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7/29/2019 bancoop relatorio 2013
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A Caminhoda Soluo
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ExpedienteBalano Social uma publicao daBancoop Cooperativa Habitacional dos Bancrios de So Paulo
Rua Lbero Badar, 152, 5 andarTel.: (11) 3188-5331, [email protected],www.bancoop.com.br
Preidete: Vagner de CastroDiretora Adiitrativo-faceira: Ana Maria rnicaDiretora Tcico-Operacioa: Ivone Maria da SilvaRedao: Paulo Flores (MTB 45.431/SP)
Edio de arte: UrbaniaFoto: Jailton Garcia, Maurcio Morais e Paulo PepeCtP/Ipreo: Bangraf (www.bangraf.com.br)Tirae: 5 mil exemplares (cortesia Bangraf)
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Ed i to r ia l
Cooperat iv ismo
Misso Cumpr ida
Solues a Caminho
Reunio de Esc larec imentos
Balano Soc ia l 2012
Parecer do Conse lho Fisca l
ndice
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Muita coisa importante aconteceu em 2012. O
Tribunal de Justia validou o Acordo Judicial
celebrado entre a Bancoop e o Ministrio
Pblico; e negou o pedido de liminar para interveno na
cooperativa; a Bancoop cumpriu o Acordo Judicial com o
MP em sua ntegra; oram concretizados acordos coletivos
com empreendimentos que negociavam a soluo azia
anos; trs das quatro seccionais que ainda no izeram
acordo com a cooperativa criaram Conselhos Fiscais e de
Obras para analisar documentos e apresentar solues
a serem aprovadas pelos seus grupos. Esta revista trazinormaes sobre todos esses atos e tambm torna
pblico o balano social anual da Bancoop.
Intensidade e deciso
Editorial
Com tantos acontecimentos importantes, resta muito
pouco para que a cooperativa cumpra a misso de permitir
o acesso de todos os seus cooperados casa prpria.
Ao ler esta revista voc ver que as prximas medidas
a serem tomadas podem ser decisivas para a concluso
dos trabalhos. Por isso, undamental que voc leia com
ateno e participe da reunio de esclarecimentos do
balano e da Assembleia Geral Ordinria, conorme as
regras de participao de cada uma delas.
Tenha uma boa leitura!
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Sobrados da Seccional Villas daPenha, que negocia a soluo coma Bancoop
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Cooperativismo
U
ma das principais caractersticas das cooperativas
possibilitar a associao voluntria de pessoas
em torno de um objetivo comum, permitindo
que o mesmo seja alcanado de orma conjunta.
Individualmente, o mesmo objetivo seria inalcanvel,
mais oneroso ou muito mais dicil de ser conquistado.
Por exemplo, os cooperados da Bancoop se uniram
voluntariamente em uma cooperativa habitacional para
conquistar a casa prpria. Com os altos preos aplicados
pelo mercado imobilirio, as diiculdades de inanciamento
e de obteno de crdito, a grande maioria das quase
seis mil amlias que j receberam suas unidades no
conseguiria ter adquirido suas moradias. Ainda mais nas
excelentes localidades dos empreendimentos da Bancoop.Outra caracterstica undamental do cooperativismo a
gesto democrtica. Todos os cooperados em dia com suas
obrigaes podem contribuir ativamente com a tomada
de decises. Na Bancoop, so realizadas Assembleias
Bancoop vivencia princpios
Gerais Ordinrias para aprovao das contas, do relatrio
da diretoria e da destinao dos resultados. Outras tantas
decises so tomadas em Assembleias Gerais Extraordinrias
e, aquelas que dizem respeito a apenas um grupo, em
Assembleias Seccionais. Para ampliar ainda mais a democracia
na gesto, a Bancoop incentiva a criao de Conselhos Fiscais
e de Obras em todas as seccionais nas quais ainda restam
procedimentos a serem realizados.
Estes so exemplos de como a Bancoop vivencia os princpios
do cooperativismo (adeso voluntria; gesto democrtica;
participao econmica dos scios; autonomia e independncia;
educao, ormao e inormao; inter-cooperao; epreocupao com a comunidade) em seu dia a dia.
A Bancoop uma cooperativa, alis, que, alm de
vivenciar o cooperativismo, o levou a ser mais conhecido e
debatido pela sociedade.
Assembleia Seccional:cooperados decidem novoto os rumos de seusempreendimentos
cooperativistas
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Cooperados seuniram para alcanaro objetivo da casaprpria
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Misso Cumprida
ABancoop oi criada com o propsito de possibilitar
o acesso de trabalhadores casa prpria. A
outorga da escritura em nome dos cooperados
az parte deste objetivo, pois ela que garante a posse
deinitiva da unidade habitacional.
A garantia de posse deinitiva d segurana ao
cooperado, que, comprovadamente, se torna o proprietrio
do imvel. Com o documento em seu nome, ele v o
imvel ter grande valorizao e, no caso de transao
comercial, consegue vend-lo por um valor muito maior
do que o investimento que ez, alm de echar negciocom mais acilidade, uma vez que os compradores tambm
buscam a segurana da escritura.
Mas, para que uma unidade possa ser escriturada,
preciso que, aps a concluso, o empreendimento seja
averbado. Entre os empreendimentos concludos da
Bancoop, esse procedimento j oi realizado em vinte.
Apenas cinco no esto averbados, devido alta de
Valorizando seu patrimnionegociao com os cooperados para a realizao dos
pagamentos e procedimentos necessrios.
As averbaes se intensiicaram a partir de 2005.
Das 4.236 unidades em empreendimentos totalmente
concludos pela Bancoop, 3.465 (82%) tm suas escrituras
liberadas. Destas, 2.055 oram averbadas de 2005 para c.
Alm disso, todos os acordos de transerncia
realizados tm em vista no apenas a concluso dos
empreendimentos mas tambm a liberao das escrituras.
A concluso dos empreendimentos e a liberao das
escrituras azem com que os imveis tenham grandevalorizao.
Os ex-cooperados do Saint Paul e Altos do Butant,
por exemplo, j esto em posse das unidades e com a
escritura disposio. Os do Praias de Ubatuba, que j
estavam em posse de suas unidades, tambm j podem
registrar as unidades em seus nomes. Ou seja, os acordos
j os bene iciaram e seus patr imnios o ram valorizados.
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cada vez maior o nmero de cooperados que
regulariza sua situao e registra a unidade em
seus nomes. J so 56% dos cooperados os que
tm o documento outorgado.
Essa porcentagem poderia ser ainda maior, uma vez que
69% dos cooperados de empreendimentos com escritura
liberada esto quites com suas responsabilidades. Ou seja,
esto quites com a cooperativa, j poderiam ter registrado a
unidade em seu nome, mas ainda no o izeram.
Diversos empreendimentos possuem aproximadamente
80% das unidades escrituradas em nome dos cooperados.No Residencial Moema, 82% dos cooperados j registraram
suas unidades; no Jardim da Sade, 81%, no Vila Augusta
78%; no Moradas da Flora 77% e no Veredas do Carmo 73%.
Em outros empreendimentos, a maioria dos cooperados
tambm j registrou suas unidades, como o Parque
Mandaqui/Ed. Cachoeira, onde 56% dos cooperados
possui o documento.
Maioria dos cooperadospossui escritura
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Misso Cumprida
Cooperados fizeram bom negcio
unIDADEs EmEmPREEnDImEnTOs
COnCluDOs
unIDADEs
5.697 entregues
301 a entragar a cooperados
320 a entregar sem adeso ou permutas
90%
5% 5%
80%
20%
3.026 com escrituras liberadas
738 no averbados
Acomparao entre o valor investido pelos cooperados nas unidades
da Bancoop e o preo delas no mercado imobilirio comprova que
eles izeram um excelente investimento. Cooperados j airmaram
publicamente que a Bancoop uma excelente orma de investimento.
Outros disseram que, mesmo com o salrio de bancrio, conseguiram adquirir
trs e at quatro unidades da Bancoop, graas ao sistema cooperativista, que
possibilita o acesso a unidades a preo de custo.
Por exemplo, os apartamentos de dois dormitrios do Vila Augusta,
segundo pesquisa do Creci-SP, valia R$ 170.289,00 em junho de 2011.
Em mdia, os valores atualizados pagos pelos cooperados oram de
R$ 101.628,00, uma valorizao de 67,6%.
Em determinados empreendimentos, mesmo somando os valores
estimados atualizados e do rateio, possvel ver que alguns cooperadosobtiveram valorizao de at 128,6% sobre seus investimentos.
A grande maioria dos cooperados est satiseita com o investimento que
ez na cooperativa, est quites com suas obrigaes e 56% escrituraram as
unidades em seus nomes.
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VALORIZAO DOS IMVEIS NOS EMPREENDIMENTOS CONCLUDOSCOMPARATIVO DO PREO DE CUSTO (Estimado + Rateio) DAS UNIDADES VERSUS VALOR DE MERCADO(1)
EmpreendimentoCusto do
Empreend.R$(2)
Quant.de
BlocosData da Entrega
NDorm.
M2Custo Inicial
EstimadoR$ (3)
CustoAdicional
R$(3)
% do RateioX CustoInicial
Custo TotalR$(3)
Valor deMercado
R$(4)Valorizao
%
Horto Florestal 17.943.209,52 4 ev/2001; set/2002;jan/2004;mai/2005
2 47,66 96.655,00 21.377,00 22,1% 118.032,00 200.840,00 70,2%3 60,4 121.124,00 26.790,00 22,1% 147.914,00 254.526,00 72,1%
Jardim da Sade 3.993.268,81 1 ago/01 2 50,26 139.224,00 0,0% 139.224,00 211.796,00 52,1%
Mirante Tatuap 17.063.344,85 2 mai/2003; jan/20052 58,4 125.831,00 32.341,00 25,7% 158.172,00 246.098,00 55,6%
3 68,43 157.828,00 40.681,00 25,8% 198.509,00 288.365,00 45,3%
Residencial Moema 12.366.298,01 1 abr/04 3 77,8 233.387,00 8.835,00 3,8% 242.222,00 516.309,00 113,2%
Morada Inglesa 18.061.598,84 2 set/2004; ago/20062 58,73 148.635,00 43.576,00 29,3% 192.211,00 269.878,00 40,4%
3 68,79 169.467,00 50.294,00 29,7% 219.761,00 316.106,00 43,8%
Moradas da Flora 14.767.793,26 4abr/1999; jul/2000;ev/2001; ev/2002
2 54 85.846,00 85.846,00 150.000,00 74,7%
3 60 107.460,00 107.460,00 176.000,00 63,8%
Parque das Flores 4.805.603,58 1 mar/032 66,33 128.931,00 9.638,00 7,5% 138.569,00 171.530,00 23,8%
3 85,55 152.914,00 12.113,00 7,9% 165.027,00 250.338,00 51,7%
Parque Mandaqui eEdicio Cachoeira(5)
19.333.303,23 4abr/2000; abr/2001;out/2001; jul/2003
2 50,6 98.491,00 13.748,00 14,0% 112.239,00 213.229,00 90,0%
3 62,65 130.845,00 16.512,00 12,6% 147.357,00 264.008,00 79,2%
Residencial Pssego 11.218.431,04 2 ago/2002; jan/2003 2 55,61 96.414,00 28.805,00 29,9% 125.219,00 202.229,00 61,5%3 68,98 105.127,00 35.745,00 34,0% 140.872,00 250.818,00 78,0%
Portal do Jabaquara 22.391.088,66 4mai/2000; abr/2001;mai/2002; abr/2003
2 52,59 103.889,00 6.086,00 5,9% 109.975,00 221.615,00 101,5%
3 65,3 152.624,00 7.271,00 4,8% 159.895,00 275.175,00 72,1%
Praia Grande 14.132.760,20 3dez/1999; ev/2001;
mai/2002
1 54,71 101.814,00 6.654,00 6,5% 108.468,00 125.051,00 15,3%
2 62,33 124.791,00 7.486,00 6,0% 132.277,00 161.198,00 21,9%
3 88,25 161.680,00 10.315,00 6,4% 171.995,00 258.239,00 50,1%
Praias de Ubatuba 8.531.241,09 6nov/2001; mar/2002;jul/2002; out/2003;mai/2004; out/2004
2 61,3 125.927,00 17.370,00 13,8% 143.297,00 186.890,00 30,4%
Recanto das Orqudeas 26.138.776,20 4ev/2000; mai/2003;jul/2004; dez/2005
2 58,4 148.298,00 26.655,00 18,0% 139.334,00 187.715,00 34,7%
3 70,02 116.878,00 22.455,00 19,2% 165.092,00 280.080,00 69,7%
Saint Phillipe 9.705.146,00 2 ev/2005; ev/20052 57,1 136.311,00 28.782,00 21,1% 165.093,00 262.388,00 58,9%
3 69,3 178.473,00 31.990,00 17,9% 210.463,00 318.449,00 51,3%
Santak 11 55,36 132.312,00 22.513,00 17,0% 154.825,00 177.943,00 14,9%
2 71,23 149.875,00 26.302,00 17,5% 176.177,00 228.954,00 30,0%
Solar de Santana 18.447.336,44 3dez/2000; mar/2002;
ev/2004
2 53,06 137.917,00 18.426,00 13,4% 156.343,00 318.163,00 103,5%
3 64,3 169.997,00 21.462,00 12,6% 191.459,00 385.561,00 101,4%
Swiss Garden 1 set/10 3 65,58 164.308,00 48.656,00 29,6% 212.964,00 263.698,00 23,8%
Torres de Pirituba 15.070.945,48 4abr/1999; mar/2000;jan/2001; jun/2002
3 57,71 121.558,00 7.280,00 6,0% 128.838,00 222.424,00 72,6%
Veredas do Carmo 21.134.719,53 6abr/1999; mar/2000;out/2000; out/2000;jul/2001; jul/2001
2 54,42 91.746,00 91.746,00 209.744,00 128,6%
3 60,51 105.708,00 105.708,00 233.216,00 120,6%
Vila Augusta 6.958.435,50 2 ago/2001; jun/20042 57,07 95.466,00 6.162,00 6,5% 101.628,00 170.289,00 67,6%
3 65,5 143.735,00 6.871,00 4,8% 150.606,00 219.770,00 45,9%
Vila Formosa 12.839.092,37 3abr/1999; abr/2002;
ev/20033 71,58 110.708,00 20.670,00 18,7% 131.378,00 209.968,00 59,8%
Vila Mariana 12.860.493,05 2 jul/2002; dez/20032 62,57 134.856,00 32.243,00 23,9% 167.099,00 313.966,00 87,9%
3 62,57 181.056,00 37.511,00 20,7% 218.567,00 375.188,00 71,7%
Vila Mazzei 3.508.714,16 1 jan/04 3 64,02 189.780,00 24.330,00 12,8% 214.110,00 269.781,00 26,0%
Village Palmas 19.761.116,39 4 mar/2004; jul/2005;jul/2005; jul/2005
2 72,32 137.533,00 38.450,00 28,0% 175.983,00 245.315,00 39,4%
3 108,27 191.767,00 92.247,00 48,1% 284.014,00 367.261,00 29,3%
(1) Somente possvel azer o comparativo dasunidades em empreendimentos concludos,uma vez que o custo apurado apenas apstodos os gastos terem sido eetuados.(2) Valores de 2005.(3) Valores atualizados em julho/2011.
(4) Conorme pesquisa do Creci-SP dejulho/2011.(5) O Edicio Cachoeira parte integrante daseccional Parque Mandaqui, mas oi construdoem terreno separado, sendo considerado comoempreendimentos individuais.
Bancoop 2012 Balano Social 11
7/29/2019 bancoop relatorio 2013
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Misso Cumprida
Veredas do Carmo:valorizao das unidades
chega a quase 130%
12 Balano Social 2012 Bancoop
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ResidencialVila Mariana:localizaoprivilegiada
valoriza oimvel
Bancoop 2012 Balano Social 13
7/29/2019 bancoop relatorio 2013
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OConselho Nacional de Justia promove todos os
anos campanhas de conciliao de conlitos. Isso eito porque est comprovado que o acordo
a melhor orma de se solucionar controvrsias, sejam elas
judiciais ou no.
A Bancoop e seus cooperados tambm acreditam na
mxima de que conversando que a gente se entende.
O dilogo, a negociao, o acordo benico para todas
as partes, inclusive para os rgos j udiciais.
por isso que a Bancoop est em constante campanha
de negociao com seus cooperados. A grande maioria
das controvrsias j oi solucionada. Restam poucos casos,
para os quais a cooperativa ainda busca a soluo.
ACORDOs TRABAlHIsTAsUm dos exemplos de soluo so os acordos
trabalhistas. A quase totalidade das controvrsias nesta
rea era de aes judiciais contra empresas que prestaram
servios para a Bancoop. A cooperativa, no entanto,
era arrolada nos autos como responsvel solidria ou
subsidiria. Ou seja, no era a Bancoop a responsvel
pela ao, mas, mesmo assim ela acabava sendo
responsabilizada e penalizada.
Para solucionar as controvrsias, a Bancoop realizou
diversos acordos nesta rea. Chegaram a existir
aproximadamente 600 aes trabalhistas que tinham a
Bancoop no plo. No inal de 2011, eram 190 aes e
agora restam 36. Praticamente a totalidade das aes oi
solucionada por meio de negociaes que culminaram em
acordos.
Para erradicar controvrsias
Misso Cumprida
14 Balano Social 2012 Bancoop
7/29/2019 bancoop relatorio 2013
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REsTITuIO DE HAVEREsO Acordo Judicial celebrado com o Ministrio Pblico
contm uma clusula que previa a restituio de haveres a
todos os cooperados de empreendimentos descontinuados.
A Bancoop cumpriu esse Acordo em sua ntegra, inclusive
esta clusula.
Todos os cooperados dos empreendimentos
descontinuados oram convocados para assinar o termo
de restituio de haveres, conorme previa os termos
do Acordo com o MP. A maioria assinou termos para
receber os valores vista, outros preeriram receber os
valores em parcelas, conorme prev a clusula do Acordo
Judicial. Restaram 41 cooperados que preeriram manter
a controvrsia na Justia e outros cinco com os quais a
cooperativa no consegue azer contato.
Alm dos cooperados de empreendimentos
descontinuados, a Bancoop tambm realizou acordos
para a restituio de haveres com cooperados de
empreendimentos concludos e tambm daqueles com
unidades a serem construdas. Na verdade, em 2012,
62% dos acordos de restituio oram com cooperados deseccionais que permanecem ativas na Bancoop.
Mais do que cumprir o Acordo Judicial com o MP, a
Bancoop trabalha para solucionar a totalidade dos casos
de restituio.
Sesso deconciliaorealizada peloTribunal deJustia de SoPaulo
Antnio Carreta-TJSP
Bancoop 2012 Balano Social 15
7/29/2019 bancoop relatorio 2013
16/72
EnTRADA DE RECuRsOsAs aes nas quais a Bancoop igura como plo no
so apenas para que desembolse recursos. So muitas
as aes de cobrana de cooperados que esto com os
valores em aberto junto cooperativa. Ou seja, so aes
para recebimento, de entrada de recursos. Os cooperados
deste segmento so aqueles que j esto em posse de
suas unidades.
Para a Bancoop, a prioridade trazer solues para
todos seus cooperados. Por isso, alm de buscar a soluo
para as aes nas quais a cooperativa precisa desembolsar
recursos, ela tambm tem atuado nas aes de cobrana
dos cooperados e tem obtido bons resultados.
Muitos cooperados aderiram campanha de
negociaes. Depois de negociar a reduo dos custos
com ornecedores e credores, a Bancoop pde oerecer
descontos de 100% dos juros e multa sobre os valores de
rateio de apurao inal dos empreendimentos concludos.
Alm disso, os abatimentos podem chegar a 40% do valor
inicial do rateio, dependendo da seccional.
Estes cooperados obtm o termo de Quitao Financeira ede Obrigaes com a cooperativa e, caso seu empreendimento
esteja averbado, podem registrar a escritura em seus nomes,
o que valoriza sobremaneira o imvel. E ainda, havendo ao
judicial contra o cooperado, ela deixa de existir.
ACORDOs COlETIVOsOutra rente de soluo das controvrsias tem sido os
acordos coletivos, com empreendimentos. Para se ter uma
ideia, se considerarmos apenas a quantidade de unidades
habitacionais destes empreendimentos, teremos 2.315
casos solucionados com estes acordos. Mas, alm das
unidades, com os acordos, tambm so transeridos os
passivos dos empreendimentos, solucionando os possveis
entraves com ex-cooperados que aguardavam a devoluo
de seus recursos, com credores e as aes trabalhistas.
Assim, os acordos coletivos pem im a um grande
nmero de entraves de uma nica vez.
APCEF COOPA Bancoop cumpriu o contrato com a Cooperativa
Habitacional dos Associados da APCEF/SP (APCEF-Coop),que visava a administrao e entrega aos cooperados de
todas as unidades das seccionais Residencial Moema,
Residencial Pssego, Vila Formosa e Vila Mazzei. Com o
cumprimento, a APCEF-Coop reassumiu as seccionais.
Vila Clementino: acordo coletivopossibilita soluo
Misso Cumprida
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Em maro de 2012 , o Tribunal de Justia validou a
homologao do Acordo Judicial celebrado entre
a Bancoop e o Ministrio Pblico para por im a
pedidos da Ao Civil Pblica.
Com um total de nove clusulas, o Acordo prev
uma srie de medidas que deveriam ser cumpridas pela
cooperativa que, alm de atender s determinaes, vo
alm do que exige a Ao Civil Pblica. Todas as clusulas
j oram cumpridas pela Bancoop.
O Acordo Judicial considera todos os termos e
requerimentos da Ao Civil Pblica; que a Bancoop umacooperativa habitacional; que a Lei do Cooperativismo (Lei
5764/71) pressupe a cobertura das despesas pelos scio-
cooperados; e que o Estatuto Social da Bancoop prev que
as deliberaes sobre assuntos de interesse exclusivo de
determinado empreendimento habitacional so tomadas
atravs de Assembleias Seccionais. Assim, o Acordo ajuda
a garantir a segurana dos cooperados e seu cumprimento
risca uma mostra de que o cooperativismo e os
cooperados so sempre a prioridade das aes da
Bancoop.
Acordo Judicial: Todas asobrigaes realizadas
Misso Cumprida
Seccino ha
aca co
recinco
i
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ClusulA PRImEIRAA Bancoop se obrigou a realizar assembleias em todas
as seccionais em construo que no tenham realizado
acordo para a continuidade das obras. O objetivo era
que os prprios cooperados deliberassem sobre o
registro dos memoriais de incorporao imobiliria dos
empreendimentos.
Na ocasio da celebrao do acordo, oito
empreendimentos se encontravam nesta situao: Vila
Inglesa, Torres da Mooca, Bela Cintra, Villas da Penha, Vila
Clementino, Casa Verde, Liberty Boulevard e Colina Park.
Nos quatro ltimos, os cooperados aprovaram acordos
para a continuidade das obras, sendo que trs deles oram
transeridos para construtoras e um para um condomnio
de construo, criado pelos cooperados com a inalidade
especica de concluir o empreendimento.
Em cumprimento ao celebrado com o MP, nos dias 5
e 6 de outubro de 2012, a Bancoop realizou assembleias
seccionais para que os cooperados do Villas da Penha,
Bela Cintra, Vila Inglesa e Torres da Mooca dissessem se
queriam que osse realizada a incorporao imobiliria
dos respectivos empreendimentos. Todos os quatrorecusaram a proposta de i ncorporao. A exceo do Vila
Inglesa, todos optaram por criar comisses para analisar
documentos e apresentar alternativas de soluo para que
os demais cooperados decidam em assembleia seccional.
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ClusulAssEgunDA E TERCEIRA
Estas duas clusulas previam que a Bancoop registrasse
no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ) cada
um dos empreendimentos com obras a serem realizadas,assim como abrisse contas bancrias individuais para cada
um deles. Antes mesmo da celebrao do Acordo Judicial,
a Bancoop cumpriu estas duas clusulas e, durante as
negociaes para a ormulao dos termos, apresentou ao
MP todos os documentos comprobatrios de que ambas as
exigncias da Ao Civil Pblica j haviam sido cumpridas.
ClusulA quARTAEsta clusula determina a restituio das importncias
pagas Bancoop pelos cooperados de empreendimentosdescontinuados. A Bancoop promoveu a restituio dos
valores a estes cooperados, restando apenas um nmero
residual, composto por 41 cooperados que ainda no
aceitaram a proposta de devoluo nos termos do Acordo
com o MP e preerem manter a controvrsia jurdica e por
outros cinco com os quais a cooperativa no consegue
estabelecer contato.
Mesmo no sendo objeto do Acordo, com o intuito
de solucionar controvrsias, a Bancoop tem promovido
a restituio para cooperados que desistiram de suas
unidades em empreendimentos em construo ou
naqueles j concludos, sendo que, em 2012, a quantidade
de cooperados que receberam a restituio de haveres
destes empreendimentos maior do que a daqueles de
empreendimentos descontinuados.
Misso Cumprida
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ClusulA quInTAA clusula quinta (absteno de lanamentos de novos
empreendimentos) outra exigncia da Ao Civil Pblica
que j vinha sendo cumprida pela Bancoop. Mais do que
no eetuar novos lanamentos, com o cumprimentode todas as clusulas do Acordo Judicial com o MP, a
Bancoop procura solucionar os ltimos entraves para a
concluso das obras em seus empreendimentos.
ClusulA sExTAEsta clusula prev a demonstrao dos custos
no site institucional da cooperativa, assim como dos
procedimentos adotados para apur-los e da necessidade
de cobrana (rateio) de valores reerentes ao reoro de
caixa ou apurao inal. O acesso pela internet a estasinormaes j est acultado aos cooperados. Basta
acessar o site da cooperativa (www.bancoop.com.br) e
clicar sobre a aba Acordo com o MP Clusula 6 e
descer com a barra de rolamentos at o empreendimento
a ser consultado. Mas, bom que se diga, que todos os
documentos sempre estiveram disposio para que
eles pudessem veriicar e comprovar as demonstraes
apresentadas e a eles enviadas pela Bancoop.
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Documentos veiculados no site daBancoop trazem inormaes explicativase comprobatrias dos procedimentos
adotados para apurar o custo dosempreendimentos, das demonstraes
dos resultados decorrentes da apuraodo custo e das ormas utilizadas para
promover o rateio dos valores entre oscooperados.
Misso Cumprida
Bancoop 2 village palmas
curd ard Jud
e
t tr f td rtr d dut qu tr d
dos cooperados e tem a nalidade de demonstrar as cobranas a ttulo de rateio
d ut d tru r d ut d rdt, urt
da clusula sexta do Acordo Judicial celebrado entre a Cooperativa Habitacional dos
Bancrios de So Paulo (Bancoop) e o Ministrio Pblico do Estado de So Paulo para aten -der aos pedidos formulados pelo Ministrio Pblico do Estado de So Paulo nos autos da
Ao Civil Pblica n. 583.00.2007.245877-1, homologado pela 37 Vara Civil do Foro Central
da Comarca da Capital do Estado de So Paulo.
Em seu primeiro captulo, encontram-se as informaes sobre a APURAO d utdo empreendimento. A seguir, o documento apresenta os procedimentos utilizados para a
DEMONSTRAO d t ur r ft d RATEIO entre os cooperados.Por m, traz respostas a perguntas realizadas pelos cooperados por ocasio da apresentao
dos estudos que embasam os resultados apresentados na reunio tcnica realizada com os
cooperados do empreendimento.
Para o melhor entendimento das informaes, sugere-se que a leitura do material siga a
sequncia ora apresentada.
Cooperativa Habitacional dos Bancrios de So Paulo (Bancoop)
cuu sxt d ard tr B
CLUSULA SEXTA DA DEMONSTRAO, POR MEIO DE INFORMAES DISPONIBILIZADAS EM PGINPRIAS DEVIDAMENTE INDICADAS NO STIO DA BANCOOP NA INTERNET, DA NECESSIDADE DE COBRA
TTULO DE REFORO DE CAIXA OU APURAO FINAL.
A Bancoop se obriga a disponibilizar e manter disposio dos interessados em pginas prprias devidamente das de seu stio na Internet (www.bancoop.com.br), no prazo de 90 (noventa) dias a contar da homologao do judicial estabelecido por meio do presente instrumento, informaes explicativas e comprobatrias dos seguintes concernentes a cada uma de suas seccionais.
a) do procedimento adotado em cada seccional, no curso ou aps a concluso da construo dpectivo empreendimento, para ApUrAode eventual alterao do custo estimado inic iapara o respectivo empreendimento e respectivos valores.
b)doprocedimentoadotado,nocasodeidenticaodaelevaodocustoinicialmenteestimacada empreendimento, para dEmonSTrAo AoS CoopErAdoSvinculados resseccional dos resultados decorrentes do procedimento de apurao e respectivos valores.
c) do procedimento adotado, para rATEio do CUSTo AdiCionAL do empreendimentre os respectivos cooperados, com indicao dos valores resultantes do rateio, e para efedacobranadevaloresattulodeapuraonal(nocasodeempreendimentoscujasobraconstruojseencontramconcludas)oudereforodecaixa(nocasodeempreendimentoobras de construo se encontram em curso).
A clusula sexta do Acordo Judicial rmado entre a Bancoop e o Ministrio Pblico do Estado de So Pau
seguinte redao:
Bancoop 4 torres da mooca
cul I - au ix1) FORMA DE APURAO
U iiv -i i vi . n i-iv, B iu lh u ix. e iiv
l uzi il, qu i -
ul u.rui, iz qu u
bi- ii gl qu B uiv, luiv qu uz ui- hbiii gi u u. p iuli, ib gui i bi.
1) o ig i qu u u- u ivl vi v-l uul l u
gu, i ibui vi t a ci p ii vig i, iluiv iii ju bl ui j gu, vi g i l z i g vivi;
2) dv hv quilbi ig i-i b- l bil l igul z, u j, ig qui i-i, vi qu vl i , vl i ii;
3) p vli- u vu g iv b, fi- fux ix i-, qul l giv, ii;
4) il lui qu i - liv li, , . Fi
ju i qu i liz ilii:
- e lgu , u z u, qu ibui-, ig i qu ii
i ;- ai i, qu ii i qu ig l u xu b i .
5) a l i, qu u ig ii -i, li u- l xi,v quilbi ig ii. c i , ul u l-, qu ul l il. s l
iiv, vl vi il qu i i. m,, vi bil, l l -i liz vi u lu vi -
bil giv, igi qu ii i i i qu ig, u i , quilib fux ix.
n i u,
vl z u l ul, , - vi qu i u-
i l ui ilu, B vlvu u iz ii ul uu i- u vi , , vvi quilbi ig ii.o ul bi i lg vivi qu ifu ii ig i.
n il, u i l vl i- vi t a ci- pii, u vz qu vliiii. c hj l vl,hv ul giv, u j, i l. p
z, il i iv -i l vi t a lul -li vibili i, qul iu ix.
a xli l b ix- iiv b ivi i luzi il i b -
u ix. m, bi- vl gui :
defni: s vl vi iuu i l u h-biil i bi ii liz, u u i.
inaliae: i vi vul ul- l giv u ii il, vibi-liz lu i i u fux ix quilib.
ocrrncia: dv iivl u b, j qu
li vibiliz lu g i-i -bl-i u i.
Valr: dv x vl rul Fil pvi lilho oil ru, qul xlii vl ig ii.
particia Cera: s iibuil ii B, lgil i, qul i x v li
u u ui iil -l u l i, ii nBr 17.721 - aBnt. o vlbi qu qu -h o.
c ii uui qu j j gu, ii b -l g i 1% (u ) b l v, lul tblpi.
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ClusulA sTImAEsta a ltima clusula com medidas a serem
cumpridas pela Bancoop. Todos os procedimentos a
serem adotados para o cumprimento desta clusula so
obrigaes no previstas na Ao Civil Pblica, que aBancoop, por sua prpria vontade, se props a realizar.
A Bancoop se comprometeu a contratar empresa idnea
para realizar auditoria contbil-inanceira dos seus
balanos anuais; convocar suas Assembleias Gerais, seja
Ordinrias ou Extraordinrias, por meio de publicao
de edital de convocao em jornal de grande circulao,
assim como pelo envio de correspondncia aos cooperados
e pela aixao do edital em sua sede; alm de estimular a
constituio de conselhos iscais e de obras em cada uma
das seccionais a serem concludas.
ClusulAsOITAVA E nOnA
Estas clusulas tratam das disposies inais, onde se
estabelecem as multas, caso a Bancoop no cumprisse o
acordo, e das declaraes das partes. Nelas se estipulaque o MP e a Bancoop declaram resolvido o mrito do
processo no que diz respeito aos pontos acordados e se
determina que Ao Civil Pblica ser mantida no que diz
respeito ao nico ponto no qual no houve acordo a
desconsiderao da personalidade jurdica, alm de se
estabelecer o prazo para o cumprimento do acordo.
importante ressaltar que a desconsiderao da
personalidade jurdica estabelecida no Acordo Judicial
deveria ser aplicada apenas se a Bancoop no cumprisse
alguma das clusulas, o que est ora de cogitao, uma
vez que o Acordo oi cumprido em sua ntegra.
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Misso Cumprida
HIsTRICO DO ACORDO
Em meados de 2005, algumas associaes de
cooperados ingressaram com representao no Ministrio
Pblico para questionar a cobrana do rateio de apuraoinal do custo das obras concludas e a necessidade de
reoro de caixa para as obras em construo.
Desde que oi cientiicada da representao, a Bancoop
colocou-se disposio do MP para a realizao de percia
contbil dos empreendimentos.
A Promotoria do Consumidor entendeu que no cabia a
ao do MP e solicitou o arquivamento da representao.
O Conselho Superior do Ministrio Pblico (CSMP) recusou
o arquivamento e solicitou a propositura de Ao Civil
Pblica (ACP).
Mais uma vez, agora ao inal de 2006, a Bancoop secolocou disposio do MP. Desta vez para irmar um
Termo de Ajuste de Conduta (TAC), destinado a paciicar a
situao junto aos cooperados.
O Promotor designado para propor a ACP consultou
o CSMP sobre a possibilidade da realizao de um TAC,
mas os membros do Conselho decidiram no considerar
a proposta da Bancoop, em razo de j existir a
determinao da propositura da ACP, ressaltando, todavia,
que o promotor designado poderia celebrar Acordo Judicial
nos autos da ao.
Proposta a ACP, a Bancoop procurou o promotor
designado para discutir o Acordo Judicial e, aps
aproximadamente sete meses de negociao, em maio de
2008, MP e Bancoop irmaram um acordo, que oi levado
para homologao da Justia.
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Em maro de 2009, o Acordo Judicial oi homologado
pelo Juiz da 37 Vara Cvel da Capital. As associaes,
que buscavam ingressar nos autos da ACP como
terceiros interessados em anular o acordo, tiveram suas
solicitaes negadas. Tambm oi rejeitado o pedido de
desconsiderao da personalidade jurdica da Bancoop,
ormulado pelo MP, sendo, desta orma, encerrada a ao
pelo juiz de Primeira Instncia.
O MP recorreu da deciso, inclusive por obrigao
legal, apenas no tocante ao nico ponto que no oi
objeto de acordo (a desconsiderao da personalidade
jur dica) . Duas as soc iaes tambm recorreram, por no
terem sido aceitas como terceiro interessado e para que o
Acordo Judicial osse anulado.No dia 13 de maro de 2012, ocorreu o julgamento
destes recursos em Segunda Instncia. Por unanimidade,
o Tribunal de Justia (TJ) decidiu declarar a plena validade
do Acordo Judicial, rejeitando assim o pedido das
associaes.
Com a validao do Acordo Judicial irmado com o MP,
as medidas adotadas pela diretoria da Bancoop desde
2006, presentes nas clusulas do acordo, passam a ter
pleno valor.Com relao desconsiderao da personalidade
jur dica, o TJ reormou a deciso da Pr imei ra Instnc ia,
considerando que havia possibilidade da desconsiderao
caso alguma das clusulas do acordo no osse cumprida.
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Solues a Caminho
ABancoop vem solucionando as controvrsias com
seus cooperados.
H aproximadamente dois anos, a cooperativa
convocou advogados e outros representantes de
cooperados e apresentou uma proposta de soluo
global. No houve acordo com relao proposta, mas
desde ento a cooperativa tem buscado acordos com os
cooperados e apresentado propostas nos mais diversos
runs e instncias. Como resultado, oram realizados
cinco acordos coletivos com empreendimentos (Casa
Verde, Colina Park, Liberty Boulevard, Praias de Ubatuba eVila Clementino) que, somados, possuem 1.053 unidades.
Do total de empreendimentos, apenas quatro ainda
no realizaram acordo com a cooperativa, mas os
cooperados de trs deles (Bela Cintra, Torres da Mooca e
Villas da Penha) constituram Conselhos Fiscais e de Obras
Negociaes abertas
Vila Clementino
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para, juntamente com a Bancoop, analisar a situao
do empreendimento e apresentar solues aos demais
membros de cada uma das seccionais. A expectativa a de
que, em breve, sejam apresentadas propostas de soluo
para mais estes empreendimentos.
importante observar que a Justia tem validado estes
acordos, uma vez que a soluo deve ser coletiva e no
individual, tampouco de grupos especicos em detrimento
do conjunto. Neste sentido, no inal de dezembro de2012, aes de dois grupos (Anlia Franco e Colina Park)
que contestavam a deciso da maioria oram anuladas e
consideradas improcedentes.
Com estes grandes acordos coletivos, somados s
negociaes individuais, s restituies de valores aos
cooperados de empreendimentos descontinuados ou que
desistiram de suas unidades e s conciliaes trabalhistas,
restar muito pouco para que a Bancoop veja seu objetivo
plenamente cumprido e as controvrsias sejam resolvidas.
Mais do que estar a caminho, a soluo est muito prxima.
Liberty Boulevard (acima)e Residencial Casa Verde
( esquerda)
Praias de Ubatuba (acima) eColina Park ( direita)
Milhares de controvrsias joram solucionadas com os
acordos coletivos
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Solues a Caminho
Casos solucionados
CAsA VERDEAinda no incio de 2012, os cooperados da seccionalResidencial Casa Verde realizaram uma assembleia nas
dependncias do prprio condomnio e aprovaram a
transerncia do empreendimento para uma construtora.
Depois de analisarem propostas e a situao de
algumas construtoras, decidiram-se pela construtora OAS
e j assinaram individualmente a adeso proposta da
construtora. No dia 28 de janeiro, oi realizada a Assembleia
Seccional da Bancoop para ratiicar o acordo. Tanto a ata da
assembleia, quanto as adeses dos cooperados sero juntados
aos autos das aes (coletiva e individuais) para homologaojudicial e encerramento das mesmas. At o echamento desta
publicao, a assembleia ainda no havia sido realizada.
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COlInA PARkOs cooperados da seccional Colina Park tambm
aprovaram acordo de transerncia da seccional para
a construtora, primeiro em assembleia da associao,
realizada no condomnio e depois ratiicaram esse desejo
em Assembleia Seccional da Bancoop.
No inal de dezembro de 2012, a Justia, em Segunda
Instncia, julgou improcedente o pedido de um grupo de
cooperados que pleiteava a anulao da assembleia.
A Bancoop continuar as tratativas de negociaes
com os cooperados para soluo do empreendimento.
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Solues a Caminho
Soluo coletiva
ABancoop tem realizado diversos acordos coletivos
em seus empreendimentos. Os procedimentos
podem dierir conorme a seccional, mas, em
todos os casos, a deciso cabe aos cooperados. Todo
processo transparente e participativo e a Justia tem
validado os procedimentos por meio das homologaes
judiciais dos acordos e de deci ses contrrias a quem
questiona os pleitos na Justia.
Um exemplo a deciso que validou a assembleia do
Colina Park. O Juiz julgou improcedente o pedido de um
grupo de cooperados que pedia a anulao da assembleia.Em sua deciso, o juiz observa que a Bancoop, em
maniestao espontnea, juntou aos autos documentos
que comprovam a legalidade da Assembleia. Ante o
exposto, quanto observncia de exigncias legais e
ormais, no resta dvida quanto legalidade do conclave
realizado em 18.10.2011, devendo este produzir todos os
seus eeitos de direito, diz a sentena.
Decises so tomadas em assempelo conjunto dos coop
AnlIA FRAnCOOutro caso o da seccional Anlia Franco. Uma
deciso de Primeira Instncia havia determinado a
entrega dos termos de quitao e liberao das escrituras
a um grupo de cooperados que mora no empreendimento.
O Tribunal de Justia anulou esta deciso e determinou
que, antes de nova sentena, o Juiz de Primeira Instncia
leve em conta a situao e os pleitos dos cooperados
que aprovaram acordos com a Bancoop e ainda no
receberam suas unidades.
No Anlia Franco j oram aprovados diversos acordos.
Em Assembleia Seccional, os cooperados aprovaram a
cobrana do aporte para reoro de caixa e continuidade
das obras pela prpria Bancoop. Posteriormente, em
reunio realizada entre os prprios cooperados, a maioriaaprovou a transerncia do empreendimento para uma
construtora. H um grupo que no acatou nenhuma das
decises. Mas, a soluo coletiva, tem que beneiciar
todos os cooperados da seccional.
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Medidas tem que benefciartodos os cooperados
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Luz no fimdo tnel
Trs grupos de coop erados (Bela Cintra, Torres
da Mooca e Villas da Penha) aprovaram as
conversaes com a cooperativa e criaram
Conselhos Fiscais e de Obras para analisar as situaes
das respectivas seccionais e propor solues aos
demais cooperados de suas seccionais. Restar apenas
a Vila Inglesa. A Bancoop vem sugerindo para que os
cooperados desta seccional tambm constituam um
Conselho Fiscal e de Obras, analisem as inormaes
do empreendimento e, com o auxlio da cooperativa,
apresentem propostas aos demais membros do grupo.
As solues para estes quatro grupos ainda no oram
concretizadas, mas com a constituio de Conselhos
Fiscais e de Obras, o dilogo est aberto e as reunies
tm sido produtivas. Por acreditar na mxima de que
conversando que a gente se entende, mais do que o
primeiro passo, a Bancoop visualiza a luz no im do tnel,
a soluo que deve ser dada aos seus cooperados. Todasas vezes que, abertos para propostas viveis e que visam o
bem-comum, cooperados e cooperativa sentaram na mesa
de negociao, se alcanou a soluo para os entraves e
as controvrsias oram inalizadas.
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Em agosto de 2012, a Justia negou pedido
de liminar para interveno na Bancoop e o
aastamento da diretoria da cooperativa. A Justia
entende que no existe prova inequvoca de prtica
de atos raudulentos por parte da atual di retoria da
Bancoop e que no h razo para a adoo das medidas
drsticas pleiteadas, ressaltando, inclusive, a existncia
de Acordo Judicial que conere tratamento adequado
Justia negainterveno na Bancoop
aos interesses dos cooperados. Ou seja, no preciso
nenhuma intererncia externa para que a soluo inal seja
concretizada.
Com a deciso, o processo continuar seu curso e a
Bancoop, que j cumpriu o Acordo Judicial com o Ministrio
Pblico em sua ntegra, continuar trabalhando para
solucionar os poucos entraves que ainda permanecem
com os cooperados e caminha para a soluo inal. Por
isso, a cooperativa convoca os cooperados que ainda
tm pendncias a negociar seus dbitos; as comisses de
cooperados das seccionais com unidades a serem entreguesa buscar solues para os empreendimentos. A Bancoop,
como sempre se mantm aberta a propostas.
Solues a Caminho
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Vila Inglesa
Colina Park
Anlia Franco
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Reunio deEsclarecimentos
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PARTICIPAO Somente os cooperados podem participar das reunies
de esclarecimento;
Sero esclarecidas somente as dvidas sobre o balanode 2012 e as atividades realizadas durante o ano. Outras
dvidas devem ser enviadas Central de Inormaes
aos cooperados (CIN), que providenciar a resposta ou
agendar uma reunio especca para tratar do assunto;
ABancoop prima pela conscincia na deciso de
seus cooperados.Alm de editar, publicar e enviar aos seus
cooperados uma revista com os dados de seu balano
social, para acilitar o entendimento das inormaes
contidas na revista, a cooperativa realizar uma Reunio
Tcnica de Esclarecimentos, aberta a todos os cooperados,
independente de sua situao individual.
Na ocasio, os cooperados podero azer quaisquer
questionamentos sobre o Balano Social 2012 e sobre as
atividades realizadas durante o ano.
Alm de aumentar a transparncia e o conhecimento das
Tire suas dvidasinormaes, a medida contribui para o melhor andamento
da Assembleia Geral Ordinria, uma vez que todas as dvidascom relao ao balano so sanadas antecipadamente.
Pensando tambm em agilizar a Reunio Tcnica
de Esclarecimentos, a Bancoop abre aos cooperados a
possibilidade de enviar suas dvidas antecipadamente
para o e-mail [email protected]. Assim, as
respostas podem ser mais rpidas e com maior preciso.
Por tudo isso, no deixe de comparecer reunio
tcnica de esclarecimento. As inormaes so muito
importantes para o conjunto dos cooperados e para voc
especiicamente.
14 de fevereiro de 2013
Horrio:das 18h s 20h
Local:Auditrio Azul do Sindicato dos
Bancrios de So Paulo
Endereo:Rua So Bento, 413,
Centro So Paulo/SP
Para acilitar o encaminhamento, sero respondidas
somente as perguntas entregues por escrito no dia da
reunio e aquelas enviadas antecipadamente por e-mail; Caso no seja possvel responder a alguma pergunta,
a resposta ser enviada para o cooperado que a
realizou. Por isso, importante se identiicar e deixar
e-mail e teleones para contato.
Bancoop 2012 Balano Social 39
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40 Balano Social 2012 Bancoop
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Mensagem da Diretoria
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ABancoop j passou por diversas ases ao logo de
sua existncia.Ao ser constituda, representava a esperana
de trabalhadores em conquistar o sonho da casa prpria.
Em seguida, veio o auge, quando milhares de
trabalhadores receberam as chaves de suas unidades
habitacionais e a cooperativa chegou a receber, por dois
anos consecutivos, o prmio Top Imobilirio.
Aps essa ase, a cooperativa enrentou problemas
inanceiros, decorrentes do no encerramento inanceiro
das seccionais e, consequentemente, no cobrana do
rateio inal do custo dos empreendimentos concludos.
Precisou adquirir recursos por meio de um undo de
investimentos para quitar dvidas e dar continuidade s
obras de empreendimentos em construo.
A ase de reestruturao se iniciou aps a morte de seu
Uma nova faseex-presidente, Luiz Malheiro, ocasio na qual a cooperativa
precisou passar por um longo perodo de austeridadee controle, com reviso de todos os procedimentos que
estavam sendo realizados, em conormidade com as
melhores prticas de governana corporativa.
Sob pesadas crticas e ataques de veculos de
comunicao e outros setores contrrios reestruturao
e recuperao da cooperativa, a Bancoop teve que
trabalhar redobrado e multiplicar suas oras para superar
as barreiras que lhes oram colocadas.
Em 2012, a cooperativa conseguiu superar a maior
parte destes obstculos que ainda restavam e, em 2013,
vai buscar iniciar uma nova ase, de soluo deinitiva das
controvrsias que prejudicam o desenvolvimento de suas
atividades e o cumprimento completo de sua misso, que
proporcionar o acesso moradia aos seus cooperados.
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um AnO InTEnsO
O ano de 2012 oi bastante intenso, com importantesdecises que beneiciaram e vo continuar beneiciando os
cooperados.
O Acordo Judicial celebrado com a Promotoria do
Consumidor do Ministrio Pblico do Estado de So Paulo,
que havia sido homologado pela Justia em maro de 2009,
oi validado pelo Tribunal de Justia. A Bancoop cumpriu todas
as determinaes do Acordo Judicial celebrado com o MP,
azendo com que os entraves se limitassem aos poucos casos
de cooperados que preerem continuar a demanda na Justia.
Outro acontecimento importante oi a recusa pela Justia
do pedido de liminar para interveno na Bancoop. Segundoa deciso, no existem provas inequvocas que comprovem
as alegaes de suposto desvio de recursos e outros ataques
aplicados contra a cooperativa.
Outras tantas decises judiciais oram tomadas neste
mesmo sentido. No inal do ano, oram consideradas
improcedentes aes judiciais de alguns grupos que
questionam acordos celebrados pela maioria dos cooperados
de suas seccionais.
O resultado do ano a concretizao de acordoscom seccionais que negociavam h anos com a
cooperativa, como, por exemplo, Casa Verde e Vila
Clementino e a constituio de Conselhos Fiscais e
de Obras no Bela Cintra, Torres da Mooca e Villas da
Penha, que esto analisando as inormaes sobre seus
respectivos grupos, com a inalidade de apresentar
propostas de soluo a serem aprovadas pelos demais
cooperados de suas seccionais.
Aps ter cumprido o objetivo para o qual oi
contratada, administrar e concluir as obras, em quatro
seccionais da Cooperativa dos Associados da APCEF/SP (APCEF Coop), as duas cooperativas encerraram o
contrato e as seccionais Residencial Moema, Residencial
Pssego, Vila Formosa e Vila Mazzei voltaram a ser
administradas pela APCEF Coop.
Todas as tratativas inanceiras, tcnicas,
jurd ica s, ou qua isquer out ras rel aci onadas a e ste s
empreendimentos, j esto sendo eitas diretamente
com a nova administradora.
Mensagem da Diretoria
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AgRADECImEnTOsTodas essas realizaes somente oram possveis
devido ao esoro dos uncionrios e prestadores de
servio da cooperativa, que aceitaram o desaio proposto
pela diretoria e izeram de tudo para que as metas e
objetivos ossem alcanados.
Tambm so responsveis os ornecedores e credores,
que entenderam o momento pelo qual passou a
cooperativa e coniaram na capacidade de ela resolver
todos os problemas que se props a solucionar.
Por im, os cooperados que arregaaram as mangas e,
em detrimento da vida pessoal e amiliar, se puseram a
participar de reunies, a analisar documentos e a estudar
e apresentar propostas de soluo em busca do bem
comum, so os grandes artices de todas essas conquistas.
A todos esses personagens, de corao, temos muitoque agradecer e a render homenagens.
PERsPECTIVAs DE FuTuROSegundo um provrbio popular, o uturo a Deus pertence.
Mas, todos sabemos que preciso trabalhar para preparar o
caminho. A Bancoop ez isso.
Uma vez que os poucos empreendimentos que ainda
possuem unidades a serem concludas celebrem acordo com a
cooperativa para que os mesmos sejam nalizados e no houver
novos lanamentos, a Bancoop ter cumprido sua misso.
Caso seja do interesse dos cooperados, a cooperativa
poder partir para sua auto-liquidao ou dar continuidade
ao projeto que visa levar os trabalhadores conquista da casa
prpria pelo preo de custo e de orma muito mais cil e justa
do que a proposta pelo mercado imobilirio.
O caminho oi preparado e as controvrsias que ainda
resistem so residuais e mais acilmente solucionadas, seja
em um caso ou em outro. A deciso caber aos cooperados.Segundo outro provrbio, o uturo voc quem az!
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Examinamos as demonstraes contbeis da
Cooperativa Habitacional dos Bancrios de So Paulo
- BANCOOP (Cooperativa), compreendendo o balano
patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas
demonstraes de sobras ou perdas, das mutaes do
patrimnio lquido e dos luxos de caixa reerentes aoexerccio indo naquela data, assim como o resumo das
principais prticas contbeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administrao sobre as
demonstraes contbeis
A Administrao da Cooperativa responsvel
pela elaborao e pela adequada apresentao das
demonstraes contbeis de acordo com as prticas
contbeis adotadas no Brasil aplicveis s Entidades
Cooperativas, assim como pelos controles internos que ela
determinou como necessrios para permitir a elaborao
de demonstraes contbeis livres de distoro relevante,
independentemente se causada por raude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio
sobre estas demonstraes contbeis com base em nossa
auditoria, conduzidas de acordo com as normas brasileiras
e internacionais de auditoria. Estas normas requerem ocumprimento de exigncias ticas pelos auditores e tambm
que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo
de obter a segurana razovel de que as demonstraes
contbeis esto livres de distoro relevante.
Relatrio dos auditoresindependentesAos:
Administradores da
Cooperativa Habitacional dos Bancrios de So Paulo - BANCOOP
So Paulo - SP
Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos
selecionados para a obteno de evidncia a respeito
dos valores e das divulgaes apresentados nas
demonstraes contbeis. Os procedimentos selecionados
dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao
dos riscos de distoro relevante nas demonstraescontbeis, independente se causada por raude ou
erro. Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os
controles internos relevantes para a elaborao e a
adequada apresentao das demonstraes contbeis da
Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria
que so apropriados nas circunstncias, mas no para
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expressar uma opinio sobre a eiccia desses controles
internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, tambm, a
avaliao da adequao das prticas contbeis utilizadas
e a razoabilidade das estimativas contbeis eitas pela
Administrao, bem como a avaliao da apresentao dasdemonstraes contbeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidncia de auditoria obtida
suiciente e apropriada para undamentar nossa opinio
com ressalvas.
Base para opinio com ressalvas sobre as
demonstraes contbeis
Contas a receber de servios prestados de
construo civil
De acordo com o comentado nas Notas Expli cativas n5 e 6, a Cooperativa possua em seu contas a receber, em
31 de dezembro de 2012,o montante de R$ 7.571mil (R$
11.176 mil em 2011), correspondente a servios prestados
de construo civil (ato no cooperado), os quais esto
sendo cobrados administrativamente e judicialmente.
Essa atividade de construo civil executada no passado
pela Cooperativa no est abrangida no objeto social de
seu estatuto e, portanto, estas transaes podero ser
questionadas pelas autoridades iscais em decorrncia
de eventuais tributos incidentes no reconhecidos nas
demonstraes contbeis naquelas datas.
Proviso para realizao do contas a receber
Conorme demonstrado nas Notas Explicativas n 4 a
6, a Cooperativa possua registrados, em 31 de dezembro
de 2012, valores a receber de cooperados e de terceiros no
montante total de R$ 114.544 mil (R$ 111.719 mil em 31 de
dezembro de 2011), que incluem valores de adeso, reoros
de caixa, rateios de custos e adeses uturas a receber junto
aos cooperados, bem como valores a receber por servios
prestados e acordos a receber. Conorme a Nota Explicativan 1.7., a Cooperativa est discutindo junto aos cooperados a
possibilidade e a orma de recebimento dos reeridos valores,
sendo que parcela substancial encontra-se vencida e com
aes judiciais em curso. A Cooperativa eetuou uma proviso
para realizao de crditos sobre os valores mencionados
no montante de R$ 28.672 mil (R$ 26.580 mil em 2011), o
qual a Administrao da Cooperativa entendeu como sendo
suciente para cobrir perdas com valores no realizveis. Como
a realizao do citado montante a receber incerta, pois
depender do sucesso do desecho nas negociaes e aes
judiciais e de cobrana em andamento, no oi possvel concluir
sobre a adequao da reerida proviso.
Opinio com ressalvas sobre as demonstraes
contbeis
Em nossa opinio, exceto pelos eventuais eeitos
decorrentes dos assuntos descritos na seo Base para
opinio com ressalvas sobre as demonstraes contbeis,
as demonstraes contbeis reeridas acima apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes,
a posio patrimonial e inanceira da Cooperativa
Habitacional dos Bancrios de So Paulo BANCOOPem 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas
operaes e os seus luxos de caixa para o exerccio
indo naquela data, de acordo com as prticas contbeis
adotadas no Brasil aplicveis Entidades Cooperativas.
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nases sobre as demonstraes contbeis com
ressalvas
a) Receita de adeso de cooperados
Chamamos a ateno, conorme descrito na notaexplicativa n 1, que a Cooperativa tem como objeto social
proporcionar aos seus cooperados aquisio de unidades
habitacionais imobilirias a preo de custo e regida
pela lei do cooperativismo brasileiro. Desta orma, sua
Administrao entende que as atividades da Cooperativa
no esto sujeitas ao recolhimento dos tributos ederais
sobre as operaes de adeso realizadas pelos cooperados.
Este entendimento, embora no tenha sido objeto de
questionamento pelas autoridades iscais, est sujeito
interpretao dierente da atualmente considerada pela
Cooperativa. A Administrao da Cooperativa, apoiada naopinio de seus consultores jurdicos, entende que eventuais
questionamentos por parte das autoridades iscais seriam
juridicamente deensveis.
b) Continuidade das operaes
Chamamos a ateno, conorme comentado nas
Notas Explicativas n 8 e 9, que a Cooperativa possui,
em 31 de dezembro de 2012, saldos de emprstimos a
pagar de R$ 39.633 mil (R$ 43.211 mil em 2011) e de
distratos a pagar no valor de R$ 29.588 mil (R$ 32.892
mil em 2011). Alm disto, existem empreendimentos no
concludos e com as obras paralisadas em decorrncia
da ausncia de recursos inanceiros. O pagamento dos
passivos em aberto e a continuidade das atividades
regulares da Cooperativa dependem da eetiva realizao
da totalidade lquida dos saldos das contas a receber de
cooperados e de terceiros na prestao de servios de
construo e dos demais crditos a realizar,anteriormente
mencionados, de R$ 85.926 mil (R$ 84.139 mil em 2011),
bem como da obteno de outras ontes de inanciamento
e/ou renegociao com credores. As demonstraes
contbeis da Cooperativa em 31 de dezembro de 2012 e
de 2011 no contemplam determinados ajustes contbeis
que seriam requeridos caso o seu equilbrio econmico e
inanceiro no seja obtido.
So Paulo, 11 de janeiro de 2013.
Marcos Venicio SanchesCRC 1SP-218.030/O-9
Grant Thornton Auditores Independentes
CRC 2SP-025.583/O-1
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Balanos patrimoniais em 31 de deze
(Valores expressos em milhares de Reais)
ATIVO Notas 2012 2011
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa 3 104 456
Contas a receber(lquida de proviso para realizaodecrditos de R$29.283 e R$2.525)
Promitentes compradores cooperados 4 77.695 73.000
Terceiros por prestao deservios de construo civil 5 3.476 6.141
Demais crditos a receber 6 2.498 2.706
Total de contas a receber 83.669 81.847
Total do ativo circulante 83.773 82.303
Ativo no circulante
Contas a receber(lquida de proviso para realizaode crditos)
Demais crditos a receber 6 2.203 2.292
Total de contas a receber 2.203 2.292
Depsitos judiciais e outros 54 804
2.257 3.096
Imobilizado 7 183 302
Total do ativo no circulante 2.440 3.398
Total do ativo 86.213 85.701
As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.
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de 2012 e de 2011
PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO Notas 2012 2011
Passivo circulante
Emprstimos e fnanciamentos 8 35.749 38.933
Distratos a pagar 9 29.588 32.892
Estimativa de gastos uturos 11 4.914 4.615
Obrigaes trabalhistas e tributrias 10 2.850 2.136
Retenes contratuais a pagar 12 765 780
Fornecedores 249 119
Estimativa de perdas contingentes 13 6.252 -
Outras obrigaes 137 129
Total do passivo circulante 80.504 79.604
Passivo no circulante
Emprstimos e fnanciamentos 8 3.884 4.278
Total do passivo no circulante 3.844 4.278
Patrimnio lquido
Capital social 14 1.825 1.819
1.825 1.819
Total do passivo epatrimnio lquido 86.213 85.701
(Valores expressos em milhares de Reais)
As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.
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Demonstraes desobras ou perdas
para os exerccios fndos em31 de dezembro de 2012 e de 2011
ATO COOPERADO Notas 2012 2011
Taxa de administrao de obra - 3 26
Taxa de gerenciamento de obras - 26 47
Taxa de transerncia/eliminao/desistncia - 315 6.701
Outros atos cooperados 15 8.543 11.011
8.887 17.785
Ingressos fnanceiros por recuperaode encargos 1.364 3.431
Dispndios
Dispndios assumidos pelos cooperados 3.233 3.103
Proviso para realizao de crditos 4 a 6 (1.092) (23.786)
Estimativa para perdas contingentes 13 (6.252) -
Com pessoal - salrios e encargos 16 (4.361) (5.188)e servios prestados
Com utilidade, materiais de (415) (415)
consumo e manuteno(8.887) (26.286)
Dispndios fnanceiros de encargos (1.364) (3.431)sobre emprstimos
Sobras /(perdas) lquidas do exerccio - (8.501)
As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.
(Valores expressos em milhares de Reais)
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Demonstraes dasmutaes do patrimnio lquido
para os exerccios fndos em31 de dezembro de 2012 e de 2011
Reservasestatutrias
Sobraslquidas /
Fundo (perdas) Capital Reserva de garantidor disposio
Notas social capital de quitao Fates da AGO Total
Saldos em 31 dedezembro de 2010 1.819 311 7.653 508 - 10.291
Perdas lquidasdo exerccio - - - - - (8.501) (8.501)
Ingresso de quotas-partesde cooperados - - 11 - - - 11
Cobertura de perdas comutilizao de reservas - - (322) (7.671) (508) 8.501 -
Aporte no undo garantidorde quitao - - - 18 - - 18
Saldos em 31de dezembro de 2011 1.819 - - - - 1.819
Perdas ou sobras lquidasdo exerccio - - - - - - -
Ingresso de quotas-partesde cooperados 14 6 - - - - 6
Saldos em 31de dezembro de 2012 1.825 - - - - 1.825
As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.
(Valores expressos em milhares de Reais)
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DA ATIVIDADE COOPERATIVA 2012 2011Sobras / (perdas) lquidas do exerccio - (8.501)
Ajustes para conciliar o resultado s disponibilidadesgeradas pela atividade cooperativa:
Proviso para realizao de crditos 1.092 23.786Depreciaes e amortizaes 119 118
(Acrscimo) / Decrscimo em ativosContas a receber de promitentes compradorescooperados e terceiros por prestao de servios (3.033) (9.245)Demais crditos a receber doativo circulante e do no circulante 208 (661)Depsitos judiciais e outros 750 2.123
(Decrscimo)/acrscimo em passivosEmprstimos e fnanciamentos (3.578) (3.757)Distratos a pagar (3.304) 1.965Estimativas de gastos uturos 299 (5.385)Obrigaes trabalhistas e tributrias 714 526Retenes contratuais a pagar (15) (266)Fornecedores 130 (107)Outras obrigaes 8 1Estimativa para Perdas Contingentes 6.252Adiantamentos de seccionais - (218)
Disponibilidades lquidas (aplicadas na) /proveniente da atividade cooperativa (358) 379Das atividades de investimento
Acrscimo do imobilizado - (5)Caixa lquido aplicado nas atividades de investimento - (5)
Das atividades de fnanciamento com cooperados Ingresso lquido de quotas-parte de cooperados 6 11
Aporte no Fundo Garantidor de Quitao - 18Caixa lquido gerado pelas atividades de fnanciamento com cooperados 6 29
(Reduo) / aumento de caixa e equivalentes de caixa (352) 403
Caixa e equivalentes de caixa No incio do exerccio 456 53No fnal do exerccio 104 456
(Reduo) / aumento de caixa e equivalentes de caixa (352) 403
Demonstraes dos fluxos de caixapara os exerccios fndos em31 de dezembro de 2012 e de 2011 (Valores expressos em milhares de Reais)
As notas explicativas so parte integrante das demonstraes contbeis.
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1. COnTExTO OPERACIOnAl
A Cooperativa Habitacional dos Bancrios de So
Paulo, denominada BANCOOP (ou Cooperativa),
uma Sociedade de pessoas, constituda nos termos da
legislao aplicvel e regida pela Lei n 5.764/1971, a
qual regula o sistema cooperativista brasileiro, sendo uma
entidade sem inalidade lucrativa.
Foi undada em 18 de junho de 1996 por iniciativa de
militantes e associados do sindicato dos bancrios de So
Paulo, Osasco e regio, visando administrao de obras
adquiridas por seus cooperados a preo de custo.
A diretoria da cooperativa ormada atualmente pelos
seguintes cooperados, com mandato at 18 de evereiro
de 2013:
Vagner de Castro (diretor-presidente); Ana Maria rnica (diretora administrativo-nanceira); Ivone Maria da Silva (diretora tcnica operacional).
Sendo que a eleio:
do Sr. Vagner de Castro ocorreu na Assembleia GeralOrdinria e Extraordinria (AGOE), realizada em 10 de
evereiro de 2011 e registrada na Junta Comercial de
So Paulo (JUCESP) em 14 de maro de 2011;
da Sra. Ana Maria rnica ocorreu na Assembleia Geral
Notas explicativas da Administraos demonstraes contbeis para os
exerccios fndos em 31 de dezembrode 2012 e de 2011
(Valores expressos em milhares de reais)
Ordinria (AGO), realizada em 14 de evereiro de 2009
e registrada na Junta Comercial de So Paulo (JUCESP)
em 10/03/2009;
da Sra. Ivone Maria da Silva ocorreu na AssembleiaGeral Extraordinria (AGE), realizada em 10 de maro
de 2011 e registrada na Junta Comercial de So Paulo
(JUCESP) em 01/04/2011.
As principais polticas e diretrizes operacionais da
Cooperativa so:
1.1. POlTICAs DE ADEsO
Para ingressar na Cooperativa, necessrio que o
interessado preencha cha de inscrio e seja aprovado.
No ato de sua adeso, apresentada ao candidato a Lei n
5.764/1971 (Lei do Cooperativismo), o Estatuto/ Regimento
Interno da BANCOOP e o termo de adeso e compromisso de
participao, a m de que ele tenha pleno conhecimento das
regras legais que norteiam a atividade da entidade da qual ele
pretende participar.
O candidato adquire a qualidade de cooperado pelo
pagamento de uma quota-parte, sendo devidamente inscritono quadro social aps aprovado, obrigando-se, a partir de
ento, a cumprir o Estatuto Social, o Regimento Interno e
as demais normas estabelecidas pela Cooperativa e pelas
Assembleias Gerais.
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Depois de inscrito, o cooperado torna-se apto a participar
de empreendimentos habitacionais, iniciando aportes com
a nalidade de viabilizar a construo de sua unidade
habitacional, de modo que todos os cooperados se tornam
scios do negcio e so corresponsveis pelo sucesso ou peloinsucesso do empreendimento.
Desta orma, o cooperado convidado a participar de
reunies, a m de acompanhar a aplicao dos recursos no
empreendimento habitacional ao qual aderiu, tendo como
instrumento de vericao os balancetes nanceiros e demais
documentos contbeis comprobatrios dos ingressos e
dispndios de recursos, assim como a possibilidade de realizar
visita ao local da construo, para acompanhamento da
evoluo sica da obra.
1.2. REPAssEs DE DIsPnDIOs DA sEDEConorme o Estatuto e Regulamento Interno da
Cooperativa, os dispndios gerais de manuteno da Sede so
custeados pelos cooperados por meio de cobrana de taxas e/
ou do pagamento da quota-parte. No caso das taxas, elas so
repassadas dos empreendimentos em construo Sede da
seguinte orma:
taxa de administrao: percentual incidente
sobre os ingressos de recursos (recebimentos)
realizados pelos cooperados para a eetiva
realizao e concluso da seccional;
taxa de gerenciamento: percentual incidente sobre
os dispndios relativos ao custo de construo;
taxa de adeso: percentual incidente sobre o custo
estimado do imvel objeto, apurado na data da adeso
do cooperado;
taxa de transerncia: percentual incidente sobre o
montante relativo transerncia de crditos;
taxas de eliminao, excluso e demisso:
percentual incidente sobre o total do crdito
atualizado pago pelo cooperado.
O resultado (positivo ou negativo) apurado pela Sedeno conronto dos ingressos e dispndios do exerccio,
demonstrado no Demonstrativo de Sobras ou Perdas,
destinado para as seguintes contas patrimoniais:
adiantamentos de seccionais (passivo no
circulante): quando os ingressos orem superiores
aos dispndios;
dispndios antecipados por seccionais (ativo
no circulante): quando os dispndios orem
superiores aos ingressos.
1.3. RATEIO DO ExCEDEnTE
Conorme o Estatuto e Regulamento Interno da
Cooperativa, no ato da adeso do cooperado ao
empreendimento habitacional escolhido, o custo total
de construo e viabilizao desse empreendimento
representado por um valor estimado, constante no Termo de
adeso e compromisso de participao.
Ao trmino do empreendimento, apurado o custo real e,
se houver dierena entre o valor estimado e o custo real, este
montante ser rateado entre os cooperados na proporo dasua participao no empreendimento. Esta dierena poder ser
denominada de:
rateio de dispndios, quando o custo real excede ocusto estimado;
rateio de ingressos (sobra), quando o custo estimadoexcede o custo real.
O custo real compreende a totalidade dos gastos,
pagos ou incorridos, necessrios viabilizao de
empreendimento habitacional, como projeto, custo de
terreno, custo de construo, gastos com regularizao
documental, gastos com inadimplncia e aes
judiciais, repasse de di spndios inanceiros, gastos com
gerenciamento e de manuteno da sede etc.
Durante a construo da unidade habitacional,
possvel, devido constatao de desequilbrio nanceiro no
empreendimento objeto, a realizao de reviso oramentria
com atualizao dos valores de ingressos e dispndios a
incorrer. Havendo a necessidade de recursos complementares,
apurado o reoro de caixa, o qual dever ser devidamente
aportado pelos respectivos cooperados.
1.4. REPAssEs DE DIsPnDIOs FInAnCEIROs
Conorme o Estatuto e Regulamento Interno da
Cooperativa, os dispndios pagos ou incorridos relativamente
aos encargos decorrentes de emprstimos captados pela Sede
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e necessrios viabilizao de empreendimento habitacional,
bem como relativos a tarias bancrias incidentes na conta
centralizadora (comum a todos os empreendimentos), so
repassados de orma proporcional sua eetiva utilizao
ao nal do perodo-base (ms ou ano), tendo como base declculo o emprstimo solidrio. Sendo que:
repasse dos encargos decorrentes deemprstimos captados pela sede: a base de
clculo para o repasse o saldo devedor constante em
conta contbil/nanceira individualizada relativa ao
emprstimo solidrio, antes de computados esses juros;
repasse de tarias bancrias: a base de clculo parao repasse o movimento devedor (sada de recursos)
constante em conta contbil/nanceira individualizada
relativa ao emprstimo solidrio, antes de computados
os juros reeridos e as respectivas tarias repassadas.No caso das seccionais com saldo credor de emprstimo
solidrio, so repassados juros credores resultantes da
aplicao de 80% da variao mensal do Certicado de
Depsito Interbancrio (CDI) sobre o saldo credor constante
em conta contbil/nanceira individualizada relativa ao
emprstimo solidrio, antes de computados os juros. Sendo que
esses juros credores apurados so acumulados aos encargos
decorrentes de emprstimos captados pela sede e repassados,
conorme descrito anteriormente.
1.5. PROCEDImEnTOs PARA AVERBAO
DOs EmPREEnDImEnTOs
Conorme o Estatuto e Regulamento Interno da
Cooperativa, a unidade atribuda ao cooperado, por meio
de sorteio em assembleia ou no momento de sua adeso,
somente ser considerada uma unidade autnoma aps
a concluso total da seccional e a devida averbao de
construo no terreno, inicialmente adquirido com a
nalidade de desenvolvimento do programa habitacional
da respectiva seccional. Portanto, para os empreendimentos
concludos e ainda no averbados, haver a necessidadede promover a averbao de construo na matrcula do
terreno, possibilitando, enm, a individualizao da unidade
habitacional atribuda ao cooperado. A partir disto, esta passa
a ser uma unidade autnoma. Para tanto, az-se necessria
apresentao dos seguintes documentos:
habite-se ou auto de concluso; Certido Negativa de Dbito (CND) do INSS (obrigatria
para todas as construes concludas aps 21 de
novembro de 1966); certicado de regularidade de construo; auto de regularizao de construo; certido de dados cadastrais; IPTU ou certido de valor venal.
1.6. EmPREEnDImEnTOs HABITACIOnAIs
Os empreendimentos habitacionais esto classicados em
dois grandes grupos, sendo eles:
empreendimentos em construo: oramclassicados neste grupo todos os empreendimentos
que se encontram sob responsabilidade da Cooperativae ainda no se encontram concludos, os quais esto
abaixo relacionados:
Anlia Franco; Bela Cintra; Casa Verde; Colina Park; Torres da Mooca; Vila Clementino; Vila Inglesa; Villas da Penha.
outros: compreendem os empreendimentos cujosingressos e dispndios j oram transeridos para a sede
e j compuseram seu resultado. Esses empreendimentos
(concludos, descontinuados, assumidos e encerrados)
no mais se encontram individualizados contabilmente.
1.7. EsTRATgIAs DA COOPERATIVA
PARA RECuPERAO DOs CRDITOs COm
COOPERADOs
A Administrao da Cooperativa encontra-se empenhada
na busca por uma soluo que atenda aos interesses dosCooperados, mantendo a integridade econmico-nanceira da
Cooperativa. Dessa orma, so inormados a seguir os status
atualizados dessas solues:
crditos decorrentes de rateio: desde a AGE
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realizada em setembro de 2009, os cooperados
de empreendimentos concludos que realizam
acordo para quitao do saldo devedor relativo ao
rateio de dispndios, apurado conorme inormado
anteriormente na nota explicativa n 1.3, obtmabatimento total dos juros e multa sobre o valor
do rateio a ser pago e, para empreendimentos sem
pendncias de obra/ documental ou nanceira,
descontos que variam entre 30% e 40%;
crditos decorrentes de reoro de caixa: para nsde recuperao do saldo devedor relativo ao reoro de
caixa, constitudo conorme inormado anteriormente
na nota explicativa n 1.3, a soluo para os
empreendimentos em construo passa pela realizao
de acordos com os cooperados das respectivas
seccionais. Existem dois tipos de acordo com o objetivode recuperar esses crditos:
pagamento do reoro de caixa para retomada doprocesso de viabilizao dos empreendimentos
habitacionais, sob responsabilidade da Cooperativa;
transerncia do empreendimento para terceiros(construtoras e comisso de obras ormada
por cooperados vinculados a ele), com seu
encerramento contbil e respectiva apurao
dos haveres (Direitos e Obrigaes) devidos
Cooperativa. Em 31 de dezembro de 2012 os
empreendimentos que estavam nessa situao
so os seguintes: Bela Cintra, Casa Verde,
Colina Park, Torres da Mooca, Vila Clementino e
Villas da Penha.
Estavam em situao especial (aguardando a retomada de
renegociao ou outros) os seguintes empreendimentos: Anlia
Franco e Vila Inglesa.
1.8. EnquADRAmEnTO lEI DO
COOPERATIVIsmONos termos do disposto no artigo 3 da Lei n 5.764/71,
as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir
com bens ou servios para o exerccio de uma atividade
econmica, de proveito comum, sem objetivo de lucro,
celebram contrato de sociedade cooperativa, sendo que no
caso da BANCOOP, esta atividade proporcionar a aquisio
de unidades habitacionais a preo de custo, conorme
previsto no artigo 5 de seu Estatuto.
2. APREsEnTAODAs DEmOnsTRAEsCOnTBEIs E PRInCIPAIsPRTICAs COnTBEIs
2.1. BAsE DE APREsEnTAO DAs
DEmOnsTRAEs COnTBEIs
Declarao de conormidade
As demonstraes contbeis da Cooperativa, ndas em31 de dezembro de 2012 e de 2011, oram preparadas de
acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil aplicveis
Entidades Cooperativas, considerando a Norma Brasileira
de Contabilidade (NBC) T 10.8, aprovada pela Resoluo 920
do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Interpretao
Tcnica 01, aprovada pela Resoluo CFC n 1.013/2005,
bem como pronunciamentos emitidos pelo Comit de
Pronunciamentos Contbeis (CPC) e aprovados pelo CFC.
As presentes demonstraes contbeis oram aprovadas
pela diretoria da Cooperativa em 8 de janeiro de 2013.
As demonstraes dos resultados abrangentes no esto
sendo apresentadas, pois no h valores a serem apresentados
sobre esse conceito, ou seja, o resultado de sobras ou perdas
igual ao resultado abrangente total.
Moeda uncional e moeda de apresentao
A moeda uncional da Cooperativa o Real e todos os valores
apresentados nestas demonstraes contbeis esto expressos em
milhares de reais, exceto quando indicado de outra orma.
2.2. PRInCIPAIs PRTICAs COnTBEIs
As principais prticas contbeis esto descritas a seguir:
2.2.1. Apurao do resultado de sobras ou perdas
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O resultado apurado em conormidade com o regime de
competncia.
2.2.2. Caixa e equivalentes de caixa
Representados por valores de liquidez imediata e comvencimento original de at 90 dias e com risco insignicante
de mudana de valor, apresentados ao custo de aquisio,
acrescidos dos rendimentos incorridos at as datas dos
balanos e ajustadas, quando aplicvel, ao seu equivalente
valor de mercado, se inerior ao saldo contbil.
2.2.3. Estimativas contbeis
As demonstraes contbeis incluem estimativas e premissas,
como a mensurao de provises para perdas com operaes de
crdito, estimativas do valor justo de determinados instrumentos
nanceiros, provises para passivos contingentes, estimativas davida til de determinados ativos e outras similares. Os resultados
eetivos podem ser dierentes destas estimativas e premissas.
2.2.4. Contas a receber de cooperados
Representado pelo resultado (ingressos e dispndios) com
empreendimentos, composto por:
crditos mantidos junto aos cooperados:decorrentes de termo de adeso, reoro de caixa
e rateio, sem a incidncia de encargos de mora e
avaliados pelo seu valor de recuperao. Para os
empreendimentos em construo, so registrados
apenas os montantes j incorridos (parcelas vencidas);
montante relativo a unidades concludas e semadeso de cooperados;
resultado apurado em 31 de dezembro de 2012dos empreendimentos em construo: esses
resultados so apurados individualmente e, ao trmino
do perodo de apurao, so registrados nas seguintes
rubricas contbeis:
sobras uturas (passivo circulante):apurao de saldo quando os ingressos sosuperiores aos dispndios;
rateios uturos (ativo no circulante):apurao de saldo quando os dispndios so
superiores aos ingressos.
2.2.5. Proviso para realizao de crditos
Essa proviso oi constituda tomando-se como base a
expectativa da Administrao quanto realizao mnima esperada
do seu total de contas a receber de cooperados, de terceiros por
servios prestados de construo civil a cooperativas e dos demaiscrditos a receber. Esta proviso em 31 de dezembro de 2012 e de
2011 representou aproximadamente 25% da totalidade desses
crditos em aberto naquela data, conorme nota explicativa n 4.
2.2.6. Imobilizado
registrado pelo custo de aquisio. As depreciaes
oram computadas pelo mtodo linear e reconhecidas no
resultado do exerccio, de acordo com as taxas inormadas
na nota explicativa n 7, as quais se aproximam da vida til
eetiva estimada.
2.2.7. Emprstimos e nanciamentos
So atualizados pelas variaes monetrias incorridas at
a data do balano e os juros respectivos transcorridos esto
reconhecidos nas demonstraes contbeis.
2.2.8. Obrigaes trabalhistas e tributrias
Representam os valores de tributos e contribuies
incorridos at a data dos balanos. O reerido grupo contempla
tambm os valores a pagar a uncionrios decorrentes de
salrios, rias e encargos incorridos.
2.2.9. Avaliao do valor recupervel de ativos
(teste de impairment)
A Administrao revisa anualmente o valor contbil lquido
dos ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanas nas
circunstncias econmicas, operacionais ou tecnolgicas que
possam indicar deteriorao ou perda de seu valor recupervel.
Quando estas evidncias so identicadas e o valor contbil
lquido excede o valor recupervel, constituda proviso para
Reduo ao valor recupervel, ajustando o valor contbil
lquido ao valor recupervel.
2.2.10. Ajuste a Valor Presente (AVP) de ativos e passivos
A Cooperativa no pratica transaes signicativas de vendas
a prazo com valores pr-xados. Assim, os saldos dos direitos e
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das obrigaes esto mensurados nas datas de encerramento dos
exerccios por valores prximos aos respectivos valores presentes.
2.2.11. Outros ativos e passivos (circulantes e no
circulantes)Um ativo reconhecido no balano patrimonial quando
or provvel que seus benecios econmicos uturos sero
gerados em avor da Cooperativa e seu custo ou valor puder
ser mensurado com segurana.
Um passivo reconhecido no balano patrimonial quando
a Cooperativa possui uma obrigao legal ou constituda como
resultado de um evento passado, sendo provvel que um
recurso econmico seja requerido para liquid-lo. So acrescidos,
quando aplicvel, dos correspondentes encargos e das variaes
monetrias ou cambiais incorridas. As provises so registradas
tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.Os ativos e passivos so classicados como circulantes quando
sua realizao ou liquidao provvel que ocorra nos prximos
12 meses. Caso contrrio, so demonstrados como no circulantes.
2.2.12. Distratos a pagar
Representados pelas obrigaes a pagar originrias
de distratos de adeses com cooperados, provenientes
de demisses, excluses ou eliminaes, ou ainda de
empreendimentos descontinuados.
As condies para a liquidao dessas obrigaes esto
previstas no Estatuto Social e no Regimento Interno da
Cooperativa, bem como oram objetos de Acordo Judicial
com o Ministrio Pblico (MP) de So Paulo, no caso das
obras descontinuadas, observando que nesses casos j oram
liquidados 800 distratos (764 at 2011), com respectiva
devoluo de haveres aos cooperados.
2.2.13. Ativos e passivos contingentes e
obrigaes legais
As prticas contbeis para registro e divulgao de ativos e
passivos contingentes e obrigaes legais so as seguintes: ativos contingentes: so reconhecidos somentequando h garantias reais ou decises judiciais avorveis,
transitadas em julgado. Os ativos contingentes com xitos
provveis so apenas divulgados em nota explicativa;
passivos contingentes: so provisionados quando asperdas orem avaliadas como provveis e os montantes
envolvidos orem mensurveis com suciente segurana.
Os pa