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Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Centro de Documentação e Disseminação de Informações Base de informações do Censo Demográfico 2010: Resultados do Universo por setor censitário Documentação do Arquivo Rio de Janeiro 2011

BASE DE INFORMAÇÕES POR SETOR CENSITÁRIO Censo 2010 - Universo.pdf

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  • Ministrio de Planejamento, Oramento e Gesto Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE

    Centro de Documentao e Disseminao de Informaes

    Base de informaes do Censo Demogrfico 2010: Resultados do

    Universo por setor censitrio

    Documentao do Arquivo

    Rio de Janeiro 2011

    GualtherNotaPESQUISAR ARQUIVO 6.8 - COR OU RAA IDADE OU GENERO POR SETOR PG 76

  • Sumrio Sumrio ........................................................................................................................................... 2

    1 Introduo ....................................................................................................................................................... 4 2 Notas tcnicas ................................................................................................................................................. 7

    2.1 Fundamento legal e sigilo das informaes ............................................................................... 7 2.2 O Censo 2010 no contexto internacional ................................................................................... 7 2.3 Base territorial ............................................................................................................................ 9 2.4 Diviso territorial ..................................................................................................................... 10 2.5 Aspectos da coleta .................................................................................................................... 14 2.6 mbito da pesquisa .................................................................................................................. 17 2.7 Conceitos e definies ............................................................................................................. 17 2.8 Tratamento dos domiclios fechados ........................................................................................ 27

    3 Organizao do arquivo da base de informaes por setor censitrio .......................................................... 33 4 Proteo dos dados dos informantes ............................................................................................................. 35 5 Cadastro de reas e identificao dos itens geogrficos ............................................................................... 37

    5.1 Cdigo do setor censitrio ........................................................................................................ 37 6 Relao das variveis das planilhas .............................................................................................................. 43

    6.1 Arquivo Bsico (planilha Bsico_UF.xls ou Bsico_UF.csv) ................................................. 43 6.2 Arquivo Domiclio, caractersticas gerais (planilha Domicilio01_UF.xls ou Domicilio01_UF.csv) ..................................................................................................................... 45 6.3 Arquivo Domiclio, moradores (planilha Domicilio02_UF.xls ou Domicilio02_UF.csv) ...... 54 6.4 Arquivo Responsvel pelo domiclio, mulheres (planilha Responsvel01_UF.xls ou Responsavel01_UF.csv) ................................................................................................................. 60 6.5 Arquivo Responsvel pelo domiclio, total e homens (planilha Responsvel02_UF.xls ou Responsavel02_UF.csv) ................................................................................................................. 63 6.6 Arquivo Alfabetizao, total (planilha Pessoa01_UF.xls ou Pessoa01_UF.csv) .................... 69 6.7 Arquivo Alfabetizao, homens e mulheres (planilha Pessoa02_UF.xls ou Pessoa02_UF.csv) ........................................................................................................................................................ 72 6.8 Arquivo Cor ou Raa, idade e gnero (planilha Pessoa03_UF.xls ou Pessoa03_UF.csv) ...... 76 6.9 Arquivo Cor ou Raa, alfabetizao, idade e gnero (planilha Pessoa04_UF.xls ou Pessoa04_UF.csv) .......................................................................................................................... 82 6.9 Arquivo Cor ou Raa, alfabetizao, idade e gnero (planilha Pessoa04_UF.xls ou Pessoa04_UF.csv) .......................................................................................................................... 82 6.10 Arquivo Cor ou Raa, idade 0 a 4 anos e gnero (planilha Pessoa05_UF.xls ou Pessoa05_UF.csv) .......................................................................................................................... 89 6.11 Arquivo Relao de parentesco, cnjuges (planilha Pessoa06_UF.xls ou Pessoa06_UF.csv) ........................................................................................................................................................ 90 6.12 Arquivo Relao de parentesco, filho (planilha Pessoa07_UF.xls ou Pessoa07_UF.csv) .... 96 6.13 Arquivo Relao de parentesco, filhos e enteados (planilha Pessoa08_UF.xls ou Pessoa08_UF.csv) ........................................................................................................................ 101 6.14 Arquivo Relao de parentesco, outros (planilha Pessoa09_UF.xls ou Pessoa09_UF.csv) 107 6.15 Arquivo Registro Civil (planilha Pessoa10_UF.xls ou Pessoa10_UF.csv) ......................... 113 6.16 Arquivo Idade, total (planilha Pessoa13_UF.xls ou Pessoa13_UF.csv) .............................. 114 6.17 Arquivo Idade, homens (planilha Pessoa11_UF.xls ou Pessoa11_UF.csv) ........................ 119 6.18 Arquivo Idade, mulheres (planilha Pessoa12_UF.xls ou Pessoa12_UF.csv) ...................... 124 6.19 Arquivo Renda dos Domiclios (planilha DomiclioRenda_UF.xls ou DomiclioRenda _UF.csv) ....................................................................................................................................... 127

  • 6.20 Arquivo Renda da Pessoa Responsvel (planilha ResponsavelRenda_UF.xls ou ResponsavelRenda_UF.csv) ........................................................................................................ 128 6.21 Arquivo Renda da Pessoa (planilha PessoaRenda_UF.xls ou PessoaRenda_UF.csv) ........ 136 6.22 Arquivo Entorno 01 (planilha Entorno 01_UF.xls ou Entorno 01_UF.csv) ........................ 143 6.23 Arquivo Entorno 02 (planilha Entorno 02_UF.xls ou Entorno 02_UF.csv) ........................ 153 6.24 Arquivo Entorno 03 (planilha Entorno 03 _UF.xls ou Entorno 03 _UF.csv) ...................... 165 6.25 Arquivo Entorno 04 (planilha Entorno 04 _UF.xls ou Entorno 04 _UF.csv) ...................... 176 6.26 Arquivo Entorno 05 (planilha Entorno 0_UF.xls ou Entorno 0_UF.csv) ............................ 188

    7 Representao tabular das variveis ........................................................................................................... 198 8 Referncias .................................................................................................................................................. 200

  • 1 Introduo

    O Censo Demogrfico a mais complexa operao estatstica realizada por um pas, quando so investigadas as caractersticas de toda a populao e dos domiclios do Territrio Nacional.

    Os Censos Demogrficos, por pesquisarem todos os domiclios do Pas, constituem a nica fonte de referncia para o conhecimento das condies de ida da populao em todos os municpios e em seus recortes territoriais internos distritos, subdistritos, bairros e classificao de acordo com a localizao dos domiclios em reas urbanas ou rurais.

    Os dados deste arquivo, por setor censitrio, compreendem caractersticas dos domiclios particulares e das pessoas que foram investigadas para a totalidade da populao e so denominados, por conveno, resultados do universo. Estes dados foram obtidos reunindo informaes captadas por meio da investigao das caractersticas dos domiclios e das pessoas, que so comuns aos dois tipos de questionrios utilizados para o levantamento do Censo Demogrfico 2010 e que so:

    Questionrio Bsico - aplicado em todas as unidades domiciliares, exceto naquelas selecionadas para a amostra, e que contm a investigao das caractersticas do domiclio e dos moradores; e

    Questionrio da Amostra - aplicado em todas as unidades domiciliares selecionadas para a amostra. Alm da investigao contida no Questionrio Bsico, abrange outras caractersticas do domiclio e pesquisa importantes informaes sociais, econmicas e demogrficas dos seus moradores.

    O setor censitrio a menor unidade territorial, formada por rea contnua, integralmente contida em rea urbana ou rural, com dimenso adequada operao de pesquisas e cujo conjunto esgota a totalidade do Territrio Nacional, o que permite assegurar a plena cobertura do Pas.

    Por esta razo, os arquivos com dados agregados por setor censitrio foram originalmente concebidos como cadastros bsicos de reas para a seleo de amostras para as pesquisas domiciliares. Tinham, portanto, as variveis de descrio da diviso

  • territorial brasileira e algumas variveis de porte ou tamanho dos setores, para estratificao dos setores e seleo de amostras com probabilidades desiguais (amostras com probabilidade proporcional a uma medida de tamanho do setor), alm de varincias de algumas variveis para facilitar a determinao do tamanho das amostras. A partir do Censo Demogrfico 1991, estes arquivos passaram a incorporar mais variveis em nvel de setor, como forma de produzir rapidamente resultados para subdivises geogrficas no atendidas pelas publicaes do censo.

    Para o Censo Demogrfico 2000, o IBGE produziu um primeiro arquivo agregado com base nos dados da Sinopse Preliminar. Posteriormente, com a concluso dos trabalhos de crtica dos dados de universo do Censo Demogrfico 2000, o IBGE produziu a primeira edio do arquivo agregado por setores, com 527 variveis sobre caractersticas dos domiclios, dos seus responsveis e das pessoas residentes, sem cruzamento dos quesitos do questionrio bsico do Censo Demogrfico 2000, com exceo do sexo. A segunda edio do arquivo Agregado por Setores Censitrios dos Resultados do Universo foi gerada a partir dos microdados do universo do Censo Demogrfico 2000 e composta por planilhas para cada Unidade da Federao, abrangendo mais de 3.200 variveis.

    Para o Censo Demogrfico 2010, foi produzido o primeiro arquivo com dados em nvel de setor censitrio, contendo os resultados para as mesmas variveis que foram divulgadas na Sinopse, em abril de 2011.

    Esta a primeira edio desse arquivo, agora com resultados definitivos do Conjunto Universo, contendo os resultados para as mesmas variveis que foram divulgadas na publicao Censo Demogrfico 2010 - Caractersticas da populao e dos domiclios - Resultados do universo, em novembro de 2011, em nvel de Grandes Regies, Unidades da Federao, Municpios, Distritos, Subdistritos, Bairros e Regies Metropolitanas, inclusive a tipologia do setor censitrio

    Alm das variveis de identificao geogrfica (Grandes Regies, Unidades da Federao, Mesorregio, Microrregio, Regio Metropolitana ou RIDE, Municpio, Distrito, Subdistrito, Bairro, Setor, Situao do Setor e Tipo do Setor), as informaes em nvel de setor esto distribudas em planilhas, uma por Unidades da Federao, com cerca de 3.000 variveis, que abrangem as seguintes caractersticas da populao residente: sexo, idade, cor ou raa, condio no domiclio; pessoas responsveis pelo domiclio; alfabetizao; registro de nascimento das crianas de at 10 anos de idade; e caractersticas dos domiclios particulares.

  • Complementa este produto de disseminao uma planilha com a descrio dos setores para cada Unidade da Federao.

    Alm disto, esta documentao inclui informaes gerais sobre o Censo Demogrfico 2010; sobre a organizao do arquivo; sobre as tcnicas de supresso de dados aplicadas para proteo dos dados dos informantes, bem como a relao das variveis.

  • 2 Notas tcnicas

    2.1 Fundamento legal e sigilo das informaes

    O Censo Demogrfico 2010 segue os princpios normativos determinados na Lei n 5.534, de 14 de novembro de 1968. Conforme esta lei, as informaes so confidenciais e obrigatrias, destinam-se exclusivamente a fins estatsticos e no podem ser objeto de certido e nem ter eficcia jurdica como meio de prova.

    J a periodicidade dos Censos Demogrficos regulamentada pela Lei n 8.184, de 10 de maio de 1991, que estabelece um mximo de dez anos para o intervalo intercensitrio.

    2.2 O Censo 2010 no contexto internacional

    Na fase de planejamento do Censo Demogrfico 2010, o Brasil participou como membro do Grupo de Especialistas das Naes Unidas responsvel pelo Programa Mundial sobre Censos de Populao e Habitao da rodada de 2010, com o objetivo de revisar e adotar um conjunto de princpios e recomendaes em padres internacionais para os Censos de Populao. Como parte do processo de reviso, a Diviso de Estatstica das Naes Unidas organizou trs reunies do Grupo de Especialistas e, com base em discusses e deliberaes, o documento Principles and recommendations for population and housing censuses: revision 2 foi finalizado e aprovado na 37 sesso da Comisso de Estatstica das Naes Unidas, em 2008. O Brasil participou da redao da segunda parte do referido documento que aborda os tpicos a serem investigados nos Censos de Populao e de Habitao. O documento contm os principais padres e orientaes internacionais, resultado de ampla consulta e de contribuies dadas por especialistas de outros institutos nacionais de estatstica, do mundo por meio de mecanismos desenvolvidos e mantidos pela Diviso de Estatsticas das Naes Unidas, levando em considerao as caractersticas regionais. Esta experincia foi amplamente discutida e considerada no planejamento do Censo brasileiro.

    Cabe destacar a cooperao tcnica com o U.S. Census Bureau, ao qual o IBGE realizou uma visita tcnica em Austin, Texas, com a finalidade de acompanhar o trabalho de campo da prova-piloto do Censo 2010 dos Estados Unidos para conhecer a

  • organizao e as diversas tarefas relacionadas com a operao de campo, em particular as equipes de coordenao, controle de qualidade, treinamento e tecnologia. Esse acompanhamento foi importante para o IBGE, porque o trabalho de coleta da referida provas-piloto foi realizado com computador de mo, tecnologia incorporada na Contagem da Populao 2007 e no Censo Demogrfico 2010 realizado no Brasil.

    O Pas, como membro do Grupo de Washington sobre Estatsticas das Pessoas com Deficincia (Washington Group on Disability Statistics - GW), que tem como objetivo padronizar o levantamento das estatsticas das pessoas com deficincia, tanto nos censos populacionais como em outras pesquisas domiciliares, foi sede de dois eventos internacionais do GW em 2005: o Segundo Encontro Regional (Amrica Latina e Caribe) e o Quinto Encontro do GW, com o objetivo de discutir a incorporao da temtica, e a realizao de testes cognitivos e provas piloto das perguntas sobre o tema nos censos da regio.

    Os dois eventos, realizados no Rio de Janeiro, contaram com o apoio da Coordenadoria Nacional para a Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia Corde da Secretaria de Direitos Humanos, atualmente, Secretaria Nacional de Promoo dos Direitos da Pessoa com Deficincia e com a participao da Organizao Mundial de Sade - OMS, de representantes dos institutos nacionais de estatstica de mais de 40 pases, e de outras organizaes internacionais.

    O Censo Comum do MERCOSUL tem como objetivo obter informaes harmonizadas, integradas e comparveis, sobre as caractersticas da populao e dos domiclios, para o diagnstico demogrfico e social dos pases-membros e associados como Chile, Bolvia, Mxico, Equador e Venezuela. Considerado modelo de cooperao tcnica horizontal em nvel mundial, o projeto teve como meta incorporar, na rodada de Censos 2010, as variveis relativas s pessoas com deficincia, s populaes indgenas e migrao internacional, com nfase na migrao na fronteira entre os pases da regio. Para esse fim, foram realizadas, pela Argentina, Brasil e Paraguai, a I Prova-Piloto Conjunta sobre Pessoas com Deficincia e a II Prova-Piloto Conjunta sobre Migrao Internacional, em 2006 e 2007, respectivamente. Em 2008, o Brasil e o Paraguai realizaram a III Prova-Piloto Conjunta sobre Populaes Indgenas, continuando com a modalidade utilizada com sucesso para as variveis harmonizadas na dcada de 2000. Esta modalidade de cooperao contou com a participao de diversos representantes de institutos nacionais de estatstica e organismos internacionais como observadores.

  • O Brasil realizou um trabalho intenso de intercmbio de experincias nas reas de Tecnologia da Informao e Cartografia no Censo 2010 com pases como Estados Unidos da Amrica, Canad, Austrlia, Cabo Verde, entre outros.

    2.3 Base territorial

    Base territorial a denominao dada ao sistema integrado de mapas, cadastros e banco de dados, construdo segundo a metodologia prpria para dar organizao e sustentao espacial s atividades de planejamento operacional, coleta e apurao de dados e divulgao de resultados do censo demogrfico.

    O setor censitrio a unidade territorial de controle cadastral da coleta, constituda por reas contguas, respeitando-se os limites da diviso poltico-administrativa, do quadro urbano e rural legal e de outras estruturas territoriais de interesse, alm dos parmetros de dimenso mais adequados operao de coleta.

    O planejamento da base territorial consiste em processos de anlise dos mapas e cadastros alfanumricos que registram todo o histrico das malhas setoriais dos censos anteriores. O objetivo principal da base territorial do Censo Demogrfico 2010 foi possibilitar a cobertura integrada de todo o territrio e ampliar as possibilidades de disseminao de informaes sociedade. Sua preparao levou em conta a oferta de infraestrutura cadastral e de mapeamento para a coleta dos dados do censo, e a necessidade de atender s demandas dos setores pblico e privado por informaes georreferenciadas no nvel de setor censitrio.

    Nesse sentido, o IBGE promoveu um amplo programa para a construo de cadastros territoriais e mapas digitais referentes aos municpios, s localidades e aos setores censitrios, que incluiu o estabelecimento de parcerias com rgos produtores e usurios de mapeamento, campanhas de campo para atualizao da rede viria, da rede hidrogrfica, da toponmia em geral, dos limites dos municpios, distritos, subdistritos, bairros e outros, assim como a definio dos limites dos novos setores adequados ao territrio atualizado.

    A base territorial do Censo Demogrfico 2010 foi elaborada de forma a integrar a representao espacial das reas urbana e rural do Territrio Nacional em um ambiente de banco de dados geoespaciais, utilizando insumos e modernos recursos de tecnologia da informao.

    Como insumo, entende-se todo o conjunto de dados grficos (arquivos vetoriais e imagens orbitais disponveis com diversas resolues) e alfanumricos que foram

  • preparados pela Rede de Agncias e Unidades Estaduais do IBGE, coordenados pelas equipes tcnicas da Sede no Rio de Janeiro. Foram desenvolvidas aplicaes e softwares para a elaborao da base territorial visando atender aos objetivos especficos deste projeto, dentre os quais se destacaram o ajuste da geometria da malha dos setores urbanos, adaptando-a malha dos setores rurais com a utilizao de imagens orbitais, o ajuste da malha de arruamento urbano com a codificao das faces de quadra e a associao do elemento grfico que representa a face de quadra com o Cadastro Nacional de Endereos para Fins Estatsticos - Cnefe.

    O Cnefe, atualizado a partir dos registros de unidades recenseadas em 2010, compreende os endereos de todas as unidades registradas pelos recenseadores durante o trabalho de coleta das informaes (domiclios e unidades no residenciais).

    2.4 Diviso territorial

    2.4.1 Diviso poltico-administrativa

    A organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio, o Distrito Federal, os estados e os municpios, todos autnomos nos termos da Constituio Federal de 1988.

    Distrito Federal a unidade autnoma onde tem sede o Governo Federal com seus poderes

    Executivo, Legislativo e Judicirio. Tem as mesmas competncias legislativas reservadas aos estados e municpios, e regido por Lei Orgnica, sendo vedada sua diviso em municpios.

    Braslia a Capital Federal.

    Estados Os estados constituem as unidades de maior hierarquia dentro da organizao

    poltico-administrativa do Pas. So subdivididos em municpios e podem ser incorporados entre si, subdivididos ou desmembrados para serem anexados a outros, ou formarem novos estados ou territrios federais, mediante aprovao da populao diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. Organizam-se e regem-se por constituies e leis prprias, observados os princpios da Constituio Federal.

  • A localidade que abriga a sede do governo denomina-se Capital.

    Municpios Os municpios constituem as unidades autnomas de menor hierarquia dentro da

    organizao poltico-administrativa do Brasil. Sua criao, incorporao, fuso ou desmembramento dependem de leis estaduais, que devem observar o perodo determinado por lei complementar federal e a necessidade de consulta prvia, mediante plebiscito, s populaes envolvidas, aps divulgao dos estudos de viabilidade municipal, apresentados e publicados na forma da lei. Os municpios so regidos por leis orgnicas, observados os princpios estabelecidos na Constituio Federal e na constituio do estado onde se situam, e podem criar, organizar e suprimir distritos.

    A localidade onde est sediada a Prefeitura Municipal tem a categoria de Cidade.

    Distritos So unidades administrativas dos municpios. Sua criao, desmembramento ou

    fuso dependem de leis municipais, que devem observar a continuidade territorial e os requisitos previstos em lei complementar estadual. Podem ser subdivididos em unidades administrativas denominadas subdistritos, regies administrativas, zonas ou outra denominao especfica.

    A localidade onde est sediada a autoridade distrital, excludos os distritos das sedes municipais, tem a categoria de Vila. Observa-se que nem todas as vilas criadas pelas legislaes municipais possuem ocupao urbana. Na ocorrncia desses casos, tais vilas no foram isoladas em setores urbanos no Censo 2010.

    Subdistritos So unidades administrativas municipais, normalmente estabelecidas nas grandes

    cidades, criadas atravs de leis ordinrias das Cmaras Municipais e sancionadas pelo prefeito.

    Bairros Bairros so subdivises intraurbanas legalmente estabelecidas atravs de leis

    ordinrias das Cmaras Municipais e sancionadas pelo Prefeito.

  • Regies Metropolitanas A Constituio Federal de 1988 facultou aos estados a instituio de Regies

    Metropolitanas, constitudas por agrupamentos de municpios limtrofes, com o objetivo de integrar a organizao, o planejamento e a execuo de funes pblicas de interesse comum (Art. 25, 3o). Assim, a partir de 1988, as Unidades da Federao, buscando solucionar problemas de gesto do territrio estadual, definiram novas Regies Metropolitanas, criadas por lei complementar estadual.

    As Regies Metropolitanas constituem um agrupamento de municpios com a finalidade de executar funes pblicas que, por sua natureza, exigem a cooperao entre estes municpios para a soluo de problemas comuns, como os servios de saneamento bsico e de transporte coletivo, o que legitima, em termos polticos-institucionais, sua existncia, alm de permitir uma atuao mais integrada do poder pblico no atendimento s necessidades da populao ali residente, identificada com o recorte territorial institucionalizado.

    Cabe ressaltar que no caso das Regies Metropolitanas o prprio limite poltico-administrativo dos municpios que as compem baliza esses espaos institucionais.

    Nesta publicao considera-se que a Regio Metropolitana de Manaus compreende apenas e to somente os municpios reconhecidos pela deciso da Justia do Estado do Amazonas, publicada em 08.11.2010, no Dirio da Justia Eletrnico de Manaus, Ano III, Edio 624, segundo a qual os municpios de Autazes, Careiro, Itapiranga, Manaquiri e Silves foram excludos da composio da referida Regio Metropolitana.

    Regies Integradas de Desenvolvimento A criao de Regies Integradas de Desenvolvimento est prevista na Constituio

    Federal de 1988, nos Art. 21, inciso IX; Art. 43; e Art. 48, inciso IV. So conjuntos de municpios cuja origem baseia-se no princpio de cooperao entre os diferentes nveis de governo federal, estadual e municipal. Podem ser compostas por municpios de diferentes Unidades Federadas.

    2.4.2 Diviso regional

    Como parte de sua Misso Institucional, o IBGE tem como atribuio elaborar divises regionais do territrio brasileiro, com a finalidade de atualizar o conhecimento

  • regional do mesmo e viabilizar a definio de uma base territorial para fins de levantamento e divulgao de dados estatsticos.

    A diviso regional constitui uma tarefa de carter cientfico e, desse modo, est sujeita s mudanas ocorridas no campo terico-metodolgico da Geografia, que afetam o prprio conceito de regio. Assim, as revises peridicas dos diversos modelos de diviso regional adotados pelo IBGE foram estabelecidas com base em diferentes abordagens conceituais, visando traduzir, ainda que de maneira sinttica, a diversidade natural, cultural, econmica, social e poltica coexistente no Territrio Nacional.

    No IBGE, as divises regionais se estabeleceram em diversas escalas de abrangncia ao longo do tempo, conduzindo, em 1942, agregao de Unidades Federadas em Grandes Regies definidas pelas caractersticas fsicas do territrio brasileiro e institucionalizadas com as denominaes de: Regio Norte, Regio Meio-Norte, Regio Nordeste Ocidental, Regio Nordeste Oriental, Regio Leste Setentrional, Regio Leste Meridional, Regio Sul e Regio Centro-Oeste.

    Em conseqncia das transformaes ocorridas no espao geogrfico brasileiro, nas dcadas de 1950 e 1960, uma nova diviso em Macrorregio foi elaborada em 1970, introduzindo conceitos e mtodos reveladores da importncia crescente da articulao econmica e da estrutura urbana na compreenso do processo de organizao do espao brasileiro, do que resultaram as seguintes denominaes: Regio Norte, Regio Nordeste, Regio Sudeste, Regio Sul e Regio Centro-Oeste, que permanecem em vigor at o momento atual.

    Quanto s divises regionais produzidas em escala mais detalhada, o IBGE delimitou, em 1945, a diviso do Pas em Zonas Fisiogrficas, pautada predominantemente nas caractersticas do meio fsico como elemento diferenciador do quadro regional brasileiro. Tal diviso representou no s um perodo no qual se tornava necessrio o aprofundamento do conhecimento do Territrio Nacional, como, conceitualmente, reafirmava o predomnio, em meados do Sculo XX, da noo de regio natural na compreenso do espao geogrfico, em um momento em que a questo regional ainda era entendida, em grande medida, como diferenas existentes nos elementos fsicos do territrio. Essa regionalizao perdurou at 1968, quando foi feita nova proposta de diviso regional denominada Microrregies Homogneas, definidas a partir da organizao do espao produtivo e das teorias de localizao dos polos de desenvolvimento, identificando a estrutura urbano-industrial enquanto elemento estruturante do espao regional brasileiro.

  • Em 1976, dada a necessidade de se ter um nvel de agregao espacial intermedirio entre as Grandes Regies e as Microrregies Homogneas, foram definidas as Mesorregies por agrupamento de Microrregies.

    Finalmente, em 1990, a Presidncia do IBGE aprovou a atualizao da Diviso Regional do Brasil em Microrregies Geogrficas, tendo por base um modelo conceitual fundamentado na premissa de que o desenvolvimento capitalista de produo teria afetado de maneira diferenciada o Territrio Nacional, com algumas reas sofrendo grandes mudanas institucionais e avanos socioeconmicos, enquanto outras se manteriam estveis ou apresentariam problemas acentuados.

    Define-se como Microrregio Geogrfica um conjunto de municpios, contguos e contidos na mesma Unidade da Federao, definidos com base em caractersticas do quadro natural, da organizao da produo e de sua integrao; e Mesorregio Geogrfica como um conjunto de Microrregies, contguas e contidas na mesma Unidade da Federao, definidas com base no quadro natural, no processo social e na rede de comunicaes e lugares.

    2.5 Aspectos da coleta

    A coleta do Censo Demogrfico 2010 foi realizada no perodo de 1 de agosto a 30 de outubro de 2010, utilizando a base territorial que se constituiu de 316 574 setores censitrios.

    O mtodo de coleta dos dados foi atravs de entrevista presencial realizada pelo recenseador, sendo a resposta registrada em um computador de mo, ou pelo preenchimento do questionrio via Internet.

    O computador de mo disponibilizava o aplicativo de coleta para registrar e armazenar as informaes coletadas e nele estavam contidos:

    Mapa do Setor - representao grfica do setor censitrio; Lista de Endereos - listagem com todas as informaes referentes aos

    endereos das unidades levantadas na pr-coleta e utilizada para atualizao dos registros dos endereos;

    Questionrio Bsico - questionrio com 37 quesitos, onde foram registradas as caractersticas do domiclio e de seus moradores na data de referncia.

  • Aplicado em todas as unidades domiciliares que no foram selecionadas para a amostra;

    Questionrio da Amostra - questionrio com 108 quesitos, onde foram registradas as caractersticas do domiclio e de seus moradores na data de referncia. Inclui os quesitos do Questionrio Bsico somados a outros de investigao mais detalhada e foi aplicado em todas as unidades domiciliares que foram selecionadas para a amostra;

    Formulrio de Domiclio Coletivo - formulrio utilizado para registrar os dados de identificao do domiclio coletivo e listar as suas unidades com morador; e

    Relatrios de Acompanhamento - resumo de informaes da coleta e de questionrios com pendncias para facilitar o acompanhamento do trabalho do recenseador.

    A possibilidade do preenchimento do questionrio pela Internet foi uma outra inovao no Censo 2010. Esta alternativa procurou alcanar o informante que, embora disposto a participar do Censo 2010, no dispunha de tempo para fornecer as informaes no momento da visita do recenseador. A opo de preenchimento do questionrio pela Internet era registrada no computador de mo do recenseador com um cdigo de identificao do domiclio.

    Para a parte do levantamento pesquisada por amostragem no Censo Demogrfico 2010 foram aplicadas cinco fraes de amostragem, considerando os tamanhos dos municpios em termos da populao estimada em 1 de julho de 2009. Em especial, na definio da frao amostral para os municpios de pequeno porte, buscou-se garantir tamanho suficiente para a divulgao dos seus resultados. A Tabela 1, a seguir, apresenta as fraes adotadas.

  • Para os 40 municpios com mais de 500 000 habitantes, foi avaliada a possibilidade de aplicao de fraes amostrais diferentes em cada uma de suas divises administrativas intramunicipais (distritos e subdistritos), de forma a permitir a divulgao de estimativas e de microdados nesses nveis geogrficos. Em 18 desses municpios, houve a necessidade de aumento da frao amostral, definida dentre as especificadas na tabela, em pelo menos uma subdiviso. Nos demais 22 municpios dessa classe, a frao amostral foi mantida em 5%, pois para sete deles no h subdiviso administrativa na base territorial para o Censo 2010 e, para os 15 restantes, o tamanho esperado da amostra resultante em cada subdiviso j contempla o tamanho mnimo estabelecido para a divulgao de estimativas para todas as subdivises existentes.

    Todos os postos de coleta foram informatizados com laptops para o gerenciamento da coleta de dados. O Sistema de Informaes Gerenciais do Posto de Coleta - SIGPC foi utilizado para organizar todo o trabalho no posto de coleta. Ele integrou localmente os sistemas de apoio operao censitria, principalmente o de gerenciamento e de superviso da coleta de dados, otimizando os processos de instalao de programas de coleta de dados e superviso, descarga de questionrios coletados e transmisso de dados para a central de recebimento. O SIGPC fez a comunicao entre o posto de coleta e os sistemas administrativos de apoio operao censitria, e auxiliou nas tarefas de cadastramento de pessoal e equipamento do posto de coleta, bem como no pagamento dos recenseadores.

    O Sistema de Indicadores Gerenciais da Coleta - SIGC foi responsvel pelo processamento das informaes da coleta transmitidas pelos postos atravs do SIGPC.

    Classes de tamanho da

    populao dos municpios (habitantes)

    Frao amostral dos domiclios (%)

    Nmero de

    municpios

    Total 11 (1) 5 565 At 2500 50 260 Mais de 2 500 a 8 000 33 1912 Mais de 8 000 a 20 000 20 1749 Mais de 20 000 a 500 000 10 1604 Mais de 500 000 5 40

    Nota: Clculo com base nas estimativas de populao residente para 1 de julho de 2009.

    (1) Inclui o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Distrito Federal

    Tabela 1 - Frao amostral dos domiclios e nmero de municpios,

    segundo as classes de tamanho da populao dos municpios

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Populao e Indicadores Sociais e Coordenao de

    Mtodos e Qualidade

  • Alm disso, possibilitou aos servidores do IBGE acompanhar o andamento da coleta em nveis nacional, estadual e municipal, por posto de coleta e por setor censitrio. Serviu, tambm, como veculo para disseminar informaes: nele eram divulgadas as notas tcnicas, as orientaes das Coordenaes e os procedimentos que deveriam ser executados pelas equipes de coleta.

    Este arquivo contempla as populaes dos 5 565 municpios brasileiros criados e instalados em 1 de agosto de 2010 e o total de domiclios particulares recenseados.

    2.6 mbito da pesquisa

    O Censo Demogrfico 2010 abrangeu as pessoas residentes, na data de referncia, em domiclios do Territrio Nacional.

    As embaixadas, consulados e representaes do Brasil no exterior so

    considerados Territrio Nacional, porm no foram includos no Censo. Atualmente, a

    maioria dos funcionrios brasileiros reside em domiclios fora das representaes diplomticas.

    2.7 Conceitos e definies

    2.7.1 Data de referncia

    A investigao das caractersticas dos domiclios e das pessoas neles residentes teve como data de referncia o dia 31 de julho de 2010.

    2.7.2 Domiclio

    Domiclio o local estruturalmente separado e independente que se destina a servir de habitao a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado como tal.

    Os critrios essenciais desta definio so os de separao e independncia. A separao fica caracterizada quando o local de habitao for limitado por

    paredes, muros ou cercas e coberto por um teto, permitindo a uma ou mais pessoas, que nele habitam, isolar-se das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/ou consumir seus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou parcialmente, com suas despesas de alimentao ou moradia.

  • A independncia fica caracterizada quando o local de habitao tem acesso direto, permitindo a seus moradores entrar e sair sem necessidade de passar por locais de moradia de outras pessoas.

    Espcie do domiclio

    Quanto espcie, classificou-se o domiclio como:

    Domiclio particular Domiclio onde o relacionamento entre seus ocupantes era ditado por laos de

    parentesco, de dependncia domstica ou por normas de convivncia. Entendeu-se como dependncia domstica a situao de subordinao dos

    empregados domsticos e agregados em relao pessoa responsvel pelo domiclio e por normas de convivncia as regras estabelecidas para convivncia de pessoas que residiam no mesmo domiclio e no estavam ligadas por laos de parentesco nem de dependncia domstica.

    Domiclio particular permanente Domiclio construdo para servir, exclusivamente, habitao e, na data de

    referncia, tinha a finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas;

    Os domiclios particulares fechados, ou seja, onde no foi possvel realizar a entrevista com os seus moradores, passaram por um processo de imputao (ver o tpico Tratamento domiclios fechados). Os dados resultantes desse processo de imputao, referentes s pessoas e domiclios, foram agregados aos obtidos dos domiclios com entrevistas realizadas para a gerao dos resultados do Censo.

    Domiclio coletivo uma instituio ou estabelecimento onde a relao entre as pessoas que nele se

    encontravam, moradoras ou no, era restrita a normas de subordinao administrativa, como em hotis, motis, camping, penses, penitencirias, presdios, casas de deteno, quartis, postos militares, asilos, orfanatos, conventos, hospitais e clnicas (com internao), alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc.

  • 2.7.3 Populao residente

    A populao residente constituda pelos moradores em domiclios na data de referncia.

    2.7.4 Morador

    Considerou-se como moradora a pessoa que tinha o domiclio como local habitual de residncia e que, na data de referncia, estava presente ou ausente por perodo no superior a 12 meses em relao quela data, por um dos seguintes motivos:

    Viagens: a passeio, a servio, a negcio, de estudos etc.; Internao em estabelecimento de ensino ou hospedagem em outro domiclio,

    pensionato, repblica de estudantes, visando a facilitar a freqncia escola durante o ano letivo;

    Deteno sem sentena definitiva declarada; Internao temporria em hospital ou estabelecimento similar; ou Embarque a servio (militares, petroleiros etc.).

    2.7.5 Situao do domiclio

    Segundo a sua rea de localizao, o domiclio foi classificado em situao urbana ou rural. Em situao urbana, consideraram-se as reas, urbanizadas ou no, internas ao permetro urbano das cidades (sedes municipais) ou vilas (sedes distritais) ou as reas urbanas isoladas, conforme definido por Lei Municipal vigente em 31 de julho de 2010. Para a cidade ou vila em que no existia legislao que regulamentava essas reas, foi estabelecido um permetro urbano para fins de coleta censitria, cujos limites foram aprovados pelo prefeito local. A situao rural abrangeu todas as reas situadas fora desses limites. Este critrio tambm foi utilizado na classificao da populao urbana e da rural.

  • 2.7.6 Caractersticas dos domiclios particulares permanentes

    Tipo do domiclio

    Quanto ao tipo, classificou-se o domiclio particular permanente como:

    Casa - quando localizado em uma edificao de um ou mais pavimentos, desde que ocupada integralmente por um nico domiclio, com acesso direto a um logradouro (arruamento, vila, avenida, caminho etc.), legalizado ou no, independentemente do material utilizado em sua construo;

    Casa de vila ou em condomnio:

    Casa de vila - quando localizado em edificao que fazia parte de um grupo de casas com acesso nico a um logradouro. Na vila, as casas esto, geralmente, agrupadas umas junto s outras, constituindo-se, s vezes, de casas geminadas. Cada uma delas possui uma identificao de porta ou designao prpria.

    Casa em condomnio - quando localizado em edificao que fazia parte de um conjunto residencial (condomnio) constitudo de dependncias de uso comum (tais como reas de lazer, praas interiores, quadras de esporte etc.). As casas de condomnio geralmente so separadas umas das outras, cada uma delas tendo uma identificao de porta ou designao prpria.

    Apartamento - quando localizado em edifcio: de um ou mais andares, com mais de um domiclio, servidos por espaos comuns (hall de entrada, escadas, corredores, portaria ou outras dependncias); de dois ou mais andares em que as demais unidades eram no residenciais; e de dois ou mais pavimentos com entradas independentes para os andares;

    Condio de ocupao no domiclio

    Quanto condio de ocupao, classificou-se o domiclio particular permanente como:

    Prprio j quitado - quando o domiclio era de propriedade, total ou parcial, de um ou mais moradores, estando integralmente pago;

    Prprio em aquisio - quando o domiclio era de propriedade, total ou parcial, de um ou mais moradores e ainda no estava integralmente pago;

    Alugado - quando o domiclio era alugado e o aluguel era pago por um ou mais moradores. Considerou-se tambm como alugado o domiclio em que o

  • empregador (de qualquer um dos moradores) pagava, como parte integrante do salrio, uma parcela em dinheiro para o pagamento do aluguel;

    Cedido por empregador - quando o domiclio era cedido por empregador (pblico ou privado) de qualquer um dos moradores, ainda que mediante uma taxa de ocupao ou conservao (condomnio, gs, luz, etc.). Incluiu- se, neste caso, o domiclio cujo aluguel era pago diretamente pelo empregador de um dos moradores do domiclio;

    Cedido de outra forma - quando o domiclio era cedido gratuitamente por pessoa que no era moradora ou por instituio que no era empregadora de algum dos moradores, ainda que mediante uma taxa de ocupao (impostos, condomnio etc.) ou de conservao. Incluiu se, neste caso, o domiclio cujo aluguel integral era pago, direta ou indiretamente, por no morador ou por instituio que no era empregadora de algum morador; ou

    Outra condio - quando o domiclio era ocupado de forma diferente das anteriormente relacionadas. Incluram-se neste caso: o domiclio cujo aluguel, pago por morador, referia-se unidade domiciliar em conjunto com unidade no residencial (oficina, loja, etc.); o domiclio localizado em estabelecimento agropecurio arrendado; e, tambm, o domiclio ocupado por invaso.

    Cmodo Considerou-se como cmodo cada compartimento do domiclio particular

    permanente coberto por um teto e limitado por paredes, inclusive banheiro e cozinha de uso exclusivo dos moradores do domiclio. No se considerou como cmodo: corredor, varanda aberta, alpendre, garagem e outros compartimentos utilizados para fins no residenciais.

    Banheiro Considerou-se como banheiro o cmodo que dispunha de chuveiro (ou banheira) e

    vaso sanitrio (ou privada) e de uso exclusivo dos moradores, inclusive os localizados no terreno ou na propriedade.

    Nmero de banheiros Investigou-se o nmero de banheiros, de uso exclusivo dos moradores, existentes

    no domiclio particular permanente ou no terreno, ou na propriedade em que estava localizado.

    Sanitrio Investigou-se a existncia de sanitrio, de uso exclusivo ou no dos moradores, no

    domiclio particular permanente ou no terreno, ou na propriedade em que se localizava.

  • Considerou-se a existncia de banheiro de uso comum a mais de um domiclio juntamente com a de sanitrio.

    Considerou-se como sanitrio o local limitado por paredes de qualquer material, coberto ou no por um teto, que dispunha de vaso sanitrio ou buraco para dejees.

    Tipo de esgotamento sanitrio

    O tipo de esgotamento sanitrio do banheiro ou sanitrio do domiclio particular permanente foi classificado como:

    Rede geral de esgoto ou pluvial - quando a canalizao das guas servidas e dos dejetos, proveniente do banheiro ou sanitrio, estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da rea, regio ou municpio, mesmo que o sistema no dispusesse de estao de tratamento da matria esgotada;

    Fossa sptica - quando a canalizao do banheiro ou sanitrio estava ligada a uma fossa sptica, ou seja, a matria era esgotada para uma fossa prxima, onde passava por um processo de tratamento ou decantao, sendo, ou no, a parte lquida conduzida em seguida para um desaguadouro geral da rea, regio ou municpio;

    Fossa rudimentar - quando o banheiro ou sanitrio estava ligado a uma fossa rstica (fossa negra, poo, buraco, etc.);

    Vala - quando o banheiro ou sanitrio estava ligado diretamente a uma vala a cu aberto;

    Rio, lago ou mar - quando o banheiro ou sanitrio estava ligado diretamente a rio, lago ou mar; ou

    Outro - quando o esgotamento dos dejetos, proveniente do banheiro ou sanitrio, no se enquadrasse em quaisquer dos tipos descritos anteriormente.

    Forma de abastecimento de gua

    A forma de abastecimento de gua do domiclio particular permanente foi classificada como:

    Rede geral de distribuio - quando o domiclio ou o terreno, ou a propriedade onde estava localizado, estava ligado a uma rede geral de distribuio de gua;

  • Poo ou nascente na propriedade - quando o domiclio era servido por gua proveniente de poo ou nascente localizado no terreno ou na propriedade onde estava construdo;

    gua de chuva armazenada em cisterna - quando o domiclio era servido por gua de chuva armazenada em cisterna, caixa de cimento etc.

    Outra - quando a forma de abastecimento de gua do domiclio era proveniente de poo ou nascente fora da propriedade, carro-pipa, gua da chuva armazenada de outra forma, rio, aude, lago ou igarap ou outra forma de abastecimento de gua, diferente das descritas anteriormente.

    Destino do lixo

    O destino do lixo proveniente do domiclio particular permanente foi classificado como:

    Coletado:

    Diretamente por servio de limpeza - quando o lixo do domiclio era coletado diretamente por servio de empresa pblica ou privada; ou

    Em caamba de servio de limpeza - quando o lixo do domiclio era depositado em uma caamba, tanque ou depsito, fora do domiclio, para depois ser coletado por servio de empresa pblica ou privada;

    Queimado (na propriedade) - quando o lixo do domiclio era queimado no terreno ou propriedade em que se localizava o domiclio;

    Enterrado (na propriedade) - quando o lixo do domiclio era enterrado no terreno ou propriedade em que se localizava o domiclio;

    Jogado em terreno baldio ou logradouro - quando o lixo do domiclio era jogado em terreno baldio ou logradouro pblico;

    Jogado em rio, lago ou mar - quando o lixo do domiclio era jogado em rio, lago ou mar; ou

    Outro destino - quando o lixo do domiclio tinha destino diferente dos descritos anteriormente.

    Energia eltrica

    Pesquisou-se a existncia, no domiclio particular permanente, de energia eltrica e, para o domiclio que possua, investigou-se a sua origem: de companhia distribuidora ou de outra fonte (elica, solar, gerador etc.).

  • Medidor ou relgio no domiclio

    No domiclio particular permanente atendido por energia eltrica de companhia distribuidora, investigou-se a existncia de medidor para registro do consumo de energia eltrica do domiclio e o seu uso.

    O uso do medidor de consumo de energia eltrica foi classificado como:

    Exclusivo do domiclio - quando o medidor ou relgio era de uso exclusivo para registro do consumo de energia eltrica do domiclio; ou

    De uso comum a mais de um domiclio - quando o medidor ou relgio registrava o consumo de energia de mais de um domiclio. Inclui-se, neste caso, o medidor ou relgio de uso comum do domiclio com um ou mais estabelecimentos.

    2.7.7 Composio dos moradores nos domiclios

    Condio no domiclio

    A condio no domiclio foi caracterizada atravs da relao existente entre a pessoa responsvel pela unidade domiciliar (domiclio particular ou unidade de habitao em domiclio coletivo) e cada um dos demais moradores, de acordo com as seguintes definies:

    Pessoa responsvel pelo domiclio - para a pessoa (homem ou mulher), de 10 anos ou mais de idade, reconhecida pelos moradores como responsvel pela unidade domiciliar;

    Cnjuge ou companheiro(a) de sexo diferente - para a pessoa (homem ou mulher), de 10 anos ou mais de idade, que vivia conjugalmente com a pessoa responsvel pela unidade domiciliar, sendo de sexo diferente, existindo ou no vnculo matrimonial;

    Cnjuge ou companheiro(a) do mesmo sexo - para a pessoa (homem ou mulher), de 10 anos ou mais de idade, que vivia conjugalmente com a pessoa responsvel pela unidade domiciliar, sendo ambas do mesmo sexo;

    Filho(a) do responsvel e do cnjuge - para o(a) filho(a) legtimo(a), seja consangneo(a) ou adotivo (a), ou de criao da pessoa responsvel e do cnjuge;

    Filho(a) somente do responsvel - para o(a) filho(a) legtimo(a), seja consangneo(a) ou adotivo(a), ou de criao somente da pessoa responsvel;

  • Enteado(a) - para o(a) filho(a) legtimo(a), seja consangneo(a) ou adotivo(a), ou de criao somente do cnjuge;

    Genro ou nora - para o genro ou a nora da pessoa responsvel ou do cnjuge;

    Pai, me, padrasto ou madrasta - para o pai ou a me, padrasto ou madrasta da pessoa responsvel;

    Sogro(a) - para o(a) sogro(a) da pessoa responsvel ou do cnjuge;

    Neto(a) - para o(a) neto(a) da pessoa responsvel ou do cnjuge;

    Bisneto(a) - para o(a) bisneto(a) da pessoa responsvel ou do cnjuge;

    Irmo ou irm - para o irmo ou a irm legtimo(a), seja consangneo(a) ou adotivo(a), ou de criao da pessoa responsvel;

    Av ou av - para o av ou a av da pessoa responsvel ou do cnjuge;

    Outro parente - para o(a) bisav(), cunhado(a), tio(a), sobrinho(a), primo(a) da pessoa responsvel ou do cnjuge;

    Sem parentesco

    Agregado(a) - para a pessoa residente em domiclio particular que, sem ser parente, convivente, pensionista, empregado domstico ou parente deste, no pagava hospedagem nem contribua para as despesas de alimentao e moradia do domiclio;

    Convivente - para a pessoa residente em domiclio particular que, sem ser parente, dividia as despesas de alimentao e/ou moradia;

    Pensionista - para a pessoa residente em domiclio particular que, sem ser parente, pagava hospedagem;

    Empregado(a) domstico(a) - para a pessoa residente em domiclio particular que prestava servios domsticos remunerados a um ou mais moradores do domiclio; ou

    Parente do(a) empregado(a) domstico(a) - para a pessoa residente em domiclio particular que era parente do(a) empregado(a) domstico(a) e que no prestava servios domsticos remunerados a moradores do domiclio;

    Individual em domiclio coletivo - para a pessoa s que residia em domiclio coletivo, ainda que compartilhando a unidade de habitao com outra(s) pessoa(s) com a(s) qual(is) no tinha laos de parentesco.

    2.7.8 Caractersticas das pessoas

  • Idade

    A investigao foi feita por meio da pesquisa do ms e ano de nascimento. Para as pessoas que no sabiam o ms e o ano de nascimento, foi investigada a idade em 31 de julho de 2010 em anos completos ou em meses completos para as crianas com menos de 1 ano. A idade foi calculada em relao data de referncia.

    Cor ou raa

    Investigou-se a cor ou raa declarada pela pessoa, com as seguintes opes de resposta:

    Branca - para a pessoa que se declarou branca;

    Preta - para a pessoa que se declarou preta;

    Amarela - para a pessoa que se declarou de cor amarela (de origem oriental:japonesa, chinesa, coreana etc.);

    Parda - para a pessoa que se declarou parda; ou

    Indgena - para a pessoa que se declarou indgena ou ndia.

    Registro de nascimento

    Para a pessoa de at 10 anos de idade foi investigado se possua algum dos seguintes tipos de registro de nascimento, de acordo com a ordem enumerada: registro de cartrio; declarao de nascido vivo do hospital ou da maternidade; ou Registro Administrativo de Nascimento Indgena - RANI.

    Alfabetizao

    Considerou-se como alfabetizada a pessoa capaz de ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhecesse.

    Foi considerada analfabeta a pessoa que aprendeu a ler e escrever, mas que esqueceu devido a ter passado por um processo de alfabetizao que no se consolidou e a que apenas assinava o prprio nome.

  • 2.7.9 Entorno

    Iluminao Pblica

    Foi pesquisado se na face em trabalho ou na sua face confrontante, existia pelo menos um ponto fixo (poste) de iluminao pblica.

    Pavimentao

    Pesquisou-se se no trecho do logradouro, na face percorrida, existia pavimentao, ou seja, cobertura da via pblica com asfalto, cimento, paraleleppedos, pedras etc.

    Arborizao

    Foi pesquisado se na face ou na sua face confrontante ou no canteiro central,existia arborizao, ou seja, existia rvore ao longo do calada/passeio e/ou em canteiro que divida pistas de um mesmo logradouro, mesmo que apenas em parte. Considerou-se tambm a arborizao quando existente em logradouros sem pavimentao e/ou sem calada/passeio.

    Bueiro/boca de lobo

    Pesquisou-se se na face ou na sua face confrontante, existia bueiro ou boca de lobo, ou seja, abertura que d acesso a caixas subterrneas, por onde escoam a gua proveniente de chuvas, as regas etc. Bueiro/boca de lobo no se confunde com tampes para acesso a galerias subterrneas.

    Lixo acumulado nos logradouros

    Considerou-se quando, na face ou na sua confrontante, existia local de depsito e acmulo de lixo. A existncia de caamba de servio de limpeza no foi considerada como lixo acumulado em via pblica.

  • Esgoto a cu aberto

    Foi pesquisado se na face ou na sua face confrontante, existia vala, crrego ou corpo dgua onde habitualmente ocorria lanamento de esgoto domstico; ou valeta, por onde escorria, na superfcie, o esgoto domstico a cu aberto.

    Meio-fio/guia

    Considerou-se quando, somente na face, existia meio-fio/guia, ou seja, borda ao longo do logradouro.

    Calada

    Pesquisou-se se, somente na face, existia calada/passeio, ou seja, caminho calado ou pavimentado, destinado circulao de pedestres, quase sempre mais alto que a parte do logradouro em que trafegam os veculos.

    Rampa para cadeirante

    Foi pesquisado se, somente na calada da face, existia rampa, ou seja, rebaixamento da calada ou meio-fio/guia, geralmente nas proximidades das esquinas, destinado especificamente para dar acesso a pessoas que utilizam cadeira de rodas. No foram consideradas rampas para acesso de veculos.

    Cobertura

    As informaes do Entorno foram coletadas para os setores urbanos. Alguns setores de aglomerados sub-normais no foram coletados. A Cobertura foi de mais de 96%.

    Os setores onde no houve coleta, das informaes do entorno, so aqueles que nos arquivos entorno01, entrono02, entorno03, entorno04 e entorno05 apresentam valor zero para todas as informaes.

  • 2.8 Tratamento dos domiclios fechados

    Motivao

    As unidades domiciliares pesquisadas nos Censos Demogrficos e em contagens da populao so classificadas em categorias de acordo com a situao de seus moradores na data de referncia da coleta, a saber: domiclios particulares, permanentes ou improvisados, ocupados; domiclios particulares permanentes fechados; domiclios particulares permanentes vagos; domiclios particulares permanentes de uso ocasional; e domiclios coletivos com ou sem morador. A operao censitria visa obter informaes das pessoas moradoras nos domiclios classificados nas duas primeiras categorias (domiclios particulares ocupados e domiclios particulares permanentes fechados) e nos domiclios coletivos com morador.

    Os domiclios classificados como fechados so aqueles que sabidamente possuam moradores na data de referncia, mas que no tiveram entrevista realizada para o preenchimento das informaes do questionrio, independentemente do motivo da no realizao da entrevista.

    Nas divulgaes de resultados de Censos Demogrficos, os totais da populao para cada um dos municpios brasileiros foram sempre divulgados considerando os domiclios ocupados (particulares e coletivos) na data de referncia da operao censitria.

    As informaes sobre o nmero de domiclios fechados, vagos e de uso ocasional, que tambm so divulgadas, so usadas, juntamente com outras informaes disponveis, para a avaliao da qualidade da cobertura das operaes censitrias.

    No Censo Demogrfico 2010, com o objetivo de quantificar de forma exaustiva a populao brasileira, o IBGE estimou a parcela da populao moradora nos domiclios fechados em cada um dos municpios brasileiros. Essa prtica adotada internacionalmente por pases como Austrlia, Canad, Estados Unidos, Mxico e Reino Unido.

    Metodologia

    No caso da estimao do nmero de moradores nos domiclios fechados do Censo Demogrfico 2010, admitiu-se que o padro dos domiclios fechados diferente do padro dos domiclios ocupados, que foram efetivamente investigados, no que se refere

  • ao tamanho do domiclio. Ou seja, admitiu-se que os domiclios fechados possuem uma caracterstica em sua composio, principalmente no nmero de moradores, que implicou a dificuldade do entrevistador para realizar a entrevista e a sua classificao como fechado, aps o trmino do perodo de coleta.

    Para avaliar essa hiptese, os domiclios particulares ocupados foram estratificados segundo a sua localizao. Os estratos foram definidos, para cada Unidade da Federao, considerando a situao do domiclio, urbana ou rural, e a classe de tamanho do municpio ao qual pertence.

    Foram definidas trs classes de tamanho, a saber: municpios com menos de 70 000 habitantes; municpios com 70 000 a menos de 500 000 habitantes e municpios com 500 000 habitantes ou mais. Os municpios com 500 000 ou mais habitantes foram tratados individualmente, enquanto os demais foram considerados em seus respectivos estratos de tamanho. No fizeram parte da anlise os domiclios de setores censitrios localizados em Terras Indgenas, que foram objeto de um tratamento parte, alm dos domiclios com mais de 10 moradores, para garantir a robustez do mtodo. Foram obtidas as distribuies do nmero de moradores em domiclios particulares ocupados por estrato em dois conjuntos de entrevistas realizadas, a saber: (1) domiclios particulares ocupados que tiveram entrevista realizada em apenas uma tentativa; e (2) domiclios particulares ocupados inicialmente classificados como fechados ou vagos (tambm considerados por terem sido erroneamente classificados como vagos), mas que posteriormente tiveram entrevista realizada. Em cada estrato, a anlise das duas distribuies confirmou a hiptese, verificando-se quase que sistematicamente um menor nmero mdio de moradores nos domiclios apontados em (2) do que em (1).

    A classificao de um domiclio na categoria de fechado equivalente a consider-lo como uma no resposta, que um dos erros no amostrais mais comuns na realizao de uma pesquisa, seja ela censitria ou por amostragem. H muitas formas diferentes de se lidar com a no resposta. Uma delas a que utiliza procedimentos de imputao. Procedimento de imputao aquele que atribui informaes individuais s unidades sem informao. O pressuposto bsico do procedimento de imputao que a perda de dados seja aleatria, e se no for, que o padro de no resposta seja conhecido ou pelo menos estimado, para ser considerado durante o tratamento da no resposta por imputao.

    Para estimar as caractersticas dos domiclios fechados e de seus moradores para cada municpio abrangido pelo Censo Demogrfico 2010, definiu-se cada domiclio fechado como uma no resposta cujo atributo necessrio o nmero de moradores e demais caractersticas. O tratamento adotado para essa no resposta foi um

  • procedimento de imputao por meio de seleo aleatria de um domiclio doador entre um conjunto de possveis doadores, tendo sido adotada ainda a estratificao de domiclios acima descrita. O conjunto de doadores foi definido conforme descrito em (2), com exceo dos estratos compostos pelos domiclios rurais de municpios com mais de 500 000 habitantes, onde, por uma questo de robustez do mtodo, foram considerados como possveis doadores todos os domiclios particulares ocupados, e no apenas o subconjunto dos que mudaram de espcie (fechado ou vago para ocupado) ao longo da coleta.

    Conforme foi citado acima, os domiclios de setores censitrios localizados em Terras Indgenas foram objeto de um tratamento parte, no qual cada Terra Indgena configurou-se como sendo um estrato de domiclios.

    Em termos operacionais, o procedimento de imputao consistiu em selecionar um domiclio doador para cada domiclio fechado. Em cada estrato, como definido anteriormente, o conjunto de doadores foi formado pelos domiclios particulares permanentes ocupados do respectivo estrato.

    Assim, o total de moradores estimados no conjunto de domiclios fechados de cada municpio foi obtido pela soma dos moradores nos domiclios imputados, includos nesse total os moradores estimados em domiclios fechados em Terra Indgena.

    Alm da estimao do total de moradores em domiclios fechados, tambm foi realizado o procedimento de imputao de variveis referentes a esses domiclios, bem como de variveis associadas aos moradores dos mesmos. Em tal procedimento, cada domiclio fechado teve associado a ele as variveis domiciliares do domiclio ocupado utilizado na estimao de seu nmero de moradores, exceto pelas variveis espcies do domiclio, existncia e caractersticas de emigrantes internacionais, existncia e caractersticas de pessoas falecidas, situao e tipo do setor. E, por conseguinte, um morador do domiclio ocupado doador teve suas variveis atribudas a um morador de um domiclio fechado, exceto pela varivel nome do morador. No caso das pessoas em Terras Indgenas, tambm no foram imputadas as informaes sobre etnia e lngua indgena.

    O procedimento de estimao foi aplicado aos domiclios efetivamente fechados, aps todas as tentativas de obteno da entrevista, que correspondem a 1,3% do total de domiclios particulares abrangidos pelo Censo Demogrfico 2010. A populao total estimada por esse procedimento de 2 795 533 pessoas, em 899 152 domiclios fechados.

  • Cabe salientar que foi definida nas bases de dados de domiclios e de pessoas uma varivel que indica a imputao pelo procedimento aqui descrito.

  • 3 Organizao do arquivo da base de informaes por setor censitrio

    O arquivo Agregado por Setores Censitrios encontra-se armazenado em 1 (um) Digital Versatile Disc Only Memory (DVD).

    No DVD, esto gravados os arquivos que contm esta documentao: Documentao.doc, em formato MS-Word, e sua rplica em portable document format, (Documentao.pdf), para ser processado pelo Adobe Acrobat Reader. Existem pastas com o nome(s) da(s) unidade(s) da federao, onde esto gravados os arquivos da unidade correspondente, cuja maioria correspondem a planilhas MS-Excel 97 e o formato CSV (Comma-separated values) que facilita a importao para diversos programas.

    O arquivo A Base de Informaes por Setores Censitrios de cada Unidade da Federao est subdividido em 18 (dezoito) planilhas, assim definidas: Bsico O arquivo Basico_UF.xls contm os cdigos e nomes das

    subdivises geogrficas e a informao bsica do cadastro de reas (totais, mdias e varincias), onde UF1 a sigla da Unidade da Federao;

    Domicilio So duas planilhas (Domicilio01_UF.xls e Domicilio02_UF.xls, onde UF1 a sigla da Unidade da Federao) que fornecem informaes sobre caractersticas dos domiclios, informaes sobre os moradores por sexo, idade e caractersticas do domiclio;

    Responsvel So duas planilhas (Responsavel01_UF.xls e Responsavel02_UF.xls, onde UF1 a sigla da Unidade da Federao) que fornecem informaes sobre os responsveis por domiclios particulares permanentes por sexo, idade, alfabetizao;

    Alfabetizao So duas planilhas (Pessoa01_UF.xls e Pessoa02_UF.xls, onde UF1 a sigla da Unidade da Federao) que fornecem informao sobre a populao residente por sexo, idade;

    1 No caso do Estado de So Paulo, cuja dimenso obrigou a de 2 arquivos, a sigla da UF seguiu a seguinte

    conveno: (a) UF=SP1 para os arquivos com dados do municpio de So pulo de So Paulo; e (b) UF=SP2 para os demais municpio do Estado de So Paulo.

  • Cor e Raa so trs planilhas (Pessoa03_UF.xls a Pessoa05_UF.xls, onde UF1 a sigla da Unidade da Federao) que fornecem informao sobre cor ou raa da populao por sexo, idade;

    Parentesco so quatro planilhas (Pessoa06_UF.xls a Pessoa09_UF.xls, onde UF1 a sigla da Unidade da Federao) que fornecem informao sobre cor ou raa da populao por sexo, idade;

    Registro Civil O arquivo Pessoa10_UF.xls contm as informaes sobre registro de nascimento da populao, onde UF2 a sigla da Unidade da Federao;

    Pessoa So trs planilhas (Pessoa11_UF.xls a Pessoa13_UF.xls, onde UF1 a sigla da Unidade da Federao) que fornecem informao sobre a populao residente por sexo, idade;

    Entorno So cinco planilhas (Entorno01_UF.xls a Entorno05_UF.xls, onde UF1 a sigla da Unidade da Federao) que fornecem informaes sobre 10 variveis a respeito do entorno das quadras/faces dos setores censitrios ; e

    Renda So trs planilhas (DomiclioRenda_UF.xls, PessoaRenda_UF.xls e ResponsavelRenda_UF.xls, onde UF1 a sigla da Unidade da Federao) que fornecem informao sobre os rendimentos dos domiclios, pessoas e responsveis.

    Todas as planilhas indicadas acima tm a varivel de identificao do setor censitrio (Cod_setor), e a situao do setor censitrio. Os registros (ou linhas) de cada planilha esto classificados em ordem crescente de cdigo do setor censitrio. A varivel Tipo do setor s est presente na tabela Bsico

    Cada linha de cada planilha fornece os dados de um setor censitrio e cada coluna corresponde a uma varivel, seja o cdigo ou nome de uma subdiviso geogrfica, seja o

    2 No caso do Estado de So Paulo, cuja dimenso obrigou a de 2 arquivos, a sigla da UF seguiu a seguinte

    conveno: (a) UF=SP1 para os arquivos com dados do municpio de So pulo de So Paulo; e (b) UF=SP2 para os demais municpio do Estado de So Paulo.

  • tipo ou situao do setor, seja, ainda, o valor numrico de uma varivel de domiclio, responsvel ou pessoa.

    Alm das planilhas de dados, foram gravados arquivos com informaes adicionais relacionadas aos setores censitrios e diviso territorial:

    Descrio dos SetoresUF.xls com informaes sobre o ponto inicial e o permetro de cada setor censitrio, alm da indicao de reas ou setores, contidos no permetro, que no pertencem ao setor censitrio, e dos aglomerados rurais contidos no setor, que podem ou no pertencer ao setor, onde UF3 a sigla da Unidade da Federao;

    4 Proteo dos dados dos informantes

    A legislao estatstica brasileira torna compulsrio o fornecimento de informaes ao IBGE para pesquisas constantes do Plano Geral de Informaes Estatsticas e Geogrficas e, em contrapartida, assegura a proteo destes dados, que s podem ser usados para fins estatsticos e disseminados de forma a no identificar os informantes das pesquisas.

    Considerando que a identificao de um informante ocorre quando ele diretamente identificado em um arquivo liberado (identificao direta), quando uma informao sensvel sobre o informante revelada por meio de um arquivo liberado (identificao por atributo), ou ainda quando um dado liberado torna possvel determinar o valor de uma caracterstica de um informante de modo mais preciso do que seria possvel obter por qualquer outro meio (identificao por inferncia), no basta disseminar arquivos com registros annimos.

    As formas de proteo dos informantes podem ser efetivadas por restrio de dados (a reduo do volume de informao liberado em tabelas ou arquivos); restrio de acesso (introduo de condies para uso dos dados) ou alguma combinao desses procedimentos.

    No arquivo agregado por setores, o IBGE optou pela restrio de dados como forma de proteo dos dados dos informantes do Censo Demogrfico 2010. Assim, em todos os setores com menos de cinco domiclios particulares permanentes foram omitidos os valores da maioria das variveis de dados. Foram mantidas apenas as variveis estruturais tais como: a identificao das subdivises geogrficas, o nmero de domiclios e a populao por sexo. Para indicar a omisso dos dados, os valores das variveis foram preenchidos com x.

    O Quadro1 indica o quantitativo de setores de cada macrorregio e de cada Unidade da Federao, o nmero de setores sem populao, o nmero de setores que tiveram seus dados omitidos por terem poucos domiclios particulares permanentes, alm

    3 Neste caso, usou-se UF=SP1 para o arquivo de descrio dos setores de municpios dos municpios da Regio

    Metropolitana de So Paulo; e (b) UF=SP2 para os setores dos demais municpio de So Paulo.

  • do quantitativo de valores de anos de estudo e rendimento que sofreram omisso adicional (poucas pessoas na clula).

    Sem Nome Sigla Total domiclios

    TotalTotal %

    Brasil 316574 6460 310114 6295 2,0

    Regio Norte 22301 937 21364 436 2,0Rondnia RO 2443 97 2346 65 2,8Acre AC 900 26 874 20 2,3Amazonas AM 6184 544 5640 204 3,6Roraima RR 913 89 824 28 3,4Par PA 8919 150 8769 78 0,9Amap AP 827 17 810 12 1,5Tocantins TO 2115 14 2101 29 1,4

    Regio Nordeste 81449 1104 80345 1218 1,5Maranho MA 8875 73 8802 107 1,2Piau PI 5362 111 5251 104 2,0Cear CE 13615 342 13273 368 2,8Rio Grande do Norte RN 4311 22 4289 38 0,9Paraba PB 5574 26 5548 33 0,6Pernambuco PE 12498 119 12379 102 0,8Alagoas AL 3759 35 3724 34 0,9Sergipe SE 3316 19 3297 27 0,8Bahia BA 24139 357 23782 405 1,7

    Regio Sudeste 135875 3066 132809 2401 1,8Minas Gerais MG 32807 243 32564 537 1,6Esprito Santo ES 6454 74 6380 101 1,6Rio de Janeiro RJ 28318 549 27769 384 1,4So Paulo SP 68296 2200 66096 1379 2,1

    Regio Sul 52646 969 51677 1772 3,4Paran PR 17691 228 17463 421 2,4Santa Catarina SC 12227 345 11882 529 4,5Rio Grande do Sul RS 22728 396 22332 822 3,7

    Regio Centro-Oeste 24303 384 23919 468 2,0Mato Grosso do Sul MS 4239 32 4207 55 1,3Mato Grosso MT 6119 190 5929 234 3,9Gois GO 9491 57 9434 136 1,4Distrito Federal DF 4454 105 4349 43 1,0

    (1) Na Base de informaes existem somente setores com domiclios particulares ocupados ou coletivos com morador

    Nmero de setores, total e sem domiclios e nmero de setores na case de informaes, total e com dados omitidos, para as Grandes Regies e as Unidade da Federao.

    Com dados omitidos

    Na Base de informaes (1)

    Grandes Regies

    Unidades da Federaoe Nmero de Setores

  • 5 Cadastro de reas e identificao dos itens geogrficos

    5.1 Cdigo do setor censitrio Indica o cdigo numrico completo do setor censitrio. Possui 15 dgitos divididos

    da seguinte forma: UFMMMMMDDSDSSSS, onde:

    UF Unidade da Federao

    MMMMM Municpio

    DD Distrito

    SD Subdistrito

    SSSS Setor

    Casos Especiais

    Na fase de planejamento da Base Territorial do Censo 2010, constatou-se que algumas reas prximas aos limites municipais, que historicamente so recenseadas para um determinado municpio/UF, encontram-se, de fato, localizadas em municpio/UF limtrofe, se observada a legislao definidora do respectivo limite territorial.

    No Censo 2010 estas reas foram isoladas em setores censitrios e receberam os geocdigos com final n 9999 decrescendo at esgotar os casos dentro do municpio, na Malha de Setor Censitrio Digital do Brasil: situao 2010, sendo os seus dados estatsticos associados aos geocdigos dos municpios para os quais foram historicamente recenseados, conforme a tabela abaixo.

    O procedimento acima descrito foi adotado em conformidade com parecer emitido pela Procuradoria Federal no IBGE, no mbito da divulgao dos resultados do Censo 2010, sem prejuzo da representao cartogrfica dos limites praticada na Malha de Setor Censitrio Digital do Brasil: situao 2010, que observa a legislao definidora de limites territoriais em vigor.

  • Cedente Cedente_9999 Nome_Munic_Cedente Receptor Nome_Munic_Receptor Tipo_Setor 210750605000119 210750605009999 PAO DO LUMIAR 210945205000040 RAPOSA 210750605000120 210750605009998 PAO DO LUMIAR 210945205000041 RAPOSA 210750605000121 210750605009997 PAO DO LUMIAR 210945205000042 RAPOSA 210750605000134 210750605009996 PAO DO LUMIAR 210945205000043 RAPOSA 210750605000135 210750605009995 PAO DO LUMIAR 210945205000044 RAPOSA 210750605000136 210750605009994 PAO DO LUMIAR 210945205000045 RAPOSA 210750605000137 210750605009993 PAO DO LUMIAR 210945205000046 RAPOSA 241440705000046 241440705009999 TOUROS 241255905000016 SO MIGUEL DO GOSTOSO 241440705000047 241440705009998 TOUROS 241255905000017 SO MIGUEL DO GOSTOSO 280630505000022 280630505009999 SANTA LUZIA DO ITANHY 280040705000019 ARAU 280630505000023 280630505009998 SANTA LUZIA DO ITANHY 280040705000020 ARAU 280630505000024 280630505009997 SANTA LUZIA DO ITANHY 280040705000021 ARAU 280760005000028 280760005009999 UMBABA 280040705000023 ARAU PARCIAL 280760005000034 280760005009998 UMBABA 280040705000022 ARAU 530010805070228 530010805079999 BRASLIA 521975305000082 SANTO ANTNIO DO DESCOBERTO 530010805070229 530010805079998 BRASLIA 521523105000112 NOVO GAMA 530010805070230 530010805079997 BRASLIA 521523105000113 NOVO GAMA 530010805070231 530010805079996 BRASLIA 521523105000114 NOVO GAMA 530010805070232 530010805079995 BRASLIA 521523105000115 NOVO GAMA 530010805070233 530010805079994 BRASLIA 521523105000116 NOVO GAMA 530010805070234 530010805079993 BRASLIA 521523105000117 NOVO GAMA 530010805070235 530010805079992 BRASLIA 521523105000118 NOVO GAMA 530010805090103 530010805099991 BRASLIA 521560305000053 PADRE BERNARDO 530010805090104 530010805099990 BRASLIA 521560305000054 PADRE BERNARDO 530010805090105 530010805099989 BRASLIA 521560305000055 PADRE BERNARDO 530010805110294 530010805119988 BRASLIA 521760905000093 PLANALTINA 530010805110295 530010805119987 BRASLIA 521760905000094 PLANALTINA 530010805110296 530010805119986 BRASLIA 521760905000095 PLANALTINA 530010805110297 530010805119985 BRASLIA 521760905000096 PLANALTINA 530010805250202 530010805259984 BRASLIA 521523105000119 NOVO GAMA 530010805250203 530010805259983 BRASLIA 521523105000120 NOVO GAMA 530010805250204 530010805259982 BRASLIA 521523105000121 NOVO GAMA 530010805250205 530010805259981 BRASLIA 521523105000122 NOVO GAMA 530010805250206 530010805259980 BRASLIA 521523105000123 NOVO GAMA 530010805250207 530010805259979 BRASLIA 521523105000124 NOVO GAMA 530010805250208 530010805259978 BRASLIA 521523105000125 NOVO GAMA 530010805250209 530010805259977 BRASLIA 521523105000126 NOVO GAMA 530010805250210 530010805259976 BRASLIA 521523105000127 NOVO GAMA 530010805250211 530010805259975 BRASLIA 522185805000162 VALPARASO DE GOIS 530010805250212 530010805259974 BRASLIA 522185805000163 VALPARASO DE GOIS 530010805250213 530010805259973 BRASLIA 522185805000164 VALPARASO DE GOIS 530010805250214 530010805259972 BRASLIA 522185805000165 VALPARASO DE GOIS 530010805250215 530010805259971 BRASLIA 522185805000166 VALPARASO DE GOIS 530010805250216 530010805259970 BRASLIA 522185805000167 VALPARASO DE GOIS 530010805250217 530010805259969 BRASLIA 522185805000168 VALPARASO DE GOIS 530010805250218 530010805259968 BRASLIA 522185805000169 VALPARASO DE GOIS 530010805250219 530010805259967 BRASLIA 522185805000170 VALPARASO DE GOIS 530010805250220 530010805259966 BRASLIA 522185805000171 VALPARASO DE GOIS 530010805250221 530010805259965 BRASLIA 522185805000172 VALPARASO DE GOIS 530010805250222 530010805259964 BRASLIA 522185805000173 VALPARASO DE GOIS

  • 530010805250223 530010805259963 BRASLIA 522185805000174 VALPARASO DE GOIS 530010805250224 530010805259962 BRASLIA 522185805000175 VALPARASO DE GOIS 530010805250225 530010805259961 BRASLIA 522185805000176 VALPARASO DE GOIS 530010805250226 530010805259960 BRASLIA 522185805000177 VALPARASO DE GOIS 530010805250227 530010805259959 BRASLIA 520549705000077 CIDADE OCIDENTAL 530010805250228 530010805259958 BRASLIA 520549705000078 CIDADE OCIDENTAL 530010805300157 530010805309957 BRASLIA 520549705000079 CIDADE OCIDENTAL

    Cdigo da Grande Regio Indica o cdigo numrico da Grande Regio. Possui 1 dgito.

    Nome da Grande Regio Indica o nome da Grande Regio.

    Cdigo da Unidade da Federao Indica o cdigo numrico da Unidade da Federao. Possui 2 dgitos.

    Nome da Unidade da Federao Indica o nome da Unidade da Federao.

    Cdigo da mesorregio Indica o cdigo numrico completo da mesorregio. Possui 4 dgitos divididos da

    seguinte forma: UFME, onde:

    UF Unidade da Federao

    ME Mesorregio

    Nome da mesorregio Indica o nome da mesorregio.

    Cdigo da microrregio Indica o cdigo numrico completo da microrregio. Possui 5 dgitos divididos da

    seguinte forma: UFMIC, onde:

    UF Unidade da Federao

    MIC Microrregio

    Nome da microrregio Indica o nome da microrregio.

  • Cdigo da regio metropolitana (inclusive RIDE) Indica o cdigo numrico da regio metropolitana ou da Regio Integrada de

    Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno RIDE. Possui 2 dgitos, que variam entre 0 e 40. O cdigo 0 (zero) indica que o setor no pertence a regio metropolitana.

    Nome da Regio Metropolitana (inclusive RIDE) Indica o nome da regio metropolitana ou da RIDE. Quando o cdigo da regio

    metropolitana for 0 (zero) o nome est em branco.

    Cdigo do municpio Indica o cdigo numrico completo do municpio. Possui 7 dgitos divididos da

    seguinte forma: UFMMMMM, onde:

    UF Unidade da Federao

    MMMMM Municpio

    Nome do municpio Indica o nome do municpio.

    Cdigo do distrito Indica o cdigo numrico completo do distrito. Possui 9 dgitos divididos da

    seguinte forma: UFMMMMMDD, onde: UF Unidade da Federao MMMMM Municpio DD Distrito

    Nome do distrito Indica o nome do distrito.

    Cdigo do subdistrito Indica o cdigo numrico completo do subdistrito. Possui 11 dgitos divididos da

    seguinte forma: UFMMMMMDDSD, onde:

    UF Unidade da Federao

    MMMMM Municpio

    DD Distrito

    SD Subdistrito

  • Nota: De acordo com a legislao vigente, alguns subdistritos esto contidos em mais de um distrito, conforme listado abaixo:

    Municpio de Fortaleza (CE):

    Subdistrito Antonio Bezerra faz parte dos distritos Fortaleza e Antonio Bezerra. Subdistrito Conjunto Cear faz parte dos distritos Antonio Bezerra e Mondubim.

    Municpio de Cuiab (MT):

    Subdistritos Administrao Regional Centro-Leste e Administrao Regional do Norte fazem parte dos distritos Cuiab e Coxip da Ponte.

    Municpio de Belo Horizonte (MG):

    Subdistrito Oeste faz parte dos distritos Belo Horizonte e Barreiro. Subdistritos Nordeste, Pampulha e Venda Nova fazem parte dos distritos de

    Belo Horizonte e Venda Nova.

    Nome do subdistrito Indica o nome do subdistrito. Se no existir subdistrito, ou seja, se SD = 00, no

    lugar do nome aparecer expresso No existe/no identificado.

    Cdigo do bairro Indica o cdigo numrico completo do bairro. Possui 10 dgitos divididos da

    seguinte forma: UFMMMMMBBB, onde:

    UF Unidade da Federao MMMMM Municpio BBB Bairro

    Nome do bairro Indica o nome do bairro. Se o setor no pertencer a um bairro, ou seja, se BBB =

    000, no lugar do nome aparecer o nome do municpio e a expresso (todos os setores). Esta situao aplica-se tanto a municpios que tm subdiviso formal de bairros, mas o setor est fora dos limites legais dos bairros, quanto a municpios que no tm subdiviso formal de bairros.

    Cdigo de situao do setor Indica o cdigo numrico de situao do setor. Possui 1 dgito.

  • Situao urbana cdigos: 1, 2 ou 3

    1 - rea urbanizada de cidade ou vila 2 - rea no-urbanizada de cidade ou vila 3 - rea urbana isolada

    Situao rural cdigos: 4, 5, 6, 7 ou 8

    4 - Aglomerado rural de extenso urbana 5 - Aglomerado rural isolado - povoado 6 - Aglomerado rural isolado - ncleo 7 - Aglomerado rural isolado - outros aglomerados 8 - Zona rural, exclusive aglomerado rural

    Cdigo tipo do setor Indica o cdigo do tipo do setor. Possui 1 dgito.

    0- Setor comum ou no especial 1- Setor especial de aglomerado subnormal 2- Setor especial quartis, bases militares, etc. 3- Setor especial de alojamento, acampamentos, etc. 4- Setor especial de embarcaes, barcos, navios, etc. 5- Setor especial de aldeia indgena 6- Setor especial de penitencirias, colnias penais, presdios, cadeias, etc. 7- Setor especial de asilos, orfanatos, conventos, hospitais, etc. 8- Setor especial de projetos de assentamentos rurais

  • 6 Relao das variveis das planilhas

    6.1 Arquivo Bsico (planilha Bsico_UF.xls ou Bsico_UF.csv)

    Cod_setor Cdigo do setor Cod das Grandes Regies Cdigo das Grandes Regies (Regies Geogrficas) Nome das Grandes Regies Nome das Grandes Regies (Regies Geogrficas)

    Cod_UF Cdigo da Unidade da Federao Nome_da_UF Nome da Unidade da Federao

    Cod_meso Cdigo da mesorregio Nome_da_meso Nome da mesorregio

    Cod_micro Cdigo da microrregio Nome_da_micro Nome da microrregio

    Cod_RM Cdigo da regio metropolitana ou RIDE Nome_da_RM Nome da regio metropolitana ou RIDE Cod_municipio Cdigo do municpio

    Nome_do_municipio Nome do municpio Cod_distrito Cdigo do distrito

    Nome_do_distrito Nome do distrito Cod_subdistrito Cdigo do subdistrito

    Nome_do_subdistrito Nome do subdistrito Cod_bairro Cdigo de bairro

    Nome_do_bairro Nome do bairro

    Situao_setor

    Cdigo de situao do setor - Situao urbana cdigos: 1, 2 e 3 - 1 - rea urbanizada de cidade ou vila - 2 - rea no-urbanizada de cidade ou vila - 3 - rea urbana isolada - Situao rural cdigos: 4, 5, 6, 7 e 8. - 4 - Aglomerado rural de extenso urbana - 5 - Aglomerado rural isolado povoado - 6 - Aglomerado rural isolado ncleo - 7 - Aglomerado rural isolado - outros aglomerados - 8 - Zona rural, exclusive aglomerado rural

    V001 Domiclios particulares permanentes ou pessoas responsveis por domiclios particulares permanentes

    V002 Moradores em domiclios particulares permanentes ou populao residente em domiclios particulares permanentes

    V003 Mdia do nmero de moradores em domiclios particulares permanentes (obtida pela diviso de Var2 por Var1)

    V004 Varincia do nmero de moradores em domiclios particulares permanentes

  • Cod_setor Cdigo do setor

    V005

    Valor do rendimento nominal mdio mensal das pessoas responsveis por domiclios particulares permanentes (com e sem rendimento)

    V006

    Varincia do rendimento nominal mensal das pessoas responsveis por domiclios particulares permanentes (com e sem rendimento)

    V007

    Valor do rendimento nominal mdio mensal das pessoas responsveis por domiclios particulares permanentes (com rendimento)

    V008

    Varincia do rendimento nominal mensal das pessoas responsveis por domiclios particulares permanentes (com rendimento)

    V009 Valor do rendimento nominal mdio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade (com e sem rendimento)

    V010 Varincia do rendimento nominal mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade (com e sem rendimento)

    V011 Valor do rendimento nominal mdio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade (com rendimento)

    V012 Varincia do rendimento nominal mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade (com rendimento)

  • 6.2 Arquivo Domiclio, caractersticas gerais (planilha Domicilio01_UF.xls ou Domicilio01_UF.csv)

    Nome da varivel Descrio da varivel

    Cd_setor Cdigo do setor censitrio Situacao Cdigo de situao do setor censitrio (ver planilha Basico_UF.xls)

    V001 Domiclios particulares e domiclios coletivos V002 Domiclios particulares permanentes V003 Domiclios particulares permanentes do tipo casa V004 Domiclios particulares permanentes do tipo casa de vila ou em condomnio V005 Domiclios particulares permanentes do tipo apartamento V006 Domiclios particulares permanentes prprios e quitados V007 Domiclios particulares permanentes prprios em aquisio V008 Domiclios particulares permanentes alugados V009 Domiclios particulares permanentes cedidos por empregador V010 Domiclios particulares permanentes cedidos de outra forma

    V011 Domiclios particulares permanentes em outra condio de ocupao (no so prprios, alugados, nem cedidos)

    V012 Domiclios particulares permanentes com abastecimento de gua da rede geral

    V013 Domiclios particulares permanentes com abastecimento de gua de poo ou nascente na propriedade

    V014 Domiclios particulares permanentes com abastecimento de gua da chuva armazenada em cisterna

    V015 Domiclios particulares permanentes com outra forma de abastecimento de gua

    V016 Domiclios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitrio

    V017

    Domiclios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitrio e esgotamento sanitrio via rede geral de esgoto ou pluvial

    V018 Domiclios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitrio e esgotamento sanitrio via fossa sptica

    V019 Domiclios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitrio e esgotamento sanitrio via fossa rudimentar

    V020 Domiclios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitrio e esgotamento sanitrio via vala

    V021 Domiclios particulares permanentes, com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitrio e esgotamento sanitrio via rio, lago ou mar

    V022 Domiclios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitrio e esgotamento sanitrio via outro escoadouro

    V023 Domiclios particulares permanentes sem banheiro de uso exclusivo dos moradores e nem sanitrio

    V024 Domiclios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores

    V025 Domiclios particulares permanentes com 1 banheiro de uso exclusivo dos moradores

    V026 Domiclios particulares permanentes com 2 banheiros de uso exclusivo dos moradores

    V027 Domiclios particulares permanentes com 3 banheiros de uso exclusivo dos moradores

    V028 Domiclios particulares permanentes com 4 banheiros de uso exclusivo dos moradores

    V029 Domiclios particulares permanentes com 5 banheiros de uso exclusivo dos moradores

  • Nome da varivel Descrio da varivel

    V030 Domiclios particulares permanentes com 6 banheiros de uso exclusivo dos moradores

    V031 Domiclios particulares permanentes com 7 banheiros de uso exclusivo dos moradores

    V032 Domiclios particulares permanentes com 8 banheiros de uso exclusivo dos moradores

    V033 Domiclios particulares permanentes com 9 ou mais banheiros de uso exclusivo dos moradores

    V034 Domiclios particulares permanentes sem banheiro de uso exclusivo dos moradores

    V035 Domiclios particulares permanentes com lixo coletado V036 Domiclios particulares permanentes com lixo coletado por servio de limpeza

    V037 Domiclios particulares permanentes com lixo coletado em caamba de servio de limpeza

    V038 Domiclios particulares permanentes com lixo queimado na propriedade V039 Domiclios particulares permanentes com lixo enterrado na propriedade

    V040 Domiclios particulares permanentes com lixo jogado em terreno baldio ou logradouro

    V041 Domiclios particulares permanentes com lixo jogado em rio, lago ou mar V042 Domiclios particulares permanentes com outro destino do lixo V043 Domiclios particulares permanentes com energia eltrica

    V044 Domiclios particulares permanentes com energia eltrica de companhia distribuidora

    V045 Domiclios particulares permanentes com energia eltrica de outras fontes V046 Domiclios particulares permanentes sem energia eltrica

    V047 Domiclios particulares permanentes com energia eltrica de companhia distribuidora e com medidor de uso exclusivo

    V048 Domiclios particulares permanentes com energia eltrica de companhia distribuidora e com medidor comum a mais de um domiclio

    V049 Domiclios particulares permanentes com energia eltrica de companhia distribuidora e sem medidor

    V050 Domiclios particulares permanentes com 1 morador V051 Domiclios particulares permanentes com 2 moradores V052 Domiclios particulares permanentes com 3 moradores V053 Domiclios particulares permanentes com 4 moradores V054 Domiclios particulares permanentes com 5 moradores V055 Domiclios particulares permanentes com 6 moradores V056 Domiclios particulares permanentes com 7 moradores V057 Domiclios particulares permanentes com 8 moradores V058 Domiclios particulares permanentes com 9 moradores V059 Domiclios particulares permanentes com 10 ou mais moradores V060 Domiclios particulares permanentes sem morador do sexo masculino V061 Domiclios particulares permanentes sem morador do sexo feminino V062 Domiclios particulares permanentes com homem responsvel e mais 1 morador

    V063 Domiclios particulares permanentes com homem responsvel e mais 2 moradores

    V064 Domiclios particulares permanentes com homem responsvel e mais 3 moradores

    V065 Domiclios particulares permanentes com homem responsvel e mais 4 moradores

    V066 Domiclios particulares permanentes com homem responsvel e mais 5 moradores

    V067 Domiclios particulares permanentes com homem responsvel e mais 6 ou mais moradores

    V068 Domiclios particulares