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    Copyright 2007 Instituto Teolgico Monte das Oliveiras

    PROIBIDA A REPRODUO POR QUALQUER MEIO, SALVO EM BREVE CITAES COM A INDICAO DA REFERIDA FONTE.

    As citaes bblicas utilizadas nesta apostila foram extradas da Bblia verso Almeida Corrigida e Fiel (ACF), Copyright 2007 . Sociedade Bblica Trinitariana e da Bblia de Estudo Pentecostal verso Almeida revista e corrigida (ARC), Copyright 1995 Casa Publicadora das Assembleias de Deus.

    Todos os direitos esto reservados ao:

    INSTITUTO TEOLGICO MONTE DAS OLIVEIRAS

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    O Itemol est amparado pelo Parecer 241/99 da CES, publicado no DOU em 05/07/1999 e pelo Art 80 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional Nr 9394, de 20 dezembro de 1996).

    A presente apostila foi baseada nos princpios basilares e mais importantes da disciplina em pauta.

    A orientao pedaggica seguiu a metodologia do CORE no qual empregado o direcionamento til e a abordagem prtica do ensino, procurando apontar os tpicos necessrios para uma excelente prxis pedaggica.

    O material produzido de excelente qualidade e revisada por pedagogos, telogos e professores com o objetivo de apresentar uma apostila de propriedade incomparvel.

    Seminarista,

    Aproveite esta oportunidade mpar que o Senhor lhe concede para se preparar para sua obra.

    Lembre-se:

    O meu povo foi destrudo porque lhe faltou conhecimento. Os 4.6

    A Direo

    Obs: Os seminaristas podero opinar, comentar e nos mandar, via e-mail, qualquer contribuio para esta apostila e caso no concorde com qualquer opinio aqui assinalada, fique a vontade para comentar.

    O Itemol agradece a sua colaborao.

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    NDICE

    EPISTOLAS GERAIS ...................................................................................................... 3 EPISTOLA DE SO TIAGO ............................................................................................ 4 I EPSTOLA DE SO PEDRO ......................................................................................... 7 II EPSTOLA DE SO PEDRO ...................................................................................... 11 I EPSTOLA DE SO JOO .......................................................................................... 14 II e III SO JOO .......................................................................................................... 16 EPSTOLA DE JUDAS .................................................................................................. 19 BIBLIOGRAFIA ................................................................. Erro! Indicador no definido.

    EPISTOLAS GERAIS

    As Epstolas de Tiago, I e II Pedro, I, II e III Joo e Judas, pertence quela classe de epstolas do Novo Testamento chamadas " Gerais ou Catlicas (no sentido de universais). Tal designao foi dada a estas sete cartas nos primrdios da histria da igreja, pelo fato de cada uma ser endereada igreja em geral, e no a uma nica congregao.

    A igreja primitiva incluiu 2 e 3 Joo como epstolas gerais. Essas, contudo, so epstolas pessoais dirigidas a indivduos.

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    EPISTOLA DE SO TIAGO

    I Introduo

    A primeira meno nominal epstola de Tiago aparece no incio do terceiro sculo. Entre os primeiros textos cristos no-cannicos, o Pastor de Hermas o que mais apresenta paralelos com Tiago, encontra-se vrios temas caractersticos de Tiago; estmulos orao com f.

    Entre o quarto e quinto sculo a influncia de Jernimo foi importante na aceitao final pela igreja da epstola de Tiago. Em um documento que devia possuir uma certa importncia, Jernimo identificou o autor como o "irmo" do Senhor. Por volta desta poca, Agostinho acrescentou a fora de sua autoridade e nenhuma outra dvida foi levantada at o perodo da Reforma. Assim Tiago passou a ser reconhecida como cannica em todos os segmentos da igreja primitiva. Mas importante enfatizar que Tiago no foi rejeitada, mas negligenciada. Como se explica tal negligncia ?

    Pode ter sido a incerteza da origem apostlica do livro, uma vez que o autor se identifica apenas pelo nome de Tiago.

    Outro fator pode ter sido o carter tradicional do ensino de Tiago, contendo pouca doutrina, portanto pouco combustvel para os ardentes debates teolgicos na igreja primitiva.

    Talvez, a natureza e o destino da epstola. A epstola tem forte orientao judaica, e provavelmente foi escrita para os judeus.

    II Autoria

    O autor da carta simplesmente se identifica como "TIAGO" Quem este indivduo ? Sabemos que no Novo Testamento h pelo menos trs pessoas com esse nome

    no Novo Testamento: Tiago, filho de Zebedeu; Tiago, filho de Alfeu; e Tiago, irmo de nosso Senhor Jesus Cristo.

    Embora as escrituras no sejam precisas sobre esta questo, a maioria dos eruditos concorda em identificar o autor desta epstola com Tiago, irmo de Jesus. Tiago filho de Zebedeu foi morto por Herodes (Atos 12:2). Tiago filho de Alfeu s vem mencionado na lista dos apstolos e talvez Mar. 15:40 se refere a ele. Resta o Tiago; irmo do Senhor, homem que ocupava uma posio de grande autoridade na igreja em Jerusalm, presidindo as assemblia e pronunciando palavras de autoridades. O tom de autoridade desta epstola condiz bem com a posio de primazia atribuda a ele. (Atos 15: 6 - 29; 21: 18) Ficamos, ento, com Tiago, o irmo do Senhor, como o mais provvel autor desta epstola.

    III Autor

    Forte antagonista do Senhor, durante seu ministrio terreno. Joo 7:5 Tiago veio a se converter aps a ressurreio de Cristo, (I Cor.15:7) em um encontro especial, com Cristo j ressuscitado.

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    Tornou-se Bispo da igreja em Jerusalm (Atos 15:13) e foi reconhecido como superior at mesmo pelos apstolos. Atos 12:17. Tinha grande preocupao com os Judeus (Tiago 1:1) e dava apoio a evangelizao dos gentios. Atos 15:19

    O Apstolo Paulo aconselhava-se com Tiago. Atos 21:18 Diz-se que orava intensamente. Foi assassinado pelos Judeus no ano 62 A.D. IV Data

    Sendo Tiago, o irmo do Senhor, quem escreveu a carta, conforme argumentos, ela deve ser datada em algum tempo antes de 62 AD. Ano em que Tiago foi martirizado.

    Algumas autoridades apresentam argumentos na defesa de uma data entre os anos de 45 a 53 AD, pelo fato da epstola omitir alguns fatos ocorridos na poca como o Conclio de Jerusalm e a resoluo que l fora tomada.

    COMENTRIOS

    I PROPSITO - Os cristos Judeus atravessaram um perodo de provas e tentaes terrveis, e

    Tiago escreve para anima-los e para conforta-los. - Sucediam-se grandes desordens nas assemblias crists, judaicas e ele escreve

    para instruir as mesmas. - Havia a tendncia de divorciarem a f das obras. II CONTEDO

    H pouca doutrina. nesta epstola, mas muito de prtica e de moral. Tiago, soube ser muito prtico, vivia o que pregava. Este o livro do viver santo. Seu verso chave 2:26, na verdade, um tratado muito prtico, sobre a f, sua natureza e obras. III ANALISE a - Saudao

    Notemos sua humildade no fazendo referncia a sua relao com Jesus. Quando se refere a Jesus, o faz com reverncia (Famlia) b - A F e Provaes

    - Tiago 1: 2 - 21 Tentaes no grego (pairasmos) significa provaes com um propsito e efeito

    benfico, divinamente permitida ou enviada. (Para aperfeioar o cristo). Devemos ter em conta que as Tentaes (Provaes) uma gloriosa

    oportunidade para por prova a nossa f. 2 - 4 Pedir a Deus a sabedoria afim de enfrentar as tentaes, 5 - 11 Observar o

    verso 12 (Bem aventurado)

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    Tentaes com efeito malfico no vem de Deus. 13 - 18 Sob a provao sede paciente. 19 - 21 2 Timteo 3 12 - as provaes so constantes. Romanos 8:18 no se compara com a glria futura.

    c - F e Obras - Tiago 1: 22 - 26

    Este tema ponto principal desta epstola e contm declaraes que tem dado lugar a infindveis debates na igreja. Foi este tema que levou Lutero a proferir sua famosa critica, quando chamou esta carta de palha.

    Tiago 2: 24 Vede ento que o homem justificado pelas obras, e no somente pelas... Romanos 3: 28 Conclumos pois que o homem justificado pela F sem as obras da lei.

    Para interpretarmos corretamente estes dois versos, devemos observar o propsito de cada autor. TIAGO PAULO

    Pastor Missionrio Se preocupa com a santificao Se preocupa com a salvao Fala da vida aps a converso Fala da vida do novo convertido

    A F e as obras se completam, Efsios 2:8-10

    Este tema tem mostrado que, a f, quando viva e real, se evidencia pelos seus frutos, ou seja, atravs das obras. d - A F e as Palavras - Tiago 3: 1 - 12

    Tiago j demonstrou sua preocupao com os pecados da lngua. Em 1: 19, ele encorajou seus leitores a serem tardios para falar.

    Aqui, ele revela que uma das provas de sermos justificados nas nossas - palavras - essas diro quem somos. Vejamos os efeitos nocivos de uma lngua sem controle:

    Lucas 6:45 - O homem bom, do bom tesouro do seu corao tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que h em abundncia no corao, disso fala a boca. Filipenses 2:14 - Fazei todas as coisas sem murmuraes nem contendas; Apocalipse 22:15 - Ficaro de fora os ces, os feiticeiros, os adlteros, os homicidas, os idlatras, e todo o que ama e pratica a mentira. Mateus 12:36 - Digo-vos, pois, que de toda palavra ftil que os homens disserem, ho de dar conta no dia do juzo.

    e - A F e a Sabedoria

    - Tiago 3: 13 - 18

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    H uma distino entre conhecimento e sabedoria. O sbio aquele que tem f, submisso a Deus e ensinado por Ele.

    possvel algum conhecer muita coisa e ter pouca sabedoria. H entretanto uma sabedoria falsa, simulada, que produz invejas e rivalidades. Tal espcie de sabedoria no divina, e pode ser:

    Tiago 3: 15 Essa no a sabedoria que vem do alto, mas terrena, animal e diablica.

    Terrena, sabedoria do mundo I Corntios 1: 20-21 Animal, sabedoria natural sem relao espiritual, Demonaca, sabedoria de provenincia satnica.

    A sabedoria verdadeira de origem l do alto verso 15, sua natureza no terrena, sensual ou demonaca; antes sobrenatural, sua excelncia setupla: - Pura, Pacifica, Meiga, Conciliadora, Misericrdia, Bons frutos, Simples, Sincera. f- F e Orao - Tiago 4: 1 - 17; 5: 7 - 20

    Este pargrafo final da epstola contm uma de suas notas caractersticas. Desde o principio Tiago vem insistindo na necessidade de orar e no valor da orao.

    Tiago cultivava o habito de orar. Uma tradio a seu respeito diz terem-se calejado os seus joelhos, ficando como os de camelo, devido as constantes oraes.

    Por conseguinte, seu conselho aos que sofrem que orem pois dai vem o auxlio e conforto. - A falta de orao 4:2 ... Nada tendes porque no pedis. Nunca dizem se o Senhor quiser. Ver 13 - 15 No prosperam e nada perduram. Jeremias 10: 21 - Oraes no respondidas. 4:3 Pedis, e no recebeis, por que pedis mal... Pedem para seu deleite prprio Isaas 59:2 Por causa do pecado Hebreus 2:2 Por causa da desobedincia Tiago 1:5-7 Por causa das dvidas II Cor. 12:9 Contra a vontade de Deus Mateus 21;22 Sem f Jonas 4:3 Sem sentido

    I EPSTOLA DE SO PEDRO

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    I Introduo

    Esta epstola nos oferece uma ilustrao esplndida de como Pedro cumpriu a misso que lhe foi dada pelo Senhor: "tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmos" Lucas 22:32

    Purificado e confirmado por meio do sofrimento e amadurecido pela experincia, Pedro podia pronunciar palavras de encorajamento a grupos de cristos que estavam passando por duras provas.

    Muitas das lies que ele aprendeu do Senhor, ele fez saber aos seus leitores. Aqueles a quem esta epstola se dirige, estavam passando por tempos de prova. Assim, Pedro os anima demonstrando-lhes que tudo quanto era necessrio para Ter fora, carter e coragem havia sido provido na graa de Deus.

    Ele o Deus de toda a graa(5:10), cuja mensagem ao seu povo : " A minha graa suficiente ". O tema desta epstola pode ser: a suficincia da graa divina e a sua aplicao prtica com relao vida crist e para suportar a prova e o sofrimento. II Autoria

    Aparentemente, a questo da autoria de I Pedro simples. Logo no incio da carta, lemos o seguinte: Pedro, apstolo de Jesus Cristo... Conforme o costume da poca, comeava-se uma carta dizendo-se o nome e a quem se estava escrevendo.

    I Pedro, ento, apresenta-se como tendo sido escrita pelo conhecido apstolo Pedro. Alguns argumentos contra a autoria petrina, vejamos: 1. I Pedro foi escrita num grego bastante culto, revelando por parte de quem a escreveu um bom domnio dessa lngua. Pedro era um homem pescador da Galilia, das margens do, judeu: como poderia ele conhecer to bem o grego? Ademais, em Atos 4:13, ele, junto com Joo, chamado de "Homem Iletrado e inculto". Poderia esse Pedro ser o mesmo que aqui est escrevendo uma carta em bom e fluente grego, mostrando aqui e ali detalhes retricos que indicam algum bastante capaz no uso dessa lngua ?

    Foi utilizado, na escrita, um grego polido, culto de alta sociedade, 36 termos utilizados no se acha em nenhum autor clssico da poca. 2. I Pedro estaria pressupondo a "teologia paulina". Ou seja parece mais que o autor um discpulo de Paulo do que o apstolo Pedro, homem de uma tradio independente, que no precisaria estar modelando o seu ensino pelo de Paulo (por exemplo no que Glatas 2 nos fala de certas diferenas de pontos de vista, ou prtica, entre os dois).

    Tais dificuldades se dissipam a vista de I Pedro 5:12. Por Silvano, nosso fiel irmo, como o considero, escravo abreviadamente, exortando e testificando que esta a verdadeira graa de Deus; nela permanecei firmes.

    Silvano, de I Tes. 1:1 e II Tes. 1:1 Paulo, Silvano e Timteo, igreja dos tessalonicenses,... e Silas de Atos 15:18 o mesmo que auxiliou Pedro na elaborao desta epstola. III Autor

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    Pedro no grego pedra o equivalente em aramico Cefas. Tinha um irmo

    tambm discpulo, Andr e eram pescadores de profisso. Mateus 4:18 E Jesus, andando ao longo do mar da Galilia, viu dois irmos Simo, chamado Pedro, e seu irmo Andr, os quais lanavam a rede ao mar, porque eram pescadores.

    Casado, porm no sabemos quem era sua esposa. Mateus 8:14 Ora, tendo Jesus entrado na casa de Pedro, viu a sogra deste de cama; e com febre.

    Residia em Cafarnaum. Marco 1:21-29 Era impulsivo. Mateus 14:28 Respondeu-lhe Pedro: Senhor! se s tu, manda-me

    ir ter contigo sobre as guas. Indouto (No doutor). Atos 4:13 Ento eles, vendo a intrepidez de Pedro e Joo, e tendo percebido que eram homens iletrados e indoutos, se admiravam; e reconheciam que haviam estado com Jesus.

    Sincero. Mateus 18:21 Ento Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, at quantas vezes pecar meu irmo contra mim, e eu hei de perdoar? At sete? (Ver a vida de Pedro e Andr)

    Demonstrava lealdade. Joo 6:68 Respondeu-lhe Simo Pedro: Senhor, para quem iremos ns? Tu tens as palavras da vida eterna.

    Corajoso. Joo 18:10 Ento Simo Pedro, que tinha uma espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco.

    Falava muitas coisas sem pensar. Joo 13:6-10 Foi martirizado na poca de Nero. Segundo a tradio ele fora crucificado de cabea para baixo por opo prpria

    pois achava que no era digno de ser crucificado como Cristo IV Data

    Provavelmente esta carta tenha sido escrita por volta de 62 a 64 AD, devido as grandes perseguies da poca.

    Em 62 ocorreu o martrio de Tiago causando assim a separao entre o cristianismo e o judasmo, abrindo caminho tempestade de perseguies. Dois anos depois em 64 AD o cristianismo foi considerado ilegal, nesta poca Nero os acusa de incendirios.

    COMENTRIOS

    I - PROPSITO Evidentemente foi escrita com duplo propsito: A - Muitos crentes primitivo chegaram a pensar que Paulo e Pedro esboavam diferentes idias sobre os fundamentos da F crist, para destruir estes maus pensamento que Pedro a escreveu e a remeteu, justamente, por um companheiro de Paulo s igreja Asiticas. B - Outro propsito do escritor, foi o de animar e fortalecer os judeus convertidos, os quais, a essa altura, passavam por duas provaes e enfrentevam amargas perseguies, assim fazendo, Pedro cumpria o ministrio que impusera o nosso Senhor. Lucas 22:31-32 Simo, Simo, eis que Satans vos pediu para vos cirandar

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    como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua f no desfalea; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmos. II CONTEDO

    Esta essencialmente a epstola da esperana, esperana viva, fundada na ressurreio de Jesus Cristo dentre os mortos. portadora da certeza de uma herana gloriosa, descrita como incorruptvel, incontaminada. Pedro coloca estes pensamentos, acerca da viva esperana e da herana gloriosa, no princpio de sua carta, para encorajar seus companheiros de f com as consolaes do evangelho, a fim de que permaneam firmes no dia da prova de fogo, suportando pacientemente sobre as perseguies, aflies e tentaes. III ANLISE a - A Grande Salvao - I Pedro 1: 3 - 13

    A Salvao no somente uma bno presente, por meio da qual recebemos perdo, justificao, santificao e outros dons divinos; atingir sua plenitude somente quando formos apresentados sem defeito diante do Trono, feitos semelhantes a Cristo.

    Tal Salvao, em seu sentido mais amplo, est preparado agora e aguarda sua manifestao no ltimo Tempo. Ver 5.

    Esta salvao gloriosa que, pela graa, nossa atravs de sofrimento e provas nos leva ao gozo inefvel e glorioso eternamente.

    b - O Convite a Santidade - I Pedro 1: 4; 2: 10

    O convite para a santidade necessariamente um convite para a obedincia. Pedro emprega muito nesta epstola a palavra obedincia. O primeiro dever do homem sempre foi obedecer a Deus, guardando-lhe os mandamentos e fazendo-lhe a vontade. Cristo em seus ensinos deu nfase a isto constantemente.

    Esta exortao vem reforada por uma citao em Levtico 11:44, livro cuja palavra chave Santidade.

    O sentido fundamental da Palavra SANTO separado, retirado do uso ordinrio e posto a parte para uso sagrado. c - Deveres Cristos

    Havendo tratado dos privilgios especiais que lhes pertenciam como novo cristo, o apstolo passa a esboar alguns princpios que devem governar a vida deles como membros da comunidade de que agora fazem parte.

    Devem manifestar este comportamento conveniente submetendo-se s autoridades. Surge a questo; at onde o cristo est obrigado a obedecer as ordens das autoridades ?

    - Submisso as autoridades I Pedro 2:11-25 Civis Ver. 14; Superiores Ver. 18 - Boa Conduta no Lar I Pedro 3:1-7 O porte da esposa. Ver 1 - Amor Fraternal I Pedro 3:8-22

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    At para com os inimigos. Ver. 16 - Ofcio Pastoral I Pedro 5:1-9 Dedicao ao rebanho. Ver. 2

    II EPSTOLA DE SO PEDRO I Introduo

    A primeira epstola de Pedro trata do perigo fora da igreja: perseguies. A Segunda epstola, do perigo dentro dela: a falsa doutrina. A primeira foi escrita para animar, a Segunda, para advertir.

    O tema pode-se resumir da seguinte maneira: um conhecimento completo de Cristo uma fortaleza contra a falsa doutrina e uma vida impura. II Autoria

    A epstola declara, explicitamente, ser a obra de Simo Pedro, 1: 1. O autor apresenta-se como tendo presenciado a transfigurao de Cristo 1:16-18, e sido avisado por Cristo de sua morte prxima, 1: 14. Significa que a epstola um escrito autntico de Pedro, ou de algum que se declara ser Pedro. Se bem que demorasse a ser recebida no Cnon do N.T.

    No h, no Novo Testamento, um livro que suscite tanta questo como esta epstola, no que diz respeito a sua autoria.

    Esta epstola tem passado pelos sculos em meio a tempestades. Sua entrada no Cnon foi extremamente precria. Na Reforma, foi considerada por Lutero como Escritura de Segunda classe, foi rejeitada por Erasmo e olhada com hesitao por Calvino. As perguntas crticas que levanta so muito desconcertantes.

    Vejamos algumas objees sobre esta autoria, porm essas objees podem ser resolvidas de maneira satisfatria; 1. No podia Ter sido escrito o ver. 16 do captulo 3 durante a vida de Pedro (66-67) 2. O Cap. 2 igual a Epstola de Judas (No se admite que Pedro fosse um plagiador de Judas) Leiamos e vejamos a diferena 2 Pedro 2:1; Judas 4, 12, 16, e 19 3. O contraste com I Pedro

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    A linguagem bem diferente (e isto de modo marcante no original) e o pensamento tambm muito diferente. O Grego de I Pedro polido, culto de alta sociedade (dos melhores da Bblia), dignificado. O grego de II Pedro e rude, fraco e limitado com frases desajeitadas. Obs. II Pedro 1:17-18 A experincia no monte da transfigurao. III Data

    Se I Pedro foi escrita durante as perseguies desencadeadas por Nero, e se Pedro foi martirizado nela, ento esta epstola deve Ter sido escrita pouco antes de sua morte, provavelmente, por volta de 67AD.

    COMENTRIOS

    I PROPSITO

    A Segunda epstola de Pedro foi escrita com um propsito bem diferente da primeira. A primeira foi delineada para animar e fortalecer os cristos sob as provaes.

    II Pedro foi escrito para advertir contra a apostasia vindoura, quando lderes na igreja, por interesses pecunirios, permitiriam licenciosidade e toda m ao; apostasia em que a igreja deixaria de aguardar a vinda do Senhor, e para dar a entender que essa vinda podia demorar longo tempo. II CONTEDO

    Esta carta contm referncias sobre a Exortao na graa e no conhecimento divino, as advertncias contra os falsos mestres as promessas da vinda do senhor. III ANLISE

    feita em trs divises, como segue: 1. O Progresso dos Cristos 1:3-21

    Deus a fonte de todo crescimento espiritual, Ele tem feito tudo quanto necessrio implantando a natureza divina mas o cultivo da nova vida, assim recebida, deve ser providenciado por quem a recebeu, na dependncia do Esprito Santo.

    II Pedro 1:5 E vs tambm, pondo nisto mesmo toda a diligncia, acrescentai a vossa f a virtude, e virtude a cincia. Cada qualidade considerada uma espcie da camada em que nutre a

    qualidade seguinte. A existncia abundante desta coisas, levam o crente a frutuosa atividade em

    Cristo, porm a ausncia destas coisas leva a cegueira espiritual. II Pedro 1:8-9 Josu 1:8b... porque ento fars prosperar o teu caminho e ento prudentemente te conduzirs

    2. Os Falsos Mestres 2:1-22

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    Em volta deste captulo tem-se travado a controvrsia denominada de Pedro-Judas. A semelhana entre os dois documentos muitssimo impressionante, especialmente 2:2,4,6,11,17; Judas 4-18

    Comea este captulo lembrando Que na histria de Israel muitos falsos mestres surgiram. Nosso Senhor tambm advertiu contra falsos mestres. Pedro confirma agora tais advertncias

    Da parte final deste captulo colhe-se que esse falsos mestres j haviam aparecido e estavam agindo na Igreja. 3. A Esperana dos Cristos

    O captulo final da epstola comea referindo o propsito que o apstolo teve em escrever, a saber, " despertar com lembrana a vossa mente esclarecida" recordar-lhes o ensino dos profetas e dos apstolos, especialmente os avisos de que nos ltimos dias se levantariam homens que ridicularizariam a idia da Segunda vinda do Senhor. Ver. 4

    Por que a Segunda vinda do Senhor era ridicularizada? Leiamos II Pedro 3:8-9 A esperana do cristo sempre foi a vinda do Senhor e a demora foi motivo de

    desanimo para alguns. Esta demora tem sua razo de ser no carter e no propsito de Deus. Qualquer

    aparente demora deve-se antes interpretar como oriunda de compaixo misericordiosa. Sua demora mais uma oportunidade de salvao, e no sinal de

    esquecimento

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    I EPSTOLA DE SO JOO I Introduo

    O Evangelho de So Joo expe os atos e palavras que provam que Jesus o Cristo, o Filho de Deus; A primeira epstola de So Joo expe os atos e palavras obrigatrios queles que crem nesta verdade. O Evangelho trata dos fundamentos da f crist, a epstola, dos fundamentos da vida crist. O Evangelho foi escrito para dar um fundamento de f; a epstola para dar um fundamento de segurana.

    A epstola uma carta afetuosa de um pai espiritual a seus filhos na f, na qual ele os exorta a cultivar a piedade prtica que produz a unio perfeita com Deus, e a evitar a forma de religio em que a vida no corresponde profisso. II Autoria

    Esta epstola foi escrita pelo velho apstolo Joo, mais ou menos no ano 90 AD., provavelmente de feso.

    No foi endereada a uma igreja, em particular, nem a um indivduo, mas, a todos os cristos.

    As epstolas que trazem o nome de Joo so annimas. A primeira no tem dedicatria nem assinatura. H porm, afinidade to ntimas entre ela e o quarto evangelho, no tocante ao estilo e a matria versada, que a maioria dos eruditos concordam que os quatro escritos tiveram um s autor. III - O Autor

    Pescador, irmo de Tiago e filho de Zebedeu. Mateus 4:21 Conhecido como apstolo do amor, um dos discpulos mais ntimos de Jesus. De acordo com a antiga tradio, Joo fez de Jerusalm seu centro de operaes, cuidando da me de Jesus enquanto ela viveu, e, depois da destruio, fixou residncia em feso, que, no fim da gerao apostlica, tornara-se o centro da populao crist, tanto em nmero como pela posio geogrfica. A viveu e chegou idade avanada. Seu cuidado especial era pelas igreja da sia.

    Entre seus discpulos, contavam-se Policarpo, Papias e Incio, que vieram a ser, respectivamente, bispos de Esmirna, Hierpolis e Antioquia.

    Escreveu o Evangelho, trs epstolas e o Apocalipse, perto do fim do sculo. Responsvel para cuidar de Maria. Joo 19:27

    So Joo no morreu mrtir porm fora exilado na Ilha de Ptmos para que ali morresse e ento O Senhor deu-lhe a viso descrita no livro do Apocalipse. Segundo tradio Joo foi jogado em um tacho de leo fervente e mesmo assim o Senhor o preservou com vida.

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    IV Data

    Provavelmente por volta do ano 90 AD em feso, onde Joo vivia.

    COMENTRIOS

    I PROPSITO

    A epstola foi escrita num tempo em que a falsa doutrina, do tipo gnstico, havia surgido e at levado alguns a se afastar da igreja 2:19 Saram dentre ns, mas no eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saram para que se manifestasse que no so dos nossos.

    Sem dvida, ao escrever esta epstola, Joo tinha em mente combater o gnosticismo.

    Nota: GNOSTICISMO (Conhecimento) filosofia falsa que se propagou nos dois primeiros sculos do cristianismo.

    A matria m, s o esprito bom porm somente atravs do saber o esprito do homem pode libertar-se desta priso e ergue-se para Deus.

    Negava a encarnao de Cristo, porque, sendo Deus bom no lhe era possvel entrar em uma matria m.

    No aceitava a salvao pelo sacrifcio da cruz, se a salvao vinha pelo saber. III CONTEDO

    No tem saudaes ou quaisquer aluses pessoais. Tem mais a natureza de uma dissertao sobre a crena e deveres dos crentes, do que a de uma certa igreja. O livro uma carta ntima do Pai aos Seus filhinhos.

    A freqente repetio da palavra "Amor" e a expresso "filhinho", faz com que a carta tenha uma atmosfera de ternura IV- ANLISE a - As Condies para Comunho com Deus I Joo 1: 1 - 10; 2: 17

    A mensagem desta epstola fora proclamada afim de que possam gozar de comunho com aqueles que proclamam. Joo passa a deduzir da natureza de Deus as condies dessa comunho. Veremos dois obstculos comunho: 1. Alegao de estarmos em comunho com Ele, enquanto andamos em trevas. I Joo 1:6-7 2. Sustentar que no temos pecado nenhum. I Joo 1:8

    O termo pecado significa mais que pecar, e inclui a idia de responsabilidade pelos pecados cometidos, contrariando aqueles que dizem que o pecado apenas uma fraqueza e que destino do homem e portanto no falta sua.

    Tais pessoas s fazem enganar-se a si mesmas.

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    b - O Cristo e o Anti-Cristo Joo 2: 18 - 29

    O termo Anti-Cristo significa um rival, um que contra o nome e as prerrogativas de Cristo.

    I Joo 2:18... muitos se tem feito anti-cristos... Conforme o verso 19, observamos que essas pessoas pertenciam a igreja. Isto nos adverte que se quisermos ser membros do corpo de Cristo,

    necessrio que sejamos membros da igreja invisvel. c - Os Filhos de Deus I Joo 3: 1 - 24

    Filhos de Deus so aqueles que demonstram qualidades de carter iguais as Dele, estes demonstram que nasceram do cu.

    I Joo 3:1 Vede quo grande caridade nos tem concedido o Pai: que fssemos chamados de filhos de Deus.

    Somos considerados filhos de Deus pelo prprio Deus no como adotados mas como nascidos do Esprito.

    II e III SO JOO I Introduo

    A Segunda e a Terceira epstolas de So Joo so os documentos mais curtos do Novo Testamento.

    A Segunda epstola uma carta a um membro particular da igreja, especificamente a uma senhora, escrita com propsito de instru-la quanto atitude correta para com os falsos mestres. No devia dar-lhe hospitalidade.

    Joo no ensinava o mau tratamento aos cristos que doutrinariamente diferem de ns ou que se encontram nos laos do erro. Alguns comentadores afirmam ser uma igreja.

    A terceira epstola d uma idia de certas condies que existiam numa igreja local no tempo de Joo.

    Joo tinha enviado um grupo de mestres itinerantes, com cartas de recomendao, a diferentes igrejas, uma das quais, era assemblia a que pertenciam Gaio e Ditrefes.

    Esta foi escrita para elogiar Gaio por Ter recebido os obreiros cristos que dependiam inteiramente da hospitalidade dos crentes e para denunciar a falta de hospitalidade de Ditrefes. II - Autoria

    As epstolas de II e III Joo, no trazem o nome do seu autor, que se apresenta simplesmente debaixo do nome de presbtero, e da a entender que os destinatrios dela sabem quem ele .

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    No estilo e na matria que versa muito se assemelham a primeira epstola, de sorte que a maioria dos eruditos esto convencidos de que todas as trs tiveram um mesmo autor.

    COMENTRIOS II Joo

    I PROPSITO

    Prevenir uma bondosa senhora a respeito da hospedagem de alguns falsos mestres. II - ANLISE "O Presbtero"

    O ttulo descrevia, no simplesmente a idade, mas a posio de ofcio. evidente que ele era conhecido desse modo. Ele no tinha dvida de que eles o identificariam imediatamente por esse ttulo, que d testemunho da sua autoridade reconhecida "A Senhora Eleita"

    No meio de saber se a palavra Cyria traduzida por senhora, se refere a uma pessoa, ou a igreja. Onde os seus filhos seriam os membros da igreja. Se era uma pessoa ento era muito conhecida e residia prximo a cidade de feso em cuja casa a igreja se reunia. "A Verdade"

    A palavra favorita de Joo verdade aparece cinco vezes nesta epstola. Esta palavra usada em trs sentidos: - Como base do ensino cristo - Como prprio Cristo - Sinceramente Temos, assim um ensino maravilhoso

    Verso 1 - A Verdade: como fonte de Amor, Natureza do Amor, Razo para o Amor Verso 2 - A Verdade: Cristo a Verdade, Em ns, Conosco Verso 3 - A Verdade: A graa, A Misericrdia, Paz, Fruto da verdade Verso 4 - A Verdade: Como caminho, Como mandamento divino

    COMENTRIOS III Joo

    I PROPSITO

    Agradecer ao simptico e generoso Gaio pelos benefcios prestados.

    II ANLISE

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    uma carta pessoal do Presbtero a seu amigo Gaio, a quem sada calorosamente e com quem se congratula por sua bem conhecida hospitalidade.

    Muitos dos cristos dedicavam suas vidas na evangelizao itinerante, sem salrio ou recompensa, e dependiam da hospitalidade dos cristos.

    Analisemos os trs personagens mencionados nesta epstola:

    1. Gaio Ver. 1 Havia um Gaio em Corinto, I Cor. 1: 14, que, depois de batizado por Paulo

    tornou-se hospedeiro do apstolo e de toda a igreja. Segundo uma tradio de que ele mais tarde veio a ser escriba de Joo. Homem de bom testemunho. Verso 3 Homem bondoso, cheio de caridade. Verso 6 Homem hospitaleiro. Verso 10, Comparar com Romanos 16:23 Provvel filho na f de Joo. Verso 4

    2. Ditrefes Ver. 9 Ditrefes era, provavelmente, um dos falsos mestres arrogantes referidos em I

    Joo. No carter e na conduta ele era inteiramente diferente de Gaio. Ditrefes visto como algum que se ama a si prprio mais que os outros, e que recusa a acolher os evangelistas em viagem

    Queria ser o principal. Verso 9 No hospitaleiro. Verso 9 Homem de mal testemunho. Verso 10 Homem de palavras maliciosas. Verso 10 Homem que influenciam os outros. Verso 10 Provavelmente escondeu uma carta de Joo. Verso 9

    3. Demtrio

    Nada sabemos ao certo, deste Demtrio, fora o que nos dito neste nico versculo. Tem-se feito a conjetura de que Joo o recomendou desse modo porque foi ele o mensageiro da epstola.

    Homem de bom testemunho. Verso 12 Um homem cristo

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    EPSTOLA DE JUDAS I - Introduo

    H certa semelhana entre a Segunda epstola de Pedro e a de Judas; ambas tratam da apostasia na igreja. Pedro descreve a apostasia como futuro e judas, como presente. Pedro expe os falsos mestres como perigosos; Judas descreve-os em extrema depravao e na maior desordem. II Autoria

    O autor desta epstola descreve-se como "Judas", servo de Jesus Cristo, e irmo de Tiago.

    Sabemos que no Novo Testamento h vrios homens com este nome. Como identificar o autor desta carta?

    1. Judas Iscariotes, o traidor. Mateus 26:14 2. Judas (Tadeu) filho de Tiago. Lucas 6:16

    Alguns estudiosos tem atribudo a este Judas a autoria da epstola, pois segundo a ARA aparece "irmo de Tiago" Leiamos o verso 17. 3. Judas irmo de Jesus. Mateus 13:55 Este tem recebido o apoio da grande maioria dos eruditos da Bblia.

    No pode haver dvida quanto a sua autoria. Devemos observar a expresso de Judas quando diz " irmo de Tiago".

    Fica caracterizado de modo suficientemente claro, que havia um s Tiago eminente e bem conhecido, o irmo do Senhor. III Autor

    Conforme vimos acima Judas era irmo do Senhor, fora disto, nada sabemos a seu respeito. Podemos aprender muita coisa de Judas ao escutar o que tem a dizer de si mesmo. - Era homem humilde(se identificava como servo de Cristo) Devemos observar Romanos 1:1, I Pedro 1:1

    Era reconhecido como irmo do Senhor. I cor. 9:5 IV Data

    Devia Ter sido escrita, provavelmente no ano 70 AD, visto que faz referncia profecia de II Pedro que por sua vez, no foi escrita antes do ano 66

    COMENTRIOS

    I PROPSITO

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    Pelo verso 3 deduz-se que, Judas pretendia escrever um tratado sobre salvao, quando, foi constrangido pelo Esprito a mudar o tema.

    Judas ento passou a escrever uma defesa veemente do padro moral da f crist. II ANLISE

    Dividiremos o estudo em seis partes: 1. Guardados por Deus para o Senhor Jesus. Verso 1,2 - Foi escrito aos que so: Chamados, Amados, Conservados em cristo e Conservados por Cristo. 2. Guardar a f. Verso 3,4 - O Esprito constrange a mudar o tema - Salvao comum(esta ao alcance de todos) 3. Guardados para o juzo. Verso 5-7 - Como solene aviso - Deve-se guardar os mandamentos 4. No guardar a f. Verso 8,19 - Abandonando a F, segue-se uma terrvel deteriorao do carter.

    Sensualidade, Pensamentos corruptos, Incontinentes, Esprito Zombeteiro 5. Guardados no Amor de Deus. Verso 20-23 - O Amor tudo. - Como devemos proceder.

    Edificando, Orando, Conservando, Olhando, Compaixo, Salvando Etc.. 6. Guardados de tropear. Verso 24,25 - Tropear precede cair - Ele nos livra dos tropeos BIBLIOGRAFIA:

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