30
BARROCO NO BRASIL A arte da indisciplina

BARROCO NO BRASIL

  • Upload
    ganesa

  • View
    289

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

BARROCO NO BRASIL. A arte da indisciplina. Linha do Tempo. Arcadismo (séc. XVIII). Antecedente: Classicismo . Arte do Renascimento; Profundas transformações sociais, econômicas, culturais e religiosas; - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Barroco

BARROCO NO BRASILA arte da indisciplinaLinha do TempoArcadismo (sc. XVIII)

Aline Costa2Arte do Renascimento; Profundas transformaes sociais, econmicas, culturais e religiosas; Substituio da f medieval pela razo, e do Cristianismo pela mitologia greco-romana; Antropocentrismo;Antecedente:Classicismo Jordana3Ano de 1517: A reforma divide a Igreja entre catlicos e protestantes; 1540: fundada a Companhia de Jesus, ordem religiosa que envia missionrios a vrios continentes;1563; A Igreja d incio ao movimento da Contrarreforma, tentando impedir a expanso protestante; A arte barroca e o contextoMagna4Sculo XVII 1601.Bahia.O barroco ganhou impulso entre 1720 e 1750, momento em que vrias academias literrias foram fundadas por todo o pas.Publicao de Prosopopeia, de Bento Teixeira.

Incio do Barroco Arte da Indisciplina;Arte da Contrarreforma; Pretendia educar e moralizar os fiis; Capaz de seduzir, convencer e converter; Retoma o prestgio da Igreja Catlica; Na Europa era empregada como uma arte catequtica;

EscolaBianca6Anttese: Aparece na contradio do homem barroco, seu dualismo;Hiprbole: D ideia de grandiosidade e pompa escolaliterria barroca;Metfora: Comparaes implcitas nos textos;Paradoxo: Remete unio de duas ideias contrrias em um s pensamento;Prosopopeia: Personifica os seres inanimados para dar mais dinamicidade realidade.Figuras de Linguagem no BarrocoAnttese;

Recursos de Linguagem O prazer com a pena se embaraa;Porm quando um com outro mais porfia,O gosto corre, a dor apenas passa.Gregrio de MatosVocabulrioPena: Sofrimento, aflio.Porfiar: Competir, rivalizar.Paradoxo;

Recursos de Linguagem Andar em firme corao nascido;Pranto por belos olhos derramadas;Incndio em mares de gua disfarado;Rio de neve em fogo convertido. Gregrio de MatosUtilizao frequente de frases interrogativas;

Recursos de Linguagem Porm, se acaba o Sol, por que nascia?Se to formosa a Luz, por que no dura? Como a beleza assim se transfigura?Gregrio de MatosCultismo;

Recursos de Linguagem Se choras por ser duro, isso ser brandoSer choras por ser brando, isso ser duro.Gregrio de MatosConceptismo

Recursos de Linguagem Para um homem se ver a si mesmo so necessrias trs coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e cego, no se pode ver por falta de olhos; se tem espelhos e olhos, e de noite, no se pode ver por falta de luz. Logo, h mister luz, h mister espelhos e h mister olhos. Pe. Antnio VieiraMister: necessidade de, preciso. 1. Cultismo:Exagero de ideias;Complexidade de sentimentos;Abundncia de figuras e linguagens;Representante : Gregrio de Matos.

2. Conceptismo :Linguagem rebuscada;Sensualidade;Representante : Padre Antnio Vieira Caractersticas do Barroco Literrio3. Exagero:Como reflexo do dilema o poeta exagera, rebusca, dramatiza seus sentimentos.

4. Conflito:Antropocentrismo x Teocentrismo;Claro x escuro;Prazer pago x f religiosa;

Caractersticas do Barroco LiterrioFugacidade da vida e das coisas; A morte, expresso mxima de efemeridade das coisas;Concepo do tempo como agente da morte e da dissoluo das coisas;Arrependimento;Erotismo; O sobrenatural;O misticismo;Apelo a religio; Seduo do mundo;

Temas frequentes na literatura barrocaPrincipais AutoresConsiderado o mais antigo poeta brasileiro;Sua poesia Prosopopeia surge como primeiro documento potico com uma referncia local, brasileira.Bento Teixeira (1561-1600)

ICantem Poetas o Poder Romano,Sobmetendo Naes ao jugo duro;O Mantuano pinte o Rei Troiano,Descendo confuso doReino escuro;Que eu canto um Albuquerque soberano,Da F, da cara Ptria firme muro,Cujo valor e ser, que o Ceo lhe inspira,Pode estancar a Lcia e Grega lira.XIIIToca a Trobeta com crescido alento,Engrossa as veas, move os elementos,E, rebramando os ares com o acento,Penetra o vo dos infinitos assentos.Os Plos que sustem o firmamento,Abalados dos prprios fundamentos,Fazem tremer a terra e Ceo jucundo,E Neptuno gemer no Mar profundo.ProsopopeiaPe. Antnio Viera (1608-1697)Principal expresso do Barroco em Portugal. Sua obra pertence tanto literatura portuguesa quanto brasileira.

So bastante conhecidos os seguintes sermes:Sermo da Sexagsima;Sermo pelo o bom-sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda;Sermo de Santo Antnio; Sermes

A primeira coisa que me desedifica, peixes, de vs, que vos comeis uns aos outros. Grande escndalo este, mas circunstncia o faz ainda maior. No s vos comeis uns aos outros, seno que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrrio, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, no bastam cem pequenos, nem mil, para um s grande. Olhai como estranha isto Santo Agostinho:[...] Os homens, com suas ms e perversas cobias, vm a ser como os peixes que se comem uns aos outros. To alheia coisa , no s da razo, mas da mesma natureza, que sendo todos criados no mesmo elemento, todos cidados da mesma ptria e todos finalmente irmos, vivais de vos comer.

Sermo aos Peixes

Sermo de Santo Antnio aos Peixes.(VIEIRA, Padre Antnio. Sermes Escolhidos. So Paulo: Editora Martin Claret LTDA. p. 58 - 61)Maior poeta barroco brasileiro;Um dos fundadores da poesia lrica e satrica;Gregrio de Matos Guerra(1633?-1696)

Cultivou trs vertentes da poesia lrica:A Religiosa;A Amorosa;A filosfica;

A Lrica

No vira em minha formosura,Ouvia falar dela todo dia,E ouvida me incitava, e me moviaA querer ver to bela arquitetura:

Ontem a vi por minha desventuraNa cara, no bom ar, na galhardiaDe uma mulher, que em Anjo se mentia;De um Sol, que se trajava em criatura:

Matem-me, disse eu, vendo abrasar-me,Se esta a cousa no , que encarecer-meSabia o mundo, e tanto exagerar-me:

Olhos meus, disse ento por defender-me,Se a beleza heis de ver para matar-me,Antes olhos cegueis, do que eu perde-me.Sonetos D. ngela de Sousa ParedesLrica AmorosaIn: Antnio Candido e J.A Castello, op. cit, p.61.Crtica: A usura da Igreja; A riqueza inescrupulosa das autoridades governamentais do Brasil Colonial; Explorao da Metrpole portuguesa;A alienao dos mestios brasileiros; A stiraQue falta nesta cidade? ........................ VerdadeQue mais por sua desonra?.................... HonraFalta mais que se lhe ponha?................. Vergonha. O demo a viver se exponha, por mais que a fama exalta, numa cidade onde falta Verdade, Honra e Vergonha.

Que falta nessa cidade?A Msica Barroca

Fruta Boa

maduro o nosso amor, no modernoFruto de alegria e dor, cu e infernoTo vivido o nosso amor, convivnciaDe felicidade e pacincia to bom...O nosso amor comum diversoDivertido mesmo at, parasoPara quem conhece bemOs caminhosDo amor seu vai e vemQuem conheceSaboroso o amor, fruta boaCorao o quintal da pessoa gostoso o nosso amorRenovado o nosso amorSaboroso o amor madurado de carinho

Milton Nascimento e Fernando Brant pequeno o nosso amor, to dirio imenso o nosso amor, no eterno brinquedo o nosso amor, mistrioCoisa sria mais feliz dessa vidaVidaSaboroso o amor, fruta boaCorao o quintal da pessoa gostoso o nosso amorRenovado o nosso amorSaboroso o amor madurado de carinho pequeno o nosso amor, to dirio imenso o nosso amor, no eterno brinquedo o nosso amor, mistrioCoisa sria mais feliz dessa vidaVida

Quanto ao contedoConflito entre viso antropocntrica e teocntricaOposio entre o mundo material e o mundo espiritual; viso trgica da vidaConflito entre f e razoCristianismoMorbidezIdealizao amorosa; sensualismo e sentimento de culpa cristoConscincia da efemeridade do tempoGosto por raciocnios complexos, intricados, desenvolvidos em parbolas e narrativas bblicasCarpie Diem Em resumo:Quanto formaGosto pelo sonetoEmprego da medida nova (poesia)Gosto pelas inverses e por construes complexas e raras; emprego frequente de figuras de linguagem como anttese, o paradoxo, a metfora, a metonmia, etc.29AmiltonLeticiaMylenaNathalia

Turma: EM-2Grupo:1.Allegro (Vivaldi)Vivaldi, Pachelbel e BachcletneaClassical198437.67