24
Autoridade Nacional de Proteção Civil BALANÇO SOCIAL 2014

BALANÇO SOCIAL 2014 - prociv.pt · BALANÇO SOCIAL 2014 . 2/24 ÍNDICE Introdução ... O Balanço Social é um instrumento de gestão de apoio à decisão em matéria de recursos

  • Upload
    others

  • View
    6

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Autoridade Nacional de Proteção Civil

BALANÇO SOCIAL

2014

2/24

ÍNDICE Introdução .............................................................................................................................................................. 3

I – Caracterização dos recursos humanos da ANPC ......................................................................................... 4

1. Caracterização do efetivo ......................................................................................................................... 4

2. Relação jurídica de emprego .................................................................................................................... 5

3. Trabalhadores por grupo de pessoal ....................................................................................................... 6

4. Trabalhadores segundo o género ............................................................................................................ 7

5. Estrutura etária ......................................................................................................................................... 8

6. Estrutura de antiguidade segundo o género ......................................................................................... 10

7. Trabalhadores segundo o nível de escolaridade ................................................................................... 11

8. Trabalhadores portadores de deficiência segundo o género ............................................................... 12

9. Mobilidade dos trabalhadores admitidos, saídos e regressados .......................................................... 12

10. Postos de trabalho previstos e não ocupados....................................................................................... 13

11. Mudanças de situação remuneratória dos trabalhadores .................................................................... 14

12. Modalidades de horário de trabalho ...................................................................................................... 14

13. Assiduidade ............................................................................................................................................. 16

14. Ausências dos trabalhadores por atividade sindical ou greve .............................................................. 17

II – Encargos com pessoal durante o ano de 2014 ......................................................................................... 17

III – Formação ................................................................................................................................................... 20

IV – Acidentes em serviço e doenças profissionais ....................................................................................... 22

V – Disciplina .................................................................................................................................................... 22

VI – Indicadores de gestão .............................................................................................................................. 22

3/24

Introdução

a. A Autoridade Nacional de Proteção Civil, doravante designada ANPC, é um serviço central de

natureza operacional, da administração direta do Estado, tutelado pelo Ministério da

Administração Interna.

b. O Balanço Social é um instrumento de gestão de apoio à decisão em matéria de recursos

humanos onde, sistematizadamente, se recolhem, tratam e interpretam, de forma quantitativa

e qualitativa, os dados referentes aos recursos humanos de cada Organismo.

c. Contém um conjunto de indicadores de gestão diretamente relacionados com o

funcionamento do organismo, mais concretamente com a área de Recursos Humanos. Estes

indicadores permitem, ao longo do ano, e no decurso da gestão diária das diversas situações

que se apresentam, a resposta célere a um variado leque de questões, simplificando o

planeamento, inevitavelmente necessário a uma gestão eficaz e operacional.

d. É um documento elaborado por força da aplicação do Decreto-Lei n.º 190/96, de 3 de fevereiro,

que consagrou como medida de modernização da Administração Pública, a obrigatoriedade

deste instrumento de planeamento estratégico nos organismos autónomos da Administração

Pública que tenham um mínimo de 50 trabalhadores, independentemente da relação jurídica

de emprego público detida, devendo ser apresentado anualmente, com referência a 31 de

dezembro do ano anterior.

4/24

I – Caracterização dos recursos humanos da ANPC

1. Caracterização do efetivo

a. Para a prossecução das suas atividades, a 31 de dezembro de 2014, a ANPC tinha em

exercício de funções 237 trabalhadores, sendo 236 de nacionalidade portuguesa e 1 de

nacionalidade italiana.

b. Comparativamente ao ano de 2013, em que o número de efetivos era de 222

trabalhadores, registou-se um aumento de 15 trabalhadores. Este aumento decorre dos

acordos de cedência de interesse público celebrados com os trabalhadores da extinta

Empresa de Meios Aéreos -EMA.

c. Através do gráfico seguinte pode-se verificar a evolução do número de efectivos, desde o

ano 2007, ano da reestruturação do Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil, que

conforme o Decreto-Lei n.º 75/07, de 29 de março, passou a designar-se Autoridade

Nacional de Proteção Civil.

Gráfico 1 – Evolução de efetivos de 2007 a 2014

254

233

200 196

203

224 222

237

170

180

190

200

210

220

230

240

250

260

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

N.º Trabalhadores

ANOS

5/24

c. Da análise do gráfico, constata-se uma descida acentuada do número de trabalhadores,

entre 2007 e 2010, resultante de saídas por aposentação, por procedimento concursal,

termo de situações de mobilidade interna e outras situações, tais como a cessação de 22

contratos de avença que a Autoridade Nacional de Proteção Civil detinha com diversos

colaboradores.

d. Entre os anos de 2012 e 2014 registou-se um aumento significativo do número de efetivos,

motivado pela integração nesta Autoridade Nacional de 18 trabalhadores, resultante da

extinção dos Governos Civis, do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência e

da extinta Empresa e Meios Aéreos - EMA.

2. Relação jurídica de emprego

a. A relação jurídica de emprego público predominante nesta Autoridade Nacional é a

titulada por contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado – 133

trabalhadores - representando 56% do total dos trabalhadores em exercício de funções na

Sede e Comandos Distritais de Operações de Socorro da ANPC.

Gráfico 2 – Vínculo jurídico dos trabalhadores

0

20

40

60

80

100

120

140

Nomeação Definitiva CT em FunçõesPúblicas por Tempo

Indeterminado

Comissão de Serviçono Âmbito da LTFP

Comissão de Serviçono Âmbito do Código

do trabalho

10

133

69

25

Nº Trabalhadores

Relação Jurídica

6/24

b. Encontram-se designados em Comissão de Serviço, no âmbito do Estatuto de Pessoal

Dirigente ou da Orgânica da ANPC, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio,

alterada e republicada pelo Decreto-Lei n.º 163/2014, de 31 de outubro, 69 trabalhadores,

representando 29% do total.

c. Os trabalhadores considerados em Comissão de Serviço no âmbito do Código do

Trabalho, num total de 25 trabalhadores, representam 11%, enquanto os restantes 10

trabalhadores de nomeação definitiva (4%), oriundos da Guarda Nacional Republicana

(GNR) e das Forças Armadas (FA), encontram-se em regime de mobilidade.

3. Trabalhadores por grupo de pessoal

a. Da análise da tabela infra, resulta que o grupo de pessoal constituído pelos dirigentes

superiores e intermédios (1.º e 2.º grau) regista 69 efetivos, representando 29% da

globalidade de trabalhadores, incluindo-se o número de elementos afetos à estrutura

operacional.

Tabela 1 – Distribuição dos trabalhadores por grupo de pessoal

Grupo de Pessoal N.º de

Trabalhadores

Dirigente Superior de 1.º Grau 1

Dirigente Superior de 2.º Grau 5

Dirigente intermédio de 1.º Grau 32

Dirigente intermédio de 2.º Grau 31

Técnico Superior 72

Informático 2

Assistente Técnico 66

Assistente Operacional 18

Forças Armadas 9

Guarda Nacional Republicana 1

Total 237

7/24

b. O grupo de pessoal pertencente à carreira de técnico superior, conta com 72

trabalhadores, representando 30% do universo total de trabalhadores, seguido do grupo

de pessoal da carreira de assistente técnico, que contabiliza 66 trabalhadores,

representativo de 28% do total.

c. Por fim, o grupo de pessoal da carreira de assistente operacional conta com 18

trabalhadores, representando 8% do universo total de trabalhadores da ANPC.

d. Considerando o total de trabalhadores da ANPC – 237 - a ocupação de cargos dirigentes

corresponde a uma taxa de enquadramento de 29,11%.

4. Trabalhadores segundo o género

a. O género masculino constitui o grupo dominante no universo de trabalhadores da ANPC,

com um total de 146 trabalhadores, que representam 62 % do universo total, assumindo

particular visibilidade nos trabalhadores nomeados em comissão de serviço e na situação

de nomeação definitiva.

b. Os 91 trabalhadores do género feminino, representam 38% do universo total de

trabalhadores da ANPC, sendo que atingem maior representatividade nos trabalhadores

detentores de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado

conforme evidenciado no gráfico infra

c. A estes valores corresponde uma taxa global de feminização de 38,40%, um pouco inferior

à registada no ano anterior, que correspondia a 44,14%, sendo que a taxa de

masculinização situa-se nos 61,60%.

8/24

Gráfico 3 – Trabalhadores da ANPC por género e vínculo jurídico

5. Estrutura etária

a. A média etária do total de efetivos, em 31 de dezembro de 2014, correspondia a 48 anos,

mantendo-se igual à verificada no ano anterior.

b. O intervalo de idade que engloba um maior número de trabalhadores é o compreendido

entre os 40-44 anos, com 52 trabalhadores, e o intervalo entre 45-49 anos com 44

trabalhadores, representando, respetivamente, 22% e 19% do total de trabalhadores.

Seguidamente o intervalo de idades compreendido entre 50-54 com um total de 42

trabalhadores representativo de 18% do total de trabalhadores.

c. O leque etário traduzido na diferença entre o trabalhador mais idoso e o trabalhador mais

jovem, corresponde a uma diferença de 40 anos, sendo que a idade do trabalhador mais

idoso é de 69 anos e a idade do trabalhador mais novo é de 29 anos.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Nomeação Definitiva CT em FunçõesPúblicas por Tempo

Indeterminado

Comissão de Serviço noÂmbito da LTFP

Comissão de Serviço noÂmbito do Código do

trabalho

10

60 56

20

0

73

13

5

Nº Trabalhadores

Relação Jurídica

Masc. Fem.

9/24

Gráfico 4 – Estrutura etária segundo o género

d. Da análise do gráfico destaca-se um maior número de trabalhadores do género masculino

– 31 – no intervalo de idades compreendido entre os 40-44 anos, correspondendo a 14

dirigentes, estando os outros 17 integrados em outras categorias. Destaca-se também um

maior número de trabalhadores do género masculino no intervalo de idades

compreendido entre 50-54, contando 29 trabalhadores.

e. O índice de envelhecimento dos trabalhadores da ANPC situa-se nos 24,05%, sendo que a

maioria dos trabalhadores (138), tem menos de 50 anos de idade.

Face ao ano de 2013, em que o índice se situou nos 17,12%, apurou-se um aumento de

6,93%.

f. Os trabalhadores com 60 ou mais anos de idade são 21 e representam 9% do total.

0

5

10

15

20

25

30

35

25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69

1

5

22

31

22

29

22

12

2

0

1

13

21 22

13 14

5 2

Nº Trabalhadores

Faixa Etária

Masc. Fem.

10/24

6. Estrutura de antiguidade segundo o género

a. Os trabalhadores efetivos registavam, a 31 de dezembro de 2014, uma média de

antiguidade de 19 anos na administração pública, verificando-se uma ligeira diminuição

comparativamente ao ano anterior em que a média se situava nos 20 anos de antiguidade.

b. De salientar que a classe modal de antiguidade mais significativa é a dos trabalhadores

com vínculo até 5 anos, num total de 41 trabalhadores, porquanto foram considerados os

trabalhadores com acordo de cedência de interesse público. Seguidamente os intervalos

de antiguidade dos trabalhadores com vínculo entre os 15-19 e 20-24 anos, ambos, com um

total de 37 trabalhadores.

Gráfico 5 – Antiguidade na função pública

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

até 5anos

5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40 oumais

34

12 15

22

13 14 19

13

4

7

4

17

15

24

11 4

4

5

Nível de Antiguidade

Masc. Fem.N.º Trabalhadores

11/24

c. Da análise do gráfico resulta que, no intervalo de antiguidade até 5 anos, situa-se a

antiguidade do maior número de trabalhadores do género masculino, sendo que a do

género feminino verifica-se na classe modal entre 20-24 anos, com 24 trabalhadoras.

d. De referir que esta alteração deve-se ao facto dos trabalhadores com acordos de cedência

de interesse público não deterem vínculo à Administração Pública, bem como

determinados dirigentes da estrutura operacional, maioritariamente do género masculino.

7. Trabalhadores segundo o nível de escolaridade

a. O nível de escolaridade predominante detido pelos trabalhadores da ANPC é a

licenciatura, com um total de 126 trabalhadores, o que representa 53% do universo,

existindo 9 trabalhadores detentores do grau de mestrado, correspondendo a 4%, e um

(1) trabalhador detentor do grau de doutorado.

b. Com o nível habilitacional entre o 11.º ano e 12.º ano a ANPC detém 72 trabalhadores, que

corresponde a 30% do universo existente, e do 4º ao 9º ano calculámos 25 trabalhadores, o

que equivale a 11%.

Gráfico 6 – Nível Habilitacional

0

10

20

30

40

50

60

70

80

4º ao 9º ano 11º e 12º ano Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento

16

39

3

80

7 1

9

33

1

46

2 0

Nº Trabalhadores

Nível de Escolaridade

Masc. Fem.

12/24

8. Trabalhadores portadores de deficiência segundo o género

No universo de 237 efetivos, existem cinco trabalhadores portadores de deficiência, sendo

três do género masculino e dois do género feminino.

9. Mobilidade dos trabalhadores admitidos, saídos e regressados

a. Face à análise da mobilidade dos trabalhadores, onde se registam todos os movimentos

de entrada e saída de pessoal da ANPC, refira-se que, no que respeita às admissões,

contam-se um total de 45 trabalhadores, conforme indicado na tabela seguinte:

Tabela 2 – Entrada de trabalhadores

Modalidade Categoria N.º de

Trabalhadores

Nomeação Direção Superior de 1.º Grau 1

Nomeação Dirigente Intermédio 1.º Grau 1

Nomeação Dirigente Intermédio 2.º Grau 5

Mobilidade Técnico superior 2

Cedência de interesse público Técnico superior 12

Regresso carreira origem por cessação Comissão Serviço

Técnico superior 2

Nomeação em Comissão de Serviço Fiscal/Auditor 2

Mobilidade intercarreiras Técnico superior 1

Cedência de interesse público Assistente Técnico 3

Cedência de interesse público Assistente Operacional 10

Mobilidade/Requisição Oficial das Forças Armadas e GNR

6

Total 45

13/24

b. Relativamente às saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço,

registaram-se 7 movimentações, e no que se refere a trabalhadores detentores de

contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, registaram-se 24

movimentações, conforme discriminação infra:

Tabela 3 – Saída de trabalhadores

Modalidade Categoria N.º de

Trabalhadores

Cessação da Comissão de Serviço Dirigente Superior de 1.º Grau

Dirigente Intermédio de 2.º Grau

1

4

Mobilidade Dirigente Intermédio de 2.º Grau 1

Cessação da Comissão de Serviço Técnico superior/Auditor/Fiscal 1

Aposentação Técnico superior 2

Cessação por mútuo acordo Técnico superior 1

Mobilidade Técnico superior 4

Cedência de interesse público Técnico superior 1

Nomeação em Comissão de Serviço Técnico superior 4

Aposentação Assistente Técnico 3

Cessação por mútuo acordo Assistente Técnico 4

Mobilidade intercarreiras Assistente Técnico 1

Fim de situação de mobilidade Assistente Técnico 1

Procedimento Concursal Assistente Operacional 1

Cessação da Comissão de Serviço normal Oficial das Forças Armadas e GNR

2

Total 31

10. Postos de trabalho previstos e não ocupados

a. O mapa de pessoal da ANPC previa, para o ano de 2014, a existência de 241 postos de

trabalho, contemplando como vagos os cargos de dois diretores nacionais, um diretor de

serviços, um chefe de núcleo, dois coordenadores de gabinete, um coordenador técnico e

10 técnicos superiores.

14/24

b. Resultante da nova orgânica da ANPC, o cargo de diretor nacional de meios aéreos passou

a diretor de serviços de meios aéreos e um dos dois postos de trabalho de coordenador

foi ocupado.

c. O lugar de coordenador técnico previsto no mapa de pessoal foi provido em regime de

mobilidade intercategorias.

d. Mantiveram-se vagos, até 31 de dezembro de 2014, por motivo de não abertura de

procedimento concursal, o cargo de diretor de serviços, o de chefe de núcleo, que passou

a designar-se chefe de divisão, um coordenador e 10 técnicos superiores.

e. Assim, relativamente aos postos de trabalho previstos e ocupados durante o ano,

contabilizou-se um total de 12 postos de trabalho, sendo que 10 correspondem à

carreira/categoria de técnico superior, um posto de trabalho de diretor de serviços e um

de chefe de núcleo.

11. Mudanças de situação remuneratória dos trabalhadores

Não se verificaram no ano em questão, e à semelhança de anos anteriores, valorizações e

outros acréscimos remuneratórios, designadamente os resultantes de alterações de

posicionamento remuneratório e da atribuição de prémios de desempenho nos termos do

disposto nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 39.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro

(LOE 2014).

12. Modalidades de horário de trabalho

a. A análise dos dados referentes às modalidades de horários de trabalho praticados, em 31 de

dezembro de 2014, na ANPC, demonstra a predominância da modalidade de horário flexível

praticado por 108 trabalhadores, seguida da modalidade de isenção de horário praticado

por 107 trabalhadores a exercerem funções de dirigentes, bem como, do pessoal afeto aos

15/24

meios aéreos. O horário rígido é efetuado por 1 trabalhador que desempenha funções no

Comando Distrital de Operações de Socorro da Guarda.

b. A modalidade de jornada contínua era praticada por 19 trabalhadores e o horário de

trabalho por turnos efetuado por 2 trabalhadores, que desempenham funções

operacionais.

Gráfico 7 – Modalidades de horário de trabalho

c. Importa referir que, após a implementação do novo sistema biométrico de registo de

assiduidade, a modalidade de horário de trabalho praticada pelos trabalhadores a

desempenharem funções nos 18 Comandos Distritais de Operações de Socorro, passou a

ser a modalidadede horário flexível, contrariamente ao ano anterior onde se praticava a

modalidade de horário rígido.

d. Da análise do gráfico destaca-se a modalidade de isenção de horário, praticada por todos os

dirigentes e pelos trabalhadores a desempenharem funções nos Centros de Meios Aéreos

(CMA).

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Horário Rigido Horário Flexivel Jornada Continua Trabalho porTurnos

Isenção de Horário

1

47

8

2

88

0

61

11

0

19

Nº Trabalhadores

Tipos de Horário

Masc. Fem.

16/24

13. Assiduidade

a. Durante o ano de 2014, registou-se um total de 2.183,5 dias de ausências ao trabalho, dos

quais 1598 dizem respeito a ausências de trabalhadoras do género feminino, e as

restantes 585,5 a ausências de trabalhadores do género masculino.

b. Relativamente ao ano transato, constatou-se uma diminuição de 69,5 dias no número de

ausências, considerando que o seu valor atingiu 2.253 dias, em 2013.

Gráfico 8 – Ausências por grupo profissional

a. O grupo profissional com maior número de ausências é o correspondente à categoria de

assistente técnico com 1.049,5 faltas, seguido da categoria de técnico superior com 896,5

dias de faltas, representando respetivamente 48% e 41% do total de ausências.

b. Analisando o tipo de ausências, verificou-se uma maior incidência nos dias de ausência

motivados por doença que totalizaram 1.482 dias, seguido dos dias de ausências por

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1100

15 42 87,5

896,5

7

1049,5

74 12

Nº Trabalhadores

Dirigente Superior 2º Grau Dirigente Intermédio 1º GrauDirigente Intermédio 2º Grau Técnico SuperiorInformático Assistente TécnicoAssistente Operacional Forças Armadas

17/24

outros motivos, tais como tolerâncias de ponto e frequência de acções de formação, com

um total de 286,5 dias, e as ausências por proteção na parentalidade com 218 dias.

Tabela 4 – Motivo de ausência

Modalidade N.º de Ausências

Total Masc. Femin.

Parentalidade 46 172 218

Falecimento 7 13 20

Doença 282 1.200 1.482

Assistência Familiar 10 37 47

Por conta do período de férias 41 59 100

Pena Disciplinar 30 0 30

Outras 169,5 117 286,5

Total 585,5 1.598 2.183,5

c. O decréscimo de dias de ausência ao trabalho verificou-se, com maior incidência, nas

faltas por conta do período de férias.

d. Tendo em conta as ausências assinaladas em 2014, a taxa de absentismo corresponde a

3,63%, valor ligeiramente inferior ao ano anterior, que correspondeu a 4%.

14. Ausências dos trabalhadores por atividade sindical ou greve

No universo de 237 trabalhadores da ANPC, 21 trabalhadores são sindicalizados, não se tendo

verificado qualquer ausência por motivo de greve.

II – Encargos com pessoal durante o ano de 2014

a. Em 2014, os encargos com pessoal representaram € 5.952.819,38 do total do orçamento

da ANPC, representando um acréscimo relativamente ao ano de 2013, onde foram

despendidos € 5.875.462,97.

18/24

b. Verifica-se que € 5.187.127,53 dos encargos de pessoal são referentes ao abono da

remuneração base mensal, incluindo os subsídios de férias e de natal. O acréscimo

referido anteriormente, deve-se à afectação dos trabalhadores oriundos da extinta

Empresa de Meios Aéreos – EMA.

c. Refira-se, ainda, que relativamente à taxa de contribuição da entidade patronal para a

ADSE, verificou-se um diminuição de 2,50% para 1,25%, conforme Decreto-Lei n.º 105/2013,

de 30 de julho.

Gráfico 9 – Encargos com pessoal

d. Quanto à relação entre a maior e a menor posição remuneratória ilíquida, a que

corresponde, respetivamente, 9.207,44€ e 547,08€, existindo um diferencial de 8.660,36€.

e. Após a análise da prestação de trabalho suplementar realizado durante o ano de 2014,

verificou-se que foram efetuadas 2.245:29 horas extraordinárias: das quais 1.213:09 por

trabalhadores integrados na carreira de assistente operacional; 793:30 horas por um

trabalhador pertencente à Guarda Nacional Republicana a exercer funções de motorista

5.187.127,53 €

417.800,83 €

255.617,37 € 92.273,65 €

Remuneração Base Suplementos Remuneratórios

Prestações Sociais Outros Encargos com Pessoal

19/24

da Presidência; 178:50 horas por trabalhadores integrados na carreira de assistente

técnico e 60:00 por trabalhadores pertencentes à carreira de técnico superior.

f. Importa salientar que nos últimos anos tem vindo a registar-se uma diminuição na

prestação de trabalho suplementar, sendo que, de igual modo, relativamente ao ano

anterior, registou-se uma diminuição para cerca de metade das horas, onde se

contabilizaram 4.975:30 horas.

Gráfico 10 – Trabalho suplementar

g. O trabalho suplementar realizado foi efetuado de acordo com as seguintes modalidades:

Tabela 5 – Modalidades de trabalho suplementar

Modalidade Horas

Diurno 1936:24

Em dias de descanso semanal obrigatório 86:00

Em dias de descanso semanal Complementar 186:65

Em dias feriados 36:00

Total 2.245:29

60,00 178,50

1.213,09

793,30

Técnico Superior

Assistente Técnico

Assistente Operacional

Guarda NacionalRepúblicana

20/24

III – Formação

a. No que respeita às ações de formação profissional, no decorrer do ano de 2014 realizaram-

-se 58 ações, sendo 55 externas e 3 internas.

b. Verificou-se que o grupo de pessoal com mais participações foi o pertencente à carreira de

técnico superior, com 47 participações.

c. Foram formados 87 trabalhadores, distribuídos pelos seguintes cargos/categorias:

Tabela 6 – Participantes em ações de formação profissional

Por cargo/categoria Total

Dirigente superior de 2ºgrau 1

Dirigente intermédio de 1ºgrau 28

Dirigente intermédio de 2ºgrau 15

Técnico superior 31

Assistente técnico 9

Informático 1

Forças Armadas 2

Total 87

d. Da análise do gráfico seguidamente indicado, evidencia-se a predominância de ações de

formação de curta duração, ou seja, com uma carga horária inferior a 30 horas.

21/24

Gráfico 11 – Participações segundo a duração

e. O tempo despendido em formação totalizou 2.254:30 horas, sendo 1.684:30 horas de

formação externa e 570 horas de formação interna.

f. Relativamente ao número de horas de formação por grupo de pessoal, constata-se

conforme tabela que a seguir se apresenta, que os grupos profissionais com maior

número de horas de formação dizem respeito aos Dirigentes Intermédios de 1.º grau e

Técnicos Superiores, que contabilizam 910 e 593:30 horas de formação, respetivamente,

seguidos dos Dirigentes Intermédios de 2.º grau com 458:00 horas de formação.

g. Refira-se que, comparativamente ao ano de 2013, em que também se realizaram 58 ações

de formação, verifica-se um decréscimo de participações em ações de formação, tendo

sido formados um total de 87 trabalhadores contra os 90 trabalhadores formados em

2013.

0

10

20

30

40

50

60

menos 30 horas de 30 a 59 horas de 60 a 119horas

120 horas oumais

51

0 0 0

58

23

1 0

N.º Participações

Duração da ação

N.º participações internas N.º participações externas

22/24

Tabela 7 – Horas de formação por grupo de pessoal

Modalidade Total

Dirigente superior de 2ºgrau 20

Dirigente intermédio de 1ºgrau 910

Dirigente intermédio de 2ºgrau 458

Técnico superior 593,30

Assistente técnico 179

Informático 74

Forças Armadas 20

Total 2.254,30

h. Os custos com a formação representam 13.167,13€ do orçamento da ANPC, englobando os

custos com a participação em ações de formação e ajudas de custo, deslocações e

alojamento dos formandos.

IV – Acidentes em serviço e doenças profissionais

Relativamente a este indicador não se registaram acidentes de trabalho.

V – Disciplina

Foram instaurados dois processos disciplinares no ano de 2014, tendo um transitado para 2015,

sendo que o outro foi decidido pela aplicação de pena de suspensão (30 dias).

Relativamente ao processo que transitou do ano anterior encontra-se ainda a decorrer o

período de suspensão da execução da pena aplicada.

VI – Indicadores de gestão

Relativamente aos indicadores de gestão, a seguinte tabela ilustra diversos tipos de rácios,

comparativamente ao ano de 2013.

23/24

Tabela 8 – Indicadores de gestão relativos ao ano de 2014

RÁCIOS FÓRMULAS INDICADORES

2013 2014

Taxa de feminização Total de efetivos do género

feminino/total de efetivos x 100 44,14% 38,40%

Taxa de masculinização Total de efetivos do género

masculino/total de efetivos x 100 55,86% 61,60%

Índice de envelhecimento Nº trabalhadores com idade> 55

anos/total efetivos x 100 17,12% 24,05%

Índice de enquadramento Nº dirigentes/total de efetivos x 100 30,63% 29,11%

Índice de tecnicidade Nº técnicos superiores/total de efetivos x

100 31,08% 30,38%

Leque etário Trabalhador mais idoso/trabalhador

menos idoso 2,19 2,38

Nível etário Soma das idades/total de efetivos 49 48

Nível médio de

antiguidade na função

pública

Soma da antiguidade na função

pública/total de efetivos 20,64 18,98

Índice de formação

superior

(n.º de trabalhadores com Bacharelato +

Licenciatura+ Mestrado) /total de

efetivos x 100

59,46% 59,07%

Índice de admissão N.º total de admissões/total efetivos x 100 20,27% 18,57%

Índice de saídas N.º total de saídas/total efetivos x 100 22,07% 13,08%

Índice de rotação N.º efetivos em 31 dezembro/n.º efetivos

em 1 janeiro + admissões + saídas 1,01% 1,09%

Taxa de reposição Nº admissões/ n.º de saídas x100 91,84% 141,94%

Taxa de participação em

ações de formação

N.º trabalhadores abrangidos por ações

de formação/total efetivosx100 40,54% 36,71%

Taxa de absentismo N.º de dias de faltas/ n.º total de efetivos

x n.º anual de dias trabalháveis x 100 4% 3,63%

Leque salarial ilíquido Maior remuneração base ilíquida/ menor

remuneração base ilíquida 12,88 16,83

24/24

Apresentam-se em anexo os quadros do Balanço Social, relativos ao ano de 2014, em

conformidade com as instruções emanadas pela Direção-Geral da Administração e do Emprego

Público (DGAEP) e de acordo com o Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho, alterado pelo Decreto-

Lei n.º 190/96, de 09 de outubro.