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Página 2
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Sexta-feira, 24 de inarçojieJl9;H_o GEOBO 8POUTIV0
I o £/oi/ "na »«w«fl d« sa»£ru«"/... WWãl ' -;"
Iniciado o CípconÉIPIRANGA E CORÍNTIANS,OS VENCEDORES NA Ia.RODADA --EMPATES
NOS OUTROS MATCHES
li Bobou Cruickshank, o"Wee Scot", vencedordos campeonatosabertos do Srü «do Norte —
wmÊÈMm
que apenas um dos seus grandes clubes gripou,
ioouoe £°
íians, do Trio de Ferro Ja^%tln^ íem do^ compíoSiJso, tendociai. O vice-campeao de 43 saiu-se Demo» «*"»« Comercialderrotado o adversário pela contagem
^^-^2 aa SgSS^°c^3v^uIg^iiCpl»c«ü.
Os resultados
da rodada foram os seguintes:
CORÍNTIANS 7 x COMERCIAL 3
Renda: Cr$ 20.978,00.Juiz: Arthur .Janeiro, resuto- Maniovani, Walter, Ml-^"¦sjsfs p-C^B^'contra'c waltór'
completaram a contagem no perioao tiniu.Os quadros eram estes:
coríntians - Bino-do-minffos e Begliomim - General,Brandão e Dino - AgostinhoServilio, Milani, Nandmho eWalter.
COMERCIAL - Bodri^es •_Paulino e Machado -- Corrêa.Munt p Alclxo - Mendes. Parid,Romeízinho. Gaeta e Manto-vani.
IPIRANGA 4 x PORTUGUESA SANTISTA 1
Renda: Cr$ 6.924 00.Juiz: Vitor Carratu, r^"";- na primeira fase. GoalsGoals de Paschoal P«» aPoitugu^. *»£evarrieta (2) e Ro-
do Ipiranga, no segundo tempo, oe «~*™-b«-.drigues.
Os quadros eram estes.IPIRANGA - Tutíy -- Sapo-
Unho e sapoleo — LaxJ,xa- *£"tetra e Alcebiades — Echevar-rieta. Canhoto, Plácido. Magrie Rodrigues.
PORTUGUESA — Dutra -
gffi&? Pasáfoal. Bemba aOswaldmho.
S. P. R. 1 x PORTUGUESA DE DESPORTOS 1
Renda: CrS 11.877.00.Juiz: Sylvio Stuck, bom.Goals de Xavier e TampmhaOs quadros eram estes:
g. p. R. — Ohiquinho — Chi-co Preto e Dedao — Damas-ceno. Sabiá e Silva - ManoelRocha, TamPinha, Vicente, Nel-son e Tim.
PORTUGUESA — Barcheta_ pancho e Celso — Orozimbo,Spinola e Luirinho — Vidal,Charuto, Xavier. Arthurzinho eAntoninho.
SANTOS ? x JUVENTUS 2
Renda: Cr$ 12.000.00.
SSSs Ttal^nGuiCme e Ruy, na primeira f*e. Paulo
empatou no período ílnalOs teams erava estes:
SANTOS - - Joel - - Jghü eAralton - Nenê, Ary MlvaeAntero __ Guilherme. Antoni-nho. EunAPio. Alberto e Ruy.
JUVENTUS — Robertmho —Ditão e Sordi Moacyr, Ce-leste e Nico - Ferrari. Paulo,Zabot, Cato e Zali-
RESUMO
Renda da primeira rodada - Cr* 51.579.00.Goals _ 21 goals.
ARTILHEIROS
Oe artilheiros da primeira rodada foram os seguintes:
1° LUGAR — Milani (Coríntians). com 4 goals.
2« LUGAR — Gaeta (Comercial), Walter (Coríntians) e Eche-
^"GOAL CONTRA -Rodrigues (do Comercial) - 1.
ARQUEIROS VAZADOS_, -.-'ini *7 VC3966
«nririeiies do Comercial ... , W.KgSSfE Portuguesa Santista yy ^ezes
^i°- hÍ íSnS e^RÕbVrtiniio.do inventos 2 veze.s
rSúu?£h?d?S. P- B- Barcheta da Portuguesa°^
deS Sportos, e Tuífy. do Ipiranga l v«
JUIZES QUE ATUARAM
yausto. Lang. Sylvio StucX Vítor Carratú e A^ur M*
'curtiu vee cada um.
Aos quarenta e oito anos de idade, «
já avô, Bobby está provando que tem
o golf "na massa do sangue" 1... —
O
RECENTE triunfo de- Bobby Crukksbank nos ™»;\™™™f^£ g&f' T
i r-„„.. Q»ravpri no caraoeonátò mundial." Cr U. «r in n, suL abades co.no ,o>fÍMa „» Escoei,, ,,-ndo .inj.
^¦«[-.
rival que encontrou, cm toda a sua.-«freira uc g_. cursava. Mais •••d,vld,„ o ,.tulOadao Vam;;
^da «fc,
^ Arin?ur. i,,o
ram a melhor dupla que se conheceu, em maitn
quatro lxdas." 1()1. f.»„.i|iBob cursou o Edtnburg Collcgc, em 1914, tendo,
tretanto. que suspender os estudos em vista cie i
chamado a cumprir seus deveres militares, bua
de forcada durou cinco anos. -.deveT^/% r^TPl? No. dois últimos unos da £«erra passada est t
p 11 i% I r ^ ^«ncir°»° mesm° camp°em-que se encontravaJL V/ a.% » MmJKm0 \rmour. irmão do campeão (>ene. .g^,
No ano seguinte à terminação da puerra.'frentou e derrotou o amigo companheiro de V™>&m
dy, em disouta do campeonato para amadores,
cocia.
sul1927iank
ct>-1923,cua-
A1ÍT1G0S DE ESPORTES
CAS Ar
18, Praça Tiradentes, 13
ABERTA ATÉ 22 HORAS
ma-iuiorco«ifdc,ca*" a
cn-bdo
.. ida-
nri-nudy
r ti"
!
O OLOBO SPORTIVO — Diretores: Roberto Marr-
nho e Mario Rodrigue. Filho. Gerente: Henrique Ta-
vares. Secretario: Ricardo Serran. Redação, administra-
ção e oficinas: rua Bethencourt da Silva** 2«, »l andar.
Rio de Jane'ro. Preço do número avulso para todo o
Brasil: Cr$ 0,40 — Assinaturas: anual, Cr$ 20.00. Se-
ntestral, Cr$ 12,00 ' ""
(r,
CONTRA A CA5PJ
ALEXANDREIevidente efiUcía
1_ ..--a^aaaaTaaaaaaaaW vflJaWaHt,- _»*-.-a W a**"V*f *ft •«•¦ -* -^^*^*li"""""BBHKSHÇàãSw bibsuiw «,w'"" mm/f^T^^'
o «LOBO SrQKTTVOSexta-feira, »4 de março de 1M4^
Páírina •
(Fala
111111; :1^v>%^i^lL
t a Une eo Io Mb noH1LTON SANTOS)
Esporte a.«SÉS L^^nKrrSmfn^lS- ma. de você, Ondino.
_õr™no£o,Xe Sífil depois eu acho pue você está enganado.
rX^pensariue s6 agora o Fluminense vai fazer justiça a você.
Antes ele não fez.
Hilton Santo?
HILTON
Santos é o presiãmte daConfederação Brasileira de Esgri-ma, mas ele não se tornou no es-
porte como aficionadvda arte de•Dai-taanan Onde sua ação lhe valeu uma
São de presto no ^eioesp^ivo^ao inesmo tempo a experiência dt uma
T%eoSaU%oeisa6 Tcompanha asaü-vldades, como participa àesuaorgam-• irão fa- sugestões, discute leis. waq
Towrelnde ^paralisação das atrmdade*ütebolisticas duraiite o ano e ja ideou
' nilndarios aue obrigassem os clubes a
meio de elevar o nivel denosso ootballfa'o mesmo teynpofXta^PonSi-
na presente -etiquete' -
O QUE EU NAO GOSTO
0 a,e í£ X3 T^oia contrariando assim to-em lugar da bola, conua id d Nclodos os vnn^dewpo^^. ^
' ^J^^^Slí^alS: mo ,-„ de ,0, a,**».
„ Não gosto de uma nart da ma ap remuneradas, comaJnnum regime Profissionahstaterem
suai, a * ^ um e aprew»
co", n«o /asentio do cpiío £W'«a?ísico e "técnico indispensáveis para po*cfflyem
pèpiico sem ter o_*reparo /ísmnrodTisir uma boa atua<?a.°- ,„„„ Dlie híiíoh Santos não gosta.
Em remo também ha ^"fpe £lg casC0 hs0. .„neir0_ por exemplo: wr cjrrc "° '*«r °
eníreinstado traz a primairoFaíando sobre o eíiVOite un atrai, ,,,rllL~idn
nlano o problema da educagaorltstcaem esp0rtes, nem de seu reâu.uU,1
ZnL gosto dar ««selciar&rCÇCon5dero isso fator respoiisavelpefcuámlro, mesmo nos grana«'^".tSModalidades de desporto Mesmoimuro desenvolvimento de «eí?rmí!*^„,t,IO ,)0r parte dos clube*, do pu!£" ooS, onde ^úZZZJfSSFfirt&n*.
«*« -«g™ *£Mico e da imprensa, a./*»"* 7!^f
con/ürío para os atíetai. Ia camnracas de desportos nao ^tsemea ç i
inçlvslw vestiários ,^aíSrS-STSSS do™^o" ««« *»*» .„„« *-. d,r«e,,«e.
'" I? ST: „"CSreS adm«n«r»«roS W .«a*a«- «« '»"^es
técnicas. Q qUE etj GOSTO
:voSSo iníeriocuíor fala ^0^^ desportos adequadas onde- Gomaria que no Brasil l °"L"6t >'l,) - Verifica-se hoje que e indu,
seplasnLsem as gerações [oHesdeannanha ^ j. ^ . c£dfl.
peksavel o preparo físico f^^f^na paz como na guerra."""V^VSo"
»«$?.-« «53SJU. Para Se„S <M. »»-*«;-Gosíana que os direíores trabamass as funções aMwnstratwa^den
siasmoe idealismo e nunca Pgf«^J°«ío de/«er política ou queru des'o de 'íma insíittiiçao esportiva c.ot;i u ,
ttar de uma posição de desf^Lndo sugestões indiretas. ofnnHhms com,mm s„„,oS ^«,'aág £rrssir^s:»»;
-
— Goscana (/ue m««- —• ;„;.^,.„Hnos e assistt.tunj. •^^ ,.„.„,,'"departamentos Mcnlcos e af^^as gerentes ^dalidadl%^J7n fossecôes confortáveis para a pr^^Lonais, isto ê, que a *rPlt™& JriainGostaria que os árbitros t99Se™J?°J^u*si"tencia, porQue so asstm teriamuma profissão e seu wwço .meio tfe
^ f?mfs ntfò /osse para 0 seu proiodo o empenho em dirigir oem ««
^Fateagora o homem ^
^^^ílarem bom footbalí ef™™- Gosto de ver dois <lll"Z7irn previamente estaoeie^
iam obedecer a um plano u -"'« lidaíid"de mais mnpolsporte* o /ooíban é para m?m-/mn*gJ desenroíar.aâe de eínoçoes-.gue despeita et
Finaímeníé, «m po«co d< ."r'f,;";io- Gostaria, como brastleiro £
clubes>-ia a e:desportista, que todo.- o
- Gostaria, como ora ''^ícefra boa, porque isso Perf*1 de sen-v,y timssem uma situação /««^iT ",,m,U-de cultura /«íca "--',e?irfa de grandes praças de ãesponot,, ~-
plasmaria a raça forte do Brasil.
— Antes ele não fez. é não era pre-
S-^ait1^»^.- SneofvSmâ.or^o que o Vos».
__ b> o que P^ece Fluminense em 38, não foi TO que parece, vírgula, você euiayu ^
Foi.— Ficou lá até 43.~
SufSer^Você passou cinco anos no Fluminense, vivendo Junto com a*.
TerilíS a íuTo Xnínense ">J%~££2 , conhecer.
|ÍetVt^Cvocf Sía^Sado' c^Tnuminense, Ondino.
_ Eu ? Zangado ? Tinha paca . FiumLnense ?_ Houve alguma coisa que eu ignoio, entre_ Absolutamente.'Zi^cítmpSder^b Fluminense esUva muito mal acostumado. V*-
'Trrr^^s^o^^r^ me ^ _ ^._ você exag«aja. Ondino. wimeiro campeonato para o Fluml-
ZK^Trata de nibito. Curio.nagno saiu ,uaSe no iim do ano. dei.ou tudo
Pr0Z'você
pode avaiiar a responsa.iiidade pue eu ca„eSava sopre o, omPro,
— Não avalia, mas vai avaliar j.a._ por que „If.,.ri(M. é o aue está sucedendo a voct_ O eme me poma sucedei e oqut__ Não me está sucedendo nada. muminénse
ganhando. Este- <astT sucedendo? Você pegou o Fluminense ga-"f^
-l^^^olrZZ:^ ve. .aiar pode pen.ar a«
que eu tenho culpa. ^^ ^^ eitandQ fatos.
= StSfaprnSnte contr^mim^ a ^^ ^ „ . TOcê cstS ai.
rl^e^rd^mVvIUndin. q ^ ^ . V0CÈ eu esta-„. Fm vou me exoliear: se me tives.
ria na rua da amargura.__. Eu não estou. „t.,„11P eu não posso fazer__ Pois tem mmta soite. sftbè
que sem ataque eu- Todo mundo, no Fa mu ^
llúos. Eu tinhanadU • ,x mim nunca me foi dada esta ventui a de poc
de tor tudo, Velasqigzd Fluminense não Unha problemas.-
SLS UnS^rconverso joga(lores para TCI ta,er ..„„ ói-ioo-nu a coniiauii tn»»v
cart^.° ^""rlirCasoue.,
No .iuminense um treinador n&o ia, cartaa.
iS^SSa^voS^^^^^^migo. vinha com Cariom . ondino.
EEl^Tu^rr ^"ro-co, e a8ora, o tra.aU.0 de
um treinador aparece. mÀminense Você
!T m«ín fazer força, Velasquez.
__ \s-im da goi»to razei i<- s „„n,,tumar a ganhar. ^^° ™Z
!S matará mi Si, Veiaspue,. Pode taser ma, a um trei-
^S .Iv, me substituir.nad°l ríomo^ê substituiu carlomag».. Vasco_ Q Vasco me aeu_ c, min pu acuo qut »>»u
Mais ou menos. So qu<- eu «^"" Fluminense...
r SaaTfSSSgr: ^ \ eu pi o Fium,ncnSe per-
r °IaèuVttSv1quftoadro%Iuhe era como o Fluminense.' »»l»o~\&£'dou âm a voe. Ondinc, ^^
Z °o Sl^lWig^.- sp 0 FUlmiMnse começar a «« de On-
__ Mar. chegou comigo Veiasquez.^ ,dino, não me leve a mal. Sao co^as da vida.
rio
Página 4Sexta-feira, 24 de março de 1944^
O GLOBO SPORTIVO
^M-_—,„——————ia"'1 mmm 1
¦™™ 0 cul>ita« Serafim Vargas, que dirigiu a partidaOs componentes da equipe gaúcha, irendo-se amua o i
H lHVlCtft «I CQUlmm
, o Gávea Golf, realizou-se o Jogo de Pf*^»*^equipes do Regimento João Manoel, de Sao Borja.
e a do Gávea Unidos. A disputa dessa prova es-
nortiva que foi assistida por inúmeras pessoas, foi bem mo-
!SenUda, demonstrando o alto treino em que se encontra,
vam os membros das equipes disputantes. Nos jardins uo
G"ea Go5 viam-se numerosas famílias da nossa sociedade
Se «U taram » « seUS ^^ "* ,*«„?de rontaram. Entre essas pessoas notamos o corone Eleu-
terio Brum Perliche. comandante, do 2° Regunento de Ca-
va'aria Divisionario «Regimento João Manoel) que. com a
sía presença, levou mais estímulos aos oficiais que servem
naquela unidade do seu comando.AS EQUIPES
Estavam assim constituídas as equipes que jogaram no
CTfôldM^TOajO°AO MANOEL - Capitães Umbelino <
to?h lírico FVeh^ e Francisco Brayuva Catan.
OS MELHORES JOGADORES
^ Trlvea iSosé difícil apontar quais os melhores.
SÍ%n£i£,Tdemo;T salientar a atuação dos capitães Dario
6 S" Gávea Unidos, os melhores foram o* Srs. Paul J.
Christoph e Leon Kamcnetz.0 juiz
%erviu como juiz da peleja o capltto Serafb»1= --
^^ aW »
DOS
vencedores do "Relâmpago", o mais
popular, aquele cujo nome está real-mente em evidencia, é Lelé. Que a sua
passagem no Madureira lixe tenha valido
aplausos, simpatias, é coisa que não se discute.
Mas a sua verdadeira consagração foi o Cam- ,neonato Brasileiro de 43. Depois, Lelé. com
suas piadas, se não conquistou defirativamen-
te a torcida de todos os clubes, pelo menos
conquistou a do Vasco, da qual, alláfi, é o ido-
lo A torcida por sinal - e Lelé nao discorda
em absoluto da afirmativa - já agora grita
mais- Lelé ! Lelé ! do que: Vasco ! Vasco !
ouando o team entra em campo ou faz um
anal Fazer, em suma, o "close-up" de Lelé,
é fácil A sua mentalidade, seus gostos r ua,
manias são conservados desde a infancu ate
agora
^ jo«o o Garea Unidos levou um "handicap" de 5 goals
O JOGO
^1"^ ZSI £aado ah* - «to T,^eerta*. mas. nao _.ulpes
começavam a melhorar o
As 16 23 atravessando o campo, numa carga que a todos
emocionou, o capitão Umbelino. embora perseguido pelo ei.
Paul J Christoph marcou o primeiro tento da tarde.
Dada a saída, a bola é movimentada com ligeireza e dois
minutos depois o capitão Carduz, em bela jogada, marca o
2." goal do Regimento João Manoel.Reiniciado o jogo, as equipes desenvolvem belas jogadas e
rum ataque indefensável, o capitão Dario marca o 3. tento
para o Regimento de S. Borja. Esse ponto fo marcado pd
esquerda, tendo o capitão Dario, nessa ocasião, feito uma
das mais belas jogadas da tarde.Poucos segundos depois de ser marcado o 3." goal do l.
R C T era dado como terminado o 1.» tempo do Jogo.No segundo tempo as equipes demonstraram maior con-
fiança nas suas jogadas e a marcação foi mais bem feita.
Nesse tempo de Jogo o Regimento João Manoel marcou mais
três goals Foi autor do 4.° tento o capitão Carduz, o 5.
goal foi marcado pelo capitão Dario e o capitão Umbelino
marcou o 6.° ponto para o seu quadro.Ao terminar essa fase da peleja o 2." Regimento de Cava-
laria Divisionari.o embora dando 5 goals de vantagem, Já
liderava a contagem.O terceiro tempo da pugna foi o mais movimentado de to-
do*. Jogadas técnicas com o emprego, a fundo, de cavalos
e cavaleiros, deram maior brilhantismo a esta parte da ter-
de Nela o Regimento de São Borja marcou mais dois ten-
tos. Um por intermédio do capitão Umbelino e outro feito
pelo capitão Dario.No 4° tempo, a equipe do 2.° Regimento de Cavalaria Dl-
visionário marcou mais dois tentos. Foram autores desses
feitos o tenente Anaurelino e o capitão Umbelino.Jft se estava na metade do 5.° tempo e o "placard" acusa-
va c escore de 10x5 quando o Gávea Unidos marcou o seu
único tento, por intermédio de Catan. LoRo depois, o ca-
pilão Carduz marca o 11° goal da sua equipe. _O sexto tempo foi assinalado por belas defesas. Os joga-
dores' de ambas as equipes enfrentavam-se com energia e asiodadas eram vigorosas e belas.J
Coube ao capitão Dario marcar o IX- soai do seu team,,HpoucrSundos
faltavam para terminar o prello, q«ujdo.... Z. Ainru o ranitáo Cardu» marcou o último tento
/
poucos segundos iam»™ p~» «...»«— ^ ^-.,.:' * t~7"««ma ioirada difícil o capitão Cardi» marcou o último tento2 tartT- oS" goal para o team do Regimento JofeManoel.
%~#i> preftentv
ciosas,ma. à
ain-,s daviria
Dizem que ele é criança. Criançagrande
bem entendido, e com dupla personalidade é
o infantil, que brinca e fala errado, ou. eu,
tão como depois da "finalissima" do Campeã-
nato Brasileiro, que p e R o u num microfone
pa a dizer que tinha sido a "arma secreta
de F1 a v i o Costa. O outro, serio, com t
homem Enfim, a vida 6 boa e levar tudo
na brincadeira conserva a motídade Leie a»
qUe está aqui (esse "aqui- * o mundo para
gozar a vida, e a verdade manda dizer que ele
sabe levá-la. Com uma coisa, porem, ele nao
brinca: é o football. O football é o seu meto
de vida e isso é coisa seria. Com celsas -<i
não se brinca. Por isso Lelé se poupade esbanjar energias, em noitadas pemiUma praia, de manhã cedo. Um eln«
tarde e uma boa cama, com uma music
da melhor, após um salutar passeio dep
última refeição do dia, eis a norma dt
adotada e seguida à risca.Desde os dezessete anos que Lelé J
clubes de verdade. Preliminarmente, defendeu
as cores do Aliança F. C. Mais tarde v«o
para o Madureira. ganhando 400 cruzeiros
mensais. Depois foi para o Vasco, ganhando
1 000 cruzeiros de ordenado, sem "luvas
ra ainda no Vasco, percebeu 50.000 exu^os
de "luvas" e 1-000 cruzeiros por mês
J% ## p ü ^ & ** *¦ **No colégio, Lelé brincou m u íto
^lud°Upouco. Aproveitar wpre fg-0 «eu vero v
ferido. Aproveitar tudo, inf^ci^0 trabalhoucidade, vida. Quando «aroto n&o
Trabalharnada, ou pelo menos, Quasennd^ ,e dansarcansava e ele achava que ^P^a~adlnhoporque o team precisava dele
$«-£ se.da silva. Não trabalhou e fez muito g
guir o seu exemplo. Jogava bolai ^num gesto de tentação, mosteava abola .
pobre coitado que se aborreci* atra- d ^
balcão. Era o bastante. Podia contmais um team. .B.m„ P cõesou a
Lelé gostou sempre de «nenut t
querer ser o homem invisível. Mas con ^
estava difícil, disse de si para si.deixa". . -naientou o*~
Sonhos, propriamente, nao acaiti ^nhum. Mas tinha certeza de /Ju^ t, m*3para o Rio acabaria rico. Ainda naoestá ficando.
iVo futuroComo jã dissemos, Lelé não
^ p^'&£-
mente um sonho. Mas, levando^«rto ylda.bali como ele leva, é facü a*™™^,, naoNão pensou ainda no que *ara "!«
Piuta-puder mais praticar o /'«J^^nic. ¦*-velmente viverá de rendimentos. Prej*'¦ slittes de mais nada. comprar obuj«JJ JeJi.mãe e seus irmãos ««n0»8-jS^Síncnu l*cidade dos seus, para Voàex*M™*mli», eis o que de fato Lelé aspira.
f.
^ IUIZ E' JULGADOC_X *"* *"* -mmmmmmm "| dO_. FUnU bem, C
^e om bom desempenho.? ^_ com » cordialidade dos
Qontou ©»m perfeito do-
- ai-hUntccm. Impedia,F0ÍrUio H^Stioa do i«_o**? * ^ndó marcado bem va-
»&_.¦=£**=CIAS). . .
y, um modo geral, - »*»a«™ J_Tu «£ não teve grandes senões.
£,,£ 5_ tove grandes peca-
FERREIRALEMOS
L-
Vasco xFlamengo
doe Punia bem, com precisão.(CORREIO DA NOITE).
atuou a contento. (A mi-*-CIA). ^
Na arbitragem, Jucá teve o tra-balho facilitado pela boa intençãodos cracks, sendo-lhe possível, as-
•sim, levar sua missão a cabo semmaiores conti«tempos-JEoi---um-juí_-bem digno do espetáculo divertidoe agradável. (MARIO DA NOITE,.
Fè-lo com acerto e critério, p«-nindo as jogadas mais fortes, o queassegurou normal transcurso à luta.(A NOITE).
JÜHNAU8IA AM-K1-
CANO GRANDTLAND DlCE.
famoso pelas suas crônica» e
¦¦horU- esportivos que a miu-
^ vemos nos nossos cinemas.
^,im se externou sobre a fluer-¦
e o» atletas: -O assunto *
d,t,atido neste pa.s por ouas
oorrentes uma afirma que num
Exército e Marinha de dez ml-
thoes de homens, a ausenca. de
i? centena de jogadores de
football e de outros esportes,
aluiria em quase nada no con-
|«nto da guerra. Afastados cio
ismpo da luta. esses aJ«
mosirar-sc-iam de grande utl
Hdade quer como divert.mento
K>mo na manutenção¦ g jg™.
«levada das tropas e do "°n
eterno. O seaundo ponto de
,tota acentua que homens vi-- oorosos. de saúde perfeita. 0 ca
o__e. de feitos excepcionais »io
atletismo, não devem ser dia
pansadoa do serviço ativo Por
0V4 razão, argumentam, '««"
I» O H A
ti- "*'J1rl
W J^*__L
ter jogadores de football *fcaseball, que aão justamentem mais treinados e bem dotadosde físico, e mandar« para a9««rra apenas os milhões demonos aptos?
ENFILE1RO-ME AO _ADOD€STE8 ULTIMOU. A meuver, os atletas devem ser os pr«-meiro« a serem chamados paraa iuta. Adoto o parecer corrente«a Grécia Antiga, que entendiapor "atleta" um varão treina-do em esporte para as exlgen-eias da guerra ativa. Aquf, sem-iwe que um "astro" de rugbyou baaebalt é convocado, Mir-9«rn o« rumores de estranheza.Levar para a guerra um homemque fax prodígios num estádio'.Pois é essa capacidade extraor-dtrtaria que os faz os mais Indl-«doa para a guerra. A guerra««cessita de iniciativa índivi-í-al — desde um marechal a**m soldado raso. E é essa aua-ftdade, mais do que todas. que* esporte proporciona ao?; seuspraticantes. Os atletas são, por-tanto, &n homens mais aptospara a guerra. Conservá-los«fastados do "front" a título ded*>r«r«mento « negar a ut»M-***« « finalidade do «porta.
o /4 mm t* oOra velho, fica, ai, com esse ar de almaiiaque sabio a
cobr? ^VJerbio^PÜnna fuça ™$"fc gTolfJzinlJde
entenderes, vai me dfrfturido.de ^"'^^ eòjá
Sei, logo quecaráter integro enojado ema a \^fl™ J£a os agarro, e oeu te deixe, depois de ter P<-™ tJ no aüarto do Beco da Mu-bonde, desabafará* ^^^'J^^ã^eSmó valmato-sica. lápis afiado em punho, a c^^lZnl:nidade
e lodaçal. Pots.ria. com rimas para cW«rdi°.J^Uanlrnuiaae e
aplicadovelho, repito, -a,í™™ °fia mW£ ™ndCs
a miriha atitudede encarar as coisas simples
Jg^gJJ, porque gosto de football,íimpa e sxncer a Aba «dono o *$g^1$a?a que aninho no Jx-mas não gosto de sofrer O» ca'c'T -s
0 os aoais armazenadosaado nunca m*J*f^J^£latlvbedo saudoso "Divino Mf-neste principio de u^^foPe^UuOL^ tamanhos de-tre". Foi de mats. Nao ha fidelidaae ('"e , ti1" No quarto goal,lastres. Padeci com 'carg,*
^^f/^-me torcedor vas-dei um baita ['viva o Vasco AaJ^rna e^ cervem
^treino. No quinto, com ao bar em^o tempo.. Enquanto o team
Vasco Para sempre! - ou par rt»«*«> te_ f00tball. E, ou-Vder
dentro. O Q««e eu^o^e^ ^^ VP-tra C0Í90, nao me Prometi i o r,ser goal P'ra chuchu.
__ Não podem voei-ferar sem essas pan-cadinhos no meu cs-tômago?
— Que resta do Fia -mengo? Nada -~ fàDario de Melo PintoHouve uma defesaco rn Domingos e omeu ex-mvito amadoFlamengo ficott semdefesa. Ora, sou umtorcedor da i^orta^Satisfaço a minhabossa escarnecendo oinimitw, vaiando aderrota, darisando so-0rc o fracasso. Comotodos fazem contigo,velho Bem, vd ia, ca-miao também. O Fia-mengo, este ano.^ vive-rá de recordações. Aabundância de lava-gens provocara umaonda de choro Mudo-sista, com lamúriassobre a deserção deLeonidas e Domingo*.Enquanto isso feste-farei as vitorias doVasco. Cerveja preta.tremóços. joguetes,guitarradas. arruacas,oZc-U-oadnst As favas,o Fiammgg! ¦^sr-1
•___>_& _>¦¦'_ n ————•~m-m—mmmmm' —
para o Exército !
MARÇO. 21 - O Saixtt» F.C-d_anð--VrvUrNo4vaXdéMinaí Seita uma propeta derevanche, do Bangu. ~tf*~~Iní omam do Turim W*™*'ouivado o inquérito aberto a?SSS do acwente de Que foivítima o jogador Or*i qut sofreu fratura do P«ro,neoj Vr.ocasião de um match-inSoS-quérito demonstrou a *™»^_i iüdade de apurar se o, wulpa
Lí£ verícTLSoux. norinJda rua do Hg*^-»
_aS'dTFÍSn--e_i Por 4 x 3.
f00re3e J_ Falece o sportmar.
{Conclve na páo 13)
SABE?mi »"
1 Desde quando oVasco não levanta umtorneio ou campeo-7iato ¦ -¦¦¦¦
2 Cornelius wai-merdan é campeãomundial de que espor-te? . .
__ Qual foi o foot-baller brasileiro queoperou o menisco como famoso médico Jran-cês Dr. Mandei?
__ Arlhur da Silvajúnior é automobüisla,boxeur. footballer, ou
paredro?— Em 1942,710 Chi-
le, o Brasil levantou obi-campeonato de...?(Respostas na pág 13)
»««.l'«S.«W>'»»-»'K«!"-:*,,W*
T E M P OA m ARO HA i" |__^
—;«' ' "**^ . j„ nroararna. o comentário sobre
a.v prot«iS. u- pau-^» .um ícfíor)
^_ —^,- — — —
VAKGAS NETTO - Eu - a ^
c^ome-
r__3r_vrí ir."t r js^vt.Sces rápidos e difíceis, e o
Hte™P» «^-^!".
cuja obser^cáo, sendo »P««» *^^JtiJT^ aeros noderia ficar entregue a outra P1^»0» ^"cnn#>Suste a isso. sem outra responsabilidade <me •
^I^.â__i ivtaMKDE — Não enxerguei benefíciosFAÇANHA M™V.Mri tornar fora de dúvida o
na sua criação. Se foi para tornar^ V£\™r[„m 0 r«v
izz a 5L»s: s_?_ -—.«-¦-
tempo, perigosisslmo se »«ma ^v, ^sionados ^
Srio Acho também sue o cronometns-ateRÇito ao rtlogio. <^«íl ..tuals o responsável peUta n_o contrana as reirras
^ tuals • «
^ matcriaíhora é sempre o mi_. f.K ww»
cr0nometrista -
nxeliós de football beneficiou o football? Prejudicou.
nometrista utll, ma« náo indispensável, a
?*_S5_i rnssiirssía; -=canoa vinham de acS,ta" °/om»rrsH
aos chamados.linario de colaboração que empresta aos••bitros de campo. .
JOÃO LYRA FItTK) - O '^™^^£&
octtjicâo a menos, na tav.fa d» « '»rt
nometrista é útil e qne aprcM^^ Ach0, entre-sistema adotado ^™"°"^Xbenefloiar, umatanto, que a sua adoção so nos
^ ,onai a qu_vet aprovada peta «J^"^
for adotado contra *estamos filiados .Tudo ?y*nt^ e-pamâo fntern»-!.i da FIFA prejudicar* » n««» ex|"
cio***. á conhece cro-FEURETRA tEMOS - A "Fp;istoncift de "olhei-
nometristas. nio tem ^"[^-^oridade em campo
ros" e reconhece como maior »»•"
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Página 6 Sexta-feira, 21 de marco de 1944 O GLOBO SPORTivo
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Grandesdores em lutapelo melhortempo na
a--O ideaZ dos corredores mundiais: fazer
a milha em quatro minutos*
Confidencia/mente
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_p-«v S grandes clubes da cidade conti-(fl j nuam com sérios problemas para^_y resolver, na constituição das suasequipes. Muitos elementos de defesa,nuns, e atacantes de sobra, noutros. Osmercados sul-americanos são rebusca-dos, afim de se tentar obter reforços. OTorneio Relâmpago serviu, principal-mente, para mostrar os defeitos de cadateam, despertando a atenção dos diri-gentes que já acreditavam em quadrosinfaliveis. Todos os dias os jornais seenchem de noticias sobre compra ou in-tencão de compra de "passes". Os nomesmais populares do football continentalfiguram na relação dos cracks preten-didos e não .,ão poucas
"as experiênciaspara a descoberta de valores. Até ago-ra, porem, nada feito. Os defeitos nãopuderam ser sanados e, em muitos ca-sos, foram agravados. E as anedotas cor-rem pela cidade. Muitas baseadas emfatos verdadeiros, outras fruto da ima-ginação prodigiosa do carioca. Nem sem-pre se consegue saber a verdade absolu-ta. Mas afirma-se que o último caso foiautêntico. O vice-presidente tricolor, Sr.Gastão Soares de Moura Filho, procurousaber como o América encararia a ces-são de dois atacantes. César e Esquerdi-nha eram os elementos visados. O Flu-minense surpreendeu-se com a prontaresposta dos rubros. Sim, o campeão docentenário estava disposto a dar os pas-ses dos citados players. Já que o tri-color fazia questão e necessitava do con-curso de ambos, não iria o América criardificuldades. Havia, todavia, um "mas"
para atrapalhar. Os rubros ajudariam oFluminense a solucionar os problemas daofensiva, mas em troca, pediam reforçospara a sua retaguarda. Batatais e Ren-ganeschi, por exemplo...
Corredor de Fantasia
HA quatro anos passados, ame o "shvr-
ter", que se preparava para dar otiro de partida, alinhou-se o cx-
crack de football Jack Lavelle, pronto paradisputar aos palmos a extensão da pista. Ex-cusado é dizer que a vitoria foi sua naquelacompetição.-Inquerido sobre o segredo de seu*sucessos, Jack explicou:
Olho firme nos braços do que vai afrente. Quando, na retaguarda, surgem aspernas de alguém, é sinal de que vem fa-zendo boa corrida e também a hora "H"
para fazer força !E prosseguiiido;—. E hábito entre os corredores fixarem a
vista na pistola do "starier", para ver e ou-vir o tiro de partida. E' um erro. A aten-cão deve concentrar-se apenas no som, pot-nue a distração da vista pode acarretar umanéssima partida. E é isto justamente o qticos bons "coaches" ensinam aos Seus pupl-los
Ô "starler" — continua — controla a cor-rida E' obrigação sua zelar para que ne-nhum atleta se sinta agitado, antes do tiroinicial Para isso deve ter um pouco dc pa-ciência. D» fisionomia serena de um "star-
ter" depende, na maioria dos casos, o bomêxito de uma corrida.
O PRIMEIROJolin Paul Jones estabeleceu o recor-de da milha em 1911, empregando4' 15" 4/5. Dois anos depois o próprioJones fez a distancia em um segun-do menos. Passaram mais dois anose Norman Tabor cobriu a distanciaem 4' 12" 6/10. Este recorde era so-mente a fração de uvt segundo me-nor do que o que estabeleceu George
em 1880
lf|l%*$%|e
Otuirni,Paavo Nurmi foi considerado corno o maior corredor de todos os tempos,até o aparecimento de Gunder llaegg. Nurmi bateu o recorde da milhaem vtcb, em Estocolmo, fazendo 4' 10" 4/10 e nesta época foi recordista
de todas as ptovas até as dez milhas
TNESDE que os maiores cor-"^ redores do mundo, naídis-
tancia de tuna milha. se. acerca-ram dos 4 minutos, começaram
a perguntar os entendidos se um
ser humano poderia correr numa
velocidade cie 15 milhas por hora,
num período de 4 minutos. Amais notável performance cumpri-da até agora foi a de Ame An-derson, que na sua cidade natalde Goleburgo, cobriu a distancia
em 4' 2" 6/10. Onde ficaram <••4* 10" 4 10 de Nurmi, recorde assinaládo por Nurmi em 23, e q\wdurante largo tempo foi considt-nulo incapaz de ser melhorado '.'
Depois de Nurmi, Ronthron, Cuníiingham e Yenzke. três norteamericanos, foram fazendo tem-
pos melhores. Mais tarde, já nosdias presentes, o recorde voltou
para a Europa, levado pelos pesde llaegg e Anderson,
f
LOVÊLOCKOutra das figuras de renome miWjdial foi a de Jack Lovelock,de Ag*Zelândia, que em 1935 colmu a
^tancia de 4' 7" 6'10. Loveloek brtw
nas onmpíaâas de Berlim
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O GLOBO SPOBTIVO Sexta-feira. 24 de março de 1944Página I
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(sWi &&atmãti,O americano Bill Bonthran foi o primeiro a baixar o recorde de Paavo¦--mi ao correr a milha em 4' 8" 7/10, em 1934. Este grande corredor re-
Hrou-sc da pista em pleno apogeu, dedicando-se aos negócios.
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BSSÍEfevi*': '.e'se. >í'V 'r^zSsEw
A maravilha sueca GunderHaegg aparece no instataneovencendo Andersson. paraestabelecer o recorde ãe
I 4' 6" 2'10. Mais tarde Haego
&
Famoso especialista na milha, ^lennCunninghan /^^fo^nnin"-cordistas da prova. Obteve um "f.^e"íeflfl^s enfraquecidas emvhan começou a correr para l°rtl!li~ar ™ perJJJJJ do} menino
conseqüência de queimaduras sofridas quando menino
r%aaWI
¦¦ urradorHH depois que desarvorou Big Jtm ^ÍSSSíiarám ao ser ele derrotadoI i favores do público todavia
^f^^^^oZo mais tarde *ua»or Billy Oonn e Tami Maunello seguniaii;e^lment/má condição em queuma desceu alguns graus ainda a^.^"^ adversário ainda pior ! _e apresentou, lutando bisonhamente contra um *uv rehabilitaçao.
Desde eirtão, Savold nada mais v u em sua jf"^ale^ Jevastador peso--¦ob a direção de um novo «'manager". sua andga forma^ ae ^ ye.«sadn foi devolvida. Lem FranXlin cam sot «^ P^^Je fulnünou Loues seguidas. E os "fans" voltaram a admira-lo. depois quíova em dois "rounds". ^„o - , antieos admiradores já es-
O empresário Mike Jacobs afirma que: ^eus Jnt^aaSianeira seu ídolo,«eceramo fiasco da luta Savold-Bivins e olham de outraoje em pleno apogeu. «»vanche contra Mauriello e Bivlns.
No momento, sua preocupação é a ™*™*1 s0bretudo se se atentar à
o, quais não lhe faltam qualidades para vencer, sooreuiaoaa idade, 27 anos. que é a que conta no presente.
. n.n;
bgem -I gp|f§ fp
~' * -\tS£> '-^SSr w&''¦ *'; •" •>*«;• •'¦'•'¦•'¦ •JHaWHayMõgsWwcwBgMWBiro
^LfMÈÍÍSSSÊÍ6ÍàÍm^tts9--„^BBBWB»BaBassWBss»ss»ls^^BS^BS«^^siiss»BBi^sssi
¦sf- -'¦ *
lha, durante um campeo-
nato londrino de 1938.
Wooderson cobriu a ott»-
tancia em 4' 49" 6/10, Foi
um grande atleta, das
provas de meio fundo J
^ffSÊÊÊUÊ rJ___L ¦ ¦
gj;- .
a total, do certame de afeertutra da temporada de 44©s artilheiros — A relação éos jogadores ç*te participaram doHele
Cr$ 405.115^0, a rende Heleno
COM o match América x Bota-
fogo, terminou o Torneio Re-lãmpago de 44. Foram dez jo-
gos, disputados por cinco clubes, emvinte dias, distribuídos em oito ro-ciadas. Sagrou-se vencedor do certa-me extra a equipe profissional do Vas-co, após ter triunfado em três pre-lios e ter empatado no compromissorestante. Dos teams que participaramdo Relâmpago, o conjunto cruzmaltl-no demonstrou ser o melhor trei-nado. Os demais concorrentes apre-sentaram diversas falhas na consti-tuicão.das equipes, o que fez com quesofressem inesperados reveses. Natu-ralmente os vascainos aproveitaram-se do preparo mais demorado a quese submeteu a equipe, em contrastecom o Flamengo, por exemplo, quesomente agora começou a treinar to-dos os seus elementos. Nem devem serlevadas em conta as performances doFluminense, Flamengo e América,quando se sabe que o tricolor ameiapoderá concertar o seu ataque: o Fia-mengo, a sua defesa; e o América,com a volta de Gritta, o seu sistemadefensivo. Portanto, não será demaisprevenir, afim de que não surjam rea-ções dos perdedores, que mais tardeestarão em condições de jogar comiguais probabilidades de êxito. O Re-lâmpago foi uma conquista das maisbrilhantes para o team do Vasco, masa temporada de 44 está no seu ini-cio e nos próximos meses muita cotsa deverá acontecer.
M colocação finai
A classificação final dos cinco con-correntes foi a seguinte:
1.° lugar — Vencedor — Vasco daGama, com quatro jogos, três ga-nhos, um empatado. Sete pontos ga-
ínhós e um perdido. Quatorze goalspró e quatro contra, saldo 10.
2.° lugar — Botafogo, com quatrejogos, 2 ganhos, 1 perdido e 1 empa-te. Cinco pontos ganhos e três perdi-dos. Onze goals pró e oito contrasaldo 3.
3.° lugar — América, com quatro jo-gos. 1 ganho, 1 perdido e 2 empates.Quatro, pontos ganhos e 4 perdidosOito goals pró e 11 goals contra, de-ficit 3.
4.° lugar — Flamengo, com quatrojogos, um ganho, dois perdidos c umempate. Três pontos ganhos e cincoperdidos. Dez goals pró e quinze con-tra, déficit 5.
5.° lugar — Fluminense, com qua-tro jogos, um empate e três derrotas.Um ponto ganho e sete perdidos. Qua-tro goals pró e nove contra, doíieit 5.
íítm
, .;í'r-:«-r:..
jogadores!cipararn i
NOS
dez,60, foram |pelos cia
jogadores foram (
fluminense]Defesa; *lü - ÜVicentlni, spinjBioro. Gijo, Afim]que: 10 - A<Tim, Noronha. ÚPipi, Ismael e Ta
FLAMENGO-,fesa: 11 — ArÜjcy <.*), Jayme. jj.rino. Doly. Luíii— Nilo, Zizlnle Djairna.
(*.) — Jac.v aí!ataque.
AMÉRICA -sa: 10 — Itim.ear. Osny II, lBenedito e Gnlna. Manero, CEsqui rdinlia e
VASCO - li8 - yuitrichmiro. E:.v. AHtçüio. Ataque: 8
. Jair, Cordeiro,nio.
BOTAFOGOsa: 1 - - QswíHerwmncj, UHélio. Ataque!rlnho, Regina!nlio, René, 1
quito.
>arti
ícheel&mi*playe
ites. <
ioresfeánesc-
itata. AiRus
fraldem
. I3ria,
ha. qItaqiiedo, V
- D.Da:nO
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Deij .-.
e Cka, Lcí.ilton
reis -nhà<
ianta:|p>,
.o,e 1
TO"
\ DEFESA DO VASCO, A ]tf.E>TOJ» A)A-««Wrâ i^)~Tl>íe,KU^Defesa ..Ataque ..
A RENDA TOTAL
!Vw*i, S* jogos do Torneio\ J deste a n o rende-
:*r. ram mais do queos de 43. Nos dez mat-
i \s foram apurados Cr$íOã. 115,20. Cada clube,deduzidas as despesas, de-verá receber 53 mil cru-zetros, seis parcelas ex-trás, pois alem dos cincoconcorrentes, os clubesrestantes t ê m direito auma das referidas par-tes.
üuizes que atuaramDurante o certame de abertura da temporada futebolística de 44,
apitaram os jogos os seguintes juizes:
José Pereira Peixoto — 3 vezes: Mario Viannn e Durval Caldeira2 vezes; Camillo Benevides, Antônio da Rocha Dias e José Ferreira
Lemos — 1 vez.
AO PENALTYPENALIDADE má-xima níio tem sidobem tratada. Ini-
ciada a temporada de 44com a realização rio Toi-neio Relâmpago, apenasdois tiros máximos foramàs redes, num total aeseis. Russo, Lelé. Daniloe China chutaram malas faltas, os ires ultimessobre o keeper e o prl-meiro pelo lado. Russo ePeracio aproveitaram ospenalilés contra o Vascoo o Fluminense, respecti-vãmente.
Quarenta e sete goForam conquistados quarenta e sete goals, na (W|
realizadas no Relâmpago. Os artilheiros foram os sega
VASCO — M goals —- Jair (3); Chico (3); COídj
(2); Djtilma (2) e Lelé (2).Yustrich deixou passar 4 goals.
BOTAFOGO — 11 goals — Heleno (31: Hegina*sinho (2) ; Lintoeirinho, Geninbo v René, um cada.
Oswaldo deixou passar 8 goals.
AMÉRICA - - S unais — César (41; China (2) e J<
Osny 111 deixou passar 8 goals e Viceute o.
FLAMENGO — 10 goals — Tião (3): Zizinko {1]'
Vevé (1). Batuiués Cez um goul contra no FSa-Flu-Jurundyr deixou passar í) goals, Luiz 5 e Lo>
FL1 MINBNSE — ! goals - - Russo (2): Tim eW%
Balataes deixou passar 7 bolas e Gijo 2.
goe parti-
4ShCiICdo F-
rpDSÔC"soríé1'1'- âintó»'-
E {jo#doro> -
-t-Rent —¦ báe/í^-' ¦
Í«Bl< 'krac» :'
adore;; - !"lter,a'r;-
ataque: 6||ck\ Vevó
Asa e no
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partida íÉrica Botafogolão houve vencedor na
eESTÁ
encerrado o TorneioRelâmpago de 44, com a
realização da peleja Botafogoe América. 3x3 .oi a contagemdo último prelio, que despertoupouco interesse entre a torcidacarioca. E' compreensível a au-sencia de um grande público,pois tratava-se de um encontroque nenhuma influencia pode-ria ter no desfecho do certa-me, já ganho pelo Vasco, noderrotar o Flamengo. Nas bi-lheterias foram apurados Cr$13.451,50.
* « *
O placard pode ser eonside-rado justo, embora o Botafogotivesse conseguido os dois ten-tos que lhe garantiram o em-pale, nos minutos finais domatch. Na primeira fase o con-trole da peleja pertenceu aoAmérica, que obrigou a defesado Botafogo a trabalhar. Os-waldo foi chamado a intervirseguidas vezes. Jorednho abriua contagem aos 17 minutos,concretizando o domínio do on-ze rubro. Roné, porem, empa-tou dez minutos depois. Coubea César, aos 37 minutos, eon-quistár o segundo goal. Nesseperíodo, China per leu ura pe-nalty, praticado por f-Teman-dez. O ponteiro rubro chutouOswaldo defendeu.
* * *
Na segunda f«se o Botafogoreagiu e começou a ameaçarseriamente a cidadela de Osny11. Então o América elevara,aos onze minutos, a contagempara três tentos a um. goal deJorginho novamente. A rela-
guahíã rubra cedeu, do quese aproveitou o Botafojgo paraconseguir a igua ¦ide no
..______—_____¦¦——»¦——¦———
- I" -^v'*í^t^V«*'- * '*o*%g$$*'»** ^g*»-*. ^-<•**. !.'_;''" ":""¦"'¦..'
mi i.iiii.iiii. .!¦ ítaiwoi— " -hiViii-*^
curti, O ! e m p o escoava-se, e,(inundo parecia que o Américairia vencer mesmo o encontro,Heleno fez o 2." goal, aos 37minuTos. para po uco depoismarear o terceiro.
* # *
A partida, em face do desihteresse dos jogadores, não ofe-
ÍSS, Z—açâÕ eTéS deficiente, us P,oyCrs..imitavfm-,cua ¦ o l^pò, salvo ra,™ exceções. Famas en, ambos osleams
prejudicavam a beleza do jogo. Principalmente as sagas nao
rociam com firmeza. Hernandez eLusi-tano, no Botafogo, e Itim c Domicio, no
América, estiveram muito distantes ut
uma boa atuação.
0 TERCEIRO GOAL DO AMJÉEICA, OBTIDO FOR JOliCaSHO
apa-
* * *
* * *
Durval Caldeira foi o juiz. Não foi bom ou mau juiz. Colocou-*
num meio termo, agindo certo ou errado sem aviso antecipadoA parte disciplinar da p e 1 e j a foi boa,
tendo os players acatado as ordíi_s tk
juiz.
4
II
No América, Amaro, Mancco. César e
Jorginho foram as figuras principais- LímoeirinhoEntre os alvi-negros destacaram-se Osvaldo^ Za >, ^
e Heleno. Os demais tiveram fases regalares e
declínio.
a contagem winal, entre rubrose alvi-iteyros —
* * *
Houve ainda uma pelejo preliminar,que reuniu o team misto do Vasco e um
combinado dos clubes ouc \úio participaram do Relâmpago. A vito-
ria coube aos cruzmallinos, pela contagem de 2x1, goals de Ademir
para o Vasco.
nnmirio- Oscar, Danilo e AmaroAMERICA -- Osny V ti.m «.- Comício,secundo tempo Wilton
China, Maneco, César, Lima e Jorginho. No .tgundoentrou para o lugar de Maneco.
(TC BOTAFOGO — Oswhldo; Hernandez e Lusitano; Zarcy. »*"° eUò Negrinhão; René, Octavio, Heleno. Límoeirinho e Reginaldo. No se-
' flüâ^PÇ L'undo temP° Franquito substituiu Octavio.
_J ¦MMM-MIIIH III II I------Í
Página 10 Sexta-feira, 24 de março de 1944
Demonstraçãode Força
e deVitalidade
d a
N atacão
O flLOBO SPORTTVn I
a representação paulista de natação brilhou na disputa das provas i
Nac movas de costas. Paulo Fonseca e Silva, o consagrado campeão sul-
2amey-acn.no, venceu os 200 e os 100. Nos 200, o seu tempo de 2.34,9 pode ser
considerado "a melhor performance da competição, pois fica a 1.1 do atual
recorde, recem-batido, que lhe pertence. Seu companheiro de clube. Hélio Go-dov Tavires íoi o segundo em ambas as provas, de modo fácil.*
Nas'provas de nado de peito, Otto Jordan venceu ambas. Na primeira de 200metros no bom tempo de 2.46 e na de 100 metros, o seu final foi prejudicadope^ falta de preparo, mas a sua reação revelou energia. Foi na de cem metrosaue um outro valor se firmou na nossa aquática. Queremos nos referir a Hora-cio Martins, com a magnífica marca de 1.13.8 e já se classificara segundo nos200 Elemento utü para uma competição internacional.
Nas provas de moças, Liselote. que secundou Piedade, nas provas do ultimosul-americano, venceu íacil os 100 e os 200 metros livres, Fez 1.15 e 2.45, apenasrectulares, mas nadou fácil. .
Nas provas de peito, assistimos às duas vitorias notáveis de Betty Pereira,cuias condições de preparo sempre magníficas conseguem um butterfly, sempreenérgico e oportunamente dividido. Realizou 1.31, nos 100, muito bons e 3.23.4PaiaNas
provas de costas, o Fluminense utilizou a sua menina juvenil Edith Gro-ha Moscando o grau de preparo e com sua compleição franzina, Edith entu-,^,mfln a assistência, realizando, nos 100 e nos 200 metros, performances dealto iáioc Nos 100 metros fez 1.25.7 e nos 200, 3.06. Eis outro valor que surgenara as competições internacionais e que impressionou pelo progresso que podeainda realizar e pela facilidade com que nada o estilo. Será, não temos duvida.
*nn\i ffrande campeã e encontrará pela frente as façanhas ainda em nossa menteite SiegUnda hetík e da atual recordista sul-americana, a incomparavel CecíliaHeiíbora. ylm0S( na disputa da V competição para o troféu Sylvio Magaihãe.Padilha. onde a. iniciativa das Federações de Natação daqui e de Sao Paulo« rrSSho dos clubes como Pinheiros, Fluminense, Tietê. Esperte, enfrentam to-S#« iSfaÉores aue dificultam o progresso ria nossa natação e os vencem de modorfgiavU onde poderia até ser alegado "falta de condução".
O que foi a
disputa final
do Troféu
Sylvio
Padilha
[ Concorrentes masculinos às premis ii«'?Taça Sylvio de Magalhães Patinha''
tnpetíb?io Ma.:ção de:;Ode S8:•\úm%:ou vâc>:.rimeira
iults ir.o que
ainda
iate. da ¦leias Sánume-
encessettí ago-i aqui-
vitali-n todaJter pelo:U'tl'vimno prl-
?ce que
camen-
IA natação brasileira teve na V o
ção para a disputa do Troféu Sybgalhães Padilha, uma man.lft -:i
pujança, um atestado de que muito jconseguir ainda dos valores que já posaliados a outros que vão se firmandoaparecendo. Foi. podemos dizer, a preação contra aqueles que, somente s* isando pela natação infanto-juvenil (eutos são. de fato. para entusiasmar» chao ponto de relegar a nossa natação aplano bem inferior, esquecidos entreíamuitos dos que foram a Vina dei Maiestão competindo.
Como competição foi a mais tnter*disputa do Troféu. Embora em umase tenha até registado um empate emro de pontos e em outra o tricolor \por quatro pontos, convém observar qra quase todos os atuais valores da nossfica se achavam presentes.
Foi uma demonstração de forca edade da nossa aquática, reagindo, co:as suas forcas, para não se deixar abaprogresso espantoso que a natação aivem operando no sentido de vencer-no*meiro embate que se realize, e paiainda está em tempo disto ser evitado
A equipe do E. C. Pinheiros, já pratte e de modo merecido vencedora cio rroieu,foi mais uma vez a que conseguiu maior nu-mero de pontos. Em segundo, aparece o mu-minense, distante onze pontos do atual uaerda nossa natação e em terceiro o Tietê, com m>pontos apenas. A equipe vencedora totalizou167 pontos contra 155 do clube carioca.
Não se registaram recordes, mas a competi-ção agradou pelas disputas que atinium aspecto entusiástico. Os resultados tecm-cos foram bons, e a presença de todo^ os bonsnadadores brasileiros garantiria já o seu era-to, se outros valores não aparecessem ba "£~outros conseguissem se firmar em definitivono primeiro plano dos nossos nadadores.
Nas provas de nado livre brilharam Otto Jor-dan e Alijo. Otto venceu a prova de cem me-tros. O seu tempo foi prejudicado pelo pom-opreparo em que se acha e pelas condições ae"turbidez" da água da piscina do Fluminense.Alijo venceu os 200, 400 e 800 metros. Nos -w.venceu a Filelini e Otto Jordan, nos 400 bateuFilelini que teve ainda de suportar a cars-'"nal de Demetrio Bezerra, e nos 800, na ;UlsCcia de Filelini, demonstrando preparo, ac<wpanhou o seu coleea de elube r>emetno ^^750 metros, batendo-o de forma espetacuuwnos últimos 50 metros
Revelou que está preparado, podendo cum-
prir melhores performances caso ;¦ "' ksolicitado pelos seus competidores.
O OI^BOSPOBTIVOSexta-feira, 21 de março de 1044 Página 11
MADORISMO"õ
OUE ERA PRIVILEGIO DE UM PEQUENO GRUPO TORNOU-SE ACESSÍVEL ÃMASSA"-OSPORTSMAN
ANTÔNIO AVELLAR FALA DOS PROBLEMAS DO NOSSO FOOTBALL "ICAPlTULO I)
ECIDO]
niirA sente ntf Brasil- mora no esporte como Antônio Avelar. Muita gente-no conhece do football; outros sabem que é o presidente do America e
S0 «?nrt« ouviram falar que ele fez os estatutos da extinta Liga Carioca¦ Si Tois ben poucos sabem que Avellar foi jogador de football (jogador
de Football. Pow oen • do lmeiro team do America e tenista. Dei-
detófoh^?obre baskèt, sobre tênis .em 1919' sugeriu a criação de uma en-Xou trab^nos -sóiJie o*
raquete) e só mais tarde e que ingressou nc^nWffpOTXroAméíloa, criou um estatuto que dava toda for-Í00tbíé\ee oresidénte O presidente era uma função decorativa Com vice-presi-
aente fevoí o cfube à conquista do campeonato de 28 e â brilhante campanha
de 29. Começou a pra-ticar esporte no Ame-rica e jamais cogitoude outro clube. Q.uan-do era um "as dobasket recebeu umaproposta de FrenBrown para ingressarno Fluminense. Suaresposta foi um naoredondo: "Diga aoBrown (o intermedi-ario era um intér-prete^ que bem oumal escolhi o Aménca e não tencionoabandona-lo". O sau-doso "coach" amèri-cano cumprimentou-opor esse gesto queconsidera de um"sportsman" Avellartem em seu pode rum autógrafo deBrown, em que o téc-nico nurte-americanccognomina o diriuen-te rubro "Pai dos Es-tatutos". Realmente,na Liga Metropolita-na. na AMEA, na Li-ga Carioca de Foot-bali, na FederaçãoMetropolitana e naCBD. Avellar temprestado i n ú m e -ros serviços elaboran-do estatutos, regula-mentos, etc. Trata-seassim, de um ele-mento autorizadíssi-mo para falar dosproblemas do nossofooíbal!.
CONSEQÜÊNCIALÓGICA DO DE-SEN V OL VIMENTOE DA POPULARI-DADE DO FOOT-
- BALL —•
Antônio Avellarconsidera a implan-tação do profissiona-llsmo em nosso meioa conseqüência lógicado d e s envolvimentodo íootball e de suacrescente p o p ti 1 a -dade.
- E o lucro advin-do com a adoção doregime remunera-do abrange dois as-pectos: financeiro etécnico.
_ Sob esse ponto de vista, basta dizer que se nao tivesse; havidc> ^«g_ com um regime de treinamento atualmente mais rigoroso e enrole mediu»
obrigatório -o publico não prestigiaria tanto os espetáculos do Jootjtíl P«>g£sionai Eorn ou mau, se ê que existem saudosistas capazes de negar-lhe eficien- .cia, ele agrada.
O FOOTBALL VEIO DEMOCRATIZAR O ESPORTE
Nosso entrevistado focaliza um aspecto ainda não vislumbrado pelos esta»-dlü*-S'
Há ainda outro lado que vem confirmar a melhoria do moveJ0^s^álte
mo permite a exis«-teneia de um maiornúmero de pratican-tes. De uma ma iorquantidade de playergtorna-se mais fácil aseleção de um maiornúmero de valores.Muita gente fala nosdefeitos do proíissio-nalismo, pensando nopuro amadorismo. S'preciso que se digade forma bem clara,que o profissionalis-mo foi uma medidaadotada com finali-dade moralizadora. Oamadorismo que exis-tia estava desvirtua-do e podre. Alem dis-so, o football amador;mesmo praticado po*verdadeiros esportiss-tas, ia afinal de con-tas constituir privile-gio naqueles que dia-punham de recursos.O p r o f i ssionalisn»veio acabar com essa»aspecto odioso, facui-tando a prática doesporte às c 1 a s s e ¦mais humildes. Disso— agora voltando aoponto de vista técni-co — beneficiou-se ofootball que se difun-diu mais, ganhand*novos elementos.
POR QUE NAOHA MAIOR RENO-VAÇAO DE VA-
LORES
— E se não há umamaior renovação devalores que, por aquo-Ia processo, deverialogicamente, existir,isso se deve atribui*à lacuna existentona regulamentaçãode nosso football. Aclasse de aspirantesdeveria ser praticadapor elementos de 19a 21 anos e não até26 anos, como atual-mente. Em 42 surgiuuma "penca" de no-vos valores, como rs-flexo natural do pro-cesso normal de as-censão. Os jogadore»juvenis, antes do sal-to para os primeirosquadros, tinham umadivisão intermediária.Agora esses futuros
-cracks" vêem suas qualidades estioladas por uma regulamentação_defeituosa.Um jogador adolescente que acaba de sair de um quadro juvenil mio deve en-
tr?rÍm contacto com veteranos maliciosos ¦ «*e!oa dejtagf-g^^ S,meiros teams seria um salto muito brusco e o fiacasso nieytavci. um.
houve renovação de valores e este ano também não. Estes fatos sao argumentosmais eloqüentes do que minhas palavras.
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Remexe uns papéis ^^^^^^^^^^W ^^^^^^fe^» ^Jjjj^^Hiem secretaria B«^^^^^^^Ml^^^^^^^-^¦--¦¦im*M,Mit*^:::!^m«lepois exibe ao re- BBBBoPIÍÍmWHB^'^^^
™*-™™..m-iiPortei- a prova con-dlldente- - M ,oc h-^tente expressivas. A- rendas no tem-
-Tenho em meu poder estatísticas bMter^express ^^ ge QPo do amadorismo eram irrisórias em comparação, coroi »
incessante e sem-Profissionalismo tivesse fracassado nao "^"^-^n"maiores isso se deve atri-m crescente aos estádios. E se os resultado, nao
^ ^ a ões incapazes debuir a um desequilíbrio financeiro P»Jocaní°HÇr\f ^"^ceitas e os gastosSO»lar as despesas, evitando assim o desequilíbrio entre as reu. ^^ qValendo-se do crescimento espantoso das arrecadações os c^oes g<<iue ainda não ganharam, que, muitas vezes, depende do sucedo aetiha no campeonato.
Atíora Avellar nos fala do ângulo técnico;
üi\ próxima semana, capítulo 11 sobre w3íovos Problema»do tootball Bra.sileiro** —
_JÜ^Ü
Página 13 Sexta-feira, 24 de março de 1944 O GtLOBO SPORTIVO
^__™«__. _1 _ IIChico exullante, após ter assinalado o primeiro goal do Vasco, empatando
a peleja
1
Melhorado sensivelmente nas suasfeições técnica e disciplinar, nas úl-Umas partidas, está encerrado o pri-
nieno certame de 1944: o Torneio Relâmpa-go. Dentro do que as circunstancias fa-ziam admitir, após as três primeiras roda-da? sagrou-se campeão o team do Vascoda Gama. E* assim o grêmio de São Ja-nuario o primeiro campeão de 44. Um ti-tulo Inegavelmente conseguido com> todajustiça, pois foi o quadro que se exibiu commaior regularidade durante o torneio e quevale como um poderoso estímulo para oscertames vindouros que são o "inicio", aser realizado domingo, o Municipal, que seráiniciado a 2 de abril, e o campeonato dacidade, que começará em 4 de junho. Acampanha do Vasco, no torneio recém-findo recomenda-o positivamente como umdos candidatos de maiores possibilidades àscompetições deste ano. Exibindo uma de-fesa sólida em todos os sentidos, até noJogo pesado, e 'um ataque com um trioeentral revivendo os seus melhores tempos— Lelé. Isaias e Jabr — e ponteiros cava-dores, o team da faixa preta (é bom quese esclareça aqui que o Vasco disputou todoo relâmpago de camisa branca e ía5xn P1"6"ta». após empatar com o Fluminense por3 x X num jogo muito acidentado, masem que deu mostras de uma poderosa capa-cidade de reação, pois estava perdendo por2 x 0, o quadro de São Januário sobrepu-
jo«.i o América por 4 x 0. o Botafogo porS x 0, e encerrou domingo a sua serie defeitos brilhantes abatendo o Flamengo, bi-
campeão da cidade, por 5x2. Nessa Jor-nada. o Vasco assinalou, pois. quatorze goalscontra quatro dos seus adversários,, tendo
um belo saldo de dez goals e dando umescore médio de vitoria por 3 *)5 a 1. PI-zeram os tentos cruzmaltinos: Jair e Chico,três cr.da um, Cordeiro. Lelé. Isaias e Djal-ma, dois cada um. Dos forwards vascai-nos só não marcaram goals Petronio. quenão chegou a jogar meio tempo contra oFluminense, e Elgen. que entrou na etapafinal do match com o América. Empre-gou o campeão do "Relâmpago" na suacampanha, dezesseis players, a saber: Kee-per — Yustrlch, em 4 jogos: Zagueiros —Zago e Rafanelli, em 4 jogos; Médios —Argemiro em 4 jogos, Ely e Alfredo em três,jogos, Otaciho em 2 jogos, e Nilton em umjogo; Atacantes — Djalma. Lelé, Isaias eJair em 4 jogos. Cordeiro e Chico em trêsjogos, e Petronio e Elgen em um jogo. Háa se ressaltar, nesse bonito feito do esqua-drão vascaino, a eficiente colaboração docenter-halí ETy, emprestado pelo Canto doRio. numa ocasião difícil para o Vasco, comNilton, Tião e Rodrigo contundidos e Fillolaiagora é assim: Fillola* e Beracochéa forade forma, o "pivot" cantorriense ajustou-se muito bem ao padrão de Joro cruzmal-tino e foi assim um dos coope.rodores mai*eficientes para a conquista do titulo. Cab:também uma referencia às atuações des-tacadas de Yustrlch. Rafanelü. ArgemiroAlfredo, Lelé. Isaias p Jair. em todos os jo-gbs de que participaram. Isso sem desta-zer no esforço e no desempenho dos- de-mais. Por fim, é justo Que se coloque emrelevo o trabalho de Ondino Viera. O téc-nico uruguaio está realmente de parabenpela resistência física e ajuste técnico queconseguiu emprestar ao team de São Ja-nuario.
. jfiBEfiBsrast-'""'''¦-.'¦;;¦*'.¦.¦'':¦ • jaflBBSSy^Svõgax^Sfc<--; ¦ ;<
Jurandyr defende de soco, assediado por Isaias, o cènter-forwar—— vascaino ——
~__ft_^g^^^^g^^^^^^fa^s^^B^^mmfím
o globo sjportivo^ Sexta-feira, 24 de março de 1944 iVigina 1»i|MMMll<MI" .¦.'' '!""
ENQUANTOF L
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I 8 rmUAi PROMISSOR 00 ISSO flFE
*..ví.•'asai
H3
.Tunuidyr novamente em* ação, desta vez "apertado" porJalr. Kiguft ainda em campo aparece de mão no ar, numa
"pose" de jogador de basketu.
2 o prelio final dos campeoeaído ^lAmpago» ^apre«entava-se
an-tecipadamente diíicil. E* o que o &*%&&>¦ a££* d* w?adentroda seu conjunto definitivamente tormado * *va a^da -gggg
da corrida para o titulo. desde que vencesse o v.;^°-prE S.^valia como uma perspectiva de eme a partida ria
^rnrolto mira.
Realmente, assim foi. Enquanto contou com Biguá em ^ao
ruoro_negro foi uma -parada" dura para o Vasco. Ba>U se d£tr quea pn_meíra fase terminou cora a vantagem de um a ze o »"»£¦£* ur.,re_go. Iniciando a peleja com muita disposição os rabro-rtógros sujpj:enderám os cruamaltinoa com cargas perigo.su.., nue obiu.a"«« ° «
dapenas lider, a jogar com cautela, na defensiva. J^-)^J25" man-luta, Peracio com um chute fraco, mas que desarmou Yustrtctv,mandou o iW às redes, assinalando o tento único dessa í|*e. Com *vantagem obtida, os rubro-negros ^^^^l/ES bemcurando ampliar a diferença, mas a de^« v^)"aOT^mo em ape-seus ataques. E o piacard. no primeiro tempo, ficou m™0eme&g'in-nas i x 0 para o Flamengo. Veio a ^^,1 ^ minutos,do logo com energia, assinalou o tento de empate ^-**L*" Bt,Por imerraedio de Chico. A resposta rubro-negra "ao
J ™ou m l_
Wr .sentir. Assim Fque, aos treze mm»*^J^/^do Flamengo
A temporada internacional do ano corrente
C TURFE nacional atravessa^ a.fase^mais
UrTinanle de toda sua historia O quttemos assistido, anualmente, tem ultrapas-
sado a tudo quanto ia havia ^soUhadopel^maÍSn a^ete\eTcortumeirSS ênStendo
cessas ™JeV%™ntoZ " ãe maiores belezas o
ae maiores ?,c""/p°* _ÍL„ma no entanto, tudo
Sca™nT^ dTgu°einaica, nuu ?' melhor, uma vez quemíZVteTon/aTafZ^ possibilidades Den-maioití, se i m-nünente iá ocupa, sem favor,rítfr/en&Sron,^rtff£ de-W* de,-toque.
íazer sentir Xssim Fqüe, aos treze fminutos, Veve dnWou ™™»' «'Q
blou Zago e venceu Yustrich paraifazer o se$^*™J? encoE-se2 x 1 • hi»»-«~» «»— - Hi.r-íimneâo da cidade e o Vasco -UV""r ü. ,
ífi?
ago e venceu Yustrich para lazer o se^«» ^ encolheu-se1 no piacard para o bi-campeão dacWade e o Vasco encom ^ q
um pouco na defesa, com receio de outia visua a* *upiPr,,„ ..... __ .,=it«„H« w«n <•)!» situação, quanuo t. çieu
INCREMENTO DA CRIAÇÃO
í pouco na defesa, com receio de outra visita i s »«• 'aquiloaniengo estava se aproveitando bem da
^ua<*£ So d-relto rvd.ro-*!lJ^*J_*ld?!___^Que seria a sua derrocada: a saida de Biguá. O meüio ou* -negro, novamente contundido, teve que detear <mcamp* P^JPJgJ. nawa reurada. uma grande reviravolta no
^•^"aava o ata-Ponta-direita, teve que recuar para half. Tiao. W»"da ofen-<We- foi Para a poma direita. E Djalma entrou para o centro.cmíiva. Quer dizer saiu um half direito e entrou, em substituição,Oent<»r_íru-_-avHoenter-forward,
IRO LlVFeE(Conclusão da página 5)
Paulo Goulart Oliveira tPau-llnho), que integrara o scratchda "Copa Rio Branco" de 32.
24 — a nadadora america-na Kiffht bate o recorde mun-dku de 400 jardas, nado livre,com o tempo de 5*30", e o de500 jardas. nado livre, com
6'15" e 1/5. — 25 — O Bangúsaera-sc pela primeira vez cam-pelo do Torneio Inicio da çi-daíe — Competindo com atie-t^s finlandeses, em Sao Paulo.gSvio Padilha bate o rceordesul-americano dos 400 metro*,barreiras.
NACIONAL
4 criação do puro-sangue indígena, que até^lnnn era apenas cuidada por um re-
Z^T^ma ntvos^vaWr^.e-^^ Sr5 o Ko^S 25ÜE «S.ÍobSS «Cí« Faria. Bastos Padilha. Jto-
ber'lo € Nelson Seabra e outros mais.
NUMEROSAS E VALIOSAS
IMPORTAÇÕES
n, «f_r/m-n" aue se vêm dedicando à cria-cdo ao pVEsangUe indígena, instalando comZrixüo sTus estabelecimentos de criação, temTe?in arande, aquisições nos centros mais adi-£taàol do estrangeiro, trazendo P"ra o nosso
nl a„ *a credenciados aaranhões, como pa-rSkirS Í renome ™ Turfe sul-americano^ía círrer em ***** !»**««• & uma . de
outra forma, essas apaixonados "tur/j»e»"riquecem, assim, a criação do iiuro-sanflrttrdíaenc e o nosso turfe.
VALORES QVE SE APRESE»-TARAO — —
Entre os elementos com que contará a tew
porada do ano corrente podemos citar Albatroa,o grande -crucie" nacional, que o ano pa.vsotfevenceu o G. P. Brttófl; os «i__mi/xcoa «w.-io»a*El Paro. Ever Ready e Corruxa, e os "cracks-
uruguaios Metódico e Monterrcal, a«e ia mencontram em nosso país. Alem desses, outnm
grandes valores do turfe sul-americano ae*-
râo vir atuar nas gratuies provas da tempo-
rada internacional, enriquecendo mais o»«da •
seu desenrolar. Por tudo «mo, pode-.e aguar-
dar com absoluta confiança, o èxtto da iemr
porada de 1944. Ela deverá marcar o ma**
de todos os sucessos do turfe nacional.
Se não sabe • ••
—
.>«_ **—•*
——
—
levantou o Torneiolnhium em 194Ü.
Salto em altura.
Rusno, do Fluw»lnens_.
Footballer (Artitraa).
I^nee-lii?re (Basltet). —li
Página 11 Sexta-feira, 24 de março de 1944 O GLOBO SPORTIVO
3 A partir dessaalteraçíiO; no seuconjunto, a pro-
dução do Flamengo de-cresceu sensivelmente.
Os zagueiros e os médiosque vinham jogando su-íicientemente bem, des-controlaram-se com aausência do popular edinâmico "índio", lan-çando-se a confusão naretaguarda rubro-negra.Os vascainos pronta-mente perceberam a
fiudança da situação e
assaram a jogar paraa frente. Com isso, aostrinta minutos, ou sejaexatamente dez minu-tos depois da saida deBiguá, Lelé conseguiumarcar o ponto de em-pate: 2x2. Partiu daia reação fulminante doVasco, que, nessa altu-ra, fizera unia modiíi-cação também no seuteam: saiu Chico, en-trando Cordeiro para aextrema direita e pas-sando Ojalma Para aesquerda. Ao contrarioda modificação rubro-negra, a do Vasco apre-sentou desde logo resul-tado sensivelmente paramelhor. E o ataquecruzmaltino passou aassediar o arco de Ju-randyr, exigindo do go-leiro rubro-negro ti mtrabalho notável, fazcn-do defesas prodigiosas.
E m b a racada adefesa do Fia-mengo, It r i a eA r t i g a s estãosaltando e Biguáestá na expeeta-tiva.
fflKffi^^Yr '•;"i,iTii#ÍÍ'lW'^^S^'*—*•"'•¦¦•"'- .*.—*—<—-..-.
4Coin o Vasco atacando bem e o Piamengo
se defendendo penosamente, não houve maisdúvidas, então, sobre qual seria o acsiwao
da partida Todo mundo viu logo queraf do¦sper*-.-urgiu;: andoy.-.i ás.o pia-jnenw
Iasrre o bi-cãmPeao da cidade poderia serovés, de forma que a todo momento endo o tento de desempate do Vasco. E eafinal aos 3G minutos, quando Djalma eiunia boa jogada de Isaias, mandou aredes de Jurandyr pela terceira vez. .1 s ¦card favorável ao Vasco c a peleja nuparu os cruzmaltínos. Isso ficou mais «wim.eii-lado ainda quando aos 39 minutos, Tsau s mareouc quarto goal do campeão. A contagem pawciaterminar ai. Mas os vascainos nâo estavam amassatisfeitos procurando naturalmente a opouuiwj»de para tirar uma "forra" dos 6x2 do ano 1-b-sado. E quase o conseguiram integral» ae.rowhá dúvida, pois que aos quarenta e -as mmutos, ainda Lelé? com bonito arremesso, »s'»|"unovo goal para o Vasco, o quinto. Nao lwroe umPo Para completar a meia dúzia e o prello loi eucerrado com o escore de 5 x 2 para'« V»»«Ov M«escore contundente, que marcou definitivame . talto valor do esquadrão cruzmaltmo de 19-"*. t """=
lhe valeu a conquista do titulo de campeão o»Torneio Relâmpago.
' .lunmdyr defende com elegância «
renidade, assistido por Isaias. Artigas— e Chico —
5 o quadro campeão apresentou-se Para apeleja final assim firmado: Yustrich — Zagoe Rafanelli — AKredo, Ely e Argemiro -
Djalma (depois Cordeiro), Lelé, Isaias, Jair e Chi-co (depois Djalma). O Piamengo formou assim:Juraudvr — Artigas e Gualter — Biguá (depor-Jacv>, Bria c Quirino -- Nilo (depois Jacy e pos-teribrmente ¦Tião), Zizinhd, Tiáo tdepois Djalma >.Peracio e Vevé.
Funcionou na arbitragem o veterano Jucá, es-colhido de comum acordo. Jucá correspondeu aconfiança dos clubes, com um desempenho mag~nítico. confirmando assim a sua alta classe, deapitador.
A renda da peleja, embora não atingindo o:cálculos mais- otimistas, alcançou a apreciável cifre.de CrS 87.20C.30.
Outra vez Jurandyr aparece defendeu-
do de soco, enquanto Isaias observa *>ftlance
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0 GL0B0 SrORTIVO Sexta-feira, 24* de marco de 1944 Pagina 15
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Fala Ondo que não esta
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- ¦¦;¦¦' -¦;'- ¦¦—' , "."' *™ ~'"1'1 ' ' ..'i ¦'¦¦*<¦* ¦¦¦¦'-' ¦ .¦¦———
,
vamos preparaoos para w*nha Triunfal do «Relâmpago»|
T-iIlA absolutamente indispensável que se ouvisse o orientar campanha triunfal do Vasco no '"Relâmpago". Antes do c
px(ri loucos teriam coragem de prognosticar a magnífica jornaída pelos cruzmáltinos e isso porque o team do Vasco eslava ain-
dá^eui formarão e sabia-se existir muitos problemas na equipe. Por ou-lado, havia curiosidade em saber o que Òhdinò nos reservava para
i temporada. Quem acompanhou a atuação ao teemeo uruguaio nu«no p-issado e testemunhou seus árduos esforços no sentido de alcançar
reíabiliíação do grande clube de São Januário adquiriu a certeza de
nueVbm de nòvü ia acontecer, üm técnico que assume publicamente as
responsabilidades de um Era-casso (como fez Oudino no uno
passado) e que não receia os
problemas e busca incansável-mente as soluções lem sempre-alguma coisa a dizer. Daí o in-teresse dessa entrevista.
Respondendo a uma pèrgun-ia do repórter, o nosso entre-estado declara o seguinte:
__ {.orno não ignora, o meucontrato me proibe de divul-gar assuntos técnicos do clube
dos outros clubes. Posso, eivtretanto, externar-me publica-mente sobre questões de ordem
\ geral referentes ao "Relâm-¦
l\
í
pagoEXKilU-SE O QUE NAO
ESTAV \ MÒS PBEPA ItADOSL»AKA DAR
— Recordarei meu a pelo,pouco antes tio inicio do torueio. Esperava que não fosse-nios ser cobertos de censura,especialmente pela imprensa,qut estava a par das nossas di-fiçuklades para apresentar umteam em condições de propor-c i o n íi i um bom espetáculo.Nossas atividades cessaram emnovembro; de inicio, as ferias.0 Carnaval e a reforma por qnepassaram todos os campos, im-pedindo-os até março. Sem sedispor de campos paru treinosem conjunto, só se poderia ofe-recer matches de luta livre, queoutra coisa não foi o que viuo público nos compromissosIniciais.
Criou-se uma atmosfera de-sagradavel e multiplicaram oscomentários em que se afirma-va a decadência do football ca-rioca para a violência. Gravesresponsabilidades foram atri-buidas ao quadro que dirijo ea alguns cie seus componentes,«orno Zago.
K' BEM CONHECUíAi IMMTKINA TÉCNICA
QUE ADOTO •- Confesso que muito mefles g os t o ü a campanha queameaçou tomar volto. Km ciu-«o anos de trabalho iu> Brasil,
creio haver demonstrado como interpreto o jogo de football ein sem> a*-pectos técnico, disciplinar e moral. Por felicidade, defrontamos adversa-rios que quiseram realmente jogar football, e o Vasco "jogou footbalí",contribuindo para extinguir a má impressão que se formava.
OS PRIMEIROS FRUTOS DAS SEMENTES LANÇADAS EM 1»4S— As minhas impressões sobre o Relâmpago ? A do triunfo, pro-
priamente dito, foi grande. Mas maior foi a da alegria proporcionada àimensa torcida que acompanha o Vasco, e que há tantos anos aguardavapor uma bela vitoria de seu clube. Ainda mais; a atuação dos jogadora»que por mim foram orientados no caminho dessa vitoria; um feito qvw&
me encheu de orgulho, por-quanto surgiu como os primei-ros frutos das sementes lane*-tias nos sulcos vascainos, emÜ943. Acrescento ainda quemuito nos desvaneceu o cava-Iheírismo dos valorosos advear-sarios, que "souberam perder",honrando nosso triunfo comgestos de cortesia, no vestiário,após a partida finaL
Hoje, conforta-nos a atitudeUe toda a imprensa metropo-litana, rendendo tributo à con-sagração de um trabalho reall-zado com fé, energia e espo-rança. Esse grandioso patrimo-nio do Brasil esportivo, que êo Clube de Regatas Vasco dstGama, vibra agora vitoriosa-mente no coração da cidade,depois de tantos anos de amas*-gura e decepção ! 15 tudo isa©é grande, meu caro cronista.
I Na
____x^iaiu.jiumjiimi»w»iiiin ¦HHBH»¦"¦'.» nu .¦¦¦¦iiminimiii-r.ii-nir,ii.nii.fi.i "i" ri"*". '"———"T" ; . . .:;;j;::í*|
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BSMURRADOR DO MAINE
FORA das corda», Coley
Welch é um rapaz sim-pies, de maneiras deli-
codas, pouco falador, mantendoum permanente sorriso típica-mente irlandês. Mas, logo que.soe o gongo, indiedndo-lhe oinicio da batalha, não deve ai-guern dele se aproximar, xobpena de correr o risco de per-der a cabeça, ao impulso de um"cross" de sua direita I E estatem a potência de um coiee deburro!...
Recentemente, Welch reint-ciou a carreira pugilistica, apó;;ter sido isentado do serviço, deacordo com o boletim médico daMarinha, onde serviu por maisde um ano. Este afastamentodas lides do òox não foi bus-tanle para evitar que ele, pron-tamente, reconquistasse a for-ma perdida durante o tempoem que esteve nas forças na-vais norte-americanas. As seisvitorias que obteve, em suces-são, bem o atestam.
Antes de ingressar na Arma-da, já Welch havia estabelecidogrande fama como eficiente pe-so meio-pesado, em cinqüentalutas de que participou. E ostriunfos que tem obtido ele o*deve à pujança de sua in falireidireita.
Coley Welch nasceu em Por-tland. ha vinte e quatro anosSeu nome verdadeiro ê Coaf-man Patrick Welsh. Sem paúsão irlandeses.
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