10
Continua»»» Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração dos fluxos de caixa, Demonstração do valor adicionado, Demonstração das mutações do patrimônio líquido, Notas explicativas e Demonstração do resultado abrangente. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. São Paulo, 13 de março de 2012. A Diretoria. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Balanço patrimonial - Em milhares de reais Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Demonstrações do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Controladora Consolidado Ativo Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 9 13.852 255.041 51.499 260.744 Aplicações financeiras 10 991.167 1.571.771 1.009.246 1.610.585 Contas a receber de clientes 11 262.709 331.683 285.058 350.130 Estoques 12 601.471 345.741 633.266 382.959 Tributos a recuperar 13 104.684 202.834 106.958 224.376 Instrumentos financeiros derivativos 6.2 122.501 59.022 122.501 59.022 Dividendos a receber 14 37.230 33.747 29.660 29.834 Outros ativos 36.952 29.950 42.731 35.680 2.170.566 2.829.789 2.280.919 2.953.330 Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas 14 3.067.157 3.016.370 3.067.140 3.005.275 Tributos diferidos 20 (b) 313.469 102.008 316.735 104.449 Tributos a recuperar 13 216.860 92.620 218.752 102.991 Outros ativos 3.143 3.224 27.803 16.243 Investimentos 15 972.949 1.130.377 469.129 445.408 Imobilizado 16 4.880.312 4.421.157 5.259.179 5.240.008 Intangível 17 445.849 447.582 666.040 676.220 9.899.739 9.213.338 10.024.778 9.590.594 Total do ativo 12.070.305 12.043.127 12.305.697 12.543.924 Controladora Consolidado Passivo e patrimônio líquido Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Circulante Empréstimos e financiamentos 18 246.476 396.074 282.661 435.842 Fornecedores 234.255 192.165 243.551 216.351 Partes relacionadas 14 124.165 106.728 125.475 95.535 Salários e encargos sociais 91.605 84.519 97.043 86.344 Tributos a recolher 12.374 16.088 19.560 19.756 Dividendos a pagar 8 5.705 210 Adiantamento de clientes 4.276 17.032 22.927 17.032 Instrumentos financeiros derivativos 6.2 49.064 33.934 49.064 33.934 Contas a pagar - Trading 19 2.122 2.122 Outros passivos 7.281 6.692 43.852 764.345 853.821 854.800 948.856 Não circulante Empréstimos e financiamentos 18 3.931.467 3.667.517 4.068.137 4.074.899 Partes relacionadas 14 574.943 585.465 574.943 572.055 Contingências e obrigações tributárias 21 37.660 43.755 31.001 42.556 Tributos diferidos 20 (b) 469.876 425.883 469.876 425.883 Uso do bem público 22 391.774 367.744 399.682 375.285 Outros passivos 21.847 21.348 28.786 26.699 5.427.567 5.111.712 5.572.425 5.517.377 Patrimônio líquido atribuído aos acionistas da controladora 23 Capital social 4.630.233 4.630.233 4.630.233 4.630.233 Reservas de lucros 1.448.095 1.448.095 1.448.095 1.448.095 Prejuízos acumulados (241.046) (241.046) Ajuste de avaliação patrimonial 41.111 (734) 41.111 (734) Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 5.878.393 6.077.594 5.878.393 6.077.594 Participação dos acionistas não controladores 79 97 Total do patrimônio líquido 5.878.393 6.077.594 5.878.472 6.077.691 Total do passivo e patrimônio líquido 12.070.305 12.043.127 12.305.697 12.543.924 Controladora Consolidado Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Receita líquida 24 2.666.808 2.577.590 2.936.842 2.763.988 Custo dos produtos vendidos (2.408.868) (2.063.116) (2.566.750) (2.174.665) Lucro bruto 257.940 514.474 370.092 589.323 Receitas (despesas) operacionais Com vendas (81.435) (78.200) (81.856) (77.642) Gerais e administrativas (200.722) (150.544) (201.131) (155.749) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 25 (70.526) 987 (78.835) 1.238 (352.683) (227.757) (361.822) (232.153) Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro (94.743) 286.717 8.270 357.170 Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 15 78.424 45.251 28.780 15.356 Resultado financeiro líquido 29 (411.981) 31.232 (440.516) 9.359 Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (428.300) 363.200 (403.466) 381.885 Imposto de renda e contribuição social 20 Correntes 6.200 (26.786) 5.029 Diferidos 187.254 (105.580) 189.218 (123.098) Lucro líquido (prejuízo) do exercício (241.046) 263.820 (241.034) 263.816 Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos acionistas controladores (241.046) 263.820 Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores 12 (4) Lucro líquido (prejuízo) do exercício (241.034) 263.816 Lucro (prejuízo) líquido no fim do exercício por ação - R$ (0,26) 0,29 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Controladora Consolidado Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Lucro líquido (prejuízo) do exercício (241.046) 263.820 (241.034) 263.816 Outros componentes do resultado abrangente "Hedge accounting" operacional líquido dos efeitos tributários 38.408 39.808 38.408 39.808 Variação cambial sobre investimentos no exterior 15 (b) 59 46 59 46 Ajuste reflexo de coligadas 15 (b) 3.378 3.378 Outros componentes do resultado abrangente 41.845 39.854 41.845 39.854 Total do resultado abrangente do exercício (199.201) 303.674 (199.189) 303.670 Atribuível Acionistas controladores (199.201) 303.674 Acionistas não controladores 12 (4) (199.189) 303.670 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Controladora Consolidado Nota 2011 2010 2011 2010 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (428.300) 363.200 (403.466) 381.885 Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa gerado (usado) pelas atividades operacionais Depreciação e amortização 16 e 17 231.145 180.551 250.806 197.793 Equivalência patrimonial 15 (78.424) (45.251) (28.780) (15.356) Resultado da venda de ativo 5.439 28.928 (7.885) 28.935 Provisão de impairment 16 (c) 100.609 100.609 Provisão para obrigações tributárias (6.095) (11.555) Juros, variações monetárias e cambiais 658.769 89.112 690.156 124.547 483.143 616.540 589.885 717.804 Variações nos ativos e passivos Aplicações financeiras 580.604 (791.310) 601.339 (824.545) Contas a receber de clientes 68.974 (43.569) 65.072 (31.706) Estoques (255.730) 9.488 (250.307) (2.230) Tributos a recuperar (26.090) 87.879 1.657 83.828 Partes relacionadas (43.872) (1.756.073) (29.037) (1.866.783) Outros ativos (12.206) 65.730 (22.757) 65.387 Fornecedores 42.090 (16.670) 27.200 3.546 Tributos a recolher (3.714) 27.716 (196) 11.222 Salários e encargos sociais 7.086 3.865 10.699 (19.882) Uso do bem público 24.030 61.415 24.397 62.432 Outros passivos (2.278) (4.000) (6.461) 16.255 Caixa proveniente usado nas operações 862.037 (1.738.989) 1.011.491 (1.784.672) Juros pagos 18 (c) (280.151) (142.179) (310.878) (160.170) Imposto de renda e contribuição social pagos (26.786) Caixa líquido proveniente (usado) nas atividades operacionais 581.886 (1.881.168) 673.827 (1.944.842) Fluxos de caixa das atividades de investimentos Recebimento de dividendos 26.104 50.232 8.670 27.593 Aquisição de imobilizado 16 (A) (367.643) (356.159) (370.100) (446.672) Redução de capital de investida 15 (b) 22.363 (251.133) - Recebimento pela venda de ativo 12.200 8.360 18.005 8.360 Caixa na incorporação da Rio Verdinho 3.129 - Adições de intangível 17 (a) (25) (55.926) (426) (137.627) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (303.872) (604.626) (343.851) (548.346) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captações de recursos 18 (c) 28.755 4.078.864 41.718 4.109.761 Liquidação de empréstimos e financiamentos 18 (c) (547.958) (1.168.446) (580.939) (1.201.436) Pagamento de dividendos (175.565) (175.355) Caixa líquido proveniente das (usado) atividades de financiamentos (519.203) 2.734.853 (539.221) 2.732.970 Acréscimo (decréscimo) em caixa e equivalentes de caixa (241.189) 249.059 (209.245) 239.782 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 255.041 5.982 260.744 20.962 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 13.852 255.041 51.499 260.744 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Controladora Consolidado Nota 2011 2010 2011 2010 Receitas Vendas brutas, produtos 24 3.270.600 3.175.926 3.593.331 3.389.293 Outras Receitas 16.657 45.683 19.461 48.688 Provisão (reversão) créditos de liquidação duvidosa 598 (1.428) 598 (1.428) 3.287.855 3.220.181 3.613.390 3.436.553 Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados (1.956.135) (1.681.516) (2.076.992) (1.709.923) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (127.964) (64.894) (139.479) (110.712) (2.084.099) (1.746.410) (2.216.471) (1.820.635) Valor adicionado bruto 1.203.756 1.473.771 1.396.919 1.615.918 Retenções Depreciação, amortização e exaustão 16 e 17 (231.145) (180.551) (250.806) (197.793) Valor adicionado líquido produzido 972.611 1.293.220 1.146.113 1.418.125 Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações societárias 15 78.424 45.251 28.780 15.356 Receitas financeiras 29 336.176 340.253 342.661 344.685 414.600 385.504 371.441 360.041 Valor adicionado total a distribuir 1.387.211 1.678.724 1.517.554 1.778.166 ...continuação Controladora Consolidado Nota 2011 2010 2011 2010 Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos Remuneração direta 28 271.900 222.329 280.070 226.609 Benefícios 28 55.473 43.876 57.219 46.384 Impostos, taxas e contribuições Federais 462.707 468.754 526.697 509.873 Estaduais 249.765 248.293 271.461 256.009 Municipais 430 529 430 Diferidos (187.254) 105.580 (189.218) 123.098 Remuneração de capitais de terceiros Despesas financeiras 29 748.157 309.021 783.177 335.326 Aluguéis 27.509 16.621 28.641 16.625 Remuneração de capitais próprios Dividendos Participação dos acionistas não controladores 12 (4) Lucros (prejuízo) retidos (241.046) 263.820 (241.034) 263.816 Valor adicionado distribuído 1.387.211 1.678.724 1.517.554 1.778.166 Companhia Brasileira de Alumínio CNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73 Demonstrações Financeiras 2011

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Demonstrações do valor adicionadoExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011, compostas pelo Balanço patrimonial, Demonstração do resultado, Demonstração dos fluxos de caixa, Demonstração do valor adicionado, Demonstração das mutações do patrimônio líquido, Notas explicativas e Demonstração do resultado abrangente. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado.

São Paulo, 13 de março de 2012. A Diretoria.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Balanço patrimonial - Em milhares de reais

Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Demonstrações do resultado abrangenteExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora ConsolidadoAtivo Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 9 13.852 255.041 51.499 260.744 Aplicações financeiras 10 991.167 1.571.771 1.009.246 1.610.585 Contas a receber de clientes 11 262.709 331.683 285.058 350.130 Estoques 12 601.471 345.741 633.266 382.959 Tributos a recuperar 13 104.684 202.834 106.958 224.376 Instrumentos financeiros derivativos 6.2 122.501 59.022 122.501 59.022 Dividendos a receber 14 37.230 33.747 29.660 29.834 Outros ativos 36.952 29.950 42.731 35.680

2.170.566 2.829.789 2.280.919 2.953.330 Não circulante

Realizável a longo prazo Partes relacionadas 14 3.067.157 3.016.370 3.067.140 3.005.275 Tributos diferidos 20 (b) 313.469 102.008 316.735 104.449 Tributos a recuperar 13 216.860 92.620 218.752 102.991 Outros ativos 3.143 3.224 27.803 16.243

Investimentos 15 972.949 1.130.377 469.129 445.408 Imobilizado 16 4.880.312 4.421.157 5.259.179 5.240.008 Intangível 17 445.849 447.582 666.040 676.220

9.899.739 9.213.338 10.024.778 9.590.594

Total do ativo 12.070.305 12.043.127 12.305.697 12.543.924

Controladora ConsolidadoPassivo e patrimônio líquido Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Circulante Empréstimos e financiamentos 18 246.476 396.074 282.661 435.842 Fornecedores 234.255 192.165 243.551 216.351 Partes relacionadas 14 124.165 106.728 125.475 95.535 Salários e encargos sociais 91.605 84.519 97.043 86.344 Tributos a recolher 12.374 16.088 19.560 19.756 Dividendos a pagar 8 5.705 210 Adiantamento de clientes 4.276 17.032 22.927 17.032 Instrumentos financeiros derivativos 6.2 49.064 33.934 49.064 33.934 Contas a pagar - Trading 19 2.122 2.122 Outros passivos 7.281 6.692 43.852 764.345 853.821 854.800 948.856 Não circulante Empréstimos e financiamentos 18 3.931.467 3.667.517 4.068.137 4.074.899 Partes relacionadas 14 574.943 585.465 574.943 572.055 Contingências e obrigações tributárias 21 37.660 43.755 31.001 42.556 Tributos diferidos 20 (b) 469.876 425.883 469.876 425.883 Uso do bem público 22 391.774 367.744 399.682 375.285 Outros passivos 21.847 21.348 28.786 26.699 5.427.567 5.111.712 5.572.425 5.517.377 Patrimônio líquido atribuído aos acionistas da controladora 23 Capital social 4.630.233 4.630.233 4.630.233 4.630.233 Reservas de lucros 1.448.095 1.448.095 1.448.095 1.448.095 Prejuízos acumulados (241.046) (241.046) Ajuste de avaliação patrimonial 41.111 (734) 41.111 (734) Total do patrimônio líquido dos acionistas

controladores 5.878.393 6.077.594 5.878.393 6.077.594 Participação dos acionistas não controladores 79 97 Total do patrimônio líquido 5.878.393 6.077.594 5.878.472 6.077.691 Total do passivo e patrimônio líquido 12.070.305 12.043.127 12.305.697 12.543.924

Controladora Consolidado Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Receita líquida 24 2.666.808 2.577.590 2.936.842 2.763.988 Custo dos produtos vendidos (2.408.868) (2.063.116) (2.566.750) (2.174.665)

Lucro bruto 257.940 514.474 370.092 589.323

Receitas (despesas) operacionais Com vendas (81.435) (78.200) (81.856) (77.642) Gerais e administrativas (200.722) (150.544) (201.131) (155.749)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 25 (70.526) 987 (78.835) 1.238

(352.683) (227.757) (361.822) (232.153)

Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro (94.743) 286.717 8.270 357.170

Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 15 78.424 45.251 28.780 15.356

Resultado financeiro líquido 29 (411.981) 31.232 (440.516) 9.359

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (428.300) 363.200 (403.466) 381.885 Imposto de renda e contribuição social 20 Correntes 6.200 (26.786) 5.029 Diferidos 187.254 (105.580) 189.218 (123.098)Lucro líquido (prejuízo) do exercício (241.046) 263.820 (241.034) 263.816

Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos acionistas controladores (241.046) 263.820

Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores 12 (4)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (241.034) 263.816 Lucro (prejuízo) líquido no fim do exercício por ação - R$ (0,26) 0,29

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Lucro líquido (prejuízo) do exercício (241.046) 263.820 (241.034) 263.816 Outros componentes do resultado abrangente "Hedge accounting" operacional líquido dos efeitos tributários 38.408 39.808 38.408 39.808 Variação cambial sobre investimentos no exterior 15 (b) 59 46 59 46 Ajuste reflexo de coligadas 15 (b) 3.378 3.378 Outros componentes do resultado abrangente 41.845 39.854 41.845 39.854 Total do resultado abrangente do exercício (199.201) 303.674 (199.189) 303.670 Atribuível

Acionistas controladores (199.201) 303.674 Acionistas não controladores 12 (4)

(199.189) 303.670

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado Nota 2011 2010 2011 2010Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (428.300) 363.200 (403.466) 381.885 Ajustes para reconciliar o lucro acima ao caixa gerado (usado) pelas atividades operacionais Depreciação e amortização 16 e 17 231.145 180.551 250.806 197.793 Equivalência patrimonial 15 (78.424) (45.251) (28.780) (15.356) Resultado da venda de ativo 5.439 28.928 (7.885) 28.935 Provisão de impairment 16 (c) 100.609 100.609 Provisão para obrigações tributárias (6.095) (11.555) Juros, variações monetárias e cambiais 658.769 89.112 690.156 124.547 483.143 616.540 589.885 717.804 Variações nos ativos e passivos Aplicações financeiras 580.604 (791.310) 601.339 (824.545) Contas a receber de clientes 68.974 (43.569) 65.072 (31.706) Estoques (255.730) 9.488 (250.307) (2.230) Tributos a recuperar (26.090) 87.879 1.657 83.828 Partes relacionadas (43.872) (1.756.073) (29.037) (1.866.783) Outros ativos (12.206) 65.730 (22.757) 65.387 Fornecedores 42.090 (16.670) 27.200 3.546 Tributos a recolher (3.714) 27.716 (196) 11.222 Salários e encargos sociais 7.086 3.865 10.699 (19.882) Uso do bem público 24.030 61.415 24.397 62.432 Outros passivos (2.278) (4.000) (6.461) 16.255 Caixa proveniente usado nas operações 862.037 (1.738.989) 1.011.491 (1.784.672) Juros pagos 18 (c) (280.151) (142.179) (310.878) (160.170) Imposto de renda e contribuição social pagos (26.786) Caixa líquido proveniente (usado) nas atividades operacionais 581.886 (1.881.168) 673.827 (1.944.842)Fluxos de caixa das atividades de investimentos Recebimento de dividendos 26.104 50.232 8.670 27.593 Aquisição de imobilizado 16 (A) (367.643) (356.159) (370.100) (446.672) Redução de capital de investida 15 (b) 22.363 (251.133) - Recebimento pela venda de ativo 12.200 8.360 18.005 8.360

Caixa na incorporação da Rio Verdinho 3.129 - Adições de intangível 17 (a) (25) (55.926) (426) (137.627)Caixa líquido usado nas atividades de investimento (303.872) (604.626) (343.851) (548.346)Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Captações de recursos 18 (c) 28.755 4.078.864 41.718 4.109.761

Liquidação de empréstimos e financiamentos 18 (c) (547.958)

(1.168.446) (580.939)

(1.201.436)Pagamento de dividendos (175.565) (175.355)

Caixa líquido proveniente das (usado) atividades de financiamentos (519.203) 2.734.853 (539.221) 2.732.970 Acréscimo (decréscimo) em caixa e equivalentes de caixa (241.189) 249.059 (209.245) 239.782 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 255.041 5.982 260.744 20.962 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 13.852 255.041 51.499 260.744

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora ConsolidadoNota 2011 2010 2011 2010

ReceitasVendas brutas, produtos 24 3.270.600 3.175.926 3.593.331 3.389.293 Outras Receitas 16.657 45.683 19.461 48.688 Provisão (reversão) créditos de liquidação duvidosa 598 (1.428) 598 (1.428)

3.287.855 3.220.181 3.613.390 3.436.553 Insumos adquiridos de terceiros

Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados (1.956.135) (1.681.516) (2.076.992) (1.709.923)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (127.964) (64.894) (139.479) (110.712)

(2.084.099) (1.746.410) (2.216.471) (1.820.635)Valor adicionado bruto 1.203.756 1.473.771 1.396.919 1.615.918 Retenções

Depreciação, amortização e exaustão 16 e 17 (231.145) (180.551) (250.806) (197.793)Valor adicionado líquido produzido 972.611 1.293.220 1.146.113 1.418.125 Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de participações societárias 15 78.424 45.251 28.780 15.356 Receitas financeiras 29 336.176 340.253 342.661 344.685

414.600 385.504 371.441 360.041 Valor adicionado total a distribuir 1.387.211 1.678.724 1.517.554 1.778.166

...continuação Controladora ConsolidadoNota 2011 2010 2011 2010

Distribuição do valor adicionadoPessoal e encargos

Remuneração direta 28 271.900 222.329 280.070 226.609 Benefícios 28 55.473 43.876 57.219 46.384

Impostos, taxas e contribuiçõesFederais 462.707 468.754 526.697 509.873 Estaduais 249.765 248.293 271.461 256.009 Municipais 430 529 430 Diferidos (187.254) 105.580 (189.218) 123.098

Remuneração de capitais de terceirosDespesas financeiras 29 748.157 309.021 783.177 335.326 Aluguéis 27.509 16.621 28.641 16.625

Remuneração de capitais própriosDividendosParticipação dos acionistas não controladores 12 (4)Lucros (prejuízo) retidos (241.046) 263.820 (241.034) 263.816

Valor adicionado distribuído 1.387.211 1.678.724 1.517.554 1.778.166

Companhia Brasileira de AlumínioCNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73

Demonstrações Financeiras 2011

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Demonstrações Financeiras 2011

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquidoEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Atribuível aos acionistas da controladora Reservas de lucros

Nota Capital social Legal

Retenção

Lucros (prejuízos)

acumulados

Ajuste de avaliação

patrimonial Total

Participação dos acionistas não controladores

Total do patrimônio

líquidoEm 31 de dezembro de 2009 4.689.288 320.671 917.646 (40.588) 5.887.017 101 5.887.118

Ajuste de exercícios anteriores 3.24 (23.908) (23.908) (23.908)

Saldo de abertura ajustado 4.689.288 320.671 893.738 (40.588) 5.863.109 101 5.863.210

Total do resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício 263.820 263.820 (4) 263.816 "Hedge accounting" operacional 39.808 39.808 39.808 Variação cambial sobre investimentos no exterior 15 (b) 46 46 46

Total do resultado abrangente do exercício 263.820 39.854 303.674 (4) 303.670 Total de contribuições e distribuições aos acionistas

Redução de capital (59.055) (59.055) (59.055)Destinação do lucro Constituição de reserva legal 15.863 (15.863) Dividendos propostos (R$ 0,03 por ação) (30.134) (30.134) (30.134)Retenção de lucros 217.823 (217.823)

Total de contribuições e distribuições aos acionistas (59.055) 15.863 217.823 (263.820) (89.189) (89.189)

Em 31 de dezembro de 2010 4.630.233 336.534 1.111.561 (734) 6.077.594 97 6.077.691

Total do resultado abrangente do exercício Prejuízo do exercício (241.046) (241.046) 12 (241.034)"Hedge accounting" operacional 38.408 38.408 38.408 Variação cambial sobre investimentos no exterior 15 (b) 59 59 59 Ajuste reflexo de coligadas 15 (b) 3.378 3.378 3.378

Total do resultado abrangente do exercício (241.046) 41.845 (199.201) 12 (199.189)Redução de capital investidas (30) (30)

Total de contribuições e distribuições aos acionistas (30) (30)

Em 31 de dezembro de 2011 4.630.233 336.534 1.111.561 (241.046) 41.111 5.878.393 79 5.878.472 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

1. Informações gerais - A Companhia Brasileira de Alumínio (“Companhia” ou “CBA”) é controlada da Votorantim Industrial S.A. (“VID”), sediada em São Paulo, Estado de São Paulo, tendo como atividades preponderantes a exploração e o aproveitamento de jazidas de bauxita no território nacional, produzindo e comercializando, no país e no exterior, alumínio primário e transformado, possuindo uma ampla linha de produtos, como lingotes, tarugos, vergalhões, chapas, bobinas, telhas, folhas, extrudados, fios e cabos. Sua produção é autossuficiente com relação à bauxita, extraída de reservas próprias situadas em Poços de Caldas, Itamarati de Minas e Miraí em Minas Ge-rais. A Companhia também possui participação na Mineração Rio do Norte S.A. (bauxita) em Trombetas, PA, e na Alunorte Alumina do Norte S.A. (alumina) em Barcarena, PA. A Companhia possui usinas hidrelétricas próprias e em consórcio, o que possibilita a ela manter a produção de 80% da energia que consome. Sua cadeia de produção integra-se a uma ampla rede de distribuição, situada para atender todas as regiões do país. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a Companhia apresentou prejuízo de R$ 241.046, basicamente em função da valorização do real frente ao dólar que acarretou em uma significativa despesa com variação cambial líquida de R$ 349.149 (consolidado - R$ 351.335). A Companhia e suas controladas pertencem ao grupo Votorantim e têm estruturas e custos administrativos, gerenciais e operacionais compartilhados. Principais aquisições e vendas de empresas em 2010 e 2011 - (i) Alienação da Santa Cruz Geração de Energia S.A. e Votorantim Energia Ltda. - Em 26 de fevereiro de 2010, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou a transferência do controle acionário da Santa Cruz Geração de Energia S.A. da Companhia para sua controladora Votorantim Industrial S.A.. A transferência ocorreu mediante a redução de capital da Companhia com a dação em pagamento e transferência à Votorantim Industrial S.A. de 7.943.487 ações ordinárias representativas do capital social da Santa Cruz Geração de Energia S.A., no valor de R$ 23.997. Ainda no 1º semestre de 2010, a Companhia transferiu sua participação no capital da Votorantim Energia Ltda., representada por 15.136.578 quotas, para sua controladora, VID, mediante redução do capital no montante de R$ 34.935. (ii) Incorporação da Rio Verdinho Energia S.A. - Em 1° de outubro de 2011, a Companhia realizou a incorporação do acervo líquido da subsidiária Rio Verdinho S.A. no montante de R$ 178.734. Considerando que a Companhia era titular da totalidade do capital da Rio Verdinho S.A., não houve aumento de capital social da Incorporadora.Ativo Passivo e Patrimônio Líquido

Circulante Circulante Caixa e equivalente de caixa 10.242 Empréstimos e financiamentos 17.704 Contas a receber de clientes 9.146 Outros passivos 1.516 Outros Ativos 5.239 19.220

24.627 38.440 Não circulante

Não circulante Empréstimos e financiamentos 237.233 Impostos a recuperar 9.873 Partes relacionadas 33.198 Outros ativos 2.494 270.431 Imobilizado 431.391

443.758 Patrimônio líquido 178.734

Total Ativo 468.385 Total do passivo e patrimônio líquido 468.385

(iii) Outras movimentações relevantes de participações societárias - Com a intenção de ingressar no mercado de reciclagem de metais, em 07 de outubro de 2010, a Companhia adquiriu 6.711.000 quotas que representam participação de 100% do capital da Metalex Ltda., pelo valor de R$ 98.893 (nota 17 (d)). 2. Apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas - A emissão destas demonstrações financeiras foi apro-vada pela Diretoria em 29 de fevereiro de 2012. 3. Resumo das principais políticas contábeis - As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas polí-ticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 3.1 Base de preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos e passivos financeiros (substancialmente instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exer-cício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras estão divulgadas na Nota 5. (a) Demonstrações financeiras consolidadas - As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronun-ciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). (b) Demonstrações financeiras individuais - As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolida-das. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demons-trações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. 3.2 Consolidação - (a) Demonstrações financeiras consolidadas - (i) Controladas - Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhadas de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. A Companhia usa o método de aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia. A contraprestação transferida inclui o valor justo de ativos e passivos resultantes de um contrato de contraprestação contingente, quando aplicável. Custos rela-cionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício, conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas consolidadas são eliminados, assim como os prejuízos não realizados. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Com-panhia. (ii) Transações e participações não-controladoras - A Companhia trata as transações com participações não-controladoras como transações com proprietários de ativos da Companhia. Para as compras de participações não-controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela relevante adquirida do valor con-tábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não-controladoras também são registrados no patrimônio. Quando a Companhia não possuir mais o controle ou influência significativa, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sen-do a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos

em ajuste de avaliação patrimonial relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso pode significar que os valores reconhecidos previa-mente em ajuste de avaliação patrimonial são reclassificados no resultado. (iii) Coligadas - Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, com uma participação societária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda por impairment acumulada. A partici-pação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação nas contas de patrimônio líquido dessas coligadas é reconhecida de forma reflexa em seu patrimônio líquido. As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua partici-pação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. Os ganhos não realizados das operações entre a Companhia e suas coligadas são eliminados na proporção da participação da Companhia nas coligadas. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia. Se a participação societária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente re-conhecidos em ajuste de avaliação patrimonial será reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado.(b) Empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadasAs empresas controladas e controladas em conjunto incluídas na consolidação são apresentadas abaixo: Percentual do capital total 31/12/2011 31/12/2010Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. 99,86 99,86Rio Verdinho Energia S.A. (i) 100,00Metalex Ltda. 100,00 100,00Campos Novos Energia S.A. 24,72 24,72

A Rio Verdinho Energia S.A. foi incorporada pela Companhia Brasileira de Alumínio em 1° de outubro de 2011, conforme descrito na nota 1 (ii). 3.3 Conversão em moeda estrangeira - (a) Moeda funcional e moeda de apre-sentação - Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação da Companhia. (b) Transações e saldos - As operações com moedas estrangeiras são convertidas em moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da líquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações de hedge de fluxo de caixa e operações de hedge de investimento líquido. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Resultado fi-nanceiro líquido”. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. 3.4 Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais não superiores a três meses, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 3.5 Ativos finan-ceiros - 3.5.1 Classificação - A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação, que têm como característica a sua negociação ativa e frequente nos mercados financeiros. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. (b) Empréstimos e recebíveis - Os emprés-timos e recebíveis são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados em mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e rece-bíveis do Grupo compreendem “Contas a receber de clientes e demais contas a receber” e “Caixa e equivalentes de caixa” (Notas 3.7 e 3.4). 3.5.2 Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Resultado financeiro líqui-do” no exercício em que ocorrem. Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não registrados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente simi-lares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela admi-nistração da própria entidade. 3.5.3 Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos financeiros somente são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e líquidar o passivo simultaneamente. 3.5.4 Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amor-tizado - A Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou even-tos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financei-ros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidên-cia objetiva de uma perda por impairment incluem: • Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador; • Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • A Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria; • Torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorgani-zação financeira; • O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades

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Demonstrações Financeiras 2011

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

financeiras; ou • Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estima-dos a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a dimi-nuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: (i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; (ii) condições econômicas nacio-nais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa de juros efetiva determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 3.6 Instrumen-tos financeiros derivativos e atividades de hedge - Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, reavaliados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato de o derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Em caso afirmativo, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia designa certos derivativos como: - hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou de uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa); ou - hedge de um risco específico associado a um ativo, passivo ou compromisso firme (hedge de valor justo). A Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge, como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classi-ficado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a 12 meses. (a) Hedge de fluxo de caixa - Com o objetivo de garantir a fixação de margem operacional em reais para parte da produção, a Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos para efetuar a venda a termo da commodity (alumínio) em conjunto com a venda a termo de dólar americano. A Compa-nhia adota a contabilidade de hedge para os instrumentos derivativos contratados com essa finalidade. A parcela efetiva das variações no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é re-conhecida no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial”. Ganhos ou perdas relacionados à parcela não efetiva são imediatamente reconhecidos na demonstração de resultado. Os valores acumulados no patrimônio líquido são levados ao resultado (na mesma linha de resultado impactada pela operação originalmente protegida) nos períodos em que se realizam as referidas exportações e/ou vendas referenciadas em preço LME. Quando um instrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momento perma-nece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho ou a perda cumulativa que havia sido apresentado no patrimônio é imediatamente transferido para a demonstração do resultado. (b) Hedge de valor justo - Com o objetivo de manter o fluxo de receitas operacionais da Companhia referenciado em preço LME, a Companhia contrata operações de hedge nas quais troca de fixo para flutuante o preço definido nas tran-sações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo. Para os instrumentos derivativos contratados com essa finalidade, a partir do exercício de 2010, a Companhia adotou a contabilidade de hedge, observados os volumes mínimos de transação de 1.000 toneladas para alumínio. As variações no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são reconhecidas no resultado operacional. Em contrapartida, é reconhecida no resultado operacional a variação do valor justo do objeto de hedge, no caso, o compromisso firme da venda a preço fixo ao cliente. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado - Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado do exercício. 3.7 Contas a receber de clientes - As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, re-conhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de líquidação duvidosa (“PDD” ou “impairment”). 3.8 Estoques - Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compre-ende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos de produção (com base na capacidade operacional normal). O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. 3.9 Imposto de renda e contribuição social - São calculados com base nas alíquotas vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido para fins de determinação de exigibilidade. Portanto, as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou as exclu-sões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente, geram créditos ou débitos tributários diferidos. As alíquotas desses impostos são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Os créditos tributários diferidos decorrentes de adições temporárias são reconheci-dos somente na extensão em que sua realização seja provável, tendo como base o histórico de rentabilidade e as projeções de resultados futuros. O imposto de renda e contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipada-mente pagos excedem o total devido na data do balanço. O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apre-sentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionados com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em separado, e não pelo líquido. As despesas fiscais do exercício compreendem o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio. 3.10 Depósitos judiciais - Os depósitos são apresentados como dedução do valor de um correspondente passivo constituído quando não há possibilidade de resgate dos depósitos. 3.11 Imobilizado - O imobilizado é demonstra-do pelo custo histórico de aquisição ou de construção menos depreciação. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluí-dos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contá-bil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relaciona-do. Quando da comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida, os correspondentes gastos com estudos e pesquisas minerais e os gastos de remoção de estéril incorridos, a partir dessa comprovação, são capitalizados como custo de formação da mina. Após o início da fase produtiva da mina, esses gastos são amortizados e tratados como custo de produção. A exaustão de recursos minerais é calculada com base na extração de recursos minerais, considerando-se as vidas úteis estimadas das reservas. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando-se o método linear considerando seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:- Edificações e construções............................................................................................................. 25 - 40 anosMáquinas, equipamentos e instalações .......................................................................................... 5 - 15 anos- Veículos ......................................................................................................................................... 4 - 5 anos- Móveis e utensílios ........................................................................................................................ 5 - 10 anosOs valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. 3.12 Ativos intangíveis - (a) Ágio - O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida numa combinação de negócio. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “ativo intangível” no consolidado. Na controladora, é apresentado na conta de “in-vestimentos”. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do exercício, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou. (b) Softwares - As licenças de software adquiridas são capi-talizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de três a cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento

que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são aten-didos: • É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. • A administração pre-tende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. • O software pode ser vendido ou usado.• Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros. • Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software. • O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desen-volvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvol-vimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subse-quente. 3.13 Impairment de ativos não financeiros - Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unida-des Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são re-visados para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. 3.14 Contas a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. 3.15 Empréstimos e financiamentos - Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva. As taxas pagas no esta-belecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja prová-vel que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capi-talizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a líquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 3.16 Provisões - As provisões para restauração ambiental, custos de reestruturação e ações judiciais são reco-nhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para líquidar a obrigação; e (iii) o valor foi estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de líquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para líquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhe-cido como despesa financeira. 3.17 Passivos ambientais - Os gastos representativos de fechamento de mina e/ou barragem decorrentes da finalização das atividades estão registrados como obrigação com desmobilização de ativo. As obrigações consistem principalmente de custos associados com encerramento de atividades. O custo de desmobilização de ativo, equivalente ao valor presente da obrigação (passivo), está capitalizado como parte do valor contábil ao ativo, sendo depreciado pelo período de vida útil do ativo. A parcela do passivo está registrada pelo valor presente pelo mesmo prazo da desmobilização. Estes passivos estão contabilizados em outras contas a pa-gar. 3.18 Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Quando relevantes, ativos e passivos foram ajustados a valor presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros aplicável. A referida taxa é compa-tível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. 3.19 Benefícios a empregados - (a) Obrigações de aposentadoria - A Companhia e suas controladas participam de planos de pensão, administrados por entidade fechada de previdência privada, que provém a seus empregados benefícios pós-emprego. A Companhia tem planos de contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia paga contribuições a entidades fechadas de previdência privada em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. (b) Participação dos empregados nos resultados - São registradas provisões para reconhecer a despesa refe-rente à participação dos empregados nos resultados. Essas provisões são calculadas com base em metas qualita-tivas e quantitativas definidas pela administração e contabilizadas no resultado. 3.20 Ativos e passivos contin-gentes e obrigações legais - As políticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado; (ii) passivos contingentes são provisionados na medida em que a Companhia espera desembolsar fluxos de caixa. Processos tributários são provisionados quando as perdas são avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Processos trabalhistas e cíveis, cujas perdas são avaliadas como prováveis, são provisionados com base no percentual histó-rico de desembolsos. Passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divul-gados; e (iii) obrigações legais são registradas como exigíveis. 3.21 Capital social - As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Quando qualquer empresa compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contri-buição social, é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 3.22 Reconhecimento da receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devolu-ções, dos abatimentos e dos descontos, bem como após a eliminação das vendas entre empresas consolidadas. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos, conforme descrição a seguir. O valor da receita não é considerado como mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em re-sultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (a) Venda de produtos - O reconhecimento da receita nas vendas internas e para exportação se baseia nos princípios a seguir: • Mercado interno: As vendas são feitas à vista ou a prazo, em períodos de, no máximo, 30 dias; • Mercado de exportação: Normalmente, os pedidos de exportação são atendidos por depósitos próprios ou tercei-rizados localizados próximos aos mercados estratégicos. Essas vendas são reconhecidas, em geral, quando os produtos são entregues ao transportador e os riscos e benefícios são transferidos para o cliente. Se surgirem cir-cunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou extensão do prazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou custos estimados e estão refletidas no resultado no período em que a administração tomou conhecimento das cir-cunstâncias que originaram a revisão. (b) Receita financeira - A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a uma conta a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa de juros efetiva original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa de juros efetiva utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. 3.23 Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionis-tas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. 3.24. Reapresentação das cifras comparativas - Ajuste de saldo inicial - Em 2011, foram identificados ajustes de exercícios anteriores, relacionados ao reconhe-cimento da mensuração das obrigações e direitos relacionados em contratos de concessão ao pagamento pelo uso do bem público (UBP) da controladora no montante de R$ 77.340 dos quais R$ 53.432 referem-se ao exercício de 2010 e R$ 23.908 a exercícios anteriores. A referida correção afetou o ativo e passivo não circulante de 31 de de-zembro de 2010 nesses mesmos valores. As demonstrações financeiras individuais de 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas. As demonstrações finan-ceiras consolidadas de 31 de dezembro, apresentadas para fins de comparação, também foram ajustadas em re-lação à mudança de política contábil e à correção de erro mencionadas anteriormente, e estão sendo reapresenta-das. Os efeitos dessa reapresentação são demonstrados a seguir:

Consolidado 31 de dezembro de 2010 Original Ajuste AjustadoAtivo

Circulante 2.953.330 - 2.953.330 Tributos diferidos 73.345 31.104 104.449 Investimentos 462.369 (16.961) 445.408 Intangível 392.418 283.802 676.220 Outros 8.364.517 - 8.364.517

Não circulante 9.292.650 297.944 9.590.594 Total do ativo 12.245.979 297.945 12.543.924

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Consolidado 31 de dezembro de 2010 Original Ajuste AjustadoPassivo

Circulante 948.856 - 948.856 Uso do bem público - 375.285 375.285 Outros 5.142.092 - 5.142.092 Não circulante 5.142.092 375.285 5.517.377 Patrimônio líquido 6.155.031 (77.340) 6.077.691

Reservas de lucros 1.525.435 (77.340) 1.448.095 Outros 4.629.596 - 4.629.596Total do passivo e patrimônio líquido 12.245.979 297.945 12.543.924

ResultadoLucro bruto 600.096 (10.773) 589.323 Receitas (despesas) operacionais (232.153) - (232.153)Equivalência patrimonial 20.363 (5.007) 15.356 Resultado financeiro líquido 71.555 (62.196) 9.359 Imposto de renda e contribuição social (142.613) 24.544 (118.069)Lucro líquido 317.248 (53.432) 263.816

4. Normas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor - As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2011. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). • O IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros” aborda a classificação, mensuração e reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 10 - “Demonstrações Fi-nanceiras Consolidadas” apóia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator pre-ponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolida-das da controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 10. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 11 - “Acordos em Conjunto”, emitido em maio de 2011. A norma provê uma abordagem mais realista para acordos em conjunto ao focar nos direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratu-ais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle com-partilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investi-mento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 12 - “Divulgação sobre Participações em Outras Entidades”, trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com fins específicos e outras participa-ções não registradas contabilmente. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 12. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 13 - “Mensuração de Valor Justo”, emitido em maio de 2011. O objetivo do IFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma defi-nição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido por outras normas IFRS ou US GAAP. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IFRS 13. A norma é apli-cável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IAS 28 (revisado em 2011) - “Coligadas e Controladas em Conjunto (Joint Ventures)” - O IAS 28 (revisado em 2011) requer que controladas em conjunto e coligadas sejam avaliadas pelo método de equivalência patrimonial a partir da emissão do IFRS 11. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IAS 28. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia. 5. Estimativas e premissas contábeis críticas - As estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam--se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por defini-ção, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas abaixo: (a) Perda (impairment) do ágio - Anualmente, a Companhia realiza testes para eventuais perdas (impairment) no ágio. Os valores recuperáveis das UGCs foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas. (b) Imposto de renda e contribuição social e outros impostos - A Companhia está sujeita ao imposto de renda e contribuição social com base nas alíquotas vigentes. A Companhia também reconhece provi-sões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resul-tado final dessa avaliação é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. (c) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros - O valor justo de instrumentos financeiros que não são negocia-dos em mercados ativos é determinado por meio de técnicas de avaliação. A Companhia utiliza seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. (d) Passivos contingentes - A Companhia é parte envolvida em processos traba-lhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. (e) Revisão da vida útil e recuperação de propriedades, plantas e equipamentos - A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é ava-liada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. (f) Combi-nação de negócios - Em combinação de negócios, os ativos adquiridos e passivos assumidos devem ser mensu-rados ao valor justo na data da aquisição e a participação de acionistas não controladores pode ser mensurada ao valor justo. A avaliação destes ativos e passivos na data da aquisição requer o uso do julgamento sobre recupera-bilidade dos ativos, incluindo a estimativa dos fluxos de caixa futuros, valores de mercado, qualidade dos créditos, entre outros, e que podem divergir significativamente dos respectivos resultados reais. 6. Gestão de risco finan-ceiro - 6.1 Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a saber: (a) risco de mercado (moeda, preços de commodities e taxa de juros); (b) risco de crédito e (c) risco de liqui-dez. Parte significativa dos produtos vendidos pela Companhia são commodities, com preços estabelecidos em referência a preços internacionais e denominados em dólares norte-americanos. Os custos da Companhia, porém, são predominantemente denominados em reais, resultando em um descasamento natural de moedas entre suas receitas e seus custos. Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, que podem impactar seu fluxo de caixa. Para atenuar os efeitos diversos de cada fator de risco de mercado, a Companhia adotou a Política de Gestão de Riscos de Mercado, que também abrange suas subsidiárias, com o objetivo de estabelecer a governança e as macrodiretrizes do processo de gestão destes riscos, assim como as

métricas para sua mensuração e acompanhamento. Esta política é complementada por outras políticas, que esta-belecem diretrizes e normas para: (i) Gestão de Exposição Cambial, (ii) Gestão de Exposição a Taxa de Juros, (iii) Gestão de Exposição a Preço de Commodities, (iv) Gestão de Riscos de Emissores e Contrapartes e (v) Gestão de Liquidez e Endividamento Financeiro. A estrutura de governança aprovada pelo Conselho de Administração de sua controladora VID inclui o Comitê de Finanças, Gestão de Riscos e Auditoria Interna (referido como “Comitê de Fi-nanças” no conteúdo desta nota) e o Comitê de Tesouraria. As propostas feitas para atender a cada uma das polí-ticas são discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para aprovação do Comitê de Finanças. Os instrumentos financeiros que podem ser contratados para proteção financeira e gestão de riscos são: swaps con-vencionais, compra de opções de compra (calls), compra de opções de venda (puts), collars, contratos futuros de moedas e contratos a termo de moedas (NDF Non-Deliverable Forward). As estratégias que contemplam compras e vendas de opções simultaneamente somente são autorizadas quando não resultam em posição líquida vendida em volatilidade do ativo-objeto. (a) Risco de mercado - O processo de gestão de riscos de mercado tem por obje-tivo a proteção do fluxo de caixa da Companhia contra eventos adversos de mercado, tais como oscilações de ta-xas de câmbio, preços de commodities e taxas de juros. A governança e as macrodiretrizes desse processo estão definidas na Política de Gestão de Riscos de Mercado. (i) Risco cambial - A Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições a algumas moedas, principalmente com relação ao dólar norte-americano. A Política de Gestão de Exposição Cambial estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações das moedas estrangeiras que impactam o fluxo de caixa da Companhia. As propostas para contratação de hedge são elaboradas pelo Comitê de Tesouraria para aprovação do Comitê de Finanças e baseiam-se na ex-posição cambial projetada até o fim do ano subsequente à data de referência. Adicionalmente, podem ser definidos programas de hedge para proteção de fluxo de caixa das controladas da VID. Nesses casos, o Comitê de Tesoura-ria elabora a proposta em coordenação com a Unidade em questão, para posterior aprovação do Comitê de Finan-ças. O real (R$) é a moeda funcional da Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de riscos de mercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta moeda, a preservação da capacidade de pagamen-to de obrigações financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento definidos pela Administração. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros - O resultado e os fluxos de caixa operacionais da Companhia são substancialmente independentes das mudanças nas taxas de juros do mercado. O risco de taxa de juros da Companhia decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos a taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos a taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado a taxa de juros. A Política de Gestão de Exposição a Taxas de Juros estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações de taxas de juros que impactam o fluxo de caixa da Companhia. Com base nas exposições projetadas para cada indexador de taxa de juros (principalmen-te CDI, LIBOR e TJLP), o Comitê de Tesouraria elabora propostas para contratação de hedge e as submete à aprovação do Comitê de Finanças. (iii) Risco do preço de commodities - Este risco está relacionado com a possibilidade de oscilação no preço do alumínio. Os preços flutuam em função da demanda, da capacidade produ-tiva, nível de estoque dos produtores, das estratégias comerciais dos grandes produtores e da disponibilidade de substitutos no mercado global. A Política de Gestão de Exposição em Commodities estabelece diretrizes para a proteção contra oscilações de preços de commodities que impactam os fluxos de caixa da Companhia. As exposi-ções a cada commodity consideram as projeções mensais de produção, de compras de insumos e os fluxos de vencimentos dos hedges a elas associados. Os hedges executados são classificados nas seguintes modalidades: (a) Operações Comerciais a Preço Fixo (operações de hedge que trocam de fixo para flutuante, o preço contratado nas operações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo); (b) Hedge para “Período Cotacional” - é o hedge que equaliza os “períodos cotacionais” entre as compras de determinados insumos (con-centrado de metais) e as vendas de produtos provenientes do beneficiamento desses insumos; (c) Hedge de Margem Operacional visa a garantir a fixação da margem operacional para parte da produção da Companhia. (b) Risco de crédito - Os instrumentos financeiros derivativos, time deposits, CDBs e operações compromissadas com lastro de debêntures e títulos públicos federais criam exposição a risco de crédito de contrapartes e emissores. A Companhia tem como política trabalhar com emissores que possuam, no mínimo, avaliação de duas das seguin-tes agências de rating: Fitch, Moody’s ou Standard & Poor’s. O rating mínimo exigido para as contrapartes é “A+” (em escala local) ou “BBB-” (em escala global), ou equivalente. No caso do risco de crédito decorrente de exposi-ções de crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente levando em consideração princi-palmente o histórico de relacionamento e indicadores financeiros, definindo limites individuais de crédito, os quais são regularmente monitorados. A Companhia reconhece provisão para perda, sempre que necessário. A provisão para perdas é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis quando da exe-cução das contas a receber e é incluída nas despesas de vendas. São realizadas análises de crédito iniciais dos clientes e, quando necessário, são obtidas cauções ou cartas de crédito para proteger os interesses da Companhia. Além disso, a maior parte das vendas por exportação, para Estados Unidos, Europa e Ásia, está protegida por cartas de crédito ou seguro de crédito. (c) Risco de liquidez - O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando a garantir recursos líquidos suficientes para honrar os compromissos financeiros da Companhia no prazo e sem custo adicional. O principal instrumento de medição e monitoramento da liquidez é a projeção de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de proje-ção a partir da data de referência. A gestão de liquidez e endividamento adota métricas comparáveis fornecidas por agências classificadoras de riscos de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente. A ta-bela a seguir analisa os passivos financeiros derivativos e não derivativos da Companhia a serem líquidados, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os passivos financeiros derivativos estão incluídos na análise se seus vencimentos contratuais forem essenciais para um entendimento dos fluxos de caixa temporários. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa futuros não descontados contratados e os saldos da controladora representam quase a totalidade dos saldos da tabela abaixo (*): Controladora

Menos de 1

ano Entre 1 e 2

anos Entre 2 e 5

anos Entre 5 e 10

anos Acima de 10

anosEm 31 de dezembro de 2011

Empréstimos e financiamentos 463.830 376.499 1.019.049 4.336.843 106.514 Partes Relacionadas 165.149 52.216 282.003 290.368 - Instrumentos financeiros derivativos 49.064 Fornecedores 234.255 Contas a pagar trading 2.122

914.420 428.715 1.301.052 4.627.211 106.514 Em 31 de dezembro de 2010

Empréstimos e financiamentos 697.362 419.203 1.072.954 2.635.781 1.323.263 Partes Relacionadas 11.476 130.043 294.667 284.388 Instrumentos financeiros derivativos 33.934 Fornecedores 192.165

934.937 549.246 1.367.621 2.920.169 1.323.263

(*) Esses valores podem não ser conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial para empréstimos e financiamentos. 6.2 Derivativos contratados - São descritos a seguir todos os instrumentos financeiros derivati-vos contratados pela Companhia. Todas as operações de instrumentos financeiros derivativos foram realizadas em mercados de balcão. Programa de venda de alumínio a preço fixo - operação de hedge que troca de fixo para flutuante o preço contratado nas operações comerciais com clientes interessados em comprar produtos a preço fixo, a fim de manter o fluxo de receitas operacionais da Companhia atrelado aos preços LME. As operações usualmente realizadas são compras de alumínio para líquidação futura no mercado de balcão. Programa de proteção para descasamento de período cotacional - é o hedge que equaliza os “períodos cotacionais” entre as compras de determinados insumos (concentrado de metais) e as vendas de produtos provenientes do beneficia-mento desses insumos. Programa de proteção de margem operacional dos metais - instrumentos financeiros derivativos contratados com o objetivo de reduzir a volatilidade do resultado das operações de alumínio. Com o fim de garantir a fixação de margem operacional em reais para parte da produção dos metais, a proteção é realizada por meio a venda a termo da commodity, em conjunto com a venda a termo de dólar americano. A seguir é apre-sentado o quadro resumo que contempla os instrumentos financeiros derivativos e o objeto protegido por cada um deles. Os saldos da controladora representam quase a totalidade dos saldos da tabela abaixo:

Controladora

Programa Valor principal Unidade Valor JustoGanho (perda)

realizadoGanho (perda) não realizado por ano

(em 31/12/2011) 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 2011 2012Venda de alumínio a preço fixo

Termo de alumínio 4.200 21.350 tonelada 26.621 28.157 26.621 28.157

Proteção para Período CotacionalTermo de alumínio 800 263 3.675 263

263 3.675 Proteção do resultado operacional de metais

Termo de alumínio 176.032 210.348 tonelada 120.317 (33.614) (34.955) 119.273 1.044 Termo de dólar americano 442 500 USD MM (47.168) 32.081 60.694 (46.016) (1.152)

73.149 (1.533) 25.739 Proteção da exposição cambial

Termo de dólar americano 0 USD MM 25 (194) 25 25 (194)

Total 73.437 25.088 57.377 73.545 (108) 6.3 Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo EBITDA. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O EBITDA é apurado por meio da soma do lucro operacional, depreciação, amortização, exaustão e itens, avaliados pela Administração da Companhia, como não recorrentes.

Page 5: Balanco_Cia Bra Aluminio-Diario

Companhia Brasileira de AlumínioCNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73

Demonstrações Financeiras 2011

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim resumidos:Controladora Consolidado

Nota 2011 2010 2011 2010Empréstimos e financiamentos 18 4.177.943 4.063.591 4.350.798 4.510.741 Menos: caixa e equivalentes de caixa 9 13.852 255.041 51.499 260.744 Menos: Valor justo contratos derivativos 6.2 73.437 25.088 73.437 25.088 Dívida líquida 4.090.654 3.783.462 4.225.862 4.224.909Total do EBITDA ajustado 6.3.1 237.011 467.268 359.685 554.963Índice de alavancagem financeira - % 17,26 8,10 11,75 7,61 6.3.1 EBITDA

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Receita líquida 2.666.808 2.577.590 2.936.842 2.763.988 Custo dos produtos vendidos (2.408.868) (2.063.116) (2.566.750) (2.174.665)Receitas (despesas) operacionais (352.683) (227.757) (361.822) (232.153)EBIT (94.743) 286.717 8.270 357.170 Depreciação, amortização e exaustão 231.145 180.551 250.806 197.793 EBITDA 136.402 467.268 259.076 554.963 AjustesImpairment de ativos (notas 3.5.4) 100.609 100.609 EBITDA AJUSTADO 237.011 467.268 359.685 554.963

6.4 Estimativa do valor justo - Os saldos das contas a receber de clientes, deduzindo da provisão para crédito de líquidação duvidosa, e de contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, estão próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado por meio do desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros segundo a taxa de juros vigente no mercado. A Companhia aplica a alteração ao CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de men-suração pelo valor justo: • Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2 - informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mer-cado para o ativo ou passivo, seja diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços). • Nível 3 - inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (inserções não observáveis). Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os ativos financeiros mensurados ao valor justo e passivos financeiros divulgados ao valor justo foram classificados no nível 2 de hierarquia.6.5 Demonstrativo da análise de sensibilidade - Apresentamos a seguir como o resultado do período e o patrimônio líquido da controladora que teriam sido afetados por mudanças na variável de risco pertinente a qual a Companhia está exposta na data do balanço. A variável de risco relevante no período, levando em consideração o período compreendido até a próxima mensuração, é sua exposição ao dólar, euro e ao risco de flutuação nos preços das commodities. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para as posições em aberto com base na apreciação/depreciação dos principais fatores de risco conforme cenários: • Cenário I: considera um choque de + ou - 25% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. • Cenário II: considera um choque de + ou - 50% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros.

ControladoraImpactos no Resultado Impactos no PL

Fator de Risco Cenários Provável -25% -50% +25% +50% Provável -25% -50% +25% +50%Câmbio

USD Redução de 6,71% 263.018 915.285 1.830.569 (915.285) (1.830.569) - 111.544 223.088 (111.544) (223.088)Taxas de Juros

BRL - CDI Redução 13,71% - (1) (1) 1 1 - 5.145 10.500 (4.949) (9.714)USD - Libor Aumento de 40% (535) 468 936 (468) (936) - 380 762 (380) (759)

Preço - CommoditiesAlumínio Aumento de 14% - 374 748 (374) (748) - 117.852 235.704 (117.852) (235.704)

6.6 Principais transações e compromissos futuros objeto de proteção de fluxo de caixa e de valor justoA Companhia adota contabilidade de hedge para o programa de proteção de margem operacional dos metais, designando os derivativos contratados como hedge de fluxo de caixa. Como consequência da aplicação da contabilidade de hedge, as variações no valor justo dos derivativos contratados para este programa são contabilizadas no patrimônio líquido, até o momento de realização das vendas objeto da proteção, quando o valor justo desses derivativos é lançado no resultado do período. Para o programa de venda de alumínio a preço fixo, a Companhia adota contabilidade de hedge designando os derivativos contratados como hedge de valor justo do compromisso firme. As variações no valor justo dos derivativos contratados para este programa são reconhecidas no resultado operacional. Em contrapartida, é reconhecida no resultado operacional a variação do valor justo do objeto de hedge, no caso, o compromisso firme da venda a preço fixo ao cliente. A tabela abaixo apresenta um resumo dos derivativos classificados nesses regimes, os saldos da controladora representam quase a totalidade dos saldos da tabela abaixo: Detalhamento dos principais programas de derivativosValor justo das posições Controladora

Programa Valor principalUnidade

Compra / Venda

Taxa FWD Média

Prazo Médio (dias)

Valor JustoGanho (perda)

realizadoGanho (perda) não realizado

por ano (em 31/12/2011) 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 2011 2012

Hedge Acounting - Cash Flow HedgeProteção do resultado operacional de metaisTermo de alumínio 176.032 210.348 tonelada V 2.514 US$ 149 120.317 (33.614) (7.329,48) 119.272 1.044 Termo de dólar americano 442 500 USD MM V 1,80 R$/US$ 151 (47.168) 32.081 67.299,72 (46.016) (1.152)

73.149 (1.533) 59.970 73.256 (108)Hedge Acounting - Fair Value Hedge

Venda de alumínio a preço fixoTermo de alumínio 21.350 tonelada C US$ 26.621 28.157

26.621 28.157

73.149 25.088 88.127 73.256 (108)

6.7 Valor e tipo de margens dadas em garantiaAs operações com derivativos contratadas pela Companhia não estão sujeitas a depósitos de garantia, chamada de margem ou qualquer outro tipo de garantia ou mecanismo equivalente.6.8 Dados de mercado utilizados para o cálculo do valor justo (Fair Value) dos instrumentos financeirosNa construção das curvas utilizadas para precificação dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F Bovespa, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários da Bloomberg L.P.7. Instrumentos financeiros por categoria

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Ativos, conforme balanço patrimonialEmpréstimos e recebíveis

Caixa e equivalentes de caixa 13.852 255.041 51.499 260.744 Contas a receber de clientes 262.709 331.683 285.058 350.130 Partes relacionadas 3.067.157 3.016.370 3.067.140 3.005.275 Dividendos a receber 37.230 33.747 29.660 29.834 Demais contas a receber 40.095 33.174 70.534 51.923

3.421.043 3.670.015 3.503.891 3.697.906 Mensurados ao valor justo por meio do resultado

Instrumentos financeiros derivativos 122.501 59.022 122.501 59.022 Ativos mantidos para negociação 991.167 1.571.771 1.009.246 1.610.585

1.113.668 1.630.793 1.131.747 1.669.607 4.534.711 5.300.808 4.635.638 5.367.513

Passivos, conforme o balanço patrimonialOutros passivos financeiros

Empréstimos e financiamentos 4.177.943 4.063.591 4.350.798 4.510.741 Fornecedores 234.255 192.165 243.551 216.351 Dividendos a pagar 8 - 5.705 210 Contas a pagar - Trading 2.122 - 2.122 -Partes relacionadas 699.108 692.193 700.418 667.590

5.113.436 4.947.949 5.302.594 5.394.892 Ao valor justo por meio do resultado

Instrumentos financeiros derivativos 49.064 33.934 49.064 33.934 49.064 33.934 49.064 33.934

5.162.500 4.981.883 5.351.658 5.428.826

8. Qualidade dos créditos dos ativos financeiros - A tabela a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contrapartes em operações de ativos financeiros:Controladora Consolidado

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Rating Local Rating Global Rating Local Rating Global Rating Local Rating Global Rating Local Rating Global

Caixa e equivalentes de caixaAAA 13.852 10.093 15.572 10.093 AA+ 244.948 35.927 250.651 A+

Fundos mantidos para negociação AAA 286.580 835.604 295.968 835.604 AA+ 645.859 736.167 645.928 774.981 AA 58.728 58.728 A+ 8.622

1.005.019 - 1.826.812 - 1.060.745 - 1.871.329 - Ativos financeiros derivativos

AAA 4.151 17.011 4.151 17.011 AA 992 3.955 992 3.955 A 93.313 11.044 93.313 11.044

BBB 24.045 27.012 24.045 27.012 5.143 117.358 20.966 38.056 5.143 117.358 20.966 38.056

Contas a receber de clientesContrapartes classificação

externa de crédito AAA a AA 2.153 4.184 2.153 4.184

Contrapartes sem classificaçãoexterna de crédito

Grupo 1 154.600 192.899 175.421 209.397 Grupo 2 13.954 1.699 15.482 3.648 Grupo 3 94.733 136.231 94.733 136.231

265.440 335.013 287.789 353.460 1.275.602 117.358 2.182.791 38.056 1.353.677 117.358 2.245.755 38.056

• Grupo 1 - clientes/partes relacionadas sem inadimplência no exercício.• Grupo 2 - clientes sem inadimplência no passado ou inadimplência até 90 dias.• Grupo 3 - clientes com inadimplência no passado acima de 90 dias. Todas as inadimplências foram totalmente recuperadas.Os ratings decorrentes de classificação externa foram extraídos de agências de ratings (Standard&Poor’s, Moodys, Fitch) (nota 6.1 (b)).

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Companhia Brasileira de AlumínioCNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73

Demonstrações Financeiras 2011

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

9. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Caixa e bancos 4.916 5.264 6.636 10.967 Certificados de depósitos bancários - CDBs 891 891 Operações compromissadas (i) 8.045 249.777 38.475 249.777 Outras 5.497 13.852 255.041 51.499 260.744

(i) Quando do seu vencimento, no mês de junho de 2011, ocorreu o resgate de operações compromissadas no montante de R$ 243.762. 10. Aplicações financeiras Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Títulos mantidos para negociação

Quotas de fundos de investimentos (i) 991.167 1.571.771 1.000.623 1.606.036 Certificados de depósitos bancários - CDBs 8.623 Debêntures 4.549

991.167 1.571.771 1.009.246 1.610.585 (i) Em 31 de dezembro de 2011, o total de R$ 991.167 (na controladora e consolidado) é representado por quotas de fundos de investimento no qual a Votorantim é quotista exclusiva. O controle das operações deste fundo exclu-sivo é feito pela tesouraria corporativa e a consolidação das suas informações financeiras foi efetuada pela holding da Votorantim Participações S.A.11. Contas a receber de clientes Controladora Consolidado Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Clientes nacionais 139.447 235.542 156.974 245.499 Clientes estrangeiros 7.886 7.280 7.886 7.281 Partes relacionadas 14 118.107 92.191 122.929 100.680 Provisão para créditos de

líquidação duvidosa (2.731) (3.330) (2.731) (3.330) 262.709 331.683 285.058 350.130 As contas a receber de clientes da Companhia são mantidas nas seguintes moedas: Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Reais 151.077 240.714 173.426 259.161 Dólares norte-americanos 111.632 90.969 111.632 90.969 Saldo final 262.709 331.683 285.058 350.130 As movimentações na provisão para crédito de líquidação duvidosa de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes: Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Saldo inicial (3.330) (1.902) (3.330) (1.902) Reversão (constituição) 599 (1.428) 599 (1.428)Saldo final (2.731) (3.330) (2.731) (3.330)

A constituição e a baixa da provisão para contas a receber foram registradas no resultado do exercício. Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. O risco de crédito do contas a receber está demonstrado na nota 8.

12. Estoques Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Produtos acabados 145.868 62.247 145.897 62.247 Produtos em processamento 320.152 158.157 337.517 174.411 Matérias-primas 46.904 27.569 58.603 39.449 Materiais auxiliares e de consumo 68.732 76.393 71.230 77.749 Adiantamento a fornecedores 4.321 4.378 Provisão para perdas (i) (16.805) (1.125) (16.805) (1.125)Importações em andamento 34.890 16.275 34.890 16.275 Outros 1.730 1.904 1.934 9.575 601.471 345.741 633.266 382.959

(i) A provisão para perdas refere-se substancialmente a obsolescência de materiais no estoque que apresentam baixa expectativa de realização.

13. Tributos a recuperar Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Imposto sobre circulação de mercadorias

e serviços - ICMS 174.210 119.596 175.827 119.857 Imposto sobre circulação de mercadorias

e serviços - ICMS sobre ativo imobilizado 33.015 55.141 33.015 55.141 Imposto de renda e contribuição social 54.637 96.273 56.419 99.387 Imposto de renda sobre rendimento de aplicação financeira 185 202 312 202 Programa de integração social - PIS 10.343 4.747 10.383 9.973 Contribuição para o financiamento da

seguridade social - COFINS 47.369 19.495 47.552 42.807 Outros 1.785 2.202 321.544 295.454 325.710 327.367 Circulante (104.684) (202.834) (106.958) (224.376)Não circulante 216.860 92.620 218.752 102.991

Os créditos de ICMS são resultantes da compra de ativo imobilizado (com prazo de realização de 48 parcelas men-sais) e da aquisição de produtos consumíveis e sua realização decorre da própria operação da Companhia. Os cré-ditos de IRPJ e CSLL referem-se a antecipações que serão compensadas com os mesmos tributos e contribuições incidentes sobre os resultados futuros. Tendo em vista o faturamento por exportações, as quais não geram débitos de ICMS e o volume de créditos gerados devido à expansão da fábrica, a Companhia vem acumulando saldo a recuperar desse tributo. Mediante autorização do órgão fiscal competente, esses créditos podem ser transferidos para terceiros. Desta forma, a Administração da Companhia vem efetuando pedidos junto à Secretaria da Fazenda Estadual e obtendo autorizações para transferir esses créditos para terceiros. De acordo com a projeção orçamen-tária aprovada pela Diretoria, a realização dos tributos a recuperar ocorrerá até o final de 2014. Nessa projeção, consta a estimativa de realização em percentual aproximado de 33% até 31 de dezembro de 2012.

14. Partes relacionadas(a) Controladora

Demonstrações do resultado

Contas a receber de clientes Dividendos a receber Realizável a longo prazo

Passivos circulantee não circulante Compras Vendas

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Sociedades controladoraVotorantim Industrial S.A. (i) 313.571 365.189 609 377 6.075 Sociedades controladasIndustria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. 5 18 18 2.599 13.461 23.774 5.087 Mineração Rio do Norte 3.469 Campos Novos Energia S.A. 7.570 3.913 2.511 22.868 Sociedades ligadasRio Verdinho Energia S.A. 11.146 11.142 80.886 Anfreixo S.A. 479 443 11.321 7.055 BAESA - Energética Barra Grande S.A. 5.325 25.824 Companhia Nitro Química Brasileira 60 1.121 MAESA - Machadinho Energética S.A. 3 31.712 Votener-Votorantim C. Energia 38 10.961 27.858 13.860 Votorantim Cimentos S.A. 14.187 203 844 484.378 356 1.732 2.923 900 Votorantim Cimentos N/NE S.A. 846 423 528 Votorantim Energia Ltda. 23.794 27.528 Votorantim GmbH (ii) 102.714 83.411 430.830 678.868 649.030 75.907 314.385 411.770 Votorantim Metais Participações Ltda. (iii) 53.068 139 8.617 12.891 39.381 Votorantim Metais S.A. (i) e (iv) 586 606.833 608.684 11 1.049 2.011 Votorantim Metais Zinco S.A. (i) 948 872 1.053.169 982.912 62 13 8.217 10.290 Votorantim Siderurgia S.A. (i) 155 523 608.824 563.849 851 727 2.318 711 Outros 103 6.591 1.551 1.883 17 27 2.530 47 4.376 3.683 728

118.107 92.191 37.230 33.747 3.067.157 3.016.370 699.108 692.193 147.337 237.168 341.756 422.788 Circulante (118.107) (92.191) (37.230) (33.747) (124.165) (106.728)Não circulante 3.067.157 3.016.370 574.943 585.465

As principais transações com partes relacionadas foram feitas nas seguintes condições: Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. As vendas de serviços foram efetuadas com base nos custos internos, não havendo margens definidas pelas companhias. (i) Referem-se a contratos de mútuo mantidos com partes relacionadas. O montante vem sendo atualizado mensalmente à taxa de 12% ao ano. (ii) Os saldos referem-se: (a) Outros ativos: vide nota acima. (b) Outros passivos: operações de pré-pagamento onde a Companhia recebe a antecipação de recebíveis pelas vendas intermediadas pela Votorantim GmbH. (iii) Anteriormente denominada Votorantim Metais Ltda. (iv) Anteriormente denominada Votorantim Metais Níquel S.A.(b) Consolidado

Demonstrações do resultado

Contas a receber de clientes Dividendos a receber Realizável a longo prazo

Passivos circulantee não circulante Compras Vendas

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Sociedades controladorasVotorantim Industrial S.A. (i) 313.571 365.258 609 377 6.075 Sociedades ligadasAnfreixo S.A. 537 443 11.558 7.055 Mineração Rio do Norte 3.469 BAESA - Energética Barra Grande S.A. 5.325 25.824 CPFL - Cia. Paul. de Força e Luz 31.879 Companhia Nitro Química Brasileira 60 1.121 MAESA - Machadinho Energética S.A. 3 31.712 Votener-Votorantim C. Energia 6.332 38 (14) 10.184 27.858 54.972 Votorantim Cimentos S.A. 14.500 224 844 484.378 2.214 356 1.784 2.923 8.748 Votorantim Cimentos N/NE S.A. 770 846 423 1.019 2.387 Votorantim Energia Ltda. 23.794 27.528 528 Votorantim GmbH (ii) 102.714 83.411 430.830 678.868 649.030 75.907 314.385 307.688 Votorantim Metais Participações Ltda. (iii) 53.068 139 8.617 12.891 39.381 Votorantim Metais S.A. (i) e (iv) 1.989 1.512 606.833 608.684 3.181 1.049 2.011 14.093 Votorantim Metais Zinco S.A. (i) 2.736 1.963 1.053.170 982.912 9 13 18.492 8.735 Votorantim Participações S.A. 62 Votorantim Siderurgia S.A. (i) 208 647 608.824 563.849 851 747 2.318 2.436 Outros 12 6.591 1.551 1.883 17 926

1.604 4.376 193 727122.929 100.680 29.660 29.834 3.067.140 3.005.275 700.418 667.590 100.189 151.195 447.585 317.150

Circulante (122.929) (100.680) (29.660) (29.834) (125.475) (95.535)Não circulante 3.067.140 3.005.275 574.943 572.055

As principais transações com partes relacionadas foram feitas nas seguintes condições: Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. As vendas de serviços foram efetuadas com base nos custos internos, não havendo margens definidas pelas companhias. (i) Referem-se a contratos de mútuo mantidos com partes relacionadas. O montante vem sendo atualizado mensalmente à taxa de 12% ao ano. (ii) Os saldos referem--se: (a) Outros ativos: vide nota acima. (b) Outros passivos: operações de pré-pagamento onde a Companhia recebe a antecipação de recebíveis pelas vendas intermediadas pela Votorantim GmbH; (iii) Anteriormente denominada Votorantim Metais Ltda. (iv) Anteriormente denominada Votorantim Metais Níquel S.A.

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15. Investimentos - (a) Composição(i) Controladora Informações das investidas em 31 de dezembro de 2011 Resultado de equivalência patrimonial Saldo de investimentos

Patrimônio líquido ajustado

Resultado do exercício ajustado

Percentual de participação (%) 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Investimentos avaliados por equivalência patrimonial BAESA - Energética Barra Grande S.A. 576.652 52.077 15,00 7.812 4.493 86.498 79.317 Campos Novos Energia S.A. 811.132 127.469 24,72 31.510 33.146 200.512 187.992 Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. 58.247 9.097 99,86 9.085 (2.757) 58.168 71.183 Machadinho Energética S.A. 417.215 53.374 33,14 17.686 3.814 138.250 120.732 Mineração Rio do Norte S.A. 590.080 36.853 10,00 3.685 (557) 59.008 58.931 Rio Verdinho Energia S.A. (nota 1 (ii)) (5.786) (2.494) 186.126 Votorantim Cimentos N/NE S.A. 3.116.255 399.828 0,35 1.390 1.631 10.839 10.241 Alunorte - Alumina do Norte S.A. 4.590.074 (49.544) 3,62 (1.793) 5.961 166.161 168.132 Metalex Ltda. 21.642 14.835 100,00 14.835 2.014 21.642 6.977 Outros investimentos 2.197 2.468

Total dos investimentos 78.424 45.251 743.275 892.099 Ágios

Rio Verdinho Energia S.A. 28.990 28.990 Usina Hidrelétrica Salto do Pilão 35.587 35.587 BAESA - Energética Barra Grande S.A. 6.612 6.612 Campos Novos Energia S.A. 33.828 33.828 Machadinho Energética S.A. 15.145 15.145 Mineração Zona da Mata S.A. 25.986 25.986 Metalex Ltda. 83.526 92.130

229.674 238.278 Total dos investimentos e ágios 972.949 1.130.377

(ii) Consolidado Informações das investidas em 31 de dezembro de 2011 Resultado de equivalência patrimonial Saldo de investimentos Patrimônio

líquido ajustado Resultado do

exercício ajustado Percentual de

participação (%) 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Investimentos avaliados por equivalência patrimonial BAESA - Energética Barra Grande S.A. 576.652 52.077 15,00 7.812 4.493 86.498 79.317 Machadinho Energética S.A. 417.215 53.374 33,14 17.686 3.814 138.250 120.732 Mineração Rio do Norte S.A. 590.080 36.853 10,00 3.685 (557) 59.008 58.931 Votorantim Cimentos N/NE S.A. 3.116.255 399.828 0,35 1.390 1.631 10.839 10.241 Alunorte - Alumina do Norte S.A. 4.590.074 (49.544) 3,62 (1.793) 5.961 166.161 168.132 Outros investimentos 14 8.373 8.055 28.780 15.356 469.129 445.408

(b) Movimentação dos investimentos Controladora ConsolidadoSaldo em 31 de dezembro de 2009 1.019.557 602.577 Aumento de capital 154.040 Dividendos recebidos ou a receber (41.061) (27.511) Baixa do investimento (144.549) (145.060) Variação cambial de investimento no exterior 46 46 Aquisição 97.093 Equivalência patrimonial 45.251 15.356 Saldo em 31 de dezembro de 2010 1.130.377 445.408 Redução de capital de investida (22.363) Amortização de mais valia de ágio (8.604) Dividendos recebidos ou a receber (29.587) (8.496) Baixa do investimento (178.735) Variação cambial de investimento no exterior 59 59 Ajuste reflexo de coligadas 3.378 3.378 Equivalência patrimonial 78.424 28.780 Saldo em 31 de dezembro de 2010 972.949 469.129

O saldo de “Ajuste reflexo de coligadas” refere-se a mudanças no valor contábil do investimento reconhecidos pela participação da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes de inves-tidas, contabilizados diretamente no patrimônio líquido.16. Imobilizado - (a) Movimentação e Composição(i) Controladora

2011 2010 Terras e Terrenos

Edifícios e Construções

Máquinas, Equipamentos e Instalações Veículos

Móveis e Utensílios

Imobilizado em andamento

Benfeitorias Propriedade Terceiros Outros

Total do Imobilizado

Total do Imobilizado

Saldo Inicial 65.907 982.778 1.856.641 14.925 6.808 1.305.303 126.086 62.709 4.421.157 4.110.933 Adição 1.364 73.218 16.471 11.538 3.854 260.471 727 367.643 356.159 Baixa (i) (4.051) (56.257) (22.046) (46) (4.154) (22.116) (933) (109.603) (37.288)Depreciação (23.465) (172.494) (7.275) (996) (5.594) (3.409) (213.233) (173.460)Incorporação 29.966 86.664 128.893 47 69 184.904 430.543 Transferências (57) 340.299 493.038 4.184 8.526 (862.243) 58 (16.195) 164.813 Saldo Final 93.129 1.403.237 2.300.503 23.373 14.107 866.319 120.550 59.094 4.880.312 4.421.157

(i) Vide nota 16 (c).(ii) Consolidado

2011 2010 Terras e Terrenos

Edifícios e Construções

Máquinas Equipamentos e Instalações Veículos

Móveis e Utensílios

Imobilizado em andamento

Benfeitorias Propriedade Terceiros Outros

Total do Imobilizado

Total do Imobilizado

Saldo Inicial 73.718 1.205.947 1.999.089 15.292 7.602 1.749.408 126.243 62.709 5.240.008 4.827.811 Adição 3.190 74.260 20.996 11.541 3.854 254.353 781 1.125 370.100 446.672 Baixa (4.051) (54.317) (22.931) (151) (4.572) (22.761) (933) (109.716) (8.586)Depreciação (39) (28.814) (178.766) (7.336) (1.004) (5.627) (3.409) (224.995) (190.702)Transferências 27.528 431.301 626.865 4.184 8.526 (1.114.681) 59 (16.218) 164.813 Saldo Final 100.346 1.628.377 2.445.253 23.530 14.406 866.319 121.456 59.492 5.259.179 5.240.008

Na controladora as depreciações do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 totalizaram R$ 213.233 (2010 R$ 173.460), dos quais R$ 194.327 (2010 - R$ 98.509) foram alocados ao custo de produção e R$ 18.906 (2010 - R$ 4.535) foram alocados em despesas operacionais.(b) Revisão e ajuste da vida útil estimadaA Companhia e suas controladas periodicamente analisam a vida útil econômica estimada de seus ativos imobilizados para fins de cálculo da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens do imobilizado.(c) Imobilizado em andamentoO saldo de imobilizado em andamento é composto principalmente de projetos de expansão e otimização das unidades industriais, sendo: Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Sala fornos (i) 262.875 425.465 262.875 425.465 Alteamento barragem Palmital 132.344 118.751 132.344 118.751 Forno de calcinação 87.666 90.687 87.666 90.687 Expansão extrusão, andonização e pintura 23.929 116.649 23.929 116.649 Reforma cubas fornos 61.537 18.689 61.537 18.689 Expansão - nova prensa de extrusão 2.757 45.072 2.757 45.072

(i) No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, após criteriosa avaliação da administração sobre esse projeto, foi baixado como impairment o valor de R$ 100.609, uma vez que a administração entendeu que o valor contábil do ativo excedia seu valor recuperável. (d) Mais valia alocada ao ativo imobilizadoOs valores referentes a mais valia de ativos decorrentes de aquisição de empresas no valor total de R$ 15.035, classificados no ativo imobilizado, são depreciados de acordo com a vida útil dos bens. Em 2011 a amortização dessa mais valia foi de R$ 1.165. 17. Intangível (a) Movimentação e Composição(i) Controladora

2011 2010

Direitos minerários Direitos s/ uso de

software Direitos s/ marcas e

patentes Descomissionamento

de minas Uso do bem público Total do Intangível Total do Intangível Saldo Inicial 154.168 1.482 91 12.108 279.733 447.582 563.560 Adição 25 25 55.926 Baixa (41) (41) Amortização (5.047) (525) (1.535) (10.805) (17.912) (7.091) Transferências 15.252 943 16.195 (164.813) Saldo Final 164.373 1.925 50 10.573 268.928 445.849 447.582

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Page 8: Balanco_Cia Bra Aluminio-Diario

Companhia Brasileira de AlumínioCNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73

Demonstrações Financeiras 2011

Continua»»»

»»»Continuação

(ii) Consolidado2011 2010

Ágios (a) Direitos

minerários Direitos s/ uso de

software Direitos s/ marcas e

patentes Descomissionamento

de minas Uso do bem

público Outros Total do

Intangível Total do

Intangível Saldo Inicial 195.578 154.168 2.538 26.305 12.108 283.801 1.722 676.220 710.497 Adição 129 297 - 426 137.627Baixa (939) (74) - (1.013)Amortização (5.047) (538) (7.439) (1.535) (10.973) (279) (25.811) (7.091)Transferências 15.252 936 31 (1) 16.218 (164.813)Saldo Final 195.578 164.373 2.126 19.120 10.573 272.828 1.442 666.040 676.220

(b) Composição dos ágios decorrentes de aquisições no consolidado31/12/2011 31/12/2010

Ágios Rio Verdinho Energia S.A. 28.990 28.990 Usina Hidrelétrica Salto do Pilão 35.587 35.587 BAESA - Energética Barra Grande S.A. 6.612 6.612 Campos Novos Energia S.A. 33.828 33.828 Machadinho Energética S.A. 15.145 15.145 Mineração Zona da Mata S.A. 25.986 25.986 Metalex Ltda. (nota d) 49.430 49.430

Total 195.578 195.578

(c) Teste do ágio para verificação de “impairment” - Ao final do exercício de 2011, a Companhia avaliou a recu-peração do valor contábil dos ágios e dos seus investimentos onde houve indicadores de impairment, com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado para cada segmento de negócio. O processo de avaliação do valor em uso envolve a utilização de premissas, julgamentos e projeções sobre os fluxos de caixa futuros e representa a melhor estimativa aprovada pela administração. O teste de recuperação dos ativos não re-sultou na necessidade de reconhecimento de perdas por redução do valor recuperável para os ágios mantidos em 31 de dezembro de 2011. Os cálculos do valor em uso têm como premissas as projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo do imposto de renda e da contribuição social, tendo como base os orçamentos financeiros aprovados pela administração para o período projetado para os próximos cinco anos. Os valores referentes aos fluxos de cai-xa, para o período excedente aos cinco anos, foram extrapolados com base nas taxas de crescimento estimadas que apresentamos a seguir. A taxa de crescimento não excede à média de longo prazo para o setor de atuação. As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso em 31 de dezembro de 2011 são as seguintes:

31/12/2011 31/12/2010Margem bruta 32% 39%Taxa de crescimento (i) - -Taxa de desconto (ii) 10% 9%

(i) Apurada de acordo com a média ponderada, usada para extrapolar os fluxos de caixa após o período de cinco anos. (ii) WACC média ponderada por segmento (bruto e líquido de créditos tributáveis). A administração determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em suas expectativas para o cresci-mento. As taxas de crescimento médias ponderadas utilizadas são consistentes com as previsões incluídas nos relatórios de cada setor. As taxas de desconto utilizadas correspondem às taxas antes dos impostos. Conforme requerimentos adicionais de divulgação do CPC 01/IAS 36, parágrafo 134, a Companhia deve, caso uma mu-dança razoavelmente possível em uma principal premissa, divulgar na qual a administração tiver baseado sua determinação do valor recuperável da unidade, puder fazer com que o valor contábil da unidade exceda seu valor recuperável. A alteração no valor dessa premissa deve incorporar quaisquer efeitos dessa mudança em outras variáveis utilizadas no cálculo. Com base nas avaliações efetuadas não foram observados indicativos de impairment. (d) Combinação de negócio Metalex - Conforme mencionado na Nota 1 (iii), em 7 de outubro de 2010, a Companhia adquiriu o controle da empresa Metalex Ltda.. Foi utilizado o método de aquisição para a contabilização dos ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos. O ágio fundamentado pela expectativa de rentabilidade futura é composto dessa forma:

Valor integral Total da contraprestação transferida 98.893 ( - ) Valor justo dos ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos

Caixa e equivalentes de caixa 1.294 Ativo imobilizado 8.504 Estoques 4.997 Outros passivos (1.850)Empréstimos (6.182)Marca Metalex 2.400 Relacionamento com clientes 18.900 Acordo de não competição 4.200 Outros 1.000 Mais valia do ativo fixo 16.200

Valor justo total dos ativos adquiridos e passivos assumidos 49.463 ( = ) Ágio fundamentado pela expectativa de rentabilidade futura do investimento 49.430

Os custos relacionados com a transação não foram relevantes.18. Empréstimos e financiamentos - (a) Composição(i) Controladora

Passivo circulante Passivo não circulante

Modalidade

Encargos anuais médios

(%) Vencimento

final 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Captados a longo prazo Em moeda estrangeira BNDES (FINAME Cesta de Moedas)

UMBNDES + 2,19% 2018 15.509 24.012 31.245 75.829

Eurobonds - USD 6,68% Pré USD 2021 57.287 50.281 3.282.650 2.915.850 72.796 74.293 3.313.895 2.991.679 Em moeda nacional BNDES (URTJLP)

URTJLP +

2,09% 2026 158.311 226.928 596.049 641.302 BNDES (BRL) 4,50% Pré BRL 2016 4.418 2.460 17.500 21.875 FINAME (R$ e URTJLP)

URTJLP +

0,82% / 7,57% 2021 10.951 92.393 4.023 12.661 173.680 321.781 617.572 675.838 246.476 396.074 3.931.467 3.667.517 USD - Dólar Norte-Americano; BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; FINAME - Fun-do de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais; UMBNDES - Unidade Monetária do BNDES. É uma cesta de moedas que representa a composição das obrigações de dívida em moeda estrangeira do BNDES. Em 31 de dezembro de 2011, esta composição refletia 96% do dólar norte-americano; URTJLP Unidade de referência de Taxa de Juros de Longo Prazo; TJLP- Taxa de Juros de Longo Prazo fixada pelo Conselho Mone-tário Nacional. A TJLP é o custo básico de financiamentos do BNDES.(ii) Consolidado Passivo circulante Passivo não circulante

Modalidades

Encargos anuais médios

(%) Vencimento

final 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Captados a longo prazo Em moeda estrangeira BNDES UMBNDES +

1,46 / 2,23 + VC 2018 30.249 24.012 31.245 75.829 Eurobonds - USD 6,625 + VC 2021 57.287 50.281 3.282.650 2.915.850 Outros 1.054 1.114

88.590 74.293 3.315.009 2.991.679 Em moeda nacional BNDES URTJLP + 2,48 2026 181.142 269.156 725.255 1.070.559 Debêntures DI + 1,25 2025 1.977 23.851 FINAME URTJLP + 5,71 2020 10.952 92.393 4.022 12.661

194.071 361.549 753.128 1.083.220 282.661 435.842 4.068.137 4.074.899

USD - Dólar Norte-Americano; BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; FINAME - Fun-do de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais; UMBNDES - Unidade Monetária do BNDES. É uma cesta de moedas que representa a composição das obrigações de dívida em moeda estrangeira do BNDES. Em 31 de dezembro de 2011, esta composição refletia 96% do dólar norte-americano; URTJLP - Unidade de referência de Taxa de Juros de Longo Prazo; VC - Variação Cambial; DI - Taxa de depósito interbancário.

(b) Vencimento - O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2011 é demonstrado a seguir:

Controladora ConsolidadoVencimento das parcelas

Em moeda nacional

Em moeda estrangeira Total %

Em moeda nacional

Em moeda estrangeira Total %

2012 173.681 72.796 246.477 5,90% 195.125 87.536 282.661 6,50%2013 100.717 9.255 109.972 2,63% 121.464 9.255 130.719 3,00%2014 99.532 8.655 108.187 2,59% 119.333 8.655 127.988 2,94%2015 95.466 8.655 104.121 2,49% 115.182 8.655 123.837 2,85%2016 50.734 3.160 53.894 1,29% 70.451 3.160 73.611 1,69%2017 41.445 1.452 42.897 1,03% 61.161 1.452 62.613 1,44%2018 34.482 67 34.549 0,83% 54.199 67 54.266 1,25%2019 34.473 1.875.800 1.910.273 45,72% 40.785 1.875.800 1.916.585 44,05%2020 34.444 - 34.444 0,82% 36.287 - 36.287 0,83%2021 34.286 1.406.850 1.441.136 34,49% 43.388 1.406.849 1.450.237 33,33%

2022 em diante 91.994 - 91.993 2,20% 91.994 - 91.994 2,11% 791.254 3.386.690 4.177.943 100% 949.369 3.401.429 4.350.798 100%

(c) Movimentação Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010Saldo inicial do exercício 4.063.591 1.206.240 4.510.741 1.638.039 Amortização (547.958) (1.168.446) (580.939) (1.201.436) Captações 28.755 4.078.864 41.718 4.109.761 Variação cambial 388.081 (52.258) 388.937 (61.918) Provisão de juros 270.688 141.370 301.219 186.465 Juros pagos (280.151) (142.179) (310.878) (160.170) Incorporação (i) 254.937 Saldo final do exercício 4.177.943 4.063.591 4.350.798 4.510.741 (i) A Rio Verdinho Energia S.A. foi incorporada pela Companhia Brasileira de Alumínio em 1° de outubro de 2011, conforme descrito na nota 1 (ii). (d) Garantias - Em 31 de dezembro de 2011, o montante de R$ 2.615.018 (2010 R$ 2.598.000) de empréstimos e financiamentos estava garantido por notas promissórias e avais da Companhia ou de suas controladas. (e) Obrigações contratuais / Índices financeiros - Determinados contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos ao cumprimento de certos índices financeiros (“covenants”), como (i) Alavancagem financeira (Dívida Líquida/ Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização “LAJIDA”); (ii) Índice de capitalização (Dívida Total/ Dívida Total + Patrimônio Líquido ou Patrimônio Líquido/ Ativo Total ); (iii) Índice de cobertura de juros (Caixa + LAJIDA/ Juros + Dívida de Curto Prazo). Quando aplicáveis, tais obrigações são padro-nizadas para todos os contratos de empréstimos e financiamentos. A Companhia e suas controladas atenderam a todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais de empréstimos e financiamentos, quando aplicáveis. (f) Captações - Em 28 de outubro de 2010, a Companhia substituiu a emissora Voto-Votorantim Limited (‘VOTO V”), assumindo integralmente a emissão de bônus no mercado europeu de US$ 1 bilhão com vencimento em 2019 e cupom de 6,625% a.a.. Esta emissão de bônus em que a Companhia era garantidora estava contabilizada como Partes Relacionadas, no valor US$ 492 milhões. Desde 2009, a Companhia vem adotando estratégia de refinan-ciamento da dívida, com premissas de alongamento do prazo médio dos vencimentos e redução de alavancagem financeira. (g) Valor justo dos empréstimos e financiamentos - Os valores abaixo foram calculados de acordo com os critérios da nota 6.4. Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2011

Valor Contábil Valor Justo Valor Contábil Valor JustoEurobonds 3.339.937 3.554.633 3.339.937 3.554.633 BNDES 823.032 759.233 967.891 904.092 FINAME 14.974 14.516 14.974 14.516 Outros 27.996 27.996 4.177.943 4.328.382 4.350.798 4.501.237

19. Contas a pagar Trading - Refere-se a compras de determinadas matérias-primas importadas por meio de empresas de trading, que apresentam prazos de pagamento de até 360 dias com comissão, calculada e acertada entre as partes antes ou no momento de cada transação comercial, sobre o valor total das compras efetuadas. 20. Imposto de renda e contribuição social diferidos - (a) Reconciliação da despesa de IR e CSLL - Os va-lores correntes são calculados com base nas alíquotas em vigor atualmente sobre o lucro tributado, acrescido ou diminuído das respectivas adições e exclusões. Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstra-dos no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 apresentam a seguinte reconciliação com base na alíquota nominal brasileira: Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (428.300) 363.200 (403.466) 381.885 Alíquotas nominais 34% 34% 34% 34%IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais 145.622 (123.488) 137.178 (129.841)Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL efetivos Equivalência patrimonial 26.664 15.385 9.785 5.221

Complemento de imposto de renda e contribuição social diferida de exercícios anteriores 21.487 21.487

Outras adições (exclusões) permanentes líquidas (6.519) 8.723 (6.018) 6.551

IRPJ e CSLL apurados 187.254 (99.380) 162.432 (118.069) Correntes 6.200 (26.786) 5.029 Diferidos 187.254 (105.580) 189.218 (123.098)IRPJ e CSLL no resultado 187.254 (99.380) 162.432 (118.069)

(b) Composição dos saldos de impostos diferidosA origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada: Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Ativo Prejuízo fiscal e base negativa 54.176 54.710 Diferenças temporárias Marcação a mercado do instrumento derivativo 2.282 2.282 Provisão de participação no resultado - PPR 13.251 10.000 13.251 10.000 Provisão para baixa de ativo 15.910 15.910 Uso do bem público 41.768 29.924 41.768 31.104 Provisão 29.200 24.064 30.569 24.064 Provisão para perdas de estoques 4.811 8.425 4.811 8.425

Provisão para perdas em investimentos ou ativos imobilizados 14.520 1.654 14.520 1.654

Diferimento de variação cambial 50.549 50.549 ICMS a recuperar AVP 19.260 7.718 19.260 7.718 Juros capitalizados 10.509 10.509 Provisão de impairment 34.207 34.207 Diferimento da perda em contratos de “swap” 17.698 17.698 Outros 23.520 2.031 24.883 3.292 Ativo não circulante 313.469 102.008 316.735 104.449 Passivo Marcação a mercado do instrumento derivativo 42.666 8.858 42.666 8.858 Juros capitalizados 23.644 14.738 23.644 14.738 ICMS a recuperar AVP 24.746 19.395 24.746 19.395 Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) 377.467 303.011 377.467 303.011 Diferimento de variação cambial 74.558 74.558 Outros 1.353 5.323 1.353 5.323 Passivo não circulante 469.876 425.883 469.876 425.883

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Companhia Brasileira de AlumínioCNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73

Demonstrações Financeiras 2011

Continua»»»

»»»Continuação

Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, por-tanto, sofrer alterações.(c) Movimentação de imposto de renda e contribuição social diferidos

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Saldo inicial do exercício - passivo líquido (323.875) (203.176) (321.434) (201.313)Prejuízo fiscal e base negativa 54.176 54.710 Ajuste de adoção de novas práticas (CPC) 37.935 23.460 36.755 24.640 Provisões 17.639 12.014 19.008 12.014 Marcação a mercado do instrumento derivativo (36.090) (13.769) (36.090) (13.769)Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) (74.456) (102.733) (74.456) (102.733)Diferimento de variação cambial 125.107 (41.008) 125.107 (41.008)Outros 43.157 1.337 43.259 735 Saldo Final - passivo líquido (156.407) (323.875) (153.141) (321.434) (d) Regime tributário de transição “RTT” - Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido. Desde o exercício de 2009, a Companhia optou pelo RTT. Esse regime possibilita à pessoa jurídica a eliminação dos efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no livro de apuração do lucro real (LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modifica-ção da escrituração mercantil. Buscando a neutralidade tributária, a Companhia manteve essas práticas tributárias, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de uma lei que discipline os efeitos fiscais dos novos méto-dos contábeis. 21. Contingências e obrigações tributárias - A Companhia e suas controladas são partes envolvi-das em processos tributários, trabalhistas, cíveis e outros em andamento, e estão discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. Quando aplicável, foram efetuados depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. As provisões para as eventuais perdas consideradas prováveis decorrentes de passivos contingentes são reconhecidas contabilmente. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo divulgados nas notas explicativas. Os passivos contingentes classificados como remotos não são provisionados nem divulgados. Os montantes envolvidos nas contingências são estimados e atualizados periodicamente. A classificação das eventuais perdas entre possíveis, prováveis e remotas se baseia na indicação dos consultores jurídicos da Companhia. No que se referem a processos judiciais de contestação de legalidade ou constitucionalidade de obrigação tributária, eles têm seus montantes reconhecidos integralmente nas informações financeiras, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento. (a) Composição dos saldos - Os saldos das obrigações tributárias e provisões registradas contabilmente são apresentados a seguir: (i) Controladora 31/12/2011 31/12/2010 Depósitos

judiciais Montante

provisionado Total

líquido Depósitos

judiciais Montante

provisionado Total

líquidoTributárias 29.856 (44.547) (14.691) 4 (24.621) (24.617)Trabalhistas 1.788 (19.764) (17.976) 1.943 (10.468) (8.525)Cíveis 1.805 (6.708) (4.903) 2.022 (9.366) (7.344)Ambientais e outras (90) (90) 11.172 (14.441) (3.269) 33.449 (71.109) (37.660) 15.141 (58.896) (43.755)

(ii) Consolidado 31/12/2011 31/12/2010

Depósitos

judiciaisMontante

provisionado Total

líquido Depósitos

judiciais Montante

provisionado Total

líquidoTributárias 48.627 (55.489) (6.862) 4.038 (29.465) (25.427)Trabalhistas 2.414 (21.441) (19.027) 6.306 (11.695) (5.389)Cíveis 2.165 (7.034) (4.869) 2.384 (10.855) (8.471)Ambientais e outras (243) (243) 11.172 (14.441) (3.269) 53.206 (84.207) (31.001) 23.900 (66.456) (42.556) (b) Movimentação - A movimentação da provisão no exercício está demonstrada a seguir: Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010Saldo no início do exercício 43.755 43.659 42.556 43.013 Adições (líquidas das reversões) 10.834 12.584 18.565 12.916 Baixas por pagamento (2.383) (2.747) (4.576) (3.637) Atualizações monetárias 3.762 2.119 3.762 3.106 Depósitos judiciais (18.308) (11.860) (29.306) (12.842)Saldo no final do exercício 37.660 43.755 31.001 42.556 Os principais processos passivos em 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: (c) Natureza das contingências (i) Processos trabalhistas/cíveisA Companhia possui processos trabalhistas movidos por ex-empregados e terceiros, bem como ações cíveis de-correntes do curso normal dos seus negócios, nenhuma das quais, isoladamente, considerada como relevante. Em 31 de dezembro de 2011, os valores provisionados totalizavam R$ 26.472 (2010 - R$ 19.834).(ii) Processos com probabilidade de perdas consideradas como possíveisA Companhia está envolvida em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas com probabilidade de perda, avaliada como possível, os quais em 31 de dezembro de 2011 totalizam R$ 771.113 (31 de dezembro de 2010 - R$ 326.881) e, por terem sido avaliados como “possível” risco de perda, não estão provisionados contabilmente. O aumento no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 deve-se à reavaliação efetuada pela área jurídica da Companhia, onde foram incluídos e atualizados alguns valores de processos tributários com probabilidades de perdas consideradas possíveis.22. Uso do bem públicoAlgumas concessões de geração foram concedidas mediante a contraprestação de pagamentos para a União a título de Uso do Bem Público. O registro desta obrigação foi efetuado no passivo na data da obtenção da licença de operação dos respectivos projetos, atualizados pelos indexadores do contrato (IGP-M) somado aos juros (6% a.a.), trazidos a valor presente, onde concomitantemente teve a sua contrapartida a conta do ativo intangível. Estes valores, capitalizados pelos juros incorridos da obrigação até a data de entrada em operação, estão sendo amortizados linearmente pelo período remanescente da concessão. A Companhia e suas controladas possuem as seguintes concessões para a geração de energia elétrica, onde apresentamos os valores relacionados ao uso do bem público.

Controladora31/12/2011 31/12/2010

Usinas / Empresas Participação Data início da concessão Data fim da concessão Data início pagamento Ativo intangível Passivo Ativo intangível PassivoSalto Pilão 60% nov-01 dez-36 jan-10 254.953 (366.603) 265.151 (343.791)Salto do Rio Verdinho 100% ago-02 set-37 out-10 9.728 (14.000) 10.106 (13.080)Itupararanga 100% nov-03 dez-23 jan-04 1.089 (2.425) 1.181 (2.436)Piraju 100% dez-98 jan-34 fev-03 1.384 (5.134) 1.447 (4.993)Ourinhos 100% jul-00 ago-35 set-05 1.774 (3.612) 1.848 (3.444)

268.928 (391.774) 279.733 (367.744)

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Usinas / Empresas Participação Data início da concessão Data fim da concessão Data início pagamento Ativo intangível Passivo Ativo intangível PassivoSalto Pilão 60% nov-01 dez-36 jan-10 254.953 (366.603) 265.151 (343.791)Salto do Rio Verdinho 100% ago-02 set-37 out-10 9.728 (14.000) 10.106 (13.080)Itupararanga 100% nov-03 dez-23 jan-04 1.089 (2.425) 1.181 (2.436)Piraju 100% dez-98 jan-34 fev-03 1.384 (5.134) 1.447 (4.993)Ourinhos 100% jul-00 ago-35 set-05 1.774 (3.612) 1.849 (3.444)Campos Novos 25% abr-00 mai-35 jun-06 3.900 (7.908) 4.067 (7.541)

272.828 (399.682) 283.801 (375.285)

23. Patrimônio líquido (a) Capital social - O capital social, totalmente subscrito e integralizado em 31 de de-zembro de 2011 e em 2010, é representado por 912.749.048 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pertencentes a acionistas domiciliados no país. (b) Reservas de lucros - A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício ou saldo remanescente, limitado a 20% do capital social, podendo ser utilizada somente para aumento de capital ou absorção de prejuízos acumulados. A reserva de retenção foi constituída para registrar a retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos da Companhia. (c) Ajuste de avaliação patrimonial - A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas detidas de forma direta ou indireta no exterior. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou perda do investimento. Também são consi-deradas nesta rubrica: a variação cambial de dívidas e derivativos designados para mitigar riscos cambiais e de preços de commodities (hedge accounting).24. Receita líquida

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Receita bruta de vendas Mercado Interno 2.931.768 2.738.603 3.247.972 2.951.970 Mercado Externo 338.832 437.323 345.359 437.323

3.270.600 3.175.926 3.593.331 3.389.293 Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções (603.792) (598.336) (656.489) (625.305)

2.666.808 2.577.590 2.936.842 2.763.988

25. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Receita líquida de venda de sucata 6.660 5.237 6.660 9.774 Receita (despesa) líquida na venda de imobilizado 6.378 (6.205) 11.679 (6.205)Provisão de impairment (i) (100.609) (100.609) Ganhos de Hedge Commodities 11.258 (3.473) 11.258 (3.473)Outras receitas (despesas), líquidas 5.787 5.428 (7.823) 1.142 (70.526) 987 (78.835) 1.238

(i) Vide nota 16 (c). 26. Despesas por natureza

Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração 245.616 (48.575) 246.756 (46.770)Matérias-primas, insumos e materiais de consumo 1.434.268 1.156.856 1.542.145 1.187.692 Despesa de benefícios a empregados 500.188 470.080 515.108 488.013 Depreciação, amortização e exaustão 231.145 180.551 250.806 197.793 Despesas de transporte 96.556 105.360 96.591 108.858 Outras despesas 183.252 427.588 198.331 472.470 2.691.025 2.291.860 2.849.737 2.408.056 Reconciliação Custo dos produtos vendidos 2.408.868 2.063.116 2.566.750 2.174.665 Com vendas 81.435 78.200 81.856 77.642 Gerais e administrativas 200.722 150.544 201.131 155.749 2.691.025 2.291.860 2.849.737 2.408.05627. Plano de aposentadoria privadaContribuição definidaA Companhia e suas controladas no Brasil são patrocinadoras de planos de aposentadoria privada administrados pela Fundação Senador José Ermírio de Moraes (FUNSEJEM), fundo fechado de previdência privada, sem fins lucrativos, disponível a todos os funcionários da Votorantim. Nos termos do regulamento do fundo, as contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas pelas patrocinadoras, de acordo com o nível de remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior ao patamar especificado pelo regulamento, as contribuições são

igualadas até o limite de 1,5% da remuneração mensal do funcionário. Para aqueles com remuneração superior ao patamar, igualam-se as contribuições do funcionário até o limite de 6% da remuneração mensal. Podem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. As contribuições realizadas pela Companhia e suas contro-ladas à FUNSEJEM no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 totalizaram R$ 6.679 (2010 - R$ 5.080). Uma vez cumpridas as contribuições desse plano, não existem obrigações de pagamentos adicionais. 28. Despesas de benefícios aos empregados Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Salários e adicionais 271.900 222.329 280.070 226.609 Encargos sociais 172.815 151.069 177.819 161.494 Benefícios sociais 55.473 43.876 57.219 46.384 500.188 417.274 515.108 434.487 29. Resultado financeiro líquido Controladora Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Receitas financeiras Rendimento de aplicações financeiras 157.327 112.948 163.102 112.948 Juros sobre ativos financeiros 5.475 30.174 6.185 35.191 Juros sobre mútuos com partes relacionadas 173.374 105.574 173.374 105.574 336.176 248.696 342.661 253.713 Despesas financeiras

Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros (263.310) (183.316) (294.289) (208.840)

Juros e atualização monetária - UBP (49.032) (61.415) (49.402) (62.197) Comissões sobre operações financeiras (7.935) (9.382) (7.395) (9.382) Imposto sobre operações financeiras - IOF (15.396) (18.748) (15.396) (18.748)

Imposto de renda sobre remessa de juros ao exterior (21.220) (15.268) (21.220) (15.268)

Despesas bancárias (11.871) (6.134) (11.871) (6.134) Outras despesas financeiras (30.244) (14.758) (32.269) (14.757) (399.008) (309.021) (431.842) (335.326)Variações cambiais e monetárias, líquidas (349.149) 91.557 (351.335) 90.972 Resultado financeiro líquido (411.981) 31.232 (440.516) 9.359 30. SegurosDe acordo com a Política Corporativa de Gestão de Seguros da Companhia e suas controladas, são contratados diferentes tipos de apólices de seguros, como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil, proporcio-nando proteção relacionada a possíveis perdas com interrupção na produção, danos a terceiros e patrimônio. A cobertura de seguro operacional vigente em 31 de dezembro de 2011 é:Ativo Tipo de Cobertura Importância SeguradaInstalações, equipamentos e produtos em estoque

Danos Materiais 8.580.429Lucros Cessantes 1.173.463

Sergio Rodrigo Machado de Medeiros - CRC PR055771/O-7 “S” SP

Diretoria

Contador

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

JOÃO BOSCO SILVADiretor Presidente

PAULO PRIGNOLATODiretor Financeiro

LUIZ CARLOS LOUREIRO FILHO Diretor

RENATO CESAR BRITO DE MOURADiretor

JOSÉ RODRIGUES DOS REISDiretor

CLOVES OTÁVIO NUNES DE CARVALHODiretor

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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas

Aos Administradores e AcionistasCompanhia Brasileira de AlumínioExaminamos as demonstrações financeiras individuais da Companhia Brasileira de Alumínio (a “Companhia” ou “Controladora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia Brasileira de Alumínio e suas controladas (“Consolidado”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração obre as demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras

individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Brasileira de Alumínio em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Brasileira de Alumínio e suas controladas em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil.Ênfases - Chamamos atenção para a Nota 14 às demonstrações financeiras, que descreve que a Companhia mantém saldos e realiza transações com sua controladora e outras partes relacionadas em montantes significativos em relação à sua posição patrimonial e financeira e aos resultados de suas operações. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.Conforme descrito na Nota 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia Brasileira de Alumínio, essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.Outros assuntosInformação suplementar - demonstrações do valor adicionado - Examinamos também as demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS não requerem sua apresentação para a Companhia. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 8 de março de 2012

Mario Miguel Tomaz Tannhauser JuniorContador CRC 1SP 217245/O-8

PricewaterhouseCoopersAuditores Independentes

CRC 2SP000160/O-5

Companhia Brasileira de AlumínioCNPJ/MF nº 61.409.892/0001-73

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