes de melhorar a qualidade do Ensino

Médio e reduzir a evasão escolar, e o Projeto

Jovens Aprendizes, com a proposta de

qualificar e inserir o jovem na economia

formal, respeitando a premissa da conclusão

de seus estudos acadêmicos como prioridade

absoluta.

4 O PISA é um programa internacional de avaliação comparada, cuja principal finalidade é produzir indicadores

sobre a efetividade dos sistemas educacionais, avaliando o desempenho de alunos na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.

brasileiros nos testes internacionais demonstra

que os problemas educacionais não se

restringem a questões numéricas: a qualidade

do ensino está muito aquém do mínimo

necessário. Em sua terceira participação no

4PISA , ocorrida em 2006, de um total de 57

países participantes, o Brasil ocupou o 52º

lugar em Ciências, ficando na 49ª posição em

Leitura e por fim, na 54ª posição em

Matemática.

Enquanto a média do Brasil foi de 390 pontos

em Ciências, 393 em Leitura e 370 em

Matemática, a Finlândia, primeira colocada,

obteve 563, 546 e 548 pontos, respectivamente.

A urgência em melhorar a qualidade da

educação, o acesso dos jovens à escola e

contribuir para o aumento de seu capital

humano é a bandeira do Instituto Unibanco e o

foco principal de sua missão. Investir no futuro

dos jovens e do país significa priorizar na

agenda pública a correção desse grave quadro

educacional que caracteriza o Ensino Médio

público, encontrando caminhos hábeis para

13

A - AUMENTO SIGNIFICATIVO DE INVESTIMENTO E ATENDIMENTO

O Instituto Unibanco propõe-se a ser um

c e n t r o d e c o n c e p ç ã o, va l i d a ç ã o e

disseminação de princípios e tecnologias

sociais capazes de contribuir para o

aumento da efetividade de escolas públicas

de Ensino Médio, e não tem a intenção de

aumentar infinitamente a cobertura de suas

ações. Na verdade, os projetos do Instituto

Unibanco são instrumentos de validação

destes princípios e tecnologias para que, uma

vez aferido seu impacto, possam ser adotados

como políticas públicas pelos sistemas de

ensino.

Este processo de validação, que começa de

forma bastante experimental no Centro de

Estudos Tomas Zinner , necessita ser

expandido para um número significativo de

escolas para que se verifique seu potencial de

aplicação em toda uma rede de ensino.

Assim é que, em 2008, o Instituto Unibanco

focalizou o investimento social na expansão

de projetos de metodologia própria – como o

Jovem de Futuro e o Entre Jovens – e

p ra t i c a m e n te d o b ro u o n ú m e ro d e

atendimentos em relação ao ano anterior,

realizando um salto quantitativo de 84.595

atendimentos em 2007 para mais de 107 mil

atendimentos em 2008.

O investimento financeiro no mesmo período

superou a marca de 41 milhões de reais,

representando um crescimento acima de

110% sobre os valores investidos em 2007,

no patamar de 18 milhões.

2. Evolução do número de atendimentos: 2002 a 2008

Instituto Unibanco

120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

7.04911.168

31.368

58.978

82.700 84.595

107.323

R$ 45.000.000

R$ 40.000.000

R$ 35.000.000

R$ 30.000.000

R$ 25.000.000

R$ 20.000.000

R$ 15.000.000

R$ 10.000.000

R$ 5.000.000

R$0

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

793.000 1.669.000

2.879.000 4.315.000 4.982.000

18.947.340

41.834.000

1. Evolução dos valores investidos: 2002 a 2008

V – PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ATUAÇÃO EM 2008

14

de jovens em situação de vulnerabilidade.

O I n s t i t u to co n ce nt ro u e s fo r ç o s e

investimentos em 2008 nos seus dois

principais projetos próprios: Jovem de

Futuro e Entre Jovens.

Por meio desses projetos, investimos na

melhoria da qualidade do Ensino Médio, com

os objetivos de aumentar o desempenho

escolar e diminuir os índices de evasão,

contribuindo para aumentar os índices de

conclusão deste nível de ensino, fator básico

para a inclusão destes jovens no mercado de

trabalho.

B - FOCALIZAÇÃO EM PROJETOS DE INICIATIVA DO INSTITUTO UNIBANCO: VALIDAÇÃO DE PRINCÍPIOS E TECNOLOGIAS

A intenção de contribuir, através da

concepção de princípios e tecnologias, para o

aumento de efetividade das políticas públicas,

define a necessidade de desenvolvermos

projetos próprios, nos quais estes princípios e

tecnologias possam ser implantados,

aperfeiçoados e validados. Assim, o conceito

de projetos próprios refere-se a ações

concebidas e propostas pelo Instituto, mas

executadas em parceria com governos,

o r g a n i z a ç õ e s d a s o c i e d a d e c i v i l e

universidades. Nossa intenção é que os

princípios e tecnologias, validados nestes

projetos, possam ser aplicados em larga

escala, expandindo-se pelas redes públicas do

país e beneficiando um grande contingente

A parceria com o Instituto Unibanco está totalmente sintonizada com nossos esforços para

garantir uma educação de qualidade aos alunos da rede estadual. É por nossos alunos, afinal,

que trabalhamos. Acredito muito no reforço escolar como uma forma eficaz de reduzir os índices

de evasão e de repetência e melhorar o desempenho no Ensino Médio. O conhecimento que o

aluno adquire na escola, de forma sistematizada, é fundamental para sua formação e,

consequentemente, para a construção de uma sociedade melhor. Quando trabalhamos juntos,

poder público e empresas, é mais fácil chegarmos onde desejamos. Por isso, vamos prosseguir

nessa parceria em 2009, levando o Entre Jovens também à Baixada Fluminense, Niterói e São

Gonçalo, envolvendo 10 mil alunos. E, com certeza, colheremos ótimos frutos.

15

Tereza PortoSecretária da Educação do Estado do Rio de Janeiro.

Contribuir para o aumento de efetividade de

políticas públicas depende necessariamente

do estabelecimento de parceiras público-

privadas. Nesse modelo, interagem setores de

governo e da sociedade civil para a

consecução de metas comuns pactuadas.

Não acreditamos na possibilidade de

desenvolver projetos de forma apartada do

sistema público de ensino, e depois oferecer

um produto acabado para ser adotado como

política pública. Partimos da premissa de que,

C - PRIORIZAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO

As parcerias firmadas entre Instituto Unibanco e

Secretarias Estaduais de Educação nos projetos

Jovem de Futuro e Entre Jovens têm

apresentado resultados bastante satisfatórios.

O modelo de parceria público-privada traz

algumas vantagens em relação aos demais

modelos, já que tem melhor relação de custos e

co b e r t u ra ( a b ra n g ê n c i a d o p r o j e to ) ,

promovendo para o Instituto Unibanco, além do

aumento do impacto das ações, uma maior

p o s s i b i l i d a d e d e c o n t r i b u i r p a r a o

aperfeiçoamento das políticas públicas

voltadas à juventude.

Posso afirmar que a nossa parceria com o Instituto Unibanco no Projeto Jovem de Futuro é de

fato bem sucedida. É uma parceria sempre presente e preocupada em construir resultados, que

investiu e que já traz resultados concretos, que realmente compartilha conosco os sucessos do

ensino-aprendizagem. A equipe do Instituto está realmente atenta e compromissada em

alcançar resultados para os alunos e formar cidadãos conscientes, capazes de assumir suas

responsabilidades na sociedade e no mercado de trabalho. Além do investimento financeiro e

humano que realizam, também noto uma preocupação muito grande em acompanhar e avaliar

resultados, o que é imprescindível para o sucesso das ações educacionais.

Walkyria Cattani IvanaskasDiretora da Diretoria Regional de Ensino Centro-Oeste de São Paulo.

somente um processo de implantação

parceira, em que os princípios ou

tecnologias são avaliados e aperfeiçoados

em ação conjunta, pode gerar as condições

para transformá-los em políticas públicas.

16

Sistema de Monitoramento e Avaliação

D - BUSCA DE EFICIÊNCIA E IMPACTO: IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO

O sistema de monitoramento e avaliação do

Instituto Unibanco é também fonte de

informação e de aprendizagem, tanto para

registrar o andamento das ações junto às

escolas e organizações parceiras, quanto para

subsidiar as equipes na gestão, tomada de

decisão, sistematização e validação dos

princípios e propostas dos projetos em

andamento. Cada projeto é, em si, uma ação

refletida, avaliada e revista continuamente, e

todos os projetos contam, desde seu início,

com uma lógica avaliativa das ações, que

apresenta quatro campos de atenção:

diagnóstico, processo, resultado e impacto.

Monitorar e avaliar são ações essenciais para

todo e qualquer projeto ou iniciativa social,

que permitem gerar uma base de resultados e

de informações sobre o seu desenvolvimento,

analisar a situação do público atendido,

aval iar rumos, corr igir problemas e

redesenhar ações. Contudo, o objetivo

principal do sistema de monitoramento e

avaliação do Instituto Unibanco é sistematizar

t e c n o l o g i a s p a r a q u e p o s s a m s e r

disseminadas em diferentes redes de ensino.

17

O diagnóstico é uma das fases mais importantes do processo de monitoramento e

avaliação. É quando traçamos um quadro de situação inicial dos indicadores de processo

e de resultado - a chamada linha de base - em função da qual se realiza o processo de

supervisão, mensuram-se os resultados (linha de base x desempenho final) e se avaliam

os impactos (resultados do grupo de tratamento x do grupo de controle).

Diagnóstico

A eficácia e a efetividade de qualquer projeto

dependem de um eficiente processo de

planejamento, o que implica na definição do

escopo teórico e metodológico das

atividades a serem desenvolvidas, na

provisão de recursos físicos e financeiros

envolvidos e no estabelecimento dos

responsáveis e do tempo necessário para a

sua execução.

Porém, antes de dar início a um projeto é

necessário conhecer a fundo a realidade que

se pretende transformar. Dessa maneira, a

etapa do diagnóstico tem por objetivo

analisar o ambiente, examinar o contexto

socioeconômico, cultural e político local e

estabelecer a linha de base do projeto.

Cada projeto possui um conjunto de

indicadores de resultados, vinculado às suas

metas e aos resultados esperados. Com base

nestes indicadores, são coletados dados e

informações, que configuram as características

iniciais do universo em que o projeto será

implantado.

Além disso, o ato de conhecer os jovens, quem

são, o que fazem, onde vivem e o que sabem,

solidifica um conjunto de dados de cunho

social, econômico e educacional com o qual

será possível estabelecer comparações, ao

final do período de execução do projeto. Para

traçar esse perfil inicial do público atendido, o

Cadastro Unificado de Beneficiários do

Instituto Unibanco é aplicado no universo de

j ove n s p a r t i c i p a n te s d a s i n i c i a t i va s

desenvolvidas junto às escolas e organizações

sociais, e são recolhidas informações que

possibi l i tam conhecer sua real idade

socioeconômica e cultural.

18

Wanda Engel

Monitoramento do Processo

N o m o m e n t o d a i m p l a n t a ç ã o , o

monitoramento sistemático das atividades e

custos do projeto fornece as informações

necessárias não só para a avaliação final, mas

também para todos os níveis gerenciais,

possibilitando o controle efetivo das ações em

relação aos objetivos, prazos e resultados. O

monitoramento é realizado a partir do

anteriormente planejado. Assim, é possível

corrigir os rumos e apontar as ações corretivas

necessárias para o pleno desenvolvimento do

projeto.

Uma equipe de supervisores acompanha o

desenvolvimento do projeto, in loco, por meio

de visitas técnicas, que são parte do Sistema

Integrado de Gerenciamento Estratégico do

Instituto Unibanco. Cada projeto possui

indicadores de processo, que são a base para o

Executadopela organização

conveniada/contratada.Supervisor solicita esses

instrumentos.

Executado por terceiros.Supervisor participa, apoia,

avalia e acompanha seusdesdobramentos.

Supervisor elaboracronograma, planejamento,

execução e registro.

CONTROLE DE INSTRUMENTOS DO

PROJETO

CONTROLE E ACOMPANHAMENTO

DAS ATIVIDADES

PARTICIPAÇÃO ATIVA EMATIVIDADES

COMPLEMENTARES

Quantitativos de alunos e Frequencias

Prestação de contas

Dados primários/secundários

Relatórios de atividades

Monitoramento Físico eFinanceiro

Visitas técnicas

Reuniões

Mini Fórum

Capacitações

Eventos

Atividades diversas

monitoramento que os supervisores realizam

nas unidades executoras.

Nesse sistema, não só é realizada a supervisão

técnica, como também a supervisão financeira.

Monitoram-se os dispêndios de recursos do

projeto e a relação de custo-benefício das

ações.

Em 2008, o Instituto Unibanco desenvolveu

seu Manual de Super visão Técnica ,

concebido para orientar e auxiliar o

cumprimento da atividade de supervisão. O

manual é uma base para a criação de

referencial teórico e de um padrão operativo

capaz de conferir identidade e unidade à ação

de supervisão técnica, executada nas diversas

organizações conveniadas.

19

Nos projetos do Instituto Unibanco os

resultados são verificados a partir da

comparação entre os dados coletados sobre

o universo de intervenção no momento da

linha de base dos projetos educacionais e os

resultados finais obtidos. Avalia-se e

compara-se, nesse caso, o contraste (ou a

diferença) ao final da intervenção no próprio

grupo de beneficiários, num dado intervalo

de tempo.

Nos dois maiores projetos educacionais do

Instituto – Jovem de Futuro e Entre Jovens –

as metas principais são o ganho de

desempenho dos alunos nas disciplinas de

língua portuguesa e matemática e a redução

da evasão escolar dos alunos.

Vale ressaltar que para verificar se essas

metas estão sendo realmente alcançadas, o

Instituto desenvolveu um Sistema de

Avaliação em Larga Escala, que permite a

aferição precisa do desempenho dos alunos

participantes do Jovem de Futuro e do Entre

Jovens, nas disciplinas de português e

matemática.

O método aplicado pelo Instituto Unibanco é

baseado no SAEB – Sistema de Avaliação da

Avaliação de Resultados: Ganhos de Desempenho e Redução da Evasão Escolar

Educação Básica, e permite conhecer os

resultados do conjunto de alunos distribuídos

na escala de proficiência. Essa escala, por sua

vez, baseia-se na Matriz Curricular, e seus

resultados apontam para as habilidades que

alunos devem ter desenvolvidas em cada

etapa de aprendizagem.

Os resultados das avaliações dos projetos do

Instituto Unibanco são colocados nas escalas

de proficiência do SAEB de língua portuguesa

e de matemática. Essas escalas variam de 0 a

500 pontos e são interpretadas em intervalos

de 25 pontos.

Assim, a proposta do Instituto Unibanco é

utilizar a metodologia de avaliação em larga

escala não só para a avaliação dos resultados

alcançados com o desenvolvimento do

projeto, como também para incentivar o uso

dessa metodologia de avaliação como

instrumento em sala de aula. Os professores

são estimulados, por meio de seminários e

capacitações, a utilizar os resultados de seus

alunos a favor da melhoria da prática

pedagógica, através do investimento no

desenvolvimento das habilidades dos

alunos identificadas como insatisfatórias

pela avaliação.

20

Sistema de Avaliação de Impacto dos Projetos Educacionais

Avaliações de impacto indicam a efetividade

do projeto. Em geral, elas não permitem

conhecer o porquê do impacto ter sido mais

elevado ou inferior ao esperado. Muito

frequentemente, o impacto de um projeto é

obtido pelo contraste entre o que vai

acontecer com os beneficiários e o que teria

acontecido a eles na ausência do mesmo.

Para a medição do impacto dos projetos Jovem

de Futuro e Entre Jovens é utilizada a estratégia

de grupo de escolas de controle, e o

desempenho dos alunos dessas escolas – de

controle - é comparado com o desempenho

dos alunos beneficiários.

Em ambos os projetos é utilizada a técnica de

aleatorização na escolha do grupo de

intervenção e de controle, que embora

implique em períodos mais longos para se

chegar aos resultados, sempre nos permite

aferir o impacto de forma mais fidedigna.

Dessa forma, no conjunto de escolas que

aderem ao projeto, são sorteadas as que

comporão o grupo de controle e as do grupo

de intervenção. Comparam-se escolas com

características semelhantes e alunos com

condições de vida e perfis socioeconômicos

similares.

A aplicação dessa metodologia é fundamental

para mensurar com precisão o impacto e os

resultados alcançados pelas escolas

participantes ao final de um ciclo de cada

Projeto.

21

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ação

Encontrar soluções para a situação atual da juventude no Brasil requer a produção constante de

conhecimento, de maneira a instrumentalizar a tomada de decisão e orientar a ação programática

das intervenções sociais.

Ciente da complexidade dos temas relacionados à educação dos jovens no Brasil e ao Ensino Médio,

o Instituto Unibanco fomenta a realização de iniciativas que colaborem para a gestão do

conhecimento na área, promovendo o diálogo entre órgãos governamentais e privados, centros de

pesquisas, universidades, especialistas e estudiosos, colocando na agenda pública de debate

questões de extrema urgência. Só com a união e a discussão de diversos setores da sociedade, será

possível construir caminho hábil para o desenvolvimento do capital humano da juventude.

E - COMPROMISSO COM PRODUÇÃO E DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTO

1. Seminário “A Crise de Audiência no Ensino Médio”

Organizado pelo Instituto Unibanco, o

Seminário A Crise de Audiência no Ensino

Médio congregou membros do MEC,

secretários de Estado, diretores de escolas,

pesquisadores, profissionais de universidades,

membros de institutos, fundações e ONGs,

com o objetivo de divulgar o problema e as

consequências da não participação dos

jovens na educação média e colocar esse tema

na agenda pública de debate.

22

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Re

nat

o R

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izzi

Por mais que os dados oficiais mostrem que há

uma melhora dos índices educacionais nos

últimos anos para o Ensino Médio, na prática,

uma grande parcela dos alunos não termina os

estudos. Dados do Censo Escolar de 2007

mostram que dos 3,6 milhões de ingressantes

na primeira série do Ensino Médio, apenas 1,8

milhão o concluem, ou seja, metade do

contingente inicial. Além disso, a taxa média de

abandono é de 13,3%, o dobro da taxa média

de abandono para o segundo ciclo do Ensino

Fundamental.

A motivação inicial do Seminário foi analisar

esses dados e refletir sobre o problema da

evasão e do abandono escolar de forma

dialogal, a partir de experiências diversas de

um time de especialistas do Brasil e exterior.

Antes de por em pauta o fenômeno da evasão

em si e avaliar qual a sua magnitude, foram

realizadas duas mesas direcionadas a um

Foto

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nat

o R

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izzi

público mais restrito de técnicos e especialistas

no assunto. A essas duas mesas, ocorridas na

tarde de 04 de dezembro de 2008, chamou-se

de “Reunião Técnica”.

Compartilharam dados e estatísticas, utilizados

na construção de um detalhado painel sobre a

situação do Ensino Médio no Brasil, os

especialistas Elaine Toldo Pazello (INEP/MEC),

Simone Wajnman (UFMG) e Ruben Klein

(CESGRANRIO). As análises dessa etapa de

trabalho embasaram a apresentação do

pesquisador Ricardo Paes de Barros (IPEA), que

abriu o seminário, no dia 5.

Além dessa importante palestra, foram

organizadas duas mesas que contaram com a

participação de Eduardo Rios Neto (Professor

da UFMG), Rosane Mendonça (Pesquisadora

do IPEA) e Reynaldo Fernandes (Presidente do

INEP); e Claudio de Moura Castro (Presidente

23

educacional. Trata-se também de uma crise

de oportunidades, de resultados educacionais

positivos, de qualidade e promoção da

aprendizagem, de acesso e de recursos.

De acordo com os dados analisados, haveria

uma dupla crise: a de oferta de oportunidades

e de aproveitamento dessas oportunidades.

Como instrumento de avaliação da extensão

do fenômeno, Ricardo Paes de Barros propôs

um indicador que permite medir o grau de

audiência do Ensino Médio, em suas diversas

dimensões. O sistema cruza dados como a

proporção de jovens na escola, duração do

ano letivo, tempo real de frequência, incluindo

o grau de assiduidade dos professores, e os

períodos da jornada escolar e dos estudos em

casa. “Considerando a carga de quatro horas e

que o aluno estuda, espontaneamente, mais

60 minutos por dia, concluímos que o jovem

tem apenas 250 horas anuais de educação no

Ensino Médio, ao invés das 1.500 necessárias”,

detecta Paes de Barros. Esse seria um dos

fatores do abismo existente entre o Brasil e os

países que já se desenvolveram no campo

educacional.

do Conselho Consultivo do Pitágoras), Simon

Schwartzman (Pesquisador do IETS) e João

Batista de Oliveira (Presidente do Instituto Alfa

Beto). Estas mesas foram coordenadas por

Vanessa Guimarães (Secretária de Educação de

Minas Gerais), e Carlos Artexes (representante

do MEC), respectivamente.

Complementaram a programação algumas

apresentações especiais, como a de Mirela

Carvalho (IPEA), que mostrou o funcionamento

de aplicativos computacionais, desenvolvidos

pelo Instituto Unibanco, que serão colocados à

disposição de secretarias de educação, escolas

e pesquisadores no site da instituição:

www.institutounibanco.org.br.

Mozart Neves (Movimento Todos pela

Educação) e Norman Gall (Instituto Fernand

Braudel) apresentaram conferências durante o

e v e n t o , q u e t a m b é m c o n t o u c o m

depoimentos de convidados, como a

Secretária de Educação de São Paulo, Maria

Helena Guimarães Castro. Por fim, Carlos

Herrán (Economista Sênior do BID) realizou a

palestra de encerramento, fazendo um balanço

dos principais pontos abordados durante o

Seminário.

Muitos palestrantes reforçaram que o Ensino

Médio acaba sendo o elo mais fraco do sistema

24

estudos e pesquisas: entender qual o sentido

da educação média para o jovem e o adulto

que o frequenta, em que medida o currículo

tornou-se escravo de exames vestibulares,

como tornar a escola e a educação média mais

atrativa ao aluno de modo a cativá-lo, foram

alguns deles.

As apresentações demonstraram que devem

ser repensadas as metodologias de registro,

análise e avaliação, tanto no nível macro

quanto no micro, além de apontar para a

criação de novos estudos e meios alternativos

para a obtenção de dados mais confiáveis e

consistentes. Como decorrência dessas

conclusões, foi decidido formar um grupo de

trabalho para a gestão desse conhecimento,

num dos primeiros efeitos práticos do

encontro, grupo que será promovido e

fomentado pelo Instituto Unibanco durante o

ano de 2009.

Também foi debatido o desinteresse dos

adolescentes pelos conteúdos trabalhados,

considerados pouco afinados com as

demandas da juventude, aspecto diretamente

relacionado ao debate sobre reforma

curricular. Para Moura Castro, são muitas as

razões que levam o jovem a apresentar esse

desinteresse, a começar pela tradição escolar

de decorar e não aprender. “A escola se

preocupa apenas em martelar o nome dos

afluentes do rio Amazonas para que o aluno

jamais esqueça”, disse. Não bastassem tais

distorções, Moura Castro reforçou que o Brasil

é o único país do mundo que só tem um ciclo

para os alunos do Ensino Médio, enquanto as

nações desenvolvidas oferecem diversas

alternativas curriculares.

Foram levantados ainda questionamentos por

vários palestrantes, que se configuram em

desafios a serem aprofundados em próximos

O desinteresse do aluno em ir à aula é parte do problema, mas há também a falta de vagas, escolas inadequadas, ensino de má qualidade, além de outros fatores, como o custo do transporte, que têm impacto direto na permanência do jovem na escola.

Ricardo Paes de Barros

25

2. Concurso "O desafio do Ensino Médio: como evitar que os jovens abandonem a escola?”

Em agosto, o Instituto Unibanco lançou o

Concurso “O desafio do Ensino Médio:

como evitar que os jovens abandonem a

escola?” dirigido a escolas públicas de Ensino

Médio regular em todo o território nacional.

Foi com o espírito de fomentar o debate e

divulgar a magnitude do problema da evasão

dos alunos do Ensino Médio que o Instituto

Unibanco propôs este Concurso, buscando

apoiar projetos que apresentassem soluções

atrativas e criativas para a permanência e

conclusão dos alunos nessa fase escolar.

As 165 propostas de escolas estaduais de

Ensino Médio recebidas foram avaliadas por

um Comitê de pareceristas, composto por

representantes do CONSED, CESGRANRIO,

CAED, INEP, Todos pela Educação e Instituto

Unibanco. Foram selecionadas 26 propostas

que obtiveram a melhor classificação em cada

Estado e que cumpriram todos os requisitos

descritos no regulamento.

As escolas vencedoras participaram de uma

cerimônia de premiação realizada durante o

Seminário A Crise de Audiência no Ensino

Médio, que aconteceu no Hotel Hilton, em

São Paulo, nos dias 04 e 05 de dezembro de

2008. As escolas selecionadas receberão

entre R$ 30 e 50 mil (de acordo com o número

de alunos) para desenvolverem o projeto

durante o ano de 2009.

No anexo I estão disponíveis informações sobre as escolas selecionadas em cada estado.

26

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nat

o R

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izzi

O Concurso Célula-Tronco teve como

objetivo incentivar o debate e o aprendizado

científico da comunidade escolar sobre as

pesquisas com células-tronco e colaborar para

a informação da população em geral sobre o

tema. Participaram do concurso alunos e

professores, em duas categorias: redação

(alunos) e plano de aula (professores).

O Instituto Unibanco promoveu palestras

sobre o tema em Porto Alegre, São Paulo, Rio

de Janeiro, Vitória, Juiz de Fora e Belo

Horizonte, e disponibilizou exemplares do

l ivro "Célula-tronco, uma revolução

científica", produzido pela Editora Bei, na

biblioteca das escolas públicas participantes.

3. Concurso “Célula-Tronco”

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ação

28

SuperAção na Escola - C. E. Alcebíades Azeredo dos SantosPorto Alegre - RS

PROJETO JOVEM DE FUTURO

A - INVESTIMENTO EM PROJETOS

1. Ações de Iniciativa do Instituto Unibanco

O Projeto Jovem de Futuro é uma ação

concebida pelo Instituto Unibanco e

desenvolvida em parceria com governos em

escolas públicas de Ensino Médio com o

objetivo de aumentar o desempenho escolar

dos alunos e diminuir os índices de evasão. Para

atingir esses objetivos, as escolas participantes

recebem apoio técnico e financeiro para a

concepção, implantação e avaliação de um

Plano de Melhoria de Qualidade, com duração

de três anos, ou seja, o ciclo das três séries do

Ensino Médio.

As escolas públicas participantes recebem

apoio técnico para a elaboração de um plano

estratégico, utilizando a metodologia do

Marco Lógico, assistência técnica para uma

“gestão para resultados” e R$ 100 aluno do

Ensino Médio/ano para a implantação desse

plano. Em contrapartida, se comprometem a

melhorar substancialmente o desempenho de

seus alunos no SAEB – Sistema de Avaliação da

Educação Básica - de final do Ensino Médio em

língua portuguesa e matemática e a diminuir

seus índices médios de evasão.

Essas escolas têm autonomia para decidir

sobre prioridades na alocação dos recursos – já

que a comunidade escolar deve ser a

protagonista das transformações que

considera necessárias.

O Projeto Jovem de Futuro: Melhoria da

Qualidade do Ensino Médio baseia-se no

princípio de que um pequeno investimento

de recursos técnicos e financeiros, colocados à

disposição de qualquer escola pública, e que

respeite a autonomia e o protagonismo da

comunidade escolar, pode trazer um impacto

significativo nos resultados desde que

mobilize a comunidade escolar em torno de

metas e estratégias pactuadas, reforce a

gestão para resultados e ofereça incentivos

para professores e alunos.

Projeto Jovem de Futuro

29

VI – FORMAS DE ATUAÇÃO

Qual a estrutura do Jovem de Futuro?

A estrutura organizacional do projeto

envolve dois grupos: estratégico - composto

pelo Instituto Unibanco e a Secretaria

Estadual de Educação e operacional -

representado pela escola.

O Instituto Unibanco indica um interlocutor

local do projeto, supervisores responsáveis -

na proporção de um supervisor para cada

cinco escolas - e dois estagiários por escola

participante.

A Secretaria Estadual de Educação também

indica um interlocutor para o projeto e as

escolas participantes organizam um Grupo

Gestor.

O G r u p o G e s t o r é c o m p o s t o p o r

representantes de toda a comunidade

escolar: diretor, coordenador pedagógico ou

interlocutor do PJF na escola, representantes

de professores, alunos e pais ou responsáveis,

representante da Associação de Pais e

Mestres – APM / Caixa Escolar / Círculo de Pais

e Mestres - CPM ou órgão similar.

Estrutura Organizacional doProjeto Jovem de Futuro

30

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Jovem de Futuro: princípios básicos

• Compromisso da comunidade escolar com metas comuns pactuadas centradas nos alunos;

• Apoio financeiro e técnico (capacitação, tecnologias e couching) para uma Gestão para Resultados;

• Autonomia na definição de prioridades;

• Sistema de incentivos a atores-chave;

• Monitoramento e avaliação como forma de aperfeiçoamento do processo.

protagonismo da comunidade escolar

(direção, professores, alunos e pais) na

identificação dos fatores que interferem nos

resultados da ação educativa, além da

concepção, implantação e avaliação de um

Plano Estratégico de Melhoria de Qualidade.

O Projeto Jovem de Futuro também parte do

pressuposto de que cada escola apresenta

especificidades que devem ser identificadas

e respeitadas.

As dificuldades são múltiplas e a elaboração do

Plano Estratégico de Melhoria de Qualidade

deve obedecer a uma análise minuciosa das

condições de cada escola para proporcionar as

soluções mais adequadas.

A partir dessas premissas, o Projeto Jovem de

Futuro incentiva as escolas a investir em:

· Incentivos para professores: sistema de

premiação por pontualidade, assiduidade e

resultados de seus alunos, acesso à capacitação,

fundos para projetos pedagógicos;

· Incentivos para alunos: bolsas-monitoria,

fundos para atividades, acesso a atividades

culturais, premiação por desempenho e fundo

de necessidades especiais;

· Melhorias no ambiente físico: aquisição de

equipamentos, novos recursos didáticos,

materiais pedagógicos e pequenos reparos.

A melhoria da qualidade da escola e do ensino

depende de um processo que garanta o

31

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Projeto Jovem de Futuro: objetivos específicos

Metas do Jovem de Futuro

O Projeto Jovem de Futuro tem o objetivo de oferecer condições para um ensino de melhor qualidade,

que favoreça a permanência do jovem na escola e estimule o aprendizado, com reflexos positivos nos

índices de conclusão do Ensino Médio e no incremento do desempenho escolar dos alunos. Neste sentido,

suas metas ao final de três anos são:

- Aumentar a média de rendimento da escola em um desvio padrão (25 pontos) e

diminuir em 50% o número de alunos com proficiência abaixo do nível

intermediário, na escala SAEB de final de Ensino Médio, nas disciplinas de língua

portuguesa e matemática.

- Reduzir em 40% os índices globais de evasão/abandono escolar do Ensino Médio.

Como consequência, o projeto também visa a contribuir para que as escolas participantes apresentem

5melhoria ascendente no IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

5 O IDEB é um indicador sintético adotado pelo MEC – Ministério da Educação – calculado a partir de dois componentes: taxa de aprovação e média de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente, e as médias de desempenho utilizadas são as do SAEB.

• Fomentar a melhoria do clima escolar, no que se refere ao respeito,

solidariedade, disciplina e diminuição da violência;

• Oferecer condições para a melhoria da formação e das condições de

trabalho dos profissionais da escola;

• Promover uma cultura de avaliação como instrumento de

aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem;

• Apoiar a gestão participativa e guiada por resultados;

• Contribuir para a melhoria do ambiente físico escolar com relação a

instalações e equipamentos.

32

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Desde sua implantação, o Projeto Jovem de Futuro tem trazido muito aprendizado e

transformações. A visão que toda a comunidade escolar tem da escola hoje é bastante

diferente. Antes do Projeto, nosso foco era voltado para os problemas. Agora,

nosso foco é outro, é voltado para a busca de soluções. Outro dia testemunhei o

depoimento de um aluno dizendo que antes do Projeto ele se sentia invisível para a

escola, e que agora, pela primeira vez, ele se sente observado, que sua dedicação

é notada e que ele recebe até prêmios. Tenho convicção de que o Jovem de Futuro

transforma o olhar do aluno para a escola e, como consequência, influi diretamente

em seu desempenho...

... A escola foi pintada e não houve mais pichações. Montamos e equipamos uma

sala de multimídia com capacidade para 45 alunos. Com as verbas do Instituto também

estruturamos uma sala de estudos e a biblioteca da escola. Professores e alunos estão

motivados, pois implantamos sistemas de incentivo e premiação por frequência,

assiduidade e desempenho. O relacionamento com o IU é excelente. Os voluntários

nos ajudam muito. Para se ter uma idéia, eles passaram todo um sábado conosco

fazendo o mutirão para limpar e organizar a biblioteca!

Maria do Carmo Borges de Medeiros Diretora da Escola Estadual Prof. Lourival Gomes Machado, São Paulo.

33

Foto

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PROJETO JOVEM DE FUTURO

Caminho para o sucesso

· Fornecer apoio técnico para a elaboração do Plano Estratégico de Melhoria de Qualidade;

· Transferir para Associação de Pais e Mestres (APM) / Caixa Escolar / Círculo de Pais e Mestres

(CPM) ou órgão similar da escola parceira, 100 reais por aluno/ano para a implantação do Plano

Estratégico durante os três anos do projeto na escola;

· Apoiar o processo de mobilização da comunidade escolar e de voluntários, para a realização

de projetos nas escolas;

· Acompanhar a execução físico-financeira de todas as etapas do projeto;

· Oferecer capacitação para a utilização dos resultados das avaliações como instrumento de

aperfeiçoamento da ação docente;

· Oferecer apoio técnico para o desenvolvimento de uma gestão focada em resultados;

· Implantar um sistema de monitoramento e avaliação de resultados e impactos;

· Premiar as escolas parceiras que apresentarem os melhores resultados.

O apoio técnico e financeiro do Instituto

Unibanco é apenas o instrumento catalisador

para as mudanças no ambiente escolar,

gerando as condições para a motivação das

partes envolvidas.

O sucesso do projeto Jovem de Futuro

depende da participação e do compromisso

de toda a comunidade escolar e também

daqueles que estão envolvidos com a sua

realização.

Compromissos do Instituto Unibanco

34

PROJETO JOVEM DE FUTURO

· Indicar um interlocutor do projeto;

· Disponibilizar dados sobre a rede de Ensino Médio;

· Acompanhar os processos de diagnóstico, planejamento, implantação, monitoramento e

avaliação, e apoiar a mobilização para a aplicação dos testes padronizados;

· Criar dispositivos legais para a capacitação e o incentivo aos professores e alunos, e

mecanismos simplificados para a prestação de contas;

· Utilizar os resultados da experiência como insumo para a definição de políticas públicas para

o Ensino Médio.

Compromissos das Secretarias Estaduais de Educação:

· Participar em todas as etapas do processo de três anos: planejamento, execução,

monitoramento e avaliação;

· Organizar um Grupo Gestor do Projeto;

· Aplicar as provas padronizadas previstas nos processos de diagnóstico, monitoramento e

avaliação;

· Disponibilizar dados da escola e dos alunos de acordo com as demandas do Projeto Jovem de

Futuro;

· Indicar um coordenador do Projeto Jovem de Futuro entre os professores e colaboradores da

escola, seguindo critérios estabelecidos pela parceria entre o Instituto Unibanco e a Secretaria

Estadual de Educação;

· Garantir o preenchimento do cadastro dos alunos;

· Indicar um grupo de Agentes Jovens, alunos que serão capacitados e auxiliarão no sucesso do

Projeto Jovem de Futuro na escola;

· Mobilizar a comunidade escolar e a do entorno para a participação no projeto;

· Participar das reuniões e capacitações, quando solicitado;

· Apresentar prestação de contas de acordo com o contrato de parceria.

Compromissos da Equipe Escolar:

35

PROJETO JOVEM DE FUTURO

· Participar em todas as etapas do processo de três anos;

· Comprometer-se com os objetivos e metas do programa no que se refere à melhoria do

desempenho escolar, assiduidade, pontualidade e conclusão do Ensino Médio;

· Participar ativamente de ações que visem à melhoria do ambiente físico escolar e sua

manutenção;

· Contribuir para a melhoria do ambiente escolar: mais respeito, solidariedade e disciplina, e

menos violência;

· Apoiar a melhoria da prática pedagógica por meio de sugestões e participação em trabalhos de

monitoria.

Compromissos dos Alunos:

· Acompanhar a vida escolar dos filhos;

· Incentivar a participação dos filhos em projetos escolares, práticas esportivas, de lazer e

atividades culturais;

· Participar de ações coletivas que visem à melhoria do ambiente físico da escola;

· Comunicar à escola a existência de situações que possam prejudicar a frequência,

permanência ou desempenho escolar dos alunos.

Compromissos dos Pais e Responsáveis:

36

PROJETO JOVEM DE FUTURO

O aporte de recursos financeiros será interrompido se a escola:

• Não apresentar o Plano Estratégico;

• Não efetivar a atuação do Grupo Gestor;

• Apresentar a prestação de contas de forma inadequada;

• Apresentar desempenho de tendência negativa ao final do primeiro ou do segundo ano

(ganho inferior à média das escolas de controle);

• Aumentar seu índice de evasão.

Um dos pilares de uma gestão para resultados

é a existência de sistemas de incentivos para

atores-chave.

Além de propor que as escolas invistam

recursos em premiação e reconhecimento de

alunos e professores, o Instituto Unibanco

implantou um sistema de incentivos entre as

Sistema de Incentivos

escolas, premiando anualmente grupos

gestores, professores, turmas e alunos que

obtêm melhores resultados ou maiores

ganhos em desempenho e retenção.

Por outro lado, estabelece condições para que

as escolas permaneçam como beneficiárias do

projeto.

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37

PROJETO JOVEM DE FUTURO

SuperAção na Escola: uma tecnologia de mobilização da comunidade escolar

escolas e promover uma maior interação com

a comunidade escolar.

Com o auxílio dos Agentes Jovens, da

coordenação das escolas e professores, a

SuperAção 2008 promoveu reformas,

pinturas, faxinas e instalações de diversos

equipamentos. No total, foram realizadas 667

atividades interativas e recebidas mais de

13 mil doações.

A “SuperAção na Escola” é uma competição

solidária promovida pelo Instituto Unibanco

nas escolas públicas apoiadas pelo projeto

Jovem de Futuro. Em 2008, cerca de 40 mil

pessoas, entre alunos, professores,

voluntários do Unibanco e gente da

comunidade, foram às escolas de Belo

Horizonte, Porto Alegre e São Paulo nos dois

dias de atividades da SuperAção, com o

objetivo de melhorar a estrutura física das

Foto

s D

ivu

lgaç

ão

38

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Dados Gerais do Projeto em 2008

Investimento - Projeto Jovem de Futuro 2008

Dados Gerais Consolidados

Alunos de EM

Alunos Beneficiários

46.087

76.922

Escolas de Intervenção

Escolas de Controle

Professores do EM

Monitores

Agentes Jovens

48

53

3.093

480

260

Dados Por Praça

20

28

986

MG RS SP

25

25

1.995

3

-

112

Escolas de Intervenção

Escolas de Controle

Professores do EM

Alunos de EM

Alunos Beneficiários

24.434

33.908

17.201

37.394

4.452

5.620

39

Praça

Minas Gerais

Rio Grande do Sul

São Paulo

12.879

Investimento Total

* R$ em milhões

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Dada a complexidade do Projeto Jovem de Futuro, o monitoramento do processo ganha grande

relevância. Cada supervisor acompanha um conjunto de cinco escolas por meio de uma visita

técnica semanal, visando:

· Oferecer orientação técnica e administrativa (couching);

· Verificar o cumprimento do Plano Estratégico;

· Acompanhar o Controle Físico Financeiro do Plano Estratégico;

· Coletar informações referentes ao desempenho e à frequência bimestral dos alunos na escola,

e os dados de evasão escolar;

· Acompanhar os indicadores referentes aos resultados intermediários;

· Identificar problemas e/ou obstáculos no processo, visando sua correção e aperfeiçoamento

para o alcance dos resultados esperados, previstos no Marco Lógico do Projeto Jovem de

Futuro;

· Observar os aspectos relacionados ao clima escolar e à comunidade escolar (pais, alunos,

professores, etc.).

Sistema de Monitoramento e Avaliação

Monitoramento: principais indicadores de processo

40

PROJETO JOVEM DE FUTURO

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Resultados Indicadores

Eix

o: A

lun

oE

ixo

: Pro

fess

or

Eix

o: G

est

ão E

sco

lar

Alunos com competências ehabilidades em Português eMatemática desenvolvidas

Alunos com alto índicede frequencia

Alunos com atitudes desenvolvidas de responsabilidade

socioeconomica e ambiental

Professores com alto índice de frequencia

Práticas Pedagógicas dasescolas melhoradas

Gestão escolar orientadapor resultados

média da escolana escala SAEB

% de rendimento dos alunos distribuídos pelos níveis de proficiência da escala SAEB

% de alunos com frequencia acima de 75% em português e matemática

% de alunos que realizaram a prova do ENEM

Grau de adesão e participaçãoem atividades complementares

Número de ações / projetos realizadospor iniciativa dos alunos

Índice de frequenciados professores

Número de aulas previstasx número de aulas dadas

% de prof. de port. e mat., cujasturmas tenham 60% dos alunos comnível de proficiência recomendável

% de prof. de port. e mat., cujas turmastenham 60% ou mais de alunos com frequencia acima de 75%

Grau de adesão eparticipação em atividades

complementares

Número de projetosselecionados pelo FAPP

e implementados

Cumprimento egerenciamento do ML

em conformidade com as metas do PJF

Efetividade doPlano de

Comunicação

Efetividade doGrupo Gestor

do projeto

índice departicipação da

CE nas etapasdo projeto

índice deocorrência de

conflitos na CE

Consistênciada prestação

de contas

Existência de:- critérios de premiação;- seleção de projetos;- monitoria

parceriasexistentes

Salas ambiente montadas,equipadas e funcionando

Ambiente escolarconservado

Espaços físicos estética efuncionalmente organizados

Infraestrutura da escolamelhorada

O monitoramento de cada escola, no processo

de desenvolvimento do Projeto, é baseado no

comportamento dos indicadores de resultado

e em indicadores de processo.

A base para o monitoramento das ações do

Projeto na escola é o Plano Estratégico de

Melhoria da Qualidade. Monitora-se o que fora

planejado inicialmente, no âmbito de cada

escola. Assim, é possível corrigir os rumos e

apontar as ações corretivas.

Avaliação de Resultados Intermediários e Finais

organizados em três eixos básicos - aluno,

professor e gestão escolar - definem 23

indicadores que devem ser monitorados pelos

super visores, de forma a permitir o

aperfeiçoamento do processo.

O projeto Jovem de Futuro definiu sete

resultados intermediários e finais, comuns a

todos os planos, que devem contribuir para o

alcance dos resultados finais referentes ao

desempenho e à evasão. Estes resultados,

41

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Avaliação de Desempenho Escolar

são avaliados, censitariamente, por meio de

três avaliações: uma diagnóstica, em março;

uma formativa que ocorre em junho; e uma

somativa ou final, em novembro.

Estas avaliações, todas baseadas na escala

SAEB, têm como função fornecer dados para

q u e a s e s c o l a s a c o m p a n h e m s e u

desempenho e utilizem os resultados como

insumos para a melhoria do processo

pedagógico. Servem também para a decisão

sobre a continuação do projeto na escola,

uma vez que as regras do projeto preveem

que, caso a escola não apresente ganhos

entre a avaliação diagnóstica e a somativa, ela

não seguirá participando. Este mesmo grupo

de alunos (foco principal do projeto) é

avaliado nos anos subsequentes, ao final da

2ª série e da 3ª série.

Para verificar a meta de desempenho escolar,

o Instituto desenvolveu um Sistema de

Avaliação em Larga Escala, que permite a

aferição precisa do nível de desempenho dos

alunos participantes nas disciplinas de

português e matemática.

O marco zero da avaliação de resultado e

impacto é o nível de desempenho dos alunos

de terceira série de cada escola, na escala SAEB

de final de Ensino Médio, no ano anterior ao da

implantação do projeto. Caso o sistema não

realize esse tipo de exame no “ano zero” do

projeto, o Instituto Unibanco se encarrega de

promover a aplicação de uma prova

equivalente.

No primeiro ano de implantação do projeto,

os alunos de primeira série do Ensino Médio

42

Foto

Div

ulg

ação

Aumentar a média escolar em 25 pontosem língua portuguesa e matemática

Linha de Base

Avaliação Diagnóstica

Avaliação Formativa

Avaliação Somativa

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3

29% 34% 37%40%

31%

38%36%

40%

40%30%

25%20%

20%Reduzir o percentual de alunos com rendimento abaixo do intermediário

40%

Legenda

Nível de proficiência Português Matemática

RecomendávelIntermediário

Abaixo

> 300250 a 300

<250

> 350275 a 350

<275

Espera-se que as médias das escolas aumentem em um desvio padrão na escala SAEB de 3ª

série de Ensino Médio, e que o percentual de alunos com desempenho considerado abaixo

do intermediário diminua, conforme o exemplo do gráfico abaixo.

43

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Reduzir em 40% o índice médio deevasão do Ensino Médio

Linha de Base (média do EM)

Ava. Intermediária do 1º ano

Ava. Intermediário do 2º ano

Ava. Final (média do EM)

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3

Um dos principais objetivos do Jovem de Futuro é diminuir os índices de evasão dos alunos. Para tanto,

acompanha-se o fluxo de alunos da 1ª série no ano de implantação do projeto e nos anos subsequentes,

comparando-se os índices obtidos com os das turmas equivalentes no ano zero do Projeto.

Ao final dos três anos, espera-se que ocorra uma diminuição de 40% do índice médio de evasão do

Ensino Médio de cada escola.

Avaliação da Evasão dos Alunos

44

PROJETO JOVEM DE FUTURO

“Avaliação de Impacto do Projeto Jovem de Futuro”Ricardo Paes de Barros (IPEA)

Rafael Cayres (IETS)Mirela de Carvalho (IETS)

Roberta Tomas (IPEA)

O Projeto Jovem de Futuro parte da premissa que o desempenho das escolas públicas de educação média

está limitado pela dificuldade da comunidade escolar em identificar seus objetivos comuns e pela falta de

recursos necessários para alcançá-los.

Assim, está desenhado para oferecer às escolas toda a assistência técnica necessária para realizar seu

planejamento estratégico, além do apoio financeiro para execução de tal planejamento. As duas ações se

complementam. Por um lado, a perspectiva de apoio financeiro estimula o engajamento da comunidade

escolar no planejamento. Este, por outro lado, quando cuidadosamente realizado com a participação de

toda a comunidade escolar garante a efetividade no uso dos recursos.

O projeto já atende a cerca de noventa escolas públicas em três estados do país: São Paulo, Rio Grande do

Sul e Minas Gerais. Em 2007 foi introduzido em quatro escolas estaduais no município de São Paulo. Em

2008, foram incluídas 25 escolas na região metropolitana de Porto Alegre e 20 na região metropolitana de

Belo Horizonte. Em 2009, 20 escolas no Vale do Paraíba e 20 na região metropolitana de São Paulo estão

iniciando o atendimento.

A partir de 2008, um sistema criterioso de avaliação foi colocado em prática para identificar o impacto do

projeto. Considerando que a demanda pelo projeto é maior do que sua capacidade de atendimento,

optou-se por escolher as escolas participantes em dois estágios.

No primeiro, o projeto é apresentado para um conjunto de escolas de uma dada área geográfica, as

escolas são convidadas a se candidatarem, cientes de que o número de vagas para participação imediata

não será muito superior a 20 e, portanto, é explicitado que nem todas as candidatas poderão

necessariamente ser imediatamente admitidas. Com vistas a garantir igual oportunidade a todas as

escolas candidatas e também para viabilizar uma boa avaliação do impacto do programa, as escolas a

serem atendidas de imediato são escolhidas por sorteio público. Às não sorteadas, fica garantido

atendimento futuro, na medida em que as sorteadas forem se graduando do projeto. Espera-se que a

participação de cada escola no projeto não ultrapasse três anos.

Uma vez que as escolas participantes foram selecionadas por sorteio, não existem diferenças

estatisticamente significativas entre participantes e não-participantes nem quanto ao rendimento

45

PROJETO JOVEM DE FUTURO

escolar nem quanto à condição socioeconômica dos alunos. Por conseguinte, qualquer diferença que

venha a surgir ao longo dos três anos subsequentes deve ser atribuída ao projeto. Em particular, a diferença

de desempenho escolar entre os dois conjuntos de escolas um, dois ou três anos após o início do projeto,

será uma estimativa do seu impacto.

Um sistema de acompanhamento do rendimento escolar de todas as escolas que se candidataram ao

projeto foi implantado. Esse sistema se baseia na aplicação no início, meio e fim do ano de um exame

ajustado à escala SAEB aos alunos que cursavam a 1ª série no primeiro ano de implantação do projeto.

Neste momento, já se pode estimar o impacto do primeiro ano de atuação do Jovem de Futuro em Porto

Alegre e Belo Horizonte.

Conforme esperado, dado que as escolas participantes foram escolhidas por sorteio, o desempenho de

escolas participantes e não-participantes antes do início do projeto, em abril de 2008, foi estatisticamente

idêntico (veja Tabela 1). Ao final de um ano, entretanto, surgiram diferenças grandes e

estatisticamente significativas entre os dois grupos de escolas. Enquanto entre as escolas não

participantes, o rendimento escolar tanto em língua portuguesa como em matemática praticamente

não se alterou, nas escolas participantes a melhora foi considerável. De fato, a porcentagem de

alunos com rendimento acima do recomendado em ambas as disciplinas aumentou em cerca de 3,5 e

10 pontos percentuais, respectivamente (ver Tabelas 2a e 2b).

Essa diferença de desempenho atende a todos os critérios de significância estatística tradicionalmente

considerados. De fato, caso o projeto não tivesse qualquer impacto, a probabilidade de ocorrer uma

diferença de desempenho entre escolas participantes e não participantes de magnitude maior ou igual à

6observada seria da ordem de uma em mil (veja Tabelas 2a e 2b). Portanto, há forte evidência de que o

projeto tem impacto.

Além de extremamente significativo do ponto de vista estatístico, o impacto estimado é grande. Para se ter

uma ideia da magnitude do impacto, consideremos a 3ª meta proposta pelo Compromisso Todos pela

7Educação, a qual requer que o Brasil tenha alcançado até 2021 , uma porcentagem mínima de alunos com

proficiência acima da recomendada igual a 70%. A fórmula de cálculo dessa meta impõe que a

convergência plena de escolas e municípios ocorra após 2021. Levamos isso em consideração e calculamos

quantos anos em rota de cumprimento da 3ª meta equivale o impacto de estar por um ano no projeto

Jovem de Futuro. Os resultados são muito animadores. O Gráfico 1 indica que em termos de proficiência em

língua portuguesa, o efeito de um ano no projeto equivale a mais de 5 anos na rota de cumprimento da 3ª

meta. Em matemática, um ano no projeto equivale a 4 anos em rota de cumprimento da 3ª meta.

6 Note que os p-valores nas Tabelas 2a e 2b são, em geral, inferiores a 1 por mil.7 Veja Nota Técnica - Metodologia para Obtenção das Metas Finais, Comissão Técnica do Compromisso Todos pela Educação, São Paulo, 2007 (mimeo).

PROJETO JOVEM DE FUTURO

46

Tabela 1 - Rendimento Escolar e condição socioeconômica dos alunos por situação da escola: Belo Horizonte, 2008

Indicador

Porcentagem de alunos que:São do sexo feminimoSão negro ou indígenasNasceram depois de 1991

Média (%)

Controle Tratamento

Diferença

P - valor do teste-t de

igualdade de médias

Características do domicílioPossuem 2 ou mais TV a coresPossuem carroPossuem computadorPossuem 2 ou mais banheiros

Características da famíliaMoram com a mãeA mãe completou o ensino médioMora com o paiO pai completou o ensino médioPais estimulam a fazer dever de casa

Característica de leitura e uso do tempoTêm mais de 20 livros em casaSempre lêem livros de literaturaSempre lêem jornaisTrabalham fora

Características EducacionaisJá foram reprovadosJá abandonaram a escola durante o ano letivoPretendem continuar estudando

Característica da escolaO Professor corrige o dever de casade língua portuguesa sempreO professor corrige o dever de casade matemática sempreEstudam em escolas onde alunoscostumam bater uns nos outros

Rendimento escolar1Média em Língua Portuguesa

1Média em MatemáticaTêm nota superior a 283 em

2língua portuguesaTêm nota superior a 317 em

2matemática

492466

61438629

8831613192

28215826

4413

74

81

80

45

22922315

3

462068

60448629

8930632894

25215421

4312

75

80

84

40

22322313

3

3,13,2-2,2

0,4-0,80,30,3

-1,21,8-1,52,7-1,9

2,80,23,64,3

0,71,0

-0,7

1,0

-3,7

5,0

5,4-0,92,1

0,1

31463

89847991

446555497

27931011

8970

76

72

10

30

288732

88

Fonte: Estimativas produzidas com base no questionário sobre as condições socioeconômicas dos alunos das escolas da amostra de Belo Horizonte do Projeto Jovem de Futuro - Instituto Unibanco1 Os dados referentes a estes indicadores estão expressos em notas médias e não como porcentagem, como os demais indicadores.2 Média entre os níveis de proficiência para 8ª série do ensino fundamental, peso 1, e 3ª série do ensino médio, peso 2. Os pesos refletem o fato de que a primeira série representa um terço do ensino médio.

47

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Tabela 2a - Impacto do Projeto Jovem de Futuro sobre a porcentagem de alunos da 1ª série do ensino médio com proficiência em Língua Portuguesa acima domínimo recomendado

Fonte: Estimativas produzidas com base no sistema de monitoramento do Projeto Jovem de Futuro - 2008

Belo Horizonte

Porto Alegre

8ª série do fundamental (275)

Região

Metropolitana

Impacto(melhora

em p.p. na porcentagem

de alunos comproficiência

acima dorecomendado

12,7

12,3

5

5

0

0

5

5

10,2

9,7

Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar

3ª meta doTodos pelaEducação

equivalente a1 ano de projeto

p-valor(por mil)

Impacto(melhora

em p.p. na porcentagem

de alunos comproficiência

acima dorecomendado)

Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar

3ª meta doTodos pelaEducação

equivalente a1 ano de projeto

Mínimo recomendado para:

1ª série do ensino médio (283)

0

0

5,7

5,6

5

5

0

0

p-valor(por mil)

Impacto(melhora

em p.p. na porcentagem

de alunos comproficiência

acima dorecomendado)

Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar

3ª meta doTodos pelaEducação

equivalente a1 ano de projeto

p-valor(por mil)

3ª série do ensino médio (300)

Fonte: Estimativas produzidas com base no sistema de monitoramento do Projeto Jovem de Futuro - 2008

Belo Horizonte

Porto Alegre

8ª série do fundamental (275)

Região

Metropolitana

Impacto(melhora

em p.p. na porcentagem

de alunos comproficiência

acima dorecomendado

5,7

6,2

4

4

0

0

4

4

3,7

3,4

Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar

3ª meta doTodos pelaEducação

equivalente a1 ano de projeto

p-valor(por mil)

Impacto(melhora

em p.p. na porcentagem

de alunos comproficiência

acima dorecomendado)

Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar

3ª meta doTodos pelaEducação

equivalente a1 ano de projeto

Mínimo recomendado para:

1ª série do ensino médio (283)

0

1

0,4

0,7

2

3

91

81

p-valor(por mil)

Impacto(melhora

em p.p. na porcentagem

de alunos comproficiência

acima dorecomendado)

Anos de progresso no ritmo exigidopara alcançar

3ª meta doTodos pelaEducação

equivalente a1 ano de projeto

p-valor(por mil)

3ª série do ensino médio (300)

Tabela 2b - Impacto do Projeto Jovem de Futuro sobre a porcentagem de alunos da 1ª série do ensino médio com proficiência em Matemática acima domínimo recomendado

PROJETO JOVEM DE FUTURO

48

Pro

gre

sso

na

po

rce

nta

ge

m d

e a

lun

os

com

pro

fici

ên

cia

em

Lin

gu

a P

ort

ug

ue

sa a

cim

a d

o m

ínim

o r

eco

me

nd

ado

(p

.p.)

35

30

25

20

15

10

5

0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Impacto de um anono projeto

Progresso necessário para alcançar a 3ª Meta do Compromisso Todos pela Educação: Língua PortuguesaRegião Metropolitana de Porto Alegre

Como se pode verificar nas tabelas a seguir, as escolas do grupo de tratamento e grupo de controle

obtiveram resultados extremamente semelhantes na avaliação diagnóstica. Quando comparadas nos

resultados e ganhos da avaliação somativa, a diferença entre os dois grupos é bastante significativa.

49

A relação das escolas dos grupos de tratamento e controle dos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais

e São Paulo encontram-se nos anexos II a IV.

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Distribuição acumulada das escolas nos grupos de tratamento econtrole segundo o desempenho na avaliação somativa de

matemática: Porto Alegre, 2008

Dis

trib

uiç

ão A

cum

ula

da

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0190 195 200 205 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 285 290

Proficiência

Tratamento

Controle

Dis

trib

uiç

ão A

cum

ula

da

Distribuição acumulada da média do desempenho na avaliaçãodiagnóstica e somativa de matemática das escolas do grupo de

tratamento e controle: Porto Alegre, 2008

Dis

trib

uiç

ão A

cum

ula

da

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0190 195 200 205 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 285 290

Proficiência

Controle

Tratamento

Distribuição acumulada da variação da média do desempenho entre asavaliações diagnóstica e somativa de matemática nas escolas do grupo de

tratamento e controle: Porto Alegre, 2008

Variação na proficiência

- 2 0 - 1 5 - 1 0 - 5 0 5 1 0 1 5 2 0 2 5 3 0 3 5 4 0 4 5 5 0 5 5 6 0 6 5 7 0

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

Tratamento

Controle

50

PROJETO JOVEM DE FUTURO

REPORTAGEM

Dedicação da comunidade escolar é elemento central do sucesso do Projeto Jovem de Futuro na Escola Alcebíades, na Grande Porto Alegre

Localizado no bairro de Vila Santa Célia,

município de Viamão, na Grande Porto Alegre,

o Colégio Estadual Alcebíades Azeredo dos

Santos, carinhosamente chamado de “Alce” por

funcionários e alunos, iniciou em 2008 a

parceria com o Instituto Unibanco no Projeto

Jovem de Futuro.

Com uma equipe de 55 docentes e 15

funcionários, a escola atende a 1.529

estudantes nas turmas de Ensino Fundamental

e Médio, em turnos diurnos e noturnos. Esses

alunos são, em sua maioria, provenientes de

famílias em situação de vulnerabilidade social

e econômica, muitos deles com os pais

desempregados ou trabalhando na economia

informal. O colégio é rodeado por poucas ruas

calçadas, algumas delas sem saneamento

básico, onde o esgoto corre solto – aliás, o

saneamento básico é escasso não só nas ruas

como em muitas casas dos alunos do “Alce”.

O Alcebíades é a única escola de Ensino Médio

da região e recebe alunos de quatro escolas de

Ensino Fundamental localizadas em suas

proximidades. As atividades do Jovem de

Futuro tiveram início em março de 2008, e o

empenho e a dedicação da comunidade

escolar já trouxeram as primeiras mudanças.

Para a diretora da escola, Márcia Regina Rosito

Laitano, a implementação do Jovem de Futuro

trouxe mudanças positivas para toda a

comunidade: “Acompanhamos o esforço

dos alunos em melhorar o desempenho,

estudando para atingir boas notas e

realmente aprender, e os professores

buscando novas atividades e soluções mais

eficazes em suas aulas.”

A participação dos alunos em atividades,

palestras e eventos culturais ganhou uma

nova conotação entre a comunidade escolar,

segundo a diretora, e essas vivências

transformaram-se em aprendizagem. Além

disso, professores e funcionários sentem-se

reconhecidos e incentivados. “Acredito que

querer é fazer acontecer, superar obstáculos

e as surpresas que aparecem no caminho”,

complementou Márcia Laitano.

Com o 1º aporte financeiro da parceria, a escola

adquiriu materiais para o laboratório de

informática, máquinas copiadoras, quadros

brancos, mesas para professores e armários

para as 17 salas de aula.

51

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Desde o momento em que preparamos a documentação até a data da assinatura do contrato

acreditamos neste sonho, que se tornou realidade quando o ônibus com os alunos e

professores saiu da frente do “Alce” rumo ao Museu da Língua Portuguesa em

São Paulo. Os alunos nem tinham retornado do passeio e já se ouvia os comentários

daqueles que não foram contemplados, pois queriam estar na listagem dos próximos

prêmios: os passeios às Missões e ao Museu Oceanográfico.

Márcia Regina Rosito Laitano Diretora do Colégio Estadual Alcebíades Azeredo dos Santos.

Com os recursos do próximo aporte, planeja

comprar aparelhos de tevê, vídeo e som para

as salas de aula e reformar a sala de vídeo.

Além disso, também promoveu um curso

externo de capacitação em informática e um

curso de autoestima no Dia do Professor com

direito a passeio pela “Ferrovia do Vinho”, na

Serra Gaúcha.

Pa ra e s t i m u l a r o d e s e m p e n h o d o s

professores, a escola estabeleceu uma

premiação semestral com viagens para

cidades turísticas do litoral nordestino. Os

critérios de seleção dos professores

premiados são pré-estabelecidos pela

co m u n i d a d e e s co l a r, s e m p re m u i to

participante e protagonista de todas as

transformações.

Entre as ações motivacionais desenvolvidas,

podemos citar eventos culturais como a Feira

d a s L i n g u a g e n s, To r n e i o e S e m a n a

Farroupilha e a premiação para os 40 melhores

alunos da escola em cada trimestre. Os

prêmios incluíram visitas ao Museu da Língua

Portuguesa, em São Paulo, às Missões

Jesuíticas e ao Museu Oceanográfico, em Rio

Grande.

52

PROJETO JOVEM DE FUTURO

Para a diretora do Alcebíades, o relacionamento com a equipe técnica do Instituto Unibanco também faz

a diferença: “A equipe do IU esteve sempre atenciosa e presente desde as reuniões para a

capacitação de como montar o Marco Lógico para nossa escola. O Instituto promoveu diversas

capacitações para professores, Agentes Jovens, e para a direção e coordenadoria do projeto”,

concluiu. Para saber mais sobre a escola Alcebíades, acesse o site www.ceaas.xpg.com.br ou o blog

www.colegioalcebiades.spaceblog.com.br.

Acho o projeto excelente porque tem objetivos definidos e motiva, além do corpo

docente (meios adequados e suficientes) e discente (ambiente confortável e

possibilidade de atividades culturais e de lazer), também a família, fazendo com que

todos direcionem esforços no intuito de fazer da escola o local que ela sempre deveria

ser, ou seja, o local onde o professor realmente ensina e o aluno realmente aprende. Sérgio Luis Cruz de Matos

Pai de Guilherme A. Teixeira Matos

O aluno Guilherme Augusto Teixeira de Matos, que cursará a 2ª série do Ensino Médio em 2009, participa

do grupo de Agente Jovens desde o início do Projeto. Os Agentes Jovens são alunos que recebem

capacitação para auxiliar na mobilização da comunidade escolar, multiplicando o projeto dentro da

escola. Para Guilherme, que auxilia na montagem do site e do blog da escola, uma das principais

mudanças que o Jovem de Futuro trouxe foi o aumento do interesse dos alunos em tirar melhores notas

e em participar das atividades - como as etapas da SuperAção, em que a maioria dos alunos, pais e

pessoas da comunidade estiveram presentes, ajudando a melhorar a infraestrutura da escola, e

deixando-a mais agradável a todos.

O Projeto Jovem de Futuro é uma ótima experiência. Com o projeto aprendi

muitas coisas e tenho certeza de que tenho muito mais a aprender. Gostaria

muito que este projeto se expandisse para outras escolas, para que todos

tivessem a oportunidade de aprender ainda mais.Guilherme Augusto

Teixeira Matos

A visão é compartilhada pelos pais que agora acompanham mais de perto as atividades escolares dos

filhos. Sérgio Luís Cruz de Matos, funcionário público estadual e pai de Guilherme, destaca que a

participação dos pais aumentou porque as atividades sugeridas vão ao encontro dos anseios da

família que deseja um ambiente escolar sadio para o jovem estudante, e ressalta que a unidade de

objetivos proporcionado pelo projeto propicia o trabalho em equipe. Ele participou das etapas da

SuperAção e de todas as reuniões referentes ao Projeto Jovem de Futuro, e notou que a motivação

dos professores e alunos aumentou devido à real possibilidade de alcançar objetivos, melhorando

significativamente a qualidade do ensino e da aprendizagem.

53

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ação

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ação

PROJETO JOVEM DE FUTURO

54

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Est

úd

io C

riat

ura

PROJETO ENTRE JOVENS

Projeto Entre Jovens

O Projeto Entre Jovens é uma tecnologia

social criada pelo Instituto Unibanco e

desenvolvida em parceria com as Secretarias

Estaduais de Educação, universidades e

instituições ligadas à educação para enfrentar

o desafio de suprir as competências do Ensino

Fundamental não adquiridas pelos alunos do

Ensino Médio e que prejudicam seu

desempenho neste nível de ensino. Sua

p r o p o s t a é o f e r e c e r a t e n d i m e n t o

educacional complementar aos alunos da 1ª

série do Ensino Médio de escolas da rede

pública, por meio de um programa de

tutoria, desenvolvido por alunos dos cursos

de licenciatura de universidades.

Os objetivos são, por um lado, melhorar o

rendimento dos estudantes e, com isso, reduzir

a evasão escolar, e por outro lado, contribuir

para a melhoria da formação de futuros

professores.

O Programa de Tutoria tem duração de seis

meses e é desenvolvido por estagiários

licenciandos em letras e matemática - alunos

de universidade que estão se formando

professores. Os tutores recebem capacitação,

assistência técnica online e bolsa estágio para

desenvolverem o programa nas escolas, com

uma carga horária semanal de quatro horas, no

contraturno das aulas. A experiência prática

proporcionada pela ação pedagógica

contribui para a formação profissional desses

futuros professores.

Para os alunos do Ensino Médio, o Entre

Jovens é um auxílio importante para

superar as dificuldades trazidas do Ensino

Fundamental. Os resultados dos jovens

participantes apontam a melhoria no

desempenho escolar, o que deve motivar

sua permanência na escola e ampliar suas

oportunidades profissionais no futuro.

· 75% dos alunos beneficiados com níveis recomendáveis de desempenho em Português e

Matemática.

· Diminuir em 10% os índices de evasão e repetência.

· Contribuir para a formação profissional dos estudantes universitários que atuam como tutores. Esse objetivo é alcançado pela experiência prática proporcionada pela ação pedagógica.

Metas

* Com o objetivo de potencializar os resultados já obtidos, as metas do projeto para os alunos dos grupos de tutoria em 2009 serão:

atingir o percentual de 75% de frequência, e que 50% dos alunos participantes alcancem o nível recomendável pela escala SAEB –

Sistema de Avaliação da Educação Básica - de Ensino Fundamental em língua portuguesa e matemática.

55

PROJETO ENTRE JOVENS

GINCANAS E PASSEIOS CULTURAIS

Durante o período de seis meses, em que se realizam as aulas de tutoria, o Instituto Unibanco promove

para os alunos das escolas parceiras no Projeto Entre Jovens diversas atividades complementares, dentre

as quais destacam-se:

· Atividades culturais: visitas aos espaços de cultura das cidades em que se localizam as escolas

participantes;

· Gincanas de caráter pedagógico que estimulam a integração entre os jovens;

· Concursos que abordam temáticas de relevância social.

56

Foto

Div

ulg

ação

PROJETO ENTRE JOVENS

Todas as atividades são realizadas dentro da

perspectiva de ampliação do universo cultural

e da integração entre os alunos. Visitas a

exposições, museus e espaços interativos,

sessões de cinema e teatro enriquecem a

cultura dos alunos e intensificam a troca de

informações entre os estudantes, já que os

jovens que realizam as visitas dividem as

experiências com suas turmas na escola.

Nas gincanas educativas são formados grupos

que desenvolvem atividades de língua

portuguesa, matemática e conhecimentos

gerais. Esses grupos trabalham a integração

dos participantes, reforçam o conteúdo

trabalhado nas turmas de tutoria e incentivam

o aprendizado de forma lúdica.

Como incentivo, é estabelecido um sistema de

premiação para um grupo de alunos de cada

escola participante. Na primeira etapa da

gincana, que aconteceu em junho, os

estudantes foram contemplados com oficinas

de vídeo em celular – para aprender a edição

de vídeo – e sessões de cinema.

Durante as gincanas, algumas escolas também

promovem campanhas de doação de

alimentos e agasalhos, entre outros itens,

estimulando a solidariedade e beneficiando a

comunidade escolar.

57

PROJETO ENTRE JOVENS

Foto

Div

ulg

ação

Dados Por Praça

35

9

4.408

Rio de Janeiro

Juiz de Fora

Vitória Total

18

13

2.649

22

17

2.870

Escolas de

Intervenção

Escolas de

Controle

Alunos Beneficiários

75

39

9.927

Dados Gerais Consolidados

Escolas de Intervenção

Escolas de Controle

Número de Alunos Participantes

Grupos de Tutoria

N. de Tutores / Estagiários

75

39

9.927

398

354

Praça

Rio de Janeiro

Juiz de Fora

Vitória

4.113

Investimento Total

* R$ em milhões

PROJETO ENTRE JOVENS

Dados gerais do Projeto em 2008 Atendimento

Investimento

58

Foto

Div

ulg

ação

Sistema de Monitoramento eAvaliação de processo

O monitoramento sistemático das atividades

do Projeto, através de supervisão in loco,

reuniões com a equipe e acompanhamento da

frequência dos tutores/estagiários e alunos,

possibi l itou o acompanhamento dos

indicadores de processo.

O monitoramento é realizado com base em

quatro indicadores: divulgação e mobilização,

integração e interação da equipe, processos e

apropriação do Projeto Entre Jovens por parte

da escola.

Na avaliação de processo realizada, a maioria

das escolas apresentou índice satisfatório de

desenvolvimento do projeto - apenas sete

escolas participantes não alcançaram a

pontuação mínima desejada.

Através da realização de grupos focais com

coordenadores e alunos, foi possível levantar

também a percepção desses atores em relação

ao Projeto. Pode-se constatar que

coordenadores do projeto na escola e alunos

c o n s i d e r a r a m a i m p l a n t a ç ã o e

desenvolvimento do programa de tutoria

como boa ou excelente.

Indicadores de processo do Projeto Entre Jovens

59

PROJETO ENTRE JOVENS

O gráfico a seguir demonstra as notas atribuídas ao projeto por alunos, tutores e estagiários de

pedagogia e coordenadores.

Note-se que os alunos atribuem as maiores notas à iniciativa, enquanto estagiários de pedagogia e

coordenadores do projeto nas escolas atribuem notas que variam de sete a nove.

A avaliação de resultados do Projeto Entre Jovens é realizada com base em objetivos pré-definidos em

função de dois eixos básicos: Aluno X Grupo de Tutoria, e Aluno X Escola.

Avaliação de Resultados

média do grupo de tutoria na escala SAEB

% de rendimento dos alunos distribuídos pelos níveis de proficiência da escala SAEB

% de alunos com frequência acima de 75% nos grupos

de tutoria

Indicadores

Eix

o: A

lun

o x

Esc

ola

Eix

o: A

lun

o x

Gru

po

de

Tu

tori

a

Alunos com competências ehabilidades em Português eMatemática desenvolvidas

Alunos com alto índicede frequência

Alunos com atitudes deresponsabilidade socioeconômica

e ambiental desenvolvidas

Alunos com competências ehabilidades em Português eMatemática desenvolvidas

Alunos com alto índicede frequência

Alunos com atitudes deresponsabilidade socioeconômicas

e ambientais desenvolvidas

Alunos com alto índicede aprovação

Diferença entre o rendimentoinicial e o rendimento final -

aluno a aluno

Diferença da posição aluno aaluno pelos níveis de

proficiência da escala SAEB

Aulas assistidas / aulas dadas - aluno a aluno

Grau de adesão e participaçãoem atividades complementares

Média da escola na escala SAEB

% de rendimento dos alunos distribuídos pelos níveis de proficiência da escala SAEB

% de alunos com frequência acima de 75% em português

e matemática

Grau de adesão e participaçãoem atividades complementares

Alunos aprovados / alunosmatriculados

Alunos reprovados / alunosmatriculados

60

PROJETO ENTRE JOVENS

Avaliação do desempenho dos alunos

A avaliação do desempenho dos alunos do

Entre Jovens é realizada com a aplicação de

provas periódicas, elaboradas pelo Instituto

Unibanco com base no SAEB - Sistema de

Avaliação da Educação Básica.

Os alunos do Ensino Médio das escolas que

recebem o Entre Jovens são avaliados por meio

de três avaliações aplicadas no decorrer do

projeto, sendo uma diagnóstica, em abril; uma

avaliação formativa aplicada em agosto; e uma

somativa ou final, em outubro.

A avaliação diagnóstica é o marco zero,

fundamental para identificar com precisão as

dificuldades dos alunos e servir como base de

comparação para as avaliações que ocorrerão

ao longo da execução do projeto. Ela é aplicada

a todos os alunos de 1ª série de Ensino Médio

da escola.

A avaliação formativa, por sua vez, é aplicada

somente aos alunos participantes dos grupos

de tutoria, e tem a função de monitorar e

conceder, durante a execução do projeto, um

parâmetro do quanto o desempenho dos

alunos melhorou em relação ao início da

intervenção.

Já a avaliação somativa é aplicada novamente

no universo de alunos de 1ª série da escola. Os

dados obtidos são comparados com o

re s u l t a d o d a ava l i a ç ã o d i a g n ó s t i c a ,

permit indo ver i f icar a evolução do

aprendizado dos alunos participantes do

projeto.

61

Ano Letivo

75% dos beneficiados com níveis recomendáveis

Avaliação diagnóstica e Somativa

Avaliação Formativa: Alunos da tutoria

Monitoramento

Resultado

PROJETO ENTRE JOVENS

Avaliação de Impacto do Projeto Entre Jovens

A avaliação de impacto do projeto Entre

Jovens está a cargo do Banco Mundial, sob a

responsabilidade de João Pedro Azevedo.

Em função do histórico do projeto, só foi

possível a utilização do Método Experimental

(sorteio) em Vitória. No Rio de Janeiro e Juiz de

Fora, utilizou-se o Método Não-Experimental

(pareamento). No caso do Rio de Janeiro, pelo

fato de o programa já se encontrar em seu

segundo ano, e em Juiz de Fora, pela ausência

de um número suficiente de escolas (total de

24 no município).

O CAED foi responsável pela elaboração do

desenho de uma avaliação de proficiência de

português e matemática, seguindo os moldes

das avaliações nacionais (Prova Brasil e SAEB).

Esta prova foi aplicada no início da

implementação do programa (pré-teste) e

uma semana após o término do programa

(pós-teste).

Foi utilizado o modelo de Diferenças em

Diferenças que permitiu descobrir o efeito do

programa nas escolas tratadas, levando em

conta externalidades positivas e negativas

g e r a d a s p e l a i n t e r v e n ç ã o . M a i s

especificamente, trabalhou-se com uma tripla

diferença, comparando-se os resultados do

Pré-Teste e Pós-Teste dos alunos beneficiados,

com alunos que frequentavam na escola

outros grupos de reforço, com o universo de

alunos das escolas de tratamento e com os

alunos das escolas do Grupo de Controle.

Tripla diferença

Nota: (*) ou pareamento

Sorteio*

Pré

Teste

Pós

TesteAlunos em grupos de tutoria

Escolas de Tratamento

Escolas de Controle

tempo

pro

fici

ên

cia

62

PROJETO ENTRE JOVENS

Muitas vezes avaliações assumem que a intervenção possui um caráter dicotômico (recebem ou não

recebem o programa), mas esta premissa pode ser falsa. Beneficiários podem receber exposições

diferenciadas ao programa. No caso do EJ 2008, o indicador utilizado é a taxa de frequência. Para isso, a

equipe de implementação do programa monitorou cuidadosamente este aspecto do programa, e estes

dados foram também utilizados na avaliação.

A avaliação de impacto do Entre Jovens buscou responder as seguintes questões:

· Qual o impacto do EJ 2008 nas escolas que participaram do programa em 2008?

· Qual o impacto do EJ 2008 nos alunos que participaram do programa em 2008?

· Qual o impacto da frequência do programa EJ 2008?

· Qual a heterogeneidade do impacto do programa EJ 2008?

· Qual a magnitude relativa do impacto?

Quadro-resumoDimensões da Avaliação de Impacto

Principais resultados da Avaliação de Impacto

O número de alunos beneficiários do programa não foi suficiente para gerar um impacto

estatisticamente significativo ao nível da escola. No entanto, os beneficiários das classes de reforço das

8escolas de tratamento apresentaram um rendimento superior e estatisticamente significativo, quando

8comparado a alunos semelhantes das escolas de controle (1/4 desvio padrão). A evidência desse

impacto é mais contundente em Vitória: ½ desvio padrão (desenho aleatório).

8 A relação das escolas dos grupos de intervenção e controle de Juiz de Fora, Rio de Janeiro e Vitória encontram-se nos anexos V a VII.

PROJETO ENTRE JOVENS

x

x

x

Escola

Beneficiário

Frequência

Impacto Português Matemática

x

x

x

63

O programa Entre Jovens 2008 apresentou impactos positivos e estatisticamente significativos entre

os seus beneficiários. A frequência do programa importa, e seus retornos são não lineares. Os

resultados em termos de frequência no Rio de Janeiro e Vitória são semelhantes, mas se apresentam

mais robustos em Vitória, onde foi possível a utilização do Método Experimental.

Resultados(Rio de Janeiro, Vitória e Juiz de Fora)

Nota: significância estatística: + p<0.01, * p<0.05, ** p<0.01; Modelo: Diferença (dupla ou tripla); erro padrão clusterizado por aluno; painel desbalanceado; ponderado pelo erro padrão (inf1); desvio padrão nas escolas de tratamento no pré-teste: português = 47.64 e matemática = 46.71.

Os alunos que frequentaram mais intensamente o programa apresentaram um rendimento superior

àqueles que não frequentaram o programa com a mesma intensidade (1/3 desvio padrão). Os impactos

da frequência não são, entretanto, lineares. Esses ganhos são mais do que proporcionais com o passar do

tempo, especialmente em matemática.

-0.89

10.62*

16.74**

Escola

Beneficiário

Frequência

0.84

10.12*

20.21**

Impacto Português Matemática

Considerações Gerais

Frequência

Em termos relativos, o impacto médio do programa sobre os alunos beneficiários está movendo os

alunos em aproximadamente 1 décimo da distribuição de performance.

Frequência (%)

25

20

15

10

5

0

-5

1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82 85 88 91 94 97 100

Imp

act

o Matemática

Português

Impacto do Programa Entre Jovens 2008 Segundo Frequência

PROJETO ENTRE JOVENS

64

REPORTAGEM

Turmas de tutoria do Entre Jovens conquistam comunidades escolares de Juiz de Fora (MG).

A Escola Estadual São Vicente de Paulo,

situada no bairro Borboleta, em Juiz de Fora

(MG), atende 750 alunos de uma comunidade

que vive em seu entorno, em condições sociais

e econômicas bastante precárias. O quadro

docente de 40 professores, que ministra aulas

para 25 turmas de Ensino Fundamental e

Médio, tem a percepção diária da carência

financeira e emocional dos alunos. O triste

quadro social da região causa sérias

consequências para a saúde física e

psicológica dos jovens, muitos dos quais

sofrem de desnutrição.

A solução dos problemas sociais que assolam o nosso país está no

desenvolvimento de uma educação séria, eficaz, comprometida com a

comunidade em que está inserida. A parceria Secretaria de Educação / Instituto

Unibanco / Escola Pública é uma iniciativa que permitiu aos alunos de nossa

escola, na periferia de Juiz de Fora, projetar uma vida melhor e mais digna.

Ana Cristina Aroeiradiretora da Escola São Vicente de Paulo.

65

Foto

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ação

PROJETO ENTRE JOVENS

66

Os resultados do projeto são animadores: a

escola São Vicente conseguiu acabar com a

evasão escolar no 1º ano do Ensino Médio -

sucesso também atribuído ao compromisso e à

atuação dos professores de matemática,

português e de todas as outras disciplinas.

O d e s e m p e n h o e s co l a r m e l h o ro u –

alcançando os índices previstos na parceria – e

Tanto na disciplina, no aprendizado como no compromisso houve melhora

dos alunos. O corpo docente e a gestão da escola parabenizam o projeto e o

trabalho realizado. Os alunos que estavam no Entre Jovens sentiam prazer

em frequentar as aulas, e os incentivos de vale transporte, passeios, brindes,

alimentação foram fundamentais devido à carência dos alunos. Podemos

ver em cada um deles a alegria e satisfação de ter participado do projeto...

... No final do ano os alunos agradeceram e homenagearam a iniciativa com

cartazes e músicas cantadas por eles - foi muito emocionante. Parabéns ao

Instituto Unibanco pela iniciativa para a melhoria da educação e pela

oportunidade a nós educadores.

Aine Ribeiro Almeidaestudante da Universidade Federal de Juiz de Fora e estagiária de pedagogia no Projeto Entre Jovens na EE Sebastião Patrus de Sousa, Juiz de Fora (MG).

os alunos demonstram maior compromisso e

amadurecimento, e já vislumbram novos

projetos para o futuro.

O sucesso do Projeto Entre Jovens na São

Vicente de Paulo se repete em outras escolas

parceiras em Juiz de Fora.

Foto

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ação

PROJETO ENTRE JOVENS

67

PROJETO JOVENS APRENDIZES

A Lei da Aprendizagem é um contexto típico de ganha/ganha. Os jovens

ganham um incentivo para permanecer e completar o Ensino Médio, além da

oportunidade de capacitação e apoio em seu primeiro emprego. Ganham as

empresas que têm a possibilidade de contribuir para a formação de futuros

profissionais e de descobrir novos talentos. Ganha o país, com o aumento da

escolaridade e da qualificação de seus trabalhadores. Ganha a sociedade que

consegue encaminhar soluções para os problemas que hoje afetam nossa

juventude e o próprio processo de desenvolvimento econômico e social do país.

Wanda Engel

Os cursos de capacitação profissional

desenvolvidos por estas entidades têm

duração de 18 meses e são voltados para

atender às necessidades do mercado de

trabalho de cada região do país. Há cursos nas

áreas de auxiliar administrativo, auxiliar de

linha de produção, mecânica e manutenção

de máquinas, construção civil, atendimento

a vendas, entre outros.

O projeto do Instituto Unibanco se

desenvolve em parceria com entidades sem

fins lucrativos que recebem apoio técnico e

financeiro para preparar e inserir no mercado

formal de trabalho jovens de ambos os sexos,

com idades entre 16 e 24 anos, que estejam

cursando o Ensino Médio na rede pública,

prioritariamente nas escolas beneficiadas

pelos projetos Jovem de Futuro e Entre Jovens.

A lei nº 10.097/2000, conhecida com Lei do

Aprendiz ou de Aprendizagem, determina que

as empresas de médio e grande porte –

aquelas com mais de 100 funcionários –

contratem um número mínimo de 5% e

m á x i m o d e 1 5 % d o t o t a l d e s e u s

colaboradores entre jovens (de 14 a 24 anos

incompletos) sem experiência profissional, na

condição de aprendizes.

O Projeto Jovens Aprendizes é uma proposta

do Instituto Unibanco para promover a

qualificação profissional de jovens estudantes

do Ensino Médio e sua inserção no mercado

formal de trabalho, na condição de aprendizes,

estimulando assim a permanência e conclusão

deste nível de ensino.

68

Promover a Lei de Aprendizagem, gerando inserção profissional com formação escolar,

ou seja, capacitar o jovem para o mercado de trabalho e oferecer a oportunidade do

primeiro emprego, que servirá de base e estímulo à conclusão dos seus estudos.

Mobilizar os atores sociais envolvidos na implantação da lei; produção e disseminação de

conhecimento sobre mercado de trabalho para jovens e jovens aprendizes; formação de

jovens aprendizes para atender às cotas do conglomerado Unibanco; formação de jovens

aprendizes com deficiência para contrato de aprendizagem em diferentes áreas do

conglomerado Unibanco; publicação eletrônica Clique Aprendiz.

A relação das entidades parceiras no Projeto Jovens Aprendizes e a localização, número de

beneficiados e área de formação de cada iniciativa estão disponíveis no ANEXO VIII.

A proposta do Projeto Jovens Aprendizes é

promover inserção profissional com

formação escolar, ou seja, capacitar o jovem

para o mercado de trabalho e oferecer a

oportunidade do primeiro emprego ao

mesmo tempo em que estimula a conclusão

dos estudos. O projeto colabora para reduzir o

abandono da escola, especialmente entre os

jovens que precisam auxiliar o sustento de

suas famílias.

O monitoramento da frequência e dos

resultados escolares dos jovens é outra

premissa do projeto, o que estimula a melhoria

dos índices de conclusão do Ensino Médio e o

aumento do acesso à universidade.

As entidades parceiras foram selecionadas

em 2008 por edital do Instituto e devem ser

cadastradas na SERASA , no CMDCA

(Conselho Municipal dos Direitos da Criança

e do Adolescente) e no Cadastro Nacional

de Instituições do Ministério do Trabalho e

Emprego. Essas entidades mantêm

convênios com empresas locais que

contratam os aprendizes, com uma carga

horária diária de quatro horas. Essa carga de

trabalho permite ao jovem frequentar a

escola pela manhã ou à tarde. A remuneração

é feita com base no salário mínimo vigente,

p r o p o r c i o n a l à c a r g a h o r á r i a d e

aprendizagem diária, com direito a férias, 13º

salário e demais benefícios.

69

PROJETO JOVENS APRENDIZES

70

Proporcionar experiência profissional no mercado formal de trabalho aos

jovens em situação de vulnerabilidade na faixa etária de 16 a 24 anos e

estimular a conclusão do Ensino Médio.

O Instituto Unibanco é o único financiador de nosso projeto de aprendizes.

Embora a questão da relação financeira seja vital para nossa entidade

neste projeto, o relacionamento com o pessoal do IU não é apenas de

ordem econômica. Temos uma parceria humana, em que eles nos auxiliam

em todos os momentos, estão sempre presentes, com intenção de orientar e

ajudar, inclusive na área administrativa, trabalhando lado a lado,

compreendendo e auxiliando a superar as dificuldades encontradas.

Tatiana TerryCoordenadora do programa de aprendizes

do Instituto Locus - Rio de Janeiro.

Há poucos meses, minha gestora me colocou como auxiliar de

coordenação do Projeto Prosseguir – módulo de cursinho pré-vestibular

que o Instituto Nordeste Cidadania realiza no interior do Ceará - e realizei o

processo de acompanhamento de quatro turmas do projeto. Também

participei de um Encontro Socioeducativo, onde tive a oportunidade de

conhecer os jovens participantes do projeto. Todas essas experiências têm

sido possíveis graças à minha participação no programa Jovem Aprendiz.

Quero ressaltar que essa experiência contribui profundamente para minha

formação educacional e pessoal. Para mim, ter passado um ano como

Jovem Aprendiz no Instituto Nordeste Cidadania é tão válido como ter

passado um século aprendendo em qualquer outro lugar.

Francisco Átila Silva SáAuxiliar Administrativo da Área Social e de

Capacitação do Instituto Nordeste Cidadania.

PROJETO JOVENS APRENDIZES

Como forma de propor novas tecnologias na

formação de aprendizes, os jovens que

entram nas empresas do Conglomerado

Unibanco são capacitados, em São Paulo, no

Centro de Estudos Tomas Zinner, para um

contrato de aprendizagem de 24 meses. O

objetivo é inserir o jovem no mercado de

trabalho, de acordo com a metodologia do

Projeto Jovens Aprendizes, e aumentar suas

chances de permanência no Ensino Médio.

O Centro de Estudos Tomas Zinner é um

projeto próprio do Instituto Unibanco, que

tem como objetivo principal testar e validar

tecnologias educacionais para serem

disseminadas. Os participantes do Jovens

Aprendizes Unibanco são estudantes de

Ensino Médio de escolas públicas.

Entre os diferenciais do projeto estão a carga

horária contratual de quatro horas diárias,

que possibilita ao jovem uma maior

dedicação aos estudos e a formação inicial

concentrada nos primeiros quatro meses,

garantindo ao aprendiz uma postura

profissional melhor e conhecimentos mais

desenvolvidos já no início das atividades na

empresa.

A capacitação é estruturada em dois módulos

– Saber Viver e Saber Fazer – que preparam o

jovem como profissional e cidadão. O módulo

Saber Viver realiza a formação teórica dos

jovens e compreende conteúdos de

C i d a d a n i a , C o n s u m o C o n s c i e n t e ,

Raciocínio Lógico, Expressão Oral e

Identidade. O módulo Saber Fazer

contempla conteúdos técnicos de Auxiliar

Administrativo com Ênfase em Técnicas

Bancárias, em Matemática Financeira,

Contabilidade Básica, Arquivo, entre outros.

Após o período de aprendizagem teórica, o

jovem inicia a aprendizagem prática,

acompanhado por um tutor na sua área de

trabalho e por um mentor do Centro de

Estudos Tomas Zinner que acompanha o seu

desenvolvimento até o final do contrato de

aprendizagem.

JOVENS APRENDIZES UNIBANCO

71

PROJETO JOVENS APRENDIZES

Formação de Aprendizes no Centro de Estudos Tomas Zinner: principais características

• Quatro meses de formação teórica (quatro horas de aprendizagem diária);

• Após a formação teórica, tem início o programa de aprendizagem na empresa, com

retorno quinzenal ao CETZ para formação continuada e acompanhamento por um

mentor do CETZ e por um tutor do setor da empresa onde se dá a aprendizagem prática;

• Utilização do Programa de Aprendizagem como ferramenta para motivar a conclusão

do Ensino Médio;

• Contratação por quatro horas diárias, permitindo aos jovens a conciliação entre a

jornada de trabalho e o turno escolar diurno;

• Contratação dos jovens pelo Unibanco desde o início do programa de aprendizagem;

• Sensibilização dos tutores responsáveis pelo acompanhamento dos aprendizes no

Unibanco.

PROJETO JOVENS APRENDIZES

72

FORMAÇÃO DE JOVENS APRENDIZES

CONGLOMERADO UNIBANCO

Total 93

Turma

40

38

15

Nº Jovens Área do Conglomerado Setor

1ª Turma

2ª Turma

3ª Turma

Unibanco

Fininvest e

Unibanco Seguros

e Previdência

Unibanco e

Unibanco Seguros

e Previdência

Fininvest

Unibanco

- Setor Administrativo;

- Lojas Fininvest

- Setor Administrativo

- Lojas da Fininvest

- Setores Administrativos

do Unibanco

JOVENS APRENDIZES COM DEFICIÊNCIA

O Instituto Unibanco lançou, em março de

2008, em parceria com a ONG CEACA Vila e a

Secretaria Municipal da Pessoa com

Deficiência do Rio de Janeiro, o Projeto

Jovens Aprendizes com Deficiência, uma

iniciativa que tem o objetivo de formar jovens

com deficiência para a inserção no mercado

profissional.

Utilizando-se de sua experiência bem

sucedida nos projetos sociais de formação de

aprendizes, o Instituto decidiu estender a

iniciativa aos jovens com deficiência, para a

atuação na condição de aprendizes em áreas

O projeto Jovem Aprendiz com Deficiência é uma experiência inovadora.

Estamos realmente preparando o jovem portador de deficiência para o

mercado de trabalho. Nesse projeto do Instituto Unibanco, nós estamos

somando a experiência deles com projetos de aprendizes às necessidades

específicas do público com deficiência, realizando a capacitação teórica

para que esses jovens tenham uma primeira oportunidade profissional,

nos termos da Lei de Aprendizagem. Entendo que realizar a inclusão

social significa proporcionar os meios que possibilitem convivência e

cooperação apesar das diferenças de cada um.

Rose Menesesda Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro.

de apoio aos setores administrativos do

próprio Unibanco.

A metodologia do projeto prevê qualificação

profissional no período de 12 meses. A

aprendizagem teórica é realizada na Secretaria

Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de

Janeiro, e a aprendizagem prática, no

Unibanco. Todos os Aprendizes são

c o n t r a t a d o s n o s t e r m o s d a L e i d a

Aprendizagem, com carteira assinada e

benefícios, incentivando sua permanência na

escola e a conclusão dos estudos.

73

VI – FORMAS DE ATUAÇÃO

74

• Inserção de jovens com deficiência no mercado de trabalho, de forma protegida, nos termos

da Lei da Aprendizagem;

• Formação realizada por instituições especializadas na capacitação de pessoas com

deficiências;

• Contratação por quatro horas de aprendizagem diária, permitindo aos jovens conciliar a

jornada de trabalho com o turno escolar diurno;

• Contratação dos jovens aprendizes pelo Unibanco desde o início do programa de

aprendizagem.

FORMAÇÃO DE JOVENS APRENDIZES COM

DEFICIÊNCIA - CONGLOMERADO UNIBANCO

Total 40

Turma

20

20

Nº Jovens Área do Conglomerado Nº lotações Setor

Turma 1

Turma 2

Unibanco

Fininvest e

Unibanco

20 Unibanco

15 Fininvest

5 Unibanco

- Postos de Atendimento

Bancário (PABs);

- Setores Administrativos

do Unibanco

- Lojas da Fininvest;

- Setores Administrativos

do Unibanco

* Pessoa com Deficiência, sendo oito com deficiência auditiva e 12 com deficiências física/motora.

Situação

PCD*

10 PCDs

10 sem

deficiência

PROJETO JOVENS APRENDIZES

Jovem aprendiz do Unibanco relata sua experiênciano Projeto Jovens Aprendizes.

O jovem aprendiz Jair Vitorino Silva Vieira tem 29

anos e desde setembro de 2008 atua como aprendiz

em um Posto de Atendimento Bancário (PAB) do

Unibanco, no Rio de Janeiro. Jair, que tem

deficiências motoras e se locomove sobre um skate,

passou por uma formação teórica de quatro meses

realizada pela parceria entre o Instituto Unibanco, a

ONG CEACA Vila e a Secretaria Municipal da Pessoa

com Deficiência do Rio de Janeiro.

Feliz com a oportunidade da experiência

profissional, o jovem realiza serviços administrativos

que incluem a colocação de etiquetas, endereços e

verificação de carimbos nos documentos que

circulam pelo malote interno do banco, e a

realização de cópias para arquivo. O jovem aprendiz

diz estar “sempre atento para servir todo dia,

dentro dos meus limites”.

Sobre sua chegada ao banco, Jair afirma que “foi

diferente para os funcionários, mas sem sustos,

pois eu já tinha sido apresentado a eles na época

do treinamento pelo então gerente geral Saint

Clair, que hoje é o meu tutor”.

A integração social e inserção profissional

proporcionadas pela iniciativa podem ser

mensuradas pelo depoimento de Jair que ressalta

a ajuda recebida dos colegas: “todos sempre me

ajudam a progredir cada vez mais me

ensinando as tarefas com o maior prazer, desde

o auxiliar à gerência. Gosto muito de todo

mundo aqui no PAB” .

Jair cumpre uma jornada de quatro horas

diárias e está otimista quanto à sua efetivação no

banco após o período de contrato de 12 meses. O

jovem acredita que a experiência no Projeto

Jovens Aprendizes é bastante positiva.

Avaliando que agora tem maiores perspectivas

d e f u t u r o – e a n i m a d o p e l a s n o v a s

possibilidades – Jair finalizou a entrevista

afirmando que “pretende entrar numa

faculdade de RH ou Auditoria - se tudo correr

bem financeiramente nos próximos meses.

Lutarei por esse sonho, quero contribuir, ajudar

e ser feliz” – um exemplo de força de vontade,

dedicação e perseverança para todos.

O projeto Jovens Aprendizes gera uma grande oportunidade para ambas as

partes, ou seja, para o banco e para os jovens. O Banco tem a oportunidade de

identificar jovens talentosos e motivados para a carreira de bancário, e os jovens,

a oportunidade de trabalhar em uma das melhores empresas do país.

Saint Clair Breves da Costagerente geral PAB Rio de Janeiro e tutor do Jair no Projeto Jovem Aprendiz PCD.

PROJETO JOVENS APRENDIZES

REPORTAGEM

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CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER

76

O Centro de Estudos Tomas Zinner (CETZ) é

um importante espaço para testar e validar

princípios e tecnologias capazes de contribuir

na construção de um Ensino Médio público de

qualidade e ampliar as oportunidades

profissionais para os jovens.

Antigo Centro de Estudos Instituto Unibanco, o

local passou, em 2008, por uma reforma física e

de programação - que promoveu a ampliação e

remodelação da biblioteca, e a adaptação e

instalação de novas salas de aula destinadas à

implantação do projeto Jovem Cientista – e foi

reinaugurado no segundo semestre com o

nome de Centro de Estudos Tomas Zinner,

em homenagem ao ex-presidente do Instituto

Unibanco.

Em consonância com o nosso foco de atuação –

a promoção humana, social e econômica da

juventude - o Centro de Estudos Tomas Zinner

desenvolve at iv idades que v isam à

experimentação de princípios e tecnologias

educacionais, que, uma vez validados, poderão

ser replicados em projetos voltados à redução

da evasão escolar, à melhoria da qualidade do

Ensino Médio, e à inserção profissional dos

jovens, especialmente no âmbito da Lei da

Aprendizagem.

Nesse contexto, o Centro de Estudos Tomas

Z i n n e r é u m e s p a ç o o n d e h o j e s e

desenvolvem projetos pilotos como o Jovem

Cientista, Entre Jovens na 9ª série e Jovens

Aprendizes para o setor bancário. Iniciativas

que, se bem sucedidas, poderão ser aplicadas

em todo o país, contribuindo para o

aperfeiçoamento de políticas públicas na área

da educação.

CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER

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CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER

ATIVIDADES

Projeto Jovem Cientista

Proposta inovadora do Instituto Unibanco que visa a despertar a curiosidade e o espírito científico dos

alunos do Ensino Médio público desenvolvendo competências e habilidades nas áreas de física,

bioquímica, matemática e língua portuguesa.

• Atividades desenvolvidas em Salas de Aula Inteligentes: espaços multimídia, com modernos

equipamentos de informática, lousa interativa e material completo de laboratório de ciências;

• Modernos recursos pedagógicos para estimular o processo de aprendizagem;

• Site educacional para reforço das atividades dadas em sala de aula, complemento e troca de

informações entre educadores e alunos.

• Objetivo: desenvolver habilidades dos alunos nas disciplinas de física, bioquímica, português e

matemática, além de incentivar a prática da pesquisa científica, estimular a conclusão dos estudos

e melhorar o desempenho e a frequência escolar.

• Beneficiados: 228 jovens de nove escolas públicas de Ensino Médio.

• Carga Horária: quatro horas/aula, duas vezes/semana por quatro meses.

• Parcerias: Worldfund * e IGGE**.

* O Worldfund é uma fundação sediada em Nova Iorque (EUA) que tem o objetivo de apoiar projetos sociais voltados para a melhoria de qualidade da educação e dos resultados dos estudantes da América Latina, chave para a transformação de vidas e redução da pobreza. Para isso vem investindo em escolas, iniciativas acadêmicas pós-escola e treinamento de professores. Desde o início de suas atividades em 2002, o Worldfund investiu mais de cinco milhões de dólares em programas educacionais, em beneficio de 32 mil estudantes em diversos países latino-americanos, entre eles, o Brasil. A expectativa da entidade é investir 50 milhões de dólares nos próximos oito anos, alcançando 250 mil estudantes. O Worldfund é parceiro do Instituto Unibanco na implantação do Projeto Jovem Cientista.

** O IGGE – Instituto Galileo Galilei para a Educação – é uma sociedade civil sem fins lucrativos dedicada a realizar gestão em programas de qualidade continuada que visem à construção de modelos e aprimoramento de processos da educação básica e superior. O IGGE é parceiro do Instituto Unibanco na elaboração dos projetos pedagógicos do Jovem Cientista.

78

CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER

Projeto Entre Jovens na 9ª série

O Projeto Entre Jovens na 9ª série é uma experiência piloto para a aplicação da tecnologia desenvolvida

no Projeto Entre Jovens, com alunos do 1º ano do Ensino Médio, em turmas do último ano do Ensino

Fundamental. Tem a intenção de antecipar a efetiva aquisição das competências e habilidades, previstas

para o final do Fundamental, antes da entrada no Ensino Médio.

• Beneficiados: 289 alunos de nove escolas públicas e 12 universitários.

• Estrutura: 16 grupos de Tutoria (oito grupos de português e oito de matemática).

• Carga horária: Quatro horas de aula semanais no contraturno escolar.

Projeto Jovens Aprendizes Setor Bancário

A formação de Jovens Aprendizes para o Setor Bancário é realizada no Centro de Estudos Tomas

Zinner, conforme descrito na página 71.

79

CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER

Biblioteca

Em 2008, a biblioteca comunitária do Centro de Estudos Tomas Zinner passou por uma ampla reforma

de instalações e pelo reprocessamento de seu acervo de 40 mil itens para melhor atender à crescente

demanda das escolas da região e também de colaboradores do Unibanco que realizam o empréstimo

de obras através do sistema de malote.

• Acervo: 40 mil itens (livros, fitas de vídeo, dvd's, revistas e gibis)

• Público: escolas próximas e colaboradores do Unibanco (malote)

• Beneficiados em 2008 (balcão, internet e malote): 17.709 pessoas

• Atividades:Exposições temáticas de livros, contadores de estórias, exibição de filmes, palestras com educadores;

Círculos de leitura em parceria com o Instituto Fernand Braudel;

Capacitação de jovens monitores de biblioteca e doação de mobiliário para as escolas parceiras no Projeto Jovem de Futuro;

Capacitação de voluntários;

Suporte aos cursos do CETZ na formação e informação dos jovens.

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CENTRO DE ESTUDOS TOMAS ZINNER

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APOIO E PATROCÍNIO

Projetos Apoiados

Em 2008, o Instituto Unibanco direcionou seu

apoio a projetos que possuem estreita

vinculação com sua missão, visão e diretrizes. Os

projetos apoiados devem representar um valor

agregado ao esforço, já desenvolvido pelo

Instituto em seus projetos próprios, no sentido

de melhorar a qualidade do Ensino Médio

público.

O Instituto Unibanco ofereceu apoio a 14

entidades que desenvolvem ações sociais

focadas no desenvolvimento humano da

juventude, tanto no campo da educação formal

quanto na qualificação profissional e na

responsabilidade e educação socioambiental.

A relação das entidades parceiras, em 2008, nos projetos apoiados pelo

Instituto Unibanco, e os objetivos, abrangência geográfica, número de

beneficiados e valores investidos em cada ação, estão disponíveis no ANEXO IX.

Esse apoio aos projetos transcende o

investimento financeiro, constituindo-se em

verdadeira parceria. O Instituto e as

organizações executoras compartilham

mecanismos de controle, supervisão e

avaliação de resultados e impactos. Além

disso, voluntários do Unibanco atuam

diretamente em várias iniciativas, somando

conhecimento e dedicação pessoal à luta

diariamente travada pelas entidades parceiras,

na construção de um futuro mais justo para

nossa juventude.

Projetos Patrocinados

O Instituto Unibanco também apoiou, em 2008, 12 projetos de relevância social com enfoques

inovadores no equacionamento de problemas cruciais que afetam grupos mais vulneráveis da

sociedade.

A relação dos projetos e entidades patrocinadas e dos valores investidos

em cada ação estão disponíveis no ANEXO XI.

82

APOIO E PATROCÍNIO

PROJETOS APOIADOS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Engajado na promoção da sustentabilidade, o

Instituto Unibanco apoiou, em 2008, ações de

responsabilidade e educação socioambiental,

como a rede de Centros de Educação

Ambiental (CEA) “Parceiros pela Natureza”. A

rede possui como objetivo a formação de

jovens compromissados com a preservação e

melhoria das condições ambientais, e busca

promover a conscientização quanto à

utilização sustentável dos recursos naturais.

Composta por dez CEAs, a rede recebeu apoio

técnico e financeiro do Instituto Unibanco

para realizar fóruns de discussão, seminários,

reuniões periódicas, cursos de capacitação e

p a r a a p r o d u ç ã o d e c o n t e ú d o s e

metodologias.

Objetivos da Rede Parceiros pela Natureza

• Promover a troca de informações e experiências entre os CEA's, contribuindo para o seu

fortalecimento, potencializando suas ações e desenvolvendo seu processo educacional;

• Desenvolver um fluxo constante de visitas de alunos aos CEA's e mobilizar o público

infanto-juvenil para a preservação do meio ambiente e a utilização de recursos naturais;

• Prover os professores de subsídios didáticos e metodológicos que possam ser aplicados na

introdução da Educação Ambiental como tema transversal no currículo escolar.

A relação das entidades parceiras no Projeto Parceiros pela Natureza, os nomes dos

Centros de Educação Ambiental e sua localização estão disponíveis no ANEXO X.

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APOIO E PATROCÍNIO

Espaço Vida Parque Villa-Lobos

Promover a educação socioambiental,

desenvolvendo atividades focadas na geração

de conhecimento sobre o meio ambiente,

sustentabilidade e biodiversidade, essa é a

proposta do Espaço Vida Parque Villa-Lobos,

um projeto criado pela parceria entre o

Instituto Unibanco e a Secretaria do Meio

Ambiente, e sob gestão do Instituto Samuel

Murgel Branco (ISMB).

Estruturado em três módulos - visitante,

c o m u n i d a d e e s c o l a r e e d u c a ç ã o

profissionalizante - o projeto utiliza a área

verde urbana do local para colocar à disposição

da comunidade, oportunidades de desenvolver

o seu conhecimento sobre meio ambiente,

conservação e proteção de recursos naturais, e

promover o uso racional do patrimônio

ambiental.

O E spaço Vida Parque Vi l la-Lobos

disponibiliza aos visitantes, em seus 3,7 mil

metros quadrados de área, canteiros de

diversas variedades de plantas e de

jardinagem, viveiro, painel solar e biblioteca,

entre outras instalações.

Ações educacionais adequadas ao público

atendido são desenvolvidas em toda a área de

700 mil metros quadrados do parque. Trilhas e

expedições temáticas monitoradas, palestras e

oficinas, formação continuada de educadores

e monitores e educação profissionalizante -

como o curso Jovem Jardineiro - são algumas

das atividades promovidas para uma efetiva

conscientização sobre as questões ambientais

e a interação entre o ser humano e os recursos

naturais.

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APOIO E PATROCÍNIO

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VOLUNTARIADO

Garantir oportunidades para que todos os

profissionais do Unibanco possam participar

de atividades solidárias, assumindo

compromissos coletivos com a sociedade e

exercendo sua cidadania são os objetivos

principais que motivaram a criação do

Programa de Voluntariado Instituto

Unibanco. Este programa conta hoje com a

colaboração de oito mil profissionais

engajados em diversas iniciativas sociais

em todo o país.

O programa proporciona a interação entre os

profissionais do banco e os projetos sociais

do Instituto, e cumpre a função de envolver

os colaboradores em atividades voluntárias,

sempre considerando a disponibilidade de

tempo e as habilidades de cada um.

Os interessados em participar contam com um

sistema de capacitação on line para a atividade

voluntária, disponível na intranet do Unibanco,

e com o estímulo dos líderes voluntários,

colaboradores especialmente dedicados às

ações voluntárias e que atuam como

multiplicadores.

As atividades de 2008 do Programa de

Voluntariado Instituto Unibanco foram

organizadas em quatro frentes: Ações

Educacionais, Mentoria Jovem, Adote uma

Entidade e SuperAção Social.

Ações Educacionais

Em Ações Educacionais, os voluntários

participam de projetos que visam à melhoria

das condições do Ensino Médio, como o

Jovem de Futuro e o Centro de Estudos

Tomas Zinner. Os profissionais também

c o l a b o r a m c o m o P r o j e t o J u n i o r

Achievement, ministrando aulas para auxiliar

os jovens das escolas públicas a se preparar

para o mercado de trabalho.

86

O INSTITUTO UNIBANCO E A RESPONSABILIDADESOCIAL DO CONGLOMERADO

Mentoria Jovem

O Programa Mentoria Jovem tem o objetivo de

auxiliar a formação pessoal e profissional de

estudantes do Ensino Médio da rede pública:

cada jovem participante do programa conta

c o m u m m e n t o r, s e l e c i o n a d o e n t r e

colaboradores do Unibanco que se destacam

pela posição de liderança ou pela participação

em ações voluntárias promovidas pelo Instituto.

Em sua fase piloto, o programa foi desenvolvido

com alunos de três escolas estaduais parceiras

do Instituto em São Paulo. Em 2008,

participaram do programa 146 jovens

estudantes do Ensino Médio - com idades

entre 15 e 24 anos - e 80 mentores voluntários.

A meta desses mentores é promover, ao longo

de um ano, mudanças positivas na atitude e no

comportamento dos mentorados, ampliando

seus horizontes de conhecimento e

aumentando suas chances de inclusão social e

profissional.

Este programa é de uma importância muito grande, traz direcionamento ao

jovem. Nossa ideia é trazer um acolhimento, orientar, incentivar. Os encontros e

telefonemas são frequentes, e muitas vezes nos encontramos aqui no Unibanco.

Ajudei a Carol – jovem com quem atuo na mentoria – a preparar seu currículo, e

hoje ela está trabalhando na Oi (empresa de telefonia). Fazemos também um

acompanhamento da perfomance do jovem na escola, tentando auxiliar na

superação de dificuldades. Para mim, a experiência voluntária é super gratificante

e motivadora. Já atuei seis anos lecionando no Projeto Junior Achievement, e você

percebe o quanto pode ajudar, que tem jovens que precisam de você, e que seu

trabalho voluntário faz a diferença na vida dessas pessoas.

Simone de Sousa DiasCoordenadora do Atendimento

Preferencial, Unibanco, São Paulo.

87

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VOLUNTARIADO

O s p a r t i c i p a n t e s p a s s a m p o r u m a

capacitação, realizada em parceria com a ONG

Rio Voluntário, para conhecerem todo o

processo de funcionamento do programa e se

informarem sobre voluntariado e relação

entre mentor e jovem.

A troca de experiências entre os jovens e seus

mentores ocorre por meio de encontros,

telefonemas e por email, e não se limita a

aspectos profissionais: também entram em

pauta questões de postura pessoal ,

autoconhecimento e vivência cultural. Na fase

experimental do projeto, as despesas com

transporte, alimentação e atividades culturais

e de lazer foram subsidiadas pelo Instituto

Unibanco, por meio de reembolso das

despesas.

O programa prevê a elaboração de relatórios

s o b r e o a n d a m e n t o d a m e n t o r i a ,

desempenho e avanços de cada participante.

Concluído o período de um ano, é elaborado

um relatório final, e os jovens podem optar

por encerrar sua participação no programa,

ou prosseguir - até o limite de um ano após a

conclusão do Ensino Médio - sob orientação

de um novo mentor.

As minhas expectativas para a Mentoria Jovem são: adquirir experiência e

aprendizado com o mentor; definir melhor o que espero do mercado de

trabalho; decidir se realmente quero cursar a faculdade de Biologia; que o

projeto ajude a todos os colegas mentorados a orientá-los para o mercado de

trabalho e para sermos cidadãos melhores. Espero que o projeto cresça e ajude

a outros jovens e espero poder passar essa experiência futuramente para

outros jovens e para o meu filho.

Caroline Stefane Almeida Mattos20 anos, aluna da Escola Estadual

Guiomar Rocha Rinaldi - São Paulo. Participante do Projeto Mentoria Jovem

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VOLUNTARIADO

COLETA SELETIVA DE LIXO

Adote uma Entidade

No segmento Adote uma Entidade, o objetivo

é permitir a participação dos colaboradores

por meio de doações financeiras para

entidades certificadas pela Serasa e indicadas

pelo Instituto Unibanco. As doações podem

ser concretizadas por meio do Internet 30

Horas ou pela Doação do Imposto de Renda

Devido.

SuperAção Social

As campanhas da SuperAção Social atendem

a necessidades pontuais de entidades e

escolas, e a necessidades emergenciais de

comunidades atingidas por catástrofes

n a t u r a i s e t r a g é d i a s , p o r m e i o d o

envolvimento de todos os colaboradores do

grupo para a arrecadação de itens como

alimentos, agasalhos, livros e brinquedos.

Em 2008, o Instituto Unibanco doou para as 10

agências do Unibanco líderes em arrecadação

de doações - em contrapartida aos itens

arrecadados - 4.651 cestas básicas e 12.056

brinquedos. Estes itens foram distribuídos

pelas agências para entidades beneficentes.

A Coleta Seletiva de Lixo é um sistema de

recolhimento de materiais recicláveis,

separados previamente na fonte geradora, e é

parte importante de um projeto de reciclagem

de resíduos. O modelo adotado pelo Instituto

Unibanco é a coleta seletiva voluntária, cujo

sucesso está diretamente associado aos

investimentos em educação, sensibilização e

conscientização ambiental efetuados pelos

voluntários.

89

VOLUNTARIADO

Ações do Instituto Unibanco para a Coleta Seletiva de Lixo:

• Instalação de coletores específicos para lixo reciclável nas estações de trabalho e copas dos

maiores núcleos geradores de resíduos do Unibanco;

• Campanhas de endomarketing para a conscientização dos colaboradores sobre a

responsabilidade ambiental;

• Distribuição de cestos de lixo especiais para a correta disposição do papel reciclável;

• Treinamentos para a equipe de limpeza;

• Elaboração de carrinhos para facilitar o trabalho da coleta;

• Desenvolvimento de coletores de pilhas e baterias para implantação nos carrinhos de coleta.

Em 2008, o Instituto Unibanco assumiu a

responsabilidade pelo processo de seleção e

gestão dos projetos sociais que recebem

a p o i o f i n a n c e i r o d o s F u n d o s d e

Investimento Social do Unibanco Private

Bank, que destina parte dos rendimentos a

ações sociais na área de educação

complementar, permitindo ao investidor

rentabilizar seus recursos e contribuir para a

oferta de oportunidades para a formação de

crianças e jovens.

Além de recursos financeiros, os projetos

selecionados recebem, pelo período de um

ano, o apoio técnico da equipe do Instituto,

LOGO 1 E 2

FUNDO SOCIAL

90

COLETA SELETIVA DE LIXO

seleção avaliou 161 propostas inscritas, com

base na capacidade institucional, qualidade

técnica e adequação orçamentária. Em 2009, o

Instituto Unibanco irá acompanhar a execução

das propostas aprovadas e encaminhar ao

Comitê de Investimento relatórios de

avaliação e resultados.

responsável pela realização de visitas técnicas,

reuniões, relatórios e acompanhamento do

cronograma físico-financeiro.

O Instituto Unibanco lançou em junho de

2008 o Edital Fundos de Investimento Social

Unibanco Private Bank. O processo de

assunto. O passo inicial foi a instituição do

Comitê de Sustentabilidade, que se reporta

ao Conselho de Administração do Unibanco.

O Comitê é constituído por diretores e

superintendentes de importantes áreas do

banco. Entre suas principais funções está a

responsabilidade pelo monitoramento da

adesão dos colaboradores às práticas voltadas

ao desenvolvimento sustentável.

O Instituto Unibanco, engajado na promoção

da sustentabilidade no país, está representado

no Comitê de Sustentabil idade pela

superintendente executiva Wanda Engel.

Em dezembro de 2007, o Unibanco criou uma

área de Sustentabilidade, com a tarefa de

unificar todas as iniciativas do conglomerado

em torno do tema, presente na agenda pública

e privada da maioria dos países, na medida em

que o futuro das novas gerações depende de

ações concretas de proteção ao meio ambiente

e da formação de uma nova mentalidade,

baseada na responsabilidade e na educação

socioambiental.

A proposta da área é promover uma cultura

voltada à gestão responsável para a

sustentabilidade, com foco nos benefícios,

riscos e oportunidades relacionados ao

COMITÊ DE SUSTENTABILIDADE

A relação das entidades parceiras e dos projetos apoiados pelo Unibanco Private

Bank, a abrangência geográfica, os objetivos e o número de beneficiários em

cada ação estão disponíveis no ANEXO XII.

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FUNDO SOCIAL

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INVESTIMENTOS 2008

INVESTIMENTOS 2008

Investimentos

2008

18.285

2.678

9.714

6.986

37.663

49%

7%

26%

19%

100%

Projetos

Projetos Próprios

Ações de Fortalecimento Institucional

Projetos Apoiados

Patrocínios

Total

Detalhamento Despesas com Projetos

Projetos Próprios

Ações de Fortalecimento Institucional

Projetos Apoiados

Patrocínios

R$ 2.678.000,00

R$ 6.986.000,00 R$ 18.285.000,00

R$ 9.714.000,00

93

VII – INVESTIMENTOS 2008

Projeto Jovem de Futuro

Projeção e distribuição de investimentos e atendimentos:

METAS 2009

Projeto Entre Jovens

Estados

22

20

46

88

Escolas Atendimentos (alunos) Orçamento 2009 (em R$)

35.394

33.908

50.000

119.302

3.046.000,00

2.898.000,00

5.367.000,00

11.311.000,00

Rio Grande do Sul

Minas Gerais

São Paulo

Total

Município

71

35

23

23

24

176

Escolas Alunos Orçamento

9.150

5.700

3.600

3.600

3.600

25.650

R$ 1.830.000,00

R$ 1.140.000,00

R$ 720.000,00

R$ 720.000,00

R$ 720.000,00

R$ 5.130.000,00

Rio de Janeiro

Vitória

Juiz de Fora

Brasília

Campinas

Total

Investimentos

2009

24.228

5.009

5.913

2.079

3.438

40.667

60%

12%

15%

5%

8%

100%

Projetos

Projetos Próprios

Ações de Fortalecimento Institucional

Projetos Apoiados

Patrocínios

Fundo de Projetos

Total

Detalhamento do Investimento com Projetos

94

VIII – METAS 2009

Como reconhecimento à sua atuação nas principais causas sociais do país, especialmente no âmbito da

juventude e da educação, o Instituto Unibanco recebeu as seguintes certificações:

CERTIFICAÇÕES

1.COMAS - Conselho Municipal de Assistência Social

2.CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

3. Utilidade Pública Federal

4. Utilidade Pública Municipal

Certificação conferida pelo Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo

Certificação conferida pela Prefeitura do Município de São Paulo

Certificação conferida pelo Ministério da Justiça – Secretaria Nacional de Justiça – Departamento de

Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação

Certificação conferida pela Prefeitura do Município de São Paulo

95

IX – CERTIFICAÇÕES

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X – QUEM SOMOS

Coordenação Nacional de Projetos

Coordenador Nacional do Jovem de Futuro Vanderson Berbat

Coordenadora Nacional do Entre Jovens Graciete Santa Anna do Nascimento

Presidente Pedro Moreira Salles

Vice-PresidentePedro Sampaio Malan

Conselheiros Cláudio de Moura CastroCláudio Luiz da Silva HaddadMarcos de Barros LisboaRicardo Paes de BarrosThomaz Souto Corrêa NettoTomas Antonin Tomislav Zinner

Diretoria Executiva

Marcelo Luis OrticelliJanio Francisco Ferrugem GomesJose Castro Araujo Rudge

Superintendência Executiva

SuperintendenteWanda Engel Aduan

Gerente Administrativo-FinanceiroFernando Malics

Gerente de ProjetosSonia Maria da Silva

Assessora de ComunicaçãoLuciana Nicola

Assessora de PlanejamentoCamila Iwasaki

Assessoria de Comunicação

Luciana NicolaAna Cláudia Castanho de SouzaNathália Rangel da CunhaVictor Monteiro de Miranda Ribeiro

Assessoria de Planejamento e Avaliação

Camila IwasakiMiriam Oliveira Aguiar

Administrativo - Financeiro

Naide Nery Santiago RibeiroPaulo Henrique CornianiTereza C. de Almeida

Voluntariado

Fabiana MussatoLuis Eduardo MercêsRodolfo Leite BarbosaIsabel Cristina Brandão PeinadoNicole Defacio

Conselho Administrativo

97

X – QUEM SOMOS

Coordenação Local de Projetos

Belo HorizonteLéa HochmanMaria José F. AlvaresMaria Lybia Cotta MirandaMiriam Costa OteroRegina Coeli B. Simões

São PauloLourdes Aparecida Parisi D. GonçalvesMarília de Toledo Zonho

Porto AlegreJandira B. Freitas Antonia Beatriz Capuano da SilveiraBeatriz Pilla Tavares Fernanda Paiva CostaMara Rejane Costa JobimMaria Lucia Guerreiro Bueren

Projeto Jovem de Futuro Projeto Entre Jovens

VitóriaKettini Upp CalviCristiano VasconcelosMarilena Magnago Wallana Mariano de Souza

Rio de JaneiroFernanda Teodoro E. Von ErleaAline SucupiraDulcinéia Aparecida MartinsEdson RodriguesBreno Mendonça Ribeiro Rodrigues Julio César Gonçalves da Silva

Juiz de ForaJuliana C. MoreiraMara Justiniano

Rio de JaneiroFlávia Soares VilelaLeandro Batista do Nascimento SilvaMarília Suzana Santos Bicalho

Projetos apoiados

Silvana Berti de Gusmão LimaClara Bergamo NanniGizele Avena de AlmeidaRenatha Thiemi Vilela Yokomizo

Centro de Estudos Tomas Zinner

Isabel Kimie ProsperoAlexandre Martins FranzinAna Paula Muniz PossebomAnatolie Soroko JuniorBárbara Torres GonçalvesCibele Fernandes SofiaVanessa E. Porfírio de FariaRenata Lopes OliveiraAlexandra ForestieriUbirajara Dias de MeloAna Carolina D'Eça RodriguesAna Paula Gonçalves da SilvaAntonio Carlos do Nascimento NetoEliene Ferreira GomesElisangela Carvalho dos SantosMoacir M. de Oliveira JuniorSandra Regina Nery Melo Thiago Mendes Barreto

Secretaria Executiva

Denize Moreira Galvão (São Paulo)Maria Célia Martins Aragão (Rio de Janeiro)

98

Instituto Unibanco / Belo HorizonteRua Rio de Janeiro,600 – 3º Andar –Ed. Lunes

Guerra – Prédio Pç Sete Centro Belo Horizonte- MGCEP: 30160-041Tel.: (31) 3029-8355

Instituto Unibanco / BrasíliaSCS – Quadra 2 – Bloco A – Ed. Palácio do

Comércio Brasília – DFCEP: 70710-300Tel.: (61) 2193-2404

Instituto Unibanco / CampinasRua General Osório, 1041 – 4º Andar Centro Campinas- SPCEP: 13010-111Tel.: (19) 2104-4087

Instituto Unibanco / Juiz de ForaAv. Barão de Rio Branco, 2250 – Agência Parque

Halfed Centro Juiz de Fora - MGCEP: 36016-310Tel.: (32) 3212-9463

Instituto Unibanco / Porto AlegreRua Sete de Setembro ,1069 – 4º Andar – Ed.

Santa Cruz Centro Porto Alegre - RSCEP: 90010-191Tel.: (51) 2131-7578

Instituto Unibanco / Rio de JaneiroRua Uruguaiana, 94 – 9º Andar Centro Rio de Janeiro – RJCEP: 20050-091Tel.: (21) 3257-7853

Instituto Unibanco / São José dos CamposAv. Dr. Nelson D'Ávila, 225 - 1º andarCentroSão José dos Campos – SPCEP: 12245-030

Instituto Unibanco / São PauloAv. Paulista, 1337 – 1º andarCerqueira CésarSão Paulo – SPCEP: 01311-200Tel.: (11) 2134-5304

Instituto Unibanco / VitóriaAv. Jerônimo Monteiro, 418 – Agência VitóriaCentro Vitória - ESCEP: 29010-002Tel.: (27) 3038-3207

Coordenação:

Direção de arte, projeto gráfico, edição de arte e texto: Redação: Fotos: Tiragem:

Instituto Unibanco - CNPJ 52.041.183/0001-97 - Av. Paulista, 1337 - 1º and. - Cerqueira César - São Paulo - www.institutounibanco.org.br

Setor3 Marketing e ComunicaçãoEquipe do Instituto Unibanco | Arquivo Instituto Unibanco3.000 exemplares

Este relatório de atividades é uma publicação do Instituto UnibancoJunho/2009

99

X – QUEM SOMOS

Endereços das Sedes

100

XI - ANEXOS

Alagoas

Amapá

Amazonas

Ceará

Goiás

Maranhão

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Minas Gerais

Paraná

E.E Educação Básica Pedro Joaquim de Jesus (Teotônio Vilela). E.E Professora Ana Maria Teodósio (Poço das Trincheiras).

E.E Igarapé da Fortaleza (Santana).

E.E Benjamim Magalhães Brandão (Manaus).

E.E.F.M. Maria Conceição de Araújo (Acaraú). E.E.F.M. Conego Luiz Braga Rocha (Ibaterama).

Colégio Estadual de Cristalina (Cristalina).

C.E Higino Cunha (Timon).

E.E Dom Bosco (Lucas do Rio Verde). E.E Liceu Cuiabano "Maria de Arruda Muller” (Cuiabá).

EE Pólo Francisco Cândido de Rezende (Campo Grande). E.E Carlos Drummond de Andrade (Anastácio).

E.E Geraldo Teixeira da Costa (Santa Luzia).

Colégio Estadual Wilson Joffre (Cascavel). Colégio Estadual Malba Tahan (Altonia).

Rio de Janeiro

Rio Grande do Norte

Rio Grande do Sul

Roraima

Santa Catarina

São Paulo

Sergipe

Tocantins

CIEP Brizolão 303 - Ayrton Senna da Silva (Rio de Janeiro).Colégio CIEP 169-Maria Augusta Correia (Duque de Caxias).

E.E Cristóvão Colombo de Queiroz (Doutor Severiano). E.E.Vereador José Moacir de Oliveira (São Gonçalo do Amarante).

E.E.E.M. Bernardo Petry (Vale Real).

E.E Senador Hélio da Costa Campos (Boa Vista).

Escola de Educação Básica Profº Zélia Scharf (Chapecó).

E.E Professora Oscarlina de Araújo Oliveira (Itatiba). E.E Professora Enedina Gomes de Freitas (Mogi das Cruzes).

Colégio Estadual Dr. Jessé Fontes (Pedrinhas).

Colégio Estadual Bernardo Sayão (Bernardo Sayão).

Anexo I: Escolas selecionadas do Concurso O Desafio do Ensino Médio: Como evitar que os jovens abandonem a escola?

101

XI - ANEXOS

Anexo II: Escolas dos Grupos de Intervenção e Controle do Projeto Jovem de Futuro no Rio Grande do Sul

ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO

INACIO MONTANHA

ARTHUR DA COSTA E SILVA

AFFONSO CHARLIER

CAMPOS VERDES

ALMIRANTE BACELAR

N. SRA APARECIDA

TEC ESTADUAL IRMAO PEDRO

RIO BRANCO

ELPIDIO FERREIRA PAES

JOSE DO PATROCINIO

DR LUIZ BASTOS DO PRADO

CE PIRATINI

ERICO VERISSIMO

CANDIDO JOSE DE GODOI

MORADA DO VALE I

ENSINO MEDIO ORIETA

SAO FRANCISCO DE ASSIS

ERICO VERISSIMO DE EM

ADELAIDE PINTO DE LIMA LINCK

GOV WALTER JOBIM

ISABEL DE ESPANHA

CEL AFONSO EMILIO MASSOT

JOSE MAURICIO

INFANTE DOM HENRIQUE

NOSSA SENHORA DO CARMO

ESCOLAS ESTADUAIS DE CONTROLE

FLORINDA TUBINO SAMPAIO

B. JULIO CESAR R. DE SOUZA

AÇORIANOS

E.E.E.M. TUIUTI

C.E.A. CASTRO ALVES

PROF ELMANO LAUFER LEAL

PROF. GENTIL V. CARDOSO

SANTOS DUMONT

PROF. GAL FLORES DA CUNHA

ALCEBÍADES A. DOS SANTOS

ANTONIO GOMES CORREA

SENADOR SALGADO FILHO

AYRTON SENNA DA SILVA

BARBOSA RODRIGUES

RUBEN BERTA

GUARANI

DOM DIOGO DE SOUZA

DOM JOÃO BECKER

PAULO DA GAMA

E.E.E.M. VALE VERDE

COL. EST. MARECHAL RONDON

PROF. GEMA ANGELINA BELIA

E.E.E.M. CARLOS BINA

C.E. JULIO DE CASTILHOS

E.E.E.M. SANTA ROSA

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

102

Anexo III: Escolas dos Grupos de Intervenção e Controle do Projeto Jovem de Futuro em Minas Gerais

ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO

E.E. ÁLVARO L. PIMENTEL

E.E. CARLOS D. DE ANDRADE

E.E. CARMO GIFFONI

E.E. DEP. ILACIR PEREIRA LIMA

E.E. MAESTRO VILLA LOBOS

E.E. MARIA LOURDES OLIVEIRA

E.E. MAURICIO MURGEL

E.E. PRESIDENTE DUTRA

E.E. PROF FRANCISCO BRANT

E.E. PROF MORAIS

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

E.E. CECILIA MEIRELES

E.E. JUSCELINO K DE OLIVEIRA

E.E. PROFa VERA M. REZENDE

E.E. FRANCISCO F. DE MATOS

E.E. PROFa MARIA COUTINHO

E.E. SANDOVAL S. DE OLIVEIRA

E.E. LEONINA M. DE ARAÚJO

E.E. RENY DE SOUZA LIMA

E.E. DEP. RENATO AZEREDO

E.E. MACHADO DE ASSIS

ESCOLAS ESTADUAIS DE CONTROLE

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

E.E. ADRIANO JOSÉ COSTA

E.E. AMÉLIA SANTANA BARBOSA

E.E. CELSO MACHADO

E.E. CONSELHEIRO AFONSO PENA

E.E. DO BAIRRO SÃO CAETANO

E.E. ENG FRANCISCO BICALHO

E.E. JOÃO PAULO I

E.E. MIN ALFREDO VILHENA VALLADÃO

E.E. N. SRA DO CARMO

E.E. PE CAMARGOS

E.E. PE JOÃO BOSCO PENIDO BURNIER

E.E. PROF ALISSON PEREIRA GUIMARÃES

E.E. PROF CLÁUDIO BRANDÃO

E.E. PROFa MARIA DE MAGALHÃES PINTO

E.E. AUGUSTO DE LIMA

E.E. CORAÇÃO EUCARÍSTICO

E.E. JOSÉ BRANDÃO

E.E. LUIZ DE BESSA

E.E. PEDRO II

E.E. PROF GUILHERME AZEVEDO LAGE

E.E. PROF ZOROASTRO VIANNA PASSOS

E.E. TEC IND PROF FONTES

E.E. MADRE CARMELITA

E.E. MARIA LUIZA MIRANDA BASTOS

E.E. PEDRO ALCANTARA NOGUEIRA

E.E. PRES TANCREDO NEVES

E.E. PROF DOMINGOS ORNELAS

E.E. RAUL TEIXEIRA DA C. SOBRINHO

103

Anexo IV: Escolas do Grupo de Intervenção do Projeto Jovem de Futuro em São Paulo

Anexo V: Escolas do Grupo de Intervenção e Controle do Projeto Entre Jovens em Juiz de Fora

ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO

E.E. PROFa GUIOMAR ROCHA RINALDI

E.E. JOÃO XXIII

E.E. PROF LOURIVAL GOMES MACHADO

1

2

3

ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

E.E. ALI HALFELD

E.E. CLORINDO BURNIER

E.E. DILERMENDO COSTA CRUZ

E.E. ESTEVÃO DE OLIVEIRA

E.E. GOVERNADOR JUSCELINO KUBITSCHEK

E.E. HENRIQUE BURNIER

E.E. MARECHAL MASCARENHAS DE MORAES

E.E. MARIA DE MAGALHÃES PINTO

E.E. MARIA ELBA BRAGA

E.E. PADRE FREDERICO VIENKEN SVD

E.E. PRESIDENTE COSTA E SILVA

E.E. PROFESSOR CÂNDIDO MOTA FILHO

E.E. PROFESSOR JOSÉ SAINT´CLAIR M. ALVES

E.E. PROFESSOR TEODORO COELHO

E.E. SÃO VICENTE DE PAULO

E.E. SEBASTIÃO PATRUS DE SOUZA

E.E. PROFESSOR JOSÉ FREIRE

INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

ESCOLAS ESTADUAIS DE CONTROLE

1

2

3

4

5

6

7

8

9

E.E.E.M. CORONEL PACHECO

E.E.E.M. MARIPÁ DE MINAS

E.E.E.M. PEQUERI

E.E. ANTONIO CARLOS

E.E. BATISTA DE OLIVEIRA

E.E. DOM ORIONE

E.E. DUQUE DE CAXIAS

E.E. FRANCISCO BERNARDINO

E.E. HERMENEGILDO VILAÇA

104

ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

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18

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21

22

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25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

C.E. PROF. JOEL DE OLIVEIRA

CIEP 303 - AYRTON SENNA

CIEP 362 - ROBERTO BURLE MAX

C.E. SOUZA AGUIAR

CIEP 311 - DEPUTADO BOCAYÚVA CUNHA

I.E. SARAH KUBITSCHEK

C.E. IRINEU JOSÉ FERREIRA

C.E. ANDRÉ MAUROIS

C.I.E. MIÉCIMO DA SILVA

C.E. ANTÔNIO PRADO JÚNIOR

CIEP 435 - HÉLIO PELEGRINO

C.E. PROF. ANTÔNIO MARIA TEIXEIRA FILHO

CIEP 173 - RAINHA NZINGA DE ANGOLA

C.E. JULIA KUBITSCHEK

C.E. ROSA LUXEMBURGO

C.A.I.C. EUCLIDES DA CUNHA

C.E. RODRIGO OTÁVIO

C.E. PROF JOSÉ ACCIOLI

C.E. BANGU

C.E. PROFa SONIA REGINA SCUDESE

C.E. PROF MANUEL M. DE ALBUQUERQUE

CIEP 386 - GUILHERME DA SILVEIRA FILHO

C.E. PROFa MARIA NAZARETH C. SILVA

C.E. PROF. JOSÉ DE SOUZA MARQUES

C.E. PAULO FREIRE

C.E. PROFa DIUMA MADEIRA S. DE SOUZA

C.E. ANTÔNIO HOUAISS

C.E. LEOPOLDINA DA SILVEIRA

C.E. OLAVO BILAC

C.E. BRIGADEIRO SCHORCHT

CIEP 433 - TOGO RENAN SOARES KANELA

C.E. PROFa SÍLVIA DE ARAÚJO TOLEDO

CIEP 225 - MÁRIO QUINTANA

CIEP 321 - DR. ULISSES GUIMARÃES

CIEP 326 - PROF. CÉSAR PERNNETA

C.E. HERBERT DE SOUZA

C.E. TAIGUARA CHALAR DA SILVA

ESCOLAS ESTADUAIS DE CONTROLE

1

2

3

4

5

6

C.E. PREFEITO MENDES DE MORAES

C.E. RUI BARBOSA

CIEP 320 - ERCÍLIA ANTÔNIA DA SILVA

C.E. ALEMY TAVARES DA SILVA

C.E. DAVID CAPISTRANO

C.E. INFANTE DOM HENRIQUE

Anexo VI: Escolas do Grupo de Intervenção e Controle do Projeto Entre Jovens no Rio de Janeiro

105

Anexo VII: Escolas do Grupo de Intervenção e Controle do Projeto Entre Jovens em Vitória

ESCOLAS ESTADUAIS DE INTERVENÇÃO

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

E.E.E.E.F.M. ORMANDA GONÇALVES

E.E.E.F. MARACANÃ

E.E.E.F MARINETE DE SOUZA LIRA

E.E.E.F. PROF JOÃO ANTUNES DAS DORES

E.E.E.F.M. PROF AGENOR RORIS

E.E.E.F.M. ARY PARREIRAS

E.E.E.F.M. ASSISOLINA ASSIS ANDRADE

E.E.E.F.M. BENÍCIO GONÇALVES

E.E.E.F.M. CLÓVIS BORGES MIGUEL

E.E.E.F.M. DR AFONSO SCHWAB

E.E.E.F.M. HUNNEY EVEREST PIOVESAN

E.E.E.F.M. JACARAÍPE

E.E.E.F.M. JOÃO CRISOSTOMO BELESA

E.E.E.F.M. LYRA RIBEIRO SANTOS

E.E.E.F.M. MAJOR ALFREDO PEDRO RABAIOLI

E.E.E.F.M. PROFa MARIA OLINDA DE O. MENEZES

E.E.E.F.M. SATURNINO RANGEL MAURO

E.E.E.M. ARNULPHO MATTOS

E.E.E.M. DO ESPÍRITO SANTO

E.E.E.M. ELZA LEMOS ANDREATTA

E.E.E.M. IRMÃ DULCE LOPES PONTE

E.E.E.M. PROF FERNANDO DUARTER RABELO

E.E.E.M. PROF RENATO JOSÉ C. PACHECO

ESCOLAS ESTADUAIS DE CONTROLE

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

E.E.E.F.M. ALZIRA RAMOS

E.E.E.F.M. PROF JOAQUIM BARBOSA QUITIBA

E.E.E.F.M. PROFa MARIA PENEDO

E.E.E.F.M. SÃO JOÃO BATISTA

E.E.E.F.M. THEODOMIRO RIBEIRO COELHO

E.E.E.M. GUARAPARI

E.E.E.F.M. ARISTOBULO BARBOSA LEÃO

E.E.E.F.M. BELMIRO TEIXEIRA PIMENTA

E.E.E.F.M. PROFa HILDA M. MASCIMENTO

E.E.E.F.M. FRANCISCA PEIXOTO MIGUEL

E.E.E.F.M. FLORENTINO AVIDOS

E.E.E.F.M. P. HUMBERTO PIACENTE

E.E.E.M. MÁRIO GURGEL

E.E.E.F.M. ALMIRANTE BARROSO

E.E.E.F.M. IRMÃ MARIA HORTA

E.E.E.F.M. MARIA ORTIZ

E.E.E.S.M. DES. CARLOS XAVIER P. BARRETO

106

Anexo VIII: Entidades Parceiras e Áreas de Formação do Projeto Jovens Aprendizes

Instituição

BA

BA

CE

CE

CE

CE

ES

ES

GO

MG

MG

PE

RJ

RJ

RS

RS

SC

SC

SC

SC

SP

SP

SP

SP

Projeto Cidade

Cipó

Instituto Bom Pastor

Associação Comunitária Vila Mar

Mov. Comunitário do Bom Jardim

Ass. Beneficente Pq. São José

Fundação Érico Mota

Instituto Gênesis

COEP

Fundação Pró-Cerrado

Fundação CDL-BH

Instituto Bit Company

Centro de Cidadania Umbu-Ganzá

Instituto Locus

São Martinho

O Paõ dos Pobres

Associação Reviver

Parque Dom Bosco

CIEE-SC

C. C. Escrava Anastácia

Bairro da Juventude

ESPRO

Ass. Itapolitana de Ed. e Assistência

Legião Mirim da Ilha Solteira

Escola Natasha - NEMC

Salvador

Salvador

Fortaleza

Fortaleza

Fortaleza

Fortaleza

Vitória

Vitória

Goiânia

Belo Horizonte

Araxá

Recife

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Porto Alegre

Canoas

Itajaí

Florianópolis

Florianópolis

Criciúma

São Paulo

Itápolis

Ilha Solteira

Guarulhos

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

Nº Jovens

150

150

100

66

100

100

150

90

150

150

50

50

100

64

50

100

150

114

100

60

150

62

50

50

Área de Formação

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Vendas e atendimento

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Segurança alimentar

para supermercados

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Construção civil

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Vendas e atendimento

Segurança alimentar

para supermercados

Mecânico e manutenção

de máquinas em geral

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo

Auxiliar de linha de produção

2.356 jovens

24 entidades apoiadasem 10 estados

107

Santa Catarina

CENTRO DE CIDADANIAUMBU-GANZÁ

A od e a dç on ela sir cC e na td e l a Ln ídoi iac a dc ou sd E S ao nrt t on seC

HAL MU IR R

T IMAP

IT SIÁ LPO

dos pobresão1

89

51

89

5

BAIRRO DAJUVENTUDEwww.bairrodajuventude.org.br

Desde 1949

LEGIÃO MIRIM DE ILHA SOLTEIRA

São Martinho

108

Entidade

Com.Domínio

Digital

Projeto Abrangência Beneficiados Investimento (R$)

Instituto

Aiança

Fortaleza e

Maracanaú (CE)

288 jovens 520.752,32

Objetivo

Ampliar as oportunidades de acesso dos jovens

ao mundo do trabalho, com foco nas

tecnologias da informação.

Jovens

Gestores

Rurais

Fundação

Pró-Cerrado

Goiás 60 jovens 167.554,50Capacitar jovens de famílias de agricultores,

para administrarem pequenas propriedades

rurais de maneira sustentável.

Bolsas da

Escola Técnica

do IEPP

Albert Einstein

Albert

Einstein

São Paulo 92 jovens 168.912,00Apoiar e promover alunos oriundos das

comunidades de baixa renda, por meio da

concessão de bolsas de estudos.

Programa de

Preparação

para o

Trabalho

Ação

Comunitária

São Paulo 700 jovens 587.046,00Desenvolver conhecimentos, habilidades e

atitudes que contribuam para a

empregabilidade e a inclusão social de jovens

pertencentes a famílias de baixa renda.

Capacitação

para o 1º

Emprego

Colméia São Paulo 100 jovens 106.800,00Promover maior conscientização nos jovens

em relação às suas capacidades e

possibilidades e incentivá-los a investir na

sua formação pessoal e profissional.

Capacitação

Cidadã

Carpe Diem São Paulo 46 jovens 90.014,82Favorecer a educação, a capacitação

profissional e o ingresso de jovens com

deficiência intelectual no mercado de trabalho.

Formação

para Assistente

de Produção

Instituto

Criar

São Paulo 20 jovens 26.832,45Assegurar o desenvolvimento das habilidades

técnicas e humanas necessárias para a inserção

e realização do jovem no mundo do trabalho

como assistente de produção.

Banco na

Escola

Oficina de

Ideias

São Paulo jovens de

165 jovens

155.000,00Contribuir com a melhoria da qualidade da

educação na escola pública municipal,

introduzindo uma cultura de controle social

dos gastos públicos e fortalecendo

oportunidades e canais de participação

democrática nas escolas.

1

2

3

4

5

6

7

8

Círculos de

Leitura

Instituto

Fernand

Braudel

Rio de Janeiro,

São Paulo e

Belo Horizonte

900 jovens 364.000,00Formar leitores críticos e com forte senso ético

entre jovens estudantes das escolas públicas,

ampliando o seu acesso ao conhecimento e

sua capacidade de reflexão, por meio de leitura

em pequenos grupos de obras que ressaltam

valores e modelos de conduta.

9

EducomunicarBem TV Rio de Janeiro 80 professores 44.000,00Oficinas de capacitação de

professores por meio de

linguagens midiáticas.

10

Anexo IX: Parcerias com ONGs - Projetos Apoiados em 2008

Apoio Instituto Unibanco (*) (**)

109

Entidade Projeto Abrangência Beneficiados Investimento (R$)Objetivo

Total 2.810.835,09

Qualificação

de Professores

de Matemática

IMPA - Instituto de

Matemática Pura e

Aplicada

Rio de Janeiro 80 professores 155.923,00Oficinas de capacitação de professores para

aperfeiçoamento em matemática.

11

Inovar para

Crescer

ACRJ - Associação

Comercial do

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro 45 escolas

133 projetos

555 alunos

50.000,00Incentiva jovens à inovação tecnológica.12

Tocantins

Ensino Médio

ASSED - Associação

dos Servidores

da Educação

Tocantins 5.130 jovens 329.000,00Projeto pré-vestibular para alunos de escolas

públicas do Tocantins.

13

Pré-Vestibular

Comunitário

da Maré

CEASM - Centro de

Estudos e Ações

Solidárias da Maré

Rio de Janeiro 270 jovens 45.000,00Permitir aos alunos do Pré-Vestibular da Maré

o acesso a universidades públicas.

14

(*) Todos os projetos apoiados pelo Instituto Unibanco compartilham sistemas de monitoramento, avaliação e controle físico-financeiro;

(**) Critérios de Seleção das entidades e projetos apoiados: características institucionais; probidade administrativa e financeira certificada pela SERASA;

experiência na área dos projetos propostos; capacitação técnica dos profissionais; possibilidade de articulação do projeto; relação custo-benefício;

relevância temática e geográfica.

continuação

Instituto Braudel

C E A S Ma m a r é e m a l t a

instituto aliança

impa

Bem

110

ASSED - Associação dos Servidores da Educação

Anexo X: Parceiros pela Natureza

Participantes

CEA

Belo Horizonte (MG)

Município/Estado Entidade Parceira

Zooboteca Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte

Prefeitura Municipal de Cachoeirinha

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Associação pelo Meio Ambiente de Juiz de Fora

Instituto Baía de Guanabara

Entidade Ambientalista Onda Verde

Associação Amigos do Futuro

Prefeitura Municipal de Vitória

Pangea Centro de Estudos Socioambientais

Instituto Samuel Murgel Branco

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Cachoeirinha (RS)Cachoeirinha

Jaboticabal (SP)Jaboticabal

Juiz de Fora (MG)AMAJF

Niterói (RJ)IBG

Nova Iguaçu (RJ)Onda Verde

Brasília (DF)Amigos do Futuro

Vitória (ES)Porto de Maruípe

Salvador (BA)Pangea

São Paulo (SP)Espaço Vida Parque Villa-Lobos

111

Anexo XI: Patrocínio Instituto Unibanco*

escola fábrica de espetáculos

T

T ULUI N S T I T U T O

H A R T M A N NR E G U E I R A

Alfabetização

Reescrevendo a história de milhões de brasileirosSol d r

RIO

RIO

ORT BrasilORT BrasilEducando para a vidaEducando para a vida

CapacitaçãoSolidária

ATFUNDAÇÃODE APOIO ÀTECNOLOGIA

Entidade

Programa Telesol - Fortalecendo a

Educação de Jovens e Adultos

Projeto Investimento (R$)

Alfabetização Solidária 261.777,00

Total 2.680.527,00

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

Seminário - A Lei do Aprendiz no BrasilAtletas pela Cidadania 50.000,00

CDO - Curso de Desenvolvimento OrganizacionalRio Voluntário 51.000,00

CEI - Curso de Educadores InfantisRio Voluntário 36.000,00

Programa Educação pelo EsporteInstituto Ayrton Senna 1.050.000,00

Iniciação às CiênciasORT Brasil 49.750,00

PDGInstituto Hartmann Regueira 38.000,00

Programa de Escolas Técnicas e AgrotécnicasFAT - Fundação de Apoio à Tecnologia 600.000,00

Formação para o trabalho de arte e tecnologiaSpectaculu 60.000,00

Educação no Governo de São PauloMovimento Brasil Competitivo 300.000,00

Educação Financeira nas EscolasCVM - Comissão de Valores Mobiliários 62.000,00

OI FuturoOI 122.000,00

(*) As entidades com projetos patrocinados pelo Instituto Unibanco apresentam relatório a cada repasse financeiro e ao final do contrato.

®

112

AnexoXII: Projetos Apoiados pelos Fundos de Investimento Social do Unibanco Private Bank em 2008

minh n oNúcleo de Educação e Ação Social

I N S T I T U T O

E R R AT

Entidade

Som na Mata

Unindo Talentos

Para AprenderMelhor

Garantindo oLivre Acesso aUniversidade

Projeto JovemArtista

Projeto Vereda

Projeto Abrangência

Instituto Terra

Instituto Laborearte de Capacitação Profissional e Ética dos SocialmenteExcluídos

Comunidade S8

AREMAC - AssociaçãoReserva Extrativista deArraial do Cabo

SOL - Centro deOrientação e Educaçãoà Juventude

Caminhando Núcleo deEducação e Ação Social

Aimorés (MG)

Montes Claros (MG)

São Gonçalo (RJ)

Arraial do Cabo (RJ)

São Paulo (SP)

São Paulo (SP)

1

2

3

4

5

6

Beneficiários

100 jovens

50 jovens

100 jovens

90 jovens

100 jovens

50 jovens

Objetivo

Aulas de musicalização eeducação ambiental

Capacitar os jovens para acriação de objetos e peças dedesign, a partir de sucatas urbanas e industriais.

Aulas, atividades recreativas,esportivas e musicais paraalunos com dificuldades deaprendizagem.

Qualificar jovens para arealização do ENEM 2009 einserção em universidadesparticulares com bolsaintegral.

Capacitação artística paraformação de jovensmonitores em arte e educação.

Educação e qualificaçãoprofissional de pessoas comdeficiência.

113

Anexo XIII: Balanço Geral das Parcerias do Instituto Unibanco em 2008

1. Parcerias entre setor público e privado

Projeto Jovem de Futuro: Projeto Entre Jovens:

Projeto Jovens Aprendizes com Deficiência:

Projeto Parceiros pela Natureza:

Prefeitura de

I IUma cidade melhor para todos

SECRETARIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

2. Parcerias com setor privado

Entidades Parceiras no Projeto Jovem Cientista

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Mais informações:www.institutounibanco.org.br

[email protected].: 11 2134-5323