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REVISTA EPISTEME TRANSVERSALIS V. 4, N.2, 2013
BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS E A LESO MEDULAR
Guilherme Raymundo Costa1
RESUMO
Pessoas com Deficincias (PCD) necessitam para um desenvolvimento psicofsico normal, de movimentao. Considerando tal pressuposto, acreditamos poder inferir, mediante observao da literatura, a contribuio da atividade fsica no contexto pertinente ao crescimento e desenvolvimento humano, isso tem repercusso direta na vida de PCD envolvidos em programas de atividade fsica com frequencia regular. Assim, apresenta-se aqui, a estruturao de um estudo buscando identificar alteraes fsicas e sociais em PCD baseadas em resultados obtidos atravs da aplicao de um questionrio em atletas do sexo feminino e masculino praticantes de basquetebol em cadeira de rodas com regularidade semanal. O estudo apontou que o profissional de Fisioterapia tornou-se fundamental na vida das pessoas com deficincia participando diretamente das modificaes biolgicas que caracterizam a transformao ocorrida no organismo e possibilitando o direcionamento correto das atividades fsicas, em parceria com o profissional da educao fsica.
Palavras-chave: Pessoa com deficincia, basquetebol em cadeira de rodas e atividades fsicas.
ABSTRACT
People with Disabilities need to develop a psychophysical normal handling. Given this assumption, we can infer through observation of the literature, the contribution of physical activity in the context relevant to human growth and development, this has direct impact on the lives of PWD involved in physical activity programs with regular frequency. So, here, the structuring of a study seeking to identify changes in physical and social PWD based on results obtained by applying a questionnaire in female athletes and male basketball players in wheelchair with weekly basis. Professional Physiotherapy has become central in the lives of people with disabilities directly participating in the biological changes that characterize the transformation in the body and enabling the correct direction in partnership with the professional physical education physical activity.
Keywords: People with disabilities, Wheelchair basketball and physical activity.
1 Professor de Educao Fsica, Fisioterapeuta e Coordenador do curso de Educao Fsica do Centro Universitrio Geraldo Di Biase
1 INTRODUO
A efetivao de programas elaborados para tratamento de pessoas portadoras de leso medular
(PPLM), demanda conhecimento mdico bsico e capaz de compreender aspectos vinculados
fisiopatologia, diagnose e teraputica de cada caso. A leso medular traumtica ocorre quando
um evento traumtico, como o associado a acidentes automobilsticos ou motociclsticos,
mergulho, agresso com arma de fogo ou queda resulta em leso das estruturas medulares
interrompendo a passagem de estmulos nervosos atravs da medula. A leso pode ser completa
ou imcompleta. A leso completa quando no existe movimento voluntrio abaixo do nivel da
leso e imcompleta quando h algum movimento voluntrio ou sensao abaix do nvel da
leso. A medula pode tambm ser lesada por doena (causas no traumticas), como por
exemplo, hemorragias, tumores e infeces virais. (SARAH)
O estudo aqui apresentado tem como tema o desporto para pessoas com Deficincia (PCD). A
questo investigada refere-se verificao dos benefcios promovidos pela atividade fsica
sistemtica para indivduos comprometidos com leso medular, no contexto de sua reabilitao.
As hipteses perspectivadas no trabalho so: A as PPLM e participantes de um programa de
desporto adaptado, negam perceber algum tipo de melhoria em sua vida, em sua reabilitao
funcional ou em qualquer outro aspecto ligado sua qualidade de vida, e B as PPLM e
participantes de um programa de desporto adaptado, afirmam perceberem melhoras em vrios
aspectos vinculados qualidade de vida.
O objetivo do trabalho , traar um perfil do quanto o envolvimento em programas de atividade
fsica com regularidade semanal, podem ser comprovados, a partir depoimento de pessoas
acometidas por tal leso e que so participantes de um programa desportivo regular. Outro
aspecto pleiteado pelo estudo disponibilizar material bibliogrfico para profissionais
interessados no assunto em especial no tocante ao contexto de reabilitao de patologias como no
presente caso.
O significado de estudos nessa rea poderia ser evidente pelo simples fato de que, s Instituies
de Ensino Superior (IES) cabe a estruturao de programas e projetos direcionados ao
atendimento da comunidade, sobretudo no tocante extenso, quando a academia efetiva sua
ao na comunidade para alm dos limites de seus muros. Importa citar aqui a necessria
qualidade com que o processo deve ser conduzido, pois como comprovado na fala de Antnio
Raimundo dos Santos: Pesquisar o exerccio intencional da atividade intelectual, visando
melhorar as condies prticas da existncia. (SANTOS, 2002, p. 17) Outra abordagem que vale
conferir por corroborar o direcionamento neste estudo, apresentada por Sue Combs abordando a
prtica de atividade fsica para PCD:
Os programas para essas pessoas incluem uma grande variedade de atividades baseadas na escola e na comunidade, e que atendem pessoas de vrias idades que necessitam de cuidados especiais para obter resultados mais favorveis ao aprendizado e/ou no desempenho. Esto includos entre esses programas os de educao fsica adaptada, e os de ligas de basquetebol em cadeira de roda e eventos com as Paraolimpadas e as Olimpadas Especiais. (COMBS, 2003, p. 685).
Ainda sobre o valor de trabalhos direcionados ao atendimento a PCD, muitas poderiam ser as
menes apresentadas aqui. Apenas como exemplo, bastaria lembrar a questo da incluso social j
to abordada em discusses anteriores que denunciam sobre a excluso experimentada por
indivduos portadores de patologias que acometem sua estrutura sensrio-motora.
Dentre os aspectos limitantes do trabalho, est o reduzido nmero de voluntrios participantes, o
que reduz o N amostral podendo comprometer a representatividade das informaes coletadas.
Outro ponto foi a dificuldade em reunir todos eles numa nica sesso/aula para aplicao do
instrumento o que prolongou o processo de coleta de dados.
2 METODOLOGIA
A populao participante no estudo foram pessoas portadoras de leso medular (PPLM),
cadeirantes e participantes de um programa desportivo na modalidade de basquetebol, elaborado
e desenvolvido pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Volta Redonda (SMEL). O
programa conta com um profissional de Educao Fsica responsvel pela superviso das
aulas/sesses. As aulas so ministradas com regularidade de duas sesses semanais (Segunda
19:00-21:30h e Quarta 19:00- 21:30h), contando com a participao de vinte e cinco pessoas. A
amostra foi composta por vinte e cinco indivduos cadeirantes, sendo 20 e 5 do sexo masculino e
feminino respectivamente. O tempo mdio de acometimento da leso entre os participantes foi de
vinte anos. Vinte e quatro participantes so residentes no municpio de Volta Redonda e apenas
um participante reside no municpio de Barra Mansa. A faixa etria do grupo foi entre onze a
quarenta e dois anos.
O instrumento aplicado no grupo foi um questionrio (vide anexos), composto por sete questes
sendo seis fechadas, uma abertas, alm da parte introdutria do instrumento para identificao
dos dados referentes idade, gnero, tempo de leso e ocupao do avaliado.
O prprio autor do estudo assumiu a aplicao do instrumento, entregando um modelo em branco
do questionrio a cada avaliado e, em seguida esperava a respectiva leitura a resposta do
participante. Cada participante gastou em mdia dez minutos para ler e responder a todas as
questes.
O tipo de pesquisa aqui adotado foi o estudo de caso seguindo a abordagem emprico-analtica
(FARIA JNIOR, 1992)
3 HISTORICO DO BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS
Aps a Segunda Guerra Mundial, veteranos de guerra foram recebidos como heris dando novo
enfoque para a pessoa portadora de leso medular. Fato que no acontecia anteriormente em que
o portador de deficincia era considerado um fardo para a sociedade. Decorrente desta nova
situao foram criados centros de reabilitao nos quais o esporte e atividade fsica faziam parte
da recuperao. Em 1944 foi inaugurado o Centro Nacional De Lesados Medulares em Stoke
Mandeville (EUA), construdo durante a Segunda Guerra Mundial para atender lesados
medulares. O neurocirurgio, Sir Ludwig Guttman, introduziu o esporte para portadores de
deficincia como medida teraputica na reabilitao das pessoas portadoras de leso medular. Em
1948, ocorreu a primeira competio oficial tendo como modalidades Arco e Flecha ("Archery")
e Plo em Cadeira de Rodas - Jogos de Stoke Mandeville para Paralisados. Em seguida foi criada
a Federao Internacional de Esportes em Cadeira de Rodas de Stoke Mandeville (ISMSF). Nos
Estados Unidos, a primeira modalidade esportiva desenvolvida foi o Basquetebol em Cadeira de
Rodas (BCR). A modalidade tomou parte da primeira Paraolimpada. Em 1960 disputaram-se as
primeiras Paraolimpdas na cidade de Roma. No Brasil, o esporte adaptado foi introduzido logo
aps o surto de poliomielite ocorrida na dcada de 50. A partir desta poca desenvolveu-se e
novas modalidades surgem a cada ano pela grande aceitao dos portadores de deficincia. No
Brasil existem entidades nacionais e estaduais que coordenam, promovem e fomentam os eventos
nacionais e internacionais. O desenvolvimento do esporte adaptado nas ltimas dcadas pode ser
justificado pelos inmeros benefcios adquirido pela sua prtica. (CBBC)
3.2 MANEJO EM CADEIRA DE RODAS
O manejo de cadeira de rodas, tem como objetivo principal, dotar o seu usurio de habilidades e
destrezas necessrias quer seja para as suas atividades de vida diria quer seja para as atividades
esportivas ou recreativas, j que a cadeira de rodas se torna uma extenso do seu prprio corpo,
sendo ento indispensvel para o deficiente, aprender as tcnicas e domnio da cadeira de rodas,
buscando um perfeito entrosamento e integrao com suas "pernas", bem como adquirir maior
confiana propiciando assim facilidade na aprendizagem de habilidades tcnicas de modalidades
esportivas.
Podemos distinguir duas formas de tcnicas de manejo de cadeira de rodas: a primeira, diz
respeito adaptao do recm lesado sua nova condio, aprendendo a utilizar a cadeira para as
suas atividades cotidianas tais como: subir e descer pequenos degraus e rampas, realizar a
transferncia da cadeira para a cama, carro, vaso sanitrio, poltronas, entre outros.
A segunda forma, diz respeito a utilizao da cadeira de rodas para as atividades esportivas ou
recreativas, o que requer, naturalmente, uma maior habilidade e agilidade, auxiliando
posteriormente a execuo dos fundamentos tcnicos e tticos especficos do esporte.
3.3 - ELEMENTOS BSICOS DE UMA CADEIRA DE RODAS
3.3.1 - A cadeira de rodas constituda de:
3.3.1.1 - Estrutura tubular:
Designada como quadro ou "freme" (ingls), geralmente desenvolvida de acordo com o usurio,
levando-se em conta o bitipo, seqela de deficincia e posio de jogo que mais se encaixa com
o jogador.
3.3.1.2 - Rodas traseiras:
Composta por pneus, aros, raios, cubos e aro de propulso. Variam de tamanho, de 24 a 26
polegadas, de acordo com o usurio. So fixadas na cadeira atravs de eixos removveis,
popularmente conhecido como "eixo quick release".
3.3.1.3 - Rodas dianteiras:
Fabricadas com poliuretano, material resistente e macio, que facilita o deslize. Geralmente,
possuem 3 ou 5 polegadas de dimetro. So fixadas em garfos, com sistema giratrio que permite
o direcionamento da cadeira.
3.3.1.4 - Pedal:
Apropriado ao posicionamento dos ps, geralmente regulvel.
3.3.1.5 - Protetor lateral (pea bilateral):
Sua funo favorecer o equilbrio do quadril e proteger o toque da roda com as pernas do
atleta.
3.3.1.6 - Aro ou volante propulsor:
Utilizado para dar a propulso cadeira, facilitando o toque e a empunhadura e proporcionando
maior agilidade cadeira.
3.3.1.7 - Protetor de raio:
Tem como objetivo proteger os raios da roda, bem como os dedos dos atletas no decorrer do
jogo.
4. DOMNIO DO CORPO E DA CADEIRA DE RODAS
Consideraes Tcnicas
Este um fundamento importante porque o aluno portador de deficincia fsica dever ter que
executar determinados movimentos como propulso da cadeira para frente, propulso da cadeira
para trs, giros, entre outros, necessitando de um bom desempenho no manejo da cadeira de rodas
para desenvolver as habilidades exigidas pela modalidade. Dessa forma, faz-se necessrio o
aprendizado de algumas tcnicas.
a) Tcnica de proteo para frente,
b) Propulso da cadeira de rodas,
c) Frenagem da cadeira de rodas,
d) Mudana de direo,
e) Largadas e partidas,
f) Empinar a cadeira,
4.1 TECNICA DE PROTEO PARA QUEDA
Esta tcnica se constitui na aprendizagem da proteo da queda da cadeira de rodas. O atleta
dever se desequilibrar para trs com um dos braos estendidos por trs do encosto da cadeira e o
mais prximo possvel desta, enquanto o outro brao sustenta a cadeira de rodas, evitando que ela
se deslize para frente, segurando o aro de propulso ou o aro e o pneu ao mesmo tempo. Em
seguida, se as condies de jogo exigirem que o usurio retorne a posio sentada, ele poder
faz-lo, bastando para isso que, atravs de uma ao conjunta do empurro do brao contra o solo
e o puxo do aro propulsor para trs, jogue seu corpo para cima e para frente. medida que o
atleta adquire segurana e confiana na execuo dos movimentos com a cadeira de rodas, vai-se
diminuindo, gradativamente, a espessura do colcho at dispensar o seu uso como proteo.
Na aprendizagem dessa tcnica, pode-se destacar alguns erros frequentes na execuo do
movimento, que devem ser evitados:
- colocao do brao de proteo afastado do encosto da cadeira, dificultando com isso o
seu equilbrio;
- flexo do brao de proteo no momento da queda, retirando dessa forma a sua fora
para a sustentao do corpo;
- no segurar com o outro brao o aro propulsor da cadeira ou o aro e o pneu ao mesmo
tempo, evitando que a mesma se desliza para frente.
4.2 PROPULSO DA CADEIRA DE RODAS PARA FRENTE
Propulso da cadeira de rodas para frente, podem-se utilizar duas formas de empunhadura para o
toque.
- Utilizao somente da empunhadura no aro de propulso;
- O toque utilizando o aro e parte do pneu ao mesmo tempo. Esse toque mais usual
principalmente no momento das frenagens e mudanas rpidas de direo.
O toque para a propulso propriamente dita, deve se iniciar na altura da linha do quadril, ou seja,
na parte superior do aro da cadeira de rodas. O atleta inicia o toque com as mos simultneas e,
paralelamente, promovendo uma propulso para frente e para baixo, em movimentos contnuos,
at a extenso total dos braos. O trmino desse movimento se d com a palma das mos do atleta
voltadas para baixo, havendo descontrao total dos braos.
Nesse movimento, podem-se destacar, tambm, alguns erros bastante frequentes em iniciantes:
- No aproveitar o deslize da cadeira aps a propulso, provocando, dessa maneira, uma
pequena frenagem todas as vezes que nela tocar;
- No executar o toque com as mos paralelas e simultneas, imprimindo, na maioria das
vezes, maior fora de um lado do que do outro, provocando dessa maneira uma mudana de
direo da cadeira;
- No iniciar e no terminar o toque na cadeira, na altura recomendada, provocando assim
um nmero exgerado de toques e, consequentemente, maior gasto de energia;
- Movimentar o troco durante o toque.
4.3 PROPULSO DA CADEIRA DE RODAS PARA TRS
A tcnica de propulso da cadeira de rodas para trs deve seguir os mesmos princpios utilizados
na propulso para frente, naturalmente, no sentido contrrio.
Nesse movimento, o atleta deve tomar cuidado no momento de para ou frear a cadeira, pois, se o
fizer com as mos no alto do aro de propulso, provocar o empinamento da cadeira e,
fatalmente, ocorrer uma queda para trs. necessrio tambm observar a simetria do
movimento para que a cadeira no se desloque em ziguezague.
Dessa forma, a frenagem da cadeira dever tambm seguir os mesmos princpios da tcnica do
movimento para frente, porm, com as mos colocadas frente do aro de propulso.
4.4 FRENAGEM DA CADEIRA DE RODAS
As paradas ou frenagens da cadeira de rodas outra tcnica que o atleta deve dominar uma vez
que esse o fundamento responsvel para auxiliar nos giros e fintas.
Para provocar a parada da cadeira de rodas, o atleta deve inclinar, quando possvel, o tronco para
trs, pressionando com as mos simultneas, de forma firme e gradativa o aro de propulso
frente da linha do quadril.
Outra forma de frenagem da cadeira de rodas causada pela necessidade de uma parada brusca.
Nessa situao o atleta deve proceder a parada da cadeira de maneira usual, porm, a diferena
est no ato de englobar, com as mos, o aro de propulso e o pneu ao mesmo tempo, para que a
cadeira no deslize ou derrape, piso muito liso.
4.5 MUDANA DE DIREO
Outro fundamento essencial na tcnica do manejo da cadeira de rodas para o basquetebol, a
mudana de direo, pois, no possvel utilizar o deslocamento lateral. A mudana de direo,
tambm responsvel pelas fintas utilizadas no decorrer do jogo.
As mudanas de direo consistem em giros de 90, 180 e 360 para a direita, e/ou para
esquerda.
O atleta dever pressionar, de forma crescente, o aro de propulso do lado para o qual deseja
realizar o giro, inclinando ligeiramente o tronco para trs e para o lado do giro. Nos giros de 180
e 360, alm da presso no aro, pode tambm ser necessria uma puxada rpida do aro para trs,
obrigando a cadeira a girar mais rapidamente sobre o seu eixo.
4.6 EMPRINAR A CADEIRA
O ato de empinar a cadeira de rodas em um jogo de basquete em cadeira de rodas, no pode ser
utilizado, porm com certeza, de grande utilidade para a aquisio de coordenao, de domnio
da cadeira e, acima de tudo, para o equilbrio do atleta na cadeira, subir e descer pequenos
degraus e rampas.
O movimento de empinar a cadeira de rodas consiste em domin-la e equilibrar-se nas duas rodas
traseiras da cadeira de rodas, seguindo os seguintes passos:
a) o quadril deve estar o mais atrs possvel no assento da cadeira;
b) o tronco ligeiramente inclinado para frente;
c) as duas mos devem se posicionar frente do aro de propulso, tocando ligeiramente
para trs, estabilizando a cadeira e equilibrando-se.
Todos os fundamentos da tcnica de manejo de cadeira de rodas aqui apresentados, devero ser
desenvolvidos como forma de pr-requisito para o treinamento de atividades de vida diria e de
modalidades esportivas. Os mais variados tipos de exerccios e formas de treinamento podero
ser adaptados, como tambm desenvolvidos atravs de atividades recreativas.
5 ANLISE DOS RESULTADOS
GRAFICO 1
Depois que comecei a praticar o basquetebol, minha capacidade funcional melhorou muito.
Questo nmero 01(um) do questionrio
Respondidos N = 25
20
5
3
2 Discordo Plenamente
Discordo
Concordo
Concordo Plenamente
GRAFICO 2
Porque voc escolheu o basquetebol em cadeira de rodas?
Questo nmero 02 (dois) do questionrio
Respondidos N = 25
18
1613
12
Fazer um tipo de atividade fsicaMelhorar a auto estimaMostrar para a sociedade que possoSe distrair
GRAFICO 3
Com qual freqncia voc praticava atividade fsica antes do basquetebol em cadeira de
rodas?
Questo nmero 03 (trs) do questionrio
Respondidos N = 25
1
4
1
1
18
04 vezes por semana03 vezes por semana02 vezes por semana01 vez por semanaNo praticava atividade fsica
GRAFICO 4
Qual era, antes da pratica de basquetebol em cadeira de rodas, sua freqncia em idas ao
medico?
Questo nmero 04 (quatro) do questionrio
Respondidos N = 25
2
3
20
0
nenhuma vez
03 vezes por ms
02 vezes por ms
01 vez por ms
GRAFICO 5
Aps o inicio dos treinos de basquetebol em cadeira de rodas, esta freqncia:
Questo nmero 05 (cinco) do questionrio
Respondidos N = 25
1
23
1
Permaneceu a Mesma
Diminuiu
Aumentou
GRAFICO 6
Marque a seguir o grau de melhora da sua capacidade para atividades da vida diria, aps
sua participao nos treinos de basquetebol:
Questo nmero 06 (Seis) do questionrio
Respondidos N = 25
1
2
17
5
0
No percebi melhora na minha capacidadeMe sinto at 100% melhorMe sinto at 75% melhorMe sinto at 50 % melhorMe sinto at 25%melhor
GRAFICO 7
Marque a seguir 03 aspectos que mais foi percebido e que atingiu o maior grau de
desenvolvimento ou melhoria, aps sua participao nos treinos de basquetebol:
Questo nmero 07 (Sete) do questionrio
Respondidos N = 25
25
2
5
12
10
8
3
15Menos visitas ao mdicoRelacionamento com amigosRelacionamento com a FamliaVida SexualAlimentaoSonoDisposio para o trabalhoDisposio para a vida
ANEXO
QUESTIONRIO
Solicito sua gentileza respondendo s seguintes questes, o que muito contribui para
a realizao do mesmo. Cabe citar que sua identidade no ser divulgada.
IDENTIFICAO
Idade:_____________ Masc ( ) Fem ( )
Ocupao:________________________
Tempo da leso:___________________
1- Depois que comecei a praticar basquetebol, minha capacidade funcional melhorou muito.
a) Concordo plenamente
b) Concordo
c) Discordo
d) Discordo plenamente
2- Porque voc escolheu o basquete de cadeira de rodas?
3- Com qual freqncia voc praticava atividade fsica antes da prtica do basquetebol em
cadeira de rodas ?
a) 04(quatro) vezes por semana
b) 03(trs) vezes por semana
c) 02(duas) vezes por semana
d) 01(uma) vez por semana
e) no praticava atividade fsica
4- Qual era, antes da pratica de basquetebol em cadeira de rodas, sua freqncia em idas ao
medico?
a) 3 (trs) vezes por ms
b) 2 (duas) vezes por ms
c) 1(uma) vez por ms
d) nenhuma vez por ms
5- Aps o inicio dos treinos de basquetebol em cadeira de rodas, esta freqncia:
a) aumentou
b) diminuiu
c) permaneceu a mesma
6- Marque a seguir o grau de melhora da sua capacidade para atividades da vida diria, aps sua
participao nos treinos de basquetebol:
a) Me sinto at 25% melhor.
b) Me sinto at 50% melhor .
c) Me sinto at 75% melhor.
d) Me sinto at 100% melhor.
e) No percebi melhora em minha capacidade.
7- Marque a seguir 03 aspectos que mais foi percebido e que atingiu o maior grau de
desenvolvimento ou melhoria, aps sua participao nos treinos de basquetebol:
( )Disposio para a vida
( )Disposio para o trabalho
( )Sono
( )Alimentao
( )Vida sexual
( )Relacionamento com a famlia
( )Relacionamento com amigos e colegas de trabalho
( )Menor uso de medicamentos
( )Menos numero de visitas ao mdico
( )Maior participao em outras atividades .Quais: ___________________
( )Outra(s): __________________________________________________
REFERNCIAS
SANTOS, Antnio Raimundo. Metodologia Cientfica: a construo do conhecimento. 5.
ed.Rio de Janeiro: DP &A, 2002
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FARIA JNIOR, Alfredo Gomes. Pesquisa em educao fsica: enfoques e paradigmas. In:
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CBBC Confederao Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas. Disponvel em: <
www.cbbc.org.br> Acesso em: 15 set. 2012.
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