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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Escola Superior Ciências Marinhas e Costeiras Biointoxicação por NSP Toxina Neurotóxica de Frutos do Mar Discentes: Docente: Mário Walter drª. Yolanda Mula Micheque Tauro Razac Domingos Quelimane, Fevereiro 2014

Biointoxicação por NSP

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Ecotoxicologia Marinha 2014

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEEscola Superior Cincias Marinhas e CosteirasBiointoxicao por NSPToxina Neurotxica de Frutos do Mar

Discentes: Docente:Mrio Walter dr. Yolanda MulaMicheque TauroRazac Domingos

Quelimane, Fevereiro 2014

IntroduoO conjunto de espcies pisccolas, aproximadamente 15 mil em todo o mundo, possui cerca de 500 espcies que albergam permanentemente ou temporariamente substncias txicas em glndulas da pele, na base dos dentes, no sangue, fgado e no msculo. A atribuio de potenciais toxignicos a alguns peixes reconhecida h milhares de anos.Descrio da doenaA ingesto de frutos do mar pode causar uma variedade grande de sintomas, dependendo do tipo de toxina presente, de sua concentrao e quantidade de produto consumido.No caso, a morte pode ocorrer de 2 a 25 horas. Sintomas gastrointestinais e neurolgicos caracterizam a NSP, incluindo-se formigamento e paralisao dos lbios, lngua e garganta, dores musculares, vertigem, reverso da sensao de calor e frio, diarreia e vmitos.Agente etiolgicoAs toxinas so acumuladas e metabolizadas pelo mexilho e outras espcies.A NSP o resultado da exposio a um grupo de polisteres denominados brevetoxinas.OcorrnciaSo mais comuns nos meses de vero, onde h maior crescimento dos dinoflagelados.E nessa poca em que so observados cerca de 30 casos por ano devido s toxinas marinhas.ReservatrioMoluscos bivalves, ostras, lagostas e outras espcies que se alimentam de algas.Ex:

Molusco Bivalve

Perodo de encubaoA NSP, de 2 a 5 minutos, podendo o perodo de incubao variar de 3 a 4 horas.

Modo de transmissoO modo de transmisso das toxinas aos seres humanos muito similar da PSP, que ocorre muito raramente. Os moluscos filtradores alimentam-se das algas txicas e retm as toxinas em seus tecidos comestveis (TAYLOR, 1988).Susceptibilidade e resistnciaTodos os seres humanos so susceptveis s toxinas dos frutos do mar.Nas reas onde h relatos de casos, h uma maior proporo de casos entre turistas do que em pessoas nativas o que pode indicar que a populao local conhea as precaues para o consumo seguro.

Conduta mdica e diagnsticoO diagnstico se baseia no quadro clnico e na histria de ingesto mais recente de frutos do mar.Testes de laboratrio em pacientes geralmente no so realizados porque requerem tcnicas especializadas e equipamentos especficos que so encontrados apenas em alguns laboratrios.TratamentoNo h tratamento especfico para os quadros causados por toxinas marinhas.Dessa forma, o tratamento de suporte fundamental ao paciente para manter suas funes vitais e para controle das complicaes do quadro.Medidas preventivasEvitar o consumo de frutos do mar de locais onde h concentrao ou crescimento excessivo de algas ou da chamada "mar vermelha"; No comer barbatanas ou frutos do mar utilizados como iscas;as autoridades locais devem monitorar o crescimento de dinoflagelados e evitar ou proibir a pesca nos perodos de risco;Cont.A vigilncia sanitria deve monitorar as reas de risco e a vigilncia epidemiolgica fornece suporte para a investigao de casos e identificao das causas.Medidas de controleNotificao de surtos:A ocorrncia de surtos em 2 ou mais casos requer a notificao imediata s autoridades de vigilncia epidemiolgica municipal, regional ou central;Um caso, independentemente da sua gravidade e associao ao alimento de risco deve ser notificado e investigado.

Cont.2. Medidas em epidemias: Investigao e identificao dos produtos; Alertas populao;Controle/proibio da pesca em reas de risco.Obrigado Pela ateno dispensada