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Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP...À Profa. Dra. Blanka W'ladislaw, a quem devo não só a orien t.ação e o e.t.imulo para a realização de.t.a Tese, mas o apoio

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  • À Profa. Dra. Blanka W'ladislaw, a quem devo não só a orien-

    t.ação e o e.t.imulo para a realização de.t.a Tese, mas o apoio e a com-

    preensão como me.t.ra • amiCa.

    À ProCa. Ora. Liliana Marzorat.i, que sempre est.eve present.e

    nos moment.os dificeis, manifest.ando amizade, ent.usiasmo e profunda

    solidariedade.

    ~

  • AlfT'àdecimentos

    Ao Inst.it.ut.o de Quimica da Universidade de São Paulo, que

    propiciou as condiçaes necessárias para a realização dest.e t.rabalho.

    Á Fundação de Amparo à Pesquisa do Est.ado de São Paulo

  • Abreviat.uras e símbolos ut.ilizados:

    DMSO: dimet.il-su.lf"6x:ido

    THF: t.et.raidroCurano

    TMEDA: t.et.ramet.il-et.ilenodiamina

    LDA: di-isopropil-amidet.o de l1t.io

    HMP A: hexamat.il-CosCoramida

    Herquat. 2HT75: cloret.o de dimet.il-dialquil (C16

    -C1S)-amOnio

    Et.: et.ila

    Ar: arila

    Ts: t.osi1a

    ~: Canila

    TOMAC: cloret.o de met.il-t.rioct.il-amónio

  • 4.1.2.

    4.1.3.

    4.1.4.

    4.1.5.

    4.1.6.

    Procediment.o cera! B: Sint.ese de benzi! fenil

    t.ioét.eres a part.ir de álcoois benzilicolIiI

    subst.i t.uidos

    Procediment.o cera! C: Oxidação de t.ioét.eres a

    sulf"onas

    Procediment.o cera! O: Sulf"enilação de sulfo-

    nas benzilicas pelo empreco de NaH/DMSO/

    /CHaSSCHa

    Procediment.o cera! E: Sulf"enilação de sulfo-

    nas benzilicas pelo empreco de

    /2-CH3C6H4S02SCHa

    NaH/DMSO/

    Procediment.o cera! F: Sulf"enilação de sulfo-

    nas benzilicas pelo empreco de CHaS0

    2SCH

    a em

    87

    88

    89

    90

    condiç8es de t.ransíeréncia de fase 91

    4.2. Sint.ese de fenil ort.o-, met.a- e para-benzil t.ioét.eres 92

    92 4.2.1.

    4.2.2.

    4.2.3.

    Sint.ese de fenil ort.o-met.6xibenzil t.ioát.er

    4.2.1.1. Reação de álcool ort.o-met.óxibenzilico

    com t.iofenol

    Sint.ese de fenil met.a-mat.óxibenzil t.ioét.er (728)

    4.2.2.1. Reação de álcool met.a-met.oxibenzilico

    com t.iofenol

    Sint.ase de fenil ort.o-nit.robenzil t.ioét.er (72b)

    4.2.3.1.

    4.2.3.2.

    Obt.enção de bromet.o de ort.o-nit.robenzila

    (70b)

    Reação de bromet.o de ~-nit.robenzila

    com fenibnercapt.et.o de sódio

    92

    93

    93

    94

    94

    95

  • 4.2.4.

    4.2.9.

    4.2.6.

    4.2.7.

    Sint.ese de ienil ~-nit.robel'l2il t.ioét.er (72i)

    4.2.4.1. Obt.enção de met.a-nit.robenzaldeido

    4.2.4.2. Obt.enção do álcool met.a-nit.robenzilico

    4.2.4.3.

    4.2.4.4.

    Obt.enção de bromet.o de met.a-nit.robenzila

    (70f")

    Reação de bromet.o de met.a- ni t.robenzila

    com ienibnercapt.et.o de só

  • 4.3.

    4.2.9.

    4.2.10.

    4.2.11.

    4.2.8.3. Raação da álcool met.-.- cianobenzilico

    com t.iotenol

    Sint.ese de tenil benzil t.ioét.er

  • 4.4. Sulf"enilação de fenil ort.o- 9 met.a-benzil sulf"onas pelo

    9mpre~o de NaH/DMSO/CH3

    SSCH3

    4.4 .1.

    4.4 .2.

    4.4.3.

    4 .4 .4.

    4.4.5.

    4.4.6.

    4.4.7.

    4.4.8.

    Sulf"enilação de lenil ort.o-met.óxibenzil

    sulfona

  • 4.6.3. Su.l.f"enil..ação de fenil 2!:!:2-cianobenzil

    su.l.f"ona

  • 4.7. Reação de fenil para- e met.a-benzil sulf'ona& com

    - + C2H5S Na /CH30H 145

    4.7.1. Dessu.lf'enilação de fenil a,a-(cümet.i1t.io}-para-

    -nit.robenzil sulf'ona (73k) 145

    4.7.2. Dessulfenilação de fenil a,a-(cümet.i1t.io)-met.a-

    -nit.robenzil sulf"ona

  • 4.9. S1nt.ese de fenil a-met.i1t.io a-deut.ério ort.o- e ~

    -benzil sulf"onas

    4.9.1.

    4.9.2.

    4.9.3.

    4.9.4.

    4.9.6.

    4.9.6.

    Deut.eração de fenil a-met.ilt.io Q!:!&.-met.óxibenzil

    sulfona (63a)

    4 .9.1.1.

    4.9.1.2.

    Experi6ncia 1: Pelo empreso de hidret..o

    de sódio à t.emperat.ura ambient.e

    Experiência 2 : Pelo empreco de n-but.i1

    llt.io à t.emperat.ura ambient.e

    Deut.eração de Cenil a-met.ilt.io ort.o-nit.robenzil

    sulf"ona (63b)

    4.9.2.1.

    4 .9 .2.2.

    Experi6ncia 1: Pelo empreco de hidret..o

    de sódio à t.emperat.ura ambient.e

    Experi6ncia 2: Pelo empreco de hidret..o

    d. sódio à OoC

    Deut.eração de fenil a-met.i1t.io ort.o-met.ilbenzil

    sulf"ona (63c)

    4 .9.3.1.

    4.9.3.2.

    Experi6ncia 1: Pelo empreco de hidret.o

    de sódio à t.emperat.ura ambient.e

    Experi6ncia 2 : Pelo empreco de n-but.il-

    llt.io à oOe

    Deut.eração de fenil a-met.i1t.io ort.o-cianobenzil

    sulf"ona

  • 4.10.

    4.9.7.

    4 .9.8.

    Deut.eração de fenil oc-met.ilt.io ~-met.ilbenzil

    sulf"ona (63t:)

    Deut.eração de fenil a-met.ilt.io met.a-cianobenzil

    sulf"ona (63h)

    Sint.ese de 1-deut.ério benzaldeidos ort.o- e met.a-

    -subst.i t.uidol5l peJ..;a decomposição t.cármica de fenil

    oc-met.ilt.io oc-deut.ério ort.o- e met.a-benzil sulf"o-

    nas

    4.10.1. Decomposição t.cármica de fenil oc-mat.ilt.io 0-

    -deut.ério ort.o-mat.6xibenzil su.11"ona (SOa)

    4 .10.2. Decomposição t.érmica da fenil oc-met.ilt.io a-

    -deut.ério ort.o-nit.robenzil sulf"ona (BOb)

    4.10.3. Decomposição t.érmica de fenil a-met.ilt.io 0-

    -deut.ério ort.o-met.ilbenzil liIulf"ona

  • 4 .11. Slnt.ese de para-t.oluenot.iossulf"onat.o de met.ila

    4 .11.1.

    4.11.2.

    Reação de cloret.o de t.osila com sulf"et.o de

    pot.ássio

    Reação de par.-t.oluenot.iossulConat.o de pot.ássio

    com sulf"at.o de dimet.ila

    REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    SUMÁRIO

    SUMMARY

    Espect.ro n. 1

    Espect.ro n. 2

    Espect.ro n. 3

    Espect.ro n . 4

    Espect.ro n. 9

    176

    176

    177

    178

    186

    187

    188

    189

    190

    191

    192

  • INTRODUÇÃO

    Os int.ermediários sulf'urados desde lonf:a dat.a t.4m despert.ado

    int.eresse em química orf:~ca. A exist.ência de vários est.ados de

    valência no enxofre, aliada à capacidade dest.e de est.abilizar cargas

    posit.ivas ou nef;at.ivas no át.omo de carbono adjacent.e1 provaram ser de

    f;rande import..ância no desenvolviment.o de novos mét.odos sint..ét.icos.

    O present.e t.rabalho faz part.e de uma das linhas de pesquisa

    sobre a química de compost.os de enxofre do I:rupo liderado pela Profa.

    Blanka W'ladislaw.

    Recent.ement.e, descobriu-se um novo ,. S' yn t hOn" f'anil

    oc-met.i!t.io benzi! sulf'ona: C6H5CH{SCHa)S02C6H5

    import.ância para a s1nt.ese de

    cet.onas alif'át.ico-aromát.icas. 4

    e

    2 benzalde1dos,

    A obt..enção

    que most.rou ser de

    1-deut.ério 3 benzaldeidos

    dest.as sulf'ooas envolvia

    reaç6es de sulf'enilação, que permit.iam a int..rodução diret.a de met..il-

    t.io-I:rupo na cadeia ~bOnica.

    benzilicas

    Tendo sido at.é acora invest..il:adas soment.e

    para-subst.it.u1daa2 , achou-se de int.eress& sob

    as sulfonas

    o pont..o de

    vist.a t.ant.o de reat.ividade, como sint.ét.ico, est..ender est.e est..udo às

    sulfonas correspondent..es ort.o- e met..a-subst..i t..uidas. . Ent.ret..ant..o, a

    reat.ividade das mesmas f'rent.e a reacent.es sul1"enilant.es most.rou uma

    complexidade maior em relação às sulfonas para-subst.it..uidas correspon-

    dent..es, o que nos levou a efet.uar um amplo est..udo de sulf'enilação,

    variando as condiçeses reacionais e os reacent.es sul1"enilant.es empr&f;a-

    doa.

  • Com a finalidade de possibili t.ar um coruront.o dos nOSlSos

    result.ados de sulf"enilação com os dascrit.os na lit.erat.ura para out.ras

    classes de compost.os, apresent.ar-se-ã uma ampla revisão bibliocrMica.

    Tendo em mãos as sulfonas sulf"eniladas, aplicou-se o mót.odo

    23 elaborado ant..eriorment..e' para a sint..ese de benzaldeidos par a- subs-

    t..it..uidos, inclusive deut..erados, para a obt..enção dos benzaldeidos cor-

    respondant.as ort.o- fi) met.a-subst.it.uidos.

  • 1. REAÇtSES DE SULFENILAÇÃO DE FENIL BENZIL SULFONAS

    1.1. Rlaaç8es dia sru.1f"lani~~o dia compost.os ~t.raent.es de elót.rons reb-

    t.ad.a& na lit.erat.ura

    Sera aprlasent.ada uma revisão biblio,;rãf'ica que abrange as

    reaç8es de sulJenilação de compost.os que cont.êm as mais v4iU'íadas

    funçêSes or,;ânicas. Est.a:s são sempre at.raent.es de elét.rons, capazes,

    port.ant.o, de est.abilizar os carb~ons vizinhos que possam at.acar

    reacent.es elet.rofllico& de enxofre. Pareceu-nos mais ~propriado subdi-

    vidir est.~ revisão de acordo com as classes de subst.rat.os:

    1.1.1. Compost.os carbonilicos e nit.rilas;

    1.1.2. Compost.os dia fósforo;

    1.1.3. Compost.os de enxofre.

    1.1.1. Sulf"eniLac;:ão dia compost.os carbonilicos e ni t.rilas

    Os compost.os carbonilicos foram os primeiros a serem sulfe-

    nilados. São t.rabalhos que dat.am do período 1911-1919, e foram efet.ua-

    dos por Zincka e 001.6 ,6,7 a por Frias ti S h ·· a c urmann .. Os referidos

    aut.ores, est.udando a reat.ividade de cloret.os de su.líenila aromát.icos,

    dlamonst.r4iU'am, peb primeira vez, que est.es podiam ser ut.ilizados para

    efet.uar a sulJeniLac;:ão dia compost.os carbonilicos enolizáveis, t.omando

    como exemplo a acet.ona. (Esquema 1).

    1

  • NO

    Ar: @-2

    CH3

    COCH3

    02N-@-

    ESQUEMA 1

    ArSCl CH3COCH2

    SAr

    Cl o

    ©§r, o

    A.lf;uns anos mais t.arde, em 1926, Smiles e 8rooker9

    efet.uaram

    a sulíenilação de compost.os carbonilicos com hidrogênios met.ilênicos

    ácidos, t.ais como ást.eres, nit.rila:s, dicet.onas e nwU.onat.os . Os aut.ores

    emprlilgar4iUT1 como rIiI-«liInt.liIs Sulílilnilant.IiIS t.iossulfonat.os dlil arit., em

    prlilslilnça de et.óxido de sódio como base. A Tabela I cont.ém algUJ1laS

    reaçBes efet.uaclas pelos aut.ores. Ela indica clarament.e que, no caso de

    hidrogênios menos ácidos, formam-se derivados dissulíenilados, enquan-

    t.o que, no caso de hidrog6niofil mais ácidos, ocorre monossuJIenilação.

    Em 1928, Smiles e Chi 10 vers ampliaram o est.udo ant.erior ,

    reliat.ando as raaç6es da ést.er malOnico 101 benzi! fenil cet.ona com di-

    -

  • TABELA I

    SUBSTRATO ArS02SAr PRODUTO I

    I

    4>CH2C02C2H8 Ar- 2,8 - C1 2C6 H3 4>CH{SAr)2C02C2H5

    4>CH2CN 2,5 - C1 2 C6 H3 4>CH{SAr)2CN

    4ICH2C024> 2,5 - C1 2C6 H3 4>CH{SAr)2CO~

    i I

    CH3COCH2COCH3 2,S - C1 2 C6H3 CH3COCH{SAr)COCH3

    !

    CH3COCH2COCH3 4 - CIC6 H4 CH3COCH{SAr)COCH3

    C2HS02CCH2C02C2HS 4 - CIC6 H4 C2HS02CCH

  • ESQUEMA 2

    1. TsS-

  • col. ,16 desenvolvvram um mé1.odo de su..l.f"vnilação de cet.onas ciclicas ,

    ent.re as quais alt;umas es1.eroidicas , aumen1.ando a acidez dos

    hidrot;êrúos em a.1.la, por meio de um prévia Íormilação. A Tabela II

    indica al~un.s exemplos destas reações, em que os re~en1.es suJ..Íenilan-

    1.es empre~.dos eram 1.iossulf ona1.os, gm presença de .... C91. .... 1.O de

    pot~sio.

    No período de 1960-1969, vários .ut.ores empref)4ilr.un clor4õlt.oSil

    da arilsuJ..ÍerúLa como rea,;entes de sulferúlaçà:o. Assim, Barltrop e

    Morf)an,17 Rappe e Gust.af"sson 18 9 Gustaf"sson e col.19 investif)aram

    ce"t.onas, \IIieland e Grimm20

    eÍetuaram pela primeira vez a sullenilação

    de uma lactama e Cout.ts e col.21

    estudaram a malonamida. (Tabela IID.

    Mukaiyama e co1.22

    desenvolveram, em 1972, uma est.rat.éf)ia de

    sulf"liJrúlação dliJ (1- dicliJt,onas , malononi tril.4i1, Gsrt.er malónico liJ ÕSt.er

    4ilcet.ilacotico , pelo emprer;o de doillil re4ilf)ent.liJSI sulf" eni1ant.eSl: No-

    f"eniltiodiet.i.Lamina e N-f"enil1.ioSluccinimida, eSlt.4il últ.im;a em presença

    dta triet.ilamirwa. Os aut.ortaS vliJriíic.ram quta, enquant.o o primeiro sul-

    f"liJrúl4ilnt.e Íorneceu 4õlxclusivament.o produt.oSl monoSlsulf"enilados, o se~un-

    do rendeu produt.os dissuJ.íenilados. Os rendiment.os variaram ent.re 50 e

    78%. (Tabela IV).

    A liJxplicação fornecida pelos mesmos aut,ores para a obt.enção

    liJxclusi V4il de deri v4ildos monossulf" eniLados, pelo empref)o de N-

    f"enilt.iodiet.i.Lamina, 4ft 4il se~uint.e (Esquema 4): o re4ilpnt.e convert.eri.

    o compost.o c.rbonilico no C4ilrb~on corrliJSlpondent.e (A), quta, por sua

    vez, at.a.caria o enxofre, com formação da espécie int.ermediária (B).

    Est.a seria convertida no sal (C) , que permaneceria inert.e Írente ao

    rea,;ent.e sulf" erú lant. e .

    5

    .'

  • .' TABELA 11

    SUBSTRATO I REAGENTE I PRODUTO IREND ,SULFENILANTE, (%) O

    CK30~~ O a

    O 'H TsSCH 3 CK30~CH O 3 I 95

    o y TsS-(CH ) - I 66 2 3

    C: H/ -STs O

    OH OH c

    ~ I 1 I I O

    ~ TsSCH 3 CHaS . ........ IJ... ) I 80 H/

    O ° /Ot.-C4H9

    d

    CHaS

    TsSCH 3 I 5a

    ° Jt ~eC. b 14; ReC. C d 13; ReC. 15, ReC. 16.

    6

  • TABELA III

    SUBSTRATO ArSCl

    ~OCH3 Ar- 2-N02C6 H4

    CH 3COCH 2 CH 3 Ar- 2,4-

  • TABELA IV

    PRODUTOS SULFENILADOS .

    SUBSTRATO com empret;o de com empret;o de

    C2 H5 NS4>/CH2CI 2 N-íeni lt.i osuccini mida/(C2H5)3N

    CH2 SCHSCH(COCHa )2 S) 2C(COCHa)2

    CH2 (CN)2 4>SCH(CN)2 (4)S)2C(CN)2

    CH2 (C02C2 H5 )2 4>SCH(C02C2 H5 )2 (eP

    S ) 2C(C0 2 C2H5 )2

    H3COCH2C02C2H5 CH 3 COCH(SeP)C02C2H5 CH3COC(S4»2C02C2H5 I I

    -- - --

    B

  • ESQUEMA 4

    C6

    HS

    SN(C2

    HS

    ) 2 + CH2

    (E\rIG)2 -e ®

    C6HSSC(E\rIG)2·H2N(C2HS)2 --+

    EWG: crupo at..raent..e de elét..rons.

    ~ e ~N-S4> O ~N-S4> O 6 S 4> &S4> O O 6

    2) "30

  • Murai e col.,23 em 1972, efet.uaram a reação de sulfenilação

    de t.rimet.il-silil-enol-ét.eres (2a-c), pelo emprego de cloret.o de ben-

    zenollilllilulf"enila, obt.endo (1-cet.osul.f'et.os, am rendimant.os de cerca de

    70". , H, C2

    H5

    0

    ESQUEMA 7

    4>SCl/CH2

    C12

    10

    RCOCH-CHCH2

    S4>

    ~

  • Em 1973, diversos r:rupos da pesquisadores relat.aram as

    reaçaes de sulfenilação de compost.os carbonilicos, pelo IiJmprliJf:o de

    sulfenilant.es usuais, mas usando bases não nucleofilicas, especialmen-

    t.e LDA.

    Assim, Schiessinr:er e co1.25

    descreveram a sulf"enilação de

    um a-met.ilt.ioést.er (3) pelo empret;o de para-t.oluenot.iossulfonat.o de

    met.ila, em presença de LDA/THF, conduzindo ao ést.er a,a-climet.ilt.io

    subst.it.uido (4), em 94% de rendiment.o. CH2CH(SCH3)C02CH3

    3

    LDA/THF

    e-CH3C6H4S02SCH3

    CHa02CCH{C2H5)CH2C(SCHa)2C02CHa

    4

    Seebach e Teschner26

    relat.aram um est.udo de sulfenilação de

    enolat.os de lit.io de cet.onas cíclicas (5) e da aldeidos alif"át.icos

    (6). Est.es enoJat.os eram cerados a part.ir de cet.onas pelo empret;o de

    LDA/THF, ou a part.ir de silil-enol-ét.eres e met.i1-lit.io, empret;ando

    reacent.es su11"eniJant.es t.ais como cloret.o de me t.anossulfe ni la , cloret.o

    de benzenossu.l1"enila, dif'enildissulfet.o ou dimet.ildissulfet.o. (Esquema

    9). Enquant.o ambos os cloret.os de sulíenila IiJram rear:liJnt.es sulíliJnilan-

    t.es 1iJf'IiJt.ivos para t.odos os compost.os IiJst.ud4ldos, dando produt.os monol5l-

    sulíanilados em bons rendiment.ol5l, nem t.odos os dissulíet.os most.raram-

    se liJf"ioient.es. Assim, por exemplo, a ciolopent.a.nona a a cicloaxanona

    soment.e reaciram com dif'enildissulíet.o, e não com dimet.ildissulfet.o.

    11

    ())

  • ESQUEMA 9

    OLi

    ÓlH2)n RSCI ou RSSR/THF

    o

    A/SR

    5

    n = 1-4, 8; R = CHa , ~

    CHa

  • Tr015l~ e Salzmann 29 verif"icaram que os éSl~eres de ácidos

    carboxilicos a.1iíá~icos podiam ser íacilment.e monossulí enilados, em

    excelent.e rlõtndimlõtnt.o, pelo empre~o de LDA em THF 9 reação com dimet.il

    ou diíenildissulíet.o. As cet.onas ciclicas, quando sulíenil.ada.s com

    diíenildissuliet.o apresent.aram a mesma reat.ividade, mas o dimet.ildis-

    suliet.o most.rou-se reat.ivo soment.e pelo empre~o de THF-HMPA. Ent.ret.an-

    t.o, é necessário írizar que o rendiment.o mais alt.o do produt.o monos-

    sulienilado íoi ob~ido pelo lõtmpre~o de

    11>.

    ESQUEMA 11

    LDA/R2SSR2 RCH2C02R' • THF

    R2

    a CHa, ~

    CHaSSCHa/"I'HF

    o

    diíenildissuliet.o. (Esquema

    RCH(SR2 )C02

    R'

    o

    HaC~CHa

    H3C,&CH3 LDA CHaSSCHa/THF/HMPA V'cHa 4>SS~/THF

    13

    o

    HaCVvS~ V"cHa

    ~

  • O. reCeridos au~ores es~udaram ~ambém a eSl~reoqu1mica des·

    ~.as sulf'enilaç8es, veriíicando que a reação do enola~o ciné~ico da

    2-me~ilcicloex.anona com diíenildissulf"e~o conduziu ela ob~enção de uma

    mis~ura de ref:ioisrÓmeros, na proporção de 80:20. Ent.re~an~o, o empref:o

    de benzeno~iossulf'ona~o de Íenila como reãf:en~e sulf'enilan~e, Íavora-

    ceu -unda mais a Íormação do produ~ cinó~ico, aumen~ando a proporção

    para 97:3. (Esquema 12).

    ESQUEMA 12

    o O

    1.LDA/THF/-7So

    C Hac'0s~ c):3 O 2.4>SS4>

    +

    aCHa 80 20 o O

    l.LDA/THF /-7So

    C Hac'CY~ c):a 2.4>$°2S 4>

    +

    97 3

    o. mesmos au~ores no~aram ainda que, no caso dos dissulf'e-

    ~oSl, existe uma preCer4ncia para o a~aque axial do re;,'lf;Qnt.Q sulf'Qni-

    lant.e, verif'icando para as 2-íenilt.io-4-~bu~il cicloQxanonas a

    relação axial:equa~orial de 2:1 (7a:7b). En~re~an~o, em sis~amas de

    anéis condensados, como a de calo na (8), a posição equa~orial mos~rou-

    se mui~o mais Íavorecida, Ca~o es~e a~ribuido ela inexis~ência de int.a-

    raçaes 1,3-diaxiais com o aril~io f:rupo. (Esquema 13).

    14

  • No caso c:la& espirociclobut.anonas, os aut.ores obt.iveram, em

    bons rendiment.os, os ést.eres dissulíenilados (lla), os quais Íoram

    sUf;eridos como provliitnient.es da cliva,;em do anel do ciclobut.ano do

    produt.o dissulíenilado (U) inicialment.e Íormado. Os aut.ores sUf;eriram

    que est.a cli vaf:em seria promovida pela base present.e no meio reacio·

    rua.l. (Esquema 16).

    o

    ~ e

    CH30Nae/CH30H

    tl>SS4>

    ESQUEMA 15

    e @ CH30Na (~C) CHCH C C0

    2CH

    3 -----., .,..... 2 ~ .x-

    11 lla

    No caso de cicloexanona (Esquema 16), os produt.os dissulíe-

    nilados (12), inicialment.e Íormados, sofriam uma reação t.ipo Favors-

    kii, com formação dos liitnolat.os dissulíliitnilados (l3) e (16), precursso·

    res dos zwit.t.eriol'l& (13a) e (16a), respect.ivament.e. Ozwit.t.liitrion (15a)

    por fim aromat.izaria, fornecendo os fliitnóis ort.o-fenilt.io subst.it.uidos

    (16), 9m rendiment.os mêtdios.

    16

  • ~

    ESQUEMA 16

    O O B d3 e o Ri 11 CHaO/ R1 Rl:q:~ -'Í'~ R1Xo/~ • - ~ -

    4> - 4> R2~

    /CHaOH/ R

    2 R

    2 R

    2 tf5S4>

    R3 R3 R3 R3

    12 13 13a

    e O ~ e O OH Ri 1 S4> Ri .1 .S

  • ESQUEMA 17

    o o

    t.Li/NH3

    /t.-BuOH

    2 2.CH

    3SSCH

    3

    R3

    R3

    123 13 2 1 2 3 R .. R - R - H; R - R - H, R .. CR a ; R .. CRa, R .. H, R .. CHaC-CH2

    I

    No mesmo ano, Mont.eiro a4 descreveu a reação de ciclopent.ano-

    na com cloret.o de ben:z;enossulf" enila, a qual íorneceu 2-

    íanilt.iociclopent.enona, am rendiment.o de 96%. (Esquema 18).

    ESQUEMA 18

    o

    6 rpsCI CH3CN Os t.rabalhos mais recent.es sobre

    cíclicas Coram realizados por Scholz que,

    o

    Ots~

    sulf"enilações de cet.onas

    em 198339

    , veriíicou que

    met.anot.iossulf"onat.o de met.ila const.it.uiu·se em excelent.e sulf"enilant.e

    de eoolat.os de cet.onas ciclicas, f:erados com LDA em THF, rendendo

    ~ exclusivament.e os derivados monossulf"enilados, em rendiment.os excelen-

    t.es. (Esquema 19).

    18

  • o

    cO 2 n

    n= 1, 2, 3, 8

    ESQUEMA 19

    LDA/THF

    CH3

    S02SCH3

    o

    Á/seH

    ([H )T 2 n

    Em 1984, 36

    o mesmo aut.or relat.ou que Qnaminas derivadas de

    cet.onas ciclicas poderiam ser facilment.e sulf"eniladas pelo refluxo com

    J2,-t.oluenot.iossulf"onat.os de alquila e t.riet.ilamina, em acet.onit.rila, em

    rendimant.o na faixa de 72-85". (Esquema 20).

    ESQUEMA 20

    () 2-CH3C6H4S02SR/Et.3N o cC( c6 2 n

    CH3

    CN

    n= 1, R= n-C11

    H23; n= 1, R= n-C3H7 ; n= 2, R= n-C6H13 ; n= 3,

    R- n-CSHU

    Devemos ainda acrescent.ar que o mesmo . 37

    aut.or est.udou,

    t.ambém em 1984, as reaç

  • o

    crH2R' ESQUEMA 21

    LDA/THF

    2 e.-CHaC6H4S02SR

    o

    ~HR' V ~R2

    1 2 1 2 R • H, R ~ n-C4 H9 ; R • H, R ~

    t CH2

    !j1; R ~ 2 H, R = CH2CH~CH2; 1 2 1

    R. C2HS ' R - C2 HS ; R - C2HS ' 2

    R • CH2 !j1

    Ent.re 1978 e 1988, alsunsa pesquisadores inveat.isaram a

    reação de sulf'enilação de ~ora e seus derivados.

    Assim, em 1978, Brown e col.38 ef'et.uaram a sulf"enilação de

    4-clorocânf"ora, emprecando n-BuLi em THF e 4-c1orobenzenot.iossulf"onat.o

    de 4-clorofenila como reacent.e sulfenilant.e, à t.emperat.ura ambient.e~

    obt.endo o mono-arilt.ioderivado de conf"iCuração endo- correspondent.e,

    em 98" de rendiment.o.

  • Um %'..wt.ado •• rnelhant.. 1"oi obt.ido po%' \o/ladislaw e col.,39

    em 1980, ao eCet.u.arem a sulf"enil4ação da c~ora, emprecando dimet.i1-

    dissulfet.o em presença da LDA/THF, à t.amperat.ura ambient.e, obt.ando o

    deri vado a-met.ilt.iossubst.i t.uido de conficuração endo- , em 40% de ren-

    diment.o . (Esquema 23).

    ESQUEMA 23

    h LDA/THF /-78 o C CH3

    SSCH3/t. . amb.

    SCH3

    Ent.ret.ant.o, em 1982, Oae e col.,40 reacindo o . enolat.o de

    llt.io da cânfora, em THF com cloret.o de benzenossulf"enila, a -720

    C a a

    -20o

    C, obt.ivaram uma mist.ura da produt.os monossulfanilados ~ a ando

    nas proporÇaas de 90:10 e 66:35, respect.ivement.e, em 90% de rendimen-

    t.o. (Esquema 24).

    ESQUEMA 24

    h n-BuLi/THF h + ~Cl -72OC ~ 90 tO

    -20°C ~ 65 36

    21

  • .' Recent.ement.e, Goodridce e 1

    41 • _ co . re"omaram est.a reaçao,

    empre;ando diversos t.iossulíonat.os como rea,;ent.es sulíenilant.es, em

    presença de LDA/THF/HMPA, obt.endo exclusivament.e os derivados exo, em

    rvndimvnt.os que v..ri..ram ent.re 61 e 86%.

  • tI>~ "-CHa C02CH a

    17

    H:X:a CH C02CH3

    Y Hac/ 'eM3

    18

    ESQUEMA 26

    LDA/THF/-7SoC

    CHaSSCHa

    LDA/THF/-7S0C

    CHaSSCHa

  • ESQUEMA 27

    OSi(CH3

    )3

    (CH3)aSiO'6~o2cHa CH3 O

    c,A~~ Ha Ha I ~~,.,-

    (CHa)aSiO 21

    LDA/THFI~~ LDA/THFICHaS02scHa

    CH2

    StP

    R~2~02CHa !la

    vez, por

    22 25

    StP CO CH

    ~ /2~2CH3 + /H2~a

    A sulf"enilação ele

    45 Tr08t. _ Salzmann,

    CHa

    23

    uma

    em

    CH a 24

    lact.ona foi est.udada, · pela primeira

    197a, empresando dimet.ildissulf"et.o em

    presença de LDA/THF, o que rendeu o derivado o-sulf"anilado corraspon-

    dent.e, em 19" de rendiment.o. (Esquema 28).

    24

    .... . '

    ,-

    ( j

    \--'

  • o

    KaC'Ú

    ESQUEMA 28

    LDA/THF

    CHaS02 SCHa

    o

    HaC, À HaCSU

    No ano secuint.e, Grieco e Reap 46 obt.iveram um result.ado

    semelhant.e com a lact.ona (26), a qual, t.rat.ada com difenildissulf"et.o

    em presença de LDA/THF, conduziu ao produt.o monoasulf"enilado (27), em

    7t" d. rendiment.o. (Esquema 29).

    ESQUEMA 29

    • o COa LDA/THF/-7So C ~~ 26 27

    bcent.ement.e, Nemot.o e col.47

    verificaram que a reação de

    sulf"enilação da lact.ona (28) pelo empreco de difenildissulfet.o em

    presença de LDA/THF/HMPA conduziu ao derivado monossulf"enilado (29),

    em rendiment.o de 64". (Esquema ao).

    2S

    .........

    I

  • ESQUEMA 30

    o o

    QCH2OCH3 rpSSrp cf>S,A UH ~CH20C 3

    LDA/THF/HMPA/-7SoC

    28 29

    Entretanto, Watanabe e col.,48 em 1975, empref;aram N-

    feniltioftalimida em presença de LDA/THF para efetuar a sulf'enilação

    de y-butirolactona, ° que rendeu exclusivamente ° derivado dissulf'eni-lado, em 81" de rendimento. (Esquema 31), Este resultado mostrou-se

    seme.lh.ante ao obtido pelo empref;o do

    oc-feniltiocicloexanona, efetuada por

    mesmo rear;ente na sulíenilação da

    Mukaiyama e co1.22

    (vide p. S).

    (Esquema 31>,

    ESQUEMA 31

    o o

    6 o ~N-S~

    :D LDA/THF/HMPA/-SOoC •

    Acham-se descritos na literatura alr;uns trabalhos referentes

    à sulf"enilação de compostos carboxilicos nitrof;enados, tais como ami-

    das e lactama5.

    26

    · ....

    . '

    ~

  • :

    Em 1977, Gassman e Salchunis,49 verif"icaram que as amidas

    alif"át.icas, quando t.rat.adas com dimeUldissuJIet.o em presença de

    LDA/THF ,conduziram aos produt.os monossulfenilados, em rendiment.o de G

    80-87%. Ent.ret.ant.o, o empreco de amidet.o de sódio em amônia liquida

    conduziu aos produt.os dissulfenilados, em rendiment.os de 46-60%.

  • ESQUEMA 33

    CON(i-C3

    H7 )2

    6 s-BuLi/TMEDA 4>SS4> 30

    ,J:;i-CaH7 )2 o s~ 31

    Ent,ret,ant,o, a N,N-cü-isopropil-3-cicloexenocarboxamida (32)

    conduziu a uma mist,ura dos produt,os {1- (33) e 6- (34) su.l.fe ni lados , na

    proporQ~o de 40:60 e em 81" de rendiment,o. (Esquema 34).

    ESQUEMA 34

    CON

    32

    erCON

    h +

    33

    40

    CON(i-C3

    H7

    )2

    S4> 60

    34

    Zoret,ic e Soja,52 em 1976, t,rat,ando lact,amas com dif"enildis-

    sulf"et,o, em presença de LDA/THF, verificaram que, com um equivalent,e

    de base e dissulf"et,o, f"ormaram-se, exclusi vament,e, produt,os di ss u1f"e-

    nilados, em rendiment,os de 60-83%, enquant,o que o empref:o de dois

    equivalent,&s de b:ase rendeu os produt,os monossulf'enilados, em rendi-

    ment,os de 76-90". (Esquema 35). Os aut,ores sut;eriram que, na presença

    de excesso de base, a lact,ama monossulf'enilada apresent,a-se na forma

    de enolat,o, que não sofre su1f"enilação post,erior.

    28

  • '-'0_

    ESQUEMA 35

    LDA{2. O eqv.)/I'HF

    4>SS4' ( 1 .0 ) o

    O-eRa {CH2 )n

    LDA{1 . o eqv.)/I'HF

    f/>SS4J (l.O )

    n = 1,2

    o

    if>SD-CHa (CH 2 )n

    o

    f/>S, Á'-CR f/>S~ J ~

  • .~

    Aaaoic.a e col.,66 em 1979, re1at.aram a reação de dealcoxicar-

    bonilação de malonat.os e (3-cet.oést.eres pelo empref:o de iodet.o de

    sódio, s8f:uida por sulfenilação com dif'enildissulfet.o, em HMPA, a

    150-160o

    C.

  • ESQUEMA 39

    o O

    " " R1-CCH C_R2 2 ~

    {C2H5)4N~/~H/02

    DMF

    O O 11 11

    R1-CCHC-R2

    ~4> 12 12 12 1 2

    R ,R 2 CH3 ; R -R 24>; R -R - C2 HSO; R - CH 3 , R - C2HSO

    98 Em 1979, da Groo't. a Jansen rala't.aram que os ,q-ca't.oés't.aras

    e (J-dice't.onas ciclicos, ~ 't.rat.ados com clore't.o de benzeoosSiluf"litni-/

    la, em presença de hidret.o de sódio e THF , renderam derivados monos-

    su.lf"enilados, litm rendiment.oSil na faixa de 79-96". 2

    n z 1, 2,4

    O O

    NaH/THF D:~ R

    1D Ri R2 ~ O

    SC 1 R2 ~ O

    1 2 1 2 1 2 R -R - H; R - H, R - CH a ; R -R - CH a

    a2

  • '" No mesmo ano, Hiroi e col.

    99 ef"et.uaram a sulf'enilação de

    compost.os (1-dicarbonilicos de cadeia abert.a, t.ai.s como (1-dicet.onas,

    ~cet.oQst.tilres e (?-cet.oamidas, empre@:ando como re_@:ent.e sulf"enilant.9

    dif"enildissulf'et.o em presença de LDA/THF. Os aut.ores sUf:eriram que

    nessas condiç8es hà f"ormação de di~ons, cujas sulf"enilaç8es conduzem

    aos derivados y-fenilt.iossubst.i t.uidos correspondent.es, em rendiment.os

    de 47 a 79". (Esquema 41>.

    ESQUEMA 41

    R1

    CH2

    COCH2

    COR2

    LDA/THF/-1So

    C

    tj>SS4 R

    1CH>COCH

    2COR2

    1 2 1 2 1 2 R =- H, R =- aCHa; R - H, R - oo2 H5 ; R :li H, R - N(CHa )2;

    1 2 1 2 R :li CH , R :li OCH ; R :li H, R - CH

    a a a

    Mais recent.tilment.e, °cura e col.60,61 est.udaram a

    sulf enilação de 2-acet.i~canoat.os de et.ila (a9) e de 3-

    alquilacet.ilacet.onas (40), ut.ilizando met.anot.iossulf"onat.o de met.ila

    como reat;ent.e sulfenilant.e, em presença de et.6xido de sódio em et.anol

    e carbonat.o de pot.ássio em acet.ona, respect.ivament.e. (Esquema 42). Os

    / aut.ores :suceriram que, em ambos os casos, o crupo acet.ila apresent.a

    dupla função - a de est.abilizar o carb~on e _ de impedir _ dissulf'tiI-

    niLaqão lIiIendo o crupo acet.ila removido pela bastil após a reação de

    sulfenilação. Os produt.os, obt.idos em excelent.es rendiment.os, eram

    rellilpect.i vament.e, 2-met.ilt.ioalcanoat.ollil de et.ila e 3-met.il t.io-2-

    alcanonas

  • RCHC02

    C2

    H5

    I COCH

    3

    39

    R1

    CHCOCH3

    I COCH

    3

    40

    ESQUEMA 42

    CH3

    S02

    SCH3

    C02

    Et..

    I R-C-SCH

    I 3 COCH

    3

    COCH3

    1 I R -C-COCH

    I 3 SCH

    3

    RCHC02

    C2

    H5

    I SCH

    3

    41

    42

    A N-f'enilt.iosuccinirnida foi o reacent.e sulf'enilant.e empreca-

    do por Eat..on e 1 62 -co . na reaçao da f"-dicet..ona (43a), e por Bat.es e

    F . 63

    arlna, na reação da f"-dicet..ona cíclica (43b). Em ambos os casos

    foram obt.idos os derivados correspondent.es monossulf'enilados (44a) e

    (44b), em rendiment.os de 97 e 77%, respect.ivament.e. (Esq\.Hillna 43).

    Parece-nos razoável incluir, nest..a série de t.rabalhos de

    sulf"enilaçae. de f"unçêSes dicarbonilicas, o art.ico de Takeuchi

    64 col. , os quais ef"et.uaram a reação de a-nit.roacet.at.o de et.ila com

    cloret..o de benzeno sulfenila, em presença de hidret..o de pot..ássio,

    conduzindo ao derivado monossulfenilado, em 94% de rendiment.o. (Esque-

    ma 44).

    34

  • ESQUEMA 43

    cJR O

    43a,b 44a,b

    (b)

    ESQUEMA 44

    KH/THF

    4>SCl

    Devemos rassalt.ar que mononit.roalcanos já f'oram est.udados,

    69 em 1951, por Kharasch e Cameron, que emprer:aram cloret.os de arilsul-

    f'enifa como reat;ent.es sulleni1.ant.es, em presença de met.óxido de sódio

    em ét.er. Os produt.os monossullenilados eram obt.idos em rendiment.os de

    96 .. 89". (Esquem4il 49).

    35

  • ESQUEMA 45

    RCH2

    N02 ArSCI

    RCHN02

    I SAr

    R; C"3' C2"S

    Ar= 2,4(N02 )2C6H3' 2-N02C6"4

    As reaçêSes de su1.f"anilação de ni t.rilas Íoram ast.udados pelo

    emprer;o de diversos su1.f"enilant.es, bases e condiç8es reacionais.

    Em 1974, Heat.hcock e Brat.t.esani66

    ef"et.uaram a monossu1.f"eni-

    lação da oct.anoni t.rila, em excelent.e rendiment.o, ut.ili zando dimet.il-

    ram que eram necCitSls.;.rio51 doi51 e qui valent.e51 de baJlile para evi t.ar a ob-

    t.enção de mi5lt.uras do compo5lt.o de part.ida e de produt.o51 mono- e

    di-su.llenilados.

    ESQUEMA 46

    LDA

  • sulf"enilações

    de acet.onit.rilas a,a-dissubst.it.uidas, empre,;ando cloret.o de benze nos-

    No mesmo ano, W'at.t. e Selikson 67 est.udaram as

    sulf"enila como reagent.e sulf"enilant.e, em presença de n-BuLi/THF. Os

    derivados monossulfenilados Íoram obt.idos em rendiment.os ent.re 70 e

    9i%. (Esquema 47).

    ESQUEMA 47

    R1

    R2

    CHCN

    Sl/J

    1 I R -C-CN

    2.l/JSCI I R

    2

    Ria ~, R2• CHa ; R

    1• , 2 R • C2 H5 ; Ri. l/J, R2 • i-CaH7 ;

    1 2 R - l/J, R • C-C6Hi1 ;

    Ri. R2• n-CaH i7; 1 2 Ri. p-FC6 H4 ,

    2 Ria p-CIC6H4 ,

    2 ; R -R -; R a CH3 ; R -CH3; 1 R

    2= R= p-CHaOC6 H4 , CHa

    68 Em 1978, Foucaud e ··col. apresent.aram um mét.odo de sulf"eni-

    lação de Íenilacet.onit.rilas a-subst.it.uidas empregando como reagent.es

    sulf'enil..õmt.es diversos dissulf" e t.os , em presenç_ hidróxido

    pot.ássio sólido, em THF e em ausência de cat.alisadores. (Esquema 48).

    Os rendiment..os obt.idos Íoram excelent.es quando os subst.it.uint.es em a-

    eram hidr0c4nio ou mat.i~, e baixolIiI no caso de Íeni~.

    No ano seguint.e, os mesmos 69

    aut.ores verificaram que os

    dissulf"et.os podiam ser subst.i t.uidos por enxoÍre element.ar e halet.os de

    alquib, o que condl.rZiu, em t.odos os casos est.udados, a derivados

    sulf"enilados em bons rendiment.os. (Esquem4ia 49).

    a7

  • ESQUEMA 48

    KOH/THF

    1 2 1 2 12 12 1 2 R ,. H, R :a ~; R ,. CH

    3 I R ,. ~; R =- R = CH

    3; R :a R =- ~; R =- ~, R = CH

    3

    ESQUEMA 49

    KOH/THF

    S /R2 I 8

    Ent.ret.ant.o, já em 1974, Makosza e Fedorynski 70 ef"et.uaram,

    1'"s.r6ncia de 1'"ase. Oa aut.orea, part.indo de 1'"eni.lacet.onit.rila e empre-

    t;ando como reat;ent.e sulfenilant.e t.iocianat.o de et.ileno, obt.iveram um

    derivado dissulfenilado ciclico, em 49" de rendiment.o. (Esquema 90).

    38

  • ESQUEMA 50

    TEBA/NaOH aq.

    NCS-CH2CH2-SCN

    Há poucos anos at.rás, sur,;iram dois t.rabalhos que est.udaram

    aspect.os est.ero~núcos das reações de sulCenilação de derivados de

    compost.os carbonilicos.

    Assim, em 1985 Pat.erson e 71

    Alexander eCet.uaram a

    sulíenilação de um enolat.o quiral Q-sililado (49), pelo empreco de

    cloret.o de benzenossulf"enib, obt.endo o derivado cx-'subst.it.uido corres-

    pondent.e (46). (Esquema 61). A reação moat.rou-se alt.ament.e diaat.ereos-

    selet.iva, o que foi demonst.rado por espect.romet.ria de RMN_1

    H e pelo

    isolament.o dos diast.ereoisómeros

  • Em 1987, UCi e col?2 est.udaram a sulf'enilação de uma enami-

    na quiral (47), emprecando alcuns dissulíet.os como redf;ent.es sulfeni-

    lant.es, em presença de LDA/ót.er, obt.endo aldeídos a-sulf"enilados (48a-

    c) enant.iomericament.e enriquecidos.

  • ESQUEMA 53

    NaH/THF

    ~Cl

    Em 1980, Mikolajczyk e 74

    colo observaram que diet.ilf"osfona-

    t.os de alquila podiam ser lit.iados com n-BuLi e, a seguir, monossulfe-

    nilados pelo empre,;o de a.lcuns dissulf"et.os, em bons rendiment.os . (Es-

    querna 64).

    R1:. CHa , 2

    R -

  • ESQUEMA 55

    Ent.re 1977 e 1987, W'arren e 76-78

    colo est.udaram as

    de sulfeniLação de .u,;uns f"osf"in6xidos. Os _ut.ores verif"icilraJn que a

    li t. i ação do dif"enilalquilf'osf"in6xido (1,r-insat.urado (49) com n-BuLi,

    sef:uida de re_c;:ão com dif"enildissulf'et.o, conduziu à f"ormação exclusiva

    do produt.o y-sulf'enilado (49a), em 73" de rendiment.o. (Esquema 96).

    ESQUEMA 56

    49 49a

    42

  • Em 1985, os mesmos aut.ores observaram que a sulf"liitnilação do

    di f' enilalquilf' osf'inóxidos (50) com di f' enildissulf' et.o em presença de

    n-BuLi/THF, condU%iu a formação de produt.os mono- e dissulf"enibdos ao

    lado do compost.o de part.ida inalt.erado. (Esquema 57).

    ESQUEMA 57

    50

    +

    compost.o de

    part.ida +

    Os mesmos aut.ores verif'icaram, em 1987, que a sulf"enilação

    do dif enilalilf' osf'in6xido (51), emprer;ando dif'enil ou di me t. ildi ssulf'e-

    t.os, em presença n- BuLi/THF , condU%iu à mist.ura dos produt.os

    y-subst.it.u1dos

  • ESQUEMA 58

    o o o 1/

    4>2PCHCH:CH2

    I CH3

    RSSR

    11 4>2PCHCH:CHSR

    I CH

    3

    + 11

    4>2PC:CHCH2SR

    I CH3

    n-BuLi/THF

    91 51a 91b

    Encont.ramos, na lit.erat.ura, uma única reíerência à sulfeni-

    lação de um sal de íosíônio, que dat.a de 1981. Trat.a-se de um t.rabalho

    de Marino e 79

    Ferro, os quais verificaram que a sulfenilação de t.et.ra-

    íluorborat.o de ciclopropilt.rif'enilf"osf'ônio podia ser conduzida t.ant.o

    com dimet.il ou di-isopropildiSlllilulíet.os,

    f'enilt.iossuccinimida, em presença LDA/THF,

    a-sulf"enilados em bons rendiment.os. (Esquema 59).

    ESQUEMA 59

    o

    RSSR ou ~N-S4> O

    44

    quant.o com N-

    rendendo derivados

  • Em 1977, Seebach a col.82

    atet.uaram a dilit.iação da benzil-

    mercapt.ana, empre,;ando n-BuLi/THF /TMEDA, seguida de reação com dime-

    t.ildissulf"et.o e bromet.o de benzila, o que rendeu o benzilmet.ilmercap-

    t.al do benzaldeido, em 73% de rendiment.o. (Esquema 62).

  • ESQUEMA 6.

    C> s-BuLi/THF/-780C CH3SSCH3 C>- SCHa Qu.an~o à sulfenilação de sulf6xidos, encon~ram-se na li~era-

    ~ura apenas ~r6s ~raba1hoSl.

    Em 1975, Tros~ e S~an~on 85 descreveram a suJ..fenilação de

    su.lf6xidos alilicos (52a, b), pelo empre~o de diíenildissu.lfe~o, em

    presença de LDA/THF, se r; ui da rearranjo e dessulf" enilação "in si tu",

    promovida pelo íenilmercap~e~o presen~e, o que rendeu y-hidr6xivinil

    ~ioé~eres (53a, b), em rendimen~os de 86 e 68", respec~ivamen~e. (Es-

    quema 65).

    ESQUEMA 65

    o R3 O Ri 11 LDA/THF/-78o C < Ri I /I 2'cH-CHCHS4> 2'cH-CHC - Sep R/ I epSS4> R / I

    R3 S4>

    52a,b ! OH 3

    ~

    < R2

    > 1 ! R I ~3

    4>SS4> + R - -CH-C/ R1-C-CH_C

    I '-54> I '54> R2 OS4>

    53a,b

    1 2 3 1 2 3 R ~ n-C5

    H11

    , R = H, R a H (a); R ~ C(CHa )3' R = CHa , R = CH3 (b)

    47

  • No meliJmo ano, Julia e col.86

    ef"et.uaram a sulf"enilação de um

    0-

  • ESQUEMA 67

    o o

    J1CH3

    n-BuLi/THF 11 RSCHZSCZH5 C2H5 SSC2 H5

    R= CH3

    , l/J

    Encont.ramos, na lit.erat.ura, uma referência à sulf"enilação de

    sais de (1-cet.osulf"Onio (56) efet.uada, em 1971, por Mukaiyama e col 88 .,

    pelo empref:o de N-et.ilt.io ou N-íenilt.ioít.alimidas, em presença de

    t.riet.ilamina, o que conduziu :às cicloalquenonas a-et.ilt.io ou íenilt.io

    subst.it.uidas (57), em rendiment.o de 99 a 81". (Esquema 68).

    o

    (Y.,...CH3

    'cH (CH ) 2 5

    2 n

    56

    ESQUEMA 68

    o

    ~H-SR/(C2H5)3N O

    CH2

    C12

    O

    (Ç{R 97

    n= 1, R= l/J; n- 1, R= C2

    H5

    ; n= 2, R= l/J; n= 2, R= CZH5; n= 3, R= l/J-,

    n= 3, R= C2

    H5

    49

  • Relat.aremos, a sefOwr, alfOunSl t.rabalhos encont.rados na lit.e-

    rat.ur. sobre a suJfenilação de su.líonas. Devemos mencionar, em primei-

    ro lUfOar, o art.ifOo de Gibson 89 que dat.a de 1931. O compost.o por ele

    est.udado er. o di-(et.ilsulf"onil}-met.-.no que, além de ser UJl\4l dissulf"o-

    na, era o primeiro compost.o de enxofre submet.ido a uma reação de sul-

    fenilaç~o. Como reafOent.e su.líenil..ot.e foi emprefO:ado benzenot.iossulf"o-

    nat.o de fenila , e como base, Qt.óxido de sódio em et...ool, o que rendeu

    o derivado monossulfenilado, em 69% de rendiment.o. (Esquema 69).

    ESQUEMA 69

    (C2H5S02)2CH2

    r-. ~ C2 HSOJ Na ~C2H50H •

    4>5°2S 4> (C2H5S02)2CHS4>

    Soment.e 20 anos depois, Backer,90 em 1952, e Le andr i e Tun-

    do 91 , em 1954, efet.uaram t.ambém a monossulfenilação do di-

    (fenilsulf"onil)-met...oo, em bons rendiment.os, emprefO-.ndo respect.ivamen-

    t.e met...oot.iossu.líonat.o de met.ila e dissulf"et.os de arila, em presença

    de et.óxido de sódio, et.anol. (Esquema 70).

  • Ent.ret.ant,o, a primeira sulíenilação de uma monossulíona .

    ~02~H 58

    ESQUEMA 71

    CHaLi (2, O eqv.)/THF

    • CHaSSCHa

    No ano sef:uint.e, Oppolzer e col 93 .,

    ci>S°2 -P0H

    CH 3

    59

    t.rat.ando a sulfona

    cíclica (60) com dimet.il ou difenildissulíet.os, em presença de n-

    BuLi/THF, obt.i vlilram os produt.os monossulíenilados correspondent.es

    {6D, IiIm rendiment.os de 86 a 81". (Esquema 72).

    ESQUEMA 72

    SR

    RSSR OCS02 cQ:C:S02 N-BuLi/THF/-200 C

    60 61

    R= CH3 , ~

    91

  • A sulf"enilação de uma sulf"on:a benzilica foi invest.i,;ada pela

    primeira vez em 1985, por W'ladislaw e col .. 2 O est.udo compreendia, não

    soment.e a benzi! fenil sulfona, mas t.ambém derivados subst.i t.uidos no

    anel benzilico em posição para (62i-n) . O sulf'enilant.e empre,;ado pelos

    aut.ores era o dimet.ildissu.líet.o, em presença de NaH/DMSO. Em t.odos os

    casos , foi verificada a formação exclusiva de produt.os monossulf'enila-

    dos (63i-n), em rendiment.oSil ent.re 62 e 96%. (ESilque~ 73).

    ESQUEMA 73

    X~H2S024> NaH/DMSO

    CHaSSCH a

    62i-n

    x= H{i) ; OCH3(j); N0

    2(k); CH

    3(l); CN(m); CI(n)

    X~HS024> I SCH

    3

    63i-n

    o t.rabalho mais recent.e encont.rado na li t.erat.ura sobre a

    sulf'enilação de monossulf'onas dat.a de 1989. Assim, Fuchs e Ranasin-

    Che,94 t.rat.ando a cicloexilíenilsulfon:a (~4) com e-t.oluenot.iossulf'ona-

    t.o d. (1-(t.rimat.ilsilil>et.ila, em presença de n-BuLi/THF, obt.iveram o

    derivado monossulf'enilado correspondent.e (65), em 90% de rendiment.o.

    (Esquema 74).

    ~Oõ

    64

    ESQUEMA 74

    n-BuLi/THF/-78o

    C

    e-CH3C6H4S02SCH2CH2Si(CH3)3

    52

    SO üCH2 CH2Si

  • A sulf'enilação de sulf"onas f"uncionali.zadas f"oi est.udada pela

    primeira vez por Grossert. e 95

    Dubey, em 1982. Os aut.ores, t.rat.ando as

    (?- cet.ossulf" onas (66a,b) com N-alquil t.iof"t.alimidas. em presença de

    t.riet.ilamina, observaram que o empret:0 de um equivaJent.e de sulf"eni-

    lant.e conduziu à f"ormação dos produt.os monossulf"enilados (67c,d),

    enquant.o o uso de dois e qui valent.es rendeu o produt.o dissulf"enilado

    (67e). (Esquema 79). Os rendiment.os obt.idos, t.ant.o das (?-cet.ossulf"onas

    monossulf"eniladas

  • Recent.ement.e, em 1989, Ashwell e 96 Jackson, t.rat.ando a

    epóxisulf"ona (68) com diíenildissulíet.o, em presença de n-BuLi/THF,

    obt.iveram o a-íenilt.io derivado (69), em 76% de rendiment.o.

  • TABELA VI

    Reaç8es de sulÍenilação.

    SulCenilan~el Base Subs~ra~os Produ~os

    RSCl 1 ___ _ carbonílicos e ~-dicarbonilicos.

    RSSR

    RS02

    SR

    amidas, sililenolé~eres ImonossulC .

    KH la-ni~roés~eres monossulí. NaH I~-ce~oés~eres , ~-dicarbonilicos ,

    CosCona~os , sulConas Imonossulf .

    CH3

    0Na ni~roalcanos Imonossulí .

    KHCOa ~-dicarbonilicos Imonossulí.

    n-BuLi

    LDA

    KOH

    NaNH2

    CHaONa

    LDA

    n-BuLi

    NaI/ HMPA

    K2

    COa

    carbonilicos, ni~rilas

    carbonilicos, carboxilicos

    nit.rilas

    amidas, mercapt.ais

    carboxilicos

    carbonilicos, carboxilicos, ~-dicarbonilicos, ~ce~oés~eres,

    amidas, nit.rilas, enaminas, sais de íosfônio, sulfóxidos

    amidas, íosfonat.os, íosfinóxidos, m8rcap~ais, sulfóxidos, sulíonas

    ~-di carboxi 1 icos

    enaminas

    carbonilicos, ~-dicarbonilicos, ~-dicarboxi licos

    C2H50Nalcarbonilicos, ~-dicarbonilicos, ~-dicarboxilicos, ~cet.oés~eres,

    monossulí.

    monossulí.

    monol!ilsulí .

    mono 8 dissulí.

    dissulf .

    mono e di ssulí.

    mono e di ssulí.

    monossulí.

    monossulí .

    mono e di ssulí.

    nit.rilas, a-dissulíonas Imono e dissulí.

    LDA carbonilicos, carboxilicos monossulí.

    n-BuLi carbonílicos , íosíonat.os monol!ilsn.i 1 í .

    55

  • con~inuaQão - Tabela VI

    Sulf"enilant..e Base Subst.rat.os Produt.os

    O

    ~NSR I ---- enaminas monossulf. I O

    (C 2 H5 )3N carbonilicos~ sais ~cet.o-sulfOnio~ ~cet.ossulfonas mono e dissulf.

    LDA carboxi 1 icos dissulf . I

    O !

  • 1.2. R_ult...do .. e Di.cUl&llil~

    Como já mencionamos no it.em 1.1. (p. 52), est.udos dest.e

    la.borat.ório most.raram que as a-met.ilt.io para-benzil sulfonas podem ser

    facilment.e sint.et.izadas pela reação de sulfanilação das corrasponden-

    t.es lanil benzi! sulf'on-.s, pelo emprego de IiiIXCIiiISSO de hidrat.o de sódio

    e dimet.ildissulfet.o, em presença dv DMSO. As sulfonas sulfanilad-.s

    most.raram-se int.ermediários út.eis para a sint.ese de 2 benzaldeídos,

    1-deut.ério benzaldeidos3

    e aril alquil cet.onas 4

    para-subst.it.uídas.

    Achamos de int.eresse est.ender est.e est.udo da reaç8es de

    sulfenilação a duas out.ras séries de sulf'ooas benzilicas, a saber: as

    ort.o·subst.it.uídas e as met.a·subst.it.uídas.

    Inicialment.e, t.ornou-se necessário elet.u.ar a sint.ese dos

    fenil benzi! t.ioét.eres subst.i t.uídos

  • ~H2Br 70b, c, d, f ,~ , i ,11:

    ~H20H 71a,e,h,j

    ESQUEMA 77

    (.:) ® CóHóS'-" Na /CH30H

    HóSH/ZnI

    2

    ft-CH2S-@

    72a-1I:

    y= o-OCH3(.); o-N0

    2(b); o-CH 3 (c); o-CN(d); m-OCH3 (e); m-N02

    (f);

    m-CH3(~); m-CN(h); H(i); p-OCH3(j); p-N0 2 (1I:)

    Todas as fenil benzi! sulíonas (ó2a-k) foram por nós obt.idas

    pe.lõa oxidação dos t.ioát,eres correspondent,es (72.-11:) com á~ua oxi~ena

    da, em presença de ácido acét.ico ~.lõacial98 (Esquema 78, Exp. 4.3.1 .

    4.3.11.).

    ESQUEMA 78

    ~H2~ H

    20

    2/CH

    3COOH

    ~H2S02-@ 72.-11: 62.-11:

    y- o-OCH3(a); o-N0

    2(b); o-CH

    3(c); o-CN(d); m-OCH

    3(e); m-N02 (f);

    m-CH (~). m-CN(h)' Hei)' p-OCH (J')' p-NO (11:) 3~' " 3' 2

    58

  • Iniciando as reaçéSeSl de sn.llf"enilação, liIubme~emolil as benzil

    sulf"onas me*'a-subst.it.uidas (62e-h) à reação com dimet.ildissulf"e~o e

    hidret.o de sódio em DMSO, rea~ent.es empret;ados para as sulf"onas

    benzilicas para-subst.it.uidas.2

    Obt.ivemos as a-met.ilt.io met.a-benzil

    sulf"Ona:!il correspondent.es (63e-h, exp. 4.4.5. 4.4 .8.>, ainda não

    descri t.as na li t.erat.ura, em rendiment.os que variaram ent.re 94 e 73%

    (Esquem..;a 79). o result..cto most.rou que as sulf" o nas benzilicas

    met.a-subst.it.uidas comport.am-se de maneira se me lhant. e ~ sulf"onas

    para-subst.i t.uidas.

    ~H2S02-@ Y

    62e-h

    ESQUEMA 79

    NaH/DMSO

    CH3

    SSCHa

    y=- OCHa(e); N02

    (f"); CHa(C); CN(h)

    Ent.ret.ant.o, as benzi! sulf"onas

    ~H2S02-@ Y ~CH3

    63e-h

    ort.o·subst.i t.uidas (62a-d)

    apresent.aram um comport.ament.o dif"erenciado em relação às sulf"onas

    benzilicas met.a- e para-subst.it.uidas. As ort.o·met.óxi, ort.o·nit.ro e

    ort.o-cianobenzil sulf"On.alil (62a,b ,d) most.raram-se inert.es f'rent.e ao

    dimet.ildissulf"et.o, em presença de hidret.o de sódio em DMSO (exp.

    4.4.1., 4.4.2 e 4.4.4. Esquema 80). Soment.e a ort.o·met.ilbenzil sulf"ona

    (62c) most.rou·se parcia1ment.e reat.iva f"rent.e a est.e reat;ent.e sulf"eni-

    lant.e, f"ornecendo a a·met.ilt.io benzi! sulf"ona (63c) correspondent.e, ao

    lado da sulf"ona de part.ida inalt.erada (exp. 4.4.3., Esquema 80).

    59

  • y

    @--cH2S02-@

    62a-d

    ESQUEMA 80

    NaH/DMSO

    CH3SSCH 3

    y- OCH3

  • Submet.endo-se a ort.o-ni t.ro e 2tl2.-cianobenzil suli"onas

  • ESQUEMA 82

    OCHa

    ~2S02-@ NaH/DMSO

    p-CHaC6H4S02SCHa

    62a

    OCHa

    ~H2S02-@ 62a

    +

    OCHa

    ©hHS02-@ SCH

    a

    6aa

    Em vist.a da falt.a de 6xit.o dest.a últ.ima experi6ncia, deci-

    diu-se empref:ar a t.écnica de cat.á1ise de t.ransferência de fase 100 De

    fat.o , quando se empraf:ou como rea,;ent.e sulf"enilant.e met.anot.iossulf"ona-

    t.o de met.ila, em excesso, em presença de solução aquosa de hidróxido

    de sódio a 90% como base e cloret.o de di met. ildi alqui 1 (C16

    -C1S

    ) amónio

    (Herquat. 2HT 79)101 como cat.alisador de t.ransferência de fase, obt.ive-

    mos, a part.ir da ort.o-met.oxibenzil liIulf"ona (62.), como Unico produt.o

    de reação, a a-met.ilt.io sulf'ona correspondent.e (6aa), em 65" de rendi-

    ment.o.

  • Ent.ret.ant.o, a ~-cianobenzil sulf'ona (62d> não apresent.ou

    um comport,.unent.o análOf:o ~ sulf'onas ort.o-met.6xi, nit.ro e met.il subs-

    t.it.uida& (6~,b,c), fornecendo, quando t.rat.ada com met.,anot.iossulf"onat.o

    de met.ila, em condiçE':Ses de t.ransferência de tase, a correspondent.e

    sulf'ona a,oc-(dimet.ilt.io) subst.it.uida (73d), em 90% de rendiment.o (Exp.

    4.6.4.; Esquema 83).

    Est.e result.ado inesperado levou-nos a efet.u.ar as re.aç8es de

    sulíenilação das benzil sulíon.a:51 met.a- e para-subst.it.uidas (62e ,t ,h,i

    e k.) pelo emprego de met.anot.iossulfonat.o de met.ila, em excesso e em

    condiç8es de t.ransferência de t.ase. Todas est.as sulf'onôiil!il rendlõlram os

    correspondent.es derivados dissulíenilados (73e,f,h,i e k; Exp. 4.6.5

    4.6.8, 4.6.10), em rendiment.os que variaram ent.re 48 e 90" (Esquema

    8:n.

    ~ diCno de not.a o caso da p..ra-met.oxibenzil sulf'ona (62j)

    que, quando submet.ida a est.as condições reacionais, forneceu, em 50%

    de rendiment.o, o para-mat.oxit.iobenzoat.o de mat.ila (74), provavelment.e

    result.,ant.e da decomposição da teniI a,a-(dimet.ilt.io) p..ra-met.oxibenzil

    sulíona (73j), formada no meio reacional (Exp. 4.6.9, Esquema 83).

    Devemos friz..r que, apesar do mét.odo de t.ransfer6ncia de

    fase t.er sido aplicado ant.eriorment.e a uma reação da sulíenilação (p.

    38), nosso est.udo é o primeiro em que se emprecou est.a met.odolo,;ia

    para a sulf"anilação de sulíonas, e, pela primeira vez, usando met.ano-

    t.iossulf"onat.o de mat,ila como reaf:ent.e sulíenilant.e.

    o fat.o da sulf"onas banzilicas ort.o-subst.i t.uidas (62a,b,d)

    ~ reaf:irem com excesso de dimet.ildissulf"et.o (Esqutõ1m.a 80), em con-

    t.rast.e com as benzil sulf'Onalil met.a- e para-subst.it.uidas (62e-n), que

    conduziram aos derivados monossulf'enilados (Esquemas 73 e 79), não

    pode ser at.ribuido a ef"eit.os elet.rónicos dos subst.it.uint.es, mas, pro·

    63

  • vaveJ.mentA, a impadiment.o ast.árico. Uma explicação semelh4lnt.e pode ser

    f"ornecida para a dif"erença de reat.ividade frent.a ao a,;ent.e sul1"enilan-

    t.e mai.s poderoso - mat.anot.iossul1"onat.o de met.ila - que forneceu deri-

    vados dissulíerulados: com as sul1"onas met.a-subst.it.uidas (62e-h) e

    para-subst.i t.uidas (62i-h), mas derivados monossulf"enilados com as

    sulf"onas ort.o-subst.it.u1das (62a-c), Esquema 83).

    frH2S02-@

    62a-k

    ESQUEMA 83

    CHaS0

    2SCH

    3/

    /C6

    H6

    /NaOHaq.50%

    Herquat. 2HT 75

    ~H2S02~ SCH

    3 63a-c

    frCSdHa)2S02-@

    73d-f,h,i,k

    CHa~~e:CHa 74

    y= o-OCH (a)· o-NO (b)· o-CN(d)· m-OCH (e) · m-NO (f) · m-CH (p). m-CN(h) ' a' 2' , a' 2' 3 D ' : Hei); p-OCHaCj); p-N0

    2(k)

    A ort.o-cianobenzil suJfona (62d) const.it.ui uma exceção pois,

    quando t.rat.ada com met.anot.iossuJfonat.o de met.ila, comport.a-se de ma-

    neira análoCa às suJfonas met.a- e para-subst.it.uidas (62e-k, Esquema

    83), O que pode ser at.ribuido ao menor impediment.o est.érico causado

    pela ceomet.ria linear do ciano Crupo.

    64

  • A dif"erença da reat.ividade most.rada pelas sulf"onas ~- e

    para-subst.it.uidas (62e-k) {'rent.e aos dois reacent.es sulf"enilant.es

    dimet.ildissulf'et.o e mat.anot.iossulf'onat.o de met.ila ambos em excesso,

    conduzindo, respect.ivament.e, a derivados monossulfenilados e derivados

    di ssulf"e ni lados , ainda necessit.a ser int.erpret .. ada.

    Parece-nos razoàvel supor que, no caso do empreso de dime-

    t.ildissulf"et.o, há f"ormação inicial de produt.os dissulf"enilados, mas

    que, na presença de met.ilmercapt.et.o liberado na reação, ocorreria um

    processo de dessulf'enilação, semelhant.ement.e ao descrit.o para cet.onas

    sulf'eniladas.102

    O esquema 84 ilust.ra os passos que est.ariam envolvi-

    dos.

    ESQUEMA 84

    @-cH2S02-@ NaH e CH SSCH

    ~RS02-@ 3 3 , ~HS02-@ DMSO

    Y 62 Y 75 Y SCH a 63

    + e

    + CHaS

    1 NaH/DMSO e

    SCHa e ©-1S02 -@ ORaS + • ©-~S02 -@ +-y SCH3 Y SCH 3

    73 76

    +

    CHaSSCHa

    66

  • A sul1"ona (62), ao reacir com hidret.o de sódio, em DMSO,

    forneceria o carb~on (79), o qual, ao reacir com dimet.ildissu.lfet.o,

    fornece a sulf"ona sulf"enilada (63), com liberação de um e qui v ale nt.e de

    met.ilmercapt.et.o de sódio. A sulf"ona sulf"enilada (63) seria.. por sua

    vez, desprot.onada pelo hidret.o de sódio, rendendo o carb~on corres-

    pondent.e (76). Est.e reaciria, novament.e, com o dimet.ildissulfet.o,

    dando o produt.o dissulf"enilado (73), o qual sofreria o at.aque de me-

    t.ilmercapt.et.o, present.e no meio reacion.aJ, rest.it.uindo o carbànion

    (76). Est.a reação não ocorre no caso de t. i ossulf"o nat.o , pois os ànions

    alquil ou arilsulf"inat.os, liberados no meio reacional, comport.am-se

    como nucle6filolil duros, não at.acando o enxofre nos derivados dissu.lfe-

    nilados.

    Uma comprovação dest.as idéias foi por nós obt.ida quando

    submet.emos as fenil a,a-(dimat.i1t.io) met.a-ni t.ro e para-ni t.robenzil

    sulf"onas

  • 2. StNTESE DE BENZALDEtDOS ORTO- E ~-SUBSTITutDOS A PARTIR DE FENIL

    a-METILTIOBENZIL SULFONAS

    2.1. Int.rodução

    Const.am da lit.erat.ura alCuns est.udos sobre obt.enção de

    aldeidos e cet.onas, t.ant.o alif"át.icos como aromát.icos, a part.ir de

    (l-met.ilt.io sulf'onas.

    Em 1982, OCura e col.10a

    relat.ararn a obt.enção de cet.onas

    pela hidrólise ácida de cx-met.ilt.io sulfonas, preparadas at.ravés de

    dialquilação do dimet.ilmercapt.a1 S,S-dióxido, com dif"erent.es halet.os

    de alquila. {Esquema 86'.

    ESQUEMA 86

    ~CHa + Br(CH2'nBr H C

    2 's02CHa

    SCHa ~/

    {CH2~'s02CHa HCI

    CHgOH/à' (CH2~-o n- 2,a,4

    RX/NaOH aq. SO" SCHa

    JH R1X/base

    C ó H5 CRg /TONAC !02CHa

    1 1 R- n-C12H25 , R - CHa ; R- ~H2' R - CRa

    67

    R1~Ha R/ 's02CHa

    HCI R1

    'c.O R/

  • No ano secuin~e, Ko~ake e col.104 obt.iveram várias cet.onas

    pela hidrólise de dialquil a-met.ilt.io sulíonas, ampraf:ando cloret.o

    cúprico sobre s1lica. Est.as a-met.ilt.io sulfonas foram. por sua vaz,

    preparadas pela sulíenilação de sulíonas correspondent.es com dimet.il-

    di lilSu.lf"et.o, em presença de n-BuLi/THF.

  • ESQUEMA 88

    RC8S0 ~8 ! 2~3 hv/H20 RCHO

    eH3

    77

    R2

    R1_~-S02~H3 !CH

    3

    78

    H30® ou hv/H20

    R- C12825 , 4-CIC6 H5 ' -O

  • Y~HS02-@ SCH

    3

    y- 63i-n

    ESQUEMA 89

    HC 1/CH 30H

    decomp osi ção t.érmica

    y. H(i); OCH3(j)j N0

    2(k); CHa(l); CN(m); Cl(n)

    Y~( 79i-n

    Po.t.eriorment.e, WLadislaw • col.4 most.raram que as a-met.ilt.io benzil sulf'onas para-subst.it.u1d.as (63i-D podi-.n ser alqui-

    l.ad.as, conduzindo, após decomposição t.érmica, às aril alquil cet.onas

    corre.pondent.e. {Esquema 90>.

    ESQUEMA 90

    Y~HS02-@ NaH/DMSO

    R

    Y--@--f-S02-@ !CHa !eRa

    6al-1

    RX

    Y- H, R- CRa' C2RS ' CHaSCH2

    Ya CHa , R- CHa , C6HSCH2 , C2Hs , (C2HSO)2CHCH2 Y- OCHa ,R- CHa y. N02 , R-CHa

    70

    ° x- Y~-R

  • 2.2. Apresent.ação de result.ados

    Tendo sint.et.izado as a-met.ilt.io benzi I sulf"onas ort.o- e

    mat.a-subst.it.u1das (63a-h), demos inicio ao est.udo do comport.ament.o das

    mesmas quando submet.idas à decomposição t.érmica. Para est.a f'inalidade I

    submet.emos as a-met.i!t.io benzi! s~onas met.a-subst.it.uidas (63e-h) a

    aqueciment.o , sob nit.rocênio, a t.emperat.uras ent.re 108 e tasoC.

    Em t.odos os casos, veri1'icamoSl que houve f"ormação de

    benzaldeidos met.a-subst.i t.u1dos (7ge-h), que f"oram isolados em

    renclimant.os variando ent.re 70 e 9~ .

    A decomposição t.érmica de a-met.i!t.io benzi! sulf"OnaSl

    ort.o-subst.i t.u1das f"orneceu os respect.i vos benzaldeidos

    ort.o-subst.it.u1dos , recomendam est.e mét.odo

    como um mét.odo de praparação de benzaldaidos ort.o- • met.a-subst.i t.uidos.

    ESQUEMA 91

    fr,HS02-@ !CR3

    â t JQ>-<

    63a-h 79a-h

    y_ ·o-OCH (a)' o-NO (b)' o-CH (c), o-CN(d)' m-OCH (a)' m-NO (1'). g' 2' g' , g' 2' m-CHg(C)jm-CN(h)

    11

  • 3. stNTESE DE 1-DEt1l'~RlO BENZALDEtDOS ORTo- E ~-SU8STITUtDOS A

    PARTIR DE a-METILTIO a-DEtTN:RIO BENZIL SULFONAS

    3.1. Int.rodução

    Acham-se reLat.;ados na lit.erat.ura vàrios mét.odos de obt.enção

    de 1-deut.ério benz;aJ.deidos para-subst.it.uidos, const.it.uindo-se est.es

    106 mét.odos em assunt.o de uma revisão recent.e.

    3 Em 1986, Wladislaw e col. desenvolveram um mét.odo novo e

    ceral de sint.ese de 1-deut.ério benzaldeldos para-subst.it.u1dos (81i-n),

    ef"et.uando a decomposição t.érmica de a-met.i!t.io a-deut.ério benzi! sul-

    Conas Dara-subst.it.uidas (80i-n), obt.idas pela reação de deut.eração das

    corre.pondent.es c:x-met.i1t.io benzi1 sulf'onas para-subst.it.uidas (63i-n),

    com ácua deut.erada em presença de hidret.o de sódio e TRF. ! diCno de

    not.a que est.e mét.odo permi t.iu uma ~t.a incorporação de deut.ério (cerca

    de 98X), sendo insensivel a inClu.ncias .Iet.rónicas devida ao subst.i-

    t.uint.e na posição para do anel benz1lico. (Esquema 92).

    ESQUEMA 92

    Y~HS02-@ Áca

    3

    NaH/TIIF

    • Y~DS02-@ !CH3

    • D20/(eH3CO)20 â

    631-n 80i-n

    A · Y--@--< 81i-n

    Y= R(i); OCRa(j); N02(k); eRa(I); CN(m); el(n)

    72

  • Encont.ramos, na litArat.ura, apenas cinco t.rabalhos que

    t.rat.am da sintAse de benzaldeidos deut.erados Qd&- e ~subs-

    t.it.uido •.

    Assim, em 1970, Meyers 107 e Collinct.on observaram que a

    1-deut.ério 2-oxazoüna (83), preparada por meio de deu~eração da 2-

    oxazolina (82) com ácua deut.erada, em prel&lença da n-bu~i1-li~io/THF,

    const.it.ui-se em um reacent.e versát.il para efet.uar a deut.erioformilação

    de reacent.es de Gricnard aromát.icos. Os aut.ores obt.i veram dest.a forma

    o 1-deut.ério ort.o-met.óxi benzaldeido (81a), em 70" de rendiment.o , com

    incorporação de deut.ério da ordem de 99%.

  • ESQUEMA 9-&

    N02 I(j :~

    ~'cl LiAlD(OC(CH

    3 )3)3

    N02

    ~~ • diclime/-80oC 8tb

    Smit.h e col.,109 em 1976, relat.aram a sint.ese de 1-deut.ério

    ort.o-mCilt.ilbCilnzaldCilido (810), em 60" de rendilnCilnt.o e 100% ckit

    deut.eração, at.ravés da reação ent.re 3-met.il-1-f'enil-!'osf'oleno (84) e

    cloret.o de ort.o-met.ilbenzoila, secuindo-se a reação do sal obt.ido (85)

    com ácua deut.erada. (Esquema 95).

    ESQUEMA 95

    CH3 CH3 rf:3 D20 CH3 ~~+ ri

  • ESQUEMA 96

    ~~ HN03 (C>

    N02

    @-C~ H2S0

    4 8tC

    C · ELo·b 111 ralC e a.wurl e descreveram a decomposição t.érmica do

    ácido 1-deut.ério f"enil ClioxUico met.a-met.6xi subst.it.uido (87), em

    presença de N-et.ilmorf"olina, obt.endo t-deut.ério met.a-met.oxibenza.ldeido

    em 70" de rendiment.o. A incorporação de d.ut.ério, eCet.uada por

    meio de acitação do ácido f"enilclioxilico correspondent.e (86) com ácua

    deut.erada, em benzeno, f"oi superior a 99X. .

    ESQUEMA 97

    c) O D

    20

    O ~2H5 ~-OOaH ~-C02D ~O>-< C68 6 â,130oC

    OCH3 OCH3

    OCH3

    86 81 81e

    75

  • 3.2. Apr_.nt.~ão de result.ados

    Pudemos veriCicar pelo expost.o acima que, aemelhant..ementAit ao

    que ocorria na série dos benz:a.ldeidos para-subst.it.uidos, não exist..e um

    mét.odo cera! de sint.ese de benza!deidos ort.o- e met.a-subst.it..uidos.

    o mét.odo desenvolvido por W'Ladislaw e col.3 para a obt..enção

    de 1-deut.ério benzaldeidos para-subst.it.uidos, que é um mét.odo cera!,

    Coi acora aplicado à sint.ese dos benzaldeidos correspondent.es ort.o- e

    met.a-subst.i t.uidos.

    lnicialment.e, t.ornou-se necessário obt.er as sulf"onas

    deut.er adas 2tl2- e met.a-subst.i t.uidas. Ut.ilizando os reacent.es

    emprecados para a deut.eração da8 aulf"Ona&l benzUicas para-subst.it,uidas

    hidret.o ela sódio em THF, ácua deut.erada e anidrido acét.ico

    obt.i vemos, a part.ir das a-met.ilt.io sulf"onas benzilicas

    met.a-subst.i t.uidas (63e-h), as correspondent.as sulf"onas deut.eracla:s

    (SOe-h), em rendiment.os que variaram ent.re 68 e 82%. (Exp. 4.9.5.

    4.9.8., Esquema 98>. Em t.ados os casos verif"icou-se a t.roca t.ot.al de

    hidroC.nio por cS.ut.ério.

    ESQUEMA 98

    ~C3-@ a

    NaH/THF

    • ~DS02-@ Y !CHa

    D20/(CH3CO>20

    6a.-h 80e-h

    Y-. ooHa; CN(h)

    76

  • Ent.ret.ant.o, ao aplicarmos e.toa met.odoloCia às a-met.ilt.io

    su1Cona. benzilicas ort.o-subst.i t.uidas (63a-d) surciram alcumas

    dif'iculcl.ades. A_im, a f"enH a-met.ilt.io ort.o-mat.oxibenzil suJfona

    (63a), quando submet.ida à reação de deut.eração, emprecando-se hidret.o

    de sódio como base, não rendeu o derivado t.ot.alment.e deut.erado. CExp.

    4.9.1.1., Esquema 99). A deut.eração complet.a somant.e f"oi cOnlilecuida

    quando emprecamolll como base n-but.il-l1t.io, obt.endo-se a sulf"ona

    deut.erada (80a), em 9~ de rendiment.o (Exp. 4.9.1.2., Esquema 99).

    ESqUEMA 99

    NaH/'I'HF OCH

    OCH

    D2

    0/(CH CO) ~:~ ~a

    ~:S02-@ I 3 2° !eRa + O DS02-

  • CHa

    ~HS02--@ I SCH a

    63e

    ESQUEMA tOO

    NaH/THF

    D20/(CH aCO)20

    n-BuLi/THF

    D20/(OH

    3OO)20

    CHa

    ~DS02--@ I SCH a

    80e

    A o-met.il~io benzil sulf"ona or~o-ni~ro subs~i~u1da (63b),

    apre.en~u um comport,amen~ semelhan~e à sul1"ona ~-subs~it,uida

    eorresponden~e~ mos~rando-se rea~iva Crent.e ao hidre~o de sódio em

    THF. Assim~ eonsecuimos ob~er a sulf"ona deu~erada (SOb), em 95" de

    rendiment.o. (Exp. 4.9.2.2., Esquema t01>. En~ret.an~o, é necessário

    ressal~ar que e:st.a reação ~eve que ser eC.~uado a ~empera~ura mais

    baixa (0°0) para evi~ar a decomposição da sulf"ona de par~ida, que

    ~inha ocorrido a t.empera~ura ambient.e. (Exp. 4.9.2.t. ).

    ESQUEMA t01

    N02

    @-1DS02-@ SCHa

    N02

    @-1BS02-@ SCH

    3

    NaH/THF /00 O

    D20/(OH300)20

    63b 80b

    78

  • A a-.... Wt.io ort.o-cianobenzil .ulf'ona (63d> t.ambém most.rou-

    .e reat.iva f"r.nt.e ao hidret.o de sódio em THF, rendendo a corresponden-

    t.e .u.J.f"ona cktut.erada (90d>, em 96" de rendiment.o, com t.roca t.ot.a1 de

    hidroCênio por deut.ério. (Exp. 4 .9.4., Esquema 102).

    ESQUEMA 102

    CN

    @-. Os índices de de ut.er ação

    est.avam compreendidos ent.re 9'1,5 e 98,9".

    79

  • ESQUEMA t03

    6 y~DS02~

    SCHa

    80a-h

    ~~O yX::Y 'D

    81a-h

    y. o-OCH (a)· o-NO (b)· o-CH (c)· o-CN(d)· m-OCH (e)· m-NO (C)· a' 2' a' , a' 2'

    m-CHa(c);m-CN(h)

    A Tabe~ VIII (vide p. 83) reúne o. indices de deut,eraçào e

    011 r.ndiment,os dos benzalde1do. ort.o- e me~-subst,it,uidos por nós

    sint,et,izados, em comparação com os valores correspondent,es obt,idos na

    li t,erat,ura.

    Es~ t,4abe~ indica que os rendiment,os por nós obt,idos são

    semelhant.es aos valores de lit.erat.ura para os t-deut.ério benzalde1dos

    ort.o-met.6xi (8ta), ~1Út.ro (8tb) • met.a-met.oxi (81e) subst.it.u1dos,

    sendo porém superiores no caso dos t-deut,ério benzaldeidos ort.o-met,il

    e met.a-IÚt.ro (811") subst.it.u1dos.

    o. indice. de deut,eração por nó. obt,ido& eram elevados, da

    ordem de 98X, com exceção do t-deut,ério ort.o-met.il benzaldeido (8ic),

    • t-deutÃrio ort.o-met.6xibenzaldeido

  • l! necessário f'rizar que o nosso mét.odo permit.iu. t.ambém. a

    ob~nção d8 alcuns represent.ant.es da cLasse

  • TABELA VII

    Deut.eração de Cenil a-met.Ut.io benzi! sulfonas.

    frk:°z-@ REAGENTES EMPREGADOS ~DSOZ-@ !CHa a 63a-h

    NaH/THF/D2O n-BuLi/THF/D2 O 80a-h

    Rend.OO

    ort.o - + 92 Y-OCH3 met.a + 76 ort.o + 95

    Y-N02

    met.a + 76

    ort.o - + 86 i Y-CHa I met.a + 68

    ort.o + 96 Y-CN met.a + 82

    82

  • TABELA VIII

    t-Deut.ério banza1deidos ~- e met.a-subst.it.uidos.

    fr~a tNDICE DE DEUTERAÇÃO RENDI MENTO

  • 4. PARTE EXPERIMENTAL

    Inst.rument.os. Os espectros de RMN- 1H loram resist.rados em

    espect.rOmet.ros Varian T-6Q ou Bruker AC-BO, operando respect.ivament.e a

    60 e 80 MHz. Os espect.ros de massas foram resist.rados em um aparelho

    Hewlet.t.-Pack.ard 68901/58988/A, operando • 70 aV. Os eSp8ct.ros no in-

    f'ravermelho f'oram reciat.radoa em eapect.rof'ot.6met.roa Nicolet. 810 ou

    Perkin-Elmer 1790. As det.erminaç8es de massas foram ef'et.uadas em wna

    ba.1.ança Met.t.ler H-34 ou em uma balança semi-analit.ica Mart.e .

    As análises element.ares foram efet.uadas em um Analisador

    Element.ar Perldn-Elmer 240-B.

    Solvent.es !!. reacent.es:

    Dimet.i1-sulCóxido: soa ml de DMSO comercial foram secados

    sobre hidret.o de cálcio por uma semana, dest.ilados sob pressão reduzi-

    d;a e Cuardados em f"ra.co •• pt.ado sobre peneiras molecw.u-es, previa-

    m_nt._ at.ivadas à 500°C. Pont.o de ebulição: 830 C/17 mmHC

  • Tet.raidrof'urano: 1000 ml f'oram secados inicialment.e com !'ios

    de sódio e, a secuir, t.rat.ados com benzof'enona/sódio.117

    A quant.idade

    da THF nacessària para cada reação era des~il.ada pouco ant.es da sua

    ut.ilização.

    85

  • 4.1. Procediment,o. Gerai.:

    4.1.1. Procediment,o cera1 A: Sint.ese de benzil fenil t.ioét.eres a par-

    t.ir da bromet.o da benzila subst.it.uidos118

    Para cada 1,00 mili mo I de bromet.o de benzila subst.it.uido,

    di_olvido em 1,0 ml de met.anol aroeiro, prep.rou·se uma solução da

    f'enilrnercapt.et.o de sódio, dissolvendo-se 1,025 milimoles de sódio em

    1,0 ml de met.anol aroeiro e adicionando-se a seCuir 1,025 miümoles da

    t.iof'enol. Est.a solução de f'eni.lmercapt.et..o de SilÓdio f'oi adicionada, à

    t..emperat.ura ambient..e, sobre a solução do bromet.o de benzi la

    subst..it.uido, deixando· se acit..r por 30 minut..os. A secuir, jocou·se em

    ácua, ef'lIt.uou-se ext.ração com clorof'órmio li lavou-se o lIxt.rat.o

    orcânico combinado com solução de hidróxido de sódio a 5", a, por fim,

    com ãcua cont..endo cloret.o da sódio. Após _cacem com sulf"at.o de

    macnésio anieiro e evaporação cio aolvent.e, purif'icaram-se oa t.ioé.t.erea

    por dest.ilação ou por recrist.a.üzação com solvent.e apropriado, qwando

    necessário.

    96

  • 4.1.2. Procediment.o cera! i: Sint..se de benzi! Cenil t.ioét.eres a par-

    t.ir de álcoois benzilicos subst,i t.uidos 97

    Para c..c::l;a 1,0 nti li moi de álcool benzilico subst.it.uido, dis-

    solvido em 1,0 ml de dicloromet.ano ou 1,2-dicloroet.ano anidros, prepa-

    rou·sa usn... ntist.ura de 1,2 milimolas de t,ioCanol e 0,90 ntilimoles de

    iodet.o de zinco, em 1,0 ml de dicloromet..ano ou 1,2-dicloroet.ano ani-

    dros. Adicionou·5a a solução do álcool benzilico, lent.ament.e , sob

    condiç8as anidras, sobra a solução de t.io1"anol a submet.au-sa a ref"luxo

    brando, por um intArvaio da t.empo d. t a 2 horas, dependando do álcool

    benzUico empracado. A secuir adicionou· se ãcua, separaram-se as f" ....

    s •• , iavou-se a 1" ... orc~ca, .uc88SÍ v ame nt.e , com solução de

    hidróxido de sódio a t,", (3 vez_> e ácua contAndo cloret.o de sódio.

    Após s.cacem sobre sulf"at.o d. macnésio anidro e evaporação do solven·

    t.e, os t.ioét.eres obt.idos Coram purif'icados por dest.ilação sob pressão

    reduzida.

    87

  • 4.1.3. Procediment..o cera! g: Oxidação de t.ioét.eres a sulf'onas98

    Para ca~ 1,00 mi li moi de t.ioát.er dissolvido em 2,5 ml de

    ácido acétt.ico, adicionou-se, à t.emperat.ura ambient.e, 0,425 ml de ~ua

    oxicenada a 33X (100" d. excesso), aquecendo· se a secwr, a refluxo,

    por 90 minut.os, ou at.é mudança de coloração. Vert.eu-se, a se,;wr, a

    mist.ura r.acionaI em ácua (10 ml para cada milimol de t.ioét.ar), iil-

    t.rou-se, lavou·se com ácua, solução de carbonat.o de sódio a 5", ácua

    a, por fim, n-hexano. Secou-se em dessecado r sobre clorat..o de cálcio e

    recrist.alizou-se de solvent.e apropriado, quando necessário.

    88

  • 4 .1.4. Prooediment.o cera! Q: SulEenilação de sulEonas benzilicas pelo

    empre~o de NaH/DMSO/CHaSSCHa

    Para cada 2,4 milimoles de hidret..o de sódio previament..e

    lavado com hexano seco e suspendido em 2,0 ml de DMSO anidro, adicio-

    nou-se, sob

    t..i1dilillilulE e t..o

    condiç8es anidras e

    e 1,0 milimol de

    com aci t..ação,

    benzi! fenil

    1,3 milimoles de dime-

    1IIulf' ona lIIubliJ t..i t. uida. A

    acit..ação foi mant.ida por um int.ervalo de t.empo que variou ent.re 50 e

    120 minut..os . A sa~uir, vart.au-sa a mist..ura em solução aquosa de clora-

    t..o de amOnio a 10", ext..raiu-se com clorofórmio, lavou-se o ext.rat..o

    orcânico combinado com solução de cloret.o de amónio, secou-se com

    suJ1"at.o de macnésio e evaporou-se o solvent.e. O produt.o brut.o foi

    lavado com pent..ano e recrist.aJ.i.z.ado com o solvent..e apropriado para

    cada caso.

    99

  • 4.1.5. Procediment.o cera! ~: Sulf"enilação de sulfonas benzilicas pelo

    empreco de NaH/DMSO/2-CH3C6H4S02SCH3

    Para cada 1,2 núlimoles de hidret.o de s6dio, previament.e

    lavado com hexano seco e suspendido em 2,0 ml de DMSO arodro, adicio-

    nou·se, sob condiç8es anidras e com ~it..ação, 1,0 núlimol de benzi!

    f'enil sulCona subst..it..uida, mant..endo-se a acit..ação por 30 minut..os. A

    secuir, adicionou-se 1,0 milimol de I!-t.oluenot.iossulf"onat.o de met.ila,

    acit..ando·se por JruiÚs 15 minut.os.

    Vert..eu-.. e a nú .. t.ura reacional em áCua cont.endo cloret..o da

    amónio (solução a 1'"0, ext.raiu·se . com dicloromet..ano, lavou·se o ex-

    t..rat..o orc~co combi~ com ácua cont..endo perclorat.o de sódio, secou-

    _ .obre .ulf'at..o de m.cnésrio e evaporou-.. o .olvent.e. O produt.o brut.o

    f'oi recrist.alizado com o solvent..e apropriado.

    90

  • 4.1.6. Proc:ecüment.o ceral E,: Sulf"enilação de sulf"onas benzilicas pelo

    empreco de CHaS02 SCHa em condiçBes de ~ransfer.ncia de fase

    Para cada 1,0 milimol de fero I benzi! sulfona subs~i~uida,

    suspendido em 2 ml de be~eno., adicionou-se 2 ml de uma solução aquosa

    de hidróxido de sódio a 90" e 12 me de Herquat. 2HT79 (cloret.o de dime-

    ~il dialqui!(C16

    -C18

    ):amónio). A e.~ .. mis~ur_ iI

    re_cional, fort.ement.e

    acit.ada, adicionou-se, ao lonco de 9 horas, 9,0 milirnoles de met.ano-~

    ~iOSl.ulf'on.at.o de mat.ila, di •• olvidola em 4 ml de benzeno. Apó. _

    adição, .epararam-se as fase., ext.relÍu-se .. f.... _quas.. oom benzeno,

    lavou-s. a Case orcânica combinada com uma solução preparada _ part.ir

    d. 2 C de p.rclorat.o d. sódio e 6 ml de solução de ácido cloridrico a

    5", secou-se com sulf'at.o de macnásio e evaporou-se o solvent.a, à ' pras-

    são reduzida. Os produt.os brut.os foram puriCicados por lavacam com

    met.anol C.lado ou r.crilllt.a1ização com solv.nt..s apropriados.

    91

  • 4.2. Sinto ••• de C.nil ~-, m.t.a- e para-b.nzi! t.ioét..res

    4 .2.1. Slnt.ese de Cenil ort.o-met.óxibenzil t.ioét.er

  • 4 .2.2. SintA.e de {'erul ~met.6xibenzil t.ioét.er (72e>

    4.2.2.1. Reação de àl.cool met.a-mat.oxibenzílico com t.iofenol

    Secuindo-se O procecüment.o cera! B (p. 87), nzeram-se rea-

    cir 8,28 C d. álcool met.a-met.oxibenzilico (60,0 milimoles), dissolvi-

    dOIiJ em 60 ml de 1,2-cücloroet.ano, com uma mist.ura de 7,92 C de t.io{'e-

    nol

  • 4.2.3. Sint.ese de Cenil ~·nit.robenzil t.ioét.er

  • 4.2.3.2. Reação de bromet.o de ort.o-ni t.robenzila com f"enilmercapt.et.o

    de sódio

    Sacuindo-se o procediment.o cera! Â

  • 4 .2.4. Sint.e.e de f"enil ~-nit.robenzi1 t.ioét.er

  • 4.2.4.2. Obt.enção do álcool met..a-nit..robenz1üco

    Se~uindo-se o mét..odo descrit..o por Vo~el 122 , part..iu-se de

    9,60 C de boridret..o de sódio (249 milimoles), dissolvidos numa mist..ura

    de 90 ml de met..anol e 10 ml de solução de hidróxido de sódio 2N, 9 de

    72,7 C de rnet..a-nit..robenzaldeido (480 milimoles>, dissolvidos em 900 ml

    de met..anol. Obt..iveram-se 61,9 C de álcool met..a-nit..robenzilico, de

    pont..o de ebulição 128-12900/0,09 mmHC. (Lit...

    t23: 175-180

    oC/3 mmH~).

    Rendiment..o: 84".

    1 RMN- R (ppm/TMS) (CCI4

    ): 3,85(s,IH); 4,77(s,2H); 7,3o-a,15(m,4H>

    97

  • 4.2.4.3. ObtA.nqão da bromet-o da met.a-nit.robenzila

  • 4.2.4.4. Reação de bromet.o de met.a-nit.robenzila com Cenilmercapt.et.o d.

    sódio

    Secuindo-se o procediment.o cer~ A (p. 86), fizeram-se rea-

    cir 8,10 C d. bromet,o de met.a-nit.robenzila (37,5 milimoles), dissolvi-

    dos em 40 ml de met.4U101 aroelro, com uma solução de Ceni1mercapt.et.o de

    sódio prep.rada com 0,90 C de sódio met.álico (39,0 milimoles) e 4~9 g

    de t.ioCenol (39,0 milimoles), em 40 ml de met.anol. Obt.iver.un-se 8 ,00 g

    de {'enil met.a-ni t.robenzil t.ioét..ar (721") de pont.o de ebulição

    162-1ó5o

    C/0,05 mmHC. Rendiment,o: 87".

    1 RMN- H (ppm/TMS) (CC!4): 4,06(s,2H); 7,OO-8,10(m,9H)

    Análise element.ar:

    C~culado p4lra C13

    HU

    N02

    S: C: 63,6"', H: 4,49", N: 5,71"

    Encont.rado: C: 63,7~, H: 4,57", N: 5,68"

    99

  • 4.2.5. Slnt.ese de fenil 2d&,-met.ilbenzil t.ioét.er (72c)

    4.2.5.1. Obt.enção de bromet.o de ort.o-met.il.benzila

  • 4.2.5.2. Reação de bromet..o de ort..o-met..ilbenzila com f'enilmercapt..et..o

    de sódio

    Secuindo-se ° procediment..o cera! A Cp. 8ó), fizeram-se rea-cir 46,0 C de bromet..o de ort.o-met..ilbenzil4l (243 milimolcu;), dissolvi-

    dos em 240 ml de me t.ano I anidro, com uma solução de fenilm&rcapt..&t..o d4a

    sódio preparada a part..ir de 5,73 C de sódio met..àlico

  • 4.2.6. Sint.ese cW renil met..a-met.ilbenzil t.ioét.er

    4.2.6.1. Obt.enção de bromet.o de met.a-met.ilben2ila125 (70C)

    Secuiu-se o prooediment.o desorit.o em 4 .2.5.1., ut.ilizando se

    150 C de met.a-xileno e 271 C de bromo

  • 4.2.6.2. Reação de brometAl de met..a-met..ilbenzila com fenilmercapt..et..o de

    sódio

    Secuindo-se o procediment.o t;eral A Cp. 86), fizeram-se rea-

    cir 47,0 C de bromat.o da mat.a-met.ilbanzila e

    28,6 C de t.iofanol (260 milimolas), em 250 m1 de met.anol anidro . Obt.i-

    varam-se 63,4 C de {"anil mat..-met.i1banzil t.ioét.ar (72 C), de pont.o de

    ebulição 134°0/0,75 mmHC. Rendiment..o: 98".

    1 RMN- H (ppm/TMS) (0014

    ): 2,27

  • 4.2.7. SintAse de renil ort..o-cianobenzil t..ioét..er (72d)

    4.2.7.1. Obt..enção de ort..o-t.olunit.rila

    Secuindo-se ° mét,odo descri t.o por 126 Vocel, eC.t.uou-se a reação de diazot..ação d. 107 C d. ort.o-t.oluidina (1,00 moD, previamen-

    t.e dissolvida numa solução de 94 m1 de ácido sulf'úrico concent.rado em

    150 m1 de ácua, emprecando-se 72,0 C de nit.rit.o de sódio e mant.&ndo-se

    a t..emperat.ura a OOC. A solução de sal de diaztmio foi reacida a 600 C

    com uma solução de cianocuprat.o de pot.ássio, preparada a part..ir da

    di_olução d. 107 C de cianet.o cupro&O e 166 C de cianet.o

    d. pot..ássio em 380 ml de ácua. Obt.i veram-se 60,0 c de

    ort..o- t.oluni t.rila, de pont.o de ebulição 90o

    C/18 mmHc)· (Lit..126.

    o 94-96 C/20 mmHC). Rendiment.o: 51".

    1 RMN- H (pprn/TMS) (CCI4

    ): 2,55(s,3H); 7,OO-7,62(m,4H)

    104

  • 4.2.7.2. Obt.enção de bromet.o de ort.o-ciano benzila (70d)

    Aquec&ram-se~ sob ref"luxo, ó6~0 f: de ort.o-t.olunit.rila

  • 4.2.7.3. Reação de bromet.o de ~-cianobenzila com Cenilmercapt.et.o de

    .ódio

    Secuindo-se o procediment.o cera! A (p. 86), f"izeram-se rea-

    cir 66,5 C de bromet.o de ~-ciano benziLa

  • 4.2.8. SintAs. de r.nil met.a-cianobenzil t.ioét.er (72h>

    4 .2.8.1. Obt.enção de álcool met.a-aminobenzílico 128

    Dilil&olveram-liIe 33,7 C de áloool met.a-nit.l'obenzUioo (290

    milimoles> em 130 ml d_ _t.anol e adicionaram-se 220 ml de ácido

    clorídrico concent.rado. Adicionaram-se a secuir, lent.ament.e, 85,0 C de

    fracment.os da zinco (1,34 moles), mant.endo-se a mist.ura r.acionaI

    ent.re 20 e 30°C. Após t.ado o zinco t.er-se dissolvido, adicionaram-se

    200 ml de ácua e quant.idade su1"icient.e de solução de hidróxido de

    sódio a 60" para I80lubilizar t.odo ° hidróxido de zinco f'ormado. Ex-

    t.raiu-liIe com 3 porç8_ de 100 ml de acet.ona. Evaporou-se o solvent.&,

    deixando-se ° produt.o brut.o em repouso. O álcool met.a-aminobenzUico crist.alizou em loneas aculhas finas e pardas, que, após lavacens com

    ãcua celada e hexano _ s_cacem em dessecado r , apresent.ou pont.o de

    fusão 93-940 C (Lit..128; 970 C). Massa obt.ida: 16,7 C. Rendiment.o: 61".

    1 RMN- H (ppm/TMS> «D30>2oo>: 3,2!5-3,90; 4,49(d,7.H>; 6,30-7,20(m,4H)

    107

  • 4.2.8.2. Obt.enção do álcool met.a-cianobenzilico

  • 4.2.8.3. R_ação c:t. álcool met.a-cianobenz1lico com t.iof"enol

    SeCuindo-se o procediment.o cera! B (p. 87), f"izeram-se rea-

    cir 8,00 C de álcool met.a-cianobenzilico (60,0 milimoles). dissolvidos

    em 60 ml da 1,2-dicloroet.ano, com um.l mist.ura de 7,90 C de t.iof"enol

    (72,0 milimoles> e 96,0 C de iodet.o de zinco (30,0 milimoles) em 60 m1

    de 1,2-dicloroet.ano, aquecendo-se por 1 hora a ref"luxo. Obt.iveram-se

    10,0 C de f"eruI met...-ci.anobenzil t.ioét.ar (72h>, de pont.o de ebuliç~o

    o 100 o . 130-133 C/O,OS mmHC (Lit.. : 138-140 C/5 mmHC>. Rendiment.o: 74".

    1 RMN- H

  • 4.2.9. S1n~ de fenil benzi! t.ioétAtr

    4.2.9.1 . Reação de bromet.o de benzila com f"enilmercapt.et.o de sódio

    SeCuindo-se ° procediment.o cera! A Cp. 86), f"izeram-se reacir 34,0 C de bromet.o de benzi la (200 milimoles), dissolvidos em

    200 mJ de met.anol anielro, com uma solução de fenilmercapt.et.o de sódio,

    prepoarada ~ poart.ir de 4,71 C de 56clio met.iüico (206 milimoles) til 22,6

    C de t.iofenol (206 milimoles), em 200 mJ de met.anol aroelro. Obt.iveram-

    se 36,0 C de f"enil benzi! t.ioét.er (72i> de pont.o de f"usão 36-39o C

    98 o (LU.. : 40-41 e). Rendiment.o: 90".

    1 RMN- H (ppm/TMS) (0014

    ): 4,OO(s,2H)j 6,90-7,30(m,10H)

    110

  • ~

    4.2.10. Slnt.ese de ~.nil ~-met.6xibenzil t.ioét.er e 32,0 ele iodet.o ele zinco (tOO milimo lea > em 200

    ml de dicloromet.ano, aquecendo-se por duas horas a ref'lwco. Obt.iveram-

    se 44,6 C de f'enil para-met.6xibenzil t.ioét.er

  • 4.2.11. Slnt.ese de renil para-nit.robenzil t.ioét.er (12k)

    4.2.11.1. Reação de bromet.o de para-nit.robenzila com f"enilmerc4ilpt.et.o

    de sódio

    S.Cuindo-slit o procediment.o cera! A (p. 86), fizeram-se rea-

    cir 16,1 C de bromet.o de par.a-nit.robenzila

    112

  • 4.3. Slnt.ese de renil ort.o-, met.a- e para-benzil sulConas

    4.3.1. SintAse de f'enil ~-met.óxibenzil sulf"ona C62a)

    Secuindo-se o procediment.o cera! C Cp. 88), aqueceu-se, sob

    ref1uxo, por 16 minut.os, uma mist.ura de 29,6 c de f'enil

    ~met.6xibenzil t.ioét.er (72a) (129 milimoles), 55 m1 de át;ua oxiC'-

    nada a ~ • 300 ml de ácido aClét.ico. Obt.iveram-liIe 30,0 C de Cenil

    ort.o-met.6xibenzil sulf'ona (62a), de pont.o de f'usão 78-80o

    C. Rendimen-

    t.o: 89".

    1 RMN- H (ppnv'TMS) (CDC13

    ): 3,32(5,3H); 4,37(s,2H); 6,40-7,80(m,9H)

    Análise element.ar:

    Calculado para C14H1403S: C: 64,t«»C, H: B,38X

    Encont.rado: C: 63,~, H: 6,36"

    -1 I.V. (em . , KBr): 1135, 1309 (vSO

    ) 2

    113

  • 4.3.2. StntAse de Cenil met.a-met.6xibenzil su11"ona (62.)

    SeCuindo-se o procediment.o cera! C (p. 88), aqueceu-se, sob

    refluxo, por 15 minut.os, uma mist.ura de 8,00 c de Cenil

    met.a-met.óxibenzil t.ioát.er

  • 4.3.3. Slnt.ese de r.rul ort.o-nit.robenzil sulf"ona (62b)

    Secuindo-se o procediment.o cera! C (p. 88), aqueceu-se, sob

    refluxo, por 50 minut.os, UJna. mist.ura de 19,0 c de Cenil

    ort.o-nit.robenzil t.ioét.er

  • 4.3.4. SintA •• de fenil mat.a-nit.robenzil sulf'ona (62C)

    Secuindo-se oprocediment.o cera! C Cp. 88)~ aqueceu-se, sobre

    f"luxo por 90 minut.os~ uma mist.ura de 7 ~90 C de renil met.a-nit.robenzil

    t.ioét.er (72C) (32,2 milimoles), 13 ml da áf;ua oxicenada a 33" • 75 ml

    de ácido acét.ico. Obt.iveram-se 8,25 C da Cenil me~-nit.robenzi1 sulf'o-

    na (62f), de pont.o de fusão 161-164o

    C.

  • 4.3.~. Sint.ese de renil ~met.ilb.nzil sulfona (62c)

    S.cuindo-se o procediment.o cera! e Cp. 88), aqueceu-se, sob

    refluxo, por 40 minut.os, uma mist.ura de 46,6 c de f'enil

    ort.o-met.ilbenzil t.ioét.er , 93 ml de áf;ua oxicenada

    3~ e 800 ml de ácido acét.ico. Após recrist.a1ização com et.anol, obt.i-

    veram-se 26,0 C d. f'enil ort.o-met.ilbenzil sulfona (62c), de pont.o de

    ... o 132 o f'usao 74-76 e>. (Lit.. : 70 e). Rendiment.o: 48X.

    1 RMN- H (pprn/TMS) (COO13

    ): 2,27(s,3H); 4,33(s,2H}; 6,87-7,83(m,9H)

    -1 I.V. (em , KBr): 11~1; 1300; 1313 (vSO

    ) 2

    117

  • 4.3.6. S1nt.ese de f'enil ~met.i.lbenzil sulf'ona (62c)

    Secuindo-se o procediment.o cera! C (p. 88), aqueceu-se, sob

    ref'luxo, por 10 minut.os, uma mist.ura de 51,0 c de f'enil

    met.a-meUlbenzil t.ioét.er (72c) (238 milimoles), 100 ml de áf;ua oxiCe-

    nada 33" • 550 ml d. ácido ac8t.ico. Após recrist.alização com e~l,

    obt.iveram-se 42,6 C de Cenil met.a-met.ilbenzil sulf'ona (62,;), de pont.o

    _ o 132 o d. f'u&aO 116-118 C. (Lit.. : 104-105 C). Rendi me nt.o: 73".

    1 RMN- H (ppsn/TMS) (COO13

    ): 2,28(s,3H); 4,21(s,2H); 6,80-7,83{m,9H)

    Análise element.ar:

    Calculado para C14H1402S: C: 68,26", H: 5,73"

    Encont.rado: C: 68,1'"', H: 6,74"

    -1 I.V. (em , KBr): 1159, 1309 (v

    SO )

    2

    118

  • 4.3.7. Slnt.e:se de renil 2.!:!&.-cianobenzil sulfona (62d)

    Secuindo-se o procediment.o cera! C (p. 88), aqueceu-se~ sob

    refluxo, por 90 minut,os~ uma mist.ura de 61,0 c de fenil

    ort.o-oi~benzil t.ioét.er (720) (271 milimoles), 116 ml de ácua oxice-

    nac:la 33" e 950 nU d. ácido ~c.t.ico . Após recrist.aJ.i2:aç~ com et..enol,

    obt.iveram-se 93,0 C de fenil ort.o-cianobenzil sulfona (62d), de pont.o

    de fusão 152-t540C. Rendiment.o: 76".

    t RMN- H (ppnV'TMS) (COO13

    ): 4,53(5,2H); 7,30-7 ,90(m,9H)

    Análi_ element.ar:

    Calculado p4ilra C14H1402S: C: 66,35", H: 4,31", N: 9,44"

    Encont.raclo: C: 65,24", H: 4,21", N: 5,5'7"

    -1 I.V. (em ,KBr): 1190, 1300, 1317 (vSO ); 2230 (vc.N'

    2

    119

  • 4.3.8. Slnt.ese de {'enil ~cianobenzil sulfona (62h)

    Secuindo-se o procediment.o cera! C (p. 88), aqueceu-se, sob

    refluxo, por 10 minut.os, uma mist.ura de 8,10 c de Cenil

    met.a-cianobenzil t.ioét.er (72h) (36,0 milimoles), 16 ml de ácua oxiCe-

    nada 33" • 90 m1 de ácido acét.ico. Obt.iveram-se 6,80 C de Cenil

    met.a-cianobenzil sulfona (62h), de pont.o de Cusão 158-160o

    C. (Lit..130

    :

    o 167-159 C). Rendiment.o: 73".

    1 RMN- H (ppnV'TMS)

  • 4.3.9. SlntA_ de Cenil benzi! s~ona (620

    Secuindo-se o procediment.o cera! C (p. 88>, aqueceu-se, sob

    refluxo, por 30 minut.os, uma mist.ura de 36,0 C de fenil benzi! t.ioét.er

    (72i> (180 milimolras>, 9B mJ de àcuoa oxicranada 4il 33" ra 460 ml de ácido

    4ilCét.ico. Após recrist.aUzação com et.anol, obt.iver.un-se 38,0 C de Cenil

    benzi! s~ona (620, de pont.o de fusão 144-t46°C.

  • 4.3.10. SintAs. de {'enil ~-met,6xib.nzil sulfona , aqueceu-ae, sob

    refluxo, por 9 minut.os, uma mist,ura de 44,6 c de fenil

    para-rnet.6xibenzil t.ioét.er , 85 ml de áCua oxiCe-

    nada a 33" e 900 ml