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Amazônia Oriental BALANÇO SOCIAL DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL - 2008 João de Deus Barbosa Nascimento Júnior - Analista A- CGE Renata Patrícia Baia de Souza- Analista B - ACE Augusto César da Silveira Andrade - Analista B - ANT tevereiro de 2009

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Amazônia Oriental

BALANÇO SOCIAL DA EMBRAPAAMAZÔNIA ORIENTAL - 2008

João de Deus Barbosa Nascimento Júnior - Analista A- CGE

Renata Patrícia Baia de Souza- Analista B - ACE

Augusto César da Silveira Andrade - Analista B - ANT

tevereiro de 2009

PARTE 1AÇÕES SOCIAIS:

N° da ação: 01

Título da Ação: Manipulação e produção de produtos a partir de plantasmedicinais em comunidades quilombolas e carcerária do Estado do Pará.

Instituições envolvidas: Banco da Amazônia S/A; Secretária de Justiça doEstado do Pará - Superintendência do Sistema Penal do Estado do Pará -SUSIPE; CEDENPA - Centro de Desenvolvimento do Negro do Pará;Fundação Luiz Décourt.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-rnail): Osmar Alves Lameira; TravessaEnéas Pinheiro, S/N°, 32041000, [email protected].

Participação: Líder do projeto.

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém, Santarém, Americano, Marituba

Território da cidadania: Baixo Amazonas, município de Santarém

Estado: PA

Região: Oeste do Pará, Urbana e Peri - urbana de Belém.

Resumo: Essa atividade objetiva transferir conhecimentos através da produçãode produtos a partir de plantas medicinais proporcionando formação de cadeiasprodutivas entre diferentes comunidades, criando alternativas para melhorar aqualidade de vida dos Quilombolas e re-socializar os presos ao convívio dasociedade. A inovação social permitiu gerar uma receita de até 3,5 salários nacomunidade quilombola e reduzir transferir tecnologia a partir de plantasmedicinais criando alternativas para melhorar a qualidade de vida dascomunidades quilombolas e carcerária do estado do Pará. A inovação socialcriada permitiu gerar com a venda mensal de apenas 100 unidades de cada

produto natural como xampu, pomada antiinflamatória e creme para celuliteuma renda líquida de até 3,5 salários mínimos.

Tipo de Ação: Agricultura familiar; Educação e formação profissional;Comunidades quilombolas; Educação ambiental, Apoio comunitário, Saúde.

Benefícios para o Público-Alvo:

As cerca de 500 famílias de quilombolas envolvendo 2.000 pessoas queparticipam do projeto carecem de alternativas que proporcionem melhoria emsuas qualidades de vida e os 300 internos (presos) diretamente e 2.500internos indiretamente envolvidos no projeto necessitam de oportunidades paradesenvolverem atividades que possam resgatar a sua dignidade. Através dainovação essas alternativas e oportunidades foram criadas, sendo beneficiadasdiretamente 500 famílias de quilombolas e 2.800 presos e suas famílias.

Melhoria nos indicadores de trabalho e renda nas comunidades envolvidas;

A Instalação de hortos e oficinas de manipulação de plantas medicinais nascomunidades quilombolas permitiu que a inovação trouxesse novasoportunidades de melhoria da qualidade de vida através do aumento de rendapelo uso próprio dos produtos sem a necessidade de adquiri-Ios de outra fonteou pela comercialização dos mesmos, além do uso correto das ervasmedicinais. Enquanto que nas comunidades carcerárias, essas instalações sãoinéditas dentro do Sistema Penal Brasileiro, contribuindo para a reintegraçãodo preso ao convívio da sociedade, proporcionando aos mesmos aoportunidade de desenvolver atividades que possam resgatar a sua dignidade.A venda de apenas 100 frascos por mês de cada produto natural como xampu,pomada antiinflamatória e creme para celulite, vai gerar uma renda líquida deaté 3,5 salários mínimos nas comunidades. A produção de sabonete medicinalno complexo penitenciário para uso dos internos vai reduzir um gasto deaproximadamente R$14.000,00/mês com esse produto pelo Governo Estadual.

Reconhecimentos alcançados (premiações, certificações, etc.);

O projeto recebeu a nível regional e nacional o prêmio Top Social 2005promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil -ADVB e pela sua característica de inclusão social tem sido patrocinado peloBanco da Amazônia. Pela sua importância social tem sido destaque nos jornaise emissoras de TVs no Estado, na região e no País, além de um programa "Diade Campo na TV" transmitido diretamente para todo o País pela Embrapa epela rede de televisão da Amazônia para 84 países.

Eficácia em promover uma maior organização social das comunidadesenvolvidas;

Através do projeto foi possível tornar mais eficiente á organização dascomunidades quilombolas, pela necessidade da criação de organizações parapoderem comercializar os produtos, além da participação e formação deequipes durante as fases de treinamento contribuindo para a formação denovos multiplicadores da informação. No Sistema Penal, foi possível envolverpresos de diferentes graus de penalidades e escolaridade, incluindo os sexos

masculinos e femininos, além de demonstrar que o preso poderia retornar àsociedade. Nesse sentido, presos depois de treinados passa a ser instrutoresdentro do Sistema Penal, em cursos oferecidos pela Embrapa e em outrascomunidades, ex. quilombolas, um fato inédito dentro do Sistema PenalBrasileiro.

N° da ação: 02:

Título da ação: Programa de inclusão Digital da Embrapa Amazônia Oriental eCercanias.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Instituição parceira: Banco do Brasil S/A.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail): Michel Olívio; Travessa EnéasPinheiro, S/N°; 32041000; [email protected].

Participação: Líder do projeto.

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém.

Território da cidadania: não se aplica

Estado: PA

Região: Belém.

Resumo: juntamente com o Banco do Brasil, desde o ano de 2006 a Unidadeconta com um espaço de inclusão digital daqueles que necessitam descobrirquais as vantagens da comunicação via transmissão de dados e imagematravés da internet.

Benefícios para o público-alvo: Essa ação denominada de Programa deInclusão Social da Embrapa Amazônia Oriental é disponibilizada paraquaisquer usuários desde os internos até os externos atendendo toda acomunidade, principalmente aquelas que se encontram na vizinhança do nossoCentro de Pesquisa, é um espaço, portanto, democrático que pretende levar atodos os benefícios da informática.

N° da ação: 03:

Título da ação: Instalação do "Quiosque do SGP da Embrapa AmazôniaOriental.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail): Gleice Rejane Felipe da SilvaLavnchicha.

Participação: Líder da ação.

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém.

Território da cidadania: não se aplica

Estado: PA

Região: Belém.

Resumo: Desde 2006, a Unidade disponibilizou um espaço físico e suportetécnico (um funcionário) para que auxilie todos os empregados, especialmentea nossa força de trabalho que presta serviços em campos experimentais e emoutros locais mais distantes, que ainda não sabem como obter informaçõesatravés dos nossos sistemas corporativos e/ou outros disponíveis, como:contracheque, etc.

Benefícios para o público-alvo: Hoje essa atividade é um marco de inclusão edemocratização da gestão de pessoas, pois as mantêm informadas.

N° da ação: 04:

Título da ação: Transferência de tecnologias para valorização da agriculturaurbana.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail): Daniel da Silva Fonseca; TravessaEnéas Pinheiro, S/N°, 32041000; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Município/Cidade: Belém e Ananindeua.

Instituto de Desenvolvimento Humano Integral (IDHI) - Articulação com asComunidades; Amazonflora- Produção de Mudas. Serviço Nacional deAprendizagem Rural (SENAR) - Extensão e Apoio Técnico; Secretaria deAgricultura (SAGRI)- Extensão e Apoio Técnico.

Período de Execução: 2008-2009

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2009

Abrangência geográfica: PA.

Território da cidadania: não se aplica

Estado: PA

Região: Região metropolitana de Belém e município de Ananindeua.

Resumo: O projeto Quintal Produtivo ao longo de 2008 atendeu a trêscomunidades (Tapanã, Outeiro e Curuçambá) e em cada comunidadebeneficiou 30 famílias (total 90 famílias). Cada família atendida recebeu emmédia 20 mudas de açaí ou de cupuaçu, e nestas localidades o projetoproporcionou cursos para o manejo correto das duas culturas citadas. Além doscursos de manejo o projeto quintal produtivo proporcionou para ascomunidades do Tapanã, Outeiro e Curuçambá um curso de meliponiculturaministrado pelo pesquisador Dr. Giorgio Venturieri com carga horária de 8h.

Benefícios para o público-alvo: No âmbito da comunicação foram feitos edistribuídos 1.300 folderes sobre os benefícios da agricultura urbana e doprojeto quintal produtivo. O monitoramento foi realizado por meio do marcozero das comunidades do Tapanã e do Outeiro. Foram distribuídas, 1.000mudas de mamão e 1.000 mudas de maracujá, e com a parceria daAMAZONFLORA, foram distribuídas 2.000 mudas de clones de cupuaçu e2.000 mudas de açaí BRS-Pará.

N° da ação: 05:

Título da ação: Campanha Seletiva de Lixo da Embrapa Amazônia Oriental.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail):; Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Augusto César Andrade; Área de Negócios Tecnológicos; (91) 32041190; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém

Território da cidadania: não se aplica

Estado: PA

Região: Belém

Resumo: A ação faz parte das atividades planejadas pelo COEP-PA com bonsresultados que já podem ser vistos com a implantação da coleta seletiva depapel descartado na Unidade, onde três mil toneladas já foram coletadas edestinadas ao Comitê. Um total de 11 pontos funciona normalmente,obedecendo a um calendário de coleta do material arrecadado.

Benefícios para o público-alvo: Hoje, a Unidade também já possui duasequipes inscritas na jornada do COEP pela Cidadania, que tem como objetivoaprofundar o compromisso das organizações e pessoas com a transformaçãoda situação de pobreza em comunidades de baixa renda. As comunidadesPantanal e Paraíso Verde, ambas em Belém do Pará são atendidas pela açãodo COEP-PA.

N° da ação: 06:

Título da ação: Embrapa Amazônia Oriental e Igreja católica unem-se pelaAmazônia

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail):; Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Michell Olivio: Chefe de Comunicação e Negócios da EmbrapaAmazônia Oriental;

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto e fornecedora demudas de espécies florestais para reflorestamento e responsável pelascapacitações técnicas nas paróquias do entorno da Unidade além daArquidiocese de Belém quando participa da distribuição das mudas e sementesjunto às paróquias e demais arquidioceses do Estado.

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém

Território da cidadania: não se aplica

Estado: PA

Região: Belém

Resumo: A Campanha da Fraternidade 2007, foi lançada pela primeira vez emBelém, teve como tema Fraternidade e Amazônia. Vida e missão neste chãopropiciaram aos católicos de Belém conhecer um pouco mais do que é geradopela Embrapa. E à pesquisa permitiu ampliar a sua divulgação. A experiênciapioneira gerou resultados surpreendentes como a disponibilização pelaEmbrapa Amazônia Oriental de vinte mil sementes de mogno para distribuiçãoàs paróquias de Belém e demais arquidioceses do País. Pesquisadores,técnicos da Unidade e católicos iniciaram a vasta programação com uma visitade representantes das paróquias à sede da Embrapa Amazônia Oriental, paraconhecerem o que de mais relevante a ciência tem realizado em prol daAmazônia e de seus povos. Esse contato permitiu uma seleção de temas quese transformou em palestras nas paróquias em diferentes bairros de Belém.Entre os temas abordados tivemos o beneficiamento de sementes para uso embiojóias, compostagem de lixo orgânico, uso da água, pomares e hortas emquintais e cultivo e manipulação de plantas medicinais. O tema que maischamou a atenção foi o uso do lixo orgânico já o lixo produzido em Belém é umdos grandes problemas para o município, com o acúmulo em lixões a céuaberto ou despejado indevidamente nas ruas, canais e igarapés.

Benefícios para o público-alvo: Com a palestra os paroquianos de Belémficaram sabendo como processá-lo e depois usá-Io em hortas e jardins. Outraação que teve grande repercussão foi o plantio de mudas de ipê-amarelo, cujaflor é símbolo do Brasil, na praça D. Frei Caetano Brandão (no centro deBelém), no domingo de Ramos, em uma cerimônia presidida pelo arcebispometropolitano de Belém, D. Orani João Tempesta.

N° da ação: 07:

Título da ação: Hortas nas Escolas

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Adalberto Pinheiro NeryÁrea de Comunicação Empresarial; Travessa Enéas Pinheiro, S/N°, 32041000;[email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém, Ananindeua, Abaetetuba e Bragança.

Território da cidadania: Baixo Tocantins-PA (Abaetetuba).

Estado: PA

Região: Metropolitana de Belém, Baixo Tocantins e Bragança.

Resumo: A Embrapa Amazônia Oriental participa com apoio técnico aosprojetos Clube de Ciências, da UFPA e do projeto Rio do Engenho, nomunicípio de Bragança/PA. As ações consistem em implantações de hortasescolares e comunitárias, além de palestras e oficinas de capacitação emeducação ambienta/. Atualmente as ações são realizadas nas escolasestaduais Ramiro Olavo Ribeiro, em Ananindeua, Yolanda Martins, em Belém,na escola municipal de ensino fundamental Nossa Senhora da Conceição, nailha Paruru, comunidade do Rio Panacauerazinho, no município de Abaetetuba,na Escola Agrícola Edgar Cordeiro e escola municipal do Rio do Engenho,ambas em Bragança/PA.

Benefícios para o público-alvo: As ações consistem em implantações de hortasescolares e comunitárias, além de palestras e oficinas de capacitação emeducação ambienta/.

N° da ação: 08:

Título da ação: Projeto Bom Manejo mostra como explorar a floresta amazônica

mantendo sua sustentabilidade econômica, social e ambienta/.

Coordenação: Embrapa Amazônia Orienta/.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; João Olegário Carvalho; Olegá[email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém e Paragominas

Território da cidadania: Nordeste Paraense (Paragominas).

Estado: PA

Região: Belém e Paragominas (Nordeste Paraense).

Resumo: O Projeto Bom Manejo (PBM) que tem como missão incentivar entreas empresas florestais de toda a Amazônia brasileira a adoção de boaspráticas de manejo, que garantam a sustentabilidade econômica, social eambiental da exploração madeireira. Os principais resultados gerados pelaEmbrapa Amazônia Oriental, através do Projeto Bom Manejo, entre os quais asferramentas gerenciais e silviculturais (relativas às operações no campo),desenvolvidas para que as empresas conheçam e adotem as chamadas boaspráticas de manejo, que garantem a sustentabilidade econômica, social eambiental da exploração madeireira. Participaram representantes de sindicatos,associações, empresas públicas e providas e demais organizações do setorflorestal amazônico, com perfil de multiplicadores em suas áreas de atuação.Já a etapa de disseminação permitirá que o sistema de manejo criado possaser adaptado a outras condições ambientais, sociais e econômicas da regiãoamazônica. Nessa etapa todos os Centros de Treinamento em Manejo deFlorestas Naturais da Amazônia deverão atuar em conjunto com o PBM.

Benefícios para o público-alvo: Os principais resultados gerados pela EmbrapaAmazônia Oriental, através do Projeto Bom Manejo, entre os quais asferramentas gerenciais e silviculturais (relativas às operações no campo),desenvolvidas para que as empresas conheçam e adotem as chamadas boaspráticas de manejo, que garantem a sustentabilidade econômica, social eambiental da exploração madeireira.

N° da ação: 09:

Título da ação: Gincana Solidária da Embrapa Amazônia Oriental.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Renata Baía; Área de Comunicação Empresarial;[email protected]

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém

Território da cidadania: não se aplica

Estado: PA

Região: Belém

Resumo: Mais de 300 quilos de alimentos não-perecíveis foram arrecadadosna Unidade dentro da Campanha Natal Solidário. Foi realizada uma gincana,denominada de Gincana Solidária, entre o pessoal de Apoio a Pesquisa ePesquisadores. Os alimentos foram entregues à Comunidade Mar adentro quepor sua vez, redistribuiu para as famílias carentes do Distrito de Outeiro.No total foram coletados 306 quilos e 600 gramas de alimentos, sendo quedentro da Gincana Solidária, a equipe de Suporte à Pesquisa venceu degoleada a equipe da Pesquisa. Foram 85, 250 kg de alimentos doados pelospesquisadores, enquanto os ajudantes de pesquisas contribuíram com 221,350 kg nos quatro postos de arrecadação: Pavilhão de Pesquisa, Área deComunicação Empresarial (ACE), Área de Negócios Tecnológicos (ANT) eSetor de Recursos Humanos (SRH).

Benefícios para o público-alvo: Mais de 300 quilos de alimentos não-perecíveisforam arrecadados na Unidade dentro da Campanha Natal Solidário.

N° da ação: 10

Título da ação: Curso de Aperfeiçoamento Profissional em Agronegócio:"Sistema Bragantino" Agricultura Sustentável para Amazônia.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Expedito Ubirajara Peixoto Galvão; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Barcarena.

Território da cidadania: Baixo Tocantins-PA

Estado: PA

Região: Baixo Tocantins.

Resumo: Esse curso foi ministrado no Município de Barcarena, Pará noAuditório da Albrás e teve como objetivo principal transferir conhecimento etecnologias sobre o "Sistema Bragantino" voltado à produção, rotação econsórcio de culturas, beneficiamento, custos de produção e rentabilidade etambém capacitar profissionais da extensão como multiplicadores.

Benefícios para o público-alvo: 35 técnicos receberam esse treinamento, sendocapacitados a multiplicar os conhecimentos adquiridos por todos os agricultoresfamiliares e empresariais do Estado.

N° da ação: 11:

Título da ação: Transferência de tecnologias de manejo sustentável parautilização e recuperação de áreas alteradas no Pará.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Expedito Ubirajara Peixoto Galvão; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: São Miguel do Guamá; Barcarena; Maracanã, Tomé-Açu;

Território da cidadania: Nordeste Paraense (São Miguel do Guamá); BaixoTocantins (Barcarena);

Estado: PA

Região: Nordeste Paraense e Baixo Tocantins.

Resumo:

A - Dias-de-Campo:

A-1 - Realizado no Município de São Miguel do Guamá, no dia 24 de junho de2008, um Dia de Campo sobre o "Sistema Bragantino" parceria com a Emater eSecretaria Municipal de Agricultura. O evento foi realizado na ComunidadeNossa Senhora Aparecida, Estrada do Bonito e teve como objetivo principal

demonstrar aos produtores familiares, técnicos e agentes financeiros da regiãoa possibilidade de utilização continua da mesma área, através do uso datecnologia preconizada no "Sistema Bragantino", envolvendo rotação econsórcio de culturas anuais, em arranjo espacial adequado. Total departicipantes: 140 produtores.

B-2 - Realizado no Município de Barcarena, no dia 20 de novembro de 2008,um Dia de Campo sobre o "Sistema Bragantino" parceria com a Emater eSecretaria Municipal de Agricultura. O evento foi realizado na ComunidadeBom Sossego - Sítio Oliveira, propriedade do Sr. Enoque Oliveira Fonseca eteve como objetivo principal demonstrar aos produtores familiares, técnicos eagentes financeiros da região a possibilidade de utilização continua da mesmaárea, através do uso da tecnologia preconizada no "Sistema Bragantino",envolvendo rotação e consórcio de culturas anuais, em arranjo espacialadequado. Total de participantes: 123.

B - Instalação e Condução de Unidades demonstrativa sobre o "SistemaBragantino" em área de produtores:

B-1 - Município de São Miguel do Guamá. Em janeiro de 2008, foi instalada econduzida uma "Unidade Demonstrativa" em área de produtor na ComunidadeN. S. Aparecida, Estrada do Bonito. O sistema iniciou com o preparo da área eem seguida, foi realizado o plantio em fileiras duplas de mandioca consorciadacom milho. Após a saída da cultura do milho foi plantado feijão-caupi.

B-2 - Município de Terra Alta. Nesse município foram implantadas duas"Unidades Demonstrativas", sendo uma na Comunidade Vista Alegre -Associação de mulheres e outra na Comunidade Santa Maria do Mau,propriedade do Sr. Manoel Paixão Alves. Em ambas as Comunidades foiimplantado o"Sistema Bragantino" os quais tiveram início com o preparo daárea e em seguida, foi realizado o plantio em fileiras duplas de mandiocaconsorciado com milho. Após a saída da cultura do milho foi plantado feijão-caupi.

B-3 - Município Maracanã. Nesse município foi implantada uma "UnidadeDemonstrativa", no Ramal do Cafezal, Sítio São José km 19, propriedade doSr. Antonio Carlos Paula Alves. O "Sistema Bragantino" foi iniciado emjaneiro/2008 com o preparo da área e em seguida, foi realizado o plantio emfileiras duplas de mandioca consorciada com milho. Após a saída da cultura domilho foi plantado feijão-caupi.

B-4 - Município Tomé-Açu. Nesse município foi implantada uma "UnidadeDemonstrativa", na Comunidade da Associação dos Produtores Rurais deArimandeua São Marcos/São Paulo. O "Sistema Bragantino" foi iniciado emjaneiro/2008 com o preparo da área e em seguida, foi realizado o plantio emfileiras duplas de mandioca consorciada com arroz e outra parte com milho.Após a saída da cultura do milho foi plantado feijão-caupi.

B-5 - Município Barcarena. Nesse município foi implantada uma "UnidadeDemonstrativa", na Comunidade Bom Sossego, Sítio Oliveira de propriedadedo Sr. Enoque Oliveira. O "Sistema Bragantino" foi iniciado em janeiro/2008com o preparo da área e em seguida, foi realizado o plantio em fileiras duplasde mandioca consorciada com milho. Após a saída da cultura do milho foiplantado feijão-caupi.

Benefícios para o público-alvo: Foram beneficiados 263 produtores em 2008.

N° da ação: 12:

Título da ação: Transferência de tecnologias de manejo sustentável de açaizaisnativos para extrativistas familiares de áreas ribeirinhas no Nordeste Paraense.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Expedito Ubirajara Peixoto Galvão; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Região: Nordeste Paraense.

Resumo:

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: São Domingos do Capim; Inhangapi; Bujaru; São Miguel doGuamá e Igarapé-Miri.

Território da cidadania: Nordeste Paraense.

Estado: PA

A - Eventos:

A-1 - Instalação e Condução de Unidades demonstrativa sobre o "Manejo deAçaizais" em Área de Várzea do rio Guamá.

Município de São Domingos do Capim:

Implantação e Condução de Manejo de Açaizeiro em Área de Várzea no RioGuamá, localidade Ponta Verde. Objetivo: Disponibilização e apropriação detecnologias sustentáveis para extrativistas familiares de áreas ribeirinhas donordeste paraense, através do manejo sustentável de açaizais nativos.

Município de Inhangapi:

Implantação e Condução de Manejo de Açaizeiro em Área de Várzea no RioGuamá, localidade Ponta de Terra.

Município de Bujaru: Implantação e Condução de Manejo de Açaizeiro em Áreade Várzea no Rio Guamá, localidade Ponta de Terra. Implantação e Conduçãode Manejo de Açaizeiro em Área de Várzea, localidade Guaramucu-Açu.

B - Transferência de sistemas de manejo de açaizais para comunidadesextrativistas ribeirinhas do Baixo Tocantins - Fonte: HSBC SOCIAL - MeioAmbiente

Estado: PA

B1 - Município de São Miguel do Guamá: Implantação e Condução de Manejode Açaizeiro em Área de Várzea no Rio Guamá, localidade Tamatateua,Objetivo: Disponibilização e apropriação de tecnologias sustentáveis paraextrativistas familiares de áreas ribeirinhas do nordeste paraense, através domanejo sustentável de açaizais nativos.

B2 - Município de Igarapé-Miri: Implantação e Condução de Manejo deAçaizeiro em Área de Várzea no Rio Guamá, Comunidade Mutirão.

Benefícios para o público-alvo: dotar produtores ribeirinhos, de informaçõestecnológicas sobre o manejo de açaizais nativos, visando o aumento daprodutividade e a manutenção e ampliação da produção de frutos.

N° da ação: 13:

Título da ação: Interiorização do ZEE da Cuiabá-Santarém começa comcapacitação de gestores municipais - Iniciativa busca alternativas para usosustentável dos recursos naturais da BR-163.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-rnail): Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Adriano Venturieri; [email protected]

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Todos os municípios que pertencem à área de influência doZEE- BR-163

Território da cidadania: Baixo Amazonas e Transamazônica.

Região: Baixo Amazonas e Transamazônica.

Resumo: A Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Sustentável (SEDR)do MMA e a Embrapa Amazônia Oriental deram o primeiro passo paraimplantação do Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE) na área de influênciada BR163 que liga o estado de Mato Grosso ao Pará. Gestores e técnicosligados aos municípios, ao governo e às agências envolvidos na recuperaçãodo passivo ambiental e ações de desenvolvimento sustentável foramcapacitados para buscar alternativas de ampliar as potencialidades de usosustentável dos recursos naturais, tanto na área do Distrito FlorestalSustentável quanto na região de abrangência da rodovia.A implantação do ZEE na área da rodovia Cuiabá-Santarem é fundamentalpara frear os impactos ambientais da eventual pavimentação prevista. Além domanejo sustentável dos recursos florestais, o zoneamento prevê a implantaçãode outras atividades sustentáveis, capazes de alterar o padrão de ocupaçãoatual, que aponta para uma aceleração da degradação ambiental após oasfaltamento. O documento, que contempla um levantamento das áreas depotencial exploração econômica, mas também revela o estado impactoambiental já instalado, está na Assembléia Legislativa do Pará para sersubmetido à votação e terá força de lei.Dentre as estratégias de implantação do ZEE estão as atividades decapacitação de pessoal na área de influência da BR. Esse primeiro encontroserá realizado novamente para preparar os gestores para atuar em seusmunicípios na implantação do Zoneamento. Essa atividade vem é parte daestratégia do programa para o fortalecimento da gestão territorial.

Benefícios para o público-alvo: Os gestores e técnicos locais / regionais agoraestão aptos a utilizar instrumentos de gestão ambiental e territorial, aplicar asdiretrizes, os instrumentos e ferramentas de geotecnologia e produtos doConsórcio ZEE BR 163. A expectativa é que eles possam implantar em seusmunicípios práticas de desenvolvimento sustentável que minimizem osimpactos ambientais e recuperem a área degradada. O Zoneamento Ecológicoe Econômico da região da BR-163 é fundamental para o ordenamento e agestão territorial na região atingida.

N° da ação: 14: Capacitações em "Criação e Manejo de Abelhas IndígenasSem Ferrão".

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental;

Participação: IBAMA e Instituto Chico Mendes (ICMBio).

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; [email protected] e [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 30/12/2011

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Porto de Moz-PA:

1) Início:

Curso um (Comunidade Cuieiras): 27/11/2008

Curso dois (Comunidade Arimum): 03/12/2008

2) Término:

Curso um (Comunidade Cuieiras): 30/11/2008

Curso dois (Comunidade Arimum): 06/12/2008

Território da cidadania: Não se aplica.

Estado: PA

Região: Região Sudoeste do Pará.

Resumo: As abelhas produtoras de mel são todas parentes muito próximas.Dentre elas, destacam-se dois grupos principais: as abelhas com ferrão,conhecidas como Apíneos e as abelhas sem ferrão, conhecidas comoMeliponíneos. No primeiro grupo, localiza-se a espécie Apis mellifera,conhecida popularmente como abelha italiana ou africana; esta é maisprodutora e mais criada em todo o mundo. Já os meliponíneos, conhecidoscomo abelhas-sem-ferrão (jandaira, uruçu, canudo, jatal, etc.) são ainda poucoexploradas para a produção comercial de mel. Contudo, certamente possuemum papel muito importante na polinização de diversas espécies de plantasnativas de nosso continente, e em especial da Amazônia, onde existem maisde 100 espécies diferentes destas abelhas conhecidas pela ciência. Seu mel émais caro, chegando, em alguns casos, a custar de 3 a 4 vezes mais do que omel comum. Os ecossistemas brasileiros, em especial o amazônico, possuemmuitas características que favorecem a criação das abelhas. Dentre elas,podem-se citar: clima quente; flora rica em espécies fornecedoras de mel,pólen e resina; floração mais distribuída ao longo do ano e, principalmente, umgrande mercado com boa cotação para este produto. A meliponicultura seenquadra perfeitamente dentro dos conceitos de diversificação e melhor usodos recursos naturais, pois é uma atividade que pode ser integrada ao manejoflorestal, plantio de fruteiras e/ou culturas de ciclo curto e, em muitos casos,pode contribuir no aumento da produção agrícola. É uma atividade quenecessita de pouco investimento inicial e pode ser desenvolvida por

agricultores familiares. Por isso, a difusão das técnicas de meliponicultura naReserva Extrativista "Verde Para Sempre" visa a ampliação do manejo racionaldas abelhas e a criação de uma alternativa para geração de renda às famíliasmoradoras da reserva, em consonância com princípios agroecológicos deprodução.

Benefícios para o público-alvo: Possibilidade de acesso ao conhecimento sobretécnicas de manejo de abelhas sem ferrão, construção de caixas para manejoracional e extração do mel, o que pode favorecer a incorporação do mel naalimentação das famílias, sua incorporação na merenda escolar, pois asescolas situam-se no interior das comunidades, bem como gerar excedente deproduto para comercialização e aferição de renda. Foram capacitadas 73pessoas (31 pessoas na Comunidade Cuieiras e 42 na Comunidade Arimum),que poderão usar os conhecimentos para benefício de suas famílias e sãocapazes de multiplicar conhecimentos, potencializando a difusão dasinformações e o benefício da ação realizada pela Embrapa.

N° da ação: 15: O COEP e a escola.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental;

Participação: Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Augusto César da Silveira Andrade; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008-2011

Início: 01/01/2008

Término: 31/05/2008

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém

Território da cidadania: Não se aplica

Estado: PA

Região: Metropolitana de Belém

Resumo: Desde 2005 a proposta envolve a promoção de um concurso demúsica, onde cada escola seleciona as três melhores músicas, que serãoencaminhadas ao COEP Estadual, para concorrerem no âmbito do Estado, astrês melhores músicas são encaminhadas ao Comitê Nacional do COEP paraconcurso em nível nacional.

Benefícios para o público-alvo: Alunos das escolas municipais e estaduais.

•••N° da ação: 16: Ações sociais no combate a fome e miséria em comunidadesvizinhas a sede da Embrapa Amazônia Oriental

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental;

Participação: Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida;Associação de Moradores do Paraíso Verde - ASMOPAV e CentroComunitário do Pantanal, localizadas na área de preservação ambiental daCOSAMPA.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Augusto César da Silveira Andrade; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução:

Início: 01/08/2008

Término: 15/08/2008

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém

Território da cidadania: Não se aplica

Estado: PA

Região: Circunvizinhança da sede administrativa da Embrapa AmazôniaOriental.

Resumo: A Embrapa Amazônia Oriental, juntamente com o COEP-PA atua nascomunidades Paraíso Verde e Pantanal localizado no entorno da área depreservação ambiental da COSAMPA - próximas aos mananciais queabastecem a cidade de Belém de água potável.

Benefícios para o público-alvo: Nessas áreas encontram-se atualmente 432famílias, envolvendo 554 crianças, 330 jovens e 660 adultos. Essas famíliasencontram-se organizadas pela Associação de Moradores do Paraíso Verde _ASMOPAVe Centro Comunitário do Pantanal. Essas comunidades têm comoprincipais problemas o abastecimento de água com baixa qualidade, falta desaneamento básico, pouco espaço para lazer, falta de um programa deproteção ao meio ambiente, poucas oportunidades de trabalho e renda.

N° da ação: 17: Gestão ambiental na Unidade (reciclagem de papel

descartado e fabricação de sabão caseiro a partir de óleo vegetal usado).

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental;

Participação: Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida;SERPRO, Comunidade Pantanal e Sempre Verde.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Augusto César da Silveira Andrade; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução:

Início: 2007

Término:

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Selém

Território da cidadania: Não se aplica

Estado: PA

Região: Circunvizinhança da sede administrativa da Embrapa AmazôniaOriental.

Resumo: Os produtos artesanais, produzidos nas comunidades atendidas ecomercializados a partir da economia solidária, necessitam de uma melhoria noitem embalagem. Para ampliação da Economia Solidária, pretende-se instalarna unidade uma loja Embrapa/Coep para exposição, venda e ampliação donúmero de produtos, bem como uma sala para produção de embalagem,blocos de notas, pastas, crachás, entre outros a partir da reciclagem interna dopapel descartado. A produção destes itens será vendida na loja da economiasolidária, como embalagem dos produtos e kit's para participantes de eventos.Com o intuito de fortalecer a participação dos funcionários da empresa dehigienização contratada pela Unidade (grupo que recolhe o lixo descartado emcada sala), pretende-se trabalhar com os filhos destes funcionários, nareciclagem do papel. Os recursos obtidos com a venda dos produtos poderãoser revertidos em material escolar, entre outros. A complexa EconomiaSolidária/Reciclagem de papel/Saias de segregação poderá ser adicionada àvitrine da Unidade, para visitações.Outro resíduo, como o óleo de cozinha usado, que vinha sendo depositado narede de esgoto, está sendo recolhido em tonéis, no restaurante da unidade

(Figura 8). Outras instituições, como o Serpro (Serviço Federal deProcessamento de Dados), vizinha à Embrapa e associada ao COEP,passaram a coletar o óleo de cozinha usado, que será doado para aEmbrapa/Coep, para produção de sabão, com a participação dos moradoresdas comunidades urbanas Pantanal e Paraíso Verde. A empresa coletoradisponibiliza os coletores, nos pontos de coleta bem como recolhe o óleo. Ovalor correspondente ao resíduo - óleo de cozinha - será pago pela empresarecolhedora, em material necessário para fabricação do sabão.

Benefícios para o público-alvo: geração de renda a partir da reciclagem deresíduos, tranformando-os em produtos de higiene e limpeza para múltiplosusos.

N° da ação: 18: Sala de leitura (biblioteca comunitária):

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental;

Participação: Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida;SERPRO, Comunidade Pantanal e Sempre Verde.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, SIN°,32041000; Augusto César da Silveira Andrade; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008

Município/Cidade: Abaetetuba, PA

Início: 2008

Término:

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém

Território da cidadania: Não se aplica

Estado: PA

Região: Circunvizinhança da sede administrativa da Embrapa AmazôniaOriental.

Resumo: o grupo de funcionários da Embrapa Amazônia Oriental, que

participam da Jornada Coep de Cidadania, montaram uma sala de leitura no

Centro Comunitário do Pantanal, a partir de uma campanha de doação de

livros usados, na Unidade.

Benefícios para o público-alvo: Todos os moradores das comunidades doPantanal e Sempre Verde.

N° da ação: 19: Vitrine Tecnológica Comunitária de Beja

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental;

Participação: Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida;SERPRO, Comunidade Pantanal e Sempre Verde.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Augusto César da Silveira Andrade; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008

Início: 2008

Término:

Abrangência geográfica: PA.

Território da cidadania: Baixo Tocantins, PA

Estado: PA,Região: Baixo Tocantins.

Resumo: A propriedade é localizada em Abaetetuba, Distrito de Beja, com

aproximadamente 2.000m2, em uma área inicialmente rural, mas que já vem

sofrendo mudanças em decorrência do avanço da área urbana. A família é

composta por dois adultos e cinco crianças com idade variando de 1 a 13 anos.

A renda média familiar é de R$ 300,00, e tem como principal atividade a

prestação de serviços conhecidos como "bico". Foi realizado a primeira etapa,

com preparo de área e plantio de mudas de açaizeiro, bananeira e

cupuaçuzeiro. Também está sendo cultivado três variedades de macaxeira,

que serão multiplicadas e distribuídas para outras famílias e plantadas nas

outras vitrines. Outras culturas, como o feijão caupi, melancia serão cultivadas

na área em sistema de rotação.

Benefícios para o público-alvo: A multiplicação desses módulos produtivos,

além de fornecer alimento para as próprias famílias, poderá proporcionar a

venda do excedente na feira do Distrito, onde esses produtos são vendidos

apenas nos períodos das férias, em julho e fevereiro. Também podemos

considerar a demanda que será criada a partir da constução de um conjunto

residencial da Albrás, para cerca de 300 funcionários.

N° da ação: 20: COEP e Embrapa Amazônia Oriental realizam homenagemas mulheres

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental;

Participação: Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida;SERPRO, Comunidade Pantanal e Sempre Verde.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Augusto César da Silveira Andrade; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão do projeto

Período de Execução: 2008

Início: 2008

Término:

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Abaetetuba, PA

Território da cidadania:

Estado: PA

Região: Metropolitana de Belém.

Resumo: O Comitê de Entidades no Combate à fome e pela Vida (COEP), do

qual a Embrapa Amazônia Oriental participam em conjunto com outras

instituições, dá início, a partir do dia 04 a 08 de março da "Semana da Mulher"

no Centro Comunitário Paraíso Verde e Pantanal. A programação tem início

com a oferta de serviços de corte de cabelo e manicure, que foram realizados

pela equipe do Salão Irmãs Ribeiro. Amanhã, às 16h, ocorreu a palestra

"Fisioterapia no Dia-a-dia no Trabalho", com a fisioterapeuta Adriane Coutinho.

Na quinta-feira (6), às 16h, houve a palestra "Direitos da Mulher -- uma

abordagem sobre a Lei Maria da Penha", ministrada por Antônia Lopes e Maria

de Nazaré Alves. Na sexta-feira (7), às 14h, a Associação dos Catadores de

Águas Lindas realizaram a Oficina de Reciclagem e Biojóias. No último dia,

sábado (8), pela manhã, a partir das 8h30, houve a Comemoração ao Dia

Internacional da Mulher, com a participação do Salão Irmãs Ribeiro.

Benefício para o público-alvo: corte de cabelo, manicure, palestras.

N° da ação: 21: A Embrapa Amazônia Oriental realizou a XVIII Semana Internade Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) e a VII Semana de Qualidadede Vida.

Coordenação: Embrapa Amazônia Oriental;

Participação: Grupo de Segurança do Trabalho e Pessoal da Área de BemEstar da Unidade.

Líder (Nome, endereço, telefone e e-mail); Travessa Enéas Pinheiro, S/N°,32041000; Leonardo de Amorim Leandro; [email protected].

Participação: Embrapa Amazônia Oriental - Gestão da atividade.

Período de Execução: 2008

Início: 2008

Término:

Abrangência geográfica: PA.

Município/Cidade: Belém.

Território da cidadania:

Estado: PA

Região: Metropolitana de Belém.

Resumo: A XVIII Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho

(Sipat) e a VII Semana de Qualidade de Vida da Embrapa Amazônia Oriental

começam de fato nesta terça-feira (2/12), em virtude da prorrogação das datas.

A solenidade de abertura da programação começa às 9h da manhã desta

terça-feira, no auditório José Maria Condurú. Às 10h será encenada uma peça

denominada "Desfile dos EPls". À tarde, o evento continua a partir das 14h30

com a mesa redonda: "Renovando a cultura de segurança na Embrapa

Amazônia Oriental" e com sorteio de brindes. Na quarta-feira (3), os

empregados terão a oportunidade de conhecer por meio de um passeio as

áreas da Unidade ainda desconhecidas de uma significativa parcela dos

empregados. São elas: Fazendas Álvaro Adolfo, Ruínas do Murutucu,

Piscicultura e a Fazenda Felisberto Camargo. O passeio poderá ser feito em

dois horários distintos, dependendo da disponibilidade de cada empregado.

Pela manhã de 8h às 11h ou à tarde, de 14h às 16h. A concentração da saída

será do Portão principal da Unidade. E as inscrições podem ser feitas

diretamente com a colega Vanessa pelo ramal 1240. A recomendação é que os

participantes estejam de tênis e boné no dia do passeio. Para a programação

de quinta-feira (4), os interessados já podem fazer suas inscrições também por

meio do ramal 1090 com Jandete Falcão. Neste dia haverá Treinamento de

Combate a Incêndios (50 vagas), a ser realizado no auditório Cristo

Nascimento, no horário de 8h às 12h. No mesmo horário ocorrerá o

Treinamento de Primeiros Socorros (50 vagas), no Espaço Memória. Já no

horário de 8h às 17h será realizado o Treinamento de Aplicadores de

Agrotóxicos - teórica e prática (20 vagas), no auditório da Biblioteca. Paralela a

esta programação irá ocorrer ainda a Campanha de Vacinação (Febre

Amarela, Rubéola e Tétano). Os empregados devem trazer de casa o seu

cartão de vacinação e procurar a Área de Bem-Estar para tomar as vacinas. Na

sexta-feira (5), a programação está recheada de novidades. Os interessados

podem optar em participar das oficinas de Massoterapia (que começa às 8h da

manhã e tem 10 vagas); de Voga (que irá ocorrer no Espaço Memória, têm

vagas ilimitadas e o participante deverá trazer roupa apropriada, colchonete ou

toalha de casa); de Pães e Pizzas Naturais (com 10 vagas e que irá ocorrer no

Setor de Gestão de Pessoas, no horário de 9h30 às 12h), ou ainda da Oficina

de Pintura em Madeira (com 10 vagas, que será realizada no horário de 14h às

17h, no auditório Armando Kató). As inscrições devem ser feitas com Jandete

Falcão pelo ramal 1090. A XVIII Sipat e a VII SQV são destinadas a

participação e todos os empregados da Unidade, mas estagiários e

terceirizados, além de funcionários dos projetos podem participar. O tema do

ano foi "Segurança é Atitude!".

Público-Alvo: Todos os empregados (público interno) e o público externo.

PARTE 2

AÇÕES TOP 2003:Caso TOP: Processo de produção de Curauá por meio de

micropropagação.

I. Problema:

o Curauá, cientificamente chamado Ananas erectifolius, é uma bromeliacea de

ocorrência na região amazônica e cultivada principalmente por pequenos

produtores da região do Lago Grande de Curuai no município de Santarém

(PA) . Ele produz uma fibra de excelente qualidade, utilizada na indústria

automobilística e têxtil. Sua resistência, maciez e peso reduzido o habilita a ser

usado também como celulose e ração animal. Porém, o processo natural,

produz mudas desuniformes e sujeitas a baixa qualidade, necessita de um

planta inteira para produzir apenas 40 mudas, o que prejudica em muito o

atendimento das demandas de mercado.

11. Diagnóstico:

A técnica, toda desenvolvida no Laboratório de Biotecnologia da Embrapa

Amazônia Oriental, permite em um curto espaço de tempo produzir uma grande

quantidade de mudas (1 gema gera 600 mudas/ano) clonadas sem espinho e

de alta qualidade. O processo natural, que produz muda desuniforme e sujeita

a baixa qualidade, necessita de uma planta inteira para produzir apenas 40

mudas.

11I. Solução:

A técnica, toda desenvolvida no Laboratório de Biotecnologia da Embrapa

Amazônia Oriental, permite em um curto espaço de tempo produzir uma grande

quantidade de mudas (1 gema gera 600 mudas/ano) clonadas sem espinho e

de alta qualidade.

Caso TOP: Projeto Dendrogene - Conservação Genética em FlorestasManejadas na Amazônia

IV. Execução:

V. Resultados:

A pesquisa rendeu à Embrapa Amazônia Oriental o prêmio FINEP regional e

menção honrosa nacional em 2003

I. Problema:

Ausência de mecanismos que permitissem aplicar o conhecimento científico

(de composição de espécies, capacidade reprodutiva e diversidade genética de

populações arbóreas) ao manejo florestal sustentável na Amazônia.

11. Diagnóstico:

O projeto tentou responder a indagações antigas que só se deram com o

avanço da genética molecular, como por exemplo, o impacto que uma espécie

florestal pode sofrer em relação a sua capacidade reprodutiva de acordo com

os diferentes tipos de exploração. Para isto foram aperfeiçoados softwares que

simulam estes impactos ao longo dos anos com base em dados ecológicos e

genéticos de sete espécies numa área de 500 hectares na Floresta Nacional do

Tapajós (PA), um estudo inédito nesta escala.

111. Solução:

Desenvolver estudos e ferramentas para aperfeiçoar os sistemas de manejo

florestal, tendo em vista a exploração sustentável de espécies arbóreas da

Amazônia.

IV. Execução:

O Projeto Dendrogene, iniciado em 2000, desenvolveu diversos estudos e

ferramentas para aperfeiçoar o manejo florestal, tendo em vista a exploração

sustentável das árvores amazônicas. Além da Embrapa, o projeto é financiado

Caso TOP: Secagem Acelerada de Madeira

pelo Departamento parao Desenvolvimento Internacional do Governo Britânico

(DFID) e, por trabalhar com inúmeros parceiros, conta com uma equipe de

mais de 50 pessoas.

V. Resultados:

o projeto recebeu o Prêmio Ford de Conservação Ambiental, em 2003, e o

Super Ecologia 2004, da revista Super Interessante.

AÇÃO TOP 2004:

I. Problema:

Desenvolver um processo de secagem de madeira, que preservasse as

propriedades da espécie, minimizando os inconvenientes durante o tempo de

secagem, tais como ataque de fungos e insetos, dentre outros.

li. Diagnóstico:

Os métodos de secagem de madeira até então eram realizados de duas

formas: natural ou ao ar livre e artificial ou industrial. No primeiro caso, embora

o processo seja mais simples e o mais usado, apresenta uma série de

inconvenientes, entre os quais o longo tempo de secagem, impossibilidade de

manter qualquer tipo de controle durante a secagem, elevado risco de perda da

qualidade da madeira, ocasionado por ataques de fungos e insetos ou mesmo

por degradações mecânicas devido aos longos períodos da secagem ao ar e

impossibilidade de obter uma umidade higroscópica (capacidade que

determinados materiais têm de ganhar ou perder a umidade do ar, como é o

caso da madeira) final inferior à umidade de equilíbrio do ambiente. Já no

método industrial, que utiliza secadores e estufas, onde a temperatura e

umidade relativa são controladas são comuns defeitos como rachaduras e

empenamentos. Um dos mais modernos, o sistema de secagem a vácuo, evita

esses problemas, mas, além do custo elevado, não se aplica a todas as

espécies, principalmente as madeiras de eucalipto e carvalho. Daí a

importância da pesquisa desenvolvida.

11I. Solução:

Desenvolver um processo que dispensasse a pré-secagem, reduzisse

significativamente o tempo de secagem e ainda atendesse a todos os tipos de

espécies de madeira.

IV. Execução:

o pesquisador utilizou parâmetros higrotermomecânicos da madeira e foi visto

como inovador por usar "diretamente" a temperatura da madeira no controle do

processo. A idéia, segundo ele, surgiu a partir dos diversos contatos que ele

sempre teve com as indústrias madeireiras do Estado do Pará.

Um exemplo prático e que ratifica a viabilidade do processo, que foi maturado

durante cinco anos, refere-se à espécie carvalho, uma das madeiras mais

nobres do mundo, só perdendo para o mogno brasileiro, utilizada na fabricação

de moveis de luxo, instrumentos musicais e alambiques. Pelo processo

tradicional ela leva entre um ano e meio/dois anos para secar. Pelo processo

de secagem à transição vítrea, o período cai para 15 /20 dias.

V. Resultados:

Entre as principais mudanças do novo processo, comparado ao tradicional,

está um ganho em torno de 53% quando os secadores têm capacidade para

secar 100 m3 de madeira. A projeção é que a produção anual da secagem

contínua de madeiras de fácil e difícil secagem injetará uma receita média às

empresas de US$ 86.625,00.

o processo de transição vítrea, nome técnico do método desenvolvido,

apresenta ainda como vantagens redução do tempo de secagem em cerca de

50% e queda nos índices de empenamentos e rachaduras da madeira de mais

de 10% para aproximadamente 1%. Ele dispensa a umidade inicial da madeira,

não exige pré-secagem ao ar livre, e enquanto antes havia um programa de

secagem para cada espécie, com ele é possível secar várias espécies juntas

dentro do mesmo secador.

Caso TOP: Clones de cuapucuzeiro tolerantes à vassoura-de-bruxa

o investimento da empresa é de baixo custo, envolvendo somente a aquisição

de alguns equipamentos de fácil adaptação aos secadores de madeira serrada

existentes hoje no mercado.

A tecnologia desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental reduz os custos,

diminui a mão-de-obra, reduz a área de estoque, dispensa a imobilização de

capital e aumenta a lucratividade da empresa conquistou o Prêmio Finep de

Inovação Tecnológica 2007- Etapa Norte, na categoria Processos.

AÇÕES TOP 2005:

I. Problema:

O cupuaçuzeiro, Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) K. Schum é uma

fruteira endêmica da Amazônia, com grande potencial para o

desenvolvimento da fruticultura regional. A importância econômica do

cupuaçuzeiro é refletida na aceitabilidade dos produtos derivados do

fruto, como polpa para sucos, sorvetes, geleias, doces, compotas,

licores, e na forma de cupulate, produto semelhante ao chocolate.

Nas ultimas três décadas, com o aumento da demanda, o cupuaçuzeiro

passou por um processo de transição do extrativismo para a forma

cultivada, emergindo nos últimos anos com o aumento da área plantada na

reqrao e com a ampliação do cultivo para outras regiões brasileiras.

Como não dispunham de material de plantação selecionados esses pioneiros

utilizaram, no preparo das mudas, sementes de plantas nativas ou pomares

caseiros, que redundaram em plantios desuniformes com alta variabilidade

e baixa produtividade. Com o estabelecimento de plantações, começaram a

surgir problemas fitossanitários, dentre eles destaca-se a

vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo Crinipellis perniciosa (Stahel)

Singer, que ataca flores frutos e ramos, e ocorre de forma endêmica em

11. Diagnóstico:

toda a parte tropical América do Sul.

O programa de melhoramento do cupuaçuzeiro iniciou na década de 80,

quando foram realizadas coletas de germoplasma nos Estados do Amapá,

Amazonas e Pará. Durante o processo de avaliação e seleção enfatizou a

obtenção de materiais com boa produtividade e tolerantes à

vassoura-de-bruxa. Esta doença, que dizimou os plantios de cacau no sul

da Bahia, vem causando sérios prejuízos aos plantios de cupuaçuzeiros na

Amazônia. Agricultores do Estado do Pará estão desestimulados em

continuar com o cultivo, visto que não conseguem controlar a doença e,

conseqüentemente, o rendimento dos plantios têm decrescido

vertiginosamente nos últimos anos. As tecnologias que têm sido

empregadas para controle da enfermidade, não têm dado respostas

satisfatórias, sendo que o emprego de materiais tolerantes surge como

uma boa alternativa do cultivo do cupuaçuzeiro na Amazônia.

O cupuaçuzeiro é uma fruteira típica da reqrao amazônica, cujo fruto tem

grande aceitabilidade no mercado regional. O cupuaçu pode ser utilizado na

forma de suco, sorvete, doce, compota, geléia e licor. Atualmente são

produzidas cerca de 30.000 toneladas do fruto por ano somente no Estado do

Pará, que é um dos maiores produtores de cupuaçu do País.

Os plantios dessa fruteira na região vinham sendo atacados pela vassoura-de-

bruxa, causada pelo fungo Crinipellis perniciosa.

O ataque da vassoura-de-bruxa provoca em média uma perda de 70% da

produção de cupuaçu, no Estado do Par, ocasionando uma produção menos

estável e mais desorganizada, impedindo assim o alcance de mercados

internacionais demandantes desse produto.

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11I. Solução:

Para combater esta doença, a Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA) lançou

quatro clones de cupuaçuzeiros tolerantes à vassoura-de-bruxa: Belém,

Codajás, Coari e Manacupuru. Eles garantem uma plantação com elevada

produtividade, apresentando maior número de frutos por planta e maior

rendimento de polpa. São os únicos materiais de plantação do cupuaçuzeiro,

tolerantes à doença vassoura-de-bruxa.

IV. Execução:

Trata-se de uma série de projetos apresentados aos órgãos financiadores e

que tem como objetivo central a transferência da tecnologia em parte dos

municípios do Estado, expandindo assim a tecnologia. Em relação a

comercialização da técnica, não temos tido nenhum problema, pois os órgãos

financiadores estão apostando na multiplicação das áreas de adoção, e, em

relação a cadeia produtiva, a oferta sendo menor que a procura amplia-se as

possibilidades de geração de renda e empregos diretos na atividade. Com

relação a reciclagem de resíduos, o principal deles é o caroço ou semente ou

amêndoa do cupuaçu, que antes era descartada, com a tecnologia da

transformação dessa matéria prima pôde-se transformá-Ia em chocolate meio

amargo, assim sendo, é outra ação importante para a agregação de valor para

a cultura. Nosso relacionamento institucional, também obteve avanços

especialmente junto a instituições não governamentais e associações de

produtores interessados pela técnica.

V. Resultados:

As principais vantagens dos clones em relação às mudas convencionais são a

alta produtividade, cerca de 40 % superior em relação à média regional; a

diminuição do uso de defensivos agrícolas, o que implica em um plantio mais

saudável para o agricultor e para o meio ambiente; a redução dos custos de

produção com mão-de-obra para execução de podas fitossanitárias; a

produção de frutos mais homogêneos, com teores de Brix variando de 13,2 a

14,8, característica que confere à polpa um sabor mais adocicado.

Caso TOP: Manejo de Açaizais Nativos de Várzea para Comunidades

Ribeirinhas do Estuário Amazônico para produção de frutos

Essa tecnologia conquistou o Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica 2005 -

Etapa Norte na categoria Produto.

I. Problema:

A exploração do açaí por cerca de 25 mil famílias paraenses é feita em

açaizais nativos, com baixa produtividade. Isso leva algumas famílias a

trocarem a atividade pela lavoura, aumentando o desmatamento da floresta.

11. Diagnóstico:

No final da década de 60, a exploração extrativista quase levou a indústria do

palmito ao colapso; principalmente pela redução da juçara, palmeira natural

das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Foi nesta época que o açaizeiro passou a

ter maior importância econômica em função da produção de seu palmito,

transferindo a ameaça da degradação para a extração desordenada das

palmeiras típicas das várzeas e margens dos rios amazônicos. De olho na

valorização do açaí nos mercados brasileiro e internacional, a Embrapa

Amazônia Oriental apostou no desenvolvimento de sistemas de manejo e

exploração sustentável de populações naturais de açaizeiros de modo a

garantir a salvaguarda da floresta e a melhoria na renda das comunidades

extrativistas ribeirinhas.

11I. Solução:

Para a Embrapa Amazônia Oriental, a solução está no manejo dos açaizais

nativos, que amplia a produção e favorece o reflorestamento. A área a ser

manejada é limpa, eliminando-se plantas de menor porte e cipós. Depois, é

montado um sistema Agroflorestal, com a substituição de algumas árvores sem

valor comercial por novas mudas de açaí, além de outras espécies, como a

manga, o cacau e a andiroba.

••

Com o manejo, a produtividade cresce cerca de 75% em três anos, os

produtores e produtoras lucram com a exploração das outras espécies e a

floresta sai ganhando, com o reflorestamento de áreas desmatadas.

IV. Execução:

A técnica baseia-se na eliminação das plantas de espécies arbustivas e

arbóreas de baixo valor comercial, cujos espaços livres são ocupados por

plantas de açaizeiros oriundas de sementes que germinam espontaneamente,

de mudas preparadas ou transplantadas das proximidades. O emprego da

prática não requer o uso de insumos, como corretivos e fertilizantes, nem a

utilização de maquinário. Se a comunidade acompanhar a implantação do

sistema, em dois anos ela já assimila todas as atividades do processo.

V. Resultados:

A tecnologia já beneficia cerca de 10 mil famílias extrativistas em 50 mil

hectares de florestas de várzea na Amazônia. Com a técnica, a produtividade

do açaizeiro dobra de 4,2 toneladas por hectare para até 10 tlha de frutos,

assegurando o aumento da renda com a preservação dos remanescentes da

palmeira.

Esse trabalho foi finalista do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social em

2005.

AÇÃO TOP 2006:

Caso TOP: Cultivar de açaí BRS Pará.

I. Problema:

Demanda dos próprios produtores de açaí de terra firme. Já que ainda não

existia variedade de açaí com rendimento superior, plantado em áreas de terra

firme, além de ser de porte pequeno, proporcionando uma colheita sem a

necessidade de se expor a riscos.

11. Diagnóstico:

o Estado do Pará é o maior produtor de açaí. Só em Belém, estima-se que

haja cerca de três mil pontos de venda de açaí já processado e um consumo

diário em torno de 440 mil quilos. Embora a predominância dessa produção

seja oriunda de açaizais nativos, o Pará deve ter hoje 3.500 hectares de

açaizais cultivados em condições de terra firme, só que originários de

sementes que não passam por nenhum critério de seleção e trazem consigo

variações de produtividade e de rendimento da polpa. Com o desenvolvimento

da BRS-Pará, o país conta com um material genético adaptado às condições

ideais para o êxito da cultura. O açaizeiro, vale lembrar, também é a principal

fonte de matéria-prima para a agroindústria de palmito no Brasil.

111. Solução:

Adequar geneticamente a especie, que resultou do cruzamento de 11

variedades de açaí coletadas em vários pontos da região amazônica.

IV. Execução:

No ano de 2005, foram atendidas cerca de 600 famílias pelo PRODEX (Banco

da Amazônia S/A), apenas àquelas famílias que se utilizaram da tecnologia em

três municípios do Pará.

No ano de 2006, no mês de março, foram atendidas cerca de 360 famílias pela

mesma linha de crédito(PRODEX)e os ribeirinhos do município de

Abaetetuba,PA, foram ainda agraciados com a posse da terra(lnstituto do

Patrimônio da União) e pela Autorização de Manejo(IBAMA) desde que se

utilizem da tecnologia.

Em 2006, essa técnica está sendo exportada para o Estado do Amapá e sendo

transferida pela Embrapa Amapá em parceria com a nossa Unidade.

Os coletores do Estado do Maranhão, também estão se beneficiando, com o

uso da técnica, sendo acompanhados pelos técnicos da UFMA e do Núcleo da

Embrapa naquele Estado, coordenados pelos técnicos da nossa Unidade.

Portanto, a renda está garantida e também a ocupação de todos esses

clientes.

Em relação ao ganho mensal por família com o uso da técnica, estima-se que

são aproximadamente R$ 800,00/ha/safra, considerando-se frutos e palmito.

v. Resultados:

A BRS-Pará apresenta como principais características: alta produtividade,

precocidade no início da produção (aos 3 anos, ou seja, um ano a menos do

que as outras cultivares) e frutificação em baixas alturas. A qualidade do

produto, principalmente no aspecto da higiene, é outra vantagem. Nos açaizais

nativos, em áreas de várzea, é fundamental que o produtor maneje

adequadamente seu plantio para evitar a contaminação do fruto, sobretudo no

momento da coleta, quando ele é jogado do alto da palmeira para o chão.

A pesquisa conquistou o Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica 2006 da

Região Norte na categoria Produto.

AÇÃO TOP 2007:

Caso TOP: Plantas Medicinais Como Inclusão Social

I. Problema:

1.1- Problemas sociais relacionados, e tamanhos da comunidade afetada pela

inovação:

As cerca de 500 famílias de quilombolas envolvendo 2.000 pessoas que

participam do projeto carecem de alternativas que proporcionem melhoria em

suas qualidades de vida e os 300 internos (presos) diretamente e 2.500

internos indiretamente envolvidos no projeto necessitam de oportunidades para

desenvolverem atividades que possam resgatar a sua dignidade. Através da

inovação essas alternativas e oportunidades foram criadas, sendo beneficiadas

diretamente 500 famílias de quilombolas e 2.800 presos e suas famílias.

1.11 - Melhoria nos indicadores de trabalho e renda nas comunidades

envolvidas;

A Instalação de hortos e oficinas de manipulação de plantas medicinais nas

comunidades quilombolas permitiu que a inovação trouxesse novas

oportunidades de melhoria da qualidade de vida através do aumento de renda

pelo uso próprio dos produtos sem a necessidade de adquiri-Ios de outra fonte

ou pela comercialização dos mesmos, além do uso correto das ervas

medicinais. Enquanto que nas comunidades carcerárias, essas instalações são

inéditas dentro do Sistema Penal Brasileiro, contribuindo para a reintegração

do preso ao convívio da sociedade, proporcionando aos mesmos a

oportunidade de desenvolver atividades que possam resgatar a sua dignidade.

A venda de apenas 100 frascos por mês de cada produto natural como xampu,

pomada antiinflamatória e creme para celulite, vai gerar uma renda líquida de

até 3,5 salários mínimos nas comunidades. A produção de sabonete medicinal

no complexo penitenciário para uso dos internos vai reduzir um gasto de

aproximadamente R$14.000,00/mês com esse produto pelo Governo Estadual.

1.111 - Eficácia em promover uma maior organização social das comunidades

envolvidas;

Através do projeto foi possível tornar mais eficiente á organização das

comunidades quilombolas, pela necessidade da criação de organizações para

poderem comercializar os produtos, além da participação e formação de

equipes durante as fases de treinamento contribuindo para a formação de

novos multiplicadores da informação. No Sistema Penal, foi possível envolver

presos de diferentes graus de penalidades e escolaridade, incluindo os sexos

masculinos e femininos, além de demonstrar que o preso poderia retomar á

sociedade recuperado e capacitado. Nesse sentido, presos depois de treinados

passaram a ser instrutores dentro do Sistema Penal, em cursos oferecidos pela

Embrapa e em outras comunidades, ex. quilombolas, um fato inédito dentro do

Sistema Penal Brasileiro.

11. Diagnóstico:

o trabalho com os presidiários começou em 2004, com a implantação de um

horto de plantas medicinais no Centro de Recuperação Especial "Coronel

Anastácio Neves", do Complexo de Americano, em Santa Izabel do Pará.

Numa ação inédita no Brasil, uma oficina de manipulação de plantas medicinais

foi implantada em maio de 2006 como alternativa de trabalho a detentos.

Dentro da penitenciária se produz xaropes, pomadas, cremes, xampus e

sabonetes para consumo próprio e de familiares dos detentos.

11I. Solução:

Proporcionar aos detentos mais uma opção de atividade qualificada e geradora

de renda, além de potencialmente reabilitadora por ser uma alternativa de

ocupação para dentro e fora do presídio, neste último caso como opção de

ingresso no mercado de trabalho.

IV. Execução:

A Embrapa Amazônia Oriental presta orientação técnica aos detentos em todas

as etapas da produção (cultivo, conservação, uso e manipulação), viabilizada a

partir de um horto que hoje conta com 65 espécies cultivadas. Em 2007, houve

a implantação de mais dois hortos de plantas medicinais em outras duas

penitenciárias do Pará.

Com a iniciativa, os presos aprendem a plantar, para quê serve cada tipo de

planta e a fazer manipulação das espécies para fins farmacêuticos e

cosméticos. O horto plantado em americano 111possui 70 espécies de plantas

medicinais. Com elas, os presos fazem pomadas, xaropes e cremes usados

por eles mesmos, quando precisam.

Entre as espécies mais utilizadas estão o boldo, o capim santo, o hortelã e erva

cidreira, bastante conhecidas. Mas há também espécies como a Ipeca

(combate a diarréia amebiana), o marupazinho (antiverminoses), o guaco

(serve para tratar asma, bronquite e pneumonia) e a orapronobis (complemento

alimentar com 18% de proteínas nas folhas, para combater a desnutrição).

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PREMIACÃO CREA-PA 2008: EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL-

PROJETO TIPITAMBA

V. Resultados:

A produção abastece a casa penal de alguns produtos de higiene. A

penitenciária consome sete mil sabonetes por mês e quase R$50,00 em

remédios. A manipulação das plantas prevê reduzir essa despesa em 80%. No

CRF, as internas ainda tratam da beleza. Elas mesmas fabricam o creme

anticelulite, à base de andiroba com copaíba, e garantem a redução estéticas

dos nódulos de gordura em até 50% aplicando o produto.

V.I - Reconhecimentos alcançados (premiações, certificações, etc.);

o projeto recebeu a nível regional e nacional o prêmio Top Social 2005

promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil -

ADVB e pela sua característica de inclusão social tem sido patrocinado pelo

Banco da Amazônia. Pela sua importância social tem sido destaque nos jornais

e emissoras de TVs no Estado, na região e no País, além de um programa "Dia

de Campo na TV" transmitido diretamente para todo o País pela Embrapa e

pela rede de televisão da Amazônia para 84 países.

AÇÕES TOP 2008:

1) Problema: Agricultura com o uso do fogo na Amazônia

Na maior parte da Amazônia brasileira, a agricultura familiar pratica

principalmente o sistema de derruba e queima. Esta prática é questionada

pelas perdas em nutrientes, emissões de gases nocivos à atmosfera, riscos de

incêndios incontroláveis pelas queimadas e avanço do desmatamento. Este

sistema de agricultura mantém níveis de sustentabilidade que decrescem na

medida em que as queimadas se repetem e o tempo de pousio é reduzido.

••

5) Resultados

A tecnologia evita perdas de nutrientes no solo, promove a intensificação do

sistema de produção, a flexibilidade do calendário agrícola, a redução na

incidência de plantas espontâneas e oferta de serviços ambientais (ciclagem de

nutrientes, qualidade do solo, conservação de água e regulação térmica do

2) Diagnóstico

Áreas intensamente exploradas com o uso do fogo ao longo de mais de 120

anos não vêm mantendo sustentabilidade agrícola para continuar produzindo.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) relata uma área de 11.532

km2 de desflorestamento na Amazônia Legal no período entre 2006-2007, e o

Pará com maior taxa de desmatamento com 5.425 km2/ano e de queimadas

com 2.605 focos. Diante deste cenário, a busca por práticas alternativas ao

sistema de corte-e-queima torna-se imprescindível para um desenvolvimento

sustentável no meio ambiente rural.

3) Solução

Há mais de 15 anos a Embrapa Amazônia Oriental iniciou, com cooperação do

governo alemão, um esforço voltado a agricultura familiar na Amazônia. A

tecnologia desenvolvida propõe substituição do método tradicional, pelo

sistema de corte e trituração. O preparo de área sem o uso do fogo associado

ao enriquecimento de capoeira, para acelerar o acúmulo de biomassa e

nutrientes, resgata a sustentabilidade econômica, social e ecológica da

produção, aumentando a oferta de nutrientes em menor tempo e influencia

favoravelmente as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

4) Execução

A geração da tecnologia foi iniciada em 1991, em Igarapé-Açu - PA.

Atualmente a adoção da tecnologia se faz presente por cerca de 150 famílias

de pequenos produtores rurais, nas comunidades de Nova Olinda, São João,

Novo Brasil, Aparecida e Rosário em Igarapé-Açu e Marapanim (Pará), Mãe do

Rio, Concórdia do Pará, Irituia e São Domingos do Capim e no município de

Barcarena. Atualmente uma rede amazônica de tecnologia Tipitamba está

formada em todos os estados da Amazônia brasileira para o desenvolvimento

de uma pesquisa participativa.

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•tI.L- ~•

solo, conservação da biodiversidade, dinâmica de água e nutrientes, seqüestro

de carbono, redução da emissão de gases de efeito estufa). Atendendo aos

planos de governo e prioridades das políticas públicas:

Federal: Ministério do Meio Ambiente - Redução de desmatamento e

queimadas

Estadual: Secretaria de Agricultura - Programa de ATER - Agroecologia

Municipal: Diversificação da produção de forma sustentável.

6) Prêmio recebido - "Prêmio CREA PARÁ de Meio Ambiente e Recursos

Hídrico 2008"

Categoria: Meio Ambiente Rural

Nome do indicado: Embrapa Amazônia Oriental

Denominação do Projeto Indicado: Projeto Tipitamba

Responsável pelo Projeto: Osvaldo Ryohei Kato

PREMIACÃO AO CENTRO DE PESQUISA AGROFLORESTAL DAAMAZÔNIA ORIENTAL - EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL, 2° LUGAR NOPRÊMIO FINEP DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DE 2008, NA CATEGORIA

TECNOLOGIA SOCIAL, REGIÃO NORTE.

1) Problema:

Tais quais as organizações que atuam nos demais setores da economia,

as organizações de P&D estão vivendo em um ambiente de contínua

mudança, pressionadas para obter resultados em períodos de tempo

cada vez menores e trabalhando com problemas de complexidade

crescente, que por sua vez demandam um aporte de recursos humanos

e financeiros na mesma medida, e, que, em geral, na se encontram na

sua totalidade, disponíveis em uma única instituição.

2) Diagnóstico:

A Embrapa Amazônia Oriental, não foge a essa regra, mas com a

experiência adquirida, nos últimos 70 anos, desde o Instituto Agronômico

do Norte, tem demonstrado capacidade adaptativa e evolutiva para

Nome do indicado: Embrapa Amazônia Oriental

Denominação do Projeto Indicado: Gestão da Unidade.

superar todos os problemas do nosso tempo, e, um deles, sem dúvida, é

a capacidade de inovar sempre.

3) Solução:

Inovar sempre é a solução, já que seus recursos humanos e suas

competências associadas, através de parcerias, são os recursos centrais

e diferenciadores no sucesso e na manutenção da competitividade da

nossa organização.

4) Execução:

Na categoria de apoio a gestão, a Embrapa como um todo e sua

Unidade Descentralizada, organiza-se em torno de diversos sistemas de

gestão, que não descuidam de ao mesmo tempo promover o aumento

da produção e produtividade por um lado e por outro trabalha no sentido

de premiar aqueles que proporcionaram esse desenvolvimento de forma

coletiva e individual, assim se em uma face, dispõe de mecanismo de

acompanhamento do trabalho individual e coletivo, na outra recompensa

via salários e abonos, os que se destacam, desse modo a empresa

evolui como um todo e se encontra preparada para os desafios da

ciência e da tecnologia que a ela se apresenta.

5) Resultados:

O resultado disso, é que a nossa Instituição se molda aos grandes

desafios nacionais e locais, com certa facilidade, o que é demonstrado

pelos sucessivos prêmios de qualidade institucional ganhos ao longo de

toda sua existência. Pois ser a melhor da Amazônia é difícil, mas

permanecer é mais difícil ainda.

6) Prêmio recebido - Categoria: Tecnologia social.

Responsável pelo Projeto: Claudio José Reis de Carvalho - Chefe

Geral da Embrapa Amazônia Oriental.