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notícias PRÉMIO LITERATURA O Grande Prémio Sonangol de Literatura em mais uma edição em 2014. NATAL A tradição e as origens da festa natalícia e como é assinalada entre nós. LONTRA Uma descoberta a grande profundidade cheia de promessas de bom rendimento. REVISTA TRIMESTRAL INFORMAçãO GERAL DISTRIBUIçãO GRATUITA DEZEMBRO 2013 Nº32 ADEUS 2013 BEM-VINDO 2014

BEM-VINDO 014 - sonangol.co.aoªs/Documents/Sonangol_Noticias_n32.pdf · KON 4 KON 2 KON 5 KON 8 KON 11 KON 15 KON 3 KON 6 ... Eng.º Domingos Inglês, ... tão do GQSSA, a Visão

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notícias

Prémio Literatura

O Grande Prémio Sonangol de Literatura em mais uma edição em 2014.

Natal

A tradição e as origens da festa natalícia e como é assinalada entre nós.

Lontra

Uma descoberta a grande profundidade cheia de promessas de bom rendimento.

Revista tRimestRal • infoRmação GeRal • DistRibuição GRatuita • DezembRo 2013 • nº32

Adeus 2013

bem-vindo 2014

49 mAndeLAO hOmem que deixOu umA liçãO AO mundO.

destAque2013, AnO de CResCimenTOUma breve retrospectiva dos mais relevantes acontecimentos do ano 2013 e projecção para 2014.

04 editoRiALlontRa vai seR mãe

nAcionALumA nOvA desCObeRTA nO pOçO lOnTRA que deixA exCelenTes sinAis de gRAndes pOTenCiAlidAdes

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nAtALComo nasceu a tradição, como é festejado em outros países

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nAcionALgRAnde pRÉmiO sOnAngOl de liTeRATuRAApresentado na União de Escritores Angolanos, o Grande Prémio Sonangol de Literartura vai reunir trabalhos de escritores dos PALOP, até Março de 2014.

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Colabore Com a revista sonangol notíCias, mande os seus textos para [email protected]

edição• gabinete de Comunicação e imagem: [email protected] • director: Mateus Cristóvão Benza • técnicos:José Mota, Sandra Teixeira, Nadiejda Santos, Lúcio Santos, Sarissari Dinis, Paula Almeida • assistentes Hélder Sirgado,

Carlos Guerreiro, Kimesso Kissoka, Maria Nestor, Domingos Augusto, Henrique Artur, José Quarenta • administrativos: Carvalho Neto, Diogo Lino, Daniel Bumba • interlocutores: Andresa Silva, Ângela Feijó, Beatriz Silva, Lúcia Anapaz,

Olga Xavier, Sónia Santos, Marta Sousa, Rosa Menezes, Miguel Mendonça, José Oliveira, Pedro Lima, Mondlane

Boa Morte, Gil Miguens, Tiago Neto, Nelson Silva, Luís Alexandre e Estêvão Félix • impressão Damer Gráficas, S. A.

• tiragem: 5000 exemplares • design gráfico, apoio editorial e produção:

conseLho de AdministRAção • presidente: Francisco de Lemos José Maria • administradores executivos: Anabela Soares de Brito Fonseca, Ana Joaquina Van-Dúnem Alves da Costa, Fernando Joaquim Roberto, Fernandes Gaspar Bernardo Mateus, Mateus Sebastião Francisco Neto, Paulino Fernando Carvalho Jerónimo • administradores não executivos: Albina Assis Africano, José Guime, André Lelo e José Paiva.

revista disponivel nos voos da:

notA: Os textos assinados não vinculam necessariamente a Sonangol ou a revista, sendo de inteira responsabilidade dos seus autores.

PRoPRiedAde Sonangol, E.P.

• sede Rua Rainha Ginga, 29/31 Caixa Postal 1316 LuandaTel.: 226 643 342 / 226 643 343Fax: 226 643 996www.sonangol.co.ao

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lOnTRA vAi seR mãe

L ontra parece ter aguarda-do pelo estertor do ano, para dar o ar da sua graça e solicitar um minuto na ribalta das falas do mun-

do dos petróleos e familiares. O poço ainda não espirra, mas fo-ram aduzidos os elementos que permitem a análise com a profi-ciência técnica indispensável, e pode afirmar-se efectivamente que Lontra está prenha e vai pa-rir gás. Lontra é o nome de um poço do Bloco 20, explorado pela Sonan-gol, Cobalt e BP. A designação dos poços é curiosa, e é provável que encerre alguma crença ainda que subjectiva, por parte daqueles que participam dos processos de bap-tismo. O animal que dá nome ao poço, é um mamífero marinho que garbosamente veste um agasalho de pele grossa, que por natural acaso é o mais denso casaco do reino animal. Também por pura curiosidade a Lontra, o animal, gosta de ambientes em grandes profundidades marinhas e usa as rochas para abrir conchas.

O Lontra, não o macho da Lontra referida mas o poço, vai gerar do pré salífero em águas profundas angolanas, tendo oferecido du-rante o teste um fluxo estável de dois mil e quinhentos barris de condensados por dia e trinta e nove milhões de pés cúbicos de gás no mesmo período. O proces-so requereu uma perfuração até uma profundidade de quatro mil cento e noventa e cinco metros, para revelar uma descoberta à escala internacional e oferecer de bónus a demonstração de que contém mais gás natural do que o previsto.A presente descoberta e a anterior no campo Lira do Bloco 15 muscu-lam as perspectivas alentadoras, em relação a alavanca em que o gás natural se vai tornando, para a implementação da estratégia de desenvolvimento, decréscimo da importação e o consequente crescimento da produção interna bruta.

Até breve!

Mateus Cristóvão

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Dentro de pouco tempo teremos nas montras das lojas, apa-relhos electrodomésticos com a etiqueta “made in Angola”, da marca Inovia.A fábrica, num investimento de mais de cinco mil milhões de Kwanzas de capitais privados, foi inaugurada pela ministra da indústria, Eng.ª Bernarda Gonçalves da Silva numa cerimónia que reuniu centenas de convidados.Computadores, tablets, televisores, frigoríficos, arcas, fogões

sairão em breve das três linhas de montagem. Para já, a Inovia, situada na ZEE (Zona Económica Especial), ocupa 200 traba-lhadores, com perspectiva de duplicar quando laborar na sua plenitude.Na ocasião, o PCA da Inovia, Eng.º Domingos Inglês, exaltou os empresários angolanos a desenvolverem uma classe empre-sarial dinâmica por forma a tornar o país menos dependente das importações.

mAde in AngOlA

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e AssOCiAçãO AngOlAnA de pROvedORes de seRviçOs de inTeRneT (AApsi) lAnçOu umA RevisTA denOminAdA "ip A RevisTA de inTeRneT"

O eventO cOntOu cOm a presença dO ministrO das telecO-municações eng.º JOsé carvalhO da rOcha, bem cOmO de cOn-vidadOs de diferentes sectOres

A Associação Angolana de Pro-vedores de Serviços de Internet - AAPSI, é uma Organização sem fins comercias que reúne

provedores de Serviços, Acessos e con-teúdos de Internet. Com o objectivo de promover o desenvolvimento da internet em Angola, a AAPSI lançou a “IP” uma revista dedicada ao sector das teleco-municações, cujo objectivo principal é o de permitir que Angola, tenha acesso à Internet em qualquer parte do país e a baixo custo.A AAPSI tem como objectivo ser um ponto de encontro para a Indústria da Internet, de modo a garantir que o potencial da Internet seja explorado ao máximo, pelos consumidores e pro-fissionais.A criação da Revista IP cujo nome foi inspirado no protocolo de Internet, visa criar um espaço onde os utilizadores, os Fornecedores de serviços, de equipa-mentos, Técnicos, Especialistas, Gesto-res de Empresas e Instituições possam fazer troca de experiências.O evento contou com a presença do Ministro das Telecomunicações, Eng.º José Carvalho da Rocha, bem como de convidados de diferentes sectores. A conferência foi aberta com momento cultural intitulado "Viagem Digital" de Frederico Ningi, seguido de um discurso do Presidente da AAPSI e Director da revista IP, Eng.º Silvio Almada e, por fim, a apresentação da revista por Leo-nel Augusto, secretário da Associação da AAPSI.A revista terá uma periodicidade trimes-tral e a segunda edição será lançada em Janeiro de 2014.

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sOnAngOl lOgÍsTiCA

O 22º Conselho de Direcção da Sonangol Logística, reunido em Benguela, trabalhou com uma agenda em que foram abor-dados temas como o Balanço das Recomendações da reu-nião anterior no Namibe, e a Apresentação do Relatório de Desempenho relativo ao 3º trimestre de 2013.O encontro abordou também o Desempenho das Unidades de Negócios (Instalações e Terminais), a Apresentação do Sistema de Controlo Interno da empresa, a Revisão da Ges-tão do GQSSA, a Visão HCM, a Avaliação de Desempenho,

o Novo Regime Jurídico das Actividades Petrolíferas, assim como o Orçamento Operacional para 2014. A sessão de abertura foi presidida pelo Vogal da Comissão Executiva da Sonangol Logística, Manuel Sobrinho, em repre-sentação do PCE do Negócio, Luís Maria. A Certificação, a Formação de Quadros, bem como as alte-rações ao nível do Conselho de Administração da Sonangol E.P. foram aspectos que mereceram particular atenção no discurso de abertura proferido por Manuel Sobrinho.

Conselho de direcção analisou o relatório de desempenho no terceiro trimestre entre outros trabalhos

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siind FesTeJOu O TeRCeiRO AniveRsÁRiO

A Sonangol Investimentos Industriais - SIIND, festejou o seu terceiro aniversário em ambiente de festa ao qual se asso-ciaram os colaboradores da subsidiária no passado mês de Outubro.Na ocasião, o vogal da Comissão Executiva da SIIND, Ernesto Maria Domingos, enalteceu a actividade da empresa em fase de bom crescimento e pronta a assumir novos desafios.

Ernesto Domingos falava em representação do Presidente da Comissão Executiva do Negócio, Eugénio Bravo da Rosa. Com um total de 22 fábricas a funcionar actualmente, a SIIND foi criada com o objectivo de promover, desenvolver e coorde-nar a gestão dos projectos industriais da Sonangol, a imple-mentar na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, localizada no km 28, em Viana.

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COnFeRÊnCiA e expOsiçãO inTeRnACiOnAl sObRe peTRÓleO e gÁs – AioGAce 2013

Em homenagem ao 35º aniversário do Ministério dos Petró-leos da República de Angola, a conferência internacional con-tou com a presença do ministro dos petróleos, Botelho de Vasconcelos, que apresentou uma alocução subordinada ao tema “Utilização e Identificação de Novos Recursos de Petró-leo e Gás para o Benefício das Futuras Gerações de Angola”.Esta Conferência, realizou-se em Luanda pela segunda vez, em Novembro de 2013. A primeira edição, em Maio de 2012, constituiu um retumbante sucesso. A segunda edição não lhe ficou atrás.

A AIOGACE 2013 foi considerada a plataforma perfeita para as empresas que trabalham actualmente em Angola, para melhor demonstrar o seu compromisso com o sector do petróleo e do gás de Angola, ao proporcionar aos potenciais investidores o acesso inigualável a informação nuclear sobre a indústria de petróleo e do gás de Angola. Os expositores encontram nela a oportunidade de demonstrar e comercia-lizar os seus produtos e serviços directamente com os prin-cipais decisores na indústria de petróleo e gás de Angola do sector público e privado.

sonangol esteve representada por técnicos das direcções de exploração e de produção da sonangol e.p., que apresentaram temas relacionados com a indústria do petróleo

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COnFeRÊnCiA e expOsiçãO inTeRnACiOnAl sObRe peTRÓleO e gÁs – AioGAce 2013

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sOnAiR pRemiAdA nA expOTRAns 2013

A SonAir foi distinguida com um tro-féu e um Certificado corresponden-tes à categoria de Melhor Participação da Aviação Civil, na 3ª edição da Feira Internacional de Transportes e Logís-tica de Angola (Expotrans), realizada em Luanda no mês de Novembro. O minis-tro dos Transportes, Augusto Tomás, e o Presidente do Conselho de Adminis-tração da FIL, Matos Cardoso, procede-ram à entrega das distinções ao vogal da Comissão Executiva da SonAir, Manuel Santos, em representação do PCE da empresa, João Alves Andrade. Já na edição anterior da Expotrans, em 2012, a SonAir conquistou o prémio na categoria de melhor stand do certame.Esta distinção pode ser tomada como prenda de aniversário da SonAir, que festejou, com os seus colaboradores, o 34º aniversário.

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A União dos Escritores Ango-lanos (UEA) abriu as portas em Luanda para fazer a apre-sentação do Grande Prémio

Sonangol de Literatura, no final do mês de Outubro. Perante numerosos jorna-listas, convidados e homens de letras, o secretário-geral da UEA, Carmo Neto, acompanhado do Director do Gabinete de Comunicação e Imagem da Sonan-gol, Mateus Cristóvão e do Secretário de Estado da Cultura, Cornélio Caley, traçou as linhas gerais do concurso.De realçar que este concurso, aberto aos escritores dos PALOP’s (Países Afri-canos de Língua Oficial Portuguesa), representa uma forma de a empresa petrolífera nacional dar um forte con-tributo na promoção da cultura ao mais alto nível em todo o espaço africano que fala português. Os trabalhos concorrentes (que terão de ser inéditos) deverão ser entregues na UEA entre 1 de Janeiro e 30 de Março de 2014, e terão de corresponder a todos

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trabalhOs cOncOrrentes deverãO ser entregues entre 1 de Janeiro e 30 de Março de 2014

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16 • Dezembro 2013 - Nº32

os requisitos manifestados no Regula-mento oficial. Todos os géneros literá-rios são admitidos, bem como trabalhos científicos ou ensaios. O Grande Prémio Sonangol de Literatura corresponde a um valor equivalente a 50 mil dólares norte-americanos e, o ven-cedor, verá a sua obra editada em 2000 exemplares.Um júri de sete membros, será composto por um representante da UEA, um da Sonangol, um do Ministério da Cultura, e um de cada uma das associações de escritores de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.O Prémio, quinquenal, será entregue numa cerimónia prevista para o dia 25 de Fevereiro de 2016.O investigador e historiador cabo-ver-diano João Filho foi o vencedor da última edição do prémio, com a obra “Percur-sos & Destinos”.Como disse Cornélio Caley, ilustre escritor e homem de cultura, num apelo à parti-cipação: “precisamos que os angolanos se envolvam neste prémio”. Secretário de Estado da Cultura, Cornélio Caley e Carmo Neto, secretário-geral da UEA

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A Sonangol E.P foi distin-guida, na 3ª edição dos Prémios Sirius, na cate-goria de “Empresa do

Ano no Sector Não Financeiro”, pela excelência e contributo no crescimento da economia e pro-gresso social do país, no passado mês de Novembro.Reagindo à atribuição do prémio, o administrador da Sonangol E.P, Fernando Roberto, disse que "a atribuição do Prémio à Socie-dade Nacional de Combustí-veis de Angola, como empresa do Ano no Sector não Financeiro, impele-nos para a monitorização da qualidade e a manter em per-manência esse desafio". “É também um prémio para os trabalhadores e um compromisso para com a nossa sociedade e o nosso accionista: a manutenção da qualidade”, dedicou o admi-nistrador da Sonangol.A selecção dos premiados foi rea-lizada por um júri presidido pelo Professor Doutor Manuel Nunes Júnior, e composto pelo Dr. José Severino, Dr. Manuel Alves Mon-teiro, Dr. Henda Inglês, Dra. Vera Daves e pela Professora Dou-tora Laurinda Hoygaard, que fez a selecção dos distinguidos em cada uma das oito categorias, além de personalidades e enti-dades várias.Dezassete grandes empresas concorreram ao prémio da “ Melhor Empresa do Ano no Sec-tor Não Financeiro”, numa orga-nização da firma de auditoria e consultoria Deloitte, com escri-tórios em Luanda.

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ARReCAdA O pRÉmiO siRiussOnAngOl É A melhOR de 2013

Fernando Roberto, administarador da Sonangol

• Setembro 2013 - Nº3118

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impORTAnTe delegAçãO belgA visiTA A sOnAngOl

pRinCesA AsTRid em AngOlA

18 • Dezembro 2013 - Nº32

O presidente dO cOnselhO de administraçãO da sOnangOl, FranCisCo de leMos José Maria, que recebeu a delegaçãO, cOnsidera que a bélgica tem uma grande indústria de supOrte à indústria petrOlífera. bélgica e angOla assinaram um acOrdO de cOOperaçãO ecOnómica, científica e cultural em 1983.

Sob a presidência da Princesa Astrid, a importante delega-ção belga era composta por numerosos empresários e

altos membros do governo belga com destaque para o vice primeiro-ministro federal e ministro dos negócios exte-riores, comércio exterior e negócios europeus, Didier Reynders, o minis-tro presidente e ministro para a eco-nomia, política exterior, agricultura e política rural do governo Flamengo, Kris Peeters, e a ministra da econo-mia, emprego, pesquisa científica e comércio estrangeiro da região Bru-xelas, Céline Fremault.Os empresários da Bélgica mantiveram um encontro com gestores da Sonangol, durante o qual foi analisada a eventua-lidade da criação de parcerias no sector do petróleo e gás, entre outros assuntos. “Todas as empresas que dão suporte à indústria de produção de petróleo e gás são bem-vindas a Angola e têm grandes

oportunidades de colaboração com a Sonangol e todas as suas associadas”, afirma Francisco de Lemos José Maria.“O reforço da parceria com a Bélgica nos domínios da formação de quadros, saúde, transportes, ciência e tecnolo-gia, geologia e minas, petróleo e seus derivados, é uma pretensão do Execu-tivo,” confirmou o ministro das Relações Exteriores, Georges Chicoti.A princesa Astrid é filha de Alberto II da Bélgica e de Paola, e irmã do actual monarca belga, Filipe. Desde 1994, a princesa Astrid é a presidente da Cruz Vermelha da Bélgica, cargo que foi antes ocupado pelo pai. É também presidente honorária da Fundação Médica Rainha Elisabeth e da Organização Europeia para a Investigação e o Tratamento de Cancro. Em 22 de Novembro de 1996, Astrid tornou-se membro do Senado belga e no ano seguinte juntou-se às Forças Armadas, onde é coronel de uma unidade médica.

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20 • Dezembro 2013 - Nº32

O fpsO clOv, uma unidade flutuante

de prOduçãO, armazenamentO

e descarga fOi baptizadO nO dia

5 de dezembrO, nO estaleirO da

paenal, em pOrtO ambOim, e cOntOu

cOm a presença da primeira-dama

de angOla, ana paula dOs santOs.

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e FpsO ClOv bApTiZAdO nOs esTAleiROs dA pAenAl nO KWAnZA sul

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De acordo com o Presidente do Conselho de Administra-ção da Sonangol E.P., Fran-cisco de Lemos José Maria,

que também participou do acto de inau-guração, o novo petroleiro irá contribuir para alcançar os objectivos de produ-ção de cerca de dois milhões de barris de petróleo/dia em 2015.Assistiram igualmente ao baptismo do FPSO CLOV, o secretário de Estado dos Petróleos, Aníbal Silva, o governador pro-vincial do Kwanza Sul, Eusébio de Brito, e o director-geral da Total Angola, Jean Michel Lavergne.A entrada em produção do Projecto CLOV, a quarta iniciativa em águas pro-fundas no Bloco 17, localizado na bacia do Baixo Congo, está prevista para o segundo semestre de 2014, perspecti-

vando-se assim o aumento da produção do referido Bloco para cerca de 800 mil barris/dia. Refira-se que o Bloco 17, que tem como concessionária a Sonangol e a Total como operador, integra ainda as petrolíferas BP, Esso e Statoil. Para além do FPSO, o projecto CLOV, ao largo da costa angolana, a 140 km a noroeste de Luanda, inclui um sistema submarino de produção com 34 poços, dos quais 19 produtores e 15 injectores de água, 8 colectores e um sistema de bombagem multifásica para uma melhor recuperação do óleo. Tem ainda um sis-tema de linhas submarinas para fazer circular o efluente (38 km de linhas de produção de petróleo e 57 km de linhas de injecção de água), torres “risers” que permitem elevar o efluente do fundo do mar para a superfície, um dispositivo

para explorar o gás para a fábrica de liquefacção no Soyo, e um sistema para descarga de petróleo para os petrolei-ros. Em termos de dimensão, tem 305 metros de comprimento, 61 de largura, 119 mil toneladas de peso e capacidade de alojar 240 pessoas. Há a realçar o facto de, pela primeira vez, parte importante do fabrico de um FPSO ter sido feita em Angola, no caso concreto nos estaleiros da Pae-nal, uma joint venture com participação da Sonangol. O envolvimento da Pae-nal corresponde ao fabrico de cerca de 7.700 toneladas de aço, das quais 3.600 toneladas integradas no FPSO. Tem igualmente 40 mil toneladas de equipamento de fabricação e mon-tagem fornecido pelos estaleiros da Sonamet, no Lobito.

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um AnO de AFiRmAçãO e desenvOlvimenTO

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O “voo 2013” aterrou em perfeitas condições no universo Sonangol, a viagem vai continuar segura no

seu destino, confortável na sua afirmação de empresa internacional que a todos nos orgulha. Na bagagem, a Sonangol transporta imensas realizações, muita diplomacia e um saber de experiência feito. É momento de fazermos matemáticas e arquitectar bem este 2014 que nos desafia. Uma das grandes iniciativas, preparatórias do futuro, veio directamente do gabinete do Presidente do Conselho de Administração da Sonangol E.P., Francisco de Lemos José Maria , que procedeu a reajustamentos estratégicos a todos os níveis da empresa e suas subsidiárias, na prossecução do objectivo nº 1 - a incessante procura da excelência.Mas o ano que acaba de passar marcou a data de grandes acções na vida do conjunto da Sonangol, das quais destacamos algumas.

24 • Dezembro 2013 - Nº32

sOnAiR, CResCimenTO e mOdeRniZAçãOEm fase de festejos aniversariantes, a SonAir avança para novos voos com direc-ção internacional para fora das nossas fronteiras. Frota em crescimento, for-mação contínua, a SonAir levará a ban-deira da Sonangol mais longe ainda, em operações de rentabilidade assegurada.

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FildA 2013A Sonangol distinguiu-se na 30ª edição da FILDA pela qualidade do seu Stand. Numa agradável montra das suas actividades e capacidades de intervenção tanto a nível nacional como internacional. Os numerosos visitantes testemunharam a visão da empresa.

CenTRAlidAdes AvAnçAm enTRegAs

A Sonangol Imobiliária e propriedade, SONIP, dedicou em 2013, grande parte das suas energias a corresponder à responsabilidade social da petrolífera nacional, nas questões humanas e sociais, com a distribuição e entrega de espaços habitacionais novos. A visão de centralidade é para todo território nacional.

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pRimeiRA expORTAçãO de lng

Produção e exportação de Gás Natural Liquefeito (LNG) foi outro marco importante da actividade da Sonangol. Fez-se histó-ria no mês de Junho. Com o primeiro carregamento de Gás Natural Liquefeito (LNG) de Angola para o Brasil, partindo da mais moderna indústria de gás do mundo situada no Zaire, transportado pelo navio angolano Sambizanga.

AlTA TeCnOlOgiA

Na sua actividade exploratória de petró-leo nas nossas águas, a Sonangol traba-lha com os mais modernos e sofisticados meios, como navio, Seven Borealis. Con-cebido para suportar as condições mais adversas do mundo e complexas das águas ultra profundas, foi uma ferra-menta importante no progresso da tec-nologia petrolífera.

lOnTRA, A nOvA “vedeTA”

O ano de 2013 fechou com Chave de Ouro, quando a Sonangol anunciou a descoberta de condições de dimensão internacional, na área do poço Lontra. Estudos exploratórios ainda vão ter de continuar até ao início da exploração efectiva que se augura ser de excelente qualidade e quantidade.

pRÉmiO sOnAngOl de liTeRATuRA

O empenho da Sonangol em participar nas mais variadas áreas de acti-vidade do país,Numa clara manifestação de respon-s abil idade social assu-mida, levou à apresen-tação do Grande Pré-mio Sonan-g o l d e Literatura-2014, aberto à par-ticipação de escritores dos países afri-canos de língua oficial portuguesa.

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AnO de CResCimenTO susTenTAdO

A INDúSTRIA DO PETRó-LEO ESTá EM MOVIMENTO CONTíNUO E, EM ANGOLA, O OBJECTIVO PARA UM FUTURO MUITO PRóXIMO É O TE ATINGIR DOIS MILHõES DE BARRIS POR DIA E SUBIR AO LUGAR MAIS ALTO DO PóDIO DOS PRODUTORES AFRICANOS DO PRECIOSO PRODUTO.MAS A SONANGOL EXPANDE AS SUAS ACTIVIDADES MUITO PARA ALÉM DA EXPLORA-çãO PETROLíFERA E TUDO APONTA PARA UM CRESCI-MENTO SUSTENTADO EM TODAS AS DIRECçõES EM QUE A EMPRESA NACIONAL ANGOLANA SE MOVIMENTA.O ANO DE 2014 É, SEM DúVI-DAS, UM ANO DE GRAN-DES EXPECTATIVAS, DESDE A PRóXIMA EXPLORAçãO ACTIVA DA DESCOBERTA NO POçO LONTRA ATÉ AO ADIANTAMENTO DAS OBRAS DA REFINARIA DO LOBITO, QUE PERMITIRá TORNAR ANGOLA AUTóNOMA NO FORNECIMENTO DE COM-BUSTíVEIS.

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liCiTAçãO de mAis blOCOs peTROlÍFeROs em 2014Em Janeiro de 2014, a Sonangol E.P. vai proceder nova licitação de blocos petro-líferos, a luz do Decreto Legislativo Presidencial nº 8/13, de 17 de Outubro. Com o fim de aumentar a produção de petróleo bruto e gás natural em Angola e encora-jar maior investimento privado nacional.

FsO pAlAnCA “nOvinhO em FOlhA” em 2014O FSO (Floating Storage Offloading) Palanca, uma unidade flutuante de armazena-mento de petróleo que está há cerca de duas décadas ao serviço da Sonangol Pes-quisa e Produção, no Bloco 3/05 do offshore angolano, encontra-se desde Outubro 2012 em Singapura, para remodelação e operar por mais 20 anos.

sOnAngOl COnTRA “peRigO”hipeRTensãOA direcção dos Serviços Sociais da Sonan-gol E.P. vai expandir às suas subsidiá-rias, em 2014, as palestras sob o tema “Complicações da Hipertensão Arterial”. Este ciclo pedagógico de chamada de atenção para os problemas da tensão arterial alta tem sido acompanhado com a distribuição de pedómetros (apare-lhos que servem para contar os passos de uma pessoa em marcha).

03 0,000

Escala de desenho (em metros)

Bloco #

Zona blockline

Nome do bloco

Bloco 15

Bloco 14Bloco 0

Bloco 1

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Bloco 2

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Bloco 34

Blo

co 5

Fronteira

legenda

Gás potenctialoleoduto

angola

Base kwanda

lng site

rio lombo

angola

rio Congo

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O lar da terCeira idade do Beiral, em luanda, acOlhe algumas centenas de idOsOs prOpOrciOnandO-lhes um lar que, em alguns casOs, Os própriOs familiares lhes recusaram

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L beiRAL, A ÚlTimA ResidÊnCiA

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S ituado no bairro Terra Nova, entre a avenida do Brasil e a avenida Deolinda Rodrigues, o Beiral ocupa

um vasto espaço onde estão instaladas as várias valências da instituição.A sociedade civil, através de diversas instituições, tem prestado apoio das mais variadas formas, desde entrega de roupas a sessões culturais e de entretenimento.A Sonangol, atenta à sua responsabilidade perante a sociedade, nunca deixa passar uma oportunidade de fazer o bem. Recentemente, por iniciativa da Direcção dos Serviços Sociais da empresa petrolífera estatal, os utentes do Lar foram obsequiados com várias manifestações de respeito e apreço por parte de colaboradores daquele sector da Sonangol.Foram momentos de alegria e convívio para os mais de cem idosos do Beiral, oferecidos pela solidariedade activa da Sonangol.Segundo Guiomar Damião, responsável pela instituição, o número de utentes tende a aumentar devido a casos de abandono familiar.Por outro lado, têm sido registados casos de maus tratos contra idosos por parte de familiares. Existem problemas do foro psicológico. O centro tem recebido ajuda de algumas igrejas, na forma de aconselhamento e apoio espiritual.A dirigente defendeu a necessidade de se reabilitarem e ampliarem os lares de terceira idade no país, para acolherem o maior número possível de idosos abandonados.

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ORigem e signiFiCAdO dA COmemORAçãO, A tRAdição e A históRiA

nATAl

embora tradicionalmente seja um dia santificado cristão, o natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos e ao contrário do que está estabelecido, a origem mais recuada do natal não é cristã. Mas os presentes e a noite da reunião da família continuam firmes nas tradições.

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ORigem e signiFiCAdO dA COmemORAçãO, A tRAdição e A históRiA

texto Editora Visão Foto Arquivo

Na realidade, a prática de festejar o Natal foi introduzida na igreja somente em fins do século IV.

O dia 25 de Dezembro foi escolhido por-que coincidia com os festivais pagãos que celebravam a saturnália e o solstício de Inverno, em adoração ao deus-sol, o sol Invictus. Este festival de Inverno era chamado a natividade do sol. A festa solar do “natalis invicti (natividade do sol nunca conquistado)” era celebrada em 25 de Dezembro. Saturnália é referente a saturnal, do latim saturnale, indica o deus saturno ou as festas em sua honra.O Natal é uma data em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo. A palavra Natal em inglês é christmas, a união das palavras, Christ e mass que significa missa de Cristo ou missa de Natal. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exactidão a data do nasci-mento de Jesus. Foi somente no século IV, que o 25 de Dezembro foi estabele-cido como data oficial de comemora-ção. Na Roma Antiga, o 25 de Dezembro era a data em que os romanos come-moravam o início do Inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste facto com a oficialização da comemo-ração do Natal.As antigas comemorações de Natal cos-tumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três Reis Magos chegarem até à cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Actualmente, as pessoas costumam montar as árvo-res e outras decorações natalinas no começo de Dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.

A ÁRvORe de nATAl e O pResÉpiO

Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natali-nas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reprodu-ziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.Esta tradição foi trazida para o conti-nente americano por alguns alemães, que foram morar na América durante o período colonial. O presépio também representa uma importante decoração natalina. De acordo com a tradição, mostra o cená-rio do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII.

O pAi nATAl, ORigem e TRAdiçãO

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo cha-mado Nicolau, que nasceu na Turquia no ano 280 d.C.. O bispo, homem de bom

coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moe-das próximas às chaminés das casas.Foi transformado em santo (São Nico-lau) pela Igreja Católica, após várias pes-soas relatarem milagres atribuídos a ele.A associação da imagem de São Nico-lau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e, em Portugal, de Pai Natal.

A ROupA dO pAi nATAl

Até o final do século XIX, o Pai Natal era representado com uma roupa de inverno de cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartoonista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o simpá-tico velhinho. A roupa, de cores verme-lha e branca, com cinto preto, criada por Nast, foi apresentada na revista Harper’s Weeklys nesse mesmo ano. Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Pai Natal com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Pai Natal pelo mundo.

O nATAl nOs pAlOp

Embora os Países Africanos de Língua Ofi-cial Portuguesa (Palop) - Angola, Guiné Bissau, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe - tenham diferentes raí-zes culturais e políticas, uma coisa eles têm em comum: a percentagem relati-vamente alta de cristãos, que cultivam as tradições natalinas levadas de Por-tugal pelos antigos senhores coloniais.

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o nome do PAi nAtAL em outRos PAíses

Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal"), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Pa-pá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Juleman-den), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal”), Portugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz), Brasil (Papai Noel).

O natal é uma data em que se cOmemOra O nascimentO de Jesus Cristo

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Na véspera, celebram apenas a Missa do Galo, deixando a refeição festiva para o dia seguinte. Os cabo-verdianos costumam fazer um cozido, enquanto os moçambicanos pre-ferem um assado de cabrito e os angola-nos comem pratos com fungi. Em todos esses países, há, no entanto, o bolo de

Natal. A árvore de Natal também é um símbolo importante. Em países quen-tes, como Angola, o cipreste substitui o pinheiro. Mas as árvores mais boni-tas e coloridas são as que as crianças costumam pintar e pendurar na igreja do povoado, como é o costume em Moçambique.

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D ado que, a responsabilidade social é a obrigação moral das organi-zações/empresas para a socie-

dade, os seus membros e as instituições, resultante do exercício da actividade que faz parte do seu objecto; é tam-bém um conceito inerente a qualquer organização, visto que uma organiza-ção e em particular a empresa, é uma

texto Alfredo TomásFoto Arquivo

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L sOnAngOl um exemplO de RespOnsAbilidAde sOCiAl

a sOnangOl é na sOciedade angOlana um exemplO de responsaBi-lidade soCial pelas acções que desen-vOlve

célula económica, e uma célula social. Qualquer organização é constituída por um conjunto de meios, onde se destaca o factor humano, que depende dessa entidade para o seu desenvolvimento pessoal e para a satisfação das suas necessidades.A responsabilidade social tem-se situado ao longo do tempo ao nível da caridade (os membros mais privilegiados de uma sociedade devem prestar assistência aos mais carenciados) e do mecenato (ajuda mais abrangente, uma vez que se estende à sociedade em geral).A Sociedade Nacional de Combustí-veis de Angola (Sonangol) é na socie-dade angolana (passe a redundância), um exemplo de responsabilidade social pelas acções que desenvolve. Todos os cidadãos devem reconhecer que a Sonangol, para além do seu objecto social, estende as suas actividades em outros segmentos do desenvolvimento económico e social do país.Não é novidade para muitas pessoas que a Sonangol presta apoio filantró-pico ao hospital Sanatório de Luanda em benefício dos pacientes aí interna-dos; através da SONIP surgem novas centralidades um pouco por todo país minimizando as carências de habitação social, satisfazendo o sonho de casa pró-pria para muitas pessoas; a concessão de bolsas de estudo externas por meio da DRH e ISPTEC e, mais recentemente, a Direcção de Qualidade Segurança e Ambiente tomou a iniciativa louvável de participar na campanha de limpeza na

praia da Mabunda, sob o lema: “Lim-pemos o mundo”, em parceria com o Ministério do Ambiente, para ale-gria dos munícipes da Samba, pelo impacto ambiental que a referida actividade causou.O exemplo que a Sonangol tem dado nos últimos tempos relativamente ao cumprimento de sua responsa-bilidade social, não passa desper-cebido e é uma acção “pedagógica” para as demais empresas com um certo peso económico. Resumindo, e sem medo de errar, podemos afir-mar que a Sonangol cumpre com sua responsabilidade social no sector imobiliário (casas sociais), na saúde (hospital sanatório), na formação de quadros superiores (bolsas de estudo externas), na preservação do ambiente (campanha de limpeza na Mabunda), para citar apenas estes.No que diz respeito ao cumprimento de sua responsabilidade social, não é tudo, pois a Sonangol pratica tam-bém a subvenção dos preços dos combustíveis a nível nacional, o que torna menos oneroso para a popu-lação beneficiária dos serviços pres-tados pelas transportadoras aéreas, terrestres de mercadorias e de pas-sageiros, urbanas de passageiros, marítimas de cabotagem e merca-dorias, em suma, sempre que esti-vermos a desfrutar desses serviços é justo nos lembrarmos do grande contributo da empresa petrolífera nacional angolana.

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e impORTAnTe desCObeRTA em ÁguAs pROFundAs

a sOnangOl anunciOu uma descOberta "à esCala internaCional" nO pré-sal das águas prOfundas angOlanas

A Sonangol e a norte-americana Cobalt, operadoras do bloco 20, informaram que, durante um teste, o poço Lontra "pro-

duziu um fluxo estável de 2.500 barris de condensados por dia e 39 milhões de pés cúbicos de gás em igual período". "O poço de exploração Lontra perfurou até uma profundidade total de 4195 metros e penetrou aproximadamente 67 metros de espessura útil, de um reservatório de muito boa qualidade. A descoberta foi de um volume significativo de líquidos no intervalo de gás e um intervalo de petróleo bruto", lê-se ainda no comuni-cado oportunamente divulgado. A Sonangol e a Cobalt acrescentam que para avaliar o potencial do reser-vatório descoberto vão ser necessários mais poços de exploração e avaliação, assim como testes adicionais. As duas empresas garantem que o poço Lon-tra "é uma descoberta à escala inter-nacional" e que o reservatório contém mais gás natural do que o previsto. A Sonangol é a concessionária do bloco 20, e a Cobalt, com 40%, é a operadora,

enquanto a Sonangol Pesquisa e Pro-dução e a BP, repartem os restantes 60 por cento. A Sonangol "está a estudar as melhores opções para o desenvol-vimento e monitorização do gás natu-ral encontrado". A Sonangol anunciou recentemente, que ao longo de 2014 vai proceder ao lança-mento de um leilão de mais 10 blocos para exploração de petróleo. O pro-cesso de licitações está distribuído pela bacia do Kwanza (sete blocos) e bacia do Baixo Congo (três).

O pRÉ-sAl, O que É ?

Em geologia, camada pré-sal refere-se a um tipo de rochas sob a crosta terrestre formadas exclusivamente de sal petri-ficado, depositado sob outras lâminas menos densas no fundo dos oceanos e que formam a crosta oceânica. Segundo os estudiosos do assunto, esse tipo de rocha mantém aprisio-nado o petróleo recentemente desco-berto. Entre a costa ocidental da áfrica e a oriental da América do Sul conta-se

impORTAnTe desCObeRTA em ÁguAs pROFundAs

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com um riquíssimo depósito de maté-ria orgânica que viria se acumulando ao longo de milhões de anos sob o sal petrificado e, posteriormente, prensado por pesadas lâminas, transformando--se em petróleo. Ainda, segundo geólogos brasileiros, essa camada mais antiga de sal foi deposi-tada durante o processo de abertura do oceano Atlântico, após a quebra do Gonduana (supercontinente, que teo-ricamente afundou formando a jun-ção oceânica das placas americanas e africanas respectivamente) e suposto afastamento entre a América do Sul e a áfrica - processo iniciado há cerca de 120 milhões de anos. As camadas mais recentes de sal foram deposita-das durante a última fase de mar raso e de clima semiárido a árido.Como a formação laminar da camada pré-sal é anterior à formação da camada mais antiga de sal, logo, essa camada, é mais profunda e de acesso mais difícil do que as reservas de petróleo situadas na camada pós-sal (acima da camada de sal). Acredita-se que os maiores reser-vatórios petrolíferos do pré-sal, todos praticamente inexplorados pelo homem, encontram-se no Brasil (entre as regiões Nordeste e a sul), no Golfo do México e na costa ocidental africana. O petróleo do pré-sal está em uma rocha reservatório localizada abaixo de uma camada de sal nas profunde-zas do leito marinho.Entre 300 e 200 milhões de anos havia um único continente, a Pangeia, que há cerca de 200 milhões de anos se subdi-vidiu em Laurásia e Gondwana. Há apro-ximadamente 140 milhões de anos teve início o processo de separação entre as duas placas tectónicas sobre as quais estão os continentes que formavam o Gondwana, os actuais continentes da áfrica e América do Sul. No local em que ocorreu o afastamento da áfrica e América do Sul, formou-se o que é hoje o Atlântico Sul.Nos primórdios, formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas, algumas de água salgada e salobra do tipo mangue, onde proliferaram algas e microrganismos chamados de fito-plâncton e zooplâncton. Estes microrganismos sedimentados no fundo do oceano, soterrados sob pres-são e com oxigenação reduzida, degra-daram-se muito lentamente e, com o passar do tempo, transformaram-se em petróleo.

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Os pRimeiROs pOçOs veRTiCAis e hORiZOnTAis

rocha Capeadora

rocha reservatório

poço vertical

poço horizontal

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Covas rasas foram escavados nos escoadouros de Baku em tempos antigos para facilitar

a colecta de óleo, e buracos cava-dos a mão até 35 metros de profun-didade estiveram em uso por 1594. Estes buracos eram essencialmente poços de petróleo. Aparentemente 116 destes poços em 1830 produziam 3.840 toneladas métricas (aproxima-damente 28.000 barris) de óleo. Além disso, a perfuração offshore iniciou--se em Baku no então Império Russo, no campo de Bibi-Eibat em 1846. No Novo Mundo, o primeiro poço de petró-leo comercial entrou em operação em Oil Springs, Ontário, em 1858.O coronel Edwin Drake, dos Estados Unidos, em 27 de Agosto de 1859 cons-truiu a primeira torre de petróleo na Pensilvânia. O líquido foi produzido quando o poço atingiu 23 metros de profundidade, enquanto o primeiro poço de petróleo offshore foi perfu-rado em 1896 no campo petrolífero Summerland, na costa da Califórnia.Os poços de petróleo, primordiais nos tempos modernos, foram perfurados por percussão, martelando uma fer-ramenta na terra. Pouco depois, fer-ramentas de cabo foram substituídas por perfuração rotativa, o que pode-ria perfurar poços a uma profundi-dade muito maior e em menos tempo. O record de profundidade do Poço Kola utilizou perfuração não rotativa com motor de lama, para alcançar uma profundidade de mais de 12 mil metros. Até aos anos 1970, a maio-ria dos poços de petróleo era verti-cal, embora imperfeições mecânicas causassem com que a maior parte dos poços desviassem ao menos leve-mente de uma exacta verticalidade

(o que levou aos poços direccionais). Entretanto as tecnologias de per-furação direccional modernas per-mitem poços fortemente desviados os quais podem, dada a suficiente profundidade e com as ferramen-tas apropriadas, tornarem-se real-mente horizontais (poços horizontais propriamente ditos). Isto é de grande valor na medida em que rochas reser-vatório as quais contêm hidrocarbo-netos são normalmente horizontais, ou sub-horizontais; um poço horizon-tal colocado em uma zona de produ-ção, tem mais área de superfície na zona de produção que um poço ver-tical, resultando em uma maior taxa de produção. O uso de perfuração desviada e hori-zontal também tornou possível chegar a reservatórios a vários quilómetros de distância do local de perfuração (perfuração de alcance estendido), permitindo a produção de hidrocar-bonetos localizados abaixo os locais que são ou difíceis de colocar-se uma sonda de perfuração, ou ambiental-mente sensíveis, ou povoados.

as teCnologias de perFuração direcciOnal mOdernas permitem pOçOs fOrtemente desviadOs Os quais pOdem, dada a suficiente prOfundidade e cOm as ferramentas aprOpriadas, tOrnarem-se realmente hOrizOntais

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Rto KAbuscoRP

nA gAleRiA dOs CAmpeÕes

giRAbOlA

fOram precisOs 17 anOs para equipa dO palanca festeJar, pela primeira vez, O títulO de CaMpeão do giraBola - campeOnatO naciOnal de futebOl.

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KAbuscoRPnA gAleRiA dOs CAmpeÕes

D epois de ter terminado na segunda posição em 2011, atrás do Recrea-tivo do Libolo, o Kabuscorp, final-mente, viu todo seu trabalho e

investimento a surtir efeito.Tendo em conta a prestação de

cada uma das equipas, a vitória do Kabuscorp não merece qual-quer contestação, uma vez que foi a equipa mais regular durante a época, ao passo que as restan-tes candidatas começaram mal a prova e não foram a tempo de recuperar na recta final.A nível de contratações a for-mação presidida por Bento Kangamba também foi das mais ousadas, juntando ao seu plantel um dos melhores avan-

çados que actuava no campeo-nato português : o camaronês Alberto Meyong, proveniente do Vitória de Setúbal, apesar dos seus 32 anos de idade, foi

peça fundamental na conquista do Girabola, sagrando-se o melhor

marcador com 20 pontos. Entre os “grandes” do futebol nacional, o

1º de Agosto terminou na segunda posição, garantindo um lugar nas competições afri-

canas, ao passo que o Petro de Luanda, em quarto, não atingiu os seus objectivos,

mas conseguiu um lugar nas Afrota-ças conquistando a Taça de Angola.

O Libolo, depois de dois títulos con-secutivos, teve a pior campanha

de sempre, enquanto o Inter-clube, com 40 pontos, termi-

nou no sétimo posto.As equipas do Atlético do

Namibe, Santos FC e Por-celana do Kwanza Sul foram

despromovidas para o escalão secundá-rio. Durante a competição, aconteceram dois “casos” protagonizados pelo Atlético do Namibe, ao perder por falta de compa-rência nos jogos que devia enfrentar com o Recreativo da Caála, do Huambo, e o Sagrada Esperança, da Lunda-Norte, res-pectivamente.Casos e chicotadas psicológicasEsta “mancha” provocada por uma crise financeira do clube contribuiu para a classi-ficação negativa da equipa e, consequente-mente, para a despromoção para o escalão secundário, juntando-se ao Santos FC e o Porcelana FC do Kwanza Norte. Outra equipa que registou crise directiva foi o Atlético Sport Aviação (ASA) por culpa da destituição da direcção eleita, liderada por Manuel de Oliveira. Durante a época registaram-se seis "Chi-cotadas psicológicas", com o afastamento dos treinadores Eddi Cardoso (1º de Maio de Benguela), Ricardo Almeida (ASA), Romeu Filemon (1º de Agosto), Ricardo Formosinho (Recreativo da Caála, do Huambo) e Henri-que Calisto (Recreativo do Libolo). Por último, Miller Gomes demitiu-se do comando téc-nico do Petro-Atlético de Luanda.No capítulo da arbitragem não ocorreram situações que fossem comprometedoras, apesar de certas reclamações apresenta-das por alguns treinadores e dirigentes dos clubes. Ao longo da prova, foram aponta-dos 531 golos, sendo o Kabuscorp a equipa mais concretizadora com 53, enquanto o 1º de Maio de Benguela foi a que menos mar-cou (25). Em suma, foi um Girabola muito competitivo no meio da tabela classifica-tiva e na luta pela permanência, em con-traponto com a luta pelo título o despique terminou muito cedo, com o Kabuscorp a distanciar-se dos restantes candidatos.

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peTRO CAmpeãOTAçA de AngOlA

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Keita levantou o estádio 11 de Novembro ao aproveitar, da melhor maneira, uma assis-tência de Job, já no interior da

área, depois de uma desatenção defen-siva dos militares da Região Sul. Os tri-colores confirmaram o favoritismo, mas os militares da Região Sul valorizaram o espectáculo e criaram vários embara-ços ao sector defensivo dos adversários. Em Fevereiro de 2014, o Petro joga a

Supertaça a duas mãos, com o Kabus-corp do Palanca, no Estádio Nacional 11 de Novembro, para a abertura da época futebolística. Com este resultado, os tricolores com-pletaram os representantes angolanos nas Afrotaças, ao disputar as eliminató-rias de apuramento para a fase de gru-pos da Taça Nelson Mandela, também denominada da Confederação Africana de Futebol (Taça CAF).

O petrO de luanda suOu mas ganhOu a final da taça de angOla e revalidOu O títulO cOntra O despOrtivO da huíla.

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deClARAçãO univeRsAl dOs diReiTOs humAnOs

"a assembleia geral prOclama a presente declaraçãO universal dOs direitos HuManos cOmO O ideal cOmum a ser atingidO pOr tOdOs Os pOvOs e tOdas as nações..."

Eleanor Roosevelt e a Declaração Universal dos Direitos do Homem em 10 de Dezembro de 1948

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A Declaração Universal foi adop-tada pela Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 10 de Dezembro de 1948 com 48

votos a favor, nenhum contra e oito abs-tenções (a maior parte do então bloco soviético, como Bielorrússia, Checoslo-váquia, Polónia, Ucrânia, União Sovié-tica e Jugoslávia, além da áfrica do Sul e Arábia Saudita).Abalados pela barbárie ainda recente e com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os diri-gentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, lidera-dos pela URSS e pelos Estados Unidos estabeleceram, na Conferência de Yalta, na Ucrânia, em 1945, as bases de uma futura paz, definindo áreas de influên-cia das potências e acertado a criação de uma organização multilateral que promovesse negociações sobre confli-tos internacionais, para evitar guerras e promover a paz e a democracia, e for-talecer os Direitos Humanos.Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, con-tinua a ser amplamente citado por académicos, advogados e cortes consti-tucionais. Especialistas em direito inter-nacional discutem com frequência quais de seus artigos representam o direito internacional usual.O texto foi esboçado principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá. "A Assembleia Geral proclama a pre-sente Declaração Universal dos Direi-tos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objectivo de que cada indi-víduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educa-ção, por promover o respeito a esses

direitos e liberdades, e, pela adopção de medidas progressivas de carácter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua obser-vância universal e efectiva, tanto entre os povos dos próprios estados-mem-bros, quanto entre os povos dos terri-tórios sob sua jurisdição."

Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento tra-duzido no maior número de línguas. Em Dezembro de 2012, o site oficial da Decla-ração Universal dos Direitos Humanos informa a existência de 403 traduções disponíveis.

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texto Roberto GraçaFoto Arquivo

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ATingiR O CimO dA mOnTAnhA

D e acordo com o conceito geográ-fico, montanha "é uma grande elevação natural de terreno, com

altura superior a 300 metros, constituída por uma ou mais elevações".Nos dias de hoje, muitas são as pes-soas que, por várias razões, ambicio-nam “Atingir o Cimo da Montanha”. Vou abrir aqui um parêntesis para recordar aos elucidados e encorajar os perse-verantes que a palavra “ambição”, na sua interpretação natural, reflete um desejo de progredir na vida e alcan-çar de forma ética, conquistas previa-mente preconizadas. Neste contexto gostaria de deixar claro que a ambição jamais pode ser posta no mesmo patamar que a ganância, pese embora ambos os termos conviverem no mesmo espaço - sociedade - mas possuírem pesos opostos.Uma maneira simples e realista de situar o leitor sobre o que me refiro, é o pro-vérbio "quem se contenta com pouco não quer evoluir e quem não se alegra com pouco não se alegra nunca". Este provérbio diz-nos tudo sobre a força que temos no interior para cres-

cermos e sermos hoje melhores do que ontem. Mostra-nos igualmente que cada conquista, por mais simples, por mais pequena, ou por menos significante que ela possa parecer aos olhos dos outros, deve ser sempre um motivo de regozijo para quem a alcança.Porém, o desejo de “Atingir o Cimo da Montanha” pode ter um duplo efeito pelas seguintes razões: Primeiro - pode significar “a satisfação tão esperada” em que um ou mais objec-tivos preconizados foram realizados; Segundo - pode significar um “para-doxo ou motivo de incerteza” para quem alcança o cimo da montanha sem pers-pectivar a próxima etapa. Certamente que esta segunda razão gerou uma ligeira dúvida ou necessidade de melhor escla-recimento por parte do autor. A explicação mais lógica consiste na tendência de muitos de nós desejarmos alcançar na vida social, certos objecti-vos e, uma vez atingidos, ficamos por vezes sem saber qual o passo a seguir ou seja, ficamos sem norte. Este cená-rio ilustra-nos uma pessoa que esteja no cimo da montanha de onde pode visualizar e contemplar a paisagem, almejando assim um dos seus sonhos mas, nos perguntamos o que sucederá

depois? Será que a pessoa vai limitar--se a contemplar a paisagem ou des-cerá do cimo da montanha para ajustar algo que da visualização feita não está bem? Na vida prática o mesmo acon-tece e, por regra geral, são triunfantes aqueles indivíduos que sabem o porquê de quererem alcançar o cimo da monta-nha e quando devem descer dela para corrigir de um modo humilde e inteli-gente o que não esta correto.O ponto aqui patente é realmente o que muitos leitores já devem ter concluído, de uma forma recheada de sabedo-ria, que a vida só tem sentido quando pequenos ou grandes objectivos tra-çados são alcançados. Tal atitude per-mite reconhecer, respeitar e valorizar tudo que se alcança e evita que o ser humano conviva no seu dia-a-dia com a máxima "quando não se sabe o que se procura não se compreende o que se encontra". In terminus, penso que de uma forma subtil o tema em questão transmitiu ao leitor, não o que desco-nhecia, mas sim refrescou a sua memó-ria de aspectos que nós ser humanos muito comentamos, porém raramente aplicamos durante a nossa existên-cia social quando almejamos “Atingir o Cimo da Montanha”.

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ATÉ sempRe mAdibA

O povo sul-africano em particular e o mundo em geral, choram o falecimento do homem que dedi-

cou toda a sua vida à defesa da igual-dade racial, da liberdade e dos direitos humanos.Nelson Mandela, faleceu no dia 5 de Dezembro de 2013, na sua residência em Joanesburgo, áfrica do Sul. Tinha 95 anos. Madiba, título honorífico pelo qual era tratado no seu país, encontrava-se muito doente havia quatro meses. O líder histórico do ANC (Congresso Nacio-

nal Africano) foi o mais emblemático resistente contra o Apartheid, o regime de segregação racial imposto na áfrica do Sul até 1994. Símbolo da reconcilia-ção e do perdão, Mandela foi eleito pri-meiro presidente negro daqueles país em 1994, após ter sido libertado de 27 anos de prisão em Robben Island, onde teve o número 46664. Mandela, rece-beu o Prémio Nobel da Paz em 1993 jun-tamente com o último presidente da era do apartheid, Frederik de Klerk. Governou a áfrica do Sul até 1999 e tornou-se num

dos principais estadistas do século, como referência na luta contra a segregação racial, e visto pelos seus compatriotas como o patriarca da "nação do arco-íris". Mesmo no seu funeral, em 15 de Dezem-bro, Mandela reuniu meio mundo que se juntou para lhe prestar uma homena-gem universal.Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em 18 de Julho 1918, perto de Umtata, capital da reserva de Transkei, no seio da família real da tribo Themba, chefiada por seu pai, Henry Gadla Mandela.

50 • Dezembro 2013 - Nº32

o sudoku é um jogo de raciocínio e lógica. apesar de ser bas-

tante simples, é divertido e viciante. Basta completar cada

linha, coluna e quadrado 3x3 com números de 1 a 9. não há

nenhum tipo de matemática envolvida. Cada jogo pode durar

entre 10 a 40 minutos, dependendo do nível de dificuldade e

da experiência do jogador. Mais informações sobre o jogo é só

clicar para: http://www.sudoku.name/play/pt

instruções: leia atentamente a lista da palavras abaixo e forma-os correspondente com as letras

que estão na sopa de letra ou o quadro. após formar 5 palavras, sua disposição será mais alta

após uma boa concretização de mais uma meta do jogo. uma vez, que jogos educativos podem

colaborar no processo de ensino e aprendizagem, de forma divertida e relaxante.

lista de Palavras: sonangol, petróleo, tubagem, sonda e shipping

aDivinhas

Diz os nomes das figuras do poster abaixo:

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o que é o soduku?

1 – dificuldade média

SOLUçãO

SOPA DE LETRAS

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6

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3

7

9

3

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9

6

4

6

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7

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5

5

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8

4

2

3

1

2 – dificuldade média

3

2

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6

7

1

3

4

3

8

3

7 4

6

5

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2

1

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8

9

1

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A s H i p p i n g f i M sH d V d A V T B i r B i Af r y o l A s e M e d o ls B i g n e l o f d f f ug d y d u f f J l y C V Cd s o f f d f C e C e u ds B l A A C z C H o e M yA o A g V s r l A s i d nH n A d A s o n d A B i Vf g r e s g z X C A l n lH A A J n A f l o Ç f A Hg d u A z s u J l A C V Cd s n f y f w C r k f X dd o o o l n f C e J e u Xs p e T r o l i o e s u d

Sopa de Letras

51

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

37 ANOS-AF sonangol noticias 230x275.pdf 1 2/6/13 6:31 PM