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Arquitetura Habitacional e a cidade Bairro: F U N D I N H O

BAIRRO FUNDINHO

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Seminário arquitetura e a cidade, bairro fundinho

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Arquitetura Habitacional e a cidade

Bairro:

F U N D I N H O

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Tópicos abordados nessa apresentação:

Modos de viver na cidade Pesquisa

sobre o Bairro

Análise da habitação/qua

dra

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MODOS DE VIVER NA CIDADE

JP

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A fórmula do crescimento tem outros ingredientes.Destaque em agronegócios, telecomunicações e callcenter, movimentada por multinacionais, Uberlândia éo maior centro atacadista da América Latina. Tem umaatividade comercial intensa e posição geográficaprivilegiada, próximo às divisas de Minas com SãoPaulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. O município écortado por importantes rodovias, como as BRs 050,365, 267 e 452. “Esta gente toda não é daqui, veio defora. Com o cruzamento das rodovias e ferrovias, todo omovimento passa por aqui. Uberlândia não tem nadade Minas, nenhum contato comercial com BH. Quandofui estudar na capital, em 1967, a estrada para lá aindanão era asfaltada. Aqui é uma mistura de São Paulocom Goiás, basta observar o sotaque”, afirma ouberlandense Eduardo Jorge Hubaid, de 61, professorda UFU.

Modos de viver na cidade

“Qualidade de vida da cidade de Uberlândia atrai gente de todo o país.” http://www.em.com.br/

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A influência dos estados vizinhos énotória pelas ruas de Uberlândia.Pessoas desfilam com camisas declubes de futebol que nãorepresentam Minas. O trânsito estácheio de veículos com placas demunicípios paulistas e goianos,mas também há muitas do interiormineiro: Patrocínio, Monte Alegrede Minas, Perdizes...

Modos de viver na cidade

“Qualidade de vida da cidade de Uberlândia atrai gente de todo o país.” http://www.em.com.br/

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“O recorde de tempo que fiquei em umengarrafamento foi de cinco minutos. Comovim de BH, isso não representa nada. Maspara quem é de Uberlândia, que não estáacostumado, deve ser um grandetranstorno. Quanto à violência, a gente sabeque existe, mas a sensação de segurança ébem maior do que na capital”, afirma oengenheiro André.

Modos de viver na cidade

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Pesquisa sobre o Bairro

Lucio, Diego e Danilo

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Fundinho é um bairro nobre daRegião Central de Uberlândia, MinasGerais, Brasil. O mesmo é o nome dobairro mais antigo, local em queUberlândia foi fundada há cerca de150 anos. Nele se encontram osprédios históricos, as mais antigasruas e praças, dois museus,antiquários, galerias de arte, ateliês,brechós, enfim, há um núcleo demaior importância para a cidade.É o bairro mais charmoso deUberlândia, nele se encontra várioslojas de alto padrão, pequenasgalerias, nas ruas maisaconchegantes do bairro e da cidade.E é onde se encontra os edifícios maisnovos e altos da Região Central e dacidade, como mostra na foto ao lado.

Pesquisa sobre o bairro:

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• No bairro localiza-se a Casa da Cultura de Uberlândia, Oficina Cultural de Uberlândia, Museu Universitário de Arte e Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitschek - uns dos pontos turísticos do bairro e da cidade, dentre outros.

• O bairro Fundinho, é o Centro Histórico de Uberlândia.

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Igreja Nossa Senhora do Rosário

A construção da capela, que deu origem a atual igreja foi finalizada em 1983, tendo sida empregada estrutura autônoma de madeira e fechamento de tijolos de adobe. Entre os anos de 1928 e 1931, a capela foi demolida e deu lugar à construção da Igreja Nossa Senhora do Rosário.

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O Bairro Fundinho

Area de formação inicial da cidade, que se constituiu em torno da antiga

Igreja Matriz de N. Sra. do Carmo.

Sua implantação obedece aos princípios de ordenamento vernaculares

reconhecidos em muitos outros arraiais da região em que a capela,

construída na meia encosta de uma colina, ocupa o centro de um espaço —

o antigo adro, rodeado por casas que delimitam um quadrilátero regular.

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Seguindo ainda o traçado vernacular, do Largo da Matriz partiam as

demais ruas que o ligavam aos outros espaços importantes: o Largo da

Capela de N. Sra. do Rosário, o Largo do Comércio, o Largo das

Cavalhadas e o Cemitério.

Por muitos anos, essa área concentrou as principais atividades comerciais

e de serviços do povoado e o núcleo original permaneceu praticamente

estável até o final do século XIX. Em1895, a instalação da estação da

estrada de ferro da Companhia Mogiana, trouxe novas perspectivas de

desenvolvimento para o arraial.

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A estação ferroviária

Localizada a seis quilômetros de distância do antigo Largo da Matriz,

definiu uma nova orientação para seu crescimento, estabelecido em um

plano para a cidade datado de 1908. Para fazer a ligação do antigo núcleo à

Praça da Estação, foram abertas seis avenidas paralelas e ruas transversais,

formando um tabuleiro regular.”.

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As ruas mais largas e os quarteirões regulares introduziram na vila

novas formas de ordenamento urbano, contrastando com o antigo

núcleo de ruas mais estreitas e longos quarteirões.

Os documentos da Câmara Municipal da época, já faziam uma clara

distinção entre as duas áreas como “cidade nova” e “cidade velha”.

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A ferrovia propiciou o início do desenvolvimento econômico do arraial,

logo fortalecido pela construção de uma ponte sobre o Rio Araguari -

Ponte Afonso Pena - e de estradas de rodagem, ligando a cidade com as

regiões interioranas de Goiás, Mato Grosso e São Paulo.

Assim, Uberlândia consolidou-se como entreposto comercial que

promoveu o crescimento da cidade

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O deslocamento das atividades comerciais

Para essa nova área de expansão, mais próxima da Estação Ferroviária,

consolidada a partir de década de 1940, favoreceu, por algum tempo, a

preservação das características originais do antigo núcleo, que aos poucos

passou a ser identificado como Fundinho.

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Nas primeiras décadas do século XX, a arquitetura da cidade passou

a sofrer a influência do neoclássico e, sobretudo, do ecletismo,

substituindo os partidos e as técnicas tradicionais que empregavam

madeira e barro.

Os imigrantes de origem européia, que chegaram com a estrada de

ferro, substituíram a antiga mão de obra e impuseram novas técnicas,

novos padrões de moradia e de socialização, identificados com o

desenvolvimento almejado pela sociedade.

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A cidade viu a introdução de novos serviços públicos como a energia

elétrica em 1909 e o abastecimento de água potável em 1910; revestiu-se

de grandes casarões decorados, de ruas arborizadas e jardins que deram

nova fisionomia à sua paisagem.

As substituições verificadas nesse período no Bairro Fundinho não

implicaram em sua verticalização ou alterações em sua malha urbana. As

antigas casas eram reformadas ou substituídas por outras que empregavam

novos materiais e novas técnicas e sofriam novas influências estéticas, mas

conservavam o uso residencial ou de serviço local, o mesmo gabarito,

quando não a mesma implantação com alinhamento frontal no lote.

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A partir da década de 1970, a cidade passou a apresentar desenvolvimento

mais acelerado relacionado ao processo de industrialização, com grande

expansão demográfica — em apenas 10 anos, entre as décadas de 1970 e

1980, sua população dobrou, passando de 124.706 para 240.180 habitantes

O crescimento econômico e demográfico da cidade impôs um novo ritmo à

construção, pressionando a substituição das antigas estruturas por novos

edifícios, modernos e verticalizados, que rapidamente passaram a marcar a

paisagem da cidade.

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O Bairro Fundinho passou a sofrer forte especulação imobiliária,

oferecendo-se como uma área de grande interesse para os novos

investimentos imobiliários, atraídos por sua posição privilegiada junto ao

centro, dando início a um intenso processo de verticalização e substituição

de suas funções e estruturas originais, principalmente em sua “parte alta”,

de topografia mais plana e mais próxima da área central.

Na década de 1980, a preocupação com a preservação da memória da

cidade então bastante ameaçada, foi traduzida com os tombamentos de

alguns imóveis, quase todos situados no Fundinho o que não impediu a

contínua modificação ou substituição do antigo casario.

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Com a recessão econômica, a partir do final da década de 1990, o ritmo

de construção dos condomínios verticais diminuiu.

Em 2002, a aprovação da Lei Municipal de Parcelamento e Zoneamento

de Uso e Ocupação do Solo, em atendimento ao Plano Diretor elaborado

em 1994, delimitou a área do Bairro caracterizando-a como área de

revitalização, e pela primeira vez estabelecendo índices distintos da área

central, com a preocupação principal de evitar sua verticalização.

No entanto, a lei não determina a sua preservação propriamente dita e os

índices se mostram bastantes permissivos e insuficientes para o controle

da área.

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A paisagem é marcada, fundamentalmente, por uma grande

heterogeneidade de partidos arquitetônicos e técnicas construtivas; as

adaptações e reformas marcam grande parte de suas construções, onde as

características originais se diluíram em sucessivas interferências.

Nos últimos cinco anos, intensificou-se o processo de substituição de usos,

com a reforma e adaptação de antigas residências para lojas de comércio

sofisticado, restaurantes, galerias e escritórios de profissionais liberais.

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Sua posição intermediária entre a área central e as novas áreas urbanas,

localizadas a Oeste e a Sudoeste, faz com que o trânsito de automóveis

particulares e coletivos seja intenso, provocando alterações em sua

morfologia determinadas pelo sistema viário. O fluxo intenso de carros e

pessoas impulsiona a ocupação comercial e de serviços da área.

O Bairro não apresenta características de degradação física ou

sócioeconômica. Em sua totalidade, ainda predomina o uso residencial

unifamiliar ou de serviço e comércio local.

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Entretanto, o processo de substituição de uso e de demolição das poucas

estruturas remanescentes dos primórdios da cidade põe em risco esse

patrimônio e o interesse por sua preservação tem se intensificado por parte

dos próprios moradores, da municipalidade e de alguns setores da sociedade

que reconhecem seu valor histórico e cultural e a importância da

preservação.

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Diagnóstico da Área

A primeira etapa — diagnóstico da área - tem por objetivo o levantamento

de dados que permitam o conhecimento aprofundado do Bairro: sua

história, sua formação e transformações físicas e morfológicas, seus usos

em distintos períodos, as tipologias arquitetônicas predominantes e as

permanências, procurando identificar as características arquitetônicas,

urbanísticas, paisagísticas e culturais que lhe conferem identidade.

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Coleta de dados em campo referentes à arquitetura dos imóveis, à

configuração urbana dos espaços — tanto público como privado — e os

usos e ocupação das diversas áreas e edifícios, bem como o levantamento

das manifestações culturais e do patrimônio imaterial do Bairro.

Compreende três tipos de inventários: o de características arquitetônicas, o

de configuração urbana e o de bens imateriais.

Todos utilizam fichas especialmente elaboradas para a coleta de dados in

loco e dados cadastrais pesquisados junto à Prefeitura.

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Fim

Estas informações foram armazenadas em um banco eletrônico de dadosdesenvolvido especialmente para o projeto, para posterior utilização emsistema de geoprocessamento, que permitiu maior amplitude nocruzamento e na análise dos dados coletados

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Analise da Habitação \Quadra

Jacson

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• A quadra escolhida tem acesso pela direita;

• É um local de grande movimentaçao por parte de pessos e fluxo de veículos;

• Não é permitido caminhões grandes;

• Faz parte da periferia central da cidade;

• Supermercados, como o Bretas, bem proxímo.

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Analise da habitação \ quadra

Plano diretor:

• Descaracterizar a Área Central e o Bairro Fundinho como corredor estrutural do transporte coletivo e recuperar sua qualidade de vida urbana;

• Requalificar o Fundinho com a finalidade de resgatar a identidade e a história da cidade;

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Jacson Santana FerreiraJoão Paulo da Silva

Lúcio VitalDiego CarvalhoDanilo

Dimas

Colaboração

Bibliografias consultadashttp://www.forumpatrimonio.com.br/view_full.php?articleID=124&modo=1