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SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL CASA CIVIL Realização: Apoio Cultural: Teatro Goiânia Av. Tocantins, esquina com Rua 23, Centro, Goiânia-GO 62 3201-4685 Teatro SESI Av. João Leite, 1013, Setor Santa Genoveva, Goiânia-GO 62 3219-1307 Orquestra Filarmônica de Goiás Centro Cultural Oscar Niemeyer - Complexo Administrativo do MAC Av. Dep. Jamel Cecílio, nº 4.490, Goiânia-GO 62 3201-4926/ 4934 www.facebook.com/orquestrafilarmonicadegoias GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL CENTRO CULTURAL OSCAR NIEMEYER APRESENTAM TEMPORADA JUNHO AOA 0019 13 Livreto Concerto Junho 15x21 AF.indd Spread 1 of 10 - Pages(20, 1) AOA 0019 13 Livreto Concerto Junho 15x21 AF.indd Spread 1 of 10 - Pages(20, 1) 06/06/13 13:46 06/06/13 13:46

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SECRETARIA DE ESTADODA CASA CIVIL

CASA CIVIL

Realização:

Apoio Cultural:

Teatro Goiânia

Av. Tocantins, esquina com Rua 23, Centro, Goiânia-GO

62 3201-4685

Teatro SESI

Av. João Leite, 1013, Setor Santa Genoveva, Goiânia-GO

62 3219-1307

Orquestra Filarmônica de Goiás

Centro Cultural Oscar Niemeyer - Complexo Administrativo do MAC

Av. Dep. Jamel Cecílio, nº 4.490, Goiânia-GO

62 3201-4926/ 4934

www.facebook.com/orquestrafilarmonicadegoias

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁSSECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVILCENTRO CULTURAL OSCAR NIEMEYER

APRESENTAM

TEMPORADAJUNHO

AOA 0019 13 Livreto Concerto Junho 15x21 AF.indd Spread 1 of 10 - Pages(20, 1)AOA 0019 13 Livreto Concerto Junho 15x21 AF.indd Spread 1 of 10 - Pages(20, 1) 06/06/13 13:4606/06/13 13:46

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D.J. Oliveira

s trabalhos apresentados revelam a paixão do artista plástico

D.J. Oliveira (Bragança Paulista, 1932 – Goiânia, 2005) pela música

e demonstram a grande participação de músicos no seu repertório iconográfi co:

fl autistas e bandolinistas vestidos com fi gurino da commedia dell’arte remetem

a cenas teatrais e circenses que fi zeram parte de períodos da vida do artista.

Os desenhos à gouache são estudos preparatórios para fi guras utilizadas

em outras composições, e integram o conjunto de obras em papel doado

em 2012 pela família do artista ao Acervo do Centro Cultural UFG.

Carlos Sena Passos

Desenho, gouache s/ papel. Sem Data.Acervo UFG. FOTO: Paul Setúbal.

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ORQUESTRA FILARMÔNICA DE GOIÁS, recriada no fi nal de 2011, foi transferida para o

Gabinete Gestor do Centro Cultural Oscar Niemeyer efetivamente em janeiro de 2012. No primeiro ano de sua recriação, A OFG realizou cerca de 20 apresentações musicais, divididas em quatro séries de concertos no Teatro SESI, no Centro Cultural UFG,no Centro Cultural Oscar Niemeyer e no Teatro Escola Basileu França. Foram mais de 10 artistas convidados de renome nacional e internacional, que se apresentaram com a Orquestra na Temporada 2012, inclusive em concertos didáticos em parceria com a Secretaria da Educação e com o Teatro SESI.

Mostrando o potencial da música de concerto em Goiás, a lotação dos teatros e locais de concertos, foi sempre próxima da capacidade máxima, em quase todas as récitas, totalizando um público de mais de 13.000 pessoas.

Foi a primeira vez na história do Estado de Goiás, que a Orquestra Filarmônica teve uma programação anual de concertos completa, com as séries Grandes Solistas, Concertos para a Juventude, Concertos de Câmara

A ORQUESTRA

CENTRO CULTURAL OSCAR NIEMEYER

e Concertos Didáticos, com apresentações que contaram com a participação de prestigiados maestros e solistas convidados, destacando entre eles: Emmanuele Baldini, Räiff Dantas, Fábio Cury, Laércio Diniz, Eduardo Monteiro, Luiz Garcia, Neil Thomson, Albrecht Breuninger e Angelo Dias.

Em sua nova confi guração, a Orquestra Filarmônica de Goiás iniciou o ano de 2013 com o processo seletivo, que recrutou 50 novos músicos para compor o quadro fi xo de instrumentistas profi ssionais.

Na programação da Temporada 2013, estão previstas 42 apresentações musicais em todo o Estado de Goiás, inclusive em bairros de Goiânia. Teremos séries de concertos no Teatro Goiânia, no Teatro SESI e no Centro Cultural Oscar Niemeyer, além de concertos especiais. Teremos 25 artistas de renome nacional e internacional que se apresentarão com a OFG para um público de, aproximadamente, 30.000 pessoas.

O ano de 2013 será promissor e propagará os sons da OFG pelos mais variados espaços e públicos.

Superintendente da OFGAna Elisa Santos

Gerente de Comunicação da OFGMara Naves

Gerente de Produção da OFGJason Elias

Assessor de Projetos e MarketingMarcos Almeida

Assistente de ProduçãoThiago Ricco

Governador do Estado de GoiásMarconi Ferreira Perillo Júnior

Secretário de Estado da Casa Civil Vilmar Rocha

Chefe do Gabinete Gestor doCentro Cultural Oscar Niemeyer Nasr Fayad Chaul

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Regente TitularEliseu Ferreira

Diretor ArtísticoAlessandro Borgomanero

I ViolinosLuciano Pontes, spalla Carlos Eduardo Santos, concertinoGuilherme Moreira da SilvaAdriano Vargas AlencarEliel Moreira Ferreira e SilvaAntonio Marcos RodriguesAndrei Pinheiro Matos Maira Mendes de Almeida PezzutiRobert CruzWesley Ferreira Santana

II ViolinosMarcos Silveira Bastos, chefe de naipeRennan Vicente da SilvaPedro Silva CruzRoberta Tamer FrançaSamuel Mark ViveiroGabrielly Santos de OliveiraSalmo LopesEric Johnson de Jesus Costa

ViolasCleverson Cremer, chefe de naipeCindy Folly FariaEmanuel CaramaschiNilzeth GalvãoFabio SagginHaendel Santos da SilvaPedro Paulo Araujo

VioloncelosMoises Ferreira dos Santos, chefe de naipeLarissa Natalia Ferreira de MattosMirella de Mattos RighiniKamylla Leal LopesGuilherme de Godoy FicarelliCristina Lavrinha Mendes

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE GOIÁSContrabaixosLyubomir Popov, chefe de naipeRossine ParucciJuliano RodriguesGabriel Antonio Roberto

FlautasValentin Tochkov Bakardjiev, solistaStefânia Coppo Ribeiro Benatti, fl auta / piccolo

OboésDiana Alexandrova Bakardjiev, solistaRodrigo Alves Silva – oboé / corne inglês

ClarinetasPaulo Sergio Peres de Souza, solistaPatricia Perez Brito Paleari, clarineta / clarone

FagotesRenato Santos Perez y Perez, solistaFelipe dos Santos Arruda, fagote / contrafagote

TrompasIgor Yuri Vasconcellos Sena, solistaThiago da Silva Barciela CostaFilipe Vieira Quevedo RochaKelly Costa Vasconcelos

TrompetesTássio Furtado de Oliveira, trompete solistaJader Araújo Mendes Lemos, trompete / piccolo

Tímpanos / PercussãoLeonardo Caire da Silva, chefe de naipe

Teclado / PianoBeatriz Pavan

Gerente de orquestraAndreyw Batista

Inspetora de orquestraAna Gomes

Assistentes de arquivoJonathan Duarte e Fellipe Souza

Assistentes de montagemLeonardo Santana, Wesley Fariase Lucas Tomé

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Série“Concertos para a Juventude”

Centro CulturalOscar Niemeyer

PROGRAMA

09 de Junho, domingo, 11h

Trechos de óperas de GIUSEPPE VERDI (1813-1901)

INTERVALO

Abertura da ópera “Nabuco”

Salce! Salce! e Ave Maria, da ópera “Otello”

Forse la soglia attinse, da ópera “Un Ballo in Maschera”

Stride la vampa, da ópera “Il Trovatore”

Alzati, Eri tu che macchiavi, da ópera “Um Ballo in Maschera”

Parigi, o cara, noi lasceremo, da ópera “La Traviata”

Abertura da ópera “La Forza del Destino”

Celeste Aída, da ópera “Aída”

Di Provenza, da ópera “La Traviata”

Condotta ell’era in cepi, da ópera “Il Trovatore”

Dio che nell’alma infondere, da ópera “Don Carlos”

Um di, se bem rammentomi, da ópera “Rigoletto”

Libiamo, libiamo ne’ lieti calici, da ópera “La Traviata”

Alessandro Sangiorgi, regência Patrícia Mello, sopranoRita Mendonça, mezzo-sopranoHélenes Lopes, tenorAngelo Dias, barítono

“Tributo a Verdi”

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TRIBUTO A VERDIiuseppe Verdi (1813-1901), nome ligado intimamente à arte popular

em sua acepção mais refi nada e nobre, foi o grande operista italiano

do século XIX, que, à maneira de Wagner (1813-83), na Alemanha, unifi cou

em uma obra integral elementos dramáticos e musicais. Ao todo, Verdi

escreveu 27 óperas. Grande parte delas se tornaram célebres

e essenciais ao repertório e às cenas líricas do mundo inteiro, como

por exemplo: Nabuco, La Forza del Destino, Otello, Il Trovatore,

Aida, La Traviata. Muito embora a ópera se constitua de um todo

orgânico e uno, em que a cena dramática tem um começo, meio

e fi m, é bastante usual as récitas com aberturas e árias de óperas distintas.

Sem dúvida, este tipo de apresentação em formato de concerto induz

o ouvinte a uma visão mais ampla e abrangente - talvez até mesmo porque

panorâmica, da pujança do operismo verdiniano.

ROBERVALDO LINHARES

Pianista, Musicólogo e Prof. Dr. da Universidade Federal de Goiás

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atural de Anápolis-GO, é graduado em Educação Artística e Clarineta pela Escola de Música e Artes

Cênicas da Universidade Federal de Goiás. Possui o mestrado em Regência Orquestral pela mesma instituição.

Estudou clarineta com os professores Fernando Henrique Machado (EMB), Luiz Gonzaga Carneiro (UNB), José Nogueira Júnior (UFG) e José Alessandro (UFG). Foi aluno de canto dos professores Zuinglio Faustini e Angelo Dias em Goiânia. Estudou regência coral e orquestral com o Maestro Emílio de César por vários anos em Brasília.

Participou de festivais, cursos de aperfeiçoamento e masterclasses no Brasil e no exterior, tendo aulas com renomados professores, dentre eles, Dante Anzolini, Roberto Duarte, Roberto Minczuk, Aylton Escobar, Kirk Trevor, Tomás Koutnik, Neil Thomson, Frank Shipway e Kurt Masur.

Participou de cursos de Regência em Assunção, no Paraguai e em Zlin e Kromeriz, na República Tcheca. Desde 2006 tem frequentado os workshops de regência orquestral dos professores John Farrer e Neil Thomson em Londres, Inglaterra (Royal College of Music e Royal Academy of Music) e em Paris, França.

Eliseu Ferreira

O REGENTEFoi regente nos seguintes grupos: Orquestra Filarmônica de Goiás, Orquestra Jovem de Goiás, Orquestra Planalto Central, Orquestra de Câmara de Goiânia, Camerata Vocal de Goiânia, Banda Sinfônica do CEFET-GO, Orquestra Sinfônica de Goiânia, dentre outros.

Atuou como professor de Prática de Orquestra, Regência Orquestral e Regência Coral em alguns festivais de música no Brasil. Atuou como regente convidado em Goiás e São Paulo.

Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra de Câmara Goyazes por dois períodos: entre 1999 e 2003 e entre 2008 e 2011. Com essa orquestra realizou uma grande quantidade de concertos em Goiás, trabalhando ao lado de renomados solistas nacionais e internacionais e também expoentes da nossa música popular.

Em 2010 recebeu do Governo de Goiás o Diploma de Destaque Cultural do Ano, pelo trabalho realizado em prol da música clássica no Estado.

Desde 2002 é o Regente Titular da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, com a qual tem realizado um intenso trabalho didático e artístico, realizando séries de concertos na capital e em todo o Estado de Goiás, além de concertos no Distrito Federal e nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2011, realizou frente à OSJG, uma turnê de 8 concertos na Espanha, com sucesso de público e crítica, tocando em salas importantes como o Palau de la Musica (Barcelona), Auditório Josep Carreras (Vila-Seca), Auditório Enric Granados (Lleida), Auditório de Girona e Auditório do Centro Cultural Caja Granada (Granada). Atua ainda como professor regular de Regência no Centro de Educação Profi ssional em Artes Basileu França.

Atualmente é o regente titular da nova Orquestra Filarmônica de Goiás.

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á vários anos, Thierry Miroglio realiza uma carreira solo brilhante e já foi convidado a apresentar-se

em 40 países, tocando em recitais, festivais de prestígio e em concertos solos, em Salzburg, Filarmônica de Berlim, Nova York, Viena, Boston, Besançon, São Francisco, Munique, Madrid, Rom, Tóquio, Milão, Zagreb, Nice, Köln, Paris, Hamburgo, Atenas, São Paulo, Lisboa, Hong Kong, Buenos Aires, Genebra, Brugge, Bucareste, Pequim, Amsterdã, Linz, Rio de Janeiro, Helsinque, Joanesburgo, México, Seul, Xangai e vários outros lugares pelo mundo afora.

Thierry Miroglio é um dos poucos percussionistas no mundo, de nível tão elevado de solo, atividade que inclui um repertório de mais de 300 obras. Ele tem colaborado com muitos estúdios de pesquisa da música eletroacústica (Ircam, Grm, Keams Seoul, EAMC Xangai, Vigas Boston e Pequim), e recitais de música, em que se juntam artes plásticas e eletrônicas, além de outras formas artísticas, como o teatro (S. Monfort) e a dança (J. Cl. Gallotta, Trisha Brown).

Professor de percussão no Conservatório de Darius Milhaud, em Paris, diretor de coleta de percussão na Jobert Edições (Paris), Thierry Miroglio dá masterclasses, palestras e seminários sobre percussão contemporânea

Thierry Miroglio

O SOLISTAem muitos países e foi diretor artístico do “Encontro Internacional de Percussão”.

Por vários anos, ele trabalha em colaboração com compositores como Cage, Berio, Saariaho, Ohana, Risset, Stroppa, Taira, Denisov, Donatoni, Boucourechliev, Unsuk Chin, Teruggi, Giraud Hersant, Melchiorre, Ager, Stahmer, F. Miroglio, Stanhke, Chengbi An, Barrière, Shimazu, Xiaofu Zhang, Grisey, Ferneyhough, Manoury, Jolas e Dufourt.

Thierry já gravou muitos CDs como solista, incluindo um CD da Coleção “Musique Française d’Aujourd’hui”, uma coprodução da Rádio França, SACEM e do Ministério da Cultura francês.

Entre as suas outras atividades recentes, podemos notar a estreia do último trabalho de Iannis Xenakis para solo de percussão, a estreia mundial dos concertos de percussão de Marlos Nobre em Rom, seguida no Brasil (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfônica Nacional e Paraíba Orquestra), estreia de Regis Campo na França, concerto com o colombiano André Jolivet na Europa, Ásia, África, América do Sul e EUA.

Thierry Miroglio continuou seus estudos de percussão com o eminente solista Jean-Pierre Drouet e Sylvio Gualda, com quem obteve o primeiro prêmio no Conservatório Nacional de Versalhes. Ele fez estudos em acústica musical na Sorbonne, com Iannis Xenakis. Estudou harmonia e contraponto e ainda recebeu o primeiro prêmio de música de câmara no Conservatório Nacional de Boulogne-Billancourt.

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Alessandro Sangiorgi

O REGENTE

ascido em Ferrara, Itália, Alessandro Sangiorgi diplomou-se em piano no Conservatório de Milão,

prosseguindo seus estudos nas classes de composição e regência. Sua carreira internacional teve início regendo a Jerusalem Symphony Orchestra, em Israel, no ano de 1989. Logo em seguida, de 1990 a 1993, foi convidado, primeiro como Maestro Assistente e, depois, como Maestro Residente pelo Teatro Municipal de São Paulo, tendo sido responsável por mais de 100 apresentações, entre óperas, concertos sinfônicos e balés.

No Brasil, regeu também a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Brasileira, a OSUSP, a Orquestra Sinfônica da Bahia, a OER, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, a Orquestra Petrobras Sinfônica e, de 1995 a 1998, a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Principal Regente Convidado.

Alessandro Sangiorgi apresenta-se regularmente na Europa, na condição de convidado pelo Stadttheater de St. Gallen (Suíça); Teatro Nacional de Split (Croácia); Orchestra Regionale Toscana; Orquestra de Estado de Plovdiv (Bulgária); Orquestra Filarmônica de Estado “Dinu Lipatti” (Romênia); pela Orquestra “Guido Cantelli”

de Milão; Divertimento Ensemble de Milão e NeueVocalSolisten de Stuttgart; Teatro de Adria; Teatro de Cagliari; ICO de Lecce (Itália) e Orchestra Sinfonica Siciliana, em Palermo, Itália. De 1996 a 1999, Alessandro foi diretor musical da “Bottega Lirica”, de Arezzo (Itália).

De 2002 a 2010, Alessandro Sangiorgi foi regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Paraná, onde foi responsável pela ampliação do repertório sinfônico, por várias estreias mundiais e pelo retorno das montagens de óperas e balés.

De 2006 a 2008 foi chief visiting conductor, no Teatro Nacional de Belgrado (Sérvia) e também estreou no Teatro Nacional da Morávia-Silésia (República Tcheca), onde atuou como guest conductor até 2009. Na temporada 2007-2008, foi guest conductor no Teatro Nacional de Bratislava (República Eslovaca).

Em Janeiro de 2009, estreou na Rússia, regendo a Orquestra Sinfônica de Krasnoyarsk com grande sucesso de público e crítica. Em outubro, estreou no prestigioso Teatro da Ópera de Roma, com o balè “La Sylphide”.

Em dezembro de 2009, Alessandro Sangiorgi foi agraciado pelo presidente da República da Itália com o título de “Cavaliere dell’Ordine della Solidarietà”, concedido pelos méritos artísticos conseguidos no exterior. Desde fevereiro de 2011, foi o principal guest conductor na Ópera Nacional de Sofi a (Bulgária).

Durante toda a sua carreira, colaborou com importantes artistas internacionais, como Nelson Freire, Eva Marton, Cecilia Gasdia, Francesca Patanè, Julio Bocca, Ana Botafogo, Carla Fracci e Luciana Savignano.

Em novembro de 2012, estreou no Japão, junto à Ópera Nacional de Sofi a, apresentando “Tosca”, de Puccini, e “Cavalleria Rusticana”, de Mascagni, em 11 cidades, incluindo Tóquio, no famoso Bunka Kaikan Hall.

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Patrícia Mello

SOLISTA

atural do Paraná, Patrícia Mello graduou-se, no ano de 2008, como Bacharel em Canto pela

Universidade Federal de Goiás, com a professora Dr.ª Ângela Barra. Durante a graduação participou das montagens acadêmicas de Orfeu (Monteverdi), como a Mensageira; A Flauta Mágica, como a Segunda Dama; Così fan tutte, como Fiordiligi; Gianni Schicchi (Puccini), como Lauretta, sob a orientação do Professor Dr. Angelo Dias e da Professora Dr.ª Ângela Barra.

Ainda em 2008, foi selecionada para participar do curso Tela Lírica, série de masterclasses, oferecido pelo Teatro Guaíra de Curitiba, direcionadas à preparação cênica e musical do cantor. Entre os artistas convidados, com os quais pode aprimorar seus conhecimentos, encontram-se Luisa Giannini (Itália, Brasil), Alessandro Sangiorgi (Itália, Brasil - Curitiba), Ítalo Nunziata (Itália), Andrea di Mele (Itália), Alberto Boischio (Itália) e Massimiliano Carraro (Itália - Milão - Teatro alla Scala).

Ao fi nal deste curso, em 2010, foi agraciada com uma bolsa de estudos para cursar o Biennio Sperimentale in Canto Solistico (Opera), na Itália, onde permaneceu por um ano aperfeiçoando-se, onde pôde participar de concursos, como o XXV Concorso Lirico Internazionale Iris Adami Corradetti; festivais,

como Progetto Bach (Laboratorio Vocale e Strumentale Il Teatro Armonico), com o Maestro Michael Radulescu; e concertos, como Concerti Aperitivi e Serali na cidade de Adria - Itália.

Patrícia Mello tem atuado amplamente como solista junto às orquestras Sinfônica do Paraná e Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, em concertos de Gala; Orquestra Jovem de Goiás e Sinfônica de Goiânia, como solista (Réquiem de Mozart, Missa Imperatriz Tereza e Missa “In Angustiis” de Haydn, Messias de Haendel).

Trabalha ativamente com novos compositores do cenário goiano: estreou, do compositor Juliano Lima Lucas, a Missa para Coro e Piano (como solista), “Magnifi cat” (piano e canto) e “Do Íntimo do Ser” (orquestra e canto); cantou a peça “Noturnos” da compositora Laiana de Oliveira junto a Orquestra Jovem de Goiás, sob a regência do Maestro Eliseu Ferreira. E ainda mantém, com o pianista Thiago Cazarim, um duo especializado em música dos séculos XX e XXI.

Em 2009 cantou, sob a regência do Maestro Alessandro Sangiorgi, o papel de Micaëla na ópera Carmen de Bizet, primeira montagem produzida inteiramente no Teatro Guaíra de Curitiba, com direção cênica de Walter Neiva.

Em 2011 cantou o papel de Cio Cio San da ópera Madama Butterfl y, junto à Orquestra Sinfônica de Goiânia. Ainda nesse ano foi fi nalista do 9º Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão.

Já no ano de 2012, atuou novamente no papel de Micaëla, dessa vez no Festival de Ópera de Brasília, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, sob a regência do Maestro Cláudio Cohen.

Atualmente, Patrícia Mello desenvolve o trabalho de preparadora vocal no Coro Cênico Ciranda da Arte em Goiânia (vinculado à Secretaria de Educação do Estado de Goiás), onde também atua como cantora.

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Georges Bizet (1838-75)

pesar de ter escrito duas sinfonias, canções e obras para piano, fi cou conhecido como o grande operista

francês do século XIX, imortalizado graças à sua ópera Carmen, estreada em 1875 e recebida pela crítica especializada com grande frieza. Carmen é a última ópera que Bizet escreveu. A partir de trechos desta obra, a exemplo de prelúdios, entreatos e árias, Bizet compôs duas suítes orquestrais em que as vozes são substituídas por instrumentos. A Suíte nº 1 da Ópera “Carmen” está organizada em seis partes: 1) Prélude – Allegro moderato (Prelúdio do I Ato); 2) Aragonaise – Allegro vivo (Prelúdio do IV Ato); 3) Intermezzo – Andantino quasi Allegretto (Prelúdio do III Ato); 4) Séguidille – Allegretto (I Ato); 5) Les Dragons d’Alcala – Allegro moderato (Prelúdio do II Ato) e Lês Toréadors – Allegro giocoso (Introdução do I Ato).

André Jolivet (1905-74)

estacado discípulo de Edgar Varèse, fundou o movimento Jeune france, em 1936, juntamente com Olivier

Messiaen, que procurava estabelecer uma forma composicional menos abstrata à música francesa. Escreveu obra extensa que abarca desde a música de câmara, passando pela sinfônica, as obras concertantes, a ópera, até o ballet. Jolivet sempre foi um músico comprometido com o poder catalisador da arte dos sons. De acordo com suas próprias palavras: “se consideramos o nome religioso como vindo de religare (unir), é certo que eu sempre desejei que as minhas obras fossem catalisadoras do magnetismo dos auditórios (...) A música tem esse poder, e se me dediquei a ela é porque ela é realmente uma arte de massa. Meu objetivo foi o de escrever obras que sejam suscetíveis de determinar, nos auditórios, este movimento unanimista, esta comunhão”.

FRANÇA E BRASILAlberto Nepomuceno (1864-1920)

ersonalidade de destaque do nacionalismo musical brasileiro, compôs vasta obra sinfônica,

camerística, dramática e, principalmente, música vocal. Em 1895 organizou um concerto de canções com textos em português que causou polêmica entre a intelligentsia musical da época. Acreditava-se que a língua portuguesa não era adequada ao canto lírico, ao que Nepomuceno respondeu de forma contundente com o célebre bordão: “não tem pátria um povo que não canta em sua língua”. Ao todo, o pai da canção brasileira, como é conhecido, escreveu duas óperas completas, Artemis e Abul, ambas sem preocupação com a temática nacionalista. Sua última ópera, O Garatuja, baseada no romance homônimo de José de Alencar, fi cou inacabada. Todavia, o seu prelúdio permanece no repertório das orquestras, fato que confi rma a sua força musical.

César Guerra-Peixe (1914-93)

m dos mais completos compositores brasileiros do século XX, participou ativamente de momentos decisivos

da música feita no Brasil. Ao lado de Cláudio Santoro e Edino Krieger, Guerra-Peixe foi membro ativo do Grupo Música Viva, movimento de renovação da linguagem musical liderado por Hans-Joachim Koellreutter. No fi nal da década de 40 estudou com profundidade as teses de Mário de Andrade, fato que orientou novos e marcantes posicionamentos estéticos em sua produção. O vasto Catálogo de Obras de Guerra-Peixe se encerra com uma bela homenagem ao maior pintor brasileiro de todos os tempos. Tributo a Portinari, escrito em 1991, foi composto a partir de quatro telas de Cândido Portinari que correspondem, respectivamente, aos títulos dos movimentos: 1) Família de emigrantes; 2) Espantalho; 3) Enterro na rede; e 4) Bumba-meu-boi.

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Robervaldo LinharesPianista, Musicólogo e Prof. Dr. da Universidade Federal de Goiás

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Série“Concertos para a Juventude”

Centro CulturalOscar Niemeyer

PROGRAMA

30 de Junho, domingo, 11h

Alberto Nepomuceno (1864-1920) Prelúdio “O Garatuja”

INTERVALO

Georges Bizet (1838-1875) Suite nº 01 da ópera “Carmen”

PréludeAragonaiseIntermezzoSeguedilhe

Les Dragons D’AlcalaLes Toréadors

André Jolivet (1905-1974) Concerto para Percussão e Orquestra

RobusteDolent

RapidementAllegrement

César Guerra Peixe (1914-1993) Tributo a Portinari

Família de emigrantesEspantalho

Enterro na redeBumba-meu-boi

Thierry Miroglio, percussãoEliseu Ferreira, regência

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Rita Mendonça

SOLISTA

ita Mendonça iniciou seus estudos de música aos seis anos de idade, no Instituto de Artes da UFG,

onde cursou teoria musical e canto. Ela é formada na pré-graduação e em Licenciatura em Música, Bacharelado em Canto, especialização em Performance Musical e Mestrado em Performance Musical. Entre os seus professores de canto, pode-se destacar Ângela Barra e Zuinglio Faustini.

Rita participou, como solista, de vários festivais de música no Brasil, em cidades como: Brasília, Itú-SP, Juiz de Fora-MG, Maringá-PR, entre outras. Além disso, ela foi premiada com o primeiro lugar no Concurso Nacional de Canto de Araçatuba-SP e segundo lugar no Concurso Internacional de Canto de Curitiba-PR.

Sua estreia como cantora de ópera, se deu no ano de 1998, em Brasília, atuando como Rosina em “O Barbeiro de Sevilha”, com a orquestra do Teatro Nacional Cláudio Santoro, sob a regência de Helena Herrera.

Rita Mendonça participou de concertos no exterior, destacando-se a turnê pela Europa, como solista convidada pelos Coros Masculino e Feminino de Brasília, sob a regência de Marconi Araújo.

Rita atua como vocalista, solista e produtora vocal de CDs em vários estúdios de Goiânia, tendo gravado numerosas participações vocais em discos de artistas locais, jingles e vinhetas dos mais variados estilos.

Atualmente, Rita Mendonça exerce a carreira de docente de canto e canto coral, no Curso Técnico em Instrumento Musical e na Licenciatura em Música, cursos do IFG, onde coordena projetos de pesquisa fi nanciados pela CAPES, sobre o canto do adolescentee sua mudança vocal e iniciação à docência.R

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Hélenes Lopes

SOLISTA

élenes Lopes nasceu em Conceição do Araguaia, Estado do Pará e iniciou seus estudos, como barítono,

em 2000, com o professor Edson Marques. Cursou Bacharelado em Canto na EMAC – UFG, na classe do professor Dr. Angelo Dias. Integra, desde 2001, o Coro da Orquestra Sinfônica de Goiânia e, desde 2008, o Coro Cênico do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, vinculado à Secretaria de Educação do Estado de Goiás.

No 2º Festival de Ópera de Brasília, Hélenes interpretou Don José na ópera “Carmen”, de Bizet, com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a regência de Claudio Cohen; Canio, na ópera “Pagliacci”, de Leoncavallo, no 1° Festival de Ópera de Brasília, com a OSTNCS, sob a regência de Emílio de Cesar; Don Alvaro, na ópera “Il Guarany”, de Carlos Gomes, em Assunção, com a Orquestra Sinfónica Nacional do Paraguai, sob a regência do maestro italiano Francesco Gricolo; Ferrando, em “Così Fan Tutte”, de Mozart; Goro, em “Madame Butterfl y” de Puccini, com a Cia dell’Opera di Roma e o Sr. Eiler e Monsenhor Vogelsang (personagens fundidos), em “Die Schauspieldirektor”, de Mozart.

Hélenes Lopes foi tenor solista na “Missa em Bm”, de Bach; “Missa do Orfanato”, de Mozart; “Invocation”, de Debussy; “Laudate Pueri”, do Pe. José Maurício Nunes Garcia; “Kyrie, da Missa de Requiem”, de Verdi; “Sanctus, da Missa de Santa Cecília”, de Gounod; “Romancero Gitano”, de Castelnuevo-Tedesco; “Cantata BWV 140”, de Bach; “Missa para Coro e Piano”, de Juliano Lucas e “Fantasia Coral”, de Beethoven.

Como barítono, viveu Papageno, em “A Flauta Mágica”, de Mozart; Marco, em “Gianni Schicchi”, de Puccini e Pagem, em “Amahl e os visitantes da noite”, de Menotti. Hélenes fez solos em “Chichester Psalms”, de Bernstein; “Requiem für Mignon”, de Schumann; “Romancero Gitano”, de Castelnuevo Tedesco; “Gloria, da Missa em D”, de Dvorak e “Laudate Pueri”, do Pe. José Maurício Nunes Garcia.

Hélenes Lopes participou, como corista, da gravação de quatro CDs: “Missa para Coro e Piano e Magnifi cat” de Juliano Lucas, no qual atuou também como tenor solista; “Música Sacra”, de Fernando Cupertino; “Vanessa Bertolini In Concert”, de Vanessa Bertolini; e “Sambalelê”, CD e DVD infantil, do Coro Cênico do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte.

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AlessandroBorgomanero

O REGENTE

ascido em Roma, Alessandro Borgomanero formou-se com o título de Mestre em 1992, na Escola

Superior de Música Mozarteum, de Salzburg, na classe do violinista Ruggiero Ricci. Continuou seus estudos com renomados violinistas, como Boris Belkin, Salvatore Accardo e Rodolfo Bonucci.

Apresentou-se como solista frente a várias orquestras, tais como: Orquestra de Câmara de Budapeste; Salzburg Chamber Soloists; Philadelphia Virtuosi Orchestra; London Mozart Players; Virtuosos de Salzburgo; Orquestra de Câmara de Berlim; Orquestra Sinfonietta Salzburg; Bachiana Filarmônica; Orquestra Sinfônica de Vaasa (Finlândia) e com a grande maioria das orquestras sinfônicas do Brasil.

Em 2002, realizou a primeira execução brasileira do Concerto nº 2 para violino de Schostakovich, em Curitiba. No ano de 2005, apresentou-se como solista com a Orquestra de Câmara do Kremlin, em Moscou (Rússia). Em 2009, fez a estreia mundial do concerto para violino e orquestra de Jaime Zenamon, com a Orquestra Sinfônica do Paraná. Em duo com violino e piano, e como integrante do Quarteto Mozarteum, obteve elogios do

público e da crítica especializada em tournées por diferentes países como Áustria, Escócia, Inglaterra, Holanda, França, Portugal, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Peru, Argentina, Uruguai e Brasil.

Para a temporada de 2013 foi convidado para tocar como solista e regente com a Orquestra Sinfônica Nacional do Ecuador em Quito, com as orquestras de Guayaquil e Cuenca, sempre no Ecuador, com a Filarmônica de Florianópolis, Sinfônica da Bahia, Sinfônica do Teatro São Pedro, Sinfônica de Sorocaba, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Teatro da Paz (Belém), dentre outras.

Participou de concertos em diversos festivais de música, tais como: Festival de Verão de Salzburg, com a cantora Jessye Norman; Festival de Música de Edimburgo, nas Semanas Filarmônicas de Salzburg com integrantes das Orquestras Filarmônicas de Viena e de Berlim; Festival Mozart de Tóquio e no Festival de Inverno de Campos do Jordão. Ministrou masterclasses para violino na Escola Superior de Música de Viana (Portugal) e em quase todos os festivais de música do Brasil.

Vive em Goiânia desde 1999, onde é professor de violino na Universidade Federal de Goiás. De 2003 a 2007, foi diretor artístico e regente titular da Orquestra de Câmara Goyazes, liderando-a em mais de 90 concertos por vários estados brasileiros. Como reconhecimento pelas suas realizações na área da música em Goiás, recebeu em 2006, o título de Comendador da Ordem do Mérito Anhanguera, outorgado pelo Governo do Estado. Desde 2012 é Diretor Artístico da Orquestra Filarmônica de Goiás.

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Daniel Guedes

O SOLISTA

arioca, nascido em 1977, Daniel Guedes iniciou os seus estudos de violino aos sete anos com seu pai e

logo ingressou no Conservatório Brasileiro de Música. Em 1991 ganhou bolsa de estudos da Capes para estudar em Londres, tendo sido aluno de Detlef Hahn na Guildhall School of Music. Posteriormente cursou bacharelado e mestrado na Manhattan School of Music de Nova York, na classe de Pinchas Zukerman e Patinka Kopec no Pinchas Zukerman Performance Program, com bolsas da Vitae e da Capes. Estudou música de câmera com Sylvia Rosenberg, Isidore Cohen e Arnold Steinhardt e recentemente regência com Pinchas Zukerman e Mika Eichenholz. Foi vencedor dos concursos Jovens Concertistas Brasileiros (1991), Bergen Philharmonic Competition (1998) e Waldo Mayo Memorial Award (2000), prêmio este que lhe valeu um concerto no Carnegie Hall de Nova York tocando o Concerto n°1 de Max Bruch.

Desde os 10 anos, Daniel Guedes vem atuando como recitalista e solista das principais orquestras brasileiras e também nos EUA, Canadá, Inglaterra, Noruega, Itália e América do Sul. Considerado um dos mais importantes músicos brasileiros de sua geração, Daniel Guedes vem se destacando como um violinista, violista, camerista, professor e regente.

Como regente, atuou frente a orquestras como a OSB Ópera e Repertório, OSUSP, Sinfônica de Campinas, Sinfônica da Bahia, Sinfônica da UFRJ, entre outras. Recentemente, foi regente da Academia Jovem Concertante, em turnê realizada pelo Brasil, com a pianista Simone Leitão. Como camerista, integra o renomado Quarteto da Guanabara, grupo fundado por Mariuccia Iacovino e Arnaldo Estrêla, que tem mais de 40 anos de existência. O concerto de re-estreia do grupo, na Sala Cecília Meireles, foi escolhido pelo jornal “O Globo” como um dos dez melhores concertos de 2009.

Seu duo com o violonista Mario Ulloa, vem percorrendo os principais festivais do Brasil e atuando em importantes teatros, trazendo um repertório inédito e inovador para esta formação. Daniel gravou seu primeiro disco em 2000, pelo selo Niterói Discos e, em 2004, lançou o CD Impressões Brasileiras, tocando obras de Villa-Lobos, Lorenzo Fernandez, Flausino do Vale, Nelson Macêdo e Alceo Bocchino, com Flávio Augusto ao piano.

Em 2005 gravou o CD Ya Mariamu, com Fábio Presgrave e Rami Khalife, contendo obras de Astor Piazzolla. Lançou, em 2008, o CD Suíte das Origens, com obras de Nelson Macêdo. Gravou também, recentemente, o CD “Beethoven in Brazil” com Ilan Rechtman, para o selo Well-Tempered Productions da Califórnia. Gravou, ainda, o CD “Violão e Violino”, com Mario Ulloa, tocando compositores populares brasileiros, pelo selo Rob Digital. Compositores com Nelson Macêdo e Aluisio Didier escreveram obras dedicadas a Daniel. Participou das gravações dos DVDs Contraponto 1 e Contraponto 2, lançados pela Brasiliana Produções, com obras de compositores brasileiros contemporâneos.

Daniel é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de lecionar em importantes festivais, como o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o Festival de Música de Santa Catarina (FEMUSC), o Festival de Inverno de Domingos Martins, entre outros. O Jornal do Brasil o considerou como “um dos principais violinistas de sua geração”.

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Angelo Dias

SOLISTA

ngelo Dias é Doutor em Artes Musicais pela Universidade de Oregon (EUA); Mestre em Música

pela Universidade de Wyoming (EUA) e Bacharel em Canto pela Universidade Federal de Goiás. Desde 1992, é professor na Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, onde atua nos cursos de Graduação e Mestrado, nas áreas de performance e musicologia histórica.

Com ampla atividade profi ssional no campo da música vocal, Angelo Dias atua como cantor (barítono), regente e professor. Seu repertório solista abrange a canção de arte, brasileira e universal; e ainda a cantata, o oratório e a ópera. Como solista, atuou com os regentes Helmuth Rilling (Alemanha), Daisuke Soga (Japão), Francesco Grigolo (Itália), Francis Graffeo (EUA) e Thomas Sommerville (EUA); e nomes do cenário brasileiro a exemplo de Norton Morozowicz, Sílvio Barbato, Emílio de César, Carlos Alberto Figueiredo e Osman Gioia.

De 1999 a 2008, Angelo Dias foi regente do Coro Sinfônico de Goiânia, com o qual realizou mais de 300 concertos documentados, para as comunidades goianiense e de cidades vizinhas.

Nos Estados Unidos, como bolsista das universidades em que cursou mestrado e doutorado, regeu, em tempo integral, o University Singers, da Universidade de Wyoming (1995-96); e o Coro Masculino da Universidade de Oregon (1996-98). Como maestro convidado, atuou regularmente à frente de concertos da Orquestra Sinfônica de Goiânia, da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e da Orquestra de Câmara Goyazes (hoje, Orquestra Filarmônica de Goiás).

Angelo Dias integrou, como regente-professor, os Painéis FUNARTE de Regência Coral, atuando em Cuiabá (MT), Recife (PE), João Pessoa (PB), São Carlos (SP) e Quixadá (CE). Comissionado pela Fundação Nacional de Artes, compôs a obra Duas Líricas Brasileiras, para integrar a coleção para coro juvenil daquela instituição, lançada, em 2009, em âmbito nacional e internacional. Ele publica, também, na Cantus Quercus Press (EUA).

Articulista e pesquisador do diretório CNPQ Arte, Educação e Cultura, Angelo Dias desenvolve, juntamente com bolsistas de iniciação científi ca (PIBIC – 2009 a 2011), o projeto O canto coral em Goiânia: trajetórias e perspectivas.

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Série“Concertos Teatro Goiânia” Teatro Goiânia

PROGRAMA

20 de Junho, quinta-feira, 20h30

Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Max Christian Friedrich Bruch(1838-1920)

Franz Joseph Haydn(1732-1809)

Abertura Egmont

Concerto para Violino nº 01

Sinfonia nº 104 em Ré Maior “Londres”

INTERVALO

Allegro ModeratoAdagio

Finale: Allegro Energico

Adagio - AllegroAndante

Minuetto - TrioAllegro Spirituoso

Daniel Guedes, violinoAlessandro Borgomanero, regência

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Ludwig van Beethoven (1770-1827)

ersonalidade exponencial do período clássico, compôs a Abertura Egmont, em fá menor, op. 84, entre

1809 e 1810. Concebida para dar vida musical à peça homônima de Goethe, escrita em 1788, Beethoven organizou sua composição em nove números, sendo quatro entreatos, dois lieder, dois melodramas e uma sinfonia da vitória. Todavia, a apresentação integral tornou-se uma raridade. Em contrapartida, as audições da abertura são quase que obrigatórias pelas grandes orquestras ao redor do mundo. A Abertura Egmont destaca-se por seu caráter eloquente, grandioso, apaixonado e, sobretudo, heroico. De forma geral, o modelo rápido/lento que Beethoven já adotara em sua abertura Coriolano, de 1807, permanece como fonte geradora do intenso drama que a música instaura.

Max Bruch (1838-1920)

ompositor profícuo de óperas, sinfonias, concertos e, sobretudo, música coral, é conhecido em

nossos dias como o autor de três concertos para violino e orquestra. Grande melodista, a escrita violinística de Bruch testemunha a onipresença de Mendelssohn e Brahms, cujos concertos para violino são referências para a literatura do instrumento. O Concerto para violino e orquestra nº 1, em sol menor, op. 26, está organizado em três movimentos. O primeiro, Allegro moderato, graças à ausência do desenvolvimento e da reexposição, toma as vezes de uma introdução

SINFONISMO GERMÂNICOaos dois movimentos seguintes. O Adágio, segundo movimento, é todo organizado a partir de um tema em mi bemol maior. No último movimento, Allegro enérgico, de caráter brilhante que evoca certo ethos cigano, Bruch desenha linhas de puro e fascinante virtuosismo.

Joseph Haydn (1732-1809)

onhecido como o pai da sinfonia, amplamente admirado por gigantes da música clássica, como

Mozart e Beethoven, escreveu grande quantidade de quartetos de cordas, trios, divertimentos, óperas, oratórios, sonatas, música sacra, além de mais de cem sinfonias. Na primeira metade da década de 1790, Haydn fez duas viagens a Londres que foram fundamentais para apontar novos rumos estéticos em sua obra, notadamente austríaca. Nesta época, Haydn escreveu doze sinfonias que fi caram conhecidas como as sinfonias londrinas. Estas obras parecem comprovar o entusiasmo juvenil, marcado por experimentações musicais, que Haydn estava vivendo. A última delas, a Sinfonia nº 104, em ré maior, cognominada de Londres, foi composta em 1795. A obra está organizada em quatro movimentos: Allegro, Andante, Minueto e Finale.

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Robervaldo LinharesPianista, Musicólogo e Prof. Dr. da Universidade Federal de Goiás

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