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PATRIMÓNI O 1

BEIRIZ património

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BEIRIZ património

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PATRIMÓNIO

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PATRIMÓNIO

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INTRODUÇÃO

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Page 4: BEIRIZ património

ÍndiceIntrodução ----------------------------------------- 4Igreja Beiriz---------- -------------------------------5Orago-------------------------------------------------6 Festas e romarias ----------------------------------7 Fontenário S. Gonçalo ---------------------------9 Tapetes Beiriz -------------------------------------10Interesse turístico -------------------------------- 12Agricultura------------------------------------------14

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Page 5: BEIRIZ património

Linguagem dos erguinas em Beiriz-------------15Quinta de Calves-----------------------------------19Colectividades -------------------------------------22Conclusão ------------------------------------------25Bibliografia/Netgrafia----------------------------26

BEIRIZ

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Situa-se a 4 km a nascente da Póvoa de Varzim. Tem a sua origem numa unidade rústica medieval denominada de "Villa Viarizi", conforme revela um documento de 1044. Até à reforma liberal, pertenceu ao concelho de Barcelos. Em 1836, passou para o de Vila do Conde e, só em 1853, para o da Póvoa de Varzim. Desde sempre, é conhecida pela saída dos seus naturais para trabalhar no estrangeiro. Aos emigrantes do Brasil se deve a construção em 1872, da sua espaçosa igreja paroquial.

ORAGO

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Santa Eulália

Festas e Romarias

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S. Gonçalo

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S. Gonçalo de Beiriz Que se venera nesta freguesia desde o século XVI, em cuja época grassava uma grande epidemia que devorava parte dos seus habitantes, os quais tendo já devoção com o Milagroso Santo, foram em peregrinação a Amarante, e lá se conservaram em oração até à extinção de tão grande flagelo. Tendo sido os seus rogos atendidos, voltaram novamente e trouxeram o retábulo do Milagroso Santo, sendo mais tarde adquirida a sua imagem erigindo-se-lhe um altar onde é venerado, celebrando-se anualmente uma missa no dia 10 de Janeiro e a sua festividade na segunda feira do Espírito Santo, tradição que ainda hoje se conserva nesta freguesia.

FONTENÁRIO DE S. GONÇALO

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Em tempos correu agua abundante pelo denominado rio da Igreja , água vinda das minas do Sr. Comendador Brandão que levava a água até à quinta de Calves, esta água enchia um pequeno tanque que servia de lavadouro e bebedouro para os animais. O comendador Brandão mandou construir um lavadouro publico , e quando os peregrinos passavam e bebiam a água diziam “áuguinha Santa de S. Gonçalo “ . Mais tarde a água começou a faltar e o lavadouro foi entulhado. Em 1987 surgiu a ideia de construir uma capela – fontenário dedicada a S. Gonçalo. Três homens entusiasmaram – se com a ideia : Francisco Carvalho, Manuel de Jesus, Abel Martins, e a obra começou a levantar – se sob o risco do Eng. Borges de Aguiar .A comissão de festas de S. Gonçalo administradora da capela – fontenário, assumiu a responsabilidade do financiamento, a junta de freguesia mobilizou a câmara municipal para apoio real, e também a população contribui com generosas ofertas. A água foi cedida das minas pertencentes ao comendador António de carvalho Júnior confirmada por uma declaração por escrito em que consta todas as partes envolvidas.

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TAPETES DE BEIRIZ

É nesta freguesia que são produzidos os famosos tapetes de Beiriz, Manufacturados em teares de madeira, extremamente rústicos, os tapetes de lãs cortadas, trabalhadas nos pontos que os tornaram celebres (o "ponto de Beiriz", o "ponto estrela" e o "ponto zagal"), apresentam desenhos originais com flores como tema predominante. As mulheres, no tear, "cantam" as cores dos cartões e, com uma perícia notável criam modelos de tapeçaria fina que fazem do tapete de Beiriz um excelente embaixador do artesanato do concelho. Para além do primor de execução e acabamentos, os tapetes de Beiriz têm como característica única o facto de o seu desenho poder ser visto pelo avesso.

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A história do tapete de Beiriz remonta a um passado relativamente recente. Data do 1º quartel deste século e foi ideia de Hilda d Almeida Brandão Rodrigues Miranda, nascida em 1892 na cidade da Baía e falecida em 1949, em Beiriz, onde constituiu, primeiro, uma pequena oficina e depois uma "fábrica" em conjunto a ajudante, Rita Conceição. Ambas inventaram, o "nó de Beiriz", que se tornaria famoso. Após a morte da fundadora o fabrico manteve-se em mão de familiares mas a fábrica viria a falir em 1974.

Graças à perseverança do casal José Ferreira / Heidi Hannamann Ferreira, em 1988 recomeçou a produção de tapetes de Beiriz, tendo-se recrutado as artesãs da antiga fábrica. Evitou-se, assim, o desaparecimento desta técnica, o que representaria uma perda inestimável para o artesanato local e nacional.

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INTERESSE TURÍSTICO

Aqueduto de Santa Clara

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Canal artificial construído desde o Convento de Santa Clara até à nascente e inicialmente formado por 999 arcos. Do conjunto resta ainda uma grande parte da estrutura inicial, embora já muito fraccionada, sendo o troço da Igreja de Santa Clara e até ao limite do Concelho de Vila do Conde o que melhor conservação apresenta, numa extensão de 500m, num total de cerca de quatro quilómetros. Possui uma arcaria de envergadura e altura decrescente, com arcos quebrados e perfil superior do canal arredondado.

Em 2000 houve obras de beneficiação num troço compreendido entre um campo de cultivo na freguesia de Beiriz, com a consolidação de arcos, tímpano e pilares e a reconstituição de 4 arcos; e em 2001 / 2002 - obras de conservação e consolidação geral do imóvel no troço localizado na freguesia de Beiriz.

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AGRICULTURA

As explorações agrícolas destinam-se à produção de leite e a cultura que mais se evidencia é o cultivo do milho durante o verão, e de inverno a erva. Ambas as culturas são utilizadas para alimentar o gado bovino.

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A LINGUAGEM DOS ERGUINAS EM BEIRIZ

Foi criada uma linguagem a nível de grupo social, sem estrutura cuidada e sem base gramatical científica. Esta deve-se à necessidade que a classe possuía de manter conversação durante o tempo de trabalho, de se avisarem da presença do mestre, e ainda de se poderem falar sem serem percebidos.

INVENTÁRIO RECOLHIDO A PAR COM O SIGNIFICADO ACTUAL

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Adica - ver

Afinar - ver

Alforrar- deixar

Alporrar – roubar

Ânsia – água

Ânsiar – chover

Andola – prumo

Antesco - antigo

Antesqueiro – velho

Arpante – grande

Arria – pedra

Atesar – morrer

Barranhosa – caneta

Belbo – cavalo

Biscaia (s) – grarrafa (s)

Bojibeque - chapéu

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Bucha –mestre, patrão

Bulesco –-fraco

Cancurros –-amancos

Carcavéus - feijões

Chacho-bêbado

Chara - carne

Churra - carro

Chusmar - beber

Ciba - casa

Codilhar –perceber

Cunhal – canto da obra

Cus - com

Enes - elas

Enorme- cavalo

Escamacirro - martelo, patrão

Escarrear - evacuar

Esfornar - evacuar

Fianhas - pernas

Focar - dar, ligar

Furates - leviana

Fusto - pinheiro

Galrar - falar

Gandir - comer

Gaucha - mão

Geribato - sopa, caldo

Gesso - vinho

Gramar - comer

Grisol - azeite

Gumaro - ovo

Jabardo - sobretudo

Jabeca - cabeça

Jais - dinheiro

Jarede - parede

Jaspiada - criada

Jerabate - caldo

Lafrar - roubar

Lhago - patrão, homem

Lhaga - mulher

Lhatir - morrer

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Lhifo - filho

Licante - depressa

Luzio - dia

Manua - pessoal

Marafins - dentes

Marafunho - naris

Marrano -cabelo

Martelo grande, marreta – mestre

Marufo (a) - bom, boa, mole

Matibas - horas

Matim - manhã

Meia-chona - meia noite

Meio-luzio - meio dia

Melcho -- padre

Metrilha -mulher

Moién - o próprio

Morronzinho - colega, rapaz

Mosquias - sol, calor

Mouga - borôa

Muria - obra

Nente(s) - nada

Novates - novo (a)

Orelhas de mula - couves

Palradeira - boca

Palmos - tempo

Parar - estar, vir, ser

Patacunhos - pés

Patamelo - bolo

Patiforrsas - botas

Parriquentas - barriga

Penosas - galinha

Picola - martelo com picos

Quilonas - horas

Ramioso - ramo

Redundoso - frono, poço

Rege - regedor

Retafia - água ardente

Ruca - cadeia

Rustir - comer

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Santeira - semana, igreja

Tabicar - fazer

Tábuas - horas

Tarragosa - batata, terra

Tefe – cú

Tesquina - pedra

Tefeseira -- dura

Zieiro - frio

Escamacirro – martelo de pedreiro

Andola - prumo

Escurro -picão

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QUINTA DE CALVES (BEIRIZ)

Quinta de Beiriz é a mais bela propriedade da freguesia e uma das mais belas desta região do Baixo Minho, deve - se esta beleza ao homem que a idealizou, o Dr. Alfredo de Almeida Brandão, diplomata de carreira e grande cultor das belas artes. Esse culto ficou impresso no interior do palacete que mandou construir no principio do século, bem como na capela da D. Hilda (casa de Calves –Mirandas), seu interior embelezado em talha barroca Portuguesa. O gosta pela arte ornamental que tem na igreja, levou – o a aplicar nos espaços interiores mais abertos à vida social, e também a azulejaria exterior, representando cenas de caça, e idílios campestres, muito ao gosto do romantismo. Na fronteira do palacete foi concebido um jardim com repuxos de água e figuras míticas que dizem obedecer aos cânones do estilo “lenatre”. Todo este espaço magnifico passou anos e anos ao abandono até que o destino elegeu em 1972, seu proprietário o Sr. Comendador António de carvalho Homem de grande sensibilidade artística que restaurou o palacete ao seu estilo próprio e recuperou os jardins e o parque arborizado com os seus lagos.

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QUINTA DE CALVES (BEIRIZ)

Após o falecimento do Sr. Comendador António de Carvalho, seu filho António Manuel de carvalho está a conduzir os destinos da Quinta de Beiriz, preservando, e melhorando toda esta propriedade de valor cultural e artístico incalculável.

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QUINTA DE CALVES (BEIRIZ)

CAPELA DE SANTA LUZIA

Dr. Alfredo de Almeida Brandão mandou construir na sua propriedade (Quinta de Beiriz) nos anos vinte do século XIX, demorou mais o mobilar e ornamentar o interior da capela com retábulos e azulejaria antiga, de que a construção da mesma, tal forma que á morte do proprietário em 1933 a capela estava por benzer , depois os herdeiros venderam a propriedade esse novo proprietário foi alvo de alguns furtos e com medo que lhe roubassem o retábulo ele desmontou – o que mais tarde o vendeu a um antiquário, esta capela ficou abandonada á mercê do vandalismo , em 1956 a capela estava praticamente destruída, conservando – se as paredes mas com os azulejos partidos,, em 1972 o comendador António de Carvalho adquiriu a quinta e mais tarde em 1993 inaugurou a reconstrução da capela com a implantação de um cruzeiro de granito ; a azulejaria da capela foi toda reproduzida de forma possível. A própria capela é uma miniatura dos antigos santuários minhotos dos séculos XVI E XVII.

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COLECTIVIDADES

ESCUTEIROS

“AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS” FUNDADO em 04-10-1970

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Associação de Amizade de Santa Eulália de Beiriz

Fundado em 18-10-1979, Grupo rural de feição minhota. Relativamente aos instrumentos é de destacar a concertina, o acordeão, os ferrinhos, o bombo, a pandeireta, o cavaquinho, a viola, as castanholas e o reco-reco. Organiza festival de folclore em Agosto.

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União Desportiva de Beiriz

União desportiva de Beiriz, fundada no dia 18 de Fevereiro de 1985, actualmente esta colectividade tem um numero grande de modalidades, tais como : futebol 11 nos escalões de escolinhas, infantis, juvenis, seniores, veteranos e femininos; ténis de mesa, futsal, atletismo, karaté e ginástica feminina.

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BIBLIOGRAFIA- Monsenhor Manuel Amorim; documentos manuscritos

- Monsenhor Manuel Amorim; jornal “ O SOL “

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