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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIAS FORENSES
Benzeno: dinâmica ambiental, efeitos na saúde
e regulamentação
Fernanda Stefane de Almeida Dionísio ¹
Daniela Buosi Rohlfs²
¹ Bacharel em Biomedicina pela Faculdade Anhanguera de Brasília. Aluna da Pós-graduação em
Biociências Forenses pela Universidade Católica de Goiás/IFAR.
² Orientadora: Engenheira Florestal pela Universidade de Brasília; Mestre em Ciências Ambientais pela
Universidade de Brasília; Especialista em Gestão Integrada das Águas- Saneamento Ambiental pela
Universidade das Águas da Itália; Especialista em Saúde e Poluição Atmosférica pela Universidade de
São Paulo. Professora de especialização em Biociências Forenses IFAR/PUC-GO.
Resumo
Por ser uma fonte importante de energia, a indústria do petróleo tem o seu crescimento cada vez mais
acentuado. Porém, apesar de ser uma matriz energética importante, é também uma das principais fonte de
contaminação ambiental. O benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno (BTEX) são os quatro compostos
encontrados em combustíveis sendo o benzeno extremamente nocivo à saúde humana. Os malefícios
causados pelo benzeno são conhecidos há tempos e vem sendo objeto de discussão nacional e
internacionalmente, isso por que apesar de ser uma substância de fácil produção e utilização, trata-se de
uma substância tóxica e reconhecidamente cancerígena. Trata-se de uma revisão bibliográfica sobre os
efeitos do benzeno no meio ambiente e na saúde e da sua legislação.
PALAVRAS-CHAVES: Meio ambiente; Petróleo e seus derivados; BTEX; Benzeno; Legislação
do benzeno.
Abstract
Being an important source of energy, the oil industry has its strongest growth ever. However, despite
being an important energy matrix, is also a major source of environmental contamination. Benzene,
toluene, ethylbenzene and xylenes (BTEX) are compounds found in the four benzene fuel with extremely
harmful to human health. The harm caused by benzene are known for some time and has been the subject
of discussion nationally and internationally, so that although a substance easy to produce and use, it is a
toxic substance and known carcinogen. This is a literature review on the effects of benzene in the
environment and health and legislation.
KEY-WORDS: Environment; Oil and its derivatives; BTEX; Benzene; Benzene legislation.
INTRODUÇÃO
1 Meio Ambiente
No século XIX e XX, com o advento dos “avanços tecnológicos e científicos
da Revolução Industrial e da pós-Revolução Industrial” ocorreu uma maior
exploração dos recursos naturais (LEITE; PILATI, 2011), causando um desequilíbrio
ecológico. O crescimento da escassez desses recursos chamou a atenção da
humanidade, despertando a consciência sobre a necessidade da proteção ambiental
(FERREIRA G.; FERREIRA N., 2006).
Segundo Londero (20--), “o impacto dos danos ambientais nas gerações
atuais, e seus reflexos para as futuras, fez com que a questão ambiental atravessasse
fronteiras, se tornando globalizada”.
A legislação brasileira que trata sobre o meio Ambiente é composta por
abundantes leis, sendo algumas recentes e outras existentes há várias décadas. Foi a
partir da década de 30 que começaram a surgir as primeiras leis específicas sobre a
proteção ambiental como, por exemplo, o Decreto n° 23.793/34 - Código Florestal-
que foi substituído mais tarde pela Lei Federal n° 4.771/65 (SILVA, 2009).
Na década de 70 com a Conferencia das Nações Unidas em Estocolmo (1972)
foi que ocorreu uma maior atenção para questões relativas ao meio ambiente
(FERREIRA G.; FERREIRA N., 2006) sendo o meio ambiente tratado “como um
bem jurídico autônomo”, pela primeira vez (LEITE; PILATI, 2011). Nessa
conferência foram postos 23 princípios, que seriam mais tarde fonte de inspiração e
orientação para a sociedade mundial, com a comum convicção da necessidade de
preservação e melhoria do meio ambiente, estabelecendo, assim, uma visão global do
assunto (DECLARAÇÃO DE ESTOCOLMO, 1972).
Segundo Silva (2009), a participação do Brasil na Conferência de Estocolmo
foi importante no ponto de despertar as autoridades para a necessidade de
intensificação quanto ao processo legislativo de preservação do meio ambiente. No
ano seguinte da conferência foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente
(SEMA) por meio do Decreto n° 73.030/73.
Contudo, somente na década de 80, com a aprovação da Lei n° 6.938/81, a
legislação Brasileira teve um maior impulso (SILVA, 2009). Essa lei traz consigo no
artigo 3o, inciso I, o conceito legal de Meio Ambiente:
“Meio Ambiente, o conjunto de condições, leis, influência e interações de
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas”.
A década de 80 foi, também, marcada por movimentos ambientais e partidos
verdes. Houve a ocorrência de diversos desastres ecológicos, como o de Chernobyl
(1986), a intensificação da poluição pela emissão de gases poluidores das indústrias e
automóveis e pelo efeito estufa (LONDERO, 20--).
Diversamente do Brasil, em alguns países, o meio ambiente já estava tutelado
em suas constituições, tais como Portugal (1976), Espanha (1978), entre outros.
Somente em 1988, com a nova Constituição Federal, pela primeira vez na história
brasileira abordou-se o tema Meio Ambiente, pois antes esse objeto era citado em
apenas normas inferiores à Constituição. A nova CF trouxe mecanismos para a
proteção e controle do Meio Ambiente, sendo conhecido por alguns como
“Constituição verde” (JURISAMBIENTE, 20--).
Segundo Tolonei (2005), a Constituição Federal de 1988 dispensou um
capítulo completo ao assunto. Esse capítulo traz uma “norma-princípio, enunciativa
do direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado’’ (PEREIRA;
SCARDUA, 2008).
O caput do artigo 225 da Constituição Federal preceitua:
‘’ Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.”
O desenvolvimento populacional e o crescente aumento das atividades
industriais vêm colaborando para o agravamento dos problemas ambientais
(TIBURTIUS et al, 2004). Nos últimos 20 anos, a poluição causada por petróleo e
seus derivados tem sido um dos principais fatores de degradação do meio ambiente,
como, por exemplo, a contaminação de áreas subterrâneas causadas pelo
derramamento de petróleo nos solos (ANDRADE et al, 2010).
Hoje em dia, o mundo está cada vez mais dependente do petróleo e seus
derivados (ANDRADE et al, 2010). A indústria petroleira é uma dos segmentos que
mais cresce atualmente, sendo fundamental para a matriz energética (ROCHA;
BARBOSA, 2007). Por ser uma fonte estratégica de energia, é também uma fonte
importante de poluição ambiental (ALEIXO et al, 2007).
Segundo dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB,
2012a), somente no estado de São Paulo, 79 % das áreas contaminadas são
provenientes de postos de gasolina. Hoje o total de áreas cadastradas como
contaminadas no estado chega a 4.131 (CETESB, 2012a).
A contaminação ambiental decorrente por derivados de petróleo, segundo
Santos (2009), é uma preocupação mundial, não apenas pelo fato da amplitude do
impacto gerado no meio ambiente, mas também pelo dano à saúde humana
decorrente de “efeitos carcinogênicos de alguns componentes”.
Os postos de combustíveis são apontados como uma das principais fontes que
acarretam danos ao meio ambiente, devido à quantidade de postos revendedores de
combustíveis, pelo volume guardado em tanques subterrâneos, com muitos anos de
uso, e a falta de apropriada fiscalização (SANTOS, 2009; TIBURTIUS et al, 2004).
Esse quadro ainda é agravado, pois, na grande maioria dos casos, essa
situação de vazamentos se dá por falha humana e, ainda, muitas vezes esse problema
só é percebido depois da descoberta dos efeitos gerados, além da “dificuldade de
detecção precoce desses vazamentos” (SANTOS, 2009; TIBURTIUS et al, 2004).
A própria Resolução CONAMA n° 273, de 29 de novembro de 2000,
considera essas fontes poluidoras, afirmando que: “toda instalação e sistemas de
armazenamento de petróleo e seus derivados configuram-se como empreendimentos
potencialmente ou parcialmente poluidores e geradores de acidentes ambientais e que
a ocorrência de vazamentos vem aumentando significativamente nos últimos anos
em função da manutenção inadequada ou insuficiente, da obsolescência do sistema e
equipamentos e da falta de treinamento de pessoal”.
Os hidrocarbonetos tóxicos à saúde humana (Benzeno, Etilbenzeno, Tolueno,
Xileno, além de outros compostos aromáticos) são encontrados em pequenas
concentrações no óleo cru, isso porque estes componentes são gerados durante a
destilação do petróleo sendo associados aos produtos refinados, dentre eles a
gasolina, querosene e diesel (ROBBINS et al, 1993 apud NANNI, 2003).
Os malefícios causados pelo benzeno são conhecidos há tempos e vem sendo
objeto de discussão nacional e internacionalmente, isso por que apesar de ser uma
substância de fácil produção e utilização, trata-se de uma substância tóxica e
reconhecidamente cancerígena (COSTA, 2009).
Segundo Costa et al (2002), apesar da conscientização sobre a necessidade de
tecnologias para a substituição do benzeno, este ainda é considerado um
contaminante universal.
Este trabalho teve como objetivo a realização de uma revisão bibliográfica
sobre os impactos do benzeno na saúde humana, sua dinâmica ambiental e a
regulamentação referente a esse impacto na saúde e no meio ambiente.
2 METODOLOGIA
As informações necessárias para a construção deste trabalho foram
pesquisadas em sites acadêmicos e governamentais, tais como: Scielo, Google
Acadêmico, bibliotecas virtuais, Ministério do Trabalho e Emprego, Presidência da
República. Foram utilizadas teses, monografias, leis, decretos, artigos e cartilhas.
Foram utilizadas para a busca palavras-chaves como: Meio Ambiente; Benzeno;
Legislação do Benzeno; Petróleo e seus derivados; BTEX.
3 Petróleo: Constituição e utilizações
O mundo está cada vez mais dependente do petróleo e seus derivados
(ANDRADE et al, 2010). Logo após a Segunda Guerra Mundial, o petróleo
transformou-se na base do sistema energético, tornando-se mundialmente fonte de
energia primária (MENDES, 2003). A indústria petroleira é uma dos segmentos que
mais cresce atualmente, sendo fundamental para a matriz energética (ROCHA;
BARBOSA, 2007).
Trata-se de uma fonte de energia não renovável, sendo resultado de um longo
processo de formação (PIVA, 2010) onde sua distribuição ocorre de forma desigual
no mundo devido às condições geológicas (MENDES, 2003).
3.1 Dados de produção
Segundo dados do anuário estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis de 2011a (ANP), no final de 2010, 38.235 postos de revenda de
derivados do petróleo atuavam no Brasil, apresentando um aumento de 0,7% em
comparação com o ano anterior.
Conforme dados do boletim mensal da Agência Nacional de Petróleo (ANP,
2011b), foram produzidos aproximadamente 768 milhões de barris de petróleo no
ano de 2011. Somente em dezembro, a produção de petróleo foi de aproximadamente
2.214 mil barris por dia.
Em janeiro de 2012, a produção de petróleo foi de aproximadamente 2.231
mil barris por dia, havendo um aumento de 0,8% em relação a dezembro de 2011. A
produção nacional de petróleo foi recorde, superando a marca de 2,2 milhões de
barris por dia (ANP, 2012c).
A produção nacional do benzeno, segundo dados obtidos em 2001, aponta
que esta substância decorre em 95% da produção petroquímica e do refino do
petróleo e 5% deriva da destilação fracionada obtida nas companhias siderúrgicas
(COSTA, 2001).
3.2 Constituição química e propriedades físico-químicas
Kimura (2005) diz em seu artigo que, o petróleo, do ponto de vista físico –
químico, é “uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio, de origem
orgânica, encontrado em bacias sedimentares”. Porém, não é uma garantia que
somente a presença de bacias sedimentares seja necessária para encontrar o petróleo.
São necessárias condições favoráveis para a formação e acumulação deste óleo.
Segundo Santos et al (2006) petróleo nada mais é que uma mistura de
hidrocarbonetos originados pela decomposição de matéria orgânica em rochas
sedimentares, cujas características se alteram por causa das “ condições geológicas
de formação, as quais originam os diferentes tipos de óleo com características
diversas”.
O petróleo é uma combinação constituída na maior parte por compostos
orgânicos tais como hidrocarbonetos aromáticos, além de oxigênio, nitrogênio e
enxofre (FETTER, 1993 apud MARIANO, 2006). E seus derivados, possuem
basicamente em sua composição hidrocarbonetos, uma vez que oxigênio, nitrogênio
e enxofre, são removidos quase que totalmente no processo de refinamento do
petróleo (CAIACEDO, RODRIGUEZ, 2001).
A lei no 9.478/97 em sua seção II, artigo 6
o, inciso I, dispõe que “Petróleo: é
todo e qualquer hidrocarboneto líquido em seu estado natural, a exemplo do óleo cru
ou condensado”.
Conforme Santos et al (2006), o que caracteriza um tipo de petróleo é a
densidade, onde eles são classificados de leve a pesado; classe de hidrocarboneto
predominante, sendo eles: parafínicos, naftênicos ou aromáticos; e por último, quanto
ao teor de enxofre, podendo ser doce ou ácido. Essas características acabam
influenciando sobre a escolha das técnicas de refinamento.
Os produtos gerados no fracionamento do petróleo podem ser classificados de
acordo com o número de átomos de carbono nas moléculas – 4 a 12 átomos de
carbono, gasolina; 9 a 20 átomos de carbono, destilados médios; e mais de 14
átomos, óleos combustíveis pesados (MARIANO, 2006).
A gasolina é um produto resultante do petróleo, com alta volatilidade sendo
constituído por três categorias de componente: parafina, aromáticos e olefinas, onde
os componentes aromáticos são considerados os constituintes mais tóxicos (NANNI,
2003).
O benzeno é um líquido incolor, com odor característico, sendo uma
substância altamente volátil, inflamável e lipossolúvel com fórmula molecular C6H6
(Figura 1) com registro CAS no 71-43-2 registro ONU n
o 1114 (ARAÚJO, 2008;
JURAS, 2005; BRASIL, 1995; SOUZA, 2009).
Figura 1- estrutura molecular do benzeno (CETESB, 2010)
3.3 Utilização
O petróleo é muito utilizado desde a produção de combustíveis até a produção
de cosméticos, contudo, “todas as fases que compõem os processos de utilização
desses, geram grandes danos ambientais’’ (PICARELLI, 2003)”.
Para que ocorra o beneficiamento do petróleo, esse passa por numerosos
processos, como destilação e procedimento de refinaria. O objetivo dos processos de
refino é a obtenção dos subprodutos do petróleo a partir de seu fracionamento
(MARIANO, 2006; NANNI, 2003).
A descoberta do benzeno ocorreu por volta de 1825. Trata-se de um composto
de grande importância para o setor industrial, pois além de ser utilizado em
inseticidas e solventes, é o “ponto de partida na síntese de diversas substâncias como
fenol, anilina, tolueno, ácido benzoico e estireno (SOUZA, 2009)”.
Segundo Costa (2001), a utilização do benzeno é diversa, podendo ser
encontrado/utilizado: a) solvente em laboratórios; b) matéria prima para produtos da
indústria química; c) gasolina; d) usinas de álcool anidro e, e) na fumaça de cigarros.
4 Petróleo: Sua relação com o meio ambiente e com a saúde
4.1 Contaminação ambiental
Em 2010, ocorreram 57 vazamentos totalizando um volume total de 668 m3
nos setores da PETROBRAS. Esse valor ultrapassou em 7,9% o limite estabelecido
no referido ano, que era de 619 m3
(PETROBRAS, 2011).
Tiburtius et al (2004) cita em seu artigo que vazamentos provenientes de
postos de combustíveis são os responsáveis por graves danos ao meio ambiente,
especialmente para as águas subterrâneas, causando, por consequência, importantes
problemas à saúde pública.
Em todas as fases de produção do petróleo e seus derivados, tais como o
refinamento e o transporte desse produto, pode acarretar em contaminação ambiental
(SANTOS, 2009), bem com em exposição humana nos casos onde não são adotadas
as medidas de segurança para trabalhadores ou, na população geral, em caso de
vazamentos e disposição inadequada de resíduos.
A Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n° 6.938/81) conceitua em seu
artigo 3º, inciso III, alíneas “a” até “e” o termo poluição, que diz:
“(...) III – poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades que direta ou indiretamente:
a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) Afetem desfavoravelmente a biota;
d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente (...)”.
Para Nanni (2003) aferir a ecotoxicologia dos subprodutos do petróleo, como
a gasolina, por exemplo, equivale a estimar o quão tóxicos podem ser os seus
componentes.
Uma maior preocupação com acidentes advindos de vazamento de
combustíveis se dá pelos problemas gerados pela contaminação por gasolina. Isso
porque, ela trás em sua composição alguns dos compostos químicos mais tóxicos
bem como de maior mobilidade em água - BTEX – (TIBURTIUS et al, 2004).
Segundo relatório do IBAMA (2011), somente em 2010 foram registrados
751 acidentes com produtos perigosos, sendo 59% na região sudeste e 18% na região
sul. A grande maioria dos acidentes ocorreu em rodovias e com líquidos inflamáveis.
Uma vez o petróleo atingindo o solo, seus constituintes são separados em fase
dissolvida, líquida e gasosa (menor porção). A fase dissolvida atinge o lençol
freático, uma fração da fase liquida é armazenada nos espaços porosos do solo, e
outra parte, a gasosa por ser passível de evaporação, originam a contaminação
atmosférica. Ocorre, assim, a contaminação de águas subterrâneas, do solo e da
atmosfera (NADIM, et al, 1999 apud MARIANO, 2006).
A forma de contaminação por petróleo decorrente de vazamentos pode
ocorrer de diversas maneiras, dentre as quais, durante a passagem do produto para os
tanques, corrosão destes tanques e a instalação inadequada (ALMEIDA et al, 2007).
Esse problema pode ainda ser agravado, pois dependendo das características
do solo, juntamente com a gravidade do derramamento, pode ocorrer a contaminação
de lençóis freáticos, que por consequência atinge poços que são utilizados para o
abastecimento da população (ROCHA et al, 2004).
Quando se fala em contaminação ambiental por petróleo e seus derivados, de
uma forma geral, destaca-se a preocupação da contaminação gerada por alguns de
seus componentes, no caso o BTEX, exigindo assim, uma maior atenção, por causa
do seu grande poder de toxicidade (ANDRADE et al, 2010).
O benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno (BTEX) são os quatro compostos
encontrados em combustíveis sendo extremamente nocivos à saúde humana, além
disso, são justamente esses compostos que fazem o papel de indicadores específicos
para a contaminação por gasolina (JÚNIOR; PASQUALETTO, 2008 apud
SUGIMOTO, 2004; SANTOS, 2009).
Os compostos BTEX compreendem de 10 a 59% da gasolina e, possuem
maior mobilidade, que os outros compostos presentes na gasolina, pois são leves e,
consequentemente, mais voláteis, apresentando maior mobilidade em água e
expressiva toxicidade crônica (PICARELLI, 2003; TIBURTIUS, 2004).
As diferentes formulações da gasolina podem influenciar o “destino e
transporte” do BTEX podendo assim, agravar a contaminação. Nos últimos anos,
tem-se adicionado etanol na gasolina com o intento de tornar mínima a poluição do
ar, contudo, a adição deste composto aumenta a probabilidade de contaminação das
águas, pois este é miscível em água e “por efeito co–solvente” atua na migração e
solubilização do BTEX (TIBURTIUS, 2004).
A adição do etanol na gasolina apresenta um papel importante no
funcionamento do motor automotivo (DAZZANI et al, 2003). Em 2006, por meio da
resolução 35 da ANP, foi fixado em 23% o teor do etanol na gasolina, atualmente,
esse percentual é de 20% (ANP, 2007).
Contudo, a adição do etano à gasolina, altera o comportamento do BTEX na
questão de sua solubilidade, mobilidade em sistemas subsuperficiais, além de
aumentar a sua persistência na água devido a uma maior dificuldade de
biodegradação destes compostos, como afirma Silva et al (2002).
O BTEX é um exemplo de compostos de maior toxicidade do meio ambiente
(PEDROTI, 2007). Eles alteram de forma negativa a qualidade do solo afetando a
vegetação dependente dele, as águas subterrâneas, além de representar um risco à
saúde das pessoas que tenham em contato – direta ou indiretamente (RODRIGUEZ,
2006).
Tiburtius (2004) diz em seu artigo que os efeitos de derrames de petróleo nos
oceanos – maré negra – sobre espécies marinhas foram o alerta sobre os danos dos
BTEX ao organismo e a outros seres vivos, como os humanos, onde a fauna absorve
esses compostos químicos, e pelo processo da cadeia alimentar chegam
eventualmente ao homem (SANTOS, 2009).
O mesmo afirma Rasera (2009), que a contaminação da fauna por BTEX
pode posteriormente chegar ocasionalmente ao homem. Esses compostos ao
contaminarem a fauna ligam-se aos tecidos gordurosos e moléculas proteicas
influenciando os sistemas endócrinos e enzimáticos, tornam-se reservas lipídicas e
pela cadeia alimentar passa da presa ao predador.
A emissão de benzeno na atmosfera tem aumentado gradualmente. Essa
emissão pode ocorrer de diversas formas, desde indústrias que produzam e utilizam
essa substância, bem como gases de escapamentos dos veículos, até a fumaça de
cigarro. Com isso, observa-se que não somente pessoas de ambiente ocupacional
estão expostas ao risco, como também o ambiente não ocupacional está sujeito a esse
contaminante (COUTRIM et al, 2000).
De acordo com Juras (2005) o benzeno, em “certas condições na atmosfera,
forma misturas explosivas e tóxicas”, além de ser prejudicial à vida aquática.
4.2 Efeitos na saúde
Segundo Santos (2009), para caracterizar os efeitos danosos à saúde
ocasionados pela exposição aos compostos que contaminam o meio ambiente, é
necessário considerar processos como a toxicocinética, a toxicodinâmica e as
possíveis manifestações clínicas resultantes dessa exposição.
Além de serem os BTEX os maiores problemas de contaminação pela
gasolina, eles também são potentes depressores do Sistema Nervoso Central, onde
dentre os quatro, o benzeno é classificado por organizações como Enviromental
Protection Angency (EPA) e International Angency of Research of the Cancer
(IARC) como carcinogênico humano (SILVA et al., 2009) representando assim
sérios problemas de Saúde Pública (TIBURTIUS; ZAMORA, 2004).
Essa diferença na classificação - benzeno como carcinogênico e tolueno,
etilbenzeno e xileno como tóxicos - ajuda nos valores de exposição destas
substâncias. Enquanto os classificados como tóxicos possuem uma valoração abaixo
do valor em que o dano à saúde não é significativo, o contato com o benzeno em
qualquer concentração, “aumenta a possibilidade do individuo desenvolver câncer”
(CAIACEDO; RODRIGUES, 2001).
Segundo Coutrim et al (2000), a fixação de valores baixos da exposição ao
benzeno pode até reduzir o risco de contaminação, contudo isso não assegura a
proteção total do indivíduo. Para que não ocorra a possibilidade da incidência de
desenvolvimento do câncer, essa concentração deve ser igual à zero.
Resultados obtidos de estudos executados nos anos 90 aferiram que milhares
de trabalhadores de indústrias estavam expostos diretamente ao benzeno e que uma
grande porcentagem destes já havia sido afastada de suas atividades por algum efeito
causado pelo benzeno (COSTA et al, 2002; RASERA, 2009).
Reconhecido pela sua toxicidade, podem ser destacados dentre os principais
efeitos nocivos causados pelo benzeno os efeitos mielotóxicos, imunológicos, e os
efeitos carcinogênicos (FERREIRA et al, 2010)
De acordo com Ferreira et al (2010), a toxicidade hematológica advinda da
contaminação por benzeno somente é considerada após a apresentação de sinais de
intoxicação, sendo que o quadro clínico de toxicidade se caracteriza por inúmeras
alterações hematológicas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
O benzeno atua predominantemente sobre o Sistema Nervoso Central. Pode
causar depressão na medula óssea e possui relação comprovada entre a exposição a
este composto e ocorrência de leucemia, sendo a mais comum a Leucemia Mielóide
Aguda com as suas variações (SILVA et al, 20--)
A exposição de um indivíduo ao benzeno presente na atmosfera em um nível
elevado por 5 a 10 minutos pode ocasionar sua morte. Em níveis menores causa
sonolência, tontura, dores de cabeça, tremores, entre outros sintomas. Já a ingestão
de alimentos contaminados causa vômito, irritação do estômago, convulsões, coma e
morte. A inalação causa principalmente danos à medula óssea, ficando assim,
evidente que não existe um limite seguro de exposição ao benzeno (GUIMARÃES et
al, 2011).
Segundo o anexo IV da Portaria 776 MS, o benzeno, bem como os solventes,
pode acarretar em distúrbios de memória de curto prazo, além de dificuldade no
exercício de certas tarefas e na habilidade de planejamento (BRASIL, 2004a).
5 LEGISLAÇÃO E FISCALIZAÇÃO AO BENZENO
Após o reconhecimento de o benzeno ser um composto potencialmente
carcinogênico, acarretou em sua restrição quanto ao uso (ARAÚJO, 2008).
A diminuição a exposição ao benzeno no Brasil, ocorreu em 1982, quando
ficou estabelecido a proibição da fabricação de produtos que contivesse em sua
composição, uma concentração de benzeno superior a 1% em volume (COUTRIM et
al, 2000).
A NR 15, conforme consta em seu anexo no 13-A, proibiu a utilização do
benzeno com qualquer finalidade exceto, para indústrias e laboratórios que o
produzem, utilizem em processos químicos, o empreguem em combustíveis
derivados do petróleo ou em trabalhos de análise ou investigação realizada em
laboratório, quando não for possível a sua substituição.
O Decreto no 2.657 de 1998, diz que os empregados deverão assegurar que
seus trabalhadores não fiquem expostos a produtos químicos a concentrações acima
dos limites permitidos, deverão avaliar a exposição destes e vigiar r registrar essa
exposição para proteger a segurança e saúde do trabalhador.
A ata da reunião da Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz) do
Ministério do Trabalho e Emprego (2008b), ficou estabelecido a adoção de um
protocolo de riscos químicos do benzeno e o cumprimento da Portaria 776 (BRASIL,
2004a) que diz:
“art 1º - Instituir na forma de anexo desta portaria, as normas de vigilância
à saúde dos trabalhadores expostos ao benzeno nos processos de trabalho
que produzem, utilizam, transportam, armazenam ou manipulam benzeno
e, ou suas misturas líquidas (...)”.
Nesta ata de reunião, diz também que houve uma abertura de negociação com
a ANP quanto à regularização sobre a porcentagem de benzeno na gasolina, com o
intuito de buscar critérios mais rigorosos, começando com a diminuição do teor
médio do benzeno na gasolina c, além da negociação com as comissões estaduais e
regionais do benzeno para a contribuição no processo de vigilância ao benzeno
(BRASIL, 2004a).
Em 2009, em outra reunião da CNPBz as bancadas de governo e
trabalhadores impetraram uma rediscussão na diminuição dos valores de referência
tecnológicos (VRT), onde os trabalhadores propuseram a redução para 1% no setor
siderúrgico e 0,5 % nas refinarias e petroquímicas (BRASIL, 2009c).
Em outra ata da CNPBz, o representante da ANP, “informou que em 2014 o
teor de benzeno na gasolina Premium será de 1% antes da adição de etanol. E que a
tendência mundial é a diminuição de solventes aromáticos na gasolina”. Já o
representante da PETROBRÁS, afirmou que essa diminuição ocorrerá apenas na
gasolina Premium e que “na nova reformulação da PETROBRÁS não será produzido
o benzeno no processo” (BRASIL, 2010d).
O objetivo da Instrução Normativa no I de 1995 é a determinação da
concentração de benzeno na ambiente ocupacional, onde a avaliação dessas
concentrações visa o conhecimento da exposição efetiva do trabalhador durante um
período de tempo, o diagnóstico de fontes de emissão no ambiente ocupacional,
avaliação da eficácia das medidas de controle e comparação dos resultados com os
limites já estabelecidos (BRASIL, 1995).
A Instrução Normativa no 2 de 1995 , com a necessidade de evitar a
ocorrência de casos de benzenismo, visa a detecção precoce de efeitos nocivos
ocasionados pelo benzeno à saúde do trabalhador. Essa instrução normativa diz ainda
que o hemograma não é um exame próprio para a detecção precoce do benzenismo,
sendo um instrumento auxiliar no diagnóstico (FUNDACENTRO, 2005).
A portaria no 33 de 2001 solicitou a divulgação para consulta pública as
propostas de redução do teor máximo de benzeno em produtos acabados para 0,1 %
(v/v) e do estabelecimento da obrigatoriedade da rotulagem padronizada para
produtos acabados que contenha mais de 100 ppm (volume) indicando a sua presença
e concentração (BRASIL, 2001f).
A Resolução de Diretoria Colegiada da Agência nacional de Vigilância
Sanitária, RDC no 252, de 2003 proibiu, em todo território nacional, a:
“(...) fabricação, distribuição ou comercialização de produtos avaliados e
registrados pela ANVISA que contenham o BENZENO, em sua
composição, admitindo porém, a presença dessa substância, como agente
contaminante, em percentual não superior a 0,1% v/v (zero vírgula um por
cento, expresso em volume por volume) (...)”.
Ainda na RDC no 252, traz que a inobservância do disposto na resolução,
constitui infração sanitária, onde o infrator está sujeito às penalidades da lei no 6.437
de 1977 (FUNDACENTRO, 2005).
A Portaria interministerial no 775 de 2004, que proíbe a comercialização de
produtos acabados que contenham benzeno e considerando que existe a possibilidade
técnica de diminuição do teor de benzeno em produtos acabados, fixa o percentual da
composição do benzeno, não superior a:
a) 1% (um por cento), em volume, até 30 de junho de 2004;
b) 0,8% (zero vírgula oito por cento), em volume, a partir de 1° de julho de
2004;
c) 0,4% (zero vírgula quatro por cento), em volume, a partir de 1° de
dezembro de 2005; e
d) 0,1% (zero vírgula um por cento), em volume, a partir de 1° de
dezembro de 2007.
§ 1° Aos combustíveis derivados de petróleo é admitido um percentual não
superiora 1% (um por cento), em volume.
§ 2° Os produtos sob o regulamento sanitário conforme a Lei n° 6.360, de
23 de setembro de 1976, seguirão a Resolução - RDC n° 252, de 16 de
setembro de 2003 e suas atualizações.
A Instrução Normativa no 1 de 2005, que regulamenta a Portaria n
o
1.172/2004/GM na área de vigilância em saúde ambiental estabelece as competências
cabíveis à União, aos Estados, municípios e ao Distrito federal (FUNDACENTRO,
2005). Essa IN define, em seu parágrafo único que:
“Os procedimentos de vigilância epidemiológica das doenças e agravos à
saúde humana associados a contaminantes ambientais, especialmente os
relacionados com a exposição a agrotóxicos, amianto, mercúrio, benzeno e
chumbo serão de responsabilidade da Coordenação Geral de Vigil6ancia
Ambiental em Saúde – CGVAM”, em articulação com os estados e
municípios .
Por fim, de acordo com a Lei no 9.605, Crimes Ambientais, aquele que
“causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar
em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a
destruição significativa da flora: Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa”
(BRASIL, 1998g).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto nesta revisão bibliográfica foi possível constatar que são
inúmeras as fontes de contaminação pelo benzeno, uma vez que este é amplamente
utilizado, desde a indústria petroquímica até a manufatura na produção de plásticos.
O benzeno trata-se de um composto com alto poder de contaminação ambiental além
de ser reconhecidamente um composto carcinogênico.
O histórico da legislação no Brasil referente ao benzeno é de expansão de
leis, portarias e resoluções com o intuito de diminuição da exposição a este
contaminante. Contudo, mesmo com várias legislações que limitam ou restringem a
exposição a determinadas concentrações de benzeno, isso não é suficiente para a
incidência de efeitos tóxicos nos trabalhadores e até mesmo na população em geral.
Como colocado nesta revisão, para que não ocorra nenhum dano, tanto ao
meio ambiente como a saúde humana, é necessário não haja exposição ao benzeno,
pois não há concentração segura para a saúde humana.
Muito se falou a respeito da contaminação ocupacional, com muitas
legislações voltadas para esse ambiente. O diagnóstico de intoxicação, no Brasil,
além dos sintomas e sinais clínicos é fundamentado na exposição ocupacional.
Contudo, já é notório que não somente os trabalhadores que lidam direta ou
indiretamente com o benzeno estão expostos a ele, mas sim toda a população.
Com isso se faz necessário legislações que englobem todos os ambientes, não
somente o ocupacional, como vem sendo atualmente, além de programas e
campanhas educativas sobre o benzeno e os seus efeitos, como também um
monitoramente adequado dos indicadores biológicos de exposição a este composto.
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