Básico Manutenção Pneumatica

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    PNEUMTICABSICA

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    1. INTRODUO

    Pneumtica provem da palavra pneuma do grego que signifcalego (vento).

    DEFINIO FISICA parte da sica que se ocupa da dinmica edos enmenos sicos relacionados com os gases com os gases ouvcuos.

    DEFINIO INDUSTRIAL estuda a conven!o da energiapneumtica em energia mecnica.

    2. AR ATMOSFRICO:

    2.1. COMPOSIO:

    " ar puro e seco # incolor$ sem gosto e sem c%eiro. & ormado poruma mistura de gases na seguinte propor!o (apro'imada) *+ de ,itrog-nio /+ de "'ig-nio /+ de outros gases e 0apor d1gua

    ,a prtica$ o ar puro e seco s2 e'iste depois de tratado$ pois o aratmos#rico que nos envolve cont#m sempre vapor d1gua$ poeiras egases diversos

    4. VARIAO DO CONTEDO DE GUA COM A PRESSO

    3 capacidade de reten!o de gua pelo ar diminui com o aumento dapress!o.

    0ale lem4rar antes de prosseguir$ que a press!o de qualquer gs naprtica$ # aquela indicada por um manmetro e con%ecida como

    press!o eetiva$ ou simplesmente press!o do gs.,os estudos t#cnicos a press!o que se usa nos clculos # a press!oa4soluta$ que # a soma da press!o eetiva mais a press!o atmos#ricado lugar considerado.

    3 press!o atmos#rica do ar ao nvel do mar 5 temperatura de 6o7 # de86 mm9g ou /$6:: ;g

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    3ssim$ um reservat2rio de ar com as cone'=es a4ertas para aatmosera tem >ero de press!o eetiva$ mas tem press!o a4soluta de /4ar ou / atm.

    3 in?u-ncia da press!o so4re o conte@do de gua no ar pode sermostrada pelo seguinte e'emploAm reservat2rio de /m: com ar saturado as Bo7 na press!oatmos#rica$ cont#m$ como vimos$ C gramas de gua.

    De a press!o or aumentada para 4ars a4soluta (ou / 4ar eetivo)$mantendoEse a temperatura constante$ o conte@do m'imo de guano ar cair na mesma propor!o$ isto #$ a satura!o se dar com /gramas de gua$ precipitandoEse outra quantidade igual.

    Portanto$ quanto maior a press!o do ar$ menor ser o conte@do de

    gua no ar saturado.

    5. PROPRIEDADES:

    COMPRESSIBILIDADE:Fierente dos lquidos$ o ar pode ser comprimido$ isto #$ pode ter seuvolume redu>ido. Furante a compress!o sua temperatura aumenta. "e'emplo mais simples # a 4om4a manual.

    ELASTICIDADE:

    " ar volta ao seu volume inicial$ uma ve> e'tinto o eeito da oraresponsvel pela redu!o do seu volume.

    DIFUSIBILIDADE:" ar pode misturarEse %omogeneamente com qualquer meio gasosoque n!o esteGa saturado.

    EPANSIBILIDADE:" ar tem a capacidade de ocupar totalmente o volume de qualquerrecipiente$ adquirindo seu ormato.

    !. PESO DO AR ATMOSFERICO7omo toda mat#ria concreta$ o ar tem peso.3r quente # mais leve que o a rio.Ama e'peri-ncia que mostra este ato # a seguinte

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    Ama 4alana equili4ra dois 4al=es id-nticos$ a4ertos.H'pondoEse um dos 4al=es em contato com uma c%ama$ o ar do seuinterior se aquece$ escapa pela 4oca do 4al!o$ tornandoEse assim$menos denso.7onseqIentemente % um desequil4rio na 4alana.

    ".

    PRESO ATMOSFERICA

    Da4emos que o ar tem peso$portanto$ vivemos so4 esse peso.3 atmosera e'erce so4re n2suma ora equivalente ao seupeso$ mas n!o a sentimos$ pois ela atua em todos os sentidos edire=es com a mesma intensidade.3 press!o atmos#rica varia proporcionalmente 5 altitude considerada.Hsta varia!o pode ser notada.

    ALTITUDE PRESSO

    ALTITUDE PRESSO

    JHKL"D (m) ;g

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    desco4riu que a atmosera padr!o$ ao nvel do mar$ suporta umacoluna de merc@rio de 86 mm de altura.

    3 press!o atmos#rica ao nvel do mar mede ou # equivalente a 86mm de merc@rio. Nualquer eleva!o acima desse nvel deve medir

    evidentemente menos do que isso. ,um sistema %idrulico$ aspress=es acima da press!o atmos#rica s!o medidas em Og

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    Jesma temperatura volume aumenta press!o diminui e viceEversa.Lela!o inversamente proporcional.

    V1P1= V2P2Fefnida pela lei de oQle e Jariote.

    ISOBRICA transorma!o que se processa a press!o constante$tendo como variveis volume e temperatura.

    Jesma press!o volume aumenta temperatura tam4#m aumenta eviceEversa.Lela!o diretamente proporcional.

    V1T2= V2T1Fefnida pela lei de 7%arles e RaQ Sussac (/T lei).

    ISOMETRICA transorma!o que se processa em volume constante$tendo como variveis press!o e temperatura.

    Jesmo volume$ press!o aumenta temperatura tam4#m aumenta.Lela!o diretamente proporcional.

    T1P2= T2P1

    Fefnida pela lei de RaQ Sussac (T lei)

    10. TECNOLOGIA DE VACUO

    3 palavra vcuo$ originria do latim U0acuusU$ signifca va>io.Hntretanto$ podemos defnir tecnicamente que um sistema encontraEseem vcuo quando o mesmo est su4metido a uma press!o inerior 5press!o atmos#rica. H # neste sentido literal que a palavra vem usadano diaEaEdia$ quando nos reerimos 5 tecnologia de vcuo e suasaplica=es.

    Podemos di>er que vcuo a4soluto n!o e'iste$ pois sempre %aver

    uma partcula presente no am4iente so4 estudo. 7ada ve> mais nosapro'imamos do >ero (vcuo a4soluto)$ sem nunca atingiElo. Fai aimportncia de mediElo para termos o controle so4re os processos.7ada aplica!o necessita de um vcuo fnal particular.

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    11. TABELA DE CONVERSO DE UNIDADES DE PRESSO:

    UNIDADE

    S

    PSI (P) P*+.,2O

    --,2O

    P*+.,

    --,

    B)/ -B)/ (3-2

    3-2

    )-

    PSI / 8$*MC

    $8 6B$/B $6:8 B/$/B

    6$68*M

    8*$MC 6$66: 6$:6 6$68*6C

    (P) 6$/CB / C$688 /6$ 6$MB:

    $B66

    6$6/ /6 6$6/6 /6$/M 6$66M*8

    P*+.,2O 6$6:8/

    6$C*:

    / B$C/ 6$6:C

    /$*8B 6$66B

    $C*8C 6$66B $B:BB 6$66CB

    --,2O 6$66/C

    6$66M*

    6$6:MC / 6$66*

    6$6:C

    6$666/

    6$6MM 6$666/ 6$6M* 6$6666M

    P*+., 6$CM/

    :$:*8

    /:$8 6$6:MC / B$C 6$6::M

    ::$*8C 6$6:CB :C$B: 6$6::C/

    --, 6$6/M:

    6$/::/

    6$B:8 /:$8 6$6:M:

    / 6$66/:

    /$::: 6$66/C /$:BMB 6$66/:

    B)/ /C$B6C

    /66 C6$/* /6/B M$B: B6$68

    / /666 /$o/M /6/M 6$M*8*B

    -B)/ 6$6/C

    B

    6$/ 6$C6 /6$/B 6$6M

    B

    6$B6

    /

    6$666

    /

    / 6$66/ /$6/M 6$666M

    *(3-2 /C$

    :M$M6C

    :MC$C/ /66/* *$MBM

    :B$B8

    6$M M*6$ / /666 6$M8

    3-2 6$6/C

    6$6MM

    6$:MCC /6$6/* 6$6M 6$:B8

    6$666M

    6$M*6 6.666/ / 6$666M8

    )- /C$88*

    /6/$/8

    C6$B 8M:/ M$MCB

    86$6B

    6$M** /6/:$M

    /$68C /6::$

    /

    12. CARACTER%STICAS DO AR COMPRIMIDO:

    6)789)9: " ar comprimido se$ encontra em quantidades

    ilimitadas$ praticamente em todos os lugares.T/)7;*/: " ar comprimido # acilmente transportvel portu4ula=es$ mesmo para distncias consideravelmente grandes. ,!o% necessidade de se preocupar como o retorno do ar.

    A/-)+: ,o esta4elecimento n!o # necessrio que ocompressor esteGa em uncionamento continuo. " ar pode ser semprearma>enado em um reservat2rio e$ posteriormente tirado de l. 3l#mdisso$ # possvel o transporte em reservat2rios (4otiG!o).

    T-;/)6/): " tra4al%o reali>ado com ar comprimido # insensvel 5soscila=es de temperatura. Vsto garante$ tam4#m em situa=est#rmicas e'tremas$ um uncionamento seguro.

    S6/)7?): ,!o e'iste o perigo de e'plos!o ou inc-ndio. Portanto n!os!o necessrias custosas prote=es contra e'plos=es.

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    L8-;

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    ELEMENTOS DE PRODUO DE AR COMPRIMIDO COMPRESSORES

    DEFINIO 7ompressores s!o mquinas destinadas a elevar a

    press!o de um certo volume de ar$ admitido nas condi=esatmos#ricas$ at# uma determinada press!o$ e'igida na e'ecu!o dostra4al%os reali>ados pelo ar comprimido.

    CLASSIFICAO E DEFINIO SEGUNDO OS PRINC%PIOS DETRABAL,O

    D!o duas as classifca=es undamentais para os princpios de tra4al%o.

    1. DESLOCAMENTO POSITIVO

    aseiaEse undamentalmente na redu!o de volume." ar # admitido em uma cmara isolada do meio e'terior$ onde seuvolume # gradualmente diminudo$ processandoEse a compress!o.Nuando uma certa press!o # atingida$ provoca a a4ertura de vlvulasde descarga$ ou simplesmente o ar # empurrado para o tu4o dedescarga durante a contnua diminui!o do volume da cmara decompress!o.

    2. DESLOCAMENTO DINMICO

    3 eleva!o da press!o # o4tida por meio de convers!o de energiacin#tica em energia de press!o$ durante a passagem do ar atrav#s docompressor.

    " ar admitido # colocado em contato com impulsores (rotor laminado)dotados de alta velocidade. Hste ar # acelerado$ atingindo velocidadeselevadas e conseqIentemente os impulsores transmitem energia

    cin#tica ao ar. Posteriormente$ seu escoamento # retardado por meiode diusores$ o4rigando a uma eleva!o na press!o.

    TIPOS FUNDAMENTAIS DE COMPRESSORES:

    D!o apresentados a seguir alguns dos tipos de compressores.

    DESLOCAMENTO DINAMICO:

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    HGetorXlu'o radialXlu'o a'ial

    DESLOCAMENTO POSITIVO:

    ROTATIVOSLoots3nel liquidoPal%etasParausos

    15. SISTEMA DE REFRIGERAO DOS COMPRESSORESRESFRIAMENTO INTERMEDIRIO

    Lemove o calor gerado entre os estgios de compress!o$ visandoJanter 4ai'a a temperatura das vlvulas$ do 2leo lu4rifcante e do ar

    que est sendo comprimido (com a queda de temperatura do ar aumidade # removida).3pro'imar a compress!o da isot#rmica$ em4ora esta difcilmente possaser atingida$ devido 5 pequena supercie para troca de calor.Hvitar deorma!o do 4loco e ca4eote$ devido 5s temperaturas.3umentar a efci-ncia do compressor.

    " sistema de rerigera!o compreende duas asesLesriamento dos cilindros de compress!oLesriamento do Lesriador Vntermedirio

    Am sistema de rerigera!o ideal # aquele em que a temperatura do arna sada do resriador intermedirio # igual 5 temperatura de admiss!odeste ar.

    " resriamento pode ser reali>ado por meio de ar em circula!o$ventila!o orada e gua$ sendo que o resriamento 5 gua # o idealporque provoca condensa!o de umidadeY os demais n!o provocamcondensa!o.

    1!. RESFRIADOR POSTERIOR

    7omo vimos no t2pico anterior$ a umidade presente no ar comprimido# preGudicial$ supondo que a temperatura de descarga de umacompress!o seGa de /:6Z7$ sua capacidade de reten!o de gua # de/$CM8 ;g< m: e 5 medida que esta temperatura diminui$ a guaprecipitaEse no sistema de distri4ui!o$ causando s#rios pro4lemas.

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    Para resolver de maneira efca> o pro4lema inicial da gua nasinstala=es de ar comprimido$ o equipamento mais completo # oresriador posterior$ locali>ado entre a sada do compressor e oreservat2rio$ pelo ato de que o ar comprimido na sada atinge suamaior temperatura.

    " resriador posterior # simplesmente um trocador de calor utili>adopara resriar o ar comprimido. 7omo conseqI-ncia deste resriamento$permiteEse retirar cerca de B a M6+ do vapor de gua contido no ar$4em como vapores de 2leoY al#m de evitar que a lin%a de distri4ui!osora uma dilata!o$ causada pela alta da temperatura de descarga doar. 3inda mais$ devido 5s paradas e 5 presena de umidade$poderemos ter na lin%a c%oques t#rmicos e contra=es$ acarretandotrincamentos nas uni=es soldadas$ que viriam a ser ponto de uga parao ar$ al#m de manter a temperatura do ar compatvel com as veda=essint#ticas utili>adas pelos componentes pneumticos.

    17. RESERVATRIO DE AR COMPRIMIDO

    Um sistema de ar comprimido dotado, geralmente, de um ou maisreservatrios, desempenhando grandes funes junto a todo o processo deproduo.

    EM GE!", # E$E%!&'(# )#$$U( !$ $EGU(*&E$ +U*-E$

    /. !rma0enar o ar comprimido.

    1. esfriar o ar au2iliando a eliminao do condensado.

    3. 4ompensar as flutuaes de presso em todo o sistema de distri5uio.

    6. Esta5ili0ar o flu2o de ar.

    7. 4ontrolar as marchas dos compressores etc.

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    18. DESUMIDIFICACAO DE AR

    ! presena de umidade no ar comprimido sempre prejudicial para asautomati0aes pneum8ticas, pois causa srias conse9:;ncias.< necess8rio eliminar ou redu0ir ao m82imo esta umidade. # ideal seria elimin8=la do ar comprimido de modo a5soluto, o 9ue praticamente imposs>vel.

    !r seco industrial no a9uele totalmente isento de 8gua? o ar 9ue, aps umprocesso de desidratao, flui com um conte@do de umidade residual de talordem 9ue possa ser utili0ado sem 9ual9uer inconveniente.

    4om as devidas preparaes, conseguem=se a distri5uio do ar com valor deumidade 5ai2a e toler8vel nas aplicaes encontradas.

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    19. SECAGEM POR REFRIGERAO

    # mtodo de desumidificao do ar comprimido por refrigerao consiste emsu5meter o ar a uma temperatura suficientemente 5ai2a, a fim de 9ue a9uantidade de 8gua e2istente seja retirada em grande parte e no prejudi9ue demodo algum o funcionamento dos e9uipamentos, por9ue, como mencionamosanteriormente, a capacidade do ar de reter umidade est8 em funo datemperatura.

    SECAGEM POR ABSORO

    & a f'a!o de um a4sorto$ geralmente lquido ou gasoso$ no interior damassa de um a4sorto s2lido$ resultante de um conGunto de rea=esqumicas. Hm outras palavras$ # o m#todo que utili>a em um circuitouma su4stncia s2lida ou lquida$ com capacidade de a4sorver outrasu4stncia lquida ou gasosa.

    Hste processo # tam4#m c%amado de Processo Numico de Decagem$pois o ar # condu>ido no interior de um volume atrav#s de uma massa%igrosc2pica$ insol@vel ou deliquescente que a4sorve a umidade do ar$processandoEse uma rea!o qumica.

    3s su4stncias %igrosc2picas s!o classifcadas como insol@veis quandoreagem quimicamente com o vapor d[agua$ sem se liquea>erem. D!o

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    deliqIescentes quando$ ao a4sorver o vapor d[agua$ reagem e tornamEse lquidas.

    AS PRINCIPAIS SUBSTNCIAS UTILIADAS SO:

    7loreto de 7lcio$ 7loreto de Stio$ FrQEoESite.7om a conseqIente dilui!o das su4stncias$ # necessria umareposi!o regular$ caso contrrio o processo tornaEse defciente.3 umidade retirada e a su4stncia diluda s!o depositadas na parteinerior do inv2lucro$ Gunto a um dreno$ de onde s!o eliminadas para aatmosera.

    SECAGEM POR ADSORO

    & a f'a!o das mol#culas de um adsorvato na supercie de umadsorvente geralmente poroso e granulado$ ou seGa$ # o processo dedepositar mol#culas de uma su4stncia (e'. gua) na supercie deoutra su4stncia$ geralmente s2lida (e'.Di").

    Hste m#todo tam4#m # con%ecido por Processo Xsico de Decagem$por#m seus detal%es s!o descon%ecidos. & admitido como teoria quena supercie dos corpos s2lidos e'istem oras des4alanceadas$in?uenciando mol#culas lquidas e gasosas atrav#s de sua ora deatra!oY admiteEse$ portanto$ que as mol#culas (adsorvato) s!oadsorvidas nas camadas mono ou multimoleculares dos corpos s2lidos$

    para eetuar um 4alanceamento semel%ante 5 Sei dos "ctetos dostomos.

    " processo de adsor!o # regenerativoY a su4stncia adsorvente$ ap2sestar saturada de umidade$ permite a li4era!o de gua quandosu4metida a um aquecimento regenerativo.

    Para secar o ar e'istem dois tipos 4sicos de secadoresKorres Fuplas # o tipo mais comum. 3s torres s!o preenc%idas com\'ido de Dilcio Di"(Dilicagel)$ 3lumina 3tiva 3l":$ Lede Jolecular (,a3l "Di ") ou ainda Dor4ead.

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    20. ESUEMATIAO DA PRODUO ARMAENAMENTO ECONDICIONAMENTO DO AR COMPRIMIDO.

    21. UNIDADE DE CONDICIONAMENTO

    3p2s passar por todo o processo de produ!o$ tratamento edistri4ui!o$ o ar comprimido deve sorer um @ltimo condicionamento$antes de ser colocado para tra4al%ar$ a fm de produ>ir mel%oresdesempen%os.

    ,este caso$ o 4enefciamento do ar comprimido consiste no seguintefltragem$ regulagem da press!o e introdu!o de uma certa quantidadede 2leo para a lu4rifca!o de todas as partes mecnicas dos

    componentes pneumticos.3 utili>a!o desta unidade de servio # indispensvel em qualquer tipode sistema pneumtico$ do mais simples ao mais comple'o. 3o mesmotempo em que permite aos componentes tra4al%arem em condi=esavorveis$ prolonga a sua vida @til.

    Ama dura!o prolongada e uncionamento regular de qualquercomponente em um circuito dependem$ antes de qualquer coisa$ do

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    grau de fltragem$ da isen!o de umidade$ da esta4ilidade da press!ode alimenta!o do equipamento e da lu4rifca!o das partes m2veis.Vsso tudo # literalmente superado quando se aplicam nas instala=esdos dispositivos$ mquinas etc$ os componentes de tratamentopreliminar do ar comprimido ap2s a tomada de ar Xiltro$ 0lvula

    Leguladora de Press!o (Legulador) e Su4rifcador$ que reunidosormam a Anidade de 7ondicionamento ou Su4refl.

    FILTRAGEM DE AR

    3 fltragem do ar consiste na aplica!o de dispositivos capa>es de reter

    as impure>as suspensas no ?u'o de ar$ e em suprimir ainda mais aumidade presente. &$ portanto$ necessrio eliminar estes doispro4lemas ao mesmo tempo.

    " equipamento normalmente utili>ado para este fm # o Xiltro de 3r$que atua de duas ormas distintas

    /. Pela a!o da ora centruga.. Pela passagem do ar atrav#s de um elemento fltrante$ de 4ron>e

    sinteri>ado ou mal%a de nQlon.

    A E Fe?etor Duperior

    B 3nteparo

    C 7opo

    D E Hlemento Xiltrante

    E E Fe?etor Vnerior

    F E Freno Janual

    G E Janopla

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    Freno Janual

    Freno 3utomtico

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    REGULAGEM DE PRESSO

    ,ormalmente$ um sistema de produ!o de ar comprimido atende 5demanda de ar para vrios equipamentos pneumticos. Hm todosestes equipamentos est atuando a mesma press!o. Vsso nem sempre# possvel$ pois$ se estivermos atuando um elemento pneumtico compress!o maior do que realmente necessita$ estaremos consumindomais energia que a necessria. Por outro lado$ um grande n@mero deequipamentos operando simultaneamente num determinado intervalode tempo a> com que a press!o caia$ devido ao pico de consumoocorrido.

    Hstes inconvenientes s!o evitados usandoEse a 0lvula Leguladora de

    Press!o$ ou simplesmente o Legulador de Press!o$ que tem porun!o

    /. 7ompensar automaticamente o volume de ar requerido pelosequipamentos pneumticos.

    . Janter constante a press!o de tra4al%o (press!o secundria)$independente das ?utua=es da press!o na entrada (press!oprimria) quando acima do valor regulado. 3 press!o primriadeve ser sempre superior 5 press!o secundria$ independentedos picos.

    :. Xuncionar como vlvula de segurana.

    A Jola

    B Fiaragma

    C E 0lvula de 3ssento

    D Janopla

    E E "ricio de H'aust!o

    F E "ricio de Dangria

    G E "ricio de Hquil4rio

    , E Passagem do Xlu'o de 3r

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    I 3mortecimento

    H E 7omunica!o com Janmetro

    FILTROREGULADOR CONHUGADO9 tam4#m vlvulas reguladoras de press!o integradas com fltros$ideais para locais compactos.

    Hconomi>a espao$ pois oerece fltro e regulador conGugados para umdesempen%o otimi>ado.Rrande efci-ncia na remo!o de umidade.

    REFIL FILTRO REGULADOR

    A Janopla

    B E "ricio de Dangria

    C E 0lvula de 3ssento

    D E Fe?etor Duperior

    E E Fe?etor Vnerior

    F Jola

    G E "ricio de H'aust!o

    , Fiaragma

    I E Passagem do Xlu'o de 3r

    H E Hlemento Xiltrante

    22. MANJMETROS

    D!o instrumentos utili>ados para medir e indicar a intensidade depress!o do ar comprimido$ 2leo etc.,os circuitos pneumticos e %idrulicos$ os manmetros s!o utili>adospara indicar o aGuste da intensidade de press!o nas vlvulas$ que podein?uenciar a ora$ o torque$ de um conversor de energia. H'istem doistipos principais de manmetros

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    Ku4o de ourdon Dc%rader (tipo %idrulico)

    2$. LUBRIFICAO

    "s sistemas pneumticos e seus componentes s!o constitudos departes possuidoras de movimentos relativos$ estando$ portanto$suGeitos a desgastes m@tuos e consequente inutili>a!o. Para diminuiros eeitos desgastantes e as oras de atrito$ a fm de acilitar osmovimentos$ os equipamentos devem ser lu4rifcadosconvenientemente$ por meio do ar comprimido.

    Su4rifca!o do ar comprimido # a mescla deste com uma quantidadede 2leo lu4rifcante$ utili>ada para a lu4rifca!o de partes mecnicasinternas m2veis que est!o em contato direto com o ar. Hssalu4rifca!o deve ser eetuada de uma orma controlada e adequada$ afm de n!o causar o4stculos na passagem de ar$ pro4lemas nasguarni=es etc. 3l#m disso$ esse lu4rifcante deve c%egar a todos oscomponentes$ mesmo que as lin%as ten%am circuitos sinuosos. Vsso #$conseguido desde que as partculas de 2leo permaneam emsuspens!o no ?u'o$ ou seGa$ n!o se depositem ao longo das paredesda lin%a. " meio mais prtico de eetuar este tipo de lu4rifca!o #

    atrav#s do lu4rifcador.

    FUNCIONAMENTO DO LUBRIFICADOR

    Fistri4ui!o proporcional de 2leo em uma larga ai'a de ?u'o de ar.Distema de agul%a assegura uma distri4ui!o de 2leo repetitiva.Permite o a4astecimento do copo com a lin%a pressuri>ada.

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    A E Jem4rana de Lestri!o

    B E "ricio 0enturi

    C HseraD E 0lvula de 3ssento

    E E Ku4o de Duc!o

    F E "ricio Duperior

    G E 0lvula de Legulagem

    , E uG!o de Leposi!o de

    \leo

    I E 7anal de 7omunica!o

    H E 0lvula de Leten!o

    24. CORES PADRONIADAS

    Am circuito pneumtico ou %idrulico pode ser mais acilmenteinterpretado quando tra4al%amos com Ucores t#cnicasU$ colorindo aslin%as de ?u'o$ com o o4Getivo de identifcar o que est ocorrendo como mesmo ou qual un!o que este desenvolver.3s cores utili>adas para esse fm s!o normali>adas$ por#m e'iste umadiversifca!o em un!o da norma seguida.

    V/-+K*Vndica press!o de alimenta!o$ press!o normal do sistema$ # a press!odo processo de transorma!o de energiaY e'. compressor.

    V8*+)Vndica que a press!o do sistema de transorma!o de energia oiintensifcadaY e'. multiplicador de press!o.

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    L)/)7)Vndica lin%a de comando$ pilotagem ou que a press!o 4sica oiredu>idaY e'. pilotagem de uma vlvula.A-)/+*Vndica uma restri!o no controle de passagem do ?u'oY e'. utili>a!o

    de vlvula de controle de ?u'o.A

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    MOTOR BSICO

    $0. VLVULAS PNEUMATICAS

    "s cilindros pneumticos$ componentes para mquinas de produ!o$para desenvolverem suas a=es produtivas$ devem ser alimentados oudescarregados convenientemente$ no instante em que deseGarmos$ oude conormidade com o sistema programado.Portanto$ 4asicamente$ de acordo com seu tipo$ as vlvulas servem

    para orientar os ?u'os de ar$ impor 4loqueios$ controlar suasintensidades de va>!o ou press!o. Para acilidade de estudo$ asvlvulas pneumticas oram classifcadas nos seguintes grupos

    /. 0lvulas de 7ontrole Firecional. 0lvulas de loqueio (3ntiELetorno):. 0lvulas de 7ontrole de Xlu'oC. 0lvulas de 7ontrole de Press!o

    7ada grupo se reere ao tipo de tra4al%o a que se destina maisadequadamente.

    $1. VLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL

    K-m por un!o orientar a dire!o que o ?u'o de ar deve seguir$ a fmde reali>ar um tra4al%o proposto.Para um con%ecimento pereito de uma vlvula direcional$ deveEselevar em conta os seguintes dados

    /. Posi!o Vnicial. ,@mero de Posi=es:. ,@mero de 0iasC. Kipo de 3cionamento (7omando)

    B. Kipo de Letorno8. 0a>!o

    NMERO DE POSI&ES

    & a quantidade de mano4ras distintas que uma vlvula direcional podee'ecutar ou permanecer so4 a a!o de seu acionamento.

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    Ama regra prtica para a determina!o do n@mero de vias consiste emseparar um dos quadrados (posi!o) e verifcar quantas ve>es o(s)sm4olo(s) interno(s) toca(m) os lados do quadro$ o4tendoEse$ assim$ on@mero de oricios e em correspond-ncia o n@mero de vias.

    Preerencialmente$ os pontos de cone'!o dever!o ser contados noquadro da posi!o inicial.

    $2. IDENTIFICAO DOS ORIF%CIOS DAS VLVULAS

    Hm muitas vlvulas$ a un!o dos oricios # identifcada literalmente.Degundo a ,orma FV, C.:66$ a identifca!o dos oricios # aseguinte

    Sin%a de tra4al%o (utili>a!o) A B C7one'!o de press!o (alimenta!o) PHscape ao e'terior do ar comprimido utili>ado pelos equipamentospneumticos (escape$ e'aust!o) RSTFrenagem de lquido LSin%a para transmiss!o da energia de comando (lin%as de pilotagem)

    Lesumidamente$ temos na ta4ela a identifca!o dos oricios de umavlvula direcional.

    $$. ACIONAMENTOS OU COMANDOS

    3s vlvulas e'igem um agente e'terno ou interno que desloque suaspartes internas de uma posi!o para outra$ ou seGa$ que altere asdire=es do ?u'o$ eetue os 4loqueios e li4era!o de escapes.

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    "s elementos responsveis por tais altera=es s!o os acionamentos$que podem ser classifcados em

    C*-)79* D8/* & assim defnido quando a ora de acionamento

    atua diretamente so4re qualquer mecanismo que cause a invers!o davlvula.

    C*-)79* I798/* & assim defnido quando a ora de acionamentoatua so4re qualquer dispositivo intermedirio$ o qual li4era o comandoprincipal que$ por sua ve>$ # responsvel pela invers!o da vlvula.Hstes acionamentos s!o tam4#m c%amados de com4inados$ servosetc.

    TIPOS DE ACIONAMENTOS E COMANDOS

    "s tipos de acionamentos s!o diversifcados e podem ser/. Jusculares 4ot!o$ alavanca e pedal.

    . Jecnicos pino$ rolete$ gatil%o ou rolete escamontevel e mola.

    :. Pneumticos piloto negativo e piloto positivo.

    C. Hl#tricos solen2ide

    B. 7om4inados el#trico e pneumtico$ muscular ou el#trico epneumtico.

    Hstes elementos s!o representados por sm4olos normali>ados e s!oescol%idos conorme a necessidade da aplica!o da vlvula direcional.0er sim4ologia pneumtica.

    $4. DENOMINAO DE UMA VLVULA DIRECIONAL

    ,as vlvulas de duas posi=es$ as liga=es s!o eitas no quadro doretorno (direita do sm4olo)$ quando a vlvula n!o estiver acionada.Nuando acionada (presa em fm de curso na posi!o inicial)$ as

    liga=es s!o eitas no quadro de acionamento (5 esquerda do sm4olo).

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    ,as vlvulas de tr-s posi=es$ as liga=es s!o eitas no quadro central(posi!o neutra) quando n!o acionadas$ ou no quadro correspondente$quando acionadas.

    $5. TIPOS DE VLVULAS DE CONTROLES DIRECIONAIS

    0lvula de 7ontrole Firecional

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    0lvula de 7ontrole Firecional :

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    0lvula de 7ontrole Firecional B!o pela qual n!o devem ser su4stitudasaleatoriamente.

    VLVULA DE ESCAPE RPIDO

    Nuando se necessita o4ter velocidade superior 5quela normalmentedesenvolvida por um pist!o de cilindro$ # utili>ada a vlvula de escaperpido.

    VLVULA DE ISOLAMENTO ELEMENTO OU

    Fotada de tr-s oricios no corpo duas entradas de press!o e umponto de utili>a!o.

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    HnviandoEse um sinal por uma das entradas$ a entrada oposta #automaticamente vedada e o sinal emitido ?ui at# a sada deutili>a!o." ar que oi utili>ado retorna pelo mesmo camin%o.Ama ve> cortado o ornecimento$ o elemento seletor interno

    permanece na posi!o$ em un!o do @ltimo sinal emitido.9avendo coincid-ncia de sinais em am4as as entradas$ prevalecer osinal que primeiro atingir a vlvula$ no caso de press=es iguais. 7ompress=es dierentes$ a maior press!o dentro de uma certa rela!opassar a ponto de utili>a!o$ impondo 4loqueio na press!o de menorintensidade. Juito utili>ada quando % necessidade de enviar sinais aum ponto comum$ proveniente de locais dierentes no circuito.

    VLVULA DE SIMULTANEIDADE ELEMENTO E

    3ssim como na vlvula de isolamento$ tam4#m possui tr-s oricios nocorpo. 3 dierena se d em un!o de que o ponto de utili>a!o seratingido pelo ar$ quando duas press=es$ simultaneamente ou n!o$c%egarem nas entradas. 3 que primeiro c%egar$ ou ainda a de menorpress!o$ se auto4loquear$ dando passagem para o outro sinal. D!o

    utili>adas em un=es l2gicas H$ 4imanuais simples ou garantias deque um determinado sinal s2 ocorra ap2s$ necessariamente$ doispontos estarem pressuri>ados.

    VLVULAS DE CONTROLE DE FLUO

    Hm alguns casos$ # necessria a diminui!o da quantidade de ar quepassa atrav#s de uma tu4ula!o$ o que # muito utili>ado quando senecessita regular a velocidade de um cilindro ou ormar condi=es de

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    tempori>a!o pneumtica. Nuando se necessita in?uenciar o ?u'o dear comprimido$ este tipo de vlvula # a solu!o ideal$ podendo ser f'aou varivel.

    VLVULA DE CONTROLE DE FLUO UNIDIRECIONAL

    F+6* C*7/*+)9* E em um sentido pr#Ef'ado$ o ar comprimido #4loqueado pela vlvula de reten!o$ sendo o4rigado a passar

    restringido pelo aGuste f'ado no dispositivo de controle.

    F+6* L8>/ E no sentido oposto ao mencionado anteriormente$ o arpossui livre va>!o pela vlvula de reten!o$ em4ora uma pequenaquantidade passe atrav#s do dispositivo$ avorecendo o ?u'o.

    VLVULAS DE CONTROLE DE PRESSO

    K-m por un!o in?uenciar ou serem in?uenciadas pela intensidade depress!o de um sistema.

    V=+>6+) 9 A+>8* *6 +8-8)9*/) 9 ;/@*

    Simita a press!o de um reservat2rio$ compressor$ lin%a de press!o etc.$evitando a sua eleva!o al#m de um ponto ideal admissvel.

    CIRCUITOS PNEUMTICOS

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