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DISCENTES: ALEXANDRE AGUIAR PEREIRA CAMILA MARSOLA SANDIN CAROLINE MARINHO PEREIRA FABIANE OLIVEIRA DA SILVA GEANE CARLA OLIVEIRA GUERRA SEVERINO FLORENCIO DA PENHA NETO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM – CAMPUS IV DOCENTE: ANA GRACINDA IGNÁCIO DA SILVA OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLÍNICO

Baixa autoestima relacionada ao câncer de mama.pptx

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Baixa autoestima relacionada ao cncer de mama

DISCENTES:ALEXANDRE AGUIAR PEREIRACAMILA MARSOLA SANDINCAROLINE MARINHO PEREIRAFABIANE OLIVEIRA DA SILVAGEANE CARLA OLIVEIRA GUERRASEVERINO FLORENCIO DA PENHA NETO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR CENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE CCBS CURSO DE GRADUAO EM ENFERMAGEM CAMPUS IVDOCENTE: ANA GRACINDA IGNCIO DA SILVA

OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICO

OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOINTRODUO Estudo de casoO estudo de caso um dos mtodos de enfermagem mais tradicionais utilizados no ensino e preparao do profissional. Com a evoluo da profisso, o estudo, o ensino e a organizao do cuidado de enfermagem tornaram-se focos de ateno do enfermeiro.

O surgimento do estudo de caso reflete o interesse da profisso em:Organizar o seu trabalho; Estabelecer suas aes baseada na anlise da histria do paciente;Estimular a assistncia de enfermagem individual e personalizada.ALEXANDRE AGUIAR

INTRODUO Objetivos:Colocar o pensamento crtico e a tomada de decises como princpios essenciais para a prtica do enfermeiro; A busca de solues para reverter os problemas enfrentados pelo paciente.

Coleta:O estudo de caso apresentado foi iniciado no Hospital Orphir Loyola, na cidade de Belm PA, no dia 11 de outubro , tendo a paciente J.A.C.M.S.D. como a caso a ser estudado. A paciente deu entrada no hospital queixando-se principalmente de febre, dor, nuseas e debilidade. OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOALEXANDRE AGUIAR

INTRODUOCOLETA DE DADOS

LEITURA DO PRONTURIO

FONTES PRIMRIA E SECUNDRIA

REALIZAO DO EXAME FSICOOs diagnsticos foram elaborados a partir da aplicao da Nursig American Diagnoses Association Internacional (NANDA-I), as intervenes a partir da Nursing Interventions Classification (NIC) e os resultados a partir do Nursing Outcomes Classification (NOC).OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOALEXANDRE AGUIAR

HISTRICO: O CASO DO PACIENTEJ.A.C.M.S.D., 41 anos, feminina, parda, evanglica, casada, me de dois filhos (G2P2A0), paraense, proveniente da cidade de Barcarena, foi internada no Hospital Orphir Loyola desde o dia 4 de outubro de 2013, em maca, na companhia de sua irm, queixando-se de febre, dor, nuseas e debilidade. Recebeu diagnstico mdico de CA de mama. mastectomizada da mama esquerda h 2 anos. Paciente nega patologia grave na infncia, porm apresenta casos de morbidade familiar por meio de sua me (HAS), av materna (DM) e duas primas paterna e materna (CA de mama). Nega vcios e desconhece reaes alrgicas medicamentosas e/ou alimentares. Devido a insuficiente aceitao de nutrientes e lquidos, prescreveu-se a alimentao por sonda nasogstrica. Apresenta dificuldade de evacuao, diurese presente. Padro de sono/repouso preservado, localiza a dor com facilidade e clareza. Apresenta boa dico. Sua verbalizao presente, porm demonstra pouco interesse pela comunicao e responde lentamente o que lhe perguntado ou evita responder, demonstrando uma baixa autoestima. Possui um bom relacionamento familiar e revela-se indiferente ao estresse.

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EXAME FSICOCabea e pescoo:Apresenta coro cabeludo ntegro, cabelos ressecados e quebradios. Hipocorada, olhos simtricos e opacos. Pavilho auricular limpo e ntegro, com acuidade auditiva preservada. Fossas nasais limpas e ntegras, prvias. Lbios ressecados, dentio incompleta.

Trax: Presena de cateter venoso central (Intracath) em subclvia direita. Trax simtrico, ausncia de mama esquerda, devido a mastectomia total. AC: BCNF em 2T RCR S/S, AP: MV S/RA. FR: 14ipm. PA: 90/60 mmHg.OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOALEXANDRE AGUIAR

EXAME FSICOAbdmen:Abdmen flcido e indolor a palpao. Ausculta abdominal no verificada.

MMSS:ntegros, simtricos e hidratados. Rede venosa satisfatria. Presena de flebite no MSD.

MMII:MMII ntegros, simtricos e hidratados, com sinais de regresso de edema. Rede venosa satisfatria.OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOALEXANDRE AGUIAR

EVOLUO DE ENFERMAGEM22/10/2013 s 11: 00 horas:Lcida, consciente e orientada no tempo e no espao, deambulando sob superviso, relevando vontade de permanncia constante no leito, extremidades frias, em seu 18 dia de internao devido a CA de mama. Hipocorada, normocrdica, temperatura e respirao regulares, demonstra boa acuidade visual. Revelou-se bastante debilitada aps passar por sees de radioterapia. Hipotensa (90 x 60 mmHg); normocrdica (70 bpm); Eupneica (16 ipm); Normotrmica (35,9C). Presena de acesso venoso perifrico em MSD em regio dorsal da mo inserido h 2 dias, apresenta flebite em membros superiores direito e esquerdo. Verbaliza pouco em virtude de uma baixa autoestima. Alimenta-se por sonda nasogstrica, apresenta um acesso profundo (Intracath) na subclvia direita, acompanhada de Ringer lactato para ajudar na diluio e oxigenao sangunea e est sendo medicada como Polisocel. Aparecimento de secreo e tosse, com um pequeno escorrimento nasal. Presena de SVF com urina satisfatria, de aspecto concentrado. Evacuao prejudicada, provocada pela presena de fezes ressecadas. Refere algia intensa nas costas. Seus MMSS e MMII no apresentam edemas. AC: BCNF em 2T RCR S/S, AP: MV S/RA. Abdmen flcido e distendido, indolor a palpao com rudos hidroareos presentes.

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APLICAO DO RACIOCNIO CLNICO: AGRUPAMENTO DE PROBLEMAS PADRO FUNCIONALAutopercepo e autoconceito: Demonstra pouco interesse em se comunicar,Evita responder.Atividade e exerccio: Presena de sonda nasogstrica;Acesso venoso perifrico e central na subclvia D; Presena de SVF;Flebite em MSD na regio dorsal.

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QUADRO I- PADRO FUNCIONAL/DIAGNSTICOS/DOMNIOS/ CLASSESOFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOFABIANE OLIVEIRA

PADRO FUNCIONALDIAGNSTICO DE ENFERMAGEMDOMNIOCLASSEAutopercepo e autoconceitoBaixa autoestima situacional: Desenvolvimento de percepo negativa sobre o seu prprio valor em resposta a uma situao atual (NANDA).Diagnstico apontado: Baixa autoestima situacional, evidenciada pela falta de interesse em estabelecer comunicao e/ou responder, relacionada a perda da mama esquerda, devido a mastectomia total, e a patologia de base.6: Autopercepo2: AutoestimaAtividade e exerccioRisco de infeco: Risco de ser invadido por organismos patognicos (NANDA).

Diagnstico apontado: Risco de infeco, evidenciado pela possvel colonizao de agentes patognicos, relacionado a presena de processos invasivos (sonda nasogstrica, acesso venoso perifrico, central na subclvia D e presena de SVF).11: Segurana/proteo1: Infeco

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QUADRO II PROCESSO DE ENFERMAGEM: DIAGNSTICO\ CARACTERISTICAS DEFINIDORAS\ FATORES RELACIONADOSBAIXA AUTOESTIMA SITUACIONALRISCO DE INFECOCARACTERSTICAS DEFINIDORAS:- Avaliao de si mesmo como incapaz de lidar com situaes;- Comportamento no assertivo.____FATORES RELACIONADOS:- Distrbio da imagem corporal;- Prejuzo funcional.FATORES DE RISCO:- Pele rompida (cateter venoso central e perifrico/ procedimentos invasivos SNG e SVF);- Procedimentos invasivos.

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DIAGNSTICO DE ENFERMAGEMRESULTADOSINTERVENESATIVIDADEBaixa Auto-EstimaDiagnstico apontado: Baixa auto-estima situacional, evidenciada pela falta de interesse em estabelecer comunicao e/ou responder relacionada a perda da mama esquerda, devido a mastectomia total e a patologia de baseManuteno do contato olho-no-olho

Raramente positiva(2) Muitas vezes positivo(4)Aumento da auto-estimaDomnio 3: Comportamental: cuidados que do suporte ao funcionamento psicossocial e facilitam mudanas no estilo de vidaClasse Q: Melhora da Comunicao: Intervenes para facilitar o envio e recebimento de mensagens-Encorajar o contato olho-no-olho na comunicao com os outros-Auxiliar no estabelecimento de metas realistas para alcanar uma auto-estima maior.

QUADRO III Diagnstico/Resultados/Intervenes e AtividadesOFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOCAROLINE MARINHO

QUADRO III Diagnstico/Resultados/Intervenes e AtividadesRisco de Infeco :Diagnstico apontando: Risco de infeco, evidenciado pela possvel invaso de agentes patognicos, relacionado a presena de processos invasivos( sonda nasogstrica, acesso venoso perifrico,central na subclvia D e presena de SVFConhecimento: Controle de InfecoDescrio de Procedimentos pra MonitorizaoLimitado(2)Substancial(4)Proteo contra InfecoDomnio 4 : Segurana: cuidados que do suporte a proteo contra danos Classe V:Controle de Riscos: Intervenes para iniciar atividades de reduo de riscos e manter monitorizao contnua de riscos-Monitorar sinais e sintomas sistmicos e locais de infeco- Monitorar vulnerabilidade infeco-Providenciar cuidado adequado pele em reas edemaciadas

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AUTOESTIMAInclui uma avaliao subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (SEDIKIDES e GREGG, 2003).

Portraits of the self - 2003OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOSEVERINO FLORENCIO

AUTOESTIMA ENVOLVE...Crenas autossignificantes;Emoes autossignificantes associadas ;Expresso no comportamento;

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A AUTOESTIMA RELACIONADA...Bem-estar Fsico e Mental;

Reflete-se nas suas condies fsicas, aparncia e em muitas evidncias comportamentais.

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SIGNIFICADO DA AUTOESTIMA NA PSICOLOGIAKrech e Crutchifield (1976);

Freud (1976);

Psiquiatria moderna (EBERT, LOOSEN e NURCOMBE, 2002)OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOSEVERINO FLORENCIO

SELF- FSICOAnalisado frente ao autoconceito e sexualidade;Imagem corporal faz parte do modo de autoconceito;Definindo a maneira de a pessoa se ver fisicamente e o nvel de satisfao com sua aparncia;

(ROY e ANDREWS, 1999)OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOCAMILA MARSOLA

ASPECTOS DO SELF- FSICOSequelas fsicas e psicolgicas. Redefinio de metas, valores e objetivos de vida. Reestruturao individual. Sexualidade, aspecto do self-fsico Tenso dialtica entre: interditos e desejo. exaltao e proibio. valorizao e desvalorizao. prazer e culpa.

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SELF-FSICO Identidade feminina(atrativo sexual, evocar a maternidade);

Modifica Id. Nos aspectos sociais e sexuais.OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOCAMILA MARSOLA

SELF-MENTALO diagnstico da doena leva a pessoa afetada a um momento de crise;

Completada por um quadro de uma crise existencial (FERNANDES, 1997);

O descobrimento de uma doena como o cncer de mama leva a angstia, aflio, desespero e dor.OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOGEANE OLIVEIRA

SELF-MENTALA paciente com cncer de mama normalmente propensa a angustia, frustrao, Medo da doena Medo do tratamento (mastectomia) Apoio familiar e do conjuge OFICINA DE ESTUDO DE CASO CLNICOGEANE OLIVEIRA

CONSIDERAES FINAISEste estudo nos permitiu constatar a importncia do processo de enfermagem, pois fundamenta as aes de enfermagem e proporciona uma assistncia individual e personalizada, ressaltando que o estudo possibilitou conhecer melhor o cliente e sua interao com seus familiares. Ainda, evidenciou-se a compreenso do processo sade-doena, assim como a avaliao do cuidado proporcionado, alm disso, por meio dele podemos implantar o conhecimento adquirido em sala de aula em um paciente internado na unidade hospitalar.

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