bancoop relatorio 2013

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    A Caminhoda Soluo

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    ExpedienteBalano Social uma publicao daBancoop Cooperativa Habitacional dos Bancrios de So Paulo

    Rua Lbero Badar, 152, 5 andarTel.: (11) 3188-5331, [email protected],www.bancoop.com.br

    Preidete: Vagner de CastroDiretora Adiitrativo-faceira: Ana Maria rnicaDiretora Tcico-Operacioa: Ivone Maria da SilvaRedao: Paulo Flores (MTB 45.431/SP)

    Edio de arte: UrbaniaFoto: Jailton Garcia, Maurcio Morais e Paulo PepeCtP/Ipreo: Bangraf (www.bangraf.com.br)Tirae: 5 mil exemplares (cortesia Bangraf)

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    Ed i to r ia l

    Cooperat iv ismo

    Misso Cumpr ida

    Solues a Caminho

    Reunio de Esc larec imentos

    Balano Soc ia l 2012

    Parecer do Conse lho Fisca l

    ndice

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    Muita coisa importante aconteceu em 2012. O

    Tribunal de Justia validou o Acordo Judicial

    celebrado entre a Bancoop e o Ministrio

    Pblico; e negou o pedido de liminar para interveno na

    cooperativa; a Bancoop cumpriu o Acordo Judicial com o

    MP em sua ntegra; oram concretizados acordos coletivos

    com empreendimentos que negociavam a soluo azia

    anos; trs das quatro seccionais que ainda no izeram

    acordo com a cooperativa criaram Conselhos Fiscais e de

    Obras para analisar documentos e apresentar solues

    a serem aprovadas pelos seus grupos. Esta revista trazinormaes sobre todos esses atos e tambm torna

    pblico o balano social anual da Bancoop.

    Intensidade e deciso

    Editorial

    Com tantos acontecimentos importantes, resta muito

    pouco para que a cooperativa cumpra a misso de permitir

    o acesso de todos os seus cooperados casa prpria.

    Ao ler esta revista voc ver que as prximas medidas

    a serem tomadas podem ser decisivas para a concluso

    dos trabalhos. Por isso, undamental que voc leia com

    ateno e participe da reunio de esclarecimentos do

    balano e da Assembleia Geral Ordinria, conorme as

    regras de participao de cada uma delas.

    Tenha uma boa leitura!

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    Sobrados da Seccional Villas daPenha, que negocia a soluo coma Bancoop

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    Cooperativismo

    U

    ma das principais caractersticas das cooperativas

    possibilitar a associao voluntria de pessoas

    em torno de um objetivo comum, permitindo

    que o mesmo seja alcanado de orma conjunta.

    Individualmente, o mesmo objetivo seria inalcanvel,

    mais oneroso ou muito mais dicil de ser conquistado.

    Por exemplo, os cooperados da Bancoop se uniram

    voluntariamente em uma cooperativa habitacional para

    conquistar a casa prpria. Com os altos preos aplicados

    pelo mercado imobilirio, as diiculdades de inanciamento

    e de obteno de crdito, a grande maioria das quase

    seis mil amlias que j receberam suas unidades no

    conseguiria ter adquirido suas moradias. Ainda mais nas

    excelentes localidades dos empreendimentos da Bancoop.Outra caracterstica undamental do cooperativismo a

    gesto democrtica. Todos os cooperados em dia com suas

    obrigaes podem contribuir ativamente com a tomada

    de decises. Na Bancoop, so realizadas Assembleias

    Bancoop vivencia princpios

    Gerais Ordinrias para aprovao das contas, do relatrio

    da diretoria e da destinao dos resultados. Outras tantas

    decises so tomadas em Assembleias Gerais Extraordinrias

    e, aquelas que dizem respeito a apenas um grupo, em

    Assembleias Seccionais. Para ampliar ainda mais a democracia

    na gesto, a Bancoop incentiva a criao de Conselhos Fiscais

    e de Obras em todas as seccionais nas quais ainda restam

    procedimentos a serem realizados.

    Estes so exemplos de como a Bancoop vivencia os princpios

    do cooperativismo (adeso voluntria; gesto democrtica;

    participao econmica dos scios; autonomia e independncia;

    educao, ormao e inormao; inter-cooperao; epreocupao com a comunidade) em seu dia a dia.

    A Bancoop uma cooperativa, alis, que, alm de

    vivenciar o cooperativismo, o levou a ser mais conhecido e

    debatido pela sociedade.

    Assembleia Seccional:cooperados decidem novoto os rumos de seusempreendimentos

    cooperativistas

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    Cooperados seuniram para alcanaro objetivo da casaprpria

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    Misso Cumprida

    ABancoop oi criada com o propsito de possibilitar

    o acesso de trabalhadores casa prpria. A

    outorga da escritura em nome dos cooperados

    az parte deste objetivo, pois ela que garante a posse

    deinitiva da unidade habitacional.

    A garantia de posse deinitiva d segurana ao

    cooperado, que, comprovadamente, se torna o proprietrio

    do imvel. Com o documento em seu nome, ele v o

    imvel ter grande valorizao e, no caso de transao

    comercial, consegue vend-lo por um valor muito maior

    do que o investimento que ez, alm de echar negciocom mais acilidade, uma vez que os compradores tambm

    buscam a segurana da escritura.

    Mas, para que uma unidade possa ser escriturada,

    preciso que, aps a concluso, o empreendimento seja

    averbado. Entre os empreendimentos concludos da

    Bancoop, esse procedimento j oi realizado em vinte.

    Apenas cinco no esto averbados, devido alta de

    Valorizando seu patrimnionegociao com os cooperados para a realizao dos

    pagamentos e procedimentos necessrios.

    As averbaes se intensiicaram a partir de 2005.

    Das 4.236 unidades em empreendimentos totalmente

    concludos pela Bancoop, 3.465 (82%) tm suas escrituras

    liberadas. Destas, 2.055 oram averbadas de 2005 para c.

    Alm disso, todos os acordos de transerncia

    realizados tm em vista no apenas a concluso dos

    empreendimentos mas tambm a liberao das escrituras.

    A concluso dos empreendimentos e a liberao das

    escrituras azem com que os imveis tenham grandevalorizao.

    Os ex-cooperados do Saint Paul e Altos do Butant,

    por exemplo, j esto em posse das unidades e com a

    escritura disposio. Os do Praias de Ubatuba, que j

    estavam em posse de suas unidades, tambm j podem

    registrar as unidades em seus nomes. Ou seja, os acordos

    j os bene iciaram e seus patr imnios o ram valorizados.

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    cada vez maior o nmero de cooperados que

    regulariza sua situao e registra a unidade em

    seus nomes. J so 56% dos cooperados os que

    tm o documento outorgado.

    Essa porcentagem poderia ser ainda maior, uma vez que

    69% dos cooperados de empreendimentos com escritura

    liberada esto quites com suas responsabilidades. Ou seja,

    esto quites com a cooperativa, j poderiam ter registrado a

    unidade em seu nome, mas ainda no o izeram.

    Diversos empreendimentos possuem aproximadamente

    80% das unidades escrituradas em nome dos cooperados.No Residencial Moema, 82% dos cooperados j registraram

    suas unidades; no Jardim da Sade, 81%, no Vila Augusta

    78%; no Moradas da Flora 77% e no Veredas do Carmo 73%.

    Em outros empreendimentos, a maioria dos cooperados

    tambm j registrou suas unidades, como o Parque

    Mandaqui/Ed. Cachoeira, onde 56% dos cooperados

    possui o documento.

    Maioria dos cooperadospossui escritura

    Bancoop 2012 Balano Social 9

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    Misso Cumprida

    Cooperados fizeram bom negcio

    unIDADEs EmEmPREEnDImEnTOs

    COnCluDOs

    unIDADEs

    5.697 entregues

    301 a entragar a cooperados

    320 a entregar sem adeso ou permutas

    90%

    5% 5%

    80%

    20%

    3.026 com escrituras liberadas

    738 no averbados

    Acomparao entre o valor investido pelos cooperados nas unidades

    da Bancoop e o preo delas no mercado imobilirio comprova que

    eles izeram um excelente investimento. Cooperados j airmaram

    publicamente que a Bancoop uma excelente orma de investimento.

    Outros disseram que, mesmo com o salrio de bancrio, conseguiram adquirir

    trs e at quatro unidades da Bancoop, graas ao sistema cooperativista, que

    possibilita o acesso a unidades a preo de custo.

    Por exemplo, os apartamentos de dois dormitrios do Vila Augusta,

    segundo pesquisa do Creci-SP, valia R$ 170.289,00 em junho de 2011.

    Em mdia, os valores atualizados pagos pelos cooperados oram de

    R$ 101.628,00, uma valorizao de 67,6%.

    Em determinados empreendimentos, mesmo somando os valores

    estimados atualizados e do rateio, possvel ver que alguns cooperadosobtiveram valorizao de at 128,6% sobre seus investimentos.

    A grande maioria dos cooperados est satiseita com o investimento que

    ez na cooperativa, est quites com suas obrigaes e 56% escrituraram as

    unidades em seus nomes.

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    VALORIZAO DOS IMVEIS NOS EMPREENDIMENTOS CONCLUDOSCOMPARATIVO DO PREO DE CUSTO (Estimado + Rateio) DAS UNIDADES VERSUS VALOR DE MERCADO(1)

    EmpreendimentoCusto do

    Empreend.R$(2)

    Quant.de

    BlocosData da Entrega

    NDorm.

    M2Custo Inicial

    EstimadoR$ (3)

    CustoAdicional

    R$(3)

    % do RateioX CustoInicial

    Custo TotalR$(3)

    Valor deMercado

    R$(4)Valorizao

    %

    Horto Florestal 17.943.209,52 4 ev/2001; set/2002;jan/2004;mai/2005

    2 47,66 96.655,00 21.377,00 22,1% 118.032,00 200.840,00 70,2%3 60,4 121.124,00 26.790,00 22,1% 147.914,00 254.526,00 72,1%

    Jardim da Sade 3.993.268,81 1 ago/01 2 50,26 139.224,00 0,0% 139.224,00 211.796,00 52,1%

    Mirante Tatuap 17.063.344,85 2 mai/2003; jan/20052 58,4 125.831,00 32.341,00 25,7% 158.172,00 246.098,00 55,6%

    3 68,43 157.828,00 40.681,00 25,8% 198.509,00 288.365,00 45,3%

    Residencial Moema 12.366.298,01 1 abr/04 3 77,8 233.387,00 8.835,00 3,8% 242.222,00 516.309,00 113,2%

    Morada Inglesa 18.061.598,84 2 set/2004; ago/20062 58,73 148.635,00 43.576,00 29,3% 192.211,00 269.878,00 40,4%

    3 68,79 169.467,00 50.294,00 29,7% 219.761,00 316.106,00 43,8%

    Moradas da Flora 14.767.793,26 4abr/1999; jul/2000;ev/2001; ev/2002

    2 54 85.846,00 85.846,00 150.000,00 74,7%

    3 60 107.460,00 107.460,00 176.000,00 63,8%

    Parque das Flores 4.805.603,58 1 mar/032 66,33 128.931,00 9.638,00 7,5% 138.569,00 171.530,00 23,8%

    3 85,55 152.914,00 12.113,00 7,9% 165.027,00 250.338,00 51,7%

    Parque Mandaqui eEdicio Cachoeira(5)

    19.333.303,23 4abr/2000; abr/2001;out/2001; jul/2003

    2 50,6 98.491,00 13.748,00 14,0% 112.239,00 213.229,00 90,0%

    3 62,65 130.845,00 16.512,00 12,6% 147.357,00 264.008,00 79,2%

    Residencial Pssego 11.218.431,04 2 ago/2002; jan/2003 2 55,61 96.414,00 28.805,00 29,9% 125.219,00 202.229,00 61,5%3 68,98 105.127,00 35.745,00 34,0% 140.872,00 250.818,00 78,0%

    Portal do Jabaquara 22.391.088,66 4mai/2000; abr/2001;mai/2002; abr/2003

    2 52,59 103.889,00 6.086,00 5,9% 109.975,00 221.615,00 101,5%

    3 65,3 152.624,00 7.271,00 4,8% 159.895,00 275.175,00 72,1%

    Praia Grande 14.132.760,20 3dez/1999; ev/2001;

    mai/2002

    1 54,71 101.814,00 6.654,00 6,5% 108.468,00 125.051,00 15,3%

    2 62,33 124.791,00 7.486,00 6,0% 132.277,00 161.198,00 21,9%

    3 88,25 161.680,00 10.315,00 6,4% 171.995,00 258.239,00 50,1%

    Praias de Ubatuba 8.531.241,09 6nov/2001; mar/2002;jul/2002; out/2003;mai/2004; out/2004

    2 61,3 125.927,00 17.370,00 13,8% 143.297,00 186.890,00 30,4%

    Recanto das Orqudeas 26.138.776,20 4ev/2000; mai/2003;jul/2004; dez/2005

    2 58,4 148.298,00 26.655,00 18,0% 139.334,00 187.715,00 34,7%

    3 70,02 116.878,00 22.455,00 19,2% 165.092,00 280.080,00 69,7%

    Saint Phillipe 9.705.146,00 2 ev/2005; ev/20052 57,1 136.311,00 28.782,00 21,1% 165.093,00 262.388,00 58,9%

    3 69,3 178.473,00 31.990,00 17,9% 210.463,00 318.449,00 51,3%

    Santak 11 55,36 132.312,00 22.513,00 17,0% 154.825,00 177.943,00 14,9%

    2 71,23 149.875,00 26.302,00 17,5% 176.177,00 228.954,00 30,0%

    Solar de Santana 18.447.336,44 3dez/2000; mar/2002;

    ev/2004

    2 53,06 137.917,00 18.426,00 13,4% 156.343,00 318.163,00 103,5%

    3 64,3 169.997,00 21.462,00 12,6% 191.459,00 385.561,00 101,4%

    Swiss Garden 1 set/10 3 65,58 164.308,00 48.656,00 29,6% 212.964,00 263.698,00 23,8%

    Torres de Pirituba 15.070.945,48 4abr/1999; mar/2000;jan/2001; jun/2002

    3 57,71 121.558,00 7.280,00 6,0% 128.838,00 222.424,00 72,6%

    Veredas do Carmo 21.134.719,53 6abr/1999; mar/2000;out/2000; out/2000;jul/2001; jul/2001

    2 54,42 91.746,00 91.746,00 209.744,00 128,6%

    3 60,51 105.708,00 105.708,00 233.216,00 120,6%

    Vila Augusta 6.958.435,50 2 ago/2001; jun/20042 57,07 95.466,00 6.162,00 6,5% 101.628,00 170.289,00 67,6%

    3 65,5 143.735,00 6.871,00 4,8% 150.606,00 219.770,00 45,9%

    Vila Formosa 12.839.092,37 3abr/1999; abr/2002;

    ev/20033 71,58 110.708,00 20.670,00 18,7% 131.378,00 209.968,00 59,8%

    Vila Mariana 12.860.493,05 2 jul/2002; dez/20032 62,57 134.856,00 32.243,00 23,9% 167.099,00 313.966,00 87,9%

    3 62,57 181.056,00 37.511,00 20,7% 218.567,00 375.188,00 71,7%

    Vila Mazzei 3.508.714,16 1 jan/04 3 64,02 189.780,00 24.330,00 12,8% 214.110,00 269.781,00 26,0%

    Village Palmas 19.761.116,39 4 mar/2004; jul/2005;jul/2005; jul/2005

    2 72,32 137.533,00 38.450,00 28,0% 175.983,00 245.315,00 39,4%

    3 108,27 191.767,00 92.247,00 48,1% 284.014,00 367.261,00 29,3%

    (1) Somente possvel azer o comparativo dasunidades em empreendimentos concludos,uma vez que o custo apurado apenas apstodos os gastos terem sido eetuados.(2) Valores de 2005.(3) Valores atualizados em julho/2011.

    (4) Conorme pesquisa do Creci-SP dejulho/2011.(5) O Edicio Cachoeira parte integrante daseccional Parque Mandaqui, mas oi construdoem terreno separado, sendo considerado comoempreendimentos individuais.

    Bancoop 2012 Balano Social 11

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    Misso Cumprida

    Veredas do Carmo:valorizao das unidades

    chega a quase 130%

    12 Balano Social 2012 Bancoop

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    ResidencialVila Mariana:localizaoprivilegiada

    valoriza oimvel

    Bancoop 2012 Balano Social 13

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    OConselho Nacional de Justia promove todos os

    anos campanhas de conciliao de conlitos. Isso eito porque est comprovado que o acordo

    a melhor orma de se solucionar controvrsias, sejam elas

    judiciais ou no.

    A Bancoop e seus cooperados tambm acreditam na

    mxima de que conversando que a gente se entende.

    O dilogo, a negociao, o acordo benico para todas

    as partes, inclusive para os rgos j udiciais.

    por isso que a Bancoop est em constante campanha

    de negociao com seus cooperados. A grande maioria

    das controvrsias j oi solucionada. Restam poucos casos,

    para os quais a cooperativa ainda busca a soluo.

    ACORDOs TRABAlHIsTAsUm dos exemplos de soluo so os acordos

    trabalhistas. A quase totalidade das controvrsias nesta

    rea era de aes judiciais contra empresas que prestaram

    servios para a Bancoop. A cooperativa, no entanto,

    era arrolada nos autos como responsvel solidria ou

    subsidiria. Ou seja, no era a Bancoop a responsvel

    pela ao, mas, mesmo assim ela acabava sendo

    responsabilizada e penalizada.

    Para solucionar as controvrsias, a Bancoop realizou

    diversos acordos nesta rea. Chegaram a existir

    aproximadamente 600 aes trabalhistas que tinham a

    Bancoop no plo. No inal de 2011, eram 190 aes e

    agora restam 36. Praticamente a totalidade das aes oi

    solucionada por meio de negociaes que culminaram em

    acordos.

    Para erradicar controvrsias

    Misso Cumprida

    14 Balano Social 2012 Bancoop

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    REsTITuIO DE HAVEREsO Acordo Judicial celebrado com o Ministrio Pblico

    contm uma clusula que previa a restituio de haveres a

    todos os cooperados de empreendimentos descontinuados.

    A Bancoop cumpriu esse Acordo em sua ntegra, inclusive

    esta clusula.

    Todos os cooperados dos empreendimentos

    descontinuados oram convocados para assinar o termo

    de restituio de haveres, conorme previa os termos

    do Acordo com o MP. A maioria assinou termos para

    receber os valores vista, outros preeriram receber os

    valores em parcelas, conorme prev a clusula do Acordo

    Judicial. Restaram 41 cooperados que preeriram manter

    a controvrsia na Justia e outros cinco com os quais a

    cooperativa no consegue azer contato.

    Alm dos cooperados de empreendimentos

    descontinuados, a Bancoop tambm realizou acordos

    para a restituio de haveres com cooperados de

    empreendimentos concludos e tambm daqueles com

    unidades a serem construdas. Na verdade, em 2012,

    62% dos acordos de restituio oram com cooperados deseccionais que permanecem ativas na Bancoop.

    Mais do que cumprir o Acordo Judicial com o MP, a

    Bancoop trabalha para solucionar a totalidade dos casos

    de restituio.

    Sesso deconciliaorealizada peloTribunal deJustia de SoPaulo

    Antnio Carreta-TJSP

    Bancoop 2012 Balano Social 15

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    16/72

    EnTRADA DE RECuRsOsAs aes nas quais a Bancoop igura como plo no

    so apenas para que desembolse recursos. So muitas

    as aes de cobrana de cooperados que esto com os

    valores em aberto junto cooperativa. Ou seja, so aes

    para recebimento, de entrada de recursos. Os cooperados

    deste segmento so aqueles que j esto em posse de

    suas unidades.

    Para a Bancoop, a prioridade trazer solues para

    todos seus cooperados. Por isso, alm de buscar a soluo

    para as aes nas quais a cooperativa precisa desembolsar

    recursos, ela tambm tem atuado nas aes de cobrana

    dos cooperados e tem obtido bons resultados.

    Muitos cooperados aderiram campanha de

    negociaes. Depois de negociar a reduo dos custos

    com ornecedores e credores, a Bancoop pde oerecer

    descontos de 100% dos juros e multa sobre os valores de

    rateio de apurao inal dos empreendimentos concludos.

    Alm disso, os abatimentos podem chegar a 40% do valor

    inicial do rateio, dependendo da seccional.

    Estes cooperados obtm o termo de Quitao Financeira ede Obrigaes com a cooperativa e, caso seu empreendimento

    esteja averbado, podem registrar a escritura em seus nomes,

    o que valoriza sobremaneira o imvel. E ainda, havendo ao

    judicial contra o cooperado, ela deixa de existir.

    ACORDOs COlETIVOsOutra rente de soluo das controvrsias tem sido os

    acordos coletivos, com empreendimentos. Para se ter uma

    ideia, se considerarmos apenas a quantidade de unidades

    habitacionais destes empreendimentos, teremos 2.315

    casos solucionados com estes acordos. Mas, alm das

    unidades, com os acordos, tambm so transeridos os

    passivos dos empreendimentos, solucionando os possveis

    entraves com ex-cooperados que aguardavam a devoluo

    de seus recursos, com credores e as aes trabalhistas.

    Assim, os acordos coletivos pem im a um grande

    nmero de entraves de uma nica vez.

    APCEF COOPA Bancoop cumpriu o contrato com a Cooperativa

    Habitacional dos Associados da APCEF/SP (APCEF-Coop),que visava a administrao e entrega aos cooperados de

    todas as unidades das seccionais Residencial Moema,

    Residencial Pssego, Vila Formosa e Vila Mazzei. Com o

    cumprimento, a APCEF-Coop reassumiu as seccionais.

    Vila Clementino: acordo coletivopossibilita soluo

    Misso Cumprida

    16 Balano Social 2012 Bancoop

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

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    Bancoop 2012 Balano Social 17

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

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    Em maro de 2012 , o Tribunal de Justia validou a

    homologao do Acordo Judicial celebrado entre

    a Bancoop e o Ministrio Pblico para por im a

    pedidos da Ao Civil Pblica.

    Com um total de nove clusulas, o Acordo prev

    uma srie de medidas que deveriam ser cumpridas pela

    cooperativa que, alm de atender s determinaes, vo

    alm do que exige a Ao Civil Pblica. Todas as clusulas

    j oram cumpridas pela Bancoop.

    O Acordo Judicial considera todos os termos e

    requerimentos da Ao Civil Pblica; que a Bancoop umacooperativa habitacional; que a Lei do Cooperativismo (Lei

    5764/71) pressupe a cobertura das despesas pelos scio-

    cooperados; e que o Estatuto Social da Bancoop prev que

    as deliberaes sobre assuntos de interesse exclusivo de

    determinado empreendimento habitacional so tomadas

    atravs de Assembleias Seccionais. Assim, o Acordo ajuda

    a garantir a segurana dos cooperados e seu cumprimento

    risca uma mostra de que o cooperativismo e os

    cooperados so sempre a prioridade das aes da

    Bancoop.

    Acordo Judicial: Todas asobrigaes realizadas

    Misso Cumprida

    Seccino ha

    aca co

    recinco

    i

    18 Balano Social 2012 Bancoop

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    19/72

    ClusulA PRImEIRAA Bancoop se obrigou a realizar assembleias em todas

    as seccionais em construo que no tenham realizado

    acordo para a continuidade das obras. O objetivo era

    que os prprios cooperados deliberassem sobre o

    registro dos memoriais de incorporao imobiliria dos

    empreendimentos.

    Na ocasio da celebrao do acordo, oito

    empreendimentos se encontravam nesta situao: Vila

    Inglesa, Torres da Mooca, Bela Cintra, Villas da Penha, Vila

    Clementino, Casa Verde, Liberty Boulevard e Colina Park.

    Nos quatro ltimos, os cooperados aprovaram acordos

    para a continuidade das obras, sendo que trs deles oram

    transeridos para construtoras e um para um condomnio

    de construo, criado pelos cooperados com a inalidade

    especica de concluir o empreendimento.

    Em cumprimento ao celebrado com o MP, nos dias 5

    e 6 de outubro de 2012, a Bancoop realizou assembleias

    seccionais para que os cooperados do Villas da Penha,

    Bela Cintra, Vila Inglesa e Torres da Mooca dissessem se

    queriam que osse realizada a incorporao imobiliria

    dos respectivos empreendimentos. Todos os quatrorecusaram a proposta de i ncorporao. A exceo do Vila

    Inglesa, todos optaram por criar comisses para analisar

    documentos e apresentar alternativas de soluo para que

    os demais cooperados decidam em assembleia seccional.

    Bancoop 2012 Balano Social 19

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    20/72

    ClusulAssEgunDA E TERCEIRA

    Estas duas clusulas previam que a Bancoop registrasse

    no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ) cada

    um dos empreendimentos com obras a serem realizadas,assim como abrisse contas bancrias individuais para cada

    um deles. Antes mesmo da celebrao do Acordo Judicial,

    a Bancoop cumpriu estas duas clusulas e, durante as

    negociaes para a ormulao dos termos, apresentou ao

    MP todos os documentos comprobatrios de que ambas as

    exigncias da Ao Civil Pblica j haviam sido cumpridas.

    ClusulA quARTAEsta clusula determina a restituio das importncias

    pagas Bancoop pelos cooperados de empreendimentosdescontinuados. A Bancoop promoveu a restituio dos

    valores a estes cooperados, restando apenas um nmero

    residual, composto por 41 cooperados que ainda no

    aceitaram a proposta de devoluo nos termos do Acordo

    com o MP e preerem manter a controvrsia jurdica e por

    outros cinco com os quais a cooperativa no consegue

    estabelecer contato.

    Mesmo no sendo objeto do Acordo, com o intuito

    de solucionar controvrsias, a Bancoop tem promovido

    a restituio para cooperados que desistiram de suas

    unidades em empreendimentos em construo ou

    naqueles j concludos, sendo que, em 2012, a quantidade

    de cooperados que receberam a restituio de haveres

    destes empreendimentos maior do que a daqueles de

    empreendimentos descontinuados.

    Misso Cumprida

    20 Balano Social 2012 Bancoop

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    21/72

    ClusulA quInTAA clusula quinta (absteno de lanamentos de novos

    empreendimentos) outra exigncia da Ao Civil Pblica

    que j vinha sendo cumprida pela Bancoop. Mais do que

    no eetuar novos lanamentos, com o cumprimentode todas as clusulas do Acordo Judicial com o MP, a

    Bancoop procura solucionar os ltimos entraves para a

    concluso das obras em seus empreendimentos.

    ClusulA sExTAEsta clusula prev a demonstrao dos custos

    no site institucional da cooperativa, assim como dos

    procedimentos adotados para apur-los e da necessidade

    de cobrana (rateio) de valores reerentes ao reoro de

    caixa ou apurao inal. O acesso pela internet a estasinormaes j est acultado aos cooperados. Basta

    acessar o site da cooperativa (www.bancoop.com.br) e

    clicar sobre a aba Acordo com o MP Clusula 6 e

    descer com a barra de rolamentos at o empreendimento

    a ser consultado. Mas, bom que se diga, que todos os

    documentos sempre estiveram disposio para que

    eles pudessem veriicar e comprovar as demonstraes

    apresentadas e a eles enviadas pela Bancoop.

    Bancoop 2012 Balano Social 21

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    22/72

    Documentos veiculados no site daBancoop trazem inormaes explicativase comprobatrias dos procedimentos

    adotados para apurar o custo dosempreendimentos, das demonstraes

    dos resultados decorrentes da apuraodo custo e das ormas utilizadas para

    promover o rateio dos valores entre oscooperados.

    Misso Cumprida

    Bancoop 2 village palmas

    curd ard Jud

    e

    t tr f td rtr d dut qu tr d

    dos cooperados e tem a nalidade de demonstrar as cobranas a ttulo de rateio

    d ut d tru r d ut d rdt, urt

    da clusula sexta do Acordo Judicial celebrado entre a Cooperativa Habitacional dos

    Bancrios de So Paulo (Bancoop) e o Ministrio Pblico do Estado de So Paulo para aten -der aos pedidos formulados pelo Ministrio Pblico do Estado de So Paulo nos autos da

    Ao Civil Pblica n. 583.00.2007.245877-1, homologado pela 37 Vara Civil do Foro Central

    da Comarca da Capital do Estado de So Paulo.

    Em seu primeiro captulo, encontram-se as informaes sobre a APURAO d utdo empreendimento. A seguir, o documento apresenta os procedimentos utilizados para a

    DEMONSTRAO d t ur r ft d RATEIO entre os cooperados.Por m, traz respostas a perguntas realizadas pelos cooperados por ocasio da apresentao

    dos estudos que embasam os resultados apresentados na reunio tcnica realizada com os

    cooperados do empreendimento.

    Para o melhor entendimento das informaes, sugere-se que a leitura do material siga a

    sequncia ora apresentada.

    Cooperativa Habitacional dos Bancrios de So Paulo (Bancoop)

    cuu sxt d ard tr B

    CLUSULA SEXTA DA DEMONSTRAO, POR MEIO DE INFORMAES DISPONIBILIZADAS EM PGINPRIAS DEVIDAMENTE INDICADAS NO STIO DA BANCOOP NA INTERNET, DA NECESSIDADE DE COBRA

    TTULO DE REFORO DE CAIXA OU APURAO FINAL.

    A Bancoop se obriga a disponibilizar e manter disposio dos interessados em pginas prprias devidamente das de seu stio na Internet (www.bancoop.com.br), no prazo de 90 (noventa) dias a contar da homologao do judicial estabelecido por meio do presente instrumento, informaes explicativas e comprobatrias dos seguintes concernentes a cada uma de suas seccionais.

    a) do procedimento adotado em cada seccional, no curso ou aps a concluso da construo dpectivo empreendimento, para ApUrAode eventual alterao do custo estimado inic iapara o respectivo empreendimento e respectivos valores.

    b)doprocedimentoadotado,nocasodeidenticaodaelevaodocustoinicialmenteestimacada empreendimento, para dEmonSTrAo AoS CoopErAdoSvinculados resseccional dos resultados decorrentes do procedimento de apurao e respectivos valores.

    c) do procedimento adotado, para rATEio do CUSTo AdiCionAL do empreendimentre os respectivos cooperados, com indicao dos valores resultantes do rateio, e para efedacobranadevaloresattulodeapuraonal(nocasodeempreendimentoscujasobraconstruojseencontramconcludas)oudereforodecaixa(nocasodeempreendimentoobras de construo se encontram em curso).

    A clusula sexta do Acordo Judicial rmado entre a Bancoop e o Ministrio Pblico do Estado de So Pau

    seguinte redao:

    Bancoop 4 torres da mooca

    cul I - au ix1) FORMA DE APURAO

    U iiv -i i vi . n i-iv, B iu lh u ix. e iiv

    l uzi il, qu i -

    ul u.rui, iz qu u

    bi- ii gl qu B uiv, luiv qu uz ui- hbiii gi u u. p iuli, ib gui i bi.

    1) o ig i qu u u- u ivl vi v-l uul l u

    gu, i ibui vi t a ci p ii vig i, iluiv iii ju bl ui j gu, vi g i l z i g vivi;

    2) dv hv quilbi ig i-i b- l bil l igul z, u j, ig qui i-i, vi qu vl i , vl i ii;

    3) p vli- u vu g iv b, fi- fux ix i-, qul l giv, ii;

    4) il lui qu i - liv li, , . Fi

    ju i qu i liz ilii:

    - e lgu , u z u, qu ibui-, ig i qu ii

    i ;- ai i, qu ii i qu ig l u xu b i .

    5) a l i, qu u ig ii -i, li u- l xi,v quilbi ig ii. c i , ul u l-, qu ul l il. s l

    iiv, vl vi il qu i i. m,, vi bil, l l -i liz vi u lu vi -

    bil giv, igi qu ii i i i qu ig, u i , quilib fux ix.

    n i u,

    vl z u l ul, , - vi qu i u-

    i l ui ilu, B vlvu u iz ii ul uu i- u vi , , vvi quilbi ig ii.o ul bi i lg vivi qu ifu ii ig i.

    n il, u i l vl i- vi t a ci- pii, u vz qu vliiii. c hj l vl,hv ul giv, u j, i l. p

    z, il i iv -i l vi t a lul -li vibili i, qul iu ix.

    a xli l b ix- iiv b ivi i luzi il i b -

    u ix. m, bi- vl gui :

    defni: s vl vi iuu i l u h-biil i bi ii liz, u u i.

    inaliae: i vi vul ul- l giv u ii il, vibi-liz lu i i u fux ix quilib.

    ocrrncia: dv iivl u b, j qu

    li vibiliz lu g i-i -bl-i u i.

    Valr: dv x vl rul Fil pvi lilho oil ru, qul xlii vl ig ii.

    particia Cera: s iibuil ii B, lgil i, qul i x v li

    u u ui iil -l u l i, ii nBr 17.721 - aBnt. o vlbi qu qu -h o.

    c ii uui qu j j gu, ii b -l g i 1% (u ) b l v, lul tblpi.

    22 Balano Social 2012 Bancoop

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    23/72

    ClusulA sTImAEsta a ltima clusula com medidas a serem

    cumpridas pela Bancoop. Todos os procedimentos a

    serem adotados para o cumprimento desta clusula so

    obrigaes no previstas na Ao Civil Pblica, que aBancoop, por sua prpria vontade, se props a realizar.

    A Bancoop se comprometeu a contratar empresa idnea

    para realizar auditoria contbil-inanceira dos seus

    balanos anuais; convocar suas Assembleias Gerais, seja

    Ordinrias ou Extraordinrias, por meio de publicao

    de edital de convocao em jornal de grande circulao,

    assim como pelo envio de correspondncia aos cooperados

    e pela aixao do edital em sua sede; alm de estimular a

    constituio de conselhos iscais e de obras em cada uma

    das seccionais a serem concludas.

    ClusulAsOITAVA E nOnA

    Estas clusulas tratam das disposies inais, onde se

    estabelecem as multas, caso a Bancoop no cumprisse o

    acordo, e das declaraes das partes. Nelas se estipulaque o MP e a Bancoop declaram resolvido o mrito do

    processo no que diz respeito aos pontos acordados e se

    determina que Ao Civil Pblica ser mantida no que diz

    respeito ao nico ponto no qual no houve acordo a

    desconsiderao da personalidade jurdica, alm de se

    estabelecer o prazo para o cumprimento do acordo.

    importante ressaltar que a desconsiderao da

    personalidade jurdica estabelecida no Acordo Judicial

    deveria ser aplicada apenas se a Bancoop no cumprisse

    alguma das clusulas, o que est ora de cogitao, uma

    vez que o Acordo oi cumprido em sua ntegra.

    Bancoop 2012 Balano Social 23

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    24/72

    Misso Cumprida

    HIsTRICO DO ACORDO

    Em meados de 2005, algumas associaes de

    cooperados ingressaram com representao no Ministrio

    Pblico para questionar a cobrana do rateio de apuraoinal do custo das obras concludas e a necessidade de

    reoro de caixa para as obras em construo.

    Desde que oi cientiicada da representao, a Bancoop

    colocou-se disposio do MP para a realizao de percia

    contbil dos empreendimentos.

    A Promotoria do Consumidor entendeu que no cabia a

    ao do MP e solicitou o arquivamento da representao.

    O Conselho Superior do Ministrio Pblico (CSMP) recusou

    o arquivamento e solicitou a propositura de Ao Civil

    Pblica (ACP).

    Mais uma vez, agora ao inal de 2006, a Bancoop secolocou disposio do MP. Desta vez para irmar um

    Termo de Ajuste de Conduta (TAC), destinado a paciicar a

    situao junto aos cooperados.

    O Promotor designado para propor a ACP consultou

    o CSMP sobre a possibilidade da realizao de um TAC,

    mas os membros do Conselho decidiram no considerar

    a proposta da Bancoop, em razo de j existir a

    determinao da propositura da ACP, ressaltando, todavia,

    que o promotor designado poderia celebrar Acordo Judicial

    nos autos da ao.

    Proposta a ACP, a Bancoop procurou o promotor

    designado para discutir o Acordo Judicial e, aps

    aproximadamente sete meses de negociao, em maio de

    2008, MP e Bancoop irmaram um acordo, que oi levado

    para homologao da Justia.

    24 Balano Social 2012 Bancoop

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    25/72

    Em maro de 2009, o Acordo Judicial oi homologado

    pelo Juiz da 37 Vara Cvel da Capital. As associaes,

    que buscavam ingressar nos autos da ACP como

    terceiros interessados em anular o acordo, tiveram suas

    solicitaes negadas. Tambm oi rejeitado o pedido de

    desconsiderao da personalidade jurdica da Bancoop,

    ormulado pelo MP, sendo, desta orma, encerrada a ao

    pelo juiz de Primeira Instncia.

    O MP recorreu da deciso, inclusive por obrigao

    legal, apenas no tocante ao nico ponto que no oi

    objeto de acordo (a desconsiderao da personalidade

    jur dica) . Duas as soc iaes tambm recorreram, por no

    terem sido aceitas como terceiro interessado e para que o

    Acordo Judicial osse anulado.No dia 13 de maro de 2012, ocorreu o julgamento

    destes recursos em Segunda Instncia. Por unanimidade,

    o Tribunal de Justia (TJ) decidiu declarar a plena validade

    do Acordo Judicial, rejeitando assim o pedido das

    associaes.

    Com a validao do Acordo Judicial irmado com o MP,

    as medidas adotadas pela diretoria da Bancoop desde

    2006, presentes nas clusulas do acordo, passam a ter

    pleno valor.Com relao desconsiderao da personalidade

    jur dica, o TJ reormou a deciso da Pr imei ra Instnc ia,

    considerando que havia possibilidade da desconsiderao

    caso alguma das clusulas do acordo no osse cumprida.

    Bancoop 2012 Balano Social 25

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    26/72

    Solues a Caminho

    ABancoop vem solucionando as controvrsias com

    seus cooperados.

    H aproximadamente dois anos, a cooperativa

    convocou advogados e outros representantes de

    cooperados e apresentou uma proposta de soluo

    global. No houve acordo com relao proposta, mas

    desde ento a cooperativa tem buscado acordos com os

    cooperados e apresentado propostas nos mais diversos

    runs e instncias. Como resultado, oram realizados

    cinco acordos coletivos com empreendimentos (Casa

    Verde, Colina Park, Liberty Boulevard, Praias de Ubatuba eVila Clementino) que, somados, possuem 1.053 unidades.

    Do total de empreendimentos, apenas quatro ainda

    no realizaram acordo com a cooperativa, mas os

    cooperados de trs deles (Bela Cintra, Torres da Mooca e

    Villas da Penha) constituram Conselhos Fiscais e de Obras

    Negociaes abertas

    Vila Clementino

    26 Balano Social 2012 Bancoop

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    27/72

    para, juntamente com a Bancoop, analisar a situao

    do empreendimento e apresentar solues aos demais

    membros de cada uma das seccionais. A expectativa a de

    que, em breve, sejam apresentadas propostas de soluo

    para mais estes empreendimentos.

    importante observar que a Justia tem validado estes

    acordos, uma vez que a soluo deve ser coletiva e no

    individual, tampouco de grupos especicos em detrimento

    do conjunto. Neste sentido, no inal de dezembro de2012, aes de dois grupos (Anlia Franco e Colina Park)

    que contestavam a deciso da maioria oram anuladas e

    consideradas improcedentes.

    Com estes grandes acordos coletivos, somados s

    negociaes individuais, s restituies de valores aos

    cooperados de empreendimentos descontinuados ou que

    desistiram de suas unidades e s conciliaes trabalhistas,

    restar muito pouco para que a Bancoop veja seu objetivo

    plenamente cumprido e as controvrsias sejam resolvidas.

    Mais do que estar a caminho, a soluo est muito prxima.

    Liberty Boulevard (acima)e Residencial Casa Verde

    ( esquerda)

    Praias de Ubatuba (acima) eColina Park ( direita)

    Milhares de controvrsias joram solucionadas com os

    acordos coletivos

    Bancoop 2012 Balano Social 27

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    28/72

    Solues a Caminho

    Casos solucionados

    CAsA VERDEAinda no incio de 2012, os cooperados da seccionalResidencial Casa Verde realizaram uma assembleia nas

    dependncias do prprio condomnio e aprovaram a

    transerncia do empreendimento para uma construtora.

    Depois de analisarem propostas e a situao de

    algumas construtoras, decidiram-se pela construtora OAS

    e j assinaram individualmente a adeso proposta da

    construtora. No dia 28 de janeiro, oi realizada a Assembleia

    Seccional da Bancoop para ratiicar o acordo. Tanto a ata da

    assembleia, quanto as adeses dos cooperados sero juntados

    aos autos das aes (coletiva e individuais) para homologaojudicial e encerramento das mesmas. At o echamento desta

    publicao, a assembleia ainda no havia sido realizada.

    28 Balano Social 2012 Bancoop

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    29/72

    COlInA PARkOs cooperados da seccional Colina Park tambm

    aprovaram acordo de transerncia da seccional para

    a construtora, primeiro em assembleia da associao,

    realizada no condomnio e depois ratiicaram esse desejo

    em Assembleia Seccional da Bancoop.

    No inal de dezembro de 2012, a Justia, em Segunda

    Instncia, julgou improcedente o pedido de um grupo de

    cooperados que pleiteava a anulao da assembleia.

    A Bancoop continuar as tratativas de negociaes

    com os cooperados para soluo do empreendimento.

    Bancoop 2012 Balano Social 29

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    30/72

    Solues a Caminho

    30 Balano Social 2012 Bancoop

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    31/72

    Bancoop 2012 Balano Social 31

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    32/72

    Solues a Caminho

    Soluo coletiva

    ABancoop tem realizado diversos acordos coletivos

    em seus empreendimentos. Os procedimentos

    podem dierir conorme a seccional, mas, em

    todos os casos, a deciso cabe aos cooperados. Todo

    processo transparente e participativo e a Justia tem

    validado os procedimentos por meio das homologaes

    judiciais dos acordos e de deci ses contrrias a quem

    questiona os pleitos na Justia.

    Um exemplo a deciso que validou a assembleia do

    Colina Park. O Juiz julgou improcedente o pedido de um

    grupo de cooperados que pedia a anulao da assembleia.Em sua deciso, o juiz observa que a Bancoop, em

    maniestao espontnea, juntou aos autos documentos

    que comprovam a legalidade da Assembleia. Ante o

    exposto, quanto observncia de exigncias legais e

    ormais, no resta dvida quanto legalidade do conclave

    realizado em 18.10.2011, devendo este produzir todos os

    seus eeitos de direito, diz a sentena.

    Decises so tomadas em assempelo conjunto dos coop

    AnlIA FRAnCOOutro caso o da seccional Anlia Franco. Uma

    deciso de Primeira Instncia havia determinado a

    entrega dos termos de quitao e liberao das escrituras

    a um grupo de cooperados que mora no empreendimento.

    O Tribunal de Justia anulou esta deciso e determinou

    que, antes de nova sentena, o Juiz de Primeira Instncia

    leve em conta a situao e os pleitos dos cooperados

    que aprovaram acordos com a Bancoop e ainda no

    receberam suas unidades.

    No Anlia Franco j oram aprovados diversos acordos.

    Em Assembleia Seccional, os cooperados aprovaram a

    cobrana do aporte para reoro de caixa e continuidade

    das obras pela prpria Bancoop. Posteriormente, em

    reunio realizada entre os prprios cooperados, a maioriaaprovou a transerncia do empreendimento para uma

    construtora. H um grupo que no acatou nenhuma das

    decises. Mas, a soluo coletiva, tem que beneiciar

    todos os cooperados da seccional.

    32 Balano Social 2012 Bancoop

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    33/72

    Medidas tem que benefciartodos os cooperados

    Bancoop 2012 Balano Social 33

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    34/72

    Solues a Caminho

    34 Balano Social 2012 Bancoop

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    35/72

    Luz no fimdo tnel

    Trs grupos de coop erados (Bela Cintra, Torres

    da Mooca e Villas da Penha) aprovaram as

    conversaes com a cooperativa e criaram

    Conselhos Fiscais e de Obras para analisar as situaes

    das respectivas seccionais e propor solues aos

    demais cooperados de suas seccionais. Restar apenas

    a Vila Inglesa. A Bancoop vem sugerindo para que os

    cooperados desta seccional tambm constituam um

    Conselho Fiscal e de Obras, analisem as inormaes

    do empreendimento e, com o auxlio da cooperativa,

    apresentem propostas aos demais membros do grupo.

    As solues para estes quatro grupos ainda no oram

    concretizadas, mas com a constituio de Conselhos

    Fiscais e de Obras, o dilogo est aberto e as reunies

    tm sido produtivas. Por acreditar na mxima de que

    conversando que a gente se entende, mais do que o

    primeiro passo, a Bancoop visualiza a luz no im do tnel,

    a soluo que deve ser dada aos seus cooperados. Todasas vezes que, abertos para propostas viveis e que visam o

    bem-comum, cooperados e cooperativa sentaram na mesa

    de negociao, se alcanou a soluo para os entraves e

    as controvrsias oram inalizadas.

    Bancoop 2012 Balano Social 35

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    36/72

    Em agosto de 2012, a Justia negou pedido

    de liminar para interveno na Bancoop e o

    aastamento da diretoria da cooperativa. A Justia

    entende que no existe prova inequvoca de prtica

    de atos raudulentos por parte da atual di retoria da

    Bancoop e que no h razo para a adoo das medidas

    drsticas pleiteadas, ressaltando, inclusive, a existncia

    de Acordo Judicial que conere tratamento adequado

    Justia negainterveno na Bancoop

    aos interesses dos cooperados. Ou seja, no preciso

    nenhuma intererncia externa para que a soluo inal seja

    concretizada.

    Com a deciso, o processo continuar seu curso e a

    Bancoop, que j cumpriu o Acordo Judicial com o Ministrio

    Pblico em sua ntegra, continuar trabalhando para

    solucionar os poucos entraves que ainda permanecem

    com os cooperados e caminha para a soluo inal. Por

    isso, a cooperativa convoca os cooperados que ainda

    tm pendncias a negociar seus dbitos; as comisses de

    cooperados das seccionais com unidades a serem entreguesa buscar solues para os empreendimentos. A Bancoop,

    como sempre se mantm aberta a propostas.

    Solues a Caminho

    36 Balano Social 2012 Bancoop

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    Vila Inglesa

    Colina Park

    Anlia Franco

    Bancoop 2012 Balano Social 37

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    Reunio deEsclarecimentos

    38 Balano Social 2012 Bancoop

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    PARTICIPAO Somente os cooperados podem participar das reunies

    de esclarecimento;

    Sero esclarecidas somente as dvidas sobre o balanode 2012 e as atividades realizadas durante o ano. Outras

    dvidas devem ser enviadas Central de Inormaes

    aos cooperados (CIN), que providenciar a resposta ou

    agendar uma reunio especca para tratar do assunto;

    ABancoop prima pela conscincia na deciso de

    seus cooperados.Alm de editar, publicar e enviar aos seus

    cooperados uma revista com os dados de seu balano

    social, para acilitar o entendimento das inormaes

    contidas na revista, a cooperativa realizar uma Reunio

    Tcnica de Esclarecimentos, aberta a todos os cooperados,

    independente de sua situao individual.

    Na ocasio, os cooperados podero azer quaisquer

    questionamentos sobre o Balano Social 2012 e sobre as

    atividades realizadas durante o ano.

    Alm de aumentar a transparncia e o conhecimento das

    Tire suas dvidasinormaes, a medida contribui para o melhor andamento

    da Assembleia Geral Ordinria, uma vez que todas as dvidascom relao ao balano so sanadas antecipadamente.

    Pensando tambm em agilizar a Reunio Tcnica

    de Esclarecimentos, a Bancoop abre aos cooperados a

    possibilidade de enviar suas dvidas antecipadamente

    para o e-mail [email protected]. Assim, as

    respostas podem ser mais rpidas e com maior preciso.

    Por tudo isso, no deixe de comparecer reunio

    tcnica de esclarecimento. As inormaes so muito

    importantes para o conjunto dos cooperados e para voc

    especiicamente.

    14 de fevereiro de 2013

    Horrio:das 18h s 20h

    Local:Auditrio Azul do Sindicato dos

    Bancrios de So Paulo

    Endereo:Rua So Bento, 413,

    Centro So Paulo/SP

    Para acilitar o encaminhamento, sero respondidas

    somente as perguntas entregues por escrito no dia da

    reunio e aquelas enviadas antecipadamente por e-mail; Caso no seja possvel responder a alguma pergunta,

    a resposta ser enviada para o cooperado que a

    realizou. Por isso, importante se identiicar e deixar

    e-mail e teleones para contato.

    Bancoop 2012 Balano Social 39

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    40/72

    40 Balano Social 2012 Bancoop

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    Mensagem da Diretoria

    42 Balano Social 2012 Bancoop

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    43/72

    ABancoop j passou por diversas ases ao logo de

    sua existncia.Ao ser constituda, representava a esperana

    de trabalhadores em conquistar o sonho da casa prpria.

    Em seguida, veio o auge, quando milhares de

    trabalhadores receberam as chaves de suas unidades

    habitacionais e a cooperativa chegou a receber, por dois

    anos consecutivos, o prmio Top Imobilirio.

    Aps essa ase, a cooperativa enrentou problemas

    inanceiros, decorrentes do no encerramento inanceiro

    das seccionais e, consequentemente, no cobrana do

    rateio inal do custo dos empreendimentos concludos.

    Precisou adquirir recursos por meio de um undo de

    investimentos para quitar dvidas e dar continuidade s

    obras de empreendimentos em construo.

    A ase de reestruturao se iniciou aps a morte de seu

    Uma nova faseex-presidente, Luiz Malheiro, ocasio na qual a cooperativa

    precisou passar por um longo perodo de austeridadee controle, com reviso de todos os procedimentos que

    estavam sendo realizados, em conormidade com as

    melhores prticas de governana corporativa.

    Sob pesadas crticas e ataques de veculos de

    comunicao e outros setores contrrios reestruturao

    e recuperao da cooperativa, a Bancoop teve que

    trabalhar redobrado e multiplicar suas oras para superar

    as barreiras que lhes oram colocadas.

    Em 2012, a cooperativa conseguiu superar a maior

    parte destes obstculos que ainda restavam e, em 2013,

    vai buscar iniciar uma nova ase, de soluo deinitiva das

    controvrsias que prejudicam o desenvolvimento de suas

    atividades e o cumprimento completo de sua misso, que

    proporcionar o acesso moradia aos seus cooperados.

    Bancoop 2012 Balano Social 43

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

    44/72

    um AnO InTEnsO

    O ano de 2012 oi bastante intenso, com importantesdecises que beneiciaram e vo continuar beneiciando os

    cooperados.

    O Acordo Judicial celebrado com a Promotoria do

    Consumidor do Ministrio Pblico do Estado de So Paulo,

    que havia sido homologado pela Justia em maro de 2009,

    oi validado pelo Tribunal de Justia. A Bancoop cumpriu todas

    as determinaes do Acordo Judicial celebrado com o MP,

    azendo com que os entraves se limitassem aos poucos casos

    de cooperados que preerem continuar a demanda na Justia.

    Outro acontecimento importante oi a recusa pela Justia

    do pedido de liminar para interveno na Bancoop. Segundoa deciso, no existem provas inequvocas que comprovem

    as alegaes de suposto desvio de recursos e outros ataques

    aplicados contra a cooperativa.

    Outras tantas decises judiciais oram tomadas neste

    mesmo sentido. No inal do ano, oram consideradas

    improcedentes aes judiciais de alguns grupos que

    questionam acordos celebrados pela maioria dos cooperados

    de suas seccionais.

    O resultado do ano a concretizao de acordoscom seccionais que negociavam h anos com a

    cooperativa, como, por exemplo, Casa Verde e Vila

    Clementino e a constituio de Conselhos Fiscais e

    de Obras no Bela Cintra, Torres da Mooca e Villas da

    Penha, que esto analisando as inormaes sobre seus

    respectivos grupos, com a inalidade de apresentar

    propostas de soluo a serem aprovadas pelos demais

    cooperados de suas seccionais.

    Aps ter cumprido o objetivo para o qual oi

    contratada, administrar e concluir as obras, em quatro

    seccionais da Cooperativa dos Associados da APCEF/SP (APCEF Coop), as duas cooperativas encerraram o

    contrato e as seccionais Residencial Moema, Residencial

    Pssego, Vila Formosa e Vila Mazzei voltaram a ser

    administradas pela APCEF Coop.

    Todas as tratativas inanceiras, tcnicas,

    jurd ica s, ou qua isquer out ras rel aci onadas a e ste s

    empreendimentos, j esto sendo eitas diretamente

    com a nova administradora.

    Mensagem da Diretoria

    44 Balano Social 2012 Bancoop

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    45/72

    AgRADECImEnTOsTodas essas realizaes somente oram possveis

    devido ao esoro dos uncionrios e prestadores de

    servio da cooperativa, que aceitaram o desaio proposto

    pela diretoria e izeram de tudo para que as metas e

    objetivos ossem alcanados.

    Tambm so responsveis os ornecedores e credores,

    que entenderam o momento pelo qual passou a

    cooperativa e coniaram na capacidade de ela resolver

    todos os problemas que se props a solucionar.

    Por im, os cooperados que arregaaram as mangas e,

    em detrimento da vida pessoal e amiliar, se puseram a

    participar de reunies, a analisar documentos e a estudar

    e apresentar propostas de soluo em busca do bem

    comum, so os grandes artices de todas essas conquistas.

    A todos esses personagens, de corao, temos muitoque agradecer e a render homenagens.

    PERsPECTIVAs DE FuTuROSegundo um provrbio popular, o uturo a Deus pertence.

    Mas, todos sabemos que preciso trabalhar para preparar o

    caminho. A Bancoop ez isso.

    Uma vez que os poucos empreendimentos que ainda

    possuem unidades a serem concludas celebrem acordo com a

    cooperativa para que os mesmos sejam nalizados e no houver

    novos lanamentos, a Bancoop ter cumprido sua misso.

    Caso seja do interesse dos cooperados, a cooperativa

    poder partir para sua auto-liquidao ou dar continuidade

    ao projeto que visa levar os trabalhadores conquista da casa

    prpria pelo preo de custo e de orma muito mais cil e justa

    do que a proposta pelo mercado imobilirio.

    O caminho oi preparado e as controvrsias que ainda

    resistem so residuais e mais acilmente solucionadas, seja

    em um caso ou em outro. A deciso caber aos cooperados.Segundo outro provrbio, o uturo voc quem az!

    Bancoop 2012 Balano Social 45

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    Balano Social 2012

    46 Balano Social 2012 Bancoop

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    Bancoop 2012 Balano Social 47

  • 7/29/2019 bancoop relatorio 2013

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    Examinamos as demonstraes contbeis da

    Cooperativa Habitacional dos Bancrios de So Paulo

    - BANCOOP (Cooperativa), compreendendo o balano

    patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas

    demonstraes de sobras ou perdas, das mutaes do

    patrimnio lquido e dos luxos de caixa reerentes aoexerccio indo naquela data, assim como o resumo das

    principais prticas contbeis e demais notas explicativas.

    Responsabilidade da Administrao sobre as

    demonstraes contbeis

    A Administrao da Cooperativa responsvel

    pela elaborao e pela adequada apresentao das

    demonstraes contbeis de acordo com as prticas

    contbeis adotadas no Brasil aplicveis s Entidades

    Cooperativas, assim como pelos controles internos que ela

    determinou como necessrios para permitir a elaborao

    de demonstraes contbeis livres de distoro relevante,

    independentemente se causada por raude ou erro.

    Responsabilidade dos auditores independentes

    Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio

    sobre estas demonstraes contbeis com base em nossa

    auditoria, conduzidas de acordo com as normas brasileiras

    e internacionais de auditoria. Estas normas requerem ocumprimento de exigncias ticas pelos auditores e tambm

    que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo

    de obter a segurana razovel de que as demonstraes

    contbeis esto livres de distoro relevante.

    Relatrio dos auditoresindependentesAos:

    Administradores da

    Cooperativa Habitacional dos Bancrios de So Paulo - BANCOOP

    So Paulo - SP

    Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos

    selecionados para a obteno de evidncia a respeito

    dos valores e das divulgaes apresentados nas

    demonstraes contbeis. Os procedimentos selecionados

    dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao

    dos riscos de distoro relevante nas demonstraescontbeis, independente se causada por raude ou

    erro. Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os

    controles internos relevantes para a elaborao e a

    adequada apresentao das demonstraes contbeis da

    Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria

    que so apropriados nas circunstncias, mas no para

    Balano Social 2012

    48 Balano Social 2012 Bancoop

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    49/72

    expressar uma opinio sobre a eiccia desses controles

    internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, tambm, a

    avaliao da adequao das prticas contbeis utilizadas

    e a razoabilidade das estimativas contbeis eitas pela

    Administrao, bem como a avaliao da apresentao dasdemonstraes contbeis tomadas em conjunto.

    Acreditamos que a evidncia de auditoria obtida

    suiciente e apropriada para undamentar nossa opinio

    com ressalvas.

    Base para opinio com ressalvas sobre as

    demonstraes contbeis

    Contas a receber de servios prestados de

    construo civil

    De acordo com o comentado nas Notas Expli cativas n5 e 6, a Cooperativa possua em seu contas a receber, em

    31 de dezembro de 2012,o montante de R$ 7.571mil (R$

    11.176 mil em 2011), correspondente a servios prestados

    de construo civil (ato no cooperado), os quais esto

    sendo cobrados administrativamente e judicialmente.

    Essa atividade de construo civil executada no passado

    pela Cooperativa no est abrangida no objeto social de

    seu estatuto e, portanto, estas transaes podero ser

    questionadas pelas autoridades iscais em decorrncia

    de eventuais tributos incidentes no reconhecidos nas

    demonstraes contbeis naquelas datas.

    Proviso para realizao do contas a receber

    Conorme demonstrado nas Notas Explicativas n 4 a

    6, a Cooperativa possua registrados, em 31 de dezembro

    de 2012, valores a receber de cooperados e de terceiros no

    montante total de R$ 114.544 mil (R$ 111.719 mil em 31 de

    dezembro de 2011), que incluem valores de adeso, reoros

    de caixa, rateios de custos e adeses uturas a receber junto

    aos cooperados, bem como valores a receber por servios

    prestados e acordos a receber. Conorme a Nota Explicativan 1.7., a Cooperativa est discutindo junto aos cooperados a

    possibilidade e a orma de recebimento dos reeridos valores,

    sendo que parcela substancial encontra-se vencida e com

    aes judiciais em curso. A Cooperativa eetuou uma proviso

    para realizao de crditos sobre os valores mencionados

    no montante de R$ 28.672 mil (R$ 26.580 mil em 2011), o

    qual a Administrao da Cooperativa entendeu como sendo

    suciente para cobrir perdas com valores no realizveis. Como

    a realizao do citado montante a receber incerta, pois

    depender do sucesso do desecho nas negociaes e aes

    judiciais e de cobrana em andamento, no oi possvel concluir

    sobre a adequao da reerida proviso.

    Opinio com ressalvas sobre as demonstraes

    contbeis

    Em nossa opinio, exceto pelos eventuais eeitos

    decorrentes dos assuntos descritos na seo Base para

    opinio com ressalvas sobre as demonstraes contbeis,

    as demonstraes contbeis reeridas acima apresentam

    adequadamente, em todos os aspectos relevantes,

    a posio patrimonial e inanceira da Cooperativa

    Habitacional dos Bancrios de So Paulo BANCOOPem 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas

    operaes e os seus luxos de caixa para o exerccio

    indo naquela data, de acordo com as prticas contbeis

    adotadas no Brasil aplicveis Entidades Cooperativas.

    Bancoop 2012 Balano Social 49

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    nases sobre as demonstraes contbeis com

    ressalvas

    a) Receita de adeso de cooperados

    Chamamos a ateno, conorme descrito na notaexplicativa n 1, que a Cooperativa tem como objeto social

    proporcionar aos seus cooperados aquisio de unidades

    habitacionais imobilirias a preo de custo e regida

    pela lei do cooperativismo brasileiro. Desta orma, sua

    Administrao entende que as atividades da Cooperativa

    no esto sujeitas ao recolhimento dos tributos ederais

    sobre as operaes de adeso realizadas pelos cooperados.

    Este entendimento, embora no tenha sido objeto de

    questionamento pelas autoridades iscais, est sujeito

    interpretao dierente da atualmente considerada pela

    Cooperativa. A Administrao da Cooperativa, apoiada naopinio de seus consultores jurdicos, entende que eventuais

    questionamentos por parte das autoridades iscais seriam

    juridicamente deensveis.

    b) Continuidade das operaes

    Chamamos a ateno, conorme comentado nas

    Notas Explicativas n 8 e 9, que a Cooperativa possui,

    em 31 de dezembro de 2012, saldos de emprstimos a

    pagar de R$ 39.633 mil (R$ 43.211 mil em 2011) e de

    distratos a pagar no valor de R$ 29.588 mil (R$ 32.892

    mil em 2011). Alm disto, existem empreendimentos no

    concludos e com as obras paralisadas em decorrncia

    da ausncia de recursos inanceiros. O pagamento dos

    passivos em aberto e a continuidade das atividades

    regulares da Cooperativa dependem da eetiva realizao

    da totalidade lquida dos saldos das contas a receber de

    cooperados e de terceiros na prestao de servios de

    construo e dos demais crditos a realizar,anteriormente

    mencionados, de R$ 85.926 mil (R$ 84.139 mil em 2011),

    bem como da obteno de outras ontes de inanciamento

    e/ou renegociao com credores. As demonstraes

    contbeis da Cooperativa em 31 de dezembro de 2012 e

    de 2011 no contemplam determinados ajustes contbeis

    que seriam requeridos caso o seu equilbrio econmico e

    inanceiro no seja obtido.

    So Paulo, 11 de janeiro de 2013.

    Marcos Venicio SanchesCRC 1SP-218.030/O-9

    Grant Thornton Auditores Independentes

    CRC 2SP-025.583/O-1

    Balano Social 2012

    50 Balano Social 2012 Bancoop

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    Bancoop 2012 Balano Social 51

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    Balanos patrimoniais em 31 de deze

    (Valores expressos em milhares de Reais)

    ATIVO Notas 2012 2011

    Ativo circulante

    Caixa e equivalentes de caixa 3 104 456

    Contas a receber(lquida de proviso para realizaodecrditos de R$29.283 e R$2.525)

    Promitentes compradores cooperados 4 77.695 73.000

    Terceiros por prestao deservios de construo civil 5 3.476 6.141

    Demais crditos a receber 6 2.498 2.706

    Total de contas a receber 83.669 81.847

    Total do ativo circulante 83.773 82.303

    Ativo no circulante

    Contas a receber(lquida de proviso para realizaode crditos)

    Demais crditos a receber 6 2.203 2.292

    Total de contas a receber 2.203 2.292

    Depsitos judiciais e outros 54 804

    2.257 3.096

    Imobilizado 7 183 302

    Total do ativo no circulante 2.440 3.398

    Total do ativo 86.213 85.701

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    Balano Social 2012

    52 Balano Social 2012 Bancoop

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    de 2012 e de 2011

    PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO Notas 2012 2011

    Passivo circulante

    Emprstimos e fnanciamentos 8 35.749 38.933

    Distratos a pagar 9 29.588 32.892

    Estimativa de gastos uturos 11 4.914 4.615

    Obrigaes trabalhistas e tributrias 10 2.850 2.136

    Retenes contratuais a pagar 12 765 780

    Fornecedores 249 119

    Estimativa de perdas contingentes 13 6.252 -

    Outras obrigaes 137 129

    Total do passivo circulante 80.504 79.604

    Passivo no circulante

    Emprstimos e fnanciamentos 8 3.884 4.278

    Total do passivo no circulante 3.844 4.278

    Patrimnio lquido

    Capital social 14 1.825 1.819

    1.825 1.819

    Total do passivo epatrimnio lquido 86.213 85.701

    (Valores expressos em milhares de Reais)

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    Bancoop 2012 Balano Social 53

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    Demonstraes desobras ou perdas

    para os exerccios fndos em31 de dezembro de 2012 e de 2011

    ATO COOPERADO Notas 2012 2011

    Taxa de administrao de obra - 3 26

    Taxa de gerenciamento de obras - 26 47

    Taxa de transerncia/eliminao/desistncia - 315 6.701

    Outros atos cooperados 15 8.543 11.011

    8.887 17.785

    Ingressos fnanceiros por recuperaode encargos 1.364 3.431

    Dispndios

    Dispndios assumidos pelos cooperados 3.233 3.103

    Proviso para realizao de crditos 4 a 6 (1.092) (23.786)

    Estimativa para perdas contingentes 13 (6.252) -

    Com pessoal - salrios e encargos 16 (4.361) (5.188)e servios prestados

    Com utilidade, materiais de (415) (415)

    consumo e manuteno(8.887) (26.286)

    Dispndios fnanceiros de encargos (1.364) (3.431)sobre emprstimos

    Sobras /(perdas) lquidas do exerccio - (8.501)

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    (Valores expressos em milhares de Reais)

    Balano Social 2012

    54 Balano Social 2012 Bancoop

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    Demonstraes dasmutaes do patrimnio lquido

    para os exerccios fndos em31 de dezembro de 2012 e de 2011

    Reservasestatutrias

    Sobraslquidas /

    Fundo (perdas) Capital Reserva de garantidor disposio

    Notas social capital de quitao Fates da AGO Total

    Saldos em 31 dedezembro de 2010 1.819 311 7.653 508 - 10.291

    Perdas lquidasdo exerccio - - - - - (8.501) (8.501)

    Ingresso de quotas-partesde cooperados - - 11 - - - 11

    Cobertura de perdas comutilizao de reservas - - (322) (7.671) (508) 8.501 -

    Aporte no undo garantidorde quitao - - - 18 - - 18

    Saldos em 31de dezembro de 2011 1.819 - - - - 1.819

    Perdas ou sobras lquidasdo exerccio - - - - - - -

    Ingresso de quotas-partesde cooperados 14 6 - - - - 6

    Saldos em 31de dezembro de 2012 1.825 - - - - 1.825

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    (Valores expressos em milhares de Reais)

    Bancoop 2012 Balano Social 55

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    DA ATIVIDADE COOPERATIVA 2012 2011Sobras / (perdas) lquidas do exerccio - (8.501)

    Ajustes para conciliar o resultado s disponibilidadesgeradas pela atividade cooperativa:

    Proviso para realizao de crditos 1.092 23.786Depreciaes e amortizaes 119 118

    (Acrscimo) / Decrscimo em ativosContas a receber de promitentes compradorescooperados e terceiros por prestao de servios (3.033) (9.245)Demais crditos a receber doativo circulante e do no circulante 208 (661)Depsitos judiciais e outros 750 2.123

    (Decrscimo)/acrscimo em passivosEmprstimos e fnanciamentos (3.578) (3.757)Distratos a pagar (3.304) 1.965Estimativas de gastos uturos 299 (5.385)Obrigaes trabalhistas e tributrias 714 526Retenes contratuais a pagar (15) (266)Fornecedores 130 (107)Outras obrigaes 8 1Estimativa para Perdas Contingentes 6.252Adiantamentos de seccionais - (218)

    Disponibilidades lquidas (aplicadas na) /proveniente da atividade cooperativa (358) 379Das atividades de investimento

    Acrscimo do imobilizado - (5)Caixa lquido aplicado nas atividades de investimento - (5)

    Das atividades de fnanciamento com cooperados Ingresso lquido de quotas-parte de cooperados 6 11

    Aporte no Fundo Garantidor de Quitao - 18Caixa lquido gerado pelas atividades de fnanciamento com cooperados 6 29

    (Reduo) / aumento de caixa e equivalentes de caixa (352) 403

    Caixa e equivalentes de caixa No incio do exerccio 456 53No fnal do exerccio 104 456

    (Reduo) / aumento de caixa e equivalentes de caixa (352) 403

    Demonstraes dos fluxos de caixapara os exerccios fndos em31 de dezembro de 2012 e de 2011 (Valores expressos em milhares de Reais)

    As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.

    Balano Social 2012

    56 Balano Social 2012 Bancoop

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    1. COnTExTO OPERACIOnAl

    A Cooperativa Habitacional dos Bancrios de So

    Paulo, denominada BANCOOP (ou Cooperativa),

    uma Sociedade de pessoas, constituda nos termos da

    legislao aplicvel e regida pela Lei n 5.764/1971, a

    qual regula o sistema cooperativista brasileiro, sendo uma

    entidade sem inalidade lucrativa.

    Foi undada em 18 de junho de 1996 por iniciativa de

    militantes e associados do sindicato dos bancrios de So

    Paulo, Osasco e regio, visando administrao de obras

    adquiridas por seus cooperados a preo de custo.

    A diretoria da cooperativa ormada atualmente pelos

    seguintes cooperados, com mandato at 18 de evereiro

    de 2013:

    Vagner de Castro (diretor-presidente); Ana Maria rnica (diretora administrativo-nanceira); Ivone Maria da Silva (diretora tcnica operacional).

    Sendo que a eleio:

    do Sr. Vagner de Castro ocorreu na Assembleia GeralOrdinria e Extraordinria (AGOE), realizada em 10 de

    evereiro de 2011 e registrada na Junta Comercial de

    So Paulo (JUCESP) em 14 de maro de 2011;

    da Sra. Ana Maria rnica ocorreu na Assembleia Geral

    Notas explicativas da Administraos demonstraes contbeis para os

    exerccios fndos em 31 de dezembrode 2012 e de 2011

    (Valores expressos em milhares de reais)

    Ordinria (AGO), realizada em 14 de evereiro de 2009

    e registrada na Junta Comercial de So Paulo (JUCESP)

    em 10/03/2009;

    da Sra. Ivone Maria da Silva ocorreu na AssembleiaGeral Extraordinria (AGE), realizada em 10 de maro

    de 2011 e registrada na Junta Comercial de So Paulo

    (JUCESP) em 01/04/2011.

    As principais polticas e diretrizes operacionais da

    Cooperativa so:

    1.1. POlTICAs DE ADEsO

    Para ingressar na Cooperativa, necessrio que o

    interessado preencha cha de inscrio e seja aprovado.

    No ato de sua adeso, apresentada ao candidato a Lei n

    5.764/1971 (Lei do Cooperativismo), o Estatuto/ Regimento

    Interno da BANCOOP e o termo de adeso e compromisso de

    participao, a m de que ele tenha pleno conhecimento das

    regras legais que norteiam a atividade da entidade da qual ele

    pretende participar.

    O candidato adquire a qualidade de cooperado pelo

    pagamento de uma quota-parte, sendo devidamente inscritono quadro social aps aprovado, obrigando-se, a partir de

    ento, a cumprir o Estatuto Social, o Regimento Interno e

    as demais normas estabelecidas pela Cooperativa e pelas

    Assembleias Gerais.

    Bancoop 2012 Balano Social 57

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    Depois de inscrito, o cooperado torna-se apto a participar

    de empreendimentos habitacionais, iniciando aportes com

    a nalidade de viabilizar a construo de sua unidade

    habitacional, de modo que todos os cooperados se tornam

    scios do negcio e so corresponsveis pelo sucesso ou peloinsucesso do empreendimento.

    Desta orma, o cooperado convidado a participar de

    reunies, a m de acompanhar a aplicao dos recursos no

    empreendimento habitacional ao qual aderiu, tendo como

    instrumento de vericao os balancetes nanceiros e demais

    documentos contbeis comprobatrios dos ingressos e

    dispndios de recursos, assim como a possibilidade de realizar

    visita ao local da construo, para acompanhamento da

    evoluo sica da obra.

    1.2. REPAssEs DE DIsPnDIOs DA sEDEConorme o Estatuto e Regulamento Interno da

    Cooperativa, os dispndios gerais de manuteno da Sede so

    custeados pelos cooperados por meio de cobrana de taxas e/

    ou do pagamento da quota-parte. No caso das taxas, elas so

    repassadas dos empreendimentos em construo Sede da

    seguinte orma:

    taxa de administrao: percentual incidente

    sobre os ingressos de recursos (recebimentos)

    realizados pelos cooperados para a eetiva

    realizao e concluso da seccional;

    taxa de gerenciamento: percentual incidente sobre

    os dispndios relativos ao custo de construo;

    taxa de adeso: percentual incidente sobre o custo

    estimado do imvel objeto, apurado na data da adeso

    do cooperado;

    taxa de transerncia: percentual incidente sobre o

    montante relativo transerncia de crditos;

    taxas de eliminao, excluso e demisso:

    percentual incidente sobre o total do crdito

    atualizado pago pelo cooperado.

    O resultado (positivo ou negativo) apurado pela Sedeno conronto dos ingressos e dispndios do exerccio,

    demonstrado no Demonstrativo de Sobras ou Perdas,

    destinado para as seguintes contas patrimoniais:

    adiantamentos de seccionais (passivo no

    circulante): quando os ingressos orem superiores

    aos dispndios;

    dispndios antecipados por seccionais (ativo

    no circulante): quando os dispndios orem

    superiores aos ingressos.

    1.3. RATEIO DO ExCEDEnTE

    Conorme o Estatuto e Regulamento Interno da

    Cooperativa, no ato da adeso do cooperado ao

    empreendimento habitacional escolhido, o custo total

    de construo e viabilizao desse empreendimento

    representado por um valor estimado, constante no Termo de

    adeso e compromisso de participao.

    Ao trmino do empreendimento, apurado o custo real e,

    se houver dierena entre o valor estimado e o custo real, este

    montante ser rateado entre os cooperados na proporo dasua participao no empreendimento. Esta dierena poder ser

    denominada de:

    rateio de dispndios, quando o custo real excede ocusto estimado;

    rateio de ingressos (sobra), quando o custo estimadoexcede o custo real.

    O custo real compreende a totalidade dos gastos,

    pagos ou incorridos, necessrios viabilizao de

    empreendimento habitacional, como projeto, custo de

    terreno, custo de construo, gastos com regularizao

    documental, gastos com inadimplncia e aes

    judiciais, repasse de di spndios inanceiros, gastos com

    gerenciamento e de manuteno da sede etc.

    Durante a construo da unidade habitacional,

    possvel, devido constatao de desequilbrio nanceiro no

    empreendimento objeto, a realizao de reviso oramentria

    com atualizao dos valores de ingressos e dispndios a

    incorrer. Havendo a necessidade de recursos complementares,

    apurado o reoro de caixa, o qual dever ser devidamente

    aportado pelos respectivos cooperados.

    1.4. REPAssEs DE DIsPnDIOs FInAnCEIROs

    Conorme o Estatuto e Regulamento Interno da

    Cooperativa, os dispndios pagos ou incorridos relativamente

    aos encargos decorrentes de emprstimos captados pela Sede

    Balano Social 2012

    58 Balano Social 2012 Bancoop

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    e necessrios viabilizao de empreendimento habitacional,

    bem como relativos a tarias bancrias incidentes na conta

    centralizadora (comum a todos os empreendimentos), so

    repassados de orma proporcional sua eetiva utilizao

    ao nal do perodo-base (ms ou ano), tendo como base declculo o emprstimo solidrio. Sendo que:

    repasse dos encargos decorrentes deemprstimos captados pela sede: a base de

    clculo para o repasse o saldo devedor constante em

    conta contbil/nanceira individualizada relativa ao

    emprstimo solidrio, antes de computados esses juros;

    repasse de tarias bancrias: a base de clculo parao repasse o movimento devedor (sada de recursos)

    constante em conta contbil/nanceira individualizada

    relativa ao emprstimo solidrio, antes de computados

    os juros reeridos e as respectivas tarias repassadas.No caso das seccionais com saldo credor de emprstimo

    solidrio, so repassados juros credores resultantes da

    aplicao de 80% da variao mensal do Certicado de

    Depsito Interbancrio (CDI) sobre o saldo credor constante

    em conta contbil/nanceira individualizada relativa ao

    emprstimo solidrio, antes de computados os juros. Sendo que

    esses juros credores apurados so acumulados aos encargos

    decorrentes de emprstimos captados pela sede e repassados,

    conorme descrito anteriormente.

    1.5. PROCEDImEnTOs PARA AVERBAO

    DOs EmPREEnDImEnTOs

    Conorme o Estatuto e Regulamento Interno da

    Cooperativa, a unidade atribuda ao cooperado, por meio

    de sorteio em assembleia ou no momento de sua adeso,

    somente ser considerada uma unidade autnoma aps

    a concluso total da seccional e a devida averbao de

    construo no terreno, inicialmente adquirido com a

    nalidade de desenvolvimento do programa habitacional

    da respectiva seccional. Portanto, para os empreendimentos

    concludos e ainda no averbados, haver a necessidadede promover a averbao de construo na matrcula do

    terreno, possibilitando, enm, a individualizao da unidade

    habitacional atribuda ao cooperado. A partir disto, esta passa

    a ser uma unidade autnoma. Para tanto, az-se necessria

    apresentao dos seguintes documentos:

    habite-se ou auto de concluso; Certido Negativa de Dbito (CND) do INSS (obrigatria

    para todas as construes concludas aps 21 de

    novembro de 1966); certicado de regularidade de construo; auto de regularizao de construo; certido de dados cadastrais; IPTU ou certido de valor venal.

    1.6. EmPREEnDImEnTOs HABITACIOnAIs

    Os empreendimentos habitacionais esto classicados em

    dois grandes grupos, sendo eles:

    empreendimentos em construo: oramclassicados neste grupo todos os empreendimentos

    que se encontram sob responsabilidade da Cooperativae ainda no se encontram concludos, os quais esto

    abaixo relacionados:

    Anlia Franco; Bela Cintra; Casa Verde; Colina Park; Torres da Mooca; Vila Clementino; Vila Inglesa; Villas da Penha.

    outros: compreendem os empreendimentos cujosingressos e dispndios j oram transeridos para a sede

    e j compuseram seu resultado. Esses empreendimentos

    (concludos, descontinuados, assumidos e encerrados)

    no mais se encontram individualizados contabilmente.

    1.7. EsTRATgIAs DA COOPERATIVA

    PARA RECuPERAO DOs CRDITOs COm

    COOPERADOs

    A Administrao da Cooperativa encontra-se empenhada

    na busca por uma soluo que atenda aos interesses dosCooperados, mantendo a integridade econmico-nanceira da

    Cooperativa. Dessa orma, so inormados a seguir os status

    atualizados dessas solues:

    crditos decorrentes de rateio: desde a AGE

    Bancoop 2012 Balano Social 59

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    realizada em setembro de 2009, os cooperados

    de empreendimentos concludos que realizam

    acordo para quitao do saldo devedor relativo ao

    rateio de dispndios, apurado conorme inormado

    anteriormente na nota explicativa n 1.3, obtmabatimento total dos juros e multa sobre o valor

    do rateio a ser pago e, para empreendimentos sem

    pendncias de obra/ documental ou nanceira,

    descontos que variam entre 30% e 40%;

    crditos decorrentes de reoro de caixa: para nsde recuperao do saldo devedor relativo ao reoro de

    caixa, constitudo conorme inormado anteriormente

    na nota explicativa n 1.3, a soluo para os

    empreendimentos em construo passa pela realizao

    de acordos com os cooperados das respectivas

    seccionais. Existem dois tipos de acordo com o objetivode recuperar esses crditos:

    pagamento do reoro de caixa para retomada doprocesso de viabilizao dos empreendimentos

    habitacionais, sob responsabilidade da Cooperativa;

    transerncia do empreendimento para terceiros(construtoras e comisso de obras ormada

    por cooperados vinculados a ele), com seu

    encerramento contbil e respectiva apurao

    dos haveres (Direitos e Obrigaes) devidos

    Cooperativa. Em 31 de dezembro de 2012 os

    empreendimentos que estavam nessa situao

    so os seguintes: Bela Cintra, Casa Verde,

    Colina Park, Torres da Mooca, Vila Clementino e

    Villas da Penha.

    Estavam em situao especial (aguardando a retomada de

    renegociao ou outros) os seguintes empreendimentos: Anlia

    Franco e Vila Inglesa.

    1.8. EnquADRAmEnTO lEI DO

    COOPERATIVIsmONos termos do disposto no artigo 3 da Lei n 5.764/71,

    as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir

    com bens ou servios para o exerccio de uma atividade

    econmica, de proveito comum, sem objetivo de lucro,

    celebram contrato de sociedade cooperativa, sendo que no

    caso da BANCOOP, esta atividade proporcionar a aquisio

    de unidades habitacionais a preo de custo, conorme

    previsto no artigo 5 de seu Estatuto.

    2. APREsEnTAODAs DEmOnsTRAEsCOnTBEIs E PRInCIPAIsPRTICAs COnTBEIs

    2.1. BAsE DE APREsEnTAO DAs

    DEmOnsTRAEs COnTBEIs

    Declarao de conormidade

    As demonstraes contbeis da Cooperativa, ndas em31 de dezembro de 2012 e de 2011, oram preparadas de

    acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil aplicveis

    Entidades Cooperativas, considerando a Norma Brasileira

    de Contabilidade (NBC) T 10.8, aprovada pela Resoluo 920

    do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Interpretao

    Tcnica 01, aprovada pela Resoluo CFC n 1.013/2005,

    bem como pronunciamentos emitidos pelo Comit de

    Pronunciamentos Contbeis (CPC) e aprovados pelo CFC.

    As presentes demonstraes contbeis oram aprovadas

    pela diretoria da Cooperativa em 8 de janeiro de 2013.

    As demonstraes dos resultados abrangentes no esto

    sendo apresentadas, pois no h valores a serem apresentados

    sobre esse conceito, ou seja, o resultado de sobras ou perdas

    igual ao resultado abrangente total.

    Moeda uncional e moeda de apresentao

    A moeda uncional da Cooperativa o Real e todos os valores

    apresentados nestas demonstraes contbeis esto expressos em

    milhares de reais, exceto quando indicado de outra orma.

    2.2. PRInCIPAIs PRTICAs COnTBEIs

    As principais prticas contbeis esto descritas a seguir:

    2.2.1. Apurao do resultado de sobras ou perdas

    Balano Social 2012

    60 Balano Social 2012 Bancoop

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    O resultado apurado em conormidade com o regime de

    competncia.

    2.2.2. Caixa e equivalentes de caixa

    Representados por valores de liquidez imediata e comvencimento original de at 90 dias e com risco insignicante

    de mudana de valor, apresentados ao custo de aquisio,

    acrescidos dos rendimentos incorridos at as datas dos

    balanos e ajustadas, quando aplicvel, ao seu equivalente

    valor de mercado, se inerior ao saldo contbil.

    2.2.3. Estimativas contbeis

    As demonstraes contbeis incluem estimativas e premissas,

    como a mensurao de provises para perdas com operaes de

    crdito, estimativas do valor justo de determinados instrumentos

    nanceiros, provises para passivos contingentes, estimativas davida til de determinados ativos e outras similares. Os resultados

    eetivos podem ser dierentes destas estimativas e premissas.

    2.2.4. Contas a receber de cooperados

    Representado pelo resultado (ingressos e dispndios) com

    empreendimentos, composto por:

    crditos mantidos junto aos cooperados:decorrentes de termo de adeso, reoro de caixa

    e rateio, sem a incidncia de encargos de mora e

    avaliados pelo seu valor de recuperao. Para os

    empreendimentos em construo, so registrados

    apenas os montantes j incorridos (parcelas vencidas);

    montante relativo a unidades concludas e semadeso de cooperados;

    resultado apurado em 31 de dezembro de 2012dos empreendimentos em construo: esses

    resultados so apurados individualmente e, ao trmino

    do perodo de apurao, so registrados nas seguintes

    rubricas contbeis:

    sobras uturas (passivo circulante):apurao de saldo quando os ingressos sosuperiores aos dispndios;

    rateios uturos (ativo no circulante):apurao de saldo quando os dispndios so

    superiores aos ingressos.

    2.2.5. Proviso para realizao de crditos

    Essa proviso oi constituda tomando-se como base a

    expectativa da Administrao quanto realizao mnima esperada

    do seu total de contas a receber de cooperados, de terceiros por

    servios prestados de construo civil a cooperativas e dos demaiscrditos a receber. Esta proviso em 31 de dezembro de 2012 e de

    2011 representou aproximadamente 25% da totalidade desses

    crditos em aberto naquela data, conorme nota explicativa n 4.

    2.2.6. Imobilizado

    registrado pelo custo de aquisio. As depreciaes

    oram computadas pelo mtodo linear e reconhecidas no

    resultado do exerccio, de acordo com as taxas inormadas

    na nota explicativa n 7, as quais se aproximam da vida til

    eetiva estimada.

    2.2.7. Emprstimos e nanciamentos

    So atualizados pelas variaes monetrias incorridas at

    a data do balano e os juros respectivos transcorridos esto

    reconhecidos nas demonstraes contbeis.

    2.2.8. Obrigaes trabalhistas e tributrias

    Representam os valores de tributos e contribuies

    incorridos at a data dos balanos. O reerido grupo contempla

    tambm os valores a pagar a uncionrios decorrentes de

    salrios, rias e encargos incorridos.

    2.2.9. Avaliao do valor recupervel de ativos

    (teste de impairment)

    A Administrao revisa anualmente o valor contbil lquido

    dos ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanas nas

    circunstncias econmicas, operacionais ou tecnolgicas que

    possam indicar deteriorao ou perda de seu valor recupervel.

    Quando estas evidncias so identicadas e o valor contbil

    lquido excede o valor recupervel, constituda proviso para

    Reduo ao valor recupervel, ajustando o valor contbil

    lquido ao valor recupervel.

    2.2.10. Ajuste a Valor Presente (AVP) de ativos e passivos

    A Cooperativa no pratica transaes signicativas de vendas

    a prazo com valores pr-xados. Assim, os saldos dos direitos e

    Bancoop 2012 Balano Social 61

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    62/72

    das obrigaes esto mensurados nas datas de encerramento dos

    exerccios por valores prximos aos respectivos valores presentes.

    2.2.11. Outros ativos e passivos (circulantes e no

    circulantes)Um ativo reconhecido no balano patrimonial quando

    or provvel que seus benecios econmicos uturos sero

    gerados em avor da Cooperativa e seu custo ou valor puder

    ser mensurado com segurana.

    Um passivo reconhecido no balano patrimonial quando

    a Cooperativa possui uma obrigao legal ou constituda como

    resultado de um evento passado, sendo provvel que um

    recurso econmico seja requerido para liquid-lo. So acrescidos,

    quando aplicvel, dos correspondentes encargos e das variaes

    monetrias ou cambiais incorridas. As provises so registradas

    tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.Os ativos e passivos so classicados como circulantes quando

    sua realizao ou liquidao provvel que ocorra nos prximos

    12 meses. Caso contrrio, so demonstrados como no circulantes.

    2.2.12. Distratos a pagar

    Representados pelas obrigaes a pagar originrias

    de distratos de adeses com cooperados, provenientes

    de demisses, excluses ou eliminaes, ou ainda de

    empreendimentos descontinuados.

    As condies para a liquidao dessas obrigaes esto

    previstas no Estatuto Social e no Regimento Interno da

    Cooperativa, bem como oram objetos de Acordo Judicial

    com o Ministrio Pblico (MP) de So Paulo, no caso das

    obras descontinuadas, observando que nesses casos j oram

    liquidados 800 distratos (764 at 2011), com respectiva

    devoluo de haveres aos cooperados.

    2.2.13. Ativos e passivos contingentes e

    obrigaes legais

    As prticas contbeis para registro e divulgao de ativos e

    passivos contingentes e obrigaes legais so as seguintes: ativos contingentes: so reconhecidos somentequando h garantias reais ou decises judiciais avorveis,

    transitadas em julgado. Os ativos contingentes com xitos

    provveis so apenas divulgados em nota explicativa;

    passivos contingentes: so provisionados quando asperdas orem avaliadas como provveis e os montantes

    envolvidos orem mensurveis com suciente segurana.

    Os pa