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OUTRAS “HISTÓRIAS DA FILOSOFIA”: O USO DO RPG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE CONTEÚDOS FILOSÓFICOS.

Estudante: Milena Godoi – e-mail: [email protected]: Nathalia Santana Cosim – e-mail: [email protected]: Israel Fabiano Pereira de Souza – e-mail: [email protected]

Instituto Federal de Mato Grosso do Sul – Campus Nova AndradinaCurso Técnico em InformáticaNova Andradina/MS

IntroduçãoA importância dos jogos no desenvolvimento da criança e do adolescente já foi destacada por vários autores. No campo da psicologia genética, a questão do lúdico tem um eminente papel na própria construção da inteligência. Piaget (1975) destaca que o jogo é responsável pelo desenvolvimento cognitivo e moral da criança, permitindo a este construir um saber sobre o real. Utilizar jogos como ferramenta pedagógica poderia, portanto, propiciar este desenvolvimento, auxiliando, além disso, na assimilação dos conteúdos didáticos.O RPG – Role Playing Game – é um jogo no qual os jogadores interpretam personagens dentro de uma história, criada por um narrador, o qual é responsável por conduzir o desenvolvimento das ações. Como todo jogo, possui suas regras específicas mas, ao contrário da maioria, permite uma liberdade muito grande para quem joga, pois o que determina como o jogo se desenvolve são as ações dos personagens interpretados pelos jogadores. A proposta do presente trabalho é promover uma reflexão sobre a possibilidade do emprego do RPG como ferramenta pedagógica para a assimilação dos conteúdos da disciplina de Filosofia.

MetodologiaPara a realização do trabalho, pensou-se na criação de grupos de alunos do Ensino Médio – idades variantes entre 15 a 17 anos - que jogariam sessões do RPG. O professor, no papel do Narrador, encarregou-se de criar histórias que tivessem em seu contexto algum conteúdo filosófico. Deste modo, o trabalho foi dividido em três etapas: 1) criação dos grupos que participariam das sessões de jogo; 2) elaboração de relatórios – pelos jogadores – sobre a sessão realizada, indicando em que medida conseguiram assimilar o material filosófico colocado na história; 3) análise dos relatórios, observando a eficácia ou não da empregabilidade do RPG para a tarefa a que foi direcionado. Optou-se pela atividade no Ensino Médio uma vez que o conteúdo do RPG exige um nível de abstração mais elaborado, além da própria temática filosófica que será discutida, o que somente é possível com adolescentes que tenham já uma capacidade de operar os conceitos colocados dentro das histórias de uma maneira mais madura.

DiscussãoA tarefa de tornar o RPG uma ferramenta para a produção de conhecimento filosófico foi pensada por causa do vasto campo de criação permitido pelo jogo. A possibilidade de simular, por exemplos, conflitos éticos, políticos e sociais, situações que exigem reflexão e tomada de posicionamento, além do esforço heurístico intrínseco ao jogo, fazem do RPG locus para discussões filosóficas. Acreditamos que mediante ele os alunos tenham a possibilidade de se situar, para além de mero jogador, como sujeito cognoscente que, orientado pelo professor/narrador no decorrer sessões de jogo, consegue refletir acerca das vivências emuladas/vividas dentro das histórias.

Referências bibliográficasALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Edições Loyola, 2003.PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.REIN-HAGEN, Mark. Vampiro: a Máscara. São Paulo: Devir, 1994.RODRIGUES, Sonia. Roleplaying Game e a Pedagogia da Imaginação no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 2004.SANTOS, Élia Amaral do Carmo. O Lúdico no Processo Ensino-Aprendizagem. Disponível em:< http://need.unemat.br/4_forum/artigos/elia.pdf>. Acesso em: 5 de ago. 2014.