berço da manutençao exercito

Embed Size (px)

Citation preview

Criado em 25 de outubro de 2004

Ano 5

Nr 21Out 2008

1. Tecnologia ESP, um anjo daguarda eletrnico.

2

2. Sistema de viso noturna.

6

O INFORMATBEL deste ms trs aos leitores matrias interessantes relacionadas diretamente com a segurana dos automveis. Aborda a tecnologia ESP empregada em componente automotivo que permite melhor dirigibilidade em situaes de sada da trajetria em curvas. Apresenta, tambm, o emprego da tecnologia de viso noturna, aplicada as veculos, a qual permite maior segurana na conduo durante perodos noturnos. Diante dessas consideraes iniciais desejamos boa leitura e at o prximo editorial.

3. Desmontagem da caixa decmbio do Uno Mille.

7

4. Transmisso Automtica CVT

10

5. ndices de Performance dosPneus

16

No Espere, Faa!

www.esmb.ensino.eb.br24572457Seo de Doutrina Tel 2457-1995 Fax 2457-4287 [email protected]

Ano 5 Nr 212

1. Tecnologia ESP, um anjo da guarda eletrnico.Texto: Fabrcio Samah Oficina Brasil Setembro de 2008

Conhea o sistema, ainda raro no Brasil mas comum no exterior, que ajuda a manter a trajetria do carro em situaes extremas. Observe, abaixo, os componentes do sistema.

Imagine a cena: no que parecia uma tranqila viagem com a famlia, o motorista de um automvel se depara com um obstculo inesperado e precisa desviar no meio de uma curva. Ao girar o volante, o carro ameaa sair da trajetria, mas uma fora o mantm no rumo desejado. Segundos depois, tudo no passou de um susto e a viagem segue normalmente. Anjo da guarda? No neste caso: o carro contava com controle de estabilidade, sistema eletrnico de segurana que se torna cada vez mais comum nos pases desenvolvidos. Os Estados Unidos passaro a exigi-lo, a partir de 2012, em todo veculo com peso bruto total de at 10.000 libras (4.535 kg) vendido no pas. Tambm na Europa e no Japo o recurso ganha espao com rapidez: j equipamento de srie em grande parte dos carros mdios e em praticamente todos os de luxo, sendo oferecido em muitos modelos de segmentos inferiores.

Sua eficcia na reduo de acidentes comprovada por estatsticas como a de dois rgos americanos. O IIHS (Instituto de Seguro pela Segurana Rodoviria) aponta que, com o uso do sistema, diminuem em 43% os acidentes fatais em geral e em 56% as colises fatais que envolvem um s veculo. Por sua vez, a NHTSA (Administrao Nacional de Segurana no Trnsito Rodovirio) informa que os acidentes com um s veculo so reduzidos em 34% para automveis e 59% para utilitrios esporte, enquanto as capotagens diminuem em 71% nos carros de passeio e 84% nos utilitrios esporte. Nos carros brasileiros, pelo alto custo, o controle de estabilidade (que chamaremos de ESP, sua sigla mais comum, de programa eletrnico de estabilidade em ingls) ainda raro. Equipou o Mercedes-Benz Classe A e hoje vem de srie nas verses de topo do Fiat Stilo (Abarth), Honda Civic (Si) e Volkswagen Golf (GTI), sendo opcional no Citron C4 Pallas Exclusive. Mas, como j aconteceu com o sistema antitravamento de freios (ABS), a tendncia de que seu custo diminua com o tempo e permita o uso em modelos mais acessveis. Como funciona O princpio de operao do ESP mais simples do que parece: ao detectar um desvio da trajetria traada pelo volante por meio de diversos sensores, ele atua nos freios de forma individual e, na maioria dos casos, tambm na potncia do motor (por meio da central eletrnica) para "recolocar o carro nos trilhos". A percepo de desvio de trajetria feita ao comparar a direo pretendida pelo motorista e a direo realmente seguida pelo carro. A inteno do condutor detectada pelo sensor de ngulo de giro

Ano 5 Nr 213

do volante. J a trajetria real do carro percebida pelo sensor de acelerao lateral, os sensores de rotao (velocidade) de cada roda e o sensor de guinada, que mede quanto o carro gira em torno de seu prprio eixo vertical. A central eletrnica do ESP recebe, vrias vezes por segundo, as informaes desses sensores para detectar qualquer alterao nos parmetros e, se necessrio, comandar a atuao dos freios por meio de atuadores hidrulicos. Para entender melhor como ele atua, imagine que o veculo saia com as rodas dianteiras (subestero) em uma curva direita. O ESP comanda ento a frenagem de toda traseira direita, o que produz uma fora de estabilizao. Se na mesma curva o carro estiver saindo com as rodas traseiras (sobreestero), a roda dianteira esquerda que ser freada. A frenagem individual de cada roda possvel porque todo carro com ESP possui ABS, que j opera dessa forma em sua tarefa de evitar o travamento de rodas. Na maioria dos casos, durante a atuao do sistema, uma luz-piloto pisca no painel para alertar o motorista. Todo o processo leva fraes de segundo e independe da ao do condutor, mesmo que ele mantenha o acelerador todo pressionado durante a correo. que esse pedal sempre usa controle eletrnico quando h ESP, de modo que um comando excessivo do p direito ser ignorado. Nos ltimos anos tm aparecido evolues do sistema. Um recurso aplicado a utilitrios esporte (caso do Volvo XC 90) e veculos de transporte a anlise da tendncia a capotar por meio de sensor

de rolagem (inclinao da carroceria). Em caso de risco de capotagem, a central pode comandar os freios, reduzir a potncia e provocar subestero, de modo que o veculo retorne a uma posio segura. Alguns modelos tambm levam em conta se o carro traciona um reboque. Em outros, a assistncia eltrica da direo alterada em condies extremas conforme orientao da central do ESP. Com isso, um movimento do motorista que leve correo da trajetria facilitado e, de outro lado, uma atitude incorreta ao volante se torna mais difcil pelo maior peso da direo. importante saber que o sistema no aumenta a aderncia dos pneus nem garante a estabilidade de forma absoluta. O que ele faz garantir que, dentro dos limites de aderncia, o carro se comporte da maneira mais neutra possvel para que siga a trajetria desejada pelo motorista. Se mesmo com a ao do ESP os limites de aderncia forem atingidos, o carro sair do rumo pretendido e pode se acidentar. O ESP e a direo esportiva O Mercedes C 63 AMG, um sed esportivo com motor V8 de 457 cv, um bom exemplo. Por meio de um boto no painel, seu motorista pode selecionar entre trs modos de funcionamento do sistema: normal, esporte e desligado. No modo normal, como habitual na linha Mercedes, o ESP entra rapidamente em ao ao detectar sada da trajetria, sendo bem perceptvel que a potncia do motor limitada durante sua operao. O modo esportivo, porm, bem mais permissivo. O ESP continua a monitorar o que o motorista faz, mas ao acelerar forte durante uma curva, por exemplo,

Ano 5 Nr 214

possvel fazer a traseira escapar de forma considervel at a interveno do sistema, que nesse caso mais discreta que no modo normal. H ainda o modo desligado, em que o controle no atua. No modo esporte ou no desligado, porm, se o motorista usar os freios o ESP interpreta que sua ajuda necessria e retoma o modo normal. Aps a frenagem o sistema volta posio selecionada. No Chevrolet Corvette, carro esporte americano com mais de 400 cv no motor V8, usado o Active Handling ou estabilidade ativa. O que ele tem de especial o fato de analisar no s a trajetria do carro, mas tambm as aes do motorista que a produziram. Um condutor que d comandos excessivos no volante e no acelerador (por falta de habilidade, por exemplo) ter a atuao do ESP mais cedo que um outro que explore com suavidade os limites de aderncia do carro. O Active Handling tem quatro modos de uso: normal, sem controle de trao (a potncia do motor deixa de ser cortada), direo competitiva (o sistema permite mais desvio da trajetria e

patinao das rodas motrizes) e desligado. A histria do ESP O controle de estabilidade tem sua origem no controle de trao, destinado apenas a evitar a patinao das rodas motrizes sob acelerao. Em 1959 a Mercedes-Benz patenteou um sistema para esse fim que atuava sobre os freios, o motor e a transmisso. No fim da dcada de 1980, quase ao mesmo tempo, a Mercedes e a BMW apresentaram ao mercado os primeiros controles de trao. Desenvolvido em parceria da Mercedes Benz com a Robert Bosch GmbH, o sistema chamado Elektronisches Stabilittsprogramm (programa eletrnico de estabilidade em alemo), ou ESP, foi concludo em 1992 e chegou s ruas trs anos depois. A BMW e a sueca Volvo introduziram dispositivos semelhantes na mesma poca, enquanto outros fabricantes passaram a desenvolv-los. O maior impulso para a popularizao do ESP foi, curiosamente, um acidente. No chamado "teste do desvio de um alce", realizado pela imprensa em

Ano 5 Nr 215

pases nrdicos para avaliar o comportamento dos carros em manobras de emergncia sem uso de freios, um jornalista capotou o ento novo Mercedes Classe A em 1996. Em meio a alteraes em suspenso e pneus para aumentar sua estabilidade, a empresa decidiu adotar o ESP como item de srie no pequeno modelo, alm de aplic-lo s unidades j vendidas.

Se para os motoristas comuns o controle de estabilidade bem-vindo, h quem no o veja com bons olhos: os mais experimentados na direo esportiva, que tm amplo controle do carro em situaes extremas e no gostam da interveno de sistemas eletrnicos. Foi pensando nesse pblico que os fabricantes desenvolveram novos meios de atuao do ESP.

2. Sistema de viso noturnaEquipamento permite ao condutor enxergar no escuro, com o auxlio de uma cmera e sensores infravermelhos Texto: Vagner Costa Oficina Brasil edio n 209 - Julho de 2008

O avano da tecnologia automotiva proporciona ao condutor cada vez mais conforto e segurana ao dirigir um veculo. Os novos dispositivos de viso noturna implantados nos automveis, o Night View ou Night Vision, so utilizados por algumas montadoras para auxiliar na segurana ativa e contribuir na preveno de acidente. Este sistema, presente nos Mercedes Benz classe "S" desde 2005, fornecidos pela Bosch, tem sido constantemente aprimorado. Atualmente consegue destacar carros e pedestres dos obstculos da estrada graas aos sensores infravermelho localizados nos faris.

Ao conduzir um veculo convencional noite, a iluminao atinge uma distncia de 40 metros, portanto os obstculos e perigos freqentes so percebidos tarde demais. No toa que por isso h mais incidncia de acidentes graves. Quando utilizamos a luz alta para visualizar uma rea maior, podemos prejudicar o trnsito contrrio. Sendo assim, esta nova tecnologia atua como um dos complementos fundamentais para o sistema de segurana. Funcionamento Nos veculos Mercedes Benz esta imagem transmitida ao condutor atravs do "computador de bordo" disponvel no painel de instrumentos que apresenta as informaes, marcador de combustvel, de temperatura, de rotao e de velocidade, em imagem virtual. Ao solicitar a funo viso noturna, com um simples toque em um boto, o velocmetro, posicionado no painel d lugar a imagem gerada pela cmera de viso noturna que consegue ampla viso do traado da via e detecta a tempo eventuais obstculos, com a utilizao de faris e sensores infravermelhos capazes de apontar a existncia de objetos invisveis ao olho humano devido falta de luz.

Ano 5 Nr 216

Em alguns modelos a cmera de viso noturna est localizada prxima da unidade de comando do teto e do sensor de chuva. Este componente envia os dados registrados atravs de um interface de vdeo digital (Low-Voltage Differential Signaling - LVDS) para a Unidade de Assistncia de Viso Noturna. Ao lado do comutador giratrio (interruptor) de luzes do exterior h um boto que ao ser acionado, envia um sinal atravs da linha LIN (linha de comunicao de dados) para a unidade de comando superior do painel. Esta se comunica com a unidade de comando do teto, que recebe informaes do sensor de luminosidade disponvel no pra-brisa, tendo a tarefa de informar a quantidade de luz para a preciso do sistema. Os faris dos veculos Mercedes possuem sensores infravermelhos para auxiliar a cmera a identificar um ser vivo atravs do calor elaborado. Esses processos so administrados por uma unidade central, uma das peas mais importantes desse sistema. Esta unidade disponibiliza no computador de bordo a funo viso noturna. Logo aps, o mdulo (LVDS) que

recebe as informaes da cmera, localizada entre o pra-brisa e o retrovisor interno, envia as imagens para o computador de bordo, que j est preparado para transmitir a viso externa detalhada. O sistema Night View trabalha em conjunto com os sistemas "ESP" (Programa Eletrnico de Estabilidade) e "Distronic Plus" (que estabelece distncia com o veculo da frente).

Ano 5 Nr 217

3. Desmontagem da caixa de cmbio do Uno MilleTexto: Vagner Leite e Eduardo Vieira Oficina Brasil Setembro 2008

Nesta matria vamos apresentar o processo de desmontagem e algumas dicas da caixa de cmbio Fiat (C513-5 e C510-5) que equipa veculos como o Uno, Palio, Fiorino e Strada. Esse componente comeou a ser utilizado a partir dos veculos modelo 1997, at os atuais. Cada um dos carros contm um suporte diferente para posicionar o cmbio no alojamento, porm a transmisso basicamente a mesma. Uma caracterstica deste cmbio a elevada quantidade de horas gastas na desmontagem da carcaa para se trocar apenas dois rolamentos. Uma vez na bancada, o tempo necessrio de aproximadamente 40 minutos, sendo que outros modelos de transmisses permitem a troca dos rolamentos sem a desmontagem da carcaa.

2 - Ao redor do eixo piloto (primrio) existem 3 parafusos que devem ser removidos. Estes tambm so responsveis por fixar a caixa seca (semi-carcaa).

1 - Aps remover o rolamento de embreagem, retire a trava do sistema de acionamento do garfo para desloc-lo.

3-

O reparador deve retirar o interruptor da marcha r, localizado na parte superior do cmbio.

Ano 5 Nr 218

6- Retirar o conjunto da quinta marcha

4- Retirar os 6 parafusos e remover a tampa traseira do cmbio.

7 - Soltar o parafuso da placa (tampa espaadora).

5- Soltar o parafuso do garfo, engatar a marcha r no seletor e pressionar a luva corredia no conjunto da 5a marcha para baixo. Este processo utilizado para imobilizar os eixos e soltar as porcas localizadas no componente.

Ano 5 Nr 219

8 - Efetuar a remoo da tampa. Vale ressaltar que para cada modelo existe uma placa diferente.

10 - A haste da marcha r fixada por um parafuso com arruela de cobre que deve ser removido para liberar a semi-carcaa.

9 - Remover os trs parafusos que posicionam as hastes de acionamento das engrenagens. Esses parafusos possuem esferas nas pontas e esto localizados na parte superior do cmbio.

11- Remover os anis trava e retirar os rolamentos do eixo primrio e do secundrio.

12 - Remover os oito parafusos posicionados ao redor da caixa seca para liberar a carcaa. Aps este processo, posicionar o seletor para baixo e remover a semi-carcaa.

Ano 5 Nr 2110

DICAS 1- Se a ponta dos dedos do garfo estiverem desgastadas, o rolamento trabalhar de forma incorreta, aumentando o atrito e endurecendo o acionamento do pedal. Por isso, importante verificar se os pontos de contato com o rolamento esto alinhados, arredondados e lubrificados. 2 - Para substituir os rolamentos do eixo primrio e do secundrio recomendvel remover a carcaa da transmisso. Com este procedimento o reparador no corre o risco de danificar outros componentes. 3- Em alguns casos necessrio substituir a caixa seca do cmbio. Este processo no pode ser realizado somente retirando os parafusos ao redor da carcaa, pois existem outras partes que prendem a pea. 4- Aps remover a embreagem importante verificar se o tubo guia est com desgaste excessivo. recomendvel substituir a pea, porm esta remoo difcil em alguns veculos. Sendo assim, dependendo das condies do componente, o reparador pode polir a superfcie e lubrific-la com graxa grafitada. 5- Ateno ao montar o rolamento da coifa no semi-eixo. Se a pea for montada incorretamente pode ocorrer vazamento de leo de cmbio. Este rolamento contm um retentor seguido de uma chapa, que protege o interior do componente quanto presena de impurezas. O lado da chapa posicionado para a parte externa do cmbio.

4. Transmisso Automtica CVTTexto: www.webmecauto.com

De acordo com a evoluo tecnolgica vrios componentes do automvel esto cada vez mais modernos, incluindo o sistema de transmisso. No Brasil, o cmbio automtico ainda no muito utilizado, devido principalmente pelo gosto do povo brasileiro, que ainda mantm a preferncia pelo cmbio mecnico. Mas, c entre ns, dirigir numa cidade como So Paulo no horrio de pico no muito mais cmodo num veculo com transmisso automtica? Creio que nesse ponto voc concorda conosco no mesmo? Parece que desta vez as coisas esto comeando a mudar. Cada vez mais carros esto saindo com o cmbio automtico. Tanto que at a Fiat, (que

raramente utiliza esse equipamento nos seus carros) agora dispe do Marea automtico. Como estvamos falando sobre tecnologia, iremos comentar sobre um novo sistema de transmisso automtica. Estamos falando sobre o sistema varivel, o CVT, que faz trocas bastante suaves, j presente em veculos como o Audi A4. O Audi A4 vem equipado com o CVT (Contunuosly Variable Transmission) ou transmisso continuamente varivel chamado de Multitronic pela marca alem. A principal diferena est nas mudanas de marchas, muito suaves, quase imperceptveis, uma vez que o cmbio possui infinitas relaes de marcha. Ou seja, o motor fica praticamente numa

Ano 5 Nr 2111

rotao constante (3500 rpm, por exemplo) enquanto o cmbio faz o trabalho, com a velocidade aumentando. Tudo sem que o motor tenha sua rotao elevada. Diferente dos outros sistemas, a alavanca possui apenas quatro posies (Parking, R, Neutro e Drive) ou as trocas podem ser feitas em dois botes

sensores, que ajustam o seu funcionamento no s ao comportamento

do motor, como tambm maneira de dirigir do prprio motorista. As mensagens enviadas caixa de cmbio controlam infinitas relaes de marcha (que vo de 2,1 : 1, a ltima marcha, 12,7 : 1, correspondente primeira marcha). As relaes acontecem atravs das mudanas da distncia entre as polias e a posio da corrente. Ou seja, com a alavanca em D (Drive), por exemplo, se vai de 0 a 150 km/h sem mudar de engrenagem. A figura abaixo mostra a corrente flexvel utilizada no cmbio CVT.

Cmbio CVT do Audi A4 no volante.

Este tipo de caixa de mudanas no possui engrenagens como os cmbios mecnicos ou discos hidrulicos como nos cmbios automticos convencionais. No Multitronic, duas polias cnicas (ou seja, com o dimetro varivel) se movimentam atravs de uma corrente flexvel de alumnio. Ou seja, o funcionamento da transmisso liso, sem trancos, usando um princpio tcnico como o dos ciclomotores ou scooters, que usam duas polias de dimetro varivel. No Audi, conforme se pressiona o pedal do acelerador as polias se aproximam ou se afastam. Tudo controlado por centrais eletrnicas e

Ano 5 Nr 2112

5. ndices de Performance dos PneusTexto: www.michelin.com.br

ndice de performance a codificao internacional que classifica os pneus com base na velocidade mxima que o pneu pode rodar com a carga mxima, especificada no prprio pneu. A determinao desses ndices nasce de um trabalho conjunto entre montadoras e fabricantes e influencia, inclusive, o preo final do pneu. Para no comprometer a dirigibilidade do veculo, a especificao original do fabricante do carro, presente nos manuais do proprietrio do veculo, deve ser respeitada. ndice J K L M N P Q R Velocidade ndice (Km/h) 100 110 120 130 140 150 160 170 Ateno Os reforos do pneu suportam no somente a velocidade, como tambm S T H V W Y VR ZR Velocidade (Km/h) 180 190 210 240 270 300 > 210 > 240

oferecem estabilidade, aderncia e so responsveis pelo comportamento do veculo na transmisso de potncia, frenagem e nas curvas. A utilizao de um pneu com um cdigo de performance menor que o indicado pode comprometer seriamente a dirigibilidade do veculo, ocasionando danos futuros na estrutura do pneu. Um Pouco de Histria A classificao por letras surgiu com os primeiros pneus radiais para grandes velocidades, denominados SR ( "Speed" e "Radial"). Depois foram produzidos os HR (High Speed Radial) e o VR (Very High Speed Radial). Com o tempo a demanda tornou-se mais variada, como pneus especficos para carga, pneus menos velozes, pneus esportivos, etc.

Colabore com matrias, crticas e sugestes.Seo de Doutrina da EsMB [email protected], [email protected] ou tel (21) 2457-1995

Grfica e Editora MAIA Rua Conde de Leopoldina, 349 Cristvo RJ CEP 20930-460 Tel 2589-8929