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Texto base de uma apresentação,abordando assunto resumido de Biofísica da Circulação
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FACULDADE DOM PEDRO II
BACHARELADO DE ENFERMAGEM
BIOFÍSICA DA CIRCULAÇÃO
Salvador 2013
BÁRBARA 1 BÁRBARA LUIZE
DANIELA SANTOS
EDVANA TEXEIRA
ERLANE CONCEIÇÃO
GRAZIELA CAMARA
JAMILE BRITO
JOEL ROMEU JOISA MOREIRA
LILIANE BRANDÃO
MICHELE BARBOSA
SONIA RÉGIS
TAILCE LEÃO TATIARA
BIOFÍSICA DA CIRCULAÇÃO
Trabalho de pesquisa apresentado ao Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Dom Pedro II, pela turma AN02 como requisito parcial para avaliação da disciplina de Biofísica. Orientadora: Profª Quesia Alencar
Salvador 2013
ÍNDICE
Introdução____________________________________________________04
Pequena circulação_____________________________________________05
Grande circulação______________________________________________ 05
Partes funcionais_______________________________________________06
Potencial de ação______________________________________________ 06
Contração cardíaca_____________________________________________ 06
Viscosidade ___________________________________________________07
Pressão nos vasos _____________________________________________08
Variação de pressão ____________________________________________08
Fluxo sanguineo________________________________________________09
Velocidade do fluxo sanguineo_____________________________________09
Pulso_________________________________________________________10
Medida da pressão arterial________________________________________11
Eletrocardiograma_______________________________________________12
Conclusão ____________________________________________________14
Bibliografia ____________________________________________________15
INTRODUÇÃO
O coração é uma bomba distinta: O lado direito é o que bombeia o sangue para
os pulmões, para as trocas gasosas e o lado esquerdo que bombeia o sangue
para todas as partes do corpo exceto o coração. O coração também é formado
por quatro câmaras separadas: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios
funcionam forçando a passagem de sangue adicional para os ventrículos, antes
que ocorra a contração ventricular.
O coração possui quatro válvulas distintas que permitem o fluxo do sangue
para frente impedindo o seu refluxo. As válvulas atrioventriculares funcionam
como válvulas de entrada para os ventrículos e as válvulas semilunares,
funcionam como válvulas de saída para os mesmos ventrículos.
O músculo cardíaco é semelhante ao músculo esquelético, mas possui duas
características que o tornam muito adaptado a ação bombeadora do coração.
Primeiro as fibras do músculo cardíaco são interconectadas entre si, de modo
que um potencial de ação com origem em qualquer ponto de massa muscular
pode se propagar por toda a sua extensão e fazer com que toda a massa
contraia a um só tempo, isso permite que o músculo cardíaco da parede de
cada uma das câmaras contraia ao mesmo tempo, com isso, empurre o sangue
para diante. Segunda, o potencial de ação do músculo cardíaco dura por cerca
de três décimos de segundo, o que é dez ou mais vezes maior que a do
potencial de ação da maioria dos músculos esqueléticos. A duração da
contração do músculo cardíaco é da ordem de três décimos de segundo, que
representa o tempo necessário para que o sangue flua dos ventrículos para as
artérias.
O coração também possui um sistema especial para o controle de sua
ritmicidade, que é formado por um nodo sinoatrial, situado na parede do átrio
direito, próximo ao ponto de entrada da veia cava superior; o nodo
atrioventricular, situado no septo atrial, perto do ponto onde os dois átrios
fixam-se aos ventrículos e um sistema de grandes fibras cardíacas de
condução rápida, as fibras de Purkinje, condutoras do impulso cardíaco com
grande velocidade, desde o nodo atrioventricular para todas as regiões dos
dois ventrículos.
GRANDE E PEQUENA CIRCULAÇÃO
Pequena Circulação ou Pulmonar: A artéria pulmonar parte do ventrículo direito
e se bifurca logo em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda, que
vão aos respectivos pulmões. Uma vez dentro dos pulmões, ambas se dividem
em tantos ramos quantos são os lobos pulmonares; depois uma posterior
subdivisão ao nível dos lóbulos pulmonares, estes se resolvem na rede
pulmonar. As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios
podem atravessá-las facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos
ácinos pulmonares para o sangue; ao contrário, o anidrido carbônico abandona
o sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser depois lançado para fora.
Aos capilares fazem seguimento as vênulas que se reúnem entre si até
formarem as veias pulmonares. Estas seguem o percurso das artérias e se
lançam na aurícula esquerda. A artéria pulmonar contém sangue escuro,
sobrecarregado de anidrido carbônico (sangue venoso). As veias pulmonares
contêm, contrariamente, sangue que abandonou o anidrido carbônico e se
carregou de oxigênio, tomando a cor vermelha (sangue arterial).
Grande Circulação ou Sistêmica: A aorta, ponto de início da grande circulação,
parte do ventrículo esquerdo. Forma um grande arco, que se dirige para trás e
para a esquerda, segue verticalmente para baixo, seguindo a coluna vertebral,
atravessa depois o diafragma e penetra na cavidade abdominal. Ao fim do seu
trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros
inferiores. Da aorta se destacam numerosos ramos que levam o sangue a
várias regiões do organismo. Da aorta partem as artérias subclávias que vão
aos membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue à cabeça.
Da aorta torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos
pulmões, as artérias do esôfago e as artérias intercostais.
PARTES FUNCIONAIS
Artérias: transportam sangue sob alta pressão e velocidade aos tecidos. Tem
fortes paredes vasculares.
Arteríolas: ramos finais do sistema arterial são condutos de controle anteriores
aos capilares. Sua forte parede muscular pode ocluir completamente a luz do
vaso impedindo o fluxo ou dilatar o vaso, aumentando o fluxo.
Capilares: responsáveis pelas trocas com o tecido. Tem paredes finas com
diversos poros capilares.
Vênulas: coletam o sangue dos capilares.
Veias: levam o sangue das vênulas de volta ao coração e atuam como
reservatório de sangue. Tem finas paredes musculares.
POTENCIAL DE AÇÃO
Conforme o músculo cardíaco relaxa, os ventrículos enchem-se de sangue. A
contração cardíaca tem lugar em dois estágios. Primeiro, os átrios direito e
esquerdo começam a se contrair quase que simultaneamente. Depois de um
intervalo de 50 –150 ms, os ventrículos direito e esquerdo começam a se
contrair quase que simultaneamente. A contração atrial ajuda a completar o
enchimento dos ventrículos com sangue, a contração ventricular ejeta sangue
para fora do coração, o sangue é ejetado do ventrículo direito para a artéria
pulmonar e do ventrículo esquerdo para a aorta. Depois desta contração
ventricular, o coração relaxa e os ventrículos começam a se encher
novamente. A seqüência de contractilidade é iniciada e organizada por um sinal
elétrico, um potencial de ação propagado de célula a célula muscular, através
do coração.
AS CONTRAÇÕES CARDÍACAS SÃO INICIADAS POR POTENCIAIS DE
AÇÃO QUE SURGEM ESPONTANEAMENTE EM CÉLULAS MARCAPASSO
ESPECIALIZADAS
Qualquer célula cardíaca pode desencadear o batimento do coração. Se uma
única célula cardíaca despolarizar-se durante o limiar, forma um potencial de
ação e este potencial irá espalhar de célula a célula através do coração para
proporcionar a contração cardíaca como um todo. Entretanto, poucas células
especializadas cardíacas tem a propriedade de despolarizar espontaneamente
em direção ao limiar para a formação de potenciais de ação. Quando uma
célula dessas atinge seu potencial de ação o resultado é o batimento do
coração. Estas células são conhecidas como células marcapasso, porque
iniciam o batimento cardíaco e determinam a frequência, ou o passo do
coração. No coração normal, as células marcapasso que se despolarizam mais
rapidamente estão localizadas no nodo sinoatrial (SA) este nodo está na
parede atrial direita. Em virtude da presença de células marcapasso que se
despolarizam espontaneamente, o coração inicia seus próprios potenciais de
ação musculares e as contrações. Os neurônios motores não são necessários
para iniciar a contração cardíaca como são necessários para o músculo
esquelético. Os neurônios motores influenciam apenas a freqüência cardíaca
alterando a velocidade de despolarização das células marcapasso até o limiar,
mas o coração continua a bater até mesmo sem nenhuma influência nervosa.
VISCOSIDADE
É a propriedade física que caracteriza a resistência de um fluido ao
escoamento, a uma dada temperatura; é uma característica do sangue
constituída pelas proteínas, em especial a albumina, lipídeos, glicídeos e
eletrólitos, que promovem uma pressão colóido-osmótica que mantém o
sangue dentro dos vasos, impedindo-o de sair para o interior dos tecidos.As
variações da viscosidade sanguínea podem acarretar modificações graves no
fluxo:
Diminuição da Viscosidade: nas anemias profundas, a diminuição de
viscosidade pode ser acompanhada de um aumento da velocidade tal, que a
velocidade crítica é excedida, e aparece um sopro circulatório audível em
várias partes do tórax.
Aumento da Viscosidade: doenças que aumentam a viscosidade do sangue
como a policitemia vera (aumento do número de eritrócitos), ou certas
macroglobulinemias, (aumento de macroglobulinas) podem induzir
consideráveis diminuições do fluxo, que necessitam rápida intervenção para
diminuir a viscosidade do sangue, através de retirada de hematias, ou
administração intravenosa de fluídos.
PRESSÃO NOS VASOS
A pressão em um vaso sanguíneo é a força que o sangue exerce contra as
paredes desse vaso. Essa força distende o vaso, visto que todos os vasos
sanguíneos são distensíveis, as veias oito vezes maior que as artérias. A
pressão também faz com que o sangue tenda a deixar o interior do vaso, por
qualquer tipo de abertura, o que significa que a pressão normalmente elevada
do sangue nas artérias força o sangue a passar pelas pequenas artérias, e em
seguida, pelos capilares, e finalmente pelas veias. A importância da pressão do
sangue é, então, a de ser a força que faz o sangue fluir pela circulação.
Quando a pressão sanguínea está elevada em uma das extremidades de um
vaso e baixa na outra, o sangue tenderá a fluir da extremidade de alta pressão
para a de baixa, porque essas duas forças não são iguais. A intensidade do
fluxo sanguíneo é diretamente proporcional à diferença entre as pressões
vigentes nas duas extremidades.
Não é a pressão absoluta no vaso sanguíneo que determina a rapidez com que
ocorrerá o fluxo sanguíneo, mas sim a diferença entre as pressões vigentes
nas duas extremidades desse vaso.
VARIAÇÃO DE PRESSÃO DURANTE O CICLO CARDÍACO
Durante a diástole, a pressão atrial esquerda é pouco mais elevada que a do
ventrículo esquerdo, pois o sangue flui continuamente das veias pulmonares
para o átrio. Isso faz com que o sangue flua do átrio esquerdo para o ventrículo
esquerdo. Próximo ao fim da diástole, a contração do átrio eleva a pressão
atrial a valores ainda mais altos, forçando a quantidade adicional de sangue
para o interior do ventrículo. Subitamente o ventrículo contrai, a válvula mitral
fecha e a pressão ventricular contrai, a válvula mitral fecha e a pressão
ventricular aumenta rapidamente. Quando essa pressão ventricular atinge valor
mais alto do que a vigente ma aorta, a válvula aórtica abre e o sangue flui para
a aorta durante todo o restante da sístole. Quando o ventrículo relaxa, a
pressão ventricular diminui precipitadamente, o que permite pequeno refluxo,
que logo fecha a válvula aórtica. Durante a diástole, a pressão aórtica
permanece alta, pois grande quantidade de sangue ficou retida nesses vasos
muito distensíveis, durante a sístole. Esse sangue flui lentamente ao longo dos
capilares, para voltar para o átrio direito, fazendo com que a pressão aórtica
caia do valor máximo, medido no pico da sístole, de aproximadamente 120mm
Hg, até o mínimo, de cerca de 80 mm Hg, ao fim da diástole. Por conseguinte,
diz-se que a pressão arterial sistêmica normal é de 120/80, ou seja, uma
pressão sistólica de 120 mm Hg e uma pressão diastólica de 80 mmHg.
FLUXO SANGUINEO
Hemodinâmica é o estudo dos princípios físicos que governam o fluxo
sanguíneo pelos vasos e pelo coração. O coração força o sangue para a aorta,
distendendo-se e criando a pressão em seu interior. Essa pressão então
empurra o sangue ao longo das artérias, das arteríolas, dos capilares, das
vênulas, das veias e finalmente de volta para o coração.
As pequenas artérias, as arteríolas, os capilares, as vênulas e as pequenas
veias possuem diâmetros tão reduzidos que o sangue flui por eles com
dificuldade bastante acentuada.
Quanto menor o calibre de um vaso, maior será a resistência que o oferece e,
inversamente, quanto mais calibroso é o vaso, menor a resistência oferecida.
A quantidade de sangue que é bombeada pelo coração da pessoa em repouso
é de aproximadamente, 5 litros/min. Esse volume é chamado de débito
cardíaco, chegando a aumentar até 25 a 35 litros/min durante o exercício muito
intenso de atletas, ou pode diminuir, após a hemorragia, ate 1,5 litro/min sem
causar a morte imediata, embora essa condição leve à morte se perdurar por
mais uma a duas horas.
VELOCIDADE DO FLUXO SANGUINEO EM REGIÕES DIFERENTES DA
CIRCULAÇÃO
Fluxo sanguíneo é a quantidade de sangue que flui por um vaso sanguineo ou
por um grupo de vasos sangüíneos, em determinado período de tempo. Em
oposição a isso, a velocidade fluxo sanguíneo define a distância percorrida pelo
sangue, em um vaso, também em determinado período de tempo.
Se a quantidade de sangue que flui por um vaso permanece constante, a
velocidade do fluxo sangüíneo, obviamente, diminui com o aumento do calibre
do vaso. A aorta, ao sair do coração, tem área da secção reta de 2,5 cm. Em
seu trajeto, ramifica-se em grandes artérias, em pequenas artérias, e em
capilares, com uma fração do fluxo sanguíneo aórtico passando para cada um
desses vasos. A área total da secção reta de todas as ramificações vasculares
é muito maior do que a da aorta. A velocidade do fluxo sanguíneo é muito
maior na aorta e mínima nos capilares onde seu valor é 1/1000 da medida na
aorta. Em termos numéricos, as velocidades são aproximadamente, as
seguintes: aorta, 30 cm/s, arteríolas, 1,5 cm/s, capilares 0,3 mm/s, vênulas 3
mm/s, e nas cavas 8 cm/s.
A velocidade do fluxo sanguíneo nos capilares tem significado especial por ser
a esse nível que o oxigênio, outros nutrientes e os excretas passam de um lado
pra o outro, do sangue para os espaços dos tecidos. O comprimento de um
capilar é, em média, de 0,5 a 1,0 mm. Portanto, com a velocidade do fluxo
sanguíneo sendo da ordem de 0,3 mm/s, o sangue permanece em cada capilar
por tempo médio entre 1 e 3 s. Apesar desse breve período, uma proporção
extremamente elevada das substancias presentes no sangue pode passar
através das membrana capilares, para entrar ou sair dos tecidos. Isso significa
que as trocas de nutrientes e de excretas, através das paredes capilares, entre
o sangue e os líquidos teciduais, ocorrem com muita rapidez. Sem essas
trocas, todas as outras funções hemodinâmicas da circulação seriam inúteis.
PULSO
Todas as artérias apresentam uma dilatação perceptível ao tato como uma
discreta batida, sincrona com a contração cardíaca, denominando-se pulso. A
tomada do pulso fornece informações valiosas sobre o funcionamento do
aparelho circulatório, como a freqüência, a presença de arritmias (falta de
ritmo), a intensidade, e outras. Embora o pulso possa ser registrado
graficamente, com riqueza de detalhe, a simples palpação permite verificar
importantes condições.
A onda de pulso é a energia da contração cardíaca que se propaga pelo
sangue, sendo a energia mecânica. A corrente sanguínea é o deslocamento da
massa de sangue, medida pelo movimento de hemácias, sendo a matéria.
A onda de pulso se propaga com velocidade quatro a seis vezes maior que a
corrente sanguínea, e é palpável. A corrente sanguínea não é perceptível ao
tato, e necessita métodos especiais para ser percebida.
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
A medida indireta da pressão arterial é um método simples e valioso. Consiste
em comprimir uma artéria através de um manguito de ar, que é ligado a um
manômetro.Quando a pressão externa aplicada colaba as paredes da artéria
(aperta uma contra a outra) o fluxo cessa completamente, e nada se escuta no
estetoscópio. Em seguida, o manguito é descomprimido gradualmente. Quando
a pressão sanguínea é suficiente para forçar um jato de sangue através da
parte estreitada da artéria, esse jato passa com alta velocidade, produzindo um
fluxo turbilhonar, que se ouve como um ruído rascante, a cada pulsar do
coração. A pressão indicada pelo manômetro, nesse instante, e a pressão
sistólica ou máxima.
Continua-se a descompressão gradual. O estrangulamento arterial diminui, e o
fluxo turbilhonar também, o que se reconhece como uma mudança no tom do
ruído (fica mais grave). Quando se atinge uma pressão subcrítica o
escoamento volta ao laminar, e o fluído desaparece. A pressão indicada pelo
manômetro, nesse instante, é a pressão diastólica ou mínima.
A pressão sistólica em adulto jovem normal é de aproximadamente, 120
mmHg, enquanto que a diastólica é de cerca de 80 mmHg. O método usual
para a expressão dessas pressões é 120/80.
As pressões sistólicas e diastólicas variam com a idade. Em recém-nascido, é
em torno de 90/55 mmHg, no inicio da idade adulta as pressões atingem os
valores de 120/80 e na velhice os valores de 150/90.
ELETROCARDIOGRAMA (ECG)
O eletrocardiograma, como o próprio nome sugere, é um exame que permite a
avaliação elétrica da atividade cardíaca (potenciais elétricos) e da sua
condução, registrada em gráficos que são comparados com gráficos padrão e
que indicam, assim, o estado de normalidade ou de alteração dos músculos e
nervos do coração. A atividade elétrica cardíaca é dada pela variação da
quantidade de íons de sódio dentro e fora das células musculares cardíacas, a
qual gera diferenças de concentrações desses íons na periferia do corpo. São
essas diferenças, captadas por eletrodos sensíveis colocados em pontos
específicos do corpo, que são registradas nos gráficos do eletrocardiograma.
O aparelho que realiza o exame é o eletrocardiógrafo. Esse aparelho registra
as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo, gerando uma
imagem linear, em ondas de padrão rítmico, as quais têm significações clínicas
particulares e que recebem denominações específicas: ondas P, ondas T,
complexo QRS, intervalo ST, etc.
Cada uma das derivações em que são colocados eletrodos capta a atividade
elétrica das várias partes do coração (anterior, posterior, lateral esquerda,
lateral direita). Acionada pelos estímulos elétricos, uma agulha com tinta
movimenta-se no sentido vertical sobre uma tira de papel termosensível que
corre horizontalmente numa velocidade padrão constante e deixa nela um
registro gráfico.
O exame pode detectar arritmias, aumento de cavidades cardíacas, patologias
coronarianas, infarto do miocárdio, entre outros diagnósticos. O
eletrocardiograma deve ser executado periodicamente, a partir dos 40 anos. A
partir dele podem ser solicitados outros exames, mais específicos, se
necessário.
Se os eletrodos permanecerem posicionados de modo fixo, mas houvesse um
oscilação transitória de potencial entre eles, esse registro seria de potenciais
ora negativo, zero ou positivo.As diferenças de potencial seqüencial produzidos
no miocárdio criam um campo elétrico variado que, quando registrado na
superfície corpórea recebe o nome de ECG.Nos cães, o posicionamento é o
decúbito lateral direito e os eletrodos posicionados distalmente aos olecranos e
proximalmente ao ligamento patelar nas diferentes derivações: DI, DII e DIII
Onda P: despolarização dos átrios direito e esquerdo.
Onda Q: primeira onda negativa de despolarização ventricular
Onda R: primeira onda positiva de despolarização ventricular
Onda S: primeira onda negativa após a onda R.
Onda T: repolarização (recuperação do potencial estacionário) do ventrículo.
Complexo QRS: despolarização seqüencial das fibras do miocárdio ventricular
Intervalo QT: é o tempo entre a despolarização e a repolarização ventricular.
CONCLUSÃO
Mediante o estudo feito podemos aprender e dar a devida importância ao
sistema circulatório, especificamente o funcionamento do coração, que trabalha
ininterruptamente para que o sangue juntamente com os seus nutrientes e
metabólitos percorram por todo o corpo humano, dando a sobrevivência
celular.
No inicio deste trabalho não imaginávamos o quanto é complexo e necessário
a forma harmônica como vasos e artérias se articulam para o bom
funcionamento da circulação.
Podemos afirmar que os conhecimentos adquiridos com esta pesquisa
bibliográfica excederam as nossas expectativas.
Enfim a circulação sanguínea é indispensável a vida.
BIBLIOGRAFIA
GUYTON, Arthur C.. Fisiologia Humana 6° edição, Editora Guanabara.
KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne &Levy Fisiologia 6° edição,
Editora Mosby.
GUYTON, Arthur C.. Tratado de Fisiologia Médica / Arthur C. Guyton,John E.
Hall: tradução de Bárbara de Alencar Martins, 11º Edição, Rio de Janeiro,
Elsevier,2006
HENEINE, Ibraim Felipe.Biofísica Básica, 2ª Ed., São Paulo: Atheneu,2010
http://visão geral_da _circulaçao–biofísica_da _pressão, fluxo _e _resistência
www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=1995
http://biofisica.blogspot.com.br/p/aspectos-relacionados-com-mecanica-da.html