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BIG 011/74 Boletim da Indústria Gráfica Ano XXVI-11-1974 Distribuído pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica ABIGRAF

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BIG 011/74 Boletim da Indústria Gráfica Ano XXVI-11-1974 Distribuído pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica ABIGRAF

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Boletim da Indústria Gráfica

Distribuído pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica

Registrado no 1.. Oficio de Regis-tros de Títulos e Documentos de São Paulo - SP sob n.o de ordem 969, no livro B, n.o 2 de Matri-culas do Registro de Oficinas Im-pressoras e Revistas e Jornais.

ANO XXVI — 11/1974

Redação e Administração: Rua Marquês de Itu, 70, 12.0 Telefones: 32-4694, 33-2762, 34-8269, 35-8788 Telegr.: "ABIGRAF" - C. P. 7835 01223 São Paulo, SP, Brasil

Diretor responsável: OLAVIO DIETZSCH

Composição e Impressão: 'TIPOGRAFIA EDANEE S. A. Rua do Bosque, 1426 (Barra Funda)

Capa:

GRÁFICOS BRUNNER Impressa em papel CoucxEcort, 180 g-

Arossa Capa:

FAROL DA BARRA - BAHIA (V. texto na pág. 14)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA GRAFTCA Regional do Estado de São Paulo

Diretoria: Presidente: RUBENS AMAT FERREIRA

Vice-Presidente:

HENitiquE NATHANIEL COUBE

2.0 Vice-Presidente: PREY BOMEISEL

Secretário: SIDNEY FERNANDES

2.0 Secretário: FRANCISCO 'news° MENDES FILHO

Tesoureiro: ANTONIO BOLOGNESI PEREIRA

2 0 Tesoureiro: WALDYR PRIOLLI

Suplentes: ISAIAS SPINA ORESTES ROMITI BERNARDO CINATRO ARTHUR ANDREOTTI Jest BIGNARDI NETO PIERO PAPINI JOÃO ANASTACIO GODOY

Conselho Fiscal: HOMERO VILLELA DE ANDRADE VITTO Jost CIASCA Jost RAPHEL FIRMINO TIACCI

Suplentes: JOSEPH BRUNNER RENATO FORONI Jost AIDÁR FILHO

SINDICATO DAS INDUSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SAO PAULO Diretoria:

Presidente: RUBENS AMAT FERREIRA

Vice-Presidente: HENRIQUE NATHANIEL COUBE

Secretário: SIDNEY FERNANDES

2.0 Secretário: Jost AIDAR FILHO

Tesoureiro: IRINEU THOMAZ

2.0 Tesoureiro: WALDYR PRIOLLI

Diretor Relações Públicas: PERY BOMEISEL

Suplentes: JOSE BIGNARDI NETO IsAi AS SPINA SYLVIO FONSECA SERGIO BIGNARDI JOÃO ANASTÁCIO GODOY DRAUSIO BASILE WIDAR ASBAHR

Conselho Fiscal: Jose RAPHAEL FIRMINO T1ACCI FRANCISCO TEODORO MENDES FILHO VITTO JOSE CIASCA

Suplentes: IR1NEU FRANCISCO ROCco AYRTO ALBERTO SCHVAN BERNARDO SINATRO

Delegados Representantes Junto A FIESP: THEOBALDO DE NIGRIS HOMERO VILLELA DE ANDRADE

Suplentes: Jost BIGNARDI NETO WALDYR PRIOLLI

Secretaria:

Das 8 As 11,30 e das 13 às 17,30 horas

Aos sábados não há expediente

Secretaria Geral:

Distribuição de guias para recolhimento do imposto sindical

Distribuição de publicações periódicas e informativas

Orientação para pedidos de isenção Junto ao Setor Gráfico da CDI

Departamento Jurídico:

ANTÔNIO FAKHANY JR. ANTONIO TissiNo PENNA JR. EDUARDO BACHIR ABDALLA

Defesa dos associados na Justiça do Trabalho

Informações trabalhistas e fiscais, civeis e criminais.

Sumário

Editorial

Noticiário do SINDICATO 4

Noticiário da ABIGRAF 10

Noticiário da FIESP-CIESP 16

Economia 18

Noticiário TA CNICO 20

Várias 28

Setor Jurídico 31

Regionais da ABIGRAF 36

Guia da IND. GRÁFICA . . 38

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— Não requer torniquete — O tempo de revelação é muito curto — A reprodução dos meios tons 6. excelente — Podem usar-se pontos positivos suaves, dependendo do correto tempo

de exposição estabelecido. — Não requer laca ou acondicionador. — Se obtém um contraste excepcionalmente bom depois da exposição.

As principais vantagens da chapa na impressora são: — Como a imagem impressora fica dentro da capa anodizada, seu grau

de resistência as diferentes classes de abrasão que podem encon-trar-se durante a impressão 6. mais alto. Pode portanto comparar-se com a chapa a vácuo offset para grandes tiragens.

— Não há risco de oxidação, e não há necessidade de engomara chapa durante as paradas curtas da impressora.

— Seu grão fino e uniforme permite uma latitude grande do equilíbrio água/tinta.

— Como requer menos umidade, as tintas de imprimir tem mais brilho e densidade na impressão final.

A chapa positiva Olympic se 71,i,cave7 ,7::::::I:z.:5:7res.

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necessário engomá-la durante as paradas curtas da impressora.

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Page 7: BIG 011/74

Editorial

Um dos grandes problemas da indústria, na presente conjuntura mundial, é o da escassez de matéria-prima. E matéria-prima em nosso setor, antes de tudo neste momento, é papel.

Pejadas de incertezas são, em sua maioria, as opiniões a respeito do momentâneo assunto, que circulam em numerosos de nossos estabelecimentos gráficos com menores possibilidades de adequado assessoramento na matéria; e as opiniões são baseadas, como não podia deixar de ser, nas dificuldades de obtenção de matéria-prima, muitas vezes agravadas pelas deficiências apuradas no produto recebido, deficiências essas que, no entanto, não podem ser, de modo geral, pura e simplesmente debitadas aos produtores, porque enfrentam também eles outro tanto de dificuldades, inerentes ei situação momentânea do seu próprio mercado de matéria-prima. Esse círculo vicioso, decorrente de condições de exceção em períodos anormais como o atual, fechar-se-á ainda mais se não houver a saneadora compreensão, e a tolerância recomendada, para os problemas irreversíveis que de lado a lado se apresentam.

Um "modus vivendi" arrimado na boa vontade é o que no final de contas interessa, nesta hora de dificuldades generalizadas, tanto a nós, consumidores, como a eles, produtores.

No que diz respeito el produção de papel, em nosso País, não temos razões plausíveis para sermos de todo pessimistas, embora as nossas hoje minguadas possibilidades de previsão não nos autorizem acreditar que uma melhora no volume da produção se possa converter ern realidade de imediato ou a médio prazo. Tem a indústria nacional de papel, no entanto, as possibilidades de ir suprindo o nosso mercado sem perigo imediato de se aproximar do ápice da crise.

Conforme o 11 Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico, elaborado pelo governo federal para o quinquénio 1975/79, prevê-se, no final do período, um crescimento de 85% da produção de celulose e 28% da de papel. E se atentarmos para as declarações do presidente das entidades paulistas do papel, recentemente feitas numa entrevista para a imprensa, essas metas não só serão cumpridas, como poderão ser superadas pela indústria.

A escassez de papel existe, isto é óbvio; e perdurará ainda algum tempo, como não pode deixar de ser em meio et conjuntura em desenvolvimento

que o mundo atravessa, com seus reflexos em nosso meio, que, felizmente, não se mostrou tão vulnerável como de início parecia ser. Não estamos isolados nessa crise.

Nem estamos em face de problemas insolúveis, a médio prazo.

O tempo, felizmente, trabalha a nosso favor.

Bole= da Ind. Gráfica-11/74 8

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Em solenidade realizada no dia 10 de outubro último, nos salões do Club Atlético Paulis-

tano, presidida pelo Sr. Theo-baldo De Nigris, presidente da FIESP-CIESP, foram empos-

sadas as novas diretorias do Sindicato da Indústria do Pa-pel, Celulose e Pasta de Ma-deira para Papel no Estado de Sao Paulo, da Associação Pau-

lista dos Fabricantes de Papel e Celulose e da Associação Na-cional dos Fabricantes de Pa-pel e Celulose.

As diretorias empossadas para cumprirem o mandato de três anos estão assim consti-tuidas: Sindicato da Indústria

do Papel, Celulose e Pasta de Madeira para Papel, no Estado de São Paulo: presidente — Jamil Nicolau Aun; vice-presi-dente — Ruy Haidar; 1.0 se-cretário — Fernando Alvaro de S. Camargo; 1.0 tesoureiro — John Russel Warren; 2.0 tesoureiro — Oswaldo Vecha-ra Derani; suplentes — Dante Ramenzoni, Sérgio Cattini Ma-luf, Segismundo Romano, Jose Celani, Amos Spina, Gherard Kaltmaier e Reston Lahud; conselho fiscal: Jacob Klabin Lafer, Hasso Weiszflog e Elias Habib Yazbek; suplentes: Luiz Afonso S. de Vasconcellos, Os-waldo Lazaretti e José Dist-chekenian; delegados represen-tantes junto à FIESP: Mario Toledo de Moraes e Carlos José Benko; suplentes: Clay-ton Sguário e José Ayres Net-to; Associação Paulista dos Fabricantes de Papel e Celu-lose: presidente — 11. Horácio Cherkassky; vice-presidente —

Max Feffer; 1:0 secretário Marcelo L. Pillar; 2.0 secretá-rio — José Wilson Saraiva; 1.0 tesoureiro — John Russel Warren; 2.0 tesoureiro — Fernando de Abreu Ribeiro; conselho fiscal: Celso Lafer, Roberto Siqueira Bittencourt e Alberto Fabiano Pires; suplen-tes: Olavo Yazbek, Luiz Dálila

Dispõe sobre sons urbanos, fixa níveis e horários em que sera permitida a sua emissão nas diferentes zonas de uso e ativi-dades, e dfi, outras providências

Miguel Colasuonno, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei,

Faço saber que a Camara Municipal, em sessão de 12 de agosto de 1974, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Capitulo I

DISPOSIÇÕES PRELEVIINARES

Art. 1.0 — 2 proibido per-turbar o sossego e o bem-estar públicos e da vizinhança com sons de qualquer natureza que ultrapassem os níveis previs-tos para as diferentes zonas de uso e horários na presente lei e seus regulamentos.

Parágrafo único — Respeita-do o disposto no § 2.0, do art. 13, as relações entre condômi-nos reger-se-ão, quanto a ma-téria, pelo que dispuser a Con-venção de condomínio.

e Renato Del Grande; Associa-ção Nacional dos Fabricantes de Papel e Celulose: presiden-te — Samuel Klabin; 1.0 vi-ce-presidente — H. Horácio Cherbassky; 2.0 vice-presidente

Emanoel Cavalheiras Pei-xoto; 1.0 secretário — G. Kúrd Riecken; 2.0 secretário — Mi-guel Lafer; 1.0 tesoureiro — John Russel Warren; 2.0 te-soureiro — José Barreto Dias Filho; conselho fiscal: efeti-

vos: José da Silva Gordo Neto, José Guilherme C. de Andra-de e Benjamim Solitrenick; suplentes: Plinio Haidar, Raul Baptista Trombini e Daniel Silveira Allegro; representante junto ao Centro Indústrial: Hélio Brum; suplente: Tufi Habib Filho.

Art. 2.0 — Para os efeitos desta lei os níveis de som, de acordo com as características das zonas de uso, previstas na Lei n:0 7.805, de 1.0 de no-vembro de 1972, bem como os níveis máximos em que serão admitidos, nas diferentes zonas, horários e atividades, ficam re-presentados por classes, a se-guir designadas:

I — níveis de som de acordo com as características das zo-nas de uso:

a) K1 — para a zona estri-tamente residual — Z1;

1)) K2 — para as zonas de predominância residencial — Z2, Z8-CR1, Z8-CR2, Z8-CR4;

1(3 — para a zona de predominância residencial de densidade média e zonas espe-ciais — Z3 e Z8;

K4 — zonas mistas de densidade média — Z4 e Z8- CR3;

1(5 — zona mista de densidade alta — Z5;

O K6 — para a zona de predominância industrial Z6;

g) 1(7 — para a zona es-tritamente industrial — Z7;

Noticiário do Sindicato

POSSE DAS NOVAS DIRETORIAS DAS

ENTIDADES DO SETOR PAPEL E CELULOSE

LEI MUNICIPAL SOBRE SONS URBANOS N° 8.106, DE 30 DE AGOSTO DE 1974

4 Boletim da Ind. Gráfica-11/74

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II — K8 — para o máximo

nível de som admitido em de-terminadas zonas, de acordo

com o estabelecido nos Qua-

dros I, II e IV, anexos a esta

lei.

III — máximos níveis de

som admitidos para determi-nadas atividades:

X9 — para o máximo

nível de som admitido para as fontes sonoras de equipamen-tos de construção civil;

K10 — para o máximo

nível de som admitido para as fontes automotoras.

Art. 3.0 — O Executivo fi-

xará, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias da publicação desta lei, os valores numéricos correspondentes às classes a

que se refere o artigo ante-

rior, de acordo com a recomen-dação da Comissão de Zonea-mento, que fica alterada na sua composição para integrar mais os representantes das se-guintes entidades:

Vetado. Vetado. Vetado.

Parágrafo único — As subse-

qüentes alterações dos valores a que se refere este artigo se-rão feitas pelo mesmo processo nele indicado.

Capítulo II

SONS PRODUZIDOS POR OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Art. 4.0 — As obras de cons-trução civil estarão sujeitas aos níveis de som e horários cons-

tantes do Quadro I, anexo.

§ 1.0 — As atividades passí-

veis de confinamento estarão sujeitas aos níveis de som e

horários constantes do Quadro

II, anexo. § 2.0 — As atividades de con-

finamento impraticável, ou que, apesar de confinadas, ultrapas-

sarem o nível máximo para

elas admitido, somente poderão funcionar no horário de 7,00 as 16,00 horas, se continuas, e no

das 7,00 às 19,00, se descon-

tinuas.

Art. 5.0 — Somente serão admitidas obras de construção civil, aos domingos e feriados, desde que satisfeitas as seguin-

tes condições: obtenção de alvará de li-

cença especial, com discrimina-cão de horários e tipos de ser-

viços que poderão ser exe-

cutados; observância dos níveis

de som e horários do Quadro

IV, anexo. Art. 6.0 — As obras públicas

de equipamentos de infra-es-

trura e serviços correlatos es-tão condicionados ao estabele-cido no Quadro III anexo.

Art. 7.0 — Será permitida, independentemente da zona de

uso e do horário, e sem limita-

ção de nível de som, toda e qualquer obra, pública ou par-ticular, de emergência, que, por sua natureza, objetive evi-tar colapso nos serviços de in-fra-estrutura da cidade ou ris-co da integridade física da população.

Capítulo Ifi

SONS PRODUZIDOS POR FONTES MOVEIS E AUTOMOTORAS

Art. 8.0 — Ressalvado o dis-

posto nos art.s 9.0, 10 e 11, e nas legislações federal e esta-

dual especificas, o nível de som

tolerado para as fontes móveis

e automotoras será o da Clas-

se 10 (K10). Art. 9.0 — Em todas as zo-

nas de uso são proibidos quais-quer sons emitidos por fontes automotoras, como os de buzi-nas, sinais de alarme e outros

equipamentos, nas proximida-des de hospitais, pronto-socor-

ro, sanatórios, clínicas e esco-

las, conforme sinalização. Art. 10 — Fica proibido, no

perimetro urbano do Município,

o uso de buzinas a ar compri-mido, ou similares, bem como, respeitada a legislação própria, qualquer outro tipo.

Art. 11 — Fica proibido o

trânsito de veículos, no Muni-

cípio de São Paulo, que não possuam dispositivo silencioso

de escapamento conforme o fornecido pelos respectivos f a-bricantes.

Capítulo IV

SONS PRODUZIDOS POR FONTES DIVERSAS

Art. 12 — Para os efeitos desta lei, são consideradas fon-tes diversas de sons todas as não mencionadas nos Capítulos II e III.

Art. 13 — Os estabelecimen-tos comerciais, industriais, ins-titucionais, de prestação de

serviços e as residências terão que se adaptar aos níveis de som fixados no Quadro IV pa-ra as diferentes zonas de uso

e horários, dentro dos prazos e nas condições previstas nesta

lei. 11 1.0 — Os estabelecimentos

existentes anteriormente a es-

ta lei e os novos terão a reno-

vação e a concessão de seus

alvarás condicionadas a visto-ria prévia que comprove tra-tamento acústico compatível com os níveis das zonas de uso em que estiverem situados, de acordo com o Quadro IV, ane-xo, salvo quanto aos primeiros, se em curso os prazos referi-dos neste artigo.

§ 2.0 — As disposições deste

artigo e do parágrafo anterior

aplicam-se aos edifícios ern

condomínio de uso misto. Art. 14 — Ern qualquer zona

de uso não serão admitidos sons provocados por criação,

tratamento e comércio de ani-

mais, de modo que venham a incomodar a vizinhança.

Art. 15 — Com exceção do disposto no art. 16 e alíneas,

proibido: a detonação de ex-

plosivos, o uso de apitos, se-

reias, sinos, alto-falantes e ou-

tros aparelhos sonoros e a rea-

lização de manifestações cole-tivas que se façam ouvir fora de recintos fechados, de forma a incomodar a vizinhança e os

transeuntes. Art. 16 — Não estarão sujei-

tos às proibições desta lei os sons produzidos pelas seguintes

fontes:

Boletim da Ind. Gráfica-11/74 6

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DIURNO 7,00

As 16,00

DIURNO 16,00

às 19,00

NOTURNO 19,00

às 7,00

HORÁRIOS ZONAS DE USO

Estritamente Residen-cial — Z1

Predominância Resi- dencial — Z2, Z8-CR1, Z8-CR2, Z8-CR4

Predominância Resi-dencial — Densidade Média — Z3

Mista — Densi6ade Média — Z8-CR3, Z4

K9 K2 K8

K3

K.9 K4

K9 .K5

aparelhos sonoros, usados durante a propaganda eleito-ral, conforme o disposto na le-gislação própria;

sereias ou aparelhos so-noros de viaturas quando em serviços de socorro ou de poli-ciamento;

detonações de explosivos empregados no arrebentamen-to de pedreiras e rochas ou nas demolições, desde que em horário e com cargas previa-mente autorizadas por órgãos

competentes; manifestações em festivi-

dades religiosas, comemora-ções oficiais, reuniões despor-tivas, festejos carnavalescos e juninos, passeatas, desfiles, fan-farras, bandas de música, des-de que se realizem em horário e local previamente autorizados pelo Orgão competente ou nas circunstâncias consagradas pela tradição;

sinos de templos, desde que os sons tenham duração não superior a 60 segundos, e apenas para a assinalação das horas e dos ofícios religiosos; e carrilhões, desde que os sons tenham duração não superior a 15 minutos, a cada 4 horas e somente no período diurno, das 7,00 as 19,00 horas.

Capitulo V

SANÇÕES

Art. 17 — Verificada a in-fração a qualquer dispositivo desta lei, o órgão competente da Prefeitura, independente-mente de outras sanções cabí-veis, decorrentes da legislação federal ou estadual, aplicara,

na forma deste Capítulo, as penalidades seguintes:

advertência; multa; interdição da atividade,

fechamento do estabelecimento, embargo da obra, apreensão da fonte;

cassação do alvará de au-torização ou de licença.

Art. 18 — A infração ao dis-posto no Capítulo II implicará na imediata interdição da ati-vidade com a concessão do

QUADRO I

Mista — Densidade Al-ta — Z5 K9 K6 K ..2

Predominância Indus- trial — Z6

X9

K7

Estritamente Industrial — Z7

K9

K9

Nf;

Especial — Z8

K9

K4

QUADRO II

HORÁRIOS ZONAS DE USO 7,00

às 16,00

DIURNO 16,00

às 19,00

NOTURNO 19,00

às 7,00

Estritamente Residen- cial — Z1 KG K 9 K8

Predominância Resi- dencial — Z2, Z8-CR1, Z8-CR2, 28-CR4 K8

Predominância Resi- dencial — Densidade Média — Z3 K6 1<1 K8

Mista — Densidade Média — Z8-CR3

Mista — Densidade Al-ta — Z5

Predominância Indus- trial — Z6 1<6 KG

Estritamente Industrial — Z7

Especial — Z8 Ii6 K6 K8

DIURNO

KG K2

K7

K7

KG

6 Boletim da Ind. Gráfica-11/74

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a que se refere este artigo co-meçará a ser aplicada após 90 dias da publicação desta lei.

CapItutlo VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 23 — A Comissão a que se refere o art. 3.0 desta lei determinara o equipamento e os processos de medição dos níveis de som.

Art. 24 — Nos casos de duas ou mais zonas confinantes e de uso diferente, fica estabelecido que se aplicará, ao longo dos logradouros limítrofes, o dis-posto nesta lei, para a zona que for mais restritiva.

Art. 25 — As fontes de som de determinada zona de uso não poderão transmitir, para outra zona de uso mais restri-tiva, níveis de som que ultra-passem os máximos fixados para esta última.

Art. 26 — Esta lei entrará em vigor na data de sua pu-

QUADR

blicação, revogadas as disposi-ções em contrário, e, especial-mente, a Lei np 4.805, de 29 de setembro de 1955.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 30 de agosto de 1974, 421p da fundação de São Paulo.

Prefeito, Miguel Colasuon-no,

Secretário de Negócios In-ternos e Jurídicos, Theófilo Ar-thur de Siqueira Cavalcanti Filho.

Secretário de Finanças, Vicente de Paula Oliveira.

Secretário de Serviços Mu-nicipals, Werner Eugênio Zu-lauf.

Secretário dos Negócios Extraordinários, Luis Mendon-ça de Freitas.

Publicada na Chefia do Ga-binete do Presidente, ern 30 de agosto de 1974.

Chefe do Gabinete, Er-win Friedrich Fuhrmann.

O hr

HORÁRIO CLASSE

Das 7,00 às 19,00 K9 Das 19,00 às 23,00 K5 Das 23,00 as 7,00 K2

prazo de 24 horas para que o infrator se adapte às condições ali impostas.

Parágrafo único — O não cumprimento do disposto neste artigo acarretara multa, no valor de ate 10 salários mini-mos por dia, ate o máximo de 10 dias, quando, então, sera embargada a obra.

Art. 19 — A infração ao dis-posto no Capitulo III implica-rá na imposição de multa, no valor de ate 2 salários mini-mos aos proprietários ou loca-tários.

§ 1p — Após a aplicação da multa, deverá o responsável apresentar-se, no prazo de 5 dias úteis, no órgão competen-te, com a fonte causadora do som devidamente regularizada.

§ 2.0 — O não cumprimento do disposto no parágrafo ante-rior importará na aplicação da multa ern dobro, após o prazo de 15 dias, e multa em triplo, após o prazo de 10 dias, quan-do então, proceder-se-á a apreensão da fonte causadora da infração.

Art, 20 — A infração ao dis-posto no Capítulo IV importará na aplicação de multa, de ate 10 salários mínimos, no ato, e renovável a cada reincidência.

Parágrafo único — Após a aplicação de 5 multas, sera cas-sada a licença de funcionamen-to do estabelecimento ou apreendida a fonte sonora.

Art. 21 — Para os casos de que trata o Capítulo IV, e sem-pre que se justificar a medi-da, serão os responsáveis ad-vertidos para procederem as adaptações necessárias nos se-guintes prazos:

de 3 meses a 1 ano para usos não industriais;

de 3 meses a 3 anos para usos industriais.

Art. 22 — Fica estabelecida multa de ate 20 salários mí-nimos, renovada cada 30 dias, para os casos previstos no ar-tigo anterior, até a cessação da irregularidade e indepen-dentemente do prazo concedido.

Parágrafo único — A multa

QUADRO IV

HORÁRIOS ZONAS DE USO

7,00 as 19,00 DIURNO

19,00 as 7,00 NOTURNO

Estritamente Residencial — Z1 K1 K8

Predominância Residencial — Z2, Z8-CR1, Z8CR2, Z8-CR4 K2 KS

Predominância Residenci al Densidade Media — 23

Mista — Densidade Média — Z8-CR3 1, I 1;2

Mista — Densidade Alta — Z5 K5 1<2

Predominância Industrial — 26 K6 K3

Estritamente Industrial - Z7 K7 K6

Especial — Z8 1<3 K8

8 Boletim da Ind. Grafica —11 /74

Page 13: BIG 011/74

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Você trabalha com gráfica; você entende de gráfica; você sabe o que é bom e o que não bom dentro de uma gráfica.

Então, leia estas especificações da dobradora 590 e descubra a falta que ela está fazendo dentro da sua gráfica:

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Boletim da Ind. Grill ica-11 /74 9

Page 14: BIG 011/74

Noticiário da ABIGRAF

IV STAG - SEMANA TECNOLÓGICA DE ARTES GRÁFICAS

Reunindo técnicos e empre-

sários gráficos da Itália e do Brasil, realizou-se de 7 a 11 de outubro findo, em São Paulo, no auditório do Colégio Indus-trial de Artes Gráficas-SENAI--União-Prefeitura, a IV STAG

— Semana Tecnológica de Ar-

tes Gráficas, promovida pelo

Serviço Nacional de Aprendi-

zagem Industrial, em colabo-

ração com a ACIMGA — Asso-

ciação dos Construtores Italia-nos de Máquinas Gráficas e

Afins, a ABIGRAF — Associ-

gão Brasileira da Indústria

Gráfica e outras entidades li-

gadas ao setor gráfico do Pals.

A solenidade de abertura foi presidida pelo sr. Theobaldo

De Nigris, presidente da Fe-deração e Centro das Indús-

trias do Estado de São Paulo e do Conselho Regional do

SENAI e contou com as pre-

senças dos srs. Juvenal Rodri-gues de Moraes, representante do governador Laudo Natel; brigadeiro Orestes Miranda, di-retor executivo da CENAFOR; Paulo Ernesto Tolle, diretor do Departamento Regional do SENAI; Rubens Amat Ferreira, presidente da ABIGRAF; Wal-ter Dafferner, presidente do Sindicato das Indústrias de

Máquinas Gráficas; prof. Vaz Valente, representante do dire-tor da Faculdade de Comuni-cações e Artes, da USP; e Ri-chard Civita, diretor da Edi-tora Abril, que compuseram a mesa principal.

Ao instalar a IV Semana Tecnolágica de Artes Gráficas,

o sr. 'I heobaldo De Nigris afirmou que abria os trabalhos

«neste Colégio que já se tor-nou, para nós, empresários e técnicos gráficos, um recinto

com o qual nos familiarizamos, pela freqüência com que nele vimos expor nossos problemas, procurar soluções, receber os

confrades, mostrar-lhes os pro-gressos que vamos atingindo no campo do ensino gráfico, sinto a especial satisfação de quem se aproxima de um objetivo proposto. Com esta IV STAG,

completa-se um primeiro ciclo de reuniões que nos propuse-

mos realizar quando instalamos

este Colégio, visando com elas congregar empresários, técni-cos, docentes e alunos em tor-no de uma mesa de debates, onde as técnicas mais desen-volvidas fossem discutidas e as experiências mais fecundas, di-vulgadas.

«Hoje, prazerosamente, abri-mos a IV STAG. Nossos ami-gos, que são também amigos deste Colégio, poderão verificar que este ciclo de reuniões com-pleta-se com um programa cujo conteúdo, sem fugir à linha de longevidade inicialmente traça-da, foi ampliado com temas de grande atualidade, que mos-tram como a indústria gráfica caminha na linha de frente da modernização — os requintes do controle de qualidade, as mais avançadas descobertas da Fisica, os milagres da eletrô-

nica já fazem parte do dia a dia do trabalho gráfico», sa-lientou o Sr. Theobaldo De Ni-gris, destacando ainda que «as portas deste Colégio, sempre abertas para as empresas grá-ficas — porque ele a elas per-tence e a elas deseja servir — acolhem mais uma vez um se-leto grupo de conferencistas e um auditório dos mais quali-ficados para uma semana de trabalhos que seguramente pro-duzirão os melhores resultados.

Durante a reunido de aber-tura, o sr. Francesco Osta, re-presentante do Conselho Dire-tor da ACIMGA, destacou a importância do encontro, que pela quarta vez se realizava no Colégio Industrial de Artes

Gráficas, fruto do entrosamen-to entre a força empresarial brasileira e a participação téc-

nica da ACIMGA.

Visou a IV STAG congregar empresários, técnicos, docentes e alunos, para que as técnicas mais desenvolvidas fossem dis-

cutidas e as experiências divul-

gadas. Assim, esse importante

certame trouxe — no enten-

der do organizador, Gian Má-

rio Moccagatta — senão novas tecnologias, pelo menos, as in-formações e exigências necessá-

rias para que se abram novos

horizontes as indústrias gráfi-

cas brasileiras.

Para Gian Mário, essa foi a mais brilhante das semanas de estudos tecnológicos, não só pelo nivel dos conferencistas,

como também pela receptivida-de que teve. «Cerca de 350 alu-nos assistiram as palestras — explicou Gian Mário —, todos do curso técnico profissionali-zante, sem contar os alunos vindos da Venezuela, Chile, Bo-livia, Equador e Uruguai. Mais de 250 técnicos de indústrias brasileiras ligadas ao setor gráfico do Pais participaram desse encontro que tenta pro-mover o aluno como o futuro profissional».

10 Boletim da Ind. Gráfica-11/74

Page 15: BIG 011/74

A nossa indústria é altamente especializada em revestimento de cilindros para todos os fins gráficos. Obedecemos a altos níveis técnicos, para o que contamos com os melhores engenheiros-quí-micos, orientados sob a mais rigorosa técnica moderna observada tanto na Europa como na América.

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Boletim (ia Ind. Grilfica-11/74 11

Page 16: BIG 011/74

AQUINAS GRÁFICAS BRASILEIRAS NA IX FEIRA-EXPOSIÇÃO DE SANTA CRUZ DE LA SIERRA — BOLIVIA

Entre os dias 19 e 28 de ou-tubro passado realizou-se na Bolivia a tradicional Feira-Ex-posição de Santa Cruz de La Sierra. Corn êxito de vendas sem precedentes participou desse importante certame pro-mocional do pais vizinho a «Máquinas Gráficas CATU», de Sorocaba, São Paulo, cujos produtos estavam expostos nos estandes da «Gráfica Gamba», representante dessa indústria brasileira na Bolivia.

Em visita A. Feira, o presi-dente da República do pals amigo, Hugo Banzer, manifes-tou-se impressionado com a qualidade das máquinas gráfi-cas «Catu».

A participação da empresa sorocabana nessa destacada mostra, conforme realçou o Sr. Walter Dafferner, diretor-pre-sidente da «Dafferner Ltda.», «marca o inicio de urna nova etapa em nossa história, pois entramos ativamente no mer-cado tia América Latina, in-clusive em contatos bancários e promovendo a mesma assis-tência técnica que nos auxiliou a ficar famosos».

A afirmação do industrial foi feita no Aeroporto de Con-gonhas, onde ele desembarcou com sua esposa, sra. Olimpia Dafferner; seu irmão Kurt e esposa, sra. Olga Dafferner; e os industriais Luiz Carlos Delben Leite, da qManig S/A»; Carlos A. Keidel e Vicente Giorgi, da aMiruna», e Emilio Reynal, gerente do (Gimeg».

Estes industriais fazem par-te do «Gimeg — Grupo de Indústrias de Máquinas e Equipamentos Gráficos», for-mado por doze empresas pau-

Nas fotos, em cima: 1 — A fábrica da aCuta», em Sorocaba, onde no Alto da Boa Vista ocupa uma Area de 60.090 m 2 e conta com 500 empregados, com uma produção mensal de 200 máquinas. 2 — O presidente da Bolivia, Hugo Banzer, ao lado dos diretores da «Cate», examina uma máquina da renomada fabrica brasileira. Embaixo: os are. Carlos A. Heide], diretor da «Indústria de Máquinas Miruna»; Fidel Bobadilha, subgerente do «Gimego; Luiz Carlos Delben Leite, diretor da aManig S/A»; Emilio Beynal, gerente do «Grimegy; Walter Dafferner, diretor da cDafferner Ltda.» e sua esposa, sra. Olfmpia A. C. Dafferner; Antonio Giinel Castro, representante do aGimegn em Santiago do Chile; Kurt Dafferner, ( -Ureter da cDafferner Ltda.»; e a sra. Olga, esposa do industrial Kurt Dafferner, no momento em que os empresários regressavam da Bolivia.

Page 17: BIG 011/74

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Page 18: BIG 011/74

listas. Ele nasceu de um mo-vimento iniciado pelo industrial Walter Dafferner, que preten-dia a união das empresas do ramo gráfico para a conquista do mercado da América Lati-na, onde colocariam, dessa for-

ma, todos os equipamentos necessários para indústrias do

setor. A primeira experiência notável do «Gimeg» ocorreu na Venezuela, onde foram ex-postas máquinas em novembro de 1972; posteriormente, o «Gimeg» colocou representan-tes em vários paises latino--americanos, como a Bolivia, Onde os senhores Eduardo Da-za e Jorge Franco, diretores da «Gráfica Gamba» se en-carregam da venda.

A respeito do «Gimeg», o in-dustrial Walter Dafferner des-taca que a «Dafferner Ltda.» colhe bons frutos: «Em um só dia, na feira de Santa Cruz de La Sierra, vendemos vinte máquinas. Pretendemos colo-car mais cem unidades até o

final do ano, o que represen-tard operações em torno de trezentos mil dólares.

«Estamos, inclusive, manten-do contatos com nossos repre-sentantes para enviarem téc-nicos até Sorocaba, a fim de estagiarem na «Dafferner Ltda.», o que os tornarão tão competentes quanto os técnicos brasileiros, E isso assegurara o sucesso das máquinas «Ca-tu» no no exterior».

Quando os diretores da «Daf-termer» desembarcaram ern São Paulo, foram recepciona-dos por familiares e pelo ar-quiteto chileno Antonio Go-riel Castro, diretor da «Bil-graf», empresa que representa as máquinas aCatu» naquele pais. Ele veto ao Brasil espe-cialmente para divulgar a FISA 74, que será realizada entre os dias 30 de outubro e 17 de novembro, em Santiago do Chile, assim como para acertar detalhes da participa-cão das empresas que integram o «Gimeg» nessa mostra.

NOSSA CAPA

O FAROL DA BARRA, EM SALVADOR, BAHIA

Apesar de relegados a plano secundário em face dos mo-dernos sistemas de navegação, entre os quais se destacam o radar e os satélites artificiais,

farol ainda desempenha pa-pel importante na navegação, especialmente para a navega-cão costeira de menor porte, cujos barcos não tens condi-ções para serem dotados com os sofisticados equipamentos eletrônicos.

Possui o Brasil, nos seus se-ta mil quilômetros de costa, aproximadamente 400 faróis, dos gnats os mats antigos são

da Barra do Chul, no Rio Grande do Sul (o mais velho de todos, construido em 1820), situado no ponto sul mats ex-tremo do Pais; o de Olinda;

da Ilha Raza, no Rio de Janeiro e o da Barra, em Sal-vador, na Bahia. Deste 6 a fo-to que reproduzimos em nos-sa capa, na qual o vemos emoldurado por um par de palmeiras, peculiares da re-gião.

Está o Farol da Barra de Salvador construido dentro de

ma Area fortificada, de ve-tustos paredões com mirantes nas esquinas, e assim consti-tui-se numa peça altamente decorativa na paisagem en-cantada da Capital da Bahia. E, como tal, 6 urna atração turfstica, sernore visitada com especial agrado.

Iroduzindo qualidade em tipos Estarnos festejando cam nossos amigo , gráficos, 30 atlas de ininterrupta atividade, fabricando material 7Ipogrófico da mais alto qualidode. Idoje, no Brasil e ern todo o mundo, cada vex mais o sistema tipogtáfico adquire importância peto qualidade gresfica e pela economia que proporciono, tasty em material como ern moo de abra especializado. A MANIG, que a 30 arias vem colabarondo no boa impressão de todo sua clientela, orgulba-se sobremaneira em contar corn relevante parcela do mercado tipografjco brasileiro, estando agora ingressando também no mercado internacional, exportando seus excelentes produtos.

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Page 20: BIG 011/74

\\\\\ Noticiário da FIESP-CIESP

\N\ POSSE DAS DIRETORIAS DA FIESP-CIESP

Em solenidade realizada na noite de 17 de outubro últi-mo, as 17 horas, no Salão «Ar-thur Antunes Maciel», do Pa-lácio Maui'', e presidida pelo ministro Severo Gomes, da In-dústria e Comércio, tomaram posse as diretorias da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Perante numerosas autoridades e cen-

tenas de empresários, o ato foi aberto com a palavra do mi-nistro Severo Gomes, seguida da execução do Hino Nacional pela banda da Policia Militar. A mesa que dirigiu a sessão solene, além do titular da Pas-ta da Indústria e do Comér-cio, foi composta pelos srs. Ma-rio Henrique Simonsen, mi-

nistro da Fazenda; desembar-gador Gentil do Carmo Pinto, presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Esta-do de São Paulo; general de Exército Ednardo D'Avila Mel-lo, comandante do II Exérci-to; Homero Diniz Gonçalves,

presidente do Tribunal Regio-nal do Trabalho; Salvador Ju-lianeleli, presidente da Assem-bléia Legislativa do Estado de São Paulo; Cyro de Albuquer-que, secretário do Trabalho e

Administração, representando

o governador Laudo Natel; Thomaz Pompeu de Souza Brasil Netto, presidente da Confederação Nacional da In-dústria; Theobaldo De Nigris, presidente reeleito da Fe-

deração e do Centro das In-dústrias do Estado de São Paulo; Nadir Dias de Figuei-

redo e Humberto Reis Costa, presidentes eméritos da FIESP--CIESP; general Ner Augusto Pereira, representando o mi-

nistro das Comunicações; Luiz

Osiris da Silva, representando

o ministro do Interior; Guilher-me Monteiro Junqueira, repre-

sentando o ministro da Agri-

cultura; Aluysio Simões de Campos, delegado regional do

Trabalho; José Papa Júnior, presidente da Federação e do

Centro do Comércio do Estado

de São Paulo; Boaventura Farina, presidente da Associa-ção Comercial de São Paulo; Orlando Baldi, gerente do Banco do Brasil em São Pau-lo; Ary Campista, presidente

da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria; Mário Romeu de Lucca, secre-tário da Promoção Social; Sér-

O sr. Theobaldo De Nigris, pre-sidente reeleito da FIESP-CIESF, ladeado pelos ministros do Co-mércio e da Fazenda, no momen-to em quo fazia o seu pronun-ciamento de posse.

16 Boletim da Ind. Gráfica-11/74

Page 21: BIG 011/74

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A Mesa que presidiu a solenidade de posse das novas diretorias da FEESP-CIESP, num flagrante obtido na ()casino em que falava o Sr. Theobaldo De Nigris,

presidente reeleito das entidades.

gio Zacarelli, secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo; prof. Zeferino Vaz, reitor da Univer-sidade de Campinas.

Seguiu-se a leitura dos no.. mes dos diretores da Federação e Centro das Indústrias do Es-tado de São Paulo, aos quais

foi dada posse pelo ministro Severo Gomes. Em seqüência, usou da palavra o sr. Theo-baldo De Nigris, fazendo seu pronunciamento de posse, e o ministro Mário Henrique Si-monsen, pela Pasta da Fazen-da, e governo federal. Encer-

• rou a solenidade o ministro Se-vero Gomes, apresentando seus votos de proficua gestão aos novos dirigentes das entidades representativas da indústria paulista, e em particular ao Sr. Theoblado De Nigris, presi-dente.

O MINISTRO SIMONSEN NA POSSE DE DE NIGRIS

Falando na solenidade de posse do Sr. Theobaldo De Ni-gris, na presidência da Fe-deração e Centro das Indús-trias do Estado de São Paulo, o ministro da Fazenda, Mário Henrique Simonsen, voltou a

enfocar o comportamento da economia brasileira, face conjuntura internacional, su-blinhando, igualmente, a parti-cipação empresarial de apoio as medidas desencadeadas pelo Governo no sentido de minimi-zar as suas conseqüências.

Ao saudar o presidente Theobaldo De Nigris e as di-retorias empossadas, o minis-tro afirmou: «Desejo expres-sar, inicialmente, meus votos de felicidade as diretorias em-possadas. Desejo estender estas felicitações ao meu amigo pessoal Theobaldo De Nigris, que tem sido um dos maiores colaboradores no entrosamento entre o Setor Privado e Go-verno».

Deu o ministro Mário Hen-rique Simonsen enfoque espe-cial à conjuntura econômica mundial e compará-la com a situação brasileira. Disse ele que o quadro vigente este ano é bem diferente do que se ve-rificou no ano passado, salien-tando ser natural que nós, brasileiros, «como um Pais de um mesmo planeta», tenhamos que sofrer os reflexos da si-tuação internacional, bem como as adaptações desta conjuntu-ra. «A meu ver — explicou o ministro — a fase mais dificil já passou».

No final da sua ponderada análise da situação econômica mundial, em face dos múlti-

plos problemas mundiais, frisou o Sr. ministro que «podemos aceitar o desafio, com amplas condições de superá-lo, dentro

de um espirito de luta e tra-balho de que ha pouco nos fa-

lou Theobaldo De Nigris»,

INDÚSTRIA REITERA APOIO AO FUTURO GOVERNADOR

«Os empresários, que vossa

excelência, em menção expres-sa, convocou para as tarefas comuns a todos, dos poderes

públicos e da iniciativa priva-

da, e que capitaneam — na relevante expressão de vossa excelência —, o nosso processo de desenvolvimento — asso-

ciam-se aos propósitos de sua mensagem, de modo especial Aqueles que se referem ao for-

talecimento da Revolução de 64 e de seus irreversíveis de-signios». Este é urn trecho da mensagem enviada pelo presi-dente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, sr. Theobaldo De Nigris, ao governador eleito Paulo Egydio Martins.

Boletim da Ind. Gráfica-11174 17

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NOSSA ECONOMIA EM AGOSTO DE 1974 COMENTÁRIO

Os resultados dos oito primeiros me-ses do ano, relativamente ao custo de vida, acusam uma elevação desse índice em São São Paulo, da ordem de 23,0%. Especial-mente em agosto a taxa de aumento de 1,9% revela uma certa contenção da tendência al-tista, principalmente se comparada com o mês anterior, que apresentou a taxa de 2,2% de acréscimo. Como vem acontecendo des-de o início do presente exercício, o item alimentação tem sido responsável em gran-de parte pela taxa final do índice, fato ocor-rido inclusive no mês em análise, com um crescimento de 2,5%, verificado especial-mente entre os produtos alimentícios indus-trializados (5,0%) em decorrência de acrés-cimos nos preços do açúcar, café e óleos.

Outros aumentos ocorreram nos com-ponentes dos itens: habitação (2,03%); despesas pessoais (1,21%) ; e transportes (0,9%), este último em decorrência da ele-vação dos combustíveis em geral.

Na Guanabara, os indices divulgados pela Fundação Getúlio Vargas revelaram, em agosto, o ritmo da pressão inflacioná-ria reduzida com relação ao nível atingido em julho: 1,6% contra 1,9%. Com essa al-ta, a variação acumulada janeiro/agosto to-talizou 25,0% (23,0% em São Paulo). En-tre os grupos que compõem a estrutura do indicador, Serviços Públicos e Artigos de Residência, lideraram as altas com 4,5% e 1,7% respectivamente de aumento, em cada um dos itens.

O poder aquisitivo da moeda, em con-seqüência do aumento de preços ao consu-midor, registrou uma queda de 1,9% em agosto e de 18,7% nos oito primeiros me-ses do ano. Em idênticos períodos do exer-cício anterior, a desvalorização de nosso cruzeiro ficou em torno de 1,1% e 8,9%, respectivamente.

Continuou em agosto, o controle rigo-roso dos meios de pagamento, esperando-se entretanto uma maior liquidez do sistema, durante o último quadrimestre do ano. O mês de agosto fechou com o meio circulan-te montando a Cr$ 19.550 milhões, signifi-cando um aumento líqüido de Cr$ 400 mi-lhões, ou seja, 2,1% sobre o nível de de-zembro de 1973. Na mesma época do ano passado a expansão do meio circulante gi-rava em torno de 14,0%. "Sem dúvida, o equilíbrio da caixa das autoridades monetá-rias foi possível, em grande parte, graças aos recursos carreados pelo Tesouro Nacio-nal, cuja execução orçamentária apresenta-va, pouco antes do fim de agosto, um su-peravit da ordem de Cr$ 5.200 milhões" (APEC).

O movimento de falências decretadas no Estado de São Paulo atingiu a 59 em agosto último contra 60 do mês anterior, e 106 no mesmo mês do ano passado. Numa perspectiva de período esses decretos atin-giram 448 de janeiro a agosto deste ano, acusando um decréscimo de 37,3% sobre o ano passado, quando os mesmos foram em número de 715.

18 Bolettm da Ind. Gráfica-11/74

Page 23: BIG 011/74

Quanto as concordatas, foi de 22 o nú-mero de deferimentos no Estado, o que acumula para o período janeiro/agosto o total de 165, idêntico ao observado no ano passado, não tendo ocorrido portanto varia-ção percentual cumulativa no que se refere a esse tipo de insolvência.

No que diz respeito aos indicadores industriais, o nível de emprego calculado pela FIESP-CIESP revelou uma ligeira que-da do índice em agosto (- 1,1%), compen-sada, entretanto, pelo acréscimo registrado no oito primeiros meses do ano, da ordem de 2,7%. Destacaram-se como principais responsáveis pela taxa acumulada, os ramos industriais de: Mecânica, Metalurgia e Ma-

terial Elétrico (4,0%); Química e Farma-cêutica (9,4%); Vidros, Cristais, Cm-Arnica, Louças e Porcelanas (6,3%); Papel e Pape-lão (9,4%) ; Artefatos de Borracha (5,4%); Artefatos de Couro (20,070); joalheria e Lapidação de Pedras Preciosas (4,4%).

• Para finalizar, o consumo de energia elétrica da Capital e ABC, referente ao co-mércio e indústria, registrou em agosto ëon-siderável expansão, da ordem de 4,7% con-tra a queda de 6,2% do mesmo mês do ano passado. Em termos cumulativos, entretan-to, a taxa de consumo de janeiro/agosto de 1974 não chegou a atingir o nível de 1973, apesar dos promissores resultados: 11,9% contra 12,9% respectivamente.

COMPORTAMENTO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS NO MES DE AGOSTO DE 1974

(Base: dezembro/73 = 100)

ESPECIFICAÇÃO Niimero Indice

agosto/74

Variação percentual no mês de agosto em

relação ao mês anterior

Variação percentual acumulada até agosto

1974 1973 1974 1973

Custo de Vida 123,04 1,95 1,07 23,04 9,73

Maio Circulante (*) 102,1 1,0 - 0,4 2,1 14,2

Poder Aquisitivo da Moeda 81,3 - 1,9 1,1 - 18,7 -- 8,9

Concordatas Deferidas 157,1 37,5 53,8 ... - 24,0

Falências Decretadas 81,9 ' - 1,7 24,7 - 37,3 16,3

Nível de Emprego (1) 150,5 - 1,1 1,3 2,7 10,4

Consumo de energia elétrica comercial e indústrial 108,1 4,7 - 6,2 - 11,9 12,8

(*) Dado sujeito a retificação.

(1) Base: dezembro de 1964 = 100.

Seção de Estatística e Informações Industriais do DECAD, da FIESP/CIESP.

Boletim da Ind. Grafica-11/74 19

Page 24: BIG 011/74

CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA GRÁFICA

RICHARD CIVITA

PRELECLIO FEITA NA

4.4 SEMANA TECNOLÓGICA DE ARTES GRÁFICAS SAO PAULO 7 A 11 DE OUTUBRO DE 1974

1. CONCEITOS BASICOS

A expressão Controle de Qualidade, aplicada a um produto industrial, subentende a necessi-dade de se definir a «qualidade» e o «controle», isto é, o nível exigido para os atributos essenciais do produto e a faixa de aceitação para as varia-ções que podem ocorrer em torno do nível esta-belecido.

Assim sendo, poderíamos definir Controle de Qualidade (CQ) como o conjunto de atividades paralelas à produção, cujo objetivo é garantir que o produto final atenda aos requisitos pré-es-tabelecidos.

Virias são as razões que determinam a exis-tência de um Controle de Qualidade: 1) neces-sidade de entregar produtos que satisfaçam As exigências do consumidor; 2) variabilidade ine-rente ao próprio processo de fabricação ou its matérias-primas e materials utilizados, e por úl-timo, mas tão importante quanto as demais, 3) as exigências do próprio fabricante.

Para este último, alcançar ou consolidar uma posição de liderança no mercado, por exemplo, pode implicar no estabelecimento de metas, quan-to A qualidade, que superem as exigências do consumidor. Além disso, só a própria empresa poderá cotejar custo do CQ e custos incorridos pela rejeição de produtos, o que decididamente afeta a amplitude de controle a ser mantida.

O estabelecimento de níveis de qualidade aceitáveis é, portanto, um compromisso entre: 1) exigências de mercado; 2) exigências internas da empresa; 3) possibilidades do processo de fabri-cação; e 4) condições de fornecimento de maté-rias-primas e materiais intermediários utilizados no processo.

Vamos nos deter um pouco no problema de variabilidade dos processos. Todos nós sabemos que os produtos obtidos ao fim de um processo industrial apresentam uma dispersão nos valores mensuráveis de seus atributos, Normalmente tal dispersão é proveniente em parte dos produtos com que foi alimentado o processo no início da linha ou em fases intermediaries, e em parte do próprio equipamento, por variações das suas con-dições de trabalho.

Estas considerações conduzem a um dos re-quisitos prévios para a eficácia de um controle de qualidade: a existência de Standards. De fato, admitamos que num processo a temperatura seja um dos parâmetros determinantes da qualidade final; deverá haver uma preocupação em dotar

o processo de um controlador com faixa de con-trole estreita — diminuição da dipersão no re-sultado — e simultamente impor que o ponto cen-tral de controle («set point») seja ajustado no valor ótimo. Se não houver um standard para o set point, isto é, se em uma oportunidade for utilizado o valor X e em outro o valor Y, os resultados poderão ter pequena dispersão em re-lação a cada uma das médias, mas estas estarão afastadas entre si e uma delas ou ambas estarão fora das condições desejadas. (Do ponto de vista estatístico estamos nos referindo à preocupação em manter uma média constante e um desvio reduzido). Assim sendo, o Standard de Processo deverá especificar quais os valores padrão para os parâmetros sobre os quais se tem controle — temperatura, no exemplo citado — e as respec-tivas variações admissíveis. O mesmo vale para os materials e matérias-primas requeridos pelo pro-cesso, para os quais deverão ser estabelecidos Standards que servirão de base para os controles de recebimento. Nesse sentido vale a pena men-cionar a existência de Standards estabelecidos por entidades no exterior cobrindo alguns dos item importantes da indústria gráfica, seja para o pró-prio produto final, seja para os materials e maté-rias-primas, ou ainda cobrindo os métodos para testes. Coma exemplos citaríamos, respectiva-mente, os livros de cores da GATF e recente-mente da GTA, as densidades minima e máxima de positivos para rotogravure de GTA — 0,35 e 1,65 Densidade Neutra — e os standards para teste de papel da TAPPI, SCAN etc. A oposição do que ocorre nos países participantes ou situa-dos na área de ação daquelas entidades, no Brasil ainda estamos numa fase em que cada empresa adota o conjunto de Standards que lhe parece mais conveniente, ou aqueles cuja origem coinci-de com a de outras influências determinantes da tecnologia por ela empregada. Este é um ponto onde deveríamos nos concentrar nos próximos anos, visando o estabelecimento de Standards compatíveis com as nossas condições e que per-mitam o uso de uma linguagem comum entre indústrias, estúdios, clientes e fornecedores.

Do que foi dito acima fica patente a ne-cessidade da presença do CQ ao longo de toda a linha de produção: controles de entrada, con-troles de processo (auditorias) com base nos Standards, e controle final. Essa presença será tanto mais efetiva quanto mais objetivos forem os controles; ai entramos num assunto polêmico e no qual não pretendemos nos deter. O fato

20 Boletim da Ind. GI-Mica-11/74

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que, a par dos inúmeros itens mensuráveis com os quais se defronta o CQ na indústria grá-fica — densidades, traçados, propriedades quími-cas e físicas de materials, etc. — muitos outros constituem atributos de extrema importância nos materials a serem utilizados e no próprio pro-duto final, e que não são passíveis, até agora, de medidas objetivas. Tal é o caso, por exemplo, dos originais a serem reproduzidos, cuja análise não pode se limitar its medidas de densidade máxima e minima, e onde gradação, saturação de cores, definição, etc., requerem uma avaliação pessoal. Por enquanto, a única solução para este tipo de problema é a utilização de profissionais competentes, com longa experiência, e capazes, através da demonstração diária de suas quali-dades, de desenvolver na empresa um consenso geral a respeito dos itens subjetivos.

No que diz respeito aos itens mensuráveis basta dizer que o CQ deve ser equipado de instru-mentos de medida de qualidade compatível com as tolerâncias admitidas para as variáveis e que isso implica em serem eles, normalmente, mais precisos que os utilizados na Produção.

Acreditamos ter chegado o momento de abor-dar o problema de colocação de CQ na estrutura de uma indústria. O que vamos apresentar uma solução possível, que julgamos válida para médias e grandes empresas em função de nossa própria experiência na Abril; isto não significa, porém, que não haja outras soluções válidas e ainda que os conceitos não possam ser aprovei-tados por empresas de pequeno porte, onde ha-verá naturalmente a tendência de atribuir algu-mas das atividades de controle de qualidade ao próprio pessoal de produção.

Basicamente, o CQ fornece informações sobre material a ser processado, em processamento e acabado. Tais informações interessam, em pri-meiro lugar, ao responsável pela Produção. Por esse motivo, parece justo subordiná-lo, como órgão de «staff», ao Diretor de Produção ou equivalen-te; todavia, deverá haver comunicação em mesmo nível, no que diz respeito ao trabalho diário, com os diversos departamentos que estão sob o mesmo comando. Dessa maneira, informações do tipo «correções a serem efetuadas em cilindros ou chapas» ou «cuidados especiais com determinado original», serão transmitidas diretamente aos de-partamentos envolvidos.

Poderíamos considerar ainda como «subprodu-tos» do CQ — sem que o termo implique uma diminuição de importância — as informações que este pode fornecer a outros setores que não os de Produção. Como exemplos citaríamos: infor-mações ao Setor de Vendas relativas a proble-mas com originais de determinado cliente e ao Setor Técnico quando determinado processo ou material estiver apresentando problemas.

No que diz respeito a conceitos gerais, gos-taríamos de salientar finalmente dois aspectos do CQ, a saber:

o CQ não é una órgão destinado a definir punições para, 'erros , e sim o agente capaz de detetd-los de forma a que sejam corrigidos em tempo, e sugerir medidas que evitem sua repetição; o CQ tem que ser dinâmico, adaptando-se introdução de novos processos e capacitando--se a controlar produtos para os quais se exige unia qualidade cada vez mais alta e dentro de tolerâncias sempre mais estreitas.

2. PROBLEMAS DE IMPLANTACAO DE UM CQ

Examinemos inicialmente o problema de im-plantação sob o ponto de vista de recursos hu-manos, que nos parece merecedor de maiores cuidados.

Em relação ao pessoal do próprio Controle de Qualidade, diríamos que é necessário consi-derar três requisitos básicos para um bom de-sempenho: I) nível de instrução adequado a cada atividade; 2) treinamento especifico para a ati-vidade a ser exercida no CQ; e 3) mentalidade. Este último item, que se aplica igualmente ao pessoal de linha, consiste em formar no indiví-duo uma noção precisa a respeito de quanto pode influir no resultado final — produto aca-bado — cada um dos parâmetros, grandezas ou materiais, cujo exame, manipulação, ou controle, estejam sob sua responsabilidade. Exemplifican-do: um funcionário cuja única função seja co-letar amostras de tinta e encaminhá-las ao la-boratório, deverá estar consciente de que a con-taminação de uma amostra por deficiência na coleta, poderá provocar urna rejeição do lote com conseqüências danosas para o andamento da pro-dução. lima das maneiras de criar e manter essa mentalidade é dar conhecimento dos resul-tados a todos aqueles que estiveram envolvidos

isso pode ser facilmente conseguido mediante a circulação de boletins de controle, por exemplo.

Ligado ao problema acima citado, e onde referimo-nos ao pessoal de produção, está tam-bém o fato de que a implantação do CQ não deve servir de base para uma diminuição das responsabilidades de quem está na produção.

Ainda quanto aos aspectos de pessoal, gos-taríamos de ressaltar a importância da atualiza-ção dos dirigentes. Se em média o tempo que vai entre a concepção de um novo produto ou processo e sua utilização em termos industrials, tem diminuído consideravelmente nas últimas dé-cadas, podemos dizer, sem hesitação, que a In-dústria Gráfica é um dos setores onde isto tem se manifestado de forma mais sensível. Nessas condições, a necessidade de estar em dia com as novas possibilidades é imperiosa e, no caso dos países em desenvolvimento, requer uma atenção especial; por outro lado, essa situação de cresci-mento propicia uma assimilação mais fácil. A nosso ver, o acesso do dirigente As novas técnicas deve ser uma preocupação de empresa, manifes-tada, além da usual assinatura de publicações especializadas e aquisição de livros técnicos, pelo envio de pessoal ao exterior para contatos com outras indústrias gráficas, centros de pesquisa

desenvolvimento e exposições. Com relação ao equipamento parece-nos que

problema maior é o da escolha judiciosa face ao orçamento estabelecido. Densitômetros de re-flexão e de transmissão, visores com luz padrão, são item indispensáveis e onde não se deve sacri-ficar qualidade. Quanto ao equipamento de la-boratório, é necessário alistar todos os testes que se deseja efetuar — papel, tinta, análises quimi-cas de materials — e a partir dai estabelecer um confronto entre necessidades de equipamento

orçamento. A esse propósito vale a pena men-cionar um conceito bastante difundido em outros setores industrials, que é o de Fornecedor de Qualidade Assegurada. Entende-se como tal o fornecedor que, possuindo um processo de fa-bricação estável e bem controlado, e uma tra-dição de fornecimento, passa a garantir a entre-

52 Boletim da Ind. Gráfica-11/74

Page 27: BIG 011/74

ga de um produto dentro de condições pré-esta-belecidas, dispensando, por parte do usuário, a execução de testes de recebimento. A redução de custos pela eliminação dos testes — equi-pamento e mão-de-obra — e a possibilidade de suprimir problemas de processo serão fatores de-terminantes na adoção de urn sistema de forne-cimento desse tipo.

3. 0 CONTROLE DE QUALIDADE NA GRAFICA

Para que possamos nos deter mais demo-radamente nos pontos em que a ação do CQ apresenta problemas específicos da Indústria Gráfica, dividiremos esta última em áreas se-cundárias •e áreas principais. Essa divisão ref e-re-se exclusivamente ao exame dos problemas de CQ, não implicando, de forma alguma, em atri-buição de níveis de importância diferentes no que diz respeito as características do produto final.

3.1 AREAS SECUNDARIAS

Controle de Entrada de Materiais

A exceção de papel e tinta, os controles efe-tuados são comuns a outros tipos de indústria e, em grande maioria, são representados por aná-lises químicas dos produtos: soluções para sen-sibilização de chapas, cobreador para chapas, anodos de cobre, sulfato de cobre, cloreto férrico, produtos químicos para foto-reprodução, etc. Convém lembrar, a respeito deste item, que os produtos controlados constituem, freqüentemente, pontos de partida do processo, e que uma even-tual redução de custo pela aceitação de um produto de qualidade inferior pode acarretar prejuízos elevados quando o produto final for afetado.

Preparação de Formas de Impressão

2 preciso ressaltar que nesse setor a com-plexidade reside nos processos em si; todavia, uma vez adotados Standards adequados, a ativi-dade do CQ pode ser exercida sem dificuldades especiais. De fato, as auditorias de processo a serem realizados com base nos Standards exigem, principalmente, controle de condições ambientes — temperaturas e umidades relativas — e aná-lises químicas. Como itens peculiares a indústria gráfica citaríamos o controle de luminosidade das prensas de cópia e dos respectivos integra-dores, bem como o controle dimensional na fase de montagem; este último item é elementar e o primeiro pode ser efetuado sem dificuldades des-de que se disponha de um bom foto-dosimetro.

A atividade do CQ na Preparação depende ern larga escala dos processos utilizados. Na Preparação offset os controles relativos A gra-nulação de chapas e aplicação de camada foto-sensível, por exemplo, desaparecem e dão lugar a outros tipos de controle quando são utilizadas chapas pré-sensibilizadas. Da mesma forma, em Rotogravura, quando é usado o processo Hard Dot, onde as profundidades mínimas são da or-dem de 5 microns, os requisitos para os instru-mentos de medida são bem menos exigentes do que quando se pretende medir uma célula gra-vada no sistema convencional e cuja profundi-dade pode descer até cerca de 1 micron.

Acabamento

Neste setor os únicos controles mais elabo-rados são os de resistência à tração e a. flexão no caso das publicações de lombada quadrada sem costura — linha de cola hot melt, por exemplo — e resistência a tração para as pu-blicações com cadernos costurados. Ainda aqui o problema é unicamente de aquisição de equi-pamento — Martini Tester ou equivalente — uma vez que a execução dos testes não apresenta dificuldades.

Os demais controles no setor de Acabamento são dimensionais e físicos, não requerendo cui-dados especiais: posição de refile, colocação cor-reta de encartes, qualidade de grampos, etc .

3.2 AREAS PRINCIPAIS

Reprodução (ou Fotomecanica)

Freqüentemente no setor de reprodução en-contramos atividades de controle de qualidade divididas entre um órgão externo e pessoal per-tencente ao setor, que faz um controle de qua-lidade interno. Nessas condições é usual atri-buir-se ao CQ a responsabilidade pelos controles do material a ser processado — cromos, artes, etc. — e do material entregue pela Reprodução aos outros setores: fotolitos e rotofilmes. Ao controle interno cabe, por exemplo, a verifica-ção de negativos antes da passagem para po-sitivo.

No que segue não nos preocupamos com a divisão acima, pois o essencial é que os controles sejam efetuados.

O controle de originals deverá examinar o material recebido, verificando .se o seu nível de qualidade é compatível com o desejado para o produto final. 2 inevitável, nesse momento, uma análise de itens para os quais ainda não foi pos-sível estabelecer padrões numéricos. Voltamos ao problema de subjetividade, mencionado an-teriormente, e em relação ao qual cabe apenas selecionar judiciosamente os responsáveis pelas análises, que deverão ter grande experiência. Embora afetando igualmente outras áreas é oportuno lembrar que em 1972 o American Na-tional Standards Institute, através da norma ANSI PH 2,31, acolheu sugestões das indústrias envolvidas e padronizou em 5.0000K e 7.5000K as temperaturas de cor de fontes luminosas para uso na indústria gráfica. A primeira destina-se ao exame da qualidade de cor de originais trans-parentes e opacos, bem como sua comparação com o resultado impresso. Já as fontes de 7.5000K destinam-se à sala de impressão, para compa-rações entre prova e produção, e para compara-ções ao longo da produção — em outras pala-vras, para verificações de uniformidade de cor. Lembramos que o valor de 5.000°K coincide com o que foi adotado em 1968 por uma comissão européia de normas .

Com relação aos itens mensuráveis dos ori-ginais, assume importância fundamental o «den-sity-range», pois constitui o ponto de partida para a duplicação, programação em branco e preto e seleção de cores. Do ponto de vista de equipamentos, o que se exige é a utilização de densitômetros de transmissão e de reflexão com precisão de 0,02. 0 controle dos materiais utili-zados na Reprodução é feito, em sua quase to-talidade pelos controles de entrada citados ante-riormente; os filmes, porém, fogem normalmente

Boletim da Ind. Gráfica-11174 23

Page 28: BIG 011/74

a esse esquema, pois suas características pratica-mente implicam em que os testes — lote por lote, de preferência — sejam feitos no próprio setor de Reprodução.

A seleção de combinações filme/revelador deve merecer um cuidado especial, uma vez que os valores de y (gama) obtidos devem fazer parte dos standards do setor. A partir desses valores e das medidas de «density range» o con-trole tomará decisões em cada caso, a respeito do processamento.

Os equipamentos utilizados nesse setor apre-sentam poucos problemas de controle, desde que os mesmos sejam de boa qualidade e sua insta-lação tenha sido feita de acordo com praticas recomendáveis. Uniformidade de distribuição de luz em porta-originais e em prensas de contato e ampliadores, bem como a repetibilidade de in-tegradores e timers, devem ser verificadas pe-riodicamente, valendo para esses itens o que foi dito anteriormente a respeito do setor de Pre-paração.

Câmaras e ampliadores merecem um cuidado especial no que diz respeito ao «flare», cuja por-centagem deverá ser mantida abaixo de 1,5%; testes rotineiros de «flare» poderão detetar pro-blemas de limpeza nos equipamentos em uso e de instalação em novos equipamentos.

Quanto As processadoras automáticas de fil-mes, cuja necessidade para garantir um nível de qualidade constante é hoje indiscutível, deverão estar submetidas a uma sistemática de controle cobrindo atividade dos produtos químicos e sis-tema de regeneração, quando for o caso, bem como repetibilidade dos controles de velocidade, vazão de água de lavagem, etc.

Salientamos, a respeito dos sistemas de re-generação, que é impossível conseguir a custo razoável um sistema capaz de medir exatamente as características dos filmes processados e fazer uma dosagem perfeita de regenerador. Assim sendo, não se pode esperar, por exemplo, que imediatamente após o processamento de vários filmes de traço seja possível processar um filme reticulado sem que haja influências.

Dentre os tipos de trabalho executados pelo setor de Reprodução, é fora de dúvida que a Seleção de Cores é o que apresenta maior com-plexidade. • Teoricamente, a seleção de cores de-veria levar em conta o tipo de papel em que sera impresso o serviço e as tintas utilizadas. Na prática sucede freqüentemente que sejam en-contradas diferenças sensíveis entre papéis de mesmo tipo, ou modificações nas tintas por pro-blemas de matérias-primas, por exemplo. A con-seqüência disto é que os standards para a Re-produção são estabelecidos para uma condição média. Assim sendo, as porcentagens de masca-ratura a serem utilizadas no trabalho de am-pliador, ou os ajustes de módulos substituíveis em alguns scanners, produzem resultados que podem se afastar daqueles inicialmente deseja-dos. Por essa razão é conveniente verificar pe-riodicamente as condições das tintas utilizadas, de forma a garantir que os valores de mascara-tura são adequados. Isto pode ser feito utilizan-do-se um dos gráficos da GATF denominado Triângulo de Cores.

No retoque a obtenção de resultados repe-titivos pode ser conseguida com a utilização dos livros de cores. As provas do tipo Cromalin e Cibachrome, embora não constituam uma garan-tia de que o resultado impresso sera bom, pois

não são provas de impressão, são bastante úteis para o controle das operações de retoque.

O controle final de fotolitos e rotofilmes en-volve, novamente, a análise de itens não men-suráveis. Além destes, que já mereceram aten-ção anteriormente, deverão ser controladas as densidades e porcentagens de ponto nas máximas e mínimas. A esse respeito digamos apenas que é imperioso adotar urn standard e segui-lo a todo custo: por exemplo, 0,35 a 1,65 para positivos de tom continuo, que é aliás o Standard da GTA, e 5% e 95% para fotolitos. No caso dos positivos para rotogravura deve ser mencionado um ponto cuja importância nem sempre é con-siderada, e que é a medida de densidades de transmissão com filtros ultravioleta (tipo 18A da Kodak, por exemplo). A utilização relativa-mente recente de fontes cujo espectro apresenta uma quantidade de energia considerável em tor-no dos 350 nanômetros, decorre do fato de ser esta a região onde é maxima a sensibilidade es-pectral do papel pigmento obtendo-se, por con-segilinte, tempos de cópia mais reduzidos. No entanto, essa região corresponde A emissão ultra-violeta, o que obriga o usuário de tais equipa-mentos a controlar a densidade de transmissão dos positivos A. irradiação dessa natureza. Esse controle reveste-se de maior importância no que se refere A. velatura de base do filme e A den-sidade minima, pois a prática indica que em geral as diferenças de leituras entre densidade neutra e densidade UV são maiores percentual-mente nas mínimas. Considerando que o valor UV supera aquele obtido com filtro neutro, a falta de controle poderá resultar em que se te-nha gravação onde ela não é desejada.

Assume particular importância pelas razões acima, o controle das anilinas utilizadas no re-toque, que em alguns casos apresentam densi-dade UV muitíssimo superiores As densidades medidas com filtro neutro.

Tudo o que foi dito acima a respeito do con-trole final vale igualmente para o material de mesmo tipo e que é recebido de terceiros, como sucede freqüentemente com os anúncios. Acres-centaríamos apenas que é necessário estabelecer um Standard junto aos estúdios para que estes enviem sempre, para cada tipo de serviço, o mesmo tipo de filme.

Ao longo de todo o processo deve-se ter sem-pre em mente que o custo de uma repetição é normalmente maior quando o trabalho está num estágio mais avançado: não é preciso fazer cál-culos para perceber que a repetição de um ci-lindro ou de uma chapa tem um custo muito mais elevado do que o da repetição de um po-sitivo.

Impressão

No Brasil o nível de exigência do cliente ou consumidor é em geral muito inferior ao equi-valente europeu; basta considerar, por exemplo, os requisitos da confecção de catálogos na Eu-ropa para se verificar como estamos longe de tal condição. Esse fato conduz a uma modificação nas importâncias relativas atribufdas ao volume de produção e ao nível de qualidade. Conside-rando que o volume de produção está ligado A taxa de utilização da impressora, que é um dos itens de major peso quanto ao capital investido, é de se esperar que aquele fator tenda a predo-minar sobre o nível de qualidade. 2 necessário,

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Boletim da Ind. Gráfica-11/74 23

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diante dessa situação, assumir uma posição rea-lista e, sem sacrificar totalmente o Controle de Qualidade, adequa-lo as condições reais de tra-balho.

Feitas essas considerações de ordem concei-tual, passemos a examinar as áreas de atuação do CQ na Impressão.

O setor de provas de impressão constitui um elemento de controle de qualidade, mesmo que funcionalmente esteja subordinado ao departa-mento de rotogravura ou offset. Com efeito, a máquina de provas permite que se obtenha ante-cipadamente uma visão de como será o resul-tado final de impressão. Pode-se então deter-minar quais as correções de chapas ou cilindros a serem efetuadas. A prova possibilita igualmen-te que o serviço seja encaminhado a impressora com indicações úteis relativas as condições em que devera ser produzido.

Durante a tiragem, a ação do CQ deverá es-tar concentrada no controle densitométrico de amostras retiradas periodicamente. As leituras de escalas de controle de impressão conveniente-mente dispostas sobre o serviço servirão de ime-diato como orientação para o maquinista, no caso de serem necessárias correções. Nossa ex-periência indica que a simples adoção dessa sis-temática permitiu que ao longo de uma tiragem em máquina offset plana fossem obtidas varia-ções de densidade de reflexão inferiores a ± 10%, quando anteriormente essas variações atingiam quase ± 20%. 0 valor de -± 10%, que é ainda alto, principalmente para embalagens, pode ser reduzido através de um controle maior sobre outros parâmetros. Isso nos leva ao problema de treinamento do pessoal de máquina. Balanço água-tinta, secante, condições de limpeza dos ro-los, em Offset e viscosidade, corte da tinta e temperaturas de calandras, em Rotogravura, são exemplos de parâmetros sob controle do impres-sor e cuja manipulação adequada poderá con-tribuir para a obtenção de melhores resultados. goltando ao controle densitométrico gostaríamos de abordar alguns pontos que nos parecem me-recedores de cuidados. Enquanto a escolha do densitennetro de reflexão é isenta de problemas quando se trata de medir serviços impressos em rotogravura, já não se pode dizer o mesmo de Offset. De fato, para que as leituras sirvam de informação ao impressor é preciso que as mes-mas sejam feitas durante a tiragem, o que nas máquinas planas implica em medir densidades de reflexão sem que a tinta esteja seca. Ora, sabemos que as condições de brilho da tinta va-riam com a secagem e que um densittimetro normal dará leituras diferentes dependendo do tempo decorrido entre a salda da máquina e o instante da medida. A maneira mais simples de contornar o problema é fixar um valor para o intervalo de tempo acima e segui-lo a risca du-rante as medições.

Com relação is medidas sobre papéis cou-chês recomenda-se um cuidado especial, pois cor-re-se o risco de obter leituras desprovidas de significado, se houver rompimento ou quebra da camada superficial no local da escala de controle por efeito de uma dobra do serviço.

Além de servir ao controle imediato, as lei-turas adequadamente tabuladas permitem um tratamento estatístico do qual é possível extrair informações de grande utilidade: influências da troca de facas nas impressoras de rotogravura, das paradas para limpeza nas máquinas Offset planas, análise do desempenho de turmas de

trabalho diferentes, etc. Os dados obtidos per-mitem igualmente, nos casos de longas tiragens, que se analise o comportamento da tinta e sua uniformidade mediante o uso dos gráficos da GATF denominados Hexágono de Cores.

Papel

Não pretendemos nos deter examinando os aspectos puramente tecnológicos do controle de qualidade de papel. Acreditamos que nesta opor-tunidade é mais importante tecer alguns comen-tários a respeito do que pode ser consguido através do CQ, do que propriamente sobre cada um dos testes e equipamentos necessários.

O comprador de papel no Brasil sofre limi-tações sensíveis em sua ação com respeito ao papel que recebe do exterior, uma vez que é praticamente inviável devolver lotes defeituosos ou fora de especificações. óbvio que o forne-cedor sabe disso; todavia, a ação continuada de um Controle de Qualidade permitirá que seja formada, perante o fabricante, uma imagem de comprador exigente e conhecedor do produto que está recebendo, com reflexos positivos sobre a qualidade recebida.

Quanto ao fornecedor nacional, diríamos que a situação apresentou freqüentemente alguma semelhança. Embora não havendo o problema de distancia, a escassez de produto gerou condi-ções onde o Controle de Qualidade via-se obri-gado a permanecer numa condição passiva, ape-nas constatando as características do produto entregue. No que diz respeito à qualidade do produto nacional, estamos plenamente conscien-tes das dificuldades relativas as matérias-primas utilizadas, mas julgamos que os problemas de-correntes do equipamento utilizado na fabrica-ção deveriam desaparecer: não parece razoável, tendo em vista os outros problemas de fabrica-goo, que um papel offset em folhas apresente problemas de esquadro, por exemplo, ou que o corte apresente características ruins. A condi-ção de crescimento do setor deverá contribuir para a eliminação desse tipo de deficiência.

A presença de CQ examinando as caracte-rísticas do papel no recebimento permite anteci-par e informar a respeito de possíveis problemas de impressão. Devemos ressaltar, no entanto, que os testes usuais da gramatura, pH, lisura, poro-sidade, alvura, etc., não podem fornecer uma indicação final a respeito da printabilidade. Este termo representa a capacidade de um papel de apresentar bons resultados impressos quando submetido As condições de ambiente, máquina, formas de impressão e tinta; é fácil concluir que somente na máquina de impressão teremos to-das as condições reais.

Tinta

No item anterior, quando falamos do con-trole de impressão por amostragem, estávamos implicitamente envolvendo o controle de tinta. De fato, a análise dos resultados obtidos poderá indicar a ocorrência de problemas com a tinta, que não tenham sido identificados no controle de entrada ou que, pela sua natureza, não apa-reçam ern condições de laboratório. De qualquer forma, a existência de um controle de entrada garantirá a eliminação de boa parte dos proble-mas que podem surgir em produção. Testes de «tack», viscosidade, moagem, cor, secagem, etc., cobrem uma extensa gama de propriedades da tinta e constituem elementos essenciais para ga-rantir a qualidade do produto final.

26 Boletim da Ind. Gráfica--11/74

Page 31: BIG 011/74

a tinta de impressão "mais veloz do mundo" * no atendimento rápido *e na secagem rápida

Nova FabriCa (N.. 3) em Santo Amaro - São Paulo:

Novo Telefone: PABX 247-8033

Fábricas no Rio:

230-6142 • 391-2210 • 391-6957

Concluindo, diríamos que nenhuma indústria gráfica pode progredir sem contar com um Con-trole de Qualidade. Sua ausência só pode condu-zir à mediocridade, colocando em risco a pró-pria sobrevivência da empresa. A preocupação

nesse sentido, porém, não deve ficar limitada As providências internas; em nossa opinião é ne-cessário desenvolver um esforço conjunto no sentido de adotar Standards válidos para toda a Indústria Gráfica brasileira.

LISTA DE ITEMS SUGERIDOS PARA MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

ITEM FABRICANTE USO / MEDIDAS

Escalas / Sinais de controle GATF / Diversos Controle de Impressão / Registro

Densitõmetros Macbeth e Gretag Densidade de transmissão e reflexão (TD 504, RD 514, RD 505 e D 1)

Fotodoslmetro International Light Intensidade luminosa, quantidade integrada de luz (IL 600/620)

Visores / Luminárias Macbeth Fonte padrão 5.0000K e 7.5000K

Indicador registrador de profundidades Siegvverk Profundidade de gravação

Microscópio diferencial Spencer Profundidade / Aspecto da gravação

Indicador de Tensão .1. E. Doyle Co. Pressão entre rolos (offset)

Higrômetro Haenni Unidade de papel em pilhas (tipo espada)

Gurley Tester Reg Med Porosidade, lisura e maciez

Bendtsen Tester Andersson & Sorenson Porosidade, lisura e maciez (Model VI)

Ceras Dennison Pick test

Reflection Meter Photovolt Brilho, alvura e opacidade

Cobb Tester Reg Med Absorção de água

Dinamômetro Ind. Com. Lasil Resistência A Tração

Balança Reg Med Gramatura

Indicador Universal Riedel-der Haën pH superficial

Tintas Padrão K & N Laboratories Absorção de tinta

Copo Ford Diversos Viscosidade (tintas roto)

Grindometer Diversos Moagem de pigmentos

Tint Tester Kelva AB Densidade de reflexão (tintas roto)

Martini Tester Martini Resistência A tração e flexão de revistas e livros

Durimet Leitz Microestrutura, microespessura e dureza de camisas de cobre

Vivromet Stiller Polimento para exame de microestrutura

H Meter Metrohm pH de soluções para Foto-reprodução

OBSERVAÇA.0: A lista acima é apenas uma indicação baseada em nossa experiência; outros produtos poderão eventualmente ser encontrados com características e desempenho equivalentes.

CROMOS

Boletim da Ind. Gráfica-11/74 27

Page 32: BIG 011/74

HARRIS COMPOSITION SYSTEMS DIVISION NA -TPG-, PARIS E "ANPA-, ATLANTIC CITY, USA

A Intertype, que dispensa apresentação especial para su-blinhar sua importância no campo de composição a quente mecanizada, tornou-se pioneira no campo de composição a frio, chamada fotocomposição, que no decorrer dos últimos anos introduziu-se cada vez mais no ramo gráfico, desde as empre-sas jornalísticas até as oficinas gráficas de qualquer porte.

Graças ao desenvolvimento tecnológico e aperfeiçoamento constante, paralelamente com o barateamento do custo de sua instalação, esse processo afir-mou-se também no Brasil, que, para tanto, muito contribui o empenho e a atuação da fir-ma Oscar Flues & Cia. Ltda. neste campo especializado que, por ocasião da TPG, foi con-firmado como representante desta importante organização no Brasil.

Nesta importante mostra, a Harris apresentou o sistema Harris Fototronic 600, que se compõe basicamente do tecla-do 600-UJ-6 para produzir uma fita perfurada de 6 pis-tas, não justificada a ser pro-jetada em papel ou película fotográfica e justificada na fo-tocompositora Harris Fototro-nic 600.

O teclado tem 80 teclas, sen-do os caracteres e sinais idên-ticos à máquina de escrever. Algumas teclas de comando perfuram códigos múltiplos. A construção proporciona um te-clado leve e veloz, sendo pos-sível operar em alta velocida-

de. O painel de controle con-tém as lâmpadas pilotos indi-cando o funcionamento e um visor opcional que mostra os últimos caracteres teclados pa-ra eventual correção e coman-dos.

A unidade fotocompositora atua em velocidade de 50 li-nhas de 11 picas por minuto comandada por uma fita perfu-rada, lida por célula fotoelétri-ca. Largura da linha ate 42 picas em incremento de 1/4 de pica. Entrelinhamento entre O a 42 pontos, incrementos de 1/2 ponto. Os caracteres são armazenados num disco conten-do cada 6 diferentes corpos ou 6 fontes de 120 caracteres. Os corpos podereão ser escolhidos entre 5 até 24 pontos. Mate-rial fotográfico em largura ate 7 1/6 polegadas e inserido em cassette que pode canter até 150 pés de papel ou 100 pés de filme.

Este sistema pode ser am-pliado pelo terminal de corre-ções e editora Harris 1100, no qual se processa a leitura do texto composto e sua correção, antes que a fita seja dada pa-rs a projeção na fotocompo-sitora. A leitura é feita em tela de video de grandes dimen-sões, que faculta a leitura confortável, para localizar e corrigir erros, fazer modifica-ções ou compor novo texto, a fim de produzir a fita limpa (de erros) inteiramente codifi-cada, para a alimentação da fotocompositora, ou transmis-são direta a um computador. Este terminal pode ser univer-salmente adaptado a qualquer sistema de fotocomposição exis-tente.

Ontro sistema de fotocompo-sição da Harris Composition

Systems Division apresentado foi o Harris Fototronic TxT.

O teclado TxT-UJ-6 é adap-tado para maiores possibilida-des desse sistema. A fotocom-positora TxTU abriga 5 discos, cada um com 2 familias de 120 caracteres. Um conjunto de 12 lentes permite a composição em 12 corpos diferentes esco-lhidos entre 5 a 72 pontos. A largura maxima da linha é de 42 picas. Produção até 150 li-nhas/min. O material fotogrd-fico na largura de 18,30 e 42 picas, pode ser inserido, sendo a capacidade até 145 m de pa-pel ou 60 metros de filme. Na fotocompositora pode ser aco-plada uma processadora auto-mática, saindo assim a com-posição já processada e seca.

Grande interesse chamou o sistema de layout-video Harris 2200 com o qual o operador po-de formar o texto de anúncio modificando o tamanho, carac-teres, deslocamento de linha, adicionando e omitindo os tex-tos ate que a arte final apa-rece em corpo e deslocamento de linhas desejado. Apertando um botão o layout de video é transmitido, incluindo todos os códigos, para a fita perfurada que possibilita a composição ern uma peça.

NOTICIÁRIO TÉCNICO

28

Boletim da Ind. Gráfica-11/74

Page 33: BIG 011/74

A fotocompositora FOTOTRONIC TxT, e na página anterior, a FOTOTRONIC 600.

No show que acompanhou a convenção da ANPA ern Atlan-tic City — EE.UU., a Harris Composition Systems Division completou o programa acima mencionado com o sistema de composição 2500, apresentado com a nova fotocompositora Fototronic 4000.

A Harris 2500 é um sistema para manejar informações, controlada pelo computador. As informações podem entrar atra-vés do teclado com video Har-ris 1500, pelas leitoras OCR diretamente das agências noti-ciosas ou pelo layout-video, os redatores podem chamar as noticias para seus terminais Harris 1500 para corrigir, jus-tificar, reeditar e mandar pa-ra a composição. Este sistema dispensa a fita perfurada.

O modelo 20 permite as li-gações de 24 dispositivos peri-féricos e o modelo 50 tem a capacidade dupla.

A fotocompositora Fototro-nic 4000 tem embutido 5 dis-

cos, contendo cada 3 famílias, A capacidade de corpos é au-mentada para 24 e o compri-mento da linha é até 54 pi-cas. A velocidade é a mesma da TxT, isto é, 150 linhas por minuto.

NOVO MATERIAL PARA-FOTOCOMPOSIÇÃO

BERTHOLD-HOHLUX

- HF-17» E -HF-37»

A Berthold-Hohlux desen-volveu um novo material fo-to-sensível, especialmente indi-cado para a fotocomposição de títulos com os aparelhos MI-NISTAR, STAROMAT e SU-PERSTAR, bem como foto-compositores de outras fabri-cações. Além disto, este novo material «HF-17» e «HF-37» tem largo campo de aplicação na reprografia, alay-outs», ar-te, cartazes, etc.

«HF-17» e «HF-37» é um material foto-sensível de po-liester branco-opaco, reunindo desta forma as qualidades de um papel fotográfico matte com a resistência e indeforma-bilidade de um filme.

«HF-37» tem uma película sensível de alto contraste, en-quanto «HF-17» tem contraste menor, podendo ser utiliz. tanto para traço quanto para meio-tom.

«HF-37» tem sensibilidade reduzida, podendo ser traba-lhado por mais de 45 minutos em luz vermelha de seguran-ça fonte direta, inclusive pré--ativado e úmido (pré-revela-do durante 1 minuto em reve-lador normal para que a ima-gem exposta apareça imediata-mente sobre o filme, como é necessário na composição ar-tística de títulos), que o torna ideal para a fotocomposição de títulos,

«HF-17» tem sensibilidade maior, podendo ser utilizado em fotocomposição de texto corrido ou diretamente na câ-mara de reprodução ou apa-relho ampliador.

A superfície dos filmes «HF-17» e «HF-37» é bran-co-opaca com uma micro-es-trutura que evita reflexão de luz, porém sem ocasionar per-da dos detalhes finos das re-produções. A micro-estrutura permite escrever-se com lapis, tinta nanking, caneta esfero-gráfica, tinta mágica etc. dire-tamente sobre o filme num trago firme, o que facilita cor-reções. Da mesma forma, é possível pintar-se sobre o filme (trabalhos de «lay-out», arte final).

Os filmes «HF-17» e «HF-37» podem ser lavados seguidamen-te, tendo a película alta resis-tência abrasiva.

A revelação deste material fotográfico é feita normalmen-te: 2,5 minutos em revelador litográfico e 1 a 5 minutos em revelador de meio-tom. A re-velação pode ser feita em má-quina de revelação automati-

Boletim da Ind. Gráfica-11/74 29

Page 34: BIG 011/74

-ca. A secagem, por ser polies-ter, é extremamente rápida. A base de poliester permite a utilização do «HF-17» e «HF-

37» também como cartazes, lu-minosos, artes finais (combina-ção de fotocomposigão com de-senhos aplicados diretamente, por exemplo ern tabelas), plan-tas técnicas de construção de alta resistência etc. Também no campo de eletrônica estes fil-

mes podem ser utilizados na confecção de circuitos impres-sos, painéis de relógios etc.). Na televisão o filme 111F-17x

particularmente adequado para a confecção de títulos. Pode ser feita a fotocemposi-

gão diretamente sobre o ma-

terial. A superfície opaca é

ideal para a posterior filma-gem para a televisão.

O material «HF-17» e «HF-

37» pode ser importado atra-vés da GUTENBERG Máqui-nas e Materiais Gráficos Ltda., aonde também podem ser ob-tidos maiores detalhes e espe-

cificações sobre estes produtos.

FUJI FILM INSTALA FÁBRICA NO BRASIL

De acordo com declarações do Sr. Kusuo Hirata, presiden-te da organização japonesa, a Fuji Film instalará proxima-mente a sua primeira unida-de fabril na América Latina, em território brasileiro. A no-va fábdica vai atender à cres-cente demanda de materiais de raios-X, artes gráficas e cine-

foto, manifestando, também,

sua «indiscutível certeza no

futuro promissor do mercado brasileiro».

DA REGIONAL DE MINAS

ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE PROPAGANDA PROMOVE CURSO

Muitas vezes a falta de pes-soal qualificado impede que o material gráfico de nossas agências de propaganda acom-

panhe o alto nível de criativi-

dade obtido. Preocupada com

este fato, a Associação Mineira de Propaganda promoveu de 14 a 25 de outubro último, em

convênio com o Sindicato da

Indústria Gráfica no Estado

de Minas e a Associação Bra-sileira da Indústria Gráfica — Regional de Minas Gerais, um curso de aulas noturnas, das 19 as 22 horas, com carga útil de 30 horas, metade para au-las práticas, metade para au-

las teóricas.

A coordenação dos trabalhos

esteve a cargo do SIGEMG, da ABIGRAF e uma comissão

da AMP, chefiada pelo dire-

tor de arte (e diretor da

AMP) Fernando Virgílio de

Castro.

O programa foi o seguinte:

síntese histórica da imprensa,

processos de composição de

textos e de impressão, pro-cessos de produção de matrizes impressoras, fotografia aplica-

da as artes gráficas, os su-

portes da impressão, tintas gráficas, trabalhos especiais e

normas técnicas.

TINTAS PARA ARTES GRÁFICAS

ROTOGRAVURA

FLEXOGRAFIA

TIPOGRAFIA

LITOGRAFIA

OFF-SET

SUPER COR

QUÍMICA NORMA COMERCIAL S . A.

Rua Guaiana-ses, 1211 — Fones 220-9960 — 220-9882 -- São Paulo

80 Boletim da Ind. Gráfica-11/74

Page 35: BIG 011/74

I Setor Jurídico

LI LEGISIA110 FISCAL

IINISTRRIO DOS TRANSPORTES

PORTARIA N9 1.043, DE 23 DE SETEMBRO DE 1974

Fixa os valores da Taxa Rodoviária tnica para 1975

O Ministro de Estado dos Transportes, no uso das atri-buições que lhe confere o art. 2.0 do Decreto-lei n.o 999, de 21 de outubro de 1969, consi-derando o disposto no art. 1.0 da Lei n.o 5.841, de 6 de de-zembro de 1972, resolve:

1.0) Fixar os valores para a cobrança, no exercício de 1975 da Taxa Rodoviária Única, criada pelo Decreto-lei n.o 999, de 21 de outubro de 1969. Referidos valores são os que constam da tabela, que, com este baixa.

2:0) Na concessão de isen-gão observar-se-ão as disposi-gões do art. 3.o, do Decreto-lei n.o 999, de 21 de outubro de 1969, com a alteração introdu-zida pelo art. 2.0, do Decreto--lei n.o 1.242, de 30 de outubro de 1972.

3.o) O valor da Taxa Rodo-viária única incidente sobre veículos destinados ao uso de paraplégicos e que tenham si-do adquiridos com os benefí-cios da Lei n.o 4.613, de 2 de

abril de 1965, será de 0,5% (cinco décimos por cento) do valor constante da Guia de Importação, efetuada na for-ma do art. to da referida lei.

4.0) Fica fixado em 3%

(tees por cento) do valor constante dos documentos ofi-ciais de importação expedidos pela Secretaria da Receita Fe-deral, do Ministério da Fazen-da, o valor da Taxa Rodoviá-ria única, a ser cobrado dos proprietários de veículos im-portados com beneficio de isenção de tributos, autoriza-dos em lei.

Parágrafo único — A dispo-sição constante deste artigo só prevalecerá enquanto o veí-culo pertencer ao proprietário

que se tenha beneficiado da isenção, cobrando-se a Taxa Rodoviária única prevista na Tabela anexa, do novo adqui-rente, em caso de alienação.

Dirceu Araújo Nogueira -- Ministro dos Transportes.

(V. TABELAS NAS PAOS. 34/35)

CIVIL

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

LEI N9 6.110 — DE 1° DE

OUTUBRO DE 1974

Prorroga o prazo de validade das carteiras de identidade de estrangeiros «modelo 19» e dá outras providências.

O Presidente da Republica Faço saber que o Congresso

Nacional decreta e eu sancio-

no a seguinte Lei:

Art. 1.0 — O prazo de va-

lidade das carteiras de iden-

tidade de estrangeiros «mode-lo 19», de que trata o art. 135

do Decreto n.o 3.010, de 30

de agosto de 1939, estabelecido pelo art. 2.o do Decreto-lei n.o

499, de 17 de março de 1969,

modificado pelos art.s 1.0 das Leis n.o 5.587 e 5.815, de 2 de julho de 1970, e 31 de outu-bro de 1972, respectivamente, fica prorrogado até 1.0 de ou-tubro de 1976, após o que de-

verão as mesmas ser apreen-didas onde forem apresentadas

e remetidas ao Departamento de Polícia Federal.

Art. 2:0 — A expedição da primeira via da carteira de identidade instituida pelo art. Lo do Decreto-lei n.o 499, de 17 de março de 1969, com a redação dada pelo Decreto-lei n.o 670, de 3 de julho de 1969, está sujeita ao pagamento da taxa correspondente a 1/20 (um vigésimo) do maior salá-rio mínimo vigente no Pais.

Parágrafo único — O forne-cimento de outras vias do do-cumento referido no «caput» deste artigo estará sujeito ao pagamento da taxa correspon-dente a 1/10 (um décimo) do maior salário mínimo vigente no Pais.

Art. 3.0 — Esta Lei entrará

em vigor na data de sua pu-blicação, revogadas as disposi-ções em contrário.

Brasilia, 1.0 de outubro de 1974; 153.0 da Independência e 86.0 da República.

Ernesto Geisel Armando Falcão DOU-I de 1.*-10-74, pág.

11 . 205) .

JORISPRODÊNCIA FISCAL

INDUSTRIALIZA.C40 — RE-TORNO — A expressão «pro-dutos industrializados» utiliza-da no inc. 1 do art. 5.° do RICM, abrange toda mercado-ria que retorne ao estabeleci-mento de origem, ainda que do processo resulte apenas produto semi-elaborado.

Respondendo a consulta, de-cidiu a Consultoria Tributária: «A incidência do ISS somente se consumará se o produto be-neficiado não se destinar it co-mercialização ou industrializa-ção (item 47 da Lista de Ser-

Boletim da Ind. Gráfica-11/74 31

Page 36: BIG 011/74

viços que acompanha o Dec.-lei 406, de 31-12-68, com a reda-ção dada pelo Dec. 834, de 08-09-69). Arredada a dúvida quanto à sujeição tributára e caracterizadas as operações descritas na consulta como de beneficiamento, cabe aduzir que a remessa da mercadoria para a máquina e sua posterior de-volução acham-se amparadas pela isenção prevista no art.

5.0, incs. I e II do Regulamen-to do ICM, por isso que a expressão «produtos industria-

lizados», utilizada no inciso I, deve ser entendida como abrangente de toda a merca-doria que retorne ao estabele-cimento de origem (de onde

tenha saldo nos termos do men-cionado inciso), ainda que do processo resulte apenas produ-

to semi-elaborado. Com efeito,

sobre ser defluente da inter-pretação a «contrario sensu» da norma inserta no inc. IX do art. 48 do Regulamento do ICM, impõe-se na conclusão acima com vistas b. preservação do tratamento tributário (isen-

cão na primeira salda efetuada

pelo estabelecimento produtor) conferido, no Convênio de Por-to Alegre, tt comercialização dos produtos agropecuários».

— Resposta à Consulta 6.061, de 23-4-74, da Consultoria Tributária da CAT de São Paulo. — Boletim APT 33/74,

pág. 67. ÍNCOLA F-41-1.369/74-20

FALTA DE REGISTRO DE ENTRADA DE MERCADO-RIAS — Não se pode aplicar

ao contribuinte, (me deixou de

registrar a entrada de merca-

doria cuja saída não está su-

jeita ao tributo, o disposto no

inciso XXIII do art. 158 do

RICM.

Em recurso, decidiu o Tri-

bunal de Impostos e Texas, por maioria: «0 dispositivo do inc. XXIII, do art. 158, do RICM, que penalize, sem qual-

quer distinção, a falta de re-gistro de documento fiscal re-lativo it entrada de mercado-rias, quer se refiram a opera-ções isentas, quer a operações tributadas, bem como mercado-rias que devam, posteriormen-te, sair com ou sem o paga-

mento do tributo, é extrema-mente injusto determinar a

extensão de sua aplicabilidade. Não me parece adequado que ao contribuinte que deixou de registrar a entrada de merca-doria cuja salda não está su-

jeita ao imposto, seja aplicada multa igual à do contribuinte que deixou de registrar do-cumentos pertinentes a merca-dorias cuja entrada ficara su-jeita ao tributo e cuja salda também deverá suportar o ônus fiscal. Não se podendo usar do mesmo critério para

penalizar o contribuinte de

boa-fé e o que atuava com in-tento doloso, é de se prover

o recurso do contribuinte, apli-

cando-se o espirito emanado

das instruções CAT 10-68». — Acórdão de 16-8-70, da

6 •a Câm. do TIT de São Paulo, no Proc. DRT-13-4.101/69 (Fa-bio Romeu Canton, Rel. aad hoc»). — Boletim TIT 1, de

17-7-74, pág. 5. INCOLA F-41-1.371/74-20

EMPRÉSTIMO DE MERCA-

DORIA — Somente pode ser feito, tanto na entrega quanto na devolução, acompanhado de nota fiscal regular.

Em recurso, decidiu o Con-

selho, unanimemente: «Emprés-timo de mercadorias. — Somen-te pode ser feito, tanto na en-trega, como na devolução, acompanhado de Nota Fiscal regular com a observação de gênero de operação, para efei-to de destaque ou não do ICM devido.»

— Acórdão 10.940, de 18-4-74, do Conselho de Contribuintes da Guanabara, no Rec. 10.977. — DOG de 24-7-74, pág. 12.444.

ÍNCOLA F-38-1.267/74-20

COMERCIAL

DECADÉNCIA — O cheque não apresentado dentro do prazo legal perde sua cambia-riedade e, conseqüentemente, sua eficácia executiva.

Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, de-

cidiu o Tribunal: «Quanto prescrição ela se opera efeti-vamente em cinco (5) anos, por força do reenvio do art. 6.0 da Convenção Reguladora de Conflitos de Leis em Mate-ria de Cheques e Protocolo,

que convalidou o art. 52 da Lei Cambial Brasileira, aplicável ao cheque, «ex vi» do art. 15 do Dec. 2.591, de 7-8-912. A decadência do direito do por-tador à execução forçada, no entanto, se verifica com a não apresentação do cheque nos prazos de trinta (30) dias, se passado na mesma praça onde deve ser pago, e de cento e vinte (120) dies, se em outra,

quando o titutdo perde sua

cambiariedade e, de conseqüên-cia, sua eficácia executiva. Tais prazos subsistem por for-ça da reserva da alínea 1 do

art. 14 do Anexo II, de prolon-gamento dos prazos de cinco

(5) e oito (8) dias assinados

no art. 4.0 da Lei 2.591, de

7-8-912, com a redação dada pelo Dec. 22.924, de 12-7-33, de um mês, quando passado na praça, onde deve ser pago, e de 120 dias, quando passado em outra praça».

— Acórdão 3.013, de 29-5-74,

da 1.a Câm. Civ. do TAP, na Ap. 176-74, de Curitiba (Nu-nes do Nascimento, Pres. e Rel.).

ÍNCOLA F-41-1.359/74-20

TERCEIRO INTERVENIEN-

TE — O clue pagou para hon-rar a assinatura do emitente, sub-roga-se nos direitos deste, não Doran nos do credor.

Em embargos, de que não. conheceu. unanimemente, deci-

32 Boletim da Ind. Gráfica-11/74

Page 37: BIG 011/74

diu o Tribunal, seguindo o voto do Relator: «Mas, para

conhecimento dos Embargos, Embargante deveria ter exi-

bido, ou indicado, com as cau-telas da Súmula 290, outro jul-gado que houvesse nitidamente assentado a tese oposta à do v. acórdão embargado — a mesma da letra do art. 40,

parágrafo único, da Lei 2.044. Enfim, julgado que houvesse decidido claramente que quem pagou para honrar a assinatu-

ra do emitente pode cobrar a cambial aos avalistas deste. Note-se que o principio subja-

cente no art. 40, parágrafo

co, da Lei 2.044, é o mesmo do art. 931 do C. Civil: «0 3.0

não interessado, que paga a divida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor». Diz a ementa: «Cambial. —

Sub-rogação do interveniente.

terceiro, interveniente, que pagou para honrar a assinatura do emitente, sub-roga-se nos direitos deste, não porém nos de credor (Lei 2.044, de 1908,

art. 40, parágrafo único)». — Acórdão de 25-4-73, do

STF, em sessão plena, nos ERE 72.133, de Goias (Elói da Rocha, Pres.; Aliomar Baleei-

ro, Rel.). — RTJ 67, págs.

148/51. fNCOLA F-41-1.358/74-20

TRABALHISTA

TRANSAÇÃO — A transa-ção produz entre as partes o efeito de coisa julgada, e só se rescinde por dolo, violência ou erro essencial quanto it pessoa ou coisa controversa.

Em embargos, que o Tribu-nal não conheceu, unanime-mente, foi a seguinte a emen-ta: «A transação produz en-tre as partes efeito de coisa julgada, e só se rescinde por dolo, violência ou erro essen-cial quanto à pessoa ou coisa controversa»,

— Acórdão 864, de 21-8-74, do TST, em sessão plena, no Proc. E-AI-754-73 (Barata Silva, Rel.). — Ementa publicada no DJU de 27-8-74, pág. 5.964.

ÍNCOLA F-41-1.361/74-20

DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO — MORA — A mora se estabelece pela inter-pelatio, suprida pela citação.

Em recurso, a que negou provimento, por maioria, deci-diu o Tribunal: «A necessida-de da interpelação já fora pre-vista no art. 361 do CPC, no caso de locação comercial e in-dustrial e sempre se entendeu aplicável tis locações residen-

ciais, mormente se o contrato não estabeleceu dia para o reembolso, caso em que mora se estabelece pela «interpela-tio» (Cód. Civil, art. 960, pa-rágrafo único). Mas a citação interpela e o prazo para a eficácia da interpelação, que é de dez dias, é igual ao da contestação, sendo, pois, simul-tâneas as eficácias, razão pela qual, interpelado o réu, pela citação, estava obrigado a sol-ver a obrigação ao cabo do prazo da contestação, purgan-do, assim, a mora em que fo-ra constituido pela eficácia in-terpelativa da citação (Pontes de Miranda — «Tratado de Dir. Privado», XL, §1 4,400,6). Bem é de ver que, sendo obri-gado por impostos, alugueres e débito pelo uso da linha te-lefônica, e citado para a ação de resilição b. causa de ina-dimplemento, cumpria-lhe pur-gar a mora, desde logo, ainda que desejasse discutir sobre as quantias, controvérsia que se não deve permitir nas ações de despejo (ob. cit. II 4.399,11 ) ».

— Acórdão de 21-2-73, da 2.a Câm. Civ. do 2.0 TASP, na Ap. 513, de São Paulo (Joaquim Francisco, Pres.; Muniz Bar-reto, Rel. «ad hoc»). — Julg. dos TASP, Vol. 31.0 (pub, in-terna), págs. 273/6.

ÍNCOLA F-41-1.382/74-20

AVISO-PREVIO — HORAS EXTRAS — As horas extras habitualmente trabalhadas en-tram no calculo para paga-mento do aviso-prévio indeni-zado.

Em embargos, que recebeu, por maioria, decidiu o Tribu-nal, seguindo o voto do Rela-tor: «Como sustentado no aresto paradigma, «se habitual a prestação de horas suple-mentares, incorpora-se o res-pectivo valor ao salário, in-clusive para efeito de indeni-zação». Assim, no cálculo do aviso-prévio indenizado, ha de se observar a inclusão da par-cela referente à contrapresta-ção pecuniária das horas ex-tras habitualmente trabalha-das. E neste sentido acolho os presentes embargos». Diz a ementa: «Aviso-prévio indeni-zado. — Computa-se no cal-culo para pagamento do avi-so-prévio indenizado a parcela referente as horas extras ha-bitualmente trabalhadas, já que compõem as mesmas o salário do obreiro, inserindo-se, inclu-sive, no pagamento das férias».

— Acórdão 631, de 22-5-74, do TST, em sessão plena, no Proc. TST-E-RR-2.038-73 (Luis Roberto de Resende Puech, Pres.; Leão Veloso Ebert, Rel.). — DJU de 24-7-74, pág. 5.128.

fNCOLA F-41-1.360/74-20

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Boletim da Ind. Gráfica-11/74 33

Page 38: BIG 011/74

54 PORT A RIA I . 043, DI: 71 3 DE SETE:1110W DE 1971,

1)0 N1 1 N !STEM() DOS 'FHA NSPORT ES

Boletim

da I

nd

. Gráfica -1

1/7

4

VALOR (Cr$ 1,00) DA TAXA RODOVIÁRIA CINICA PARA O ANO DE 1975

Valores adotados corn base na Portaria n. 5.535, de 14-12-72

CLASSE SUBCLASSE ANO DE FABRICAÇÃO

T I

O

P Discrimi nação Código

Faixa

A-1 ate 125 cc

A-2 acima de 125 cc

ate 500 cc

A-3 acima de 500 cc

1975

120,00

365,00

725,00

1974 1973 1972 1971 1970/69 1968/67 1966/65 1964/63 1962/61 e

anteriores

86,00

259,00

516,00

72,00

216,00

432,00

20,00

60,00

120,00

10,00

30,00

60,00

10,00

30,00

60,00

A Ciclomotores, moto-

netas e motocicletas

equipadas ou não

com carro lateral,

triciclos adaptados ou

não para transpor-

tea de carga: de fa -

bricação nacional ou

estrangeira

60,00

180,00

360,00

55,00

165,00

330,00

50,00

150,00

300,00

30,00

90,00

180,00

B Automóvel de fabrica-

ção nacional

B-1 até 50 HP

8-2 acima de 50 HP

ate 69 HP

13-3 acima de 69 HP

ate 100 HP

B-4 acima de 100 HP

até 150 HP

8 -5 acima de 150 HP

ate 220 HP

8-6 acima de 220 HP

708,00

960,00

1 . 038,00

1.375,00

1.965,00

3 . 370,00

583,00

799,00

799,00

1 . 058,00

1.512,00

2 . 160,00

486,00

666,00

666,00

882,00

1.260.00 1.800,00

405,00

555,00

555,00

735,00

1.050,00

1.500,00

360.00

525,00

525,00

690.00

1.020,00 1.485,00

330.00

480,00

480,00

630,00

930,00 1 350,00

231,00

336,00

336.00

441,00

651.00 945,00

182,00

264,00

264,00

347,00

512,00 743,00

149,00

216,00

216,00

284,00

419,00 608,00

134,00

144,00

144,00

189,00

279,00 405,00

C Camionetas e uti I itá-

rios de fabricação na-

cional

C-1 ate 100 HP

C-2 acima de 100 HP

ate 220 HP

C-3 acima de 220 HP

900,00

1.460,00 2.246.00

691,00

1 .123,00 1 . 728,00

576,00

936,00 1.440,00

480.00

780,00 1.200,00

428.00

690.00 1.155,00

390,00

630,00 1.050,00

234,00

378,00 630,00

195,00

315,00 525,00

156,00

252,00 420,00

134,00

158,00 263.00

D Veiculos de trans-

porte coletivo (Micro-

ônibus) e ónibus de

fabricação nacional

D-1 Microõni bus (GD)

D-2 Cmi bus (G) até

145 HP (D)

D-3 acima de 145 HP

(D)

2.434,00

3 .744 ,00

5 . 616,00

1.872,00

2 880.00

4 . 320,00

1.560,00

2.400,00

3 . 600,00

1.300,00

2.000,00

3.000,00

1.200,00

1 650,00

2.860,00

1.100,00

1 . 500.00

2 . 600,00

715,00

975,00

1.690,00

550,00

750,00

1 . 300,00

385.00

527,00

910,00

220,00

300,00

520,00

( V. TEXTO iNTHont-roluo NA PA 0. 31

Page 39: BIG 011/74

VL/I

I—

PIJ

VJO

*Pu

T g

P

tug

a1o£

1

V

CLASSE SUBCLASSE ANO DE FABRICAÇÃO

T I

P

O

Discriminação Código Faixa 1975 1974 1973 1972

560.00

700,00

980,00

1.650.00

4.000,00

1971 1970/69 1968;67 1966/65 1964/63 1962/61 e anteriores

E 1.107,00

1.385,00

1.940,00

3.266,00

7.920,00

1.900,00

4.725,00

806,00

1.008,00

1.411,00

2.376,00

5.760,00

672,00

840,00

1.176,00

1.980,00

4.800,00

Veiculos de carga (caminhões) de fabri- cação nacional

E-1 ate 10 t. CMT E-2 acima de 10 t. ate 20 t. CMT E-3 acima de 30 t. ate 20 t. CMT E-4 acima de 30 t. ate 40 t. CMT E-5 acima de 40 t. CMT

440,00

660.00

880.00

1.650,00

3.300,00

800,00

2.000,00

660,00

960,00

1.260,00

1.860,00 2.700,00

400,00

600,00

800,00

1.500,00

3.000,00

800,00

2.000,00

660,00

960,00

1.260,00

1.860,00

2.700,00

3.000,00

5.200,00

320,00

480,00

640,00

1.200,00

2.400,00

520,00

1.300,00

462,00

672,00

882,00

1.302,00

1.890,00 I

240.00

360,00

480.00

900,00

1.800.00

160.00

240,00

320,00

600,00

1.200,00

80,00

120,00

160,00

300,00

600,00

F Veiculos e máquinas agricolas ou de ter- raplenagem de fabri-

cação nacional ou es-

trangeira (quando su-jeitas a incidência da TRU)

F-1 ate 100 HP F-2 acima de 100 HP

1.440,00

3.600,00 1.200,00 3.000,00

1.000,00

2.500,00 400,00

1.100.00 280,00

700,00 160,00 400,00

G Automóveis, camio- netas e utilitários de fabricação estrangei- ra

G-1 ate 50 HP G-2 acima de 50 HP ate 100 HP

G-3 acima de 100 HP até 150 HP

G-4 acima de 150 HP ate 220 HP

G-5 acima de 220 HP

1.791,00

2.624,00

3.396,00

5.096,00 7.412,00

1.253,00

1.836,00 2.376,00

3.564,00

5.184,00

1.044,00

1.530,00

1.980,00

2.970,00

4.320,00

870,00

1.275,00

1.650,00

2.475,00

3.600,00

330,00

480,00

630,00

930,00 1.350,00

231,00

336,00

441,00

651,00

945,00

134,00

144,00

189,00

279,00

405,00 H Veiculos de trans-

porte coletivo de fa- bri cação estrangeira

H-1 ate 145 HP

H-2 acima de 145 HP 7.603,00

13.114,00 7.760,00

9.936,00 4.800,00 8.280,00

4.000,00

6.900,00 3.000,00

5.200,00 2.100,00

2.640,00 1.500,00 2.600,00

1.050,00

1.820,00

930,00

1.400,00

2.100,00

450,00

780,00

270,00

600,00

900,00

I Veículos de carga (caminhões), de fa- bricação estrangeira

1-1 ate 150 HP 4.751,00 1-2 acima de 150 HP ate 250 HP 10.493,00 1-3 acima de 250 HP 15.840,00

3.456,00

7.632,00

11.520,00

2.880,00

6.360,00 9.600,00

2.400,00

5.300,00

8.000,00

1.800,03

4.000,00

6.000,00

1.800,00

4.000,00

6.000,00

1.260,00 900,00

2.800,00 2.000,00

4.200,00 3.000,00

onvençao: CC - cm. - gasolina ou diesel; HP - potência bruta maxima; D - diesel; G - gasolina; CMT - capacidade maxima de tração. (DOU-I de 27-9-74, pegs. 11.117/8)

INCOLA 8 -41-1 391/74-20

Page 40: BIG 011/74

LASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA

REGIONAIS

ABIGRAF - Regional Bahia-Sergipe Presidente: Ulisses de Carvalho Graça Av. Frederico Pontes, 94 Residência: Praça Simões Filho, 19-B Empresa: Comercial Gráfica Reunida Ltda. - Tel. 30-790 Av. Frederico Pontes, 94 Salvador, BA ABIGRAF - Regional Ceará Presidente: Luiz Esteves Neto Rua Senador Pompeu, 754 Empresa: Estêves Gráfica Ltda. Tipografia Progresso Rua Senador Pompeu, 754 Fortaleza, CE ABIGRAF - Regional de Goiás Presidente: Mário Scartezini Rua Quatro, 341 Tel. 6-3078 Goiânia, GO ABIGRAF - Regional Guanabara Presidente: Edson Avellar da Silva Av. Rio Branco, 156 - 12.° and. - s./1205 Tel. 228-8597 Rio de Janeiro, GB ABIGRAF - Regional de Minas Gerais Presidente: Carlos Alberto Rangel Proença Av. Antônio Carlos, 561 Tels. 42-3694 e 42-1089 Residência: Rua Agostinho Bretas, 554 Empresa: Editora Alterosa S.A. - Rua Três, 2824 Tels. 33-0721 e 33-0466 Belo Horizonte, MG ABIGRAF - Regional da Paraiba Presidente: Lourenço de Miranda Freire Rua Maciel Pinheiro, 32 Residência: Av. Getúlio Vargas, 137 Tel.: 2661 Empresa: Miranda Freire Comércio e Indústria S/A. Rua Maciel Pinheiro, 32 - Tels. 4286 e 4355 João Pessoa - PB - CEP 58.000 ABIGRAF - Regional do Paraná Presidente: Jorge Aloysio Weber Av. Candido de Abreu, 200 6.° andar - s/616 Fone: 24-9414, ramal 005 - Curitiba, PR Residência: Al. Dom Pedro II, 41 apt.° 9, 2.° andar

Empresa: Telos S/A. - Equipamentos e Sistemas Rua Voluntários da Pátria, 41/43 Fones: 23-5589 - 23-6913 Curitiba, PR ABIGRAF - Regional de Pernambuco Presidente: Jose Maria Rodrigues da Silva Av. João de Barros, 900 Residência: Rua Alberto Lundgren, 505 Empresa: Rodrigues, Irmão & Ciaã Ltda. Tels. 24-298 - 23-467 Av. Cruz Cabuga, 84 Recife, PE

ABIGRAF - Regional do Rio Grande do Sul Secretaria - Travessa Francisco L. Truda, 40 - 19.0 and. - Tel. 25-2566 - Caixa Postal, 845 - CEP 90.000 - Porto Alegre - RS

Presidente: Henry Victor Saatkamp Avenida dos Gauchos, 443 - Tel. 41-2402 Caixa Postal, 2981 90.000 - Porto Alegre-RS. Residência: Rua Riachuelo, 785 - 1.* and. Tel. 25-1675 90.000 - Porto Alegre - RS

Empresa: Indústria Gráfica de Embalagens S.A. Av. dos Gauchos, 443 - Tel. 41-2402 Caixa Postal, 2981 90.000 - Porto Alegre-RS.

ABIGRAF - Regional de Santa Catarina Presidente: Georg Schmidt Rua Max Cohn, 1701 Residência: Rua Griciuna, 120 Empresa: Impressora Ipiranga S/A Rua Max Cohn, 1701 Tels. 3229 - 3239 Joinville - SC

ABIGRAF - Regional de São Paulo Presidente: Rubens Amat Ferreira Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° and. Tels. 32-4694 - 33-2762 Residência: Av. Antônio José dos Santos, 1230 - Tel. 267-9782 Empresa: Ferreira, Filho & Cia. Rua Independência, 369 Tels. 278-2230 - 278-7331 São Paulo, SP

• 6 Boletim da Ind. Grálica--11/74

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DELEGADOS

1 — Irmãos Brandini Avenida Rio Branco, 949 Diretor: Valentim Brandini ADAMANTINA, SP

2 — Artes Gráficas Brasil Ltda. Rua São Bento, 1.134/42 Diretor: Jovenil Rodrigues de Souza ARARAQUARA, SP

3 — Gráfica Hernandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1.544 Fone: 386 Diretor: Adarve Hernandes Acede BRAGANÇA PAULISTA

4 Geraldo de Souza e Cia. Ltda. Rua Adriano de Barros, 46 Diretor: Antônio Carlos de Souza Vice-delegado: Gráfica Muto Ltda. Rua Paula Bueno, 391 Diretor: José de Fátima Lopes CAMPINAS, SP

5 — Ricardo Pucci S.A. - Ind. e Com. Rua Major Claudiano, 1814 Diretor: Elvio Pucci FRANCA, SP

6 Indústria Gráfica Itu Ltda. Rua Santa Rita, 1032 Fone: 2-0789 Diretor: Gildo Guarnieri Filho ITU, SP

7 — Hugo Olivato - Tipografia Popular Rua Senador Fonseca, 709 Fone: 43-79 Diretor: Hugo Olivato

Vice-delegado: Cia Litográfica Araguaia Rua XV de Novembro, 320-344 Fones: 35-82 - 49-63 Diretor: Rubens Robertoni JUNDIAI, SP

8 — Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco, 402 Fone: 153 Diretor: João Alves da Costa LINS, SP

9 — Francisco Antonio Giovinazzo Rua Prudente de Moraes, 2951 Fone: 2049 Diretor: Vicente Giovinazzo SAO JOSÉ DO RIO PRETO

10 — Gráfica Bandeirantes Ltda. Praça da República, 20 Fone: 2-7417 Diretor: Affonso Franco SANTOS, SP

11 — Bandeirante S. A. Ind. Gráfica Rua Newton Prado, 110 Fones: 43-3449 - 43-3797 Diretor: Mário de Camargo SAO BERNARDO DO CAMPO, SP Vice-delegado: Fenille & Cia. Ltda. Rua D. Elisa Fláquer, 322 Fone: 44-9967 Diretor: Waldemar Fenille SANTO ANDRÉ, SP

12 — Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 Diretor: José Augusto Querido TAUBATÉ, SP

Não basta associar-se à sua entidade de classe. Para que ela

realize seus elevados objetivos, é preciso cercá-la de condi-

ções necessárias a seu harmônico desenvolvimento. E isso

SÓ se alcança com a efetiva colaboração de seus integrantes.

Participe, pois, das reuniões do SIGESP e da ABIGRAF e

apresente sugestões no sentido de dinamizá-los ainda mais.

Boletim da Ind. Gráfiea-11/74

:17

Page 42: BIG 011/74

"N Guia cla Indústria Gráfica

ANILINA, Máquinas e Equipamentos para impressão a Funtimod S. A. - Má,qs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

BOLANDEIRAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CAIXAS DE PAPELÃO Máquinas para fabricar Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CARIMBOS DE BORRACHA, Prensas para fabricação de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CAVALETES E CAIXAS TIPOGRAFICAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CELOFANE, Máquinas e equipamentos para impressão de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CILÍNDRICAS, impressoras Funtimod S. A. - Mks. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CLICIMS DE BORRACHA, Máquinas para fabricação de Funthnod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

COLAS Catú-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fones: 292-3786 - 292-5250 - 93-6005 - 93-2226

COMPOSIÇÃO FOTOGRAFICA Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CORTE E VINCO COSTURAR LIVROS, Máquinas para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

DOBRAR, Máquinas de DOBRADEIRAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

DOURAÇÃO/GRAVAÇÃO/MARCAÇÃO Fitas para Fermaco Imp. Exp. Ltda. — Fitas Astor» Av. Cdsper Libero, 433 Fones: 227-0390/3557

DOURAÇÃO, Máquinas e equipamentos para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

ENCADERNAÇÃO, Máquinas e equipamentos para Funtimod S. A. - Má,qs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

.4

38 Boletim da Ind. Gráfica-11/74

Page 43: BIG 011/74

ENVELOPES, Máquinas para fabricação de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas) Catia-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fones: 292-3786 - 292-5250 - 93-6005 - 93-2226

Funtimod S. A. - Má,qs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

FIOS DE LATÃO Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

GRAMPEAR, Máquinas de Catú-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fones: 292-3786 - 292-5250 - 93-6005 - 93-2226

Funtimod S. A. - Má,qs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

GRAMPOS Catú-Dafferner Ltda. - Rua Iturarna, 208 - Canindé - Fones: 292-3786 - 292-5250 - 93-6005 - 93-2226

GUILHOTINAS Catii-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fones: 292-3786 - 292-5250 - 93-6005 - 93-2226

HOT-STAMPING — Fitas para Fermaco Imp. Exp. Ltda. — Fitas Astor» Av. Casper Libero, 433 Fones: 227-0390/3557

IMPRESSÃO, Máquinas de Catfi-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fones: 292-3786 - 292-5250 - 93-6005 - 93-2226

Fmitimod S. A. - Wigs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS A. Benedini Ltda. - Rua 21 de Abril, 405 - Fones: 93-9513 - 93-8622

MINERVA CAD) Catú-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fones: 292-3786 - 292-5250 - 93-6005 - 93-2226

OFFSET PLANAS E ROTATIVAS Funtimod S. A. - Má,qs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

PAUTAÇÃO, Máquinas e material para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

PICOTAR, Máquinas de A. Ulderigo Rossi - Rua Cipriano Barata, 2164 - Fone: 273-1860

Funthnod S. A. - Má,qs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

Boletim da Ind. Grafica-11/74 39

Page 44: BIG 011/74

GUIA DA IND. GRÁFICA

PROVAS OFFSET E TIPOGRAFICAS, Prensas para Catil-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fones: 292-3786 - 292-5250 - 93-6005 - 93-2226

Funtimod S. A. - Má,qs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

RELEVO, Máquinas para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

ROLOS, Revestimentos para Fábrica «OESTE» — Borracha e Tinta Ltda. Rua Minas, 129 — Tels. PBX 25-7530 e 34-3051 - Ribeirao Preto - Est. de S. Paulo

Indústria de Artefatos de Borracha «1001» Ltda. - Rua Dias da Silva, 11 - Fones: 292-9161 - 292-9816 - 292-9611 São Paulo

ROTATIVAS PARA JORNAIS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e planas para

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

SACOS DE PAPEL, Máquinas para fabricar

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

TINTAS PARA IMPRESSÃO Fabricantes Cromos S.A. Tintas Gráficas Rua Antônio Forster, 700 - Socorro Santo Amaro - Fone: 247-8033

TINTAS PARA IMPRESSÃO OFFSET - JORNAL - ROTATIVAS ROTOPLANAS - PLANAS

Fábrica «OESTE» — Borracha e Tinta Ltda. Rua Minas, 129 — Tels. PBX 25-7530 e 34-3051 - Ribeirão Preto - Est. de S. Paulo

Supercor - Química Normal Comercial S.A. Rua Gua!anases, 1211 Fones: 220-9960 - 220-9882

TIPOS E MATERIAIS GRAFICOS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rita dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

O Boletim da Indústria Gráfica é o órgão oficial de sua enti-dade de classe.

Leia-o e divulgue-o.

40 Boletim da Ind. Grafica-11/74

Page 45: BIG 011/74

TECNOLOGIA A SER 11111(0 INDÚSTRIA GR ¡FICA

PLASTBRILL Máquina para plastificar e calandrar papel, cartolina, tecido, etc. em folhas o bobinas com filme de polietileno, sem adesivo.

Tunam Ambientador. Condiciona o •

papel ou cartolina densidade

r:métrica

do mbiente de trabalho.

VERRICALL Máquina para

: envernizar ou parafinar papel ou cartolina em folhas.

BRILHORRIC :::RICALLMAC Super calandra. Máquina para

Dá brilho em dobrar e colar cartuchos, papel e cartolina c .

em folhas simples, de abas bas duplas e de fundo automático.

:1- :.

RECORT Máquina para cortar e refilar bobinas de plástico

CELOCORTE Rebobinadeira para cortar celofane

1.11 R Máquina para lavar rolos molhadores de offset.

Consulte-nos, pois estamos sempre à sua disposição para qualquer esclarecimento ou solicite a remessa de nosso catalogo.

IC L-TR I Guilhotina trilateral para cortar livros, revistas, jornais, folhetos, etc.

MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS

ricall indústria e comércio de máquinas industriais ltda. A. DONA ANA NEU, 697 - (MAW° CEP 01522 - CX. POSTAL, 15189 - END. TELEGR. "RICALLMAQ" - TELS , 278-4499. 279.0485 • siio PAULO - SP BRASIL

Page 46: BIG 011/74

60° = 100% água

130° 25% álcool

1 — Modo simples de mostrar como uma certa

1 3 quantidade de água contendo 25% de álcool se expande de modo a cobrir uma superfície 2

2 vezes maior da que cobriria se se tratasse de água pura.

2 — Os dois sistemas Harris "Micro-Flo" e " Dahlgren" são compostos de um depósito da solução, de um sis-tema de circulação em circuito fechado, de um dispositivo de comando e de três rolos.

3 — A regulagem dos sistemas de molha "Dahlgren" e " Micro-Flo" é simples e rápida, proporcionando maior uniformidade de cor, cores mais brilhantes e um melhor registro. Dado que o álcool evapora mais rapidamente, o papel im-presso ficará mais seco e não se deformará durante a im-pressão. A molhagem é efetuada somente por rolos cromados e revestidos de borracha (sem mangas de tecido); a lavagem IzIo sistema de molha é completamente automática e se efetua simultaneamente com a dos rolos de tinta.

Harns-Aurélia 125 e o sistema M icro-Flo de molha a álcool Aurélia A maior linha de formatos

em máquinas offset

Consultem-nos sobre outros modelos.

Distribuidores no Brasil

A. BENEDINI LTDA. RUA 21 DE ABRIL, 405 — TELS.: 93-9513 e 93-8622 CX. POSTAL 10551 — END. TEL: BENEDINI — SAO PAULO

Rio de Janeiro: rua Laura de Araújo, 85 — Ids: 224-5671 e 256-2360

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Associe-se à

ABIGRAF

Prestigie a

ABIGRAF

Colabore com a

ABIGRAF

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EV CARTOLNA O PAPEL...

...0 VAXIVO EV =ASO\AÇAO,

SORSTCAÇAO, ATRATVDADE,

QALDADII \OBRE7A

E BL I 10 Sc Coy

C 111

aFiasiLD.o-re