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Porte de Arma: Uma ferramenta de simetria para os servidores da segurança universitária federal. *Armando Nascimento Para entender a necessidade do porte de arma, pelos servidores ocupantes de cargo da área de segurança, elencados na Lei 11.091/2005. Fa!se necessário, con"ecer a legislaç#o impositiva das atri$uiç%es do carg necessidade de simetria operacional. &s § 1º e §2º do 'rtigo (º da Lei nº 11.091/2005, )ue de*inem na se)u+ncia, am$ientes e as atri$uiç%es geraisdos cargos )ue integram a re*erida legislaç#o, o$servados os re)uisitos de )uali*icaç#o e compet+ncias de*inido nas respectivas especi*icaç%es. o tocante ao - 1º, *oi e pedido o ecreto nº 5.(2 /200 , especi*icamente o 'rtigo 2º, e re*erente ao - 2º, *oi e pedido pelo 34, o &* cio 015/2005/466P/7''/73/ 34 e o 'ne o. as atri$uiç%es do cargo, elencadas no 'ne o do re*erido &* cio 4ircular, 8 atri$uiç#o do cargo :Exercervigilância nas entidades, rondando suas dependências e observando a entrada e saída de pessoas ou bens, para evitar roubos, atos de violência e outras infrações à ordem e à segurança.; <gri*o nosso=. e acordo com o 4>digo Penal ! 4P ! L!002.( (!19 0, rou$o no 'rtigo 15?, 8 :7u$trair coisa m>vel al"eia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou viol+ncia a pessoa, ou depois de "av+!la, por )ual)uer meio, reduido @ impossi$ilidade de resist+ncia;. evem ainda ser o$servados, os parágra*os 1º e 2º do mesmo artigo, onde o emprego de viol+ncia contra pessoa ou grave ameaça 8 e ercida com emprego de arma, a pena aumenta!se de um terço at8 metade. & registro, posse e comercialiaç#o de armas de *ogo e muniç#o, e outras provid+ncias, est#o disciplinados na Lei nº 10.(2 /200A. o seu artigo º, elencado )uem podem portar arma de *ogo. 'os servidores das universidades, n#o *oi permitido este porte. & ecreto nº 5.12A/200 )ue regulamenta a Lei no 10.(2 /200A, na al nea :g; trata dos >rg#os pB$licos n#o mencionados nas al neas anteriores, c servidores ten"am autoriaç#o legal para portar arma de *ogo em serviço, em ra#o das atividades )ue desempen"em nos termos do caput do art. º da Lei nº 10.(2 /200A. 4a$e ainda coteCar, a D nº. 02A/2005! 6/ PF/2005, )ue esta$elece procedimentos visando o cumprimento da Lei 10.(2 /200A, regulamentada pelo ecreto5.12A/200 , concernentes@ posse, ao registro, ao porte e @ comercialiaç#o de armas de *ogo, especi*icamente no tocante ao 'rtigo 1?, inciso D do - 2º, )ue considera as atividades de servidor pB$lico )ue e erça cargo e*etivo ou comissionado nas áreas de segurança, como sendo de risco, nos termos do inciso D do - 1º do art. 10 da Lei 10.(2 /200A. ' conclus#o at8 o momento, leva para dentro do conceito de simetria, )ue os servidores das universidades *ederais, para cumprimento das suas atri$uiç%es na área de segurança, coadunados com a descriç#o sumária do cargo :...para evitar rou$os, atos de viol+ncia e outras in*raç%es @ ordem e @ segurança;

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Porte de Arma: Uma ferramenta de simetria para os servidores da segurana universitria federal.*Armando NascimentoPara entender a necessidade do porte de arma, pelos servidores ocupantes de cargo da rea de segurana, elencados na Lei n 11.091/2005. Faz-se necessrio, conhecer a legislao impositiva das atribuies do cargo, e a necessidade de simetria operacional.Os 1e2do Artigo 8 da Lei n 11.091/2005, que definem na sequncia, os ambientes e as atribuies gerais dos cargos que integram a referida legislao, observados os requisitos de qualificao e competncias definidos nas respectivas especificaes.No tocante ao 1, foi expedido o Decreto n 5.824/2006, especificamente o Artigo 2, e referente ao 2, foi expedido pelo MEC, o Ofcio Circular n 015/2005/CGGP/SAA/SE/MEC e o Anexo.Nas atribuies do cargo, elencadas no Anexo do referido Ofcio Circular, atribuio do cargo: Exercer vigilncia nas entidades, rondando suas dependncias e observando a entrada e sada de pessoas ou bens,para evitar roubos, atos de violncia e outras infraes ordem e segurana. (grifo nosso).De acordo com o Cdigo Penal - CP - DL-002.848-1940, roubo no Artigo 157, Subtrair coisa mvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaa ou violncia a pessoa, ou depois de hav-la, por qualquer meio, reduzido impossibilidade de resistncia.Devem ainda ser observados, os pargrafos 1 e 2 do mesmo artigo, onde o emprego de violncia contra pessoa ou grave ameaa exercida com emprego de arma, a pena aumenta-se de um tero at metade.O registro, posse e comercializao de armas de fogo e munio, e outras providncias, esto disciplinados na Lei n 10.826/2003. No seu artigo 6, elencado quem podem portar arma de fogo. Aos servidores das universidades, no foi permitido este porte.O Decreto n 5.123/2004 que regulamenta a Lei no 10.826/2003, na alnea g, trata dos rgos pblicos no mencionados nas alneas anteriores, cujos servidores tenham autorizao legal para portar arma de fogo em servio, em razo das atividades que desempenhem nos termos do caput do art. 6 da Lei n 10.826/2003.Cabe ainda cotejar, a IN n. 023/2005-DG/DPF/2005, que estabelece procedimentos visando o cumprimento da Lei 10.826/2003, regulamentada pelo Decreto 5.123/2004, concernentes posse, ao registro, ao porte e comercializao de armas de fogo, especificamente no tocante ao Artigo 17, inciso I do 2, que considera as atividades deservidor pblico que exera cargo efetivo ou comissionado nas reas de segurana, como sendo de risco, nos termos do inciso I do 1 do art. 10 da Lei 10.826/2003.A concluso at o momento, leva para dentro do conceito de simetria, que os servidores das universidades federais, para cumprimento das suas atribuies na rea de segurana, coadunados com a descrio sumria do cargo ...para evitar roubos, atos de violncia e outras infraes ordem e segurana (grifo nosso) e a especificao do Artigo 157 do Cdigo Penal, muito importante a utilizao de arma de fogo, nos termos da Lei .10.826/2003.As universidades gozam de autonomia didtico-cientfica, administrativa e de gesto financeira e patrimonial. Portanto, em nvel constitucional, autonomia administrativa, significa direo prpria, poder-dever de estabelecer normas e regulamentos, que ordenaro a vida da universidade. Ela tem autonormao, ela possuidora do direito constitucional de dar-se um ordenamento jurdico, retratando num poder funcional derivado e circunscrito ao seu peculiar interesse, respeitando o ordenamento geral em que se insere. A universidade na sua autonomia tem a prerrogativa de criar direito nas reas de sua competncia para atender as peculiaridades, conforme regula o Artigo 54 da Lei n 9.394/1996.Cotejando a vasta legislao, cabe a esta instituio especial, o disciplinamento regular da segurana no seu espao, fazendo com que o estabelecido na norma geral - 1 e 2 do Artigo 8 da Lei n 11.091/2005, seja cumprido na sua integra. Integralidade esta, que se materializa com a incluso dos servidores das universidades nos termos do caput do art. 6 da Lei no 10.826/2003.Deve a universidade, aps aprovao pelo Conselho Universitrio, encaminhar ao Ministrio da Educao nos termos do Artigo 54 da Lei n 9.394/1996, ancorada no Artigo 207 da Constituio Federal, solicitao de incluso dos servidores das universidades federais, caput do art. 6 da Lei no 10.826/2003, seguindo o mesmo balizamento do inciso XI do referido Artigo.