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Electrónica de Potência
Variadores de Velocidade Página 1 de 12
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VVAARRIIAADDOORREESS DDEE VVEELLOOCCIIDDAADDEE
1. INTRODUÇÃO
2. RESUMO DA CONSTITUIÇÃO
3. RECTIFICADOR
4. INVERSOR
Electrónica de Potência
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VVAARRIIAADDOORR DDEE VVEELLOOCCIIDDAADDEE
1. Introdução
Os variadores de frequência rectificam a corrente alternada da rede em
corrente contínua, que é depois convertida em corrente alternada com
frequência e amplitude variável.
Desta forma, o motor é alimentado com uma tensão e frequência variável, o
que permite, a regulação de velocidade dos motores trifásicos standard de
corrente alternada.
Na figura seguinte encontra um esquema da constituição de um variador de
velocidade.
Figura 9-1
Constituição de um Variador de Velocidade
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Resumo da Constituição
1. Tensão de Rede
2*200/ 240 VAC, 50/60 HZ
3*380/460 VAC, 50/60 HZ
2. Rectificador
É constituído por uma ponte rectificadora que converte corrente alternada
em corrente contínua.
3. Circuito Intermédio
No circuito intermédio, o valor da corrente contínua é igual a √2 * Tensão
da Rede
5. Bobines do Circuito Intermédio
Equilibram a tensão e reduzem a corrente harmónica de realimentação à
rede
6. Condensadores do Circuito intermédio
Equilibram a tensão do circuito intermédio
7. Inversor
Converte a corrente contínua em corrente alternada variável com
frequência variável
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8. Tensão a aplicar ao Motor
Corrente alternada variável entre 10 a 100% da tensão de alimentação da
rede
9. Carta de controlo
Aqui, é onde se encontra o controlador do inversor que gera o modelo de
impulso pelo qual a corrente contínua se transforma em corrente
alternada variável com frequência também variável.
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Um variador de velocidade é composto por dois módulos: um módulo
rectificador e um módulo inversor.
Na maioria dos casos estes dois módulos aparecem numa unidade
compacta que é utilizada para o controlo individual de motores.
Para o controlo de vários motores ou para potências elevadas estes dois
módulos são utilizados separadamente.
Na figura seguinte encontra o diagrama de um variador de velocidade, na
solução compacta.
Fig 9-2
Diagrama de um variador de velocidade
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Rectificador
A unidade rectificadora alimenta um barramento DC para as unidades
inversoras.
Na figura seguinte encontra o diagrama de um rectificador de baixa potência
composto por uma ponte de díodos, equipado com resistências de pré-carga.
Figura 9-3
Diagrama de um módulo rectificador
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Quando o rectificador é ligado, os relés de saída encontram-se desligados. Os
condensadores dos inversores que se encontram ligados às saídas do
rectificador serão carregados através das resistências de pré-carga durante 1
a 2 segundos, tempo após o qual, os relés de saída do rectificador ligam
“bypassando” as resistências de pré-carga.
Para potências mais elevadas, o rectificador não utiliza uma ponte de díodos,
mas sim, uma ponte de tirístores totalmente controlada.
Neste caso, não são utilizadas resistências de pré-carga, uma vez que
quando ligado o rectificador, a tensão no barramento DC é elevada de zero
ao seu valor máximo num tempo pré-determinado entre 1 a 2 segundos,
após o qual, a ponte de tirístores se somporta como uma normal ponte de
díodos.
Na figura seguinte encontra o diagrama de um rectificador utilizando uma
ponte de tíristores.
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Fig 9-4
Diagrama de um rectificador utilizando uma ponte de tirístores
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Inversor
Mediante a utilização da técnica PWM (modulação de largura de
impulsos) a tensão DC é novamente convertida em AC. Variando a razão
do tempo de condução /bloqueio dos IGBTs, modela-se a tensão de saída.
A tensão de saída é uma sucessão de impulsos quadrados (como se pode
verificar na seguinte figura).
A indutância dos enrolamentos produz uma corrente sinusoidal no
motor.
Figura 9-5
Forma de onda teórica
A figurante seguinte mostra a tensão de saída e a corrente resultante do
motor a uma frequência de comutação de 2,5 KHz. Isto num motor
standard de 50 Hz.
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Figura 9-6
Forma de onda real
A unidade inversora, como compacta ou individual é composta pelos
seguintes componentes, como mostra a figura seguinte:
- IGBT associado a condensadores ligados ao barramento DC
- Painel de ligação ao barramento DC
- Painel de ligação ao motor
- Caixa electrónica de controlo
- Painel de parametrização/operação
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Fig9-7
Diagrama do inversor
Os IGBTs do inversor comportam-se como interruptores, comutando as
saídas do inversor para os pólos positivo ou negativo do barramento DC.
A tensão de saída entre fases é definida pela duração do impulso dado na
porta do tirístor e pela magnitude da tensão no barramento DC
A figura seguinte mostra o príncipio de operação de um inversor.
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Fig 9-8
Princípio de funcionamento de um inversor