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ANO XCIII N.º 4904 9 de novembro de 2012 TORRES NOVAS E-MAIL: [email protected] www.oalmonda.net DIRETOR P. e ANÍBAL MANUEL VIEIRA SEMANÁRIO REGIONALISTA PREÇO: 0,50 € FUNDADO EM 1918 – Sex. 9/11 - 21 h. – Reunião Geral de Catequistas (edifício S. Pedro, bloco 2) – Sex. 16/11 - 21 h. – Noite de fados no salão de S. Pedro AUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS Pág. 7 BE propõe solução conjunta de Transportes Urbanos para Torres Novas e Entroncamento PUB Págs. 4 e 5 Pág. 7 Professores europeus admirados com qualidade dos Centros Escolares Pág. 3 Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas destaca-se a nível nacional Azeit’Aire com balanço positivo Pág. 6 Festas da Água-Pé no Carvalhal da Aroeira, Alcorochel e Meia Via Págs. 5 e 15 Unidade de Saúde Familiar de Riachos vai tratar da saúde a 7000 utentes

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ANO XCIII — N.º 49049 de novembro de 2012

TORRES NOVASE-MAIL: [email protected]

DIRETORP.e ANÍBAL MANUEL VIEIRA

SEMANÁRIO REGIONALISTAPREÇO: 0,50 €

FUNDADO EM 1918

AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCS

–  Sex. 9/11 - 21 h. – Reunião Geral de Catequistas (edifício S. Pedro, bloco 2)–  Sex. 16/11 - 21 h. – Noite de fados no salão de S. Pedro

AUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS

Pág. 7

BE propõesolução conjuntade TransportesUrbanos paraTorres Novase Entroncamento

PUB

Págs. 4 e 5

Pág. 7

Professores europeusadmirados com qualidadedos Centros Escolares

Pág. 3

Escola de Triatlo do Clubede Natação de Torres Novasdestaca-se a nível nacional

Azeit’Aire combalanço positivo

Pág. 6

Festas da Água-Péno Carvalhalda Aroeira,Alcorochele Meia Via

Págs. 5 e 15

Unidade deSaúde Familiarde Riachosvai tratarda saúde a7000 utentes

Sonhos desfeitos

Editorial

Quando tomamos conhecimento, através da comunicação social, de que milhares

e milhares de habitações entram na posse da banca, por incumprimento das prestações mensais devidas pelos seus proprietários, mal imaginamos o drama de tantas e tantas famí-lias que sonharam com casa própria e dela se vêem agora desapossadas.

Mas o crédito bancário não perdoa. E por-que tem a faca e o queijo na mão, executa sem dó, nem piedade. Certo é que as dificuldades que também atingem a banca, com crédito mal-parado nas mãos de quem subscreveu acções e as deu como garantia, até podem servir de justificação a esta ânsia de realizar fundos para aliviar a pressão.

No mundo do dinheiro é assim. Muitas facilidades quando se pretende o rendimento do dinheiro, pouca elasticidade para suavizar ou suspender, por algum tempo, as cláusulas de um contrato.

Quem vive no mundo dos que sofrem a insensibilidade dos homens do dinheiro, co-nhece casos gritantes de quem já chora a casa ou está em risco de a perder, por o desemprego ter deitado por terra todos os seus projectos.

A este propósito, voltamos a um jornal-zinho de quatro páginas, da Obra da Rua ou Obra do Pe. Américo, que vive os dramas dos que lhe batem à porta e os relata com a nudez que escalpeliza a insensibilidade social, mais dolorosa do que a própria penúria de bens.

“Continuo assoberbado […] com casos e casos de famílias, na iminência de ficarem sem a sua habitação, por não conseguirem pagar a prestação mensal aos bancos.

Nas presentes circunstâncias, não se descobrirá outro modo de resolver as dívidas da casa, a não ser com processos de tribunal sobre as pessoas, incapazes e indefesas, sem trabalho e sem subsídios? Não se poderá fazer uma trégua, até ver se a tormenta passa?… Meus senhores, deste modo, voltaremos ao bairro degradante das barracas!…

[…] Que [não] se castiguem […] familia-res pobres que, sem culpa, perderam o traba-lho e a remuneração, e se amparavam uns aos outros, [e] são, por força da lei, obrigados a sair das suas casas nus e perdidos!…

[…] Haverá alguma opressão ou ditadura pior que a económica? É difícil imaginar!”

Assim raciocina quem acompanha o mundo dos actuais pobres e marginalizados. Mas as suas palavras não encontram eco na so-ciedade do dinheiro que remete para o Estado a solução de todos os problemas de pobreza e exclusão. Para essa sociedade, a providência do Estado seria um chapéu a abrigar todos da chuva ou uma manta a todos cobrir em tempo de frio. Mas nem o chapéu é suficientemente grande, nem a manta tão larga que a todos valha.

Associação de Imprensada Inspiração Cristã

Associação Portuguesa de Imprensa

REGISTO N.º 104004SEMANÁRIO REGIONALISTA

TORRES NOVASDiretor: P.e AníbAl MAnuel VieirA

Corpo Redatorial: Célia Ramos - [email protected], Luís Miguel Lopes - [email protected], Carla Morais, Eduardo J. Bento, Joaquim C. Rocha e Maria Helena Lopes Inês.Paginadores: Carla Morais, Joaquim Canais Rocha, José Carlos Carreira e Maria Helena Lopes Inês.

Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, António Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Bertino Coelho Martins, Cón. Car-los Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura, Diogo Alves, Emanuel Lucas, Fernando Faria Pereira, Gracinda Gaspar, Hélio Bernardo Lopes, Isabel Vasco Costa, Jaime do Rosário, João Forjaz Vieira, Jorge Pinheiro, Joaquim Manuel Brites Moita, Jorge dos Santos Morte, José Augusto Paixão, José Branco, José Júlio Pessoa Ganhão, Josefina do Nascimento, Lúcia Perdigão, Madalena Monge, M. F. Assunção, Maria Adelaide Rodrigues, Maria Clotilde Alves Sentieiro, Maria Fernanda Barroca, Mariano Velez, Martinchelo (pseudónimo), Paulo Lopes dos Santos, Tiago Amado e Victor Pereira da Rosa.

Desporto: Joaquim Canais Rocha (Coordenador do Suplemento); Colaboradores: Carlos Branco, Matias Pedro, José Manuel Tuna, Prof. Raul, Tiago Sequeira, Francisco Sequeira, José Fragata de Sousa. Colaboração Especial: Casa do Benfica, Clube de Natação, Zona Alta, Clube de Judo, Núcleo Sportinguista, Clube de Karaté, Clube Desportivo e Atlético Riachense.

Propriedade: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Contribuinte N.º 500 618 909Administração: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Serviços Administrativos e Redatoriais: Travessa da Cerca, N.º 35 – Apartado 242 – 2354-909 TORRES NOVAS – Telefone 249812499 – Fax 249812446.Receção de original: Até ao meio dia de terça-feira; ou de segunda, no caso de ocorrer feriado nos dias de quarta, quinta e sexta.Execução: Gráfica Almondina de Progresso e Vida, Lda. – Rua da Gráfica Almondina, Apartado 29 – 2354-909 TORRES NOVAS.Tiragem média semanal: 4 900 ex.Assinatura:

Anual (52 números), 20,00 €Semestral (26 números),11,00 €

Depósito Legal N.º 222/82.

Notícias da Misericórdia478º Aniversário da ScMtN – Jantar de confraternização

dos Irmãos

No passado dia 31 de outubro, comemorou-

-se o 478º Aniversário da Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas, dia esse dedicado à Irmandade. Iniciou-se pelas 19h00 com a Celebração Eucarística, presidia por Sua Excelência Reverendíssima D. Manuel Pelino, Bispo de Santarém, por intenção dos Irmãos e Benfeitores desta Santa Casa já falecidos. Para ani-mar a Santa Missa pude-mos contar com a colabora-ção das educandas do Lar Dr. Carlos Azevedo Men-des.

Após a Celebração Eu-carística, seguiu-se um Jantar de Confraterniza-ção dos Irmãos no Salão de S. Pedro. No decorrer do Jantar, o Sr. Provedor agradeceu a presença dos

ATUALIDADE2 9/novembro/2012

Irmãos e demais convi-dados, referindo ainda algumas actividades mais significativas que têm vin-do a ser concretizadas, no-meadamente a aprovação de uma nova candidatura no Quadro de Referên-cia Estratégico Nacional (QREN), no âmbito das energias renováveis, da re-cuperação da imagem do Sr. Jesus dos Lavradores, da elaboração do Manual de Procedimentos e tam-bém a recente celebração de um protocolo com a Segurança Social para for-necimento de 55 refeições a famílias carenciadas.

A Santa Casa da Mi-sericórdia de Torres No-vas, agradece a todos os colaboradores pela sua participação neste 478º Aniversário.

NERSANt tem cursos gratuitos para entidades da economia social

Neste plano de forma-ção financiada, estão

disponíveis diversas ações de formação para as enti-dades de economia para o mês de novembro, entre os quais “Prevenção e primei-ros socorros – geriatria”, que vai iniciar em Minde no dia 05 de novembro, “Saúde - necessidades in-dividuais em contexto ins-titucional”, que começa dia 12 de novembro em Torres Novas, “Primeiros socor-ros - tipos de acidentes e formas de atuação” e “Ges-tão económica de stocks”,

Para mais informações, os interessados podem solicitar esclarecimentos junto do Departamen-to de Formação e Qua-lificação (249 839 500 ou [email protected]).

De referir que as ações de formação do plano de formação financiada da NERSANT, podem ser facultadas nas instalações da associação em Torres Novas, Ourém, Abran-tes, Santarém, Cartaxo ou Benavente, ou ainda nas próprias instalações das empresas.

ambos com início marcado para 19 de novembro em Ferreira do Zêzere.

Estes cursos são finan-ciados pelo Fundo Social Europeu e Estado Por-tuguês, pelo que, para além de serem totalmente gratuitos, a participação nestas ações de formação garante a atribuição do subsídio de refeição por dia de presença, desde que os formandos a concluam com aproveitamento, e nos dias em que o perío-do de formação seja igual ou superior a três horas e

fora do período normal de trabalho.

Podem inscrever-se adultos com idade igual ou superior a 18 anos à data do início da formação e que sejam detentores de baixas qualificações escolares e/ou profissionais, ou que possuam qualificações de-sajustadas às necessidades do mercado de trabalho, incluindo desempregados.

Estas e outras forma-ções estão disponíveis para consulta e inscrição no site da NERSANT, em www.nersant.pt.

O plano de formação financiado da NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, abrange os colaboradores das entidades de economia social, que podem ver aumentadas as suas qualificações sem qualquer custo. As próximas ações de formação nesta área estão prestes a começar.Os colaboradores das entidades da economia social da região beneficiam do plano de formação financiada da NERSANT, podendo inscrever-se em diversos cursos desta área sem qualquer custo para o colaborador e para a entidade patronal.

A par com três novos enfermeiros e três no-

vos adminstrativos esta médica trabalhará com mais três profissionais, a Dr.ª Cornélia, o Dr. João Silva e o Dr. Taher Sat-tut, este último a partir de abril de 2013 ou ain-da antes, caso o número de utentes já lhe permita atribuição de ficheiro.

Atualmente a Extensão de Saúde de Riachos tem inscritos 4400 utentes, sendo que, deste número apenas 1600 tinham real-mente médico de famí-lia. Os restantes vinham ao recurso, explicou a Dr.ª Francelina. A Uni-dade de Saúde Familiar vem dar resposta e per-mitir que até 7000 uten-tes (por agora até cerca de 5250) possam ter médico de família, uma vez que cada médico desta Uni-dade aceitará 1750 uten-tes.

A partir de janeiro e caso tal lhes seja autori-zado, ainda se poderão inscrever mais pessoas, uma vez que os Médicos de Família poderão pas-

Unidade de Saúde Familiar de Riachosvai tratar da saúde de 7000 utentes

sar a ter nos seus fichei-ros até 1900 utentes em vez dos atuais 1750.

“Com a limpeza de ficheiros e o aumento de utentes por médico de família, poderão acabar as listas de pessoas sem médico de família”, afir-mou ainda a médica.

Recorde-se que já se iniciou a limpeza de fi-cheiros de utentes no Ser-viço Nacional de Saúde (SNS). A partir de agora, os utentes que não te-nham tido contato ou consulta com o seu mé-dico de família há pelo menos três anos e que, perante tentativa de con-tacto por parte do Centro de Saúde, se mantenham incontactáveis ou sem resposta positiva nos úl-timos três meses, vão ser transferidos para uma lista paralela. Uma carta dos respetivos centros de saúde ou de unidades de saúde familiar será envia-da a cada um dos uten-tes para responderem se querem ou não manter o lugar nessa lista.

De acordo com um

Magusto em Alcorriol neste domingo

A Associação Cultural e Recreati-va de Alcorriol vai organizar na sua sede, neste domin-go, dia 11, pelas 12 horas, um almoço de S. Martinho. Para além das tradicionais castanhas assadas e água--pé. Serão servidas entre outras iguarias, o porco no espeto.

E nos Casais da Igreja

A Associação de Casais de Igreja vai reali-zar neste sábado, dia 10 de novembro um ma-gusto onde não faltará a castanha assada e a água-pé. Pela noite fora há karaoke a animar o serão.

Festa de São Martinho O Centro Social Cultural e Recreativo do

Carvalhal da Aroeira organiza neste domingo, dia 11 de novembro, um convívio de São Marti-nho, pelas 15:30 horas.

Haverá venda de castanhas assadas e oferta de água-pé.

Musíada neste sábado a abrir o X ciclo de Encontros com Músicas

Musíada é um espetáculo musical puramen-te lusitano, que o Choral Phydellius levará ao pal-co do Teatro Virgínia na noite de sábado, dia 10 de novembro, pelas 21:30 horas.

Trata-se do recital de abertura do X ciclo En-contros com Músicas, evocando a figura do com-positor português e em tributo à música nacional erudita.

Workshop de massagens para bebés na Biblioteca Municipal

O Centro de

Bem-Estar Social da Zona Alta (CBESZA), em parceria com o Município de Torres Novas, vai promover no próximo sábado, dia 10 de novembro, pelas 10:30 horas, o workshop «Como

fazer uma massagem no seu bebé». A iniciativa vai decorrer na Biblioteca Municipal Gustavo Pin-to Lopes (BMGPL) e destina-se a futuros pais e a pais e bebés até 12 meses. A formação estará a cargo da técnica Paula Sofia Santos.

A sala polivalente da biblioteca estará pro-positadamente preparada para este workshop. O número de participantes é limitado e as ins-crições deverão ser efetuadas através dos e--mails [email protected] ou [email protected].

Campanha de adoção de animais dias 10 e 11 de novembro

O canil inter-

municipal de Torres Novas, que engloba também os municí-pios de Entronca-mento, Alcanena e Barquinha, vai pro-mover neste fim de semana, dias 10 e 11 de novembro mais uma campanha de adoção de animais de companhia.

A iniciat iva decorre no Jardim das Rosas, em Tor-res Novas, entre as 11 e as 17 horas, estando dis-poníveis para uma adoção responsável cães e ga-tos de várias idades.

ATUALIDADE 39/novembro/2012

despacho de 24 de outu-bro do Secretário de Esta-do Adjunto do Ministro da Saúde – acordado com os sindicatos como parte do processo de atualiza-ção de listas –, os utentes inscritos que não vão ao centro de saúde há mais de três anos e não tenham tido um contacto nos úl-timos 90 dias, são coloca-dos numa “lista de não frequentadores”.

A tutela esclarece, con-tudo, que esta espécie de lista paralela não signifi-ca exclusão do SNS, po-dendo o utente regressar a qualquer altura para o seu médico ou para outro com vagas. A limpeza de ficheiros, segundo a tu-tela, será feita tendo em conta os motivos para a ausência, que podem ir desde a morte, à mudan-ça de residência, a emi-gração ou a falta de inte-resse em usar o Serviço Nacional de Saúde.

O objetivo desta lim-peza de ficheiros do SNS passa por conseguir que os cerca de 1,5 milhões de portugueses que não têm

médico de família pas-sem a poder integrar lis-tas de médicos com as va-gas disponibilizadas pela libertação dos ficheiros dos Médicos de Família de utentes que não utili-zam os cuidados de saú-de primários.

Por outro lado, os mé-dicos que tenham um contrato de trabalho de 35 horas semanais vão po-der passar para um regi-me horário de 40 horas por semana, progressi-vamente até 2015 e con-soante a necessidade dos serviços.

Esta subida de cinco horas semanais visa redu-zir as listas de espera tan-to dos médicos de família como nas especialidades hospitalares. Das 40 ho-ras 18 vão passar a ser dedicadas aos serviços de urgência. Até agora eram 12 horas e os sindicatos manifestaram disponibi-lidade para subir o nú-mero até 16 horas, mas a tutela acabou por con-seguir fixar um número superior.

O acordo define ainda que o regime de horas ex-traordinárias dos clínicos passe a ser igual ao da restante administração pública, sofrendo ainda um corte de 50% nos fe-riados, fins de semana e horas noturnas para pou-par 1,5 milhões de euros aos cofres do Estado.

Em Torres Novas, onde existem 13 mil uten-tes sem médico de famí-lia, prevê-se que cerca de quatro mil sejam transfe-ridos para uma lista pa-ralela.

Esta nova Unidade de Saúde Familiar prome-te um serviço de maior proximidade e vigilância para com o doente.

“Se o doente não com-parecer somos nós que o chamamos. Na USF te-remos um atendimento muito mais personaliza-do”, adiantou ainda.

A USF estará aberta dentro do horário das 8 às 20 horas podendo ain-da sofrer alterações.

Célia Ramos

A extensão de Saúde de Riachos tem a funcionar desde segunda--feira, dia 5 de novembro a Unidade de Saúde Famíliar (USF) com o nome de “Nove Torres” uma designação inspirada nas iniciais

nove torres do Castelo que deram origem ao nome da cidade, explicou a O Almonda a Dr.ª Francelina Costa que dirige a equipa

da nova USF.

Núcleo de Torres Novas da Liga dos Combatentes assinalou “Dia de Finados”

No dia 2 de novembro, pelas 10 horas, a direção do Núcleo da Liga dos Combatentes de Torres Novas, procedeu à

comemoração do Dia de Finados com uma romagem aos ta-lhões dos Combatentes existentes nos cemitérios de Torres Novas e Riachos.

Marcaram presença representantes do Município de Torres Novas, das juntas de freguesias das duas localidades, e forças de segurança e da proteção civil.

Foram colocados ramos de flores nos respetivos talhões. De acordo com fonte do núcleo dos Combatentes as cerimó-nias decorreram de «forma simples, mas com muita dignida-de».

ATUALIDADE4 9/novembro/2012

O ano passado foi as-sim um ano de vi-

tórias para a Escola de Triatlo, mas nem por isso é tempo de descansar, até porque para o ano o objetivo é a conquista do Campeonato Nacional Jo-vem por Equipas.

“Este foi um ano di-ferente do anterior, com muito trabalho, dedica-ção e sobretudo com mui-ta vontade de aprender e evoluir. Como treinador de um grupo tão jovem sinto-me orgulhoso de poder contribuir para o desenvolvimento mul-tilateral destes atletas”, afirma o treinador da equipa.

“O resultado nestas faixas etárias torna-se o menos importante. Não vou contudo dizer que não quero que os meus atletas ganhem, isso seria ser hipócrita. O que que-ro dizer é que para mim, vencedores são todos aqueles que acabam uma prova, com um sorriso na cara, onde deram o má-ximo e se superaram”, acrescenta ainda.

Para além das con-quistas já referidas, Paulo Antunes destacou ain-da outros feitos notáveis durante a última época, “destaco o 1º e 3º lugar a nível nacional, com Julian Espinoza e José Pedro Vieira respetivamente, e no escalão de iniciados femininos, o 4º lugar com Joana Miranda”.

Tal como nos confiden-ciou a Escola de Triatlo de Torres Novas nasceu de um sonho deste trei-nador.

“Após ter interrompi-do a minha carreira de triatleta, ficou sempre uma vontade de voltar, mas agora com outras funções.

Após a Licenciatura

em Educação Física e o regresso à minha cidade natal, tudo fazia sentido. E foi ainda no decorrer do ano de 2008, que afirmei a outro jornal que gostaria de trazer de volta o Tria-tlo a Torres Novas. Eis então que em novembro de 2009 surge a atividade do Triatlo na Escola de Natação de Torres Novas. Começámos apenas com 3 triatletas, mas rapida-mente foram aparecendo mais jovens para experi-mentar”, explicou Paulo Antunes.

Passados três anos, a Escola conta com 40 tria-tletas ligados à Secção de Triatlo do Clube de Na-tação de Torres Novas e dois técnicos, o treinador Paulo Antunes e Gonçalo Silva, responsável pelos atletas que estão ainda num nível introdutório.

Os objetivos passam pela conquista do

campeonato Nacional Jovem por Equipas

“Sem dúvida que os re-sultados são fruto de um trabalho diário e de dedi-cação dos jovens triatletas bem como dos treinado-res, mas os resultados de destaque nestas idades têm de ser vistos e anali-sados com muita cautela. É importante que um jo-vem, sendo ele triatleta ou não, aprenda a per-der. Se isto não acontecer, pode surgir o abandono precoce. O que pode ter efeitos nefastos num fu-turo próximo” salienta o treinador que deixa ainda um recado aos pais.

“Ao longo dos últimos anos tenho verificado que muitos encarregados de educação têm uma ideia errada sobre o Triatlo Jo-vem. Relembro que para estes jovens as distâncias

são adequadas às idades. Por exemplo uma crian-ça de 9 anos pertence ao escalão de benjamins e nada 50 m, pedala 1km e corre 400 m”.

Quais os objetivos que a Escola pretende alcan-çar no futuro próximo? Perguntámos.

“Os objetivos passam por continuar a crescer, pela conquista do cam-peonato Nacional Jovem por Equipas, por dar mais condições de treino aos nossos triatletas e por participar no Campeo-nato Nacional Absoluto com um grupo de triatle-tas mais velhos.

Num futuro médio e a longo prazo, o objetivo passa por conseguirmos lugares de destaque a ní-vel individual. Para isto acontecer é necessário que a secção consiga acompa-nhar este crescimento. E para isso é preciso que a este projeto Escola Triatlo Torres Novas se juntem a nós alguns parceiros que possam permitir este na-tural crescimento. Nesta fase e como Secção in-dependente do Clube de Natação, o Clube sobre-vive às custas dos «pa(I)trocinios»”.

“A união faz a força!”

Depois de falar com alguns triatletas que in-tegram a Escola de Tria-tlo fica-se a perceber que parte do sucesso desta equipa passa pelo espírito de união que Paulo Antu-nes transmite aos alunos. E é o próprio a confirmar esta ideia.

“Pela forma como vivi

a modalidade e por aqui-lo que aprendi ao longo dos anos, sinto que se o espírito de grupo não es-tiver bem presente, nada se consegue. A união faz a força! Lógico que se trata de um desporto indivi-dual, mas se não existir união num grupo, será que existe vontade de comparecer aos treinos? A minha resposta é não. Não existe nenhuma fór-mula especial. Mas sim uma grande vontade em fazer crescer este grupo em todos os aspetos. Por isso tento diariamente desenvolver uma a rela-ção de confiança com os atletas com o objetivo de alcançar bons resultados

e elevados índices de as-siduidade aos treinos.

Bem como aconselhar os atletas a vários níveis, não só a nível de treino, como a nível pessoal e en-volvimento nos estudos e na escola”.

A união entre os tria-tletas estende-se aos pais, que na opinião do treina-dor é uma mais valia para a Escola.

“Existem muitos trei-nadores que não são a favor de um constante diálogo com os pais dos atletas. Eu sou contra esta forma de pensar e agir e faço questão de esclare-cer alguns assuntos e de retirar algumas informa-ções úteis que os pais me

possam facultar para per-ceber determinados com-portamentos.

Hoje quando os nos-sos jovens vão a uma competição, é uma festa de união. Aluga-se um autocarro subsidiado em parte pelos pais e duran-te um dia várias famílias torrejanas ficam unidas em torno desta modalida-de, fazendo dela uma fes-ta dentro e fora da com-petição”.

De salientar que hoje em dia a secção de tria-tlo é composta pelos pais dos triatletas da Escola de Triatlo, “existindo uma grande cooperação entre todos. Exemplo disso é, a forma como estão organi-zados dentro da própria secção, a nossa página no facebook Amigos do Triatlo de Torres Novas, a criação de um Canal na Meo, presença com intui-to de angariação de fun-dos nas festas da cidade e na feira medieval, bem como a procura constante de um patrocinador”.

Paulo Antunes iniciou a sua atividade despor-tista na natação e como federado, em 1986, onde permaneceu até ao ano de 1996. Ainda como na-dador, fez inúmeras pro-vas de atletismo e duas de triatlo.

Em 1997 iniciou o tria-tlo e no ano de 1998 foi Campeão Nacional Jú-nior, pelo Clube de Na-tação de Torres Novas o que o levou a integrar em 1999 o Centro de Alto Rendimento do Jamor.

Nas épocas 2001/2002/ /2003/2004 a representar o Clube Futebol o Bele-nenses conseguiu quatro títulos de Campeão Na-cional Sénior.

Como melhor resulta-do internacional, Paulo Antunes destaca a meda-lha de Bronze no Campeo- nato Ibero-Americano em Vale Paraíso- Chile.

Por fim, o antigo cam-peão deixa um repto aos jovens.

“Deixo um apelo aos jovens torrejanos que queiram experimentar a modalidade. Para se diri-girem às Piscinas Munici-pais e entrarem em con-tacto com a nossa secção. Deixo a nota que para praticar triatlo, é obriga-tório já saber nadar e ter bicicleta”.

Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novasdestaca-se a nível nacional

No mês de setembro passado a Escola de Tria-tlo do Clube de Natação de Torres Novas asse-gurou pelo segundo ano consecutivo, o segundo lugar no Campeonato Nacional de Triatlo Jovem 2012, entre 29 equipas, nos escalões de Benja-mins, Infantis, Iniciados e Juvenis.

No setor masculino sagraram-se Campeões Nacionais Triatlo Jovem 2012, entre 27 equipas, e no setor feminino alcançaram o 6 º lugar por equipas. De referir que o campeonato foi cons-tituído por um conjunto de nove provas realiza-das de norte a sul do país.

A propósito destes notáveis resultados O Al-monda falou com o treinador e grande impul-sionador da Escola de Triatlo de Torres Novas, Paulo Antunes.

Julian Espinoza alcançou o 1.º lugar nacional de infantis masculinos

Equipa da Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas

ATUALIDADE 59/novembro/ 2012

Caminhada da Zona Alta neste domingo

Neste domingo, dia 11, a União Desportiva e Recreativa da Zona Alta vai organizar mais um caminhada. A partida e a chegada são feitas na sede da UDRZA.

Os caminhantes poderão veri-ficar a sua tensão arterial antes da partida. E a organização pede aos caminheiros que possuam cader-neta que a tragam para este evento.

A partida está marcada para as 8:45 horas e o passeio pelo campo será de cerca de oito quilóme-tros. Mediante inscrição prévia, os participantes poderão ainda almoçar em convívio no final da ca-minhada.

Magustos no Parque do Alvorão

No dia de S. Martinho, 11 de novembro, haverá baile no Parque do Alvorão. O Magusto seguido de bailarico terá início a partir das 16:30 horas e é uma organização do Clube de Campismo Torrejano.

A animação estará a cargo do grupo “Sons do Parque”. Não faltará castanha assada, água pé e música ao vivo.

E na ArpeO Magusto da ARPE é já neste domingo, dia 11,

a partir das 15 horas, no Salão de S. Pedro. A seguir ao lanche haverá bailarico pela tarde fora.

Prova de Água-Pé nos RiachosO Clube Atlético Riachen-

se e o Rancho Folclórico “Os Camponeses” vão realizar nos dias 24 e 25 de novembro, na Casa do Povo em Riachos uma prova de água-pé. Além de água-pé à discrição have-rão ainda bons petiscos, sopas de fressura entre outras e ani-mação musical ao vivo, baile e

atuação do Rancho Folclórico. Para o jantar de sá-bado dia 24, e almoço de domingo dia 25, é neces-sário fazer reserva para o telemóvel 969 683 318 ou café Pacheco.

Semana Aberta no CRIAO Centro de Recupera-

ção e Integração de Abrantes, CRIA, vai levar a efeito, nos próximos dias 21, 22 e 23 de novembro, a Semana Aberta na área da Formação Profis-sional. As visitas decorre-rão entre as 10 e as 16 horas nas instalações do CRIA, na Quinta das Pinheiras, em Al-ferrarede-Abrantes. Os traba-lhos estarão expostos nas res-petivas salas e nos jardins interiores e exteriores da Instituição, com os formandos a trabalhar ao vivo. A mostra de trabalhos está aberta a toda a popula-ção em geral e aos empresários.

Funcionam na Instituição os Cursos de Agro-pecuária e Jardinagem, Conservação e Restauro de Madeira, Doces e Salgados e Serralharia.

Com esta mostra de trabalhos pretende-se dar a conhecer à sociedade e às empresas as capacida-des dos formandos nas várias áreas da formação, com vista à sua integração no mercado de trabalho.

Seminário de Voluntariadono Entroncamento

Em Portugal e na Europa, está a celebrar-se em 2012 o “Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre as Gerações”. Nesse contex-to e no âmbito da sua atividade, o Banco de Volun-tariado do Entroncamento e a Avasocial realizam a 20 deste mês de novembro a partir das 9 horas, o 6.º Seminário de Voluntariado em Saúde, este ano com o tema “O Voluntariado – Uma Proposta de Envelhecimento Ativo e Solidário”.

O evento tem lugar no auditório da Junta de Freguesia de Nossa Senhora de Fátima – Entronca-mento. A oradora principal é a Dra. Dulce Simões – Responsável Nacional do Voluntariado na Cruz Vermelha Portuguesa. Os trabalhos contam ainda com a participação na Mesa, de representantes da Encoprof - Entroncamento, do Projeto Patas – Moi-ta do Norte, e de outros.

Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novasdestaca-se a nível nacional

Triatlo a par com boas notas na escola

Ricardo Margarido tem 13 anos e iniciou-se nesta modalidade no ano passado.

“Sempre gostei da mo-dalidade, e também des-de os 6 anos que estou ligado à natação. Gosto desta conjugação do ci-clismo com o atletismo e a natação”, afirma este jovem.

Para alcançar bons ob-jetivos há que trabalhar e para isso o Ricardo treina todos os dias da semana à exceção de domingo.

Para conciliar a escola com o Triatlo, há que ge-rir bem o tempo, e essa é uma tarefa que este jovem diz fazer com facilidade.

O João Granata tem doze anos e entrou para a escola aos 10 anos de idade.

“Não conhecia a mo-dalidade. Mas aceitei o convite do treinador que já me conhecia da nata-ção. Experimentei e gos-

tei. Mas a parte que mais gosto é a parte da corri-da”, afirma.

Este jovem diz ainda que tem no treinador um “grande exemplo, por-que foi cinco vezes cam-peão nacional”.

E reconhece a exigên-cia a que a modalidade obriga. “Se às vezes te-mos de faltar, nos treinos seguintes temos de tra-balhar com mais inten-sidade para compensar. Esta é uma modalidade exigente”, diz ainda este jovem para quem um dos sonhos é vir a participar nos Jogos Olímpicos, “como aconteceu com o João Silva e o Bruno Pais”.

Para já e a curto pra-zo há que trabalhar para chegar ao pódio de classi-ficações. Esse é um objeti-vo e um sonho a concreti-zar o mais breve possível.

A Joana Miranda que já ficou no 3.º lugar no es-calão de iniciados femini-

nos a nível nacional, tem onze anos.

Convive com a natação desde os seis meses, altu-ra em que os pais a ini-ciaram nesta modalida-de desportiva. Aos nove anos entrou para a Escola de Triatlo.

“O treinador era pro-fessor de educação física e viu que eu tinha jeito para a corrida e para a natação e convidou-me a entrar na Escola. Eu acei-tei. Gosto muito da parte da natação e do ciclismo”.

Esta aluna além de em-penhada na modalidade desportiva que pratica, consegue ainda notas muito boas na escola, que concilia na perfeição com o Triatlo.

“Consegui 5 a tudo nas notas da escola”, diz com orgulho.

“O meu objetivo este ano é ficar em segundo lugar a nível nacional”, afirma ainda.

O Tomás Lopes tem doze anos e está na Escola desde o ano passado.

“A minha mãe incen-tivou-me e eu comecei a gostar da modalidade, até porque já gostava de atletismo, ciclismo e nata-ção”, afirma.

Alcançar um bom lugar nas classificações e “ser cada vez melhor” são os objetivos deste jovem.

O segredo para os bons resultados parece estar mesmo no treino.

“Para conseguirmos bons resultados, temos de treinar muito. Mas tam-bém conta muito o bom espírito de convívio e de equipa que temos na nos-sa equipa”, salientou o jo-vem João.

“Também depende mui- to do plano de treino que o nosso treinador tem para cada um de nós”, acrescen-tou ainda o Ricardo.

Célia Ramos

Este ano a “Festa da Água-pé” esteve quase para não se realizar mas, à última da hora, lá se arranjou uma

comissão para organizar o festival que já tem alguma tradição em Alcorochel. Os festejos prolongaram-se pelo fim de semana e os resultados do concurso de água-pé foram anunciados no domingo, dia 4.

Como tudo se decidiu em cima da data os apoios também faltaram, pois normalmente a Câmara até costuma apoiar, patrocinando a música, explicou um dos elementos da organização, mas este ano ficou-se pelos stands.

A concurso, para a prova da água-pé, apresentaram--se oito concorrentes, tendo em primeiro lugar ficado dois concorrentes, Vítor Capela e Euclides Domingos. Em terceiro ficou colocado Vítor Domingos e a Quinta do Vale Palhinhos. Em quinto lugar ficou Manuel José “Cheta” e Fernando Luís.

A animação não faltou todas as noites, numa festa onde se venderam numa só tasquinha cerca de 100 litros de água-pé. A Junta de Freguesia de Alcorochel arranjou uma tasquinha onde se venderam os bolos tradicionais, cuja eventual receita reverterá para o almoço dos idosos que se realiza pelo Natal.

LML

Para cima de 400 pessoas passaram pelo Centro Social Cultural e Recreativo do Carvalhal de Aroeira no úl-

timo fim de semana, dias 2, 3 e 4 de novembro.Água-pé que dá nome a esta festa, não faltou à qual

se juntaram os belos dos petiscos para conchegar o es-tômago.

No sábado, dia mais forte da festa, as mesas postas para o jantar foram insuficientes para o grande número de pessoas que ali se juntou, e tiveram de ser repostas para acudir a todos os pedidos.

A animar as noites e o bailarico para quem quis dar um pézinho de dança estiveram Rui Feliciano e na noite de domingo, André Serra.

A remodelação da cozinha é uma das obras que esta nova direção da coletividade se propõe fazer e para tal é necessário angariar fundos.

Esta festa foi assim, já a pensar na cozinha nova, e ao mesmo tempo, fomentar mais uma vez momentos de convívio entre os habitantes da terra e os muitos visitan-tes que marcaram presença.

O próximo encontro tem já lugar neste domingo, dia 11 de novembro com a realização de um Magusto. A água-pé é oferecida, só terá de pagar as castanhas.

Célia Ramos

Festa da Àgua-Péno Carvalhal da Aroeira

muito participada

“Festa da Água-pé” deAlcorochel ainda continua

Ricardo Margarido João Granata Joana Miranda Tomás Lopes

Azeit’Aire no Pedrógão com balanço positivoATUALIDADE6 9/novembro/2012

A cerimónia de abertu-ra decorreu no dia 1,

quinta-feira, à tarde. O presidente da Câmara Municipal de Torres No-vas, António Rodrigues, felicitou o presidente da junta de Pedrógão, José Santos, pela dinâmica in-cutida à iniciativa e ma-nifestou a forte intenção do Município em trans-formar a festa do azeite novo num evento com di-mensão concelhia. “Todo o concelho de Torres No-vas é rico em produção de azeite, pelo que faz todo o sentido que tornemos esta festa num evento de nível nacional, à seme-lhança da Feira dos Fru-tos Secos”, destacou.

Por seu lado, o presi-dente da Junta de Fre-guesia do Pedrógão, José Luís Santos agradeceu todo o apoio e incentivo concedido pelo municí-pio torrejano, afirmando que esta é uma iniciativa que procura promover um produto de qualida-de reconhecida mas que deve ser potenciado. “Os agricultores estão muito divididos. É preciso que se associem para, juntos, engarrafarem o azeite e o conseguirem escoar e ex-portar”.

possa ser feita em outros locais do concelho de for-ma a descentralizar a fei-ra e promovê-la noutras freguesias.

Graça Fernandes veio de Lisboa de propósito e pela primeira vez para a II Feira do Azeite Novo.

“Esta é uma boa ideia para mostrar o que de bom aqui se faz. Para o ano tornaremos a vir se houver disponibilidade”.

Laura Roseiro é natu-ral da Beira Baixa e é uma apaixonada por esta feira. “Já o ano passado vim e este ano estou cá outra vez. Gosto muito de tudo nesta feira, a começar pe-las pessoas do Pedrógão. E também gosto muito de azeite. Sou uma grande apreciadora”.

De Minde veio a Sónia Raposo. Foi convidada para participar no con-curso de doçaria, na qua-lidade de júri. Lamenta que, e nas suas palavras a “feira tenha sido pouco divulgada. Mas trata-se de um evento muito inte-ressante. Faz-nos lembrar o antigamente. É muito bom”.

Os comerciantes por seu lado, queixaram-se do fraco consumo por parte dos visitantes.

“Está mais fraco que o ano passado. Ou pelo menos, na primeira edi-ção havia mais quem comprasse. Mas é muito bom. As pessoas sentem--se muito orgulhosas e felizes deste aconteci-mento na sua terra”, dis-se a O Almonda Manuela Reis, uma das comer-ciantes presentes nesta feira.

Claúdia Ribeiro veio do Vale da Serra e partici-pou este ano pela primei-ra vez. Trouxe as “Koisas com açúcar”.

“O negócio está fraco, mas nós viemos sobretu-do para dar a conhecer os nossos produtos”.

A Associação Cultu-ral e Recreativa de Ado-freire não faltou com os seus produtos regionais e queixou-se do mesmo. “O movimento está fra-co, mas o ano passado esta feira foi feita em de-zembro. Apetecem mais os produtos que aqui te-mos. Mas representamos a nossa terra. É peque-nina mas está presente. Também é importante divulgar o que é nosso”, foi-nos dito.

Célia Ramos

Exposição «Gustavo de Bivar Pinto Lopes, um homem do mundo português»no Museu Municipal Carlos Reis

De 9 de novem-

bro a 13 de janeiro de 2013 estará patente no espaço de exposições temporárias do Museu Municipal Carlos Reis a exposição «Gustavo de Bivar Pinto Lopes, um homem do mundo por-tuguês».

A coleção de etno-grafia africana que ago-

ra se dá a conhecer publicamente, e que nasceu no contexto da criação do Museu Municipal Carlos Reis, transporta-nos para esta viagem pelo mun-do, protagonizada por tantos portugueses que, servindo o projeto colonizador da metrópole, um dia regressaram às suas terras natais.

Magusto de S. Martinho no NAR

O Núcleo de Arte de Riachos organizará neste sábado, dia 10 de novembro, uma noite de S. Martinho. Castanhas assadas e água-pé não fal-tarão neste magusto que tem início pelas 19 horas.

Pelas 21:30 horas haverá uma projeção de imagens do NAR. Esta iniciativa pretende ainda angariar fundos para apoiar as atividades do Nú-cleo de Arte dos Riachos.

Noite de Fados nos Avós e Netos

No próximo dia 23 de novembro, pelas 21 horas vai-se realizar uma noite de fados nos Avós e Netos nas Lapas. Esta noite contará com os fadistas Liliana Jor-dão, Luís Filipe e For-tunato acompanhados à viola por Rui Girão e à guitarra portuguesa por Paulo Leitão.

À ceia haverão petiscos diversos, assim como, caldo verde, café e coscorões. As reservas deverão ser feitas para o número 249 826 025.

“Família, Juventude e Trabalho”em conferência

No próximo dia 17 de novembro, numa or-ganização da Pastoral Familiar da Diocese de Santarém, irá ter lugar na

Casa de S. José de Cluny uma conferência com o tema “Família, Juventude e Traba-lho”, a partir das 14 horas. O acolhimento será feito pelo

Padre Pedro Marques, ao qual se seguirá uma reflexão, “Família, Festa e Trabalho”, pelo Padre Francisco Ruivo.

Pelas 17 horas o professor João César das Neves é o orador convidado para debater o tema do encontro que terminará com a Eucaristia, às 19 horas.

União Pedroguense fez 138 anosNeste dominfo, dia 11, a Sociedade Filarmó-

nica União Pedroguense irá celebrar o seu 138.º aniversário. O programa será o seguinte: pelas 14 horas abrirá a exposição “SFUP: uma vida ao ser-viço da Música”.

Depois das 15 horas a União Pedroguense dará os eu concerto de aniversário.

Workshop de Danças TradicionaisAlentejanas

Neste sábado, dia 10 de novembro, a Câma-ra Municipal do Entroncamento irá promover um Workshop de Danças Tradicionais Alentejanas. Este workshop é produzido por Pédexumbo – Associação para a promoção de música e dança.

Dirigido a crianças entre os 6 e os 12 anos de idade, esta atividade pretende explorar o repertó-rio das danças populares do Alentejo.

O Workshop terá lugar na sala de formação dos Serviços Culturais, entre as 10:30 e as 12 horas.

Este evento visa dar a conhecer aos visitantes o azeite produzido na re-gião, através não só da prova de azeites como também da gastronomia ligada a este produto. A olivicultura é um sector com um peso muito sig-nificativo na economia local, em particular no Pedrógão, freguesia com um enquadramento geo-gráfico peculiar, dada a sua proximidade à Serra de Aire, onde predomina o olival tradicional com-posto por oliveiras cente-nárias, da variedade len-trisca e verdial.

No final, o balan-ço da última edição do Azeit’Aire durante o mandato de José Luís Santos, foi positivo, ape-sar de “nunca serem su-peradas todas as expeta-tivas”, nas palavras do autarca.

José Santos salientou a presença de todas as associações da freguesia nesta feira, facto que va-loriza como sendo muito positivo. No entanto con-tinua a lamentar a falta de união dos agriculto-res.

O presidente da Junta deixou ainda o repto de que no futuro esta feira

Pedro Ferreira, o vice--presidente da Câma-

ra, em sessão de reunião de Câmara informou que a Torres Novas foram atribuídas 11 cantinas so-ciais. A assinatura de pro-tocolos teve lugar numa cerimónia pública de as-sinatura de protocolos de cooperação, realizada a 27 de outubro.

Contou o vice-presi-dente que Torres No-vas foi o concelho que “apareceu” com o maior número de cantinas, no distrito que também re-cebeu o maior número de protocolos o que espelha a capacidade de resposta

Torres Novas com onze cantinas sociaisdo concelho. Em Torres Novas as cantinas vão fornecer, numa primei-ra fase que vai durar até 31 de dezembro, 260 re-feições diárias a famílias carenciadas. O protocolo está em vigor desde o dia 1 de novembro.

De acordo com os ter-mos do protocolo a ini-ciativa das “Cantinas So-ciais” é uma resposta de intervenção de emergên-cia social que tem por base suprir as necessidades ali-mentares dos indivíduos e famílias em situa ção de vulnerabilidade socioe-conómica, através da dis-ponibilização de refeições

de Nossa Senhora da Pu-rificação (Assentis); Cen-tro de Reabilitação e Inte-gração Torrejano (Centro Comunitário ROSTO em Torres Novas); Centro Social do Divino Espírito Santo (Meia Via); Grupo de Amigos Avós e Netos (Lapas); Centro de Dia S. Silvestre (Carvalhal da Aroeira); Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas; Centro de Bem Estar Social da Zona Alta (Torres Novas) e Centro Social Paroquial de Santo António de Riachos.

LML

diárias, incluindo fins de semana e feriados.

A admissão de famí-lias e indivíduos a rece-ber este apoio pressupõe uma comprovação funda-mentada da situação de carência, garantindo-se a confidencialidade de to-dos os dados pessoais.

Em Torres Novas as cantinas vão funcionar nas sedes das seguintes instituições: Centro Social de Santa Eufémia (Chan-celaria); Centro de Solida-riedade Social Padre José Filipe Rodrigues (Zibrei-ra); Centro de Assistência Paroquial de Pedrógão; Centro Social Paroquial

Tal comoO Almonda tinha anunciado, realizou-se de 1 a 4 de novembro, no Pedrógão, a II edição da festa do Azeite Novo – Azeit’Aire. A iniciativa, organizada pela junta de freguesia de Pedrógão, com o apoio da Câmara Municipal de Torres Novas, teve lugar na Casa do Vale, com o objetivo de dar a conhecer o azeite da região e a sua qualidade.

Há histórias que mere-cem uma abordagem

diferente. E a visita de um grupo de professores oriundos de vários países europeus a Torres Novas é uma delas. No final da visita, que se assinalou na quarta-feira, dia 31 de Ou-tubro, ficaram duas certe-zas. Temos nos “Centros Escolares” projetos que en-chem de admiração quem nos visita e não há quem receba como nós.

Este projeto “Come-nius” em que participa o Agrupamento Gil Paes visa o pré-escolar, com 14 países participantes, procura-se dar a conhecer realidades diferentes, ten-do por base as “Tradições dos países”. Cada encontro tem um tema e no caso do Centro Escolar de Assen-tis-Chancelaria o escolhido foi “Ambiente e Natureza”.

Numa conversa tida com alguns dos professo-res que nos visitaram foi possível descobrir que os portugueses até podem não ter os melhores indi-cadores económicos do mundo, mas teremos sim os melhores indicadores de simpatia. E os professores europeus não se cansaram de dar testemunho disso, sublinhando a forma como foram recebidos. Mais do que agradados, estavam espantosamente mara-vilhados. Pode-se agora dizer que quem anda em visita ficará mais facilmen-te agradado ou maravilha-do, que apenas vê o lado positivo, mas pelo que nos foi transmitido não há em nenhum dos países representados condições como aquelas que encon-

traram no Centro Escolar de Assentis-Chancelaria. Apenas os grandes centros urbanos têm semelhantes condições, mas no interior «nem pensar», contaram e foi isso o que mais os im-pressionou.

Contou a italiana Fran-zoni Alice que nas aldeias será mais fácil ter alunos mais calmos, pois essa a vida pouco stressante de uma aldeia sente-se tam-bém na sala de aula. Por outro lado ficou admirada com a união que encon-trou entre todos no Centro Escolar, desde os profes-sores ao pessoal auxiliar, o que torna o ambiente mais saudável. Já em Itália «é diferente». Deu ainda o exemplo da quantidade de equipamentos, pois em Itália para cada 25 alunos existe 1 computador, um rácio bem diferente o que encontrou no Centro Es-colar, que é 1 computador para cada 3 alunos.

Servet Balikci, turco, estava maravilhado com a hospitalidade dos por-tugueses, não apenas da comitiva que os recebeu, mas de todos os que en-contraram. Especialmente com as pessoas da aldeia de Outeiro Grande, pois nesse dia havia participado num “Dia do bolinho” pre-parado especialmente para os professores conhecerem uma tradição portuguesa. Ficou espantado como a aldeia colaborou e como tantas portas se abriram, para lhes mostrar como se fazia os bolinhos. Disse que tinha pena de não po-der trazer as suas crianças a conhecer o que por cá encontrou, mas contou-nos

Professores europeus admirados com qualidade dos Centros Escolares

que vai fazer o melhor que puder para transmitir a ex-periência que por cá viveu.

Mas afinal o que é que os professores levam de cá que possa ser utilizado na sua atividade de profes-sores, quisemos saber. A melhor resposta terá sido ilustrada pela professora polaca Ewa Skwarka – que estava espantada com o que se pode fazer ao nível da re-ciclagem. Deu o exemplo dos enfeites de mesa dessa noite, feitas a partir de tam-pas de plástico e que foram recicladas para suportes de velas, que resultaram num enfeite «bonito, interessante e ecológico». Ficaram muito impressionados com a polí-tica dos três “R” – reduzir, reciclar e reutilizar – que é transmitida, desde cedo, às crianças. Na Polónia, expli-cou, «os professores ainda terão de ser ensinados» para aplicar os mesmos comportamentos. Porém, contou também, lidam com outro problema maior, é que na Polónia quem quiser reciclar tem de pagar mais, pagam-se taxas e por isso «reciclar e reutilizar cus-ta dinheiro». Necessitam ainda de uma mudança de mentalidade política. Sobre o Centro Escolar também quis expressar a sua admi-ração, contando que gosta-va de ter na Polónia uma escola que fosse metade do que por cá encontrou.

Jantar, festa e conversa

O jantar de despedida, que teve lugar no Centro Escolar de Assentis-Chan-celaria, contou com a parti-cipação do Rancho Folclóri-co de Torres Novas, que foi

fazer uma demonstração, e com a presença de um fa-dista local do Outeiro, o Sr. Vasco, que deu a conhecer a canção nacional.

Antes das atuações o Professor Paulo Renato, presidente do Agrupa-mento Gil Paes, elogiou o trabalho realizado pelo Centro Escolar, fazendo re-ferência à Professora Con-ceição Contente e a toda a sua equipa.

António Rodrigues, o Presidente da Câmara, con-tou que desde a primeira hora, na receção oficial na Câmara, havia pressentido que aquele era um grupo especial, elogiando a dispo-nibilidade dos professores em participar em projetos que, em última análise con-tribui para a unificação dos países através dos testemu-nhos que cada um dá no seu país e assim se alcança algo muito mais importan-te – a Paz. Em resumo disse que o grupo de professores que nos visitaram é peça de uma engrenagem que vai garantindo a Paz.

Conceição Contente – com um misto de cansaço e contentamento – agra-deceu a colaboração de todos, da direção do agru-pamento à Câmara, sem esquecer a sua equipa e a população de Outeiro Grande que foram «es-petaculares». – E entre-tanto António Rodrigues roubou-lhe literalmente o microfone para contar que da sua atividade política um dos momentos felizes foi com a inauguração dos Centros Escolares, nomea-damente o de Assentis--Chancelaria e explicou porquê: «é que depois des-te vieram todos os outros que hoje estão espalhados pelo concelho» e olhando para esses tempos pergun-tou em voz alta: «E quan-tos pais protestaram por fazer o Centro Escolar?» - poucos ou nenhum.

No final, com a atua-ção do Rancho Folclórico de Torres Novas, entrou--se em ambiente de festa, com o Rancho a convidar professores a participar em algumas danças, o que provocou momentos de boa disposição. Fica--se com uma certeza desta passagem dos professores europeus – é pena Portugal não poder exportar simpa-tia, porque de certeza que a nossa situação económica seria mais desafogada.

LML

ATUALIDADE 79/novembro/2012

Centenas celebraram o “Dia do Sócio” em Vila do PaçoA c o l e t i v i -

dade de Vila do Paço, a Sociedade Fi-larmónica e Re-creativa, voltou a dar sinal de vida. Desta vez

Silvério Santos, o novo presidente, coordena a nova equipa que dá mos-tras de continuar o tra-balho iniciado há muitos anos por Clotilde Sentieiro.

Para além desta primei-ra iniciativa a nova dire-

ção quer manter ativida-des que tornaram Vila do Paço conhecida para além das fronteiras de Torres Novas. A “Festa da Sopa” vai-se manter e também se assegura a realização das “Festas de Verão”. Mas não

se fica por aí, e para já, no próximo domingo, dia 11, a juventude que integra a nova direção propôs-se a organizar um torneio de “Paintball”.

LML

com comemoração do “Dia do Sócio”, no domingo, dia 4, juntando num almoço mais de duas centenas de pessoas. Esta foi a primeira organização da nova dire-ção da coletividade, eleita em setembro.

O Bloco de Esquerda (BE) apresentou na segunda--feira, dia 5, uma proposta que tenciona levar à As-

sembleia Municipal de Torres Novas, propondo uma solução conjunta de transportes urbanos para Torres Novas e Entroncamento.

De acordo com António Gomes e Joaquim Madei-ra, os dois deputados municipais do BE que realizaram a conferência de imprensa, esta proposta surgiu por-que são conhecidas as dificuldades porque passam os transportes urbanos, nomeadamente com os TUT, dan-do o exemplo do fecho de duas linhas e da intenção de se diminuir a prestação de serviços de outras. As linhas fecharam, recordaram, por não serem economicamente viáveis e temem que no futuro a mesma medida pos-sa ser aplicada a outras linhas dos TUT, razão porque decidiram apresentar uma proposta que vai no sentido de unir as duas linhas de transportes urbanos dos dois concelhos vizinhos, os TUT de Torres Novas e os TURE do Entroncamento.

Propõe o BE a criação de um serviço intermuni-cipalizado de transportes de passageiros, para os dois concelhos, que, no futuro, até possa ser estendido a ou-tros concelhos, mas para já avançar com uma solução conjunta entre dois concelhos com evidentes fluxos mi-gratórios diários.

A proposta surge apoiada na lei 50/2012 que aprova o regime jurídico da atividade empresarial local, e a so-lução para os transportes tem cabimento no capítulo II, artigos 8º e 10º dessa lei.

Defende o BE que uma decisão que vá no sentido de criar este serviço intermunicipalizado proporciona-rá «consequências positivas para as populações», as-sim como para «as autarquias e meio ambiente». Ainda a necessitar de estudos técnicos que o comprovem, o número de carreiras e os percursos poderão ser cons-truídos de forma «mais eficaz, mais rentável e mais próximo das pessoas», uma vez que o principal inves-timento nos dois concelhos está feito, a compra dos au-tocarros. Com uma solução conjunta os custos com as manutenções e serviços administrativos seriam meno-res e o fomento da utilização dos transportes públicos, numa altura de crise, ajudaria a poupar dinheiro aos moradores, bem como contribuiria para beneficiar o meio ambiente, reduzindo a pegada ecológica dos mu-nicípios envolvidos.

O BE diz-se certo de que a proposta que apresen-tam irá contribuir para ultrapassar alguns constrangi-mentos do desenvolvimento local, ajudará as pessoas nas suas deslocações e contribuirá para equilibrar as contas das autarquias. Acresce que com o sustento eco-nómico dos transportes, por via de ter um aumento de utilizadores, seria normal que os preços da sua utiliza-ção até pudessem baixar. No fundo, sintetizou António Gomes, pretende-se «rentabilizar o que já existe». O BE vai levar a proposta à Assembleia Municipal de Torres Novas e vai bater-se por ela, esperando desde já que a ideia possa ser bem acolhida.

LML

BE propõe solução conjuntade transportes urbanos para

Torres Novas e Entroncamento

8 9/novembro/2012VÁRIA

há 20 anos

há 50 anosEscola Industrial

Conforme Aviso publica-do no «Diário do Governo» de 5 do corrente, II série, n.º 259, foi declarado vago o lugar de terceiro oficial da Escola Industrial de Tor-res Novas, nos termos do disposto no artigo 150.º e alínea a) do artigo 151.º do Decreto n.º 37 029, de 25 de Agosto de 1948.

No ano lectivo corrente, prestam serviço, pela pri-meira vez neste estabele-cimento de ensino técnico, entre outros, os seguintes encarregados docentes: senhoras D. Florinda Ma-chado, D. Maria Amé-lia Salgado da Silveira,D. Maria Cristina Borges de Sousa Madeira Hen-riques, D. Regina Alves

Pestana,D. Maria Helena Oliveira Gonsález, D. Ma-ria Luisa R. Casqueiro, D. Maria Fernanda Barbosa Gomes; srs. Carlos Alberto Gonçalves Simões Viana, Hélio José Hilário Guer-reiro, José Rodrigues Dias, José Nuno M. G. Pestana da Silva, José Luís Antunes Madeira, José Nunes da Silva Samartinho, Manuel Lourenço Escudeiro e An-tónio Gonçalves Júnior.

Achados

Encontra-se deposita-do no Posto da Polícia de Segurança Pública, desta Vila, um guarda-chuva próprio para homem, que se entrega a quem provar pertencer-lhe.

Ecosdum emigrante

Perspetivas

Foi ao ler um artigo no jornal «O Almonda», referindo-se a nós emigrantes, que resolvi escrever esta carta. Tem razão o seu autor ao

dizer que «nós fugimos da miséria e opressão, mas não fugimos ao trabalho». Na verdade o trabalho está ligado à nossa maneira de ser. Trabalhamos para viver e sentimos que vale a pena trabalhar, pois nas condições em que o fazemos só nos traz benefícios.

Nós damos o trabalho e a nossa força ao pa-tronato e eles dão-nos em troca o tão desejado dinheiro de que vivemos e ainda nos sobra para «amealhar» algum.

É verdade que Portugal poderia estar muito melhor bastando para isso uma boa organização. É pena ver tantas terras por cultivar, praticamente abandonadas. Nelas poderíamos nós ter os nossos postos de trabalho. Então, para que serviu a Refor-ma Agrária? O 25 de Abril de 1974 veio trazer-nos a esperança de uma vida melhor, mas já lá vão quatro anos e podemos dizer que continuamos na mesma, com a diferença que agora temos liberdade. De resto pouco ou nada fica. Nestes quatro anos já tive-mos nove governos, todos nos prometeram muitas coisas, mas delas continuamos ainda à espera.

Os partidos políticos em quem o povo confiou não souberam, até agora, responder ao povo com a determinação que esperávamos. E assim, vão agravando cada vez mais a situação financeira de Portugal e dos Portugueses.

Está provado que em Portugal não há governo que agrade e que resista aos partidos políticos. Mas afinal para que servirão as eleições? Só para gastar dinheiro? O povo já disse o que queria. Só espera que os políticos façam a vontade do povo.

Acusar o povo de que não trabalha seria, pois, absurdo. Está provado internacionalmente que os portugueses são dos mais preferidos pelas empre-sas. O que falta é quem saiba organizar e dirigir a vida portuguesa.

O tempo vai passando e a vida vai-se cada vez mais agravando… e nós cá vamos esperando.

As esperanças de regressarmos são quase nulas. Mas nós acreditamos ainda num milagre que nos dê a todos uma vida justa e feliz.

José Maria B. PereiraEmigrante na Alemanha

Torres Novas na Primeira República

Fazer da História lição é sinal de inteligência, assim o entende o Dr. António Mário Lopes dos Santos, que ao longo de anos sucessivos vem publicando em “O Almonda” a sua recolha e anál ise do evoluir da História. Agora apresenta em livro artigos que foi publicando, entre 1982 e 1987, no seu livro “Torres Novas e a Primeira República”, editado pelos Serviços Culturais da Câmara de Torres Novas.

Máquinase Equipamentosdespertam Zona Industrial da Zibreira

Entre 6 e 8 de Novembro não passou despercebida a

movimentação de pessoas e máquinas a caminho da Zona Industrial da Zibreira. Houve “festa”, em espaço próprio da Auto-Sueco (Coimbra) que tem parque exposicional na Zibreira, no nó de Torres Novas da A1.

GNR mudou-se

O posto da GNR, que durante três décadas esteve instalado no edifício da Rua do Conde de Torres Novas, mudou-se para o Rossio de S. Sebastião. A mudança concretizou-se a 22 de Outubro, e fez-se quase despercebidamente. O novo posto acolherá a GNR num edif íc io composto pela antiga residência de António Vassalo e num edifício construído de raiz.

in “O Almonda” n.º 3126 de 29 de Setembro de 1978

OPINIÃO 99/novembro/2012

Concelho. Nela vemos um grupo de alunas da Escola Primária a inter-cederem junto ao Presi-dente (Evaristo Matos Branco) e Vice-Presidente (Fernando Cunha) em de-fesa de um cachorro apre-

endido por funcionários da autarquia. Que outras alegrias e adversidades terão tido estas meninas no decorrer da vida?

Foi há mais de meio sé-culo. E as retratadas olha-rão para trás com graça,

quiçá com um sorriso. Nostalgia de vivências passadas que nem sem-pre soaram a felicidade, mas que agora parecem bastante mais leves e ba-nais.

Recordar não se limita

a uma forma de reviver com o tempo dos verbos no pretérito perfeito. É um acto saudável que ir-radia equilíbrio e harmo-nia. Refrescar a memória é contagiar os outros a rever cenas do passado. Este contágio também é positivo, se criar oportu-nidades para reencontrar pessoas com quem nos cruzámos durante a ju-ventude.

Se envelhecer é uma inevitabilidade, lembrar ocorrências da história de cada um é uma obriga-ção. Por isso acreditamos que o correr dos anos ro-bustece o espírito, enri-quecê-lo com sabedoria e virtudes.

Ficar mais velho é um pouco de tudo o que dis-semos antes, mas tam-bém é uma imensidade de coisas fantásticas e extraordinárias. É encarar a vida com mais serenida-de e menos pressa.

No verão de 2000, le-cionámos na Univer-

sity of Central Missouri, em Warrensburg, uma pequena cidade a 90 Km de Kansas City. Mal tí-nhamos recebido a chave da casa, logo um colega nos foi mostrar o que ha-via para visitar naquele burgo típico do Midwest americano.

Não esquecemos a surpresa que tivemos ao deparar com a estátua de um cão em frente da Câ-mara Municipal. De fac-to, é mais comum honrar deste modo alguém nas-cido na terra. Neste caso, talvez Dale Carnegie (1888-1955), o autor de livros famosos. Entre ou-tros: “Como fazer amigos e influenciar pessoas”.

Numa placa afixada à referida estátua, está gravado a “Tribute to a Dog” da autoria de Geor-ge Graham Vest, advoga-do interveniente no caso da morte de um cão cha-mado “Old Drum”. Na

sua intervenção, defen-deu que “o cão é o único amigo totalmente fiel que um ser humano pode ter, nunca o abandona e não é traiçoeiro nem ingrato, só ele sabe guardar o sono de um mendigo como se fosse o de um prínci-pe…”. Ganhou a causa e a sentença fez jurisprudên-cia no Supremo Tribunal do Estado do Missouri.

E como também ad-miramos a lealdade des-tes animais (a Violeta, o Benfica, o Tejo, o Arroz Doce), pensámos na es-tátua de Warrensburg quando descobrimos a foto que acompanha o apontamento de hoje. Fa-zia parte de uma coleção familiar.

Alguém com talento e arte podia escrever um romance em torno desta fotografia de fins da dé-cada de cinquenta, início da de sessenta, tirada nas traseiras dos Paços do

Joana, recebeu na famí-lia uma educação cris-

tã que muito a ajudou a viver a sua vida, de rara beleza, mas ao mesmo tempo heróica.

Quando tinha 33 anos, já casada e mãe de seis, filhos, ficou viúva repen-tinamente. É conhecida em toda a cidade onde vive, porque se dedica a dar cursos sobre temas relativos à família, e à educação sexual. Come-çou a ser conhecida dos meios de comunicação e a ser convidada para dar palestras. O seu sorri-so era constante e muita gente desconhecia quan-to de pesada e heróica era a sua vida – num mo-mento de 8 pessoas, ela o marido e 6 filhos, passou

para 7, com a morte re-pentina do marido. Era ela quem tinha de cuidar de tudo, mas entretanto à sua lembrança vinha uma frase que sempre ouvira à sua mãe: “Não deves dramatizar, faz o que há que fazer, e en-quanto isso, cantas”.

Quando casou aos 21 anos e nasceu o primeiro filho; foi-lhe dito que não podia ter mais filhos por motivos de saúde. Não se acomodou e rezou muito para que tivesse uma menina, perfeita e loira. A fé foi tanta que a criança apareceu, tal qual «a encomenda» e de par-to normal. Continuou a sua vida normal, a saúde

melhorou a acabou com seis filhos no regaço ao fim de 12 anos se matri-mónio.

Joana continuou a or-ganizar actividades de formação para os pais das crianças do jardim de infância, até que um dia teve este pensamen-to: “basta de ser viúva; preciso de partilhar com um adulto a minha vida – chegou a hora de voltar a casar!

Conversando com uma amiga íntima sobre essa eventualidade, começa-ram ambas a rezar para que Deus fizesse aparecer o tal «adulto» com quem pudesse partilhar o resto dos seus dias. Ao fim de

Recordar não se limita a uma forma de reviver com o tempo dos verbosno pretérito perfeito. É um acto saudável que irradia equilíbrio e harmonia. Refrescar a memória é contagiar os outros a rever cenas do passado.

Louvores e Puxões de Orelha

Cães relembrados, a propósito de uma fotoPor Victor Pereira

da Rosa

Por Maria Fernanda Barroca

um mês de orações co-nheceu um viúvo com três filhos de 3, 5 e 7 anos, ao mesmo tempo que sentiu que os seus modos de pensar eram iguais. Ele, muito honesto, face à hipótese de se casar com uma viúva com 6 fi-lhos, disse-lhe: “Eu não sou um, mas 4 e quem se enamorar de mim tem de se enamorar dos meus fi-lhos e ser para eles como uma mãe”. Ela replicou--lhe: “Eu também não sou uma, mas 7 e aquele com quem me casar deve dar--me garantia de ser como um pai para os meus fi-lhos”.

E com esta matemáti-ca tão simples, num mo-

mento se formou uma nova família com 2 adul-tos (viúvos) e 9 crianças (6 dela e 3 dele). E a ma-temática alterou, porque ao fim de três anos de ca-sada teve um filho. Reca-pitulando: 6 meus, 3 dele e 1 nosso.

Com o tempo a vida estabilizou-se e Joana tem um consultório particular de aconselhamento fami-liar e dá conferências de formação aos pais. Tem ajudado muitos casais a superar crises matrimo-niais, a resolver proble-mas morais que desorbi-tam muitos e muitas que recorrem a pessoas duvi-dosas.

Na sua própria casa

organiza o trabalho em equipa e as tarefas são di-vididas consoante as ap-tidões e disponibilidades de cada um.

O trabalho fora de casa não é certo e diz ela: do emprego podem despe-dir-me, mas do trabalho em minha casa, não – sou indispensável.

Quando lhe dizem: mas tu não ganhas nada com o teu trabalho em casa! Estás enganada, não tenho ordenado ao fim do mês, mas estou a cons-truir homens e mulheres (os nossos 10 filhos) que poderão mais tarde fazer com que este mundo seja mais humano.

Joana continuou a organizar actividades de formação para os pais das crianças do jardim de infância, até que um dia teve este pensamento: “basta de ser viúva; preciso de partilhar com um adulto a minha vida – chegou a hora de voltar a casar!

Os meus, os teus e o nosso

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Estão abertas Inscrições no setor da Formação e Em-prego do CRIT - Centro de Reabilitação e Integração Torrejano para Monitores, para os Cursos de Costureiro/a Modista e de Operador/a Agrícola – Horticultura/Fru-ticultura, no âmbito da medida 6.2 do POPH – Qualifica-ção das Pessoas com Deficiência, ou Incapacidades.

Requisitos: – Certificado de Competências Pedagógicas (antigo

CAP)– Formação na área a lecionar– Mínimo 9.º ano de escolaridade– Experiência relevante na área de formação a lecionar

O período limite para as referidas candidaturas é até ao dia 23 de Novembro de 2012.

Os respetivos CV e Certificado de Competências Pedagógicas, deverão ser enviados, mencionando o lu-gar ao qual se candidata, para o e-mail [email protected]

CRITCentro de Reabilitaçãoe Integração Torrejano

Convocatória

Associação Protectora dos Animaisde Torres Novas

Convocam-se todos os interessados, para uma Assembleia Geral a rea-lizar em 07 de Dezembro de 2012, no pavilhão do Clube de Campismo Torrejano, no Parque de Campismo do Alvorão, em Torres Novas, pelas 21h00mn.

Com a seguinte ordem de trabalhos;Ponto 1 – Tomada de conhecimento da actual situação, e reinício da

actividade da Associação.Ponto 2 – Eleição de novos corpos sociais.Ponto 3 – Outros assuntos de interesse para a Associação. Ficam desde já informados, todos os interessados a concorrer aos cor-

pos sociais, que o poderão fazer, devendo para tal entregar até 05/12/12 as respectivas listas, em envelope fechado, na Clínica Veterinária de Torres Novas Lda., Rua Dr. Miguel António Dias, 8, 2350-566 Torres Novas.

Para quaisquer informações ligue para o Nº 919.957.032.

António Manuel Lucas de Lemos

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAConvocatória

Ao abrigo da alínea c) do artigo 28.º dos Estatutos e a pedido da Dire-ção, convoca-se a Assembleia Geral para reunir em Sessão Ordinária, no dia 26 de novembro de 2012 pelas 18 horas, em 1.ª convocação, na sede sita na Avenida Sá Carneiro, n.º 2 – Torres Novas, com a seguinte

Ordem de TrabalhoPonto um – Apreciação, eventual alteração e votação dos seguintes

instrumentos de gestão para Exercício do ano 2013.A) – Plano de ação.B) – Orçamento.Ponto dois – Informações.Não havendo quórum à hora marcada a Assembleia Geral reunirá uma

hora depois com qualquer número de associados presentes, de acordo com o ponto 1) do artigo 30.º.

Torres Novas, 6 de novembro 2012.O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

Carlos A. S. Tavares

Centro de Bem Estar Social da Zona AltaTorres Novas

N.º 45 — 29.º Ano — 9-11-2012Suplemento da edição n.º 4904 do Jornal

[email protected]ção  de:  Joaquim Canais Rocha

Desportivo III Divisão Nacional

Domingo, 11 de novembro (15 h.)

Ol. Hospital / Torres Novas

Clube de CampismoTorrejano

Pág. II

• Magusto | dia 11 de novembro• Noite de Fados | 17 de novembro

FOTO

HEL

DER

DUQU

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(8.ª jornada)

Pág. V

Pág. IV

Pág. II

III Divisão Nacional

O resultado é enganador…

Torres Novas, 1 | S. Pombal, 4

• O golo de Joãozinho foi de bandeira…

Futebol Distrital

Amarelos jogam bem… mas não chega

Equipa de Iniciados do Torres Novas

• Riachense vence e convence• Assentis perde em Caxarias• Meiaviense não conseguiu evitar a derrota

Pág. III

Zona Alta | Atletismo

CaminhadaDomingo, 11 (9 h.)

Zona AltaPág. VI

I Convívio de PescaDesportiva da Casado Benficaem Torres Novasfoi um sucesso

Pág. III

Basquetebol do C. D. T. N.Sábado à Mini | 1.º Convívio de Minis – 8/10 da ABS

Futebol de VeteranosTorres Novas 1 | U. D. Santarém, 4

Pág. III

Pág. VI

Página II 9 de novembro de 2012Desportivo

FUTEBOL Campeonato Distrital da Divisão Secundária / Série A (7.ª Jornada)

S. C. Ferreira do Zêzere, 2 – Op. Meiaviense, 1Crónicas deFábio Carvalho

Operário adormeceu e acordou tarde demais…

Taça do Ribatejo, Fase de Grupos (1.ª Jornada)

Op. Meiaviense, 1 – C. A. Riachense, 1 (5-4 nas g. p.)

Operário merecia mais, mas os golos continuam entalados

Demais do motivador empate com o Riachense para a Taça

do Ribatejo, o Operário Meiavien-se foi a Ferreira do Zêzere para tentar encontrar a sua segunda vitória da época.

A equipa da Meia Via não en-trou mal no jogo e jogava muito bem, trocando bem a bola e a bater o pé ao adversário, mas ia-se mantendo atento a algumas ame-aças vindas por parte da equipa da casa.

Apesar da primeira parte do jogo ser muito bem conseguida pelo Operário a equipa não conse-guiu chegar ao golo deixando o F. Zêzere equilibrar o jogo e aguentar o nulo até ao intervalo.

Foi na segunda parte que se

C. D. O MEIAVIENSE – Filipe; Pedro Silva, Banana, Pinto, Ricardo Ruivo, Ricardo Ribeiro, Fábio Duque, Pelé, João Lourenço, Danny e Hugo Faria.

Suplentes: Ricas, Alcarraio e Barrela; Substituições: Hugo Faria por Alcarraio e Ricardo Ruivo por Barrela;Treinador: Nando Costa.Massagista: Brites Lopes.

concentrou toda a acção desta partida, o Operário Meiaviense entrou adormecido e não fez o que de tão bem fez na primeira parte. Quem acabou por aproveitou o coma em que se encontrava o Meiaviense foi o Ferreira que aproveitou para se chegar à frente no marcador. O Operário abanou mas não acordou e a equipa da casa pouco tempo depois chegou ao 2-0.

O segundo golo dos Ferreiren-ses parece ter dado um abanão suficiente para o Operário voltar a estar em cima e Banana reduz o marcador. Este foi o impulso pre-ciso para os Meiavienses reagi-rem, e mesmo depois de se ver reduzido a dez pela expulsão de Alcarraio, que acabou por não estar muito tempo em campo, o Operário não conseguia abrir ca-minho para chegar ao golo. Do

outro lado o Ferreira do Zêzere viu-se também reduzido a 10 e depois a 9, mas aguentou bem e não deixou escapar os três pon-tos.

O Operário Meiaviense saiu de Ferreira de Zêzere com mais uma derrota e volta a cair na classifica-ção. O Operário folga na próxima jornada e recebe depois a equipa do Assentis.

A primeira jornada da fase de grupos da Taça do Ribatejo

ditou que o Riachense fosse à Meia Via defrontar o Operário Meiaviense. Um jogo entre vizi-nhos que não tinha lugar precisa-mente no Parque de Jogos da Meia Via há algum tempo.

Na primeira parte do jogo o Operário Meiaviense entrou de-

C. D. O Meiaviense: Filipe; Ricardo Ribeiro, Ricardo Ruivo, Banana, Pedro Silva, Pinto, Fábio Duque, Pelé, João Lourenço, Hugo Faria e Danny;

Suplentes: Ricas, Rogério, Barrela, Alcarraio, Abalada e Paulo Jorge; Treinador: Nando Costa.Massagista Brites Lopes.

cidido a mostrar ao Riachense que ali quem manda era ele e o primeiro aviso foi do Operário com Banana a atirar ao poste. Avisou o Operário mas acabou por marcar o Riachense através de um livre.

Apesar do golo sofrido o Meiaviense não desistiu de pro-curar o golo que depois de uma

boa jogada de ataque João Lou-renço atirou para a baliza e empa-tou a partida sem hipóteses para o guarda-redes.

O intervalo veio com o empa-te a uma bola.

Na segunda parte o Meiavien-se voltou a entrar bem e até foi a equipa que conseguiu criar mais oportunidades de golo. Mas mais

uma vez os golos não queriam aparecer. O Riachense lá ia de vez em quando insistindo mas encontrou sempre pela frente uma defesa muito bem organiza-da e concentrada.

Até ao final pouco mais houve e empate a uma bola foi o resulta-do final. Face à boa exibição do Meiaviense não era escândalo nenhum dizer que este merecia mais. Mas os alvi-negros também fizeram para não deixar e levam um ponto da Meia Via. Depois do apito final houve a marcação de grandes penalidades como man-dam os regulamentos e o Operá-rio não falhou nenhuma ao con-trário do Riachense que viu o guardião adversário Filipe defen-der uma, que acabou por dar a vitória por 5-4 à equipa da casa, que assim fica em vantagem caso seja necessário o desempate.

Aos colaboradoresQuando acontece um Feriado ao meio da semana, o

Suplemento é executado na segunda-feira, em vez da terça. Assim os textos que não cheguem da parte da ma-nhã desse dia, correm o risco de não serem publicados nessa semana.

Alinharam e marcaram: João Garcia, Fernando Jesus, Bernar-do Cerqueira, Ricardo Dias e Di-nis Leal; Bruno Lobo (1), Miguel Rosado, Manuel Moita, e André Batista (1); Rubén Martins, Gus-tavo Godinho, Diogo Ramos, Rui Brito, Daniel Sousa, Francisco Lopes, Fábio Jorge, Pedro Reis e Diogo Lopes.

Equipa Técnica: Treinadores: Rui Simões (Galrinho); Fábio Pereira e Victor Silva.

Diretores: Victor Lobo; Rui Lopes.

No passado dia 28 a equipa dos Iniciados do CDTN iniciou o Campeonato com o seu primeiro jogo em casa. A equipa amarela recebeu como equipa visitante o C. A. Ouriense, onde foram dis-putar o jogo no campo pelado da cidade torrejana.

Na 1ª parte a equipa amarela esteve bem. A partida foi muito equilibrada, com a equipa amarela a manter-se muito perto da baliza adversária, mas a não conseguir alcançar o golo, apesar de várias tentativas. A equipa visitante con-seguiu manter uma boa defesa, criando dificuldades aos avança-dos amarelos na finalização

Após o descanso, algo se pas-sou que a equipa amarela entrou na 2ª parte com outra atitude. Passados alguns minutos, os amarelos marcam o seu primeiro golo. Grande alegria para quem ali assistia à partida e também para os jogadores torrejanos. Bem mereciam, porque já tinham sido penalizados num penálti a nosso favor que a equipa de arbi-tragem não assinalou.

A grande euforia por parte dos amarelos continuou, sendo a equipa que teve mais posse de bola. Um remate à trave, mais garra, isto tudo não chegava. Ti-nham de continuar a lutar tendo como objetivo marcar mais go-los. Aos 30 minutos da segunda parte surge mais um golo para

Futebol de Iniciados do Torres Novas

Torres Novas, 2 – C. A. Ouriense, 0os torrejanos, como corolário da maior pressão. E o jogo termina-va com a vitótia torrejana.

* * * Foi uma vitória justa e mere-

cedora, só foi pena ver as condi-ções em que estes atletas treinam e jogam num campo de terra bati-da, onde se recebe uma equipa visitante para jogar no Campeo-nato Distrital. Quem assistiu ao jogo teve de ficar de pé, porque bancos para se sentarem não exis-tem. Única alternativa é senta-rem-se pelas encostas, no meio da erva e da terra. Já eram horas de mudar esta vergonha de cam-po, onde a 2 metros temos um belo Estádio Municipal com boas condições e a esta hora está va-zio, fechado, sem nenhuma acti-vidade. Agora vem aí o inverno e estes jogadores vão ter que trei-nar neste campo cheio de lama, com pouca luminosidade, cheio de poças de água porque não há lugar para eles no estádio. Por isso é de louvar estes atletas que mesmo nestas condições apare-cem para treinar e jogam nestas condições, sem pedir nada em troca. É de ver em que condições está este campo uma desgraça. Parece mais um terreno do que um campo de futebol. É isto que a cidade de Torres Novas tem para oferecer ao desporto que é a prá-tica do futebol. Já está na altura de mudar alguma coisa, por fa-vor, este campo é uma vergo-nha…

Mas deixamos de coisas tris-tes e passemos às coisas alegres que é a equipa dos Iniciados do Clube Desportivo de Torres No-vas. Ganhou 3 pontos na classifi-cação.

Estão todos de parabéns, con-tinuem assim.

Muito obrigado à equipa téc-nica.

Os Pais

CAMPEONATO NACIONAL LIGA FEMININA Próximas Jornadas: 10 de novembro, (15h30), Palácio Desportos (CDTN vs Montijo Banda15 de novembro, (21h00), Palácio Desportos (CDTN vs Car Jamor) CAMPEONATO DISTRITAL SUB-19 FEMININOS CNAbrantes 43 - C.D.T-N. 54 Parciais (19-12; 13-9; 11-8; 11-14)

Jogaram e marcaram pelo C.D.T.N.:Leonor Cruz 8; Ana Filipa Esteves 14; Mariana Pinheiro 20; Rosa

Veríssimo 2; Maria Sousa 2; Flavia Cabaço 6; Tania Cabaço 2; Patrícia Martins; Beatriz Carvalho; Adriana Simões; Diana Jorge.

Treinador: João Sousa. Próxima Jornada: 11 de novembro, 16h30, Nave Desportiva Santa-rém (Santarém Basket vs CDTN) CAMPEONATO DISTRITAL SUB-16 FEMININOS C.D.T.N. 62 - CDAmiense 42 Parciais (16-8; 13-12; 23-9; 10-13)

Jogaram e marcaram pelo C.D.T.N.:Beatriz Martins 6; Beatriz Carvalho 8; Maria Sousa 4; Anna San-

zhak 2; Patrícia Martins 4; Beatriz Marcelino 11; Rita Marques 5; Fla-via Cabaço 17; Diana Jorge 5.

Treinador: João Sousa. Próximas Jornadas: 9 de novembro, 20h15, ESAG (CDTN vs CNA-brantes) 10 de novembro, 17h00, Polid. Rio Maior (Rio Maior Basket vs CDTN) CAMPEONATO DISTRITAL SUB-14 FEMININOS C.D.T.N. 21 - Santarém Basket 44 Parciais (6-10;4-13;6-11;5-10)

Jogaram pelo C.D.T.N.:Mafalda Alves 6 , Irina Roque 4, Inês Sousa, Mariana Nascimento

2, Maria Faria 6, Carlota Pereira 2, Patrícia Rosa, Matilde Oliveira , Inês Freitas 1, Sofia Acabado, Catarina Freitas, Ana Raquel Simões.

Treinadora: Paula Ruivo Próxima Jornada: 11 de novembro, 11h00, Palácio dos Desportos (CDTN vs Rio Maior Basket).

Rosa Martins (Coordenadora da Secção de Basquetebol)

Basquetebol Feminino do CDTN

CLUBE DE CAMPISMOTORREJANO

Actividades Desportivas e SociaisMAGUSTO – Dia 11 de novembro (Domingo)

Domingo dia de S. Martinho no nosso Pavilhão realizaremos mais um MAGUSTO, durante o qual iremos provar a nova água-pé do nosso Concelho. Temos Castanha assada, água-pé da nossa região e animação musical ao vivo.

COMPANHEIROS E AMIGOS VENHAMAO MAGUSTO/2012

PARTICIPEM NAS NOSSAS ACTIVIDADES

NOITE DE FADOS dia 17 de Novembro 2012

Dia 17 de Novembro (Sábado),o nosso Clube temos uma NOITE DE FADOS

O GRUPO SMIFADO será o responsável pela noite fadista tendo o Zé Manel na guitarra portuguesa, Paulo Marques na viola, Ivan Ficher no violino.

Ana Dória e Carlos Rosa serão as vozes do grupo. Haverá mais 5 fadistas convidados, que serão António Nascimento, Joana Leal, São Refinfa, Gaspar Lopes e António Lourenço.

Avisamos todos os nossos amigos e companheiros, que devido limitado espaço do nosso Pavilhão é conveniente reservar atempa-damente a sua mesa.

Noite de Fados no “ALVORÃO”Marcações pelos Telm – 91 9957032 – 96 6865919

PASSAGEM DE ANO 2012 / 20313 Este ano será no PARQUE “ALVORÃO”.

SEDE DO CLUBE (Rua Miguel Bombarda Telf-249 825 556)

HORÁRIO de Inverno

A partir de Outubro a Sede está aberta somente às QUIN- TAS-FEIRAS das 21,30 às 22,30 horas.

P´Direcção

Futebol de Formação

Torres Novas

Infantis

Desp. Fátima, 3Torres Novas, 4

Fut 7 - Sub. 11

Torres Novas, B, 17Casa P. Pego, 0

Pernes, 3 - Torres Novas A, 0

Fut. 7 - Sub 10

Acad. Sant. A, 11Torres Movas, 0

Riachense

Iniciados

Mindense, 0 - Riachense, 2

Juvenis (II Div.)

Vasco Gama, 1 - Riachense, 1

Infantis Fut. 7

Riachense A, 14N. Alferrrarede B. 0

Mindense, 7Riachense B, 0

Juniores

Resultados da 3.ª Jornada: Fer. do Zêzere 0-0 U. de Tomar CADE 1-0 Desp. Fátima Alcanenense 2-0 Ouriense U. Santarém 0-2 Benavente Fazensense 1-2 Cartaxo Torres Novas 0-7 Amiense

Classificação J V E D G PCartaxo 3 3 0 0 12-1 9Alcanenense 3 3 0 0 10-2 9Benavente 3 3 0 0 10-1 9CADE 3 2 1 0 12-1 7Ouriense 3 1 1 1 3-5 4Fer. do Zêzere 3 1 1 1 2-9 4Desp. Fátima 3 1 0 2 2-5 3Amiense 3 1 0 2 8-4 3U. Tomar 3 0 2 1 3-6 2U. Santarém 3 0 1 2 2-5 1Fazendense 3 0 0 3 1-9 0Torres Novas 3 0 0 3 0-16 0

Próxima jornada - 4.ª: U. de Tomar / Torres Novas

Desp. Fátima / Fer. do ZêzereOuriense / CADE

Benavente / AlcanenenseCartaxo / U. SantarémAmiense / Fazendense

Iniciados

Resultados da 2.ª Jornada: Esc. Alcanena 5-1 Ab. Benfica Ouriense 0-6 Acad. Santarém Pernes 1-1 Torres Novas Amiensae 0-1 U. Rossiense

Classificação J V E D G PAc. Santarém 2 2 0 0 9-1 6U. Rossiense 2 2 0 0 5-2 6Torres Novas 2 1 1 0 3-1 4Esc. Alcanena 2 1 0 1 6-4 3Amiense 2 1 0 1 2-2 3Pernes 2 0 1 1 3-5 1Ab. Benfica 2 0 0 2 2-7 0Ouriense 2 0 0 2 0-8 0

Próxima jornada - 3.ª: Esc. Alcanena / Ouriense

Ac. Santarém / PernesTorres Novas / Amiense

Ab- Benfica / U. Rossiense

Página III9 de novembro de 2012 Desportivo

O primeiro convívio de pesca organizado pela secção de pesca da Casa do Benfica em Torres Novas realizou-se no dia 28 de outubro, contou

com 50 participantes de vários pontos do país, incluin-do Rui Gomes, atleta do Sport Lisboa e Benfica vice-campeão nacional de pesca.A prova decorreu entre as 9 e as 13 horas, em cinquenta pesqueiros ao longo do rio Almonda, desde o jardim da avenida, no centro da cidade, até às Lapas.À prova seguiu-se um almoço de convívio e a entrega de mais de trinta prémios.O primeiro classificado foi António Pratas, do Sport Lisboa e Benfica, com 6,950 kg de peixe, seguido de João Santos, do Kapa, com 4,510 kg, e de Ricardo Sirga-

Zona Alta2.º grande prémio de atletismo de Mação

12 atletas da Zona Alta no pódio

Re a l i -zou-se na ma-

nhã do passa-do domingo, 4 de novembro, o 2.º grande p r é m i o d e Mação, que contou com u m a b o a quantidade de atletas em representa-ção de mui-tas equipas da região. A Z o n a A l t a p a r t i c i p o u com um nú-mero razoá-vel de atletas, os quais aca-baram do dar nas vistas, ao venceram algumas das provas ou por se terem classificado logo nas posições seguintes. Classificações individuais:

Benjamins A (F) – 2.ª Mari-lia TroleBenjamins B (M) – 2.º Ro-drigo Cardo-so; 7.º Ricardo R a i n h a ; 9 . º João Simões; 10.º Diogo Ca-rapitaBenjamins B (F) – 1.ª Nádia Carvalho; 7.ª Beatriz Brito; 9.ª Constança SilvaInfantis (M) – 1.º Marcelo Gameiro; 3.º Rafae l Tro -le;10.º Diogo Simões; 14.º Nuno Sénica

Infantis (F) – 1.ª Eva Carvalho; 2.ª Fabiana Sousa; 7.ª Ca-tarina RainhaIniciados (M) – 2.º David Sé-nica; 6.º Ricardo Gonçalves; 8.º Ivo SeguroIniciados (F) – 6.º Inês CostaJuvenis (F) – 3.ª Jéssica AbreuJuniores (F) – 1.ª Alexandra Oli-veiraV e t e r a n o s 8M35) – 7.º Rui EstanqueiroVeteranos (M45) – 2.º José Go-mes; 3.º Bernar-dino ClementeVeteranos (M50) – 11.º Amável Luz

Grande Prémio da Asseiceira / Rio MaiorCarlos Batalha e Amável Luz em bom plano

Inserida no torneio das freguesias de Rio Maior, a Junta Freguesia da Asseiceira organizou o seu grande prémio de atletismo. A Zona Alta apenas se fez representar pelos veteranos Carlos Batalha e Amável Luz os quais obtiveram a 2.ª e a 6.ª posições, respetivamente, no seu escalão.

Raul Santos

I Convívio de Pesca Desportiva da Casa do Benficaem Torres Novas foi um sucesso

do, do CAP Tomar, com 3,720 kg.Entre os cinquenta participantes estiveram dez atletas do Sport Lisboa e Benfica, num evento com balanço muito positivo e que contou com a cobertura da Ben-fica TV.A secção de pesca da Casa do Benfica em Torres Novas foi fundada em janeiro deste ano e pretendeu com este evento ajudar a dinamizar o rio Almonda, voltando a colocar Torres Novas no roteiro dos grandes eventos de pesca desportiva.Para o sucesso desta iniciativa foi decisivo o apoio con-cedido por diversas empresas da região bem como a colaboração de diversos voluntários.

Clube Desportivo de Torres NovasOrganismo Autónomo de Basquetebol

Sábado há Mini – 1º. Convíviode Minis 8 e 10 da ABS

Este último sábado, Torres Novas foi a capital do Minibasquete distrital, onde o CDTN/OAB, com o precioso auxílio do CDTN, juntou, durante toda a

manhã, no pavilhão da Escola Secundária Artur Gonçalves, 43 atletas, de 6 clubes do distrito, acompanhados pelos seus treinadores e familiares, para o primeiro convívio “SÁBADO HÁ MINI” da Associação de Basquetebol de Santarém.Logo cedo, ainda o sol envergonhado não se tinha conse-guido libertar das nuvens do amanhecer, e já o recinto dos sonhos da criançada, fervilhava da alegria esfusiante dos petizes, que com olhinhos brilhantes não se fatigavam de tentar acertar com as bolas coloridas nos cestos, pendura-dos lá em cima, muito alto, mesmo pertinho do céu.A proporcionar este momento mágico de Minibasquete, estiveram jovens iniciados do CDTN e do CDTN/OAB, e os treinadores de Minibasquete do clube organizador, que contaram também, com a preciosa colaboração da Valentina, do Rio Maior Basket. No fim dos jogos, juntaram-se todos os sorrisos das crian-ças no meio do pavilhão, tiraram-se fotos com os treina-dores e os colaboradores do evento, e Prof. José Monteiro, director técnico distrital, entregou a cada pequeno atleta, um diploma personalizado com o nome da criança.

Mini 8 - Resultados: Ateneu Artístico Cartaxense, 18 - Rio Maior Basket, 18 Rio Maior Basket, 26 – CDTN/CDTNOAB, 04CDTN/CDTNOAB, 04 – Ateneu Artístico Cartaxense, 16

Classificação:1 – Rio Maior Basket2 – Ateneu Artístico Cartaxense3 – CDTN/CDTNOAB

Mini 10 - Resultados: Rio Maior Basket, 38 – CDTN/CDTNOAB, 04Chamusca Basket Clube, 32 – Santarém Basket Clube, 18CDTN/CDTNOAB, 00 – Santarém Basket Clube, 32Chamusca Basket Clube, 24 – Rio Maior Basket, 04

Classificação:1 – Chamusca Basket Clube2 – Rio Maior Basket3 – Santarém Basket Clube4 – CDTN/CDTNOAB

Campeonato Distrital de Sub14 (Iniciados Masculinos) – 2ª. Jornada

Clube Náutico de Abrantes, 30 - C. D. Torres Novas/OAB, 78

Ao intervalo: 08-40Parciais: 04-16, 04-24, 03-16, 19-22.

CDTN/OAB: Tiago Alves Sousa (4), Bernardo Calisto, José Pedro Correia (8), Tomás Martins (6), Ricardo Roque Faria (12), Lucas Mota Gomide (6), João Pedro Santos (10), Bruno Miguel Moita (2), José Maria Martins (8), João Pedro Antunes (2) e Bernardo Nicolau Vidal (20).Treinador: Carlos Marques.

Torrejanos continuam invictos!Jogo da segunda jornada, que se encontrava em atraso e que encerrou a primeira volta do campeonato, que colocou em confronto o último com o primeiro classificado deste campeonato distrital de iniciados.Nesta partida, o CDTN/OAB entrou muito forte e muito pressionante, com desejo de resolver rápido o encontro a seu favor. Os locais não se deram bem com a pressão so-frida, não conseguiam superar a defesa homem a homem, campo inteiro, dos torrejanos e perdiam bolas que permi-tiam aos visitantes contra-ataques rápidos e mortíferos. No fim do primeiro quarto de jogo, já haviam 12 pontos de vantagem para o Torres Novas, e ao intervalo maior, a diferença subiu para 32 pontos, devido à eficácia defensiva e concretizadora do segundo cinco torrejano.Com o jogo resolvido a seu contento, a equipa da cidade do Almonda foi gerindo a vantagem, que ainda acabou por aumentar nos dois últimos tempos de jogo, obtendo, até agora, o resultado mais desequilibrado deste campeo-nato distrital.O próximo jogo desta equipa será no próximo dia 11-11-2012, pelas 11:30 horas, no pavilhão da Escola EB 2-3 da Chamusca, com a equipa daquela localidade.

Campeonato Distrital de Sub16 (Cadetes Masculinos) - 5ª. Jornada

C. D. Torres Novas/OAB, 78 – Santarém Basket Clube, 44 O próximo jogo desta equipa será no próximo dia 18- -11-2012, pelas 15:00 horas, no pavilhão Casa do Povo de Benavente, com a equipa daquela localidade.

Selecções distritais de Santarém:

Os atletas de Sub14 do CDTN/OAB: Bernardo Nicolau Vidal, José Pedro Correia e Ricardo Roque Faria, foram convocados para a selecção distrital deste escalão;Também os atletas de Sub16 do CDTN/OAB: Miguel San-tos Antunes, Guilherme Sequeira Antunes, Afonso Pessoa de Amorim, Rafael Silva Rodrigues e William Ferreira, foram chamados à respectiva selecção distrital.Parabéns pela convocatória e boa sorte nos treinos das selecções!

Carlos Ventura Marques

Página IV 9 de novembro de 2012

SEDE: Atouguia – Lojas Edifício Arrábida 2000, Rua Dr. José Marques, Lote 9 r/c D-Esq. – Telef. 351 249 812 769 / 786 – Fax 351 249 812 830 – Email:[email protected] / Visite www.tecnoalmonda.com

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PorMatias Pedro

desporto foradas quatro linhas

O dia dos bolinhosEra domingo. Um dia es-

curo e chuvoso. A noi-te já tinha ficado para trás e o vento suprava forte. De qualquer maneira o dia aos poucos vai ficando limpo e com muitas possibilida-des de passar e bem o dia de S. Martinho. Ou seja o Dia das Bruxas e o de To-dos os Santos, com poucos jovens de sacolas na mão a pedir os bolinhos. Em nada parecido com outros tem-pos. As flores e as visitas aos cemitérios a recordar os nossos antepassados. Será que alguém tem co-ragem de eliminar um dia como é o de Todos os San-tos? Acreditamos em tudo, mas não seria vantajoso em

nada. E até é caso para se dizer: queremos o Dia de Todos os Santos.

Não seremos nós nem outros como nós que te-mos força para voltar qualquer coisa, mas sim-plesmente pagar aquilo a que nos obrigam, quer queiramos, quer não. Se-ria concerteza para nós um apontamento como outro qualquer. Mas... uma coisa nada tem a ver com a outra e digo sinceramente nada teria para dizer ou pouco nos interessa talvez em nosso entender, em muitos casos para dizer asneira vale mais estar calado. Por outro lado pouco nos in-teressa o que se passa na

casa dos outros, que muito nos obriga a pensar. Não nos passava pela cabeça quando nos perguntam: Sabe o que é que se pas-sou ali ou acolá? Se era branco ou preto? Pouco nos interessa se não fa-zer justiça a todos os que têm coragem de servir o colectivo. Quer queiram, quer não, cada vez é mais difícil. Por tudo o que foi dito obriga-nos a dizer: Costumamos todos os do-mingos, logo pela manhã cedo e carregamos o botão da televisão da TVI. Era o princípio da missa. Quase sempre chega até ao fim. Mas agora tudo diferente.

Até a Missa. Canta-se o

Fado na igreja do Samou-co.

É para que coisas destas não se repitam. Mas é caso para dizer, vá ao Samouco e ali pode aprender muito. Também por cá temos S. Brás e a Senhora do Car-mo. Mas... Quantos não foram as vezes que ouvi-mos nas corridas de touros da TV que tinham ou têm a abrilhantar o espectáculo a Banda do Samouco. Tudo o que ali se faz na Cultura e no Desporto é apenas e só o trabalho, a união, o res-peito mútuo e muito mais. Parabéns ao Samouco e suas gentes, sem esquecer TVI. Para outros, basta só meditar...

Classificação

FC Porto 5-0 Marítimo Sc Braga 3-1 Gil Vicente Benfica 3-0 V. Guimarães P. Ferreira 0-0 Olhanense Nacional 2-4 Beira-Mar Moreirense 0-1 Rio Ave Académica 0-2 Estoril V. Setúbal 2-1 Sporting

Resultados da 8.ª Jornada

V. Guimarães / NacionalMarítimo / V. SetúbalEstoril / Moreirense

FC Porto / AcadémicaOlhanense / Beira-Mar

Sporting / SC BragaGil Vicente / P. Ferreira

Rio Ave / Benfica

Próxima Jornada: 7.ª

Liga Sagres

Classificação

J V E D G PSPORTING B 12 10 1 1 24-10 31Belenenses 12 9 1 2 20-11 28Arouca 12 7 3 2 21-10 24Oliveirense 12 6 5 1 18-10 23Marítimo B 12 7 0 5 15-8 21Desp. Aves 12 5 5 2 12-10 20Penafiel 12 6 2 4 14-13 20Benfica B 12 5 4 3 26-17 19Tondela 12 5 3 4 17-17 18Leixões 12 4 5 3 13-14 17Portimonense 12 4 4 4 14-14 16U. Madeira 12 3 5 4 11-14 14V. Guimarães B 12 3 4 5 9-10 13Santa Clara 12 3 4 5 12-15 13Sp. Covilhã 12 2 6 4 7-10 12Naval 12 3 3 6 13-18 12Atlético 12 4 0 8 12-20 12FC Porto B 12 2 5 5 9-15 11Feirense 12 3 2 7 11-18 11Trofense 12 2 5 5 9-16 11SC Braga B 12 0 6 6 11-18 6Freamunde 12 1 3 8 8-18 6

Belenenses 2-0 Penafiel FC Porto B 1-0 Marítimo B Trofense 1-1 Oliveirense Tondela 0-1 Portimonense Santa Clara 2-1 Atlético Freamunde 0-1 Arouca Feirense 1-0 Sp. Covilhã Sc Braga B 1-2 Desp. Aves U. Madeira 1-1 Leixões Naval 2-1 V. Guimarães B Benfica B 1-3 Sporting B

Resultados da 12.ª Jornada

Oliveirense / Benfica BSporting B / NavalAtlético / Feirense

Sp. Covilhã / SC Braga BMarítimo B / Santa Clara

Trofense / FreamundeArouca / FC Porto B

Portimonense / Desp. AvesLeixões / Tondela

Penafiel / U. MadeiraV. Guimarães B / Belenenses

Próxima Jornada: 13.ª

Segunda Liga Segunda Divisão

Classificação

J V E D G PSERTANENSE 7 5 1 1 13-6 16Farense 7 4 3 0 10-5 15Fátima 7 5 0 2 10-6 15Mafra 7 4 2 1 14-7 141.º Dezembro 7 2 5 0 9-6 11Oriental 7 3 2 2 12-11 11 Carregado 7 3 1 3 14-9 10UD Leiria 7 2 3 2 4-4 9Torreense 7 2 3 2 10-10 9Quarteirense 7 2 3 2 7-8 9Casa Pia 7 1 4 2 5-6 7Fut. Benfica 7 1 3 3 6-14 6Pinhalnovense 7 1 2 4 6-11 5Ribeira Brava 7 1 1 5 7-13 4Louletano 7 0 4 3 4-10 4Oeiras 7 0 3 4 9-14 3

Casa Pia 1-0 Ribeira Brava Louletano 1-1 U D Leiria Sertanense 2-0 Fut. Benfica Fátima 2-1 Pinhalnovense Mafra 5 -3 Oeiras 1.º Dezembro 1-1 Torreense Carregado 1-2 Farense Oriental 3-0 Quarteirense

Resultados da 7.ª Jornada

Ribeira-Beira / OrientalUD Leiria / Casa Pia

Fut. Benfica / LouletanoPinhalnovense / Sertanense

Oeiras / FátimaTorreense / Mafra

Farense / 1.º DezembroQuarteirense / Carregado

Próxima Jornada: 8.ª

12.ªJornada

8.ªJornada

J V E D G PFC Porto 8 6 2 0 22-5 20Benfica 8 6 2 0 22-6 20SC Braga 8 5 2 1 20-11 17Rio Ave 8 4 2 2 10-9 14P. Ferreira 8 2 5 1 10-7 11V. Guimarães 8 3 2 3 7-13 11V. Setúbal 8 2 4 2 7-11 10Estoril 8 2 3 3 13-13 9Gil Vicente 8 2 3 3 7-11 9Académica 8 1 5 2 9-10 8Marítimo 8 2 2 4 4-13 8Olhanense 8 1 4 3 12-14 7Sporting 8 1 4 3 6-9 7Moreirense 8 1 3 4 10-12 6Beira-Mar 8 1 3 4 11-18 6Nacional 8 1 2 5 11-19 5

Futebol Distrital

Divisão Principal(9.ª jornada)

Foi um jogo equilibrado nos primeiros minutos, com o Riachense a mostrar que era mais equipa e por essa razão a fazer maior pres-são. Enquanto os golos não aparecem, o adversário vai testando a sua sorte, contu-do o sector defensivo a não permitir leviandades.

Já se previa que o golo, mais tarde ou mais cedo, acabaria por aparecer. Foi através duma grande pena-lidade que o Riachense che-gou à vantagem, mas com o 2.º golo, a tranquilidade já era outra. O terceiro golo matou o jogo, com uma vi-tória justa da equipa da casa.

*** *** ***Foi uma jornada com

Divisão Principal (1.ª Fase)

Classificação

J V E D G P

mAçãO 9 6 2 1 21-8 20Riachense 9 5 3 1 21-9 18Amiense 9 5 2 2 15-10 17Ouriense 9 5 2 2 19-14 17U. Abrantina 9 4 3 2 15-14 15Benavente 9 3 4 2 15-13 13 Fazendense 9 3 2 4 15-18 11U. de Tomar 9 3 0 6 14-16 9Pontével 9 2 3 4 10-17 9Coruchense 9 2 2 5 10-12 8Sport Glória 9 1 3 5 10-17 6Moçarriense 9 1 2 6 13-18 5

Mação 4-3 Moçarriense Ouriense 3-1 Benavente Riachense 3-0 U. Abrantina Sport Glória 1-4 U. de Tomar Pontével 1-0 Coruchense Fazendense 2-1 Amiense

Resultados da 9.ª Jornada

Fazendense / MoçarrienseBenavente / Mação

U. Abrantina / OurienseU. Tomar / Riachense

Coruchense / Sport GlóriaAmiense / Pontével

Próxima Jornada: 10.ª

muitos golos, com destaque para a vitória do Mação e do U. de Tomar, ambos por quatro bolas. Um resultado que não era esperado foi a vitória do Ouriense por 3-1 frente ao Benavente, que continua a fazer um Campe-onato irregular.

O Amiense volta a per-der, no Campo do Fazen-dense, que de vez enquando surpreende com estes resul-tados. O Pontével ganhou ao Coruchense, com algu-ma surpresa, apesar de jo-gar em casa. Tanto o U. de Tomar e o Moçarriense es-tão a surpreender com o au-mento do seu rendimento. É bom para o campeonato.

J.C.

Divisão Secundária (Série A)

Classificação

J V E D G P

CAXARIAS 6 5 1 0 13-3 16Casa P. Pego 6 4 1 1 8-10 13Assentis 6 4 0 2 17-8 12Atalaiense 7 2 2 7 7-11 8Vasco da Gama 6 2 1 3 6-8 7Fer. do Zêzere 6 2 1 3 7-8 7Meiaviense 7 1 3 3 4-5 6Alcanenense B 6 1 3 2 10-13 6Alferrarede 7 0 2 5 4-11 2

Fer. do Zêzere 2-1 Meiaviense Caxarias 3-0 Assentis Alferrarede 0-1 Casa P. Pego Atalaiense 2-1 Vasco GamaDescansou: Alcanenense B

Resultados da 7.ª Jornada

Assentis / Fer. ZêzereCasa P. Pego / Caxarias

Vasco Gama / AlferraredeAlcanenense B / Atalaiense

Descansa: Meiaviense

Próxima Jornada: 8.ª

Riachense chega ao 2.º lugar

Divisão Secundária (Série B)

Classificação

J V E D G P

U. CHAmUSCA 6 4 2 0 9-5 14Sam. Correia 6 4 1 1 13-4 13Emp. Comércio 6 3 2 1 12-8 11 Porto Alto 6 3 1 2 7-8 10Muge 6 2 3 1 9-8 9Barrosense 6 2 0 4 9-9 6Vale da Pedra 6 0 2 4 2-13 2Goleganense 6 0 1 5 8-11 1

Casa P. Muge 1-1 Porto Alto U. Chamusca 2-1 Sam. Correia Barrosense 4-0 Vale da Pedra Goleganense 2-2 Emp. Comércio

Resultados da 6.ª Jornada

Porto Alto / U. ChamuscaSam. Correia / Barrosense

Vale da Pedra / GoleganenseEmp. Comércio / Casa P. Muge

Próxima Jornada: 7.ª

Columbofilia

RecenseamentoDesportivopara 2013

Informa-se os sócios da S. C. T. que está a de-correr o recenseamento para o próximo ano. As datas de entrega decorre nos seguintes dias 02-11, 05-11, 09-11, 12-11 e termina a 16-11.

O horário para a en-trega decorre entre as 20 e 30 horas até às 22 e 30 horas nos dias referidos.

[email protected]

9 de novembro de 2012 Página V

Taça do Ribatejo

O resultado é enganador…

Totobola

3 953 8643 - 6 - 10 - 11 - 44 + 3 - 4

6 - 28 - 39 - 40 - 42 + 7

Concurso n.º 47 / 18-11-2012

Concurso Extra n.º 47 / 20-11-2012

1. Nacional-Porto ........................ 2 2. Mirandela-Gil Vicente............. 2 3. Aguiar Beira-Marítimo ........... 2 4. Ol. Hospital-Fabril .................. 1 5. P. Ferreira-Olhanense .............. 1 6. Tourizense-Santa Clara ........... 1 7. V. Setúbal-V. Guimarães ......... 2 8. Arouca-Rio Ave....................... 2 9. Oliveirense-U. Leiria .............. 110. Belenenses-Pedras Rubras ...... 111. Farense-Beira-Mar .................. 212. Lourinhanense-Feirense .......... 113. Académica-P. Castelo ............. 1

1. Porto-Dínamo Zagreb ............. 1 2. Benfica-Celtic ......................... 1 3. Cluj-Braga ............................... 1 4. Juventus-Chelsea ..................... 2 5. Valência-B. Munique .............. 1 6. Ajax-B. Dortmund .................. 1 7. Anderlecht-AC Milan ............. 1 8. Zenit-Málaga ........................... 1 9. Rubin-Inter .............................. 210. Lázio-Tottenham ..................... 111. Basileia-Sporting ..................... 212. Académica-Plzen .................... 113. Newcastle-Marítimo ............... 1

A «CHAVE» DO TOTOLOTO (Sábado) Lotaria Nacional

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A «CHAVE» DO TOTOBOLA O NOSSO PALPITE

PALPITE

Concurso n.º 45 / 2012

1. Benfica-V. Guimarães ............. 1 2. SC Braga-Gil Vicente.............. 1 3. Nacional-Beira-Mar ................ 2 4. P. Ferreira-Olhanense .............. X 5. Académica-Estoril ................... 2 6. Moreirense-Rio Ave ................ 2 7. Benfica B-Sporting B .............. 2 8. Feirense-SC Covilhã ............... 1 9. União-Leixões ......................... X10. Santa Clara-Atlético ................ 111. Valência-At. Madrid ................ 112. Juventus-Inter .......................... 213. Liverpool-Newcastle ............... XSuper 14: V. Setúbal, M - Sporting, 1

David Barreiros 1Joãozinho 2Fábio Silva (58) 3Fábio Vieira 4Eraldo 5André Vieira (cap.) 6Mauro 10Cadete (85) 13Ayrton 15Tiago Ferreira 16David Vieira 21

Fernando Costa

Kevin 24Fábio Pereira (85) 9Júlio Baptista 8Major (58) 14Luís Gomes 20Barrela 25Melo 26

24 Nelson 2 Lagoa (90) 3 Micas 5 Paulo 8 Mauro 10 João Pinto (89) 11 Josi (60) 14 Pedro Emanuel (cap.) 19 M. Xavier 13 Ruben 20 Bica

Nuno Pereira

1 Ângelo 6 Fúlio (90) 9 Vaz 15 Fidalgo 16 Tiago (89) 17 Jardel (60)

TORRES NOVAS SP. POMBAL1 4

Treinadores

Marcador: Joãozinho (62).Disciplina: André Vieira (64); Ayrton (66); Fábio Vieira (74); Tiago Fer-reira (77).

Ao intervalo: 0-1

Árbitro: Nuno Croino(C. A. da A. F. do Évora)

Auxiliares: João Marques e Carlos Ourives

Estádio Municipal«Dr. Alves Vieira»,em Torres Novas

Marcadores: M. Xavier (41); Micas (80); Paulo (87); Jardel (90+2).Disciplina: Mauro (20); João Pinto (64).

(7.ª jornada)

III Divisão Nacional – série D

III Divisão Nacional- série D

Classificação

J V E D G PSOURENSE 7 5 2 0 12-5 17Caldas 7 5 1 1 11-4 16Vit. Sernache 7 5 0 2 13-5 15Ol. Hospital 7 4 1 2 12-7 13Sp. Pombal 7 4 1 2 11-7 13Penelense 7 4 0 3 9-11 12Alcanenense 7 3 0 4 8-13 9Gin. Alcobaça 7 2 2 3 9-9 8Beneditense 7 2 1 4 7-10 7Marinhense 7 1 1 5 8-15 4Torres Novas 7 1 1 5 6-15 4Mortágua 7 0 2 5 11-16 2

Sourense 0-0 Caldas Penelense 2-0 Gin. Alcobaça Marinhense 1-2 Beneditense Vit. Sernache 2-1 Mortágua T. Novas 1-4 Sp. Pombal Alcanenense 1-4 Ol. Hospital

Resultados da 7.ª Jornada

Caldas / MarinhenseBeneditense / Vit. Sernache

G. Alcobaça / SourenseMortágua / AlcanenenseSp. Pombal / Penelense

Ol. Hospital / Torres Novas

Próxima Jornada: 8.ª

01 657 – 1.º53 978 – 2.º07 044 – 3.º

Não está em causa a vitória do Sp. Pombal, mas para aqueles que não viram o jogo devem pensar que os

amarelos foram goleados com facilidade. Bem pelo con-trário, porque só nos minutos finais o adversário marca-ria três golos, dois deles com o jogo a terminar. E po-demos ainda dizer que o Sp. Pombal chega à vantagem de 1-2, com um golo precedido de falta, uma vez que o avançado contrário para chegar à bola, fez uma falta so-bre o Joãozinho, que se queixou ao árbitro, sem resposta.

Ao Torres Novas, como ao Sporting, tudo aconte-ce e até a sorte não tem ajudado. Estes jovens amarelos, alguns talentosos, jogam bom futebol e impressionam os seus adversários, mas falta-lhes alguma rodagem para manter esse nível ao longo dos noventa minutos.

Por aquilo que jogaram a equipa amarela se per-desse por um número tangencial, até se aceitava, por-que as aspirações são muito diferentes das equipas que lutam por ficar no Nacional. O jogo teve bons momen-tos de futebol, na 1.ª parte, com David Vieira a des-perdiçar duas ocasiões para marcar e chegar à vanta-gem. Mas o melhor do jogo foi o golo de bandeira do Joãozinho, a empatar a partida. Um jovem com grande futuro. Com a entrada de Major, a equipa ganhou outra alma no ataque.

Jogo disputado no muni-cipal «Dr. António Alves

Vieira», entre duas equipas com ambições muito dife-rentes. Se o Torres Novas a partir de certa altura só pen-sava nos seis da frente, por sua vez o Sp. Pombal quer ser um dos que quer ficar no Nacional.

O jogo começava com os visitantes a darem a ideia de que pretendiam resolver a partida rapidamente. Mas conforme o jogo ia decorren-do, os torrejanos mostravam que nada seria fácil para o Sp. Pombal e que estavam ali para discutir o resultado. E seriam os amarelos a cria-rem as duas melhores opor-tunidades para marcar, sem contudo o conseguir. Com o

intervalo perto, o Sp. Pombal consegue adiantar-se no mar-cador, através dum livre bem marcado. Aliás esta equipa tira muito partido das bolas paradas.

No recomeço da 2.ª parte, são os torrejanos que através dum golão de Joãozinho, chegam ao empate. E podiam até ter chegado à vantagem, mas não aconteceu. Na res-posta o Sp. Pombal volta a marcar, com golo precedido de falta sobre Joãozinho, que o árbitro nada assinalou. Os amarelos tentaram responder, mais com o coração do que com a cabeça e as facilidades concedidas ao adversário, culminaram com mais dois golos, resultado demasiado pesado para a equipa da casa,

Torres Novas, 1 – Sp. Pombal, 4

Portugal campeão em hóquei sub-20

A equipa portuguesa sub- -20 de hóquei em patins con-quistou o seu terceiro título de campeã da Europa, em Saint-Omer, França. Na final, Portugal venceu a Espanha por 4-3. A equipa portuguesa chegou ao intervalo a ganhar por 2-0, acabando por marcar mais dois golos e consentir três aos espanhóis no segundo período.Fotos

de Hélder

Duque

Marcadores•  David Vieira ........ 2•  Joãozinho ............. 2•  Fábio Pereira ....... 1•  Mauro .................. 1

Comentário de Matias Pedro

que não mereciam este resul-tado. No fundo foi um jogo bem disputado, com a equipa de Fernando Costa a dar boa

conta de si, mas a não conse-guir finalizar as oportunida-des criadas. Boa arbitragem.

Taça de Portugal4.ª Eliminatória

Nacional / FC PortoMoreirense / Benfica

P. Ferreira / OlhanenseV. Setúbal / V. Guimarães

Arouca / Rio AvePampilhosa / Sp. BragaMirandela / Gil Vicente

Farense / Beira-MarAcadémica / P. Castelo

A. Beira / MarítimoOliveirense / U. Leiria SAD

Tourizense / Santa ClaraLourinhanense / Feirense

Belenenses / P. RubrasO. Hospital / Fabril

Aves / A definir

Nota: O Coimbrões (2.ª aguarda pela decisão do Con-selho de Justiça da FPP para saber se defronta o Operário (2.ª) ou o Caldas (3.ª) na 3.ª eliminatória.

Divisão (dos jogos agendados), há uma com lugar ga-rantido na eliminatória seguinte, já que Oliveira do Hospital e Fabril vão encontrar-se. Os jogos da 4.ª eliminatória estão marcados para 18 de novembro.

Resultado da 1.ª jornada:

Série 1Meiaviense, 1 – Riachense, 1

Goleganense, 2 – Atalaiense, 6

Série 2Ouriense, 2 – Vasco Gama, 0

Série 3U. Abrantina, 1 – Mação, 3

Casa P. Pego, 1 – Alferrarede, 2

Série 4Alcanenense, 2 – Moçarriense, 0

Série 5F. Zêzere, 3 – Assentis, 2

Série 6Benavente, 5 – Sam. Correia, 0

Série 7Barrosense, 1 – Coruchense, 1

Série 8Casa P. Muge, 0 – Vale da Pedra, 0

Série 9U. Chamusca, 1 – Emp. Comércio, 3

A 2.ª jornada joga-se a 2 de dezembro.

No passado dia 2 e 3 de Novembro 2012, realizou--se o Torneio Internacional de Judo Ama Guada-

lupekoa em Hondarribia em Espanha, onde marcaram presença 6 países. O atleta Hugo Subtil do Clube de Judo de Torres Novas, representando o nosso país pela seleção distrital de Santarém, obteve um honroso 7º lugar fruto do seu esforço e dedicação por esta moda-lidade.

Clube de Judo de Torres Novas

Página VI 9 de novembro de 2012

C. D. Torres Novas, 1 – União Desportiva de Santarém, 4

Crónica de A. Fragata de SousaFutebol: Veteranos Basquetebol Feminino

Reagiram então os ve-teranos de Santarém à

desvantagem, começaram a procurar ter mais bola e o domínio do jogo, começando a criar algumas dificuldades para a equipa torrejana, mas os amarelos por sua vez iam equilibrando a partida sem grandes sobressaltos em ter-mos defensivos.

Porém aos 32 minutos e numa jogada onde a equipa torrejana se encontrava um pouco adiantada no terreno, descurando por isso a sua zona defensiva, surgia o tento do empate.

Jogada de contra-ataque rápido da equipa da União de Santarém, bola lançada em profundidade pelo centro do terreno e nas costas da defensiva torrejana, também ela subida no terreno. Paulo Norte em velocidade ganha à defensiva “amarela”, cami-nha para a baliza de Rufino e perante a saída deste na tentativa de evitar o pior, atira para a baliza deserta restabelecendo o empate, desta vez a um golo.

Os veteranos de Torres Novas não baixavam os bra-ços, saíram de novo na pro-cura da vantagem e aos 35 minutos do primeiro tempo desfrutam de oportunidade flagrante para se colocarem de novo em vantagem, atra-vés de uma grande penali-dade assinalada a seu favor.

•  Segundas partes dos torrejanoscontinuam incaracterísticase os resultados continuam negativos

Jogo  com  um  resultado  negativo  e  pesado  para as  cores  amarelas,  onde  de  novo  a  segunda metade  do encontro  voltou  a  ser  pouco  conseguida,  castigando  os “amarelos” com mais uma derrota volumosa.

Os  torrejanos  entraram no  jogo  com as   cautelas habituais, procurando descobrir a   estratégia da equipa contrária, reconhecendo porém que, pelos nomes que constituíam o plantel da União de Santarém, não iria ser um jogo nada fácil.

Mas entrariam bem no  jogo os  torrejanos e aos 6 minutos já se colocavam em vantagem no marcador.

Jogada de ataque rápido pelo flanco esquerdo torre-jano, com José Carlos a tomar a iniciativa, a ir junto à linha de fundo, a cruzar para o interior da área, aparecendo Aires, oportuno, a rematar com êxito de cabeça e a abrir o ativo para os veteranos do Clube Desportivo de Torres Novas. Estava feito o 1-0.

Cruz Lopes, chamado à marcação do castigo má-ximo, fá-lo de forma algo denunciada permitindo a defesa do guarda-redes Bru-no Torre.

Pouco depois o árbitro dava por terminados os pri-meiros quarenta minutos do encontro, com o resultado a acusar um empate a um golo, resultado justo pelo que as duas equipas produziram neste período do jogo.

Após o descanso e depois dos primeiros lances do rea-tamento, algo fez lembrar o que se havia passado com a equipa no jogo anterior, e tudo recomeçava menos bem para os torrejanos.

Estavam decorridos os primeiros 5 minutos da se-gunda metade e já os “amare-los” sofriam o segundo golo.

Jogada rápida de ataque organizado da equipa de Santarém, bola recebida do lado direito do ataque escala-bitano por José Luís na zona

central do terreno, já muito perto da linha limite da gran-de área torrejana. O avançado da União de Santarém vira-se para a baliza e remata de pronto e forte, levando a bola a entrar ao ângulo superior esquerdo da baliza de Rufino, sem hipótese de defesa para

o guardião “amarelo”. Estava feito o 1-2.

Os veteranos de Torres Novas procuravam reagir à desvantagem mas o discer-nimento não parecia ser o melhor e a equipa de Santa-rém começava a dar sinais de dominar o encontro.

Fruto desse domínio, aos 28 minutos surge o terceiro golo de forma também pouco usual. João Oliveira de posse do esférico junto à linha la-

teral no flanco esquerdo da zona de meio campo torreja-na, tenta o drible a Fernando Santos. O jogador dos vete-ranos da União de Santarém ganha o esférico, corre para a baliza de Rufino e à saída deste toca para o centro do terreno onde aparece Melro liberto de opositores e a fazer o 1-3, a favor da União Des-portiva de Santarém.

Os torrejanos acusaram o golo e dez minutos depois, aos 38 minutos do segundo tempo viriam a sofrer o quarto golo. Jogada rápida com lançamen-to em profundidade a solicitar a velocidade de José Luís no flanco esquerdo, este vai para a linha de fundo na captura do esférico. Quando de posse do mesmo faz um cruzamento remate, o esférico sobrevoa Rufino e vai anichar-se na baliza torrejana.

Estava feito o 1-4 final.Vitória justa dos vetera-

nos da União Desportiva de Santarém, particularmente pelo que fez no segundo tempo, tendo aproveitado da melhor maneira o período menos bom dos veteranos torrejanos.

As equipas alinharam: Arbitragem: Sequeira, coadjuvado por veteranos

torrejanos-Clube Desportivo de Torres Novas – Rufino, José

Jesus, João Oliveira, Martinho, Cruz Lopes, Fragata, António Pedro, Pedro Ferreira, José Carlos, Casquilha, Aires, Tó Rei, Felisberto, Sardinha, Luís Grilo e Mendes. Zeca esteve presente mas não participou no encontro.

Treinador: João Oliveira União Desportiva de Santarém: Bruno Torre,

Abílio, Pedro Natas, Mário Luís, Hélder, F. Santos, Pedro Vasques, Nabais, Paulo Norte, Valdemar, Luís Melro, Pedro, João José, Costa, José Luís e Crespo.

Treinador: Júlio Galveias

União Desportiva de Santarém

AndebolPav. Mun. Salvat. Magos

CA. SALVAT. MAGOS, 32CDTN‟O.A.A”

(TI ANTÓNIO), 9CDTN – João Gonçalves,

Ricardo Domingues (1), Da-niel Moreira, Bernardo Ribei-ro (7) Duarte Charneca, Rui Pires, Manuel Silva (1), Rui Pereira.

Responsável técnico: Vitor Alhais.

* * *Pav. Mun. Santarém

EMP. COMÉRCIO, 28CDTN‟O.A.A”

(TI ANTÓNIO), 19CDTN – João Costa, Ri-

cardo Domingues (2), Daniel

Torneio de Abertura de Infantis

Moreira (3), Bernardo Ri-beiro (11), Duarte Charneca, Guilherme Pires, Manuel Sil-va (3), Rui Pires, João Rodri-gues, Rui Pereira.

Responsável técnico: Vitor Alhais.

* * *CARTAZ DESPORTIVO11/11/12 – Pavilhão da Es-

cola Secundária de Alcanena (15H00)

CONCENTRAÇÃODE MINIS /MISTO

Equipas participantes:JAC - ALCANENAEMP. COMÉRCIOCDTN‟O.A.A”

Jogo realizado dia 20Campeonato Distrital Sub 16 FemininoTramagal, 25 – U.D.R. Zona Alta, 98

Parciais 7, 26 - 8, 17 - 6, 24 - 4, 31 Jogadoras U.D.R. Zona Alta: Maria Pedro, Andreia Ro-

drigues, Rebeca, Inês Alves, Margarida Cruz, Rita Pereira, Adriana Duarte, Tita, Isa Lemos.

Jogo realizado dia 2

Campeonato Distrital Sub 14 FemininoU. D. R. Zona Alta, 94 – Clube Náutico Abrantes, 35

Parciais 38, 5 - 24, 10 - 18, 12 - 14, 8Jogadoras U . D. R. Zona Alta: Maria Centeno, Margarida

Gonçalves, Teresa Mota, Francisca Pires, Leonor, Inês Nunes, Madalena Joaquim, Marta Vital, Sofia Bretes, Diana Batáguas.

Jogo realizado dia 24Campeonato Distrital Sub 16 Feminino

U. D. R. Zona Alta, 55 – C. D. Torres Novas, 88Parciais 10, 27 - 16, 27 - 12, 17 - 17, 17Jogadoras U . D. R. Zona Alta: Andreia Rodrigues, Rebe-

ca, Inês Alves, Margarida Cruz, Rita Pereira, Marta Vital, Adria-na Duarte, Tita, Isa Lemos.

Jogo realizado dia 27Campeonato Distrital Sub 14 Feminino

C. D. Torres Novas, 24 – U. D. R. Zona Alta, 80Parciais 6 - 22, 6 - 15, 8 - 15, 4 - 28.Jogadoras U. D. R. Zona Alta: Maria Pedro, Maria Cente-

no, Renata Vieira, Teresa Mota, Francisca Pires, Leonor Batista, Marta Teixeira, Rita Pereira, Marta Vital, Margarida Gonçalves, Tita, Marta Canais.

Jogo realizado dia 1Campeonato Distrital Sub 16 Feminino

U. D. R. Zona Alta, 66 – Vitoria Mindense, 47Parciais 15 - 23 , 23 - 8 , 7 - 10 , 21 - 6Jogadoras U . D. R . Zona Alta: Rebeca, Francisca Pires,

Inês Alves, Margarida Cruz, Rita Pereira, Adriana Duarte, Tita Tomás, Isa Lemos.

*** *** ***

Próxima Jornada 10/11Campeonato Distrital Sub 16 Feminino

Amiense – U D . R. Zona Alta (às 16 Horas)

Próxima Jornada 11/11Campeonato Distrital Sub 14 Feminino

U. D. R . Zona Alta – Chamusca(às 16 Horas no Palácio dos Desportos)

Zona Alta

No passado domingo, a Zona Alta levou a efeito na sua sede, um

torneio relâmpago de sueca que teve a participação de 13 equipas oriundas de Alcorochel, Riachos, Golegã, para além de Torres Novas.

A grande vencedora foi uma equipa torrejana, composta pelo Zé Maria Mendes e o Carlitos, que fizeram o pleno, ganhando as cinco partidas que disputaram, conseguindo os 15 pontos possíveis.

Com início às 10 horas, jogaram--se três jornadas durante a manhã, onde se seguiu o almoço e às 15 horas retomaram-se os jogos com mais duas partidas, que terminaram cerca das 17 horas.

Estavam em disputa um leitão e dois presuntos, que foram entregues ao ZéMaria/Carlitos, ao João Moita/

Sueca na Zona Alta/Fernando de Alcorochel, e ao Zé Tomé/ /Emídio de Riachos, que se classificaram em 2º e 3º lugar respetivamente. para além de troféus para todos os participantes.

Mário Joaquim

9 de novembro de 2012 Página VIISAÚDE

No âmbito das celebrações do dia nacional da pre-

venção do diabético, que se assinala a 14 de Novembro, os especialistas alertam para a necessidade de controlar uma das complicações mais fre-quentes da patologia e cujos números insistem em man-ter-se elevados ao longo dos últimos dez anos: o Pé Diabé-tico. Segundo os últimos da-dos da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, a prevalência da Diabetes na população portuguesa, com idades com-preendidas entre os 20 e os 79 anos, é de 12,4%, o que cor-responde a um total de apro-ximadamente 991 mil pesso-as. Destas, mais de 16 % - o equivalente a 1622 doentes – necessitaram de amputar um ou ambos os pés. Em pratica-mente todos os países desen-volvidos, a Diabetes é a prin-cipal causa de amputação de membros inferiores.

“Com a evolução da doença, o pé do diabético acaba por so-frer de falta de irrigação e perde sensibilidade, necessitando de cuidados específicos e adaptados à sua condição. Quando não existe essa preocupação, pode haver necessidade de amputar um membro ou, até mesmo, todo o pé, procedimento que acarreta custos económicos ele-vados, suportados pelo Estado português e o próprio doente. São valores que incluem cuida-

Mais de 150 mil portugueses sofrem com pé diabético

dos de saúde, perda de rendi-mentos e de produtividade, en-tre muitos outros”, explica o Dr. Pedro Castro Lopes, Po-dologista.

Em 2010, foram detetados 623 novos casos de Diabetes por cada 100 000 habitantes. Se considerarmos o custo mé-dio das pessoas com Diabetes, de acordo com os valores apresentados pela IDF (Fede-ração Internacional de Diabe-

tes) no 5.º Atlas Mundial da Diabetes, (que corresponde em 2010, a preços corentes, a um valor de 1 881E por indi-víduo) a Diabetes em Portu-gal, em 2010, representou um custo de 1850 milhões de eu-ros (para todos os indivíduos com Diabetes entre os 20-79 anos). Este valor corresponde a 1% do PIB português e a 11% da Despesa em Saúde no ano mencionado.

Ensinar as crianças a esco-var os dentes exige pa-

ciência e muita criatividade, mas por mais trabalhosa que a tarefa se revele, é necessário insistir.

«A partir dos dois anos, são criados os costumes que vão perdurar por toda a vida, os pais não podem deixar-se vencer por uma birra ou uma crise de choro», afirma a odontopedia-tra antroposófica Carmem Sil-via Patriani de Carvalho, espe-cializada em psicologia.

Até porque, com um pouco de insistência, a dificuldade vai acabar por transformar-se em motivo de festa e todos vão di-vertir-se na hora de ir para o lavatório em frente do espelho. Se acha que jamais verá a hora de atingir essa fase, veja as di-cas dos especialistas para fazer com que a as crianças até pe-çam para escovar os dentes.

Lição 1: O exemplo dos pais

Um dos passos mais impor-tantes para estimular as crian-ças a escovar os dentes é o pró-prio exemplo dos pais. O dentista Marcos Moura, presi-dente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), defende que é muito mais fácil para a criança entender que a escova-gem faz parte dos hábitos sau-dáveis quando ela cresce num ambiente em que a família, logo após as refeições, escova os dentes, usa o fio dental e higie-niza a língua. Afinal, porque é que ela precisa de usar o fio dentário se o pai e a mãe não usam? Os pais são um espelho para os filhos na maioria das situações, dê o exemplo.

Lição 2: Um momentofamília

Como as crianças copiam a postura dos adultos, fazer da escovagem um momento diver-tido pode funcionar muito bem. A dentista infantil antroposófica Carmem Silvia sugere que pais escovem os dentes junto dos fi-lhos, ao sair da cama e antes de se deitar. Nessa hora, os pais devem aproveitar para verificar se a criança está a escovar os dentes de forma correcta e fazer correcções quanto a força (a gengiva infantil é muito sensível e pede movimentos delicados para não sangrar) e sentido dos movimentos da escova (circula-res ao fundo e sobe-desce nos dentes da frente). Lição 3: O ambienteadequado

Já colocou seu filho de pé sobre a sanita para ele alcançar

Oito maneiras de estimularas crianças a escovar os dentes

Os utentes que não vão a consultas com o seu médi-

co de família há três anos serão contactados pelos centros de saúde para dizerem se preten-dem manter o seu lugar na lista do médico.

Estes utentes vão começar a receber cartas dos respetivos centros de saúde ou unidades de saúde familiar, tendo então um prazo de 90 dias para res-ponder se quiserem manter o seu lugar na lista.

De acordo com um despa-cho de 24 de outubro do secre-tário de Estado Adjunto do Mi-nistro da Saúde, acordado com os sindicatos como parte do processo de atualização de lis-tas, os utentes inscritos que não frequentam o centro de saúde há mais de 3 anos e não tenham tido um contacto nos últimos

Centros de saúde começaram a contactarutentes que não vão ao médico há três anos

90 dias, são colocados numa lista paralela.

No entanto, se assim o dese-jarem, podem regressar imedia-tamente ao seu Centro de Saú-de, até mesmo ao seu médico

original, desde que este tenha vaga na lista, caso contrário será colocado na lista de um médico com vagas.

Diário Digital com Lusa

o espelho? Se já o fez, o melhor é não repetir. De acordo com a odontopediatra Carmem Silvia, é fundamental criar um am-biente seguro para a escovagem infantil. «Já atendi vários casos em que a criança não gostava de escovar os dentes simples-mente porque tinha medo de cair ou porque já se tinha ma-goado durante a tentativa de alcançar a torneira». Em vez de colocar o seu filho em cima da sanita, ofereça um banquinho firme. Outra opção é usar um copinho com água para a crian-ça poder enxaguar a boca em vez de se esticar no lavatório para alcançar a torneira. Lição 4: De igual para igual

Os pais precisam de ser fir-mes com as crianças, mas isso não significa irritação ou voz alta. «Se for o caso, baixe-se para conversar na mesma altura dele», afirma a odonpediatra. Para a especialista, é preciso explicar de forma carinhosa aos filhos que eles necessitam de escovar os dentes e comentar os benefícios imediatos da hi-gienização (gosto bom na boca e dentes mais brancos) sem deixar de mencionar a preven-ção de cáries. Lição 5: Incentive oferecendoatenção

Participe das actividades que o seu filho tem prazer. Uma boa táctica também é incentivar as crianças com mecanismos de compensação, como prometer brincar com ela, contar uma história ou ouvir uma música depois de escovar os dentes. A disposição calorosa e firme mostra que a tarefa é importan-te para todos e estimula a crian-ça a cooperar. Lição 6: Nunca ameaceou crie medos

Assustar as crianças não é uma boa saída, ela pode criar traumas que irão ser prejudi-ciais para a sua saúde bucal. O «monstro das cáries» é uma

brincadeira de péssimo gosto, segundo o dentista Marcos Moura, presidente da ABHA. Além do fantasma do bichinho das cáries, muitos pais usam o dentista como uma figura má que tem um motor capaz de torturar crianças desobedientes. «Dizer à criança que vai levá-la ao dentista para apanhar uma injecção é um erro, a cadeira de dentista é para tratar os dentes e deixar o sorriso mais saudá-vel, e não um local de tortura», afirma o presidente da ABHA. Lição 7: Consultarum profissional

Vá ao dentista com o seu fi-lho e sente-se na cadeira com naturalidade, isso ajuda a com-bater qualquer tipo de medo. Se possível, leve o seu filho a um consultório odontológico in-fantil - normalmente eles são adaptados com um cenário agradável para a criança, colori-do, com um lavatório pequeno, espelho e vários brinquedos educativos. «Na consulta, apro-veite para tirar dúvidas e apren-der como fazer e monitorizar a limpeza bucal infantil», afirma a odontopediatra Carmem Silvia. No consultório, os odontope-diatras ensinam as crianças a escovarem os dentes em frente ao espelho. Lição 8: Fazer da rotinaum ritual

Criar um ritual para o hábito de escovar os dentes é excelen-te. Existem pais que compram fantasias para incentivar as crianças a ter prazer pelo mo-mento da escovagem, uma es-pécie de «operação contra as cáries», quando personagens entram em acção para fazer a limpeza bucal. A brincadeira pode ir muito além, com alguns artifícios como escovas de den-tes coloridas, que piscam ou apresentam desenho de perso-nagens. «A música e os livros de histórias específicas sobre a saúde bucal também são gran-des aliados», afirma a odonto-pediatra Carmem Silvia.

Todos os dias, 80 portugue-ses são vítimas de um

Acidente Vascular Cerebral (AVC) provocado por uma fi-brilhação auricular, uma arrit-mia que pode ser controlada com fármacos anticoagulan-tes, mas apenas 30 por cen-to(%) dos doentes optam pela medicação.

As doenças cardiovascula-res são a principal causa de morte em Portugal e, na vés-pera do Dia Mundial do AVC, o cardiologista José Ferreira Santos chamou a atenção para a prevenção da fibrilha-ção auricular, uma forma de arritmia cardíaca que é res-ponsável por 20% dos AVC registados no país.

“A fibrilhação auricular (FA) é a alteração mais co-mum do ritmo cardíaco. Um em cada cinco AVC são pro-vocados por esta arritmia, mas se a tratarmos eficaz-mente, com a terapêutica an-ticoagulante, conseguimos praticamente eliminar esta complicação”, lembrou o es-pecialista, em declarações à Lusa.

Os sinais de alerta são pal-pitações, coração a bater dife-rente e pulso irregular. Sendo que o “teste de eleição” dos especialistas passa por um simples eletrocardiograma, que permite identificar se as pessoas têm FA.

“Depois de identificada a arritmia é preciso perceber se a pessoa está em risco de ter um AVC”, lembrou o especia-lista, defendendo que “qual-quer pessoa com mais de 65 anos (a quem foi identificada uma arritmia) deve fazer uma terapêutica anticoagulante, para evitar a formação de coá-

Todos os dias 80 portuguesessofrem um AVC provocadopor fibrilhação auricular

gulos no coração e reduzir o risco de ter uma trombose”.

No entanto, a realidade é um pouco diferente. José Fer-reira Santos lembrou um es-tudo nacional que veio revelar que apenas metade das pes-soas sabia que tinha arritmia. E, das que sabiam, “só 30% estavam a fazer uma medica-ção anticoagulante. Ou seja, os restantes 70% não estavam a prevenir eficazmente os AVC”, alertou o especialista.

A fibrilhação auricular atinge cerca de 120 mil portu-gueses e a sua prevalência deverá continuar a aumentar devido ao envelhecimento da população.

“Se incluirmos todas as pessoas desde a nascença até à terceira idade, a fibrilhação afeta 2,5% da população em Portugal. Mas a prevalência aumenta bastante à medida que os anos avançam, poden-do chegar até 10 a 15 % da população com mais de 70

anos. Se vivermos tempo sufi-ciente, uma em cada quatro pessoas irá desenvolver fibri-lhação auricular ao longo da vida”, lembrou o cardiologista do Hospital De São Bernardo, em Setúbal.

Pedro Monteiro, Cardiolo-gista dos Hospitais da Uni-versidade de Coimbra, lem-brou, por seu turno, a importância de a fibrilhação auricular ser “reconhecida como um problema de saúde pública, uma vez que é res-ponsável por 3 milhões de AVC por ano em todo o mun-do”.

Em Portugal, o AVC é res-ponsável pelo internamento de mais de 25.000 doentes por ano e por um elevado grau de incapacidade: metade dos doentes que sobrevivem a um AVC ficam com limitações nas atividades da vida diária.

LUSA

Página VIII 9 de novembro de 2012Desportivo

Premiado com um Óscar em 1987, aqui está um filme com poucos diálogos, mas onde as imagens

são esmagadoras e selvagens, através duma dimensão humana que a obra pretende mostrar. Uma realização muito segura de Roland Joffé e com duas excelentes

Lanterna Mágica

O papel dum treinadorde futebolNão existe na área fute-

bolística um treinador que não queira que a sua equipa alcance a vitória. O seu pensamento está rela-cionado com o trabalho que desenvolve no campo, com os seus jogadores. Por essa razão a vitória é um sonho de qualquer treinador. Todavia existem outras razões e factores que podem condicionar o trabalho de qualquer trei-nador, a começar pelos ordenados em atraso, a inexistência duma estrutu-ra sólida e eficiente de apoio à equipa técnica e aos jogadores, um bom ambiente no balneário, o apoio da massa associati-va, etc., etc. Por fim a qualidade técnica dos jo-gadores, sem esquecer o

Pontapé de Saída

Por Canais Rocha

papel da arbitragem que pode condicionar ou aju-dar a resolver um jogo.

Todos estes argumen-tos bem conjugados po-dem ajudar um treinador a triunfar. Mas como em Futebol nem sempre a melhor equipa consegue vencer – ainda bem que isso acontece – por vezes os planos que se fazem no início do campeonato, acabam por sair furados ao longo do campeonato por anomalias que não entraram nas contas.

Sem dúvida que um treinador de futebol das grandes equipas vive sempre com uma grande pressão. Os melhores trei-nadores gostam dessa

Leiria com «Humor»

José Manuel Tuna

795

O Casquillha, primo do categorizado técnico do Moreirense, repre-senta a equipa de vete-ranos do CD Torres Novas há muitos anos.

Tem muitas ‘estórias’ de humor interessantes como esta.

No jogo frente ao Muge o Casquilha teve uma incursão rápida pelo flanco direito, con-duziu a bola alguns metros e o médio Zé Carlos gritou:

– Atrasado, atrasado, atrasado!

O lembrete era para o Casquilha fazer um passe atrasado.

O bom do Casquilha, depois de ter deixado sair a bola pela linha de fundo dirigiu-se ao Zé Carlos e disse:

– Se me voltas a chamar isso, chateio- -me contigo!

O Zé Carlos algo admirado com a obser-vação disse-lhe que estava a dizer para ele fazer o passe atrasado e não o estava a provo-car.

O Casquilha, con-cordou e ainda adian-tou:

– Então está bem, desculpa.

[email protected]

ficha 23

pressão porque os ajudam na orientação táctica do jogo e que obrigam os jo-gadores a darem o máxi-mo porque está em jogo muita coisa. Todavia não se pode exigir a um trei-nador que seja Campeão antes dos jogos se realiza-rem. Fazer depender a re-novação dum contrato, da conquista do Título, pare-ce-nos uma exigência de-masiado arriscada. Nin-guém gosta de trabalhar sobre pressão, que não é igual à outra pressão den-tro das quatro linhas. Esta acompanha o treinador diariamente e quando acontece um desaire, pior ainda.

Porque uma coisa é di-

zer, no início da época, vamos lutar para sermos campeões, outra muito diferente é dizer ou o Tí-tulo ou a chicotada psico-lógica. Nada nesta vida se pode prometer, com tem-po para se viver, porque se tiver que acontecer, acontecerá. Sempre ouvi-mos dizer que promessas leva-as o vento. E o mal do nosso País tem sido que as promessas que os nossos políticos fazem têm caído sempre em saco roto. Mais vale não prometer nada…

a história

Os Filmes da Minha Vida

«A Missão» (1986)

interpretações de Robert De Niro e Jeremy Irons. Um traz a força da Espada, o outro o poder da oração. O filme tem uma história original e deve ser salientada a música composta, orquestrada e conduzida por Ennio Morricone.

Em 1750 Portugal e Espanha decidem determinar as fronteiras na América do Sul afim de limitar o

poder dos jesuítas e eventualmente virem a expulsá--los. Para esse trabalho é nomeado um representante do Papa, Cardeal Altamirano que deverá balizar e organizar aquelas fronteiras.

Quando um dos missionários é barbaramente assassinado na selva, Reverendo Gabriel tenta con-tactar uma perigosa tribo indígena responsável pelo crime e vem a conhecer o negociante de escravos, Rodrigo Mendonza (Roberto de Niro) o qual com os remorsos de ter morto o irmão, havia alterado completamente a sua vida de traficante de escravos e fazia agora parte da missão de Iguazu.

Alguns anos mais tarde após o tratado de Ma-drid, fica oficialmente decidido a não expulsão dos Jesuítas de Portugal e a Igreja concorda em acabar com todas as missões. Entretanto os Guaranis sen-tem-se abandonados e pedem auxílio ao reverendo e a Mendonza que por sua vez enfrentam um dilema pois como Jesuítas juraram o voto de obediência.

• americano

• produção: Fernando Ohia

• realização: Roland Joffé

• produtor: Ain Smith

• fotografia: Chris Menges

• montagem: Jim Clark

• música: Ennio Morricone

• história: Robert Bolt

• elenco: Robert De NiroJeremy IronsRay McAnallyAidan QuinnCherie Lunghi

• prémios: Óscar da Academia Palma de Ouro de Cannes

P. S. – Por decisão pessoal o autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

Figuras mundiais do Pensamento e das ArtesConcurso

1.ª pergunta – Como se chama?2.ª pergunta – Qual a sua nacionalidade?5Não foi difícil de identificar a

Figura do navegador português, Vasco da Gama (1469-1524). Este português que foi um lobo do mar, ficou registado na histó-ria mundial como um descobri-dor de novos mundos.

Reviver estas figuras da nos-sa história é, além do mais, um incentivo para que as futuras gerações olhem com mais res-peito e tomem com conheci-mento de causa, as façanhas e aventuras destes homens do mar. Porque quem desconhece um pouco o passado histórico do nosso País, tem dificuldade para entender o futuro.

Classificação:

1.º – Francisco Paiva (Torres Novas) 40 pontos2.º – João Casaleiro (Famões) 40 pontos3.º – Ana Maria Luís (Torres Novas) 40 pontos4.º – Vítor Antunes (Torres Novas) 30 pontos5.º – Luís Barbosa (Torres Novas) 30 pontos6.º – Fernada Calado (Torres Novas) 20 pontos

* * *Continuamos à espera que outros leitores

se juntem aos que já participam, porque tam-bém é uma forma de testarem os seus conheci-mentos, a nível de história.

As respostas certas seriam:

1.ª – Vasco da Gama2.ª – Portuguesa

Patrocinadores:• Publicações Europa-América• Jornal «O Almonda»

Mais uma vez a nossa iniciativa conta com o Patrocínio de Publica-ções Europa-América (Lisboa) e que desde já agradecemos.

As respostas devem ser endereça-das para:

[email protected]

• email: [email protected]

• correio: «O Almonda»Travessa da Cerca, n.º 352354-909 Torres Novas

Este filósofo que in-ventava lunetas e a quem se deve o método cientí-fico ultrapassa todos os outros nomes grandes numa galeria que vai da geometria de Euclides à psicanálise de Freud, da química de Lavoisier à física de Max Planck. Mais célebre que a sua expressão talvez só a que Arquimedes terá proferi-do em plena banheira: “Eureka”

OpiniãO 119/novembro/2012

Se começarmos a falar de política, as opiniões divergem muito, porque o ser humano tem tendência a achar que o seu ponto de vista é que está certo, não tendo em conta que o seu interlocutor, embora tenha opiniões diferentes sobre o mesmo assunto, não é por isso que deixa de ter também razão no que estão a debater.

Por: Vitor Antunes

Nos cem anos da visita do 6.º Presidente da Repúblicaa Torres Novas (parte 1)

Dizem que a filo-sofia é a arte de falar não dizen-

do nada. Até pode ser, mas no meu entender e para falar de raciocínio, a filosofia pode esclarecer muitas dúvidas na mente humana. Se começarmos a falar de política, as opi-niões divergem muito,

Filosofia de Algibeira

porque o ser humano tem tendência a achar que o seu ponto de vis-ta é que está certo, não tendo em conta que o seu interlocutor, embora tenha opiniões diferentes sobre o mesmo assunto, não é por isso que deixa de ter também razão no que estão a debater. Mas isso é o eterno problema do copo meio cheio ou meio vazio. E assim, por vezes, num debate onde

a tolerância e o respeito mútuo não existem, se chega por vezes, à tal parte filosófica em que duas ou mais pessoas falaram uma tarde in-teira, e aí sim, podemos afirmar que realmente, não chegando a acordo algum, nem tirando ne-nhuma conclusão viável, estiveram a falar ou filo-sofar para apenas darem música aos seus próprios ouvidos. Isso significa

(falar para não estar ca-lado) porque nada conse-guiram esclarecer a quem estava atento ouvindo o dito debate.

Mas agora eu me per-gunto… porque estou eu a falar de filosofia, se não possuo formação acadé-mica na matéria? Há, já sei, é que à força de ouvir os nossos governantes, serem entrevistados por jornalistas especializados na matéria sobre a qual o

povo desejaria ouvir uma explicação lógica, e que pudesse responder às preocupações dos Portu-gueses, esses indivíduos nem sequer deixam o jornalista terminar as perguntas que estavam para obter resposta em debate público.

A isso chama-se filo-sofia política, ou seja, no meu humilde entender, eles não deixam terminar a pergunta que lhes foi

feita, para então respon-derem o que lhes con-vém, e assim ouvindo-se apenas eles a falarem, ficam felizes, pensando que o (zé) não tem inteli-gência para perceber nas entrelinhas o que eles não querem dizer de maneira que já é tão evidente até para um português com a 4.ª classe. Isso sim, é a tal filosofia a que cha-mam, falar para não estar calado.

À chegada a Torres Novas, o calor e o entusiasmo manifestado pela visita de tão ilustres representantes, redobraram de intensidade, sendo agora acompanhados pelos acordes da Portuguesa e pelo ruído ensurdecedor de centenas de foguetes. Das janelas da vila, “dos peitos inflamados e sinceros” dos torrejanos, ouviam-se enormes aclamações, enquanto as senhoras atiravam flores para os ilustres visitantes. Uma chuva miudinha não foi suficiente para afastar o imenso povo que ansiava por escutar as palavras encorajadoras “da mais lídima encarnação dos ideais republicanos”.

Vivemos num tem-po em que Por-tugal caminha no

sentido de se tornar re-fém de poderes exterio-res. A ameaça da perda de soberania é, nos dias de hoje, cada vez maior. Se não lutarmos firmemente pela nossa identidade e independência, acabare-mos por ficar reduzidos a um simples protectora-do de grupos económi-cos e financeiros de um dos países ricos, caso da inevitável Alemanha. O nosso passado glorioso jamais poderá aceitar passivamente este avil-tamento. O esboroar-se da república portugue-sa, arrastar-nos-á para momentos de angústia, servidão e miséria social. Estão em jogo a sobre-vivência dos valores e ideais da república que alimentaram as vidas e esperança de muitos ho-mens corajosos e de uma nação sedenta de justiça e liberdade. Na galeria dos intrépidos defensores desses ideais, destaca-se a pessoa de António José de Almeida.

Em 28 de Abril de 1912, Torres Novas con-tou com a sua presença, acompanhado por vários senadores e deputados. O insigne político, ocu-pará, mais tarde, o prin-cipal cargo da nação, sendo o único Presidente da primeira República, a cumprir integralmente o mandato (5 de Outubro de 1919 a 5 de Outubro de 1923).

Nesse dia, na estação de Torres Novas, um mar de gente aguardava

a sua chegada. Alguns deles, figuras ilustres da nossa terra, outros, ligados ao partido re-publicano. Evoquemos os seus nomes, fazen-do-os emergir, através das palavras, da sombra do esquecimento: José Vassalo, José Gonçalves Mautempo, Drº Ribeiro de Almeida, José An-tunes da Silva, Manuel Vieira Borga, Manuel da Costa Nery, Inácio Tuna, José Soares Isaac, Domingos Francisco de Oliveira, Viriato Cerca, José António dos Reis, João Caetano da Silva, Joaquim Pereira Madei-ra, Domingos Francisco de Oliveira, José Simões da Silva, João da Silva Costa. Na povoação dos Riachos, ao som de uma banda de música, o povo dispensou aos visitantes manifestações de afecto, carinho e louvores à re-pública.

À chegada a Torres Novas, o calor e o en-tusiasmo manifestado pela visita de tão ilustres representantes, redo-braram de intensidade, sendo agora acompa-nhados pelos acordes da Portuguesa e pelo ruído ensurdecedor de cen-tenas de foguetes. Das janelas da vila, “dos pei-tos inflamados e sinceros”

dos torrejanos, ouviam--se enormes aclamações, enquanto as senhoras atiravam flores para os ilustres visitantes. Uma chuva miudinha não foi suficiente para afastar o imenso povo que ansiava por escutar as palavras encorajadoras “da mais lí-dima encarnação dos ideais republicanos”. Dirigiram--se então para o Centro Republicano Guerra Jun-queiro, situado na vila. Aí, o senhor Raul Estrela, proferiu “uma saudação eloquentíssima”, expres-sando o seu enorme con-tentamento, por António José de Almeida visitar as gentes de Torres No-vas. No final do discurso, o ilustre visitante agra-deceu o carinho e a sim-patia do humilde povo torrejano. Mas, para o arauto da liberdade, to-das estas homenagens, deveriam reverter para “o partido evolucionista e

para a República, à qual ele é o mais ardoroso defen-sor e dedicado amigo”. A República- segundo as suas sábias palavras-, é” o único símbolo e garantia da independência da Pátria.”

Bem longe do nosso país se encontram políti-cos desta índole, devota-dos à “coisa pública”, que colocavam os interesses da nação e do povo aci-ma de negociatas, ou do espírito servil, face aos grandes potentados eco-nómicos e financeiros.

Na visita a Torres No-vas, António José de Al-meida declarou que veio “defender a paz e fraterni-dade, que são sentimentos indispensáveis para congra-çar todos os republicanos dispostos a bem servir a causa da sua pátria.”

Estas palavras, pro-nunciadas há cem anos, ecoam nas nossas mentes com uma pertinência e actualidade inelutável. Não são um apelo ao ressurgir de um pueril e vazio nacionalismo. Expressam, apenas, a defesa da identidade e independência de uma nação, com mais de oito-centos anos de história. A mais velha da Europa! Um país, que nos nossos dias, procura construir uma sociedade susten-tada - desde o último século- pelos ideais das

revoluções de 5 de Outu-bro e do 25 de Abril.

Propor, no tempo pre-sente, a encapotada re-fundação do Estado e, em última instância o país, é trair o espírito republicano e os sonhos de Abril. Ainda mais, de mãos dadas, com os algozes estrangeiros (a famigerada troika), que não se importaram mi-nimamente, através da agiotagem e austeridade, em reduzir à miséria e ferir a dignidade de um povo.

O apelo à “união da pátria”, proclamado em solo torrejano por An-tónio José de Almeida, expressa o sentimento de que um povo só é verda-deiramente livre quando controla e é dono do seu próprio destino. Situação que, nos nossos dias, se encontra prisioneira de ambições e desmandos, estranhos à vontade e esperança do povo por-tuguês.

(continua)

Maria Irene Frieza

À Mesa da Palavra 11 de Novembro de 2012

XXXII DOMINGO COMUM

I – Leitura do Primeiro Livro dos Reis (1 Reis 17, 10-16)

Naqueles dias, o profeta Elias pôs-se a caminho e foi a Sarepta. Ao chegar às portas da cidade, encontrou uma viúva a apanhar lenha. Chamou-a e disse-lhe: “Por favor, traz-me também um pedaço de pão”. Mas ela res-pondeu: “Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus, eu não tenho pão cozido, mas somente um punhado de farinha na panela e um pouco de azeite na almotolia. Vim apanhar dois cavacos de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho. Depois comeremos e esperaremos a morte”. Elias disse-lhe: «Não temas; volta e faz como disseste. Mas primeiro coze um pãozinho e traz-mo aqui. Depois prepararás o resto para ti e teu filho. Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ʻNão se esgotará a panela da farinha, nem se esvaziará a al-motolia do azeite, até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terraʼ». A mulher foi e fez como Elias lhe mandara; e comeram ele, ela e seu filho. Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou, nem se esvaziou a almotolia do azeite, como o Senhor prometera pela boca de Elias.

– Palavra do Senhor.

Refrão: Ó minha alma, Louva o Senhor. (Repete-se)

O Senhor faz justiça aos oprimidos,dá pão aos que têm fomee a liberdade aos cativos. (Refrão)

O Senhor ilumina os olhos do cego,o Senhor levanta os abatidos,o Senhor ama os justos. (Refrão)

O Senhor protege os peregrinos,ampara o órfão e a viúvae entrava o caminho aos pecadores. (Refrão)

O Senhor reina eternamente;o teu Deus, ó Sião,é rei por todas as gerações. (Refrão)

II – Leitura da Epístola aos Hebreus (Hebr 9, 24-28)

Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro, mas no próprio Céu, para Se apresentar agora na presença de Deus em nosso favor. E não entrou para Se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote que entra cada ano no Santuário, com sangue alheio; nesse caso, Cristo deveria ter padecido muitas vezes, desde o princípio do mundo. Mas Ele manifestou-Se uma só vez, na plenitude dos tempos, para destruir o pecado pelo sacrifício de Si mesmo. E, como está determinado que os homens morram uma só vez e a seguir haja o julgamento, assim também Cristo, depois de Se ter oferecido uma só vez para tomar sobre Si os pecados da multidão, aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado, para dar a salvação àqueles que O esperam.

– Palavra do Senhor.

Aleluia. Aleluia.Bem-aventurados os pobres em espírito,porque deles é o reino dos Céus.Aleluia. Aleluia.

III – Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São Marcos (Mc 12, 41-44)

Naquele tempo, Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro a observar como a multidão deitava o dinhei-ro na caixa. Muitos ricos deitavam quantias avultadas. Veio uma pobre viúva e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante. Jesus chamou os discípulos e disse--lhes: “Em verdade vos digo: Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros. Eles deitaram o que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver”.

– Palavra da salvação.

Orçamento de Estado (OE) 2013ECLESIAL12 9/novembro/2012

Campanha «Presentes Solidários» mobilizaportugueses no apoio aos países mais carenciados

A JOC e a LOC/MTC, sendo movimentos

da Igreja com visões con-cretas inerentes ao traba-lho, apesar de já terem tomado posição anterior-mente sobre o Orçamento de Estado para 2013 (OE), consideram agora que devem denunciar, con-juntamente, as injustiças deste OE, sem perder de vista algumas convicções que sustentam a esperan-ça.

As incongruências do Orçamento de Estado

Constatamos que exis-te neste OE um enorme retrocesso social que afe-ta de maneira especial as pessoas mais desprotegi-das, com menor capaci-dade de defesa, levando a um aumento da pobre-za, da precariedade, da violência e de outros pro-blemas sociais. São exem-plos disto a diminuição dos escalões do IRS, que põem no mesmo pata-mar rendimentos muito díspares, assim como a diminuição, sem quais-quer exceções, dos subsí-dios de desemprego e de doença, do complemento solidário para idosos e do rendimento social de inserção. Sendo eviden-te a clara desvalorização do trabalho humano e do desprezo pelos direitos laborais, há um comple-to vazio no que concerne ao investimento na cria-ção de emprego e em medidas de crescimento, que se tenta colmatar, de forma errada, através do assistencialismo. A este propósito é muito clara a encíclica social Populo-rum Progressio: “a solida-riedade sem subsidiariedade pode, de facto, degenerar facilmente em assistencialis-mo, ao passo que a subsidia-

riedade sem a solidariedade se expõe ao risco de alimen-tar formas de localismo e egoísmo.”

Estas opções atacam violentamente os rendi-mentos do trabalho e os cidadãos mais pobres; mostram incapacidade para combater a corrup-ção, a fraude fiscal e a promiscuidade entre in-teresses privados e ser-viços públicos; revelam irresponsabilidade no financiamento tenden-cioso da banca e na im-punidade da economia especulativa; confirmam incapacidade de reduzir em despesas vistas como imorais pela maioria dos cidadãos, designa-damente as mordomias a titulares de mandatos e de cargos políticos, a gestores públicos, uns e outros com as suas re-formas antecipadas en-quanto as dos outros se tornam adiadas; seguem o caminho da injustiça quando aumentam a ver-ba de alguns Ministérios em detrimento de outros considerados basilares da coesão social como o da Saúde, da Educação, da Solidariedade e Seguran-ça Social e da Cultura.

Assistimos ainda a um Estado incapaz de “ guar-dar” as contribuições dos trabalhadores para mais tarde garantir as suas pensões e insensível pe-rante a necessidade de sustentabilidade da Segu-rança Social. Considera-mos que pagar impostos é um dever de todos mas é imperioso que aqueles sejam cobrados com jus-tiça e utilizados de forma honesta, justa e transpa-rente.

Tudo isto, tantas vezes apresentado de forma confusa para que muitos não entendam, leva-nos

a pensar que há uma ten-tativa de desacreditar a Democracia, o Estado e a Europa sociais, promo-vendo a desconfiança e o individualismo e incen-tivando a especulação financeira, que é sempre favorável a uma elite que detém um certo poder.

Onde sustentara esperança?

A Constituição da Re-pública Portuguesa no artº 9, sobre as “tarefas fundamentais do Esta-do”, é muito clara: «ao Estado compete garantir os direitos e deveres dos ci-dadãos, promovendo o seu “bem-estar” e a “igualdade real entre os portugueses”; “defender a democracia polí-tica” e “incentivar à partici-pação dos cidadãos”».

É neste sentido que a JOC e a LOC/MTC ape-lam a uma democra-cia mais participativa; ao desenvolvimento de uma ‘Economia Verde’, assumindo modelos que coloquem a tónica na dignidade humana e no desenvolvimento susten-tável. Para isto, tal como defendem os Bispos Eu-ropeus, é necessário que nos libertemos da sujei-ção do PIB (Produto In-terno Bruto) – dado me-ramente económico – e que o desenvolvimento humano passe a ser ava-liado mediante indicado-res mais humanos, como a “taxa de escolaridade, a esperança de vida” e a “ecologia”. É também fundamental investir na economia social, solidária e cooperativa, que privi-legie as pessoas, ou seja, uma economia ao serviço das comunidades e das suas necessidades, cria-dora de oportunidades de integração dos jovens

e dos seus conhecimen-tos/talentos no mercado de trabalho, para que es-tes não sejam obrigados a emigrar.

Por último, apelamos a uma maior preocupação com o BEM-COMUM, em detrimento dos interesses pessoais ou elitistas. Por um lado, todos aqueles que são eleitos pelo povo devem dedicar-se em ex-clusivo a esta missão de representação. Por outro lado e de acordo com o Ensino Social da Igreja (Populorum Progressio, nº 14), a conduta da go-vernação deve ter como objetivo a promoção de “finanças públicas capazes de se proporem como ins-trumento de desenvolvi-mento e de solidariedade”, distribuindo a riqueza segundo os princípios “da igualdade, da valorização dos talentos, e prestar gran-de atenção ao amparo das fa-mílias, destinando a tal fim uma adequada quantidade de recursos”.

Os casos positivos que temos na Europa, nome-adamente na Islândia, mostram que foi o povo quem conseguiu marcar a diferença e recuperar a dignidade ameaçada. É, por isso, essencial criar união, propor alternati-vas credíveis mesmo com visões partidárias dife-rentes.

A todos nós, jovens, adultos, idosos e crian-ças cabe-nos, pois, estar atentos à realidade, re-pensar os valores com os quais queremos cons-truir a sociedade e agir coerentemente! Que o bem de todos seja mais forte que o interesse de alguns!

As equipas executivas da JOC e da LOC/MTC

comunidades mais des-favorecidas de Portugal, Guiné-Bissau, TimorLes-te, São Tomé e Príncipe, Brasil e Cabo Verde, “vai ao encontro de áreas tão importantes como a edu-cação, a saúde e as infra-estruturas”, salienta a FEC.

Com o apoio da socie-dade portuguesa e o con-tributo de parceiros no terreno, como a Cáritas de Angola, o Grupo Mis-são Mundo ou a Associa-ção Portuguesa de Soli-dariedade Mãos Unidas P. Damião, os presentes serão “comprados em cada país”, ajudando também a “promover o comércio local”, acres-centa.

Uma das maiores pre-

ocupações na promoção desta edição dos “Presen-tes Solidários” foi a aposta na “dinamização da cam-panha na escola e com a comunidade escolar”.

Para a organização ca-tólica, fundada há mais de duas décadas pela Conferência Episcopal Portuguesa, “é urgente pensar o mundo de forma global” e essa mentalida-de tem de começar a ser introduzida a partir dos mais novos.

Ana Patrícia Fonseca, coordenadora do Depar-tamento de Educação para o Desenvolvimento da FEC, destaca a impor-tância de “sensibilizar e mobilizar a sociedade portuguesa para a justiça social e o desenvolvimen-

to sustentável, de forma a garantir uma verdadeira opção pelos pobres”.

A lista de padrinhos da campanha, que decorre até 6 de janeiro na inter-net, integra ainda nomes como a escritora Alice Vieira, o político Guilher-me d’Oliveira Martins e o humorista José Diogo Quintela.

A compra dos presen-tes, cujo preço oscila entre os 8 e os 250 euros, é feita em nome de uma pessoa conhecida, tornando-se uma oferta dupla ao be-neficiar as populações e o familiar ou amigo que será considerado como doador da prenda.

FEC/JCP

A Fundação Fé e Coo-peração (FEC) lançou

hoje a campanha “Pre-sentes Solidários 2012”, apoiada por diversas personalidades públicas, como o professor Marcelo Rebelo de Sousa e o bispo de Lamego, D. António Couto.

Segundo um comu-nicado da organização não-governamental de cooperação para o de-senvolvimento, enviado à Agência ECCLESIA, o catálogo de dádivas deste ano é composto por “dez novos presentes”, entre os quais uma “bicicle-ta para Moçambique” e uma “maleta de parteira para Angola”.

A iniciativa natalícia, que beneficia também as

Venda de Natal das paróquias de Torres Novas

Aceitam-se ofertas para esta venda e quer-messe nos seguintes locais:– Casa Estrela, junto à Igreja de S. Tiago, de se-

gunda à sexta-feira, das 15 às 19h.,– No n.º 21 do Edifício de S. Pedro (Bloco I) às

sextas-feiras das 17 às 18h.Colabore ajudando na angariação de fundos

paroquiais!

ECLESIAL9/novembro/2012 13

Da esmola que tranquiliza, à esmola que converteSEMANA CRISTÃ

08/11 a 16/11

“ ElA, NA SuA pobREzA,ofERECEu TuDo o quE TINhA” (Mc 12, 44)

Quin. 8

Sex. 9

Sáb. 10

Dom. 11

Ter. 13

Quar. 14

Qui. 15

Sex. 16

20h – Encontro de oração do Renovamento Carismático com a presença dos respon-sáveis diocesanos (Salão de S. Tiago).

21h - Reunião Geral de Catequistas (edifício S. Pedro, bloco 2, piso da Catequese).

17h – Missa no Carreiro da Areia.18h – Missa na Igreja de S. Pedro15h -19h – Curso de iniciação de catequistas

(edifício S. Pedro, bloco 2, piso da Ca-tequese).

19h – Missa em Alcorriol.20,00h – Missa em Rodrigos.9,00h – Missa em Bonflorido e na Casa das Irmãs

de S. José de Cluny (antigo colégio de Santa Maria).

9,30h – Missa no Mosteiro das Irmãs Beneditinas.10,30h – Missa no Carmo, Carvalhal da Aroeira

e Marruas. 12,00h – Missa na Igreja de S. Pedro.18,00h – Missa na Igreja de S. Tiago.21h – Reunião da equipa da Ação Social (ed. de

S. Pedro, bloco 1, sala da ação social).21,30h – Reunião do Conselho Económico (Salão

de S. Tiago).19h – Missa da entrega dos laços (Escola Supe-

rior da Educação), na Igreja do Salvador21h – Noite de fados (salão de S. Pedro)

Com razão afirma Pagola, que os pobres«Desmacaram os nossos grandes discursos sobre o progressoe põem a descoberto a mesquinhez da nossa caridade;Não nos deixam viver com boa consciência».Essa boa consciência que procuramos,quando damos a tal esmola que tranquiliza,mas que não converte, exactamente porque, ao dar esmola,o fazemos mais a pensar em nós,do que fazendo nossa a causa do pobre.Falta-nos colocar o coração na ferida do outro,o que seria uma verdadeira expressão de misericórdia.

Observando a atitude daqueles que, no templo, deitavam dinheiro nas caixasJesus fixou o seu olhar numa pobre viúva,que deitou o que ainda tinha para sobre-viver,enquanto os outros,mesmo quando faziam grandes ofertas com ostentação,davam apenas algo do que lhes sobrava.É assim que «quantas vezes, são os pobres que nos ensinam a viverde maneira digna e com um coração grande e generoso» afirma Pagola.

O modelo de sociedade e de convivência,que configura a nossa forma de viver,está mais centrado naquilo que cada um tem,do que naquilo que cada um poderia ser,se aceitasse uma conversão evangélica onde a questão fosse esta:o que é que eu posso ser para os outros.

horário das Missas durante a Semana2ª, 3ª, 6ª feira – 19,00h; 3ª, 4ª, 6ª e Sábado – 9,30h: Igreja de

S. TiagoAtendimento de Cartório

3ª feira: das 10,30h às 12,00h e 6ªfeira: das 17h às 18,45h: Igreja de S. Tiago

Adoração do Santíssimo Sacramento5ª Feira – Igreja do Salvador das 10,00h às 18,50h

Atendimento Espiritual – ConfissõesTerça-feira -16h às 17h - Igreja de S. Tiago (pe. frutuoso)quinta-feira -18h às 19h – Igreja do Salvador (pe. pedro)Sexta-feira – 10h às 11h – Igreja de S. Tiago (pe. Acácio)

A 25 de Setembro de 2010, foi beatificada

uma jovem chamada Chiara Luce Badano, uma rapariga que viveu no séc.XX e, durante a sua vida, soube viver o amor de Deus; mesmo sofrendo de um tumor não deixou de sorrir. A partir de então, ela é lembrada todos os anos no dia 22 de Outubro.

O Movimento dos Focolares presente em Torres Novas, lembrou esta jovem numa missa animada pelos mem-bros do Movimento de Torres Novas, na pas-sada segunda-feira, 29 de Outubro, onde esti-veram presentes cerca de 100 pessoas. A cele-bração que foi presidida pelo Pe. Frutuoso Duar-te Matias, vigário paro-quial de Torres Novas, iniciou-se com a leitura

Memória litúrgica da beata Chiara luce badano

focolares celebraram a sua memória na igreja de S. Tiago

da biografia de Chiara Luce adaptada aos dias de hoje.

Na homilia, o Pe. Frutuoso estabeleceu uma bela ligação entre a 1ª leitura e a vida de Chiara Luce Badano. "Reparem na primeira leitura: Sede bondosos e compassivos uns para com os outros e per-doai-vos mutuamente! Não foi também Chiara

Luce bondosa para os outros e não perdoava ela a todos? Mais ainda. Caminhai na caridade, a exemplo de Cristo! Não caminhou tam-bém ela na caridade a exemplo de Cristo?" O Pe. Furutoso recordou ainda o sorriso sempre presente no rosto de Chiara Luce Badano.

Durante a Acção de Graças foi lida uma pe-

quena oração à Beata Chiara Luce Badano.

No final, o Pe. Frutu-oso agradeceu a presen-ça do Movimento dos Focolares, pedindo-lhes para serem como Chiara Luce, sempre sorriden-tes.

Chiara Luce Badano nasceu em 1971 em Sas-selo no Norte de Itália. Aos 9 anos conhece o Mo-vimento dos Focolares, e aos 16 anos é-lhe diagnos-ticado um tumor incurá-vel e doloroso na época. Durante o sofrimen-to causado pelo tumor, Chiara mantém sempre um sorriso e uma paz in-críveis. Muitas vezes di-zia, "Jesus se tu queres, eu também quero". Morreu em 1990 dizendo para a mãe: "Sê feliz, porque eu sou feliz".

Emanuel Lucas

A transmissão da experiência religiosa no catoli-cismo tem merecido acentuado estudo. Em co-

lóquios locais ou nacionais, em cursos superiores ou seminários internacionais e também nas reuniões sinodais procura-se saber como falar de Jesus Cris-to nos dias de hoje, como anunciar o Evangelho, como passar às gerações futuras perspetivas para a vida de todos os dias que partem de um estilo inaugurado com um grupo de 12, há 2000 anos.

A análise a esta problemática tem de ter pre-sente a circunstância onde acontece a maioria da transmissão de saberes e experiências entre huma-nos: o contágio.

Para o bem e para o mal, as pessoas deixam-se contagiar por ideias, causas, convicções. No am-biente familiar, entre amigos, no grupo de trabalho ou noutros mais circunstanciais, comunicam-se projetos, promovem-se conversas sobre problemas pessoais ou nacionais, adiantam-se os mais va-riados argumentos sobre quase todos os temas. E criam-se, assim, afinidades, cumplicidades.

E o tema religião? Estará afastado deste con-tágio?

Ao longo de muitas gerações, ele era natural. Acontecia no ambiente de cada família, represen-tado simbolicamente na oração mariana ao redor da lareira ou no encontro dominical que a partici-pação na missa também proporcionava. E não era necessário comunicar esse modo de vida, que in-cluía espontaneamente a perspetiva católica sobre tudo: as relações entre pessoas e grupos e a deter-minante presença do transcendente no dia-a-dia, com “intervenções” na definição de prioridades e na assunção de uma escala de valores que circuns-crevia opções morais, sociais, pessoais.

Não era necessário comunicar um modo de vida - ser católico - porque acontecia espontanea-mente. Mas hoje já não acontece. E, não acontecen-do, também não se sabe como transmiti-lo porque nunca fora uma prática. Quando muito, era rotina de uns poucos.

Assim, está em causa alterar uma habituação, mudar paradigmas: superar práticas cristãs cen-tradas em fórmulas e ritos pela prioridade do tes-temunho alegre da condição crente; renunciar a condição passiva do ouvinte e assumir o desafio da comunicação das razões que dão esperança; alargar os espaços de culto católico a ambientes de cultura católica.

Como com o primeiro grupo, há 2000 anos, o convite é pessoal, o seguimento testemunhal e a co-munidade o ambiente indispensável para que acon-teça, de geração em geração, esse saudável contágio.

Paulo Rocha

um saudávelcontágio

Dia da Sociedade deSão Vicente de paulo em portugal

Em 31 de Outubro de 1859, foi criada em Portugal a 1.ª Conferência e, hoje, já somos 850 e cerca de 11 000

vicentinos.Precisamos de continuar a crescer pois, nos tempos

difíceis que vivemos, todos somos poucos.Os vicentinos, na sua vida domiciliária deparam-

-se, cada vez mais, com um maior número de necessi-tados.

Só com a solidariedade de toda a comunidade pa-roquial, vamos conseguindo resolver a maioria dos ca-sos que nos surgem.

Continuamos a contar com a vossa solidariedade e disponibilidade para a causa vicentina que é a de todos nós.

O nosso fundador, Beato Frederico Ozanam disse: «vamos ao pobre e difundamos a nossa fé através das obras».

O pobre necessita de algum bem material, huma-no, social ou espiritual mas, acima de tudo, precisa de experimentar que é amado por Deus e que também é chamado a viver a dignidade dos Seus filhos.

Com o vosso auxílio, vamos continuar a servir o pobre servindo, assim, a Cristo ressuscitado.

José Luís Sousa Pereira

PUBLICIDADE14 9/novembro/2012

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Telf. 249824123 / Fax. 249812942Telm. 914519211

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Funerária, Transladações, Flores Naturais e Artificiais

FUNERÁRIA TORREJANA, UNIPESSOAL, LDATel. 249 823 933 - Fax: 249 822 303 - Tem. 932 638 030 / 932 638 031Trav. do Hospital Civil, 6A 2350-813 Torres Novas

N. C. 508 321 360D.G.A.E. n.º 1496Mat. C.R.C.T.N. 508 321 360

Há 30 Anos a servir com honestidade e competênciaRiachos – Rua Bênção do Gado, 43 - Tel. 249 829 180 - Reg. DGAE Nº 2495

Torres Novas – Largo das Forças Armadas, 48 - Tel. 249 812 395 - Reg. DGAE Nº 1402 Zibreira – Rua Conselheiro Real, 24 A - Tel. 249 820 545 - Reg. DGAE Nº 2730

Telemóveis - 917 227 505 * 919 873 131 * 965 806 860 * 964 248 266 Fax. 249 812 571 - Email: [email protected]

Contribuinte. 505 340 208 * Matricula C.R.C. T. Novas Nº 1750

TORRES NOVASArlindo Fernandes Sousa

AGRADECIMENTO

Nasceu a: 14-11-1928 – Faleceu a: 03-11-2012

A Família participa o falecimento do seu ente querido e agradece reco-nhecidamente a todas as pessoas que o acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstra-ram o seu pesar.

Bem Hajam. Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

Carreiro de AreiaFALECEU

José Maria Carola

Seus filhos, noras, netos e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pes-soas que acompanharam o seu ente querido à sua última mora-da, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pe-sar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 12.04.1918 – Fal. 31.10.2012

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

RESGAISMaria Albertina Vieira Mendes Bruno

FALECIMENTO

Nasceu a: 04/09/1936 – Faleceu a: 05/11/2012

Seus filhos, nora, genro, netos, bisnetos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompa-nhar a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

BARREIRA ALVAManuel da Silva Pedro

FALECIMENTO

Nasceu a: 11/06/1932 – Faleceu a: 31/10/2012

Seus sobrinhos e restantes fa-miliares, vêm por este meio agra-decer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

TORRES NOVASMaria José de Oliveira Natário Alcobia

Nasceu a: 01/03/1958 – Faleceu a: 12/11/2001

Zézita meu amor,Passados 11 anos que nos

deixaste, o “amor” perdura-rá para sempre.

É o sentir de todos os que te amam, teu marido, filhos, neta, restante família e ami-gos.

Até um dia.

LamarosaFALECEU

Maria Claudinados Santos Duarte

Suas filhas, genro, netos, bis-netos e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer ou-tro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 09.11.1925 – Fal. 05.11.2012

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

TORRES NOVASManuel Figueiredo CoelhoNasceu a: 01/12/1924 – Faleceu a: 12/11/2011

Família, recorda com muita saudade a passagem do 1.º aniversário do faleci-mento do seu ente queri-do.

Que a sua alma descanse em paz.

1.º ANIVERSÁRIO

SANTA IRIA DA AZOIA – MOREIRAS GRANDESAntónio Gonçalves dos Santos

Nasceu a: 30/07/1939 – Faleceu a: 01/11/2012

Sua esposa, filha, genro, netos e restantes familiares vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou de outro modo ma-nifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

FALECIMENTO

Apesar da ameaça de chuva, a romaria à Golegã continuou neste domingo. Milhares de pessoas passaram pelo Largo do Arnei-

ro para assistirem ao desfile de valores e tradições seculares onde o cavalo assume papel de destaque. Ainda longe da afluência espera-da para o próximo fim de semana, a Feira de São Martinho fica para já marcada pela realização de provas no novo equipamento destina-do à prática equestre. O concurso completo de atrelagem “inaugu-rou” o Hippos Golegã, pois o picadeiro central já está concluído, faltando terminar a construção das instalações de apoio. A abertura oficial do Centro de Alto Rendimento está prevista para a Expoégua 2013.

No largo do Arneiro decorreu o concurso de saltos de obstá-culos, prova muito apreciada pela numerosa assistência que envol-via o picadeiro central.

A crise que vivemosPedrógão de Aire

A crise que vivemos con-certeza uma das piores de sempre de certo não é uma coisa sobrenatural. Pode ser um castigo mas não é enviado por nenhum Deus vingativo. A crise que atravessamos e que vai deixar Portugal num estado que nunca mais volta ao estado anterior, não tem culpados sobrenaturais, mas os seus culpados são homens portugueses, alguns dos quais já não existem, mas a maioria existe e continuam a dar vida à crise. Portugal foi sempre um país pobre, mas a sua maior pobreza foi nunca ter tido e continua a não ter nin-guém que o saiba governar, mas isto é um mal muito anti-go tão antigo como a nossa nacionalidade. Diz-se que quando os romanos ocuparam a Península Ibérica como era normal puseram cá um gover-nador, ao fim de certo tempo foi substituído por outro, indo o primeiro para Roma: o im-perador quis saber por ele tudo o que achava da Penín-sula. O governador deu-lhe boas informações sobre a Pe-nínsula, só tinha encontrado um problema com um povo que vivia a poente era um povo difícil de com ele se lidar porque não se sabia governar nem queria que o governas-sem. Nós somos descendentes desse povo. É uma história que não está muito longe da realidade, ao lermos a nossa história vimos que nenhum rei governou bem. Fomos os primeiros a descobrir novos mundos e dos descobrimen-tos foi com o que ficámos. A nossa epopeia marítima durou cerca de cem anos no fim des-ses cem anos estávamos mais pobres do que antes. Com o fim da monarquia veio a Re-pública, todos sabemos o que foi, veio depois a ditadura do estado novo, todos sabemos o que foi, terminou com uma guerra no ultramar, uma guer-ra que nunca podíamos ter ganho, mas nessa altura tí-nhamos dinheiro, aguentá-mos as guerras sem ajudas e terminadas ainda ficámos com dinheiro. A seguir veio a nossa desgraça que dura há 38 anos, o 25 de Abril que só nos

trouxe duas coisas boas, a li-berdade de expressão e a pon-te 25 de Abril…, de resto o país entrou numa rebaldaria que só deu prejuízos, dando início à grande crise que vive-mos que dura como disse há 38 anos. Os governos e o povo julgavam que só a democracia chegava para vivermos. Pri-meira asneira da democracia, a nossa entrada na CEE que não era nem é união nenhu-ma, que interessava que nós entrássemos como clientes e por isso nos deram milhões para não produzirmos, julgan-do os governos e a seguir o povo que os milhões vindos de lá Portugal estava rico en-ganaram-se, foi o princípio da crise em que estamos e de onde há-de ser difícil sairmos.

Com os milhões que de lá vieram os governos e as pes-soas julgavam-se ricos e co-meçaram a fazer vida de ricos. Desde o 25 de Abril até ao presente não tivemos nenhum governo que prestasse, tendo o penúltimo pedido uma for-tuna emprestada para não morrermos de fome. Agora para a pagarmos com falta de empregos, tem que ser com medidas de austeridade que o povo mal aguenta, mas para 2013 as medidas são tão drás-ticas que muitos portugueses vão passar fome, os maiores culpados. Os governos que ti-vemos depois de 25 de Abril.

Está tudo contra o governo por impor tão exagerada aus-teridade, mas servindo-nos da história que o governador contou, se somos um povo que não sabe governar-se e que não quer que o governem, os governantes são filhos des-se povo como podem gover-nar bem? Se vivemos num país pobre temos que nos ha-bituar a viver mais pobres mas com uma vida mais sã, é pre-ferível do que ser rico e não poder dizer como se enrique-ceu.

“Alguns chefes são consi-derados grandes porque lhe mediram também o pedes-tal”.

Seneca – Roma Antiga

O Pedrógo

Feira da Golegã atrai visitantes

Contrariando as diretivas emanadas pela Entidade Regu-ladora dos Serviços de Água e Resíduos, ERSAR, que

aponta para uma atualização (leia-se aumento) das tarifas de água e de resíduos para 2013, o Presidente do Município, Jaime Ramos, sensível às dificuldades vividas pelos muníci-pes, devido à atual conjuntura económica e social, apresen-tou uma proposta de manutenção dos preços da água do concelho para o ano de 2013.

Desta forma e, em sintonia com a proposta apresenta-da, o Executivo Camarário deliberou, por unanimidade, em reunião efetuada a 5 de novembro, não aumentar o preço do abastecimento de água, que implicaria, ainda, o aumento no saneamento de águas residuais e na gestão de resíduos sóli-dos urbanos.

Concelhodo Entroncamentonão aumenta preço da água em 2013

REGIÃO 159/novembro/2012

A Família e a SociedadePor: Canais Rocha

Crónica do Quotidiano

Cada vez mais estão a nascer menos crianças em Portugal. E a percentagem tem tendência para

aumentar, se entretanto não forem tomadas medi-das rápidas para a protecção da Família. São várias as razões que afectam este fenómeno, com a emigra-ção de jovens a surgir à cabeça. Estão a sair do País, uma boa parte da nossa inteligência jovem, porque não encontram no seu País condições ideais para se desenvolverem. Optam por outros países onde a in-vestigação é uma aposta de futuro e ali vão refazer a sua vida profissional, sem descurar a vida familiar. Ou seja constituem família porque sabem que têm o apoio do país no crescimento dos seus filhos, na sua educação e formação. Por lá ficam a viver, poucos regressando ao seu país de origem. Somente para fé-rias e pouco mais. E lá ficam a pagar os impostos e a ajudar o país que os recebe a desenvolver-se. Mas parece que isso pouco interessa aos nossos gover-nantes que só pensam cortar, criar novos impostos e vender o que pouco resta.

A família, que sempre foi e será sempre a célula principal de qualquer sociedade, tem sido esqueci-da pelos nossos políticos nestes últimos anos. Daí haver cada vez menos casamentos e baptizados. Quem se atreve hoje a constituir Família, sem um emprego fixo e sem as necessárias ajudas do Esta-

do? Veja-se por exemplo os casais que estão a voltar para casa dos pais, porque perderam o emprego e não conseguem encontrar novo emprego. Cada vez mais os filhos estão a sair de casa com outra idade, porque não têm perspectiva de vida. Os empregos precários criam nos jovens uma insatisfação a nível profissional, porque sabem que depois de acabar o contrato, só lhes resta o subsídio de desemprego e uma boa parte dos jovens nem subsídio de desem-prego recebem.

O que nos faz muita confusão é que possa exis-tir gente a governar este País, duma insensibilidade fora do normal e não consigo perceber o papel da Família na sociedade. Quando não percebem que a Educação e a Saúde são os pilares da Democracia e que por essa razão em vez dos cortes cegos, deviam era apoiar de forma realista porque o futuro do País pode estar em causa.

Quando o reitor da Universidade de Coimbra vem dizer que o ensino superior está em causa com estes cortes sucessivos, para onde caminhamos afinal? Uma coisa temos a certeza, por este andar estamos a voltar aos anos 50, no período do racionamento e da sopa dos pobres. Será que esses senhores conhecem um pouco de história do nosso País? Temos algumas dúvidas sobre isso.

Pedrógão

O 138º aniversário da Sociedade Filarmónica União Pedroguense

A 5 de Novembro de 1874 foi esta socie-

dade fundada por um grupo de pedroguenses que amando a sua terra quiseram o seu progresso a nível musical e assim ao longo destes 138 anos esta banda foi com raras interrupções a grande em-baixadora da nossa terra, a nível musical, um pouco por todo o lado, marcando sempre um percurso, de uma dignidade que nos apraz registar que nos é confirmado pelos músicos e não só mais antigos.

É com o propósito para

Os que em 5 de novembro de 1974 comemoraramo 1º centenário

rever todo o passado pos-sível que este aniversário vai ter uma exposição sobre a vida da nossa banda.

Foi pedido a todas as pessoas que tivessem fo-tografias antigas da nossa banda que nos emprestas-sem para uma exposição com o tema “S F U P: UMA VIDA AO SERVIÇO DA MÚSICA”

O programa deste ani-versário embora simples vai ser vivido com todo o entusiasmo neste fim de semana 11 de novembro com abertura da exposição

pelas 14 horas e depois o concerto pela nossa ban-da. Um pouco da nossa história. José Júlio Ganhão

A II Festa do Azeite novo foi um êxito

Foi mais um êxito esta II festa do azeite novo

que se realizou neste fim de semana na nossa ter-ra, que apesar do tempo chuvoso não impediu que houvesse grande afluência de visitantes nos quatro dias, para ver toda a azá-fama desta festa que a nossa junta de freguesia vai promovendo para dar a conhecer todo o nosso potencial, nomeadamente o azeite que se produz na nossa freguesia.

Tudo decorreu como es-tava previsto. Bem. Houve as provas de azeite novo e da maior qualidade, segundo os ententendidos nestes assuntos, tasqui-nhas muito bem ornamen-

tadas com artigos alusivos ao azeite, e com a nossa doçaria regional mais sa-borosa, o restaurante com os nossos pratos mais típi-cos, e animação ao gosto de todos.

Reconhecidamente o nosso azeite é da mais alta qualidade por isso temos que o promover. Não só para dar conhecimento deste bem, como para ser um incentivo para tra-tarmos melhor os nossos olivais e daí tirar o devido proveito. Se a solução para escoar o nosso azeite para os mercados é certificá-lo e engarrafá-lo então vamos fazê-lo. Estas festas já é um princípio para o que temos que fazer, por isso

Um pormenor da II Festa do Azeite Novo –Um lagar antigo em miniatura –

vamos unir esforços para isso porque por muito boa vontade que a nossa junta tenha em promover

o azeite não o consegue fazer sozinha.

José júlio Ganhão

Olaia

Agradecimento

Novamente e aproximando-se o dia de finados, fiz mais uma visita ao cemitério da Olaia onde os res-

tos mortais dos meus familiares repousam.Foi com grande satisfação que vi o cemitério já

caiado.Quero aqui agradecer ao Sr. Presidente da Junta em

meu nome pessoal, bem como de todos os que têm lá os seus ente queridos, pelas obras de melhoramentos e pintura do cemitério. O nosso agradecimento.

Também quero fazer um especial agradecimento ao Pe. Nuno, que pela primeira vez teve a feliz ideia de fazer uma sentida romagem ao cemitério da Olaia, em conjunto com as famílias dos defuntos, onde foi presta-da homenagem a quem já partiu para o Pai.

Bem haja e obrigada e que o Espírito Santo o conti-nue a iluminar.

R.

A Quinta do Casalito, na Meia Via foi o local

escolhido pela Comissão de Festas em honra do Divino Espírito Santo para iniciar as atividades desta nova comissão. E estreou-se com a Festa da Água-Pé que juntou à mesa cerca de 500 pessoas.

Música, boa água-pé e muita animação não fal-taram nos dias 3 e 4 de novembro.

No domingo o almoço foi servido a um grande número de pessoas que encheram a sala da Quinta do Casalito.

Destaque para a atuação do Grupo Cantares e Vozes da Meia Via que atuaram nesta festa ao final da tarde deste dia.

No final Ricardo Graça,

Quinta do Casalito encheu para a Festa da Água-Pé

membro da comissão de festas, mostrava-se satisfei-to com o balanço “positivo” da iniciativa. “Nem mesmo a chuva estragou a nossa festa. Correu muito bem e as pessoas estavam muito satisfeitas”, disse ainda.

As receitas desta festa destinam-se à comparti-cipação nos trabalhos de pintura da Igreja de Nossa Senhora de Monserrate, as-sim como para a preparação da próxima festa em honra do Divino Espírito Santo que acontece anualmente no mês de maio.

A Comissão deixa ex-presso o agradecimento aos músicos, ao Grupo Cantares e Vozes da Meia Via e à Quinta do Casalito.

Célia Ramos

No âmbito das comemo-rações do ano Europeu

do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Ge-rações, o Município de Ou-rém e as restantes entida-des que compõem as pla-taformas supraconcelhias da Lezíria e do Médio Tejo, participaram no Fórum So-lidário - Encontro entre Ge-rações, que decorreu nos dias 25, 26 e 27 de outubro, no CNEMA, em Santarém.

O Conselho Local de Ação Social (CLAS), atra-vés dos parceiros locais que se disponibilizaram para participar no evento, fez-se representar com uma mos-tra de produtos e animação diversa, que ilustraram a cultura e dinâmica social do nosso concelho. No es-paço dedicado ao CLAS de Ourém participaram na exposição de trabalhos e dinamização de atividades o Centro de Terceira Idade da Gondemaria, a Funda-ção Dr. Agostinho Albano de Almeida, o Centro So-cial das Matas, a ACITI de

Ourém esteve presente noFórum Solidário em Santarém

Caxarias e o Jardim Infantil de Ourém.

Ao longo dos dias, o Fó-rum foi visitado por uten-tes de várias instituições do concelho, nomeadamente, o Centro de Terceira Ida-de da Gondemaria com 18 utentes, a Associação do Centro Social da Paróquia de Seiça com 17 e 5 utentes da Santa Casa da Miseri-córdia Ourém-Fátima. Na animação estiveram ainda presentes, a Fundação Dr. Agostinho Albano de Al-meida, com a atuação do grupo de dança da Casa Dr. Alves, a Academia de Música Banda de Ourém fez-se representar pelo grupo de Ballet e pela Or-questra Típica, e o Conser-vatório de Ourém e Fátima apresentou a sua orquestra sinfónica assinalando o evento com qualidade, bri-lho e encanto.

A todos os que se de-dicaram a este Fórum em representação de Ourém, o Município agradece.

REGIÃO16 9/novembro/2012

Notícias de AlcanenaO arranque desta iniciati-

va, da TAGUS – Asso-ciação para o Desenvolvi-mento Integrado do Ribatejo Interior em parceira com a Câmara Municipal de Abran-tes, deu-se no dia 20 de Outubro, com a realização do 2º Mercado de Doces Tradi-cionais, dinamizado pelos Ranchos Folclóricos e Etno-gráficos de Casais de Reve-lhos, da Quinta das Pinheiras do Centro de Recuperação Infantil de Abrantes, “Os Moleiros” da Casa do Povo de Rio de Moinhos, pelo Grupo Folclórico e Etnográfico da Freguesia de Alvega e pela ACLAMA – Associação Cul-tural “Os Amigos de Martin-chel”.

Este mercado, que se rea-lizou na Praça Barão da Ba-talha, teve como objectivo recordar e valorizar os doces tradicionais que fazem parte da identidade das aldeias da Cidade Florida.

Na inauguração da feira (no dia 26 de Outubro) o momento solene deu-se com a entrega de um diploma de Mestres Doceiras numa ho-menagem às doceiras locais – “um reconhecimento pelos doces e doçuras que espalha-ram pelo concelho de Abran-tes”. Este reconhecimento foi atribuído a Maria de Lurdes Gomes, Amélia Morais, Luí-sa de Jesus, Celestina Luísa e Maria M. L. Mora.

Foi, também, lançado oficialmente o Concurso de Embalagens para a doçaria tradicional do Ribatejo Inte-rior, uma parceria entre a TAGUS e a Escola Superior

Durante os três dias, mais de duzentos congres-

sistas, vindos de dez cidades da Europa, nomeadamente Bolonha e Perugia de Itália, Ávila, Barcelona, Gijon, Se-góvia, Toledo, Ponferrada e Santander de Espanha, e Troyes de França, debateram as problemáticas do Turismo ligadas ao Património Cul-tural material e imaterial e à problemática da aproxima-ção e entendimento, através do Turismo, de pessoas in-dependentemente das suas crenças ou religiões.

Durante os trabalhos fo-ram manifestadas as se-guintes intenções:

1) Da Diocese de Santa-rém: criar as condições para que o património religioso existente nas igrejas da dio-cese esteja acessível a cren-tes e não crentes, para que através da estética e da ética, as pessoas contribuam para a compreensão e interpreta-ção das peças existentes e consequente aproximação das pessoas.

Congresso Internacional de Turismo Cultural e Turismo Religioso

Templários avançam para a internacionalização2) O Município de Bolo-

nha, representado por Mau-ro Fellicori, a Universidade de Bolonha, representada pela Arquitecta Micaela An-tonucci; a Directora do Mu-seu de Segóvia, Cláudia de Santos; o Sub-Director do Museu Militar de Elvas, o Ten. Coronel José Ribeiro; o Aqueduto de Elvas e o Prof. José Manuel Mascarenhas, responsável pela candidatu-ra a Património da Humani-dade, frizaram a necessida-de de cooperação entre públicos e privados para a criação e institucionalização de uma Rede Europeia de Aquedutos.

3) Do Alcaide e da Verea-dora da Cultura da Câmara de Ponferrada, Carlos López Riesco e Susana Tellez; do Município de Perugia, Prof. Guiseppe Lumorno, Itália; de Josep Guijarro Triadó, di-rector da MC Edicciones; e da cidade de Troyes, em França, de cooperar para a institucionalização entre entidades públicas e priva-

das, de uma Rede Europeia de Cidades Templárias.

4) Do Presidente da Et-nocantabria, Alberto Luna, de levar por diante a coope-ração e institucionalização de uma Rede de Cidades e Monumentos de Tomar, Al-cobaça, Batalha, Jerónimos e El Jadida, Marrocos, para dar a conhecer o património de João de Castilho, o único arquitecto da História da Humanidade que viu cinco dos seus monumentos clas-sificados pela UNESCO como Património da Huma-nidade.

5) Do Vice-presidente da Rede de Judiarias de Espa-nha, Héctor Palencia Rubio, membro do Município de Ávila; do Presidente do Mu-seu Sefardita de Toledo, Santiago Palomero Plaza; e do Responsável pelo Plano Director de Toledo, António Pareja, e do Presidente, em exercício, do Conselho Fis-cal da Rede de Judiarias de Portugal, Manuel António de Faria - em quem a direc-

ção da TLVT em reunião plenária delegou a repre-sentação desta entidade em todas as questões referentes à Herança Judaica em Por-tugal - para que, no prazo de seis meses, em Portugal ou em Espanha, se reúnam entidades públicas e priva-das com vista a cooperarem para a criação de uma Rede Ibérica de Judiarias, juntan-do a experiência adquirida durante vinte anos pela Rede de Judiarias de Espa-nha e pela recém criada Rede de Judiarias de Portu-gal.

Para concretizar as inten-ções atrás manifestadas, foi decidido criar uma associa-ção, com sede em Tomar, que terá por objectivos levar à prática as intenções atrás expostas. Desse trabalho, fi-caram encarregados as en-tidades e personalidades atrás referidas, bem como a Comissão Organizadora, que deverão proceder às di-ligências necessárias e sufi-cientes.

11ª Feira Nacional de Doçaria Tradicional

Feira da Doçaria Tradicional em Abrantes Decorreu nos passados dias 26, 27 e 28 de Outubro

a 11ª Feira Nacional de Doçaria Tradicional, no edifício dos Claras (antiga Rodoviária de Abrantes), no Centro Histórico de Abrantes. A noite de sábado e a tarde de domingo registaram os momentos de maior afluência desta edição de balanço positivo, marcada por uma homenagem às doceiras locais.

de Tecnologia, do Instituto Politécnico de Tomar. O ob-jectivo deste concurso é va-lorizar a doçaria tradicional do Ribatejo Interior, contan-do para isso com o trabalho a ser desenvolvido no 2º se-mestre pelos alunos do curso de Design e Tecnologia das Artes Gráficas.

Palha de Abrantes, tigela-das, broas, queijinhos do céu, pastéis de Santa Clara, viria-tos, pão de S. Bento, fogaça de mel, travesseiros e folar de mel de Coina, trouxas enro-ladas, moscatel roxo, cornu-cópias, pão-de-ló de Alvaia-zere, rosáceas, ginja de Óbi-dos, fogaças, doces de amêndoa, delícia de leite, trouxas de ovos-moles, pas-téis de feijão, barrigas de freira, Pão de S. Bernardo, farinheiras doces, charutos, pedras parideiras, pão de rala, sericaia, fidalgo, enchar-cada, ovos-moles, pastéis de Tentúgal, cupcakes, bolachas caseiras, bolos decorados em massa de açúcar, crepes, chocolate quente, fondue, compostas, licores, marmela-das e mel foram as iguarias presentes na 11ª Feira Nacio-nal de Doçaria Tradicional.

Os momentos de maior afluência desta edição foram registados no sábado à noite e ainda mais acentuado na tarde de domingo, em que se poderia observar muitos vi-sitantes a saírem com sacos.

Na exposição do Palhi-nhas, que consistia em deco-rar uma vinheta do livro “Palhinhas – Uma história da Palha de Abrantes”, partici-param 15 escolas dos Agru-

pamentos de escolas D. Mi-guel de Almeida, D. Manuel Fernandes, de Tramagal, e Centros Sociais Interparo-quial de Abrantes e Paroquial de Vale das Mós.

Nesta edição foi também realizado um concurso para as melhores montras alusivas à doçaria, em que participa-ram 31 estabelecimentos comerciais do Centro Histó-rico. Tendo conquistado o primeiro lugar a Kikas sapa-taria, seguida pela Ourivesa-ria Palma d’Ouro e em ter-ceiro lugar a Munique.

Aciolinda Fragoso, de Lisboa, ganhou o primeiro vale de desconto nos estabe-lecimentos comerciais do centro histórico de Abrantes que fizeram montra alusiva à doçaria. O segundo prémio foi para Martim Josué, de Abrantes. Diogo Barata, tam-bém abrantino, pode usufruir do terceiro vale de desconto e João Serras, de Sardoal, recebeu a estadia de 1 noite num hotel de 4 estrelas em Portugal, oferecido pela agência de viagens Abreu.

A animação ficou marca-da pelo Grupo de Gaiteiros de Carregueiros “O Rouxi-nol”, da Sociedade Artística Tramagalense, The Joe’s, Cant’Abrantes e Emoções de Malpique.

Para além da animação

musical a feira da doçaria tradicional contou com uma Oficina de doçaria ao vivo, que decorreu no 27 de Ou-tubro. Esta iniciativa foi di-namizada pelo Mestre Paste-leiro Fernando Correia, numa parceria entre a TA-GUS e a EPDRA – Escola Profissional de Desenvolvi-mento Rural de Abrantes. O Mestre ensinou o público presente a fazer delícias de coco, brigadeiros, mulatos chocolates com e sem re-cheio.

Quanto ao percurso de BTT “Na rota da Palha de Abrantes”, que decorreu no 28 de Outubro, participaram aproximadamente 80 pes-soas que percorreram os lo-cais mais emblemáticos de Abrantes que narram a his-tória do famoso doce – palha de Abrantes. Esta actividade resultou de uma parceria entre a TAGUS, o município de Abrantes e a equipa de BTT os “Branquinhos do Pe-dal” - da Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Chainça.

No final do certame, os doceiros estavam satisfeitos, pois apesar da contenção económica que se vem sen-tido a nível nacional, os visi-tantes não se negaram a um docinho.

Ateliê “Noitedas Bruxas – Máscarase Labirintos”

Decorreu no dia 31 de outubro, no Museu da Boneca, em Alcanena, o ateliê lúdico “Noite das Bruxas – Máscaras e Labi-rintos”.

Esta atividade, desti-nada a crianças com idades a partir dos 3 anos, decorreu entre as 15:00h e as 17:00h, sendo as inscrições, gratuitas, limitadas a 25 participantes.

3.º Festival do Chícharo

O Grupo Desportivo e Recreativo da Graça, Buga-lhos, promoveu, entre os dias 1 e 4 de novembro de 2012, a 3.ª edição do Festival do Chícharo.

A ementa deste festival incluiu os seguintes pratos:

– Chícharos com Bacalhau Assado– Chícharos de Coentrada– Migas com Bacalhau– Galo de Cabidela– Carne à Desportivo da

Graça– Cachola simples ou com

batata cozida– Couve com Feijão Branco– Abóbora com Feijão

BrancoAliados à gastronomia esti-

veram diversos stands de artesa-nato, associações e escolas.

Esta iniciativa contou com os apoios da Câmara Municipal de Alcanena e da Junta de Fre-guesia de Bugalhos.

Uma visão louca e jocosada política

Abertas as grandes “Por-tas” amareladas e sai a

“Passos” largos um senhor de semblante rosado, tipo de prestigitador que pre-tende tirar um “Coelho” da cartola.

Perante ele encontra-se uma vasta “Assembleia” de que constam “Grupos” di-ferentes que o escutam.

Num grupo muito nu-meroso em que a maioria dos elementos trajava fatos cinzentos, destacava-se um indivíduo que parecia o mais “Seguro” de todos e começou de imediato a contrariar tudo quanto o senhor da cartola dizia que pretendia fazer.

Para ele a actuação do prestigitador não tinha qualquer substrato e, como tal, foi reclamando e bara-fustando em voz alta para que todos o ouvissem.

Noutro grupo próximo de “Cunhal” de um prédio que se situava do lado es-querdo, um senhor ia fa-lando para os seus camara-das do lado insurgindo-se contra os métodos usados pelo ilusionista no seu tra-balho.

Neste grupo quase to-dos vestiam camisolas ou quispos vermelhos.

Ainda mais à “Esquerda” estava outro “Bloco” de pessoas usando vestuário de peças de um vermelho mais carregado em que um senhor de grande agressi-vidade oratória ia atacando verbalmente o artista da cartola.

Finalmente um peque-no grupo de pessoas, pelo menos com menor repre-sentação no local, era constituído por indivíduos usando nos seus trajes, peças de cor verde, natu-ralmente para mostrarem alguma demarcação dos seus camaradas de verme-lho.

Por isso este grupo é conhecido pelos “Verdes”.

Uma tal diversidade de cores fez-me lembrar o pregão de um vendedor ambulante que aparecia nos aglomerados ocasio-nais do povo, que sempre aconteciam nas feiras e nos mercados e nas festas rel igiosas das aldeias, quando eu era criança.

Apregoava bem alto: “Olha os rebuçados! Cada cor seu paladar!”

Assim era ma verdade e sabores como limão, laran-ja, morango, etc. delicia-vam a miudagem.

Só que agora os sabores são diferentes.

Todos eles, sem qual-quer excepção e seja qual for a sua cor, são amargos como fel, embora nuns o amargo seja mais acentua-do do que noutros.

O bom seria que as pes-soas não comprassem re-buçados, mas o pior é que, mesmo os que não os compram, têm de comê- -los, apesar dos amargos de boca que lhes causam.

José Durão

Vamos então, concluir que podería-mos reformar o nosso Sistema

Educativo passando por uma regra que expulsasse os alunos que copias-sem. Não é a norma mais importante: estenderíamos a regra para os alunos que faltam, que não trabalham, que naõ fazem os trabalhos de casa. É que a regra citada também se aplica a es-tes comportamentos em muitos paí-ses onde o Sistema funciona.

Os leitores arrepiam-se perante normas tão extremas. Pensarão numa hecatombe de alunos expulsos das Escolas, num aumento do insucesso e abandono escolar.

Eu acredito no contrário: que ha-verá mais sucesso escolar e menos abandono e que as expulsões, após o primeiro impacto, diminuirão em fle-cha. O grande problema do nosso Sistema de Ensino é o da falta de em-penho e de sucesso real. O sucesso real é diferente do sucesso adminis-trativo. Pelo facto de 70% dos alunos do 12º ano terem positiva a Português não significa que saibam escrever coerentemente textos ou saibem ler e interpretar textos e dificuldade equi-valente ao seu nível etário. Os alunos do 12º ano saem do Sistema de Ensi-no sem competências importantes e muitos deles acumularam repetições que lhes custaram tempo e ao Estado, dinheiro.

Desde o momento em que au-mentamos o sucesso inicial, através da exigência de competência, pela assiduidade, esforço individual, pon-tualidade e outros, estamos a fazer com que o insucesso diminua. Ou seja, o aumento do sucesso não se dá pelo facilitismo mas pela exigência.

O que nos traz para estatícas inte-ressantes. Dizia o Professor José Ma-ria Beleza, Professor de Economia da Universidade de Coimbra, há algum tempo, numa Coneferência das Esco-las Associadas da UNESCO, que 40% do tempo de aulas, em Portugal, é gasto em resolver problemas de con-centração e de disciplina. Hoje, julgo que o índice deve ser superior, pelo que a distração deve ter aumentado grandemente nas salas de aulas. Se multiplicarmos 40% pelo tempo de aulas por ano imagine-se a o enorme desperdício de tempo nos estudantes portugueses. Se fizermos uma com-

paração com os Países do Oriente, onde os Sistemas Educativos são mais exigentes, a comparação deve ser dramática. Recordo uma estatísti-ca pela revista Newsweek, há mais de uma década, que mostrava que o tempo de aula dos estudantes japo-neses, comparado com o dos estu-dantes americanos, era 30% mais bem aproveitado. É uma diferença abissal. Infelizmente, não tenho da-dos sobre a diferença entre alunos Japoneses, Coreanos e Chineses e o de alunos portugueses. Não há e é pena. Com uma verba ridícula, um estudo destes haveria de abrir os olhos aos Portugueses sobre o cami-nho a seguir. Não admira que os estu-dantes chineses estejam dois anos adiantados no conhecimento mate-mático sobre os alunos portugueses. É aqui que os ganhos são feitos e não com Reestruturações e Revisões vin-das do Ministério da Educação, sem suporte interno.

Na Escola Secundária de Maria La-mas, iniciei uma experiência, nos anos 2010-2012, sobre a utilização de técnicas de concentração e aten-ção, baseadas em técnicas yoga, nos alunos com elevado número de nega-tivas ( de 4 a 9 negativas ). Não foi bem sucedido o horário, pois não en-contrei tempo nem alunos com quem pudesse trabalhar de forma sustenta-da e científica. Resultados prelimina-res deram-me possibilidades promis-soras, com aumentos substanciais de concentração e de atenção da ordem dos 25 a 60%. Procuro alunos para continuar o estudo pelo que qualquer leitor que esteja atento e interessado me pode contatar. É difícil resolver o assunto da concentração. “Está aten-to”; “Tens de estar atento!”; “Não este-jas distraído!”; “Se queres ter boa nota tens de ter atenção nas aulas e ouvir o que o professor diz!” Mas, como é que se pede a um aluno para estar atento quando ele não está atento? Isto é que nenhum Pai e Professor ensina pois é complexo. Mas, como disse, há esperança.

(Continua – Os Mundos de Platão)

José Carlos Reis e Silva

[email protected]

179/novembro/2012 ESCOLAS

Vamos falar de Valores (V) Centro Escolar de Assentis e Chancelaria

As crianças das quatro salas do Pré Escolar do

Centro Escolar de Assentis e Chancelaria tiveram uma semana diferente.

Estiveram de visita ao Centro Escolar parceiros do projeto Comenius e as crianças tiveram um papel muito ativo nestes três dias.

No dia 29, as crianças fizeram a receção aos par-ceiros cantando o hino do Jardim de Infância.

No dia seguinte, houve uma visita às salas do Jar-dim de Infância e os mais pequenos tornaram a par-ticipar com entusiasmo nas diversas atividades de-senvolvidas.

E na véspera de do Dia de Todos Os Santos, as

Jardim de Infância muito ativo

crianças fizeram bolinhos nas próprias salas de au-las, sob o olhar atento dos parceiros.

À tarde saíram para as ruas da aldeia e foram pe-dir os bolinhos. Cantaram ainda canções alusivas a este tema e sempre com a participação dos parceiros do projeto.

De salientar que a co-munidade da localidade de Outeiro Grande, assim como os pais das crianças foram muito participativos e deram uma preciosa co-laboração nos bolinhos dos mais pequenos.

O Centro Recreativo e Musical do Outeiro Grande também deu o seu contri-buto, que a escola agrade-ce.

Célia Ramos

O Estado pagou a pen-são de alimentos a

mais de 14 mil crianças e jovens, de janeiro a outu-bro, substituindo-se aos pais que, por dificuldades económicas, não cumpri-ram essa obrigação estipu-lada pelo tribunal.

De acordo com dados do Ministério da Solidarie-dade e Segurança Social a que a agência Lusa teve acesso, até outubro, o Fun-do de Garantia de Alimen-tos a Menores da Seguran-ça Social pagou perto de 21 milhões de euros (20.964.140 euros) com 14.704 processos.

Para o ano de 2012, se-gundo o ministério, exis-tem 25 milhões de euros destinados a este instru-mento financeiro gerido pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS), criado em 1998 para substituir os pais que deixam de pagar as pensões de alimentos por dificuldades económi-cas.

Em 2011, este fundo do Instituto de Gestão Finan-ceira da Segurança Social pagou um total de 14.740 pensões de alimentos, no valor global de 25.314.74 euros. O valor médio pago nas prestações de alimen-tos, no ano de 2011, foi de 172 euros.

Dos processos novos entrados no Fundo, e pa-

Estado pagou alimentação a mais de 14 mil crianças e jovens

Dados divulgados pelo Ministérioda Solidariedade e Segurança Social

gos em 2011, a maior per-centagem de pagamentos concentra-se na região Norte do país, com cerca de 41 por cento, enquanto os Açores e a Madeira re-presentam apenas cerca de seis por cento do total dos processos entrados e pagos.

Na zona Sul, deram en-trada e foram pagos, em 2011, um total de 5.140 processos e, na zona Cen-tro, 4.192. A pensão de alimentos devida a crian-ças ou jovens até aos 18 anos de idade tem, como objetivo, garantir a subsis-tência do menor.

A prestação é decretada pelo tribunal, após verifi-cação dos pressupostos legais, mas a legislação fixa um valor máximo de 408 euros, a atribuir men-salmente. Este pagamento pode cessar, também por ordem judicial, quando o representante legal do me-nor ou a pessoa à guarda de quem se encontrar pas-sa a ter rendimentos sufi-cientes, ou seja, superiores ao estipulado por lei.

A ajuda termina tam-bém quando não existir renovação do pedido, quando o jovem atinge a maioridade, quando o me-nor de 18 anos tiver condi-ções de se suportar finan-ceiramente ou quando deixar de residir em Portu-gal. Em 2011, o Tribunal

Constitucional determinou que o Estado deve pagar a pensão de alimentos des-de o início do processo ju-dicial, definindo que lhe compete o pagamento a partir do momento em que tal obrigação deixar de ser cumprida pelo pai ou pela mãe. Esta decisão contra-riou um acórdão do Supre-mo Tribunal de Justiça se-gundo o qual o Estado seria obrigado a pagar, através do Fundo de Ga-rantia de Alimentos Devido a Menores (FGADM), só após uma sentença judi-cial.

O desemprego é um dos fatores que leva à que-bra de rendimentos das famílias e, por consequên-cia, ao incumprimento de obrigações legais, como é o caso do pagamento de uma pensão de alimentos a menores. A taxa de de-semprego em Portugal su-biu para 15,9 por cento em agosto, acima dos 15,7 por cento de julho, enquanto na zona euro e na União Europeia atingiu 11,4 e 10,5 por cento, respetiva-mente.

Segundo os dados di-vulgados pelo Eurostat no início de outubro, Portugal continua a ser o terceiro

país com uma taxa de de-semprego mais elevada, apenas atrás de Espanha (subiu para 25,1 por cento)

e da Grécia (24,4 por cen-to, valor referente a ju-nho).

Lusa

18 CARTAZ CulTuRAl

Coordenado por Tiago Amado

Feira de São MartinhoEdição comemorativa da Feira Nacional

do Cavalo - Golegã

9 /novembro/2012

Sala 1

Sala 3

no TorreShopping

Sala 2

*Sessão Válida: Sex. e Sáb.

Argo - DigitalSessões: 13.00; 15.40; 18.10; 21.30; 00.00*

Hotel dos Cavaleiros

007 - Skyfall - M/12 - DigitalSessões: 12.40; 15.30; 18.20; 21.20; 00.10*

A Fonte das Mulheres - M/12 - Qua. 14, -21.30 h.

Força Ralph VP - 3DSessões: 18.30; 21.10

PUB

Encomenda Armadilhada - Digital - M/12Sessão: 23.50

Força Ralph VP - DigitalSessões: 13.20; 15.50

A Feira da Golegã é uma das mais antigas e pe-renes manifestações da identidade ribatejana, fazendo por isso parte da cultura nacional.

As suas origens remontam ao século XVI, estando intimamamente ligadas à criação de cavalos na região. A antiga estrada real, que ligava Lisboa e o Porto, passava pela Golegã, diante da igreja manue-lina de Nossa Senhora da Conceição, o que levou ao sucessivo incremento da actividade coudélica, reforçada pelas necessidades do exército. Por exem-plo, em 1541, D. João III mandou que se contassem os cavalos e éguas da região, ordenando que disso se fizesse segredo, por se tratar de uma questão sensível para a defesa nacional. Na mesma altura, os criadores de gado socorriam-se de um convento franciscano, situado nos arredores da Golegã, para pedir auxílio divino que os ajudasse na sua activi-dade. Possivelmente relacionado com este facto, em breve surgiria na Vila a Feira de São Francisco, santo famoso pelo modo como advogara que também os animais eram criaturas de Deus. Realizada a 4 de Outubro, e demonstrando-se muito popular, esta Feira começou a prejudicar o certame mais antigo da vila de Penela, efectuado em data próxima. Em virtude das sucessivas queixas dos penelenses, o rei D. Sebastião viria em Julho de 1571, a decidir que doravante a Golegã celebraria a sua Feira no dia 11 de Novembro, dia de São Martinho, cuja figura é indissociável da sua espada, do seu manto, e do seu cavalo. Várias notícias, ainda em finais do século XVI e durante todo o século XVII, confirmam a grande popularidade do certame goleganenese. Já no século seguinte, em plena época do Marquês de Pombal, o evento era apresentado na aula do Comércio como sendo uma das três maiores feiras do País.A sua vitalidade apenas seria afectada em 1810, aquando da terceira invasão francesa, altura em que a vila ficou inteiramente destruída. Apenas muito lentamente a Feira de São Martinho viria a recuperar, mas somente em 1865 se poderiam constatar resul-tados palpáveis, nomeadamente com a introdução de um concurso de gado cavalar. Agora com maior competitividade, sobretudo entre os criadores, a Feira voltou a readquirir o seu brilho. Durante o sé-culo XX, a Feira conseguiu manter-se extremamente popular, apesar do advento do automóvel ter feito decrescer a procura de equinos enquanto meio de transporte. Mesmo assim, no período entre 1939 e 1945, em virtude dos racionamentos impostos pela II Guerra Mundial, a Feira da Golegã foi ainda muito procurada para a compra de animais com aquele fim. Desde o período do pós-guerra, e até à actuali-dade, os cavalos mantiveram e até reforçaram a sua importância em diversos domínios, da segurança ao desporto, da reabilitação física e psicológica ao turismo, entre muitas áreas. Em simultâneo, o seu porte elegante e altivo continuou a atrair milhões de visitantes à Golegã. Em 1972, o Cavalo foi assumido oficialmente como símbolo da secular Feira de São Martinho, instituindo-se a Feira Nacional do Cavalo (FNC). Impondo-se a várias contingências, a FNC enraizou a sua identidade e nestes últimos anos, diversificou-se, sendo também desde 1999, Feira Internacional do Cavalo Lusitano dando especial atenção ao nosso Puro Sangues, uma das mais no-bres raças de cavalos a nível mundial, também ela historicamente indissociável da vila goleganense e dos seus coudeleiros. No século XXI, a Feira da Golegã é feita de modernidade, mas também, como sempre, de tradição.

Fonte: facebook.com/feira.cavalo

AGENDA / PASSATEMPO 19

MISSAS

TELEFONESÚTEIS

CIDADE:Câmara MunicipalBiblioteca Mun. ............ 249 810 310Cemitério Mun. ............ 249 812 563Estádio Mun.................. 249 812 908Geral .............................. 249 839 430Linha Verde ................... 800 252 628Mercado......................... 249 812 870Museu Mun. ................. 249 812 535Palácio Desportos ........ 249 812 190Piscinas Mun. ............... 249 839 177Posto Turismo ................ 249 813 019Águas do Ribatejo......... 964255111Teatro Virgínia ............... 249 839 300Juntas de FreguesiaS. Pedro / Stª Maria / Salvador e Santiago................... 249 813 939Serviços PúblicosC. Emprego ................ 249 830 630Cons. Reg. Comerciale Predial...................... 249 824 473Cons. Reg. Civil.......... 249 824 670Rep. Finanças ............. 249 822 535Trib. Judicial ................ 249 810 060Correios ...................... 249 830 152Rodoviária Tejo........... 249 810 700Táxis (Praça) ............... 249 822 612EDP DistribuiçãoContratos.................... 800 505 505Avarias ........................ 800 506 506Leituras....................... 800 507 507TelecomGeral ........................... 249 500 500Informações ............................ 118Avarias .................................16 208SaúdeHosp. Distrital ............ 249 810 100Centro Saúde ............. 249 822 345Deleg. Saúde .............. 249 813 535

Serviços SociaisAGIR........................... 249 813 166C. B. E. - Z. Alta.......... 249 839 130CRIT............................ 249 819 060Liga dos Combatentes NúcleoT. Novas - Telef./Fax... 249 822 038Mont. N. S. Nazaré .... 249 836 451Seg. Social .................. 249 822 511Santa C. Misericórdia– C. Repouso ............. 249 823 468– Centro Dia.............. 249 824 570– Lar Rap. .................. 249 822 259– Secretaria................ 249 822 541

SegurançaBomb. Vol. ................... 249 839 550GNR............................ 249 839 340PSP.............................. 249 810 020

EnsinoC. And. Corvo ............ 249 830 600J. Esc. João Deus.......... 249 822 364J. Inf. Stª Maria ........... 249 812 050J. Inf. S. Pedro ............. 249 812 431C. M. C. Phydellius...... 249 826 129E. Prát. Polícia............. 249 812 304E. P. Manuel F. ........... 249 819 300E. Visconde S. Gião .... 249 812 417E. Prof. T. N. ............249 812 311/4E. S. Artur Gon. ......... 249 830 690E. S. Mª Lamas ........... 249 839 120E. S. Educação ............ 249 824 892E. S. Ch. Barroso......... 249 839 560

Paróquias de Torres Novas..................................... 249 823 042

OutrosACIS............................ 249 822 151ARPE .......................... 249 813 580B. Op. Torrejana.......... 249 812 891C. do Benfica .............. 249 812 438Ch. Phydelliuse Conservatório.......... 249 826 129Cl. Campismo ............ 249 825 556Cl. Desp. T. N. ............ 249 822 430Columbófila T. ........... 249 823 288Nersant....................... 249 839 500U.D.R.Z. Alta .............. 249 836 786

Comunicação SocialTorres N. FM............... 249 826 821J. «O Almonda».......... 249 812 499J. «Torrejano».............. 249 812 807

CONCELHO

Juntas de FreguesiaAlcorochel .................. 249 822 095Assentis ...................... 249 790 368Brogueira .................... 249 835 966Chancelaria ................ 249 813 775Lapas .......................... 249 836 709Meia Via ...................... 249 821 652Olaia ........................... 249 982 525Paço............................. 249 791 776Parceiros Igreja ........... 249 835 889Pedrógão..................... 249 831 421Riachos ....................... 249 829 115Ribeira Branca ............ 249 831 869Zibreira ....................... 249 831 380

Serviços PúblicosCor. Riachos ............... 249 817 727CP Serv. Informativo . 808 208 208

SaúdeP. Alcorochel............... 249 835 725P. Assentis................... 249 790 128P. Brogueira................. 249 835 266P. C. Igreja................... 249 790 202P. Chancelaria............. 249 813 977P. Lamarosa ................ 249 982 139P. Meia Via .................. 249 821 614P. Parc. Igreja............... 249 835 349P. Pedrógão ................. 249 831 355P. Riachos.................... 249 829 298P. Ribeira Ruiva .......... 249 831 300P. Zibreira.................... 249 831 434

Serviços SociaisC. D. Assentis ............. 249 790 644C. D. Brogueira........... 249 835 128

FarmáciasAlcorochel .................. 249 835 127Casais Igreja ............... 249 790 114Chancelaria ................ 249 813 915Riachos ....................... 249 829 295Soudos........................ 249 791 084

Horário das Eucaristiasna Cidade

Durante a semanaIgreja de S. Tiago2.ª, 3.ª e 6.ª-feira..................... 19.00 h.3.ª, 4.ª, 6.ª-feira e sábado ......... 9.30 h.Domingo ............................... 18.00 h.Igreja de S. PedroMissa VespertinaSábado................................... 18.00 h.Domingo ................................ 12.00 h.Igreja de Salvador5.ª-feira .................... 9.30 h. e 19.00 h.Casa de S. José de ClunyDomingo ................................ 9.00 h.Igreja do CarmoDomingo ................................ 10.30 h.Igreja da Misericórdia2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.S. BentoDomingo ................................ 9.30 h.Horário das Eucaristiasnas AldeiasMarruas ............................... 10.30 h.Bonflorido ............................. 9.00 h.Alcorriol (sábado) ................ 19.00 h.Carreiro da Areia (exceptono 1.º domingo do mês ......... 10.30 h.Véspera do 1.º domingo:............................... sábado às 17.00 h.Carvalhal da Aroeira .......... 10.30 h.Alcorochel............................. 12.00 h.Brogueira .............................. 16.00 h.Casais de Igreja.................... 11.00 h.Casais Castelos .................... 9.00 h.Chancelaria........................... 12.00 h.Lapas ...................................... 12.15 h.Liteiros................................... 11.30 h.Meia Via ................................ 12.00 h.Paço ........................................ 11.00 h.Parceiros de Igreja............... 10.30 h.Pedrógão ............................... 12.00 h.Riachos .................................. 11.00 h.Ribeira Branca...................... 9.30 h.Zibreira.................................. 10.00 h.RodrigosSábados .................................. 20.00 h.

9/novembro/2012

Figuinhos com Pimenta

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Sexta-feira, 9; PALMEIRA 249 821 078.

Sábado, 10; HIGIENE 249 819 540.

Domingo, 11; NICOLAU 249 830 180.

Segunda-feira, 12; LIMA 249 822 067.

Terça-feira, 13; ALIANÇA 249 813 592.

Quarta-feira, 14; CENTRAL 249 822 411.

Quinta-feira, 15; PALMEIRA 249 821 078.

OFERTASDE EMPREGO

Centro de Empregode Torres Novas

Entroncamento, Electrome-cânico, em geral; Entronca-mento, Florista - flores artifi-ciais; Vila Nova da Barquinha, Mecânico de automóveis; En-troncamento, Técnico de ma-nutenção; Torres Novas, Esto-fador; Alcanena, Torneiro me-cânico; Torres Novas, Electri-cistas-mont. de inst. de bai. tensão; Torres Novas, Outros empregados administrativos dos serviços financeiros e; Torres Novas, Empregado de mesa; Entroncamento, Técnico de manutenção - informática; Entroncamento, Técnico de vendas.

Contactar:Centro de EmpregoTORRES NOVAS

Ourém, Serralheiro civil (m/f); Fátima, Administrador comercial; Urqueira, Operador máquinas florestais (m/f); Fátima, Impermeabilizador (m/f); Fátima, Serralheiro mecânico (m/f); Ourém, Padeiro (m/f); Fátima, Soldador (m/f).

Contactar:Centro de EmpregoOURÉM

CULINÁRIA

Ingredientes:

• 1,2 kg de entrecosto• 2 c. (de sopa) de massa

de pimentão• 2 dentes de alho• 1 folha de louro• 0,5 dl de azeite• 700 g de batatas• 1 dl de vinho branco• sal e pimenta q. b.

Preparação:

1 – Limpe a carne de gor-duras e corte-a em pedaços. Tempere-a com sal, a massa de pimentão, o alho picado e o louro. Deixe marinar por duas horas. De seguida, frite o entrecosto no azeite e vá virando-o para cozinhar homogeneamente.

Entrecosto com massa de pimentão

2 – Descasque as bata-tas, lave-as e corte-as em pedaços. Coza-as em água abundante, temperada com sal e pimenta. Regue a carne com o vinho e deixe cozinhar. Por fim, envolva-lhe as batatas e sirva.

Ingredientes:

• 10 fatias de bolo de ca-cau

• 6 rodelas de ananás (de lata)

• 30 g de cerejas (em cal-da)

• 1 saqueta de pudim ins-tantâneo de ananás

• 2 dl de natas• 30 g de açúcar• 1,5 dl de sumo de ana-

nás• açúcar q. b.

Preparação:

1 – Corte o bolo em tiras não muito finas e a fruta em pedaços, reservando duas rodelas de ananás para gratinar. Faço o pu-dim conforme as indica-ções da embalagem e deixe arrefecer. De seguida, junte a este as natas batidas, às quais adicionou o açúcar.

Trifle de ananás

2 – Numa taça, faça ca-madas alternadas do bolo regado com o sumo de ananás, os pedaços de fru-ta e o creme. Reserve no frio.

3 – Corte o restante ananás ao meio, polvilhe-o com açúcar e leve-o a gratinar, até ficar dourado. Decore o trifle com o ana-nás gratinado.

PSP de Abrantes prende autor de rouboà mão armada

Os polícias da Esquadra da PSP de Abrantes procederam, no passado dia 2 de novembro, à detenção de um homem, de 41 anos de idade, pela prática de um crime de roubo com recurso a arma branca.

O indivíduo, residente em Abrantes, roubou uma quantia de 200 euros à vítima tendo-se colocado em fuga. A imediata intervenção dos polícias da Esquadra de Abrantes possibilitou a detenção do suspeito bem como a recuperação do dinheiro roubado tendo ainda sido apreendidas duas armas brancas com as quais havia sido cometido o roubo.

O indivíduo já com cadastro pela prática de crimes semelhantes, recolheu aos calabouços tendo sido conduzido, na manhã de sábado, ao Tribunal de Abrantes para primeiro interrogatório judicial onde lhe foram aplicadas as medidas de coação de termo de identidade e residência e apresentações semanais na Esquadra da PSP de Abrantes.

hortaliça ou seja a palavra “PRECISA” escrita da se-guinte maneira: “PRESISA”. Podem até dizer que é nor-mal haverem erros destes, mas eu penso que não, por-que são gafes inadmissíveis, ainda para mais num meio de divulgação daqueles, que é a Televisão!…

JAIME DO ROSÁRIO(jaimesrosá[email protected])

Desculpem voltar à carga, mas a tal opção de manter os elevados preços no Parque de Estacionamento Semi-enter-rado do “Almonda Parque”, raia a teimosia ao cubo da Empresa que o explora, man-tendo aquelas exorbitantes taxas, ainda para mais com a malfadada crise a sufocar-nos completamente (sobretudo aos mais pobres…) quando e volto a frisar, por exemplo no Entroncamento o mesmo es-tacionamento é muitíssimo mais barato e portanto os seus Parques estão sempre muito mais lotados e então pergunto: querem por cá continuar a ter o Parque “às moscas” ou a realidade aca-bará por iluminar as suas opacas mentes?!…

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Hoje e por ser inteira-mente justo quero aqui des-tacar o valor e a dedicação do

nosso companheiro músico (excelente Vocalista e Anima-dor) do Agrupamento “Sons do Parque”, CARLOS ROSA que, vindo da Chamusca, onde vive, para as actuações e ensaios, no Pavilhão do Parque de Campis-mo Torrejano, tem demonstra-do que a amizade e o compa-nheirismo não são palavras vãs, dando sempre o seu melhor, contribuindo assim para o bom êxito do Agrupamento que, pelo menos uma vez por mês, tem actuação no Pavilhão!…

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Com pleno êxito decorreu de 1 a 4 de Novembro em Pe-drógão de Aire a “FESTA DO AZEIZE NOVO – AZEIT’AIRE”, aliás com pleno êxito e que por-tanto tenta assim sublinhar a grande importância que este “NOSSO OURO – O AZEITE” deve (devia) ter para Torres No-vas, seu Concelho, Ribatejo e, obviamente para o nosso País,

dada a sua excepcional qualida-de. Este Evento que pode e deve contribuir para a sua Cer-tificação, embalagem, rotula-gem e seu escoamento poste-rior, teve outras vertentes na sua organização, o que ainda mais o enriqueceu. Portanto esta “Festa do Azeite Novo” deve contribuir para ser um real despertar da Autarquia, no sen-tido de dar um muito maior Apoio a esta extraordinária ri-queza, que é este “nosso Ouro” e de que, a cada ano que passa, venha a ter cada vez maior im-portância, não esquecendo a protecção do Olival existente e a plantação de mais olivei-ras!…

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Quando pensava não ver mais anormalidades na Televi-são, tais como a “Casa dos Se-gredos” e outros “mimos” do género, apareceu-me agora há dias em rodapé esta beleza de

Resolva o Problema

A solução do problema número 82 é: Às 9 horas e 24 minutos.

Alice Martins – [email protected]

Na frutaria do pai do Tiago há 3 caixas de laranjas. A primeira caixa tem 66 laranjas, a segunda caixa tem um terço das laranjas da primeira caixa e a terceira caixa tem tantas laranjas como as outras duas.

Quantas laranjas há nas três caixas?

Problema N.º 83 – Quantas laranjas hánas três caixas?

ÚLTIMAPÁGINA

Há 33 mil particularese empresas na “lista negra”

de devedores…

Por esta estrada…

Destruira Memória

Eduardo Bento(Professor de Filosofia)

Viveu-se o feriado do dia de Todos-os--Santos. Vem aí o feriado do dia 1º de

Dezembro. Feriados que, a partir do próxi-mo ano, serão abolidos do calendário.

O dia de Todos os Santos, por ser fe-riado, permitia, a muitos, vir de longe para guardar a recordação daqueles que já par-tiram. É ainda a memória, às vezes uma flor como símbolo, que une vivos e mortos. Olhamos para o nosso lado e muitos dos que amamos já não estão aqui; há sempre mais lugares vazios à mesa. Uma forma de nos re-ligarmos com esses que partiram antes é visi-tar o lugar onde estão os seus corpos, para aí por momentos nos encontrarmos com a sua recordação.

Com o fim deste feriado, será mais di-fícil realizar este tempo de afectos, reavivar laços, alimentar recordações. O “culto dos mortos” é ainda uma marca humana que nos distingue do animal. Hoje, não compreendo porque se está a dificultar este culto.

Em 1 de Dezembro, que próximo está de nós, celebra-se também uma data festiva em que se comemora a restauração da indepen-dência de Portugal. Sem cairmos em naciona-lismos bacocos lamentamos que seja abolido o feriado deste dia. Uma comunidade vive de ritos que reavivam os seus símbolos colec-tivos. Com este feriado celebrávamos, mais fortemente, um momento histórico, avivan-do a nossa identidade. Pergunte-se aos nos-sos alunos sobre acontecimentos marcantes da nossa história e esbarramos com desinte-resse e ignorância.

E são abolidos os feriados em nome de quê? Em nome da produtividade. Que pro-dutividade? Assim se matam os nossos sím-bolos; assim se matam os traços de união entre os indivíduos; assim se fragilizam os laços sociais. Olvida-se a história, separa-se o presente do passado. Parece que apenas se quer viver, apressadamente, o presente. Es-quece-se o caminho que nos trouxe até aqui. E vamos por aí fora, à superfície, esgotando a taça que nos dão a beber.

Estamos na mão de gente sem memória, que quer negar aos outros a ligação ao pas-sado e o reavivar das suas raízes. Importam pouco os sentimentos quando estamos sitia-dos pela economia. A cultura humanista está sufocada pela predação financeira. Tudo em nome da produtividade, da competitividade.

Vargos reviveu a tradição dos “bolinhos”

Crianças do João de Deus solidárias contra o Cancro

O dia de Todos os San-tos, celebrado a 1 de

novembro foi uma data diferente na localidade de Vargos. Depois das crian-ças terem feito a “Volta dos Bolinhos” como man-da a tradição, abriu a Fei-ra do Artesanato assim como, a “Volta dos Copi-nhos”. Ao final da tarde o Grupo Cantares e Vozes da Meia Via cantou e en-cantou para as muitas pes-soas que ali se quiseram juntar, nesta iniciativa iné-dita em Vargos.

A Feira dos Santos, assim foi chamada foi or-ganizada por alguns moradores em conjunto com coletividade e a Casa dos Vargos. Contou ainda com o apoio da Junta de Freguesia do Paço e a Câmara Muni-cipal de Torres Novas, a quem a organização agradece.

“Inicialmente a Feira dos Santos pretendia mos-trar o que de “bem e bom” se faz nos Vargos, mas

A L i g a   P o r t u g u e s a Contra o Cancro

(LPCC) realizou o seu Pe-ditório Nacional de 1 a 4 de novembro. A iniciativa é a mais importante fonte de financiamento da ins-tituição, nomeadamente para dar resposta aos cada vez mais frequentes pedi-dos de apoio. O peditório nacional é ainda veículo privilegiado para a divul-gação da LPCC e foi orga-nizado em diversas áreas geográficas do país, de acordo com as orientações dos respetivos Núcleos Regionais. O peditório decorreu em todo o País, estando a sua organiza-ção a cargo dos respeti-vos Núcleos Regionais da LPCC (Norte, Centro, Sul, Açores e Madeira). Os Vo-luntários espalharam-se por locais distintos, como

centros comerciais, igre-jas, cemitérios, supermer-cados e ruas de comércio tradicional.

Um grupo de meninos do 2.º ano do 1.º Ciclo da Escola João de Deus de Torres Novas, saíram à rua na sexta-feira, dia 2 e abordaram as pessoas que encontraram, per-

guntando se não queriam apoiar esta causa.

Com o discurso bem sabido, e conscientes da sua missão, percorreram algumas ruas do centro histórico acompanhadas de duas professoras.

A diretora da escola, Cristina Cruz explicou a O Almonda que o convite

foi feito por parte de uma pessoa amiga e que a es-cola respondeu de ime-diato afirmativamente.

“Pensamos logo que esta era uma causa nobre e poderíamos envolver as nossas crianças, de forma a ajudá-los a compreen-der o que é ser solidário”, explicou a diretora.

Já no final do percur-so, algumas das crianças queixavam-se de dores nas pernas. No entanto, estas eram esquecidas logo que mais uma pes-soa se aproximava e sur-gia a oportunidade de so-licitar mais um benfeitor.

Uma tarde diferente para estas crianças que aprenderam mais um pouco do que significa a palavra solidariedade.

Célia Ramos

a dada altura abrimos os convites a pessoas de outras localidades para que se tratasse de uma Feira de variedades”, ex-plicou a O Almonda um membro da organização. No final “o balanço foi positivo na medida que novas pessoas conhece-ram a tradição que existe em Vargos já há muitas décadas. Muitas pessoas já ouviram dizer que os Vargos é uma das aldeias mais bonitas do concelho mas nem todas tiveram

a oportunidade de verificar isso pelos seus próprios olhos”, disse ainda a mesma fonte.

Um dia diferente que foi de encontro às expectati-vas e que fez reviver as tradições da localidade.

Célia Ramos